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INDICE

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................7
FUNDAMENTAÇÃO TEORICA..................................................................................................................8
1. História dos computadores............................................................................................................8
1.1. Pré-História.................................................................................................................................8
2. Gerações do Computador..............................................................................................................8
2.1. Primeira Geração........................................................................................................................9
2.2. Segunda Geração........................................................................................................................9
2.3. Terceira Geração......................................................................................................................10
2.4. Quarta Geração........................................................................................................................11
2.5. Quinta Geração........................................................................................................................12
2.6. Próxima Geração......................................................................................................................13
3. História das Memórias..................................................................................................................13
3.1. Tipos de memória.....................................................................................................................14
 RAM...................................................................................................................................................14
 RAM GRÁFICA....................................................................................................................................15
 ROM..................................................................................................................................................15
 CACHE................................................................................................................................................15
3.2. Evolução...................................................................................................................................15
4. Interface Gráfica...........................................................................................................................17
4.1. História.....................................................................................................................................17
5. Placa Gráfica.................................................................................................................................18
5.1. História da Placa Gráfica...........................................................................................................18
6. Bus (Barramento).........................................................................................................................19
6.1. História do Bus.........................................................................................................................21
7. Evolução da Motherboard............................................................................................................21
7.1. Tipos de Motherboard..............................................................................................................23
CONCLUSÃO.........................................................................................................................................24
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.............................................................................................................25
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INTRODUÇÃO

O computador nem sempre foi como é hoje em dia. Atualmente os


computadores processam dados e resolvem problemas milhões de vezes mais
depressa que os sistemas electrónicos primordiais dos anos 40 e 50.
Em aproximadamente seis décadas, a indústria da informática evoluiu das
máquinas electromecânicas de cartões perfurados e calculadoras de válvulas até
aos super. computadores atuais cujas velocidades são medidas em nanossegundos.
A história dos computadores remonta a séculos atrás, com dispositivos
primitivos como o ábaco. No entanto, a verdadeira revolução começou no século XX,
com pioneiros como Alan Turing e John von Neumann, que estabeleceram os
fundamentos teóricos da computação.
Este trabalho, desenvolvido no âmbito da disciplina de MIC (Metodologia de
Investigação Cientifica), tem como principal objectivo dar a conhecer ao leitor a
história da computação, ou seja, a história daquilo que conhecemos como
computador. Pretende-se portanto mostrar em que aspectos os computadores têm
evoluído.
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FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
1. HISTÓRIA DOS COMPUTADORES
Embora a primeira coisa a que podemos chamar “computador” tenha sido o
ENIAC, inventado por volta de 1946, aquilo que conhecemos como computação
começou uns bons anos antes.
O termo “computar” significa fazer cálculos, contar ou efectuar operações
aritméticas, e portanto “computador” será o mecanismo ou aparelho que auxilia essa
tarefa, com vantagens no tempo gasto e na precisão. No entanto os primeiros
computadores não eram objectos, eram pessoas!
A história dos computadores remonta a dispositivos mecânicos de cálculo,
como a máquina analítica concebida por Charles Babbage no século XIX. No
entanto, o verdadeiro avanço veio com os computadores eletrônicos durante a
Segunda Guerra Mundial, como o Colossus na Inglaterra e o ENIAC nos EUA. A
introdução dos transistores na década de 1950 permitiu a miniaturização, levando ao
surgimento de computadores menores e mais acessíveis. A década
de 1970 testemunhou o advento dos microprocessadores, enquanto os
anos 1980 e 1990 foram marcados pelos computadores pessoais e avanços na
interface gráfica.
A popularização da internet na década de 1990 transformou a computação,
impulsionando a conectividade global. Desde então, inovações contínuas em
hardware e software moldaram a paisagem dos computadores até os dias atuais.
Comecemos então com a história dos computadores…
1.1. Pré-História

Na pré-história do computador, o ábaco, inventado há milênios, foi o primeiro


dispositivo utilizado para facilitar cálculos. Durante a Idade Média, a régua de cálculo
também era usada. No século XVII, Blaise Pascal desenvolveu a Pascaline, uma
máquina de calcular mecânica. No entanto, a verdadeira revolução ocorreu no
século XIX, com Charles Babbage concebendo as máquinas analíticas, projetadas
para executar operações matemáticas complexas.
Babbage nunca completou suas máquinas, mas sua visão inspirou Ada
Lovelace, considerada a primeira programadora, a criar algoritmos para a Máquina
Analítica de Babbage. No início do século XX, Alan Turing formulou os princípios da
computação teórica. O ENIAC, o primeiro computador eletrônico, foi construído
em 1946, marcando o início da era dos computadores modernos. Esses marcos
fundamentais na pré-história do computador pavimentaram o caminho para a
evolução tecnológica que testemunhamos hoje.

2. GERAÇÕES DO COMPUTADOR
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As gerações do computador referem-se a diferentes fases na evolução da


tecnologia de computadores. Cada geração é caracterizada por avanços
significativos em hardware e arquitetura. As principais gerações são:
Primeira Geração (1940-1956):* Utilizava válvulas e tubos de vácuo para
processamento. Exemplos incluem o ENIAC e o UNIVAC.
Segunda Geração (1956-1963):* Introduziu o uso de transistores, permitindo
computadores menores e mais eficientes. Exemplos incluem o IBM 1401 e o
IBM 7090.
Terceira Geração (1964-1971):* Marcada pela introdução de circuitos
integrados (chips), tornando os computadores ainda menores e mais poderosos. O
IBM System/360 é um exemplo.
Quarta Geração (1971-1980):* Caracterizada pelo surgimento dos
microprocessadores, como o Intel 4004. Surgiram os primeiros computadores
pessoais, como o Altair 8800.
Quinta Geração (1980 até o presente):* Destaca-se pela evolução dos
microprocessadores, aumento da capacidade de armazenamento e o surgimento da
computação pessoal em larga escala. A internet também desempenhou um papel
fundamental nessa geração.
Cada geração contribuiu para avanços notáveis em termos de desempenho,
tamanho e acessibilidade dos computadores.

2.1. Primeira Geração

A primeira geração de computadores compreende a década de 1940, quando


os computadores eram predominantemente máquinas enormes, complexas e
baseadas em válvulas eletrônicas. O exemplo mais emblemático é o ENIAC
(Electronic Numerical Integrator and Computer), concluído em 1946 nos Estados
Unidos. O ENIAC pesava cerca de 30 toneladas, ocupava uma sala inteira e
consumia uma quantidade significativa de energia elétrica.
Esses computadores de primeira geração eram programados manualmente
usando interruptores e cabos, uma tarefa laboriosa e propensa a erros. As válvulas
eletrônicas eram o componente central, realizando cálculos e operações lógicas.
Apesar de suas limitações, essas máquinas foram inovadoras e desempenharam um
papel vital em atividades como cálculos científicos e militares.
A transição para a segunda geração, na década de 1950, introduziu o uso de
transistores, proporcionando melhor confiabilidade, eficiência e redução do tamanho
dos computadores. Mesmo sendo superados em termos de tecnologia, os
computadores da primeira geração marcaram o início de uma era de rápido
desenvolvimento e transformação na computação.
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2.2. Segunda Geração

A segunda geração de computadores, na década de 1950 até meados da


década de 1960, foi caracterizada pela transição do uso de válvulas eletrônicas para
transistores. Os transistores eram dispositivos semicondutores mais confiáveis,
compactos e eficientes em comparação com as volumosas válvulas. Isso resultou
em computadores mais rápidos, confiáveis e com menor consumo de energia.

Principais características da segunda geração:


Transistores: Substituíram as válvulas eletrônicas, proporcionando maior
confiabilidade e eficiência.
Memória de Núcleo Magnético: Surgiu como uma forma mais avançada de
armazenamento de dados, utilizando pequenos anéis magnéticos para representar
bits.
Linguagens de Programação de Alto Nível: Desenvolvimento e adoção de
linguagens como Fortran e COBOL facilitaram a programação, tornando-a mais
próxima da linguagem humana.
Sistema Operacional: Os sistemas operacionais começaram a ser
desenvolvidos nessa época, simplificando o uso dos computadores e permitindo a
execução de vários programas simultaneamente.
Computadores Menos Volumosos: Comparados com a geração anterior, os
computadores tornaram-se consideravelmente menores e mais acessíveis.
Exemplos de computadores da segunda geração incluem o IBM 1401 e o
IBM 7094. Essa fase foi crucial para a consolidação da computação como
ferramenta prática e acessível, impulsionando avanços significativos em áreas como
pesquisa científica, processamento de dados comerciais e aplicações militares.

2.3. Terceira Geração

A terceira geração de computadores, que abrange a década de 1960 até o


final da década de 1970, testemunhou avanços marcantes na tecnologia dos
semicondutores, com a introdução dos circuitos integrados (CI) ou chips. Isso levou
a um aumento significativo na capacidade de processamento, redução do tamanho
físico dos computadores e melhor eficiência energética.
Principais características da terceira geração:
Circuitos Integrados (CI):* Substituíram os transistores individuais. Vários
transistores, resistores e capacitores foram integrados em um único chip de silício,
aumentando drasticamente a densidade de componentes.
Minicomputadores:* Surgiram minicomputadores mais acessíveis e
compactos, como o DEC PDP-11 e o IBM System/360, tornando a computação mais
viável para empresas e instituições acadêmicas.
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Uso Generalizado de Sistemas Operacionais:* Sistemas operacionais,


como o Unix, tornaram-se mais prevalentes, simplificando o gerenciamento de
recursos do computador e permitindo o desenvolvimento de software mais
complexo.
Armazenamento em Disco:* Introdução de unidades de disco magnético
para armazenamento de dados, oferecendo maior capacidade e velocidade em
comparação com os métodos anteriores.
Redes de Computadores:* Surgimento das primeiras redes de
computadores, permitindo a comunicação e o compartilhamento de recursos entre
diferentes sistemas.
Essa geração marcou uma transição para computadores mais poderosos,
flexíveis e acessíveis, resultando em uma ampla aceitação e utilização em diversos
setores. A evolução tecnológica contínua durante essa era preparou o terreno para o
surgimento da microeletrônica e das computadores pessoais na próxima geração.

2.4. Quarta Geração

A quarta geração de computadores, que abrange o final da década


de 1970 até meados da década de 1980, foi marcada pelo desenvolvimento dos
microprocessadores, levando à criação dos computadores pessoais (PCs). Essa
fase trouxe avanços significativos em termos de desempenho, acessibilidade e
usabilidade.
Principais características da quarta geração:
Microprocessadores:* A invenção dos microprocessadores, como o
Intel 4004 e 8080, permitiu a integração completa de uma unidade central de
processamento (CPU) em um único chip, simplificando o design dos computadores.
Computadores Pessoais (PCs):* O lançamento do IBM Personal Computer
(PC) em 1981 marcou o início da era dos PCs, tornando os computadores
acessíveis ao público em geral.
Expansão dos Gráficos e Interfaces Gráficas do Usuário (GUI):* A
popularização de interfaces gráficas, exemplificadas pelo sistema operacional Apple
Macintosh, facilitou a interação do usuário com os computadores.
Computação em Rede:* Crescimento de redes de computadores,
possibilitando a comunicação e o compartilhamento de recursos entre sistemas,
culminando no desenvolvimento da Internet.
Armazenamento em Disco Aprimorado* Surgiram discos rígidos mais
rápidos e de maior capacidade, melhorando significativamente o armazenamento de
dados.
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Inovações em Software:* Desenvolvimento de software mais avançado,


incluindo aplicativos de produtividade e jogos, impulsionando a utilidade dos
computadores pessoais.
Essa geração foi crucial para a proliferação da computação pessoal e para a
integração da tecnologia no cotidiano. A diversificação de hardware e software
contribuiu para a formação de um mercado dinâmico e competitivo, estabelecendo
bases para as gerações subsequentes de computadores.
2.5. Quinta Geração

A quinta geração de computadores, iniciada na década de 1980 e


continuando até os dias atuais, é caracterizada por avanços significativos em várias
áreas, incluindo inteligência artificial, processamento paralelo e interação homem-
máquina mais avançada.
Principais características da quinta geração:
Computação Paralela e Distribuída:* Avanços em arquiteturas de
computadores permitiram a execução simultânea de várias tarefas, melhorando
significativamente o desempenho e a eficiência.
Inteligência Artificial (IA):* A quinta geração testemunhou um foco
considerável no desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que
normalmente exigiriam inteligência humana, como aprendizado de máquina e
processamento de linguagem natural.
Redes de Computadores Avançadas:* A Internet expandiu-se rapidamente,
tornando-se uma ferramenta essencial para comunicação global, colaboração e
compartilhamento de informações.
Computadores Pessoais Mais Poderosos:* Houve contínua evolução dos
PCs, com processadores mais rápidos, maior capacidade de armazenamento e
melhorias gráficas, suportando aplicações mais complexas.
Interfaces Homem-Máquina Avançadas:* Desenvolvimento de interfaces
mais intuitivas, como telas sensíveis ao toque e reconhecimento de voz, melhorando
a interação entre usuários e computadores.
Nanotecnologia e Computação Quântica:* Pesquisas avançadas em
nanotecnologia e o surgimento da computação quântica abriram novas perspectivas
para o futuro da computação, prometendo capacidades de processamento
revolucionárias.
Dispositivos Móveis e Ubiquidade da Computação:* A popularização de
dispositivos móveis, como smartphones e tablets, transformou a maneira como as
pessoas acessam informações e interagem com a tecnologia em seu dia a dia.
A quinta geração de computadores reflete uma era de constante inovação,
destacada pela integração crescente de tecnologias avançadas. O foco na
inteligência artificial e no processamento de dados complexos continua a moldar o
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cenário tecnológico contemporâneo, preparando o terreno para futuros


desenvolvimentos inovadores

2.6. Próxima Geração

A IBM anunciou a construção do mais avançado computador quântico do


mundo. A novidade representa um grande passo em relação ao atual processo de
fabricação de chips com silício que supostamente deve atingir o máximo de sua
limitação física de processamento dentro 10 a 20 anos.
O computador quântico utiliza, ao invés dos tradicionais microprocessadores
de chips de silício, um dispositivo baseado nas propriedades físicas dos átomos,
como por exemplo o sentido do seu movimento, para contar números um e zero,
chamados qubits (quantic + bits), em vez de cargas eléctricas como nos
computadores atuais. Outra característica é que os átomos também podem se
sobrepor, o que permite ao equipamento processar equações a uma velocidade
muito mais rápida.
Isaac Chuang, pesquisador encarregue da equipa de cientistas da IBM, e
Universidades de Stanford e Calgary, afirma que os elementos básicos dos
computadores quânticos são os átomos e as moléculas. Segundo estes
pesquisadores, cada vez menores, os processadores quânticos começam onde os
de silício acabam.
Chuang acrescentou ainda que a computação quântica começa onde a lei de
Moore termina, por volta de 2020, quando os itens dos circuitos terão o tamanho de
átomos e moléculas. Esta lei de Moore diz que o número de transístores colocados
em um chip dobra a cada 18 meses. Quanto maior a quantidade de transístores nos
chips, maior a velocidade de processamento.
Essa teoria tem se confirmando desde a sua formulação. No entanto o
computador quântico da IBM é um instrumento de pesquisa e não estará disponível
nos próximos anos. As possíveis aplicações para o equipamento incluem a
resolução de problemas matemáticos, buscas avançadas e criptografia, o que já
despertou o interesse do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, como seria
de esperar…

3. HISTÓRIA DAS MEMÓRIAS


Ora bem, antes de mais nada vejamos o que é a “memória” do computador. O
termo memória (quanto aplicado no âmbito de informática ou computação) refere-se
aos dispositivos utilizados para armazenar dados ou sequências de instruções
temporária ou permanentemente para utilização num computador.
Estes por sua vez representam a informação em binário, ou seja, nas famosas
sequências de 0s e 1s. cada dígito binário, ou bit, pode ser armazenado por
14

qualquer sistema físico que possa estar em dois estados, isto para representar o 0 e
o 1. Exemplos de sistemas desse género são interruptores (on/off), condensadores
eléctricos que podem armazenar ou soltar carga ou um íman com a polaridade para
cima ou para baixo.
Actualmente, condensadores e transístores, funcionando como pequenos
interruptores eléctricos, são utilizados para armazenamento temporário, e discos ou
“fitas” com revestimento magnético, ou discos de plástico com padrões específicos
são utilizados para armazenamento a longo prazo. Portanto, “memória de
computador” refere-se à tecnologia semicondutora que é usada para armazenar
informação em dispositivos electrónicos. a memória primária actual é constituída por
circuitos integrados compostos por transístores à base de silício. por fim resta dizer
que existem dois tipo de memória: a volátil e a não volátil.
3.1. Tipos de memória

A memória volátil necessita de energia para manter a informação


armazenada, sendo também conhecida como memória temporária. os modelos
actuais de ram são armazenadores voláteis, incluindo a DRAM (Dynamic Random
Access Memory), tecnologia semicondutora de memória volátil dinâmica, e a SRAM
(Static Random Access Memory), tecnologia semicondutora de memória volátil
estática. Embora exiba alguns remanescentes de dados, a SRAM é mesmo assim
considerada volátil, visto que todos os dados são perdidos quando não é alimentada.
quanto à DRAM, permite que os dados desapareçam automaticamente sem um
refrescamento. Memórias como a CAM (Content Addressable Memory) e a dual-
ported RAM são geralmente implementadas utilizando armazenamento volátil.
Novas tecnologias de memórias voláteis, que tencionam substituir ou competir com
a SRAM e DRAM, estão em desenvolvimento, como a Z-RAM (zero capacitator
RAM, baseada na tecnologia. floating body effect de um processamento de silicon
on insulator (SOI)), TTRAM (twin transistor RAM, é semelhante à DRAM mas
também utiliza a tecnologia de processamento floating body effect inerente num
processo soi) e a A-RAM (Advanced-Random Access Memory, Compatível com
SOI).
Quanto à memória não volátil, não necessita de energia para reter a
informação armazenada. Exemplos desta memória são as memórias ROM,
memórias Flash, a maioria dos dispositivos de armazenamento magnéticos (como
por exemplo os discos rígidos), discos ópticos, e os arcaicos métodos de
armazenamento como a fita de papel ou os cartões esburacados. as memórias não
voláteis são geralmente utilizadas para armazenamento a longo prazo. O
armazenamento não volátil de dados pode ser categorizado em sistemas de
endereçamento eléctrico, como a memória flash, e em sistemas de endereçamento
mecânico, como discos rígidos.
Os sistemas eléctricos são caros mas rápidos enquanto que os mecânicos
são mais baratos mas mais lentos, sendo claro que o ultimo tem uma maior
capacidade de armazenamento que o primeiro. as memórias não voláteis poderão
eventualmente dispensar o uso de formas lentas de sistemas de armazenamento
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secundários (sendo a forma de armazenamento primário a memórias voláteis, como


a RAM) como os discos rígidos, e uma prova disso são os SSD (Solid-State Drive),
que basicamente são discos rígidos de memória flash, utilizando uma pequena
percentagem de DRAM como cache. Mas para ser mais específico, consideremos
os tipos de memória por tópicos, recapitulando alguns pontos já mencionados:
 RAM – Random Access Memory, esta memória é essencial para o
computador, armazenado dados ou instruções de programas. Visto ser uma
memória volátil, o seu conteúdo é perdido assim que o computador é desligado.
Existem dois tipos básicos de memória ram, a DRAM e a SRAM;
 DRAM – DynamicRrandom Access Memory, esta memória baseia-se na
tecnologia de condensadores e necessita actualizações periódicas do conteúdo de
cada célula do chip, consumindo assim menos energia. Embora tenha um acesso
lento aos dados, tem uma grande capacidade de armazenamento; o SRAM – Static
Random Access Memory, esta memória é baseada na tecnologia de transístores,
não necessitando de actualizações de dados. Embora consuma mais energia, a sua
velocidade é superior à DRAM, sendo frequentemente utilizada em computadores
rápidos. Em contrapartida possui uma menor capacidade de armazenamento.
 RAM GRÁFICA (ou de video) – É uma área especializada da RAM onde a
CPU compõe detalhadamente a imagem a mostrar no ecrã, sendo especialmente
organizada para manipular tanto a qualidade como a cor da apresentação;
 ROM – Read-Only Memory, é um tipo de memória que contém instruções
inalteráveis, contendo instruções e rotinas que iniciam o computador quando este é
ligado. sendo não volátil, os seus dados não são perdidos na ausência de energia.
alguns tipos desta memória são os EPROMS e os EEPROMS;
 EPROM – Erasable Programmable Read-Only Memory, é um tipo de ROM
especial que pode ser programado pelo utilizador cujo conteúdo é apneas apagado
pela exposição a raios ultravioletas; o EEPROM – Electrically-Erasable
Programmable Read-Only Memory, é um tipo especial de ROM, muito semelhante à
EPROM, sendo diferente apenas no modo em como o seu conteúdo é apagado –
por se aplicar uma voltagem específica num dos pins de entreda.
 CACHE – é uma memória de alta velocidade que faz a interface entre o cpu
e a RAM. para poder utilizar uma DRAM lenta com o CPU rápido, é necessário um
hardware extra que fique entre o CPU e a RAM estabelecendo a comunicação entre
os dois – a memória cache. O sistema de cache inicia tentando ler tantos dados da
RAM quanto possível e armazená-los na sua memória estática de alta velocidade, a
cache. quando requisições do CPU chegam, a cache confere se os endereços são
os mesmo que já foram lidos da memória e, nesse caso, os dados são directamente
enviados da cache para o processador, caso contrário permite ao CPU aceder à
RAM directamente, o que é muito mais lento.
3.2. Evolução

Passemos então à história propriamente dita da memória. Em 1834, as


memórias ROM eram em forma de “cartões com buraquinhos”, usadas pelo
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precursor do computador Analytical Engine, que começou a ser desenvolvido nesse


ano por Charles Babbage. quase 100 anos depois, em 1932, gustav tauschek
inventa a memória drum (uma forma primária de memória que usava um cilindro
metálico revestido com fita de material ferromagnético regravável, o drum) na
austria. Em 1936, Konrad Zuse candidata-se a uma patente para uma memória
mecânica a ser utilizada no seu computador, baseada no deslizamento de partes
metálicas.
Nos meados de 1940 a tecnologia das memórias dos computadores tinha
capacidade máxima para apenas alguns bytes. Um exemplo disso é o eniac, o
primeiro computador programável, que, utilizando milhares de válvulas rádio de base
octal, conseguia apenas efectuar cálculos simples envolvendo 20 números de dez
dígitos decimais, que eram armazenados nos acumuladores das válvulas.
O grande avanço tecnológico seguinte da memória computorizada foi com a
memória de linha retardada (delay line memory) acústica desenvolvida por J.Presper
Eckert durante 1940. pela construção de um tubo de vidro cheio com mercúrio e
ligado em cada ponta com um cristal de quartzo, linhas de retardo (delay lines)
podiam armazenar bits da informação no cristal e transferi-los através de ondas
sonoras propagadas através do mercúrio. No entanto, esta memória era limitada a
uma capacidade de até umas centenas de milhar de bits para permanecer eficiente.
Em 1946 foram desenvolvidas duas alternativas para as memórias de delay
line, o tubo Williams e o tubo selectron, ambos utilizando feixes de electrões no tubo
de vidro como meio de armazenamento. Fred Williams inventou o tubo Williams por
utilizar um tubo de raios catódicos, o que resultou na primeira random access
computer memory, mais conhecida como RAM. O tubo williams acabou por superar
o tubo Selectron devido ao seu custo inferior e, especialmente, à sua maior
capacidade, pois enquanto o Selectron estava limitado a 256 bits, o Williams podia
armazenar milhares. Contudo o tubo Williams acabou por demonstrar ser bastante
sensível ao distúrbio no ambiente, o que era muito frustrante.
Nos finais da década de 1940, esforços começaram a ser feitos para
“encontrar” uma memória não volátil. Jay Forrester, jan a. Rajchman e Na Wang
seriam então creditados pelo desenvolvimento da mamória de núcleo magnético,
que permitia aceder à memória mesmo com perda de energia. O núcleo magnético
viria a tornar-se a forma dominante de memória até ao desenvolvimento da memória
baseada em transístores nos finais de 1960.
Em 1966, a HP lança o HP2116A, um computador a tempo real com 8 KB de
memória e a recentemente formada intel começa com as vendas de um chip
semicondutor com 2000 bits de memória. dois anos depois, em 1968, a USPTO
concede a patente a Robert Dennard da IBM pela célula DRAM de um transístor,
quese viria a tornar o chip de memória padrão para computadores pessoais,
substituindo a memória de núcleo magnético. após isto, em 1969, a intel, que se
inicia a desenvolver chips, produz um chio RAM de 1KB, o maior até aquele
momento. no entanto, pouco tempo depois, a intel torna-se conhecida por
desenvolver microprocessadores para computadores. em 1970, lança o chip 1103, o
primeiro chip de memória DRAM disponível para “todos”. um ano depois lança o chip
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1101, uma memória programável de 256 bits, e o chip 1701, um EROM de 256
bytes.
Em 1975, o altair, computador pessoal de consumidor, é lançado, usando um
processador 8080 de 8 bits da intel que incluía 1KB de memória. mais tarde, no
mesmo ano, Bob Marsh cria a primeira placa de 4KB de memória da Processor
Technology para o Altair.
Nove anos depois, em 1984,a Apple Computers lança o computador pessoal
Macintosh, o primeiro computador que veio com 128kb de memória, sendo o chip de
memória de 1MB desenvolvido no mesmo ano.

4. INTERFACE GRÁFICA
A interface gráfica, ou GUI (Graphical User Interface), é um tipo de interface de
utilizador que permite a uma pessoa interagir com programas em várias formas para
além do habitual escrever. Uma GUI oferece ícones gráficos e indicadores visuais
para representar a informação e acções disponíveis ao utilizador, ao contrário das
interfaces à base de texto. Essas acções são geralmente efectuadas através da
manipulação directa de elementos gráficos.
4.1. História

Consideremos um pouco da sua história. Um precursor das interfaces gráficas


foi inventado pelos pesquisadores no Standford Research Institute, sob a direcção
de Douglas Engelbart (o criador do rato). estes pesquisadores desenvolveram a
utilização de hiperligações à base de texto manipuladas através do rato para o On-
Line System. O conceito das hiperligações foi posteriormente “refinado” e estendido
a gráficos pelos pesquisadores na Xerox Parc, que foram para além das
hiperligações à base de texto e utilizaram uma interface gráfica como interface
primária para o computador Xerox Alto. em resultado disso, muitas pessoas
passaram a chamar a esta classe de interface PARC User Interface, ou PUI.
A PARC User Interface consistia em elementos gráficos como janelas, menus,
botões de opções, caixas de “tiques” e ícones. esta interface empregava um
dispositivo de navegação para além do teclado – o rato. estes aspectos podem ser
resumidos a um acrónimo alternativo a PUI – WIMP, que significa Windows, Icons,
Menus e Pointing device.
Depois do PUIi, o primeiro modelo operático de um computador com interface
gráfico centrado foi o Xerox 8010 Star Information System em 1981, seguido do
famoso apple lisa em 1983, que apresentava o conceito da barra de menu bem
como os controlos de janela, do Apple Macintosh 128K em 1984 e o Atari ST e o
Commodore Amiga em 1985.
Actualmente as interfaces gráficas mais conhecidas são o Microsoft Windows,
o Mac OS X, e as interfaces Window System. Tanto a Apple, a IBM como a
Microsoft utilizaram várias das ideias da Xero para desenvolverem os seus
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productos, e as especificações do common user access da IBM foram formadas à


base da interface encontrada no toolkit e controlador de janela do Microsoft
Windows, IBM OS/2 Presentation Manager e Unix Motif. todas estas ideias
resultaram na criação da interface encontrada nas versões actuais do Microsoft
Windows, bem como no Mac OS X e vários ambientes de trabalho dos sistemas
operativos do tipo Unix, como o Linux.
Concentremo-nos agora no design de interacção. uma importante parte na
programação de aplicações software é o design da composição visual e do
comportamento temporal da interface gráfica. o seu objectivo principal é melhorar a
eficácia e minimizar a utilização de um design underlyed lógico num programa
guardado, uma técnica de design conhecida como usabilidade. técnicas de design
centradas no utilizador são utilizadas para garantir que a linguagem visual
introduzida no design é bem elaborada para as tarefas que tem de efectuar.
De modo geral, o utilizador interage com a informação por manipular widgets
visuais que permitem interacções apropriadas para o tipo de dados que contêm. Os
widgets de uma interface bem estruturada são seleccionados para auxiliarem as
acções necessárias para alcançar os objectivos do utilizador. já um “modelo de
controlador de vista” permite a flexibilidade da estrutura no qual a interface é
independente e indirectamente ligada à funcionalidade da aplicação, o que significa
que a GUI pode ser facilmente personalizada.
Por fim, um GUI pode também ser desenhado para os requerimentos
rigorosos de um mercado vertical. isto é conhecido como uma “aplicação de
interface gráfico de utilizador específica”, sendo o Point of Sale touchscreen GUI de
1986 da gene mosher’s, uma das primeiras aplicações gui especificas. outros
exemplos de aplicações de gui específica são: as caixas de hipermercados
automáticas, o multibanco (ATM), quiosques de informação (computorizados) em
espaços públicos, entre outros.

5. PLACA GRÁFICA
A placa gráfica é uma placa de expansão cuja função é gerar e transmitir
imagens para display, como por exemplo para um monitor. Muitas placas gráficas
oferecem funções adicionais como interpretação avançada de cenas 3D e gráficos
2D, captura de vídeo, adaptador sintonizador de TV, descodificador de MPEG-2 e
MPEG-4, Firewire, light pen, saída para TV, ou a capacidade de ligar vários
monitores, enquanto que outras placas modernas de alto performance são utilizadas
para propósitos mais exigentes como jogos de computador.
5.1. História da Placa Gráfica

Quanto à sua história… a primeira placa gráfica do IBM PC era a MDA


(Monochrome Display Adapter), desenvolvida pela ibm em 1981, e podia apenas
funcionar no modo texto, apresentando 80 colunas e 25 linhas no ecrã, tendo 4kb de
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memória de vídeo e apenas uma cor. Após esta foram lançadas muitas outras, como
a CGA e a HGC entre muitas outras até à VGA.
A VGA (Video Graphics Array) foi vastamente aceite, o que levou a empresas
como a ATI, Cirrus Logic e S3 trabalharem com essa placa gráfica, melhorando a
sua resolução e o número de cores que utilizava, o que culminou na SVGA (Super
VGA) standard, que alcançou os 2 mb de memória de vídeo e uma resolução de
1024x768 num modo de 256 cores.
Em 1995, as primeiras placas gráficas 2D/3D para consumidores foram
lançadas, desenvolvidas pela Matrox, Creative, S3, ATI e outras. estas placas
surgiram no seguimento da SVGA standard e incorporavam funções 3D. em 1997, a
3DFX lançou o chip de gráficos voodoo, que era mais potente face às outras placas
gráficas, introduzindo gráficos 3D como mip mapping, Z-buffering e anti-aliasing no
mercado de consmidores. depois desta placa, uma série de placas gráficas 3D
foram lançadas, como a Voodoo2 da 3DFX, TNT e TNT2 da NVIDIA. como a largura
de banda estava se aproximando dos limites da capacidade do barramento PCI, a
intel desenvolveu a AGP (Accelerated Graphics Port) que resolveu o
“engarrafamento” entre o microprocessador e a placa de gráfica. de 1992 até 2002,
a NVIDIA controlou o mercado das placas gráficas com a “familia” GeForce, sendo
todos os melhoramentos feitos durante este tempo todos concentrados nos
algoritmos 3D e na taxa de velocidade do processador de gráficos. A memória de
vídeo também foi melhorada para aumentar a sua taxa de dados, tendo sido a
tecnologia DDR incorporada nas placas, melhorando a capacidade da memória de
vídeo de 32MB com a GeForce para 128mb com a GeForce4.
De 2002 em frente, o mercado das placas gráficas passou a ser basicamente
dominado pela competição entre a ATI e a NVIDIA, com as suas linhas radeon e
GeForce respectivamente, tomando conta de aproximandamente 90% do mercado
de placas gráficas independente entre elas, enquanto que outros produtores foram
forçados a se concentrarem em mercados mais pequenos e de menos importância.

6. BUS (BARRAMENTO)
Barramento (ou bus), na arquitectura de computadores, é um subsistema que
transfere dados entre vários componentes do computador, ou seja, um conjunto de
ligações físicas (cabos, circuitos integrados, etc.) que podem ser partilhadas por
vários componentes de hardware para assim comunicarem entre si.
O objectivo principal dos barramentos é reduzir o número de “caminhos”
necessários para a comunicação entre os componentes, isto por estabelecer todas
as comunicações por um único canal de dados, como que uma “auto-estrada de
dados”. Um barramento é caracterizado pela quantidade de informação que
consegue transmitir de uma só vez. essa quantidade, expressa em bits, corresponde
ao número de linhas físicas nas quais os dados são enviados simultaneamente. o
termo banda (ou width) é utilizado para indicar o número de bits que um barramento
pode transmitir de cada vez.
Quanto à velocidade do barramento, é definida pela sua frequência e expressa em
Hertz, isto é, o número de pacotes de dados enviados ou recebidos por segundo.
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Tendo estas duas especificações do barramento é possível calcular a sua


velocidade de transferência máxima, ou seja, a quantidade de dados que consegue
transportar por unidade de tempo, isto por multiplicar a banda pela frequência.
Relativamente ao tipo de dados que neles circulam, existem três tipos de
barramentos: barramentos de dados. são os barramentos por onde circulam os
dados que a CPU vai buscar à RAM ou aos periféricos;
Barramentos de endereços. O acesso aos dados que a CPU necessita é feito pelo
envio dos endereços das posições de memória ou de periféricos onde eles se
encontram;
Barramento de controlo. por onde os sinais eléctricos que controlam os dispositivos
eléctricos que o sistema utiliza para ler ou escrever os dados viajam;
Os barramentos mais conhecidos são:
Barramento local – estabelece a ligação entre a cpu e a RAM;
Barramento ISA – utilizado pelos slots de 8 e 16 pins e alguns intefaces da
motherboard;
Barramento PCi – utilizado pelos slots pci, interfaces IDE e USB;
Barramento AGP – utilizado para placas gráficas 3D de alto desempenho.
A seguinte tabela mostra a largura de banda, a velocidade e a taxa de transferência
dos principais barramentos utilizados:
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6.1. História do Bus

Consideremos um pouco da história destes barramentos…


O barramento ISA (Industry Standard Architecture) foi desenvolvido pela IBM
no inicio da década de 1980. o ISA surgiu no computador IBM PC, em 1981, na
versão de 8 bits, tendo, em 1984, “evoluído” para 16 bits integrado no IBM PC-AT.
22

Embora seja já bastante antiga, alguns componentes ou dispositivos actuais ainda


utilizam este barramento, como por exemplo alguns modems. como este barramento
estava limitado a 16 bits, permitindo apenas uma taxa de transferência de 8 MB/S, a
IBM decidiu, por volta de 1985, substituir o barramento isa por algo “maior e melhor”
– o barramento MCA (Micro Channel Architecture). Este barramento é uma versão
de 32 bits do ISA, oferecendo também um significativo melhoramento em relação ao
mesmo.
O primeiro barramento a ganhar “popularidade” foi o VESA Local Bus (Video
Electronics Standards Association), apresentado e 1992. este barramento tinha
como objectivo resolver os problemas de vídeo nos computadores pessoais. no
entanto a sua popularidade “acabou” com o aparecimento do pentium e do
barramento PCI.
O PCI (Peripheral Component Interconnect) começou a ser desenvolvido em
1992 pela intel, tendo nesse ano surgido o PCI 1.0 e no ano seguinte o PCI 2.0. O
PCI rapidamente substituiu o MCA em servidores topo de gama tornando-se o
barramento de “eleição” para servidores. só a partir de 1994 é que começou a ter
impacto nos computadores pessoais substituindo o VESA.
Como o tráfego no PCI estava a chegar a um limite e a tornar-se pesado em
computadores com vídeo, disco rígido e outros periféricos que “competiam” todos
pela mesma largura de banda, um novo protocolo foi posto em prática, projectado
especificamente para o subsistema de vídeo e combater a saturação do PCI – o
AGP (Accelerated Graphics Port). este barramento foi desenvolvido para responder
às exigências do mercado que exigia um maior e melhor desempenho das placas
gráficas.

7. EVOLUÇÃO DA MOTHERBOARD
Antes da invenção dos microprocessadores, os computadores eram geralmente
construídos em mainframes com os componentes, que eram ligados por um sistema
blackplane que tinha incontáveis slots para ligar os vários cabos. Nos designs
antigos eram necessários cabos para ligar os pins do conector do cartão (ou placa),
no entanto isso tornou-se algo do passado com a invenção das placas de circuito
impresso. quanto à CPU, memória e periféricos, eram acondicionados em placas de
circuito impresso individuais que eram ligadas ao blackplane.
Durante os finais de 1980 e 1990, tornou-se mais económico passar um crescente
número de funções periféricas para as placas de circuito impresso. Portanto,
circuitos integrados individuais, capazes de suportar periféricos de baixa velocidade
como portas de série, rato, teclado e outras, foram integrados nas motherboards.
nos finais de 1990 começaram a possuir uma vasta gama funções de áudio, vídeo,
armazenamento e rede incorporadas. mais tarde foram incluídos sistemas para
placas gráficas 3D.
Embora empresas como a Micronics, Mylex, AMI, DTK, Orchid Technology,
Elitegroup e outras tenham sido das poucas empresas pioneiras no desenvolvimento
e fabricação de motherboards, empresas como a Apple e a IBM acabaram por
prevalecer e “tomar conta do mercado” pois ofereciam motherboards sofisticadas de
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topo de gama com novas e melhoradas funções e maior performance, isto face às
outras motherboards que se encontravam no mercado.
Os populares computadores pessoais como o Apple II e IBM PC vinham com
uma espécie de “manual de instruções” e outras documentações que permitiam
“engenharia reversa” (processo de análise de um “artefacto” e dos detalhes de seu
funcionamento, geralmente com a intenção de construir um novo com mesma
funcionalidade, sem realmente copiar algo do original – p.e. desmontar uma
máquina para descobrir como funciona) e reposição de motherboards por terceiros.
Muitas motherboards ofereciam performance adicional ou outras funções, e usadas
para melhorar o equipamento original do fabricante, geralmente com a intenção de
se construir novos computadores compatíveis com os exemplares. Actualmente a
maior empresa produtora de motherboards é a asus tek.
A primeira motherboard (à qual se pode chamar mesmo de “motherboard”)
surgiu numa computador da IBM em 1982, o IBM PC, sendo o design desta similar
ao das actuais, tendo um número especifico de portas e slots para diferentes tipos
de hardware. o mesmo design foi também utilizado pela Apple no Apple II, que
inovou a instalação de novos periféricos no computador, tornando esse processo
muito mais fácil, tendo portanto aberto as portas para o mercado de periféricos, o
que nos veio trazer toda a variedade de acessórios e afins que podemos encontrar
hoje em dia.
Desde a invenção nos finais de 1970, as motherboards revolucionaram a
forma como os computadores são desenhados e reduziram o tamanho em que são
apresentados, tanto é que apenas a motherboard em si tem milhões de transístores.
Pesquisas e desenvolvimentos ainda estão em progresso, e sem dúvida haverá uma
altura em que teremos laptops ao mesmo nível que os actuais super
computadores… tudo isso devido à motherboards.

7.1. Tipos de Motherboard

À medida que a motherboard foi evoluindo, foi mudando fisicamente, dando


origem a vários modelos como AT, ATX e ITX. consideremos esses e mais alguns…
As motherboards AT (Advanced Technology) são bastante antigas, tendo sido
largamente utilizadas entre 1983 e 1996. estas motherboards já não são utilizadas,
isto porque o seu espaço interno era reduzido, o que, com todos os periféricos e
cabos devidamente instalados, dificultava a circulação do ar, o que poderia trazer
danos permanentes ao computador devido ao sobre aquecimento. esse e outros
24

problemas, como a limitação das fontes de alimentação AT, levaram à criação do


tipo de motherboards ATX.

CONCLUSÃO

A evolução dos computadores é uma narrativa fascinante que espelha a


inventividade humana ao longo do tempo. Desde os primórdios mecânicos até a era
atual de computação quântica e inteligência artificial, cada fase representa não
apenas avanços tecnológicos, mas também a capacidade da humanidade de
superar desafios e redefinir os limites do conhecimento.
Essa jornada testemunhou a transição de máquinas imensas para dispositivos
ultrafinos e poderosos que cabem no bolso. Além disso, a interconexão global
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proporcionada pela internet transformou não apenas a forma como interagimos com
computadores, mas também a própria natureza da sociedade.
No entanto, a evolução dos computadores não é apenas uma narrativa de
progresso técnico; ela levanta questões sobre ética, privacidade e o impacto da
tecnologia na vida cotidiana. À medida que exploramos novas fronteiras, como a
computação quântica, é imperativo considerar os aspectos éticos e sociais para
garantir um futuro tecnológico sustentável e inclusivo.
Em última análise, a evolução dos computadores é mais do que uma história
de avanço tecnológico; é um reflexo da nossa constante busca por compreensão e
inovação. À medida que avançamos, é essencial equilibrar a inovação com a
responsabilidade, garantindo que a tecnologia continue a ser uma força positiva na
evolução da sociedade.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

 http://www.computersciencelab.com/ComputerHistory/History.htm
 http://www.mansano.com/beaba/hist_comp.aspx
 http://www.ideafinder.com/features/smallstep/computing.htm
 http://en.wikipedia.org/wiki/History_of_computing
 http://en.kioskea.net/contents/pc/bus.php3
 http://www.prof2000.pt/users/afaria2004/bus.htm
 http://www.buzzle.com/articles/history-of-computer-motherboards.html
 http://www.pctechguide.com/11Motherboards_Evolution.htm
 http://paginas.ispgaya.pt/~caf/trab3.pdf
 http://en.wikipedia.org/wiki/Computer_memory
 http://www.ime.usp.br/~weslley/memoria.htm#tipo
 http://en.wikipedia.org/wiki/Video_card#Digital_Visual_Interface_.28DVI.29
 http://en.wikipedia.org/wiki/Graphical_user_interface#History

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