TCC - Feminicidio Uma Luta Pelas Mulheres
TCC - Feminicidio Uma Luta Pelas Mulheres
TCC - Feminicidio Uma Luta Pelas Mulheres
RESUMO
ABSTRACT
The present Course Conclusion Work aims to expose and problematize the
issue of violence against women and expose its historical origin, arising from a system
of domination and subordination that ends up determining, in society, the functions of
each sex, from representations and behaviors that were consolidated, for a long time,
in sexist discourses, as if by a biological determination, there was an indisputable and
definitive pre-definition as to the way of expressing, feeling, living and perceiving the
world. The rate of violence against women currently increases dramatically every day,
both in public places and in their own homes. Women are victims of physical, verbal,
sexual and psychological aggression, among others. Femicide was an advance, but
even so, opinions differ regarding its effectiveness, considering the abundant increase
in cases after the approval of this law, and its applicability, as well as law 11,340 of
2006, the Maria da Penha Law. In this present work, the Feminicide law will be
analyzed in depth, as well as the ways in which it occurs and its conditions, together
with the Maria da Penha Law, which may more than guarantee protection against
domestic violence, alone did not play an effective and capable role. to cover all the
cases that occurred, as it has a protective character, while 13,104 of 2015 has a
sanction character.
1 - INTRODUÇÃO
2 - DESIGUALDADE DE GÊNERO
Com o passar dos anos, com muitas lutas e sacrifícios a mulher conseguiu o
reconhecimento na sociedade e mercado de trabalho.
entre homem e mulher, nasceu à luta das mulheres por melhores condições de
trabalho e também a reivindicação por igualdade dos direitos trabalhistas.
Como isso, tornou-se evidente a necessidade de proteção ao trabalho da 16
mulher, resultando em regulamentações por vários organismos internacionais,
que acabaram influenciando a legislação trabalhista brasileira.
No Brasil, entre os anos de 1822 e 1889, em que a ativista Nísia Floresta, criou
uma escola para meninas, então, a partir daí, as mulheres começaram a ter seus
direitos reconhecidos na educação. Sidney Francisco Reis (2006, p.118)
Depois disso, aos poucos foram sendo alcançados outros direitos e objetivos,
e mulher foi sendo reconhecida e conquistando seu lugar na sociedade. Por esses
motivos devemos lutar para que ocorra transformações reiteradamente e figura de
submissão seja banida.
alteração no Código Penal com objetivo de coibir tais atos e diminuir a incidência de
casos, conforme abaixo:
Já no título IV, por sua vez trata dos procedimentos processuais, assistência
judiciária, atuação do Ministério Público e, no capítulo II, se dedica às medidas
protetivas de urgência, que estão entre as disposições mais inovadoras da Lei nº
11.340/2006.
O título VI prevê uma regra de transição, segundo a qual as varas criminais têm
legitimidade para conhecer e julgar as causas referentes à violência de gênero
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Um dos ganhos significativos trazidos pela lei, conforme consta no art. 41, é a
não aplicação da Lei n. 9.099/1995, ou seja, a violência doméstica praticada contra a
mulher deixa de ser considerada como de menor potencial ofensivo. (INSTITUTO
MARIA DA PENHA. Resumo da lei. Disponível em:
https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/resumo-da-lei-maria-da-
penha.html).
Existem, ainda, súmulas que disciplinam a aplicação desta Lei, tornando-a mais
abrangente e punitiva em relação a outros crimes, como:
inverdade), expor a vida íntima da vítima, desvalorizar a vítima pelo seu modo de se
vestir, entre outros. (INSTITUTO MARIA DA PENHA. Tipos de violência. Disponível
em: https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/tipos-de-violencia.html).
Art. 8º A política pública que visa coibir a violência doméstica e familiar contra
a mulher far-se-á por meio de um conjunto articulado de ações da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e de ações não-governamentais,
tendo por diretrizes: I - a integração operacional do Poder Judiciário, do
Ministério Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública,
assistência social, saúde, educação, trabalho e habitação; II - a promoção de
estudos e pesquisas, estatísticas e outras informações relevantes, com a
perspectiva de gênero e de raça ou etnia, concernentes às causas, às
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devem ser adotadas por todo o país, não somente nos grandes centros e/ou capitais.
Toda a população deve estar ciente de seus direitos, principalmente, nesse caso, as
mulheres, pois em diversas partes não há publicidade, anúncios e propagandas
devidas, levando ao conhecimento público a existência dos serviços especializados
dos centros de atendimento disponíveis nas proximidades e localização da delegacia
da mulher. Deverão, também, ser instruídas sobre o direito a defensoria pública,
postos de saúde, casas-abrigos e quaisquer outros mecanismos de defesa que
garantam seus direitos.
Visando que isso não fique só “no papel”, é necessário um conjunto de ações
e decisões do Estado voltados para a solução do problema em questão, pois estas
políticas públicas são metas que intentam alcançar um bem-estar social e interesse
público. Ademais, estas políticas de prevenção e erradicação da violência não
beneficiam somente as mulheres, mas toda coletividade, porque, educar a sociedade
garante os direitos das próximas gerações.
A luta das mulheres em busca de seus direitos e em sua defesa vem ocorrendo
ao longo dos anos, o que foi sendo reconhecido aos poucos, mas que ainda nos dias
atuais a violência é recorrente e acontece com diferentes perfis de mulheres:
A violência doméstica e familiar contra a mulher não acontece
somente na relação conjugal e não afeta apenas as mulheres adultas. Isso
significa que, a partir de uma série de reflexões sobre a realidade dos
diferentes perfis mulheres e das dinâmicas de suas vivências enquanto
mulheres em situação de violência, também é fundamental orientar-se à
reflexões que possam contribuir a que elas saiam desta condição ou que
venham a prevenir ou a minimizar os danos a ela relacionados.
(SUCASAS, Fabíola. A vida, saúde e segurança das mulheres, 2021,
p.27)
Medidas foram criadas com intuito punitivo aos agressores, com a finalidade de
combater a violência, como Delegacias Especializadas, Canais de atendimento como
180. Campanhas de Conscientização, como o Agosto Lilás, em que foi aprovado pelo
Senado o Projeto de Lei n°3.855/2020, com o objetivo de persuadir as pessoas quanto
a importância e necessidade do fim da violência doméstica.
5 – CONCLUSÃO
6 - REFERÊNCIAS
SENADO NOTÍCIAS. Projeto que aumenta pena mínima para feminicídio será
analisado pelo Senado Fonte: Agência Senado. Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/05/19/projeto-que-aumenta-
pena-minima-para-feminicídio-sera-analisado-pelo-
senado#:~:text=Segundo%20a%20proposi%C3%A7%C3%A3o%2C%20o%20femini
c%C3%ADdio,de%2012%20a%2030%20anos. Acesso em: 19 mai. 2022.
SESCRIO. Março Delas: Conheça a Trajetória das Lutas pelos Direitos das
Mulheres no Brasil. Disponível em:
https://www.sescrio.org.br/noticias/assistencia/marco-delas-conheca-a-trajetoria-
das-lutas-pelos-direitos-das-mulheres-no-brasil/. Acesso em 30 out. 2022.