Economia Do Turismo

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Resumos teste

O que é a Economia? É uma ciência social, subjetiva, que consiste na análise da produção,
distribuição e consumo, de bens e serviços. É também a ciência social que estuda a atividade
económica, através da aplicação da teoria económica, tendo na gestão, a sua aplicabilidade
prática. (Harper, 2001)
A economia, tem na gestão o seu lado mais prático, ou seja, utiliza a gestão como mecanismo
que potencia diferentes dividendos resultantes das trocas comerciais entre os diversos
agentes económicos.
- Microeconomia: estuda o comportamento da economia de forma individual, ou seja,
estuda o comportamento e a contribuição que cada agente económico (consumidor individua,
famílias, Estado, bancos, empresas, etc.) tem para a economia, isto é, para um determinado
mercado.
Uma das funções base da microeconomia é a de procurar explicar a formação dos
preços quer dos bens de consumo final, quer dos fatores de produção (considerados
individualmente), recorrendo para isso à Teoria da Procura, à Teoria da Oferta e à Teoria
da Produção.
Em resumo, a microeconomia estuda “apenas” uma pequena parte do funcionamento de
um circuito económico.
- Macroeconomia: estuda o comportamento da economia de forma agregada, ou seja,
estuda a relação que cada agente económico estabelece entre si.
A macroeconomia preocupa-se em estudar os diferentes fenómenos que podem influenciar
(ou ser resultado) as relações de mercado entre diferentes regiões, Estados, continentes.
Assim, temos os seguintes fenómenos macroeconómicos: inflação/deflação,
exportações/importações, taxas de juros e taxas de câmbio, os diferentes impostos, o PIB.
Para concluir, por fenómenos macroeconómicos entendemos a guerra, pandemias,
catástrofes naturais.

1 Jéssica Lobo 2022/2023


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Necessidades Económicas (mais viradas para o lado da procura)


Características:
➢ Multiplicidade: cada agente económico procura consumir mais e mais (teoricamente).
➢ Substituibilidade: podemos substituir um bem pelo outro, desde que esse bem nos
permita satisfazer a mesma necessidade.
➢ Saciabilidade: à medida que consumimos o bem previamente adquirido, vamos ficando
satisfeitos, ou seja, a nossa necessidade tende a diminuir.

Triângulo da economia (explica aquilo que é o problema económico)

Necessidades Recursos
ilimitadas escassos

Escolha

Definição do conceito de Economia, tendo em conta as noções de necessidades ilimitadas,


recursos escassos e escolha: A Economia é uma ciência social que estuda os processos de
escolha dos agentes económicos, na medida em que essas escolhas implicam custos de
oportunidade (que não é mais do que o valor da melhor alternativa desse processo de escolha).
Só existe escolha porque os recursos são escassos, isto é, perante a existência de
necessidades ilimitadas, juntando a referida escassez de recursos, os agentes económicos
têm de fazer escolhas, já que os recursos são passíveis de utilizações alternativas.
Como não estamos num mundo ideal, existem falhas de mercado.
Falha de mercado: ocorre quando os mecanismos de mercado, não regulados pelo Estado
e deixados livremente ao seu próprio funcionamento, originam resultados económicos não
eficientes ou indesejáveis do ponto de vista social.

2 Jéssica Lobo 2022/2023


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Tais falhas são geralmente provocadas pelas imperfeições do mercado, nomeadamente


informação incompleta dos agentes económicos, custos de transação elevados, existência de
externalidades e ocorrência de estruturas de mercado do tipo concorrência imperfeita.
➢ Informação incompleta de agentes económicos – a falta de preço tabelado numa
dada superfície comercial.
➢ Existência de externalidades (negativas) – o agente económico empresas sempre
que estiverem a poluir o ambiente (o Governo para corrigir essa falha, terá de
penalizar a empresa sob a forma de aumento de pagamento de impostos). O agente
económico, consumidor individual, sempre que estiver a fazer barulho após a hora
legar.
➢ Ocorrência de estruturas de mercado do tipo concorrência imperfeita – monopólio
(uma determinada empresa que domina todo um setor, por exemplo, a EDP domina o
setor da eletricidade em Portugal) e oligopólio (algumas empresas, poucas, de igual
dimensão dominam o mercado, como por exemplo os setores de combustível). É uma
falha porque quem está a vender tem benefícios sob quem está a comprar.

Custo de oportunidade: não é mais do que um custo que implica uma escolha. É o custo
da opção que não escolhemos, ou seja, da opção que deixámos à parte.
O custo de oportunidade, em termos matemáticos, corresponde à soma da despesa da
escolha com o excedente da opção não escolhida (2ª opção).
𝐶. 𝑂 = 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑎 + 𝑒𝑥𝑐𝑒𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑜𝑝çã𝑜 𝑛ã𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑙ℎ𝑖𝑑𝑎
Exemplo:
Vencimento (V) Despesa (D) Excedente (V - D)
Opção A 1600€ 200€ 1400€
Opção B 1800€ 600€ 1200€
Opção C 1500€ 0€ 1500€

Pessoa X optou pela proposta C. Qual o custo de oportunidade da sua escolha?


C.O = 0€ + 1400€ = 1400€
No fundo, o custo de oportunidade é o custo da oportunidade perdida (que neste caso é
positivo).

3 Jéssica Lobo 2022/2023


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Adam Smith – o “pai da Economia”


Adam Smith (1723-1790), economista escocês, é considerado como o pai da Economia pelo
seu importante papel na definição da forma como os agentes podem contribuir para o
estímulo da atividade económica. Autor de várias obras, tem no livro An Inquiry into the
Nature and Causes of the Wealth of Nations (1776) a principal referência.
Adam Smith entende que se cada agente económico tomar uma atitude racional, o mercado
atingirá mais depressa uma situação de equilíbrio.

A situação de equilíbrio é aquela em que cada agente económico (tanto os do lado da procura,
como os do lado da oferta) não querem alterar o seu comportamento pois estarão numa
situação ótima. Ainda assim, como a economia é uma ciência social subjetiva, pois estuda o
comportamento das pessoas, poderá levar (quase sempre) a situações de desequilíbrio de
mercado.
Caso do Supermercado: Se todos procurarem ser atendidos de acordo com a regra definida
anteriormente, verifica-se um equilíbrio, que é uma situação a partir da qual ninguém tem
incentivos a alterar o seu comportamento.
No entanto, pode não se verificar racionalidade dos agentes como o não terem muita
pressa, o estarem acompanhados à conversa, o não estar preocupado com o tempo gasto.
Outros problemas que possam surgir, mesmo que haja equilíbrio nas filas são o poder haver
pessoas que tenham mais produtos para passar na caixa do que outras, a velocidade dos
operadores de caixa pode não ser a mesma, entre outros.

4 Jéssica Lobo 2022/2023


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Erros de raciocínio dedutivo


➢ Falácia da Composição – erro que acontece quando se assume que o que é verdade
para uma parte de uma realidade, é também a verdade para o todo.
Exemplo: se um agricultor tiver um bom ano agrícola, vai ver o seu rendimento aumentar.
No entanto, se todos os agricultores tiverem um bom ano agrícola, muito provavelmente isso
fará uma pressão descente muito grande nos preços de uma forma que acabam todos por
ficar pior.
Ou seja, essa ideia nem sempre é verdadeira pois existem alguns fatores que a podem
contrariar, tais como: todos ou a maioria dos agricultores terem um bom ano agrícola, fazendo
com que a oferta seja superior à procura; a inflação da economia, o que leva a uma “pressão”
do mercado e até do Estado para que os preços não subam tanto quanto possível. Ou seja,
posso vender mais caro, mas também posso ter um custo de produção maior face ao ano
anterior.
➢ Falácia Post-Hoc – erro que acontece quando assumimos e atribuímos uma relação
de causa-efeito a dois acontecimentos que apenas têm em comum o facto de serem
acontecimentos contemporâneos ou acontecimentos vividos pelo mesmo agente
económico.
É um erro que também tem por base algumas superstições de determinados agentes
económicos.
Exemplo: entrar com o pé direito na sala e ter uma boa nota no teste. Certamente que a
boa nota do teste não se deve à entrada com o pé direito mas sim ao estudo da matéria e
à atenção dada à aula.

Subjetividade: pode estar relacionada com o facto de se estar a falar de uma ciência
social – juízos de valor.
➢ Economia Positiva: análise foca-se em factos propriamente ditos e é assente em
metodologia científica. Exemplo: o salário mínimo em Portugal é de 505€.
➢ Economia Normativa: análise foca-se em juízos de valor. Exemplo: o salário mínimo em
Portugal é de apenas 505€.

5 Jéssica Lobo 2022/2023


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Orçamento de Estado: documento que apresenta todas as despesas (e investimentos


e contas) que um país espera puder realizar ao longo de um ano civil. Por norma, é
apresentado e discutido, em média, 60 dias antes do término do ano civil anterior, ou seja, o
Orçamento de Estado de 2023 foi discutido em outubro de 2022 e promulgado pelo
Presidente da Républica no final desse mesmo mês.

Mercado: procura (consumidores) e oferta (vendedores, produtores, fornecedores).


Os mercados são essenciais ao funcionamento das Princípio da “mão invisível” de Adam
Smith – Adam Smith defende que se cada agente económico for racional não é necessária,
tendencionalmente, a intervenção do Estado uma vez que o mercado atingirá o seu equilíbrio.
Este princípio sugere que existe, na consciência de cada agente, uma mão invisível que o leva
a ser equilibrado e racional.
Limitação do princípio – apenas pode ser aplicado em situações em que o mercado é
de concorrência perfeita, ou seja, em que existe um “igual” número de compradores como
de vendedores e onde não se verificam quaisquer falhas de mercado.

Procura vs. Oferta de mercado


A procura e a oferta dependem, em primeira análise, do preço. Numa segunda análise, a
oferta depende do rendimento e do preço dos bens substitutos (bens alternativos que
servem para satisfazer a mesma necessidade) e complementares (bens que quando
consumidos em conjunto servem para responder à mesma necessidade). A oferta, numa
segunda análise depende do preço dos fatores de produção, das tecnologias, etc..
Variáveis endógenas: preço e quantidades procuradas (procura) e oferecidas (oferta).
Variáveis exógenas da procura: rendimento, as preferências e os preços dos bens
relacionados.
Variáveis exógenas da oferta: preço dos fatores de produção, tecnologia, etc..

6 Jéssica Lobo 2022/2023


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A Procura:
➢ Representa o comportamento racional dos produtores.
➢ Relaciona a quantidade ótima que os consumidores querem adquirir a um dado preço
ou qual o preço máximo que pagariam para adquirir certa quantidade.
Lei da Procura: quanto maior o preço de um bem, menor a quantidade procurada desse
mesmo bem. Se um bem ficar mais caro, o consumidor tende a comprar menos.

P = preço
Q = quantidades
D = procura

O 0 envolve os momentos inicial, e o 1 os segundos momentos.


Neste gráfico está traduzida a lei da procura. Uma deslocação da seta da quantidade à
direita significa aumento/expansão e à esquerda significada diminuição/contração.

Exemplo de bens complementares: o aumento do preço das máquinas de café para


cápsulas. Neste exemplo, estamos perante dois bens complementares em que perante o
aumento do preço das máquinas de café, a procura por cápsulas irá diminuir.
Perante o aumento do preço das máquinas de café para cápsulas, teve de se procurar um
bem substituto. Esse bem é o café moído para cafeteira.
Estes gráficos mostram a expansão da procura de café moído e a contração da procura
pelo café em cápsulas.

7 Jéssica Lobo 2022/2023


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Em geral, o aumento do preço (variável endógena) de um bem, tudo o resto constante


(variáveis exógenas) levará:
➢ Redução da sua quantidade procurada.
➢ Expansão da procura de bens substitutos.
➢ Contração da procura de bens complementares.
Os bens normais e os bens inferiores que dependem da variável exógena, rendimento e
não com o preço.
➢ Bens normais – bens que aumentam a sua procura sempre que aumentamos o
nosso rendimento.
➢ Bens inferiores – bens que, tendencialmente, diminuímos a sua procura sempre
que aumentamos o nosso rendimento. Exemplo: bens em segunda mão ou de baixa
qualidade.
Exceções à Lei da Procura: bens Giffen e bens Veblen – bens para os quais a Lei da
Procura é violada.
➢ Bens de Giffen – bens inferiores e de caráter essencial. Apenas os consumidores
com menos rendimento consomem, mesmo que os preços aumentem, porque já nem
conseguem ter dinheiro para os substituir por outros melhores.
➢ Bens de Veblen – bens de “luxo”, que sinalizam um certo status social e que só os
mais abastados conseguem adquirir. Exemplo: se comprar um par de ténis a 300€,
não é por aumentar 20€ que não os vou comprar também.

8 Jéssica Lobo 2022/2023


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A Oferta
➢ Representa o comportamento racional dos produtores.
➢ Relaciona a quantidade ótima a produzir dado um certo preço de venda ou qual o
preço mínimo a que a que os produtores estariam dispostos a receber para produzir
uma certa quantidade.
Lei da Oferta: quanto maior é o preço, maior é a oferta e quanto menor é o preço,
menor será a quantidade oferecida (= oferta).
Tudo isto é verificado desde que tudo o resto seja constante, ou seja, que todas as variáveis
exógenas, sejam constantes.

P = preço
Q = quantidade
S = oferta

O 0 envolve os momentos inicial, e o 1 os segundos momentos.


Neste gráfico está traduzida a lei da oferta. Uma deslocação da seta da quantidade à direita
significa aumento/expansão e à esquerda significada diminuição/contração.

Equilíbrio de mercado: apenas quando temos a procura exatamente igual à oferta. Ou seja,
ao preço de equilíbrio, a quantidade oferecida é igual à quantidade procurada pelo que
consumidores e produtores compram e vendem na quantidade que desejam, sem haver
consumidores que querem adquirir o bem ou o serviço e já conseguem, nem produtores que
queiram vender mais unidades, mas não são bem sucedidos nas suas intenções.

9 Jéssica Lobo 2022/2023


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𝑸𝑺 = 𝑸𝑫 𝒐𝒖 𝑸𝑫 = 𝑸𝑺 - em termos matemáticos, o equilíbrio de mercado apresenta-se


assim. E, só ocorre sempre que o mercado está num ponto ótimo, ou seja, no ponto em que
a vontade de quem procura (quem compra) e a vontade de quem vende (quem oferece)
coincide.
Neste gráfico, está
representado o equilíbrio
de mercado.
P* = preço de equilíbrio
Q* = quantidade de
equilíbrio.
E = equilíbrio de mercado.

Exemplo matemático de equilíbrio de mercado:


1.
𝑸 ∗ = 𝑸𝑫 = 𝑸𝑺 𝑶𝑼 𝑸𝑺 = 𝑸𝑫
D: 𝑄𝐷 = 200 − 2𝑃
S: 𝑄𝑆 = − 25 + 2.5𝑃
= 200 − 2𝑃 = − 25 + 2.5𝑃
= − 2𝑃 − 2.5𝑃 = − 25 − 200
= − 4.5𝑃 = − 225
− 225
= 𝑃 =
− 4.5
= 𝑃 ∗ = 50
𝑄𝐷 = 200 − (2 𝑥 50) 𝑄𝑆 = −25 + (2.5 𝑥 50)
𝑄𝐷 = 100 𝑄𝑆 = 100

Assim, Q* = 100 e P* = 50.

10 Jéssica Lobo 2022/2023


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2.
D: 𝑄𝐷 = 200 − 𝑃
S: 𝑄𝑆 = −50 + 𝑃
= 200 − 𝑃 = −50 + 𝑃
= 250 = 2𝑃
= 125 = 𝑃 ∗
𝑸𝑫 𝒆 𝑸𝑺 = 𝟕𝟓

Excedentes
- excedente do consumidor
𝑏𝑥ℎ 75 𝑥 (200 − 125)
𝑋𝐷 = = = 2812.5 𝑢. 𝑚.
2 2

- excedente do produtor
𝑏𝑥ℎ 75 𝑥 (125 − 50)
𝑋𝐷 = = = 2812.5 𝑢. 𝑚.
2 2

Excedente económico = 𝑿𝑫 + 𝑿𝑺
= 2812.5 + 28125.5 = 5625 u.m.

11 Jéssica Lobo 2022/2023


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Desequilíbrio de mercado

Na ausência de falhas de mercado, o equilíbrio concorrencial atinge-se automaticamente,


por via do comportamento racional e autónomo dos agentes económicos.
Em situações de equilíbrio de mercado, não existem falhas de mercado, enquanto nestas
duas situações temos desequilíbrios de mercado, o que significa que existiam falhas de
mercado tais como a informação incompleta de agentes económicos e externalidades
negativas.

Economia do Turismo (a níveis macroeconómicos)


Procura turística
➢ Procura turística potencial – procura que se baseia em meras especulações, ou seja,
não faz uso de dados estatísticos que a justifica. Esta procura funciona como um
modelo previsional.
➢ Procura turística real – baseia-se na realidade dos factos, ou seja, em dados
quantitativos e em aspetos qualitativos que a sustentem. Esta procura, por outras
palavras, é histórica, dado que tem por base dados do passado.

12 Jéssica Lobo 2022/2023


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Oferta turística
Segundo a organização mundial do turismo, para definir a oferta turística, é necessário
distinguir previamente os conceitos de património e recurso turístico.
O recurso turístico é toda a matéria-prima de um determinado destino turístico. Só podemos
considerar como património o resultado de um conjunto de recursos turísticos.
A oferta turística baseia os seus critérios tendo por base o comportamento dos
consumidores. Critérios esses que vão desde a preferência destes até ao seu rendimento.
Existem três premissas essenciais:
- a oferta resulta de uma intervenção humana que vise a satisfação das necessidades
turísticas.
- considera-se oferta turística ao ser consumida pela procura turística.
- a oferta turística baseia-se no conceito de recurso turístico.
Assim, a oferta é então o “conjunto de todas as facilidades, bens e serviços adquiridos ou
utilizados pelos visitantes, bem como todos aqueles que foram criados com o fim de satisfazer
as suas necessidades e postos à sua disposição, e ainda os elementos naturais e culturais
que concorrem para a sua deslocação” (…) (Cunha, 2007).
A oferta turística compreende o conjunto integrado de facilidades, bens, serviços, imagem
geral do destino e respetivas atrações, não só produzidos para o consumo de visitantes, mas
também pelos produzidos aos residentes e que são consumidos por visitantes (OMT,2001).

Características da oferta turística


➢ Caráter endógeno – característica que se destaca, como sendo aquela que se revela
mais importante, uma vez que o que distingue e o que promove a visita a um
determinado destino são os seus equipamentos e os seus serviços/produtos
oferecidos. Ou seja, sem a existência destes, não há turismo.
➢ Imobilidade – não podemos consumir determinada oferta turística num outro local.
Contudo, há uma tentativa de minimização desta característica (exemplo: Las Vegas
vs. Paris, Macau vs. Las Vegas, mais propriamente na ilha de Taipa).
➢ Utilização não é exclusiva – o mesmo recurso turístico pode ser utilizado por
visitantes ou residentes.

13 Jéssica Lobo 2022/2023


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Elasticidades
O que é uma elasticidade? É o tamanho do impacto que a alteração numa variável (ex. preço),
exerce sobre outra variável (ex. procura).
Elasticidade procura – preço direta
A elasticidade procura – preço direta (ou preço da procura) mede o efeito que a variação
do preço tem na quantidade procurada de um determinado bem, ao longo de um dado período
de tempo.
Em termos matemáticos, visa medir a variação percentual da quantidade procurada de um
bem ou serviço dada uma variação percentual no preço destes, tudo o resto constante.
Esta elasticidade, no fundo, mede quanto varia a quantidade procurada quando o preço varia
1%.
∆𝑄 𝑃
𝐸𝑝 = 𝑋
𝑄 ∆𝑃
∆𝑄 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
∆𝑃 = 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜

∆ = 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 − 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑚𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = Q1 – Q0

Exemplos:
Período Preço Quantidade
Janeiro 2021 10€ 500
Fevereiro 2021 !0.5€ 480

∆𝑄 𝑃 480 − 500 10.5 −20 10.5


𝑋 = 𝑋 = 𝑋 = − 0.04 𝑋 20
𝑄 ∆𝑃 500 10.5 − 10 500 0.5
= − 0.8%

Resposta: Este resultado permite dizer que quando o preço varia 1%, a quantidade procurada
varia – 0.8%.

14 Jéssica Lobo 2022/2023


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Período Preço Quantidade


Janeiro 2022 15 30
Fevereiro 2022 20 55
Outubro 2022 40 120

Nota: se houver mais de dois períodos, é sempre o primeiro e o último momento.


∆𝑄 𝑃 120 − 30 15 90 15
𝑋 = 𝑋 = 𝑋 = 3 𝑋 0.6 = 1.8%
𝑄 ∆𝑃 30 40 − 15 30 25

Resposta: quando o preço varia 1%, há uma variação da quantidade procurada de 1.8%. Este
resultado indica que estamos perante uma exceção à lei da procura.

Elasticidade procura-rendimento
Y = rendimento (yield)
∆𝑄 𝑌
𝐸𝑦 = 𝑥
𝑄 ∆𝑌
∆𝑌 = 𝑌1 − 𝑌2

Exemplos:
Período Rendimento Quantidade
Janeiro 2022 1000 480
Fevereiro 2022 1100 500

𝟒𝟖𝟎 − 𝟓𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝟐𝟎 𝟏𝟎𝟎𝟎


𝑬𝒚 = 𝒙 = 𝒙 = 𝟎. 𝟎𝟒𝟐 𝒙 𝟏𝟎
𝟒𝟖𝟎 𝟏𝟏𝟎𝟎 − 𝟏𝟎𝟎𝟎 𝟒𝟖𝟎 𝟏𝟎𝟎
= 𝟎. 𝟒𝟐%

Resposta: para cada variação percentual de 1% no rendimento do consumidor, a quantidade


procurada variará em 0.42%.
- bem inelástico ao rendimento (pois é positivo e menor que 1) e é um bem normal pois a sua
variação é positiva.

15 Jéssica Lobo 2022/2023


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Período Rendimento Quantidade


Janeiro 2022 1200 600
Fevereiro 2022 1300 750
Abril 2022 1350 700

𝟕𝟎𝟎 − 𝟔𝟎𝟎 𝟏𝟐𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟐𝟎𝟎


𝑬𝒚 = 𝒙 = 𝒙 = 𝟎. 𝟏𝟔(𝟔) 𝒙 𝟖
𝟔𝟎𝟎 𝟏𝟑𝟓𝟎 − 𝟏𝟐𝟎𝟎 𝟔𝟎𝟎 𝟏𝟓𝟎
= 𝟎. 𝟑𝟑(𝟑)%

Resposta: quando o rendimento varia 1%, a quantidade procurada varia 1.33%.


- bem elástico (pois é positivo e maior que 1).

Elasticidade procura-preço cruzada


Esta elasticidade mede a forma como varia a quantidade procurada de um bem face a uma
variação do preço de um outro bem.
∆𝑄 (𝑏𝑒𝑚 1) 𝑃 (𝑏𝑒𝑚 2)
𝐸𝑝 = 𝑥
𝑄 (𝑏𝑒𝑚 1) ∆𝑃 (𝑏𝑒𝑚 2)

Exemplo:
Período Quantidade bem 1 Preço bem 2
Janeiro 2022 400 300
Fevereiro 2022 500 250

𝟓𝟎𝟎 − 𝟒𝟎𝟎 𝟑𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎 𝟑𝟎𝟎


𝑬𝒑 = 𝒙 = 𝒙 = 𝟎. 𝟐𝟓 𝒙 − 𝟔
𝟒𝟎𝟎 𝟐𝟓𝟎 − 𝟑𝟎𝟎 𝟒𝟎𝟎 − 𝟓𝟎
= −𝟏. 𝟓%

Resposta: por cada variação percentual de 1% do bem 2, a quantidade procurada do bem 1


variará -1.5%.
- como a variação é negativa, trata-se de bens complementares.

16 Jéssica Lobo 2022/2023


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Nota: se a variação for positiva – espera-se que o aumento do preço de um produto gere
aumento da procura do seu concorrente, por isso são bens substitutos.

Elasticidade Preço da Oferta


Esta elasticidade, ao contrário das outras três anteriores, analisa a perspetiva do
vendedor face à variação dos preços.
Por outras palavras, pode-se dizer que quando o preço de um bem varia 1%, a quantidade
oferecida desse mesmo bem variará x% (o resultado da elasticidade calculada).

As possibilidades de consumo e a restrição orçamental


Exemplo: O Paulo tem 100€ para gastar em bens alimentares (Y, vendidos a peso) e em
horas de lazer (X). No seu país, cada Kg de bens alimentares custa 5€ e cada hora de lazer
custa 10€.
Equação da restrição orçamental: 10€ (𝑋) + 5€ (𝑌) ≤ 100€

Este gráfico traduz a restrição orçamental


de Paulo, ou seja, traduz toas as
possibilidades de consumo que o Paulo pode
ter ao longo de um dado período de tempo.
No eixo vertical (Y, que representa os bens
alimentares) o Paulo pode gastar todo o seu
rendimento (100€), no máximo de 20Kg, a
5€ cada, caso gaste 0€ em horas de lazer.
O eixo horizontal (X, em horas de lazer) traduz o máximo de horas de lazer que o Paulo pode
gastar, caso não utilize o seu rendimento para o consumo de Y.
Em resumo, toda a área sombreada explica e demonstra as inúmeras combinações de
consumo que o Paulo pode ter com estes dois bens.

17 Jéssica Lobo 2022/2023


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Em termos genéricos, se M representar o orçamento disponível para consumo, a restrição


P M P
orçamental tem declive Px e terá a expressão Px X + Py Y = M <=> Y = P − Px X.
y y y

Nota: esta fórmula não é importante para o teste.

Teoria da empresa (produção)


Fatores de produção: matérias-primas, equipamentos que são utilizados, trabalho
desenvolvido pelas pessoas.
Função Produção: a forma como é possível combinar os fatores de produção de modo a
obter um determinado output.
Identificando-se Q como o produto, A como o nível tecnológico, K como o capital e L ou N
como trabalho ou nº de trabalhadores, é possível escrever de forma genérica a função de
produção como: 𝑄 = 𝑓 (𝐴, 𝐾, 𝐿 𝑜𝑢 𝑁).
A função produção depende
essencialmente de três variáveis:
nível tecnológico (A), nº de
trabalhadores (L ou N) e capital
(K).
Conforme o gráfico demonstra,
no início de uma atividade
produtiva, quanto maior for o nº
de trabalhadores, mais produção
é obtida. No entanto, esse
aumento pode levar a uma
redução (num dado momento) da produção, e isso é um alerta para todas as empresas que
têm a ideia que mais trabalhadores significa mais produção (é uma falácia).
Neste exemplo, temos um aumento da produção até ao 5º trabalhador e, a partir daí, o
acréscimo de trabalhadores deixa de resultar no aumento da produtividade. Ou seja, a
empresa atinge o ponto ótimo ao 5º trabalhador.
Fatores Produtivos: um fator produtivo é considerado fixo a curto prazo, se a alteração da
sua quantidade for demorada e, portanto, estará na empresa quer seja ou não utilizado na
produção. A permanência deste tipo de fatores implicará custos à empresa mesmo que esta
não produza.

18 Jéssica Lobo 2022/2023


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Produtividade média (PMe)


É a relação entre o produto total e a quantidade do fator de produção em determinado
período de tempo e representa a contribuição média de cada insumo.
𝑃𝑇
𝑃𝑀𝑒𝑁 𝑜𝑢 𝐿 =
𝑁
= Produtividade média da Mão de Obra
𝑃𝑇
𝑃𝑀𝑒𝐾 =
𝐾
= Produtividade média do Capital

PT = produtividade total
Produtividade marginal (PMg)
É a variação do produto dada variação de uma unidade na quantidade de fator de produção
em determinado período de tempo.
∆𝑃𝑇
𝑃𝑀𝑔𝑁
∆𝑁
= Produtividade marginal da Mão de Obra
∆𝑃𝑇
𝑃𝑀𝑔𝐾
∆𝐾
= Produtividade marginal do Capital

∆PT = variação de produtividade total


Exercício 1 – calcular PT, 𝑷𝑴𝒈𝑵 𝒆 𝑷𝑴𝒆𝑵 :
K N PT PMe n PMg n
10 0 0 0 0
10 1 3 3 3
= 3
1
10 2 8 4 𝟖 − 𝟑
= 𝟓
𝟏
10 3 12 4 4
10 4 15 3,75 3
10 5 17 3,4 2
10 6 17 2,83 0
10 7 16 2,29 -1
10 8 13 1,63 -3

Os valores mais altos são os pontos ótimos. Assim, tendo em conta os resultados da
produtividade marginal, temos a certeza que o número de N que maximiza a produção é de
2. (a marginal dá a certeza do número ótimo de trabalhadores).

19 Jéssica Lobo 2022/2023


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Exercício 2 – seja 𝑸 = −𝑳𝟑 + 𝟒𝟓𝑳𝟐 uma função de produção, onde L representa o


número de trabalhadores:
a) Determine as funções PMgL e PMeL.
∆𝑸
𝑷𝑴𝒈𝑳 =
∆𝑳
(Na marginal é preciso derivar, ou seja, reduzir um expoente)
= −1𝐿3 + 45 𝑥 2𝐿
= −3𝐿2 + 90𝐿

𝑸
𝑷𝑴𝒆𝑳 =
𝑳

− 𝐿3 + 45𝐿2
=
𝐿(1)
= −𝐿2 + 45𝐿

b) Determine o número de trabalhadores para obtermos o máximo da PMeL e da PMgL.


(usar funções de alínea a)
𝑷𝑴𝒈𝑳 = −𝟑𝑳𝟐 + 𝟗𝟎𝑳
𝒅𝑷𝑴𝒈𝑳
𝑴á𝒙. 𝑷𝑴𝒈𝑳 = = 𝟎 – maximizar o número de L para a produtividade marginal
𝒅𝑳
significa derivar a função produtividade – marginal.
= − 3𝐿2 + 90𝐿 = 0
= − 6𝐿 + 90𝐿 = 0
= − 6𝐿 + 90 = 0
= − 6𝐿 = − 90
− 90
= 𝐿 =
−6
= 𝐿 = 15

20 Jéssica Lobo 2022/2023


Resumos teste

𝑷𝑴𝒆𝑳 = −𝑳𝟐 + 𝟒𝟓𝑳


𝒅𝑷𝑴𝒆𝑳
𝑴á𝒙. 𝑷𝑴𝒆𝑳 = = 𝟎
𝒅𝑳
= −𝐿2 + 45𝐿 = 0
= −2𝐿 + 45𝐿 = 0
= −2𝐿 + 45 = 0
= −2𝐿 = − 45
− 45
=𝐿 =
−2
= 𝐿 = 22,5 ≈ 23

c) Determine os valores máximos para a PMeL e para a PMgL.


(é substituir o L pelos valores dados na alínea b e fórmula de a)
𝑷𝑴𝒈𝑳 = 𝟏𝟓
𝑄 = −3 (15)2 + 90 𝑥 15
= − 675 + 1350
= 675

𝑷𝑴𝒆𝑳 = 𝟐𝟑 (aqui usa-se a primeira parte da fórmula de b, antes da divisão)


− (23)3 + 45 (23)2
𝑄=
23
− 12167 + 23805
=𝑄=
23
= 506

21 Jéssica Lobo 2022/2023


Resumos teste

Contabilidade Nacional
As três óticas do valor da Produção Nacional:
➢ Ótica da Produção – quando queremos saber quanto é que se produz. (valor
acrescentado bruto)
➢ Ótica do Rendimento – quando queremos saber como é que se distribui a produção
de uma dada economia pelos seus agentes (salários, lucros, juros, etc.)
➢ Ótica da Despesa – quando há interesse em saber quanto é que cada agente
económico (em termos agregados) gasta (consumo privado, despesas públicas,
investimento, importações e exportações)

Como calcular o Produto? Existem dois métodos – o Métodos dos Valores Finais e o Método
dos Valores Acrescentados.
- Método dos Valores Finais: tomamos os valores finais da produção aos preços de mercado,
ou seja, utilizamos os valores do consumo final em bens e serviços para a satisfação direta
das necessidades humanas.
- Método dos Valores Acrescentados: o valor do produto vai ser decomposto nas parcelas
com que os diversos setores da atividade contribuem para a formação desse mesmo produto
(VA = VV – CI = valor das vendas – consumos intermédios)

Produto Interno e Produto Nacional


➢ Produto Interno – é o somatório de todos os valores acrescentados de todas as
unidades produtivas residentes (independentemente de pertencerem ou não a
agentes económicos nacionais) no território nacional.
➢ Produto Nacional – é o somatório dos valores acrescentados, atribuível a fatores de
produção nacionais. Ou seja, uma empresa portuguesa que estabeleça a atividade
dentro de um outro país vai “entrar” no PN de Portugal (e no PI desse mesmo país).

22 Jéssica Lobo 2022/2023


Resumos teste

As remessas de emigrantes entram também no PN, pois resultam da atividade desenvolvida


por portugueses no estrangeiro (se o dinheiro entrar em Portugal).
Uma empresa portuguesa que tenha atividade em Portugal (e só em Portugal), vai entrar em
1ª análise no PI e em 2ª análise no PN.
PI → PN → PN = PI + RR RM - RPRM (ou SR RM )

OU
𝑃𝑁 → 𝑃𝐼 → 𝑃𝐼 = 𝑃𝑁 - RR RM - RPRM (ou SR RM )

RRrm = rendimentos recebidos do resto do mundo


RPrm = rendimentos pagos ao resto do mundo
SRrm = saldo dos rendimentos com o resto do mundo
Quando calculámos os Produtos Internos ou Nacionais temos de ter em conta o saldo dos
rendimentos com o resto do mundo (SRrm).
Se quisermos calcular o Produto Nacional teremos de fazer a soma do Produto Interno com
o SRrm (PN = PI + SRrm).
Por outro lado, se quisermos calcular o Produto Interno teremos de subtrair ao Produto
Nacional o SRrm (PI = PN - SRrm).

Produto Líquido e Produto Bruto


Exemplo: PIL = PIB – amortizações (deduções fiscais) OU PIB = PIL + amortizações
Para percebermos a diferença entre Produto Bruto e Produto Líquido devemos ter em conta
as amortizações. Para calcular o Produto Líquido temos de subtrair as amortizações ao
Produto Bruto (PL = PB – amortizações).
Por outro lado, para calcularmos o Produto Bruto temos de somar as amortizações ao
Produto Interno (PB = PI + amortizações).

23 Jéssica Lobo 2022/2023


Resumos teste

Exercício:
PIB = 600
Amortização = 400
SRrm = 300
(nota: o que dá a diferença de interno para nacional é o SRrm)

Calcule:
a. PNB
PNB = PI + SRrm = 600 + 300 = 900
b. PNL
PNL = PNB – amortizações = 900 – 400 = 500
c. PIL
PIL = PNL – SRrm = 500 – 300 = 200

Custo de fatores e preços de mercado


A valorização a preços de mercado (pm) é aquilo que o consumidor paga quando adquire um
bem para satisfação de qualquer necessidade e a valorização a custo de fatores (cf) é aquilo
que custaria esse bem se se incluísse o valor correspondente apenas à remuneração dos
fatores produtivos.
CF → PM = cf + II - Sub. = pm
PM → CF = pm - II + Sub. = cf

I.I = impostos indiretos


Sub. = subsídios

24 Jéssica Lobo 2022/2023


Resumos teste

Logo,
PIBcf = PIBpm – I.I + Sub. // PNBcf = PNBpm – I.I + Sub.
OU
PIBpm = PIBcf + I.I – Sub. // PNBpm = PNBcp + I.I – Sub.

Exercício:
PNBpm = 600
I.I = 400
Sub. = 300
Amortização = 300
SRrm = 400

Calcule:
a. PNBcf
PNBpm – I.I + sub. = 600 – 400 + 300 = 500
b. PIBpm
PNBpm – SRrm = 600 – 400 = 200
c. PILcf
PNBcf – SRrm – amortizações = 500 – 400 – 300 = - 200

25 Jéssica Lobo 2022/2023


Resumos teste

Ótica da Despesa
Despesa Interna (DI) = PIBpm = C + G + FBC + X – M
C = consumo privado; G = gastos públicos; FBC = formulação bruta de capital ou investimento

Exercício (vai sair igual no teste)

Determine:
a. Procura Interna, Procura externa, Procura Global e Despesa Interna.
Procura interna = C + G + FBC (investimento) = 1500 + 500 + 800 = 2800
Procura externa = X (exportações) = 400
Procura global = Pinterna + Pexterna = 3200
Despesa Interna = PIBpm = Procura Global – M (importações) = 3200 – 600 = 2600

b. PIBpm, PIBcf, PNBpm e PNBcf.


PIBpm = 2600
PIBcf = PIBpm – I.I + Sub. = 2600 – 600 + 100 = 2100
PNBpm = PIBpm + SRrm = 2600 + 200 = 2800
PNBcf = PIBcf + SRrm = 2100 + 200 = 2300

26 Jéssica Lobo 2022/2023

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