Tribulação para A Teologia Cristã

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Tribulação para a Teologia Cristã

Wesllen Silva

2022
Introdução
Conforme Erickson (1997), ele aborda o aspecto de conceituação tribulacional
apresentando um contraste de diferença que evolve do ponto de vista uma
complexidade de eventos por ocasião da volta de Cristo abocando para um tempo
chamado de grande tribulação. Além disso, reitera-se o relevo de inúmeras
correntes teológicas distintas que explicam o arrebatamento como um evento que
pode ocorrer antes, no meio ou depois da grande tribulação.

Desse modo, seja qual for o interesse do indivíduo na interpretação teológica


e sistemática na teologia Cristã indiscutivelmente a terra passará por este período
de catástrofe tribulacional cumprindo-se o que está escrito em Mt 24:15-28.
Outrossim, será um dia de muita angustia, tristeza, choro e ranger de dentes para os
ímpios que não se arrependeram será um período nunca visto em toda a história da
humanidade constituirá o dia do cálice da ira de Deus sobre os ímpios que ficarão
por ocasião do arrebatamento

Desenvolvimento

Os aspectos peculiares defendidos pelo pré - tribulacionismo está relacionada


numa ideia de origem cujo o sentido é a natureza da tribulação. Isto é, um processo
de intensidade capaz de desafiar qualquer mente humana que desemboca a um
período tribulacional atípico na história humana. Além disse, o autor cita que não se
deve interpretar a tribulação como uma ferramenta de disciplina com afins de
adequar a uma comunidade evangélica punição. (Erickson 1997).

Conforme discutido por Walvoord (1957), é possível desenvolver o pré-


tribulacionismo como uma corrente teológica que defende o arrebatamento da Igreja
antes da grande tribulação, despontando em seu aspecto um arrebatamento de
possiblidade secreta. Além disso, o autor Feinberg (1936), aborda uma intepretação
de que o arrebatamento é desenvolvido num entendimento de duas fases distintas.

Por conseguinte de acordo com autor Erickson (1997), o pós-tribulacionismo é


desenvolvido como uma corrente teológica discutida numa interpretação de que a
igreja será arrebatada depois do período tribulacional, isto é, a igreja não terá a
chance de escapar até que se cumpra este período de angustia e sofrimento. Dessa
forma, há um encontro de interpretações distintas entre o pré- tribulacionismo e o
pós- tribulacionismo, correntes teológicas com pensamentos e ideologias diferentes.

Ademais, a comunidade cristã desde seus antepassados passa por


momentos de tribulações e aflições que desafia os cristão de uma comunidade a
desenvolverem uma fé que seja genuína e verdadeira. Dessa forma, se discute que
não há uma diferença de escala tamanha entre as aflições que justo passa com a
grande tribulação que o mesmo passará, o autor aborda uma diferença mínima
incapaz de concluir como circunstâncias diferentes. (Erickson 1997).

Segundo o autor Buswell (1962), a convergência de interpretações nas


correntes teológicas pré e pós tribulacionismo não são o suficiente para sanar as
dúvidas do indivíduo, proporcionando ao teólogo uma abertura para criação de
novas formas de pensamentos e interpretações sobre o assunto. Dessa forma, se
entende que a interpretação hermenêutica se desenvolve numa releitura de que a
Igreja será tirada no meio da grande tribulação que corresponde 3,5 anos passando
por um momento de possibilidade menos rigorosa. Além disso, reitera-se o impacto
que este período pode causar na lealdade dos Cristãos numa demonstração de
fidelidade ao Senhor. (SATIN 2015).

Na contemporaneidade temos Buswell, Jr. (1895-1976), e Harrison (10874-


1960), teólogos renomados que defendem em suas hermenêuticas etapas de
dispensações do repito da Igreja (arrebatamento) no meso-tribulacionismo. Dessa
forma, eles discutem como base de defesa algumas passagens bíblicas: Ap
11.11,12 e Mt 24. Por conseguinte, conforme previsto pela autor Sadin (2015), vale
ressaltar que estás passagens apresentam de acordo com o meso-tribulanismo uma
compreensão de inclusão da Igreja no período de aflição conforme Mateus 24:21,
descartando qualquer possibilidade da igreja ser arrebatada antes da grande
tribulação.

Conclusão

Diante do exposto quero defender o pré-tribulacionismo de acordo com as


passagens de Ap 3:10; Mt 24:40-42; Is 57:1-c; Gn 5:24; Sf 2:4; 1Ts 5:4, Rm 5:9; ITs
1:10. Todos os textos supracitados são correlatos de contexto de segurança
possibilitando ao teólogo uma facilidade de clareza e coesão em relação ao contexto
da passagem bíblica sustentando textualmente que a Igreja não passará pela
grande tribulação. Minha posição teologia é de viés pentecostal de acordo como
nossa declaração de fé:

CREMOS, professamos e ensinamos que a Segunda Vinda de


Cristo é um evento a ser realizado em duas fases. A primeira é
o arrebatamento da Igreja antes da Grande Tribulação,
momento este em que “nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados” (1 Ts 4.17); a segunda fase é a sua vinda em
glória depois da Grande Tribulação e visível aos olhos
humanos: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até
os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se
lamentarão sobre ele. Sim! Amém!” (Ap 1.7). Nessa vinda
gloriosa, Jesus retornará com os santos arrebatados da terra:
“na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus
santos” (1 Ts 3.13). (SOARES, 2017, p. 102).

Referências:

Chales L. FEINBERG, Premillennialism or amillennialism The premillennial and


amillennial systems of interpretation analysed and compared (Grand rapids,
Zondervan, 1936), p. 146.

ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. Trad. Lucy Yamakami. São


Paulo: Vida Nova, 1997, p. 519, 522, 523.

James Oliver BUSWELL Jr. A systematic theoly of the Christian religion ( Grand
Rapids, Zondervan, 1962- 63), vol 2, p. 4557-57.

John F.Walvoord, The rapture question (Findlay, Ohio, Dunham, 1957), p. 101, 198.

Jonas Roberto Satin, Faculdade Est Programação de pós- Graduação em teologia,


p. 39, 40, Disponível em:
/http://dspace.est.edu.br:8080/jspui/bitstream/BR-SlFE/680/1/santin_jr_tmp419.pdf

SOARES, Esequias (Org. Declaração de fé das Assembleias de Deus. Rio


Janeiro: CPAD. 2017, p. 102)

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