Diferentes Linhas Escatologicas

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Pré-Tribulacionismo, Pós-Tribulacionismo e Meso-

Tribulacionismo
Daniel Conegero

Pré-Tribulacionismo, Pós-Tribulacionismo a e Meso-Tribulacionismo são


as diferentes posições acerca do Arrebatamento da Igreja, e dividem
opiniões entre os cristãos, como praticamente todos os assuntos dentro
da Escatologia Bíblica.
Neste texto, veremos resumidamente cada uma destas visões, porém o mais
importante nessa discussão é que Cristo voltará, e sobre isto, as três
interpretações concordam, embora discordem da cronologia do evento. Saiba
também quais são as diferentes correntes escatológicas.

Pré-Tribulacionismo

Essa visão defende que a volta de Cristo se divide em duas etapas:


secretamente para buscar a Igreja, e em glória, sendo visível a todos após o
período de grande tribulação. É por conta desse arrebatamento secreto que
essa posição é chamada de Pré-Tribulacionismo.
O Pré-Tribulacionismo está diretamente ligado ao Dispensacionalismo
Clássico, e ao método futurista e literal de interpretação do Apocalipse,
embora nem todos que adotam o método futurista são Dispensacionalistas
Clássicos. Existem muitos futuristas que são Pré-Milenistas Pós-
Tribulacionistas. Conheça os métodos de interpretação do Apocalipse.
No Pré-Tribulacionismo, geralmente existe uma completa distinção entre a
Igreja e Israel. Os pré-tribulacionistas dizem que, basicamente, Jesus veio
para os judeus, porém os judeus O rejeitaram, e, então, ele suspendeu
temporariamente seus planos para Israel, e é aí que aparece a Igreja, como
uma espécie de “parêntese” na história.
Portanto, como existe um plano especial para Israel, a Igreja será tirada da
terra antes da grande tribulação, que será um período onde a ira de Deus será
derramada sobre os ímpios que ficaram na terra, e também um momento
especifico no tratamento de Deus com Israel.

No Pré-Tribulacionismo, como existe essa distinção entre os dois povos, e a


Igreja não tem nada a ver com o tratado de Deus a respeito de Israel, então ela
não poderá estar na terra nesse momento. Esse período de grande tribulação
durará sete anos, considerando uma abordagem das setenta semanas de
Daniel (Dn 9) e um esquema de leitura do livro do Apocalipse (principalmente o
capítulo 13), que no caso seria propriamente a septuagésima semana.
Os textos mais utilizados para defender o arrebatamento pré-tribulacionista
são: Romanos 8:1, 1 Coríntios 15:51, 1 Tessalonicenses 1:10; 4:17; 5:9 e
Apocalipse 3:10. Outro argumento muito usado é que, após o capítulo 3, a
palavra “Igreja” não é mais encontrada no livro de Apocalipse até aparecer
novamente no final do livro. Dentro dessa linha de interpretação, durante o
período de grande tribulação a Igreja estará no céu participando das Bodas do
Cordeiro.

Meso-Tribulacionismo

O Meso-Tribulacionismo defende que a Igreja será arrebatada no meio da


grande tribulação. Sendo a tribulação um período de sete anos, então haverá
três anos e meio de paz e três anos e meio de muita dificuldade. Esse sistema
tem muita similaridade com o Pré-Tribulacionismo, porém se difere na ideia de
que o arrebatamento ocorrerá quando os três anos e meio de paz terminarem.
Existem meso-tribulacionistas que defendem que a grande tribulação não terá
necessariamente sete anos de duração.
A principal defesa do Meso-Tribulacionismo é uma cronologia dada em 2
Tessalonicenses 2:1-3, onde o Anticristo parece ser revelado antes do
arrebatamento da Igreja, além de uma combinação entre a trombeta de 1
Coríntios 15:52 com a trombeta de Apocalipse 11:15.

Pós-Tribulacionismo
O Pós-Tribulacionismo defende que o arrebatamento e a segunda vinda
de Cristo tratam-se de um único evento, e que ocorrerá após o período de
grande tribulação. Nessa interpretação, a Igreja passará pela grande tribulação,
que não precisa ser necessariamente um período de sete anos. Dentro do Pós-
Tribulacionismo existem Amilenistas, Pós-Milenistas e Pré-Milenistas que
defendem tal posição.
Os principais argumentos pós-tribulacionistas se baseiam em:

 Jesus em Seu Sermão Escatológico nos Evangelhos de Mateus


(24), Marcos (13) e Lucas (21), deixou claro que só voltaria após o período
de grande tribulação.
 Em 2 Tessalonicenses 2:3, o apóstolo Paulo afirma que antes de
Cristo voltar o Anticristo se manifestará.
 2 Pedro 3, o apóstolo Pedro também descreve a vinda de Cristo
como um evento único.
 No livro do Apocalipse em nenhum momento é mencionado duas
fases da volta de Jesus, e quando a segunda vinda é descrita, ela ocorre
após o período de tribulação.

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