Motor Stirling

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ
BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

PROJETO INTEGRADOR I
PROF. GUILHERME BORGES
DESENVOLVIMENTO DE UM MOTOR STIRLING CASEIRO
Francisco Matheus Santos de Souza

Pedro Lucas Do Nascimento Soares
Denilson da Silva Sousa
Tiago
David Alves da costa
TERESINA - PI
2023
1. Histórico/introdução
O motor Stirling foi inventado em 1816 pelo pastor escocês Robert Stirling,
auxiliado pelo seu irmão engenheiro. Em 1818, o primeiro motor foi construído para
bombear água em uma pedreira e aperfeiçoado em 1843 para a utilização em uma
fundição.
O objetivo foi construir um mecanismo mais seguro em relação ao motor a
vapor, pois eram constantes as explosões trágicas ocorridas com as precárias
caldeiras da época, isto em função da baixa tecnologia metalúrgica do material
aplicado nas caldeiras, que se rompiam quando submetidos a alta pressão.
Sensibilizados com os acontecimentos com os operários, os irmãos Stirling
procuraram conceber uma máquina mais segura, assim eles visavam a substituição
do motor a vapor por uma alternativa mais segura. Além disso, utilizava ar ao invés
de vapor e pode empregar qualquer fonte de calor como combustível.
O motor é de combustão externa - ocorre fora do motor e utiliza como fluido
de trabalho somente ar aquecido pela combustão, ou seja, o funcionamento desse
motor ocorre com a absorção de calor por parte do mesmo que transforma em
energia cinética.
O rendimento energético desse motor stirling, teoricamente, é o mais
elevado, chegando a eficiência de 45% nos protótipos construídos na década de 50
e 60, superando a eficiência de motores a gasolina e a diesel, 20% e 30%,
respectivamente.
Aqui está a fórmula para se calcular o seu rendimento:
Tq = Temperatura da fonte quente

Tq = Temperatura da fonte fria
Vantagens desse motor stirling:

● É pouco poluente pois a combustão é contínua e não intermitente como nos
motores ciclo otto, assim, temos uma queima mais completa e eficiente do
combustível.
● Silencioso
● Baixa vibração
● multicombustivel, pois utiliza praticamente qualquer fonte de energia
Desvantagens desse motor Stirling:

● Dificuldade de dar partida no motor
● Irregularidade na velocidade do motor
2. Funcionamento
Consiste basicamente em duas câmaras com temperaturas diferentes. A

dilatação do ar nessas câmaras move um pistão (ou êmbolo), gerando
trabalho mecânico em um ciclo fechado.
● Expansão isotérmica (1 -> 2):

Uma fonte de calor externa aquece o gás enquanto este se expande a fim de
que sua temperatura permaneça constante. Ao fornecer a quantidade de
calor Q1, o gás se expande do volume V1 e V2 isotermicamente. portanto a
pressão no interior do cilindro é reduzida de acordo com a equação pV=nRT.
● Resfriamento isovolumétrico (2 ->3):

O calor é retirado do gás. O gás se matém a volume constante (V2 = V3) e
sua pressão diminui. Assim, o gás é resfriado da temperatura T1 a
temperatura T2 e consequentemente reduz a sua energia interna U2 = Cv(T2
- T1). Uma vez que ocorre um processo isocórico, nenhum trabalho mecânico
é executado (W2 = 0), portanto, de acordo com o primeiro princípio da
termodinâmica Q2 = U2 < 0.
● Compressão isotérmica (3 -> 4):

O gás é refrigerado enquanto seu volume diminui voltando ao seu estado
inicial colaborando para que sua temperatura não aumente.Nesse processo,
há uma perda de calor Q3, há também uma compressão do volume do gás
no cilindro,além de um aumento na pressão interna, ressaltando que tudo
ocorre isotermicamente de acordo com a equação pV=nRT, fazendo com que
seja possível que o ciclo se forme, mantendo assim sua energia interna igual
a 0.
● Aquecimento isovolumétrico (4 -> 1):

Para que o ciclo se complete, nessa última parte do processo, há um
pequeno aumento na temperatura fazendo com que ela retorne ao seu
estado inicial, enquanto o volume se mantém constante, ressaltando que
ocorre um aumento na pressão interna do sistema,além de um aumento na
energia interna do ciclo, fazendo com que ele se retorne à primeira etapa,
com seu volume,pressão e temperatura na forma inicial do processo.
3. Objetivo
O projeto visa fazer um motor Stirling com produtos recicláveis, visando dar
uma melhor utilidade no lixo doméstico e ter uma maior visão dos motores a
combustão, se utilizando dos processos termodinâmicos aprendidos no curso
de engenharia mecânica do IFPI.
O motor Stirling tem um rendimento bastante bom comparado a outros
motores de combustão, o princípio de funcionamento deste motor é baseado
em um ciclo termodinâmico composto de fases e executado em 2 tempos do
pistão,: compressão isotérmica, aquecimento isotérmico e resfriamento
isotérmico.
O problema desse tipo de produção é que requer pequena escala e assim
não tem muito valor pro mercado.
foram muitos materiais reutilizados e outros adquiridos, seguindo esse
pensamento, construímos um motor stirling renovável, até porque a fonte de
energia do seu funcionamento é somente a combustão do ar aquecido.
O tamanho do nosso protótipo não é grande, pelo contrário, porém, caso
atrelado a este uma escala maior, poderia até gerar lucro para nós, pelo fato
de ser um renovável de grande reaproveitamento e eficiência além do baixo
custo e ser pouco poluente.
4. Métodos e Materiais
● Parte 1 - pistão quente

- 2 latas de 220ml
- 1 joelho de 1/2"
- tekbond
- bicarbonato de sódio
- tesoura
- régua
- estilete
- lixa
- pincel
- lata spray
● Parte 2 - pistão
- arame galvanizado 2mm
- alicate
- lata
- tekbond
- tesoura
- régua
- bombril
- punção(raio de bicicleta)
● Parte 3 - parte de cima

- lata 220ml
- lima
-lixa 80/220
-tesoura
-pincel marcador
-regua
-puncao(raio de bicicleta)
-broca de ponta montada
-pirulito
-paquimetro
-broca 3mm
-tekbond
-bicarbonato
● Parte 4 - volante e pistao frio

-2 cd's
-leite caixa longa vida
-terminal de chuveiro
-epoxi
-desodorante
-balao
● parte 5 - arrefecimento
-pote de iogurte grego
-madeira 10/15 mm
-molho de tomate tarantella
-cola vedação
-liga
● parte 6 e 7 - virabrequim e funcionamento

-raio de bike 1.5mm
-Prego
-transferidor
-pincel marcador
-regua
-canudo(pirulito talvez)
-paquimetro
-moeda 10cents
-dedo d luva
A metodologia do projeto foi baseada em uma playlist de 7 vídeos que o
professor Guilherme disponibilizou para nós.
Em primeira instância estudamos aqueles vídeos e identificamos o que seria
necessário em relação a materiais, para desenvolvermos o projeto, além de
estudarmos o funcionamento daquele motor.
Com a lista de materiais feita, houve uma busca pelos materiais, seja
desmontando equipamentos velhos e em desuso, tais como Dvds, além de
materiais descartados, como os arames, prego e materiais que foi necessário
a compra, tais como as latinhas, joelhos, dentre outros.
E assim, com cada componente do grupo apresentando uma parte desses
materiais foi posto em prática tudo o que foi estudado antes e demos início a
construção do protótipo.
A parte 1 foi a escolha dos materiais do cilindro, onde é feito com duas
latinhas de coca-cola de 220 ml, sendo um material de boa aplicação, de
melhor facilidade de corte e superfície lisa, que correrá o pistão. a latinha foi
lixada de forma a sair todas as rebarbas do material. foi utilizado um joelho
de 20mm de diâmetro de PVC colado na lateral da latinha, para conectar o ar
quente do pistão até as outras partes do motor.
A parte 2 representa a fabricação do pistão, que foi utilizado um arame de

aço maleável, onde é feito em um dos lados um círculo de diâmetro menor
que a lata e altura do pistão delimitada por uma haste de alumínio retirada da
própria latinha, sendo o espaço entre os dois preenchidos com esponja de
aço de lavar louças de uso doméstica.
A parte 3 é basicamente a construção do pistão, que é dividido por duas

latinhas. a latinha de debaixo vai o pistão feito anteriormente, que fica
centralizado de modo a ter simetria em relação ao eixo do cilindro. entretanto
a latinha de cima serve de apoio para a conexão do pistão com o eixo
virabrequim.
Já na parte 4 é a construção do volante, que serve de armazenamento de
energia cinética de rotação, é constituído de 2 CD 's colados e centralizados
por meio de duas tampas de garrafa de refrigerante e com auxílio de cola.
Já versão 2 teve melhoramento da aparecia do motor com relação ao cor de base

utilizada, tornando um produto mais na realidade do processo industrial de
fabricação, assim desta forma foi utilizada tinta verde, além de outros formas de
melhorar a produção do protótipo.
5. Resultados
No desenvolvimento do projeto não houve tantas dificuldades nessa parte de

montagem porque tínhamos outro protótipo pronto para observamos, esse
apresentado nos vídeos que estávamos tendo como base. Uma das dificuldades
apresentada foi na coleta dos materiais. O protótipo teve o funcionamento de acordo
com o ciclo Stirling onde seguiu o propósito de ser pequeno e econômico, visando
assim vantagem em relação a outros motores de combustão, além de ter peças
recicláveis e de preço baixo. Foi percebido ainda que a frequência está relacionada
com o tipo e quantidade de combustível injetado na queima.
6. Referencias bibliográficas
[1]https://www.if.ufrgs.br/~dschulz/web/ciclo_stirling.htm
[2]https://engenharia360.com/o-que-e-como-funciona-e-como-fazer-um-motor-de-
stirling/
[3]https:www.youtube.comwatchv=EiesSc3AWAE&list=PLN6gTxbCdD0touHoaTzygl
z2pa9jMHB5M
[4]https://monografias.ufop.brbitstream35400000/5113/6MONOGRAFIA_MotorStirlin
gPassado.pdf

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Desvantagens desse motor Stirling:

Consiste basicamente em duas câmaras com temperaturas diferentes. A

● Expansão isotérmica (1 -> 2):

● Resfriamento isovolumétrico (2 ->3):

● Compressão isotérmica (3 -> 4):

● Aquecimento isovolumétrico (4 -> 1):

● Parte 1 - pistão quente

● Parte 3 - parte de cima

● Parte 4 - volante e pistao frio

● parte 6 e 7 - virabrequim e funcionamento

A parte 2 representa a fabricação do pistão, que foi utilizado um arame de

A parte 3 é basicamente a construção do pistão, que é dividido por duas

Já versão 2 teve melhoramento da aparecia do motor com relação ao cor de base

No desenvolvimento do projeto não houve tantas dificuldades nessa parte de

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