Aula - Gestão de Riscos
Aula - Gestão de Riscos
Aula - Gestão de Riscos
• O que é risco?
PMBOK
1. Planejar o Gerenciamento dos Riscos: tem foco em como conduzir as atividades de gerenciamento
dentro de um projeto;
2. Identificar Riscos: tem foco a identificação de riscos individuais do projeto e as fontes de risco geral,
além da documentação de suas características;
3. Análise Qualitativa dos Riscos: foco na priorização de riscos individuais para análise (ou posterior
ação), avaliando sua probabilidade de ocorrência e impacto, dentre outras características;
4. Análise Quantitativa dos Riscos: foco em analisar numericamente o efeito combinado dos riscos
individuais que foram identificados no projeto, além de outras fontes de incerteza;
5. Planejamento de Respostas aos Riscos: foco nas alternativas, seleção de estratégias e ações para lidar
com a exposição geral de riscos e o tratamento aos riscos individuais no projeto;
PMBOK
7. Implementação de Respostas aos Riscos: aqui temos o foco na ação de implementação (melhoria) nos
planos de resposta aos riscos;
8. Monitoramento dos Riscos: foco no acompanhamento dos riscos, implementação dos planos,
identificação e análise de novos riscos e avaliação de eficácia do processo;
Individuais: um evento ou condição incerta que, caso ocorra, terá um efeito positivo ou
negativo em UM OU MAIS objetivos do projeto;
Gerais: conjunto de riscos que afetam o projeto como um todo (pode provir de todas as
fontes de incertezas, até dos riscos individuais;
PMBOK
residuais: risco que sobra, mesmo depois do tratamento do risco ter sido implementado;
• Prevenir ou evitar: impacto dos riscos e o nível do riscos foi muito negativo e fora de
qualquer limite;
• Explorar: quando o risco geral for positivo e fora dos limites dos riscos acordados para o
projeto, pode-se explorar, intensificando e capturando o efeito positivo da incerteza;
• Melhorar: ocorre a alteração do nível de risco geral para otimizar as chances de alcançar
os objetivos do projeto. Tem como foco melhorar mais ainda os resultados e os impactos
positivos associados ao risco.
Estratégias de resposta aos riscos (PMBOK)
• Aceitar: não existe estratégia que pode ser adotada de forma proativa a fim de
solucionar o risco geral do projeto. Dessa forma, a organização opta por deixar o projeto
conforme sua definição do momento e atual, mesmo o risco estando fora dos limites
acordados. Ou seja, a organização não age.
GESTÃO DE RISCO – FERRAMENTAS,
TÉCNICAS E ABORDAGENS
Prof. Felipe Canella
profcanelas
t.me/profcanelas
Metodologias, indicadores e ferramentas de análise (TCU)
What-if: seu foco é na identificação de ameaças e falhas em projetos, por exemplo. Basicamente, conforme
se discute com os integrantes das equipes, a pergunta "e se?" é comumente proposta a fim de delinear os
possíveis cenários caso algum problema aconteça;
Brainstorming: praticamente uma reunião de ideias, onde tudo é discutido (tempestade de ideias), sem
qualquer restrição ou pré-conceitos para ideias que sejam "ruins". O facilitador da reunião deve incentivar o
compartilhamento de ideias. Com diz o TCU: "Esta técnica é particularmente útil para identificar riscos de
novas atividades, novas tecnologias ou em situações em que não há dados disponíveis. O produto a ser
gerado depende do contexto, podendo ser, por exemplo, uma lista de riscos e de controles"
APP é um método de análise simples e indutivo cujo objetivo é identificar os perigos e situações e eventos
perigosos que podem causar danos em uma determinada atividade, instalação ou sistema;
Vantagens da APR, Coruja, é que ela é capaz de ser utilizada quando houver pouca informação e permite
que os riscos sejam considerados muito precocemente no cicio de vida do sistema;
Limitações residem no fato de a APP fornecer somente informações preliminares, não sendo tão
abrangente e também não fornecendo informações detalhadas
Metodologias, indicadores e ferramentas de análise (TCU)
APP é um método de análise simples e indutivo cujo objetivo é identificar os perigos e situações e eventos
perigosos que podem causar danos em uma determinada atividade, instalação ou sistema;
Vantagens da APR, Coruja, é que ela é capaz de ser utilizada quando houver pouca informação e permite que os
riscos sejam considerados muito precocemente no cicio de vida do sistema;
Limitações residem no fato de a APP fornecer somente informações preliminares, não sendo tão abrangente e
também não fornecendo informações detalhadas
Metodologias, indicadores e ferramentas de análise (TCU)
Análise BOW TIE: ferramenta
pictográfica que parece muito com
uma gravata borboleta (bow tie). A
análise e a descrição dos caminhos de
um evento de risco são feitas desde
suas causas até suas consequências.
O foco nessa técnica está nas
barreiras entre as causas e o evento
de risco e as barreiras entre o evento
de risco e suas consequências.
Adaptado de Referencial Básico de Gestão de Riscos do Tribunal de Contas da União (TCU). SEGECEX/CEGER, 2018.
Vantagens - a simplicidade da representação gráfica do problema; pode ser utilizada para consequências
desejáveis e não necessitar de um alto nível de especialização;
Limitações incluem o fato de não poder ser representada quando múltiplas causas ocorrem simultaneamente para
resultar nas consequências e poder simplificar demasiadamente situações complexas
Metodologias, indicadores e ferramentas de análise (TCU)
• Técnica qualitativa que segue uma estrutura dada por determinadas palavras-guia;
• Entradas essenciais para um estudo HAZOP incluem informações atuais sobre o sistema, o processo
ou procedimento a serem analisados criticamente e a intenção e as especificações de desempenho do
projeto;
• Vantagens da análise HAZOP são que ela fornece os meios para sistemática e totalmente analisar um
sistema, processo ou procedimento; envolve uma equipe multidisciplinar; gera soluções e ações de
tratamento de riscos; é aplicável a uma ampla gama de sistemas; processos e procedimentos e
permite a consideração explícita das causas e consequências de erro humano;
o Avaliação preliminar de riscos: com o objetivo é decidir se pode ser atingido um nível
adequado de proteção a um custo razoável;
• Gestão de riscos: são as atividades coordenadas a fim de dirigir e controlar uma organização no que se refere
a riscos;
• Parte interessada: também chamada de stakeholder (do inglês), memorize que pode ser a pessoa ou
organização (outra) que pode afetar, ser afetada ou perceber-se afetada por uma decisão ou atividade;
• Fonte de risco: elemento que, individualmente ou combinado, tem o potencial para dar origem ao risco;
ABNT ISO 31000:2018 – Termos e definições
1. Um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências, podendo ter várias causas ou consequências;
2. Um evento pode também ser algo esperado, mas que não acontece ou que é esperado e acontece;
3. Um evento pode ser uma fonte de risco;
Gestão de risco tem como propósito a criação e a proteção de valor, garantindo a melhora do
desempenho, encorajando a inovação e apoiando o alcance de objetivos.
(COMPERVE/UFRN)
A gestão de riscos tem se tornado uma questão essencial no contexto das organizações públicas. Considere as afirmações
abaixo referentes aos conceitos de gestão de riscos contidos na ISO 31000:2018.
II Riscos podem emergir, mudar ou desaparecer à medida que os contextos externo e interno mudem.
a) III e IV.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e IV.
GESTÃO DE RISCO – NBR ISSO
31000:2018 – ESTRUTURA
Prof. Felipe Canella
profcanelas
t.me/profcanelas
ABNT ISO 31000:2018 – Estrutura
Convém que a Alta Direção junto com os órgãos de supervisão assegure a integração da GR
(Gestão de Risco) com todas as atividades da organização.
ABNT ISO 31000:2018 – Estrutura (Liderança)
ABNT ISO 31000:2018 – Estrutura (Integração)
• O risco deve ser gerenciado em todas as partes da estrutura da organização e por todos;
• A governança, por sua vez, é quem orienta o rumo da organização, suas relações externas
e internas, além das regras, processos e práticas que sejam necessários para alcançar o
propósito da organização
ABNT ISO 31000:2018 – Estrutura (Integração)
ABNT ISO 31000:2018 – Estrutura (Concepção)
propósito da organização para gerenciar riscos e vínculos com seus objetivos e outras políticas;
reforçar a necessidade de integrar a gestão de riscos na cultura global da organização;
liderar a integração da gestão de riscos nas atividades principais do negócio e na tomada de decisão;
autoridades, responsabilidades e responsabilizações;
tornar disponíveis os recursos necessários;
a maneira pela qual os objetivos conflitantes são tratados;
medição e relato no âmbito dos indicadores de desempenho da organização;
análise crítica e melhoria.
ABNT ISO 31000:2018 – Estrutura (Concepção)
Articulando o comprometimento com a gestão de riscos
• Por meio de um política, declaração ou outras formas que possam transmitir de maneira
clara os objetivos e o comprometimento com a GR da organização esse tipo de iniciativa é
conveniente, já que as demais áreas possuam um orientação clara sobre esse
comprometimento por meio da comunicação dentro da organização e às partes
interessadas;
propósito da organização para gerenciar riscos e vínculos com seus objetivos e outras políticas;
reforçar a necessidade de integrar a gestão de riscos na cultura global da organização;
liderar a integração da gestão de riscos nas atividades principais do negócio e na tomada de decisão;
autoridades, responsabilidades e responsabilizações;
tornar disponíveis os recursos necessários;
a maneira pela qual os objetivos conflitantes são tratados;
medição e relato no âmbito dos indicadores de desempenho da organização;
análise crítica e melhoria.
ABNT ISO 31000:2018 – Estrutura (Concepção)
Alocando recursos
Foco no aprimoramento;
Convém que a organização implemente a estrutura da gestão de riscos por meio dos seguintes
aspectos:
• identificação de onde, quando e como diferentes tipos de decisões são tomadas pela
organização, e por quem;
Definindo o escopo
• objetivos e decisões que precisam ser tomadas (ou seja, quais são eles?);
• resultados esperados das etapas a serem realizadas no processo;
• tempo, localização, inclusões e exclusões específicas;
• ferramentas e técnicas apropriadas para o processo de avaliação de riscos;
• recursos requeridos, responsabilidades e registros a serem mantidos;
• relacionamentos com outros projetos, processos e atividades.
ABNT ISO 31000:2018 – Processo (Escopo, contexto e critérios)
• Apesar de ser conveniente que sejam estabelecidos no início do processo de avaliação de riscos, os
critérios são DINÂMICOS.
ABNT ISO 31000:2018 – Processo (Escopo, contexto e critérios)
• Natureza e tipo de incertezas que podem afetar resultados e objetivos (tangíveis e intangíveis);
• A capacidade da organização.
ABNT ISO 31000:2018 – Processo (Avaliação de riscos)
Identificação de riscos
Propósito: encontrar, reconhecer e descrever riscos que possam ajudar ou impedir que uma
organização alcance seus objetivos;
Identificação de riscos
Análise de riscos
Análise de riscos
Avaliação de riscos
Convém que o resultado da avaliação seja registrado, comunicado e validado nos níveis
apropriados da organização;
(Cesgranrio/Eletrobrás-Eletronuclear)
No contexto das diretrizes de gestão de riscos, apresentadas na norma ABNT NBR ISO 31000:2018, o
processo de avaliação de um risco engloba as três seguintes etapas:
a) adoção de medidas corretivas para neutralizar ou mitigar eventos que possam impactar os resultados da
organização.
b) elemento que, individualmente ou combinado, tem o potencial intrínseco para dar origem ao risco.
c) processo de comparar os resultados da análise de riscos com os critérios de risco para determinar se o
risco e/ou sua magnitude é aceitável ou tolerável.
d) conjunto de medidas preventivas para evitar ou reduzir a ocorrência de eventos que possam ensejar
riscos à organização.
e) processo de tomada de decisão, exclusivo da alta direção da organização, com base no qual são
assumidos alguns riscos inerentes ao negócio.
(FCC/MPE-PE)
De acordo com a norma NBR ISO/IEC 31000:2018, a avaliação de riscos envolve a comparação dos
resultados da análise de riscos com os critérios de risco estabelecidos para determinar onde é necessária
ação adicional que pode levar a uma decisão de:
a) calcular os prejuízos.
c) manter os objetivos.
• evitar o risco ao decidir não iniciar ou continuar com a atividade que dá origem ao risco;
• assumir ou aumentar o risco de maneira a perseguir uma oportunidade (lembre-se do aspecto
positivo que o risco pode ter);
• remover a fonte de risco;
• mudar a probabilidade;
• mudar as consequências (bem complicada de ser implementada);
• compartilhar o risco (por exemplo, por meio de contratos, compra de seguros - tem relação com a
terceirização do risco);
• reter o risco por decisão fundamentada;
ABNT ISO 31000:2018 – Processo (Tratamento de riscos)
• evitar o risco ao decidir não iniciar ou continuar com a atividade que dá origem ao risco;
• assumir ou aumentar o risco de maneira a perseguir uma oportunidade (lembre-se do aspecto
positivo que o risco pode ter);
• remover a fonte de risco;
• mudar a probabilidade;
• mudar as consequências (bem complicada de ser implementada);
• compartilhar o risco (por exemplo, por meio de contratos, compra de seguros - tem relação com a
terceirização do risco);
• reter o risco por decisão fundamentada;
ABNT ISO 31000:2018 – Processo (Tratamento de riscos)
• a justificativa para a seleção das opções de tratamento, incluindo os benefícios esperados a serem
obtidos;
• aqueles que são responsabilizáveis e responsáveis por aprovar e implementar o plano;
• as ações propostas;
• os recursos requeridos, incluindo contingências;
• as medidas de desempenho;
• as restrições;
• os relatos e monitoramento requeridos;
• quando se espera que ações sejam tomadas e concluídas;
(FCC/TRF)
Uma das abordagens mais recentes sobre gestão de riscos no âmbito das organizações está contida na
norma técnica ABNT NBR ISO 31000 - Gestão de Risco, segundo a qual o denominado “tratamento de
risco” consiste em:
c) identificar a natureza do risco, entre provável, possível ou remoto, e determinar a sua alocação.
.
(FUNDATEC/PREFEITURA DE PORTO ALEGRE-RS)
ISO 31000/2018 descreve princípios que são a base para o gerenciamento de riscos e fornece orientações sobre as
características da gestão de riscos eficaz e eficiente. O documento também salienta que esses princípios devem
ser considerados quando da estruturação da gestão de riscos. De acordo com os termos da referida norma,
analise as assertivas a seguir:
II. Gestão Inclusiva: o processo de gestão de riscos envolve modelos padronizados abordando áreas estratégicas
com foco no desempenho.
III. Gestão Personalizada: a estrutura e o processo de gestão de riscos são personalizados e proporcionais aos
contextos interno e externo da organização relacionados aos seus objetivos.
profcanelas
t.me/profcanelas