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B A L A N Ç O

Observatório
Anahp
Panorama trimestral financeiro e
operacional da saúde suplementar
1ª edição – Março /2024

anahp
associação nacional
de hospitais privados
INTRODUÇÃO
A Anahp lança agora uma nova contribuição para qualificar
o debate e aprofundar análises sobre o sistema de saúde
suplementar no Brasil. Trata-se do Balanço Observatório
Anahp, que nasce como desdobramento da publicação anual
Observatório Anahp, que há 15 anos se apresenta como
referência nacional para a obtenção de dados sobre a atuação e
indicadores de qualidade e desempenho dos hospitais privados.

Parte integrante do Observatório, os dados econômico-


financeiros vinham sendo publicados anualmente. A recente
dinâmica do mercado de saúde suplementar e a dimensão dos
desafios de sustentabilidade do setor tornaram indispensável
permitir um acesso mais frequente a estas informações. Daí
a decisão de criar uma edição trimestral para permitir que
o conhecimento e o debate possam se dar em frequência e
velocidade mais adequadas.

Para ampliar a qualidade dos dados e das análises, a Anahp


firmou parceria com a consultoria Arquitetos da Saúde que se
dedica, com amplo reconhecimento no setor, ao estudo da
dimensão econômico-financeira do nosso sistema de saúde
suplementar.

O Balanço Observatório Anahp terá duas fontes básicas. De


um lado, os dados da própria Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS), que vem de forma elogiável aprimorando
a qualidade e a transparência de suas estatísticas. De outro, irá
buscar a cada trimestre informações entre os próprios associados
da Anahp, através do Sistema de Indicadores Hospitalares da
entidade e das frequentes pesquisas realizadas com eles.

A Associação reafirma, ao lançar esta publicação, a sua visão,


confirmada pela forma como atua, de que a saúde suplementar
constitui um sistema integrado, interdependente de seus vários
segmentos. Portanto, nem pode ser analisado nem pode resolver
seus desafios sem a visão do conjunto e a preocupação em
soluções que, igualmente, pensem no todo.

Tentativas de análise ou de soluções que isolem os problemas


ou a defesa de projetos para segmentos isolados, por mais
importantes que sejam, não contribuem para o que deve ser
objetivo de todos: fortalecer a saúde suplementar, tornando-a
instrumento cada vez mais essencial para que brasileiros tenham
acesso a uma assistência de qualidade.

O Balanço Observatório Anahp nasce com a pretensão de


contribuir para esse debate, sempre, como é característica da
Associação, com uma visão pluralista do setor. Será dinâmico em
sua estrutura, trazendo a cada edição números e informações
adequados às discussões e problemas de cada trimestre.

Boa leitura e, especialmente, bom debate em favor da saúde


suplementar.
Reajustes dos planos coletivos empresariais

Em 2023 observamos uma alta do reajuste nos planos coletivos empresariais, influenciada em parte pelo
crescimento do número de contratos menores (de 1 a 5 vidas).

GRÁFICO 1 | REAJUSTES DOS PLANOS DE SAÚDE INDIVIDUAIS X EMPRESARIAIS – 2010 A 2023

17,23% 17,29%
20,00% 15,60% 18,31%
14,88% 15,42%
13,73% 13,95% 14,18%
12,71% 13,12% 14,04%
12,06%
15,00% 10,13%

15,50%
10,00% 13,55% 13,57% 13,55%

9,04% 9,65% 10,00% 9,63%


5,00% 7,69% 7,93% 7,35% 8,14%
6,73%

0,00%

-5,00%

-10,00%
-8,19%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Reajustes individuais Reajustes empresariais totais

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.

Nota: No caso dos percentuais de reajuste empresarial, eles se referem à média aritmética de reajuste por contrato sem
considerar ponderação por número de beneficiários de tal forma que reflita a realidade do contratante de plano de saúde,
ou seja, as empresas. Não são considerados contratos de pós-pagamento, eventuais descontos que representam menos
de 2% de todos os contratos, nem reajustes aplicados a contratos com menos de 12 meses de análise de sinistralidade.
Resultado parcial do setor em 2023
apresenta leve recuperação

Desde 2021, o setor tem demonstrado resultado operacional negativo. Em 2022, atingiu o maior prejuízo
da série histórica de - 4,29% que, traduzido em resultado líquido, foi de - 0,22%. A linha da DRE líquida
indica que o mercado de saúde suplementar vem garantindo algum resultado ou atenuando déficits de sua
operação, em função do resultado das aplicações financeiras.

TABELA 1 | EVOLUÇÃO DO RESULTADO FINANCEIRO DAS OPERADORAS – 2014 A 2023

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023

Vidas
50,53 49,28 47,63 47,09 47,09 47,01 47,56 48,93 50,42 50,88
(milhões)

Operadoras 828 789 764 728 716 697 685 685 699 695

Prêmio (R$ bilhões) 124,9 141,2 160,7 178,1 191,9 207,5 217,5 239,1 231,5 198,79

Sinistro (R$ bilhões) 103,8 117,2 134,6 147,6 159,6 172,8 165,8 206,0 206,2 174,82

SN% 83,1% 83,0% 83,7% 82,9% 83,2% 84,5% 77,7% 87,1% 89,2% 88,0%

Outras despesas
18,16 20,43 20,28 23,79 23,43 22,97 34,18 30,20 25,80 21,70
(R$ bilhões)

% da receita 14,54% 14,47% 12,62% 13,36% 12,21% 11,07% 15,72% 12,63% 11,14% 10,92%

Resultado operacional
-0,5 -0,4 -0,9 1,6 4,0 5,5 14,3 -1,6 -9,9 -6,1
(R$ bilhões)

% operacional -0,37% -0,29% -0,58% 0,89% 2,11% 2,63% 6,56% -0,69% -4,29% -3,07%

DRE líquido
2,97 3,58 5,84 6,70 8,79 11,78 17,50 2,90 -0,51 2,27
(R$ bilhões)

% resultado 2,38% 2,53% 3,63% 3,76% 4,58% 5,67% 8,05% 1,21% -0,22% 1,14%

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.

Nota: 2023 referente aos dados acumulados até o terceiro trimestre. Não foram considerados neste cálculo operadoras de odonto-
logia ou administradoras de benefício. Foram consideradas operadoras com beneficiários ativos e com mais de 2.000 beneficiários.
Resultados negativos para mais de
30% das operadoras

Incluindo o resultado das aplicações financeiras, 69% das operadoras apresentaram resultado positivo em
2023, e 31% negativo. Número que seria menor, ao retirar o resultado das aplicações financeiras com ape-
nas 46,4% das operadoras com resultado operacional positivo.

TABELA 2 | ABERTURA DO RESULTADO FINANCEIRO DAS OPERADORAS – 2023

Receita DRE
Range N % Vidas % % SN% DRE%
(R$ bilhões) (R$ bilhões)

-40% ou menos 7 1,2% 133.065 0,3% 0,3 0,1% 114,9% -0,3 -123,1%

-40% até -21% 11 1,9% 475.094 0,9% 0,8 0,4% 91,3% -0,2 -26,3%

-20% até -11% 23 4,0% 1.583.830 3,2% 10,1 4,5% 94,7% -1,3 -12,5%

-10% até -2% 109 18,7% 11.080.759 22,2% 46,7 20,6% 91,1% -2,9 -6,2%

-1% até 0% 30 5,2% 1.915.072 3,8% 8,1 3,6% 86,1% 0,0 -0,5%

0% até 0,9% 47 8,1% 2.406.260 4,8% 9,5 4,2% 82,9% 0,0 0,5%

1% até 9% 259 44,5% 29.340.234 58,7% 136,7 60,4% 82,5% 4,4 3,2%

10% até 19% 67 11,5% 2.267.540 4,5% 11,1 4,9% 77,1% 1,4 12,5%

20% até 39% 25 4,3% 229.758 0,5% 2,8 1,2% 117,6% 0,9 31,9%

40% ou mais 4 0,7% 590.721 1,2% 0,3 0,1% 7,6% 0,2 51,6%

Total geral 582 100,0% 50.022.333 100,0% 226,5 100,0% 85,0% 2,2 1,0%

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.

Nota: 2023 referente aos dados acumulados até o terceiro trimestre. Não foram considerados neste cálculo operadoras de odonto-
logia ou administradoras de benefício. Foram consideradas operadoras com beneficiários ativos e com mais de 2.000 beneficiários.
Operadoras mantêm margens apertadas

Em 2022 a proporção de operadoras com resultado negativo foi maior que em 2021 e 2023 em função da
queda do prêmio emitido. Um efeito que pode se justificar pelo maior desconto no prêmio emitido para no-
vos entrantes no sistema de saúde suplementar em um momento de crescimento do número de vidas.

TABELA 3 | RESULTADO FINANCEIRO DAS OPERADORAS – 2021 A 2023

Período e Receita DRE


N % Vidas % % SN% DRE%
critério (R$ bilhões) (R$ bilhões)

2021
218 37,20% 13.683.215 9,35% 77,1 10,31% 86,17% -2,6 -3,4%
(DRE negativo)

2021
368 62,80% 34.074.738 23,27% 181,2 24,24% 80,95% 9,2 5,1%
(DRE positivo)

2021 Total 586 33,11% 47.757.953 32,62% 258,3 34,55% 82,53% 6,7 2,6%

2022
265 44,02% 18.947.270 12,94% 99,6 13,32% 89,24% -6,4 -6,4%
(DRE negativo)

2022
337 55,98% 29.695.182 20,28% 163,4 21,85% 84,54% 5,8 3,6%
(DRE positivo)

2022 Total 602 34,01% 48.642.452 33,22% 262,9 35,16% 86,33% -0,5 -0,2%

2023
180 30,93% 15.187.820 10,37% 66,1 8,83% 91,21% -4,8 -7,2%
(DRE negativo)

2023
402 69,07% 34.834.513 23,79% 160,4 21,46% 82,30% 6,9 4,3%
(DRE positivo)

2023 Total 582 32,88% 50.022.333 34,16% 226,5 30,29% 85,00% 2,2 1,0%

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.

Nota: 2023 referente aos dados acumulados até o terceiro trimestre. Não foram considerados neste cálculo operadoras de odonto-
logia ou administradoras de benefício. Foram consideradas operadoras com beneficiários ativos e com mais de 2.000 beneficiários.
VCMH acima do IPCA

A evolução histórica da inflação (IPCA) comparada à variação dos custos médicos hospitalares (VCMH)
indica que a variação dos custos médicos está sempre muito acima da inflação geral de preços, com
exceção ao ano de 2020, em função da pandemia, quando a VCMH retornou a um indicador negativo. É
importante destacar que a VCMH não é uma medida inflacionária, já que não mensura apenas a variação
das despesas assistenciais, mas também a variação das frequências de utilização, que é a variável com-
portamental do uso do plano de saúde.

GRÁFICO 2 | EVOLUÇÃO DO CUSTO ASSISTENCIAL – 2014 A 2023

20,00% 16,48% 17,56%


13,86%
15,00% 11,88% 14,43%
10,02% 10,29% 8,78%
10,00%
10,67% 10,06%
5,00%
6,41% 6,29% 5,79%
4,31% 4,52%
2,95% 3,75%
0,00%

-5,00%

-10,00% -8,45%

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

IPCA VCMH Brasil


Arquitetos da Saúde

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Internações respondem por mais de 48% das despesas

Na produção assistencial transformada em custo per capita mensal, as despesas hospitalares (internação)
respondem por 48,86% de todas as despesas médicas ou R$ 183,96 do custo per capita de 376,51. É impor-
tante destacar que o custo assistencial aqui medido não se confunde com o prêmio (receita das operadoras),
portanto ele não tem a ver com o valor cobrado pelas operadoras aos contratantes e, sim, com a despesa.

TABELA 4 | PRODUÇÃO ASSISTENCIAL – 2022

Grupo Frequência anual per capita Valor médio Custo mensal per capita % da despesa total

Consulta eletiva 4,1 106,98 36,87 9,79%

Pronto-socorro 1,2 132,46 13,28 3,53%

Exames 22,1 40,04 73,88 19,62%

Internação 0,2 12.481,22 183,96 48,86%

Terapias 1,3 275,65 30,94 8,22%

Ambulatorial 3,6 125,83 37,58 9,98%

Total per capita mensal do custo assistencial 376,51 100%

Fonte: Último Mapa Assistencial divulgado pela ANS e depurado pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde. Base de
50.420.198 beneficiários para cálculo per capita.
Investimento em prevenção não chega a 0,5%

Segundo os dados reportados pelas operadoras em suas demonstrações contábeis, os gastos relacionados a
programas de prevenção não alcançam nem 0,5% das receitas do mercado. Historicamente, em 2019, houve
o maior investimento em programas de atenção à saúde, enquanto o dado mais recente, representa o menor
indicador (dados parciais até o 3º trimestre 2023). O indicador reflete os dados alocados em conta contábil
específica, no entanto, é possível que as operadoras possam utilizar-se de outros lançamentos dentro do pla-
no de contas para atribuir os gastos dessa natureza.

TABELA 5 | GASTO DAS OPERADORAS COM PROGRAMAS DE PREVENÇÃO – 2018 A 2023

Ano Total receitas (R$ bilhões) Programas (bilhões)1 %

2018 227,9 0,7 0,29%

2019 233,0 0,8 0,35%

2020 238,3 0,7 0,30%

2021 263,4 0,8 0,29%

2022 264,5 0,8 0,31%

3º trimestre 2023 227,9 0,6 0,28%

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.

1
Valores conforme plano de contas das operadoras, referente à conta contábil
4415 - Programas Regulatórios de Atenção à Saúde.
Número de beneficiários volta ao mesmo
patamar de 2014

Em 2023, o setor de saúde suplementar retomou o patamar de beneficiários comparado a 2014, ano em
que atingiu seu auge de número de beneficiários em todo o Brasil.

TABELA 6 | BENEFICIÁRIOS, POPULAÇÃO E TAXA DE COBERTURA - 2014 A 2023

Taxa de cobertura Taxa de cobertura


Ano Beneficiários ativos População
populacional PEA¹

dez/14 51.030.871 202.799.518 25,2% 32,0%

dez/15 49.734.140 204.482.459 24,3% 30,8%

dez/16 48.001.477 206.114.067 23,3% 29,3%

dez/17 47.431.968 207.660.929 22,8% 28,7%

dez/18 47.378.956 208.494.900 22,7% 28,3%

dez/19 47.266.402 210.147.125 22,5% 28,0%

dez/20 47.648.031 211.755.692 22,5% 27,9%

dez/21 49.045.083 213.317.639 23,0% 28,5%

idez/22 50.516.375 203.080.756 24,9% 29,1%

dez/23 51.205.152 203.080.756 25,2% 29,2%

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.

PEA - População Economicamente Ativa. Fonte: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/4092. Dados de População - Fonte: Anos de 2022 e 2023, dados conforme
1

Censo 2022. Demais anos: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?ibge/cnv/poptuf.def.


Beneficiários preferem planos completos

A variação de beneficiários por planos pode ser melhor medida através da variante que existe na quantidade
de beneficiários por segmentação assistencial, o que, de certa forma, mede a preferência do beneficiário pelo
grupo de cobertura.

Dentre os tipos, a segmentação que mais tem beneficiários é a “Completo enfermaria”, que consiste em co-
bertura Ambulatorial + Hospitalar com obstetrícia (completo) em acomodação hospitalar coletiva (enfermaria).

TABELA 7 | SEGMENTAÇÃO ASSISTENCIAL - 2019 A 2023

Tipo dez/19 mar/23 jun/23 set/23 dez/23

1.1 - Referência
3.067.994 2.636.734 2.652.958 2.508.115 2.465.016
enfermaria

1.2 - Referência apartamento 69.190 69.801 69.706 69.814 69.747

1.3 - Completo
26.670.685 29.346.152 29.032.713 29.714.962 29.840.996
enfermaria

1.4 - Completo
12.241.043 13.324.722 13.392.493 13.470.056 13.554.330
apartamento

2.1 - Ambulatorial hospitalar sem


2.045.627 2.206.235 2.211.311 2.205.739 2.200.680
parto enfermaria

2.2 - Ambulatorial hospitalar sem


780.513 733.281 737.887 742.839 746.392
parto apartamento

3.1 - Hospitalar
256.983 195.317 166.814 192.692 190.389
enfermaria

3.2 – Hospitalar apartamento 111.706 92.731 92.459 92.513 92.219

4.1 - Hospitalar sem parto


19.250 19.193 11.237 18.353 18.117
enfermaria

4.2 - Hospitalar sem parto


4.585 3.075 3.011 2.935 2.866
apartamento

5.1 - Ambulatorial 1.998.826 1.998.770 2.002.459 1.998.009 2.024.314

Total 47.266.402 50.626.011 50.373.048 51.016.027 51.205.066

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.

Nota: a nomenclatura “completo” representa a segmentação assistencial mais abrangente formada por Ambulatorial + Hospitalar + Obstetrícia.
Planos nacionais estão em queda

Os planos com abrangência de “Grupo de municípios” e “Nacional” são os de maior participação no merca-
do. No entanto, o de “Grupo de municípios” tem ganhado espaço percentualmente, passando de 42,61%,
em dezembro de 2019, para 43,55%, em dezembro de 2023. Enquanto o plano “Nacional” caiu de 40,56%
para 39,92% no mesmo período.

TABELA 8 | ABRANGÊNCIA (%) – 2019 A 2023

Abrangência dez/19 mar/23 jun/23 set/23 dez/23

Grupo de municípios 42,61% 43,43% 43,83% 43,62% 43,55%

Nacional 40,56% 39,89% 39,42% 39,83% 39,92%

Estadual 7,08% 7,37% 7,46% 7,36% 7,35%

Municipal 5,43% 4,68% 4,72% 4,64% 4,68%

Grupo de estados 4,31% 4,63% 4,57% 4,55% 4,50%

Outras 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Cresce a opção por acomodação em enfermaria

Com 62,65% dos beneficiários, os planos de acomodação em enfermaria são os de maior participação no mer-
cado e crescem mais que a acomodação em apartamento, indicando a busca por produtos de menor custo.

TABELA 9 | ACOMODAÇÃO HOSPITALAR (%) – 2019 A 2023

Acomodação hospitalar dez/19 mar/23 jun/23 set/23 dez/23

Enfermaria 60,83% 62,57% 63,33% 62,69% 62,65%

Apartamento 27,94% 28,10% 28,38% 28,18% 28,25%

Não informado 7,00% 5,39% 4,32% 5,21% 5,15%

Não se aplica 4,22% 3,94% 3,97% 3,91% 3,95%

Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.

Aumenta a opção por planos com coparticipação

A coparticipação, que é um mecanismo de regulação para alguns dos eventos ambulatoriais, apresenta maior
crescimento no setor. O número saltou de 48,49%, em 2019, para 53,10%, em 2023.

TABELA 10 | FATOR MODERADOR DE CONTRATAÇÃO – 2019 A 2023

Fator moderador dez/19 mar/23 jun/23 set/23 dez/23

Coparticipacão 48,49% 51,82% 51,87% 52,62% 53,10%

Ausente 44,54% 41,36% 41,29% 40,58% 39,96%

Franquia + coparticipacão 6,04% 6,05% 6,08% 6,04% 6,17%

Franquia 0,92% 0,77% 0,75% 0,76% 0,76%

Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00%

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Planos de menor custo são a nova tendência

Apenas 35% do total dos planos com beneficiários são ativos para comercialização e abrigam 71% dos
beneficiários de plano de saúde. Ao avaliar a carteira ativa de comercialização nas operadoras de planos
de saúde, observa-se o downgrade do benefício saúde, que corrobora com as estratégias para conten-
ção de custos por parte das empresas e beneficiários.

TABELA 11 | PERFIL DOS BENEFICIÁRIOS – 2023

Todos os planos em Planos ativos de comerciali-


Critério Diferenças
dez/2023 zação em dez/2023

Produtos (planos) 39.107 13.697 (35% do total)

Beneficiários 51.205.152 36.486.131 (71% do total)

Masculino 47,2% 48,2% 1,01%

Feminino 52,8% 51,8% -1,01%

Idade média 36 anos 34 anos -2

Empresarial 70,7% 80,9% 10,19%

Adesão 12,1% 10,1% -2,01%

Individual 17,3% 9,1% -8,18%

Enfermaria 62,7% 65,9% 3,28%

Coparticipativo 60,0% 64,7% 4,70%

Nacional 39,9% 41,6% 1,69%

Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Aumento nas glosas

Avaliando a evolução dos percentuais de glosas, nota-se um aumento relevante de 2019 a 2023. Estes
indicadores, para a ANS, apuram o percentual dos valores iniciais e finais glosados pelas operadoras em
relação ao valor total dos serviços assistenciais cobrados pelos prestadores. Sobre o prazo médio de
pagamento, que mensura o período entre o aviso da conta médica à operadora e seu efetivo pagamento
ao prestador, os indicadores da ANS demonstram pequena redução ao longo dos anos.

Este indicador tende a retratar a média dos prazos contratuais de pagamento estabelecidos entre operadoras
e seus prestadores e não a velocidade do pagamento dos serviços prestados entre a data do atendimento e a
liquidação da conta. Ou seja, diz respeito ao fluxo de caixa das operadoras e não dos prestadores.

Outro ponto relevante é que o indicador considera os prazos médios a partir da quantidade das guias
processadas e apresentadas no período, sem considerar seus respectivos montantes financeiros. Desta
forma, o indicador tende a refletir, majoritariamente, o prazo médio de pagamento dos procedimentos
fora do regime de internação e, portanto, dos prestadores ambulatoriais.

GRÁFICO 3 | DADOS DE GLOSAS E PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO – 2019 A 2023

34,41 34,60 35
10,00% 34,40 33,56
31,25
9,00%
34
8,00%
7,00%
33
6,00%
5,00% 32

4,00%
31
3,00%
2,00%
8,58%

7,58%
5,55%

5,23%

5,61%

5,27%

7,48%
5,87%

8,55%
6,66%

30
1,00%
0,00% 29

2019 2020 2021 2022 2023

% Glosa inicial % Glosa final Prazo médio de pagamento (dias)


Glosas nos hospitais Anahp

A média de glosa inicial, que mede os valores glosados pelas operadoras de saúde ainda em fase de nego-
ciação, foi de 11,89% em 2023 entre os hospitais associados à Anahp. Vale destacar que essa medida não
leva em consideração os valores a faturar das operadoras de planos de saúde, o que pode tornar os valores a
receber ainda maiores.

Retenção de receita atingiu R$ 2,5 bilhões

Adicionalmente a estes dados aqui apresentados, a Anahp promoveu uma pesquisa entre os dias 7 e 26 de
fevereiro de 2024, com 72 hospitais associados, que revelou o valor dos atrasos de pagamentos aos hospitais
foi de R$ 2,5 bilhões, em 2023, o que corresponde a 6% da receita bruta total. Em relação às glosas em aber-
to, o valor em aberto para o ano passado foi de R$ 1,9 bilhão – 5% da receita bruta dos respondentes, contra
um padrão histórico de 3,5%.

Prazo médio de recebimento


se mantém elevado

O indicador de prazo médio de recebimento elevado sugere dificuldade de negociação entre hospitais e
operadoras, com contas hospitalares que levam meses para serem pagas, o que traz maior dificuldades aos
hospitais para manutenção de seu fluxo de caixa.

GRÁFICO 4 | PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (DIAS) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023

90,00

80,00 73,51 76,38


68,72 68,56
70,00

60,00

50,00
36,76 42,05
40,00 29,22
27,57
30,00

20,00

10,00

0,00
2020 2021 2022 2023

Prazo médio de recebimento Desvio-padrão

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.


Prazo médio de pagamento das operadoras

O prazo médio de pagamento, que consiste no período que as operadoras levam para pagar pelos serviços
prestados pelos hospitais, passou de 45,89 dias, em 2020, para 49,40 dias em 2023.

GRÁFICO 5 | PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO (DIAS) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023

60,00
49,40
50,00 45,89 45,25
43,27
40,00 28,54
26,04
30,00 22,78
24,01
20,00

10,00

0,00
2020 2021 2022 2023

Prazo médio de pagamento Desvio-padrão

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.

Queda em investimentos por falta de


recursos financeiros

Levantamento da Anahp realizado com 66 associados, entre 1 e 8 de dezembro de 2023, indicou que as difi-
culdades enfrentadas devido ao panorama financeiro do sistema de saúde suplementar começaram a provo-
car uma redução no ritmo de investimentos nos hospitais privados do País. A pesquisa apontou que 72% das
instituições não conseguiram executar seus planos de investimento em expansão, 63% em investimentos para
renovação do parque tecnológico e 70% em novas contratações de pessoal.

GRÁFICO 6 | A INSTITUIÇÃO, ASSOCIADA À ANAHP, CONSEGUIU EXECUTAR TODOS OS INVESTIMENTOS


PREVISTOS EM 2023?

72,55%
70,59%
63,46%
Dos investimentos não
realizados, a motivação por falta
36,54% de recursos financeiros foi de:
27,45% 29,41%

64,71% 70,00% 58,00%


em expansão em renovação em novas
do parque contratações
Expansão Renovação do parque Novas contratações
tecnológico
tecnológico

SIM NÃO

Fonte: Pesquisa realizada pela Anahp entre seus associados.


Diárias e taxas têm destaque nas receitas em 2023

Dentre os principais tipo de receita, o item “Diárias e taxas” foi o que apresentou maior peso dentre as
receitas dos hospitais Anahp em 2023, representando 24,95%.

TABELA 12 | DISTRIBUIÇÃO DA RECEITA BRUTA POR NATUREZA (%) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023

Tipos Desvio-padrão
2020 2021 2022 2023
de receita 2023

Diárias e taxas 22,90% 22,57% 23,20% 24,95% 13,73%

Outras receitas
20,39% 21,69% 23,58% 24,19% 15,18%
operacionais

Medicamentos 25,84% 25,02% 23,01% 22,81% 10,72%

Materiais 16,37% 15,84% 15,32% 13,69% 7,74%

OPME* 7,07% 6,62% 8,28% 8,33% 5,57%

Outras receitas
5,25% 6,11% 4,93% 4,47% 5,69%
de serviço

Doações 0,46% 0,39% 0,67% 0,83% 1,62%

Gases medicinais 1,72% 1,75% 1,01% 0,73% 0,58%

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.

* Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME)


Pessoal, a maior despesa

Já em relação às despesas, o item “Custo de pessoal” representou a maior participação em 2023, atin-
gindo 36,71%, seguido de “Contratos técnicos e operacionais” com 13,02% e “Órteses, Próteses e
Materiais Especiais (OPME)” com 7,75%.

TABELA 13 | DISTRIBUIÇÃO DA DESPESA TOTAL SEGUNDO TIPO DE DESPESA (%) – MÉDIA DOS HOSPITAIS
ANAHP – 2020 A 2023

Tipo Desvio-padrão
2020 2021 2022 2023
de receita 2023

Custo de pessoal 35,33% 35,11% 42,01% 36,71% 17,31%

Contratos técnicos e
14,80% 14,54% 11,74% 13,02% 8,61%
operacionais

Medicamentos 11,48% 12,88% 10,56% 12,21% 6,08%

OPME 5,91% 6,18% 6,51% 7,75% 4,99%

Outras despesas 9,77% 8,31% 7,57% 7,54% 8,10%

Materiais 5,80% 6,44% 4,98% 5,29% 2,04%

Despesas financeiras 2,10% 2,80% 3,92% 4,24% 5,61%

Depreciação 3,21% 3,15% 2,95% 3,54% 1,93%

Outros insumos 3,40% 3,34% 3,61% 3,47% 2,13%

Contratos de apoio e
3,73% 3,42% 2,79% 2,77% 1,79%
logística

Manutenção e assis-
2,05% 1,83% 1,72% 1,86% 1,25%
tência técnica

Utilidades 2,16% 1,70% 1,44% 1,37% 0,67%

Gases medicinais 0,26% 0,30% 0,21% 0,24% 0,19%

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.


Receitas provenientes de convênios
perdem participação

As receitas provenientes de convênios têm perdido participação ao longo dos anos, ao mesmo tempo
em que a participação do SUS tem aumentado. Em 2020, o percentual foi de 82,78% e, em 2023, caiu
para 80,56%.

TABELA 14 | DISTRIBUIÇÃO DA RECEITA BRUTA POR FONTE PAGADORA (%) – MÉDIA DOS HOSPITAIS
ANAHP – 2020 A 2023

Desvio-padrão
Tipos de receita 2020 2021 2022 2023
2023

Convênios 82,78% 84,49% 83,42% 80,56% 13,10%

Cooperativa médica 30,50% 34,46% 33,25% 31,38% 24,49%

Autogestão 27,70% 25,51% 26,30% 26,38% 17,88%

Seguradoras 23,48% 22,34% 24,00% 24,38% 22,88%

Medicina de grupo 16,30% 16,20% 14,66% 15,89% 14,70%

Filantropia 1,81% 1,34% 1,62% 1,86% 3,96%

Planos internacionais 0,21% 0,15% 0,18% 0,11% 0,29%

SUS 9,62% 7,25% 8,58% 9,37% 10,80%

Demais fontes
3,65% 3,76% 3,32% 5,65% 8,10%
pagadoras

Particular 3,95% 4,50% 4,68% 4,41% 3,67%

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.


Queda nas despesas por paciente-dia

A queda no total das despesas por paciente-dia, já descontada inflação, representa uma maior eficiência
operacional dos hospitais Anahp.

GRÁFICO 7 | RECEITA LÍQUIDA E DESPESA TOTAL POR PACIENTE-DIA (R$ DE 2023) – VARIAÇÃO REAL
(DESCONTADA A INFLAÇÃO PELO IPCA) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023

7.000,00 6.591,03 6.269,60 6.420,37 6.529,40 7.000,00


6.021,47 6.087,83
6.000,00 6.000,00 5.493,94 5.476,89

5.000,00 5.000,00

4.000,00 3.101,56 3.791,27


4.000,00 3.156,25
2.967,75 3.471,27 2.529,53
2.767,59 3.000,00 2.400,90
3.000,00
2.000,00
2.000,00
1.000,00
1.000,00
0,00
0,00
2020 2021 2022 2023
2020 2021 2022 2023

Receita líquida por Desvio-padrão Despesa total por Desvio-padrão


paciente-dia paciente-dia

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.


Queda nas despesas por saída hospitalar

Queda também no total das despesas por saída hospitalar, já descontada inflação, entre os hospitais Anahp.

GRÁFICO 8 | RECEITA LÍQUIDA E DESPESA TOTAL POR SAÍDA HOSPITALAR (R$ DE 2023) – VARIAÇÃO
REAL (DESCONTADA A INFLAÇÃO) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023

35.000 31.330,18 30.494,54 31.819,80 35.000 30.503,11


30.000 28.151,14 28.014,30
30.000
24.879,13
25.000 23.457,42
25.000
20.000 16.583,68 15.966,86 20.860,79 18.446,85
14.093,74 20.000
15.224,85 18.291,13
15.000 17.248,46
15.000
10.000
10.000
5.000
5.000
0
0
2020 2021 2022 2023 2020 2021 2022 2023

Receita líquida por Desvio-padrão Despesa total por Desvio-padrão


paciente-dia paciente-dia

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.

Receita líquida

A despesa total pela receita líquida girou em torno de 95% nos últimos quatro anos. Houve uma queda em
relação a 2020, quando atingiu 97,31%.

GRÁFICO 9 | DESPESA TOTAL PELA RECEITA LÍQUIDA (%) - MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023

120,00% 97,31% 93,07% 95,04%


94,37%
100,00%

80,00%

60,00%

40,00% 25,19% 27,87%


16,53% 25,72%
20,00%

0,00%

2020 2021 2022 2023

Despesa total pela receita líquida Desvio-padrão

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.


EBITDA se aproxima de
patamares pré-pandemia
Margem EBITDA se manteve em patamares similares a 2019, que foi de 12,40%, contra 11,89% registrado em 2023.

GRÁFICO 10 | MARGEM EBITDA (%) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2019 A 2023

12,10 12,88
14,00 12,40 12,35
11,72 11,89
10,95
12,00 11,26
11,22
10,00
8,04
8,00

6,00

4,00

2,00

0,00

2019 2020 2021 2022 2023

% Margem EBITDA Desvio-padrão

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.


A melhor taxa de ocupação em quatro anos

A taxa de ocupação teve o maior resultado dos últimos quatro anos. Aqui destaca-se o período de pandemia
e, ao seu fim, a retomada dos atendimentos presenciais nos hospitais, como as cirurgias eletivas.

GRÁFICO 11 | TAXA DE OCUPAÇÃO OPERACIONAL GERAL (%) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023

90,00

80,00 75,31% 76,64% 76,85%

70,00 67,59%

60,00

50,00

40,00

30,00

20,00
9,90% 8,86% 11,54%
10,03%
10,00

0,00
2020 2021 2022 2023

Taxa de ocupação Desvio-padrão

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.

Diminui a taxa de permanência

A média de permanência se manteve entre os anos de 2020 e 2022, durante a pandemia, e registrou queda em 2023.

GRÁFICO 12 | MÉDIA DE PERMANÊNCIA NOS HOSPITAIS ANAHP (DIAS) - 2020 A 2023

5,00
4,59 4,61
4,50 4,29
4,10
4,00

3,50

3,00

2,50

2,00
1,62 1,66 1,59
1,50 1,43
1,00

0,50

0,00

2020 2021 2022 2023

Média de permanência Desvio-padrão

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.


Indicadores operacionais

Quando considerados os setores de atividade das unidades de tratamento, a maior taxa de ocupação se dá
nas unidades de tratamento semi-intensivo.

TABELA 15 | INDICADORES OPERACIONAIS – UTI ADULTO, UNIDADE DE TRATAMENTO SEMI-INTENSIVO, UTI


PEDIÁTRICA, UTI NEONATAL E MATERNIDADE – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023

Indicador 2020 2021 2022 2023 Desvio-padrão 2023

Taxa de ocupação 74,91% 80,06% 76,26% 79,21% 15,85%

UTI adulto
Média de permanência
5,34 5,57 4,62 4,63 1,70
(dias)

Taxa de ocupação 73,27% 80,22% 82,40% 83,60% 11,56%


Unidade de
tratamento
semi-intensivo Média de permanência
5,44 5,44 5,93 6,30 2,64
(dias)

Taxa de ocupação 56,23% 69,09% 76,35% 75,12% 16,24%

UTI pediátrica
Média de permanência
6,51 6,32 6,74 6,57 2,60
(dias)

Taxa de ocupação 65,60% 72,01% 74,97% 73,81% 17,57%

UTI neonatal
Média de permanência
13,67 13,79 13,46 13,29 5,11
(dias)

Taxa de ocupação 59,19% 65,00% 69,52% 66,53% 15,16%

Maternidade
Média de permanência
2,17 2,23 2,23 2,23 0,68
(dias)

Fonte: Sistema de Indicadores Hospitalares Anahp.


anahp
associação nacional
de hospitais privados

www.anahp.com.br

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