ANAHP
ANAHP
ANAHP
Observatório
Anahp
Panorama trimestral financeiro e
operacional da saúde suplementar
1ª edição – Março /2024
anahp
associação nacional
de hospitais privados
INTRODUÇÃO
A Anahp lança agora uma nova contribuição para qualificar
o debate e aprofundar análises sobre o sistema de saúde
suplementar no Brasil. Trata-se do Balanço Observatório
Anahp, que nasce como desdobramento da publicação anual
Observatório Anahp, que há 15 anos se apresenta como
referência nacional para a obtenção de dados sobre a atuação e
indicadores de qualidade e desempenho dos hospitais privados.
Em 2023 observamos uma alta do reajuste nos planos coletivos empresariais, influenciada em parte pelo
crescimento do número de contratos menores (de 1 a 5 vidas).
17,23% 17,29%
20,00% 15,60% 18,31%
14,88% 15,42%
13,73% 13,95% 14,18%
12,71% 13,12% 14,04%
12,06%
15,00% 10,13%
15,50%
10,00% 13,55% 13,57% 13,55%
0,00%
-5,00%
-10,00%
-8,19%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Nota: No caso dos percentuais de reajuste empresarial, eles se referem à média aritmética de reajuste por contrato sem
considerar ponderação por número de beneficiários de tal forma que reflita a realidade do contratante de plano de saúde,
ou seja, as empresas. Não são considerados contratos de pós-pagamento, eventuais descontos que representam menos
de 2% de todos os contratos, nem reajustes aplicados a contratos com menos de 12 meses de análise de sinistralidade.
Resultado parcial do setor em 2023
apresenta leve recuperação
Desde 2021, o setor tem demonstrado resultado operacional negativo. Em 2022, atingiu o maior prejuízo
da série histórica de - 4,29% que, traduzido em resultado líquido, foi de - 0,22%. A linha da DRE líquida
indica que o mercado de saúde suplementar vem garantindo algum resultado ou atenuando déficits de sua
operação, em função do resultado das aplicações financeiras.
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023
Vidas
50,53 49,28 47,63 47,09 47,09 47,01 47,56 48,93 50,42 50,88
(milhões)
Operadoras 828 789 764 728 716 697 685 685 699 695
Prêmio (R$ bilhões) 124,9 141,2 160,7 178,1 191,9 207,5 217,5 239,1 231,5 198,79
Sinistro (R$ bilhões) 103,8 117,2 134,6 147,6 159,6 172,8 165,8 206,0 206,2 174,82
SN% 83,1% 83,0% 83,7% 82,9% 83,2% 84,5% 77,7% 87,1% 89,2% 88,0%
Outras despesas
18,16 20,43 20,28 23,79 23,43 22,97 34,18 30,20 25,80 21,70
(R$ bilhões)
% da receita 14,54% 14,47% 12,62% 13,36% 12,21% 11,07% 15,72% 12,63% 11,14% 10,92%
Resultado operacional
-0,5 -0,4 -0,9 1,6 4,0 5,5 14,3 -1,6 -9,9 -6,1
(R$ bilhões)
% operacional -0,37% -0,29% -0,58% 0,89% 2,11% 2,63% 6,56% -0,69% -4,29% -3,07%
DRE líquido
2,97 3,58 5,84 6,70 8,79 11,78 17,50 2,90 -0,51 2,27
(R$ bilhões)
% resultado 2,38% 2,53% 3,63% 3,76% 4,58% 5,67% 8,05% 1,21% -0,22% 1,14%
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Nota: 2023 referente aos dados acumulados até o terceiro trimestre. Não foram considerados neste cálculo operadoras de odonto-
logia ou administradoras de benefício. Foram consideradas operadoras com beneficiários ativos e com mais de 2.000 beneficiários.
Resultados negativos para mais de
30% das operadoras
Incluindo o resultado das aplicações financeiras, 69% das operadoras apresentaram resultado positivo em
2023, e 31% negativo. Número que seria menor, ao retirar o resultado das aplicações financeiras com ape-
nas 46,4% das operadoras com resultado operacional positivo.
Receita DRE
Range N % Vidas % % SN% DRE%
(R$ bilhões) (R$ bilhões)
-40% ou menos 7 1,2% 133.065 0,3% 0,3 0,1% 114,9% -0,3 -123,1%
-40% até -21% 11 1,9% 475.094 0,9% 0,8 0,4% 91,3% -0,2 -26,3%
-20% até -11% 23 4,0% 1.583.830 3,2% 10,1 4,5% 94,7% -1,3 -12,5%
-10% até -2% 109 18,7% 11.080.759 22,2% 46,7 20,6% 91,1% -2,9 -6,2%
-1% até 0% 30 5,2% 1.915.072 3,8% 8,1 3,6% 86,1% 0,0 -0,5%
0% até 0,9% 47 8,1% 2.406.260 4,8% 9,5 4,2% 82,9% 0,0 0,5%
1% até 9% 259 44,5% 29.340.234 58,7% 136,7 60,4% 82,5% 4,4 3,2%
10% até 19% 67 11,5% 2.267.540 4,5% 11,1 4,9% 77,1% 1,4 12,5%
20% até 39% 25 4,3% 229.758 0,5% 2,8 1,2% 117,6% 0,9 31,9%
40% ou mais 4 0,7% 590.721 1,2% 0,3 0,1% 7,6% 0,2 51,6%
Total geral 582 100,0% 50.022.333 100,0% 226,5 100,0% 85,0% 2,2 1,0%
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Nota: 2023 referente aos dados acumulados até o terceiro trimestre. Não foram considerados neste cálculo operadoras de odonto-
logia ou administradoras de benefício. Foram consideradas operadoras com beneficiários ativos e com mais de 2.000 beneficiários.
Operadoras mantêm margens apertadas
Em 2022 a proporção de operadoras com resultado negativo foi maior que em 2021 e 2023 em função da
queda do prêmio emitido. Um efeito que pode se justificar pelo maior desconto no prêmio emitido para no-
vos entrantes no sistema de saúde suplementar em um momento de crescimento do número de vidas.
2021
218 37,20% 13.683.215 9,35% 77,1 10,31% 86,17% -2,6 -3,4%
(DRE negativo)
2021
368 62,80% 34.074.738 23,27% 181,2 24,24% 80,95% 9,2 5,1%
(DRE positivo)
2021 Total 586 33,11% 47.757.953 32,62% 258,3 34,55% 82,53% 6,7 2,6%
2022
265 44,02% 18.947.270 12,94% 99,6 13,32% 89,24% -6,4 -6,4%
(DRE negativo)
2022
337 55,98% 29.695.182 20,28% 163,4 21,85% 84,54% 5,8 3,6%
(DRE positivo)
2022 Total 602 34,01% 48.642.452 33,22% 262,9 35,16% 86,33% -0,5 -0,2%
2023
180 30,93% 15.187.820 10,37% 66,1 8,83% 91,21% -4,8 -7,2%
(DRE negativo)
2023
402 69,07% 34.834.513 23,79% 160,4 21,46% 82,30% 6,9 4,3%
(DRE positivo)
2023 Total 582 32,88% 50.022.333 34,16% 226,5 30,29% 85,00% 2,2 1,0%
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Nota: 2023 referente aos dados acumulados até o terceiro trimestre. Não foram considerados neste cálculo operadoras de odonto-
logia ou administradoras de benefício. Foram consideradas operadoras com beneficiários ativos e com mais de 2.000 beneficiários.
VCMH acima do IPCA
A evolução histórica da inflação (IPCA) comparada à variação dos custos médicos hospitalares (VCMH)
indica que a variação dos custos médicos está sempre muito acima da inflação geral de preços, com
exceção ao ano de 2020, em função da pandemia, quando a VCMH retornou a um indicador negativo. É
importante destacar que a VCMH não é uma medida inflacionária, já que não mensura apenas a variação
das despesas assistenciais, mas também a variação das frequências de utilização, que é a variável com-
portamental do uso do plano de saúde.
-5,00%
-10,00% -8,45%
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Internações respondem por mais de 48% das despesas
Na produção assistencial transformada em custo per capita mensal, as despesas hospitalares (internação)
respondem por 48,86% de todas as despesas médicas ou R$ 183,96 do custo per capita de 376,51. É impor-
tante destacar que o custo assistencial aqui medido não se confunde com o prêmio (receita das operadoras),
portanto ele não tem a ver com o valor cobrado pelas operadoras aos contratantes e, sim, com a despesa.
Grupo Frequência anual per capita Valor médio Custo mensal per capita % da despesa total
Fonte: Último Mapa Assistencial divulgado pela ANS e depurado pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde. Base de
50.420.198 beneficiários para cálculo per capita.
Investimento em prevenção não chega a 0,5%
Segundo os dados reportados pelas operadoras em suas demonstrações contábeis, os gastos relacionados a
programas de prevenção não alcançam nem 0,5% das receitas do mercado. Historicamente, em 2019, houve
o maior investimento em programas de atenção à saúde, enquanto o dado mais recente, representa o menor
indicador (dados parciais até o 3º trimestre 2023). O indicador reflete os dados alocados em conta contábil
específica, no entanto, é possível que as operadoras possam utilizar-se de outros lançamentos dentro do pla-
no de contas para atribuir os gastos dessa natureza.
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
1
Valores conforme plano de contas das operadoras, referente à conta contábil
4415 - Programas Regulatórios de Atenção à Saúde.
Número de beneficiários volta ao mesmo
patamar de 2014
Em 2023, o setor de saúde suplementar retomou o patamar de beneficiários comparado a 2014, ano em
que atingiu seu auge de número de beneficiários em todo o Brasil.
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
PEA - População Economicamente Ativa. Fonte: https://sidra.ibge.gov.br/tabela/4092. Dados de População - Fonte: Anos de 2022 e 2023, dados conforme
1
A variação de beneficiários por planos pode ser melhor medida através da variante que existe na quantidade
de beneficiários por segmentação assistencial, o que, de certa forma, mede a preferência do beneficiário pelo
grupo de cobertura.
Dentre os tipos, a segmentação que mais tem beneficiários é a “Completo enfermaria”, que consiste em co-
bertura Ambulatorial + Hospitalar com obstetrícia (completo) em acomodação hospitalar coletiva (enfermaria).
1.1 - Referência
3.067.994 2.636.734 2.652.958 2.508.115 2.465.016
enfermaria
1.3 - Completo
26.670.685 29.346.152 29.032.713 29.714.962 29.840.996
enfermaria
1.4 - Completo
12.241.043 13.324.722 13.392.493 13.470.056 13.554.330
apartamento
3.1 - Hospitalar
256.983 195.317 166.814 192.692 190.389
enfermaria
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Nota: a nomenclatura “completo” representa a segmentação assistencial mais abrangente formada por Ambulatorial + Hospitalar + Obstetrícia.
Planos nacionais estão em queda
Os planos com abrangência de “Grupo de municípios” e “Nacional” são os de maior participação no merca-
do. No entanto, o de “Grupo de municípios” tem ganhado espaço percentualmente, passando de 42,61%,
em dezembro de 2019, para 43,55%, em dezembro de 2023. Enquanto o plano “Nacional” caiu de 40,56%
para 39,92% no mesmo período.
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Cresce a opção por acomodação em enfermaria
Com 62,65% dos beneficiários, os planos de acomodação em enfermaria são os de maior participação no mer-
cado e crescem mais que a acomodação em apartamento, indicando a busca por produtos de menor custo.
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
A coparticipação, que é um mecanismo de regulação para alguns dos eventos ambulatoriais, apresenta maior
crescimento no setor. O número saltou de 48,49%, em 2019, para 53,10%, em 2023.
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Planos de menor custo são a nova tendência
Apenas 35% do total dos planos com beneficiários são ativos para comercialização e abrigam 71% dos
beneficiários de plano de saúde. Ao avaliar a carteira ativa de comercialização nas operadoras de planos
de saúde, observa-se o downgrade do benefício saúde, que corrobora com as estratégias para conten-
ção de custos por parte das empresas e beneficiários.
Fonte: Portal de dados abertos ANS depurados pela ferramenta de BI da Arquitetos da Saúde.
Aumento nas glosas
Avaliando a evolução dos percentuais de glosas, nota-se um aumento relevante de 2019 a 2023. Estes
indicadores, para a ANS, apuram o percentual dos valores iniciais e finais glosados pelas operadoras em
relação ao valor total dos serviços assistenciais cobrados pelos prestadores. Sobre o prazo médio de
pagamento, que mensura o período entre o aviso da conta médica à operadora e seu efetivo pagamento
ao prestador, os indicadores da ANS demonstram pequena redução ao longo dos anos.
Este indicador tende a retratar a média dos prazos contratuais de pagamento estabelecidos entre operadoras
e seus prestadores e não a velocidade do pagamento dos serviços prestados entre a data do atendimento e a
liquidação da conta. Ou seja, diz respeito ao fluxo de caixa das operadoras e não dos prestadores.
Outro ponto relevante é que o indicador considera os prazos médios a partir da quantidade das guias
processadas e apresentadas no período, sem considerar seus respectivos montantes financeiros. Desta
forma, o indicador tende a refletir, majoritariamente, o prazo médio de pagamento dos procedimentos
fora do regime de internação e, portanto, dos prestadores ambulatoriais.
34,41 34,60 35
10,00% 34,40 33,56
31,25
9,00%
34
8,00%
7,00%
33
6,00%
5,00% 32
4,00%
31
3,00%
2,00%
8,58%
7,58%
5,55%
5,23%
5,61%
5,27%
7,48%
5,87%
8,55%
6,66%
30
1,00%
0,00% 29
A média de glosa inicial, que mede os valores glosados pelas operadoras de saúde ainda em fase de nego-
ciação, foi de 11,89% em 2023 entre os hospitais associados à Anahp. Vale destacar que essa medida não
leva em consideração os valores a faturar das operadoras de planos de saúde, o que pode tornar os valores a
receber ainda maiores.
Adicionalmente a estes dados aqui apresentados, a Anahp promoveu uma pesquisa entre os dias 7 e 26 de
fevereiro de 2024, com 72 hospitais associados, que revelou o valor dos atrasos de pagamentos aos hospitais
foi de R$ 2,5 bilhões, em 2023, o que corresponde a 6% da receita bruta total. Em relação às glosas em aber-
to, o valor em aberto para o ano passado foi de R$ 1,9 bilhão – 5% da receita bruta dos respondentes, contra
um padrão histórico de 3,5%.
O indicador de prazo médio de recebimento elevado sugere dificuldade de negociação entre hospitais e
operadoras, com contas hospitalares que levam meses para serem pagas, o que traz maior dificuldades aos
hospitais para manutenção de seu fluxo de caixa.
GRÁFICO 4 | PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO (DIAS) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023
90,00
60,00
50,00
36,76 42,05
40,00 29,22
27,57
30,00
20,00
10,00
0,00
2020 2021 2022 2023
O prazo médio de pagamento, que consiste no período que as operadoras levam para pagar pelos serviços
prestados pelos hospitais, passou de 45,89 dias, em 2020, para 49,40 dias em 2023.
GRÁFICO 5 | PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO (DIAS) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023
60,00
49,40
50,00 45,89 45,25
43,27
40,00 28,54
26,04
30,00 22,78
24,01
20,00
10,00
0,00
2020 2021 2022 2023
Levantamento da Anahp realizado com 66 associados, entre 1 e 8 de dezembro de 2023, indicou que as difi-
culdades enfrentadas devido ao panorama financeiro do sistema de saúde suplementar começaram a provo-
car uma redução no ritmo de investimentos nos hospitais privados do País. A pesquisa apontou que 72% das
instituições não conseguiram executar seus planos de investimento em expansão, 63% em investimentos para
renovação do parque tecnológico e 70% em novas contratações de pessoal.
72,55%
70,59%
63,46%
Dos investimentos não
realizados, a motivação por falta
36,54% de recursos financeiros foi de:
27,45% 29,41%
SIM NÃO
Dentre os principais tipo de receita, o item “Diárias e taxas” foi o que apresentou maior peso dentre as
receitas dos hospitais Anahp em 2023, representando 24,95%.
TABELA 12 | DISTRIBUIÇÃO DA RECEITA BRUTA POR NATUREZA (%) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023
Tipos Desvio-padrão
2020 2021 2022 2023
de receita 2023
Outras receitas
20,39% 21,69% 23,58% 24,19% 15,18%
operacionais
Outras receitas
5,25% 6,11% 4,93% 4,47% 5,69%
de serviço
Já em relação às despesas, o item “Custo de pessoal” representou a maior participação em 2023, atin-
gindo 36,71%, seguido de “Contratos técnicos e operacionais” com 13,02% e “Órteses, Próteses e
Materiais Especiais (OPME)” com 7,75%.
TABELA 13 | DISTRIBUIÇÃO DA DESPESA TOTAL SEGUNDO TIPO DE DESPESA (%) – MÉDIA DOS HOSPITAIS
ANAHP – 2020 A 2023
Tipo Desvio-padrão
2020 2021 2022 2023
de receita 2023
Contratos técnicos e
14,80% 14,54% 11,74% 13,02% 8,61%
operacionais
Contratos de apoio e
3,73% 3,42% 2,79% 2,77% 1,79%
logística
Manutenção e assis-
2,05% 1,83% 1,72% 1,86% 1,25%
tência técnica
As receitas provenientes de convênios têm perdido participação ao longo dos anos, ao mesmo tempo
em que a participação do SUS tem aumentado. Em 2020, o percentual foi de 82,78% e, em 2023, caiu
para 80,56%.
TABELA 14 | DISTRIBUIÇÃO DA RECEITA BRUTA POR FONTE PAGADORA (%) – MÉDIA DOS HOSPITAIS
ANAHP – 2020 A 2023
Desvio-padrão
Tipos de receita 2020 2021 2022 2023
2023
Demais fontes
3,65% 3,76% 3,32% 5,65% 8,10%
pagadoras
A queda no total das despesas por paciente-dia, já descontada inflação, representa uma maior eficiência
operacional dos hospitais Anahp.
GRÁFICO 7 | RECEITA LÍQUIDA E DESPESA TOTAL POR PACIENTE-DIA (R$ DE 2023) – VARIAÇÃO REAL
(DESCONTADA A INFLAÇÃO PELO IPCA) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023
5.000,00 5.000,00
Queda também no total das despesas por saída hospitalar, já descontada inflação, entre os hospitais Anahp.
GRÁFICO 8 | RECEITA LÍQUIDA E DESPESA TOTAL POR SAÍDA HOSPITALAR (R$ DE 2023) – VARIAÇÃO
REAL (DESCONTADA A INFLAÇÃO) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023
Receita líquida
A despesa total pela receita líquida girou em torno de 95% nos últimos quatro anos. Houve uma queda em
relação a 2020, quando atingiu 97,31%.
GRÁFICO 9 | DESPESA TOTAL PELA RECEITA LÍQUIDA (%) - MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023
80,00%
60,00%
0,00%
GRÁFICO 10 | MARGEM EBITDA (%) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2019 A 2023
12,10 12,88
14,00 12,40 12,35
11,72 11,89
10,95
12,00 11,26
11,22
10,00
8,04
8,00
6,00
4,00
2,00
0,00
A taxa de ocupação teve o maior resultado dos últimos quatro anos. Aqui destaca-se o período de pandemia
e, ao seu fim, a retomada dos atendimentos presenciais nos hospitais, como as cirurgias eletivas.
GRÁFICO 11 | TAXA DE OCUPAÇÃO OPERACIONAL GERAL (%) – MÉDIA DOS HOSPITAIS ANAHP – 2020 A 2023
90,00
70,00 67,59%
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
9,90% 8,86% 11,54%
10,03%
10,00
0,00
2020 2021 2022 2023
A média de permanência se manteve entre os anos de 2020 e 2022, durante a pandemia, e registrou queda em 2023.
5,00
4,59 4,61
4,50 4,29
4,10
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,62 1,66 1,59
1,50 1,43
1,00
0,50
0,00
Quando considerados os setores de atividade das unidades de tratamento, a maior taxa de ocupação se dá
nas unidades de tratamento semi-intensivo.
UTI adulto
Média de permanência
5,34 5,57 4,62 4,63 1,70
(dias)
UTI pediátrica
Média de permanência
6,51 6,32 6,74 6,57 2,60
(dias)
UTI neonatal
Média de permanência
13,67 13,79 13,46 13,29 5,11
(dias)
Maternidade
Média de permanência
2,17 2,23 2,23 2,23 0,68
(dias)
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