Normas Dissertacao Tese

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MINISTÉRIO DA DEFESA

SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA


INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
( Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, 1792 )

NORMAS GERAIS PARA A ELABORAÇÃO E A APRESENTAÇÃO DE


TRABALHOS ACADÊMICOS NOS CURSOS DO
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA

ELABORADAS PELA

SUBDIVISÃO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Rio de Janeiro
2000

(Aprovada na 2ª Reunião do CPPG/IME em 30 / 05 /2000)

1
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 03
1.1 FINALIDADE................................................................................................... 03
1.2 DEFINIÇÕES.................................................................................................. 03
1.3 OBJETIVOS DO TRABALHO........................................................................... 04
1.4 ENTREGA DO TRABALHO............................................................................04

2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA.........................................................................06

3 ESTRUTURA DO TRABALHO.......................................................................09
3.1 ESTRUTURAÇÃO GERAL.............................................................................09
3.2 PRELIMINARES.............................................................................................. 10
3.3 CORPO DO TRABALHO................................................................................34
3.4 PARTE PÓS-TEXTUAL.................................................................................. 36

4 BIBLIOGRAFIA.............................................................................................. 57

2
1 INTRODUÇÃO
1.1 FINALIDADE
A finalidade deste documento é estabelecer diretrizes para estruturação de projetos
fim de curso, dissertações de mestrado, de teses de doutorado e de outros tipos de
trabalhos monográficos.
As normas que se seguem contém os princípios que orientam a apresentação de
trabalhos e são resultantes das Normas para Documentação da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) e das recomendações de vários autores com as
adaptações julgadas apropriadas para o Instituto Militar de Engenharia.
Evidencia, principalmente, os aspectos formais de apresentação, não tratando dos
aspectos subjetivos (estilo, concisão, clareza, etc.) que são encargos do autor.

1.2 DEFINIÇÕES
Tema: proposição, que se quer provar ou desenvolver, que vai ser tratado ou
demonstrado. Expressão que traduz uma idéia-força, num dado momento e lugar, de
uma forma clara e precisa.
O tema resulta da particularização de um aspecto do assunto e de sua delimitação,
é uma afirmação sobre assunto. Em princípio, ele contém sujeito, objeto, adjetivos,
complementos nominais e determinação das circunstâncias.
- Sujeito é a realidade a respeito da qual se deseja saber alguma coisa.
- Objeto é o assunto, propriamente dito. É o que se quer saber ou o que se quer
fazer a respeito do sujeito.
- Adjetivos designam-se as qualidades, condições ou estados essenciais ao sujeito
ou ao objeto.
- Complementos nominais são pessoas ou coisas que, acrescentados a
substantivos ou adjetivos especificam a ação ou sentimentos que os mesmos
substantivos ou adjetivos designam.
- Determinação das circunstâncias: Às vezes, pode ser necessário determinar as
circunstâncias que limitam mais ainda a extensão do assunto, especialmente as
circunstâncias de tempo e espaço.
Ex.: “FORMAÇÃO CULTURAL DO PROFESSOR DE CIÊNCIAS PARA O ENSINO DE
1º GRAU, NO RIO DE JANEIRO.”
Sujeito: "PROFESSOR"
Objeto: "FORMAÇÃO"

3
Adjetivos: "CULTURAL"
Complemento nominal: "DE CIÊNCIA PARA O ENSINO DE 1º GRAU"
Determinação de espaço: "NO RIO DE JANEIRO"

Usualmente um tema é expresso sem verbo.


A escolha, proposta e aprovação do tema e do orientador do trabalho são regulados
em normas específicas da Coordenação do Curso.

1.3 OBJETIVOS DO TRABALHO


Desenvolver nos alunos o hábito de pesquisa, o sentido crítico (capacidade de
formar juízo), o espírito de análise, o poder de síntese e a criatividade no campo
profissional.
Colher subsídios sobre assuntos técnico-profissionais e de cultura geral, de
interesse da comunidade científica e do Exército.
Desenvolver nos alunos a capacidade de executar trabalhos científicos, conhecer os
processos e normas técnicas de elaboração de estudos monográficos à base de
pesquisa.
Estimular, entre os alunos, o aperfeiçoamento da técnica de redação e exposição
oral.

1.4 ENTREGA DO TRABALHO


Ao ser declarado concluído o trabalho do aluno pelo orientador, o autor deverá, no
prazo de, no mínimo, 15 (quinze) dias antes da data prevista para a defesa do mesmo,
entregar aos membros da Banca Examinadora cópias para apreciação.
Após a defesa oral, observadas as alterações e o prazo estipulado pela Banca
Examinadora, a versão final do trabalho deverá ser entregue à Subdivisão de Cursos de
Pós-Graduação ou Graduação para a verificação da formatação constante destas
Normas.
Aprovada a versão original do trabalho pela Subdivisão de Cursos de Pós-
Graduação ou Graduação, o aluno deverá entregar para a Coordenação de Curso, no
prazo máximo fixado em normas, encadernada, juntamente com dois disquetes
contendo o arquivo do texto do trabalho em editor de texto especificado pela SD/1, para
que seja anexada ao acervo da Biblioteca do Instituto Militar de Engenharia .
A versão final do trabalho deverá obedecer às seguintes especificações:
- encadernação feita em gráfica ( capa dura ) na cor azul royal para teses e disser

4
tações;
- encadernação feita na SMA (brochura) na cor amarela para projeto de fim de curso
e verde para os demais;
- Na lombada deverão constar, na seguinte ordem (parte superior para parte
posterior ):
a) nome completo do autor sem abreviatura;
b) titulação (M.C ou D.C.);
c) ano de conclusão de curso.
Os três itens citados acima deverão ser apresentados em cor dourada para as teses
e dissertações e no mesmo padrão da capa para as demais.
- Capa da frente, conforme o modelo da página 11.
O aluno deverá também entregar cópias do trabalho para a Coordenação de Curso,
encadernação do tipo comum, brochura (cola e grampo), capa de cartolina branca
plastificada confeccionada na SMA/IME, de acordo com as normas específicas de cada
Departamento de Ensino.
O aluno ficará habilitado a receber o diploma correspondente ao curso somente
após a entrega da versão original e das cópias do trabalho, de acordo com as Normas
do Instituto.
O aluno que não entregar a versão original e as cópias do trabalho até o prazo
máximo de 90 dias após a data da defesa do mesmo, será desligado do curso por falta
de aproveitamento acadêmico.
Os custos de edição e encadernação do trabalho são encargos financeiros
exclusivos do aluno.

5
2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA

A uniformização gráfica, ou seja, a disposição consistente dos elementos básicos de


um trabalho, independentemente da estética que oferece, ajuda ao leitor, dando-lhe
direção e facilidade no encontro da matéria.
Além disso, a padronização no tratamento gráfico dos trabalhos auxiliam, não só o
digitador, mas aqueles que, pela primeira vez, vão elaborar um trabalho.

Formato
Os projetos devem ser apresentados em papel branco, formato A-4 (21,0 cm x 29,7
cm), digitadas em uma só face da folha.

Digitação

As fontes devem ser de tamanho, médio e redondos, evitando-se a fonte itálica.


Ex.: Letra Tipo Arial, Times New Roman, etc., tamanho 12
Na folha de rosto, os nomes dos autores devem ser apresentados em caixa alta
(maiúsculas). Os nomes do orientador e, quando houver, do co-orientador, devem ser
apresentados somente com as respectivas iniciais em caixa alta e as demais letras em
caixa baixa.
Para as citações textuais, notas de rodapé e titulações, variações tipográficas
são permitidas, como por exemplo: itálico, negrito ou tipo de caracter menor (tamanho
10) do que o adotado no trabalho.

Margens
A folha deve apresentar as seguintes margens:
Superior: 2,5 cm
Inferior: 3,0 cm
Esquerda: 2,5 cm
Direita: 2,5 cm

Parágrafo e alíneas
Para iniciar, seis toques a partir da margem esquerda ou formatar com alinhamento
esquerdo pela tabulação padrão com 0,75 cm.

6
Citações longas

As citações textuais longas (mais de três linhas) devem constituir um parágrafo


independente, entre aspas duplas, recuado dezoito toques da margem esquerda ou
formatado com alinhamento esquerdo pela tabulação padrão com 3,6 cm e espaço
simples entrelinhas.
As citações textuais pequenas (até três linhas) podem ser inseridas no texto.

Referência bibliográfica
Deve ser iniciada na margem esquerda, digitadas em espaço simples. A partir da
segunda linha, o texto vem sempre alinhado pelo terceiro caracter. Para separar as
referências entre si, dar dois espaços simples.

Espacejamento

Todo texto deve ser digitado em espaço 1,5 , com exceções para:
- Citações longas, notas, referências bibliográficas, e resumos, com espaço simples.
- As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas
do texto por um espaço duplo e um traço contínuo de 4 cm a partir da margem
esquerda.
- Entre parágrafos, alíneas, incisos e referências bibliográficas em lista, deixar
espaço 1,5.
- Os títulos devem ser digitados a partir da margem esquerda, a dois espaços dos
respectivos indicativos.
- Os títulos das seções primárias são separados da primeira linha do texto por três
espaços de 1,5 e estas devem ser iniciadas em página independente. Os títulos das
demais seções são separados dos textos que os antecedem ou dos que os sucedem,
por dois espaços de 1,5.
-
Para os efeitos desta Norma São adotados as seguintes definições:

- Seções
Partes em que se divide o texto de um documento, contendo as matérias
considerados a fins na exposição ordenada do assunto.

7
- Seções Primárias
Principais divisões do texto de um documento ( denominadas ‘’capítulo’’)
Cada seção primária pode ser dividida em seções secundárias, estas em seções
terciárias, as terciárias em quaternárias, etc.

- Seções Secundárias, Terciárias, Quaternárias, Quinárias


Divisões do texto de uma seção primária, secundária, terciária, etc.,
respectivamente.

- Indicativo de uma Seção


Número ou grupo numérico anteposto o cada seção e que permite sua localização
imediata.

- Numeração
São empregados algarismos arábicos na numeração.
O indicativo de uma seção precede a título ou a primeira palavra do texto se não
houver título, separado por um espaço.
Recomenda-se limitar o número das seções até a quinária.
O indicativo das seções primárias segue a seqüência dos números inteiros a partir
de 1.
O indicativo de uma seção secundária é constituído pelo indicativo da seção
primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na seqüência do
assunto e separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais
seções. Ex.:
S. primária S. secundária S. Terciária
1 2.1 2.11.1
2 2.2 2.11.2
3 2.3 2.11.3

11 2.11 2.11.11

Na leitura oral não se pronunciam os pontos. Ex.:


2.1.1, lê-se dois um um

8
Quando for necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção (ítens) esta
pode ser subdividida em alíneas, ordenadas alfabeticamente por letras minúsculas
seguidas de parênteses.
Quando as alíneas forem cumulativas ou alternativas pode ser acrescentado, após a
penúltima, ‘’e’’/’’ou’’ conforme o caso. As alíneas, exceto a última, terminam por ponto e
vírgula.

Paginação
Todas as páginas do trabalho que sucedem a folha de rosto devem ser numeradas
seqüencialmente em algarismos arábicos. Embora a folha de rosto seja contada, não é
numerada.
A numeração deve figurar na parte inferior da página e centralizada.
No caso do trabalho ser constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma
única seqüência de numeração de páginas, do primeiro ao último volume.

Ilustrações, Tabelas e Equações


As ilustrações, tabelas e equações devem ser numeradas por capítulo.
Nos casos de citação no texto deve-se adotar o seguinte exemplo: . FIG. 1.1,
TAB. 1.2, ... EQ 2.3... .
Nas ilustrações(com ou sem moldura) colocar o título centralizado na parte
imediatamente inferior das mesmas:
Ex: FIG. 1.1 .................
Para as tabelas colocar o título centralizado na parte imediatamente superior das
mesmas:
Ex: TAB. 1.2 ................
A referência bibliográfica, fonte das informações constante da tabela, é escrita na
parte inferior da mesma, centralizada e sem parênteses

9
3 ESTRUTURA DO TRABALHO
3.1 ESTRUTURAÇÃO GERAL
O trabalho compõe-se dos elementos relacionados em seguida e na ordem em que
os mesmos se apresentam, isto é:

PRELIMINARES

- CAPA;
- FOLHA DE ROSTO, FICHA CATALOGRÁFICA E NOTA DE DIREITOS
AUTORAIS (VERSO DA FOLHA DE ROSTO);
- FOLHA DE APROVAÇÃO;
- DEDICATÓRIA;
- AGRADECIMENTOS;
- EPÍGRAFE;
- SUMÁRIO;
- LISTA DE ILUSTRAÇÕES (DE TABELAS, GRÁFICOS E FIGURAS),
ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS;
- RESUMO
- ABSTRACT

CORPO DO TRABALHO

- INTRODUÇÃO
- DESENVOLVIMENTO
- CONCLUSÃO

PARTE PÓS-TEXTUAL

- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
- APÊNDICES E ANEXOS;
- ÍNDICE;
- GLOSSÁRIO;
- BIBLIOGRAFIA;
- CONTRACAPA.

10
Os elementos apresentados em negrito caracterizam-se como essenciais à
publicação. Os demais são opcionais de acordo com a necessidade do trabalho.

3.2- PRELIMINARES
- Capa
A capa do original do trabalho é de cor azul royal, encadernação do tipo capa dura,
que deve conter em letras douradas (fonte: mesmo do trabalho, tamanho 16):
- nome do ministério: MINISTÉRIO DA DEFESA;
- nome da instituição superior: SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA;
- nome da instituição: INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA;
- nome do curso. Ex.: CURSO DE MESTRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA;
- nome do autor. Ex.: Ten JOSÉ JOAQUIM DA SILVA (colocar o posto, no caso de
militar);
- tema do trabalho. Ex.: “FORMAÇÃO CULTURAL DO PROFESSOR DE CIÊNCIAS
PARA O ENSINO DE 1º GRAU, NO RIO DE JANEIRO”;
- local (cidade): Rio de Janeiro;
- data (ano da publicação). Ex.: 1999;
- volume ( se for o caso ).

As capas das cópias das teses e dissertações são de cartolina branca plastificada
com o logotipo do IME, encadernação do tipo comum, brochura (cola e grampo),
contendo impresso em letras azuis os mesmos elementos da capa do original. Estas
capas são confeccionadas na SMA/IME a pedido do aluno, tão logo seja aprovado o
título da tese pela banca.

11
MODELO : Capa

2,5 cm
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
CURSO DE MESTRADO EM ENGENHARIA MECÂNICA

5 cm

1º Ten JOSÉ JOAQUIM DA SILVA

5 cm

FORMAÇÃO CULTURAL DO PROFESSOR DE CIÊNCIAS PARA


O ENSINO DE 1º GRAU, NO RIO DE JANEIRO

5 cm

Rio de Janeiro
1999

12
- Folha de rosto

A folha de rosto, também chamada de página de rosto, deve conter, os elementos


necessários à identificação do trabalho, nesta ordem:
- nome do Instituto
- nome completo dos autores (colocar o posto, no caso de militar) centrado no alto
da folha de rosto, escrito em letras menores do que as utilizadas para o título (em
negrito).
- título do trabalho (fonte normal arial 14) centrado na página com letras em
destaque (em negrito).
- tipo de trabalho e finalidade
Dissertação de Mestrado (Tese de Doutorado ou Projeto Final de Curso)
apresentada ao Curso de Mestrado em Engenharia Mecânica do Instituto Militar de
Engenharia, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências em
Engenharia Mecânica.
- nome do orientador e do co-orientador (se houver)
- nome do orientador e do co-orientador, com suas respectivas titulações devem
suceder a informação de tipo de trabalho e finalidade.

13
MODELO : Folha de rosto

2,5 cm

INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA


2,0 cm

1º Ten JOSÉ JOAQUIM DA SILVA

4,0 cm

FORMAÇÃO CULTURAL DO PROFESSOR DE CIÊNCIAS PARA


O ENSINO DE 1º GRAU, NO RIO DE JANEIRO

3 cm

Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de


Mestrado em Engenharia Mecânica do Instituto Militar
de Engenharia, como requisito parcial para a obtenção
do título de Mestre em Ciências em Engenharia
Mecânica.
(6 cm)
Orientador: Prof. Antonio José Reis - Ph.D.
Co-orientador: Prof. Joel Duarte Silva - D.C.

Rio de Janeiro
1999

14
- Verso da folha de rosto
O verso da folha de rosto deverá conter os créditos autorais do autor e a ficha
catalográfica, que poderá ser elaborado com o auxílio dos profissionais da biblioteca.

15
MODELO: Verso da folha de rosto: Créditos autorais e Ficha catalográfica

c1999

INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA


Praça General Tibúrcio, 80 – Praia Vermelha
Rio de Janeiro - RJ CEP: 22290-270

Este exemplar é de propriedade do Instituto Militar de Engenharia, que poderá incluí-lo


em base de dados, armazenar em computador, microfilmar ou adotar qualquer forma de
arquivamento.

É permitida a menção, reprodução parcial ou integral e a transmissão entre


bibliotecas deste trabalho, sem modificação de seu texto, em qualquer meio que esteja
ou venha a ser fixado, para pesquisa acadêmica, comentários e citações, desde que
sem finalidade comercial e que seja feita a referência bibliográfica completa.

Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do(s) autor(es) e


do(s) orientador(es).

S767 Da Silva, José Joaquim


Formação cultural do professor de ciências para o ensino de 1º grau, no Rio de Janeiro /
José Joaquim da Silva. - Rio de Janeiro : Instituto Militar de Engenharia, 1999.

86 f. : il., graf., tab. : - cm.

Dissertação (mestrado) - Instituto Militar de Engenharia, 1999.

1. Formação.

16
- Folha de aprovação
A folha de aprovação deverá conter todos os elementos da folha de rosto e mais:
- a data de aprovação: dia, mês e ano;
- nomes completos dos membros da banca examinadora, bem como a titulação dos
mesmos e local para as respectivas assinaturas.

17
MODELO : Folha de aprovação

INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA

1º Ten JOSÉ JOAQUIM DA SILVA

FORMAÇÃO CULTURAL DO PROFESSOR DE CIÊNCIAS PARA


O ENSINO DE 1º GRAU, NO RIO DE JANEIRO

Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Mestrado em Engenharia


Mecânica do Instituto Militar de Engenharia, como requisito parcial para a obtenção do
título de Mestre em Ciências em Engenharia Mecânica.
Orientador: Prof. Antonio José Reis - Ph.D.
Co-orientador: Prof. Joel Duarte Silva - D.C.

Aprovada em 24 de junho de 1999 pela seguinte Banca Examinadora:

_______________________________________________________________
Prof. Antonio José Reis – Ph.D. do IME - Presidente

_______________________________________________________________
Prof. Joel Duarte Silva – D.C. do IME

_______________________________________________________________
Prof. Arthur Gustavo Araujo – D.C. da UFRJ

_______________________________________________________________
a
Prof Elizabete Pereira Mendes – Ph.D. da PUC

Rio de Janeiro
1999

18
- Dedicatória ( elemento opcional)
É uma folha opcional onde o autor homenageia ou dedica seu trabalho a alguém.

19
MODELO : Dedicatória (Folha opcional)

11,5 cm

6,5 cm Ao Instituto Militar de Engenharia, alicerce da minha


formação e aperfeiçoamento.

20
- Agradecimentos (elemento opcional)
É uma folha opcional onde o autor agradece, sucintamente, as pessoas e
instituições que, de alguma forma, colaboraram para a realização do trabalho.

21
MODELO : Agradecimentos (Folha opcional)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todas as pessoas que me incentivaram, apoiaram e possibilitaram esta


oportunidade de ampliar meus horizontes.
Meus familiares, cônjuge e mestres.
Em especial ao meu Professor Orientador Dr. Antonio José Reis e ao Professor Co-
orientador Dr. Joel Duarte Silva, por suas disponibilidades e atenções.

22
- Epígrafe (elemento opcional)
É uma folha opcional, onde o autor cita um pensamento, seguido da indicação da
autoria, relacionado à intenção ou ao assunto do trabalho.
Podem ocorrer epígrafes no início de cada capítulo ou das partes principais do
trabalho.

23
MODELO : Epígrafe (Folha opcional)

11,5 cm

“ Sem publicação, a ciência é morta”.


GERARD PIEL
6,5 cm

24
- Sumário
O sumário constitui a indicação do conteúdo do trabalho, relacionando
seqüencialmente os títulos das principais seções (capítulos, divisões, partes etc.), com
indicação de suas respectivas páginas.
Essa relação deve ser a reprodução exata dos títulos apresentados no trabalho.
Havendo mais de um volume, deve-se incluir um sumário completo do trabalho em
cada volume.
O SUMÁRIO deverá seguir rigorosamente o modelo.

25
MODELO : Sumário

SUMÁRIO

LISTA DE ILUSTRAÇÕES................................................................................07
LISTA DE TABELAS ..........................................................................................08
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS........................................................08
LISTA DE SIGLAS.......................................................................................... ...09

1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 10
1.1 Posicionamento do Trabalho..................................................................10
1.2 Estado da Arte....................................................................................... 13
1.3.1 Finalidade do Trabalho........................................................................... 15
1.3.1.1 Organização do Trabalho.......................................................................16

2 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS....................................................17
2.1 Informações Sobre Sistemas Existentes...............................................17
2.2 Problemas Existentes............................................................................. 22

3 ANÁLISE ESTRUTURADA MODERNA...............................................32


3.1 Descrição da Solução Adotada.............................................................34
3.2 Modelo Ambiental.................................................................................. 37

4 CONCLUSÕES...................................................................................... 61

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................68

6 APÊNDICE............................................................................................. 73

26
- Listas
Relação dos elementos ilustrativos ou explicativos do trabalho, se muito numerosos,
devem vir em listas próprias.
Dependendo das características do trabalho podem ser incluídas as seguintes listas:
- Listas de Ilustrações
- Lista de Tabelas
Relação seqüencial dos títulos e/ou legendas de tabelas, quadros e outras
ilustrações (mapas, diagramas, gráficos, plantas, fotografias, etc.) com a indicação das
respectivas páginas, na mesma ordem onde estão localizadas.
As ilustrações, com exceção das tabelas e quadros, recebem o título genérico de
figuras, tal como aparecem no texto.
- Listas de abreviaturas, siglas e símbolos
Relação alfabética, das abreviaturas, siglas e símbolos utilizados no trabalho,
seguido das palavras correspondentes grafadas por extenso.

As listas deverão seguir rigorosamente os MODELOS apresentados.

27
MODELO : Lista de ilustrações

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIG.1.1 (a) Domínio físico. (b) Domínio computacional................................................14

FIG.2 .1 Volume de controle elementar no domínio computacional................................22

FIG.3.1 Componentes contravariantes e covariantes.....................................................30

FIG.4.1 Influência do fator de amortecimento na velocidade..........................................45

FIG.5.1 Oscilações da velocidade durante a solução numérica (fa= 0)..........................46

FIG.6.1 Oscilações da velocidade durante a solução numérica (fa= 0,5).......................47

FIG.7.1 Geometria do contorno oeste com afluxo..........................................................57

FIG.8.1 Geometria do contorno leste com afluxo............................................................59

FIG.9.1 Geometria e malha para escoamentos entre cilindros.......................................65

28
MODELO : Lista de tabelas

LISTA DE TABELAS

TAB.1.1 Termos φ , Γ e S para algumas equações de conservação..............................09

TAB.2.1 Termos φ , Γ e S para as equações de conservação........................................18

TAB.3.1 Erro médio na pressão......................................................................................68

29
MODELO : Lista de abreviaturas

LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS

ABREVIATURAS

A( Pe ) função de interpolação do fluxo convectivo e difusivo na face do volume

ij -
D termos difusivos

E - ponto nodal no centro do volume de controle a leste do principal


G(i,j) cofator do tensor métrico


I
- tensor unitário

J - vetor fluxo total (convectivo + difusivo)

J - fluxo principal (convectivo + difusivo)


JS - fluxo secundário (difusivo)
Ja - jacobiano
M - número de Mach

SÍMBOLOS

Φ - termo de dissipação viscosa


Γ - coeficiente de difusão efetivo
α - fator de sub-relaxação
φ - variável dependente da equação diferencial geral
f(a,b) função de a e b

∂t derivada parcial em relação ao tempo

30
MODELO : Lista de siglas

LISTA DE SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


CFE Conselho Federal de Educação
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
FGV Fundação Getúlio Vargas
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
MEC Ministério de Educação e Cultura
OEA Organização dos Estados Americanos
PRODASEN Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado Federal

31
- Resumo

“ Resumo é, pois, uma apresentação concisa de elementos relevantes de um


texto; um procedimento de reduzir um texto sem destruir-lhe o conteúdo. Constitui-
se uma forma prática de estudo que participa ativamente da aprendizagem, uma
vez que favorece a retenção de informações básicas”. (MEDEIROS, 1997, p. 120)

O resumo, redigido pelo próprio autor do projeto, deve constituir a síntese dos
pontos relevantes do trabalho, tais como: objetivo(s), metodologia, resultados e
conclusões.
O resumo deve ser redigido, em espaço simples, na língua portuguesa e inglesa
("ABSTRACT") contendo no máximo 400 (quatrocentas) palavras cada.
Precede o texto.

32
MODELO : Resumo

RESUMO

O desenvolvimento de sistemas de propulsão estato-reatores a combustível sólido


consiste em item de grande interesse atual, principalmente dada a sua aplicação na
propulsão de mísseis de cruzeiro, nas associações de foguete/estato-reator e na
propulsão secundária de artefatos bélicos, como por exemplo as granadas de artilharia.
Este trabalho determina as condições a serem satisfeitas para se obter as relações
e os parâmetros necessários ao sistema de propulsão com um desempenho operacional
desejado. Estabelece um modelo simplificado da câmara de combustão onde determina
analiticamente a velocidade de queima do combustível. O método para determinar essa
velocidade consiste em usar as equações de camada limite com reação química,
realizando algumas simplificações e transformações de variáveis, em conseqüência
reduzindo as equações de escoamento compressível em uma região tubular (câmara de
combustão) para as de escoamento incompressível em placa plana. Procura-se uma
solução de similaridade para esse tipo de problema que resulta em uma equação do tipo
"Falkner-Skan" associada para finalmente determinar a velocidade de queima.
Avalia-se, também, o desempenho do sistema completo pela comparação de um
modelo simplificado dos processos propostos neste trabalho com o modelo ideal.

33
MODELO : Abstract

ABSTRACT

The development of Solid-Fuel Ramjet Propulsion Systems has been intensely


studied. This kind of system can be used with a mean to give propulsion to modern
missiles during the sustentation phase, and to improve the maximum range obtained with
conventional artillery ammunition, as well.
The major parameters involved with the operational performance of the Solid-Fuel
Ramjet are discussed in the presente work to facilitate the Propulsion System design.
Special emphasis was given on the theoretical model of Ramjet combustion. The
"burning rate" or "The fuel regression" was analytically determined. The method of
determinig the burning rate uses chemical reaction within Boundary Layer Theory.
Boundary layer flows with chemical reaction and, a consequence, the density is not
constant because of releasing the heat. In order to overcome this dificulty some
simplifications and transformations of variable were done, so that the incompressible
boundary layer equations could be used. An associated equation of "Falkner-Skan" type
was obtained and at last the burning rate was determined.
The performance of this System was determined by comparing a simplified model
with a ideal model.

34
3.3 CORPO DO TRABALHO

Nesta parte se inicia o trabalho propriamente dito. O corpo do trabalho divide-se em


capítulos, cada um com seções e subseções, que variam em função da natureza do
problema e da metodologia adotada.
As principais divisões, chamadas de seções primárias, são:
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão

- INTRODUÇÃO (Primeiro capítulo)

O objetivo principal da introdução é situar o leitor no contexto global do trabalho


realizado.
O leitor deverá perceber claramente o tema tratado, os procedimentos utilizados e a
finalidade do trabalho.
Deverá conter os seguintes aspectos:
-Tema (O que é?)
"Tema de uma pesquisa é o assunto que se deseja provar ou desenvolver; é uma
dificuldade, ainda sem solução, portanto uma proposição”. (LAKATOS, 1995, p. 127)
- Delimitação do tema
É a área do conhecimento da ciência em que acontecerá o estudo, deve ser
específica de que trata o trabalho, de forma caracterizada e com limites bem definidos.
- Especificação de um sujeito e de um objeto.

“ O sujeito é a realidade a respeito da qual se deseja saber alguma coisa. Pode


ser constituído de objetos, fatos, fenômenos ou pessoas a cujo respeito faz-se o
estudo com dois objetivos principais: ou de melhor aprendê-los ou com intenção de
agir sobre eles”.
(SALVADOR, 1980, p. 46-8)

“ O objeto de um assunto é o tema propriamente dito. Corresponde aquilo que se


deseja saber ou realizar a respeito do sujeito”. (SALVADOR, 1980, p. 46-8)
- Limitação geográfica e espacial
Se necessário, especificar o local, circunstância e outros detalhes que permitam
situar com segurança o objeto da pesquisa.

35
- Problema da pesquisa ( O quê?)
“Formular o problema, constitui sentença interrogativa que diz, de maneira
explícita, clara, compreensível, qual a dificuldade com a qual nos defrontamos e que
pretendemos resolver, limitando o seu campo e apresentando suas características”.
(LAKATOS, 1995, p. 127)

O problema da pesquisa deve ser proposto e apresentado ao leitor de forma clara e


precisa de modo que este entenda a natureza do problema investigado, as variáveis que
o compõem e os aspectos que se pretendem analisar.
Costuma ser apresentado na forma de uma proposição interrogativa.
- Hipótese(s)
Segundo LAKATOS(1995, p. 126) é a resposta provável e provisória ao problema,
cuja adequação será verificada pela pesquisa.
Suposição que se faz na tentativa de explicar o que se desconhece.
Justificativa da escolha do tema (Por quê?)
É a exposição sucinta das razões que levaram à escolha do tema, são os motivos
de ordem teórica e prática que tornam importante a realização da pesquisa.
Deve possuir argumentos fortes que evidenciam a importância da pesquisa em
questão e se completa com a exposição de interesses envolvidos.
Deve enfatizar:
- as contribuições teóricas que a pesquisa pode trazer;
- a importância do tema do ponto de vista geral e para os casos particulares em
questão;
- a possibilidade de sugerir modificações dentro do tema proposto;
- a descoberta de soluções para casos gerais e particulares.
A justificativa não deve apresentar citações de outros autores. É o elemento
unificador entre a teoria e os objetivos da pesquisa, ressalta a importância da pesquisa
no campo da teoria.
O conhecimento científico do pesquisador aliado à criatividade e capacidade de
convencer favorecem, imensamente, na redação da justificativa.
- Objetivo(s) (Para quê? Para quem?)
- Objetivo geral:
rata da própria significação da proposta do trabalho.
Deve-se dizer, o mais precisamente possível os fins teóricos e práticos que se
propõem alcançar com a pesquisa, qual o objetivo maior do trabalho, tendo por base o
problema em questão.

36
- Objetivo específico:
Apresenta caráter mais concreto. Tem função intermediária e instrumental,
permitindo, de um lado, atingir o objetivo geral e, de outro, aplicá-lo a situações
particulares. (LAKATOS, 1995, p. 219)

- Material e método ou Metodologia


- Fontes (documentais e/ou bibliográficas)
- Período de abrangência (espaço de tempo coberto pelo pesquisa)
- Técnica de coleta e análise dos dados.
- Dificuldades ou limitações à realização do trabalho.
- Forma como o texto do desenvolvimento está organizado.

DESENVOLVIMENTO (Diversos capítulos)


O desenvolvimento da argumentação é a demonstração lógica de todo o trabalho da
pesquisa.
De acordo com a natureza do assunto tratado e dos procedimentos adotados na
coleta e análise dos dados, o desenvolvimento poderá ser dividido em tantas partes
quantas forem necessárias, utilizando-se para isso os capítulos, as seções e as
subseções, tendo cuidado de não perder a unidade.

CONCLUSÃO (Último capítulo)


Constitui a última parte da argumentação, onde o autor demonstra de forma
sintética os resultados alcançados, fazendo um balanço crítico sobre esses resultados,
ressaltando os resultados de sua contribuição, bem como os seus méritos e sugerindo
outros temas e aspectos que podem ser explorados em relação ao objeto estudado.
A conclusão deve ser redigida sem subdivisões.

3.4 PARTE PÓS-TEXTUAL


São os elementos que vêm após o corpo do trabalho, para não prejudicar a sua
unidade.
São eles:
Referências bibliográficas
Consiste na listagem alfabética das publicações utilizadas para a elaboração do tra
balho.

37
Em alguns tipos de trabalhos, de acordo com o tema abordado, esta lista de
referências bibliográficas poderá ser sistemática (por assunto) ou cronológica (por
datas).
Ao se elaborar um trabalho é imprescindível a menção dos documentos que
serviram de base para sua produção. Para que esses documentos possam ser
identificados, é necessário que os elementos que permitam sua identificação sejam
reconhecidos, e isto só acontecerá pelas referências bibliográficas.
Estas normas baseiam-se na NBR 6023 - Referências Bibliográficas da ABNT.

Definição
Referência bibliográfica é o conjunto de elementos detalhados que permite a
identificação no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos
tipos de material.
Elementos da referência
As referências podem ser indicadas por duas categorias de elementos:
- por elementos essenciais
- por elementos complementares
Elementos essenciais
São os indispensáveis à identificação de um documento.

AUTOR.// Título.// Edição.// Local: Editor, Data.

Elementos complementares
São aqueles, opcionais, que acrescentados aos elementos essenciais, permitem
melhor caracterizar, localizar ou obter a publicação.

AUTOR.// Título: subtítulo.// Tradutor.// Edição.// Local : Editor, Data.// Páginas ou


volumes.//(Série)

Os elementos da referência devem ser retirados, da folha de rosto, ou outras


fontes prescritas: capa, etiqueta de disco, cabeçalho de microforma, etc.
Os diversos elementos da referência bibliográfica devem ser separados por ponto,
seguidos de um espaço.
Os elementos que não figuram na obra e que foram obtidos em outras fontes devem
ficar entre colchetes.

38
AUTOR.// Título: subtítulo.// Edição.// Local : Editor, data.// páginas ou volumes.// (Série;
número ou volume)

Observações:
- As duas barras invertidas (//) colocadas entre os elementos da referência, indicam
os espaços que devem ser observados entre eles.
- A 2ª linha do texto das referências deve começar embaixo da 3ª letra do
sobrenome do autor.
- Os títulos são grafados em letras minúsculas, exceto a letra inicial da 1ª palavra e
os nomes próprios.

Localização
A referência bibliográfica deverá aparecer em listas bibliográficas.
Relacionam-se as referências em lista própria, incluindo-se todas as fontes
utilizadas para a elaboração do trabalho.
Esta lista deve ser ordenada conforme critério previamente fixado, geralmente em
ordem alfabética única de sobrenome de autores pessoais, entidades ou títulos, mas em
determinados casos, essa ordenação pode ser também por assuntos (sistemática) ou
por datas (cronológica).
A diferença entre “lista de referências bibliográficas” e “bibliografia” é que a
primeira revela, apenas, uma relação de todos os documentos consultados ou citados
com um determinado fim no trabalho, ao passo que a bibliografia constitui um
levantamento bibliográfico relacionado com um tema ou sobre ele, podendo incluir
documentos referenciados.
Devem aparecer após a conclusão, antes dos anexos (se houver).

ORDEM DOS ELEMENTOS


Os elementos das referências bibliográficas estabelecem a ordem padronizada
para a sua apresentação. Obedecem a uma seqüência específica para cada tipo de
documento referenciado, embora sempre obedecendo a um critério lógico na sua
disposição.
Cada uma das classes de documento tem suas características e, assim, aqueles
elementos também podem aparecer de maneira diversificada quanto à localização, na
própria referência.

39
TRABALHO TÉCNICO-CIENTÍFICO EM GERAL
Trabalho é um documento completo em si mesmo, constituído de uma só parte, ou
de um número preestabelecido de partes separadas. Assim, sob a forma de livro,
folheto, tese, dissertação, separata etc., tem seus elementos dispostos em determinada
seqüência: autor, título, subtítulo, número da edição, local de publicação, nome da
editora e data de publicação.
CONSIDERADAS NO TODO
Na referência de trabalhos considerados no todo, a ordem dos elementos é: autor,
título, indicações de responsabilidade, número da edição, imprenta (local, nome do
editor e data de publicação), descrição física (número de páginas ou volumes,
ilustrações e dimensões), série, notas especiais e ISBN. Ex.:
a) Livro:

BEVILACQUA, Fernando, BENSOUSSAN, Eddy, JANSEN, José Manoel et al.


Manual do exame clínico. 11. ed. rev. atual.Rio de Janeiro : Cultura Médica,
1997. 476 p. il. ISBN 85-7006-202-8.

b) Folheto:

WAGNER, Gregory R. Actividades de detección y vigilancia para los trabajadores


expuestos a polvos minerales. Ginebra : Organización Mundial de la Salud, 1998.
67 p. ISBN 924 354 4985.

C) Monografias:

CARNEIRO, Helder Gonçalves. A infância perdida : desnutrição e exclusão social.


1996. 48 f. Monografia -Apresentada no curso Pós-Graduação Lato-Sensu em
Educação e Saúde, da Faculdade de Medicina de Campos, para obtenção do grau
de especialista.

d) Dissertação:

DIAS, Eliane Pedra. A forma da papila renal e sua importância na avaliação de


cicatrizes corticais : estudo em em moldes do sistema pielocalicial. 1987. 69 p.
Dissertação (Mestrado em Anatomia Patológica) - Universidade Federal Fluminense,
1987.

40
d) Tese:

MELO, Paulo de Assis. Estudos da atividade miotóxica de venenos crotalídeos e de


substâncias antagonistas. 1992. Tese (Doutorado em Ciências) - Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Medicina,1992.

e) Separata de monografia:

MUÑHOZ AMATO, P. Planejamento. Rio de Janeiro : FGV, 1955. 55 p. Separata de


Introducción a la administración pública. México: Fondo de Cultura Económica,
1955. Cap. 3.

f) Relatório oficial:
A entrada é feita pelo nome da instituição e não pelo nome do autor do relatório. Só
é incluída a editora quando diferente do autor.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Relatório 1995. São Paulo, 1995. 65 p.

g) Biografias e obras críticas:

RIBEIRO,Gil. Manoel de Abreu. São Paulo: Fundo Editorial Byk, 1989. 180 p. il. 22 cm.

h) Enciclopédias e dicionários:

ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo : Encyclopédia Britannica do Brasil,


1975. 4 v.

PARTES DE TRABALHOS (capítulos, trechos, fragmentos, volumes)

Sem autoria especial


Compõem a referência bibliográfica de partes de trabalhos sem autoria especial
informações sobre autor, título, número da edição, imprenta (local, nome do editor e ano
de publicação), descrição física (número de páginas ou volumes), localização da parte
referenciada.Ex.:

41
a) Livros:

ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. São Paulo : Encyclopédia Britannica do Brasil,


1975. 4 v.

b) Verbetes de dicionários e enciclopédias sem indicação de autoria:

OMOPLATA. In : FORTES, Hugo, PACHECO, Genésio. Dicionário médico. Rio de


Janeiro : Fábio de Mello Editora, 1968. p. 806

COM AUTORIA PRÓPRIA

A ordem dos elementos, em partes de trabalhos com autoria própria, é: autor da


parte referenciada, título da parte referenciada, referência da publicação no todo
precedida da partícula In e localização da parte referenciada.Ex.:

a) Livros:

SILVA, César Marcondes. Cefaléia e enxaqueca. In : LEÃO, Ennio, CORRÊA, Edison


José, VIANA, Marcos Borato et al. Pediatria ambulatorial. 2. ed. Belo Horizonte :
Cooperativa Editora e de Cultura Médica, 1989. p. 135-137. il.

b) Separatas:
As separatas de trabalhos são referenciadas como trabalhos considerados em
parte, substituindo-se a expressão “In” por Separata de

MANISSADYIAN, Antrani K., OKAY, Yassuhiko. Patologia do aparelho urinário em


Pediatria. Separata de MARCONDES, Eduardo. Pediatria básica. São Paulo :
SARVIER, 1978. p. 1411-1570

c) Eventos:

MAGNA, Luís Alberto. Algumas considerações sobre a avaliação da formação médica.


In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO MÉDICA, 29., FORUM NACIONAL
DE AVALIAÇÃO DO ENSINO MÉDICO, 1., 1991, Campinas. Anais... São Paulo:
Associação Brasileira de Educação Médica, 1991. p. 17 - 19.

42
d) Verbetes de dicionário e enciclopédias com indicação de autoria:

FREIRE, J. G. Pater familias. In: ENCICLOPÉDIA Luso-Brasileria de Cultura Verbo.


Lisboa : Editorial Verbo. 1971. p. 237.

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Publicação periódica é a constituída de fascículos, números ou partes, editados a
intervalos prefixados, por tempo indeterminado, com a colaboração de diversas
pessoas, sob a direção de uma ou várias, em conjunto ou sucessivamente, tratando de
assuntos diversos, segundo um plano definido.

CONSIDERAÇÕES NO TODO (Coleção)


É a seguinte a ordem dos elementos na referência bibliográfica de periódicos
considerados no todo: título do periódico, local da publicação, editor (entidade
responsável, se não constar do título e/ou editor comercial), data (ano) do primeiro
volume e, se a publicação cessou, também do último, periodicidade (semanal,
quinzenal, mensal, bimestral, etc. ou freqüência irregular), notas especiais (títulos
anteriores, indicação de resumos etc.) e ISSN. Ex.:

VISTA BRASILEIRA DE MASTOLOGIA. Rio de Janeiro : Sociedade Brasileira de


Mastologia, 1995. Quadrimestral. ISSN 01404-8058.

CONSIDERADAS EM PARTES
Constituem-se como periódicos considerados em partes: fascículos, suplementos,
números especiais de uma publicação periódica ou seriada. A ordem dos elementos
correspondentes, na referência bibliográfica, é: título da coleção, título do fascículo,
suplemento de número especial, se houver, local e editor, indicação de volume, número
e data, total de páginas do fascículo etc. e nota indicativa do tipo de fascículo. Ex.:

REVISTA BRASILEIRA DE CLÍNICA E TERAPÊUTICA. Reumatologia. Rio de Janeiro,


v. 13, maio 1984. Edição especial.

ARTIGOS EM REVISTAS
Para referenciar artigos publicados em revistas, a ordem dos elementos compõe-se
de: autor do artigo, título do artigo, título da revista, título do fascículo, suplemento ou

43
número especial, quando houver, local de publicação, número de volume, fascículo,
páginas inicial e final do artigo, mês (ou equivalente) e ano (do fascículo, suplemento ou
número especial), nota indicativa do tipo de fascículo, quando houver (suplemento,
número especial, etc. ).Ex.:
a) Com indicação de autoria:

CUNHA, Fernando. Melanomas. Oncologia atual, São Paulo, v. 7, n. 4, p. 199-211,


maio 1997.

Mais de três autores, com destaque para os três primeiros

b) Sem indicação de autoria:

MÚLTIPLA personalidade: patologia que intriga psiquiatras. Diálogo médico, Rio de


Janeiro, v. 22, n. 5, p. 52 - 55, nov./dez. 1996.

Nas separatas de periódicos preceder a transcrição do título do periódico pela


expressão Separata de.

MANGABEIRA, Pedro Luiz Albernaz et al. Vertigem. Separata de Otorhino, v. 1, n. 5,


p. 8-31, 1986.

ARTIGOS EM JORNAIS
Para artigos em jornais, a ordem dos elementos a obedecer é: autor do artigo, título
do artigo, título do jornal, local de publicação, data (dia, mês e ano), descrição física,
número ou título do caderno, seção, suplemento, páginas do artigo referenciado e
número de ordem das colunas. A palavra coluna é abreviada por “c”.Ex.:

a) Com indicação de autoria:

AZEVEDO, Ticiana. Pronto-socorro da Aids. Jornal o Dia, Rio de Janeiro, 14 abr.


1998. Ciência e saúde, p. 16.

44
b) Sem indicação de autoria ( a entrada é feita pelo título):

DESCOBERTA ligação entre vacina MMR e autismo. O Globo, Rio de Janeiro, 28 fev.
1998. Ciência e Vida, p. 36.

c) Artigo em suplemento de jornal:

SODRÉ, M. A sedução pelo seqüestro. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 maio 1990.
Idéias, ensaios, p. 9.

REFERÊNCIA LEGISLATIVA:
Obs.: Este item está sendo objeto de estudo pela Comissão de Documentação
Jurídica e será anulada quando o texto específico for publicado.

CONSTITUIÇÃO

BRASIL. Constituição (1988). Constituição [da] República Federativa do Brasil.


Brasília, DF : Senado Federal, 1988.

LEIS, DECRETOS, PORTARIA, ETC


Com relação aos elementos da referência bibliográfica de leis, decretos, portarias,
etc, sua ordem assim se expressa: nome do local (país, estado ou cidade), título
(especificação da legislação, número e data), ementa e indicação da publicação oficial.
Ex.:

BRASIL. Lei n º 2481, de 3 de outubro de 1988. Dispõe sobre o registro provisório para o
estrangeiro em situação ilegal em território nacional. Diário Oficial [da República
Federativa do Brasil, Brasília, v. 126, n. 190, p. 19291 - 19292, 4 out. 1988. Seção
1, pt. 1.

ACÓRDÃOS, DECISÕES E SENTENÇAS DAS CORTES OU TRIBUNAIS


Em todos esses documentos de natureza legislativa, a ordem dos elementos, para
referência bibliográfica é: nome do local ( país, estado ou cidade), nome da corte ou
tribunal, ementa ou acórdão, tipo e número do recurso (agravo de instrumento, agravo
de petição, apelação cível, apelação criminal, embargo, “habeas-corpus”, mandado de
segurança, recurso extraordinário, recurso de revista, etc.), partes litigantes, nome do
relator procedido da palavra “Relator”, data do acórdão, sempre que houver, indicação
da publicação que divulgou o acórdão, decisão, sentença, etc., voto vencedor e voto
vencido, de acordo com as regras cabíveis na norma NBR 6023. Ex.:

45
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Exceção de suspeição de Ministro. Argüição de
suspeição nº 10. Ednardo Silva de Araújo e Exmo. Sr. Ministro Moreira Alves. 26 de
fevereiro de 1986. Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília, v. 117, p. 457 -
458, ago. 1986.

MULTIMEIOS:
São considerados multimeios os suportes de informação diferentes do livro, tais
como: fitas cassete, slides, filmes cinematográficos, gravações de vídeo, materiais
iconográficos, materiais cartográficos, gravações de som, microformas, música
impressa.
Geralmente, por serem resultados de trabalho em equipe, alguns tipos de
multimeios, como materiais cartográficos, filmes cinematográficos, gravações de vídeo,
têm entrada pelo título. Outro fator para se optar pela entrada pelo título é por ser esta a
forma mais comum de solicitação por parte do usuário.
Obs.: os elementos componentes da descrição física são opcionais. Pode-se omití-
los totalmente ou apenas dar a indicação da quantidade física de itens, por ex.: 3 slides,
1 cassete sonoro (90 min); 1 videocassete (18 min); 1 fot. Ex.:
a) Gravação de vídeo:

VILLA-LOBOS : o índio de casaca. Rio de Janeiro : Manchete Vídeo, 1987. 1


videocassete (120 min) : VHS, son., color.

b) Fita cassete:

FAGNER, Raimundo. Revelação. Rio de Janeiro : CBS, 1988. 1 cassete sonoro


(60 min) : 3 3/4 pps estéreo.

c) Slide (Diapositivo):

PEROTA, Celso. Corte estratigráfico do sítio arqueológico Guará I. 1989. 1 slide:


color.

d) Fotografia:

FORMANDOS de Biblioteconomia, turma 1968/ Universidade Federal do Paraná.


Curitiba, 1968. 1 fot. p&b.

46
e) Atlas:

PEREYRA, Elsa Ainda Gay de, GUERRA, Domiciana Moreira de Melo, FOCCHI, José et
al. Atlas de colposcopia. São Paulo: Fundação Byk, 1995 1 atlas (44 p.) : il.
color. : 21 x 30 cm.

f) Filme:

O AMIGO do povo. São Paulo : ECA, 1969. 1 bobina (10 min) : son., p&b, 16 mm.

Ou

O AMIGO do povo. Entidade produtora Escola de Comunicação e Artes da


Universidade de são Paulo. Direção e produção de Jean Koude la. São Paulo :
ECA, 1969. 1 bobina cinematogr. (10 mm) son., p&b 16 mm.

g) Radiografias:

RADIOGRAFIAS do esôfago, estômago e duodeno. Radiografado por Lúcia D.E.M.


Rodrigues. Niterói, Brasmed, 1990. 16 radiografias; 9 x cm e 23 x 29 cm. Material
iconográfico.

h) Transparências:

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Núcleo de Documentação. Orientação


aos Usuários das Bibliotecas da UFF; ciclo básico. Niterói, 1981. 15
transparências: p&b. 35 x 22 cm. Material iconográfico

i) Documentos eletrônicos disponíveis na Internet:


Obs.: Normas para referências eletrônicas ainda não estão formalmente
estabelecidas. Os exemplos abaixo oferecem algumas diretrizes baseadas nas normas
da NBR 6023, da ABNT, e em sugestões para referenciação de documentos eletrônicos
disponíveis via Internet.

TRABALHO INDIVIDUAL

47
Sem indicação de autoria

PREFACE to representative poetry on-line : version 2.0 [online]. 1996. Disponível:


http://library.utoronto.ca/www/ute/rp/intro.html [capturado em 17 jan. 1997]

AUTOR CORPORATIVO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Núcleo de Processamento de


Dados. Cursos-NPD/UFES [online]. 1997. Disponível : http://npd1.ufes.br/~cursos/
[capturado em 2 mar. 1997]

Parte de um trabalho

SILVA, R.N., OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total


na educação. In : CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996,
Recife. Anais eletrônicos ... [online]. Recife, 1996. Disponível:
http//wwwpropesq.ufpe.br/anais/anais.htm [capturado em 21 jan. 1997].

ARTIGO DE JORNAL
com indicação de autoria

DAUCH, Karin. Alta qualificação credencia brasileiras ao sucesso. O Estado de


S. Paulo [online], São Paulo, 3 mar. 1997. Mulher. Disponível:
http://www.estado.com.br/edição/mulher/trabalho/pos.html [capturado em 3 mar.
1997].

Sem indicação de autoria

AS MULHERES de 12 anos. O estado de S. Paulo [online], São Paulo, 26 maio 1996.


Espaço Aberto. Disponível: http://www.estado.com.br [capturado em 27 maio 1996].

ARTIGO DE REVISTA

Com indicação de autoria

Tavares, José de farias. Procuratura da infância e da juventude dataveni@ [online], jõao


pessoa, n. 4, p. 1-3, fev. 1997. Disponível:

48
http://www.cgnet.com.br/~dataveni@/tavares.html [capturado em 3 mar. 1997].

Sem indicação de autoria

MULTIMIDIA para iniciantes. PC World [online], São Paulo, fev. 1997. Disponível:
http://www.idg.com.br/pcworld/56multim.htm [capturado em 2 mar. 1997].

MENSAGEM PESSOAL (E-MAIL)

MORAFF, Steve ([email protected]) Re: Jongg CD. E-mail para MENDES, M.T.R.
([email protected]) [mensagem capturada em 8 jan. 1997].

Obs.: a abreviatura ”RE” (replay) que precede a indicação do assunto da mensagem


significa tratar-se de mensagem resposta.

MENSAGEM EM LISTA DE DISCUSSÃO

Lista de discussão sobre moda [online]. Disponível E-mail: [email protected]


[mensagem capturada em 28 fev. 1997].

Obs.: referência obtida através do arquivo de pesquisa.

j) Documentos eletrônicos disponíveis em CD-ROM:


Trabalho individual

JORGE Amado [CD-ROM] : vida e obra. Versão 1.0. Concepção, pesquisa, projeto e
coordenação de mídias e de direitos autorais : CAMM - Consultoria Associados e
Multimídia. Rio de Janeiro : MI-Montreal Informática, [1994]. Equipamento mínimo:
PC 386 DX40 ; 4 Mb RAM ; Monitor SVGA, 256 cores ; WINDOWS 3.1 ; DRIVE DE
cd-rom ; Kit multimídia ; placa de som com 2 caixas de som amplificadas.
Obs.: a indicação do equipamento mínimo é opcional

Parte de um trabalho

49
BRASIL colônia. In: HISTÓRIA do Brasil ATR [CD-ROM]. Rio de Janeiro: ART
Multimedia, 1995. 21 f. [capturado em 12 set. 1996].

50
DOCUMENTOS DIVERSOS

São documentos não padronizados, tais como: resumo de artigo publicado em


abstract, anais de congresso publicados em periódicos, resenha de artigo de periódico
publicado em periódio de referência, entrevistas, informação verbal, correspondência
(cartas,bilhetes e telegramas), portarias não publicadas e programa de televisão e rádio.

Resumo de Artigo Publicado em Abstracts


A ordem dos elementos na referência bibliográfica é: Autor do artigo, título do artigo,
título do periódico que publica o resumo, local de publicação, n. do volume, n. do
fascículo, n. da página, ano de publicação.
Nota indicando em qual periódico o artigo é publicado integralmente, local de
publicação, n. do volume, n. do fascículo, página inicial e final, ano de publicação. Ex.:

Winter,T.C Conceptual framework foi assessing cumulative impacts on the hidrolog of not
entidal wetlands ENVIROMENT, MANAGEMENT,LONDON,...................., v.12, n. 5,
p.605, sept. 1988. Resumo do artigo publicado em: resources abstract, v.22, n. 10, p.
93-94, out. 1989.

Anais de congresso publicados em periódicos


para referenciar, a ordem dos elementos compõe-se de: Autor do artigo. Titulo do
artigo. Título do periódico, local de publicação, n. de volume, n. do fascículo, página
inicial e final, ano de publicação. Nota indicando em qual evento foi apresentado.
OBS: Quando o trabalho é apresentado em eventos simultâneos, indicar os dois
títulos ligados por ponto e vírgula. EX.:

CASTELLARIN, Cassio. Avaliação de um serviço de reabilitação de doentes psíquicos


socialmente crônicos. Revista de psiquiatria do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
v.7,n.3, p.199 214, 1986. Trabalho apresentado no Encontro de Serviços de
Internação Psiquiatrica do Estado do Rio Grande do Sul, 1; Semana de Estudos do
Hospital Psiquiatrico São Pedro, 2, 1985, Porto Alegre.

Resenha de Artigo de Periódico Publicado em Periódico de Referência:.


Para Resenha, a ordem dos elementos a obedecer é: Autor do artigo da resenha.
Título do artigo. Titulo do periódico que contém a resenha, Local de publicão, n. do
volume, n. do fascículo , página inicial e final, ano de publicação. Nota indicando em
Qual periódico de referência foi indexado. Ex.:

51
HORNAK, Richard. Taster’s chaise. Opera News, New York, v.50, p.34 35, Feb.1986.
Indexando no: Reader’s Guide to Periodical Literature. New York,v.86 n.2, p. 76.

Entrevistas
A ordem dos elementos, em entrevistas, é: Autor . Assunto ou Título do programa.
Local do depoimento, entidade onde aconteceu o pronunciamento, data em que a
entrevista foi concedida. Nota indicando o tipo de depoimento e nome do entrevistador.
Ex.:

SUSSENKIND, Arnaldo. Anteprojeto da nova CLT. Porto Alegre, Televisão Guaíba, 29


abr. 1979. Entrevista a Amir Domingues.

Informação verbal
A ordem dos elementos correspondentes é: autor do depoimento, Assunto ou título,
Local do depoimento, instituição (se houver), data em que a informação foi proferida.
Nota indicando tipo de depoimento, conferência, discurso, anotação de aula, etc. Ex.:

KOUTZII, Flávio. A Guerra do Golfo e suas conseqüências na América Latina. Porto


Alegre, UFRGS, 13 Mar. 1991. Palestra ministrada aos professores, alunos e
funcionários da FABICO.

Correspondência ( Cartas, bilhetes, telegramas ).


É a seguinte a ordem dos elementos: remetente, [ Tipo de correspondência ] data,
local de emissão [para] Destinatário, Local a que se destina. n. de páginas. Assunto em
forma de nota. Ex.:

SILVEIRA, Antônio Carlos. [carta] 27 Set. 1979, Rio de Janeiro [para] Marlene Abreu da
Silveira, Porto Alegre.2p. Solicita informação sobre Porto Alegre.

Portarias não publicadas


A ordem dos elementos a obedecer é: Entidade coletiva responsável. Tipo de
documento em destaque n. do documento data. Ementa original ou elaborada. n. de
folhas ou página. Ex.:

Brasil. Conselho Nacional de Trânsito. Resolução n. 456 de 1. Jun. 1972 Regula a


obrigatoriedade da utilização de cinto de segurança em veículos. 1f. Mimeografada.

Programa de Televisão e Rádio


A ordem dos elementos correspondentes, é: Tema, Nome do Programa, Cidade:

52
nome da TV ou Rádio, data da apresentação do programa. Nota especificando o tipo de
programa (rádio ou TV).Ex.:

ZEBUS. Globo Rural, Rio de Janeiro: Rede Globo, 22 de Maio de 1994. Programa de TV.

APÊNDICES E/OU ANEXOS

Conceituação
Parte do trabalho que complementa o raciocínio do autor, constituído por tabelas,
quadros, gráficos, ilustrações, questionários ou outras informações que, embora sendo
úteis, devem aparecer ao final do texto para não alongá-lo e não interromper a
seqüência lógica da sua exposição.
Os apêndices são elaborados pelo próprio autor do trabalho a fim de complementar
a sua argumentação.
Os anexos são constituídos por documentos tirados de outras fontes, ou seja, que
não foram elaborados pelo autor do trabalho, mas que fundamentam, ilustram e
comprovam o seu trabalho.

Apresentação
Os apêndices e/ou anexos são indicados no sumário, têm numeração progressiva
própria e se localizam, após as referências bibliográficas, no final do trabalho, em
páginas independentes.
As palavras apêndices e/ou anexos devem vir em caixa alta, ao alto da página,
antecedida do seu respectivo indicativo (correspondente à numeração progressiva),
constituindo seções primárias e cada um dos outros apêndices e/ou anexos, seções
secundárias, seguidas do título do apêndice e/ou anexo.

53
No sumário:
Exemplo:

6 APÊNDICES............................................................................................... 73
6.1 APÊNDICE 1: MODELO DE CAPA............................................................73
6.2 APÊNDICE 1: MODELO DE CAPA............................................................74

7 ANEXOS.................................................................................................... 75
7.1 ANEXO 1.................................................................................................... 75
7.2 ANEXO 2.................................................................................................... 76

Os anexos e/ou apêndices devem ser citados no texto entre parênteses, quando
vierem no final da frase. Se inserido na redação, o termo ANEXO E/OU APÊNDICE vem
livre dos parênteses.

No texto:
Exemplo:
“Se for necessária a elaboração de uma ficha, essa deve ser inserida no verso da
folha (ver ANEXO 1).”
“O ANEXO 2 exemplifica a numeração das páginas de um documento.”

No final do trabalho:
Exemplo:

6 APÊNDICES APÊNDICE 1: MODELO DE CAPA

24 25

54
ÍNDICES
O índice é um instrumento indispensável à recuperação de informações contidas
numa publicação. Constitui-se de uma listagem de palavras significativas com indicação
da localização das informações no texto. (FRANÇA, 1996, p.133).
Não de deve confundir índice com sumário. O índice localiza-se após as referências
bibliográficas e o sumário antecede o texto.

Arranjo
Pode se classificar em:
- alfabético – quando as entradas são ordenadas alfabeticamente (FIG. 1);
- sistemático – quando as entradas são ordenadas de acordo com um sistema de
classificação de assunto;
- cronológico – quando as entradas são ordenadas cronologicamente.

Conteúdo
Quanto ao conteúdo, o índice pode se classificar em:
- especial – quando contém entradas específicas separadas para um tipo de
informação (FIG. 2). Por exemplo, índice onomástico, que reúne alfabeticamente
personagens e autoridades citadas ao longo de um relatório. Outros índices especiais
são aqueles que reúnem entradas de assuntos, entidades e nomes geográficos.
- geral – quando combina, em uma única ordenação, duas ou mais das categorias
indicadas anteriormente (FIG. 3).
Neste caso os vários tipos de informações devem ser diferenciados
tipograficamente.

Exemplo:
Índice de autores e assuntos
Índice de assuntos e nomes geográficos

Forma
Quanto à forma, o índice pode se apresentar:
- em linha: quando utiliza uma linha para cada informação;
- em parágrafo: quando as informações referentes a uma entrada são agrupadas em
parágrafos.

55
Índice em linha:
Exemplo:
Educação
desenvolvimento socioeconômico, 1-5,20
planejamento integrado, 20
valor econômico, 21

Educação superior
desenvolvimento socioeconômico, 1,28,8
importância da biblioteca, 7-13,11-3
planejamento integrado, 4,11
reforma ver Reforma universitária

Índice em parágrafo:
Exemplo:
Educação: desenvolvimento socioeconômico, 1-5,20; planejamento
integrado, 20; valor econômico, 21

Educação superior: desenvolvimento socioeconômico, 1,28,8; importância


da biblioteca, 7-13, 11-3; planejamento integrado, 4,11; reforma
universitária ver Reforma universitária

O índice em parágrafo é mais limitado do que o índice em linha e a prática geral


recomenda este último.

Pontuação
Usa-se vírgula para separar os números das páginas de uma mesma entrada e
hífen para separar páginas seqüenciais (inicial e final).
No índice em parágrafo usam-se dois pontos para separar o cabeçalho das
modificações e ponto e vírgula para separar as diferentes modificações.

56
GLOSSÁRIO
Lista em ordem alfabética de palavras pouco conhecidas ou expressões técnicas de
uso restrito, dialetais, arcaicas, etc. acompanhadas de definições ou traduções.

57
Modelo de: Glossário

GLOSSÁRIO
DE TERMOS TÉCNICOS E EXPRESSÕES USADAS

- ADUBAÇÃO, s.f. Ato ou efeito de incorporar adubos ao solo agricultável.

- ADUBAÇÃO EM COBERTURA. Forma de aplicação dos adubos espalhando-os

sobre a superfície a ser adubada.

- ADUBAÇÃO MINERAL. Aplicação às terras ou às culturas de fertilizantes de

natureza mineral. Sinonímia: adubação química.

- ADUBAÇÃO ORGÂNICA. Incorporação de adubos, de procedência animal ou

vegetal, ao solo cultivável.

58
4 BIBLIOGRAFIA

A leitura da bibliografia abaixo relacionada é recomendada para a elaboração de


trabalhos científicos.

AZEVEDO, I.B. de. O prazer da produção científica. 4.ed. Piracicaba : UNIMEP,


1996. 206 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas de documentação. Rio


de Janeiro : ABNT.

BASTOS, Lília da Rocha et al. Manual para a elaboração de projetos e relatórios de


pesquisa, teses, dissertações e monografias. Rio de janeiro : LTC Editora, c1995.
96 p.

CASTRO, C. M. A prática da pesquisa. Rio de Janeiro : MaKron Books, 1977. 156 p.

DAY, R. Comunicación biomédica : cómo escribir y publicar trabajos científicos. Bol. Of.
Sanit. Panam., v.109-110, n.1-4, 1990

DUSILEK, D. A arte da investigação criadora : introdução à metodologia da pesquisa.


7.ed.revi. ampl. Rio de Janeiro : Juerp, 1986. 274 p.

ECO, U. Como se faz uma tese. São Paulo : Perspectiva, 1989. 180 p.

FACULDADE DE MEDICINA DE CAMPOS. Manual de elaboração e apresentação


de trabalhos monográficos. Campos dos Goytacazes : FMC, 1996. 53 p.

FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações científicas. 3. ed. rev. e


aum. Belo Horizonte : UFMG, 1996. 191 p.

GALLIANO, A. G. O método científico : teoria e prática. São Paulo : Harbra, 1996.


200 p.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4.ed. São Paulo : Atlas, 1995. 207
p.

KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática


da pesquisa. 14. ed. rev. e aum. Petrópolis, Vozes, 1997.180 p.

LAKATOS, E. M., MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. 4.ed. São


Paulo: Atlas, 1995. 214 p.

MARCONI, M. de A., LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 3.ed. São Paulo: Atlas,


1996. 231 p.

MEDEIROS, J. B. Redação científica : a prática de fichamentos, resumos, resenhas.


3.ed. São Paulo : Atlas, 1997. 231 p.

59
MIRANDA, J. L. C. de, GUSMÃO, H. R. Como escrever um artigo científico. Niterói:
EDUFF, 1996. 21 p.

REY, L. Planejar e redigir trabalhos científicos. São Paulo : Edgard Blucher, 1987.
240 p.

RUDIO, F.V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 12.ed. Petrópolis, RJ :


Vozes, 1988. 121 p.

RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo:
Atlas, 1982. 170 p.

SÁ, E. S. de et al. Manual de normalização de trabalhos técnicos, científicos e


culturais. 2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. 184 p.

SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1995. 294 p.

SALVADOR, A. D. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica : elaboração de


trabalhos científicos. 8.ed. Porto Alegre : Sulina, 1980. 210 P.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 19. ed. São Paulo : Cortez,


1993. 252 p.

SOUZA, E. da S. e, GUSMÃO, H. R. Como normalizar trabalhos científicos :


instrução programada. 2. ed. Niterói: EDUFF, 1996. 152 p.

THUIN, C. E. et al. Como escrever uma monografia: sistemas de chamadas de


citações bibliográficas. Campos dos Goytacazes, 1996. 20p.

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos. Pró-


Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Apresentação de trabalhos monográficos
de conclusão de curso. 3.ed. Niterói: EDUFF, 1998. 67 p.

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