Bioética em Saúde Publica

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Bioética e Humanização na Saúde

Roteiro de
Estudos
Autor: Profª. Mestra Fabiana Nonino
Revisor: Prof. Doutor Daniel Vicentini de Oliveira

Apresentação
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai:
1. conhecer os fundamentos da ética;
2. diferenciar os conceitos entre ética e moral;
3. saber sobre a responsabilidade social na saúde;
4. reconhecer problemas e dilemas éticos no cotidiano dos profissionais da saúde;
5. refletir sobre a Política Nacional de Humanização;
6. aprender sobre problemas e dilemas éticos no cotidiano dos profissionais da saúde;
7. detalhar a visão multidimensional da bioética.

Introdução
O que leva profissionais da área da saúde a buscar conhecimentos e nortear sua prática na
bioética e humanização? Poderíamos levantar várias reflexões sobre essa indagação, não é
mesmo, caro(a) estudante? Vou explanar alguns pontos que acredito serem essenciais para que
possamos adentrar esse tema tão importante nos dias atuais.
Podemos começar lembrando que o ser humano é um ser sociável e, por isso, necessita de
relações sociais para se conhecer e ainda ser reconhecido como o único animal ético. Ele é
formado a partir da relação com outras pessoas, influenciado em suas condutas pelos valores
morais e culturais da sua época e, por outro lado, não podemos esquecer que é único e
incompleto. Sua relação com o meio em que vive não é passiva, uma vez que interage
ativamente buscando respostas e significado a tudo que vivencia, formando sua identidade
social e, como resultado, transforma sua cultura e o meio em que está inserido.
Essa reflexão, quando colocada no contexto do usuário dos serviços de saúde, abre uma série
de expectativas e cuidados relativos às relações interpessoais dos envolvidos, assim como o
ambiente em que essa relação acontece.
Atualmente a crescente expectativa de vida e sobrevida da população, que mesmo acometida
por doenças crônicas e/ou degenerativas se beneficiam pelo avanço da medicina e da
tecnologia observado nas últimas décadas, faz com que a bioética seja muito discutida nas
questões de humanização e bem-estar total nas relações interpessoais e de cuidado da
população. Doenças que, antes, eram tidas como letais, hoje são passíveis de tratamentos e
intervenções que prolongam, de maneira significativa, a vida dos indivíduos diagnosticados
com elas, fomentando a discussão e a reflexão sobre a legitimidade e, até mesmo, sobre o
custo desse prolongamento da vida. Faz-se necessário aos profissionais de saúde uma maior
compreensão sobre os cuidados com a vida e as dimensões do sofrimento da dor e todos os
outros aspectos nos quais se baseia a prática dos profissionais da saúde e seus pacientes.

Humanização na saúde
Nesse contexto, o que você entende por humanização na saúde? Por que se incentiva a
discussão entre os profissionais da saúde sobre esse tema? E, ainda, como é possível
transformar um ambiente de trabalho dentro das diretrizes de ética e humanização? Todos
esses questionamentos devem ser debatidos e, para tanto, faz-se necessário um conhecimento
adequado sobre o tema.
Sobre as Organizações de Saúde, é preciso salientar que são organizações profissionais que
consideram a autonomia de seus profissionais, tendo em vista as particularidades que
envolvem o seu saber. Os espaços comunicativos pelos quais transitam as práticas de saúde
são possibilitados tendo em vista a cultura de humanização que se faz pela promoção da ação
comunicativa. A prática de humanização e o consequente envolvimento dos profissionais e dos
usuários que dividem esse cenário garantem a inserção da entidade em uma ampla rede de
serviços que compõem o SUS, buscando garantir atenção integral a todos os beneficiados.
Quando se pensa o que a população em geral e os trabalhadores dos serviços de saúde
compreendem sobre humanização, tem-se como resposta que a humanização é uma forma de
atenção à saúde que trata os usuários do sistema de saúde como seres humanos,
considerando seus sentimentos, sua diferença cultural, seus valores e escolhas com empatia e
afetividade. Muitas vezes, ouvimos dizer que é importante colocar-se no lugar do outro. E os
profissionais de saúde, com certeza, dirão que, para um ambiente humanizado, devem-se
considerar as condições e a organização do trabalho, além do reconhecimento dos
trabalhadores, principalmente nos serviços públicos de saúde.
Em relação aos locais de trabalho na saúde, temos de lembrar que são organizações
profissionais, portanto complexas, considerando a autonomia dos profissionais dada pela
especificidade de seu saber. Nesse contexto, em que a participação dos profissionais nas
decisões é característica, o ajustamento mútuo é o mecanismo de coordenação preferencial do
trabalho para compreender melhor o entendimento tanto dos profissionais quanto dos
usuários sobre humanização.
De acordo com Ayres (2004), os sujeitos são frequentemente contraditórios, uma vez que não
se conhecem completamente e, dessa forma, buscam se reconhecer no que realizam e ser
reconhecidos socialmente. E, ainda, necessitam de vínculos sociais e afetivos, pois sua
autonomia está associada às suas relações afetivas e sociais. Essa concepção influencia
comportamentos que fortalecem os princípios do SUS e faz parte de movimentos de
humanização no SUS anteriores à criação da Política Nacional de Humanização.
Existe uma rede, nomeada HumanizaSUS, que tem por característica promover o diálogo a
respeito de suas diretrizes, princípios e métodos. De modo geral, as pessoas que compõem a
rede já se envolvem em estratégias que visam à humanização da gestão. O HumanizaSUS foca
a criação de uma rede colaborativa que possibilita que seus membros troquem experiências.
Atualmente, o foco principal dos projetos de humanização nos serviços de saúde, de acordo
com a Política Nacional de Humanização (PNH), deve ser norteado pelas mudanças no modelo
de gestão e de atenção à saúde voltadas para a ética da responsabilidade, visando à
integralidade da assistência.
Vários são os princípios norteadores da PNH. Dentre eles, inclui-se o fortalecimento do controle
social com caráter participativo em todas as instâncias gestoras do SUS. Um dos objetivos da
humanização da saúde é valorizar diretamente o trabalho e o trabalhador. A PNH possui um
núcleo técnico localizado em Brasília e envolve a atitude de usuários, gestores e profissionais
de saúde comprometidos.
Em todos os campos do conhecimento, a transversalidade significa colocar diferentes postos
em contato, comunicando-se e melhorando a produção. Em específico, no Sistema Único de
Saúde (SUS), significa um dos princípios da Política Nacional de Humanização. Espera-se que a
transversalidade seja um grau de contato e comunicação entre pessoas e grupos ampliados,
deixando de lado a hierarquia e reforçando a produção de saúde com qualidade.

Ética e Moral
Você saberia definir ética? Saberia relacionar esse conceito em um ambiente de trabalho? São
reflexões importantes, e, para responder a tais indagações, precisamos entender o conceito de
ética e como ele deve ser colocado na prática de um ambiente da saúde.
O termo "ética" significa “caminho” e “comportamento”, origina-se do grego ethos, que, em sua
origem, significa o “lugar onde se enraízam as plantas”, ou “o ninho que abriga os animais”, ou
ainda “a morada do homem”.
Para Chauí (2000), ética é a forma como as pessoas vivem e se posicionam ao fazer escolhas.
Uma vez que não podem ter tudo ao mesmo tempo, os seres humanos precisam lidar com as
perdas, e escolher implica necessariamente preferir algo, seguir determinado caminho e perder
o que não foi escolhido. Nas referências deste roteiro de estudo, você encontrará a obra de
Chauí (2000) para que possa consultar e ampliar seus conhecimentos.
Chauí (2000) distingue a ética da moral frisando que a moral refere-se a regras de conduta já
estabelecidas de acordo com valores e costumes de um grupo social específico na época em
que se encontram, relacionando-se com o que se deve ou não fazer. Já a ética motiva o
indivíduo a tomar parte na elaboração das regras de suas condutas, isto é, a ter autonomia em
seus atos, conferir a si mesmo o poder de escolher. A ética relaciona-se com a liberdade do
sujeito.
Outra referência que pode ser consultada é do autor Foucault (2010). Ele fundamenta a ética
como uma constituição subjetiva do sujeito coletivo pelo fato de que o ser humano é um ser
social, que necessita viver em sociedade e, ao mesmo tempo, necessita de liberdade para agir
no mundo; de autonomia para fazer suas escolhas. Porém há que se ponderar: como conciliar
a liberdade dos sujeitos com a vida em sociedade? A resposta, segundo o mesmo autor, está
nos indivíduos fazerem uma autocrítica sobre suas condutas.
Sobre a ética, é preciso evidenciar que é imprescindível que os profissionais se comprometam
com as atividades relativas à sua profissão, atentando-se aos princípios eleitos pela sociedade e
por seus pares. Isso preserva a liberdade do indivíduo de fazer suas escolhas, tendo como
ponto de partida três princípios básicos: o que é certo, o que é justo e o que é digno.
Bioética
Os estudos da ética no campo das ciências biológicas e saúde denominam-se bioética, que
significa: “ética da vida”. O termo tem origem grega: bios, que significa vida, e ética, que significa
costumes, valores de uma determinada sociedade em algum momento histórico. Para tanto, o
objetivo geral da bioética é alcançar benefícios e assegurar a integridade dos seres humanos,
defendendo o princípio da dignidade humana.
No campo da bioética, a percepção do que é ético no contexto da vida humana, de modo geral,
é amplamente considerada. Nesse sentido, é preciso naturalizar os costumes para a prática do
que é moral. É preciso lutar contra a discriminação, que estabelece distintos valores e direitos
às pessoas.
Após sucessivos episódios de desrespeito envolvendo pacientes negros, crianças e idosos em
pesquisas científicas, foi criada, em 1974, a National Commission for Protection of Human Subjects
of Biomedical and Behavioral Research, com objetivo de realizar estudos para identificar os
princípios éticos básicos da biomedicina. Somente quatro anos depois essa comissão concluiu
um relatório final conhecido como Belmont Report, que serviu de base para a criação dos três
princípios éticos básicos, a chamada trindade bioética, que constitui em primeiro: respeito
pelas pessoas, entendido como autonomia; segundo: beneficência, a prática de fazer o bem, de
beneficiar; e, por fim, terceiro: a justiça, ou seja, o que é justo.
Com o passar dos anos muitas críticas a esses princípios fizeram com que a bioética fosse,
podemos dizer assim, adaptando-se e se aperfeiçoando. A partir disso, a bioética teve grande
desenvolvimento nas últimas décadas. As leituras de referências atuais farão com que você,
estudante, possa ter o entendimento dessa evolução e de como a bioética está inserida no
campo da saúde.
Ou seja, muitas propostas existem para estabelecer quais são os critérios que devem orientar
os profissionais da saúde nas tomadas de decisão quando se depararam com situações na vida
profissional. Pode-se exemplificar o fundamento ético como a estrutura de um prédio. A
fundação do prédio é a estrutura de concreto ou de metal que permite que a construção seja
feita e que o prédio permaneça em pé. Se a estrutura não for bem feita, o prédio vem abaixo. O
fundamento ético é tão importante quanto a estrutura de um prédio. Se esse fundamento não
está bem compreendido, corre-se o risco de não enfrentar de maneira adequada os desafios
éticos que a profissão pode trazer. Entretanto, uma vez compreendido esse fundamento, ele
não precisa ser lembrado a todo tempo. O fundamento ético será sempre a base para a nossa
tomada de decisão.
Diariamente, muitas pesquisas são realizadas, tanto com animais quanto com seres humanos.
Para regulamentar tais pesquisas, existe um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), que tem por
objetivo proteger o bem-estar dos indivíduos pesquisados, sejam eles animais ou seres
humanos. Trata-se de um comitê interdisciplinar e independente que tem a responsabilidade
de avaliar e acompanhar as pesquisas realizadas eticamente, assim como o seu
desenvolvimento na sociedade.
E para finalizar este tópico, faz-se necessária uma reflexão sobre como, por meio da bioética, se
entende o valor da vida.
A vida é ininterrupta em sua duração, o que a caracteriza como um processo contínuo. O ato de
estar vivo pode representar a não interrupção dos sucessivos fenômenos que estão integrados.
Caso haja interrupção, obviamente haverá a morte. O DNA do embrião tem a responsabilidade
de gerenciar etapas de seu próprio desenvolvimento. O código genético tem como função
coordenar atividades moleculares e celulares, conferindo a cada indivíduo uma identidade
genética. É também um processo progressivo, já que, como propriedade, a vida apresenta a
gradualidade, ou seja, o processo de desenvolvimento leva a uma complexidade cada vez
maior da vida em formação.
A auditoria em saúde está no arcabouço que envolve a bioética. Assim, esse profissional
auditor trabalha avaliando as contas do hospital e elaborando medidas que possam prevenir e
controlar eventuais danos causados aos pacientes. Para atuar na área, basta ser um
profissional que já atua na área de saúde.

Princípios da Bioética
Vamos, caro estudante, tomar conhecimento desses princípios que devem reger o ambiente de
trabalho dos profissionais da saúde.
Primeiro princípio: beneficência. Ter como meta fazer o bem ao paciente; sempre que propor
um tratamento, olhar o sujeito como um todo, em todas as suas esferas psíquicas, sociais e
orgânicas; reconhecer sua dignidade, buscando, assim, o melhor tratamento possível a esse
indivíduo, de modo a contemplar todas as suas necessidades. Todos os profissionais da saúde
devem ter como princípio buscar o tratamento que melhore e atinja seus objetivos, assim como
a prevenção das doenças e a promoção da saúde de todos os envolvidos. Para seguir
legalmente na profissão, o profissional de saúde deverá respeitar o pudor, a privacidade e a
intimidade do ser humano, inclusive em situações de morte e pós-morte. Atuar sem tomar as
devidas precauções, com descuido e sem atenção ao paciente, caracteriza negligência. O
negligente atua de forma omissa, com descaso de seus deveres éticos com o paciente.
Segundo princípio: o da autonomia, partindo do ponto de que todos os seres humanos têm
total autonomia sobre sua vida e capacidade de decidir sobre sua vida com liberdade.
Autonomia significa tomar decisões sobre sua vida sem que outras pessoas interfiram nessas
decisões ou escolhas. Para tanto, é necessário seguir duas premissas, a da liberdade e da
informação; informar sobre todos os procedimentos que deverão ser feitos, por exemplo, em
um exame, ou, em procedimentos invasivos, dar a oportunidade à pessoa de escolher se quer
ser submetida a tal exame, de modo que nunca o profissional deva tomar decisões pelos seus
pacientes, pois não cabe ao profissional esse tipo de atitude. Quando o paciente tem sua
autonomia limitada quer pela idade, como as crianças, quer por sua condição de tomar as
próprias decisões, por exemplo, em casos de confusão no raciocínio, esse indivíduo deve ter
um responsável que tomará decisões por ele, e assim mesmo, caro estudante, você percebeu
que não é o profissional que tomará decisões por ele, e sim um responsável legal.
O terceiro princípio: o de justiça. Este se refere à igualdade de tratamento e à justa distribuição
das verbas do Estado para a saúde e a pesquisa.
Outro conceito que cabe nesse princípio é o da equidade, que representa dar a cada pessoa o
que lhe é devido segundo suas necessidades, ou seja, incorpora-se à ideia de que as pessoas
são diferentes e que, portanto, também são diferentes as suas necessidades. De acordo com o
princípio da justiça, é preciso respeitar com imparcialidade o direito de cada um. Não seria
ética uma decisão que levasse um dos personagens envolvidos, quer seja o profissional, quer
seja o paciente, a se prejudicar. É também a partir desse princípio que se fundamenta a
chamada objeção de consciência, que representa o direito de um profissional de se recusar a
realizar um procedimento aceito pelo paciente ou mesmo legalizado.
Todos esses princípios devem ser considerados na ordem em que foram apresentados, pois
existe uma hierarquia entre eles. Isso significa que, diante de um processo de decisão,
devemos primeiro nos lembrar do nosso fundamento que é o reconhecimento do valor da
pessoa, em seguida, devemos buscar fazer o bem para aquela pessoa e depois devemos
respeitar suas escolhas e, por fim, devemos ser justos.

Postura profissional nas relações


com o paciente, a família e a
equipe de saúde
A área da saúde, nos últimos anos, se fortaleceu pelos novos conhecimentos científicos, porém
isso provoca uma diminuição na relação interpessoal dos protagonistas envolvidos, quer seja
entre paciente e profissional, quer seja entre profissionais entre si, de modo que se tem muito
mais confiança nas tecnologias do que na relação interpessoal entre os envolvidos. Um
exemplo de como isso pode ser observado: muitas vezes, o paciente se sente inseguro quando
o médico faz um exame físico e, por meio dele, já estabelece um diagnóstico e um tratamento.
Frequentemente o paciente quer um exemplo em imagem e acaba não confiando apenas no
exame físico desse profissional. Portanto faz-se necessário ressaltar abordagens que são tão
importantes nessas relações para que não se perca essa relação mais pessoal entre os
envolvidos.
Outro ponto a ser refletido na área da saúde do ponto de visto ético é a postura profissional
perante os pacientes que, muitas vezes, é refletida quando um profissional, por deter
conhecimentos específicos, sente-se superior ao seu paciente ou mesmo a outros profissionais
da área, prejudicando muito a relação interpessoal no tratamento, porque o paciente se sente
inferior a esse profissional, ficando, por exemplo, com receio de fazer perguntas que possam
esclarecer e até mesmo diminuir angústias que estão gerando o estado da doença.
Para que se rompa essa relação, é necessário que todos os profissionais da área da saúde não
permitam que o distanciamento aconteça, quer seja pelas novas tecnologias, quer seja por se
achar em posição muito superior perante seu paciente que não mereça um atendimento
voltado para as suas necessidades, levando-se em conta sua condição de entendimento, por
exemplo. E nunca trocar um bom exame sem aprender a escutar queixas; levar isso em
consideração, em vez de simplesmente solicitar um exame e olhar apenas para aquele laudo
sem levar em consideração o ser humano que o buscou. Será que é assim que gostaríamos de
ser tratados quando precisássemos de um profissional da área da saúde? Provavelmente nossa
resposta será: não.
E todos os profissionais devem estar envolvidos nesse processo; não apenas o médico, e sim
toda a equipe, desde o acolhimento até a maneira como se deve fazer as orientações. Quando
for preciso fazer um agendamento, se toda a equipe estiver envolvida nesse processo,
enxergando o paciente como um ser na sua totalidade, com suas potencialidades e também
fraquezas, estaremos cumprindo com o nosso papel de humanizar um serviço de saúde.

Conclusão
Caro estudante, podemos concluir que a bioética e a humanização na saúde é um tema antigo
que sempre estará em pauta e, muitas vezes, precisamos pensar se realmente estamos
colocando em prática esses princípios na atividade profissional que exercemos. Não é objetivo
encerrar nosso conhecimento, e sim fomentar uma motivação de buscar sempre mais para que
possamos transitar da teoria à prática, visando o bem-estar de nossos pacientes.
Referências Bibliográfica
AYRES, J. R. de C. M. O cuidado, os modos de ser (do) humano e as práticas de saúde. Saude
soc. , [S.I.], v.13, n. 3, p.16-29, 2004.
CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
FOUCAULT, M. O governo de si e dos outros. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

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