Pop 7 - Medição de Pressão Arterial

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POP N° 7

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO - POP


Revisão N° Páginas
MARTINS FARMA
00 6

MEDIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL

OBJETIVO
Estabelecer e manter normas e procedimentos para verificar a pressão
arterial (PA) dos pacientes como forma de controle.

RESPONSÁVEIS
Farmacêutico
Balconista autorizado

MATERIAL NECESSÁRIO
Carimbo
Caneta
Jaleco
Esfigmomanômetro Aneróide ou Aparelho Digital

PROCEDIMENTOS
 Procedimento para verificação da pressão arterial pelo método direto através do
equipamento Esfigmomanômetro Aneróide;
 PROCEDIMENTO:
o Explicar o procedimento ao paciente;
o Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição;
o Certificar-se de que o paciente: não está com a bexiga cheia, não praticou
exercícios físicos (pelo menos 60 minutos antes), não ingeriu bebidas
alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes da medida;
o Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com
temperatura agradável;
o O cliente deve estar na posição sentada, pernas descruzadas, pés
apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado. O braço deve
estar na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º espaço
intercostal), livre de roupas, apoiado, com a palma da mão voltada para
cima e o cotovelo ligeiramente fletido;
o Localizar a artéria braquial por palpação;
o Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa ante
cubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A
largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da
circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo menos 80% do
braço. Assim, a largura do manguito a ser utilizado estará na dependência
da circunferência do braço do paciente;
o Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a
estimativa do nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar
de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente;
o Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para frente;
o Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria
braquial, na fossa cubital, evitando compressão excessiva;
o Inflar rapidamente, até ultrapassar até 20 a 30 mmHg o nível estimado da
pressão sistólica, obtido pela palpação;
o Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4
mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o
paciente;
o Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro
som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade
de deflação;
o Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de
Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 mmHg a
30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e
depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos
persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no
abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff);
o Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando
com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi
feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão
obtido na escala do manômetro, que varia de 2 mmHg em 2 mmHg,
evitando-se arredondamentos e valores de pressão terminados em “5”;
o Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas; 17.O paciente
deve ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível
necessidade de acompanhamento;

Tabela de Classificação para pessoas adultas da Hipertensão Arterial segundo


a VI diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial de 2010.

Nível da Pressão Arterial Classificação


para maiores de 18 anos
<120 sistólica e < 80 diastólica Ideal
<130 sistólica e < 85 diastólica Normal
130~139 sistólica ou 86~89 diastólica Normal - Alta
140~159 sistólica ou 90~99 diastólica Hipertensão Estágio 1
160~179 sistólica ou 100~109 diastólica Hipertensão Estágio 2
>110 diastólica ou > 180 sistólica Hipertensão Estágio 3
Diastólica normal com sistólica > 140 Hipertensão Sistólica Isolada
Dados do Estabelecimento
CNPJ:
Razão Social:
Farmacêutico Responsável:
Telefone:
Declaração de Serviço Farmacêutico
Serviço Realizado:
( ) Aferição de Temperatura ( ) Aplicação de Injetáveis
( ) Aferição de Glicemia ( ) Colocação de Brincos
( ) Aferição de Pressão Arterial
Dados do Usuário:
Nome: _____________________________________ Idade: ____________
CPF: _______________________________ Telefone: _____________
Endereço: ___________________________________________________________
Nome do responsável (se menor): _______________________________________

Informações do Medicamento Informações da Glicemia Colocação de Brincos


Administrado N° Lote: __________
Medicamento: ____________________ mg/dL
(Valor normal: 80 a 100 mg/dL) Aparelho Perfurador:
______________________ _______________________
Concentração e forma Informações Pressão Arterial ______________________
farmacêutica:
Máx: _______________ mm/Hg Temperatura Corporal
_______________________ Mín: _______________ mm/Hg
Via de Administração: (Valor normal: 120 x 80 mm/Hg) ___________________ °C
________________________ (Valor normal: 36,8 °C
Número do Lote:
________________________

Data: _______/_______/________
Assinatura e carimbo do Farmacêutico: ______________________________________________
“ESTE DOCUMENTO NÃO TEM FINALIDADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO SUBSTITUI A
CONSULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS”

1° Via Cliente 2° Via Farmácia


REFERÊNCIAS
RDC Nº 44, DE 17 DE AGOSTO DE 2009. Dispõe sobre Boas Práticas
Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em
farmácias e drogaria e dá outras providências.

RESOLUÇÃO N.º 357/2001.Aprova o regulamento técnico das Boas Práticas de


Farmácia.

LIMA, Idelmina Lopes; MATÃO, Maria Eliane; Manual do Técnico de Enfermagem.


Editora AB. Goiânia-GO, 2011.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO. Revista de Hipertensão:


Diretrizes Brasileira de Hipertensão VI. Ano 2010, volume 13.

RESOLUÇÃO Nº 239/Dispõe sobre a aplicação de injeções, em farmácias e


drogaria.

Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, Art. 18. Dispõe sobre o controle sanitário
do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá
outras providências.

Resolução nº 417, de 29 de setembro de 2004. Aprova o Código de Ética da


Profissão Farmacêutica.
ELABORADO POR: REVISADO POR: APROVADO POR:

Carla Bianka Santana Vieira

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