Trabalho Davi 1

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INSTITUTO EDUCACIONAL BIOTÉCNICO

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


DAVI LOPES DA SILVA

TRABALHO DE PESQUISA

TEFÉ-AM
2024
INTRODUÇÃO

A psicologia da enfermagem desempenha um papel central no tratamento


holístico do paciente. Os enfermeiros que compreendem os princípios da psicologia
estão mais bem preparados para abordaras necessidades emocionais e espirituais do
paciente, além das físicas.
Ao compreender o comportamento humano, a psicologia ajuda os enfermeiros
a criar uma comunicação eficaz, a reconhecer sinais de sofrimento emocional e a
fornecer um apoio mais abrangente. Além disso, a psicologia de enfermagem promove
a saúde mental, ajudando os pacientes a lidar com o estresse, a ansiedade e outros
desafios emocionais que podem surgir durante o cuidado.
Enfermeiros com conhecimentos de psicologia são capazes de oferecer um
tratamento mais empático e individualizado que promova o bem-estar geral dos
pacientes. Integrar a psicologia à enfermagem é essencial para garantir uma
assistência de qualidade que considere não apenas a condição física do paciente, mas
também o seu emocional e estado mental. Esta abordagem holística é essencial para
promover a recuperação e o conforto do paciente.
COMO SURGIU A PSICOLOGIA NA ENFERMAGEM

A psicologia de enfermagem surgiu da necessidade de compreender e responder


às necessidades dos pacientes de forma mais holística, levando em consideração não
apenas aspectos físicos, mas também emocionais e espirituais. A intersecção entre
psicologia e enfermagem começou a surgir no início do século XX, quando os
profissionais de saúde perceberam a importância de uma abordagem holística ao
paciente.
Florence Nightingale, considerada a fundadora da enfermagem moderna, já
enfatizava a importância do ambiente e do suporte emocional no processo de cura. Seu
trabalho durante a Guerra da Crimeia enfatizou a influência de fatores psicológicos no
bem-estar do paciente. A partir desse momento histórico, a enfermagem passou a incluir
gradativamente os conceitos e práticas da psicologia.
Em conexão com o progresso da ciência e a consciência da importância da saúde
mental no contexto dos cuidados de saúde, a psicologia se consolidou na
enfermagem...como uma parte importante da promoção do bem-estar do paciente.
Atualmente, os profissionais de enfermagem estão cada vez mais capacitados para
compreender os problemas emocionais dos pacientes, criar comunicação empática e
fornecer suporte adequado em momentos vulneráveis.
Integrar a psicologia nas práticas de enfermagem é um avanço significativo no
campo da enfermagem em saúde, possibilitando uma abordagem de preocupação mais
humana e eficaz. Compreender os aspectos psicológicos dos pacientes promove um
tratamento mais completo e individualizado, o que contribui para melhores resultados do
tratamento.

QUAL A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA PSICOLOGIA PARA O


PROFISIONAL TÉCNICO DE ENFERMAGEM

Os estudos psicológicos desempenham um papel crucial na formação e no


trabalho do técnico de enfermagem. Ao compreender os aspectos psicológicos dos
pacientes, esse especialista adquire ferramentas importantes para promover um
cuidado mais holístico e humano. Nesse contexto, exploramos a importância do
conhecimento psicológico para os técnicos de enfermagem e enfatizamos como essa
compreensão pode afetar positivamente a qualidade da assistência prestada.
1. Empatia e compreensão: A psicologia permite que os técnicos de
enfermagem desenvolvam empatia e compreendam os sentimentos e preocupações
dos pacientes. Essa habilidade fortalece o relacionamento terapêutico e ajuda a criar
um ambiente de tratamento mais confortável.
2. Comunicação efetiva: Informações psicológicas para ajudá-lo a melhorar
suas habilidades de comunicação. Ao compreender as diferentes formas de lidar com
a informação e lidar com o stress, o técnico pode adaptar a sua abordagem para
facilitar a transferência de informação e garantir uma maior cooperação com o
paciente.
3. Gerenciamento de estresse: A psicologia fornece informações sobre
respostas emocionais a situações complexas de saúde. Quando o técnico de
enfermagem compreende essas respostas, consegue gerenciar melhor o seu próprio
estresse e o do paciente, o que promove um ambiente de enfermagem mais calmo.
4. Adesão ao tratamento: Conhecer as motivações do paciente e as barreiras
psicológicas ajuda a promover a adesão. O técnico pode identificar fatores que afetam
a adesão do paciente e adaptar estratégias para melhorar a adesão.
A educação psicológica é parte importante dos técnicos de enfermagem. A
aplicação deste conhecimento não só enriquece a qualidade dos cuidados prestados,
como também contribui para a construção de relações mais empáticas e eficazes. Ao
reunir as dimensões física e psicológica do tratamento, o técnico terapêutico torna-se
um fator fundamental na promoção do bem-estar geral dos pacientes.
CONCLUSÃO
A psicologia desempenha um papel central na enfermagem porque ajuda a
compreender melhor as necessidades emocionais e psicológicas dos pacientes. Ao
integrar informação psicológica no tratamento, os profissionais podem prestar um
apoio mais abrangente que promova não só a recuperação física, mas também o bem-
estar mental das pessoas tratadas. Compreender os princípios da psicologia permite
que a equipe de enfermagem se comunique e reconheça de forma mais eficaz,
identificar sinais de sofrimento emocional nos pacientes e agir com mais empatia. Isto
é necessário para criar confiança e promover um ambiente terapêutico. Assim, a
psicologia de enfermagem é uma parte importante da prática de cuidados de saúde
holísticos e humanizados que promovam o bem-estar integral dos pacientes.
REFERÊNCIAS

MANZOLLI, Maria Cecília. Formação do En-


fermeiro - Contribuição da Psicologia. São Paulo, Savier, 1985.

Psicologia Clínica e da Saúde – Organização: Maria Luiza Marinho e Vicente E.


Caballo – Editora: UEL – Granada: APICSA, 2001 – Páginas: 263-278

Caren Eliane Fernandes CALONGA, Jéssica de Freitas FIRMINO,


Jaqueline Batista De Oliveira COSTA, Hanmi Cedeno LIMA. ANAIS DO
SEMINÁRIO FORMAÇÃO DOCENTE: INTERSECÇÃO ENTRE
UNIVERSIDADE E ESCOLA 2 (2), 2018

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