Aula 07 - Medio Indireta de Distncias - Taqueometria
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MEDIÇÃO INDIRETA DE DISTÂNCIAS (TAQUEOMETRIA OU
ESTADIMETRIA)
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PRINCÍPIO GERAL DA ESTADIMETRIA
• Todos os teodolitos taqueométricos são construídos com base em princípios
trigonométricos.
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PRINCÍPIO GERAL DA ESTADIMETRIA
• Sabendo que 𝑂𝑀 equivale a Distância Horizontal (DH) e que pela engenharia
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da luneta do teodolito ℎ= 100 𝑥 𝑓, temos:
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NÚMERO GERADOR DO APARELHO
• Para os teodolitos taqueométricos, a distância entre o retículo
superior e inferior (h) e a distância focal (f) para um mesmo
aparelho são invariáveis e, portanto, constantes.
ℎ
• A relação é uma constante, geralmente representada pela
𝑓
letra “g” denominada de número gerado, constante
estadimétrica ou constante de multiplicação.
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RÉGUA TAQUEOMÉTRICA
• Como a régua determina a altura de um ponto no solo até um ponto na régua,
a leitura é feita a partir do pé da régua, que consiste no zero. Ou seja, a
medição é feita de baixo para cima.
• As marcações de metro consistem em algarismos romanos destacados
quando os números são cheios, como 1 m, 2 m, etc.
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RÉGUA TAQUEOMÉTRICA
• Quando existem decimais na leitura, as marcações são feitas por bolinhas em
cima de números arábicos (figura abaixo) que marcam os decímetros, por
exemplo, 1,4 m é marcado por um número quatro (4) com uma bolinha em
cima, ou 2,6 m é marcado por um número seis (6) com duas bolinhas em
cima.
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RÉGUA TAQUEOMÉTRICA
• As marcações destacadas na figura abaixo referem-se aos centímetros. Cada
marcação, branca ou preta, equivale a 1 cm.
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RÉGUA TAQUEOMÉTRICA
• Os milímetros devem ser obtidos pelo próprio operador, tomando como base
as marcações destacadas na figura abaixo.
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RÉGUA TAQUEOMÉTRICA
• Existem duas marcações que auxiliam numa rápida leitura da régua, sendo
elas destacadas na figura a seguir. Em qualquer parte da régua, após a leitura
do metro e do decímetro, utilizamos o esquema mostrado.
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LEITURA DOS RETÍCULOS
• A leitura do retículo é feita utilizando o fio como guia. Na figura a seguir, o
Retículo Superior se encontra em 1,080 m, o Inferior em 1,010 m e o Médio
em 1,046.
• Sendo o valor do Retículo Médio (RM) a média dos valores dos Retículos
Superior e Inferior (RS e RI, respectivamente), temos:
(𝑅𝑆+𝑅𝐼)
𝑅𝑀= 2
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DIFERENÇA DE NÍVEL
• Diferença de Nível (DN) é a medida entre dois pontos, num plano vertical
perpendicular ao plano horizontal
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DIFERENÇA DE NÍVEL
• Considere uma visada de um ponto A para um ponto B, como mostra a figura
abaixo, temos a Distância Horizontal (DH), a Diferença de Nível (DN), a leitura
do Retículo Médio (RM), o Δ, que consiste na distância entre o ponto de
ângulo vertical (zenital) 90° com a leitura de RM e α, que consiste no ângulo
vertical (zenital) do RM.
𝐷𝑁+𝑅𝑀= Δ+Ai
• Logo:
𝐷𝑁= Δ+Ai−RM
• O Δ é obtido considerando o triângulo formado pelo ângulo zenital:
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DIFERENÇA DE NÍVEL
• O triângulo formado é um triângulo retângulo, logo, pode-se aplicar a função
trigonométrica da tangente para obtenção de Δ:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝑡𝑔 𝛼=
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
Δ
𝑡𝑔 𝛼= 𝐷𝐻
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FÓRMULAS TAQUEOMÉTRICAS
• Resumidamente as fórmulas taqueométricas são:
Δ=DH x cotg 𝑍
𝐷𝑁= Δ+Ai−RM
Onde:
DH = Distância Horizontal, em metros;
RS = Retículo Superior;
RI = Retículo Inferior;
Z = ângulo zenital;
Ai = altura do instrumento; e
RM = Retículo Médio.
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CADERNETA DE CAMPO DO LEVANTAMENTO
TAQUEOMÉTRICO
• A seguir, temos um exemplo de caderneta de campo do levantamento
taqueométrico:
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PRECISÃO NA MEDIÇÃO TAQUEOMÉTRICA
• Os erros nas medições taqueométricas podem ser classificados em
sistemáticos e acidentais. Os erros sistemáticos são: erro na graduação dos
círculos; e da excentricidade e de retificação. Os erros acidentais são: leituras
de ângulos; e leitura da mira.
• Como os erros sistemáticos dependem da qualidade dos instrumentos e dos
cuidados na manutenção e no reparo, consideram-se mais os erros
acidentais.
𝑒=0,0002 𝑥 𝐷
Onde,
e = erro aceitável; e
D = Distância calculada do instrumento à mira.
Os melhores resultados são obtidos em distâncias menores que 200 metros.
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EXEMPLO DE LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO
• EXEMPLO: Tome como exemplo o levantamento taqueométrico cuja
caderneta de campo está exposta no a seguir:
• Croqui da área:
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EXEMPLO DE LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO
• O passo 1 consiste em calcular a Distância Horizontal (DH) entre o ponto
estacionado (E) e os demais pontos levantados (1, 2 e 3). Para isso,
utilizamos a fórmula:
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EXEMPLO DE LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO
• O passo 2 consiste em calcular a Diferença de Nível (DN) entre o ponto
estacionado (E) e os demais pontos levantados (1, 2 e 3). Para isso,
calculamos Δ pela fórmula:
𝛥 = 𝐷𝐻 ∗ 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑍
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EXEMPLO DE LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO
• Para calcular a Diferença de Nível (DN) a utilizamos a fórmula:
𝐷𝑁 = 𝛥 + 𝐴𝑖 − 𝑅𝑀
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EXEMPLO DE LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO
• O passo 3 consiste em calcular as coordenadas retangulares totais dos
pontos 1, 2 e 3. Para isso utilizamos a função Rec da calculadora
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EXEMPLO DE LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO
• Os valores das coordenadas parciais de cada alinhamento podem ser vistos
na tabela abaixo:
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EXEMPLO DE LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO
• O passo 4 consiste em obter a área da poligonal pelo método de Gauss.
Observe o Quadro 3.
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EXEMPLO DE LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO
• O passo 5 consiste em calcular as coordenadas retangulares parciais (ΔX e
ΔY). Para isso calculamos a diferença entre a coordenada de chegada e a
coordenada de partida do alinhamento, como mostram as fórmulas a seguir:
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EXEMPLO DE LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO
• O passo 6 consiste em obter as coordenadas polares de cada alinhamento,
pois fornecem o Azimute e a Distância Horizontal.
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ATIVIDADE - LEVANTAMENTO TAQUEOMÉTRICO
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