Odontologia Pop
Odontologia Pop
Odontologia Pop
ODONTOLOGIA
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2023
Prefeito Municipal de Telêmaco Borba
Marcio Artur de Matos
2024
Prefeito Municipal de Telêmaco Borba
Marcio Artur de Matos
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Sumário
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
INDICAÇÃO
Antes e após contato com o paciente;
Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos;
Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao
paciente;
Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente;
Substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas.
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
1. Retire os adornos (anéis, alianças, pulseiras, relógios etc.).
2. Faça a higienização das mãos com gel álcool gel, por 20 a 30 segundos, executando os
seguintes passos:
1. Aplique na palma da mão quantidade suficiente do produto para cobrir toda a superfície
das mãos;
2. Friccione as palmas das mãos entre si;
3. Friccione a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os
dedos, e vice-versa;
4. Friccione a palma das mãos entre si, com os dedos entrelaçados;
5. Friccione o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão (e vice-versa), segurando
os dedos;
6. Friccione o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda (e vice-versa),
realizando movimento circular;
7. Friccione as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita,
fechada em concha, fazendo movimento circular, e vice-versa;
8. Friccione os punhos com movimentos circulares;
9. Friccione as mãos até secar (não utilize papel toalha).
OBSERVAÇÃO: A fricção antisséptica das mãos com preparação alcoólica não realiza remoção de
sujidades.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
OMS. Organização Mundial da Saúde. Manual de Referência Técnica para a Higiene das Mãos;
2009. Acesso em 08 de jan. de 2018. Disponível em:
https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/publicacoes/item/manual-de-
referencia-tecnica-para-a-higiene-das-maos.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PERIODICIDADE
- No início de cada turno de trabalho ou sempre que houver sujidades.
PASSOS
1. Lavar as mãos com água e sabão liquido e friccionar com álcool a 70% por 30
segundos:
• Antes de iniciar as tarefas de limpeza;
• Ao encostar em sujidades;
• Após termino da atividade.
2. Preparar previamente todo o material necessário ao procedimento de limpeza e
desinfecção;
3. Usar uniforme e o equipamento de proteção individual (EPI), de acordo com as
circunstâncias de risco;
4. Retirar anéis, pulseiras, joias, relógio etc;
5. Retirar os objetos de cima e, se possível, retirar a poeira da bancada com o pano
úmido dobrado, para obter várias superfícies de limpeza;
6. Limpar com movimentos únicos e amplos, do lugar mais limpo para o mais sujo
as bancadas e superfícies;
7. Imergir o outro pano na solução detergente e retirar o excesso;
8. Limpar a superfície, esfregando o pano dobrado com solução detergente; se
necessário usar a escova;
9. Retirar toda a solução detergente com pano umedecido em água limpa;
10. Enxugar a bancada;
11. Com um pano embebido em álcool 70% friccionar por 30 segundos as superfícies
já limpas;
12. Organizar o setor e recolher o material.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
2ª ETAPA PROCEDIMENTO
1. Enfermeiro/Técnico/Auxiliar de enfermagem acolhe o paciente;
2. Solicita o Cartão SUS;
3. Realiza checagem dos 03 marcadores (Nome, Data de Nascimento e Nome da
Mãe);
4. Profissional realiza a escuta ativa e direciona o usuário para o atendimento a ser
realizado.
OBSERVAÇÕES
A identificação correta e confirmação dos dados de identificação do usuário
devem ocorrer em todos os processos realizados dentro da UBS;
É padronização da UBS os três indicadores: Nome do usuário, Data de
Nascimento e Nome da Mãe;
É obrigatória a solicitação do Cartão Nacional do SUS.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Tutoria Na Atenção Primária à Saúde.
Manual Operativo Selo Bronze. Curitiba: SESA, 2017. Acesso em 15 de janeiro de 2018.
Disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/----
_selo/ManualSeloPrata30_05_17.pdf.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP: 06 DATA DE REVISÃO
23.06.2023
AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL
Executante: Auxiliares, técnicos de enfermagem e enfermeiros.
Área: Assistência à Saúde
Objetivo: Estabelecer rotinas de execução de procedimentos de enfermagem.
MATERIAL:
1. Esfigmomanômetro Aneróide ou de coluna de mercúrio ou similar.
2. Estetoscópio.
3. EPIs que se fizerem necessários;
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Explicar o procedimento ao paciente;
Orientar repouso de 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura
agradável;
Certificar-se de que o paciente:
1. Não está com a bexiga cheia;
2. Não praticou exercícios físicos 60 a 90 minutos antes do procedimento;
3. Não ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos;
4. Não fumou 30 minutos antes do procedimento.
Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e
relaxado;
Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito;
Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4º
espaço intercostal) apoiado com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo
ligeiramente fletido;
Solicitar que o paciente não fale durante a medida;
Medir a circunferência do braço do paciente;
Selecionar o manguito do tamanho adequado ao braço;
Colocar o manguito sem deixar folgas, acima (cerca de 2 a 3 cm) da fossa cubital;
Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;
Estimar o nível de PA sistólica (palpar o pulso radial e inflar o manguito até o seu
desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida);
Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio
sem compressão excessiva;
Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PA sistólica;
Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmHg por segundo);
Determinar a PA sistólica na ausculta do primeiro som, que é um som fraco
seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de
deflação;
Determinar a PA diastólica no desaparecimento do som;
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Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa;
Informar ao paciente os valores obtidos da pressão arterial e a possível
necessidade de acompanhamento.
OBSERVAÇÕES:
Recomenda-se que a aferição seja realizada com o paciente na posição sentada.
A medida da pressão arterial na posição ortostática deve ser feita pelo menos na
primeira avaliação, especialmente em idosos, diabéticos, pacientes com
disautonomias, alcoólicos e pacientes em uso de medicação anti-hipertensiva.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Superintendência de Atenção à
Saúde. Linha guia de hipertensão arterial. – 2. ed. – Curitiba: SESA, 2018. Acesso em 12
de janeiro de 2018. Disponível em:
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/HIPER_R_4_web.pdf.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
POP: 08 DATA DE REVISÃO
23.06.2023
LIMPEZA DO MOBILIARIO DO CONSULTORIO ODONTOLÓGICO
Executante: ASB/TSB
Área: Higienização, desinfecção.
Objetivo: Visa remover a sujidade dos moveis e mobília;
Materiais:
EPI´s (máscara, luvas de procedimento ou multiuso, gorro, óculos de proteção e
avental;
Água;
Borrifador;
Sabão líquido;
Desinfetante,
Álcool 70%.
Pano de limpeza multiuso ou descartável
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Diariamente, após cada atendimento, realizar limpeza mecânica por fricção;
- utilizar EPI´s
- certifique-se de que o equipamento esteja desligado;
-umedecer o pano de limpeza em água com sabão líquido, e friccionar a superfície de
todo o equipamento odontológico;
- Enxaguar com pano limpo embebido em água e remover todo o resíduo de sabão;
- Secar bem todas as superfícies;
- Borrifar álcool 70° nas superfícies limpas do equipo odontológico, e friccionar com
pano limpo até a secagem do álcool;
- descarte as luvas (procedimento) ou lave, seque e armazene (multiuso)
- lavar as mãos.
OBS – Começar sempre da área mais limpa (menos contaminada) para a mais suja (mais
contaminada)
Cuspideira:
- limpar com escova e solução de detergente liquido a cada paciente
- desinfetar com álcool 70° ou hipoclorito de sódio a 1° a cada paciente
Sistema de sucção:
- Limpar com pano umedecido em sabão líquido e água
- enxaguar com pano umedecido
- Aspirar 200 ml de hipoclorito de sódio 1° ao final de cada turno de atendimento
- desinfetar o terminal com álcool 70°
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- antes da limpeza, acionar por 30 segundos, para eliminar conteúdos decorrente de
refluxo
- limpar com escova pequena e sabão liquido a cada paciente
- enxaguar com pano umedecido para retirar o sabão
- Friccionar pano embebido em álcool 70°, por 1 min (após a lavar, a cada paciente)
- Lubrificar as peças e acionar por 1 min para retirar o excesso de lubrificante
(semanalmente)
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POP: 09 DATA DE REVISÃO
23.06.2023
TÉCNICA DE LIMPEZA MANUAL DE INSTRUMENTAL
Executante: ASB’s / TSB’s, Auxiliar / técnico de enfermagem, enfermeiro, odontólogo.
Área: Higienização, desinfecção e esterilização, Assistência à Saúde/ Odontologia.
Objetivo: Realizar a limpeza do instrumental após a sua utilização, para reduzir a carga
microbiana presente nos artigos e impedir que a matéria orgânica fique aderida,
formando biofilme.
MATERIAL NECESSÁRIO
- EPI (avental impermeável, máscara, touca, óculos, luvas de autoproteção);
- Recipientes de plástico de tamanho compatível com a quantidade de material;
- Escova de cerdas duras e finas;
- Escova de aço para brocas;
- Escova para limpeza de lúmen;
- Compressas ou panos limpos e macios;
- Solução de água e detergente neutro ou detergente enzimático;
- Pia especifica para este fim;
- Água corrente;
- Lupa.
PERIODICIDADE
- A limpeza dos instrumentais deve ser realizada imediatamente após seu uso.
PASSOS
1. Separar o material;
2. Usar EPI para iniciar a limpeza do instrumental;
3. Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas;
4. Separar as pinças de pontas traumáticas e lavar separadamente, evitando
acidentes;
5. Imergir o instrumental aberto na solução de água e detergente enzimático e
deixar o tempo recomendado conforme orientação do fabricante, para remoção
dos resíduos de matéria orgânica;
6. Observar para que o instrumental mais pesado e maior fique sob os pequenos e
leves, todos os instrumentais devem estar totalmente imersos na solução
enzimática;
7. Lavar o instrumental, peça por peça, cuidadosamente com escova, realizando
movimentos no sentido das serrilhas, dar atenção especial para as articulações,
serrilhas e cremalheiras;
8. Enxaguar rigorosamente o instrumental em água corrente, abrindo e fechando
as articulações;
9. Inspecionar os artigos para a verificação da limpeza e de seu funcionamento,
pode ser feito a olho nu ou com o uso de lupa com aumento de 8X;
10. Enxugar imediatamente os instrumentais com pano macio e limpo que
não solte fiapos, de preferência panos semi-descartáveis, em toda a sua
extensão. Nunca deixe o instrumental secando ao ar, a
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permanência de umidade sobre o metal poderá causar
manchas e corrosão devido à presença de minerais e outros
elementos na água; além de contaminá-los novamente;
11. Observar Instrumentos sem corte, danificados, enferrujado, que apresentem
trincas, lascas devem ser imediatamente descartados e substituídos. Estes
materiais não devem ser mais utilizados;
12. Instrumentais que possuam articulações ou reentrâncias que dificultam o
processo de secagem deverão ser secos com jato de ar comprimido. Os mesmos
não devem ser esterilizados enquanto estão úmidos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 15. Dispõe
sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá
outras providências. Brasília, 2012. Acesso em 12 de jan de 2018. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
PASSOS
1. Lavar as mãos com água e sabão liquido e friccionar com álcool a 70% por 30
segundos:
2. Separar o material;
3. Usar EPI indicado;
4. Realizar inspeção visual para observar a existência de resíduos e presença de
danos nos artigos;
5. Manipular o material cuidadosamente evitando batidas ou quedas;
6. Embalar separadamente o material, com uma das alternativas a seguir:
Papel grau cirúrgico;
Campo de algodão cru duplo ou descartável SMS;
Caixa metálica perfurada;
OBS: O tamanho da embalagem deve cobrir adequadamente o material a ser embalado.
Tecido de algodão deve ser lavado antes do primeiro e entre os usos.
7. Tesouras, pinças devem ser esterilizadas com suas articulações abertas. Em caso
de materiais pontiagudos proteger com gaze;
8. Após o empacotamento, a embalagem deve ser selada de forma hermética, deve
ser inspecionada antes e depois da esterilização e antes do uso;
9. A largura total da selagem não deve ser inferior a 6 mm, de forma a ser aberto
sem rasgos;
10. As embalagens devem ser identificadas antes da esterilização. A identificação
deve ser em fita ou etiqueta adesiva e deve conter a descrição do produto, data
e validade da esterilização, lote, método de esterilização, e responsável pelo
processamento do artigo;
11. Exemplo de lote: Iniciais da unidade + nº do ciclo + mês + ano (JB 0106/2023);
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12. A improvisação ou reutilização de embalagens para processamento de
enfermagem e odontológico é contraindicada;
13. Após todos os procedimentos executados pelo esquema geral de preparo, o
material estará preparado para ser introduzido na autoclave para a esterilização.
Após a esterilização dos materiais, as embalagens devem ser armazenadas em local
exclusivo para este fim, (limpo e seco, sobre proteção de luz solar direta), a
identificação e sua organização por validade e categoria ajudam a evitar manipulação
desnecessária, aumentando assim o prazo de validade dos pacotes.
Observar eventos que possam comprometer a integridade e selagem da embalagem
esterilizada.
Prazo de validade por embalagem:
Papel grau cirúrgico: 30 a 60 dias (fazer inspeção – se o papel estiver aberto,
rasgado, úmido, deverá ser embalado e esterilizado novamente)
Tecido de algodão cru duplo: de 07 a 14 dias;
OBS – instrumentais que não são utilizados com frequência, podem ser
guardados embalados sem esterilização, em potes com tampa, com
identificação de¨não esterilizados¨, e passarem pelo processo de
esterilização quando necessário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 15. Dispõe
sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá
outras providências. Brasília, 2012. Acesso em 12 de jan de 2018. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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17. Caso os pacotes estejam umedecidos, pode-se liar a secagem extra. Se mesmo
assim continuarem úmidos, substituir a embalagem e submeter a novo processo
de esterilização;
18. Após o resfriamento dos pacotes, guarda-los em local apropriado;
19. Manter a área limpa e organizada.
OBS:
Ao final da esterilização os pacotes devem estar secos.
Se os mesmos ficarem umedecidos, deve - se verificar a ocorrência de falha técnica
(posição dos pacotes, quantidade dos mesmos, volume de água utilizada no ciclo, entre
outros), se a técnica estiver correta solicitar a manutenção da autoclave.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 15. Dispõe
sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá
outras providências. Brasília, 2012. Acesso em 12 de jan de 2018. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
TESTE BIOLÓGICO
1. O teste biológico deve ser realizado semanalmente em dias e horários pré-
estabelecidos (itinerário), encaminhado ao laboratório contratado (Ridan), para
incubação e leitura (Depois de realizada a leitura o laboratório encaminhará o
laudo para a unidade).
2. Calçar as luvas de procedimento;
3. Identificar a ampola de indicador biológico colocando: UBS, data da esterilização;
4. Colocar a ampola de indicador biológico, na embalagem para esterilização auto
selante, fechar a embalagem conforme a técnica do envelope e identifica-la com:
data da esterilização, responsável pela esterilização, Lote (se for realizado o teste
sem material acondicionado, não necessita o lote) e UBS;
5. Colocar o pacote teste dentro da autoclave, não encostar o pacote nas paredes
da autoclave, o lado do plástico do pacote deve estar posicionado para baixo;
6. Colocar o pacote teste no lugar mais frio da autoclave, próximo à porta (na
prateleira de cima, próximo a porta);
7. Realizar o ciclo de esterilização;
8. Realizar anotações de controle de desempenho da autoclave referente ao ciclo;
9. Retirar o pacote após o resfriamento da autoclave;
10. Preencher o formulário (canhoto) e encaminhar ao laboratório;
11. Se no laudo estiver teste reprovado, devem-se verificar possíveis falhas do ciclo,
novo teste deve ser realizado, se novamente for reprovado, a autoclave deve ser
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interditada, informar o enfermeiro e solicitar imediatamente manutenção da
máquina.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 15. Dispõe
sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá
outras providências. Brasília, 2012. Acesso em 12 de jan de 2018. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO:
Devem-se limpar as superfícies internas e externas da autoclave com esponja macia, água
e sabão neutro, semanalmente ou sempre que apresentarem sujidade visível, e, em
seguida, remover o sabão com um pano umedecido e secar com um pano limpo.
A troca da água, quando requerida pelo equipamento, e a limpeza das tubulações internas
devem ser realizadas por técnico especializado, com a periodicidade preconizada pelo
fabricante do equipamento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde, Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 15. Dispõe
sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras
providências. Brasília, 2012. Acesso em 12 de jan de 2018. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0015_15_03_2012.html.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Trocar as soluções a cada 7 dias, a etiqueta deve estar identificada com nome da
solução, data da troca, prazo de validade e quem realizou a troca.
Obs.: Álcool gel deve conter todas as informações sobre concentrações conforme RDC
nº 67/2007, se o álcool foi manipulado no município.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Passos:
1- Utilizar EPIs
2- Higienizar as mãos
3- Remover qualquer resíduo de película radiográfica e seguir o plano de descarte de
resíduos da PMTB
4- Remover os copos de revelador/fixador/água. Dispensar os líquidos em recipiente
próprio para descarte (pode ser galões de plástico resistente). Identificar os
recipientes. Seguir o plano de descarte.
5- Friccionar as superfícies da caixa de revelação com pano semi-descartável ou papel
toalha umedecido com sabão líquido, e enxaguar com pano ou papel umedecido
com água
6- Secar com pano ou toalha limpa
7- Friccionar as superfícies da caixa de revelação com álcool 70%
8- Lavar os copos com água e sabão líquido neutro e secar com pano multiuso ou papel
toalha limpo
Obs:
. a caixa de revelação não deve servir de depósito de películas radiográficas usadas,
nem permanecer com a tampa aberta
. não deve servir de apoio de objeto de qualquer natureza
. deve ser sempre inspecionada, e trocada caso haja trincas que impeçam a vedação
completa da luz
Referência Bibliográfica
Arch health invest (2014) 3 (6):6-13. Biossegurança na clínica de radiologia odontológica.
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção
de superfície. Brasília: ANVISA, 2012
Brasil. Ministério da saúde. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Serviços Odontológicos: Prevenção e
controle de riscos. Brasília 2006
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Observações:
• As radiografias insatisfatórias são armazenadas juntamente com as lâminas de chumbo.
• Nas Unidades Básicas de Saúde os coletores deverão ser levados às farmácias para
destinação como resíduo químico.
• A segregação realizada de forma incorreta causa danos ao meio ambiente.
Referência Bibliográfica
para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília. DF: Referências bibliográficas Arquivos
em odontologia vol.48 n. 4. Belo Horizonte. Out/dez 2012. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional
de Vigilância Sanitária-ANVISA. Resolução da diretoria colegiadaRDC n. 306, de 07 de dezembro de
2004. Dispõe sobre o regulamento técnico publicada no DOU de 10/12/2004. Brasil. Ministério do Meio
Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução n. 358, de 29 de abril de 2005.
Dispõe sobre o tratamento e disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
Brasília, DF: publicada no DOU de 04/05/2005. USP notícias.disponívelem
http://www.usp.br/agen/?p=3971. Acesso em 17 Jun 2019.
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