Boborildos: Problemas

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Aos cinco anos, a maioria já concebe as peripécias vividas pelo Descrição do projeto de leitura b) durante a leitura

© gabriela martin/fundação seridó


personagem como uma cadeia associativa, isto é, compreendem que São apresentados alguns objetivos orientadores para a leitura,
um pouco sobre a autora
cada episódio narrado ou representado nas ilustrações leva a outro. focalizando aspectos que auxiliem a construção dos significados do
Contextualiza-se a autora e sua obra no panorama da literatura
Por volta dos seis anos, já dominam os elementos que compõem texto pelo leitor.
para crianças.
a estrutura narrativa, isto é, sabem que há uma situação inicial • Leitura global do texto.
cujo equilíbrio será rompido pelo conflito e que o desfecho está resenha • Caracterização da estrutura do texto.
intimamente ligado à superação do conflito. Apresentamos uma síntese da obra para permitir que o professor, • Identificação das articulações temporais e lógicas responsáveis pela
A aprendizagem do sistema de escrita alfabética dá acesso antecipando a temática, o enredo e seu desenvolvimento, possa coesão textual
à linguagem escrita e amplia as possibilidades de simbolizar a considerar a pertinência da obra levando em conta as necessidades
realidade. c) depois da leitura
e possibilidades de seus alunos.
Assim como o diálogo com os adultos permitiu que aprendessem Propõe-se uma série de atividades para permitir uma melhor
a falar, a interação com o livro infantil contribui para que as crianças comentários sobre a obra compreensão da obra, aprofundar o estudo e a reflexão a respeito de
aprendam a ler. A presença de estruturas que exploram a repetição Procuramos evidenciar outros aspectos que vão além da trama conteúdos das diversas áreas curriculares, bem como debater temas
de palavras, frases ou de rimas, por serem facilmente memorizadas, narrativa: os temas e a perspectiva com que são abordados, bem que permitam a inserção do aluno nas questões contemporâneas.
garantem o ajuste do falado ao escrito e abrem novas possibilidades como certos recursos expressivos usados pelo autor. A partir deles, • Compreensão global do texto a partir da reprodução oral ou escrita
Sítio arqueológico: Xique-Xique I, Carnaúba dos Dantas, Seridó, RN.
de acesso ao texto. A identificação subjetiva com personagens, lugares o professor poderá identificar que conteúdos das diferentes áreas do texto lido ou de respostas a questões formuladas pelo professor em
e situações orienta a formulação de hipóteses sobre o que está escrito, do conhecimento poderão ser explorados, que temas poderão ser situação de leitura compartilhada.
ajudando a contornar as dificuldades momentâneas que a decifração discutidos, que recursos linguísticos poderão ser explorados para • Apreciação dos recursos expressivos mobilizados na obra.
maria josé nóbrega pode provocar. ampliar a competência leitora e escritora do aluno. • Identificação dos pontos de vista sustentados pelo autor.

problemas
No livro infantil, a ilustração não é adereço, mera “tradução” da • Explicitação das opiniões pessoais frente a questões polêmicas.
Ler imagens e letras
linguagem verbal para a linguagem visual, é constitutiva do gênero, • Ampliação do trabalho para a pesquisa de informações
No princípio, era o desenho e depois o desenho se fez letra... Propostas de atividades
artisticamente pensado na relação híbrida entre duas linguagens. A complementares numa dimensão interdisciplinar ou para a produção
Desenhos e letras incitam a leitura. Mais do que reconhecer o

ri l
a) antes da leitura

o d
imagem divide com a palavra o espaço da página fazendo emergir de outros textos ou, ainda, para produções criativas que contemplem

bo b os que o material gráfico representa, o ato de ler provoca diálogo com


a imagem, com a palavra para atribuir sentido, interpretar. Há nas
leituras sempre algo do leitor que transborda para as páginas: seus
um novo modo de contar e de ler histórias em que se entrelaçam duas
linguagens. O livro infantil assim concebido dá autonomia à criança
que aprende a ler: já não depende tanto de um leitor experiente para
Ao ler, mobilizamos nossas experiências para compreendermos o
texto e apreciarmos os recursos estilísticos utilizados pelo autor.
Folheando o livro, numa rápida leitura preliminar, podemos antecipar
outras linguagens artísticas.

LEIA MAIS...
saberes, suas experiências, suas crenças, seus valores. muito a respeito do desenvolvimento da história.
Leitor fluente – 4º e 5º anos do Ensino Fundamental I poder imaginar o que acontece aos personagens, para encantar-
Não são apenas figuras humanas o que pode ser visto nas paredes As atividades propostas favorecem a ativação dos conhecimentos • Da mesma autora
se com os mundos possíveis criados pela literatura. Pode ler as
do sítio arqueológico de Xique-Xique. Há um drama vivido pelos prévios necessários à compreensão do texto. • Sobre o mesmo assunto
ilustrações, pode imaginar seus enredos, pode se aproximar da trama
personagens que nos desassossega e que nos lança em um torvelinho • Explicitação dos conhecimentos prévios necessários para que os • Do mesmo gênero
que se enreda por trás das letras.
interpretativo: O que fazem? Por que fazem o que fazem? Qual terá alunos compreendam o texto.
projeto de leitura
sido o desfecho da aventura? • Antecipação de conteúdos do texto a partir da observação de
Coordenação: Maria José Nóbrega A atividade interpretativa é uma pequena evidência da enorme indicadores como título (orientar a leitura de títulos e subtítulos),
Elaboração: Luísa Nóbrega capacidade de simbolização própria da espécie humana. E como é ilustração (folhear o livro para identificar a localização, as
surpreendente seu desenvolvimento nos primeiros anos de vida! personagens, o conflito).
Por volta dos dois anos, ao manusear um livro, os pequenos • Explicitação dos conteúdos que esperam encontrar na obra
revelam enorme prazer em reconhecer o que as imagens representam levando em conta os aspectos observados (estimular os alunos a
e nomear o reconhecido, mesmo que as ilustrações sejam diferentes compartilharem o que forem observando).
dos elementos do mundo em tantos aspectos.

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boborildos_encarte.indd 1 7/18/11 10:59 AM


Aos cinco anos, a maioria já concebe as peripécias vividas pelo Descrição do projeto de leitura b) durante a leitura

© gabriela martin/fundação seridó


personagem como uma cadeia associativa, isto é, compreendem que São apresentados alguns objetivos orientadores para a leitura,
um pouco sobre a autora
cada episódio narrado ou representado nas ilustrações leva a outro. focalizando aspectos que auxiliem a construção dos significados do
Contextualiza-se a autora e sua obra no panorama da literatura
Por volta dos seis anos, já dominam os elementos que compõem texto pelo leitor.
para crianças.
a estrutura narrativa, isto é, sabem que há uma situação inicial • Leitura global do texto.
cujo equilíbrio será rompido pelo conflito e que o desfecho está resenha • Caracterização da estrutura do texto.
intimamente ligado à superação do conflito. Apresentamos uma síntese da obra para permitir que o professor, • Identificação das articulações temporais e lógicas responsáveis pela
A aprendizagem do sistema de escrita alfabética dá acesso antecipando a temática, o enredo e seu desenvolvimento, possa coesão textual
à linguagem escrita e amplia as possibilidades de simbolizar a considerar a pertinência da obra levando em conta as necessidades
realidade. c) depois da leitura
e possibilidades de seus alunos.
Assim como o diálogo com os adultos permitiu que aprendessem Propõe-se uma série de atividades para permitir uma melhor
a falar, a interação com o livro infantil contribui para que as crianças comentários sobre a obra compreensão da obra, aprofundar o estudo e a reflexão a respeito de
aprendam a ler. A presença de estruturas que exploram a repetição Procuramos evidenciar outros aspectos que vão além da trama conteúdos das diversas áreas curriculares, bem como debater temas
de palavras, frases ou de rimas, por serem facilmente memorizadas, narrativa: os temas e a perspectiva com que são abordados, bem que permitam a inserção do aluno nas questões contemporâneas.
garantem o ajuste do falado ao escrito e abrem novas possibilidades como certos recursos expressivos usados pelo autor. A partir deles, • Compreensão global do texto a partir da reprodução oral ou escrita
Sítio arqueológico: Xique-Xique I, Carnaúba dos Dantas, Seridó, RN.
de acesso ao texto. A identificação subjetiva com personagens, lugares o professor poderá identificar que conteúdos das diferentes áreas do texto lido ou de respostas a questões formuladas pelo professor em
e situações orienta a formulação de hipóteses sobre o que está escrito, do conhecimento poderão ser explorados, que temas poderão ser situação de leitura compartilhada.
ajudando a contornar as dificuldades momentâneas que a decifração discutidos, que recursos linguísticos poderão ser explorados para • Apreciação dos recursos expressivos mobilizados na obra.
maria josé nóbrega pode provocar. ampliar a competência leitora e escritora do aluno. • Identificação dos pontos de vista sustentados pelo autor.

problemas
No livro infantil, a ilustração não é adereço, mera “tradução” da • Explicitação das opiniões pessoais frente a questões polêmicas.
Ler imagens e letras
linguagem verbal para a linguagem visual, é constitutiva do gênero, • Ampliação do trabalho para a pesquisa de informações
No princípio, era o desenho e depois o desenho se fez letra... Propostas de atividades
artisticamente pensado na relação híbrida entre duas linguagens. A complementares numa dimensão interdisciplinar ou para a produção
Desenhos e letras incitam a leitura. Mais do que reconhecer o

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a imagem, com a palavra para atribuir sentido, interpretar. Há nas
leituras sempre algo do leitor que transborda para as páginas: seus
um novo modo de contar e de ler histórias em que se entrelaçam duas
linguagens. O livro infantil assim concebido dá autonomia à criança
que aprende a ler: já não depende tanto de um leitor experiente para
Ao ler, mobilizamos nossas experiências para compreendermos o
texto e apreciarmos os recursos estilísticos utilizados pelo autor.
Folheando o livro, numa rápida leitura preliminar, podemos antecipar
outras linguagens artísticas.

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saberes, suas experiências, suas crenças, seus valores. muito a respeito do desenvolvimento da história.
Leitor fluente – 4º e 5º anos do Ensino Fundamental I poder imaginar o que acontece aos personagens, para encantar-
Não são apenas figuras humanas o que pode ser visto nas paredes As atividades propostas favorecem a ativação dos conhecimentos • Da mesma autora
se com os mundos possíveis criados pela literatura. Pode ler as
do sítio arqueológico de Xique-Xique. Há um drama vivido pelos prévios necessários à compreensão do texto. • Sobre o mesmo assunto
ilustrações, pode imaginar seus enredos, pode se aproximar da trama
personagens que nos desassossega e que nos lança em um torvelinho • Explicitação dos conhecimentos prévios necessários para que os • Do mesmo gênero
que se enreda por trás das letras.
interpretativo: O que fazem? Por que fazem o que fazem? Qual terá alunos compreendam o texto.
projeto de leitura
sido o desfecho da aventura? • Antecipação de conteúdos do texto a partir da observação de
Coordenação: Maria José Nóbrega A atividade interpretativa é uma pequena evidência da enorme indicadores como título (orientar a leitura de títulos e subtítulos),
Elaboração: Luísa Nóbrega capacidade de simbolização própria da espécie humana. E como é ilustração (folhear o livro para identificar a localização, as
surpreendente seu desenvolvimento nos primeiros anos de vida! personagens, o conflito).
Por volta dos dois anos, ao manusear um livro, os pequenos • Explicitação dos conteúdos que esperam encontrar na obra
revelam enorme prazer em reconhecer o que as imagens representam levando em conta os aspectos observados (estimular os alunos a
e nomear o reconhecido, mesmo que as ilustrações sejam diferentes compartilharem o que forem observando).
dos elementos do mundo em tantos aspectos.

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Contextualiza-se a autora e sua obra no panorama da literatura
Por volta dos seis anos, já dominam os elementos que compõem texto pelo leitor.
para crianças.
a estrutura narrativa, isto é, sabem que há uma situação inicial • Leitura global do texto.
cujo equilíbrio será rompido pelo conflito e que o desfecho está resenha • Caracterização da estrutura do texto.
intimamente ligado à superação do conflito. Apresentamos uma síntese da obra para permitir que o professor, • Identificação das articulações temporais e lógicas responsáveis pela
A aprendizagem do sistema de escrita alfabética dá acesso antecipando a temática, o enredo e seu desenvolvimento, possa coesão textual
à linguagem escrita e amplia as possibilidades de simbolizar a considerar a pertinência da obra levando em conta as necessidades
realidade. c) depois da leitura
e possibilidades de seus alunos.
Assim como o diálogo com os adultos permitiu que aprendessem Propõe-se uma série de atividades para permitir uma melhor
a falar, a interação com o livro infantil contribui para que as crianças comentários sobre a obra compreensão da obra, aprofundar o estudo e a reflexão a respeito de
aprendam a ler. A presença de estruturas que exploram a repetição Procuramos evidenciar outros aspectos que vão além da trama conteúdos das diversas áreas curriculares, bem como debater temas
de palavras, frases ou de rimas, por serem facilmente memorizadas, narrativa: os temas e a perspectiva com que são abordados, bem que permitam a inserção do aluno nas questões contemporâneas.
garantem o ajuste do falado ao escrito e abrem novas possibilidades como certos recursos expressivos usados pelo autor. A partir deles, • Compreensão global do texto a partir da reprodução oral ou escrita
Sítio arqueológico: Xique-Xique I, Carnaúba dos Dantas, Seridó, RN.
de acesso ao texto. A identificação subjetiva com personagens, lugares o professor poderá identificar que conteúdos das diferentes áreas do texto lido ou de respostas a questões formuladas pelo professor em
e situações orienta a formulação de hipóteses sobre o que está escrito, do conhecimento poderão ser explorados, que temas poderão ser situação de leitura compartilhada.
ajudando a contornar as dificuldades momentâneas que a decifração discutidos, que recursos linguísticos poderão ser explorados para • Apreciação dos recursos expressivos mobilizados na obra.
maria josé nóbrega pode provocar. ampliar a competência leitora e escritora do aluno. • Identificação dos pontos de vista sustentados pelo autor.

problemas
No livro infantil, a ilustração não é adereço, mera “tradução” da • Explicitação das opiniões pessoais frente a questões polêmicas.
Ler imagens e letras
linguagem verbal para a linguagem visual, é constitutiva do gênero, • Ampliação do trabalho para a pesquisa de informações
No princípio, era o desenho e depois o desenho se fez letra... Propostas de atividades
artisticamente pensado na relação híbrida entre duas linguagens. A complementares numa dimensão interdisciplinar ou para a produção
Desenhos e letras incitam a leitura. Mais do que reconhecer o

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leituras sempre algo do leitor que transborda para as páginas: seus
um novo modo de contar e de ler histórias em que se entrelaçam duas
linguagens. O livro infantil assim concebido dá autonomia à criança
que aprende a ler: já não depende tanto de um leitor experiente para
Ao ler, mobilizamos nossas experiências para compreendermos o
texto e apreciarmos os recursos estilísticos utilizados pelo autor.
Folheando o livro, numa rápida leitura preliminar, podemos antecipar
outras linguagens artísticas.

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saberes, suas experiências, suas crenças, seus valores. muito a respeito do desenvolvimento da história.
Leitor fluente – 4º e 5º anos do Ensino Fundamental I poder imaginar o que acontece aos personagens, para encantar-
Não são apenas figuras humanas o que pode ser visto nas paredes As atividades propostas favorecem a ativação dos conhecimentos • Da mesma autora
se com os mundos possíveis criados pela literatura. Pode ler as
do sítio arqueológico de Xique-Xique. Há um drama vivido pelos prévios necessários à compreensão do texto. • Sobre o mesmo assunto
ilustrações, pode imaginar seus enredos, pode se aproximar da trama
personagens que nos desassossega e que nos lança em um torvelinho • Explicitação dos conhecimentos prévios necessários para que os • Do mesmo gênero
que se enreda por trás das letras.
interpretativo: O que fazem? Por que fazem o que fazem? Qual terá alunos compreendam o texto.
projeto de leitura
sido o desfecho da aventura? • Antecipação de conteúdos do texto a partir da observação de
Coordenação: Maria José Nóbrega A atividade interpretativa é uma pequena evidência da enorme indicadores como título (orientar a leitura de títulos e subtítulos),
Elaboração: Luísa Nóbrega capacidade de simbolização própria da espécie humana. E como é ilustração (folhear o livro para identificar a localização, as
surpreendente seu desenvolvimento nos primeiros anos de vida! personagens, o conflito).
Por volta dos dois anos, ao manusear um livro, os pequenos • Explicitação dos conteúdos que esperam encontrar na obra
revelam enorme prazer em reconhecer o que as imagens representam levando em conta os aspectos observados (estimular os alunos a
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um pouco sobre a autora
cada episódio narrado ou representado nas ilustrações leva a outro. focalizando aspectos que auxiliem a construção dos significados do
Contextualiza-se a autora e sua obra no panorama da literatura
Por volta dos seis anos, já dominam os elementos que compõem texto pelo leitor.
para crianças.
a estrutura narrativa, isto é, sabem que há uma situação inicial • Leitura global do texto.
cujo equilíbrio será rompido pelo conflito e que o desfecho está resenha • Caracterização da estrutura do texto.
intimamente ligado à superação do conflito. Apresentamos uma síntese da obra para permitir que o professor, • Identificação das articulações temporais e lógicas responsáveis pela
A aprendizagem do sistema de escrita alfabética dá acesso antecipando a temática, o enredo e seu desenvolvimento, possa coesão textual
à linguagem escrita e amplia as possibilidades de simbolizar a considerar a pertinência da obra levando em conta as necessidades
realidade. c) depois da leitura
e possibilidades de seus alunos.
Assim como o diálogo com os adultos permitiu que aprendessem Propõe-se uma série de atividades para permitir uma melhor
a falar, a interação com o livro infantil contribui para que as crianças comentários sobre a obra compreensão da obra, aprofundar o estudo e a reflexão a respeito de
aprendam a ler. A presença de estruturas que exploram a repetição Procuramos evidenciar outros aspectos que vão além da trama conteúdos das diversas áreas curriculares, bem como debater temas
de palavras, frases ou de rimas, por serem facilmente memorizadas, narrativa: os temas e a perspectiva com que são abordados, bem que permitam a inserção do aluno nas questões contemporâneas.
garantem o ajuste do falado ao escrito e abrem novas possibilidades como certos recursos expressivos usados pelo autor. A partir deles, • Compreensão global do texto a partir da reprodução oral ou escrita
Sítio arqueológico: Xique-Xique I, Carnaúba dos Dantas, Seridó, RN.
de acesso ao texto. A identificação subjetiva com personagens, lugares o professor poderá identificar que conteúdos das diferentes áreas do texto lido ou de respostas a questões formuladas pelo professor em
e situações orienta a formulação de hipóteses sobre o que está escrito, do conhecimento poderão ser explorados, que temas poderão ser situação de leitura compartilhada.
ajudando a contornar as dificuldades momentâneas que a decifração discutidos, que recursos linguísticos poderão ser explorados para • Apreciação dos recursos expressivos mobilizados na obra.
maria josé nóbrega pode provocar. ampliar a competência leitora e escritora do aluno. • Identificação dos pontos de vista sustentados pelo autor.

problemas
No livro infantil, a ilustração não é adereço, mera “tradução” da • Explicitação das opiniões pessoais frente a questões polêmicas.
Ler imagens e letras
linguagem verbal para a linguagem visual, é constitutiva do gênero, • Ampliação do trabalho para a pesquisa de informações
No princípio, era o desenho e depois o desenho se fez letra... Propostas de atividades
artisticamente pensado na relação híbrida entre duas linguagens. A complementares numa dimensão interdisciplinar ou para a produção
Desenhos e letras incitam a leitura. Mais do que reconhecer o

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a) antes da leitura

o d
imagem divide com a palavra o espaço da página fazendo emergir de outros textos ou, ainda, para produções criativas que contemplem

bo b os que o material gráfico representa, o ato de ler provoca diálogo com


a imagem, com a palavra para atribuir sentido, interpretar. Há nas
leituras sempre algo do leitor que transborda para as páginas: seus
um novo modo de contar e de ler histórias em que se entrelaçam duas
linguagens. O livro infantil assim concebido dá autonomia à criança
que aprende a ler: já não depende tanto de um leitor experiente para
Ao ler, mobilizamos nossas experiências para compreendermos o
texto e apreciarmos os recursos estilísticos utilizados pelo autor.
Folheando o livro, numa rápida leitura preliminar, podemos antecipar
outras linguagens artísticas.

LEIA MAIS...
saberes, suas experiências, suas crenças, seus valores. muito a respeito do desenvolvimento da história.
Leitor fluente – 4º e 5º anos do Ensino Fundamental I poder imaginar o que acontece aos personagens, para encantar-
Não são apenas figuras humanas o que pode ser visto nas paredes As atividades propostas favorecem a ativação dos conhecimentos • Da mesma autora
se com os mundos possíveis criados pela literatura. Pode ler as
do sítio arqueológico de Xique-Xique. Há um drama vivido pelos prévios necessários à compreensão do texto. • Sobre o mesmo assunto
ilustrações, pode imaginar seus enredos, pode se aproximar da trama
personagens que nos desassossega e que nos lança em um torvelinho • Explicitação dos conhecimentos prévios necessários para que os • Do mesmo gênero
que se enreda por trás das letras.
interpretativo: O que fazem? Por que fazem o que fazem? Qual terá alunos compreendam o texto.
projeto de leitura
sido o desfecho da aventura? • Antecipação de conteúdos do texto a partir da observação de
Coordenação: Maria José Nóbrega A atividade interpretativa é uma pequena evidência da enorme indicadores como título (orientar a leitura de títulos e subtítulos),
Elaboração: Luísa Nóbrega capacidade de simbolização própria da espécie humana. E como é ilustração (folhear o livro para identificar a localização, as
surpreendente seu desenvolvimento nos primeiros anos de vida! personagens, o conflito).
Por volta dos dois anos, ao manusear um livro, os pequenos • Explicitação dos conteúdos que esperam encontrar na obra
revelam enorme prazer em reconhecer o que as imagens representam levando em conta os aspectos observados (estimular os alunos a
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Aos cinco anos, a maioria já concebe as peripécias vividas pelo Descrição do projeto de leitura b) durante a leitura

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personagem como uma cadeia associativa, isto é, compreendem que São apresentados alguns objetivos orientadores para a leitura,
um pouco sobre a autora
cada episódio narrado ou representado nas ilustrações leva a outro. focalizando aspectos que auxiliem a construção dos significados do
Contextualiza-se a autora e sua obra no panorama da literatura
Por volta dos seis anos, já dominam os elementos que compõem texto pelo leitor.
para crianças.
a estrutura narrativa, isto é, sabem que há uma situação inicial • Leitura global do texto.
cujo equilíbrio será rompido pelo conflito e que o desfecho está resenha • Caracterização da estrutura do texto.
intimamente ligado à superação do conflito. Apresentamos uma síntese da obra para permitir que o professor, • Identificação das articulações temporais e lógicas responsáveis pela
A aprendizagem do sistema de escrita alfabética dá acesso antecipando a temática, o enredo e seu desenvolvimento, possa coesão textual
à linguagem escrita e amplia as possibilidades de simbolizar a considerar a pertinência da obra levando em conta as necessidades
realidade. c) depois da leitura
e possibilidades de seus alunos.
Assim como o diálogo com os adultos permitiu que aprendessem Propõe-se uma série de atividades para permitir uma melhor
a falar, a interação com o livro infantil contribui para que as crianças comentários sobre a obra compreensão da obra, aprofundar o estudo e a reflexão a respeito de
aprendam a ler. A presença de estruturas que exploram a repetição Procuramos evidenciar outros aspectos que vão além da trama conteúdos das diversas áreas curriculares, bem como debater temas
de palavras, frases ou de rimas, por serem facilmente memorizadas, narrativa: os temas e a perspectiva com que são abordados, bem que permitam a inserção do aluno nas questões contemporâneas.
garantem o ajuste do falado ao escrito e abrem novas possibilidades como certos recursos expressivos usados pelo autor. A partir deles, • Compreensão global do texto a partir da reprodução oral ou escrita
Sítio arqueológico: Xique-Xique I, Carnaúba dos Dantas, Seridó, RN.
de acesso ao texto. A identificação subjetiva com personagens, lugares o professor poderá identificar que conteúdos das diferentes áreas do texto lido ou de respostas a questões formuladas pelo professor em
e situações orienta a formulação de hipóteses sobre o que está escrito, do conhecimento poderão ser explorados, que temas poderão ser situação de leitura compartilhada.
ajudando a contornar as dificuldades momentâneas que a decifração discutidos, que recursos linguísticos poderão ser explorados para • Apreciação dos recursos expressivos mobilizados na obra.
maria josé nóbrega pode provocar. ampliar a competência leitora e escritora do aluno. • Identificação dos pontos de vista sustentados pelo autor.

problemas
No livro infantil, a ilustração não é adereço, mera “tradução” da • Explicitação das opiniões pessoais frente a questões polêmicas.
Ler imagens e letras
linguagem verbal para a linguagem visual, é constitutiva do gênero, • Ampliação do trabalho para a pesquisa de informações
No princípio, era o desenho e depois o desenho se fez letra... Propostas de atividades
artisticamente pensado na relação híbrida entre duas linguagens. A complementares numa dimensão interdisciplinar ou para a produção
Desenhos e letras incitam a leitura. Mais do que reconhecer o

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imagem divide com a palavra o espaço da página fazendo emergir de outros textos ou, ainda, para produções criativas que contemplem

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a imagem, com a palavra para atribuir sentido, interpretar. Há nas
leituras sempre algo do leitor que transborda para as páginas: seus
um novo modo de contar e de ler histórias em que se entrelaçam duas
linguagens. O livro infantil assim concebido dá autonomia à criança
que aprende a ler: já não depende tanto de um leitor experiente para
Ao ler, mobilizamos nossas experiências para compreendermos o
texto e apreciarmos os recursos estilísticos utilizados pelo autor.
Folheando o livro, numa rápida leitura preliminar, podemos antecipar
outras linguagens artísticas.

LEIA MAIS...
saberes, suas experiências, suas crenças, seus valores. muito a respeito do desenvolvimento da história.
Leitor fluente – 4º e 5º anos do Ensino Fundamental I poder imaginar o que acontece aos personagens, para encantar-
Não são apenas figuras humanas o que pode ser visto nas paredes As atividades propostas favorecem a ativação dos conhecimentos • Da mesma autora
se com os mundos possíveis criados pela literatura. Pode ler as
do sítio arqueológico de Xique-Xique. Há um drama vivido pelos prévios necessários à compreensão do texto. • Sobre o mesmo assunto
ilustrações, pode imaginar seus enredos, pode se aproximar da trama
personagens que nos desassossega e que nos lança em um torvelinho • Explicitação dos conhecimentos prévios necessários para que os • Do mesmo gênero
que se enreda por trás das letras.
interpretativo: O que fazem? Por que fazem o que fazem? Qual terá alunos compreendam o texto.
projeto de leitura
sido o desfecho da aventura? • Antecipação de conteúdos do texto a partir da observação de
Coordenação: Maria José Nóbrega A atividade interpretativa é uma pequena evidência da enorme indicadores como título (orientar a leitura de títulos e subtítulos),
Elaboração: Luísa Nóbrega capacidade de simbolização própria da espécie humana. E como é ilustração (folhear o livro para identificar a localização, as
surpreendente seu desenvolvimento nos primeiros anos de vida! personagens, o conflito).
Por volta dos dois anos, ao manusear um livro, os pequenos • Explicitação dos conteúdos que esperam encontrar na obra
revelam enorme prazer em reconhecer o que as imagens representam levando em conta os aspectos observados (estimular os alunos a
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Um pouco sobre a autora conto, que termina com uma pergunta numérica mais objetiva b) durante a leitura utilizados pela autora: a) cada personagem tem uma conjunção um Leia mais...
e outras, mais abertas e subjetivas, que estimulam a imaginação 1. Cada conto do livro termina com algumas perguntas: há ao menos tanto absurda de profissões (ex. “inventor, matemático e cozinheiro”;
Eva Furnari nasceu em Roma, Itália, em 1948 e veio para o Brasil Da mesma autora
do leitor para muitas possibilidades de resposta. A autora cria um uma de teor matemático e outras mais subjetivas. Estimule os alunos “bióloga, engenheira e motorista”); b) brincadeiras com o sentido
aos dois anos de idade, onde reside até hoje. Bruxinha Zuzu – São Paulo: Moderna.
universo fantástico, cômico e fascinante de criaturas um tanto a, depois da leitura de cada fragmento, redigir respostas para as literal dos termos da matemática (ex. “Desenvolveu a alface com Raiz
Formou-se em Arquitetura pela Universidade de São Paulo e foi Bruxinha Zuzu e o gato Miú – São Paulo: Moderna.
exageradas, patéticas e dóceis que se assemelham, de muitas questões colocadas por Eva Furnari. Quadrada e estuda os genes dos números primos entre parênteses”);
professora de Artes no Museu Lasar Segall. Na década de 80 colaborou Adivinhe se puder – São Paulo: Moderna.
maneiras, aos humanos. 2. No quadro de apresentação, a autora adianta que as respostas para c) trocadilhos envolvendo termos matemáticos (ex. “Construiu o
como desenhista em diversas revistas. Publicou semanalmente, por Cocô de passarinho – São Paulo: Cia das Letrinhas.
Áreas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática os problemas estão nas páginas 30 e 31. Estimule-os a conferir os veículo com Fração a quatro rodas.”).
quatro anos, histórias da Bruxinha no suplemento infantil do jornal Não confunda – São Paulo: Moderna.
Tema transversal: Ética resultados após responder às questões à sua maneira. Veja se notam 2. Peça que seus alunos retomem sua lista de termos boborildos e
Folha de S.Paulo. Começou sua carreira de escritora e ilustradora de
Público-alvo: anos iniciais do Ensino Fundamental como alguns problemas possuem uma única solução, mas outros não. escrevam um glossário no qual apresentem o sentido de cada termo, Do mesmo gênero
livros infantis e juvenis em 1980 e hoje tem 60 livros publicados.
3. Chame a atenção dos alunos para os nomes que a autora cria para levando em conta o contexto em que são utilizados no livro de Eva Adivinha quanto te amo, de Sam Mcbratney e Anita Jeram –
Possui livros adaptados para o teatro e publicados no México,
PROPOSTAS DE ATIVIDADES os personagens, quase sempre divertidíssimos. Furnari. Deixe que usem de sua imaginação para realizar a tarefa. São Paulo: Martins Fontes.
Equador, Guatemala, Bolívia e Itália.
4. Cada novo personagem apresenta sempre algum tipo de relação 3. Nhodó, da família dos Dodóis, coleciona mágoas e as cataloga Todo mundo tem medo, de Ana Cláudia Ramos – São Paulo: Formato.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari foi agraciada com diversos a) antes da leitura
com o protagonista do capítulo anterior. Para que seus alunos possam cuidadosamente em seu arquivo, dividindo-as em três categorias: Diogo e o monstro, de Cristina Von – São Paulo: Callis.
prêmios. Entre eles, recebeu por sete vezes o Prêmio Jabuti, da CBL, e 1. Mostre aos alunos a capa do livro e estimule-os a criar hipóteses
fazer um mapeamento das intrincadas relações boborildas, proponha bobolhas, nibelongas, rochorosas. Proponha que seus alunos, em Quem tem medo de quê?, de Ruth Rocha – São Paulo: Global.
foi premiada oito vezes pela FNLIJ. Também recebeu o Prêmio APCA a respeito do desenrolar da história. Que impressão têm dos dois
que, a cada novo capítulo, eles tomem nota da relação que os duplas, escrevam o relatório, em primeira pessoa, de três mágoas do Quem tem medo de monstro?, de Ruth Rocha – São Paulo: Global.
pelo conjunto da obra. personagens que aparecem na ilustração? Qual a relação entre eles?
personagens estabelecem entre si. Exemplo: Ni é primo de Nena, que excêntrico personagem, uma de cada categoria.
Estimule as crianças a dar um nome a cada personagem.
é amiga de Dagnólia, que é paciente da doutora Pústula, que também 4. Proponha que cada aluno imagine um personagem boborildo
Resenha 2. Leia com eles o texto da quarta capa, que lhes dará mais pistas a
atende Momofo, e por aí vai. e crie uma ficha com as seguintes informações a respeito dele:
respeito do conteúdo da obra. Provavelmente desconfiarão de que
Quando se trata dos Boborildos, bichos dramáticos e um tanto 5. Os boborildos podem ser divididos em diferentes famílias, como a a) nome completo; b) idade e profissão; c) família à qual pertence
os “problemas” do título são também de ordem matemática. Em
bobos, os problemas de matemática são muito mais do que meras dos Borrões e a dos Estofados. Peça a seus alunos que tomem nota cada (pode ser uma das mencionadas pela autora ou uma nova); d) relação
que tipos de encrenca será que os boborildos se metem? Deixe que
subtrações, adições, multiplicações, divisões: eles envolvem questões vez que o texto fizer referência a uma família nova. de parentesco, trabalho, amizade, inimizade etc. com ao menos um
expressem suas hipóteses.
de ordem psicológica, econômica, existencial, quase metafísica. Sim, 6. Em muitos momentos do texto, a autora emprega termos do dos personagens do livro; e) principal mania; f) retrato desenhado,
3. Em seguida, leia com a turma o texto de apresentação do livro
porque, como nos diz Eva Furnari, os Boborildos têm a extraordinária mundo boborildo, que, para nós, possuem uma significação obscura. de corpo inteiro, em que transpareçam suas principais características
(p. 3), que define o que vêm a ser, afinal, os boborildos. Veja se
habilidade de criar um dramalhão por causa de qualquer coisinha (um Proponha que cada criança faça uma lista desses termos, como: físicas e psicológicas.
percebem que os ancestrais dos boborildos, ou Bobos Sapiens, que
pouco como nós, humanos, não?). Assim, Momofo, um tanto acima do ninicas, nebulongas, bobolhas, rochorosas, cricolengo, bestúpido etc. 5. Recolha as fichas dos alunos e redistribua-as, de modo que cada
aparecem retratados nas ilustrações – Boboropitecus e Bobos erectus,
peso, morre de medo de ser confundido com um sofá em plena festa 7. Estimule-as a atentar para as divertidas ilustrações de Eva criança fique com um personagem diferente do seu. Em seguida,
têm nomes bastante semelhantes aos nossos, Australopithecus e
de casamento; Ni tem um pavor descomunal de ser devorado por Furnari, procurando perceber de que maneira as características proponha que cada aluno escreva um pequeno texto sobre a
Homo Erectus. Será que se trata de mera coincidência? Veja se notam
Trondas, o monstro que toma conta da ponte do rio; Nena só consegue e os sentimentos de cada personagem aparecem ressaltados nas criatura recebida, à maneira dos capítulos de Eva Furnari, que deve
como os acessórios que cada personagem porta na ilustração dão
dormir depois de se certificar de que seus carneiros imaginários ilustrações. necessariamente terminar com um problema matemático e outras
indicações a respeito do seu estágio evolutivo. Se desejar, proponha
estão pulando a cerca de modo absolutamente bem-comportado, perguntas de resposta menos objetiva. Peça aos alunos que escrevam
uma pesquisa sobre a evolução da espécie humana. C) Depois da leitura
sem nenhuma desordem admissível; e sua amiga Dagnólia não tem também um pequeno quadro com a resolução (ou indicação de
4. A autora diz que os boborildos são “animais racionais com 1. O livro termina com o divertidíssimo quadro Estudos avançados
medo de quase nada e vive dando trabalho para os outros rolando em resolução) das questões que elaboraram.
tendência ao drama”. A mesma definição poderia servir para os do mundo boborildo, que nos apresenta os irmãos Bungs, grandes
barrancos, jogando-se em lagos de piranhas e colecionando mordidas 6. Proponha que cada aluno entregue seu texto-problema ao criador
seres humanos? Ou nós não somos tão dramáticos assim? gênios da comunidade científica boborilda. Proponha que seus alunos
e arranhões. de seu personagem, desafiando-o a resolver sua questão.
5. Estimule as crianças a visitar o site de Eva Furnari, imaginem que a família Bungs é composta de mais dois outros
www.evafurnari.com.br, para que saibam um pouco mais a respeito cientistas geniais e escrevam uma pequena apresentação para cada
COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA
da autora. Algum deles já leu alguma obra dela antes? um, falando de suas principais descobertas e invenções, à maneira de
Nesta obra, Eva Furnari propõe uma inusitada e divertida maneira de
Eva Furnari. Peça que brinquem com os mesmos recursos de humor
criar problemas matemáticos: cada problema se torna um pequeno

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boborildos_encarte.indd 2 7/18/11 10:59 AM


Um pouco sobre a autora conto, que termina com uma pergunta numérica mais objetiva b) durante a leitura utilizados pela autora: a) cada personagem tem uma conjunção um Leia mais...
e outras, mais abertas e subjetivas, que estimulam a imaginação 1. Cada conto do livro termina com algumas perguntas: há ao menos tanto absurda de profissões (ex. “inventor, matemático e cozinheiro”;
Eva Furnari nasceu em Roma, Itália, em 1948 e veio para o Brasil Da mesma autora
do leitor para muitas possibilidades de resposta. A autora cria um uma de teor matemático e outras mais subjetivas. Estimule os alunos “bióloga, engenheira e motorista”); b) brincadeiras com o sentido
aos dois anos de idade, onde reside até hoje. Bruxinha Zuzu – São Paulo: Moderna.
universo fantástico, cômico e fascinante de criaturas um tanto a, depois da leitura de cada fragmento, redigir respostas para as literal dos termos da matemática (ex. “Desenvolveu a alface com Raiz
Formou-se em Arquitetura pela Universidade de São Paulo e foi Bruxinha Zuzu e o gato Miú – São Paulo: Moderna.
exageradas, patéticas e dóceis que se assemelham, de muitas questões colocadas por Eva Furnari. Quadrada e estuda os genes dos números primos entre parênteses”);
professora de Artes no Museu Lasar Segall. Na década de 80 colaborou Adivinhe se puder – São Paulo: Moderna.
maneiras, aos humanos. 2. No quadro de apresentação, a autora adianta que as respostas para c) trocadilhos envolvendo termos matemáticos (ex. “Construiu o
como desenhista em diversas revistas. Publicou semanalmente, por Cocô de passarinho – São Paulo: Cia das Letrinhas.
Áreas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática os problemas estão nas páginas 30 e 31. Estimule-os a conferir os veículo com Fração a quatro rodas.”).
quatro anos, histórias da Bruxinha no suplemento infantil do jornal Não confunda – São Paulo: Moderna.
Tema transversal: Ética resultados após responder às questões à sua maneira. Veja se notam 2. Peça que seus alunos retomem sua lista de termos boborildos e
Folha de S.Paulo. Começou sua carreira de escritora e ilustradora de
Público-alvo: anos iniciais do Ensino Fundamental como alguns problemas possuem uma única solução, mas outros não. escrevam um glossário no qual apresentem o sentido de cada termo, Do mesmo gênero
livros infantis e juvenis em 1980 e hoje tem 60 livros publicados.
3. Chame a atenção dos alunos para os nomes que a autora cria para levando em conta o contexto em que são utilizados no livro de Eva Adivinha quanto te amo, de Sam Mcbratney e Anita Jeram –
Possui livros adaptados para o teatro e publicados no México,
PROPOSTAS DE ATIVIDADES os personagens, quase sempre divertidíssimos. Furnari. Deixe que usem de sua imaginação para realizar a tarefa. São Paulo: Martins Fontes.
Equador, Guatemala, Bolívia e Itália.
4. Cada novo personagem apresenta sempre algum tipo de relação 3. Nhodó, da família dos Dodóis, coleciona mágoas e as cataloga Todo mundo tem medo, de Ana Cláudia Ramos – São Paulo: Formato.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari foi agraciada com diversos a) antes da leitura
com o protagonista do capítulo anterior. Para que seus alunos possam cuidadosamente em seu arquivo, dividindo-as em três categorias: Diogo e o monstro, de Cristina Von – São Paulo: Callis.
prêmios. Entre eles, recebeu por sete vezes o Prêmio Jabuti, da CBL, e 1. Mostre aos alunos a capa do livro e estimule-os a criar hipóteses
fazer um mapeamento das intrincadas relações boborildas, proponha bobolhas, nibelongas, rochorosas. Proponha que seus alunos, em Quem tem medo de quê?, de Ruth Rocha – São Paulo: Global.
foi premiada oito vezes pela FNLIJ. Também recebeu o Prêmio APCA a respeito do desenrolar da história. Que impressão têm dos dois
que, a cada novo capítulo, eles tomem nota da relação que os duplas, escrevam o relatório, em primeira pessoa, de três mágoas do Quem tem medo de monstro?, de Ruth Rocha – São Paulo: Global.
pelo conjunto da obra. personagens que aparecem na ilustração? Qual a relação entre eles?
personagens estabelecem entre si. Exemplo: Ni é primo de Nena, que excêntrico personagem, uma de cada categoria.
Estimule as crianças a dar um nome a cada personagem.
é amiga de Dagnólia, que é paciente da doutora Pústula, que também 4. Proponha que cada aluno imagine um personagem boborildo
Resenha 2. Leia com eles o texto da quarta capa, que lhes dará mais pistas a
atende Momofo, e por aí vai. e crie uma ficha com as seguintes informações a respeito dele:
respeito do conteúdo da obra. Provavelmente desconfiarão de que
Quando se trata dos Boborildos, bichos dramáticos e um tanto 5. Os boborildos podem ser divididos em diferentes famílias, como a a) nome completo; b) idade e profissão; c) família à qual pertence
os “problemas” do título são também de ordem matemática. Em
bobos, os problemas de matemática são muito mais do que meras dos Borrões e a dos Estofados. Peça a seus alunos que tomem nota cada (pode ser uma das mencionadas pela autora ou uma nova); d) relação
que tipos de encrenca será que os boborildos se metem? Deixe que
subtrações, adições, multiplicações, divisões: eles envolvem questões vez que o texto fizer referência a uma família nova. de parentesco, trabalho, amizade, inimizade etc. com ao menos um
expressem suas hipóteses.
de ordem psicológica, econômica, existencial, quase metafísica. Sim, 6. Em muitos momentos do texto, a autora emprega termos do dos personagens do livro; e) principal mania; f) retrato desenhado,
3. Em seguida, leia com a turma o texto de apresentação do livro
porque, como nos diz Eva Furnari, os Boborildos têm a extraordinária mundo boborildo, que, para nós, possuem uma significação obscura. de corpo inteiro, em que transpareçam suas principais características
(p. 3), que define o que vêm a ser, afinal, os boborildos. Veja se
habilidade de criar um dramalhão por causa de qualquer coisinha (um Proponha que cada criança faça uma lista desses termos, como: físicas e psicológicas.
percebem que os ancestrais dos boborildos, ou Bobos Sapiens, que
pouco como nós, humanos, não?). Assim, Momofo, um tanto acima do ninicas, nebulongas, bobolhas, rochorosas, cricolengo, bestúpido etc. 5. Recolha as fichas dos alunos e redistribua-as, de modo que cada
aparecem retratados nas ilustrações – Boboropitecus e Bobos erectus,
peso, morre de medo de ser confundido com um sofá em plena festa 7. Estimule-as a atentar para as divertidas ilustrações de Eva criança fique com um personagem diferente do seu. Em seguida,
têm nomes bastante semelhantes aos nossos, Australopithecus e
de casamento; Ni tem um pavor descomunal de ser devorado por Furnari, procurando perceber de que maneira as características proponha que cada aluno escreva um pequeno texto sobre a
Homo Erectus. Será que se trata de mera coincidência? Veja se notam
Trondas, o monstro que toma conta da ponte do rio; Nena só consegue e os sentimentos de cada personagem aparecem ressaltados nas criatura recebida, à maneira dos capítulos de Eva Furnari, que deve
como os acessórios que cada personagem porta na ilustração dão
dormir depois de se certificar de que seus carneiros imaginários ilustrações. necessariamente terminar com um problema matemático e outras
indicações a respeito do seu estágio evolutivo. Se desejar, proponha
estão pulando a cerca de modo absolutamente bem-comportado, perguntas de resposta menos objetiva. Peça aos alunos que escrevam
uma pesquisa sobre a evolução da espécie humana. C) Depois da leitura
sem nenhuma desordem admissível; e sua amiga Dagnólia não tem também um pequeno quadro com a resolução (ou indicação de
4. A autora diz que os boborildos são “animais racionais com 1. O livro termina com o divertidíssimo quadro Estudos avançados
medo de quase nada e vive dando trabalho para os outros rolando em resolução) das questões que elaboraram.
tendência ao drama”. A mesma definição poderia servir para os do mundo boborildo, que nos apresenta os irmãos Bungs, grandes
barrancos, jogando-se em lagos de piranhas e colecionando mordidas 6. Proponha que cada aluno entregue seu texto-problema ao criador
seres humanos? Ou nós não somos tão dramáticos assim? gênios da comunidade científica boborilda. Proponha que seus alunos
e arranhões. de seu personagem, desafiando-o a resolver sua questão.
5. Estimule as crianças a visitar o site de Eva Furnari, imaginem que a família Bungs é composta de mais dois outros
www.evafurnari.com.br, para que saibam um pouco mais a respeito cientistas geniais e escrevam uma pequena apresentação para cada
COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA
da autora. Algum deles já leu alguma obra dela antes? um, falando de suas principais descobertas e invenções, à maneira de
Nesta obra, Eva Furnari propõe uma inusitada e divertida maneira de
Eva Furnari. Peça que brinquem com os mesmos recursos de humor
criar problemas matemáticos: cada problema se torna um pequeno

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Um pouco sobre a autora conto, que termina com uma pergunta numérica mais objetiva b) durante a leitura utilizados pela autora: a) cada personagem tem uma conjunção um Leia mais...
e outras, mais abertas e subjetivas, que estimulam a imaginação 1. Cada conto do livro termina com algumas perguntas: há ao menos tanto absurda de profissões (ex. “inventor, matemático e cozinheiro”;
Eva Furnari nasceu em Roma, Itália, em 1948 e veio para o Brasil Da mesma autora
do leitor para muitas possibilidades de resposta. A autora cria um uma de teor matemático e outras mais subjetivas. Estimule os alunos “bióloga, engenheira e motorista”); b) brincadeiras com o sentido
aos dois anos de idade, onde reside até hoje. Bruxinha Zuzu – São Paulo: Moderna.
universo fantástico, cômico e fascinante de criaturas um tanto a, depois da leitura de cada fragmento, redigir respostas para as literal dos termos da matemática (ex. “Desenvolveu a alface com Raiz
Formou-se em Arquitetura pela Universidade de São Paulo e foi Bruxinha Zuzu e o gato Miú – São Paulo: Moderna.
exageradas, patéticas e dóceis que se assemelham, de muitas questões colocadas por Eva Furnari. Quadrada e estuda os genes dos números primos entre parênteses”);
professora de Artes no Museu Lasar Segall. Na década de 80 colaborou Adivinhe se puder – São Paulo: Moderna.
maneiras, aos humanos. 2. No quadro de apresentação, a autora adianta que as respostas para c) trocadilhos envolvendo termos matemáticos (ex. “Construiu o
como desenhista em diversas revistas. Publicou semanalmente, por Cocô de passarinho – São Paulo: Cia das Letrinhas.
Áreas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática os problemas estão nas páginas 30 e 31. Estimule-os a conferir os veículo com Fração a quatro rodas.”).
quatro anos, histórias da Bruxinha no suplemento infantil do jornal Não confunda – São Paulo: Moderna.
Tema transversal: Ética resultados após responder às questões à sua maneira. Veja se notam 2. Peça que seus alunos retomem sua lista de termos boborildos e
Folha de S.Paulo. Começou sua carreira de escritora e ilustradora de
Público-alvo: anos iniciais do Ensino Fundamental como alguns problemas possuem uma única solução, mas outros não. escrevam um glossário no qual apresentem o sentido de cada termo, Do mesmo gênero
livros infantis e juvenis em 1980 e hoje tem 60 livros publicados.
3. Chame a atenção dos alunos para os nomes que a autora cria para levando em conta o contexto em que são utilizados no livro de Eva Adivinha quanto te amo, de Sam Mcbratney e Anita Jeram –
Possui livros adaptados para o teatro e publicados no México,
PROPOSTAS DE ATIVIDADES os personagens, quase sempre divertidíssimos. Furnari. Deixe que usem de sua imaginação para realizar a tarefa. São Paulo: Martins Fontes.
Equador, Guatemala, Bolívia e Itália.
4. Cada novo personagem apresenta sempre algum tipo de relação 3. Nhodó, da família dos Dodóis, coleciona mágoas e as cataloga Todo mundo tem medo, de Ana Cláudia Ramos – São Paulo: Formato.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari foi agraciada com diversos a) antes da leitura
com o protagonista do capítulo anterior. Para que seus alunos possam cuidadosamente em seu arquivo, dividindo-as em três categorias: Diogo e o monstro, de Cristina Von – São Paulo: Callis.
prêmios. Entre eles, recebeu por sete vezes o Prêmio Jabuti, da CBL, e 1. Mostre aos alunos a capa do livro e estimule-os a criar hipóteses
fazer um mapeamento das intrincadas relações boborildas, proponha bobolhas, nibelongas, rochorosas. Proponha que seus alunos, em Quem tem medo de quê?, de Ruth Rocha – São Paulo: Global.
foi premiada oito vezes pela FNLIJ. Também recebeu o Prêmio APCA a respeito do desenrolar da história. Que impressão têm dos dois
que, a cada novo capítulo, eles tomem nota da relação que os duplas, escrevam o relatório, em primeira pessoa, de três mágoas do Quem tem medo de monstro?, de Ruth Rocha – São Paulo: Global.
pelo conjunto da obra. personagens que aparecem na ilustração? Qual a relação entre eles?
personagens estabelecem entre si. Exemplo: Ni é primo de Nena, que excêntrico personagem, uma de cada categoria.
Estimule as crianças a dar um nome a cada personagem.
é amiga de Dagnólia, que é paciente da doutora Pústula, que também 4. Proponha que cada aluno imagine um personagem boborildo
Resenha 2. Leia com eles o texto da quarta capa, que lhes dará mais pistas a
atende Momofo, e por aí vai. e crie uma ficha com as seguintes informações a respeito dele:
respeito do conteúdo da obra. Provavelmente desconfiarão de que
Quando se trata dos Boborildos, bichos dramáticos e um tanto 5. Os boborildos podem ser divididos em diferentes famílias, como a a) nome completo; b) idade e profissão; c) família à qual pertence
os “problemas” do título são também de ordem matemática. Em
bobos, os problemas de matemática são muito mais do que meras dos Borrões e a dos Estofados. Peça a seus alunos que tomem nota cada (pode ser uma das mencionadas pela autora ou uma nova); d) relação
que tipos de encrenca será que os boborildos se metem? Deixe que
subtrações, adições, multiplicações, divisões: eles envolvem questões vez que o texto fizer referência a uma família nova. de parentesco, trabalho, amizade, inimizade etc. com ao menos um
expressem suas hipóteses.
de ordem psicológica, econômica, existencial, quase metafísica. Sim, 6. Em muitos momentos do texto, a autora emprega termos do dos personagens do livro; e) principal mania; f) retrato desenhado,
3. Em seguida, leia com a turma o texto de apresentação do livro
porque, como nos diz Eva Furnari, os Boborildos têm a extraordinária mundo boborildo, que, para nós, possuem uma significação obscura. de corpo inteiro, em que transpareçam suas principais características
(p. 3), que define o que vêm a ser, afinal, os boborildos. Veja se
habilidade de criar um dramalhão por causa de qualquer coisinha (um Proponha que cada criança faça uma lista desses termos, como: físicas e psicológicas.
percebem que os ancestrais dos boborildos, ou Bobos Sapiens, que
pouco como nós, humanos, não?). Assim, Momofo, um tanto acima do ninicas, nebulongas, bobolhas, rochorosas, cricolengo, bestúpido etc. 5. Recolha as fichas dos alunos e redistribua-as, de modo que cada
aparecem retratados nas ilustrações – Boboropitecus e Bobos erectus,
peso, morre de medo de ser confundido com um sofá em plena festa 7. Estimule-as a atentar para as divertidas ilustrações de Eva criança fique com um personagem diferente do seu. Em seguida,
têm nomes bastante semelhantes aos nossos, Australopithecus e
de casamento; Ni tem um pavor descomunal de ser devorado por Furnari, procurando perceber de que maneira as características proponha que cada aluno escreva um pequeno texto sobre a
Homo Erectus. Será que se trata de mera coincidência? Veja se notam
Trondas, o monstro que toma conta da ponte do rio; Nena só consegue e os sentimentos de cada personagem aparecem ressaltados nas criatura recebida, à maneira dos capítulos de Eva Furnari, que deve
como os acessórios que cada personagem porta na ilustração dão
dormir depois de se certificar de que seus carneiros imaginários ilustrações. necessariamente terminar com um problema matemático e outras
indicações a respeito do seu estágio evolutivo. Se desejar, proponha
estão pulando a cerca de modo absolutamente bem-comportado, perguntas de resposta menos objetiva. Peça aos alunos que escrevam
uma pesquisa sobre a evolução da espécie humana. C) Depois da leitura
sem nenhuma desordem admissível; e sua amiga Dagnólia não tem também um pequeno quadro com a resolução (ou indicação de
4. A autora diz que os boborildos são “animais racionais com 1. O livro termina com o divertidíssimo quadro Estudos avançados
medo de quase nada e vive dando trabalho para os outros rolando em resolução) das questões que elaboraram.
tendência ao drama”. A mesma definição poderia servir para os do mundo boborildo, que nos apresenta os irmãos Bungs, grandes
barrancos, jogando-se em lagos de piranhas e colecionando mordidas 6. Proponha que cada aluno entregue seu texto-problema ao criador
seres humanos? Ou nós não somos tão dramáticos assim? gênios da comunidade científica boborilda. Proponha que seus alunos
e arranhões. de seu personagem, desafiando-o a resolver sua questão.
5. Estimule as crianças a visitar o site de Eva Furnari, imaginem que a família Bungs é composta de mais dois outros
www.evafurnari.com.br, para que saibam um pouco mais a respeito cientistas geniais e escrevam uma pequena apresentação para cada
COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA
da autora. Algum deles já leu alguma obra dela antes? um, falando de suas principais descobertas e invenções, à maneira de
Nesta obra, Eva Furnari propõe uma inusitada e divertida maneira de
Eva Furnari. Peça que brinquem com os mesmos recursos de humor
criar problemas matemáticos: cada problema se torna um pequeno

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Um pouco sobre a autora conto, que termina com uma pergunta numérica mais objetiva b) durante a leitura utilizados pela autora: a) cada personagem tem uma conjunção um Leia mais...
e outras, mais abertas e subjetivas, que estimulam a imaginação 1. Cada conto do livro termina com algumas perguntas: há ao menos tanto absurda de profissões (ex. “inventor, matemático e cozinheiro”;
Eva Furnari nasceu em Roma, Itália, em 1948 e veio para o Brasil Da mesma autora
do leitor para muitas possibilidades de resposta. A autora cria um uma de teor matemático e outras mais subjetivas. Estimule os alunos “bióloga, engenheira e motorista”); b) brincadeiras com o sentido
aos dois anos de idade, onde reside até hoje. Bruxinha Zuzu – São Paulo: Moderna.
universo fantástico, cômico e fascinante de criaturas um tanto a, depois da leitura de cada fragmento, redigir respostas para as literal dos termos da matemática (ex. “Desenvolveu a alface com Raiz
Formou-se em Arquitetura pela Universidade de São Paulo e foi Bruxinha Zuzu e o gato Miú – São Paulo: Moderna.
exageradas, patéticas e dóceis que se assemelham, de muitas questões colocadas por Eva Furnari. Quadrada e estuda os genes dos números primos entre parênteses”);
professora de Artes no Museu Lasar Segall. Na década de 80 colaborou Adivinhe se puder – São Paulo: Moderna.
maneiras, aos humanos. 2. No quadro de apresentação, a autora adianta que as respostas para c) trocadilhos envolvendo termos matemáticos (ex. “Construiu o
como desenhista em diversas revistas. Publicou semanalmente, por Cocô de passarinho – São Paulo: Cia das Letrinhas.
Áreas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática os problemas estão nas páginas 30 e 31. Estimule-os a conferir os veículo com Fração a quatro rodas.”).
quatro anos, histórias da Bruxinha no suplemento infantil do jornal Não confunda – São Paulo: Moderna.
Tema transversal: Ética resultados após responder às questões à sua maneira. Veja se notam 2. Peça que seus alunos retomem sua lista de termos boborildos e
Folha de S.Paulo. Começou sua carreira de escritora e ilustradora de
Público-alvo: anos iniciais do Ensino Fundamental como alguns problemas possuem uma única solução, mas outros não. escrevam um glossário no qual apresentem o sentido de cada termo, Do mesmo gênero
livros infantis e juvenis em 1980 e hoje tem 60 livros publicados.
3. Chame a atenção dos alunos para os nomes que a autora cria para levando em conta o contexto em que são utilizados no livro de Eva Adivinha quanto te amo, de Sam Mcbratney e Anita Jeram –
Possui livros adaptados para o teatro e publicados no México,
PROPOSTAS DE ATIVIDADES os personagens, quase sempre divertidíssimos. Furnari. Deixe que usem de sua imaginação para realizar a tarefa. São Paulo: Martins Fontes.
Equador, Guatemala, Bolívia e Itália.
4. Cada novo personagem apresenta sempre algum tipo de relação 3. Nhodó, da família dos Dodóis, coleciona mágoas e as cataloga Todo mundo tem medo, de Ana Cláudia Ramos – São Paulo: Formato.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari foi agraciada com diversos a) antes da leitura
com o protagonista do capítulo anterior. Para que seus alunos possam cuidadosamente em seu arquivo, dividindo-as em três categorias: Diogo e o monstro, de Cristina Von – São Paulo: Callis.
prêmios. Entre eles, recebeu por sete vezes o Prêmio Jabuti, da CBL, e 1. Mostre aos alunos a capa do livro e estimule-os a criar hipóteses
fazer um mapeamento das intrincadas relações boborildas, proponha bobolhas, nibelongas, rochorosas. Proponha que seus alunos, em Quem tem medo de quê?, de Ruth Rocha – São Paulo: Global.
foi premiada oito vezes pela FNLIJ. Também recebeu o Prêmio APCA a respeito do desenrolar da história. Que impressão têm dos dois
que, a cada novo capítulo, eles tomem nota da relação que os duplas, escrevam o relatório, em primeira pessoa, de três mágoas do Quem tem medo de monstro?, de Ruth Rocha – São Paulo: Global.
pelo conjunto da obra. personagens que aparecem na ilustração? Qual a relação entre eles?
personagens estabelecem entre si. Exemplo: Ni é primo de Nena, que excêntrico personagem, uma de cada categoria.
Estimule as crianças a dar um nome a cada personagem.
é amiga de Dagnólia, que é paciente da doutora Pústula, que também 4. Proponha que cada aluno imagine um personagem boborildo
Resenha 2. Leia com eles o texto da quarta capa, que lhes dará mais pistas a
atende Momofo, e por aí vai. e crie uma ficha com as seguintes informações a respeito dele:
respeito do conteúdo da obra. Provavelmente desconfiarão de que
Quando se trata dos Boborildos, bichos dramáticos e um tanto 5. Os boborildos podem ser divididos em diferentes famílias, como a a) nome completo; b) idade e profissão; c) família à qual pertence
os “problemas” do título são também de ordem matemática. Em
bobos, os problemas de matemática são muito mais do que meras dos Borrões e a dos Estofados. Peça a seus alunos que tomem nota cada (pode ser uma das mencionadas pela autora ou uma nova); d) relação
que tipos de encrenca será que os boborildos se metem? Deixe que
subtrações, adições, multiplicações, divisões: eles envolvem questões vez que o texto fizer referência a uma família nova. de parentesco, trabalho, amizade, inimizade etc. com ao menos um
expressem suas hipóteses.
de ordem psicológica, econômica, existencial, quase metafísica. Sim, 6. Em muitos momentos do texto, a autora emprega termos do dos personagens do livro; e) principal mania; f) retrato desenhado,
3. Em seguida, leia com a turma o texto de apresentação do livro
porque, como nos diz Eva Furnari, os Boborildos têm a extraordinária mundo boborildo, que, para nós, possuem uma significação obscura. de corpo inteiro, em que transpareçam suas principais características
(p. 3), que define o que vêm a ser, afinal, os boborildos. Veja se
habilidade de criar um dramalhão por causa de qualquer coisinha (um Proponha que cada criança faça uma lista desses termos, como: físicas e psicológicas.
percebem que os ancestrais dos boborildos, ou Bobos Sapiens, que
pouco como nós, humanos, não?). Assim, Momofo, um tanto acima do ninicas, nebulongas, bobolhas, rochorosas, cricolengo, bestúpido etc. 5. Recolha as fichas dos alunos e redistribua-as, de modo que cada
aparecem retratados nas ilustrações – Boboropitecus e Bobos erectus,
peso, morre de medo de ser confundido com um sofá em plena festa 7. Estimule-as a atentar para as divertidas ilustrações de Eva criança fique com um personagem diferente do seu. Em seguida,
têm nomes bastante semelhantes aos nossos, Australopithecus e
de casamento; Ni tem um pavor descomunal de ser devorado por Furnari, procurando perceber de que maneira as características proponha que cada aluno escreva um pequeno texto sobre a
Homo Erectus. Será que se trata de mera coincidência? Veja se notam
Trondas, o monstro que toma conta da ponte do rio; Nena só consegue e os sentimentos de cada personagem aparecem ressaltados nas criatura recebida, à maneira dos capítulos de Eva Furnari, que deve
como os acessórios que cada personagem porta na ilustração dão
dormir depois de se certificar de que seus carneiros imaginários ilustrações. necessariamente terminar com um problema matemático e outras
indicações a respeito do seu estágio evolutivo. Se desejar, proponha
estão pulando a cerca de modo absolutamente bem-comportado, perguntas de resposta menos objetiva. Peça aos alunos que escrevam
uma pesquisa sobre a evolução da espécie humana. C) Depois da leitura
sem nenhuma desordem admissível; e sua amiga Dagnólia não tem também um pequeno quadro com a resolução (ou indicação de
4. A autora diz que os boborildos são “animais racionais com 1. O livro termina com o divertidíssimo quadro Estudos avançados
medo de quase nada e vive dando trabalho para os outros rolando em resolução) das questões que elaboraram.
tendência ao drama”. A mesma definição poderia servir para os do mundo boborildo, que nos apresenta os irmãos Bungs, grandes
barrancos, jogando-se em lagos de piranhas e colecionando mordidas 6. Proponha que cada aluno entregue seu texto-problema ao criador
seres humanos? Ou nós não somos tão dramáticos assim? gênios da comunidade científica boborilda. Proponha que seus alunos
e arranhões. de seu personagem, desafiando-o a resolver sua questão.
5. Estimule as crianças a visitar o site de Eva Furnari, imaginem que a família Bungs é composta de mais dois outros
www.evafurnari.com.br, para que saibam um pouco mais a respeito cientistas geniais e escrevam uma pequena apresentação para cada
COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA
da autora. Algum deles já leu alguma obra dela antes? um, falando de suas principais descobertas e invenções, à maneira de
Nesta obra, Eva Furnari propõe uma inusitada e divertida maneira de
Eva Furnari. Peça que brinquem com os mesmos recursos de humor
criar problemas matemáticos: cada problema se torna um pequeno

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Um pouco sobre a autora conto, que termina com uma pergunta numérica mais objetiva b) durante a leitura utilizados pela autora: a) cada personagem tem uma conjunção um Leia mais...
e outras, mais abertas e subjetivas, que estimulam a imaginação 1. Cada conto do livro termina com algumas perguntas: há ao menos tanto absurda de profissões (ex. “inventor, matemático e cozinheiro”;
Eva Furnari nasceu em Roma, Itália, em 1948 e veio para o Brasil Da mesma autora
do leitor para muitas possibilidades de resposta. A autora cria um uma de teor matemático e outras mais subjetivas. Estimule os alunos “bióloga, engenheira e motorista”); b) brincadeiras com o sentido
aos dois anos de idade, onde reside até hoje. Bruxinha Zuzu – São Paulo: Moderna.
universo fantástico, cômico e fascinante de criaturas um tanto a, depois da leitura de cada fragmento, redigir respostas para as literal dos termos da matemática (ex. “Desenvolveu a alface com Raiz
Formou-se em Arquitetura pela Universidade de São Paulo e foi Bruxinha Zuzu e o gato Miú – São Paulo: Moderna.
exageradas, patéticas e dóceis que se assemelham, de muitas questões colocadas por Eva Furnari. Quadrada e estuda os genes dos números primos entre parênteses”);
professora de Artes no Museu Lasar Segall. Na década de 80 colaborou Adivinhe se puder – São Paulo: Moderna.
maneiras, aos humanos. 2. No quadro de apresentação, a autora adianta que as respostas para c) trocadilhos envolvendo termos matemáticos (ex. “Construiu o
como desenhista em diversas revistas. Publicou semanalmente, por Cocô de passarinho – São Paulo: Cia das Letrinhas.
Áreas envolvidas: Língua Portuguesa e Matemática os problemas estão nas páginas 30 e 31. Estimule-os a conferir os veículo com Fração a quatro rodas.”).
quatro anos, histórias da Bruxinha no suplemento infantil do jornal Não confunda – São Paulo: Moderna.
Tema transversal: Ética resultados após responder às questões à sua maneira. Veja se notam 2. Peça que seus alunos retomem sua lista de termos boborildos e
Folha de S.Paulo. Começou sua carreira de escritora e ilustradora de
Público-alvo: anos iniciais do Ensino Fundamental como alguns problemas possuem uma única solução, mas outros não. escrevam um glossário no qual apresentem o sentido de cada termo, Do mesmo gênero
livros infantis e juvenis em 1980 e hoje tem 60 livros publicados.
3. Chame a atenção dos alunos para os nomes que a autora cria para levando em conta o contexto em que são utilizados no livro de Eva Adivinha quanto te amo, de Sam Mcbratney e Anita Jeram –
Possui livros adaptados para o teatro e publicados no México,
PROPOSTAS DE ATIVIDADES os personagens, quase sempre divertidíssimos. Furnari. Deixe que usem de sua imaginação para realizar a tarefa. São Paulo: Martins Fontes.
Equador, Guatemala, Bolívia e Itália.
4. Cada novo personagem apresenta sempre algum tipo de relação 3. Nhodó, da família dos Dodóis, coleciona mágoas e as cataloga Todo mundo tem medo, de Ana Cláudia Ramos – São Paulo: Formato.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari foi agraciada com diversos a) antes da leitura
com o protagonista do capítulo anterior. Para que seus alunos possam cuidadosamente em seu arquivo, dividindo-as em três categorias: Diogo e o monstro, de Cristina Von – São Paulo: Callis.
prêmios. Entre eles, recebeu por sete vezes o Prêmio Jabuti, da CBL, e 1. Mostre aos alunos a capa do livro e estimule-os a criar hipóteses
fazer um mapeamento das intrincadas relações boborildas, proponha bobolhas, nibelongas, rochorosas. Proponha que seus alunos, em Quem tem medo de quê?, de Ruth Rocha – São Paulo: Global.
foi premiada oito vezes pela FNLIJ. Também recebeu o Prêmio APCA a respeito do desenrolar da história. Que impressão têm dos dois
que, a cada novo capítulo, eles tomem nota da relação que os duplas, escrevam o relatório, em primeira pessoa, de três mágoas do Quem tem medo de monstro?, de Ruth Rocha – São Paulo: Global.
pelo conjunto da obra. personagens que aparecem na ilustração? Qual a relação entre eles?
personagens estabelecem entre si. Exemplo: Ni é primo de Nena, que excêntrico personagem, uma de cada categoria.
Estimule as crianças a dar um nome a cada personagem.
é amiga de Dagnólia, que é paciente da doutora Pústula, que também 4. Proponha que cada aluno imagine um personagem boborildo
Resenha 2. Leia com eles o texto da quarta capa, que lhes dará mais pistas a
atende Momofo, e por aí vai. e crie uma ficha com as seguintes informações a respeito dele:
respeito do conteúdo da obra. Provavelmente desconfiarão de que
Quando se trata dos Boborildos, bichos dramáticos e um tanto 5. Os boborildos podem ser divididos em diferentes famílias, como a a) nome completo; b) idade e profissão; c) família à qual pertence
os “problemas” do título são também de ordem matemática. Em
bobos, os problemas de matemática são muito mais do que meras dos Borrões e a dos Estofados. Peça a seus alunos que tomem nota cada (pode ser uma das mencionadas pela autora ou uma nova); d) relação
que tipos de encrenca será que os boborildos se metem? Deixe que
subtrações, adições, multiplicações, divisões: eles envolvem questões vez que o texto fizer referência a uma família nova. de parentesco, trabalho, amizade, inimizade etc. com ao menos um
expressem suas hipóteses.
de ordem psicológica, econômica, existencial, quase metafísica. Sim, 6. Em muitos momentos do texto, a autora emprega termos do dos personagens do livro; e) principal mania; f) retrato desenhado,
3. Em seguida, leia com a turma o texto de apresentação do livro
porque, como nos diz Eva Furnari, os Boborildos têm a extraordinária mundo boborildo, que, para nós, possuem uma significação obscura. de corpo inteiro, em que transpareçam suas principais características
(p. 3), que define o que vêm a ser, afinal, os boborildos. Veja se
habilidade de criar um dramalhão por causa de qualquer coisinha (um Proponha que cada criança faça uma lista desses termos, como: físicas e psicológicas.
percebem que os ancestrais dos boborildos, ou Bobos Sapiens, que
pouco como nós, humanos, não?). Assim, Momofo, um tanto acima do ninicas, nebulongas, bobolhas, rochorosas, cricolengo, bestúpido etc. 5. Recolha as fichas dos alunos e redistribua-as, de modo que cada
aparecem retratados nas ilustrações – Boboropitecus e Bobos erectus,
peso, morre de medo de ser confundido com um sofá em plena festa 7. Estimule-as a atentar para as divertidas ilustrações de Eva criança fique com um personagem diferente do seu. Em seguida,
têm nomes bastante semelhantes aos nossos, Australopithecus e
de casamento; Ni tem um pavor descomunal de ser devorado por Furnari, procurando perceber de que maneira as características proponha que cada aluno escreva um pequeno texto sobre a
Homo Erectus. Será que se trata de mera coincidência? Veja se notam
Trondas, o monstro que toma conta da ponte do rio; Nena só consegue e os sentimentos de cada personagem aparecem ressaltados nas criatura recebida, à maneira dos capítulos de Eva Furnari, que deve
como os acessórios que cada personagem porta na ilustração dão
dormir depois de se certificar de que seus carneiros imaginários ilustrações. necessariamente terminar com um problema matemático e outras
indicações a respeito do seu estágio evolutivo. Se desejar, proponha
estão pulando a cerca de modo absolutamente bem-comportado, perguntas de resposta menos objetiva. Peça aos alunos que escrevam
uma pesquisa sobre a evolução da espécie humana. C) Depois da leitura
sem nenhuma desordem admissível; e sua amiga Dagnólia não tem também um pequeno quadro com a resolução (ou indicação de
4. A autora diz que os boborildos são “animais racionais com 1. O livro termina com o divertidíssimo quadro Estudos avançados
medo de quase nada e vive dando trabalho para os outros rolando em resolução) das questões que elaboraram.
tendência ao drama”. A mesma definição poderia servir para os do mundo boborildo, que nos apresenta os irmãos Bungs, grandes
barrancos, jogando-se em lagos de piranhas e colecionando mordidas 6. Proponha que cada aluno entregue seu texto-problema ao criador
seres humanos? Ou nós não somos tão dramáticos assim? gênios da comunidade científica boborilda. Proponha que seus alunos
e arranhões. de seu personagem, desafiando-o a resolver sua questão.
5. Estimule as crianças a visitar o site de Eva Furnari, imaginem que a família Bungs é composta de mais dois outros
www.evafurnari.com.br, para que saibam um pouco mais a respeito cientistas geniais e escrevam uma pequena apresentação para cada
COMENTÁRIOS SOBRE A OBRA
da autora. Algum deles já leu alguma obra dela antes? um, falando de suas principais descobertas e invenções, à maneira de
Nesta obra, Eva Furnari propõe uma inusitada e divertida maneira de
Eva Furnari. Peça que brinquem com os mesmos recursos de humor
criar problemas matemáticos: cada problema se torna um pequeno

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