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PROJETO, EXECUÇÃO
E MANUTENÇÃO DE
EDIFICAÇÕES
ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
ORGANIZAÇÃO
NEUSA MARIA BEZERRA MOTA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA - UniCEUB
Reitor
Getúlio Américo Moreira Lopes
Diagramação
Biblioteca Reitor João Herculino
Capa
UniCEUB
389 p.
ISBN 978-65-87823-02-7
SUMÁRIO
3
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
4
AVALIAÇÃO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
EM ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
COM ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS:
ESTUDO DE CASO EM ÁGUAS CLARAS (DF)
RESUMO
ABSTRACT
used to evaluate the structure of a building in the city of Águas Claras (DF), which
had its construction abandoned for over seven years. Covermeter, Schmidt rebound
hammer, carbonation depth and half-cell potential tests were performed. The results
allowed the construction company the opportunity to adopt mitigation actions on the
most deteriorated elements, highlighting the main pathological manifestations,
especially those caused by the carbonation and corrosion effects of the
reinforcement.
Keywords: Nondestructive tests. Concrete pathology. Half-cell potential test.
Carbonation. Schmidt rebound hammer.
1 INTRODUÇÃO
A NBR 15575 (ABNT, 2013) refere-se a vida útil como ao período o qual
determinado sistema atende aos requisitos de desempenho, considerando, além dos
critérios de projeto, a execução correta dos processos de manutenção. Desta forma,
depreende-se que o conceito de vida útil em estruturas de concreto, leva em
consideração a preservação das características da estrutura e seus materiais
componentes com pequenas intervenções (manutenção preventiva) e eventuais
reparos acidentais.
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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2 METODOLOGIA
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Figura 2 – Pacômetro
Fonte: Proceq.com
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Fatores diversos. A NBR 7584 (ABNT, 2012) também indica outros fatores
de influência no ensaio de esclerometria, tais como: a correta posição do aparelho no
momento do ensaio, a força e velocidade do operador na utilização do aparelho
(recomenda-se pressionar o aparelho sobre a superfície com velocidade constante,
sem tirar o êmbolo da superfície até o “rebote” do martelo), proximidade região
ensaiada de uma falha no concreto (recomenda-se a realização do ensaio em uma
superfície sã e o mais afastada possível de ninhos de concretagem, trincas ou regiões
com manifestações patológicas acentuadas).
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Figura 5 – Aplicação dos impactos nos pontos delimitados com o esclerômetro de reflexão
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O ingresso dos agentes agressivos, tais como o CO2 e íons de cloreto, para o
interior do concreto ocorrem devido a porosidade do concreto, pelos mecanismos da
permeabilidade, absorção capilar e difusão de gases e migração de íons.
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Figura 6 - Vida útil das estruturas de concreto armado, quando degradadas por corrosão
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(Eq. 1)
Os elétrons se mantêm na barra de aço e vão para outra parte, chamada região
catódica, onde são combinados com água e oxigênio presente no concreto, através da
chamada reação de redução:
(Eq. 2)
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
A norma C 876 (ASTM, 2015) recomenda que para garantir a confiança nos
resultados do ensaio de potencial de corrosão, que o mesmo seja realizado em
conjunto com outros ensaios, por exemplo o ensaio de profundidade de
carbonatação. Como já discutido neste trabalho, o processo de carbonatação
influencia diretamente da despassivação das armaduras e, consequentemente, no
início do processo corrosivo. Para um melhor entendimento e interpretação do
resultado do ensaio de potencial de corrosão é preciso entender a relação das
medidas de potencial eletroquímico com a alcalinidade do concreto, neste sentido
Haddad (2019) apresenta o diagrama de Pourbaix:
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Figura 16 - Ligação do multímetro a barra de aço e medição com eletrodo de meia célula
em outra região do elemento estrutural
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3 RESULTADOS
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MÉDIA = 38,23
DESVIO PADRÃO = 5,08
O resultado do ensaio de esclerometria mostra que para os pontos analisados
acusaram resistência superior a 30MPa (estabelecida em projeto), com exceção do
pilar P09 que no primeiro subsolo apresentou resistência um pouco abaixo do
estabelecido em projeto. Entretanto, para uma afirmação mais precisa sobre a
resistência do pilar P09 seria necessário a extração de testemunho e rompimento de
corpo de prova em laboratório (ensaio destrutivo, que não é enfoque deste trabalho
acadêmico).
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Figura 20 – Região com alta probabilidade de corrosão no Pilar P24 (primeiro subsolo)
Figura 21 – Região com alta probabilidade de corrosão na face oposta no Pilar P24 (primeiro
subsolo)
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4 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
RILEM TC. CPC 18: Measurement of Hardened Concrete Carbonation Depth. In:
RILEM Recommendations for the testing and use of constructions. RILEM,
1988. p. 56-58.
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ANÁLISE DA IMPORTÂNCIA DA IMPLEMENTAÇÃO
DE PLANO DE MANUTENÇÃO EM EDIFICAÇÕES:
ESTUDO DE CASO EDIFÍCIO AYLE
Christiani Haddad1
Gabriela de Athayde Duboc Bahia
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
tempo. Para que se alcance uma margem de vida útil preditiva compatível à prevista
em projeto ou mesmo superior a ela, deve-se realizar, como parte inerente à
concepção da edificação, um Manual de uso, Operação e Manutenção, conforme
prevê a Norma Brasileira 14037 de 2011. Dessa forma, o processo de construção das
edificações não deve ser limitado às fases de projeto e de execução, mas também
deve englobar o planejamento da manutenção de todos os sistemas integrantes de um
imóvel.
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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Manutenção�Programada Manutenção�não�Programada
Manutenção�Rotineira
Manutenção�Preventiva
Manutenção�corretiva�
Manutenção�Preditiva
Manutenção�Detectiva�
Fonte: Autora
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apresentam. Seu principal propósito é reparar a avaria e agir de modo que esta não
volte a acontecer.
40
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Fonte: Norma ISO 6241 (Performance Standards in buildings: principles for their preparation and
factors for inclusion).
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Vida�útil�de�projeto�(VUP)�para�diferentes�sistemas�da�edificação
Sistema VUP�mínima,�anos
Estrutura ≥�40
Vedação�vertical�externa ≥�40
Vedação�vertical�interna ≥�20
Cobertura ≥�20
Hidrossanitário ≥�20
Pisos�internos ≥�13
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Sistemas�Prediais�
Estrutural Paredes
Hidrossanitário Esquadrias
Elétrico Pavimentação�e�Pisos
SPDA Revestimentos
Mecânico Pintura
Prevenção�e�combate�a�incêndio Impermeabilização
Gás Automação
Ar-condicionado Cobertura
Elevadores Paisagismo
Fonte: Autora
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Anomalias:
“Endógena: Originaria da própria edificação (projeto,
materiais e execução).
Exógena: Originaria de fatores externos a edificação,
provocados por terceiros.
Natural: Originaria de fenômenos da natureza (previsíveis,
imprevisíveis).
Funcional: Originaria do uso.” (IBAPE/SP, 2011, p.11)
Falhas:
“De Planejamento: Decorrentes de falhas de procedimentos e
especificações inadequados do plano de manutenção, sem
aderência a questões técnicas, de uso, de operação, de
exposição ambiental e, principalmente, de confiabilidade e
disponibilidade das instalações, consoante a estratégia de
Manutenção. Além dos aspectos de concepção do plano, há
falhas relacionadas às periodicidades de execução.
De execução: Associada à manutenção provenientes de falhas
causadas pela execução inadequada de procedimentos e
atividades do plano de manutenção, incluindo o uso
inadequado dos materiais.
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
De acordo com a norma citada acima, o manual deve ser elaborado pelo
construtor ou incorporador do imóvel e deve informar aos proprietários e/ou
condomínio as características técnicas da edificação construída assim como
descrever procedimentos recomendáveis e obrigatórios para a conservação, uso e
manutenção da edificação, bem como para a operação dos equipamentos. Espera-se
que, com as corretas informações e diretrizes de manutenção, ocorra a prevenção de
falhas ou acidentes decorrentes do mau uso contribuindo assim para que se alcance a
vida útil de projeto estabelecida. Deve possuir uma linguagem simples, objetiva e
didática e seu nível de detalhamento dependerá da complexidade da edificação.
3 ESTUDO DE CASO
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Fonte: Autora
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Fonte: Autora
3.2 Metodologia
O estudo da edificação foi iniciado por meio da coleta de documentos
importantes como plantas de estrutura, arquitetura e infraestrutura, contratos antigos
de reformas e modificações pontuais e por meio de entrevistas com locatários
antigos e atuais para auxiliar as análises que seriam realizadas no edifício.
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3.3 Resultados
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3.3.4 Ar-condicionado
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Fonte: Autora
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Figura 28 - Piso desgastado pelo intenso tráfego. Figura 29: fitas antiderrapantes
deficientes
Fonte: Autora
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Fonte: Autora
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Fonte: Autora
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Figuras 39 e 40 evidenciam uma viga que apresenta sua armadura exposta após
retirada do concreto para a análise do aço. Os rufos cobrem apenas parcialmente a
extensão da estrutura, e nos pontos de interseção das com as calhas, as vigas ficam
expostas:
Fonte: Autora
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4 CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
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ISO 6241 - Performance Standards in building – Principles for their preparation and
factors to be considered (Normalização e Desempenho dos Edifícios. Princípios de
sua preparação e fatores a serem considerados). 1984
Plano de Reparos
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Plano de Reparos
3.3 QD-Escritório
Instalar o DR;
Térreo
Interligar o aterramento até o quadro
elétrico.
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Plano de Reparos
3.4 QD-Administrativo
Instalar o DPS;
Instalar o DR; Térreo
Identificar todos os circuitos adequadamente;
Trocar quadro.
3.6 QGBT
Térreo
Instalar DPS
3.7 QD-Salão
1º
Instalar o DR;
Pavimento
Trocar condutores;
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Plano de Reparos
3.8 QD-201
Instalar o DR;
2º
Substituir disjuntores padrão NEMA por
Pavimento
novos no padrão IEC;
Organizar quadro elétrico.
3.9 QD-202
Instalar o DR;
Interligar o aterramento até o quadro
elétrico; 2º
Substituir condutores rígidos; Pavimento
Identificar todos os circuitos adequadamente;
Atualizar quadro elétrico;
Efetuar a pré-instalação do ar-condicionado;
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Plano de Reparos
3.10 QD-203
Instalar o DR;
Interligar o aterramento até o quadro
elétrico; 2º
Substituir condutores rígidos; Pavimento
Identificar todos os circuitos adequadamente;
Atualizar quadro elétrico;
Efetuar a pré-instalação do ar-condicionado;
74
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Plano de Reparos
3.12 QD-205
Instalar o DR;
Interligar o aterramento até o quadro
elétrico; 2º
Substituir condutores rígidos; Pavimento
Identificar todos os circuitos adequadamente;
Atualizar quadro elétrico;
Efetuar a pré-instalação do ar-condicionado;
3.13 QD-206
Instalar o DR;
Interligar o aterramento até o quadro
elétrico; 2º
Substituir condutores rígidos; Pavimento
Identificar todos os circuitos adequadamente;
Atualizar quadro elétrico;
Efetuar a pré-instalação do ar-condicionado;
75
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Plano de Reparos
3.14 QD-207
Instalar o DR; 2º
Identificar todos os circuitos adequadamente; Pavimento
Fazer a pré-instalação do ar-condicionado.
3.15 QD-208 2º
Ligar/instalar o DR Pavimento
3.16 SPDA
Projeto SPDA
Cobertura
Instalação equipamentos
Impermeabilização de pontos de fixação
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Plano de Reparos
2º
5.1 Retirar esquadria interna da sala 205;
Pavimento
5 Paredes
5.2 Recuperar alvenaria das salas 203, 204, 2º
205 e 206; Pavimento
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Plano de Reparos
1
Paisagismo 12.1 Reparar muro baixo de alvenaria; Térreo
2
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Plano de Reparos
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HABITAÇÃO SOCIAL: BREVE HISTÓRICO DO
DESENVOLVIMENTO DA POLÍTICA DE HABITAÇÃO
SOCIAL EM BRASÍLIA E ESTUDO DE CASO DO
PROGRAMA HABITA BRASÍLIA NA REGIÃO DA
QNR / CEILÂNDIA
RESUMO
A política de habitação social no país não é tema recente. Ela teve sua origem
ainda nos primeiros anos de urbanização nacional, entretanto com o passar do
tempo, perdeu destaque devido ao surgimento de novas prioridades políticas e
econômicas. A questão social da habitação virou prioridade com o fim do tratamento
político dado à questão social pelo populismo e pelos interesses corporativos da Era
Vargas. Quase 50 anos após as primeiras iniciativas, é senso comum e latente que a
habitação social brasileira ainda se encontra carente de investimentos públicos e de
visibilidade nacional. Algumas ações lideradas por movimentos sociais assessorados
por equipes técnicas desenvolveram experiências de assistência técnica coletiva em
diversos estados brasileiros (com ou sem incentivos federais), executando projetos e
obras em conjuntos habitacionais de baixa renda. Entretanto sabe-se que o caminho a
ser percorrido ainda é bastante longo e desafiador. Quando voltamos o olhar para a
política habitacional desenvolvida na capital do país, é possível notar certo avanço,
principalmente no que se refere à criação de leis voltadas ao tema. O Programa
Habita Brasília foi um destes avanços que buscou implementar as garantias
assumidas pela Lei de Assistência Técnica (Lei 11.888/2008) no território da capital
brasileira. Criado pelo Governo do Distrito Federal em 2016 e implementado pela
Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB/DF), o
programa, entre outros eixos de atuação, busca qualificar as habitações localizadas
em áreas de regularização de interesse social (ARIs), procurando sanar problemas
voltados à autoconstrução: insegurança e insalubridade. O recente trabalho realiza
uma análise superficial da implantação deste programa, no que se refere ao seu eixo
de Melhorias Habitacionais, demonstrando sua implantação entre os anos de 2017 e
2018 na região da QNR/Ceilândia e apresenta um Estudo de Caso na referida região,
ABSTRACT
Social housing policy in the country is not a recent issue. It had its origin still
in the first years of national urbanization, however, with the passage of time, it lost
prominence due to the emergence of new political and economic priorities. The
social housing issue became a priority with the end of the political treatment given to
the social issue by populism and the corporate interests of the Vargas Era. Almost 50
years after the first initiatives, it is common and latent sense that Brazilian social
housing still lacks public investment and national visibility. Some actions led by
social movements assisted by technical teams have developed experiences of
collective technical assistance in several Brazilian states (with or without federal
incentives), executing projects and works in low-income housing complexes.
However, it is known that the road to be traveled is still quite long and challenging.
When we look back at the housing policy developed in the capital of the country, it
is possible to notice some progress, especially with regard to the creation of laws on
the subject. The “Habita Brasília Program” was one of these advances that sought to
implement the guarantees assumed by the Technical Assistance Law (Law
11.888/2008) in the territory of the Brazilian capital. Created by the Federal District
Government in 2016 and implemented by the Federal District Housing Development
Company (CODHAB/DF), the program, among other areas of action, seeks to
qualify dwellings located in areas of regularization of social interest (ARIs), seeking
to remedy problems aimed at self-construction: insecurity and insalubrity. The recent
work performs a superficial analysis of the implementation of this program,
regarding its axis of Housing Improvement, demonstrating its implementation
between the years 2017 and 2018 in the region of QNR/Ceilândia and presenting a
Case Study in that region, as a way to demonstrate the most recurrent interventions,
as well as the limitations and challenges encountered for its implementation.
Keywords: Low income housing. Free Public Technical Assistance in Architecture
and Urbanism. Housing Improvements. Insecurity. Unhealthiness.
1 INTRODUÇÃO
81
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
7,56 7,76 7
7,26 7,33 7,36
6,88 6,75
6,26
82
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Em razão do exposto, este estudo tem como finalidade fazer uma introdução à
habitação social brasileira, bem como em seu desenvolvimento ao longo das décadas
no cenário da capital do país e compreender a política habitacional do governo local
a partir do lançamento do Programa Habita Brasília em 2016 e seu desenvolvimento
até o ano de 2018.
83
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
86
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
(IAPS) nos governos seguintes. (Bonduki, 2004 apud RUBIN; BOLFE, 2014,
p.206).
Para Valladares (1983 – apud RUBIN; BOLFE, 2014 p.207), a crise do setor
imobiliário dessa época se traduzia na crescente diminuição de investimentos do
setor, resultando no aumento do déficit habitacional. No centro da crise estava a
inflação, que desestimulava os investimentos e provocava maior especulação nos
grandes centros e a desarticulação do setor imobiliário. A indústria de material de
construção reduziu suas atividades a um mínimo indispensável e a construção de
novas unidades habitacionais viu-se também reduzida. Para a formação desse quadro
as diferentes leis do inquilinato instituídas entre 1946 e 1964 desempenharam papel
decisivo atuando como fator limitante dos investimentos nesse setor (RUBIN;
BOLFE, 2014, p.207).
87
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Destaca Rubin e Bolfe (2014) que entre as décadas de 1960 e 1980, ocorreu
um período de implementação da política habitacional gerenciada pelo Banco
Nacional da Habitação (BNH), criado após o golpe de Estado de 1964. O BNH
utilizava os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) no combate ao problema
habitacional brasileiro. A característica predominante da produção habitacional era a
busca da eficácia voltada para a produção em série e em grande escala, tentando
solucionar o déficit habitacional mesmo sem atender as necessidades dos usuários
(Bonduki, 2004 apud Rubin; Bolfe, 2014 p.208). Entre os anos de 1964 e 1986 o
BNH foi o único programa voltado à Política Nacional de Habitação, além de
financiar obras de infraestrutura urbana e equipamentos sociais vinculados aos
empreendimentos habitacionais.
88
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Cabe destacar que o referido Manual indica que apenas a partir da década de
1990 o meio acadêmico começa a se mobilizar em prol da Assistência Técnica e
neste mesmo período as escolas de arquitetura passam a promover diversas
iniciativas de extensão universitária e incluem em seus currículos questões referentes
ao direito à cidade e habitação, embora muito aquém do necessário. No final dos
anos 1990, a Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do
Brasil (FENEA) cria o Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo (EMAU),
iniciativa de atuação acadêmica junto às comunidades de baixa renda. Uma emenda
popular inclui na Constituição Federal de 1988 um capítulo sobre política urbana,
tratando dos instrumentos de reforma urbana e de função social da cidade.
90
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Esta lei foi baseada em uma experiência desenvolvida por Inglefritz e outros
colaboradores (arquitetos e advogados) na cidade de Porto Alegre durante a década
de 70. A experiência chamada de “Programa de Assistência Técnica à Moradia
Econômica”, estabeleceu convênio entre 70 arquitetos filiados ao Sindicato dos
Arquitetos do Rio Grande do Sul e a prefeitura da cidade. Em 4 meses os arquitetos
atenderam diversas famílias de baixa renda da cidade, com o objetivo de garantir às
famílias atendidas habitações saudáveis, confortáveis e bonitas. O serviço realizado
pelos técnicos foi remunerado, ainda que de maneira simbólica, pelos participantes
do programa e recebeu muitos elogios dos participantes, sendo a experiência
considerada válida sob diversos aspectos.
91
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3 INICIATIVAS BRASILIENSES
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encontro da demanda declarada pela CODHAB. Dos 186.169 inscritos até o ano de
2014, 135.107 (72,5%) possuem rendimentos até 3 salários mínimos.
95
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
urbanizados sem, entretanto, primar por uma rigorosa seleção dos comtemplados ou
mesmo assegurar que os atendimentos tivessem condições de consolidar no lote um
atendimento habitacional completo.
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
O referido site afirma que a proposta do programa abrigava cinco eixos: Lote
Legal, Projeto Na Medida, Morar Bem, Aluguel Legal e Portas Abertas. Além dos
critérios estabelecidos na Lei de Assistência Técnica, os moradores atendidos por
este programa deveriam estar inscritos nas listas da Companhia de Desenvolvimento
Habitacional de Brasília (CODHAB/DF).
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Destaca Ferreira e Steinberger (2005, p.69) que o Plano Lúcio Costa definiu o
projeto urbanístico da nova capital do Brasil, de modo a abrigar a sede político-
administrativa do país. Segundo a autora, inaugurava-se um modelo de gestão do uso
e ocupação do solo que se opunha à urbanização tradicional. Marcado pelo controle
estatal rígido, tal modelo tinha como mecanismos de poder: o monopólio estatal da
terra e um plano urbanístico a ser implantado. Este estabelecia os limites da cidade a
ser criada, congelava o perímetro urbano e dava o respaldo técnico às ações do
Estado. Nessa perspectiva, os projetos e programas desenvolvidos posteriormente
enfatizavam o zoneamento funcional da cidade, privilegiando a dominação da
natureza com a construção de uma nova paisagem e a submissão do homem a essa
racionalidade imposta como a melhor alternativa tecnicamente elaborada.
103
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Desde o início das obras, segundo Simões e Alvim (2015, p.4), a Novacap,
empresa criada em setembro de 1956 com a única finalidade de gerenciar e
coordenar a construção da nova capital e concretizar o projeto urbanístico concebido
por Lucio Costa, passa a concentrar todo o poder sobre a organização do espaço
dentro do quadrilátero do Distrito Federal. A ela coube também solucionar a questão
social da habitação. A política adotada por Israel Pinheiro, diretor dessa empresa, foi
a de deslocar toda as opções de ”habitação econômica” (termo usado então) para
áreas externas do perímetro do Plano Piloto.
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
• 45,90% (ou 6.705 famílias) com renda variando entre 179 e 356 cruzeiros;
• 14,95% (ou 2.184 famílias) com renda variando entre 357 e 534 cruzeiros e
106
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Fonte: http://www.cronologiadourbanismo.ufba.br/apresentacao.php?idVerbete=1625#prettyPhoto,
em fev de 2019
108
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
- 1971: Setores “M” e “N” Norte (Ceilândia Sul e Norte) – criados pelo
Decreto n.º2.842/75;
111
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
QNR
2à5
CEILÂNDIA
SOL NASCENTE
112
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
BR 070
QNR 5
QNR 4
QNR 3
QNR 2
A QNR 4 (imagem 12) foi a primeira quadra a se consolidar, sendo seus lotes
entregues pelo GDF em 2002 para cooperativas, motivo pelo qual a quadra não foi
contemplada pelo programa de Melhorias Habitacionais oferecido pela CODHAB. O
processo de ocupação foi lento porque existiam regras para estes grupos e grande
parte deles não cumpriam os critérios estabelecidos pelo governo. A forma de
ocupação da QNR 4 é diferente das outras que surgiam depois, pois as outras
quadras seriam distribuídas de acordo com a remoção de invasões em diferentes
locais do DF.
114
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
30
25
24 24 24 24 24
23
20 20
15
13
11
10
9 9
8 8 8
7 7
6 6 6
5
4 4 4 4
3 3
0
NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR
120
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
todos os custos, o preço final da obra é dado pela aplicação dos Benefícios e
Despesas Indiretas (BDI), que são os impostos, o lucro e despesas diversas que
incidirão sobre o custo da obra.
Como o SMH é considerado como Obra Pública, ele é norteado pelo Decreto
n°7983/2013. Destaca o “Guia da Tabela SINAPI” que tal Decreto estabelece regras
e critérios para elaboração do orçamento de referência de obras e serviços de
Engenharia, contratados e executados com recursos dos orçamentos da União.
123
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
18
16
14 16
12
10
2 4
1
0
APROVADO APROV. E M PARTE NÃO APROV ADO
125
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
60
50
Casos
moderados
10
10 14
Casos graves
40
26 Casos
30
prioritários
26
20
10
14
126
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
60
50
45
38
40
36 35 36
28 29
30 27
24
20
14
10
5
3 3
1
0
INSEGURANÇA INSALUBRIDADE
A B C D E F G H I J K L M N
instabilidade na construção
rachaduras profundas em (paredes que se
A I
ambientes diversos movimentam ou partes que
caem)
falta de ventilação/
estruturas e/ou ferragens
B J iluminação em ambiente de
expostas
longa permanência
falta de instalações
instalação elétrica adequadas para áreas
D L
inadequada e/ou exposta molhadas (cozinha e
banheiro)
127
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
A primeira visita técnica à moradora AGX, alvo deste Estudo de Caso, foi
realizado pelo Posto de Assistência Técnica (PAT) da CODHAB/DF localizado na
QNR/Ceilândia em setembro de 2016 e ocorreu a pedido da mesma, como demanda
espontânea.
128
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
deixada sem nenhum nível de acabamento, como por exemplo reboco e pintura, e
sem revestimento cerâmico no piso de nenhum dos cômodos.
129
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
INSEGURANÇA e
INSALUBRIDADE
- Pé direito insuficiente;
INSEGURANÇA
- Esquadrias sem vidro e em péssimas
condições de uso;
-INSALUBRIDADE
Casa sem acessibilidade.
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b) Elaboração da Proposta.
133
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
a) Cozinha.
b) Área de serviço.
134
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c) Planilha Orçamentária.
Foi emitida em junho de 2017 com valor total de R$ 8.412,13 (oito mil,
quatrocentos e doze reais e treze centavos), estando ainda balizada pelo limite
orçamentário definido na Resolução CODHAB/DF nº 100.000.258/2016 que
estabelecia o valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) e BDI de 24,75% (vinte e quatro,
setenta e cinco por cento). Foi utilizada a Tabela SINAPI emitida em Fevereiro de
2017 como base de acolhimento dos valores de insumos e serviços.
135
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
136
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
a) Cozinha.
137
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
b) Área de serviço.
138
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
139
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
A casa permaneceu sem reboco e pintura no quarto, bem como sem piso
cerâmico nas áreas molhadas, além de não possuir o banheiro finalizado, com as
devidas instalações hidráulicas, revestimento cerâmico nas paredes e piso, louças e
esquadrias novas.
Pode-se destacar também que, por se tratar de um Projeto Básico, o SMH foi
recebendo melhoramentos, inclusive no valor de investimento disponibilizado por
habitação, o que ajudou a ampliar as intervenções aos beneficiários ainda na região
da QNR.
140
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
141
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Gráfico 09 – INSEGURANÇA.
142
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Gráfico 10 – INSALUBRIDADE.
143
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Obs.: Os gráficos diagnósticos são referentes às 50 casas que receberam o projeto executivo, já o
gráfico de insegurança e insalubridade são referentes às 48 obras executadas, visto que houveram duas
desistências no programa.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar do sucesso alcançado pelo subprograma, muito ainda precisa ser feito
para dar condições mínimas de habitabilidade à população da QNR, devido a
extrema vulnerabilidade encontrada em boa parte da comunidade ali inserida.
144
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
referida Tabela demonstra uma estimativa superficial de famílias que precisariam ser
contempladas pelo SMH por quadra da QNR. Apesar disso, não é possível afirmar
que esta mesma percentagem estaria dentro dos critérios elencados pelo
subprograma de Melhorias Habitacionais (SMH), uma vez que vários lotes da região
não estão sendo ocupados pelas pessoas contempladas pelos mesmos, conforme
determinação da CODHAB/DF, mas por terceiros que ali moram de aluguel.
Finalmente cabe ainda destacar que o SMH tem recebido o aumento gradual
de investimento. Se em 2017 o valor inicial era de dez mil reais por moradia, em
2020 chegou-se ao limite de vinte e cinco mil reais por intervenção. Um aumento
substancial que tem permitido o enfrentamento das manifestações patológicas e
combate à insalubridade e insegurança nas habitações de uma maneira muito mais
efetiva. Atualmente outras Regiões Administrativas do Distrito Federal também
estão sendo alvo do SMH (São Sebastião e Estrutural). Pode-se portanto afirmar que
145
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
REFERÊNCIAS
146
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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150
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152
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
153
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
154
APLICAÇÃO DE MÉTODO QUANTITATIVO PARA
AVALIAÇÃO DE MARQUISES:
RESUMO
ABSTRACT
of deterioration were found among the verified structures. Of the 16 marks, only 3
had acceptable deterioration values.
Keywords: Marquises. GDE/UnB. Pathology of structures. South W3.
1 INTRODUÇÃO
2 MARQUISES
156
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
157
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
158
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
159
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Deve-se dar a atenção devida à espessura h, que deve garantir uma rigidez
adequada e evitar deformações excessivas. Deve-se atentar também ao detalhamento
da ancoragem da armadura negativa, que tem extrema importância no equilíbrio
deste elemento. Recomenda-se ainda o uso de uma armadura positiva de
distribuição, de modo a prevenir possível inversão do diagrama de momentos
fletores em caso de escoramento incorreto.
160
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
2.2.5 Manutenção
3 METODOLOGIA
3.1 GDE/UnB
A metodologia conhecida como GDE/UnB é utilizada para avaliação do grau
de deterioração de um elemento ou de uma estrutura. Esta metodologia foi
desenvolvida por Castro (1994), recebendo posteriormente alterações em trabalhos
161
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
de mestrado desenvolvidos por Lopes (1998), Boldo (2002), Fonseca (2007) e Souza
(2009), sendo aplicada em diversas edificações de distintas naturezas.
162
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
163
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Fator de Ponderação
Fator de Ponderação
seus respectivos Fatores de Ponderação
DanosDanos Fp Fp
Carbonatação
Carbonatação 3 3
Cobrimento
Cobrimento deficiente
deficiente 3 3
Contaminação
Contaminação por cloretos
por cloretos 4 4
Corrosão
Corrosão das armaduras
das armaduras 5 5
Desagregação
Desagregação 3 3
Desplacamento
Desplacamento 3 3
Eflorescência
Eflorescência 2 2
FalhasFalhas de concretagem
de concretagem 3 3
Fissuras
Fissuras 2 a 5* 2 a 5*
FlechasFlechas 5 5
Manchas
Manchas 3 3
Umidade
Umidade 3 3
DesvioDesvio de geometria
de geometria 3 3
Fonte: Souza (2009), com adaptação de Gonçalves (2011)
*Esta manifestação patológica possui Fatores de Ponderação (Fp) diferentes de acordo com as
características da família onde o elemento se insere, dependendo das consequências que o dano possa
acarretar (SOUZA, 2009.)
164
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Descrição Fi
Onde:
D – Grau do Dano;
Fi - Fator de intensidade;
Fp - Fator de ponderação.
(Equação 3)
165
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
(Equação 4)
A W3 SUL é uma avenida localizada na região sul do Plano Piloto e faz parte
da área tombada como Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
O início de sua construção se deu após o encerramento do concurso nacional para o
Plano Piloto de Brasília, em 1957, 60 anos antes da elaboração deste trabalho. Com
intuito de criar um shopping aberto, Lucio Costa projetou quadras com marquises
em seu comprimento (ao total, aproximadamente 3600 metros lineares), vencendo
vãos de 3 metros e oferecendo abrigo aos pedestres.
3.4 Inspeções
As inspeções foram feitas a partir de uma avaliação das condições gerais das
marquises, tais como, estado de conservação, sinais de manutenção realizada,
existência e condição do sistema de drenagem e de impermeabilização. Durante esta
166
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
a) b)
L501 L502 L503 L504 L505 L506 L507 L508 L509 L510 L511
167
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
168
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
4 RESULTADOS OBTIDOS
Nível de
Código Gd
deterioração
L501 47 Médio
L502 24 Médio
L503 37 Médio
L504 31 Médio
L505 6 Baixo
L506 11 Baixo
L507 10 Baixo
L508 29 Médio
L509 95 Sofrível
L510 50 Alto
L511 95 Sofrível
L512 113 Crítico
Nível de
Código Gd
deterioração
L501 47 Médio
L502 24 Médio
L503 37 Médio
L504 31 Médio
L505 6 Baixo
L506 11 Baixo
L507 10 Baixo
L508 29 Médio
L509 95 Sofrível
L902 53 Alto
L510 50 Alto
L511 95 Sofrível
L512 113 Crítico
L902 53 Alto
L903 157 Crítico
L904 63 Alto
L906 158 Crítico
169
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
170
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
171
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
172
VISTORIA, INSPEÇÃO E PERÍCIA COMO
FERRAMENTAS DA ENGENHARIA DIAGNÓSTICA
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
174
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
2 BASE CONCEITUAL
175
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Gomide, Fagundes Neto e Gullo (2015, p.14) ainda ressaltam que, assim
como a atividade médica, o mercado de engenharia no âmbito extrajudicial é mais
amplo em comparação ao judicial, visto que a maioria das demandas relacionadas a
questões construtivas não são discutidas ou solucionadas no âmbito do Poder
Judiciário. Desse modo, tendo em vista essa predominância de atividade no universo
extrajudicial, os autores asseveram pela ampliação do horizonte acerca da
delimitação das espécies da perícia.
176
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
177
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
179
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
185
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
É nesse contexto que se tem o parecer técnico como uma peça de caráter
opinativo, o relatório como um documento técnico que constata e/ou analisa
questões técnicas e o laudo que, além de constatar e analisar, oferece um diagnóstico
sobre o fato para o qual foi contratado. Nesse sentido, Deutsch (2013, p. 1158-1161)
esclarece:
186
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
No que tange à análise de parecer e laudo feita por Gomide, Fagundes Neto e
Gullo (2015), discorda-se de que peritos judiciais e assistentes técnicos produzam
peças denominadas laudos dentro da perícia judicial. Apesar do fato de se ter a
mesma qualificação profissional, peritos e assistentes técnicos possuem funções
distintas no âmbito pericial, bem como os documentos produzidos se prestam a
propósitos diferentes. Enquanto o perito nomeado pelo juiz deverá elaborar um
laudo pericial contendo determinação da causa, origem e definição de
responsabilidade, quando necessário, o assistente técnico produz parecer técnico, de
caráter opinativo em relação ao laudo produzido pelo perito, apresentando visão
convergente ou divergente em relação à diligência pericial. É importante notar ainda
que o perito, em última análise, está a serviço do juiz, devendo apresentar conduta
imparcial, ao passo que o assistente técnico é contratado pelas partes, devendo
apresentar defesa técnica sob os pontos favoráveis a seu contratante.
3 VISTORIA
187
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188
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191
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Nesse sentido, apesar de não se possuir muitas referências no que diz respeito
à determinação do raio de abrangência de edificações vizinhas, o dispositivo
normativo apresenta objetivamente o critério de análise da região, sendo abrangida
pelo dobro do tamanho da escavação a ser realizada. Assim sendo, em situações
gerais, entende-se aplicável o dispositivo da NBR 9061 (ABNT, 1985). Em casos
especiais, em que o profissional julgue necessário um estudo geotécnico
complementar e específico para o caso, entende-se como razoável a opção por um
estudo próprio em detrimento ao disposto na norma.
192
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193
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194
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Nesse contexto, verifica-se que ao fim de uma vistoria com o cunho descrito,
o profissional deve gerar um relatório de vistoria programada em edificação ( ou
obra, se for o caso).
195
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196
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4 INSPEÇÃO
A inspeção possui delimitação maior que a vistoria, visto que vai além da
constatação de um fato, passando a analisá-lo tecnicamente. Como visto
anteriormente, as normas da ABNT não incluem a inspeção como uma espécie de
perícia, sendo essa inclusão feita na norma do IBAPE. Para Gomide, Fagundes Neto
e Gullo (2015, p.121), “a inspeção pode ser considerada como uma vistoria mais
aprimorada devido ao caráter interpretativo já abordado, motivo de ser melhor
conceituada como uma análise”.
197
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198
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199
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200
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Gomide, Fagundes Neto e Gullo (2015, p.119) indicam que os tipos mais
usuais de inspeção são: inspeção de recebimento de obra, inspeção de obra em
garantia, inspeção predial e inspeção de manutenção predial. De acordo com as
peculiaridades de cada tipo de inspeção, é factível e desejável o agrupamento da
inspeção predial e de manutenção em um único tipo, tendo em vista a similaridade e
aspectos comuns a ambas.
201
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202
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204
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De todo modo, apesar das críticas ao texto base que ainda se encontra em
estágio de avaliação, é fato que uma normatização específica para a inspeção predial
é uma grande oportunidade para que sejam estabelecidos balizas e regramentos para
atuação do inspetor de engenharia.
205
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A questão legal citada refere-se ao citado projeto de lei (PL 6.014/2013) que
cria o Laudo de Inspeção Técnica de Edificação (Lite). Em tal projeto fica claro que,
até o momento, o legislador se utilizou da nomenclatura de laudo. Analisando o
referido projeto de lei, tem-se a seguinte indicação:
5 PERÍCIA
206
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Desse modo, o perito nomeado pelo juiz deverá executar o trabalho de forma
a assessorar o magistrado na tomada de sua decisão. Em homenagem ao princípio do
contraditório, a legislação brasileira prevê que cada parte nomeará assistente técnico,
profissional técnico, com formação equivalente à do perito, que fará o
assessoramento técnico da parte que o contratou. É incumbência do assistente
207
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
técnico a elaboração dos quesitos, que são questionamentos feitos pelas partes antes
da execução da perícia, e deverão ser respondidos pelo perito do caso. O Código de
Processo Civil apresenta a seguinte redação acerca da prova pericial:
208
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Desse modo, o procedimento pericial será conduzido pelo perito judicial, com
o acompanhamento dos assistentes técnicos da parte autor e do réu. Após todas as
diligências necessárias e suficientes para esclarecimento da situação, o perito deverá
209
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apresentar seu laudo técnico, de modo que cada assistente técnico deverá apresentar
seu parecer técnico.
210
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O juiz tinha grande liberdade para nomear § 1º do art. 156 "os peritos serão nomeados
o perito entre os profissionais legalmente
habilitados e os órgãos técnicos ou
científicos devidamente inscritos em
cadastro mantido pelo tribunal ao qual o
juiz está vinculado."
211
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Não possuía tal exigência Art. 466 “O perito deve assegurar aos
assistentes das partes o acesso e o
acompanhamento das diligências e dos
exames que realizar, com prévia
comunicação, comprovada nos autos, com
antecedência mínima de 5 (cinco) dias. ”
212
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É importante ainda citar que existe a perícia criminal, com ocorrência dentro
do âmbito policial para fins de apurações criminais. Como a atuação do perito
criminal está restrita aos servidores públicos das carreiras policiais, não terá uma
análise pormenorizada conforme os outros casos.
213
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214
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Fonte: Autor
7 CONCLUSÃO
Diante das análises apresentadas neste artigo, reputa-se como mais apropriada
a divisão da Engenharia Diagnóstica em ferramentas, cada uma com sua finalidade
específica. Dentro desta abrangência verificou-se que a vistoria apenas trata da
constatação de um fato, ao passo que a inspeção analisa o fato constatado e a perícia
apura causas e fornece diagnóstico acerca do fato analisado. Trata-se, portanto, de
uma sucessão de ferramentas, cada uma com sua peculiaridade e também com seu
documento final próprio.
215
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
REFERÊNCIAS
216
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
BURIN, Eduardo M. et al. Vistorias na construção civil. São Paulo: Pini, 2009.
CROCE, Delton; CROCE JÚNIOR, Delton. Manual de medicina legal. São Paulo:
Saraiva, 2011 (p.55-61).
GOMIDE, Tito Lívio Ferreira; FLORA, Stella Marys Della. Comentários ao projeto
ABNT NBR 16747- Inspeção Predial, 2019. Disponível em:
<https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2019/06/18/comentarios-ao-projeto-
abnt-nbr-16747-inspecao-predial/>. Acesso em: 02 out. 2019. 17:09.
217
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
________. Norma de Inspeção Predial – 2003. São Paulo: 2003. Disponível em: <
https://www.ibape-sp.org.br/adm/upload/uploads/1544208603-NORMA-DE-
INSPECAO-PREDIAL-2003.pdf >. Acesso em: 02 out. 2019. 17:55.
________. Norma de Inspeção Predial – 2011. São Paulo: 2011. Disponível em: <
https://www.ibape-sp.org.br/adm/upload/uploads/1544208653-NORMA-DE-
INSPECAO-PREDIAL-2011.pdf >. Acesso em: 02 out. 2019. 18:02.
218
A PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM
HOSPITAIS SOB O ENFOQUE DA NBR
16.651/2019
RESUMO
ABSTRACT
Fire safety in hospitals is a topic of great relevance due to the high risk that
an event of this nature causes in these establishments. The various types of activities
that develop in their daily operation and that can cause a fire, combined with the
dimensions of the building and the difficulty of locomotion and orientation of its
users, are characteristics that increase the risk. The need to improve fire safety in
such establishments led ABNT to publish its first specific fire safety standard, for
hospitals and health centers, NBR 16651 - Fire protection in health care
establishments - Requirements, which first edition was published on 15/04/2019.
The fire at the Badim Hospital in the city of Rio de Janeiro, which took place on
12/09/2019, resulting in the death of 22, demonstrated that the fire safety of a
hospital cannot be limited to fire fighting systems and the existence of escape routes
only, many other factors must be involved in this process. The work aims to use
NBR 16651/2019, presenting the fire safety requirements defined for these types of
establishments, which planning must be initiated from the architectural design of the
building, through its execution and culminating in its operation and maintenance.
Keywords: Protection. Safety. Fire. Health Care Establishment. Requirements.
1 INTRODUÇÃO
Para ter sua liberação para uso, a edificação deve ter a autorização das
autoridades responsáveis, dentre elas a autoridade de segurança contra incêndio,
devendo possuir os níveis de segurança contra incêndio exigidos pelos regulamentos
vigentes e normas.
220
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Este trabalho tem como objetivo analisar a primeira norma que trata
especificamente sobre prevenção de incêndios em estabelecimentos hospitalares,
ABNT NBR 16.651/2019 - Proteção contra incêndios em estabelecimentos
assistenciais de saúde (EAS) – Requisitos
2 MÉTODOS
221
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222
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Sinalização de emergência;
223
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Iluminação de emergência;
Alarme de incêndio;
Extintores;
Brigada de incêndio;
224
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Em caso de lajes, piso, ou grama, seu comprimento mínimo deve ser de pelo
menos 15 metros, e uma largura livre para estacionamento e operação de no mínimo
6 metros. Inclinação máxima de 8% sendo capaz de suportar um peso de 45
toneladas.
Para H-III e H-IV, a distância deve ser menor que 10 metros e caso
não seja possível, implementar uma ou mais vias de acesso de
emergência.
225
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
226
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Onde:
Densidade
Área da edificação assistencial de saúde
(pessoa/m²)
Administrativo/consultórios 0,25
Cuidado de saúde em ambulatório/enfermarias 0,12
Leitos 0,1
Pronto-socorro/tratamento e exames de pacientes externos 0,2
Salas de espera/recepção 0,4
Tratamentos e exames de pacientes internos 0,05
Demais áreas do EAS 0,15
Fonte: ABNT NBR 16.651/2019
227
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
As rotas de fuga devem ser protegidas contra o fogo e seus efeitos, isolando o
acesso às áreas de alto risco de incêndio, como: subestações, casas de máquinas,
centrais de gás e outras áreas de alto risco.
228
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Quantidade de Tipo de
Tipo Denominação Altura (m)
escadas escada
H-II Edificação muito baixa 3,00 ≤ h ≤ 12,00 2 EP
H-III Edificação baixa 12,00 ≤ h ≤ 24,00 2 PF
H-IV Edificação média 24,00 ≤ h ≤ 30,00 2 PF
H-V Edificação alta 30,00 ≤ h ≤ 45,00 3 PF
H-VI Edificação muito alta Acima de 45,00 3 PFP
Fonte: ABNT NBR 16.651/2019
Notas:
PF = escada enclausurada à prova de fumaça, cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo com TRRF
de 120 min, dotada de portas corta fogo tipo P-90, conforme a ABNT NBR 11742, cujo acesso ocorre por
antecâmara igualmente enclausurada e ventilada, ou em local aberto, de modo a evitar a entrada de
fogo e fumaça.
PFP = escada enclausurada à prova de fumaça pressurizada, cuja caixa é envolvida por paredes corta -
fogo com TRRF de 120 min e dotada de portas corta-fogo P-90, conforme ABNT NBR 11742, com
acesso por antecâmara igualmente enclausurada e cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida
por método de pressurização, conforme ABNT NBR 14880.
229
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Para os EAS com sistema de chuveiros automáticos em conformidade com a ABNT NBR
10987, admite-se acrescentar 5 metros nos valores apresentados nesta Tabela.
Para EAS com sistema de controle de fumaça e calor conforme respectiva norma técnica,
admite-se se acrescentar 15 metros nos valores apresentados acima nesta Tabela.
As portas de acesso às escadas ou saídas de emergência devem possuir
afastamento mínimo de 10 metros entre si.
Conforme a ABNT NBR NM 207, sua alimentação elétrica deve vir por meio
de infraestrutura e circuitos elétricos independentes dos demais circuitos elétricos da
edificação, energizados pelo sistema elétrico de emergência e por grupo
motogerador da edificação, devendo também, ter resistência ao fogo por mínimo de
2 horas.
230
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Quando a edificação vizinha houver a mesma altura, ou for mais alta que a
edificação em chamas, somente a radiação de calor será já será o suficiente para
causar danos à construção. A distância mínima entre as edificações deve ser
determinada a partir da largura, altura e porcentagem de aberturas na área da parede
exposta.
231
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
0 - 34 0- 7 LEVE
35 - 73 8 - 15 MODERADO
0 - 25 LEVE
26 - 75 MODERADO
>= 76 SEVERO
232
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Sendo assim, é proposto pela IT nº10 que seja realizado um rígido controle
dos materiais utilizados para o acabamento e revestimento nas EAS, estabelecendo
um nível de segurança aceitável, em casos de incêndio.
233
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
234
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
E-III, recomenda-se que o treinamento seja a cada três meses e os simulados gerais
no mínimo duas vezes ao ano.
235
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
As linhas elétricas não devem estar presentes nas rotas de fuga, a menos que
estejam garantidas, pelo tempo especificado nas normas aplicáveis a elementos
construtivos de saídas de emergência, ou por 2 horas na falta de tais normas. Essas
linhas não devem propagar e nem contribuir, e não devem atingir temperaturas altas,
aumentando a propagação do incêndio.
236
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Edificações
resisdenciais com altura
Baixa densidade de superior a 50 m e
BD2 Longa ocupação Percurso de edificações não-
fuga longo residenciais com baixa
densidade de ocupação
e altura superior a 28 m
Locais de afluência de
publico (teatros,
cinemas, lojas de
Alta densidade de departamentos,
BD3 Tumultuada ocupação Percurso de escolas, etc.);
fuga breve edificações não-
residenciais com alta
densidade de ocupação
e altura inferior a 28 m
Locais de afluência de
publico de maior porte
(shopping centers,
grandes hoteis e
hospitais,
Alta densidade de estabelecimento de
BD4 Longa e Tumultuada ocupação Percurso de ensino ocupando
fuga longo diversos pavimentos de
uma edificação, etc.);
edificações não-
residenciais com alta
densidade de ocupação
e altura superior a 28 m
NOTA: As a pl i ca ções e exempl os des ti na m-s e a pena s a s ubs i di a r a a va l i a çã o de s i tua ções rea i s ,
fornecendo el ementos ma i s qua l i ta ti vos do que qua nti ta ti vos . Os códi gos l oca i s de s egura nça
contra i ncêndi o e pâ ni co podem conter pa râ metros ma i s es tri tos . Ver ta mbém ABNT NBR 13570.
237
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
6.2 Compartimentação
As compartimentações verticais e horizontais têm o trabalho de incrementar a
segurança contra incêndio das edificações e áreas de riscos das EAS contra o fogo e
seus efeitos. Enquanto a compartimentação vertical é destinada a impedir a
238
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Compartimentação Vertical
a) Entrepisos corta-fogo;
d) Selos corta-fogo;
f) Vedadores corta-fogo;
i) Cortina corta-fogo;
Compartimentação Horizontal
a) Paredes corta-fogo;
b) Portas corta-fogo;
c) Vedadores corta-fogo;
d) Registros corta-fogo;
e) Selos corta-fogo;
f) Cortina corta-fogo;
h) Anéis intumescentes;
239
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240
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
b) Una dois níveis distintos de um mesmo pavimento atendido por esta área.
241
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Uma faixa de até 1,20 metros dos corredores de rota de fuga, podem ser
utilizados no cálculo de área de refúgio, de um setor de incêndio, para a acomodação
de cadeiras de roda, macas e leitos, desde que o corredor possua largura mínima de
2,60 metros.
242
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Nas áreas críticas das EAS, deve ser implantado um sistema de iluminação de
clareamento.
A iluminação deve estar presente por toda a rota de fuga que se dirigem às
saídas de emergência e/ou áreas de refúgio, e seu tempo de funcionamento deve
estar de acordo com a tabela 12.
243
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244
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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246
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9 GASES MEDICINAIS
Quando a central se encontrar abaixo que outra área adjacente, que contenha
armazenamento de líquidos inflamáveis ou combustíveis, é necessário o uso de
medidas de contenção para evitar o fluxo desses líquidos para a área de central de
gases. Na central de gases, deve possuir um ponto de agua e de iluminação suficiente
para permitir a operação da central e dos instrumentos durante a noite.
247
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248
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O TRRF para as “Casas de Caldeiras” deve ser de, no mínimo, 120 minutos
12.1 Treinamentos
Todos os funcionários da EAS devem estar cientes sobre o sistema de
proteção contra incêndio e da administração em casos de emergência. Para isso, os
249
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Treinamento de Nível 2
250
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Em casos de EAS tipo E-III, os EAS com área A-IV ou superior, ou ainda os
EAS com altura H-IV ou superiores, considerando as dificuldades ao deslocamento
ou à evacuação da população, o determinado EAS deve possuir no mínimo dois
postos com funcionamento de 24 horas ao dia, com bombeiros profissionais civis.
13 CONCLUSÃO
Todas essas medidas tem por objetivo minimizar os danos materiais e aos
usuários da edificação (funcionários e pacientes), buscando sempre evitar o princípio
do incêndio; caso mesmo assim este ocorra, dificultar a inflamação generalizada;
perceber precocemente o início do incêndio; evitar a propagação do fogo e da
251
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252
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REFERÊNCIAS
253
MAPEAMENTO DE PATOLOGIAS COM BASE NA
ABERTURA DE FISSURAS
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
255
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Segundo Thomaz (2002), por outro lado, alguns materiais também podem
sofrer fadiga pela ação do ciclo alternado carregamento- descarregamento ou por
solicitações alternadas de tração- compressão.
256
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A umidade pode ter acesso aos materiais da edificação através das seguintes
vias: Umidade proveniente da produção dos componentes; Da execução da obra; Do
ar ou de fenômenos meteorológicos; e do Solo.
257
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Figura 11, 3 e 4: Trincas provenientes da expansão dos tijolos, Trincas em peças estruturais
e Fissuração no canto do edifício por absorção de umidade por parte dos tijolos
258
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259
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260
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e a deformabilidade dos solos não são constantes, sendo função dos seguintes fatores
mais importantes, segundo Thomaz (2002):
A seguir serão apresentadas algumas das configurações típicas que podem ser
aplicadas ao estudo. As aberturas das fissuras causadas por recalques diferenciais, de
um modo geral, são proporcionais sua intensidade, às condições gerais de contorno e
à estruturação do edifício. Os recalques diferenciais podem provir de carregamentos
não uniformes, nesse caso as fissuras apresentam tal configuração:
261
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Figura 11 e 12: O trecho mais carregado apresenta maior assentamento, originando fissuras
de corte no painel, e Sob as aberturas, fissuras de flexão
262
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
O presente trabalho foi então estruturado nas seguintes partes: na parte dois
apresenta–se a metodologia de acordo com Lichtenstein (1986), na parte três os
resultados, e na parte quatro apresenta-se a conclusão do trabalho.
2 METODOLOGIA
263
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Trata-se de uma edificação com 23 anos, tendo passado por uma reforma com
acréscimo há 12 anos. A casa com 158,50m², possui três quartos, sendo um suíte,
sala com dois ambientes, cozinha e área de serviço coberta.
264
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
varanda na frente e lateral esquerda da casa, sendo feito também a substituição das
telhas que eram de amianto por telhas cerâmicas. Para o presente trabalho foi feita a
inspeção visual, registro fotográfico, identificação dos materiais empregados e
entrevista com o proprietário do imóvel e com pessoas que estiveram presentes na
época da construção.
265
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
266
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
267
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
268
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
269
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
3.2 Diagnóstico
Segundo Farias (2017 apud Tutikian e Pacheco, 2013), o diagnóstico de uma
patologia não pode ser realizado de maneira imediatista, mas deve ser fruto de uma
análise que considera todo processo de evolução do caso, visto que uma
manifestação pode se apresentar de maneiras distintas durante cada fase do mesmo.
4 CONCLUSÃO
270
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
REFERÊNCIAS
271
PROCEDIMENTOS DE INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DA DEPRECIAÇÃO
EM EDIFÍCIO DE MÚLTIPLOS PAVIMENTOS COM VISTAS A TOMADA
DE DECISÃO GERENCIAL PARA MANUTENÇÃO
RESUMO
ABSTRACT
which hypothesis would bring the best benefit-cost for the restoration of the
building.
Keywords: Pathology. Recovery. Depreciation. Ross-Heidecke. Cost.
1 INTRODUÇÃO
273
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
274
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Reino Unido 60,7 bilhões de 61,2 bilhões de pounds 121,9 bilhões de pounds
pounds (50%) (50%) (100%)
275
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Nour (2003), já pontuava que uma das principais causas do descaso pelas
atividades de manutenção é a definição do edifício construído como objetivo último
do processo produtivo da edificação, relegando a satisfação das necessidades dos
usuários do edifício e o desempenho na condição de uso a um plano inferior. Ou
seja, após o recebimento do empreendimento não há grande preocupação em relação
a manutenção.
276
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
277
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
resolvida com mais prioridade. Avaliaremos também o fator custo do reparo a fim de
que os envolvidos adquiram a percepção de quanto irá ser o valor do reparo e
possam se organizar financeiramente.
Sendo:
k = coeficiente de depreciação;
Neste método há uma nova variável, que será o estado de conservação (C),
que terá influência direta sobre seu valor e prolonga sua durabilidade.
278
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
279
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Onde:
D = depreciação total;
C = estado de conservação;
Vd = Valor depreciável;
x = idade do imóvel;
Sistema VUP
mínima
Estrutura ≥40 anos
Pisos internos ≥ 13 anos
Vedação vertical externa ≥40 anos
Vedação vertical interna ≥20 anos
Cobertura ≥20 anos
Hidrossanitário ≥ 20 anos
Fonte: ABNT NBR 15575-1:2013.
280
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Onde:
k = coeficiente de depreciação;
c = estado de conservação;
x = idade do imóvel;
281
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Onde:
Onde:
Foi realizada uma inspeção predial na edificação escolhida, onde várias áreas
foram visitadas, fotografadas e posteriormente classificadas de acordo com as
tabelas apresentadas. Com isso, foram utilizadas as equações propostas para a
282
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
3 ESTUDO DE CASO
3.1.1 Cobertura
283
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
284
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
3.1.3 Pisos
Nos pisos do pilotis existem diversos sinais de interferência, boa parte do piso
já foi substituído, seja por revestimento cerâmico parecido com o original, ou
mesmo por revestimento cerâmico diferente (Figura 7), por se tratar de estética é
classificada como patologia sem gravidade. Foi observado também que existem
placas de cerâmicas soltas ou trincadas, necessitando de reparos simples, = 0,53.
285
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
3.1.4 Esquadrias
3.1.5 Forros
286
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
3.1.6 Estrutura
287
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
obteve = 0,59.
288
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
289
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
290
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
4.1 Cenário 1
No primeiro cenário foram criadas 3 situações hipotéticas, onde o
condomínio tenha disponível um valor de R$ 200.000,00 para a recuperação da
edificação. Na primeira hipótese mostrada no Gráfico 1 abaixo o valor disponível
seria distribuído para reparar 1/3 do revestimento externo, 1/5 da estrutura e 10% das
instalações de incêndio. Após esses reparos o ficou igual a 0,654.
291
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
292
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
4.2 Cenário 2
No segundo cenário foram criadas 3 situações hipotéticas, onde o condomínio
tenha disponível um valor de R$ 650.000,00 para a recuperação da edificação. Na
primeira situação hipotética o valor seria distribuído para reparar todo o
revestimento externo, toda a instalação de incêndio e parte da estrutura. O resultado
de obtido é mostrado no Gráfico 4 abaixo, sendo o =0,400.
293
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
294
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
4.3 Cenário 3
No terceiro cenário foram criadas 3 situações hipotéticas, onde o condomínio
tenha disponível um valor de R$ 1.250.000,00 para a recuperação da edificação. Na
primeira situação hipotética seria reparado a cobertura, revestimento externo,
estrutura, SPDA, incêndio e parte da hidráulica. O resultado obtido é mostrado no
Gráfico 7 abaixo e o foi de 0,216.
295
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
5 CONCLUSÃO
296
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
REFERÊNCIAS
297
ANÁLISE DE DESEMPENHO DO NÍVEL DE
ILUMINÂNCIA EM EDIFICAÇÕES COMERCIAIS
SEGUNDO A NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL
(NHO 11) UTILIZANDO LÂMPADAS FLUORESCENTES
E DE LED
PERFORMANCE ANALYSIS OF
Camila daILLUMINATION
Silva Marques1
João da
LEVEL IN COMMERCIAL BUILDINGS Costa Pantoja TO
ACCORDING
THE NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL (NHO 11)
RESUMO USING FLUORESCENT AND LED LAMPS
O plano governamental de eficiência energética visa o desempenho da
edificação e a sustentabilidade de todo o patrimônio público. Neste intuito uma das
recomendações é a ação de substituir as lâmpadas incandescentes e fluorescentes no
sistema de iluminação artificial tendo como hipótese primária a redução da demanda
energética. Desta nova demanda surgiram diversos dispositivos de iluminação, entre
eles as lâmpadas de LED. No plano governamental não foram apresentados critérios
suficientes para atentar quanto ao conforto lumínico, tipologia do local e
características de refletância dos móveis e paredes. Para sanar esta lacuna foi
implantada em 2018 a Norma de Higiene Ocupacional ou NHO 11, criada pelo
Ministério do Trabalho. Este trabalho visa comparar com base na metodologia
proposta pela NHO 11, parâmetros de eficiência quanto ao desempenho dois tipos de
lâmpadas sendo elas fluorescente e LED. Nos ensaios foram mantidas as luminárias,
efetuando somente a substituição específica das lâmpadas fluorescentes existentes
por LED equivalentes. Os dados coletados apresentaram redução do consumo em
KW/h mas também perda de desempenho quanto os indicadores lumínotécnicos
como Lux e níveis de iluminância, entre outras variáveis que devem ser acrescidas
na tomada de decisão final. Ao final foi apresentado os cálculos lumínotécnicos
teórico utilizado o software SoftLUX.
Palavras-chave: Iluminância. Fluorescente. NHO 11. Desempenho. LED.
ABSTRACT
the action of replacing incandescent and fluorescent lamps in the artificial lighting
system with the primary hypothesis of reducing energy demand. From this new
demand came several lighting devices, including LED lamps. At the governmental
level, insufficient criteria were presented to pay attention to the lighting comfort, the
typology of the place and the reflectance characteristics of the furniture and walls.
To fill this gap, the Norma de Higiene Ocupacional or NHO 11, created by the
Ministério do Trabalho, was implemented in 2018. This work aims to compare,
based on the methodology proposed by NHO 11, efficiency parameters regarding the
performance of two types of lamps, being fluorescent and LED. In the tests, the
luminaires were maintained, making only the specific replacement of the existing
fluorescent lamps with equivalent LEDs. The data collected showed a reduction in
consumption in KW/h but also a loss of performance in terms of lighting indicators
such as Lux and illuminance levels, among other variables that must be added in the
final decision-making. At the end, the theoretical lighting calculations using the
SoftLUX software were presented.
Keywords: Illumination. Workplace. NHO 11. Performance. Simulation.
1 INTRODUÇÃO
299
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
2 LUMINOTÉCNICA
300
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Creder (1991) informa que quanto mais alto for o valor da temperatura de
cor, mais branca será a luz emitida, denominada de “luz fria” e que é utilizada, por
exemplo, em ambientes de trabalho, pois induz maior atividade ao ser humano.
Para Lopes (2014 apud MOURA, 2015), a real aparência dos objetos e o
conforto na retina dos olhos é ofertada pelas lâmpadas por seus parâmetros de
temperatura e cor. Quanto mais alto o valor de temperatura, mais clara é a cor
(branca), deixando o ambiente com característica mais fria.
301
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
medida da cor real de uma superfície e sua aparência a ser iluminada pela fonte
artificial.
Uma fonte com IRC 100% é a que apresenta as cores de um objeto com a
máxima fidelidade”, isto ocorre com a luz provinda o sol.
302
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Estudos realizados por Dornelles e Roriz (2007) apontam que as tintas com
diferentes tipos de acabamento superficial (fosca e semi-brilho), mesmo que
possuam cores iguais, podem apresentar refletâncias distintas.
303
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Figura 17), cujos comprimentos de onda perceptíveis são mais altos nas
faixas de onda correspondentes a cada cor.
304
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Guerrini (2013) afirma que as lâmpadas de LED não contêm mercúrio em sua
fabricação, tendo então baixa emissão de poluentes. Somados a isso, segundo AIE
(2010 apud BASTOS, 2011) o LED também possibilita o ajuste de cores, com várias
temperaturas de cor, alta eficiência luminosa, baixos níveis de calor.
305
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Fluorescente
2.700 82 – 85 59 – 68
compacta
LED - 60 - 80 cerca de 20
Segundo Bastos (2011), isso deve-se ao fato das lâmpadas de LED emitirem
somente uma opção de cor, logo não apresentam todas as cores do espectro luminoso
e por isto a perda de desempenho neste item.
3 METODOLOGIA
306
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
307
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
eq.0
1
Fonte: Autores.
308
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Todas as lâmpadas testadas são similares, tubular do tipo T8. A amostra FL01
é a única a possuir um reator eletrônico de alta potência, com 32 W e 2.350 lúmens.
As amostras LE01 e LE022, têm 18 W e 1.850 lúmens cada.
Não foram avaliadas características qualitativas como o IRC, vida útil, vida
média, temperatura de cor e outros.
4 ANÁLISE DE RESULTADOS
309
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Resultado (lux)
1200
1081
1003
1000 944
879 847 891
827 826 823
800 704 693
669
600 545
480 480 504
437
399
400
200
0
p1 p2 t1 t2 t3 t4 q1 q2 q3 q4 r1 r2 r3 r4 r5 r6 r7 r8
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
310
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
700 652
600 511 523
500 443 417
401
400 364
300
200
100
0
p1 p2 t1 t2 t3 t4 q1 q2 q3 q4 r1 r2 r3 r4 r5 r6 r7 r8
Fonte: Autores.
Fonte: Autores.
Resultado (lux)
1000 936
864 877
900 840
796 792 770
800 759 772
713 724
700 652
571
600
474
500 413 442 426
400 371
300
200
100
0
p1 p2 t1 t2 t3 t4 q1 q2 q3 q4 r1 r2 r3 r4 r5 r6 r7 r8
Fonte: Autores.
311
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Fonte: Autores.
Figura 26.
312
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Tabela 13.
Consumo em 24h
13,6 kW/h 6,3 kW/h 6,4 kW/h
ininterruptas
Fonte: Autores.
A lâmpada fluorescente, por ser o único modelo a utilizar reator com função
de melhora na qualidade de luz emitida, teve uma diferença significante nos
consumos chegando a 54,34 % acima das lâmpadas LED01 e 53,62% acima do
consumo diário das Lâmpadas LED02 .
313
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
É importante salientar que pode haver stress da retina nestes locais e por isto
indica-se um período menor para presenças de usuários.
Parâmetros do Ambiente
Tabela 14.
Parâmetros do Ambiente
314
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Fonte: Autores.
Verifica-se que o software indica locais com baixa luminosidade nos pontos
periféricos, mas garante a iluminação nas estações centrais. Não foi checada a
hipótese de instalar a mesma quantidade de luminárias, com as lâmpada FL01 na
posição perpendicular.
315
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Fonte: Autores.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
316
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Além do estudo com relação a troca dos fios do sistema elétrico, que com o
passar dos anos perdem eficiência e resultam na necessidade de substituição dos
cabos, tendo em vista que um iluminamento reformulado requer um funcionamento
100% correto.
REFERÊNCIAS
317
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
GUERRINI, Délio Pereira. Iluminação: Teoria e projeto. 2.ed. São Paulo, 2013.
318
MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM JUNTAS DE
DILATAÇÃO DE EDIFICAÇÕES EM CLIMAS
TROPICAIS
Halina Miranda1
João da Costa Pantoja
RESUMO
ABSTRACT
1 INTRODUÇÃO
320
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
321
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
322
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
323
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
324
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
325
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
326
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
327
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
4 METODOLOGIA
328
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
5 RESULTADOS
329
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
330
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
6 CONCLUSÃO
331
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Para regiões com seca prolongada, selantes e proteções que apresentam maior
flexibilidade na sua composição elástica apresentam melhor desempenho quando
comparados aos materiais mais rígidos. Desse modo, pode-se destacar a importância
de manutenções regulares nas juntas em regiões em clima tropical, a fim de
acompanhar o comportamento das mesmas para evitar o surgimento de
manifestações patológicas e adiantar o diagnóstico de possíveis danos.
REFERÊNCIAS
332
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
333
ANÁLISE DAS METODOLOGIAS DE DEPRECIAÇÃO
DOS IMÓVEIS E VIDA ÚTIL
RESUMO
ABSTRACT
The work purports to check the limits of the methodologies used to quantify
and establish the depreciation of real estate and its useful life on real estate
transactions and on investment in maintenance, in order to identify the main existing
dispersions between the mathematical models and the real existing cases. The article
shows that the mathematical models do not correlate the pathological manifestations
among the different building systems. When we analyze all the systems that make
up the building and the pathologies, the correlation conditions can accelerate the loss
of useful life by significantly reducing the parameters consolidated by the Bureau of
Internal Revenue and the Ross-Heidecke table. In real estate transactions, the total
amount to be invested is closely related to this analysis. As verified by the
methodologies presented in this article, major distortions increase the investors risks
by hiding costs that were not included to the mathematical model due to lack of
correlation between the pathological manifestations and the systems.
Keywords: Depreciation. Real Estate. Pathologies. Correlation. Maintenance.
1 INTRODUÇÃO
Nosso artigo comprova que as equações dos modelos matemáticos usuais não
correlacionam as manifestações patológicas entre os diversos sistema da uma
edificação, deixando variáveis importantes a respeito da depreciação do imóvel.
Como hipótese para seleção dos estudo de casos, definimos que estas
deveriam ser imóveis vistoriados durante os últimos 5 anos por profissionais
capacitados e que tivessem sua Vida Útil avaliada a, no máximo, 2 anos. Neste
sentido foram selecionados o estudo de caso 1 como sendo o Centro de Distribuição
Doméstica (CDD), localizado no SHIN CA 7 - s/n lt 6, Brasília – DF. O estudo de
caso 2 é o Edifício Pasteur, um edifício de pequeno porte com 5 pavimentos, situado
na Conj Pasteur -Bl 3 - Térreo - Via W 3 Sul EQ 712/912 - Asa Sul, Brasília – DF.
335
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Para compor nossa análise, ao final de cada descrição das etapas dos estudo
de casos, indicaremos o coeficiente de conservação segundo Ross-Heidecke
conforme tabela 1:
a) Nova a
c) Regular c
Tipo de Imóvel
APARTAMENTOS 60 Anos
ARMAZÉNS 75 Anos
BANCOS 70 Anos
336
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
FÁBRICAS 50 Anos
GARAGENS 60 Anos
HOTÉIS 50 Anos
LOJAS 70 Anos
SILOS 75 Anos
TEATROS 50 Anos
337
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
tanto nas fachadas como no interior em duas cores branco e marrom, ressaltando os
elementos da estrutura.
338
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
339
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
340
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
externo, recebeu o tratamento com massa corrida e pintura com tinta látex para
acabamento. Avaliado com coeficiente de conservação “h” .
341
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
342
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
O piso da área de carga, interna no galpão, foi executado com cimento alta
resistência ao trafego e a sinalização está desgastada.
343
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Manteremos as variáveis como sua notação original, mesmo que possam ter o
mesmo significado em metodologias diferentes.
344
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
(3.1)
Kd= (n-x)*Pd + Pr
P
r
Onde:
d= Coef. De depreciação
Pd = Parcela depreciável
Pr = Parcela residual
n= Vida Útil
x= idade real
(3.2)
Kd= (i-5) * 7%
Onde:
345
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
(3.3)
Kd=(1-R)x
Onde:
Kd = Coef. De depreciação
R= Razão de depreciação
x= idade aparente
Barracos 4 25
Residê ncias proletá rio rú stico a mé dio comercial 1,5 67
346
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
(3.4)
Kd= n2-x2
n2
Onde:
Kd = Coef. De depreciação
n= Vida Útil
x= idade aparente
(3.5a)
D= [+(1-)*c]*Vd
(3.5b)
x
= 1 ( + x2 )
2 n n2
Onde:
D= Depreciação Total
Vd = Valor depreciável
347
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
x= Idade Real
n= Vida útil
ESTRUTURA a) Nova͒
REVESTIMENTO c) Regular
COBERTURA
f) Necessitando de reparos simples a
348
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
importantes
ELÉTRICA
reparos importantes a
reparos importantes
g) Necessitando de
h) Necessitando de
e) Necessitando de
f) Necessitando de
reparos simples a
d) Entre regular e
reparos simples͒
importantes
edificação
c) Regular
a) Nova͒
simples
Peso ETAPAS
ESTRUTURA
ALVENARIA
REVESTIMENTO
PINTURA
PISO
COBERTURA
FORRO
ESQUADRIAS
HIDRÁULICA
ELÉTRICA
349
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
350
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
CORRELAÇÕES
Tipo de Imóvel
(ValorDecrescente) Apartamentos e Escritó rios
Ross-Heidecke 33,93%
Estado/Coef. Deprec.Parciais
Ross-Heidecke para a Idade em % da Vida Peso x Coef. Parcial
a b c d e f g h
45
ESTRUT
,2
URA
0 X 11,07
5, ALVENA
86 RIA X 4,76
1, REVESTI
89 MENTO X 1,54
0,
PINTURA
16 X 0,13
5,
PISO
12 X 3,29
13
COBERT
,5
URA
8 X 4,14
351
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
0,
FORRO
61 X 0,39
3, ESQUAD
01 RIAS X 0,92
4, HIDRÁUL
20 ICA X 2,70
20
ELÉTRIC
,3
A
7 X 4,99
CORRELAÇÕES
Ross-Heidecke 60,61%
352
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
45, ESTRUTUR
20 A X 30,15
5,8 ALVENARI
6 A X 2,49
1,8 REVESTIM
9 ENTO X 1,57
0,1
PINTURA
6 X 0,14
5,1
PISO
2 X 3,41
13, COBERTU
58 RA X 11,22
0,6
FORRO
1 X 0,50
3,0 ESQUADRI
1 AS X 1,60
4,2 HIDRÁULIC
0 A X 3,47
20,
ELÉTRICA
37 X 6,07
TOTA
Soma dos Pesos
L(%) 60,61
CORRELAÇÕES
353
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Ross-Heidecke 53,58%
45, ESTRUTUR
20 A X 29,02
5,8
ALVENARIA
6 X 3,76
1,8 REVESTIME
9 NTO X 1,22
0,1
PINTURA
6 X 0,13
5,1
PISO
2 X 3,29
13, COBERTUR
58 A X 6,72
0,6
FORRO
1 X 0,30
3,0 ESQUADRI
1 AS X 0,74
4,2 HIDRÁULIC
0 A X 3,42
20,
ELÉTRICA
37 X 4,99
TOTAL
Soma dos Pesos
(%) 53,58
5 RESULTADOS
354
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Figura 35 -ESTUDO DE CASO 1 - CDD LAGO NORTE- Quadro Elétrico instalado em parede
com infiltrações
355
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Figura 36 - ESTUDO DE CASO 2 - Ed. PASTEUR - Armadura das lajes com sinais de
oxirredução
356
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
357
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Não só a Vida Útil das etapas está correlacionada, mas em alguns casos, os
Pesos das etapas deve possuir fatores de correlação entre elas para indicar a
tendência, urgência ou gravidade conforme GOMIDE(2012), para evitarmos uma
perda mais acentuada.
6 DISCUSSÃO E CONCLUSÕES
358
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REFERÊNCIAS
359
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
360
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
RESUMO
ABSTRACT
1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado como um dos requisitos para a conclusão do curso
de Pós-Graduação em Projeto, Manutenção e Execução de Edificações do UniCEUB – Centro
Universitário de Brasília. Orientadora: Mafalda Fabiene Ferreira Pantoja.
361
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
make rational use of these resources, so that future generations have the same
guarantee. The management of waste generated by the construction industry has
been consolidating itself as an important practice for sustainability, either by
attenuating the environmental impact generated by the sector or by reducing costs. In
Brazil, few civil construction companies manage waste on construction sites and
develop actions designed to promote their reduction. In this way, the present work is
found on a study based on the bibliographic review of the guidelines, rules and
legislation in force regarding the management of waste generated by civil
construction, in the national scenario, raising the environmental aspects and impacts
arising from the construction sites, in order to identify the best strategies and
procedures to be adopted for sustainable management of the constructions.
Keywords: Sustainability. Waste Management. Civil Construction.
1 INTRODUÇÃO
Ao longo dos anos, a atenção pública vem sendo direcionada aos problemas
socioambientais, onde a preservação do meio ambiente é um dos assuntos mais
discutidos no mundo. O impacto ambiental e o crescimento desordenado das
cidades, tal como a escassez de recursos naturais levam a refletir sobre um modo de
construir sustentável para evitar a propagação desses aspectos negativos da
construção civil, bem como, os resíduos provenientes da mesma.
362
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
entanto, as ações do homem são o principal motivo dos impactos causados ao meio
ambiente, dificultando a implantação da sustentabilidade ambiental, a qual abrange o
manejo dos recursos renováveis, a redução dos resíduos e poluições, racionalização
de recursos e o investimento no reparo dos sistemas degradados, em busca da
qualidade de vida.
363
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
2 OBJETIVOS
364
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
3 METODOLOGIA
4 REVISÃO DE LITERATURA
365
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
366
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
De um modo geral, é possível observar que a construção civil busca, cada vez
mais, aproximar-se do conceito de desenvolvimento sustentável, por ser um processo
que leva às mudanças na exploração de recursos, na direção dos investimentos, na
orientação do desenvolvimento tecnológico e nas mudanças institucionais.
2 ECO-92. In Agenda 21. Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.
UNCED/Rio-92. Rio de Janeiro, 1992. Disponível em
<http://www.agenda21local.com.br/agenda21.php>.
367
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368
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
369
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
5.1 Resíduos
Art. 2º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes
definições:
I - Resíduos da construção civil: são os provenientes de
construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação
de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em
geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento
asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,
comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha
(RESOLUÇÃO CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002).
O Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, através da Resolução
CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002 – que estabelece diretrizes, critérios e
370
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
371
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Reutilizados ou reciclados
Componentes cerâmicos, na forma de agregados, ou
Resíduos argamassas, processo de encaminhados a áreas de
reutilizáveis ou fabricação e/ou demolição aterro de resíduos da
A
recicláveis como de peças pré-moldadas em construção civil, sendo
agregados concreto, solos provenientes dispostos de modo a
de terraplanagem, etc. permitir a sua utilização ou
reciclagem futura.
Reutilizados, reciclados ou
encaminhados a áreas de
Resíduos Plásticos, papel/papelão,
B recicláveis para metais, vidros, madeiras e armazenamento temporário,
outras destinações outros. sendo dispostos de modo a
permitir a sua utilização ou
reciclagem futura.
372
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Para John (2000), tais perdas têm origens nas mais diversas etapas do ciclo de
vida do edifício. Desde a fase de projeto, uma decisão mal pensada pode gerar
desperdícios ou muitos gastos com retrabalho. Entretanto, é na fase de execução
onde acontece a parcela mais visível das perdas, pois todas as decisões tomadas na
fase anterior ganham dimensão física.
373
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Existem ainda as perdas nos movimentos e perdas por espera, apesar de não
serem responsáveis por gerarem resíduos devem ser cuidadas para serem eliminadas,
pois geram desperdícios de tempo e prejuízos financeiros.
374
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
5.3 Diretrizes
Art. 2º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes
definições: [...]
II – Geradores: são pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou
privadas, responsáveis por atividades ou empreendimentos que
gerem os resíduos definidos nesta Resolução; [...]
V – Gerenciamento de resíduos: é o sistema de gestão que visa
reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento,
responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para
desenvolver e implementar as ações necessárias ao
cumprimento das etapas previstas em programas e planos
(RESOLUÇÃO CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002).
Como já mencionado, a Resolução nº 307 do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA) estabelece diretrizes para a gestão de resíduos gerados pela
construção civil, com o objetivo de disciplinar as ações necessárias de forma a
minimizar os impactos ambientais. Além disso, em conjunto com a Política Nacional
de Resíduos Sólidos, disposta na Lei nº 12.305/2010, determina a elaboração do
Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil, de
responsabilidade de cada município.
375
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
São cinco normas brasileiras referentes ao tema Gestão de Resíduos, são elas:
376
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Dispõe ainda das condições de implantação dos aterros, das condições gerais
para projeto e das condições de operação.
377
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
378
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
380
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Sendo assim, pode-se dizer que a racionalização deve apresentar três passos,
cada um deles com métodos específicos de se trabalhar, são eles: 1) a verificação dos
pontos falhos da empresa; 2) a análise da possibilidade de melhorias; e 3) a
implantação destas melhorias. Para a indústria da construção civil, um dos fatores
principais que levam ao sucesso do setor é a racionalização, por ser o ramo que
produz a maior quantidade de resíduos sólidos e pelo impacto causado ao meio
ambiente.
381
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
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PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
384
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
b) Agregado para concreto não estrutural que são resíduos processados pelas
usinas de reciclagem podendo ser utilizados a partir da substituição dos agregados
convencionais (areia e brita);
385
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
Estima-se que na capital mineira, 25% dos 40% dos resíduos coletados da
construção civil, são reciclados em duas usinas operantes, Pampulha e Estoril. Em
Socorro, um empresário viabilizou a comercialização de agregados produzidos a
partir de reciclagem de entulho, produzindo argamassa para assentamento de
alvenaria para vedações comuns, com o custo 56% mais baixo que o agregado
natural. Piracicaba possui uma capacidade de reciclagem de 620m³/dia, tendo como
principais produtos os agregados graúdos de predominância cerâmica utilizado em
obras de pavimentação, agregados miúdos de predominância também cerâmica é
386
PROJETO, EXECUÇÃO E MANUTENÇÃO DE EDIFICAÇÕES: ENGENHARIA DIAGNÓSTICA E HABITAÇÃO SOCIAL
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar de ser o setor que mais gera empregos no cenário nacional, é também
responsável por quase metade da quantidade dos resíduos sólidos gerados no mundo.
As atividades geradas pela construção civil acarretam em aspectos ambientais,
provocando impactos ambientais, atingindo assim o meio ambiente (meios físico,
biótico e antrópico) e alterando suas propriedades naturais.
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REFERÊNCIAS
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UNEP. Global Initiative for Resource Efficient Cities. United Nations Environment
Programme, 2012a.
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