PGSS117 - Teorias Socioculturais e Patrimônio Cultural
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COMPONENTE CURRICULAR
EMENTA
Debates conceituais sobre natureza e cultura. Conceituações antropológicas sobre cultura. Conceitos e tipos de patrimônio.
Sistemas sociais e produção simbólica. Memória social, narrativas e patrimônios. Identidades e processos de etnicidade.
Cultura, desigualdades e relações de poder. Estado, cultura e cidadania. Patrimônio, cultura e desenvolvimento.
OBJETIVOS
Objetivo Geral:
● Refletir sobre o conceito Patrimônio a partir das teorias socioculturais, privilegiando o ponto de vista de conceitos e
metodologias antropólógicas
Objetivos Específicos:
● Estudar a construção da disciplina antropológica, principalmente no que tange às dimensões da vida social e cultural,
a partir das materialidades
● Investigar a noção de patrimônio como Fato Social Total
● Refletir sobre a relação entre arte, memória, patrimônio, circularidade e consumo
● Analisar bens patrimonializados a partir da perspectiva das teorias socioculturais
● Explorar a relação Estado-Patrimônio
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
● Escolas antropológicas clássicas: temas, conceitos e possíveis usos para o conceituação do patrimônio
● Materialidade e Imaterialidade da Cultura
● Patrimônio como símbolo, representação e memória
METODOLOGIA
Atividades síncronas: Aulas dialogadas, palestras, seminários apresentados pelos estudantes, estudos de caso, chats etc.
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Atividades assíncronas: Estudo dirigido, acesso a produtos audiovisuais (música, filmes, entrevistas), realização de
pesquisas, elaboração de mapas conceituais e resenhas críticas, trabalhos em grupo, produção de texto.
BIBLIOGRAFIA
CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/ Editora da UNESP, 2016.
KUPER, A. Cultura. A visão dos antropólogos . Bauru: Edusc, 2002
APPADURAI, A. A vida social das coisas. As mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: EdUFF, 2008.
ABREU, R., CHAGAS, M. Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: DP&A, 2003, pp. 13-24.
ANDERSON, B. Comunidades Imaginadas. Reflexões sobre a origem e a difusão do nacionalismo. São Paulo:
Companhia das Letras, 2008.
BOAS, F. Arte Primitiva. Petrópolis: Editora vozes, 2014
BOURDIEU, P. Marginalia: algumas notas adicionais sobre o dom. Sociol. Antropol. 01 (02), nov 2011,
https://doi.org/10.1590/2238-38752011v122. Acesso em 20/03/2022
BOURDIEU, P. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Zouk, 2007b.
BRITO, T. F. S. Do enfeite à festa: o uso do bordado como narrativa, ação e engajamento em duas festas tradicionais
brasileiras. Revista Etnográfica, fevereiro de 2022, n. 26, vol 1, pp.:275-298. g/etnografica/11564. Acesso em 18//03/2022.
CASCUDO, C. Rede de Dormir. Uma pesquisa etnográfica. São Paulo: Global Editora, 2003.
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DURKHEIM, E. Sociologia. São Paulo: editora Ática, 1984.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. São Paulo: LTC Editora, 1981.
GOMES, A. L. de A. (2016). Por uma semântica do patrimônio cultural . Revista Ibero-Americana De Ciência Da
Informação, n. 9, v. 2, pp. 441–459.
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GONÇALVES, J. R. A alma das coisas. Patrimônios, materialidade e ressonância. Rio de Janeiro: Ed. Mauad, 2013.
GONÇALVES, J. R. Ressonãncia, materialidade e subjetividade: as culturas como patrimônios. Horizontes Antropológicos,
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GONÇALVES, J. R. Antropologia dos objetos : coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro: Ed. Garamond, 2007.
HOBSBAWN, E; RANGER, T. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
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LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia Estrutural 1. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003
LÉVI-STRAUSS, C. Antropologia Estrutural 2. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993.
LÉVI-STRAUSS, C. Tristes Trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
MALINOWSKI, B. Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Ubu Editora, 2018.
MAUSS, M. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
MILLER, D. Trecos, troços e coisas. Estudos antropológicos sobre a cultura material. Rio de Janeiro: Zahar, 2013
HERZFELD, M. The body impolitic. Artisans and Artifice in the Global Hierarchy of Value. Chicago: The University of
Chicago Press, 2004.
INGOLD, T. Antropologia. Para que serve? Petrópolis: Editora Vozes, 2019.
FREUD, Sigmund. O esquecimento de nomes próprios em " A psicopatologia da vida cotidiana". ESB. Rio de Janeiro:
Imago, v.VI, cap.I, 1976.
POLLAK, Michael. Memória, esquecimento, silêncio. Estudos históricos, Rio de Janeiro. V.2. n.3, 1989, pp. 3-15.
SCHWARCZ, L Complexo de Zé Carioca. notas sobre uma identidade mestiça e malandra. Site Lilia Moritz Schwarcz.
Disponível em https://www.liliaschwarcz.com.br/conteudos/visualizar/Complexo-de-Ze-Carioca8. Acesso em 21/3/2022.
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Cidades.
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https://www.youtube.com/watch?v=jAuCJEW1-pw.
IPHAN. Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi. Disponível em
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/54.
ITAÚ Cultural. Ocupação Mário de Andrade. Disponível em:
https://www.itaucultural.org.br/ocupacao/mario-de-andrade/descoberta/
IPAC. Bembé do Mercado. Cadernos do IPAC, n. 7, 2014. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1ag6ESj30ZKYI8z1nlKI9vdblNXY05cAW/view
IPHAN. Dossiê Bembé do Mercado, 2019. Disponível em:
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Dossie_Bembe_do_Mercado.pdf
SANT´ANNA, M. Parecer do relator ao conselho consultivo do patrimônio cultural – IPHAN para o Registro do
Bembé do Mercado. Disponível em
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Parecer_Conselho_Bemb%C3%A9_do_Mercado.pdf.
TOZI, D. R. Parecer Técnico Ad-hoc Bembé do Mercado. Disponível em
http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Parecer_Tecnico_Bembe_do_Mercado.pdf.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
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22/3 Apresentação do Curso Atividade: organização dos seminários
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ALMEIDA, K. M. P. Por uma semântica profunda:
arte, cultura e história no pensamento de Franz Boas.
Revista Mana, n. 4, v. 2, Out 1998. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S0104-93131998000200001
DESCOLA, P. As duas naturezas de Lévi-Strauss.
Revista Sociologia e Antropologia, Sociol. Antropol.
01 (02), nov 2011,
2011https://doi.org/10.1590/2238-38752011v122.
Acesso em 21/03/2022.
LÉVI-STRAUSS, Claude. "O desdobramento da
representação nas artes da Ásia e da América".In.
Antropologia estrutural. São Paulo, Cosac Naify,
2008 [1958], pp. 261-293.
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KUPER, A. Clifford Geertz: cultura como religião e
como grande ópera.. In. Cultura. A visão dos
antropólogos. Bauru: Edusc, 2002, pp.105-159.
Bibliografia complementar:
GEERTZ, C..Uma Descrição Densa: Por uma Teoria
Interpretativa da Cultura. In: A interpretação das
culturas. São Paulo: LTC Editora, 1981, pp 3-23.
24/5 Patrimônio: categorias do pensamento Bibliografia básica:
GONÇALVES, J. R. O patrimônio como categoria do
pensamento. In: ABREU, R., CHAGAS, M.
Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos.
Rio de Janeiro: DP&A, 2003, pp. 13-24.
Bibliografia complementar:
GONÇALVES, J. R. Antropologia dos objetos :
coleções, museus e patrimônios. Rio de Janeiro: Ed.
Garamond, 2007.
31/5 Um olhar para as expressões ameríndias Bibliografia básica:
LÉVI-STRAUSS, C. Cadiueu. In: Tristes Trópicos.
São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
Bibliografia complementar:
LÉVI-STRAUSS, C. ; ERIBON, D. De perto e de
longe. Relatos do mais importante antropólogo do
nosso século. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira,
1990.
7/6 Patrimônio como alegoria e como semântica (e Bibliografia básica:
performance?) CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. Lisboa:
Edições 70, s/d.
GOMES, A. L. de A. (2016). Por uma semântica do
patrimônio cultural. Revista Ibero-Americana De
Ciência Da Informação, n. 9, v. 2, pp. 441–459.
Bibliografia complementar:
VELHO, Gilberto. Patrimônio, Negociação e
Conflito. Revista Mana, vol.12 no.1, Rio de Janeiro,
Apr. 2006. Disponível em
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-93132006000100009
. Acesso em 21/08/2020
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r/Complexo-de-Ze-Carioca8. Acesso em 21/3/2022.
SOUSA, Antônio Cândido de Melo e. (1993),
"Dialética da malandragem", in O discurso e a cidade.
São Paulo, Duas Cidades.
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