Terapias Coletivas

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 127

TERAPIAS COLETIVAS

Professor Esp. Leandro Mocci do Nascimento


REITORIA Prof. Me. Gilmar de Oliveira
DIREÇÃO ADMINISTRATIVA Prof. Me. Renato Valença
DIREÇÃO DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Me. Daniel de Lima
DIREÇÃO DE ENSINO EAD Profa. Dra. Giani Andrea Linde Colauto
DIREÇÃO FINANCEIRA Eduardo Luiz Campano Santini
DIREÇÃO FINANCEIRA EAD Guilherme Esquivel
COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Profa. Ma. Luciana Moraes
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Profa. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Profa. Ma. Luciana Moraes
COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Me. Jeferson de Souza Sá
COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO E PROCESSOS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA EAD Profa. Ma. Sônia Maria Crivelli Mataruco
COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS Luiz Fernando Freitas
REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling
Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
Caroline da Silva Marques
Eduardo Alves de Oliveira
Jéssica Eugênio Azevedo
Marcelino Fernando Rodrigues Santos
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Bruna de Lima Ramos
Hugo Batalhoti Morangueira
Vitor Amaral Poltronieri
ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz
DE VÍDEO Carlos Firmino de Oliveira
Carlos Henrique Moraes dos Anjos
Kauê Berto
Pedro Vinícius de Lima Machado
Thassiane da Silva Jacinto

FICHA CATALOGRÁFICA

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP

N244t Nascimento, Leandro Mocci do


Terapias coletivas / Leandro Mocci do Nascimento.
Paranavaí: EduFatecie, 2023.
126 p.: il. Color.

1. Medicina alternativa. 2. Naturopatia. 3.Plantas medicinais.


4. Homeopatia. 5. Ervas – Uso terapêutico. I. Centro Universitário
UniFatecie. II. Núcleo de Educação a Distância. III. Título.

CDD: 23. ed. 615.537


Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577

As imagens utilizadas neste material didático são


oriundas dos bancos de imagens Freepik, Shopify,
Shutterstock .

2023 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva
dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Permitido o download da
obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la
de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
AUTOR

Professor Esp. Leandro Mocci do Nascimento

• Graduação em Enfermagem;
• Pós Graduado em Enfermagem Cardiologia;
• Pós Graduado em acupuntura e técnicas complementares.
Formado em Enfermagem pela UniCesumar, Pós graduado em Enfermagem em
cardiologia pela Uningá. Pós graduado em acupuntura e técnicas complementares pela
UniCesumar.
Com projetos de extensão intitulados Identificação e Acompanhamento da Ocor-
rência de Pediculose e Escabiose em Crianças de Creches e Escolas da Periferia de
Mandaguari-PR e Acompanhamento de pessoas com câncer e suas famílias. Realização
de estudos na área de saúde coletiva e enfermagem psiquiátrica: conhecendo o Apoio
social as famílias preservadas do uso de drogas em uma comunidade vulnerável; razões
para o não uso de drogas em famílias que convivem com elevada circulação de drogas; O
Desvelar do Cuidado Paliativo na Dinâmica da família: um relato de experiência. Autor dos
livros “Fundamentos das práticas integrativas e complementares” e “Acupuntura e Auriculo-
terapia” pela Universidade Unifatecie.

CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/4640840656914678

3
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Na unidade I, iremos conhecer o Poder das Plantas para sua Saúde! Neste texto
apresentativo, vamos explorar os benefícios e as maravilhas dessa prática ancestral, onde
as plantas são as protagonistas no cuidado com a saúde. Prepare-se para descobrir o
incrível poder das ervas medicinais e como elas podem transformar sua vida.
Vamos mergulhar nos sabores revitalizantes dos chás, infusões e sucos naturais,
entendendo como essas bebidas podem nutrir nosso corpo, fornecer antioxidantes e auxiliar
na desintoxicação. Além disso, vamos desvendar os segredos da água, compreendendo
sua importância vital e como utilizá-la como base para as preparações fitoterápicas.
A Fitoterapia é muito mais do que apenas tomar chás. É um campo do conhecimen-
to que busca compreender as propriedades terapêuticas das plantas e como utilizá-las de
forma segura e eficaz. Vamos explorar os diferentes métodos de preparo, como infusões,
decocções e tinturas, assim como a dosagem correta para cada planta e condição de saúde.
Um dos grandes atrativos da Fitoterapia é seu papel no tratamento de doenças
crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Ex-
ploraremos o uso das plantas medicinais como coadjuvantes no controle dessas condições,
mostrando como a natureza oferece recursos valiosos para uma vida saudável e equilibrada.
Na unidade II, apresento a vocês a Naturopatia, um sistema de medicina holística
que coloca a natureza e seus poderes curativos no centro do cuidado com a saúde. Pre-
parem-se para mergulhar em um universo de tratamentos naturais, hábitos saudáveis e
harmonia com o corpo e a mente.
A Naturopatia é uma abordagem de cuidados de saúde que valoriza a capacidade
intrínseca do corpo de se curar. Seu princípio fundamental é tratar a pessoa como um todo,
em vez de focar apenas nos sintomas. Através de uma combinação de terapias naturais,
como nutrição terapêutica, fitoterapia, acupuntura, terapia física e mental, entre outras, a
Naturopatia busca estimular a capacidade de autocura do organismo.
Além disso, a Naturopatia busca integrar o melhor dos dois mundos: a sabedoria
milenar dos métodos naturais e o avanço da ciência moderna. Os naturopatas baseiam
suas práticas em evidências científicas sólidas, combinando o conhecimento tradicional
com pesquisas atualizadas para fornecer tratamentos seguros e eficazes.

4
Na Unidade III, iremos conhecer sobre a homeopatia que é um sistema de medicina
alternativa que tem sido utilizado há mais de 200 anos. Fundada pelo médico alemão Sa-
muel Hahnemann, a homeopatia é baseada no princípio da “semelhança”: uma substância
que causa sintomas em uma pessoa saudável pode ser usada em doses muito diluídas
para tratar sintomas semelhantes em uma pessoa doente.
Na homeopatia, os medicamentos são preparados através de um processo de diluição
e agitação repetida, conhecido como “dinamização”. Acredita-se que essa dinamização libere
a energia curativa das substâncias, tornando-as mais potentes. Além disso, a homeopatia con-
sidera a individualidade do paciente, levando em conta não apenas os sintomas físicos, mas
também os aspectos emocionais e mentais, para prescrever um tratamento personalizado.
Apesar de sua popularidade, a homeopatia tem sido objeto de debates e controvér-
sias científicas. Muitos estudos clínicos têm mostrado resultados inconclusivos ou efeitos
placebo, o que levanta dúvidas sobre a eficácia da prática. No entanto, defensores da
homeopatia argumentam que sua abordagem holística e suave a torna uma opção segura
e benéfica, especialmente para condições crônicas ou problemas de saúde emocional.
Como em qualquer forma de tratamento, é importante consultar um profissional de saúde
qualificado antes de iniciar qualquer terapia homeopática.
Prezados alunos, chegou o momento de embarcarmos na Unidade #4 do nosso
curso, e tenho certeza de que vocês ficarão ainda mais empolgados com os temas que ex-
ploraremos desta vez. Preparem-se para mergulhar fundo no fascinante mundo da Terapia
Quântica e suas ramificações vibracionais.

Nesta unidade, vamos iniciar nossa jornada compreendendo a origem da Terapia


Quântica. Vamos explorar os fundamentos dessa abordagem terapêutica, que tem suas
raízes na física quântica, uma área da ciência que estuda o comportamento das partículas
subatômicas e suas interações energéticas. Vocês descobrirão como a Terapia Quântica
utiliza esses princípios para promover o equilíbrio e a cura, considerando o ser humano
como um complexo campo de energia.
Em seguida, vamos adentrar no fascinante campo vibratório. Vocês entenderão
que cada ser vivo possui um campo vibratório único e individual, que influencia sua saúde
física, mental e emocional. Através de diversas técnicas e abordagens, a Terapia Quân-
tica interage com esse campo, buscando restaurar o equilíbrio energético e promover o

5
bem-estar. Vocês conhecerão métodos, dispositivos e práticas terapêuticas que utilizam as
frequências e energias específicas para promover a harmonização e o alívio de sintomas.
Em seguida, vamos explorar o conceito de transmutação da consciência. Vocês
aprenderão sobre a capacidade de elevar nosso estado de consciência, expandindo nossa
percepção e compreensão sobre nós mesmos, o universo e a interconexão entre tudo
o que existe. Através de práticas terapêuticas quânticas, como meditação, visualização
criativa e reconexão com a natureza, buscaremos promover uma transformação profunda
em nossa consciência, trazendo clareza mental, cura de padrões negativos e abertura para
um estado de harmonia e paz interior.
E, por fim, vamos explorar as demais terapias vibracionais que complementam a
Terapia Quântica. Vocês terão a oportunidade de conhecer outras abordagens terapêuticas
que também consideram a influência das energias sutis e vibracionais em nossa saúde e
bem-estar. Aromaterapia, acupuntura, cromoterapia, musicoterapia e terapia com cristais
são apenas algumas das terapias que exploraremos, entendendo como cada uma delas
utiliza métodos e instrumentos específicos para estimular a harmonização e o equilíbrio do
nosso campo energético.
Preparados para essa imersão em um mundo vibrante de conhecimento? Tenho
certeza de que essa unidade será repleta de descobertas fascinantes e práticas terapêuti-
cas que ampliarão sua visão de mundo e cuidado com a saúde.
Então, vamos lá! Sigam entusiasmados e curiosos, pois uma jornada transforma-
dora os aguarda.

Sucesso em seus estudos!

6
SUMÁRIO

UNIDADE 1
Fitoterapia

UNIDADE 2
Naturopatia

UNIDADE 3
Homeopatia

UNIDADE 4
Terapia Quântica

7
1
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
UNIDADE

FITOTERAPIA

Professor Esp. Leandro Mocci do Nascimento

Plano de Estudos
• Bebida saudável, conceito da água;
• Compreendendo a Fitoterapia;
• Fitoterapia no SUS;
• Uso de fitoterapia em doenças crônicas não transmissíveis.

Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar e contextualizar a água e seus tipos.
• Compreender a trajetória da fitoterapia.
• Instruir sobre o uso da fitoterapia e a legislação da prática no SUS.
• Estabelecer um conhecimento do tratamento complementar em
doenças crônicas não transmissíveis.
INTRODUÇÃO
Seja muito bem-vindo (a)!
Prezado (a) aluno (a), fico muito feliz de ter você aqui cursando esta disciplina tão
importante para a sua formação profissional. Serei seu guia dentro dos conhecimentos
nesta jornada.
Iniciaremos pelo tema da unidade 1, sobre as bebidas saudáveis e o conceito da
água. A busca por hábitos saudáveis tem se tornado cada vez mais presente na rotina das
pessoas, e as bebidas que consumimos diariamente têm um papel fundamental nessa busca.
Bebidas saudáveis são aquelas que possuem nutrientes benéficos à saúde, como vitaminas,
minerais e compostos bioativos. Além disso, o consumo adequado de água é essencial para
o bom funcionamento do organismo e para prevenir doenças. O conceito da água como uma
bebida saudável está relacionado ao seu papel na hidratação e em processos fisiológicos
importantes, como a regulação da temperatura corporal e a eliminação de toxinas.
Partiremos para o próximo tópico, ao qual diz respeito sobre a fitoterapia. A fitote-
rapia é uma prática de saúde que utiliza plantas medicinais e seus derivados para prevenir
e tratar doenças. Essa prática tem origem milenar e está presente em diversas culturas ao
redor do mundo. O uso de plantas medicinais possui um grande potencial terapêutico, pois
muitas dessas plantas possuem compostos bioativos que podem atuar de forma sinérgica
e oferecer benefícios à saúde. No entanto, é importante ressaltar que o uso de plantas
medicinais deve ser feito com cautela e orientação de profissionais de saúde capacitados,
pois alguns compostos presentes nas plantas podem apresentar riscos à saúde.
Com essa teoria já definida, iniciamos o conhecimento sobre a função do sus neste
contexto, sendo assim no tópico 3 a Fitoterapia no SUS. A Fitoterapia tem se consolida-
do como uma prática integrativa e complementar de saúde no Sistema Único de Saúde
(SUS) do Brasil, oferecendo uma alternativa de baixo custo e acessível aos tratamentos
convencionais e preservando a cultura e o conhecimento tradicional relacionado às plantas
medicinais. O SUS reconhece a importância da fitoterapia como uma alternativa terapêutica
segura e eficaz, promovendo a utilização de plantas medicinais no tratamento de diversas
patologias, desde que sejam prescritas por profissionais de saúde capacitados e utilizadas
de forma correta e segura.
Para finalizar, no tópico 4 iremos ver o uso dos fitoterápicos em ação, estudando
assim o uso de fitoterapia em doenças crônicas não transmissíveis.

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 9
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) têm se tornado um grave pro-
blema de saúde pública em todo o mundo, e a fitoterapia tem se mostrado uma alternativa
promissora no tratamento dessas patologias. As DCNTs, como a diabetes, hipertensão
arterial e obesidade, estão relacionadas a hábitos de vida não saudáveis, como sedenta-
rismo, alimentação inadequada e estresse. A fitoterapia pode ajudar no tratamento dessas
patologias, seja através do uso de plantas medicinais com propriedades hipoglicemiantes,
hipotensoras e anti-inflamatórias, ou através da promoção de hábitos de vida saudáveis e
prevenção de doenças. No entanto, é importante ressaltar que o uso de plantas medicinais
no tratamento de DCNTs deve ser feito com cautela e orientação de profissionais de saúde
capacitados, pois alguns compostos presentes nas plantas podem interferir no tratamento
convencional e apresentar riscos à saúde.
Bons estudos.

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 10
1
TÓPICO

BEBIDA SAUDÁVEL,
CONCEITO DA
ÁGUA

Antes de iniciarmos o nosso estudo sobre fitoterapia, é necessário conhecermos o


material mais importante dessa terapia, a água. Quando nascemos, a respiração é nossa
primeira atividade fisiológica. Tendo como uma visão de um ato essencial para vida e de
extrema relevância para a Análise Bioenergética. Empinotti (2021) explica que, quando
conseguimos enxergar sua real importância para nossa vida como um todo, compreende-
mos que a respiração adequada é o remédio para muitos transtornos patológicos.
Seguindo essa linha de raciocínio, a ingestão de água é a segunda atividade fisio-
lógica do ser humano ao nascer, como explica Sousa (2020). E no decorrer da vida, ele vai
beber todos os dias, seja água ou qualquer líquido selecionado numa imensa variedade
que a natureza nos proporciona, e que a indústria coloca à sua disposição.
Há líquidos refrescantes e nutritivos, como sucos, shakes, sopas, e chás medici-
nais. Porém, existem outros líquidos para beber, como refrigerantes, que são considerados
bebidas açucaradas, e que fazem engordar. Por outro lado, existem as bebidas alcoólicas,
cujo consumo está associado a danos em vários órgãos do corpo humano, podendo tam-
bém induzir ao comportamento violento e resultar em acidentes (CLEMENTINO, 2021). Da
mesma maneira, existem bebidas que podem curar e outras, até matar, conforme o tempo
e a dosagem utilizada (GUEDES, 2011).
Dentre muitos sucos e shakes, o ato de beber água nunca deve faltar. Qualquer
tratamento para desintoxicação, emagrecimento, ou algum outro tipo de ingesta hídrica,
deve ser acompanhado de vários copos de água por dia (TRUCOM, 2021). Machado (2022)
refere-se à água como “o solvente universal da matéria viva”, outra função é purificar o

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 11
corpo por dentro e por fora. Em contrapartida, a água também pode ser um veículo para
introdução de toxinas.

1.1 Tipos de água para beber


• Água potável: A água potável tem como característica ser inteiramente ade-
quada ao consumo humano. Neste contexto, se insere o direito ao acesso à água
potável. O direito humano à água habilita todas as pessoas à água suficiente, se-
gura, aceitável, fisicamente acessível e disponível para uso pessoal e doméstico.
Uma quantidade adequada de água segura é necessária para evitar a morte por
desidratação, para reduzir o risco de doenças relacionadas com a água e para
fornecer água suficiente para o consumo, cocção e higiene pessoal (UN, 2003).
• Água Alcalina: A água alcalina (pH cerca de 8,8) visa proporcionar curas de
várias doenças sem medicamentos alopáticos. Atribui um efeito antioxidante e
antienvelhecimento (MORAES, 2014).
• Água filtrada: ​​Wendland (2007) explica que esse tipo de água, é o resultado
de uma passagem através de um filtro, alguns com presença de carvão ativado
para uma melhor captação de impurezas.
• Água mineral: A água mineral tem como característica aquelas que se originam
de fontes naturais ou artificialmente captadas que possuem composição química
ou propriedades físicas ou físico-químicas, totalmente diferente de águas comuns,
com atributos que lhes confiram ações medicamentosas (DE OLIVEIRA, 2020).
• Água tratada mediante osmose inversa: A dessalinização via osmose inversa
é uma alternativa para obtenção de água de qualidade para consumo humano,
utilizando água de poços tubulares ou água do mar (MONTEIRO, 2009). Neto
(2021) afirma que essa classificação assim uma característica de pureza, graças
as membranas especiais que eliminam entre 90 a 95% dos sais minerais e ele-
mentos contaminantes encontrados na água potável.
• Água purificada: Tem como introdução da água potável a submissão de
diversos processos como por exemplo, a cloração, filtração, osmose inversa e
ozonização (DE CARVALHO, 2012).
• Água destilada: Água quimicamente pura; é apenas água, e nada mais. O
procedimento para a destilação de água tem início com a fervura; depois do
processo de resfriamento, o vapor se condensa, formando gotículas em forma
de água pura. O processo de destilação torna essa água a mais pura que existe,
livre de toxinas (SILVA, 2016).

Seguindo a linha de raciocínio da referência anterior, o mesmo cita algumas vanta-


gens:

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 12
• Não contém microorganismos, vírus, bactérias ou parasitas, pois passou por
fervura.
• Não contém metais pesados ou substâncias químicas, pois essas substâncias
ficam depositadas no recipiente de fervura. Caso sejam voláteis, ficam presas no
filtro de carvão incorporado aos aparelhos de destilação.
• Se analisarmos com mais cuidado, é visto que a água destilada não contém
nenhum tipo de mineral, bem como cálcio e potássio, dessa forma, sendo então
classificada como isenta de toxinas.

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 13
2
TÓPICO

COMPREENDENDO
A FITOTERAPIA

Para compreender melhor sobre a fitoterapia, é importante mencionar que muitas plan-
tas têm um grau importante de riqueza em nutrientes e acompanhadas por bioativos de efeitos
terapêuticos. Sendo assim, a fitoterapia está vinculada ao estudo desses itens e das suas
ações nos tratamentos de saúde e no beneficiamento do corpo humano (CARVALHO, 2019).
Seguindo a linha de raciocínio anteriormente, o autor reflete que as plantas produ-
zem naturalmente substâncias para o seu próprio desenvolvimento. Tanto para o cresci-
mento, sua reprodução, quanto para a defesa de adversidades ambientais.
Quando os benefícios relacionados a essas substâncias são evidenciadas, elas
podem ser utilizadas em medicamentos fitoterápicos, manipulados ou industrializados.
Ainda há opções com a planta in natura, como os chás (ANDREATINI, 2000).
É importante ressaltar que os compostos bioativos das plantas passam por um
processo de ensaios, análises e acompanhamento das instituições públicas de saúde para
garantir o uso adequado e seguro.
A história do uso de plantas medicinais mostra que essa prática já faz parte da
evolução humana, sendo considerado como os primeiros recursos terapêuticos utilizados
pela civilização. As antigas civilizações têm suas próprias referências históricas acerca
das plantas medicinais e, muito antes de aparecer qualquer forma de escrita, o homem já
utilizava as plantas tanto como alimento e outras como remédio (DORTA, 1998).

2.1 Linha Do Tempo


Eldin (2001), relata que se tem encontrado descritos relatos referentes a descober-
tas das propriedades das plantas medicinais, muitas vezes atribuídas a uma intervenção

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 14
divina, pois seu uso fazia parte de rituais religiosos, em que lhes eram atribuídos poderes
de colocar os homens em contato direto com os deuses. Concluindo ainda que em uma
linha do tempo relacionada a referências históricas sobre plantas medicinais, podemos
verificar que existem relatos de seu uso em praticamente todas as antigas civilizações.
Sendo a primeira referência escrita sobre o uso de plantas como remédios, é encontrada na
obra chinesa Pen Ts’ao (“A Grande Fitoterapia”), de Shen Nung, que remonta a 2800 a.C.
No Egito antigo, têm-se relatos de papiros que mostram que, desde 2000 a.C., um
grande número de médicos utilizavam as plantas como remédio e consideravam a doença
como resultado de causas naturais e não como consequência dos poderes de espíritos
maléficos. No Papiro Ebers, que data de cerca de 1500 a.C., foram mencionadas cerca de
700 drogas diferentes, incluindo extratos de plantas, metais pesados, ao qual hoje sabemos
de seus perigos, como chumbo e cobre, e venenos de animais de várias procedências.
Neste mesmo papiro, mencionam-se ainda fórmulas específicas para doenças conhecidas
e, dentre as espécies que aparecem na lista, estão incluídas algumas utilizadas por fitote-
rapeutas até hoje (DA SILVA, 2016).
Outros estudos mostram que, desde 2300 a.C., os povos egípcios, assírios e he-
breus já cultivavam diversas ervas e traziam de suas conquistas territoriais tantas outras,
e com estas plantas criavam conhecimento de classes de medicamentos. Já na antiga
Grécia, as plantas e o seu valor terapêutico ou tóxico eram muito conhecidos por Hipó-
crates (460-377 a.C.), na época denominado o “Pai da Medicina”, ao qual reuniu em sua
obra “Corpus Hipocratium” uma ampla explicação dos conhecimentos médicos de seu
tempo, ciente de qual fitoterápico indicado para cada enfermidade obtendo um tratamento
adequado (MARTINS, 2000).
Ao direcionarmos para o Ocidente, registros apontam que a utilização da fitoterapia
é mais recente, sendo suas primeiras prescrições datadas do século V a.C. Porém no
começo da Era Cristã, podemos ver que o grego Dioscórides, em sua obra “De Matéria
Medica”, catalogou e ilustrou cerca de 600 tipos diferentes de plantas usadas para objetivo
terapêutico, onde descrevendo o mecanismo terapêutico de muitas delas (LORENZI, 2002).
Em um âmbito mais religioso, ao analisarmos na Bíblia, tanto no Antigo como no
Novo Testamento, é possível observar que há muitas referências que apontam plantas
curativas ou seus derivados, como, por exemplo, o aloés, o benjoim, a mirra, entre outros
(MARTINS, 2000). O autor completa mencionando que na Idade Média, os eventos históricos
que surgiram na Europa, como a ascensão e queda do Império Romano e o fortalecimento
da Igreja Católica, tinham uma enorme influência sobre todo o conhecimento existente

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 15
na época. Com tanto poder, a consequência desta influência, a medicina, o estudo e as
informações sobre as plantas medicinais se mantiveram isolados por um longo período.
Por uma questão de esquecimento no tempo, muitos estudantes importantes da
medicina natural foram deixados de lado, porém, com o auxílio das obras de Dioscórides,
Columela, Galeno e Plínio se tornaram consulta obrigatória para a época. Martins (2000)
segue afirmando que a arte de curar recebeu poderoso impulso dos alquimistas e, dentre
eles, destaca-se Paracelso, sendo quem lançou as bases da medicina natural, e ainda
foi um dos principais responsáveis pelo avanço da terapêutica. Dando continuidade no
estudo, foi a partir do século XIX que a técnica da fitoterapia teve maior avanço, devido ao
progresso científico na área da química, permitindo então analisar, e separar os princípios
ativos das plantas.
No Brasil não foi tão diferente assim, é possível perceber a presença do tratamento
fitoterápico no tratamento de doenças até os dias atuais, por influências da cultura africana,
indígena e europeia (CARVALHO, 2008).
A contribuição dos escravos africanos, com a tradição do uso de plantas medicinais,
em nosso país, se deu por meio das plantas que trouxeram consigo, que eram utilizadas em
rituais religiosos e também por suas propriedades farmacológicas. Carvalho (2008) explica
que os povos originários que viviam em nosso território, utilizavam grandes quantidades
de plantas medicinais e, por intermédio dos pajés, este conhecimento das ervas locais. Os
europeus ao qual vieram para o Brasil, se depararam com estes conhecimentos, passaram
a sentir a necessidade de viver do que a natureza lhes oferecia, e também pelo contato com
os povos originários que passaram a auxiliá-los.
Moraes (2020) relata que a partir deste conhecimento, até o século XX, no Brasil
se fazia grande uso das plantas medicinais para a cura de inúmeras patologias, sendo
esta prática uma tradição que foi sendo realizada ao longo dos tempos. No entanto, com
o aumento da industrialização, da urbanização e o catastrófico avanço da tecnologia em
função da elaboração de fármacos sintéticos.
A crença popular de que a utilização de plantas para tratar doenças obtinha resul-
tados satisfatórios, aos poucos foi sendo alterada pela crença de que o uso dos remédios
industrializados, atraíam as pessoas com a esperança de cura rápida e total. Atualmente
este panorama começa a ser modificado. Mesmo que as drogas sintéticas ainda represen-
tem a maioria dos medicamentos utilizados pela população, os fitoterápicos também têm
conseguido espaço cada vez maior na farmácia caseira (ÂNGELO, 2014).

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 16
3
TÓPICO

FITOTERAPIA
NO SUS

Como já vimos anteriormente, o uso das plantas medicinais vem acompanhando as


civilizações desde a antiguidade, as pessoas utilizam plantas com a finalidade de tratar e
curar várias patologias. Com isso, vários mitos, lendas e tradições refletem o vasto uso de
plantas medicinais em todos os tempos, e quase em toda a humanidade.
Brasil (2006), afirma que a Organização Mundial de Saúde, recomenda a cultura e
a biodiversidade existentes no Brasil, assim como a complexidade que envolve a fitoterapia.
A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) apresenta o objetivo
da a ampliação do acesso às plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à
fitoterapia, voltada para a segurança, eficácia, qualidade e integralidade da atenção à
saúde dos brasileiros, além do desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional.
Seguindo a mesma linha de raciocínio, no campo das práticas integrativas que
incluem, entre outras, a fitoterapia, no Brasil, em 2006, foi aprovado pelo Governo Federal
a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, por meio do Decreto n.º 5.813, de
22 de junho de 2006, ao qual visa implementar ações capazes de promover melhorias na
qualidade de vida da população brasileira é justificada pela presença da ciência fitoterápica
no cotidiano das pessoas, aliada ao fato de o Brasil ser o país que detém a maior parcela
da biodiversidade mundial, em torno de 15 a 20% (BRASIL, 2006).
Já no ano de 2008, foi então lançado o Programa Nacional de Plantas Medicinais
e Fitoterápicos (PNPMF), cujo tem como principal função de gerar à população brasileira o
acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicas. Sendo assim, promo-
vendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento então a cadeia produtiva e
da indústria nacional (BRASIL, 2008).

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 17
O Brasil tem um grande benefício quando analisado a sua dimensão, que é a sua
biodiversidade. Ao qual se detém um valioso conhecimento tradicional associado ao uso
de plantas medicinais, facilitando um grandioso banco de informações perante sua intensa
variedade de espécies vegetais, que faz com que as pesquisas e o próprio desenvolvimento
de medicamentos fitoterápicos possam ocorrer com destaque no amplo cenário científico
mundial (YUNES, 2001).
Franca (2008) reforça a citação anterior, dizendo que as plantas medicinais vêm
recebendo atenção especial ao passar dos anos, principalmente pelas diferentes respos-
tas em tratamentos e significados que assumem como um recurso biológico e cultural. Já
Veiga (2008) destaca o seu potencial genético da medicina alternativa de onde vem sendo
utilizado para desenvolvimento de novos medicamentos, sendo, portanto, uma alternativa
na assistência à saúde de muitas comunidades.

3.1 Regulamentação do uso de plantas medicinais e da fitoterapia

No ano de 2006, no Brasil a regulamentação do uso de plantas medicinais e da


Fitoterapia iniciou-se, com o apoio e a aprovação da Política de Práticas Integrativas e Com-
plementares no SUS (PNPIC), essa política tem finalidade abordar dentre outras práticas
tradicionais a utilização de plantas medicinais e a Fitoterapia. A partir desta legislação e em
conformidade com orientações da OMS, ainda no mesmo ano foi então aprovada a Política
Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) e em 2008 o Programa Nacional

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 18
de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Outro marco importante foi a publicação da Relação
Nacional de Plantas Medicinais de Interesse para o SUS (RENISUS) (SIQUEIRA, 2018).
Quando analisamos a Portaria No 971 de 03 de maio de 2006, pode-se perceber
que essa portaria aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares,
segue o disposto no inciso II do Art. 198 da Constituição Federal, dispõe-se sobre a inte-
gralidade da atenção e ao Art. 3.º da Lei 8.080/90 aonde diz respeito às ações destinadas
a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social, como
fatores determinantes e condicionantes da saúde e ainda ao preconizado pela OMS com
relação ao estímulo ao uso da medicina tradicional (BRASIL, 2006).
Agora, ao nos aprofundarmos na questão desta portaria, temos a oportunidade de
aprender que em seu anexo esta portaria apresenta o histórico nacional relacionado com a
sua construção, conceitos acerca da medicina tradicional, inclusive o de plantas medicinais
e Fitoterapia, bem como seus objetivos e diretrizes (BRASIL, 2006).
Esta política obteve a sua aprovação por meio do Decreto n.° 5.813 de 22 de junho
de 2006. A importância dessa política tem como base suas diretrizes ao qual as ações são
voltadas na garantia do acesso seguro e uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos
em nosso país (BRASIL, 2006).
O Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos estabelece ações, par-
cerias em torno dos objetivos comuns dela, que são voltados à garantia do aceso totalmente
seguro, e obviamente seu uso racional das plantas medicinais e fitoterápicos, assim como ao
fortalecimento da produção, ao uso sustentável da biodiversidade brasileira (BRASIL, 2008).

3.2 Os princípios do programa


Os princípios desse programa englobam a regulamentação tanto do manejo, como a
distribuição e seu uso de plantas medicinais e fitoterápicas. Desta forma, trabalhando na forma-
ção e capacitação de cientistas e pesquisadores na área de plantas medicinais e fitoterápicos;
foca na capacitação e formação de recursos humanos para pesquisas, recursos de tecnologias
e na inovação em plantas medicinais e fitoterápicos, dentre outras (BRASIL, 2008).
Ainda assim, o autor afirma que essas diretrizes estão em consonância com a
PNPMF e com as estratégias da atenção primária à saúde, além de focar no desenvolvi-
mento de ações centradas para os medicamentos da biodiversidade. Elas são importantes
para melhoria dos serviços ofertados pelo SUS no tratamento de patologias com uso de
plantas medicinais e fitoterápicos.
O incentivo ao cultivo e à produção de fitoterápicos e medicamentos da biodiversi-
dade descritos no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos tem por fina-
lidade a diminuição e a dependência de matéria-prima estrangeira e sim, focar em nossa
biodiversidade. Um exemplo da importância de falarmos sobre esse assunto é a análise
em caso de interrupções abruptas nas importações de matérias-primas e medicamentos

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 19
químicos, cerca de 25% dos pacientes diagnosticados como diabéticos correriam o risco de
agravar a sua doença por falta de insumo (MACEDO, 2016).

3.3 Plantas medicinais e fitoterapia na atenção primária à saúde

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relata que nos países em desenvolvimen-


to, é vista que cerca de 70 a 95% da população depende de terapias tradicionais como o
emprego de plantas medicinais na Atenção Básica de Saúde (ABS) (ANDRADE, 2018).
Com essa informação em mente, as ações decorrentes da PNPMF, Siqueira (2018)
expõe que as manifestadas no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos,
tem como princípio base e norteador a atuação das opções terapêuticas e melhoria da
atenção à saúde aos usuários do SUS, sendo a Atenção Primária à Saúde/Atenção Básica
de Saúde (APS/ABS) a porta de entrada do sistema.
De acordo com Castro (2019), o Ministério da saúde (2010), relata que ações/servi-
ços institucionalizados envolvendo plantas medicinais e Fitoterapia no SUS, são oferecidas
em sua maioria na Atenção Básica, por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF).
Brasil (2010), relata que o conjunto dessas iniciativas acumularam vários avanços e
possibilidades para a estruturação dos serviços de Fitoterapia na Atenção Básica no SUS:
a) possibilidade de financiamento de medicamentos fitoterápicos através do Compo-
nente Básico da Assistência Farmacêutica (Portaria do Ministério da Saúde no 4.217 de 2010);
b) possibilidade de ampliação da abrangência e o escopo das ações da Atenção
Básica através dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF);
c) regulamentação das Farmácias Vivas no SUS e estabelecimento de Boas Prá-
ticas de Processamento e Manipulação de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Portaria no
886, de 2010, do Ministério da Saúde e Consulta Pública no 85/ 2010 da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária, respectivamente);
d) estabelecimento de guias fitoterápicos, mementos terapêuticos e relações de
plantas medicinais e fitoterápicos compondo o elenco de referência nas três esferas de
governo (BRASIL, 2010a; BRASIL, 2010b).

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 20
4
TÓPICO

USO DA FITOTERAPIA NO
TRATAMENTO DE DOENÇAS
CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS

Como vimos anteriormente, a fitoterapia tem um trajeto de história na civilização


há muito tempo. Porém nas últimas décadas, temos visto que vem tendo um crescimento
significativo para usuários e estudiosos na prática da fitoterapia. Macedo (2019) explica que
essa prática vem ganhando cada vez mais atenção dos diversos serviços de saúde.
Dessa forma, a humanidade aprendeu por experiência e observação a usar as plan-
tas corretamente, construindo assim uma extensa cultura tradicional de seu uso. É possível
assim apresentar que nos últimos anos o progresso científico e técnico, principalmente com
ênfase, os estudos de farmacognosia de muitas destas plantas, que permitiu a descoberta
de um grande número de novas moléculas e seus mecanismos de ação (COLALTO, 2018).
HUFFMAN (2018), explica que a intenção de usar as plantas como forma medicinal
não teve início dessa prática por nós seres humanos. E complementa afirmando que essa
atitude tem origem animal, e é um fenômeno que na pré-história o homem aprendeu a usar
certas plantas para observar cuidadosamente o comportamento dos animais.
Petrovska (2012) aponta que a prática do uso medicinal de plantas evoluiu fortemen-
te ao decorrer do tempo por tentativas e erros. O mesmo segue afirmando que experiências
resultantes se manifestaram nos chamados da medicina popular. Como afirma Huffman
(2018), outras técnicas também acabam recebendo o mesmo título, como a medicina tra-
dicional europeia, medicina tradicional chinesa (MTC), Ayurveda indiana, Kampo japonesa
ou tradicional, medicina árabe e islâmica.
Macedo (2019) segue a linha de raciocínio do autor anterior, e explica que a fitote-
rapia apresenta relevância frente às plantas medicinais da medicina moderna. Com isso,

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 21
estudos revelam um rápido avanço de seus campos frente a sua evolução, verificando
várias substâncias ativas que puderam ser conhecidas e incorporadas na terapêutica. Ma-
cedo (2019), fixa sua explicação em que tal evolução perdura até hoje como medicamentos.
As circunstâncias climáticas muito variadas contribuem para que a flora brasileira
tenha inúmeras espécies vegetais, consideradas importantes matérias-primas, outras já
levadas para o lado da culinária (PEREIRA, 2012).
Da mesma forma, é reconhecido que uma alimentação rica em nutrientes essenciais
e acrescentada de compostos nutracêuticos, associado com um estilo de vida saudável,
desempenha uma ação preponderante na prevenção e/ou até a cura de doenças crônicas
não transmissíveis como: diabetes mellitus, doenças cardiovasculares (LIMA, 2012).

4.1 Uso do fitoterápico no tratamento da Diabetes

O diabetes é um dos maiores fatores de risco para doenças cardiovasculares.


Atualmente, é visto um elevado nível de diagnóstico desta patologia em muitas regiões do
mundo com estimativa de atingir 300 milhões até o ano 2030 (SILVA, 2018).
Doenças crônicas apresentam grande custo associado ao cuidado de indivíduos
com doenças crônicas. As implicações humanas, financeiras e sociais relacionadas especial-
mente ao diabetes são destruidoras, sendo a mazela responsável direta ou indiretamente de
mortes todos os anos, o que chega a representar 9% da mortalidade mundial (SILVA, 2018).
Borges (2008), aponta sobre a utilização de fitoterápicos ao qual funciona como
uma forma opcional na terapia de doenças crônicas não transmissíveis, ciente em ser um
tratamento com menor custo para a população, benéfico e serve como terapia complementar
aos da terapia medicamentosa. O autor relata que muitas plantas tiveram seu efeito hipogli-
cêmico comprovado, da mesma forma, várias não foram validadas pelo grau de toxicidade.
Ainda assim, Borges (2008) afirma sobre a importância deste conhecimento, frisan-
do que a maioria não pode ser medicamento de prescrição livre.

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 22
4.2 Uso da fitoterapia no tratamento da obesidade

A obesidade ao decorrer dos anos vem se tornando um enorme desafio da saúde públi-
ca, em vista de uma elevada porcentagem de mortalidade e os riscos favoráveis para diabetes
mellitus, hipertensão e disfunção cardíaca. Estima-se que para 2025 será de 2,5 bilhões de
cidadãos com sobrepeso, podendo chegar a 700 milhões de obesos. (MACEDO, 2019).
Pittler (2005), explica que os tratamentos complementares e alternativos para a
perda de peso incluem plantas medicinais e outras práticas de terapia alternativa, como por
exemplo: acupuntura, homeopatia e terapia do sono.
Existem alguns medicamentos que são utilizados para o tratamento da obesidade;
no entanto, nem sempre são benéficas.
BAHMANI (2016), afirma sobre a existência de plantas medicinais, para o trata-
mento e Sativus do açafrão,
• Nigella sativa, laminaria algas,
• chá-verde,
• Xanthigen,
• Oolong chá,
• Irvingia gabonensis,
• buckthorn mar,
• e mirtilos,gestão da obesidade. Ao qual foram vistas as ervas:
• Camellia sinensis,
Bahmani (2016), segue explicando que todas essas ervas vêm mostrando resulta-
dos positivos no tratamento anterior. Porém entre elas, especialmente estão:
• Nigella sativa,
• Camellia sinensis,
• Chá-verde.

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 23
O mecanismo de ação da maioria das plantas de emagrecimento à base de plantas
ainda é desconhecido. No entanto, diminuição da diferenciação e proliferação de pré-adipóci-
tos, aumento do gasto de energia, diminuição da absorção de lipídios, diminuição da ingestão
de energia ou aumento da lipólise e diminuição da adipogênese foram indicados para estes.
A redução da ingestão de energia é causada pelo chá-verde e chá oolong agindo
na lípase pancreática. Os polifenóis derivados do extrato de chá incluem galato, epigalo-
catequina-3-galato, epicatequina-L e epicatequina-3-galato. Revela atividade inibitória da
lipase pancreática, resultando em redução de peso (YUN, 2010).
O autor continua explicando que as plantas Nigella sativa, Camellia sinensis e chá
oolong têm sido estudadas por seus potenciais efeitos na perda de peso e no tratamento da
obesidade. Esses estudos mostraram que essas plantas têm um efeito significativo na redu-
ção dos níveis de açúcar no sangue em jejum, colesterol de lipoproteína de baixa densidade
e triglicerídeos, que são fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
Já Basu (2011), acredita que essas plantas possuem propriedades anti-hiperli-
pidêmicas que ajudam a prevenir o acúmulo excessivo de lipídios no organismo. Alguns
compostos presentes nessas plantas, como o epigallocatechin 3-galato encontrado no
chá-verde, podem aumentar a taxa metabólica e o metabolismo da gordura corporal, o que
pode ajudar na perda de peso.
Além disso, estudos sugerem que a Nigella sativa e o chá-verde têm efeitos bené-
ficos na oxidação celular e na diminuição da peroxidação lipídica no plasma ou no fígado.
Esses mecanismos parecem estar relacionados com o efeito antiobesidade dessas plantas,
já que a peroxidação lipídica pode levar a inflamação e danos nas células, levando a um
aumento de peso e outros problemas de saúde.
Basu (2011), reforça que o chá verde, em particular, é conhecido por ser uma planta
antioxidante superior e tem mostrado boa atividade antiobesidade em estudos clínicos. No en-
tanto, mais pesquisas são necessárias para determinar a eficácia e segurança dessas plantas
como tratamentos para a obesidade e outras doenças relacionadas à gordura corporal.

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 24
“Após a aprovação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e da Política Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos em 2006, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Pau-
lo iniciou o curso “Plantas Medicinais” que posteriormente foi ampliado para o curso de “Plantas Medicinais
e Fitoterapia”, com o propósito de capacitar profissionais de saúde. Este estudo teve como objetivo avaliar o
impacto das edições de 2014 e 2015 do curso “Plantas Medicinais e Fitoterapia” nas práticas profissionais.”

Fonte: HARAGUCHI, L. M. M et al. Impacto da capacitação de profissionais da rede pública de saúde de São
Paulo na prática da fitoterapia. Revista brasileira de educação médica, v. 44, 2020.

É mais fácil sermos criticados por quem não tem coragem de concluir seu sonho, do que quem já chegou
no seu destino. Não desista, você está apenas começando.

Fonte: O autor (2023)

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 25
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A fitoterapia tem se consolidado como uma prática integrativa e complementar de
saúde no Brasil, oferecendo uma alternativa de baixo custo e acessível aos tratamentos
convencionais e preservando a cultura e o conhecimento tradicional relacionado às plantas
medicinais. No entanto, ainda existem desafios a serem enfrentados para que a fitoterapia
seja plenamente integrada à prática clínica e ao sistema de saúde brasileiro.
Um dos principais desafios é a falta de regulamentação e padronização dos produtos
fitoterápicos, o que pode levar a variações na qualidade e eficácia dos tratamentos. Além
disso, há a necessidade de investimentos em pesquisas científicas para avaliar a segurança
e eficácia dos tratamentos fitoterápicos, além de promover a capacitação dos profissionais
de saúde e a educação da população sobre o uso correto e seguro das plantas medicinais.
Outro desafio é a promoção da sustentabilidade e conservação da biodiversidade,
levando em consideração a importância das plantas medicinais para a saúde humana e
para o meio ambiente.
Para superar esses desafios, é preciso um esforço conjunto de profissionais de
saúde, pesquisadores, gestores públicos e da sociedade civil para promover o desenvolvi-
mento da fitoterapia no Brasil e garantir o acesso de qualidade e seguro aos tratamentos
fitoterápicos.

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 26
LEITURA COMPLEMENTAR
Medicamentos fitoterápicos: prevalência, vantagens e desvantagens de uso
na prática clínica e perfil e avaliação dos usuários

Introdução: Este trabalho realizou uma revisão de literatura acerca de aspectos


do uso de fitoterápicos, medicamentos compostos a partir da extração de matérias-primas
vegetais ativos, que passam por um processo de industrialização. Dessa forma, identifica-
ram-se os fitoterápicos mais utilizados, a prevalência de utilização dessa prática, vantagens
e desvantagens de seu uso e o perfil e avaliação de usuários do Sistema Único de Saúde.
Material e Métodos: Realizou-se um levantamento bibliográfico do período de 2014 a 2018
nas bases de dados SciELO e Lilacs. Foram utilizados os descritores “fitoterapia” e “medi-
camentos fitoterápicos”, sendo encontrados 353 artigos da base SciELO, sendo somente
21 selecionados para leitura e 13 utilizados para formar o artigo, enquanto na base de
dados Lilacs 1490 artigos foram encontrados, 46 selecionados para leitura e 8 utilizados
para elaborar o artigo. Os demais foram eliminados pelo título, por repetição ou por não
se encaixarem nos critérios de inclusão. Resultados e Discussão: A partir dos 21 artigos
selecionados, o conteúdo destes foi agrupado em quatro categorias: fitoterápicos mais
utilizados, prevalência do uso da fitoterapia, vantagens e desvantagens da prática e perfil
e avaliação dos usuários do Sistema Único de Saúde. Conclusão: Os fitoterápicos mais
utilizados são o Guaco (Mikania glomerata), medicamentos à base de Passiflora, chá-verde
e fitoterápicos à base de Curcuma. A prevalência do uso é apontada como baixa pela maior
parte dos estudos. Como desvantagem menciona-se o desconhecimento de profissionais
de saúde e a menor oferta de medicamentos fitoterápicos pelo Sistema Único de Saúde,
por outro lado, o estreitamento do vínculo médico-paciente é um aspecto positivo do uso
dos fitoterápicos. Os usuários que fazem mais uso da fitoterapia são mulheres e indivíduos
acima de 50 anos. São necessários mais estudos sobre a fitoterapia, buscando difundir
uma produção de cuidado que se aproxime da população dentro de suas particularidades
étnico-culturais.

Fonte: ESTEVES, C. O.; et al. Medicamentos fitoterápicos: prevalência, vantagens e desvantagens de uso na prática
clínica e perfil e avaliação dos usuários. Revista De Medicina, 99(5), 463-472, 2020. Disponível em: https://doi.
org/10.11606/issn.1679-9836.v99i5p463-472 Acesso em: 10 jun. 2023.

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 27
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
• Título: Manual de Prescrição de fitoterápicos pelo nutricionista.
• Autor: Juliana da Silveira Gonçalves
• Editora: Atheneu
• Sinopse: O Manual de Prescrição de Fitoterápicos pelo Nutricio-
nista constitui um trabalho essencial para todos que buscam otimi-
zar seu atendimento nutricional com a prescrição de fitoterápicos e
plantas medicinais. É um verdadeiro manual de apoio para o dia a
dia da atividade profissional. Na atualidade, já é possível conhecer
o mecanismo de ação, a relação dose versus resposta, bem como
as indicações e os benefícios do uso de plantas medicinais. Seus
capítulos abrangem desde a introdução, conceitos, legislação
e bases farmacêuticas até a prescrição de fitoterápicos. Estão
agrupados em: Fitoterapia Aplicada à Nutrição; Fitoterapia nos
Sistemas Corporais; Tópicos Especiais em Fitoterapia e Anexos,
que apresentam informações resumidas sobre as plantas, além
de suas legislações. Manual de Prescrição de Fitoterápicos pelo
Nutricionista abrange um grande número de plantas medicinais e
compostos bioativos que podem ser aplicados de acordo com as
mais variadas necessidades individuais. Para tal, a autora utilizou a
criativa didática, alinhando os assuntos de acordo com perguntas:
“por que usar?” e/ou “para quem e qual a dosagem a ser prescri-
ta?”. O livro apresenta 25 capítulos, 8 anexos, em um total de 478
páginas. Uma obra completa sobre o tema para o seu público, que
abrange desde nutricionistas a diferentes profissionais da área da
saúde que atuam com prescrição de fitoterápicos.

FILME/VÍDEO
• Título: O Físico
• Ano: 2013
• Sinopse: Filme baseado no romance de Noah Gordon e que
narra a história de Rob J. Cole, o jovem aprendiz que decide
embarcar na maior aventura de sua vida e parte para a exóti-
ca Pérsia, onde pretende encontrar e estudar com o lendário
médico, cientista e filósofo Ibn Sina. Demonstrações sobre ampu-
tações relâmpago, extrações dentárias, curandeirismo, apendicite,
peste-negra e catarata, retratando todo o exercício de busca de
aprendizado que coloca o médico na busca e na investigação
para alcançar respostas. No elenco: Tom Payne, Ben Kingsley e
Stellan Skarsgåard, sob a direção de Philipp Stölzl

UNIDADE 1 FITOTERAPIA 28
2
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
UNIDADE

NATUROPATIA

Professor Esp. Leandro Mocci do Nascimento

Plano de Estudos
• Naturopatia - o tratamento de limpeza do corpo;
• Tratamento natural contra doenças;
• Tratamentos com naturopatia;
• Farmácia natural.

Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar e contextualizar sobre o conhecimento da naturopatia;
• Compreender os tipos de tratamentos de forma natural para
controle patológico;
• Estabelecer a importância da visão do terapeuta naturopata;
• Estudar as formas de cuidado para obter uma farmácia natural.
INTRODUÇÃO
Bem-vindo ao mundo fascinante da naturopatia, um sistema de medicina com-
plementar que busca a cura e o equilíbrio através de abordagens naturais e holísticas. A
naturopatia tem conquistado cada vez mais adeptos ao redor do mundo, oferecendo um
caminho alternativo para cuidar da saúde, promover a cura e prevenir doenças. Neste texto,
exploraremos os principais tópicos relacionados à naturopatia, desde o tratamento de lim-
peza do corpo até a farmácia natural. Vamos embarcar nessa jornada rumo ao bem-estar!
A naturopatia acredita que a saúde do corpo está intimamente ligada ao equilí-
brio interno e à capacidade de desintoxicação. Nesse sentido, o primeiro tópico aborda a
importância do tratamento de limpeza do corpo na naturopatia. Através de técnicas como
alimentação saudável, jejum intermitente, hidroterapia e fitoterapia, busca-se eliminar toxi-
nas acumuladas no organismo, restabelecendo a harmonia e a vitalidade. Esse processo
de limpeza promove a desobstrução dos órgãos, fortalece o sistema imunológico e melhora
a digestão, proporcionando uma base sólida para a saúde geral.
Um dos principais pilares da naturopatia é tratar as doenças de forma natural, esti-
mulando a capacidade intrínseca de autocura do corpo. Ao contrário dos tratamentos con-
vencionais, que muitas vezes focam apenas nos sintomas, a naturopatia busca identificar e
tratar as causas subjacentes das doenças. Através de métodos como nutrição terapêutica,
terapias de ervas medicinais, acupuntura, homeopatia e técnicas de relaxamento, a natu-
ropatia oferece um leque de opções para combater uma ampla variedade de condições de
saúde, desde problemas digestivos e alergias até distúrbios do sono e doenças crônicas.
Os tratamentos com naturopatia são personalizados e levam em consideração a
individualidade de cada pessoa. Os naturopatas utilizam uma abordagem abrangente, con-
siderando não apenas os sintomas físicos, mas também os aspectos emocionais, mentais
e espirituais. Isso significa que o tratamento vai além do alívio dos sintomas imediatos,
buscando restabelecer o equilíbrio global do indivíduo. Consultas detalhadas e exames
complementares são utilizados para avaliar o estado de saúde do paciente, permitindo que
o naturopata desenvolva um plano terapêutico personalizado, que pode incluir mudanças
na dieta, suplementos naturais, exercícios, terapias manuais e técnicas de relaxamento.
Uma das características distintivas da naturopatia é a utilização de uma “farmácia
natural”. Em vez de depender exclusivamente de medicamentos sintéticos, a naturopa-
tia faz uso de substâncias naturais, como ervas medicinais, óleos essenciais, vitaminas

UNIDADE 2 NATUROPATIA 30
e minerais, para promover a saúde e tratar doenças. Esses recursos naturais possuem
propriedades terapêuticas comprovadas, e são prescritos de acordo com as necessidades
individuais de cada paciente. A farmácia natural oferece uma alternativa segura e eficaz aos
tratamentos convencionais, reduzindo os efeitos colaterais e estimulando a harmonia entre
o corpo e a natureza.
Desta forma meus queridos alunos. A naturopatia oferece uma abordagem holística
e natural para a saúde e o bem-estar. Com o tratamento de limpeza do corpo, o combate às
doenças de forma natural, os tratamentos personalizados e a utilização da farmácia natural,
a naturopatia apresenta-se como uma alternativa complementar valiosa aos cuidados de
saúde convencionais. Se você está em busca de uma abordagem mais natural e integrativa
para sua saúde, a naturopatia pode ser a resposta que procura. Experimente essa jornada
de cura e descubra o poder da natureza em favor do seu bem-estar!
Bons estudos.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 31
1
TÓPICO

NATUROPATIA - O
TRATAMENTO DE
LIMPEZA DO CORPO

Kestler (2006), relata que o pesquisador e filósofo alemão Johann Wolfgang von

Gorethe havia mencionado que: A natureza é o único livro que oferece um conteúdo valioso

em todas as suas folhas. Justa (2022), segue a linha de raciocínio da citação anterior, fri-

sando que somente nas últimas décadas, alguns estudos científicos passaram a comprovar

o que essas mentes brilhantes e nossas avós já professavam há tempos: coisas simples,

como andar descalço na terra, respirar ar puro, tomar sol de manhã cedo, banhar-se em

águas minerais e ter uma alimentação rica em ingredientes frescos, podem sim prevenir
doenças, evitar transtornos psíquicos e ajudar o paciente a restabelecer a saúde caso

esses problemas já tenham se instalado.

Boutenko (2016), diz que o segredo está em uma palavra: “desintoxicação”. Acre-

dita-se que vai muito além de suco detox. Para tanto, naturólogos e naturopatas defendem

a ação de um estilo de vida mais natural e propõem uma abordagem mais holística, a qual

foca mais no indivíduo do que nos sintomas.

Igualmente multifacetado é o leque de conhecimentos e terapias dos quais esses

profissionais lançam mão para diagnosticar, prevenir e tratar qualquer tipo de desequilíbrio.

Valem desde práticas integrativas já disponíveis no SUS, como acupuntura, arteterapia,

ayurveda e meditação, até técnicas vistas com certa cautela pelo meio médico, como a

terapia com cristais e o prognóstico por meio da análise da íris (TELESI, 2016).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 32
1.1 História da Naturopatia

A cura e prevenção de doenças através de alimentos, plantas, banhos, massagens,


meditação, exercícios respiratórios e atividade física existe há milênios, mas o termo natu-
ropatia em si só surgiu há pouco mais de um século, com o objetivo de distinguir as técnicas
terapêuticas 100% naturais das práticas da medicina convencional (FERRAZ, 2020).
O início desta terapia foi documentado por volta do século XIX. Vincenz Priessnitz
(1799-1851) já afirmava que, enquanto os médicos tradicionais tratavam seus pacientes com
mercúrio, sangrias e outras curas modernas, os médicos naturais levavam seus pacientes para
caminhadas na floresta e recomendavam dietas para desintoxicar o corpo, priorizando uma
alimentação simples e práticas como respirar ar fresco e tomar banho de sol (ROHDE, 2010).
Hellmann (2014) relata que outros estudiosos participaram do início dessa tendên-
cia, ao qual o médico John Scheel, que cunhou o termo naturopatia em 1895, e o padre
alemão Sebastian Kneipp, que fundou um centro de hidroterapia onde tratava doenças e
aliviava dores crônicas usando apenas água como recurso.
Rodrigues (2017), informa que o responsável pela trajetória da naturopatia foi Be-
nedict Lust, o qual introduziu a naturopatia nos Estados Unidos em 1902, quando fundou
a “American School of Naturopathy” (Escola Americana de Naturopatia) e abriu a primeira
loja de alimentos saudáveis do mundo por volta de 1920, em Nova York. Naquela época,
ele enfatizou a importância de terapias naturais, alimentos orgânicos e hábitos de higiene
adequados como forma de desintoxicar o organismo e restabelecer a saúde.
Foi a primeira vez que os princípios de uma dieta saudável, como o aumento da
ingestão de fibras e a redução de gorduras saturadas, foram incentivados com o propósito
de prevenir doenças (RODRIGUES, 2017).

1.2 Da Alemanha para o Brasil


No Brasil, a cura através da natureza sempre foi praticada historicamente por índios
e benzedeiras, embora não fosse chamada de naturopatia. No entanto, o surgimento do

UNIDADE 2 NATUROPATIA 33
primeiro curso de bacharelado em naturopatia na Universidade do Sul de Santa Catarina,
em Florianópolis, teve como objetivo fornecer uma base sólida e aprimorar o estudo e o uso
de tratamentos naturais. Até então, esses tratamentos eram praticados de forma dispersa,
apesar do crescente interesse por essas práticas (STERN, 2014).
Com o passar do tempo, a naturopatia tem sido cada vez mais aceita e difundida no
Brasil. A Universidade Anhembi Morumbi foi pioneira ao lançar o primeiro curso de naturopatia
no estado de São Paulo e o segundo em todo o país. Além disso, duas entidades foram criadas
para apoiar os profissionais da área: a Associação Brasileira de Naturologia (Abrana), estabe-
lecida em 2004, e a Associação Paulista de Naturologia (Apanat), fundada em 2007. Estima-se
que atualmente existam cerca de 2 mil naturopatas formados no país (HELLMANN, 2014).
Barbosa (2022), relata que a partir de 2007, a naturopatia começou a ser ofereci-
da aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) como uma abordagem preventiva e
complementar aos tratamentos convencionais. O objetivo é identificar predisposições antes
do surgimento de doenças agudas e, quando possível, tratar os pacientes com terapias
alternativas e mudanças no estilo de vida.
A naturopatia também abrange várias Práticas Integrativas e Complementares (PICs),
tais como meditação, ioga e acupuntura. Essas terapias já estão sendo oferecidas pelo SUS,
ampliando ainda mais o acesso da população a essas práticas (MEDEIROS, 2017).
Catarucci (2013), explica que um dos princípios fundamentais da naturopatia é re-
conhecer a capacidade inata de autocura do ser humano. Seguindo essa linha de raciocínio,
Rodrigues (2020) informa que os naturopatas estudam o corpo, a mente e o histórico de vida
do paciente para identificar as causas do sofrimento por meio de uma visão holística, que difere
significativamente da abordagem convencional da medicina, que se concentra principalmente
nas doenças e seus sintomas. Em seguida, eles empregam técnicas como nutrição, mudanças
comportamentais e uma ampla variedade de Práticas Integrativas e Complementares (PICs).
Lopes (2020), expõe que dentre as opções terapêuticas disponíveis, a alimentação
desempenha um papel fundamental no processo de desintoxicação do corpo, agindo de dentro
para fora. O processo de desintoxicação, conhecido como “detox”, visa potencializar a função
do fígado, rins e intestino, órgãos responsáveis pela metabolização e eliminação de toxinas.
Para isso, Lopes (2020), frisa com excelência a importância que as refeições sejam
compostas principalmente por cereais, frutas e verduras frescas, livres de agrotóxicos. Por
outro lado, é recomendado evitar produtos com corantes, conservantes e outros aditivos
químicos, como alimentos não orgânicos, industrializados ou processados.
Já Coelho (2019), aponta que o estresse e a poluição também contribuem para
o acúmulo de toxinas no corpo. Para eliminar essas substâncias, são utilizadas técnicas
como massagem, hidroterapia, fitoterápicos, meditação, ioga e uma dieta que restaura o
equilíbrio natural do organismo.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 34
1.3 Diagnóstico e Indicações
Rodrigues (2020), aponta que a naturopatia é recomendada para uma ampla varie-
dade de problemas de saúde, sejam eles físicos, emocionais ou mentais, pois considera o pa-
ciente como um todo, não apenas focando na doença ou em seus sintomas. Essa abordagem
tem um caráter preventivo especial e busca identificar e tratar as causas subjacentes dos
problemas de saúde. A duração do tratamento varia dependendo da extensão da investigação
necessária para cada paciente e, principalmente, do comprometimento do paciente em fazer
mudanças em seus hábitos para se tornar parte ativa no processo de cura (VENTURA, 2016).
Segundo De Faria (2021) os pacientes que procuram um naturopata geralmente se
enquadram em três categorias: aqueles que buscam estratégias de promoção da saúde e
prevenção de doenças, aqueles que apresentam uma variedade de sintomas não resolvidos
pelos métodos convencionais e aqueles que foram diagnosticados com doenças graves e
estão buscando opções de tratamento.
Um conceito fundamental a ser seguido na naturopatia é a abordagem integrativa,
na qual o paciente é incentivado a se envolver ativamente no processo de cura. Isso envolve
o desenvolvimento da autonomia do paciente, tornando-o responsável por sua própria saú-
de. Essa abordagem permite que a pessoa aprofunde a autorreflexão, o autoconhecimento
e o autocuidado (DOS SANTOS, 2016).
Dessa forma, Greenberg (2010) afirma que o paciente pode aplicar certas práticas
em seu próprio ambiente, de forma mais tranquila e conveniente. Após o início do tratamento,
o profissional pode sugerir outras formas de cuidados que o paciente pode realizar por si
mesmo, como a utilização de água solarizada, elixires de cristais, chás e emplastros de argila.
E o que seriam essas abordagens?

1. Hidroterapia: A hidroterapia é uma prática que utiliza a água como agente te-
rapêutico para estimular a cura e aliviar diversos problemas de saúde. Através de banhos
terapêuticos, compressas, duchas e outras técnicas, a água promove relaxamento, melhora
a circulação sanguínea, alivia dores musculares e articulares, reduz o estresse e ajuda no
processo de desintoxicação do organismo. Essa abordagem suave e reconfortante propor-
ciona um efeito positivo no equilíbrio do corpo e da mente (MIRANDA,2018).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 35
2. Medicina Tradicional Chinesa: A medicina tradicional chinesa é uma abordagem
terapêutica milenar que visa restabelecer o equilíbrio do corpo, a partir da harmonização da
energia vital chamada de “qi”. Ela engloba práticas como a acupuntura, que estimula pontos
específicos do corpo através de agulhas finas, a acupressão, que utiliza a pressão dos
dedos nessas mesmas áreas, e a fitoterapia chinesa, que utiliza ervas e plantas medicinais
para tratar diferentes condições de saúde. Essa abordagem holística considera a conexão
entre os diversos sistemas do corpo e busca tratar a causa raiz dos problemas, ao invés de
apenas tratar os sintomas (ANDRADE, 2020).

3. Meditação: A meditação é uma prática mental que visa acalmar a mente,


promover o relaxamento e aumentar a consciência plena do momento presente. Através
de técnicas de concentração, observação dos pensamentos ou repetição de mantras, a
meditação permite reduzir o estresse, promover o equilíbrio emocional, melhorar a clareza
mental e aumentar a sensação de bem-estar. A prática da meditação oferece uma série de
benefícios para o corpo e a mente (ARAÚJO, 2020).

Segundo Alves (2021), alguns dos principais benefícios da meditação:


• Redução do estresse: A meditação é conhecida por sua capacidade de reduzir
o estresse e promover o relaxamento. Ela ajuda a diminuir os níveis de hormônios
do estresse, como o cortisol, e acalma o sistema nervoso, resultando em uma
sensação de calma e tranquilidade.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 36
• Aumento da clareza mental e foco: A meditação auxilia no desenvolvimento
da concentração e na melhoria da capacidade de foco. Ela permite que você
treine sua mente para direcionar sua atenção para o momento presente, aumen-
tando a clareza mental e a produtividade.
• Melhoria da saúde emocional: A meditação promove uma maior consciência
emocional, ajudando a identificar e lidar com emoções negativas, como ansie-
dade e depressão. Ela estimula a autocompaixão e a aceitação, cultivando uma
atitude mais positiva em relação a si mesmo e aos outros.
• Aumento da resiliência: A prática regular da meditação fortalece a resiliência
emocional, ajudando a lidar melhor com situações estressantes e adversidades
da vida. Ela desenvolve a capacidade de lidar com desafios de forma mais equi-
librada e construtiva.
• Melhoria da qualidade do sono: A meditação é eficaz no combate à insônia
e na promoção de um sono mais tranquilo e reparador. Ela relaxa o corpo e a
mente, criando as condições ideais para uma noite de sono mais profunda e
revitalizante.
• Aumento da autoconsciência e autorreflexão: A meditação incentiva a
autoexploração e o autoconhecimento. Ela proporciona um espaço para a au-
torreflexão, permitindo que você se conheça melhor, entenda seus padrões de
pensamento e comportamento, e tome decisões mais conscientes.
• Promoção da saúde geral: A meditação está associada a uma série de bene-
fícios para a saúde física, incluindo a redução da pressão arterial, fortalecimento
do sistema imunológico e alívio de dores crônicas. Além disso, ela contribui para
um maior equilíbrio emocional, melhor qualidade de vida e bem-estar geral.

4. Ioga: A ioga é uma prática milenar originada na Índia, que combina posturas
físicas (asanas), técnicas de respiração (pranayama) e meditação. Ela busca promover a
integração entre o corpo e a mente, melhorar a flexibilidade, a força e o equilíbrio, além de
aliviar o estresse e a tensão muscular. A ioga também enfatiza a importância da conexão
com a respiração e o cultivo da consciência plena, proporcionando um senso de calma e
tranquilidade mental (FAJARDO, 2009).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 37
5. Geoterapia: A geoterapia é uma forma de terapia natural que utiliza o poder
terapêutico das argilas, pedras e cristais para promover o bem-estar físico, mental e emo-
cional. Essa prática tem sido utilizada ao longo da história em diversas culturas, devido às
propriedades curativas e energéticas desses elementos naturais (NAEH, 2020).
A argila é um dos principais recursos da geoterapia e possui benefícios para o corpo.
Ela é rica em minerais e oligoelementos, como silício, cálcio, ferro, potássio e magnésio, que
são absorvidos pela pele durante a aplicação. A argila auxilia na desintoxicação do corpo,
pois possui propriedades adsorventes, ou seja, ela é capaz de atrair e remover impurezas
e toxinas da pele. Além disso, ela possui propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias,
promovendo a regeneração celular e ajudando no tratamento de problemas de pele, como
acne e dermatites (NAEH,2020).
Gemelli (2011), aponta que as pedras e cristais também desempenham um papel
importante na geoterapia. Cada pedra possui uma vibração energética específica e proprie-
dades terapêuticas únicas. Essas pedras podem ser colocadas sobre o corpo em pontos
específicos, utilizadas em massagens ou até mesmo carregadas consigo como amuletos.
Elas ajudam a equilibrar e restaurar a energia dos chakras e dos meridianos, promovendo
o equilíbrio energético e auxiliando na harmonização do corpo e da mente.
Da Costa Santos (2022) explica que, no geral, a geoterapia beneficia o nosso corpo
de várias formas. Ela pode melhorar a circulação sanguínea, estimular o sistema linfático,
aliviar dores musculares e articulares, promover o relaxamento e o equilíbrio emocional,
além de ajudar no processo de desintoxicação do organismo. A aplicação de argilas, pedras
e cristais estimula o corpo a entrar em um estado de equilíbrio e autocura, ativando os
mecanismos naturais de regeneração e fortalecendo o sistema imunológico.
Dando seguimento da referência anterior, é importante ressaltar que a geoterapia
não substitui tratamentos médicos convencionais, mas pode ser utilizada como um comple-
mento terapêutico para promover o bem-estar e a saúde de forma natural.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 38
2
TÓPICO

TRATAMENTO
NATURAL CONTRA
DOENÇAS

Silva (2020) aponta que atualmente, muitas pessoas estão buscando alternativas
aos tratamentos convencionais para doenças agudas e crônicas, buscando abordagens
mais naturais e holísticas. Com isso, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem
complementar ou mesmo uma opção primária para aqueles que desejam promover a cura
do corpo e da mente de maneira mais suave e equilibrada.
Silva (2020) continua explicando que esses tratamentos naturais têm como base
o uso de recursos encontrados na natureza, como ervas medicinais, alimentos orgânicos,
terapias manuais, técnicas de respiração, meditação, exercícios físicos suaves e outros
métodos terapêuticos. A referência ainda frisa que ao invés de focar apenas no alívio dos
sintomas, eles buscam tratar as causas subjacentes das doenças, fortalecendo o organis-
mo como um todo.

2.1 Alívio na luta contra o câncer


A naturopatia pode desempenhar um papel complementar no tratamento do câncer,
oferecendo suporte ao paciente durante o processo de combate à doença. Embora seja
importante ressaltar que a naturopatia não substitui os tratamentos médicos convencionais,
podendo fornecer abordagens naturais e integrativas que auxiliam no fortalecimento do sis-
tema imunológico, no alívio dos sintomas e no bem-estar geral do paciente (LOPES, 2020).
Um dos principais enfoques da naturopatia no tratamento do câncer é o fortale-
cimento do sistema imunológico. Por meio de mudanças na dieta, uso de suplementos
naturais, ervas medicinais e terapias como acupuntura, a naturopatia busca fortalecer as

UNIDADE 2 NATUROPATIA 39
defesas do organismo, auxiliando-o a combater as células cancerígenas e a prevenir a
recorrência da doença (MENDES, 2019).
Além disso, a naturopatia também pode ajudar a aliviar os efeitos colaterais dos tra-
tamentos convencionais, como quimioterapia e radioterapia. Terapias como a aromaterapia,
massoterapia e técnicas de relaxamento podem ser utilizadas para diminuir o estresse, me-
lhorar o sono, reduzir a fadiga e aumentar o bem-estar emocional do paciente (LOPES, 2020).
Schneidear (2015), explica que ao partirmos para um tratamento mais naturopata
na visão oncológica, calêndula é uma planta medicinal que possui propriedades anti-infla-
matórias, cicatrizantes e calmantes. Seu uso no pós-radioterapia pode trazer benefícios
significativos para pacientes que passaram por esse tipo de tratamento.
A calêndula é conhecida por sua capacidade de acalmar e regenerar a pele. Seus
compostos ativos, como os flavonoides e os óleos essenciais, ajudam a reduzir a inflama-
ção, acelerar o processo de cicatrização e aliviar o desconforto da pele irradiada, uma visão
muito importante para tratamento do efeito colateral da radioterapia Schneidear (2015).
Andrade (2022), explica que o uso tópico da calêndula, geralmente na forma de
cremes, loções ou pomadas, pode ser aplicado suavemente sobre a área afetada após a
radioterapia. A planta atua como um agente protetor e calmante, ajudando a aliviar a dor, a
coceira e a vermelhidão da pele irradiada. Além disso, a calêndula também pode ajudar a
prevenir infecções secundárias, devido às suas propriedades antibacterianas.
É importante ressaltar que o uso da calêndula no pós-radioterapia deve ser orienta-
do por um profissional de saúde, como um médico ou um naturopata, que poderá indicar a
forma correta de uso e a concentração adequada do extrato de calêndula.

2.2 A naturopatia no tratamento de dores crônicas


O tratamento de naturopatia pode ser benéfico no combate às dores crônicas devi-
do à sua abordagem holística, que considera o indivíduo como um todo, levando em conta
não apenas os sintomas, mas também os fatores físicos, emocionais, ambientais e estilo de
vida que podem contribuir para a dor crônica (DE OLIVEIRA, 2015).
Desta forma, dando continuidade da referência anterior, a naturopatia utiliza uma
variedade de terapias e técnicas naturais, como fitoterapia, acupuntura, massoterapia, tera-
pias de relaxamento, mudanças na alimentação e suplementação nutricional, entre outras,
para promover a saúde e aliviar a dor.
Um dos principais enfoques da naturopatia no tratamento da dor crônica é reduzir
a inflamação e promover a regeneração e equilíbrio do corpo. Muitas terapias naturais uti-

UNIDADE 2 NATUROPATIA 40
lizadas na naturopatia possuem propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e relaxantes
musculares, que podem ajudar a reduzir a intensidade da dor (AMADO, 2020).
Além disso, a naturopatia busca identificar e tratar as causas subjacentes da dor
crônica, como desequilíbrios hormonais, deficiências nutricionais, estresse crônico, pro-
blemas posturais, entre outros. Ao abordar essas causas, a naturopatia busca promover a
cura e alívio da dor a longo prazo, em vez de apenas mascarar os sintomas. É importante
ressaltar que cada caso de dor crônica é único, e o tratamento de naturopatia é persona-
lizado de acordo com as necessidades individuais do paciente. Um profissional de saúde
naturopata qualificado irá realizar uma avaliação completa do paciente e desenvolver um
plano de tratamento adequado, levando em consideração a causa da dor, a saúde geral do
paciente e suas preferências individuais (AGGARWAL, 2020).

2.3 Naturopatia na melhoria da imunidade


A naturopatia desempenha um papel importante no fortalecimento da imunidade,
adotando uma abordagem holística que considera o corpo como um sistema integrado. Ela
busca identificar e tratar as causas subjacentes de enfraquecimento do sistema imunoló-
gico, a fim de promover uma resposta imunológica saudável e eficaz (AGGARWAL, 2020).
Cavalcante (2021), aponta que a alimentação desempenha um papel crucial na
naturopatia para fortalecer a imunidade. Uma dieta rica em alimentos frescos, orgânicos e
nutritivos, como frutas, legumes, verduras, grãos integrais e proteínas magras, fornece os nu-
trientes essenciais para um sistema imunológico forte. Além disso, certos alimentos possuem
propriedades imunoestimulantes, como alho, gengibre, cúrcuma, cogumelos e alimentos
ricos em vitamina C, que podem ser incorporados à dieta para fortalecer a imunidade.
A fitoterapia é outra ferramenta utilizada pela naturopatia para fortalecer a imunida-
de. Plantas medicinais, como equinácea, astrágalo, alho, alcaçuz e cogumelos medicinais,
possuem propriedades imunoestimulantes e podem ser prescritas para auxiliar na regula-
ção do sistema imunológico (CAETANO, 2016).
Além disso, a naturopatia enfatiza a importância do equilíbrio emocional e mental no
fortalecimento da imunidade. Técnicas de relaxamento, meditação, yoga e outras terapias
complementares podem ser recomendadas para reduzir o estresse, melhorar o bem-estar
emocional e promover uma resposta imunológica saudável (GOEDERT, 2021).
Ceratti (2018), aponta que um profissional de saúde naturopata qualificado irá ava-
liar o estado de saúde do indivíduo, suas necessidades específicas e desenvolver um plano
de tratamento personalizado, que pode incluir mudanças na alimentação, suplementos
nutricionais, fitoterapia, terapias complementares e estilo de vida saudável.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 41
Aggarwall (2020), aponta que a naturopatia pode desempenhar um papel impor-
tante na melhoria da tireoidite autoimune, como a doença de Hashimoto ou a tireoidite de
Hashimoto. Essas condições são caracterizadas por uma resposta autoimune em que o
sistema imunológico ataca a glândula tireoide.
A abordagem naturopática para a tireoidite autoimune envolve identificar e tratar as
causas subjacentes, bem como equilibrar o sistema imunológico e promover a saúde geral
da tireoide. Alguns dos aspectos-chave do tratamento naturopático incluem:
• Dieta e nutrição: A alimentação desempenha um papel crucial na saúde da
tireoide. Um profissional de saúde naturopata pode recomendar uma dieta rica
em nutrientes essenciais para a tireoide, como iodo, selênio, zinco e vitaminas do
complexo B. Além disso, certos alimentos inflamatórios, como glúten e laticínios,
podem ser evitados para reduzir a resposta autoimune (RIBEIRO, 2022).
• Gerenciamento do estresse: O estresse crônico pode afetar negativamente
a função da tireoide e a resposta imunológica. Técnicas de relaxamento, medi-
tação, ioga e exercícios respiratórios podem ser recomendados para reduzir o
estresse e promover o equilíbrio hormonal (KUREBAYASHI, 2020).
• Equilíbrio hormonal: A naturopatia pode ajudar a equilibrar os hormônios
da tireoide por meio do uso de suplementos naturais, como extratos de plantas
adaptogénicas, que ajudam a regular a função tireoidiana e reduzir a inflamação
(CERATTI, 2018).
• Detoxificação: A desintoxicação adequada do organismo pode ser benéfica
para reduzir a carga tóxica e a inflamação na tireoide. Métodos como a limpeza
do fígado, suporte aos processos de desintoxicação e a eliminação de toxinas
ambientais podem ser adotados (AGGARWALL, 2020).

2.3 Junção da naturopatia no combate da pressão alta


A naturopatia desempenha um papel fundamental no tratamento da hipertensão,
utilizando uma abordagem holística e abrangente para melhorar a saúde cardiovascular e
reduzir a pressão arterial elevada. Essa abordagem integrativa se baseia em várias estra-

UNIDADE 2 NATUROPATIA 42
tégias terapêuticas que visam abordar as causas subjacentes da hipertensão e promover o
equilíbrio do corpo como um todo (DE SOUSA, 2021).
Um dos principais pilares da naturopatia no tratamento da hipertensão é a alimen-
tação saudável. Uma dieta adequada pode ajudar a reduzir a pressão arterial, melhorar a
saúde dos vasos sanguíneos e promover a saúde cardiovascular. Os naturopatas podem
recomendar uma dieta rica em alimentos naturais, como frutas, vegetais, grãos integrais,
legumes, nozes e sementes, que são fontes de nutrientes essenciais, fibras e antioxidantes.
Além disso, é importante limitar o consumo de alimentos processados, gorduras saturadas,
sódio e açúcares refinados, que podem contribuir para a hipertensão (DE SOUSA, 2021).
Outra abordagem terapêutica comumente utilizada na naturopatia para tratar a hi-
pertensão é o gerenciamento do estresse. O estresse crônico está associado ao aumento da
pressão arterial e pode agravar a hipertensão. Os naturopatas podem recomendar técnicas
de relaxamento, meditação, ioga, exercícios respiratórios e atividades físicas adequadas
para ajudar a reduzir o estresse, promover o equilíbrio emocional e diminuir a pressão
arterial (VORKAPIC, 2011)
A acupuntura também é uma modalidade terapêutica frequentemente utilizada pela
naturopatia no tratamento da hipertensão. A acupuntura envolve a inserção de agulhas finas
em pontos específicos do corpo para estimular o fluxo de energia e promover o equilíbrio.
Estudos sugerem que a acupuntura pode ajudar a reduzir a pressão arterial, melhorar a
função vascular e promover o relaxamento (COSTA JUNIOR, 2013).
Além dessas abordagens, a naturopatia pode recomendar o uso de suplementos
nutricionais, ervas medicinais e terapias naturais, como a aromaterapia, que podem ajudar
a reduzir a hipertensão e promover a saúde cardiovascular.
Existem diversos alimentos naturais que podem auxiliar na redução da pressão
arterial. Alguns exemplos incluem:

1. Alho: O alho tem sido amplamente estudado por seus efeitos benéficos na saúde
cardiovascular, incluindo sua capacidade de auxiliar no combate à pressão alta. O principal
componente ativo do alho é o dissulfeto de dialilo, que possui propriedades vasodilatadoras
e antioxidantes (COSTA, 2020).
Lima (2018) aponta que quando consumido, o alho pode promover a dilatação dos
vasos sanguíneos, o que resulta em uma redução da resistência ao fluxo sanguíneo e,
consequentemente, da pressão arterial. Essa ação vasodilatadora é atribuída à capacidade
do dissulfeto de dialilo de aumentar a produção de óxido nítrico, uma substância que relaxa
as paredes dos vasos sanguíneos.
Além disso, o alho também exerce efeitos antioxidantes, o que significa que ele
ajuda a combater os radicais livres e reduzir o estresse oxidativo nas células. Isso é im-

UNIDADE 2 NATUROPATIA 43
portante, pois o estresse oxidativo está associado ao desenvolvimento e progressão de
doenças cardiovasculares, incluindo a hipertensão (LIMA, 2018).

2. Vegetais folhosos verde-escuros: Os vegetais de folhas verdes escuras, como


espinafre, couve e acelga, são ricos em nutrientes que podem contribuir para o combate da
pressão alta (PADILHA, 2010).
Esses vegetais são fontes de minerais como o magnésio e o potássio, que desempe-
nham um papel importante na regulação da pressão arterial. O magnésio atua no relaxamento
dos vasos sanguíneos, permitindo um fluxo sanguíneo mais suave e reduzindo a pressão nas
paredes arteriais. Já o potássio auxilia na eliminação do excesso de sódio do organismo, que
é um fator que contribui para o aumento da pressão arterial (LUENGO, 2018).
Além disso, os vegetais de folhas verdes escuras são ricos em fibras, o que pode
ter benefícios indiretos na redução da pressão arterial. As fibras ajudam a controlar o peso
corporal, promovem a saciedade e contribuem para a saúde do sistema digestivo. O con-
trole do peso e a manutenção de um sistema digestivo saudável estão relacionados a um
menor risco de desenvolver hipertensão (SANCHO, 2016).

3. Frutas cítricas: Frutas como laranjas, limões e toranjas são fontes de vitamina
C e antioxidantes, que ajudam a fortalecer os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial
(ANJO, 2020).

4. Beterraba: O nitrato presente na beterraba é convertido em óxido nítrico no


organismo, uma substância que desempenha um papel fundamental na regulação da
pressão arterial. O óxido nítrico é um composto químico que dilata os vasos sanguíneos,
promovendo o relaxamento das paredes arteriais e melhorando o fluxo sanguíneo (DE
SOUZA SULTANUN, 2021).
Quando consumimos alimentos ricos em nitrato, como a beterraba, ocorre um au-
mento nos níveis de óxido nítrico no organismo. Esse aumento na produção de óxido nítrico
ajuda a relaxar as paredes dos vasos sanguíneos, resultando em uma redução da resistência
ao fluxo sanguíneo e, consequentemente, da pressão arterial (DE SOUZA SULTANUN, 2021).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 44
5. As nozes: Sementes e aveia podem desempenhar um papel importante no
combate à pressão alta devido às suas propriedades nutricionais benéficas (DOMINGUES,
2023).

• As nozes: São ricas em ácidos graxos ômega-3, que têm propriedades anti-in-
flamatórias e podem ajudar a reduzir a pressão arterial. Além disso, elas são uma
boa fonte de arginina, um aminoácido que ajuda a relaxar os vasos sanguíneos,
melhorando o fluxo sanguíneo e diminuindo a pressão arterial (EIDT, 2021).
• Sementes: Sementes como linhaça, chia e girassol são fontes de ácidos graxos
ômega-3 e ômega-6, bem como de minerais como magnésio e potássio. Esses
nutrientes desempenham um papel na regulação da pressão arterial, ajudando a
reduzi-la (EIDT, 2021).
• Aveia: A aveia é um alimento rico em fibras solúveis, conhecidas como beta
glucanas. Essas fibras solúveis ajudam a reduzir os níveis de colesterol e,
consequentemente, podem contribuir para a redução da pressão arterial. Além
disso, a aveia é uma fonte de magnésio, um mineral que desempenha um papel
importante no relaxamento dos vasos sanguíneos (BIAGIO, 2020).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 45
3
TÓPICO

TRATAMENTOS COM
NATUROPATIA

Pegado (2020), aponta que a naturopatia é vista como uma abordagem complementar
e alternativa aos cuidados de saúde convencionais. Ela é baseada em princípios de medicina
natural e holística, que enfatizam a capacidade inata do corpo de curar-se e a importância de
tratar a causa subjacente de uma doença, em vez de apenas tratar os sintomas.
Oliveira (2022), afirma que há pessoas que buscam a naturopatia como uma opção
de tratamento devido à sua abordagem mais natural e holística. Encontrando benefícios na
atenção individualizada, no foco na prevenção e no uso de terapias naturais. No entanto, é
essencial que os pacientes sejam informados e busquem profissionais qualificados e expe-
rientes ao considerar a naturopatia como parte de seu plano de tratamento para doenças.
A naturopatia é um sistema de medicina complementar e alternativa que busca
promover a saúde e tratar doenças por meio de abordagens naturais e holísticas. Os na-
turopatas acreditam que o corpo tem uma capacidade inata de cura e que o papel do
terapeuta é ajudar a facilitar esse processo (BRITO, 2019).
A abordagem da naturopatia para o tratamento de doenças envolve diversos as-
pectos, incluindo:

• Histórico detalhado do paciente: Os naturopatas realizam uma análise com-


pleta do histórico médico e estilo de vida do paciente para entender a causa
subjacente da doença. Eles também avaliam fatores como estresse, sono, dieta,
exercícios e exposição a toxinas (NOGUEIRA, 2018).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 46
• Tratamento individualizado: Com base nas informações coletadas, o na-
turopata desenvolve um plano de tratamento individualizado para abordar as
necessidades específicas do paciente. Isso pode incluir mudanças na dieta e
estilo de vida, suplementos nutricionais, fitoterapia (uso de plantas medicinais),
homeopatia, terapia de manipulação do corpo, hidroterapia, entre outros (NO-
GUEIRA, 2018).
• Ênfase na prevenção: A naturopatia enfatiza a prevenção de doenças, in-
centivando o paciente a adotar um estilo de vida saudável e equilibrado. Isso
pode envolver orientações sobre alimentação adequada, atividade física regular,
gerenciamento do estresse e melhoria da qualidade do sono (CERATTI, 2018).
• Abordagem holística: A naturopatia considera o paciente como um todo, le-
vando em conta os aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituais da pessoa.
Os naturopatas acreditam que uma doença pode resultar em um desequilíbrio
nessas áreas e buscam restaurar a harmonia global (CERATTI, 2018).
• Colaboração com outras disciplinas: Os naturopatas podem trabalhar em
conjunto com profissionais de saúde convencionais para garantir um cuidado
abrangente ao paciente. Eles podem encaminhar o paciente a especialistas mé-
dicos quando necessário e integrar abordagens naturopáticas com tratamentos
convencionais (CRUZ, 2016).

3.1 Tratamento de dor de garganta sem antibiótico


A dor de garganta é uma condição comum que pode ser causada por diversos fato-
res, incluindo infecções virais ou bacterianas, inflamação das amígdalas e faringe, irritação
devido a alergias ou irritantes ambientais, entre outros. Embora a medicina convencional
ofereça uma variedade de abordagens terapêuticas, a naturopatia surge como uma opção
complementar que visa tratar a dor de garganta de maneira holística e promover a cura
naturalmente (EUZÉBIO, 2021).
A naturopatia, baseada em princípios naturais e na promoção do equilíbrio do orga-
nismo, utiliza uma abordagem abrangente para tratar a dor de garganta, considerando não

UNIDADE 2 NATUROPATIA 47
apenas os sintomas manifestados, mas também as causas subjacentes e o estado geral
de saúde do indivíduo. Dessa forma, busca-se fortalecer o sistema imunológico, reduzir a
inflamação, aliviar a dor e melhorar o bem-estar geral (COCCHIARA, 2019).
Martins (2016), explica que um dos aspectos-chave do tratamento naturopático
para a dor de garganta é a fitoterapia, que consiste no uso de plantas medicinais com
propriedades terapêuticas. Certas plantas, como a equinácea, o alcaçuz, a camomila e a
sálvia, são conhecidas por suas propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e analgé-
sicas. Essas plantas podem ser utilizadas na forma de chás, gargarejos ou tinturas, com o
intuito de aliviar a inflamação, combater os agentes patogênicos e promover a cicatrização
da mucosa da garganta.
Almeida (2022), afirma que além da fitoterapia, a aromaterapia é outra abordagem
utilizada na naturopatia para tratar a dor de garganta. Os óleos essenciais, como o de
hortelã-pimenta, o de eucalipto e o de tomilho, são reconhecidos por suas propriedades
antimicrobianas e analgésicas. A inalação desses óleos essenciais ou a realização de
gargarejos com soluções contendo esses componentes pode proporcionar alívio da dor,
redução da inflamação e diminuição dos sintomas associados à dor de garganta.
A hidroterapia também desempenha um papel importante no tratamento naturopá-
tico da dor de garganta. A aplicação de compressas quentes na região do pescoço pode
ajudar a aliviar a dor, relaxar os músculos e melhorar a circulação local. A utilização de
água morna com sal em gargarejos também pode ser benéfica, pois auxilia na redução do
inchaço e da dor (MARQUES, 2023).
A naturopatia pode oferecer abordagens para aliviar a dor de garganta sem a ne-
cessidade de antibióticos, especialmente se a causa for viral ou leve. Aqui estão algumas
opções comumente utilizadas na naturopatia para tratar a dor de garganta:

1. Gargarejos: Fazer gargarejos com água salgada morna pode ajudar a aliviar a
dor e a inflamação da garganta. Dissolva meia colher de chá de sal em um copo de água
morna e faça o gargarejo várias vezes ao dia. Você também pode adicionar algumas gotas
de própolis (uma substância natural produzida pelas abelhas) na solução para obter um
efeito antimicrobiano adicional (FERREIRA, 2019).

2. Chás de ervas: Alguns chás de ervas podem ser benéficos para acalmar a dor
de garganta. O chá de camomila, por exemplo, tem propriedades anti-inflamatórias e pode
ajudar a aliviar a dor. O chá de sálvia também pode ser útil, pois tem propriedades antimi-
crobianas. Beba esses chás mornos várias vezes ao dia, adicionando mel para melhorar o
sabor e suas propriedades calmantes (MARTINS, 2016).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 48
3. Compressas quentes: Aplicar compressas quentes na área externa do pescoço
pode proporcionar alívio para a dor de garganta. Molhe uma toalha limpa em água morna
(não muito quente para evitar queimaduras) e coloque-a no pescoço por alguns minutos.
Isso pode ajudar a relaxar os músculos e a reduzir a dor (BORTOLUZZI, 2020).

4. Hidratação: Beber líquidos quentes, como sopas e caldos, pode ajudar a aliviar
a dor de garganta e manter o corpo hidratado. A hidratação adequada é importante para a
recuperação e para manter a garganta úmida, diminuindo o desconforto (MARTINS, 2016).

5. Mel e limão: Misturar uma colher de chá de mel com suco de limão em água
quente pode ajudar a aliviar a dor de garganta. O mel possui propriedades antibacterianas e
suavizantes, enquanto o limão fornece vitamina C, que pode apoiar o sistema imunológico
(LEOCÁDIO, 2020).

3.2 Combate dos sintomas da rinite alérgica


A rinite, uma condição caracterizada pela inflamação da mucosa nasal, é uma
infecção comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora a medicina
convencional ofereça uma série de tratamentos para aliviar os sintomas da rinite, a naturo-
patia surge como uma abordagem holística e complementar que visa tratar a condição de
forma abrangente, considerando as causas subjacentes e promovendo a cura naturalmente
(AGGARWALL, 2020).
A naturopatia baseia-se em princípios naturais e procura estimular a capacidade
de autocura do corpo, levando em consideração o equilíbrio do organismo como um todo.
Nesse contexto, o tratamento naturopático para a rinite visa fortalecer o sistema imunoló-
gico, reduzir a inflamação, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente
(GARCIA, 2020).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 49
Uma das abordagens-chave utilizadas na naturopatia para tratar a rinite é a fitotera-
pia. A fitoterapia envolve o uso de plantas medicinais com propriedades terapêuticas, como
a equinácea, o sabugueiro, a urtiga e a camomila. Essas plantas podem ser administradas
na forma de chás, extratos ou cápsulas, com o intuito de fortalecer o sistema imunológico,
reduzir a inflamação das vias nasais e aliviar os sintomas da rinite (DE SOUZA LIMA, 2021).
Além da fitoterapia, a naturopatia utiliza outras modalidades terapêuticas para au-
xiliar no tratamento da rinite. A aromaterapia, por exemplo, emprega óleos essenciais com
propriedades anti-inflamatórias e descongestionantes, como o óleo de eucalipto, o óleo
de hortelã-pimenta e o óleo de lavanda. A inalação desses óleos ou a aplicação tópica em
pontos específicos pode ajudar a desobstruir as vias nasais, reduzir a inflamação e aliviar
os sintomas da rinite (DE SOUZA LIMA, 2021).
Além disso, a nutrição desempenha um papel fundamental no tratamento natu-
ropático da rinite. A adoção de uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes, como
frutas, vegetais, grãos integrais e alimentos ricos em ômega-3, pode fortalecer o sistema
imunológico e reduzir a inflamação nas vias nasais. Alimentos ricos em vitamina C, como
laranjas, kiwis e morangos, e alimentos com propriedades anti-inflamatórias, como gengibre
e cúrcuma, também podem ser recomendados para ajudar a aliviar os sintomas da rinite
(DE SOUZA SULTANUN, 2021).
A Ayurveda, um antigo sistema de medicina tradicional da Índia, oferece medidas
terapêuticas que podem ajudar a atenuar as alergias. De acordo com a Ayurveda, as aler-
gias são consideradas um desequilíbrio dos doshas (Vata, Pitta e Kapha) e o tratamento
visa equilibrar os doshas para aliviar os sintomas alérgicos (MISHRA, 2019).
Aqui estão algumas medidas ayurvédicas que podem ser úteis:

• Dieta adequada ao dosha: Seguir uma dieta adequada ao seu dosha pode
ajudar a equilibrar o sistema imunológico e reduzir as reações alérgicas. Por
exemplo, uma dieta que seja calmante e anti-inflamatória pode ser recomendada
para pessoas com dosha Pitta predominante, enquanto uma dieta equilibrada e
nutritiva pode ser benéfica para pessoas com dosha Vata ou Kapha predominante
(DEVEZA, 2013).
• Chás e infusões: Alguns chás e infusões podem ajudar a acalmar as reações
alérgicas. Por exemplo, o chá de gengibre com limão e mel pode ajudar a aliviar
a congestão nasal e a fortalecer o sistema imunológico. O chá de hortelã-pimenta
ou o chá de camomila também podem ser benéficos para acalmar a irritação e a
inflamação (FABIANO, 2017).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 50
• Nasya (terapia nasal): A terapia nasal conhecida como Nasya é comumente
usada na Ayurveda para tratar alergias e doenças respiratórias. Consiste na
aplicação de óleo medicado ou gotas nasais à base de ervas para lubrificar e
desobstruir as vias respiratórias superiores, reduzindo os sintomas alérgicos
(MCINTYRE, 2020).
• Pranayama (técnicas de respiração): Pranayama é uma prática de controle
da respiração que pode ajudar a acalmar o sistema nervoso e melhorar a capa-
cidade respiratória. Técnicas como a respiração alternada pelas narinas (Nadi
Shodhana) ou a respiração profunda e lenta (Bhramari) podem ser benéficas
para aliviar os sintomas alérgicos (MCINTYRE, 2020).
• Uso de ervas e especiarias: A Ayurveda valoriza o uso de ervas e especiarias
para promover a saúde e aliviar os sintomas das alergias. Algumas opções in-
cluem o uso de cúrcuma, alcaçuz, gengibre, cardamomo e pimenta-do-reino, que
possuem propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a aliviar a congestão e
a inflamação nas vias respiratória (AGGARWALL, 2020).

3.3 Tratamento com Ioga


A ioga é uma prática antiga originada na Índia, que combina posturas físicas, exer-
cícios de respiração, meditação e técnicas de relaxamento para promover o bem-estar
físico, mental e espiritual. Seu funcionamento complexo envolve uma série de princípios
interconectados que contribuem para seus benefícios terapêuticos e capacidade de aliviar
as dores (SIMÕES, 2017).
A prática da ioga envolve o alinhamento do corpo, mente e respiração, visando
alcançar um estado de equilíbrio e harmonia. As posturas físicas (asanas) da ioga são
projetadas para fortalecer e alongar os músculos, melhorar a flexibilidade e a postura, além
de promover a consciência corporal. Essas posturas também podem ajudar a aliviar as
dores, trabalhando na correção de desequilíbrios musculares, aumentando a circulação
sanguínea e liberando a tensão acumulada (SIMÕES, 2017).
A respiração consciente (pranayama) é uma parte fundamental da prática da ioga.
Por meio de técnicas específicas de respiração, como a respiração diafragmática profunda,
a ioga promove a oxigenação adequada dos tecidos e o relaxamento do sistema nervoso,
reduzindo a tensão muscular e aliviando as dores relacionadas ao estresse e à ansiedade
(MCINTYRE, 2020).
A meditação, outro aspecto importante da ioga, ajuda a acalmar a mente, reduzir o
estresse e promover a clareza mental. A dor muitas vezes está ligada a fatores psicológicos,
como a ansiedade e a depressão, e a meditação pode auxiliar na gestão desses aspectos
emocionais, contribuindo para o alívio da dor crônica (MEDEIROS, 2017).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 51
Os benefícios da ioga vão além do alívio das dores. A prática regular da ioga pode
melhorar a força e a flexibilidade muscular, a postura, a resistência e o equilíbrio. Ela
também pode promover a saúde cardiovascular, melhorar a função respiratória, reduzir a
pressão arterial e fortalecer o sistema imunológico. Além disso, a ioga tem sido associada à
redução do estresse, da ansiedade e da insônia, à melhoria da saúde mental e à promoção
do bem-estar geral (MEDEIROS, 2017).
Sanches (2017), aponta que existem inúmeros exercícios de ioga que podem bene-
ficiar a estrutura do corpo de várias maneiras. Aqui estão alguns exemplos:

• Tadasana (Postura da Montanha): Essa postura ajuda a melhorar a postura


corporal, fortalecendo os músculos das pernas, quadris e abdômen, além de
alongar a coluna vertebral.
• Adho Mukha Svanasana (Cachorro Olhando para Baixo): Essa postura fortalece
os músculos das pernas e dos braços, alonga a coluna vertebral, estica os mús-
culos das costas e ombros, e melhora a circulação sanguínea nas extremidades.
• Uttanasana (Postura da Flexão para a Frente): Essa postura alonga os mús-
culos das pernas e das costas, estimula a circulação sanguínea na região da
cabeça e pescoço, e alivia a tensão nas costas.
• Virabhadrasana I (Postura do Guerreiro I): Essa postura fortalece as pernas, os
quadris e os ombros, alonga os músculos das costas e melhora o equilíbrio.
• Bhujangasana (Postura da Cobra): Essa postura fortalece os músculos das
costas, alonga os músculos abdominais e ajuda a melhorar a flexibilidade da
coluna vertebral.
• Setu Bandhasana (Postura da Ponte): Essa postura fortalece os músculos das
pernas, quadris e glúteos, alonga a coluna vertebral e ajuda a aliviar a tensão nas
costas.
• Vrikshasana (Postura da Árvore): Essa postura melhora o equilíbrio e a esta-
bilidade, fortalece os músculos das pernas e ajuda a melhorar a concentração.
• Paschimottanasana (Postura da Flexão para a Frente Sentado): Essa postura
alonga os músculos das pernas e das costas, estimula os órgãos abdominais,
ajuda a aliviar o estresse e acalma a mente.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 52
4
TÓPICO

FARMÁCIA
NATURAL

Ter uma farmácia natural em casa é uma prática cada vez mais valorizada, pois
oferece uma série de benefícios para a saúde e o bem-estar. Uma farmácia natural consiste
em cultivar e utilizar plantas medicinais e fitoterápicos para prevenir e tratar diversos proble-
mas de saúde de forma natural e segura (LÓPES, 2017).
Uma das principais vantagens de ter uma farmácia natural em casa é a disponibi-
lidade imediata de remédios naturais para tratar condições comuns. As plantas medicinais
possuem propriedades terapêuticas que podem aliviar sintomas, fortalecer o sistema imuno-
lógico e promover a saúde de maneira geral. Além disso, muitas vezes são mais acessíveis e
têm menos efeitos colaterais em comparação aos medicamentos sintéticos (LÓPES, 2017).
No entanto, é importante destacar que nem todas as condições de saúde podem
ser tratadas exclusivamente com remédios naturais. Em casos mais graves ou crônicos, é
fundamental buscar orientação médica adequada e combinar o uso de remédios naturais
com tratamentos convencionais, quando necessário (BARBOSA, 2017).
Quando se trata do cultivo de plantas medicinais, é importante aprender sobre
métodos naturais para combater pragas e doenças de maneira segura. Existem várias
abordagens naturais, como o uso de repelentes naturais à base de óleos essenciais,
plantas repelentes de insetos, como a citronela, ou mesmo o controle manual das pragas,
removendo-as manualmente das plantas (SANTOMAURO, 2022).
É importante evitar o uso de pesticidas químicos, pois eles podem prejudicar a
saúde humana e o meio ambiente.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 53
• Azia
A erva-cidreira, cujo nome científico é Melissa officinalis, é uma planta medicinal
conhecida por suas propriedades relaxantes e calmantes. Ela é amplamente utilizada para
tratar diversas condições de saúde (BORTOLUZZI, 2020).
A referência anterior destaca que as indicações da erva-cidreira incluem o alívio de
sintomas relacionados à ansiedade, estresse, insônia e distúrbios digestivos, como cólicas
e gases. Ela também pode ser usada para acalmar o sistema nervoso, promover a digestão
saudável e aliviar dores de cabeça e enxaquecas leves.
Sarrico (2022), explica que para preparar o chá de erva-cidreira, você pode seguir
estes passos simples:
1. Ferva uma xícara de água.
2. Adicione uma colher de chá de folhas secas de erva-cidreira na água fervente.
3. Deixe em infusão por cerca de 5 a 10 minutos.
4. Coe a infusão e está pronto para beber.

A posologia recomendada para o chá de erva-cidreira é de 1 a 2 xícaras por dia. No


entanto, é importante seguir as instruções do fabricante ou as orientações de um profissio-
nal de saúde qualificado, pois a posologia pode variar dependendo da condição específica
e da resposta individual (SARRICO, 2022).
Em relação às contraindicações, a erva-cidreira é considerada segura para a maio-
ria das pessoas quando consumida nas doses recomendadas. No entanto, é importante
considerar o seguinte:
- Pessoas com hipotireoidismo devem evitar o consumo excessivo de erva-cidreira,
pois ela pode interferir na função da tireoide.
- Mulheres grávidas ou lactantes devem consultar um profissional de saúde antes
de consumir a erva-cidreira.
- Pessoas com histórico de alergias a plantas da família Lamiaceae (hortelã, ale-
crim, manjericão, etc.) também devem evitar o uso da erva-cidreira (BORTOLUZZI, 2020).

• Gastrite
(BORTOLUZZI, 2020) aponta que o nome científico da espinheira-santa é Mayte-
nus ilicifolia. Ela é uma planta medicinal nativa da América do Sul, amplamente utilizada na
medicina popular devido às suas propriedades medicinais.
A espinheira-santa é indicada principalmente para problemas digestivos, como
úlceras gástricas, gastrite, azia, má digestão e refluxo. Ela possui compostos que ajudam a

UNIDADE 2 NATUROPATIA 54
proteger a mucosa do estômago, reduzindo a inflamação e promovendo a cicatrização de
lesões (BORTOLUZZI, 2020).
Sarrico (2022), aponta que o chá de espinheira-santa é preparado da seguinte forma:
1. Ferva uma xícara de água.
2. Adicione uma colher de chá das folhas secas de espinheira-santa na água fervente.
3. Deixe em infusão por cerca de 10 minutos.
4. Coe o chá e está pronto para ser consumido.
Sarrico (2022) ainda afirma que a posologia recomendada para o chá de espinheira-
-santa varia, mas geralmente é recomendado tomar 1 a 3 xícaras ao dia, após as refeições
principais. No entanto, é importante seguir as instruções do fabricante ou as orientações
de um profissional de saúde qualificado, pois a posologia pode variar de acordo com a
condição específica e a resposta individual.
Em questão de contra indicações, a espinheira-santa é considerada segura para a
maioria das pessoas quando consumida nas doses recomendadas. No entanto, algumas
precauções devem ser observadas (BORTOLUZZI, 2020):
- Mulheres grávidas ou lactantes devem evitar o uso da espinheira-santa, pois não
há informações suficientes sobre sua segurança durante esses períodos.
- Pessoas com histórico de alergia a plantas da família Celastraceae, à qual a
espinheira-santa pertence, devem evitar o seu uso.
- É sempre recomendável consultar um profissional de saúde antes de iniciar qual-
quer tratamento com plantas medicinais, especialmente se você tiver condições médicas
pré-existentes ou estiver tomando outros medicamentos, para evitar interações indesejadas
ou efeitos adversos.

• Refluxo
O nome científico do gengibre é Zingiber officinale. É uma planta medicinal ampla-
mente conhecida e utilizada por suas propriedades terapêuticas. O gengibre é indicado para
uma variedade de condições, incluindo náuseas, vômitos, desconforto gastrointestinal, dor
muscular, inflamação e resfriados. Ele possui compostos ativos, como gingerol e shogaol, que
têm propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas (BORTOLUZZI, 2020).
Sarrico (2022) explica que o chá de gengibre pode ser preparado da seguinte forma:
1. Descasque e corte em fatias finas a medida de uma colher de chá de gengibre fresco.
2. Ferva uma xícara de água.
3. Adicione as fatias de gengibre à água fervente.
4. Deixe em infusão por cerca de 5 a 10 minutos.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 55
5. Coe o chá e está pronto para ser consumido.
Sarrico (2022) enfatiza que em questão da posologia recomendada para o chá
de gengibre pode variar dependendo da finalidade. Para aliviar náuseas ou desconforto
gastrointestinal, pode-se tomar de 1 a 2 xícaras de chá de gengibre por dia. Para outros
fins, como alívio da dor ou inflamação, recomenda-se consultar um profissional de saúde
para determinar a dosagem adequada.
Em relação às contraindicações, o gengibre é considerado seguro para a maioria
das pessoas quando consumido nas doses recomendadas. No entanto, algumas precau-
ções devem ser observadas (BORTOLUZZI, 2020):
- Pessoas com problemas de coagulação sanguínea ou que estão tomando medi-
camentos anticoagulantes devem evitar o consumo excessivo de gengibre, pois ele pode
ter um efeito anticoagulante.
- Mulheres grávidas devem consultar um profissional de saúde antes de consumir
gengibre em quantidades elevadas, pois pode aumentar o risco de contrações uterinas.
- Pessoas com histórico de cálculos biliares devem evitar o uso excessivo de gen-
gibre, pois ele pode estimular a produção de bile.

• Diabetes
O nome científico da erva pata de vaca é Bauhinia forficata. Ela é uma planta me-
dicinal nativa do Brasil, conhecida por suas propriedades terapêuticas. A erva pata de vaca
é amplamente utilizada para ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue em pessoas
com diabetes tipo 2. Suas propriedades hipoglicemiantes podem auxiliar na regulação dos
níveis de glicose e melhorar a sensibilidade à insulina (BORTOLUZZI, 2020).
Sarrico (2022), explica que o chá de erva pata de vaca pode ser preparado da
seguinte forma:
1. Ferva uma xícara de água.
2. Adicione uma colher de chá das folhas secas da erva pata de vaca na água
fervente.
3. Deixe em infusão por cerca de 5 a 10 minutos.
4. Coe o chá e está pronto para ser consumido.
Sarrico (2022), aponta a necessidade do conhecimento da posologia, sendo reco-
mendada para o chá de erva pata de vaca pode variar, mas geralmente é indicado tomar
de 1 a 3 xícaras por dia. No entanto, é importante seguir as instruções do fabricante ou as
orientações de um profissional de saúde qualificado, pois a dosagem pode depender da
resposta individual e das necessidades específicas.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 56
Em relação às contraindicações, a erva pata de vaca é considerada segura para a
maioria das pessoas quando consumida nas doses recomendadas. No entanto, é importan-
te considerar o seguinte (BORTOLUZZI, 2020):
- Pessoas que já estão tomando medicamentos para redução da glicose no sangue,
devem ter cuidado ao usar a erva pata de vaca, pois ela pode potencializar o efeito desses
medicamentos, levando a uma redução excessiva dos níveis de açúcar no sangue.
- Mulheres grávidas ou lactantes devem evitar o uso da erva pata de vaca, pois não
há informações suficientes sobre sua segurança durante esses períodos.

• Colesterol
O nome científico do açafrão-da-terra é curcuma longa. Ele é uma planta herbácea
perene da família do gengibre, conhecida por suas propriedades medicinais e seu uso na
culinária. O açafrão-da-terra é indicado para uma variedade de condições, sendo mais
conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. Ele pode ser utilizado
como um auxiliar no tratamento de distúrbios digestivos, artrite, doenças cardiovasculares,
problemas de pele e no fortalecimento do sistema imunológico ((BORTOLUZZI, 2020).
Para preparar o chá de açafrão-da-terra, siga os seguintes passos (SARRICO,
2022):
1. Ferva uma xícara de água.
2. Adicione meia colher de chá de açafrão-da-terra em pó na água fervente.
3. Deixe em infusão por cerca de 5 minutos.
4. Coe o chá e está pronto para ser consumido.
A posologia recomendada para o chá de açafrão-da-terra pode variar, mas geralmen-
te é indicado tomar de 1 a 2 xícaras por dia. No entanto, é importante seguir as instruções do
fabricante ou as orientações de um profissional de saúde qualificado, pois a dosagem pode
depender da condição específica e da resposta individual (SARRICO, 2022).
Em relação às contraindicações, o açafrão-da-terra é considerado seguro para a
maioria das pessoas quando consumido em quantidades alimentares normais. No entanto,
em doses muito altas, pode causar desconforto gastrointestinal. Além disso, algumas pre-
cauções devem ser observadas (BORTOLUZZI, 2020):
- Pessoas que têm problemas de coagulação sanguínea ou estão tomando medi-
camentos anticoagulantes devem evitar o consumo excessivo de açafrão-da-terra, pois ele
pode ter um efeito anticoagulante.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 57
- Mulheres grávidas ou lactantes devem consultar um profissional de saúde antes
de consumir grandes quantidades de açafrão-da-terra, pois não há informações suficientes
sobre sua segurança durante esses períodos.

• Prisão de ventre
O nome científico do sene é Cassia angustifolia. Ele é uma planta nativa do Oriente
Médio e possui propriedades laxativas.
O sene é comumente utilizado como um laxante natural para tratar a constipação
ocasional. Ele contém compostos chamados senosídeos, que estimulam os movimentos
intestinais e promovem a eliminação das fezes. No entanto, é importante notar que o sene
deve ser usado apenas em casos de constipação temporária e não deve ser utilizado regu-
larmente, pois pode causar dependência.
O chá de sene pode ser preparado da seguinte forma:
1. Ferva uma xícara de água.
2. Adicione 1-2 gramas das folhas secas de sene na água fervente.
3. Deixe em infusão por cerca de 10-15 minutos.
4. Coe o chá e está pronto para ser consumido.
A posologia do chá de sene pode variar dependendo da gravidade da constipação,
mas geralmente é recomendado tomar uma xícara à noite antes de dormir. É importante
seguir as instruções de dosagem do produto específico que está sendo utilizado, pois a
quantidade de sene pode variar entre diferentes produtos.
No entanto, o uso prolongado ou abusivo de sene pode levar a efeitos colaterais
indesejáveis e prejudiciais à saúde. Portanto, é importante observar as seguintes contrain-
dicações:
- O sene não deve ser usado por longos períodos de tempo, pois pode causar
dependência e enfraquecimento dos músculos intestinais.
- O uso excessivo de sene pode levar a cólicas abdominais, desidratação, desequi-
líbrio eletrolítico e dependência laxante.
- O sene não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou lactantes, crianças e pes-
soas com doenças inflamatórias intestinais, obstrução intestinal, apendicite, hemorróidas
ou condições abdominais agudas.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 58
“Objetivou-se conhecer as proximidades e os distanciamentos entre as formações de Naturologia no Brasil
e de Naturopatia no Canadá e Estados Unidos da América a partir de suas grades curriculares. Trata-se de
um estudo qualitativo, classificando-se em descritivo segundo seus objetivos, e documental segundo seus
meios. Foram comparadas as grades curriculares das instituições de ensino que oferecem as formações em
nível de graduação em Naturologia e Naturopatia. Analisaram-se documentos provenientes de seis insti-
tuições, sendo duas brasileiras, duas Estadunidenses e duas Canadenses, por meio de Análise de Conteúdo
Temático, a partir de quatro categorias dadas a priori: (1) Doutrina Médica; (2) Morfologia e Dinâmica
Vital; (3) Sistema Diagnóstico e (4) Sistema Terapêutico. Como resultados, entende-se que a Naturologia,
no Brasil, e a Naturopatia, no Canadá e Estados Unidos, se aproximam enquanto Doutrina Médica. Todavia,
estas distanciam-se quanto aos conteúdos referentes às categorias Morfologia e Dinâmica Vital, Sistema
Diagnóstico e Sistema Terapêutico. Fatores culturais e aspectos legais nos diferentes países contribuem
para o distanciamento. Por conseguinte, pode-se inferir que ambas possuem a mesma raiz visto que se
aproximam enquanto filosofia e concepções de saúde, porém distanciam-se enquanto alcance de atuação
e práticas de intervenção”.

Fonte: CERRATI, C; HELLMANN, F; LUZ, V. Proximidades e distanciamentos entre as formações de Naturo-


logia no Brasil e Naturopatia nos Estados Unidos da América e Canadá. Cadernos de Naturologia e Terapias
Complementares, v. 6, n. 10, p. 23-38, 2017.

“Acredite em si mesmo, tenha coragem e determinação, não tenha medo, pois cada passo em direção aos
seus objetivos é um passo que te deixa mais próximo ao seu sucesso, e acredite, quanto mais perto do seu
sucesso, mais barulho você faz. “

Fonte: O autor (2023).

UNIDADE 2 NATUROPATIA 59
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na era moderna, onde a tecnologia e a ciência avançam a passos largos, encon-
tramos um retorno às raízes, uma busca pelo equilíbrio e pela conexão com a natureza.
É nesse contexto que a naturopatia surge como uma abordagem holística para a saúde e
o bem-estar. Mas não se engane, a naturopatia é muito mais do que uma simples moda
passageira; ela tem suas raízes profundamente entrelaçadas na história da humanidade.
Ao explorar a história da naturopatia, somos levados a civilizações antigas onde as
práticas naturais de cura eram a base do cuidado da saúde. Desde a medicina tradicional chi-
nesa, com sua abordagem energética e uso de ervas medicinais, até as tradições ayurvédicas
da Índia, que valorizam a harmonia entre mente, corpo e espírito, vemos um respeito pela
sabedoria ancestral e pela capacidade de autossanar que existe dentro de cada um de nós.
No cerne da naturopatia está a ideia de que o corpo tem uma capacidade inata de
se curar e se equilibrar. Ao adotar uma abordagem holística, a naturopatia considera não
apenas os sintomas físicos, mas também os aspectos emocionais, mentais e espirituais da
saúde. É uma filosofia que reconhece a interconexão entre todos os aspectos da nossa vida
e a influência que eles exercem sobre a nossa saúde e bem-estar.
Quando nós voltamos para as receitas naturais, encontramos um verdadeiro te-
souro de possibilidades. Desde chás e infusões de ervas medicinais até cataplasmas e
compressas, as receitas naturais nos oferecem uma maneira segura e eficaz de cuidar de
nós mesmos. Essas receitas, muitas vezes transmitidas de geração em geração, trazem
consigo a sabedoria acumulada ao longo dos séculos.
No entanto, é importante lembrar que a naturopatia não é uma solução milagrosa
para todos os males. Ela pode ser uma ferramenta poderosa de apoio à saúde, mas deve
ser utilizada de forma responsável e complementar aos cuidados médicos convencionais.
Cada indivíduo é único, e o que funciona para um pode não funcionar da mesma forma
para outro. É fundamental buscar orientação de profissionais qualificados, que possam
personalizar as abordagens terapêuticas de acordo com as necessidades individuais.
No fim das contas, a naturopatia nos lembra da importância de honrar a natureza,
incluindo a natureza humana. Ela nos convida a buscar o equilíbrio e a harmonia, reconhe-
cendo que a saúde vai além da ausência de doença. É um convite para nos conectarmos
com nossa essência, adotando escolhas conscientes e cultivando um estilo de vida saudável.
Portanto, que possamos abraçar a sabedoria da naturopatia, explorar suas possibi-
lidades e encontrar o caminho que nos conduza à saúde integral. Que cada receita natural
seja um lembrete de nossa conexão com a natureza e uma forma de nutrir nosso corpo,
mente e espírito. E assim, seguindo nessa jornada de autodescoberta e bem-estar, até o
próximo módulo, onde novas experiências e conhecimentos nos aguardam.
Que a sabedoria da naturopatia nos inspire a cuidar de nós mesmos e a viver em
harmonia com a natureza. Até o próximo módulo, onde continuaremos nossa jornada em
busca de saúde e equilíbrio.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 60
LEITURA COMPLEMENTAR
SAÚDE E EQUILÍBRIO ATRAVÉS DAS TERAPIAS INTEGRATIVAS: RELATO DE
EXPERIÊNCIA

As Terapias Integrativas compreendem um grupo de práticas de atenção à saúde


não alopáticas que englobam atividades como a acupuntura, naturopatia, fitoterapia, me-
ditação, reiki e florais. Estas terapias procuram atender ao indivíduo de forma holística,
baseado na confiança e no vínculo terapeuta / usuário. A Organização Mundial da Saúde,
através do documento “Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005”, vem
estimulando o uso destas terapias de forma racional, segura, eficaz e com qualidade. O
projeto Saúde e Equilíbrio através das Terapias Integrativas objetivou despertar nos usuá-
rios, profissionais de saúde e acadêmicos de enfermagem o resgate para o uso científico
das terapias integrativas. O projeto realizou duas oficinas durante o ano de 2011. O resul-
tado foi a compreensão dos participantes acerca da necessidade de mudanças de hábitos
insalubres de vida, para atividades que permitam o relaxamento e uma maior conexão entre
o biológico, o mental e o espiritual de cada um.

Fonte: GALLI, K. S. B et al. Saúde e equilíbrio através das terapias integrativas: relato de experiência. Revista de
Enfermagem, v. 8, n. 8, p. 245-255, 2012.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 61
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
• Título: O Guia Completo das Plantas Medicinais: Ervas De A A Z
Para Tratar Doenças, Restabelecer A Saúde E O Bem-Estar
• Autor: David Hoffman
• Editora: Cultrix
• Sinopse: Neste guia abrangente e bem fundamentado, o médico
herbalista David Hoffmann oferece um tratamento natural e sem
contraindicações para ajudar você a recuperar e manter a saúde e
o bem-estar. Orientações claras e minuciosas mostram como diag-
nosticar e tratar com segurança uma ampla variedade de distúrbios
- desde prisão de ventre, TPM e depressão, rinite, diabetes e tensão
nervosa - sem nenhum efeito colateral nocivo. Uma obra para você
promover a sua saúde e bem-estar, com um dos tratamentos mais
acessíveis e completos que a natureza nos deu.

FILME/VÍDEO
• Título: Dallas Buyers Club
• Ano: 2013
• Sinopse: “Clube de Compra de Dallas” é um drama biográfico que
narra a história de Ron Woodroof, um eletricista texano diagnosti-
cado com AIDS nos anos 80. Diante das limitações dos tratamentos
convencionais, ele parte em busca de alternativas, estabelecendo
um clube de compra de medicamentos não autorizados pela FDA.
Enfrentando obstáculos legais e preconceitos, Ron forma uma
inesperada amizade com Rayon, uma transexual soropositiva, e
juntos eles desafiam o sistema médico e lutam pelos direitos dos
doentes de AIDS, deixando um legado de compaixão e resiliência.

UNIDADE 2 NATUROPATIA 62
3
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
UNIDADE

HOMEOPATIA

Professor Esp. Leandro Mocci do Nascimento

Plano de Estudos
• Surgimento da Homeopatia.
• Tratamento Natural contra Doenças.
• Aplicação da Homeopatia.
• Homeopatia e o SUS.

Objetivos da Aprendizagem
• Compreender o momento histórico do nascimento da homeopatia
• Aprender sobre os tratamentos de forma natural contra as doenças.
• Estabelecer a importância da aplicação da homeopatia.
• Estudar sobre os benefícios e desafios enfrentados da homeopatia
no SUS
INTRODUÇÃO
Descubra o Poder da Homeopatia: Uma Abordagem Natural e Holística para a Saúde.
Você já ouviu falar em homeopatia? Essa fascinante abordagem terapêutica, tem
despertado cada vez mais interesse em pessoas que buscam alternativas naturais para cui-
dar da saúde. Com suas raízes no século XVIII, a homeopatia tem conquistado seguidores
ao redor do mundo devido aos seus princípios únicos e resultados surpreendentes.
Mas afinal, o que é homeopatia? É um sistema de medicina alternativa que se
baseia no princípio de “o semelhante cura o semelhante”. Em outras palavras, a ideia cen-
tral é tratar uma doença usando uma substância que, em doses mais elevadas, poderia
causar sintomas semelhantes àqueles que a pessoa está experimentando. Isso pode soar
intrigante, não é mesmo?
Agora você deve estar se perguntando, como a homeopatia é aplicada e onde
encontrar profissionais especializados nessa área. A homeopatia é amplamente utilizada
em todo o mundo, inclusive no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, onde pacientes
têm acesso a essa abordagem terapêutica complementar de forma gratuita. Muitos médi-
cos e profissionais de saúde também estão se especializando em homeopatia, oferecendo
tratamentos integrativos aos seus pacientes.
Se você está curioso para saber mais sobre homeopatia, seus princípios, aplicação
e benefícios, você está no lugar certo. Ao explorar esse fascinante campo da medicina
natural, você descobrirá uma forma diferente de cuidar da saúde, vamos para os tópicos?
Você já se perguntou como algumas pessoas encontram alívio para suas doenças de
forma natural? A homeopatia, uma abordagem terapêutica fascinante, tem conquistado cada
vez mais adeptos em todo o mundo. Mas você sabia que sua origem remonta ao século XVIII?
Foi nessa época que o médico alemão Samuel Hahnemann desenvolveu os princí-
pios fundamentais da homeopatia. Movido pelo desejo de encontrar tratamentos mais suaves
e eficazes, Hahnemann realizou uma descoberta surpreendente: “o semelhante cura o se-
melhante”. Em outras palavras, ele percebeu que uma substância capaz de causar sintomas
em uma pessoa saudável poderia, em doses diluídas, ser capaz de tratar esses mesmos
sintomas em uma pessoa doente. Essa ideia revolucionária foi a base da homeopatia.
Em um mundo onde muitos tratamentos médicos são baseados em medicamentos
sintéticos e intervenções invasivas, a homeopatia se destaca por sua abordagem natural e
holística. Ela reconhece a capacidade do corpo de se curar e busca estimular esse processo
de autocura, utilizando medicamentos homeopáticos altamente diluídos.
Esses medicamentos são feitos a partir de substâncias naturais, como plantas,
minerais e animais, e passam por um processo especial de diluição e agitação chamado

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 64
“dinamização”. Isso significa que, além de serem seguros e livres de efeitos colaterais inde-
sejados, eles são capazes de estimular as defesas naturais do corpo, fortalecendo-o contra
doenças e promovendo a saúde de forma suave e equilibrada.
A homeopatia pode ser aplicada em uma ampla variedade de condições de saú-
de, desde doenças crônicas até problemas agudos. Ela aborda não apenas os sintomas
físicos, mas também os aspectos emocionais e mentais que influenciam a saúde de uma
pessoa. Dessa forma, a homeopatia oferece um tratamento verdadeiramente abrangente,
considerando o indivíduo como um todo.
Além disso, a homeopatia é conhecida por sua abordagem personalizada. Cada
pessoa é única, e o tratamento homeopático leva em consideração não apenas os sintomas,
mas também a constituição e as características individuais do paciente. Isso significa que o
mesmo problema de saúde pode ser tratado de maneira diferente em pessoas diferentes,
com medicamentos homeopáticos específicos para cada caso.
Uma das grandes vantagens da homeopatia é que ela está disponível para todos,
inclusive através do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Isso significa que os pacientes
têm acesso a essa abordagem terapêutica complementar de forma gratuita, proporcionando
opções de tratamento mais amplas e naturais.
A inclusão da homeopatia no SUS demonstra o reconhecimento e a valorização
dessa prática terapêutica no âmbito da saúde pública. Profissionais especializados estão
disponíveis para oferecer tratamentos homeopáticos integrativos, contribuindo para o cui-
dado integral e a promoção da saúde da população.
A homeopatia é uma jornada rumo à saúde natural e equilíbrio. Se você está curioso
para saber mais sobre essa abordagem terapêutica fascinante, seus princípios, aplicações
e benefícios, mergulhe nesse universo e descubra uma forma mais suave e holística de
cuidar de si mesmo. Sua saúde agradecerá!
Bons Estudos

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 65
1
TÓPICO

SURGIMENTO DA
HOMEOPATIA

A Homeopatia, uma forma de medicina alternativa, surgiu no final do século XVIII


e foi desenvolvida pelo médico alemão Samuel Hahnemann. Sua origem remonta a um
momento em que a medicina convencional da época apresentava práticas controversas e
tratamentos agressivos (RAYA, 2021).
Hahnemann, insatisfeito com os métodos tradicionais de tratamento, começou a
explorar novas abordagens para a cura das doenças. Foi durante essa busca incessante
que ele fez uma descoberta crucial: a lei dos semelhantes, um dos princípios fundamentais
da Homeopatia (RAYA, 2021).
Segundo a lei dos semelhantes, uma substância capaz de causar sintomas seme-
lhantes aos de uma determinada doença em um indivíduo saudável também poderia ser
utilizada para tratar essa mesma doença em um indivíduo doente. Esse conceito se baseia
na ideia de que o organismo tem a capacidade de curar-se a si mesmo, e que estimulando
os mecanismos de autorregulação, é possível promover a cura (LIRA, 2020).
Outro princípio chave da Homeopatia é a diluição e a dinamização das substâncias
utilizadas. Hahnemann percebeu que, ao diluir as substâncias em solventes, como água
ou álcool, e agitá-las vigorosamente, ocorria uma potencialização dos efeitos curativos da
substância, enquanto os efeitos tóxicos eram minimizados. Esse processo é conhecido
como potencialização ou dinamização, e é um aspecto central da preparação dos medica-
mentos homeopáticos (GONDIM, 2021).
A base do tratamento homeopático é a prescrição de medicamentos individuais,
chamados de remédios homeopáticos, que são escolhidos com base nas características

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 66
únicas de cada paciente. O médico homeopata realiza uma avaliação minuciosa da saúde
do indivíduo, levando em consideração não apenas os sintomas físicos, mas também os
aspectos emocionais, mentais e sociais. A partir dessas informações, é selecionado o re-
médio homeopático mais adequado, considerando a totalidade do paciente (SATO, 2020).
A Homeopatia ganhou popularidade rapidamente devido aos seus resultados posi-
tivos e à abordagem individualizada de tratamento. No entanto, seu crescimento também
enfrentou críticas e controvérsias, principalmente por causa das altas diluições utilizadas
nos medicamentos homeopáticos, que muitas vezes são tão diluídos que não contêm mais
traços detectáveis da substância original (RAYA, 2021).
Apesar das controvérsias, a Homeopatia continua sendo uma opção terapêutica
utilizada por muitos pacientes em todo o mundo. Seu enfoque holístico, individualizado
e de estímulo à autorregulação do organismo continua a atrair aqueles que buscam uma
abordagem complementar ou alternativa à medicina convencional (LIRA, 2020).

1.1 Abrangência da homeopatia:


A Homeopatia abrange diversos métodos terapêuticos para tratar os pacientes de
maneira abrangente. Esses métodos visam não apenas tratar os sintomas físicos, mas
também promover a saúde integral e equilíbrio do indivíduo (NETO, 2018).
Aqui estão alguns dos métodos abrangentes utilizados na Homeopatia:

1. Medicina Constitucional: A medicina constitucional é um método homeopático


que leva em consideração a constituição individual de cada pessoa. Os médicos homeo-
patas avaliam não apenas os sintomas presentes, mas também características pessoais,
predisposições hereditárias, histórico médico e aspectos emocionais. Com base nessa
análise, é prescrito um remédio homeopático que se adequa ao perfil constitucional do
paciente (DOMINGOS, 2019).
2. Miasmas: Os miasmas são conceitos fundamentais na Homeopatia. Eles re-
presentam predisposições hereditárias para certas condições de saúde. Os três principais
miasmas são psora, sycosis e syphilis. A compreensão dos miasmas ajuda os médicos
homeopatas a identificar a causa subjacente dos sintomas e prescrever o remédio ho-
meopático apropriado (RODRÍGUEZII, 2016).
3. Terapia de Supressão: A terapia de supressão é um conceito importante na Ho-
meopatia. Acredita-se que a supressão de sintomas, por meio de medicamentos alopáticos
ou outras intervenções, possa levar ao aparecimento de sintomas mais graves ou crônicos.

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 67
A Homeopatia busca tratar a causa subjacente dos sintomas, estimulando o sistema de
cura do organismo, em vez de simplesmente suprimir os sintomas (REIS, 2016).
4. Medicamentos de Primeira Linha: Na Homeopatia, existem medicamentos de
primeira linha que são frequentemente prescritos para condições comuns. Esses medi-
camentos são selecionados com base em sua eficácia e segurança, e são amplamente
utilizados em casos de resfriados, alergias, dores de cabeça, problemas digestivos e outras
condições agudas (REIS, 2018).
5. Terapia de Longo Prazo: A Homeopatia também é aplicada como uma terapia
de longo prazo para doenças crônicas. Nesses casos, o médico homeopata realiza uma
análise completa da saúde do paciente, incluindo a história médica, os sintomas físicos,
emocionais e mentais. Com base nessa avaliação abrangente, um tratamento homeopático
personalizado é prescrito para abordar a doença de forma holística (REIS, 2018).

Um dos principais métodos utilizados na Homeopatia é a anamnese completa. Du-


rante a anamnese, o médico homeopata realiza uma entrevista detalhada com o paciente,
buscando compreender não apenas os sintomas físicos, mas também a história médica, os
padrões de sono, a alimentação, o estilo de vida, as emoções e outros aspectos relevantes.
Essa avaliação abrangente permite ao médico obter uma compreensão mais profunda do
paciente como um todo, identificando os desequilíbrios subjacentes e determinando o tra-
tamento mais adequado (NETO, 2018).
Teixeira (2017), aponta que outro método utilizado na Homeopatia é a prescrição
de medicamentos homeopáticos individualizados. Os medicamentos homeopáticos são
preparados a partir de substâncias naturais, como plantas, minerais e animais, por meio
de processos de diluição e dinamização. A seleção do medicamento é baseada na lei dos
semelhantes, que postula que uma substância capaz de causar sintomas semelhantes aos
apresentados pelo paciente em um estado de doença pode ajudar a estimular o processo
de cura. Teixeira (2017), ainda ressalta que a prescrição do medicamento é personalizada

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 68
para cada paciente, levando em consideração sua constituição individual e a totalidade dos
sintomas apresentados.
Além disso, a Homeopatia valoriza a prevenção e o estímulo à saúde integral. Os
médicos homeopatas trabalham em parceria com os pacientes, fornecendo orientações
sobre hábitos de vida saudáveis, nutrição adequada, exercícios físicos e técnicas de rela-
xamento. Eles também buscam identificar fatores de estresse e desequilíbrios emocionais,
que podem estar contribuindo para os sintomas apresentados, e oferecem suporte emocio-
nal e terapêutico (BARROS, 2006).

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 69
2
TÓPICO

TRATAMENTO
NATURAL CONTRA
DOENÇAS

Moreira (2021), explica que a homeopatia é um sistema de medicina alternativa que


busca tratar doenças crônicas e agudas, levando em consideração o princípio da similitude,
onde uma substância capaz de causar sintomas em uma pessoa saudável pode ser usada para
tratar um paciente com sintomas semelhantes. A abordagem homeopática envolve a administra-
ção de medicamentos altamente diluídos e agitados, conhecidos como remédios homeopáticos.
No tratamento de doenças crônicas, a homeopatia leva em consideração o histórico
médico completo do paciente, incluindo sintomas físicos, emocionais e mentais, além de
aspectos ambientais e genéticos. O objetivo é identificar um remédio homeopático que
corresponda ao perfil completo do paciente, estimulando a capacidade de autocura do
organismo. O tratamento homeopático para doenças crônicas é individualizado, levando
em conta a totalidade dos sintomas apresentados pelo paciente (LIRA, 2020).
Sarmento (2016), cita que os remédios homeopáticos são feitos a partir de substân-
cias naturais, como plantas, minerais e animais, que são diluídos repetidamente para atingir
altas potências. Essas diluições são acompanhadas de agitação vigorosa, um processo
conhecido como dinamização. Acredita-se que a dinamização aumenta a energia vital das
substâncias, tornando-as mais eficazes no estímulo à autocura.
No caso de doenças agudas, a homeopatia também pode desempenhar um papel
importante. Nesses casos, o tratamento homeopático busca aliviar os sintomas agudos
de forma rápida e suave, promovendo a recuperação mais rápida possível. Os remédios
homeopáticos são selecionados com base nos sintomas específicos apresentados pelo
paciente durante a doença aguda, tais como febre, dores de cabeça, dores musculares,
entre outros (PUSTIGLIONE, 2017).

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 70
2.1 Fundamentos da Homeopatia
Um princípio fundamental de tratamento na Homeopatia é o uso de medicamentos
específicos que são selecionados com base na lei dos semelhantes. Esse princípio afirma
que uma substância capaz de causar sintomas semelhantes aos de uma determinada
doença em uma pessoa saudável pode ser usada para tratar esses mesmos sintomas em
uma pessoa doente (LIRA, 2020).
O tratamento homeopático envolve uma avaliação abrangente do paciente, consi-
derando não apenas os sintomas físicos, mas também os aspectos emocionais, mentais e
individuais. O médico homeopata busca entender a totalidade dos sintomas e identificar os
desequilíbrios subjacentes que podem estar contribuindo para a doença (​​ZAMBERLAM, 2021).
Com base nessa avaliação, é prescrito um medicamento homeopático altamente
diluído e dinamizado, que é escolhido com base na individualidade do paciente. O medica-
mento homeopático visa estimular a capacidade de autorregulação e cura do organismo,
desencadeando uma resposta de cura específica para o paciente (SERRA, 2016).
O princípio de tratamento na Homeopatia também envolve o acompanhamento
regular do paciente. Durante as consultas de acompanhamento, o médico avalia a resposta
do paciente ao tratamento, faz ajustes na prescrição, se necessário, e monitora o progresso
ao longo do tempo (TEIXEIRA, 2017).

1. Experimentação em Indivíduos Saudáveis: Os medicamentos homeopáticos


são desenvolvidos por meio de experimentos em indivíduos saudáveis. Os voluntários são
expostos a doses diluídas e potencializadas das substâncias, e seus efeitos são cuidadosa-
mente registrados. Esses experimentos são conhecidos como “provas de medicamento” e
fornecem informações sobre os sintomas e padrões que uma substância pode desencadear
no organismo (DE LIMA, 2021).
2. Princípio da Potencialização: A Homeopatia utiliza o princípio da potencializa-
ção, também conhecido como dinamização. Isso envolve a diluição repetida da substância
original e a agitação vigorosa entre cada diluição. Acredita-se que esse processo libere e
amplifique a energia vital da substância, tornando-a mais eficaz no estímulo à resposta
de cura do organismo. Embora as diluições sejam extremamente altas, as propriedades
energéticas da substância são mantidas (ROSSETTI, 2016).
3. Tratamento Individualizado: A Homeopatia valoriza a individualidade de cada
paciente. O tratamento é personalizado, levando em consideração os sintomas físicos,
emocionais e mentais do paciente, bem como sua constituição individual. O médico ho-
meopata avalia todos os aspectos do paciente durante a anamnese detalhada, buscando

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 71
entender não apenas os sintomas da doença, mas também os fatores que contribuem para
o desequilíbrio (TEIXEIRA, 2019).
4. Totalidade dos Sintomas: A Homeopatia considera a totalidade dos sintomas
do paciente. Em vez de focar apenas nos sintomas físicos, a Homeopatia busca compreen-
der a interconexão dos sintomas em diferentes níveis - físico, emocional e mental. Essa
abordagem holística permite uma compreensão mais completa do paciente e auxilia na
seleção do medicamento homeopático mais adequado (TEIXEIRA, 2021).
5. Estímulo à Cura: A Homeopatia busca estimular a capacidade inata do orga-
nismo de se curar. Em vez de suprimir os sintomas, o objetivo é ativar o processo de
cura natural do corpo. Acredita-se que os medicamentos homeopáticos, por meio de suas
propriedades energéticas, possam estimular o organismo a reequilibrar-se e restaurar sua
saúde. O tratamento homeopático busca fortalecer o sistema imunológico, aumentar a
vitalidade e promover o equilíbrio emocional e mental (BRACCINI, 2019).
Além desses princípios, a Homeopatia também leva em consideração outros as-
pectos importantes, como a história individual do paciente, o ambiente em que vive e sua
predisposição genética. Esses elementos auxiliam na compreensão do quadro clínico e no
desenvolvimento de um tratamento personalizado e adequado (AZAMBUJA, 2018).

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 72
3
TÓPICO

APLICAÇÃO DA
HOMEOPATIA

Volpini (2021), relata que o conhecimento medicamentoso homeopático é uma parte

fundamental da prática da Homeopatia. Ele abrange o estudo aprofundado das substâncias

medicinais utilizadas na Homeopatia, suas características, propriedades e potenciais efeitos

curativos. Esse conhecimento é essencial para a seleção e prescrição dos medicamentos

homeopáticos mais adequados aos pacientes.

Da mesma forma, Volpini (2021), segue afirmando que na Homeopatia, os medi-

camentos são obtidos a partir de substâncias naturais, como plantas, minerais e alguns
produtos animais. Essas substâncias passam por um processo de diluição e potencializa-

ção, que visa liberar suas propriedades curativas e torná-las seguras para uso terapêutico.

O conhecimento medicamentoso homeopático é adquirido por meio de estudos deta-

lhados das características de cada substância medicinal. Os homeopatas examinam minucio-

samente as propriedades físicas, químicas, farmacológicas e toxicológicas das substâncias,

além de suas origens e históricos de uso na medicina tradicional (FELIPETTE LIMA, 2015).

O conhecimento medicamentoso homeopático também inclui a compreensão das

características individuais de cada paciente. Cada pessoa é única e apresenta uma com-

binação específica de sintomas físicos, emocionais e mentais. O homeopata utiliza seu

conhecimento dos medicamentos homeopáticos para encontrar o medicamento que melhor

corresponda aos sintomas individuais do paciente, buscando tratar a causa subjacente da

doença e estimular o processo de cura (TEIXEIRA, 2021).

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 73
3.1 Homeopatia e baixa imunidade

RANGEL (2023), explica que a homeopatia é um sistema terapêutico que busca


tratar os indivíduos de forma holística, considerando não apenas os sintomas físicos, mas
também os aspectos emocionais e mentais. Quando se trata de pessoas com baixa imuni-
dade, a homeopatia tem como objetivo fortalecer o sistema imunológico de maneira suave
e natural, estimulando a capacidade do organismo de se defender contra doenças.
A abordagem homeopática baseia-se no princípio de que “semelhante cura seme-
lhante”, ou seja, uma substância que causa sintomas semelhantes aos da doença em uma
pessoa saudável pode ser usada em uma diluição mínima para tratar os mesmos sintomas
em uma pessoa doente. Isso significa que, para tratar a baixa imunidade, são utilizados
medicamentos homeopáticos diluídos e dinamizados que estimulam o sistema imunológico
a reagir de forma apropriada e restaurar o equilíbrio interno (LIRA, 2020).
Os remédios homeopáticos são selecionados com base em uma avaliação comple-
ta do paciente, levando em consideração seus sintomas individuais, história médica, estilo
de vida e constituição única. Cada pessoa com baixa imunidade pode apresentar diferentes
características e padrões de doença, portanto, o tratamento homeopático é personalizado
para atender às necessidades específicas de cada indivíduo (LUVISON, 2020).
Existem vários remédios homeopáticos comumente utilizados para tratar a baixa
imunidade. Por exemplo, Da Silva Nascimento (2021), refere em seu estudo que a Echinacea
é frequentemente prescrita para aumentar a resistência do corpo a infecções recorrentes. Da
mesma forma, Chaves (2006), relata que o Thuja é usado para fortalecer o sistema imunoló-
gico e tratar infecções crônicas, como verrugas. Como DA SILVA (2012) relata que Sulphur
é recomendado para pessoas com baixa imunidade e propensas a resfriados frequentes. Já
Faedo (2020), explica que a Silicea pode ajudar a estimular a imunidade e tratar infecções
persistentes. E como podemos ver também, Dandaro (2019), aponta que o Natrum Muria-
ticum é utilizado para aumentar a resistência do corpo e tratar infecções virais recorrentes.

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 74
É importante ressaltar que a homeopatia não se limita apenas ao tratamento dos
sintomas físicos de baixa imunidade, mas também leva em consideração a história individual,
os aspectos emocionais e mentais do paciente. Isso ocorre porque a homeopatia acredita
que o estado emocional e mental de uma pessoa desempenha um papel fundamental na
saúde geral e na função do sistema imunológico.

3.2 Homeopatia e síndrome do pânico

A síndrome do pânico é um transtorno psicológico caracterizado por ataques de


pânico inesperados e recorrentes, acompanhados por um medo intenso de ter novos ata-
ques. As pessoas que sofrem com essa condição podem experimentar uma variedade de
sintomas debilitantes, como palpitações cardíacas, falta de ar, tonturas e uma sensação
avassaladora de terror iminente. Devido à natureza complexa da síndrome do pânico, dife-
rentes abordagens terapêuticas são utilizadas para ajudar os indivíduos a lidar com essa
condição, incluindo a homeopatia (FERREIRA, 2021).
Pereira (2021), explica que no contexto da síndrome do pânico, a homeopatia bus-
ca tratar os sintomas específicos manifestados por cada indivíduo e restaurar o equilíbrio
emocional e físico. É importante ressaltar que a homeopatia considera a pessoa como um
todo, levando em consideração não apenas os sintomas físicos, mas também os aspectos
mentais e emocionais do paciente.
O tratamento homeopático para a síndrome do pânico envolve uma consulta deta-
lhada com um homeopata, que analisará os sintomas específicos do paciente, bem como
sua história médica e emocional. Com base nessas informações, o homeopata prescreverá
um remédio homeopático individualizado, que pode variar de acordo com as características
únicas de cada pessoa. É importante ressaltar que não existe um remédio homeopático
padrão para a síndrome do pânico, pois cada caso é tratado de forma personalizada (DA
COSTA LACERDA, 2021).

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 75
O autor anterior mantém explicando que os remédios homeopáticos utilizados para
tratar a síndrome do pânico podem incluir substâncias naturais como Aconitum napellus,
Argentum nitricum, Arsenicum album, Gelsemium, entre outros. Essas substâncias são
diluídas em diferentes potências para evitar efeitos colaterais indesejados, e a escolha do
remédio e da potência adequada é feita com base na análise completa do paciente.
1. Aconitum napellus: Também conhecido como “aconitum” ou “napelo”, é um
remédio homeopático derivado da planta Aconitum napellus, conhecida como beladona-
-dos-alpes. É frequentemente usado para tratar sintomas agudos, como ansiedade, medo
intenso, ataques de pânico repentinos e palpitações cardíacas. Pode ser indicado para
pessoas que experimentam um início súbito de sintomas e que têm um medo intenso de
morrer (DA COSTA LACERDA, 2021).
2. Argentum nitricum: Este medicamento é obtido a partir do nitrato de prata. É
usado principalmente para tratar a ansiedade antecipatória e os medos associados. Pes-
soas que podem se beneficiar do Argentum nitricum geralmente apresentam um estado
de agitação mental e física, acompanhado de palpitações, tremores, tonturas e diarreia
devido à ansiedade. É frequentemente utilizado para tratar ansiedade antes de eventos
como exames, apresentações ou voos (DA COSTA LACERDA, 2021).
3. Arsenicum album: Originado do arsênico branco, o Arsenicum album é frequen-
temente prescrito para tratar ansiedade e medo excessivos, especialmente relacionados
à saúde, morte e doenças graves. As pessoas que podem se beneficiar deste remédio
homeopático costumam ser muito preocupadas, meticulosas e têm tendência a se sentirem
inseguras. Podem experimentar sintomas como tremores, insônia, sensação de queimação
no estômago e desejo por pequenos goles de água (ANDENA, 2023).
4. Gelsemium: Obtido a partir da planta Gelsemium sempervirens, também conhe-
cida como “jasmim-amarelo”, o Gelsemium é utilizado no tratamento de sintomas de ansie-
dade e medo intensos que estão associados a um estado de fraqueza e exaustão. Pessoas
que se beneficiam deste remédio homeopático geralmente apresentam uma sensação de
apatia, falta de motivação, tremores e medo de perder o controle em situações desafiado-
ras, como falar em público ou enfrentar eventos estressantes (RODRIGUES, 2022).

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 76
4
TÓPICO

HOMEOPATIA
E O SUS

Galhardi (2013), informa que a homeopatia tem uma história de evolução dentro
do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. O SUS é o sistema de saúde público do país,
responsável por fornecer serviços de saúde para a população de forma gratuita e universal.
Com isso Barro (2006), segue a mesma linha de raciocínio da citação anterior,
afirmando que a homeopatia foi incluída oficialmente no SUS em 2006, por meio da Política
Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Essa política reconhece e
regulamenta o uso de diferentes práticas terapêuticas, incluindo a homeopatia, como parte
do sistema de saúde brasileiro. A PNPIC visa promover a integração de práticas tradicionais
e complementares à medicina convencional, buscando ampliar as opções terapêuticas
disponíveis aos usuários do SUS.
Da Silva (2021), relata que a inclusão da homeopatia no SUS trouxe benefícios sig-
nificativos para os pacientes. A partir dessa regulamentação, tornou-se possível o acesso
gratuito aos medicamentos homeopáticos em algumas unidades de saúde que oferecem
o serviço. Além disso, os médicos homeopatas foram reconhecidos como profissionais de
saúde habilitados para atuar dentro do sistema público.
A evolução da homeopatia no SUS envolveu o fortalecimento da capacitação de
profissionais de saúde nessa área, a criação de núcleos de pesquisa em homeopatia, a
elaboração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, bem como a ampliação da oferta
de serviços homeopáticos em diferentes regiões do país (DA SILVA, 2021).
Sendo assim, atualmente, o SUS conta com diversos centros de referência em
homeopatia distribuídos pelo Brasil. Esses centros oferecem atendimento médico ho-

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 77
meopático, fornecendo consultas e tratamento para diferentes condições de saúde. Além
disso, a homeopatia é praticada em algumas unidades básicas de saúde e em ambulatórios
especializados, contribuindo para a ampliação do acesso da população aos benefícios
dessa terapia (DA SILVA, 2021).
No entanto, é importante ressaltar que a oferta de serviços homeopáticos pode
variar de acordo com a região e a disponibilidade de profissionais capacitados. Apesar
dos avanços, ainda existem desafios a serem superados, como a ampliação da oferta de
serviços homeopáticos em áreas mais remotas e a garantia de uma formação adequada de
profissionais de saúde nessa área.
A evolução da homeopatia no SUS reflete o reconhecimento gradual da importân-
cia das terapias complementares e integrativas, incluindo a homeopatia, como alternati-
vas terapêuticas válidas. Essa abordagem amplia as opções de tratamento disponíveis,
promovendo uma abordagem mais holística e individualizada para a saúde dos pacientes
atendidos pelo SUS (AMORIM, 2020).

4.1 Desafios da homeopatia no Brasil

A homeopatia enfrenta uma série de desafios no Brasil, que abrangem questões


como reconhecimento institucional, disponibilidade de serviços, capacitação profissional,
integração com a medicina convencional, pesquisa científica e financiamento. Esses desa-
fios complexos podem afetar a aceitação e o desenvolvimento da homeopatia como uma
opção terapêutica amplamente acessível no país (LACERDA, 2011).
Um dos principais desafios é o reconhecimento da homeopatia no contexto insti-
tucional. Embora a homeopatia esteja incluída no Sistema Único de Saúde (SUS) desde
2006, ainda há disparidades entre as diferentes regiões do país em relação à oferta de ser-
viços homeopáticos e à valorização dos médicos homeopatas. A falta de uma regulamenta-
ção mais abrangente e padronizada pode dificultar a integração efetiva da homeopatia no
sistema de saúde brasileiro (LACERDA, 2011).
A oferta de serviços homeopáticos é limitada, o que resulta em longas listas de
espera e falta de opções de tratamento para a população. Isso pode contribuir para a de-
sigualdade no acesso aos serviços homeopáticos também são desafios significativos. Em

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 78
muitas regiões do Brasil, especialmente em áreas remotas, cuidados homeopáticos e para
a dependência de práticas médicas convencionais (GUIMARÃES, 2022).
A capacitação e a formação de médicos homeopatas são outro desafio. A homeopa-
tia ainda não é amplamente integrada às grades curriculares das faculdades de medicina no
Brasil, o que limita o número de médicos com conhecimento e habilidades nessa área. A falta
de investimento na formação de profissionais homeopatas pode dificultar a expansão dos
serviços e a qualificação dos médicos homeopatas em todo o país (DO NASCIMENTO, 2022).
Almeida (2022), relata que a integração da homeopatia com a medicina conven-
cional também representa um desafio. Ainda existem obstáculos na comunicação e co-
laboração entre os profissionais de saúde, o que pode afetar a continuidade do cuidado
e a coordenação dos tratamentos. A falta de uma abordagem integrada entre a medicina
convencional e a homeopatia pode dificultar o trabalho conjunto de médicos homeopatas e
outros especialistas em benefício dos pacientes.
Por fim, o financiamento adequado dos serviços homeopáticos também é um de-
safio. A falta de reembolso pelo sistema de saúde e a dependência de recursos próprios
dos pacientes podem dificultar o acesso e a sustentabilidade dos serviços homeopáticos. A
ausência de políticas de financiamento claras e abrangentes pode limitar o crescimento e a
disseminação da homeopatia no Brasil (ROCHA, 2023).

4.2 Benefício de ter a homeopatia no SUS

A inclusão da homeopatia no Sistema Único de Saúde (SUS) traz uma série de bene-
fícios significativos. A homeopatia é uma abordagem terapêutica que se baseia nos princípios
da semelhança, individualização e estímulo à capacidade de autorregulação do organismo. Sua
inclusão no SUS amplia as opções de tratamento disponíveis para a população brasileira, pro-
movendo uma abordagem mais holística e individualizada no cuidado à saúde (BARROS, 2006).
Um dos principais benefícios da homeopatia no SUS é a possibilidade de oferecer
uma terapia complementar e integrativa. A homeopatia pode ser utilizada em conjunto com
outras modalidades de tratamento, como a medicina convencional, potencializando os re-
sultados terapêuticos. Essa integração contribui para uma visão mais abrangente da saúde
e uma abordagem multidimensional no cuidado dos pacientes (TEIXEIRA, 2021).

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 79
A homeopatia é conhecida por seu enfoque na prevenção e tratamento de doenças
crônicas. Ao utilizar medicamentos homeopáticos adequados, é possível estimular o sistema
imunológico e a capacidade de autorregulação do organismo, ajudando a prevenir doenças
e a promover o equilíbrio do corpo e da mente. Isso pode resultar em uma melhoria signi-
ficativa na qualidade de vida dos pacientes, reduzindo a dependência de medicamentos
sintomáticos (FERREIRA, 2021).
Além disso, Dantas (2023), aponta que a homeopatia pode trazer benefícios para
o tratamento de condições agudas, como resfriados, gripes, dores de cabeça e distúrbios
gastrointestinais. Os medicamentos homeopáticos são escolhidos de acordo com a totalida-
de dos sintomas apresentados pelo paciente, considerando suas características individuais
e a natureza peculiar de sua condição. Essa abordagem personalizada pode resultar em
uma resposta terapêutica mais eficaz e duradoura.
A homeopatia também se destaca por sua abordagem segura e livre de efeitos
colaterais indesejados. Os medicamentos homeopáticos são altamente diluídos e dinami-
zados, o que os torna seguros mesmo para crianças, idosos e mulheres grávidas. Isso é
especialmente relevante no contexto do SUS, que busca oferecer tratamentos seguros e
acessíveis para toda a população (DANTAS, 2021).
Outro benefício importante da homeopatia é o potencial de reduzir a sobrecarga dos
serviços de saúde. Ao oferecer uma terapia complementar e integrativa, a homeopatia pode con-
tribuir para a redução da dependência de medicamentos convencionais e para a prevenção de
doenças crônicas, aliviando a demanda por serviços médicos e hospitalares (DANTAS, 2021).
Além disso, a inclusão da homeopatia no SUS abre espaço para pesquisas e estudos
científicos sobre sua eficácia e mecanismos de ação. A realização de pesquisas bem condu-
zidas pode fornecer evidências mais robustas sobre a eficácia e a segurança da homeopatia,
contribuindo para uma melhor compreensão dessa prática terapêutica (PEREIRA, 2021).

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 80
“A homeopatia foi reconhecida como especialidade médica em 1980. Após a criação do SUS, alguns estados
e municípios brasileiros começaram a oferecer atendimento homeopático aos usuários dos serviços públi-
cos de saúde. Em 2006, foi editada a Portaria 971, que assegura o acesso à homeopatia a estes usuários,
entre outras práticas integrativas e complementares. Diante disso, investigamos as percepções de estudan-
tes dos cursos de Farmácia, Medicina e Odontologia sobre a homeopatia e sua prática no SUS, tendo por
fundamento a teoria das representações sociais. Estas representações foram construídas com os seguintes
parâmetros: a homeopatia como terapêutica; a relação entre a homeopatia, no SUS e o princípio da inte-
gralidade. Os estudantes souberam relacionar o atendimento integral ao sujeito à compreensão de suas
necessidades a partir de sua realidade. Constatou-se desconhecimento sobre os pressupostos teóricos da
homeopatia e o não reconhecimento da incorporação da homeopatia no SUS, para a maioria dos estudan-
tes. Pode ser sugerido que a inserção dos futuros profissionais no contexto das atividades em saúde e o
acesso a outras racionalidades permitiriam uma escolha mais lúcida de suas práticas profissionais.”

Fonte: LOCH-NECKEL, G; CARMIGNAN, F; CREPALDI, M. A. A homeopatia no SUS na perspectiva de estudan-


tes da área da saúde. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 34, p. 82-90, 2010.

“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos e sê sábio.”

Fonte: Provérbios 6:6

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 81
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A homeopatia é um sistema de medicina alternativa que surgiu no final do século
XVIII, criado pelo médico alemão Samuel Hahnemann. Ele desenvolveu a teoria dos seme-
lhantes, baseada no princípio de que “o semelhante cura o semelhante”. Essa abordagem
terapêutica difere dos métodos convencionais de tratamento, pois utiliza substâncias alta-
mente diluídas e dinamizadas, conhecidas como medicamentos homeopáticos.
A homeopatia é amplamente reconhecida por seu enfoque no tratamento natural
de doenças. Os medicamentos homeopáticos são feitos a partir de substâncias de origem
vegetal, mineral ou animal, diluídas em água ou álcool e subsequentemente dinamizadas.
Essas substâncias são selecionadas com base na semelhança dos sintomas apresentados
pelo paciente com os efeitos que elas podem produzir em indivíduos saudáveis. Acredita-
-se que a administração dessas substâncias estimule a capacidade de autorregulação do
organismo, desencadeando um processo de cura natural.

A aplicação da homeopatia abrange uma ampla gama de condições de saúde.

Ela pode ser utilizada no tratamento de doenças agudas, como resfriados, gripes, dores

de cabeça e problemas gastrointestinais. Além disso, a homeopatia é reconhecida por

seu potencial no tratamento de doenças crônicas, como alergias, distúrbios respiratórios,

problemas dermatológicos, transtornos de sono e distúrbios emocionais. Essa abordagem


terapêutica visa não apenas tratar os sintomas físicos, mas também abordar as causas

subjacentes dessas doenças, promovendo a saúde integral do indivíduo.

No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), a homeopatia desempenha um pa-

pel importante na diversificação e ampliação das opções de tratamento disponíveis para a

população brasileira. A inclusão da homeopatia no SUS permite que mais pessoas tenham

acesso a uma terapia complementar e integrativa, que visa tratar o indivíduo como um todo,

considerando sua individualidade e estimulando seus mecanismos de autorregulação.

A homeopatia no SUS oferece benefícios significativos, como a possibilidade de

reduzir a dependência de medicamentos convencionais, minimizando os riscos de efeitos

colaterais indesejados. Além disso, a abordagem natural e individualizada da homeopatia

pode contribuir para a prevenção de doenças, a melhoria da qualidade de vida e a promo-

ção do bem-estar geral dos pacientes.

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 82
No entanto, é importante ressaltar que a implementação e a expansão da ho-

meopatia no SUS enfrentam desafios, como a necessidade de um maior reconhecimento

institucional, a disponibilidade e o acesso aos serviços homeopáticos, a capacitação e a

formação de profissionais homeopatas, a integração com a medicina convencional, a pes-

quisa científica e o financiamento adequado.

Em conclusão, a homeopatia oferece uma abordagem terapêutica natural e comple-

mentar, que pode proporcionar benefícios significativos no tratamento de uma ampla gama

de condições de saúde. Sua inclusão no SUS amplia as opções de tratamento disponíveis,

promovendo uma abordagem mais holística e individualizada no cuidado à saúde. Embora

existam desafios, a homeopatia no SUS tem o potencial de contribuir para uma saúde mais

integral e acessível para a população brasileira.

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 83
LEITURA COMPLEMENTAR
Homeopatia: ciência, filosofia e arte de curar

“O texto busca esclarecer as peculiaridades da homeopatia que, apesar de fazer


parte do rol das especialidades médicas brasileiras desde 1980, não é ensinada na maioria
das escolas médicas. Associada a esta lacuna na educação dos estudantes de medicina,
a aplicação de pressupostos distintos dos propagados pela ciência hegemônica contribui à
disseminação de preconceitos arraigados à cultura médica, afastando graduandos e gra-
duados do aprendizado de uma prática bisecular que deveria estar incorporada ao arsenal
terapêutico vigente. Empregando um princípio de cura que estimula o organismo a reagir
contra sua enfermidade (princípio da similitude) e valorizando a individualidade enferma
em seus aspectos bio-psico-sócio-espirituais, o modelo homeopático favorece a relação
médico-paciente e estimula o raciocínio holístico na compreensão do complexo fenômeno
do adoecimento humano, propiciando uma terapêutica de baixo custo, isenta dos efeitos
colaterais dos fármacos modernos e que incrementa a resolutividade clínica das doenças
crônicas em geral.”

Fonte: TEIXEIRA, M. Z. Homeopatia: ciência, filosofia e arte de curar. Revista De Medicina, 85(2), 30-43, 2006.
Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.1679-9836.v85i2p30-43 Acesso em: 10 jun. 2023.

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 84
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
• Título: Guia de medicina homeopática
• Autor: Dr. Nilo Cairo
• Editora: Cienbook
• Sinopse: O guia abrange tanto profissionais da área médica
quanto pacientes leigos em busca de orientações terapêuticas. A
25ª edição preserva o conteúdo clássico, mas foi atualizada de
acordo com a nova ortografia. Além disso, o projeto gráfico foi pen-
sado para facilitar o acesso às informações sobre medicamentos
e enfermidades. Desde as origens da Homeopatia até a descrição
completa dos medicamentos e suas indicações terapêuticas para
diferentes tipos de doenças, esta obra atende tanto aos profis-
sionais da área de saúde, como medicina, medicina veterinária,
odontologia e farmácia, quanto a interessados em buscar o resta-
belecimento de sua saúde por meio dos princípios oferecidos pela
Medicina Homeopática.

FILME/VÍDEO
• Título: Nise - O Coração da Loucura
• Ano: 2016.
• Sinopse: Ao voltar a trabalhar em um hospital psiquiátrico no
subúrbio do Rio de Janeiro, após sair da prisão, a doutora Nise da
Silveira (Gloria Pires) propõe uma nova forma de tratamento aos
pacientes que sofrem da esquizofrenia, eliminando o eletrochoque
e lobotomia. Seus colegas de trabalho discordam do seu meio de
tratamento e a isolam, restando a ela assumir o abandonado Setor
de Terapia Ocupacional, onde dá início a uma nova forma de lidar
com os pacientes, através do amor e da arte.

UNIDADE 3 HOMEOPATIA 85
4
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
.............................................................
UNIDADE

TERAPIA
QUÂNTICA

Professor Esp. Leandro Mocci do Nascimento

Plano de Estudos
• Origem da terapia quântica.
• Campo vibratório.
• Transmutação da consciência.
• Demais terapias vibracionais.

Objetivos da Aprendizagem
• Conceituar e contextualizar a história do início do estudo da terapia
quântica.
• Compreender sobre o contexto do campo vibracional e alterações
celulares.
• Estabelecer a importância da existência sobre o poder da
transmutação da consciência.
• Ter ciência das demais terapias com poder de cura na vibração
celular.
INTRODUÇÃO
Bem-vindo (a), aluno (a), a uma jornada fascinante pelo mundo da Terapia Quân-
tica e suas ramificações vibracionais! Preparem-se para explorar conceitos inovadores e
descobrir as maravilhas por trás dessas práticas terapêuticas que têm conquistado cada
vez mais espaço no cenário atual.
Vamos iniciar compreendendo a origem da Terapia Quântica. Essa abordagem
terapêutica tem suas raízes na física quântica, uma área da ciência que estuda o compor-
tamento das partículas subatômicas e suas interações energéticas.
No campo da Terapia Quântica, parte-se do princípio de que tudo no universo é
composto por energia, incluindo os seres humanos. Com base nessa perspectiva, a Terapia
Quântica busca compreender e utilizar as propriedades vibracionais e energéticas para
promover o equilíbrio e a cura.
O campo vibratório é uma peça-chave na Terapia Quântica. Ele representa o con-
junto de energias e frequências que envolvem um ser vivo, influenciando sua saúde física,
mental e emocional. Segundo essa perspectiva, cada pessoa possui um campo vibratório
único e individual.
A Terapia Quântica utiliza diversas técnicas, como a emissão de frequências es-
pecíficas e o uso de dispositivos vibracionais, para interagir com o campo vibratório dos
indivíduos. Essa interação visa restaurar o equilíbrio energético, aliviar sintomas, promover
o bem-estar e estimular o processo de autocura.
A transmutação da consciência é um conceito central na Terapia Quântica. Ela se
refere à capacidade de elevar o estado de consciência de uma pessoa, expandindo sua per-
cepção e compreensão sobre si mesma, o universo e a interconexão entre tudo o que existe.
Através de práticas terapêuticas quânticas, como a meditação, a visualização criativa
e a reconexão com a natureza, busca-se promover uma transformação profunda na consciên-
cia. Isso pode resultar em uma maior clareza mental, um sentido de propósito mais elevado, a
cura de padrões negativos e a abertura para um estado de harmonia e paz interior.
Além da Terapia Quântica, existem diversas outras terapias vibracionais que mere-
cem nossa atenção. Cada uma delas aborda a influência das energias sutis e vibracionais
em nossa saúde e bem-estar. Dentre as mais conhecidas, podemos citar a acupuntura, a
cromoterapia, a aromaterapia, a musicoterapia e a terapia com cristais.

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 87


Cada uma dessas terapias vibracionais utiliza métodos e instrumentos específicos
para estimular a harmonização e o equilíbrio do campo energético do indivíduo. Ao integrar
essas práticas em nossas vidas, podemos ampliar nosso potencial de cura e promover um
maior estado de plenitude.
Concluindo, a Terapia Quântica e as demais terapias vibracionais nos convidam a
enxergar a saúde e o bem-estar de uma forma mais holística, considerando não apenas
os aspectos físicos, mas também os sutis e energéticos. Essas abordagens terapêuticas
proporcionam uma visão ampliada do ser humano, colocando-o como parte integrante do
universo vibrante que nos rodeia.
Este é apenas o início de nossa jornada nesse vasto campo de conhecimento.
Nesta apostila, discutiremos cada um desses tópicos, explorando suas aplicações práticas
e os benefícios que podem trazer para nossas vidas.
Preparem-se para desvendar os mistérios do universo quântico e vibracional!
Bons estudos.

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 88


1
TÓPICO

ORIGEM DA
TERAPIA QUÂNTICA

A jornada tem início em 1879 com as descobertas do renomado cientista James


Clerk Maxwell, cuja teoria demonstrou que a luz é composta por ondas eletromagnéticas.
Essas ondas incluem tanto as radiações visíveis a olho nu, como as cores, quanto aquelas
invisíveis, como os raios gama, os raios X e o infravermelho, cada uma delas apresentando
um comprimento de onda e uma frequência distintas (BEZERRA, 2006).
Bezerra (2006), mantém explicando que o comprimento de onda é definido como
a distância entre dois picos de onda, enquanto a frequência representa o número de os-
cilações que uma onda eletromagnética realiza em um segundo. É importante ressaltar
que o comprimento de onda e a frequência possuem uma relação inversa: quanto maior o
comprimento de onda, menor é a frequência e a energia da radiação (LAGE, 2020).
No entanto, essa teoria não era suficiente para explicar o fenômeno em que objetos
aquecidos emitem luz própria, em vez de apenas refletirem a luz incidente sobre eles. Foi
então que, em 1887, o físico alemão Gustav Robert Kirchhoff descobriu que a radiação
emitida por um objeto aquecido estava diretamente relacionada à sua temperatura, e não à
sua composição. Foi a partir dessa descoberta que o conceito de corpo negro começou a
ser discutido entre os cientistas (LAGE, 2020).
O termo “corpo negro” refere-se a um objeto que possui a capacidade de absorver
toda a radiação que incide sobre ele e não refletir nenhuma cor. No entanto, essas duas
teorias não se alinhavam completamente, já que a Física clássica afirmava que um corpo
negro, aquecido a qualquer temperatura diferente de zero, emitiria radiação ultravioleta de
forma intensa (LAGE, 2020).
Peruzzo (2014), relata que tudo mudou no ano de 1920, com as contribuições do
físico alemão Max Karl Ernst Ludwig Planck. Nascido na cidade de Kiel, em 1858, Planck
concluiu seu doutorado em 1879 com uma tese baseada na teoria mecânica do calor. Ao

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 89


longo de sua carreira, ele foi professor universitário, diretor e reitor, e em 1918 recebeu o
Prêmio Nobel de Física por sua teoria dos quanta.
A teoria de Planck consistia na explicação do espectro de radiação do corpo negro.
Talvez você esteja se perguntando o que exatamente significa “espectro de radiação”.
Essa expressão abrange todos os tipos de ondas, desde as mais baixas até as mais altas,
incluindo a radiação gama, que é projetada por certos objetos. Já o corpo negro, como
mencionado anteriormente, é qualquer corpo ou objeto que absorve a radiação ao seu
redor e emite essa radiação de forma térmica (PLANCK, 2012).
O renomado físico Max Planck, ao investigar a radiação do corpo negro, fez uma
descoberta de grande magnitude: a fórmula que descreve a distribuição dessa radiação.
Para elucidar essa descoberta, ele revelou que a radiação emitida pelo objeto não ocorria
de forma contínua, como ondas tradicionais, mas sim em pacotes discretos de energia, aos
quais deu o nome de “quantum”, denotando uma quantidade específica (PLANCK, 2012).
Em uma ocasião especial, Planck compartilhou sua descoberta com o público,
dando origem à Física Quântica, também conhecida como Teoria Quântica ou Mecânica
Quântica (PLANCK, 2012). Essa teoria propõe uma descrição da relação entre matéria,
energia e as partículas subatômicas, tais como elétrons, prótons e nêutrons. No entanto,
a aceitação dessa descoberta não foi imediata. Somente após algum tempo, Einstein con-
seguiu fornecer evidências que corroboravam a teoria de Max Planck, confirmando que a
energia do corpo negro é quantizada (PERUZZO, 2014).
Para obter uma compreensão mais aprofundada da Física Quântica, é necessário,
em primeiro lugar, definir o conceito de átomo. Toda matéria que ocupa um espaço físico
é composta por átomos, que por sua vez são constituídos por um núcleo contendo níveis
e subníveis de energia, além de orbitais atômicos nos quais as partículas fundamentais -
prótons, com carga positiva; elétrons, com carga negativa; e nêutrons, que possuem carga
neutra - se encontram distribuídas (SILVA, 2015).

1.1 Física quântica e a atualidade


Agora nos aprofundaremos na jornada da Física Quântica até os dias atuais. Inicia-
mos com o renomado físico Albert Einstein, que, em 1905, publicou um artigo sobre o efeito
fotoelétrico, um fenômeno que descreve a emissão de elétrons quando a luz incide em uma
superfície metálica (SILVA, 2015).

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 90


Para explicar esse fenômeno, Einstein propôs que os raios de luz se comportam
como pacotes discretos de energia, que mais tarde foram chamados de fótons por Max Plan-
ck, cerca de 20 anos depois. Em 1907, Einstein desenvolveu sua teoria quântica da matéria,
que abordava o aquecimento da matéria sob uma perspectiva quântica (SILVA, 2015).
Avançando para 1920, como mencionado anteriormente, Max Planck estabeleceu a
teoria quântica, que descreve a emissão de fótons por um objeto quando aquecido. A partir da
Física Quântica, surgiram as terapias quânticas, que se baseiam na compreensão de que os
fenômenos quânticos são fundamentais para a manutenção da boa saúde (PLANCK, 2012).
Chopra (1989), explica que essas terapias se associam a abordagens da medicina
chinesa e indiana, incorporando as terapias vibracionais quânticas. Durante as sessões
terapêuticas, o terapeuta realiza uma análise abrangente do paciente, considerando os
aspectos físicos, mentais e espirituais como manifestações de uma única energia.
Chopra (1989), relata que as terapias quânticas na Medicina Quântica têm um foco
de tratamento diferente da Medicina Tradicional. Elas visam equilibrar a energia do paciente
por meio das vibrações quânticas, que têm o potencial de promover a cura. Os inúmeros
problemas de saúde que afetam as pessoas geralmente são resultado do acúmulo de toxi-
nas no organismo, resultando em desequilíbrio energético. Portanto, as terapias da Física
Quântica buscam equilibrar a energia do corpo e da mente.
A utilização da Energia Quântica tem a capacidade de equilibrar órgãos, glândulas e
ferimentos, além de diminuir a dor e facilitar a auto-regeneração do corpo. Também contribui
para melhorar o sono e reduzir o estresse, a ansiedade e os traumas emocionais. Diversas
abordagens terapêuticas podem ser utilizadas para aplicar a Energia Quântica, como Cro-
moterapia, Aromaterapia, Terapia Magnética e Terapia com Laser (KIMURA, 2016).
Quando o terapeuta estabelece o reequilíbrio dessa energia, o resultado é a harmonia
entre corpo, mente e espírito do paciente. Assim, a Física Quântica tem revolucionado a área
da saúde, possibilitando terapias integrativas que ajudam a melhorar a imunidade e equilibrar o
corpo e a mente, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao indivíduo (KIMURA, 2016).
Essas terapias podem ser associadas a qualquer uma das terapias convencionais,
com o objetivo de atuar no campo vibracional das células que compõem o corpo humano.
Existem várias formas de terapia, como Reiki, Florais, Aromaterapia e Cromoterapia, entre
outras, que utilizam a energia como forma de tratamento.

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 91


2
TÓPICO

CAMPO
VIBRATÓRIO

Agora vamos explorar o domínio vibratório. O ser humano é constituído por uma
matriz energética complexa, na qual a atividade contínua e giratória do núcleo atômico no
interior das células desempenha um papel crucial. Essa rotação incessante pode ser afeta-
da por diversos fatores, tais como desequilíbrios emocionais, resultando em alterações no
campo vibratório da pessoa. Consequentemente, podem surgir desequilíbrios potenciais
nos níveis físico, mental e espiritual (RAMOS, 2015).

É importante ressaltar que o campo vibratório de uma pessoa pode ser transmitido a ou-
tros indivíduos, bem como a objetos e ambientes circundantes. No entanto, é possível modificar
esse campo vibratório por meio da mudança de pensamentos e comportamentos, visando alcan-
çar um estado de equilíbrio. Além disso, práticas como meditação e psicoterapia são exemplos de
abordagens que podem auxiliar na busca desse equilíbrio vibratório (RAMOS, 2015).
Peruzzo (2014), afirma em seu estudo que o campo vibratório é um conceito fun-
damental na compreensão dos fenômenos energéticos e da interação entre os diversos
elementos presentes no universo. Para compreendermos de forma mais abrangente esse
conceito, é necessário adentrar em alguns princípios fundamentais da física quântica e da
teoria das vibrações.

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 92


Silveira (2022), explica que de acordo com a física quântica, toda matéria é cons-
tituída por partículas subatômicas que estão em constante movimento e interação. Essas
partículas possuem uma natureza dual, apresentando tanto características de partículas
quanto de ondas. É nesse contexto que o conceito de campo vibratório ganha relevância.
O campo vibratório pode ser compreendido como um estado de oscilação ou vibração
que permeia todo o espaço e está associado a determinadas partículas ou sistemas. Essas
vibrações podem ser descritas por meio de grandezas físicas, como frequência, amplitude e
fase, que caracterizam a natureza e a intensidade das oscilações (SILVEIRA, 2022).
No âmbito humano, cada indivíduo possui seu próprio campo vibratório, que é
resultado da interação de diversos fatores, como seus pensamentos, emoções, estados
físicos e espirituais. Esse campo vibratório pessoal influencia diretamente sua interação
com o meio ambiente e com outras pessoas (TORCHI, 2006).
Torchi (2006), segue explicando que é importante ressaltar que o campo vibratório
de uma pessoa não é estático, mas sim dinâmico, podendo sofrer alterações e ajustes ao
longo do tempo. Desequilíbrios emocionais, estresse, pensamentos negativos e padrões
de comportamento dissonantes podem afetar negativamente o campo vibratório, gerando
consequências no bem-estar físico, mental e espiritual.
No entanto, é possível promover o equilíbrio do campo vibratório por meio de práti-
cas terapêuticas e de autocuidado. A meditação, por exemplo, é uma técnica que tem como
objetivo harmonizar as vibrações internas, promovendo a tranquilidade mental e o bem-
-estar geral. Da mesma forma, terapias vibracionais, como musicoterapia, cromoterapia e
a aromaterapia, utilizam estímulos sonoros, visuais e olfativos para realinhar e restaurar o
campo vibratório, buscando a saúde e o equilíbrio (RAMOS, 2015).
É importante destacar que o campo vibratório não se restringe apenas ao âmbito
individual, mas também se estende ao coletivo e ao ambiente. Nossas vibrações pessoais
podem influenciar o campo vibratório de outras pessoas e do ambiente em que estamos
inseridos, assim como somos influenciados pelas vibrações externas. Essa interação cons-
tante de campos vibratórios pode gerar impactos significativos nas relações interpessoais,
na saúde e no bem-estar coletivo (MEDEIROS, 2022) .

2.1 Transmutação Mental

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 93


A transmutação mental é um fenômeno intrigante que envolve a capacidade huma-
na de modificar e direcionar seus pensamentos, emoções e padrões cognitivos por meio de
processos mentais complexos. Esse conceito está profundamente enraizado na interseção
da psicologia, neurociência e filosofia da mente, buscando compreender os mecanismos
subjacentes à transformação consciente da mente humana (ANDRADE, 2009).
No âmbito neurocientífico, a transmutação mental está associada a uma reor-
ganização das redes neurais no cérebro, que ocorre através de plasticidade sináptica e
neuroplasticidade. Esses processos são responsáveis pela capacidade do cérebro de se
adaptar e remodelar suas conexões neurais em resposta a estímulos ambientais e internos,
incluindo o próprio pensamento (ANDRADE, 2009).
Estudos recentes têm demonstrado que a prática regular de técnicas como a
meditação, mindfulness e outras formas de treinamento mental podem induzir mudanças
estruturais e funcionais no cérebro, resultando em uma transmutação mental significativa.
Essas práticas estão associadas a alterações no córtex pré-frontal, responsável pelo con-
trole executivo e autorregulação emocional, bem como no sistema límbico, relacionado às
emoções e ao bem-estar emocional.
Além dos aspectos neurobiológicos, a transmutação mental também envolve pro-
cessos cognitivos e emocionais complexos. A consciência e a autorreflexão são fundamen-
tais nesse contexto, permitindo que os indivíduos observem e questionem seus próprios
pensamentos, crenças e emoções, abrindo caminho para transformações mentais mais
profundas (BENASSI, 2014).
A transmutação mental também está intimamente ligada à filosofia da mente e à
compreensão da natureza da mente humana. Questões como a liberdade de vontade, a
natureza dos processos mentais conscientes e a relação entre mente e corpo são aborda-
das nesse campo. Enquanto algumas correntes filosóficas sugerem que a mente é uma
entidade separada do corpo, outras propõem uma perspectiva mais integrada, enfatizando
a interconexão entre o cérebro, o corpo e o ambiente (ANDRADE, 2009).
No entanto, a transmutação mental vai além dos aspectos individuais, pois também
pode ter impactos coletivos e sociais. A transformação da mente de um indivíduo pode
influenciar suas interações e relações com outras pessoas, bem como sua percepção e
compreensão do mundo ao seu redor. Dessa forma, a transmutação mental pode ter im-
plicações mais amplas, contribuindo para a construção de sociedades mais equilibradas e
conscientes (FRANCIS, 2015).
Um exemplo muito bacana para compreender a transmutação é pensar em madeira,
que é uma matéria, e, pelo poder da transformação, imaginar uma mesa feita com aquela
madeira. Por meio deste exercício de pensamento, você realiza a transmutação de um objeto.

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 94


O poder transformador do pensamento é evidente, pois é através dele que damos
forma às nossas ideias e aspirações, manifestando-as no mundo real. No entanto, a in-
fluência cultural, familiar, acadêmica e profissional, juntamente com a pressão constante
que exercemos sobre nós mesmos, pode levar ao desequilíbrio emocional e afetivo. Nes-
ses momentos, perdemos o foco e nos deixamos levar pelas emoções negativas, como
ansiedade, tristeza, angústia, preocupação e inquietação, o que nos impede de enxergar
claramente as situações ao nosso redor (CORTEZ, 2010).
Para iniciar o processo de transmutação mental, existem duas atitudes essenciais.
Primeiramente, é necessário fazer uma autoanálise profunda e questionar a forma como
agimos e pensamos atualmente. Precisamos examinar nossos padrões mentais, identificar
pensamentos limitantes e substituí-los por pensamentos mais positivos e construtivos.
Essa autorreflexão nos ajuda a mudar nosso estado mental, abrindo espaço para um maior
equilíbrio e clareza mental (GULJOR, 2022).
Além disso, é importante avaliar como estamos lidando mentalmente com as ativi-
dades diárias e os desafios que enfrentamos. Devemos observar nossas reações emocio-
nais diante das situações, buscando compreender se estamos permitindo que as emoções
negativas nos dominem ou se estamos cultivando uma mentalidade mais equilibrada e
resiliente. Essa análise nos permite identificar áreas em que precisamos melhorar e nos
orienta na direção de uma transmutação mental efetiva (ANDRADE, 2009).
A transmutação mental começa com a modificação consciente de nossos estados
mentais e a análise crítica de como nos relacionamos com nossos pensamentos e emoções.
Ao adotarmos uma postura de autodesenvolvimento e autocontrole, abrimos espaço para
a transformação positiva e para uma visão mais clara e equilibrada das circunstâncias que
nos cercam. É um processo contínuo que nos permite cultivar uma mente mais saudável e
consciente, resultando em uma vida mais plena e realizada (ANDRADE, 2009).

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 95


3
TÓPICO

TRANSMUTAÇÃO
DA CONSCIÊNCIA

A Transmutação de Consciência refere-se ao processo pelo qual uma pessoa se

engaja em experiências inovadoras, buscando uma maior compaixão e empatia, a fim de

expandir a sua consciência em direção a novos paradigmas e superar uma mentalidade

rígida e limitante. Independentemente do tipo de transmutação almejada e seus objetivos,

é fundamental compreender que, assim que expressamos algo, seja positivo ou negativo,

isso ganha concretude em nosso cérebro (ANDRADE, 2009).

Por exemplo, quando uma pessoa se nega a realizar algo, mesmo sem tentar pre-
viamente, isso provoca uma resposta automática em seu cérebro, que passa a entender que

tal conquista é impossível. Consequentemente, a pessoa não conseguirá, de fato, realizar

essa tarefa. Portanto, é de suma importância adotar exercícios de afirmação positiva, subs-

tituindo pensamentos negativos e reclamações por pensamentos favoráveis e positivos, a

fim de provocar uma mudança no mundo exterior (ANDRADE, 2009).

No contexto de um paciente que apresenta sinais e sintomas de ansiedade, por

exemplo, pode-se realizar uma abordagem que envolve identificar os objetivos para uma

vida harmoniosa e, em seguida, realizar exercícios respiratórios em uma posição confortá-

vel. O primeiro passo é realizar uma inspiração lenta e profunda, contando de um a quatro.

Em seguida, o ar é retido nos pulmões por quatro segundos e, finalmente, é feita uma

expiração lenta e controlada, que se prolonga por até oito segundos. Esse exercício pode

ser repetido até sete vezes para obter os benefícios desejados (MARTINS, 2021).

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 96


3.1 Reprogramação do DNA

A reprogramação do DNA, por meio da modificação dos nucleotídeos constituintes do


genoma, é um processo complexo que ocorre naturalmente durante a replicação genética. No
entanto, essa modificação não é atualmente utilizada como um método de tratamento devido
a preocupações relacionadas à segurança e à bioética. No entanto, a Medicina Quântica
oferece uma abordagem alternativa por meio do campo da Epigenética (FRANCIS, 2015).
Para compreendermos a Epigenética, é necessário revisitar a definição de gene,
que consiste em uma sequência de nucleotídeos localizada nos cromossomos das células.
Esses genes contêm sequências específicas de DNA responsáveis pela produção de pro-
teínas que desempenham funções específicas no organismo (FRANCIS, 2015).
No organismo, a atividade dos genes varia de acordo com as demandas fisiológi-
cas. Em determinados momentos, eles são ativados para produzir proteínas específicas,
enquanto em outros momentos são desativados. O genoma, por sua vez, representa a
sequência completa de DNA que carrega as informações genéticas (FRANCIS, 2015).
Ao analisar os genes de um organismo, é possível obter informações relevantes
sobre suas características e predisposições a doenças futuras. A Epigenética, um campo
científico em ascensão, investiga a herança genética transmitida dos pais para os filhos,
explorando os genes ativos e inativos que compõem o ser humano, bem como os fenôme-
nos ambientais capazes de influenciar a expressão gênica e alterar a carga hereditária das
gerações futuras (FANTAPPIE, 2013).
Atualmente, a Epigenética tem se destacado em tratamentos contra o câncer e doen-
ças infecciosas. No caso do câncer, que é uma condição com carga genética transmitida ao
longo das gerações, ocorre a ativação de genes específicos que desencadeiam o desenvol-
vimento da doença. A Epigenética desempenha um papel crucial ao identificar esses genes
e buscar formas de inibi-los, impedindo assim a progressão maligna (FANTAPPIE, 2013).
Sheldrake (2013), explica sobre o conceito de campo morfogenético, introduzido pelo
fisiologista Rupert Sheldrake, descreve composições invisíveis presentes no espaço e no

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 97


tempo, responsáveis por orientar o comportamento dos sistemas que compõem o mundo
visível. Essas composições invisíveis, englobando átomos, moléculas e células, são respon-
sáveis por uma organização fundamental que governa o modo de vida das pessoas. Quando
um fator externo atua sobre esse campo, é possível ocorrer mudanças na organização global.
Um exemplo ilustrativo é quando uma pessoa aprende determinado comporta-
mento e o repete diversas vezes. Essa repetição contínua acarreta alterações no campo
energético, afetando não somente o indivíduo, mas também sua espécie como um todo,
mesmo sem uma interação direta entre os indivíduos (SHELDRAKE, 2013).
Uma das aplicações do campo morfogenético pode ser observada na prática da
Constelação Familiar, uma terapia que visa tratar questões físicas e mentais ao explorar
as peculiaridades ocultas que são transmitidas de geração em geração. Essa abordagem
permite trazer à luz eventos familiares desconhecidos que podem ser a causa de diversas
consequências negativas para o indivíduo (BRENNAN, 2018)
A terapia ocorre por meio da via energética, criando um sistema familiar que se
conecta ao campo morfogenético do paciente, proporcionando uma explicação para os
possíveis fatores que estão gerando desequilíbrio no indivíduo (MARINO, 2018).
Ourives (2020), aponta que existe outra forma de ativar o DNA é por meio da ali-
mentação, evitando qualquer substância que possa desencadear ou agravar sintomas ou
doenças no organismo.
Dentro das terapias da Física Quântica, temos também outras alternativas, como
o Reiki, terapia floral, imposição das mãos e a bioenergética. Vamos começar abordando
o Reiki, que deriva do termo japonês “Energia Vital Universal” e foi descoberto em 1922
(MOURA, 2020).

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 98


4
TÓPICO

DEMAIS TERAPIAS
VIBRACIONAIS

A etapa preparatória para uma sessão de Reiki compreende uma série de pro-
cedimentos. O terapeuta, com amplo domínio da técnica, realizará a remoção da carga
energética do ambiente. Posteriormente, o paciente assumirá a posição deitada, permitindo
ao terapeuta a aplicação da imposição das mãos. Durante todo o desenrolar da sessão, o
terapeuta exercerá um papel ativo, auxiliando o paciente a manter-se engajado em aspectos
específicos, tais como a supressão da irritabilidade, a desconsideração de preocupações, o
cultivo da gratidão, da gentileza e do amor (STEIN, 2003).
Outra modalidade terapêutica que envolve a imposição das mãos é a Johrei, de
origem chinesa. Nessa prática, o terapeuta realiza a transmissão de energia por meio do
toque direto (SAAD, 2020).
No âmbito da terapia floral, o foco reside na busca da cura emocional do paciente.
Os florais são capazes de promover a harmonização dos aspectos emocionais do indivíduo,
atuando no bloqueio de sentimento de culpa, tristeza, ansiedade e até mesmo depressão.
Esta terapia foi concebida por Edward Bach, que identificou a possibilidade de substân-
cias naturais energizarem e conduzirem à cura, passando por quatro estágios distintos:
relaxamento, reconhecimento, resistência e renovação. Bach desenvolveu um total de 38
essências a partir de flores silvestres, enquanto os florais de Saint Germain se destacam
por possuir uma energia vibratória de alta potência, propiciando ao indivíduo uma jornada
de autoconhecimento. A título de exemplo, mencionam-se o Mimulus e o Cherry Plum, indi-
cados para o enfrentamento do medo, o Gentian, para combater o desânimo, o Impatiens,
recomendado para indivíduos que se isolam, e o Centaury, apropriado para aqueles que
apresentam submissão excessiva (SCHEFFER, 1981).

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 99


Para concluir, apresentamos a Bioenergética como uma terapia fundamentada em
exercícios físicos e respiratórios, visando alcançar o equilíbrio emocional e desbloqueio
psíquico do indivíduo. Esses bloqueios podem estar associados a uma ampla gama de fo-
bias, ansiedade, depressão e transtornos mentais, além de afetar os sistemas respiratório,
neurológico e digestivo. A abordagem bioenergética reconhece a interconexão entre corpo
e mente durante o tratamento, uma vez que a manifestação de doenças frequentemente
ocorre em sinais e sintomas tanto corporais quanto mentais, ou vice-versa (LOWEN, 1985).
O exercício de respiração desempenha um papel fundamental na terapia, pois o
processo respiratório é responsável pelo acúmulo e distribuição de energia no organismo,
além de influenciar o ritmo de utilização dessa energia. A respiração não é apenas um
ato involuntário realizado pelo nosso organismo, mas também pode ser observado que
mudanças mentais e psicológicas afetam a respiração, especialmente a respiração pro-
funda. Portanto, é essencial que a respiração passe por quatro fases - inspiração, pausa,
expiração e nova pausa - para alcançar o equilíbrio dos batimentos cardíacos e o fluxo
sanguíneo (ALVES, 2015).
Os movimentos de inspiração e expiração realizados na caixa torácica têm a capa-
cidade de diminuir as tensões musculares causadas por traumas vivenciados ao longo da
vida. Dessa forma, o movimento expansivo realizado na caixa torácica promove a conexão
entre corpo e mente, desbloqueando experiências traumáticas e favorecendo a integração
holística do indivíduo (ALVES, 2015).

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 100


“A medicina Integrativa compreende-se como técnicas que visam a saúde do indivíduo como um todo, ou
seja, não olhando esse indivíduo como existindo partes isoladas, mas corpo/mente/espírito, isso seja na
prevenção ou tratamento, diferentemente da assistência alopática ou medicina ocidental, cujo objetivo é a
cura da doença pela intervenção direta no órgão ou parte doente. Sob o ponto de vista holístico, ao prestar
assistência à saúde, o profissional visa harmonizar e equilibrar entre si todas as dimensões do ser humano,
atuando não só no corpo físico, mas também nas energias mais sutis que formam seu corpo. Para tanto,
há necessidade de buscar formas alternativas de assistência, que tratem do corpo, da mente e do espírito,
sem haver necessidade de lidar diretamente com crenças religiosas. É nesse contexto que a teoria quântica
através da medicina quântica vem para nos mostrar todo o poder de cura do nosso corpo. Com as essências
vibracionais podemos restabelecer o nosso organismo sem a utilização de substâncias sintéticas. Hoje a
medicina vem mudando a cada dia, com isso, abrindo cada vez mais espaço para essas técnicas holísticas,
mas ainda há poucos estudos e artigos sobre a área, principalmente envolvendo farmacêuticos. É preciso
de mais interesse principalmente dos profissionais da saúde para que cresça cada vez mais novas técnicas
fazendo com que melhore a saúde e estilo de vida da população.”

Fonte: DOS SANTOS, J. M. C. G.; LOPES, P. Q. Teoria quântica e terapia vibracional, uma nova visão a ser in-
serida nas práticas integrativas e complementares: uma revisão da literatura. Revista Brasileira de Práticas
Integrativas e Complementares em Saúde, [S. l.], v. 5, n. 5, p. 142–176, 2016.

“Tolo é quem acha que a felicidade não é um destino a ser alcançado, grandioso é quem encara que é a
maneira de viver o caminho.”

Fonte: O autor (2023).

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 101


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Caros alunos,
Ao longo deste período, mergulhamos em um fascinante universo de conhecimento
sobre terapia quântica e suas interconexões com outros campos vibratórios. Exploramos a
origem dessa abordagem revolucionária, que trouxe uma nova compreensão da natureza
da realidade e do funcionamento do nosso ser.
A terapia quântica teve sua origem nas profundezas da física quântica, uma dis-
ciplina que estuda o comportamento das partículas subatômicas. Foi através dos estudos
desses fenômenos que cientistas e pesquisadores começaram a perceber que a realidade
não é tão objetiva e sólida como parecia, mas sim composta por energia e informações que
interagem de maneiras complexas.
No cerne dessa visão está o conceito do campo vibratório. Descobrimos que tudo
no universo, incluindo nós mesmos, é composto por partículas que vibram em frequências
específicas. Essas vibrações formam campos energéticos ao nosso redor, influenciando
nossa saúde, emoções e bem-estar. Compreender e trabalhar com esses campos vibrató-
rios é uma chave fundamental para a terapia quântica.
Uma das maiores realizações dessa jornada foi a percepção da transmutação da cons-
ciência. Através do entendimento de que somos seres vibracionais em constante interação
com o ambiente, descobrimos que podemos moldar e transformar nossa realidade interna e
externa. A transmutação da consciência refere-se à capacidade de elevar nossa vibração pes-
soal, abandonar padrões negativos e expandir nossa consciência para estados mais elevados.
Além da terapia quântica, exploramos também outras terapias vibracionais que
complementam e enriquecem nosso estudo. Essas abordagens holísticas, como a cro-
moterapia, aromaterapia e a terapia sonora, utilizam diferentes frequências e estímulos
vibratórios para promover o equilíbrio e a cura em níveis físicos, mentais e emocionais.
Nossa jornada nesse campo vasto e fascinante foi repleta de descobertas e apren-
dizados profundos. Agora, vocês possuem uma base sólida para continuar explorando e
aplicando esses conhecimentos em suas vidas pessoais e profissionais. Lembrem-se de
que cada um de vocês é capaz de criar uma realidade mais saudável e plena, utilizando as
ferramentas vibracionais que adquiriram.
À medida que encerramos este ciclo, desejo que vocês continuem se aprofundando
nesse conhecimento, compartilhando-o com os outros e explorando novas fronteiras na te-
rapia quântica e nas terapias vibracionais. Que vocês se tornem agentes de transformação,
espalhando luz e consciência em suas jornadas individuais.
Parabenizo a todos pelo comprometimento e entusiasmo demonstrados durante
nosso tempo juntos. Sigam em frente com confiança, sabendo que têm o poder de impactar
positivamente suas vidas e o mundo ao seu redor.
Com gratidão, Seu professor.

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 102


LEITURA COMPLEMENTAR
Medicinas alternativas e holísticas e a política nacional de práticas integrati-
vas e complementares em saúde- desafios da atualidade

“As terapias alternativas e holísticas integraram o movimento contra cultural iniciado


na década de 60. Impulsionada pelas transformações sociais da época, inaugurou-se no
campo da saúde do Ocidente, um período de convivência de diversas culturas de saúde.
Nos anos 80, intensificou-se a demanda por formas não convencionais de consumo de bens
e serviços de saúde, entre eles a homeopatia, fitoterapia e práticas da medicina chinesa,
mais especificamente a acupuntura. Havia uma nova sensibilidade cultural que buscou
fundar, entre outras propostas, uma inédita postura de promoção de saúde, diferenciada do
preventivismo médico até então vigente. Nascia um novo paradigma no campo da saúde,
cujo objeto e objetivos eram distintos do tradicional combate às doenças. A existência desse
movimento social, aliado às lacunas deixadas pela medicina científica contemporânea no
atendimento às demandas de saúde da população, levou à institucionalização das práticas
integrativas e complementares, uma trajetória que levou em 2006 à publicação da portaria
n° 971 que define a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC)
no SUS. Nesta apresentação propomos discutir os desafios atuais para a disseminação
das PICs no SUS e, em especial, nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), onde
estão oficialmente inseridas, na perspectiva do movimento cultural original, da promoção da
saúde e de suas novas bases paradigmáticas.”

Fonte: VELLOSO, A. F. Medicinas alternativas e holísticas e a política nacional de práticas integrativas e complementares
em saúde- desafios da atualidade. Rev Bras Med Fam Comunidade. 22º de junho de 2012 [citado 27º de junho de
2023];7(1):5. Disponível em: https://rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/506 Acesso em: 10 jun. 2023.

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 103


MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
• Título: Manual de Reiki do Dr. Mikao Usui
• Autor: Dr. Mikao Usui / Tradução: Frank A. Petter
• Editora: Pensamento; 1ª edição (2 julho 2001)
• Sinopse: Essa tradução para o português do manual do Reiki
original, escrito pelo Dr. Mikao Usui, responsável pelo Sistema do
Reiki e fundador da organização Usui Ryoho Gakkai no Japão,
possibilita ao leitor que possa estudar diretamente, pela primeira
vez, as posições das mãos e as técnicas de tratamento adotadas
por ele. Publicado pela primeira vez fora do Japão, este manual
permitirá a todos os praticantes do Reiki, tanto os iniciados quanto
os mestres, expandir significativamente seus conhecimentos, se-
guindo os passos de uma do dr. Usui. Ricamente ilustrado, esse
livro é indispensável aos praticantes dessa técnica milenar de cura.

FILME/VÍDEO
• Título: A Cabana
• Ano: 2017.
• Sinopse: Após sofrer uma tragédia familiar, Mack Phillips mergulha
em uma profunda depressão que o leva a questionar suas crenças
mais íntimas. Enfrentando uma crise de fé, ele recebe uma carta
misteriosa instigando-o a ir a uma cabana abandonada nas florestas
do Oregon. Apesar de suas dúvidas, Mack decide embarcar nessa
jornada até a cabana e lá encontra um trio enigmático de estranhos
liderados por uma mulher chamada Papa. Através desse encontro,
Mack descobre verdades importantes que transformarão sua com-
preensão sobre sua tragédia e mudarão sua vida para sempre.

UNIDADE 4 TERAPIA QUÂNTICA 104


CONCLUSÃO GERAL
Parabéns, queridos alunos! Chegamos ao fim dessa jornada de aprendizado so-
bre quatro fascinantes áreas terapêuticas: Fitoterapia, Naturopatia, Homeopatia e Terapia
Quântica. Ao longo de nossas explorações, mergulhamos nas maravilhas e benefícios
dessas práticas, ampliando nosso conhecimento e visão de mundo.
Na Fitoterapia, descobrimos o poder das plantas medicinais e como elas podem
ser utilizadas de forma segura e eficaz no tratamento de diversos desequilíbrios e doenças.
Aprendemos sobre as propriedades terapêuticas das ervas e como preparar infusões, chás
e extratos para promover o bem-estar e a saúde.
Na Naturopatia, exploramos a importância de uma abordagem holística para a
saúde, considerando os aspectos físicos, emocionais e espirituais do indivíduo. Compreen-
demos a importância de uma alimentação saudável, atividade física, terapias manuais e
técnicas de relaxamento para alcançar o equilíbrio e a vitalidade.
Na Homeopatia, adentramos no mundo das diluições e potencializações, com-
preendendo os princípios dessa terapia baseada na lei dos semelhantes. Descobrimos
como os medicamentos homeopáticos podem estimular o poder de autocura do organismo,
tratando não apenas os sintomas, mas também as causas subjacentes das doenças.
E, por fim, na Terapia Quântica, exploramos as maravilhas do universo quântico e
como a energia e as frequências vibracionais podem influenciar nossa saúde e bem-estar.
Aprendemos sobre o campo vibratório, a transmutação da consciência e outras técnicas
terapêuticas que visam restaurar o equilíbrio energético e promover a autocura.
Vocês foram alunos dedicados e curiosos, abertos para expandir seus horizontes
e explorar novas abordagens terapêuticas. Espero que esses conhecimentos adquiridos
despertem em vocês um olhar mais integrado para a saúde e uma maior consciência sobre
o poder transformador dessas terapias.
Lembrem-se de que a aprendizagem é uma jornada contínua. Esses são apenas
os primeiros passos nesse vasto campo do cuidado e bem-estar. Continuem buscando
conhecimento e explorando novas abordagens terapêuticas, sempre com mente aberta e
espírito questionador.
Parabéns mais uma vez pelo empenho e dedicação! Que esses aprendizados os
acompanhem em suas jornadas pessoais e profissionais, tornando-os agentes de transfor-
mação e promotores de uma saúde plena e harmoniosa. Sigam adiante, explorando novos
horizontes terapêuticos e compartilhando seus conhecimentos com o mundo.
Um futuro brilhante e repleto de descobertas terapêuticas os aguarda!
Até a próxima oportunidade. Muito obrigado!

105
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AGGARWAL, A. Fígado: Detox, Gordura No Fígado & Doenças Crônicas: Dieta & Re-
médios Naturais Para O Fígado, Síndrome Do Intestino Permeável, Perda De Peso, Saúde
Mental, Hormônios, Câncer & Cuidados Com A Pele. Dr. Ameet Aggarwal ND, 2020.

ALMEIDA, M. E; BARBATO, P. R; NASCIMENTO, M. C. Racionalidades Médicas: avaliação


de componente optativo na formação médica. Revista Brasileira de Educação Médica, v.
46, 2022.

ALVES, Isabela Fernandes; FRANCO, Pabline Delamano; BEZERRIL, Juliana Evangelista.


AS TERAPIAS HOLÍSTICAS NO TRATAMENTO DE DOENÇAS. Anais da Semana Uni-
versitária e Encontro de Iniciação Científica (ISSN: 2316-8226), v. 1, n. 1, 2021.

ALVES, J. P.; CORREIA, G. W. B. Além das 4 paredes: bioenergética social. 1. ed. Recife:
Libertas, 2015.

AMADO, D. M et al. Práticas integrativas e complementares em saúde. Aps em revista, v.


2, n. 3, p. 272-284, 2020.

AMORIM, L. S et al. Conhecimento sobre Homeopatia e Fitoterapia em comunidade univer-


sitária. Rev Bras Educ Saúde, v. 10, n. 3, p. 128-135, 2020.

ANDENA, S; BARBERINI, D; BAIA, L. Tratamento homeopático para ansiedade de se-


paração Pós-Covid-19 em cão: Relato de caso. Pubvet, v. 17, n. 01, 2023.

ANDRADE, A. J. F. Energia e saúde. 3. ed. Florianópolis: Edipappi, 2009.

ANDRADE, D. M. O et al. Uso de cremes de camomila e calêndula na prevenção de


radiodermatites agudas em pacientes com câncer de cabeça e pescoço: ensaio clínico
randomizado duplo-cego. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 68, n. 2, 2022.

106
ANDRADE, F. S. O uso de plantas medicinais e fitoterápicos em unidades do sus no
município de São Felipe. BA, 2018.

ANDRADE, M. D et al. Benefícios físicos e mentais da massagem terapêutica. ENCICLO-


PEDIA BIOSFERA, v. 17, n. 32, 2020.

ANDREATINI, Roberto. Uso de fitoterápicos em psiquiatria. Brazilian Journal of Psychia-


try, v. 22, p. 104-105, 2000.

ÂNGELO, T; RIBEIRO, C. C. Utilização de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos


por idosos. Ciência & Desenvolvimento-Revista Eletrônica da FAINOR, v. 7, n. 1, 2014.

ANJO, D. F. C. Alimentos funcionais em angiologia e cirurgia vascular. Jornal vascular


brasileiro, v. 3, n. 2, p. 145-154, 2020.

ARAÚJO, A. C et al. Efeitos de um curso de meditação de atenção plena em estudantes da


saúde no Brasil. Acta Paulista de Enfermagem, v. 33, 2020.

AZAMBUJA, R. S. O corpo, a mente e o sujeito: será possível um cuidado de si em saúde


que considere o modo existencial do paciente, 2018.

BAHMANI, M et al. Obesity phytotherapy: review of native herbs used in traditional medicine
for obesity. Journal of evidence-based complementary & alternative medicine, v. 21, n.
3, p. 228-234, 2016.

BARBOSA, M; NERILO, S. B. Atenção farmacêutica como promotora do uso racional


de medicamentos. Uningá Review, v. 30, n. 2, 2017.

BARBOSA, MOZART. Florais de Bach para tratamento da ansiedade/compulsão alimen-


tar: Evidências científicas. Educação Sem Distância-Revista Eletrônica da Faculdade
Unyleya, v. 1, n. 5, 2022.

107
BARROS, N. F. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS: uma
ação de inclusão. Ciência & Saúde Coletiva, v. 11, p. 850-850, 2006.

BASU, A et al. Green tea minimally affects biomarkers of inflammation in obese subjects
with metabolic syndrome. Nutrition, v. 27, n. 2, p. 206-213, 2011.

BENASSI, C. A. das transmutações poéticas/semânticas para o discurso imagético. Revis-


ta Diálogos, p. 83-87, 2014.

BEZERRA, A. V. Maxwell, a teoria do campo e a desmecanização da Física. Scientle


Studia, v. 4, n. 2, p.177-220, 2006.

BIAGIO, Leonardo Domingos; MOREIRA, Priscila; AMARAL, Cristiane Kovacs. Comporta-


mento alimentar em obesos e sua correlação com o tratamento nutricional. Jornal Brasi-
leiro de Psiquiatria, v. 69, p. 171-178, 2020.

BORTOLUZZI, M. M; SCHMITT, V; MAZUR, C. E. Efeito fitoterápico de plantas medicinais


sobre a ansiedade: uma breve revisão. Research, Society and Development, v. 9, n. 2,
p. 47, 2020.

BOUTENKO, V. Detox total 7 dias: O plano simples com receitas de sucos e sopas para
limpar seu corpo, emagrecer e se sentir melhor. Editora Gente Liv e Edit Ltd, 2016.

BRACCINI, G. L et al. Aplicação da homeopatia na produção animal. Revista Valore, v. 4,


p. 310-323, 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 971, maio de 2006. Aprova as Práticas Integrativas
e complementares. Brasília: Ministério da Saúde, 2006a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos.


Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Política Nacio-
nal de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006b. 136 p.

108
BRASIL. Portaria Interministerial nº 2.960. Aprova o Programa Nacional de Plantas Medi-
cinais e Fitoterápicos e cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 dez. Seção 1, nº 240, p.56, 2008.

BRENNAN, B. A. Luz emergente: a jornada da cura pessoal. São Paulo: Pensamento,


2018.

BRITO, R. M. M. Dança e transformação: a potencialidade terapêutica do corpo em mo-


vimento. 2019.

CAETANO, N. L. B et al. Uso de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos por pa-


cientes em tratamento antineoplásico: possíveis interações. 2016.

CARVALHO, Ana CB et al. Situação do registro de medicamentos fitoterápicos no Brasil.


Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 18, p. 314-319, 2008.

CARVALHO, D. S et al. Preservação dos saberes tradicionais de plantas medicinais no


assentamento. São Francisco, Canutama, Amazonas. 2019.

CASTRO, Marta Rocha; FIGUEIREDO, Fábio Fonseca. Saberes tradicionais, biodiversida-


de, práticas integrativas e complementares: o uso de plantas medicinais no SUS. Hygeia:
Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 15, n. 31, p. 56, 2019.

CATARUCCI, F. M. Autocura metafísica: revisão integrativa. 2013.

CAVALCANTE, F. R; LÍBER, N. L; COSTA, F. N. Imunidade: a importância de uma alimen-


tação adequada em tempos de pandemia. Research, Society and Development, v. 10, n.
14, p. e309101422177-e309101422177, 2021.

CERATTI, C. Naturopatia/naturologia no pórtico das racionalidades médicas: uma


perspectiva de legitimação a partir da educação superior no Brasil e no mundo. 2018.

109
CHAVES, T. C. B et al. Ineficiência da Thuja occidentalis no tratamento dos poxvirus aviá-
rios. Ciência Rural, v. 36, p. 1334-1336, 2006.

CHOPRA, D. A cura quântica. O poder da mente e da consciência na busca da saúde


integral. 2. ed. Tradução de E. K. Britto Massaro. São Paulo: Best-Seller, 1989.

CLEMENTINO, G. A. F et al. ÁLCOOL: UM PROBLEMA MUITO ALÉM DA RESSACA.


Anais da Semana Universitária e Encontro de Iniciação Científica (ISSN: 2316-8226),
v. 1, n. 1, 2021.

COCCHIARA, Rosario Andrea et al. The use of yoga to manage stress and burnout in heal-
thcare workers: a systematic review. Journal of clinical medicine, v. 8, n. 3, p. 284, 2019.

COELHO, N. L; DE SOUSA, J. T; WATANABE, L. A. R. A utilização da medicina tradicional


chinesa na redução do estresse. Scire Salutis, v. 9, n. 1, p. 20-29, 2019.

COLALTO, C. What phytotherapy needs: Evidence-based guidelines for better clinical prac-
tice. Phytotherapy research, v. 32, n. 3, p. 413-425, 2018.

CORTEZ, E. A; TEIXEIRA, E, R. O enfermeiro diante da religiosidade do cliente. Rev. en-


ferm. UERJ, p. 114-119, 2010.

COSTA JUNIOR, J. M. F; AMORIM, P. R. A. A efetividade da acupuntura no tratamento do


estresse: uma revisão da literatura. Rev. para. med, 2013.

COSTA, T. F et al. Aditivos fitogênicos: óleos essenciais para frangos de corte-revisão.


Research, Society and Development, v. 9, n. 3, p. e14932325-e14932325, 2020.

CRUZ, P. L. B; SAMPAIO, S. F. As práticas terapêuticas não convencionais nos serviços de


saúde: revisão integrativa. Revista de APS, v. 19, n. 3, 2016.

110
DA COSTA LACERDA, E; LOBO, L. C; GUIMARÃES, L. Homeopatia no tratamento da
ansiedade. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 7, n. 9,
p. 652-664, 2021.

DA COSTA SANTOS, H. M et al. Análise das argilas para uso estético e medicinal Analysis
of clay for aesthetic and medicinal use. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 4, p.
31448-31467, 2022.

DA SILVA NASCIMENTO, Ana Juvelina; DA SILVA, Fabiana Gonçalves Maia; BONACHE-


LA, Fabio Silveira. A apiterapia e o veneno da abelha Apitherapy and bee poison. Brazilian
Journal of Development, v. 7, n. 9, p. 92142-92150, 2021.

DA SILVA, A. O. F et al. Tratamento homeopático e sua implantação no SUS. Revista Ibero-


-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 7, n. 9, p. 978-988, 2021.

DA SILVA, D. F et al. Medicamento homeopático sulphur no crescimento de fisális. Revista


Cultivando o Saber, v. 5, n. 1, p. 158-167, 2012.

DA SILVA, Girlânio Holanda et al. Estudo etnobotânico de plantas medicinais em duas


comunidades no Estado da Paraíba, Brasil. Biodiversidade, v. 15, n. 2, 2016.

DANDARO, P. A. F et al. Ultradiluições de Natrum muriaticum no desempenho agronômico


do tomateiro-cereja sob estresse salino. Revista de Ciências Agroveterinárias, v. 18, n.
4, p. 412-420, 2019.

DANTAS, F. Desinformação e deformação no ensino médico: a homeopatia no contexto da


farmacologia médica. Revista Brasileira de Educação Médica, v. 9, p. 25-29, 2021.

DANTAS, F. Homeopatia e racionalidade médica. Revista de Homeopatia, v. 84, n. 1, p.


39-46, 2023.

111
DE ALMEIDA, B. A. D et al. Chá, reza e benzeção. Revista de Ciências da Saúde Básica
e Aplicada, v. 5, p. 1-15, 2022.

DE CARVALHO, P. L. N et al. Água purificada para laboratório: qualidade microbiológica,


formação de biofilme e uso do ozônio como sanificante alternativo. Revista da Universida-
de Vale do Rio Verde, v. 10, n. 2, p. 260-269, 2012.

DE FARIA, Ana Eliza Durães et al. Terapias alternativas e complementares e seu uso na
odontologia–revisão de literatura alternative and complementary therapies and its use in
dentistry-literature review. Revista da Faculdade de Odontologia da Universidade Fede-
ral da Bahia, v. 51, n. 1, 2021.

DE LIMA, R. D; JUNIOR, G. A. A física moderna e a homeopatia como estratégia de promo-


ção da saúde no processo de cura da energia vital. Scientia Generalis, v. 2, n. 2, p. 75-83,
2021.

DE OLIVEIRA, Elclésio Duarte et al. Análise Mercadológica da Água Mineral Engarrafada


Em São Luís-MA. Qualitas Revista Eletrônica, v. 19, n. 3, p. 38-52, 2020.

DE OLIVEIRA, M. A; DIAS, W. J; FREITAS, B. R. Avaliação da utilização e do efeito tera-


pêutico das técnicas da naturologia para o tratamento da dor. Cadernos de Naturologia e
Terapias Complementares, v. 4, n. 6, p. 55-65, 2015.

DE SOUSA, L. C. A et al. Aromaterapia: Benefícios para a saúde do idoso. Brazilian Jour-


nal of Health Review, v. 4, n. 1, p. 2167-2176, 2021.

DE SOUZA LIMA, B. S et al. Fitoterapia. SAÚDE DINÂMICA, v. 3, n. 3, p. 83-97, 2021.

DE SOUZA SULTANUN, R. F et al. Influência da ingestão do suco de beterraba (Beta


vulgaris L.) sobre o controle da pressão arterial. Brazilian Journal of Development, v. 7,
n. 4, p. 34683-34696, 2021.

112
DEVEZA, Antonio Cesar Ribeiro Silva. Ayurveda–a medicina clássica indiana. Revista de
Medicina, v. 92, n. 3, p. 156-165, 2013.

DO NASCIMENTO, C. C; DA COSTA, C. B; DAMASCENO, C. A. A homeopatia no sistema


público de saúde brasileiro nos últimos 15 anos. Research, Society and Development,
v. 11, n. 7, p. e35211730123-e35211730123, 2022.

DOMINGOS, I. M; GONÇALVES, R. M. População ribeirinha no Amazonas e a desigualda-


de no acesso à saúde. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do
Direito (RECHTD), v. 11, n. 1, p. 99-108, 2019.

DOMINGUES, B. C. et al. Suplementos Alimentares: Aspectos Químicos e Aplicações de


Macro e Micronutrientes. Rev. Virtual Quim, v. 15, p. 1-41, 2023.

DORTA, E. J.; Introdução. In: Escala Rural: especialdeplantas medicinais. 1(4):1-62. São
Paulo: Escala Ltda; 1998.

DOS SANTOS, J. M. C. G; LOPES, P. Q Teoria quântica e terapia vibracional, uma nova


visão a ser inserida nas práticas integrativas e complementares: uma revisão da literatura.
Revista Brasileira de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, v. 5, n. 5, p.
142-176, 2016.

EIDT, V; BRIETZKE, F. BENEFÍCIOS DA INGESTÃO DO ÁCIDO GRAXO ÔMEGA 3. Anais


de Saúde Coletiva, v. 1, n. 1, p. 11-12, 2021.

ELDIN, S.; DUNFORD, A. Fitoterapia na atenção primária a saúde. São Paulo: Manole;
2001.

EMPINOTTI, Vanessa Lucena et al. Desafios de governança da água: conceito de territórios


hidrossociais e arranjos institucionais. Estudos Avançados, v. 35, p. 177-192, 2021.

113
EUZÉBIO, J. D; OLIVEIRA, M. P. R. Manifestações bucais na infância de doenças infec-
tocontagiosas: conhecer para reconhecer. 2021.

FABIANO, G. G.; CAVALCANTI, D. S. P. As principais plantas medicinais utilizadas no


hospital de medicina alternativa de Goiânia-Goiás. Saúde & Ciência em Ação, v. 3, n. 1,
p. 100-113, 2017.

FAEDO, L. F et al. Preparado Homeopático Silicea terra e biogente Trichoderma harzianum


na qualidade de frutos de morangueiro. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 8, p.
59731-59737, 2020.

FAJARDO PULIDO, J. A. Ioga, corpo e imagem: Espiritualidade e bem-estar, da terapia à


publicidade. universitas humanística, n. 68, p. 33-47, 2009.

FANTAPPIE, M. Epigenética e memória celular. Revista carbono, v. 3, 2013.

FELIPETTE LIMA, J et al. Uso de terapias integrativas e complementares por pacientes em


quimioterapia. Avances en Enfermería, v. 33, n. 3, p. 372-380, 2015.

FERRAZ, Ana Caroline Hadlich; LUDWIG, Daniel Brustolin. Os desafios para a aceitação
da homeopatia como uma prática integrativa e complementar no SUS. Infarma-Ciências
Farmacêuticas, v. 32, n. 3, p. 223-231, 2020.

FERREIRA, Eberto Tibúrcio et al. A utilização de plantas medicinais e fitoterápicos: uma


revisão integrativa sobre a atuação do enfermeiro. Brazilian Journal of Health Review, v.
2, n. 3, p. 1511-1523, 2019.

FERREIRA, L. M et al. Correção cirúrgica da assimetria torácica na síndrome de poland


Surgical correction of thoracic asymmetry in poland syndrome. Brazilian Journal of Health
Review, v. 4, n. 6, p. 28843-28850, 2021.

114
FRANÇA, I. S. X et al. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais.
Revista brasileira de enfermagem, v. 61, p. 201-208, 2008.

FRANCIS, R. Epigenética: como a ciência está revolucionando o que sabemos sobre


hereditariedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.

GALHARDI, W. M. P; BARROS, N. F; LEITE-MOR, A. C. M. O conhecimento de gestores


municipais de saúde sobre a Política Nacional de Prática Integrativa e Complementar e sua
influência para a oferta de homeopatia no Sistema Único de Saúde local. Ciência & Saúde
Coletiva, v. 18, p. 213-220, 2013.

GARCIA, G. A Cura Do Corpo E Da Mente Sob A Perspectiva Holística. Clube de Auto-


res, 2020.

GEMELLI, A. C; MARIMON, R. G. A gemoterapia como instrumento na terapêutica naturo-


lógica: um estudo de caso. Cadernos Acadêmicos, v. 3, n. 1, 2011.

GOEDERT, M. C. C. C et al. Os benefícios da medicina integrativa e os desafios para sua


implantação no Brasil: revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n.
7, p. e7893-e7893, 2021.

GONDIM, F et al. Homeopatia: Terapêutica conhecida e aceita?. 2021.

GREENBERG, A. Uma breve história da química: da alquimia às ciências moleculares


modernas. Editora Blucher, 2010.

GUEDES, A. F et al. Levantamento de plantas medicinais utilizadas em comunidade


rural do Município de Teixeira, Paraíba, Brasil. 2011.

GULJOR, A. P. F et al. Ser, estar e habitar a desinstitucionalização da saúde mental brasi-


leira. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, p. 4-4, 2022.

115
HELLMANN, F. Termalismo social no sistema único de saúde: ampliando ações e olhares
quanto ao uso terapêutico da água. Cadernos de Naturologia e Terapias Complementa-
res, v. 3, n. 5, p. 9-11, 2014.

HUFFMAN, M. A. Animal self-medication and ethno-medicine: exploration and exploitation


of the medicinal properties of plants. Proceedings of the Nutrition Society, v. 62, n. 2, p.
371-381, 2003.

JUSTA, F. M. C et al. A função da meditação em terapia ocupacional com um grupo de


usuários de um CAPS AD: Experiências de transcendência, autopercepção e empodera-
mento. Revista PsicoFAE: Pluralidades em Saúde Mental, v. 11, n. 2, p. 37-51, 2022.

KESTLER, I. M. F. Johann Wolfgang von Goethe: arte e natureza, poesia e ciência. His-
tória, Ciências, Saúde-Manguinhos, v. 13, p. 39-54, 2006.

KIMURA, M. E.; SILVA, J. M. Energia quântica: harmonização com as mãos e autocons-


ciência na perspectiva da arte do Jin Shin Jyutsu fisio-filosofia. Rev. Bras. Prát. Integrat.
Compl. em Saúde, v. 5, n. 5, p. 53-73, 2016.

KUREBAYASHI, L. F. S et al. Massagem e Reiki para redução de estresse e melhoria de


qualidade de vida: ensaio clínico randomizado. Revista da Escola de Enfermagem da
USP, v. 54, 2020.

LACERDA, A. Homeopatia popular e homeopatia praticada por médicos: desafios da


integração das práticas no contexto da promoção da saúde. In: Cidadania no cuidado:
o universal e o comum na integralidade das ações de saúde. 2011. p. 303-316.

LAGE, E. A radiação térmica. Rev. Ci. Elem., v. 8, n. 3, p. 32, 2020.

LEOCÁDIO, C. S et al. O etnoconhecimento do uso do mel de abelha no tratamento da


gripe e resfriado em Parintins e Boa Vista do Ramos AM. 2020.

116
LIMA, A. R. N et al. Efeitos do Alho (Allium Sativum L.) Sobre a Hipertensão Arterial Sistê-
mica. International Journal of Nutrology, v. 11, n. S 01, p. Trab354, 2018.

LIMA, R. K. et al. Bactericidal and antioxidant activity of essential oils from Myristica fragrans
Houtt and Salvia microphylla HBK. Journal of the American Oil Chemists’ Society, v. 89,
n. 3, p. 523-528, 2012.

LIRA, I. V et al. Homeopatia e suas vertentes. Brazilian Journal of Development, v. 6, n.


9, p. 65931-65939, 2020.

LOPES, A. E; DO VALE ALMADA, M. O. R; SALOMÃO, J. O. Avaliação do estado nutricio-


nal e da qualidade de vida de pacientes oncológicos em clínica especializada. Arquivos
Catarinenses de Medicina, v. 49, n. 3, p. 23-37, 2020.

LÓPEZ, G. B. Plantas medicinales: Una farmacia natural para la salud pública. Paideia XXI,
v. 6, n. 7, p. 159-170, 2017.

LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. São


Paulo: Instituto Plantarum, 2002.

LOWEN, A.; LOWEN, L. Exercícios de bioenergética. O caminho para uma saúde vibran-
te. 8. ed. Tradução de Vera Lúcia Marinho e Suzana Domingues de Castro. São Paulo:
Ágora, 1985.

LUENGO, R. F et al. Determinação de minerais no solo e análise de folhas de couve produ-


zida em Brasília. Brazilian Journal of Food Technology, v. 21, 2018.

LUVISON, Aline; MAEYAMA, Marcos Aurélio; NILSON, Luana Gabriele. Análise das Práti-
cas Integrativas e Complementares em saúde sob a luz da integralidade. Brazilian Journal
of Health Review, v. 3, n. 2, p. 2634-2650, 2020.

117
MACEDO, W. L. R. Uso da fitoterapia no tratamento de doenças crônicas não transmissí-
veis: revisão integrativa. Revista Brasileira Interdisciplinar de Saúde, 2019.

MACHADO, Milena Pereira Melo et al. Análise de água dos bebedouros do Instituto Federal
Fluminense campus Campos Guarus. Confict, v. 14, n. 1, 2022.

MARINO, S; MACEDO, R. M. S. A Constelação Familiar é sistêmica?. Nova perspectiva


sistêmica, v. 27, n. 62, p. 24-33, 2018.

MARQUES, Júlio César Silva; DANTAS, Luciana Arantes; DE SOUSA, Tainara Leal. EFI-
CÁCIA DO CANABIDIOL NO TRATAMENTO DO PARKINSON. Revista Multidisciplinar
do Nordeste Mineiro, v. 3, p. 03, 2023.

MARTINS, E. R.; CASTRO, D. M.; CASTELLANI, D. C.; DIAS, J.E. Plantas medicinais.
Viçosa: Ed. UFV, 2000.

MARTINS, M. C; GARLET, T. M. B. Desenvolvendo e divulgando o conhecimento sobre


plantas medicinais. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental,
p. 438− 448-438− 448, 2016.

MARTINS, R. M. C et al. Estresse em alunos de preparatórios para vestibular. Brazilian


Journal of Health Review, v. 4, n. 3, p. 10639-10651, 2021.

MCINTYRE, A. A Bíblia do Ayurveda: O Guia Definitivo Para a Cura Ayurvética. Editora


Pensamento, 2020.

MEDEIROS, A. M. Práticas integrativas e complementares no SUS: os benefícios do Yoga


e da Meditação para a saúde do corpo e da alma. Correlatio, v. 16, n. 2, p. 283-301, 2017.

MEDEIROS, S. P et al. Reiki como cuidado de enfermagem às pessoas diagnosticadas


com depressão. Revista Recien-Revista Científica de Enfermagem, v. 12, n. 40, p. 247-
256, 2022.

118
MENDES, D. S et al. Benefícios das práticas integrativas e complementares no cuidado de
enfermagem/Benefits of integrative and complementary practices in nursing care/Beneficios
de las prácticas integrativas y complementarias en el cuidado de enfermería. Journal Heal-
th NPEPS, v. 4, n. 1, p. 302-318, 2019.

MIRANDA, M. R et al. Benefícios da hidroterapia em pacientes após acidente vascular


cerebral (AVC). Revista de Iniciação Científica e Extensão, v. 1, n. Esp 5, p. 465-471,
2018.

MISHRA, A. Traditional methods of food habits and dietary preparations in Ayurveda—the


Indian system of medicine. Journal of Ethnic foods, v. 6, p. 1-9, 2019.

MONTEIRO, G; SILVA, J. N; LÔBO, H. Simulação e análise de sistema de dessalinização


via osmose inversa: Considerações para análise da qualidade da água. Enciclopédia
Biosfera, v. 5, n. 08, 2009.

MORAES, V. A. M. Água alcalina: questão fundamental. Revista Brasileira de Práticas


Integrativas e Complementares em Saúde, v. 3, n. 3, p. 21-46, 2014.

MOREIRA, Tania Maria de Oliveira et al. Conservação e monitoramento ambiental utilizan-


do Allium cepa como indicadora de poluição das águas superficiais: uma revisão narrativa.
ÁGUAS E FLORESTAS: DESAFIOS PARA CONSERVAÇÃO E UTILIZAÇÃO, v. 1, n. 1,
p. 174-191, 2021.

MOURA, J. E. Psicologia Transpessoal: visão metafísica. 1. ed. Picos: Clube de Autores,


2020.

NAEH, N. L; DA COSTA FALCÃO, C. L. GEOTERAPIA E O USO MÚLTIPLO DA TERRA.


Revista Homem, Espaço e Tempo, v. 14, n. 1, p. 65-78, 2020.

NETO, C. M; D’AVILA, R. Tratamento de água para hemodiálise: conceitos e recomen-


dações. EDUC–Editora da PUC-SP, 2021.

119
NETO, D.; ROSSI, T. Homeopatia: uma revisão da literatura. Revista de Ensino e Cultura,
v. 1, n. 4, p. 111, 2018.

NOGUEIRA, M. I; DO NASCIMENTO, M. C. Homeopatia e Acupuntura na formação médica


da Universidade Federal Fluminense: trajetórias e perspectivas. DIVERSITATES Interna-
tional Journal, v. 10, n. 3, p. 64-79, 2018.

OLIVEIRA, N. C. S et al. A prática de meditação e alongamento na busca do relaxamento


físico e mental em tempos de isolamento social: revisão de literatura. Diálogos em Saúde,
v. 3, n. 1, 2020.

OURIVES, E. DNA da cocriação: Sintonize seu Novo Eu. São Paulo: Gente, 2020.

PADILHA, M. M. et al. Estudo farmacobotânico das folhas de amoreira-preta, Morus nigra


L., Moraceae. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 20, p. 621-626, 2010.

PEGADO, E. Medicinas complementares e alternativas: uma reflexão sobre definições,


designações e demarcações sociais. Sociologia, Problemas e Práticas, n. 93, p. 71-88,
2020.

PEREIRA, N. M; DE OLIVEIRA ALVIM, H. G. Atuação Do Farmacêutico Frente Aos Medi-


camentos, Interações Medicamentosas E Tratamentos No Transtorno Do Pânico–Revisão
Integrativa. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, v. 4, n. 9, p. 147-160, 2021.

PEREIRA, R. J; DAS GRAÇAS CARDOSO, M. Metabólitos secundários vegetais e benefí-


cios antioxidantes. Journal of biotechnology and biodiversity, v. 3, n. 4, 2012.

PERUZZO, J.; POTTKER, W. E.; PRADO, T. G. Física moderna e contemporânea: das


teorias quânticas e relativísticas às fronteiras da física. v. 1. 2. ed. São Paulo: Livraria da
Física, 2014.

120
PETROVSKA, B. B. Historical review of medicinal plants’ usage. Pharmacognosy re-
views, v. 6, n. 11, p. 1, 2012.

PITTLER, M. H.; ERNST, E. Complementary therapies for reducing body weight: a


systematic review. International journal of Obesity, v. 29, n. 9, p. 1030-1038, 2005.

PLANCK, M. Autobiografia científica e outros ensaios. Tradução de Estela dos Santos


Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.

PUSTIGLIONE, M; GOLDENSTEIN, E; CHENCINSKI, Y. M. Homeopatia: um breve panora-


ma desta especialidade médica. Revista de homeopatia, v. 80, n. 1/2, p. 1-17, 2017.

RAMOS, M. B. B. A fronteira do adoecer. 2. ed. Rio de Janeiro: Mauad, 2015.

RANGEL, Camila Felipe et al. A Homeopatia Em Crianças Com Doenças Respiratórias. RE-
VISTA DE TRABALHOS ACADÊMICOS UNIVERSO–SÃO GONÇALO, v. 6, n. 12, 2023.

RAYA, L. M; VON ANCKEN, A. C. B; DE PAULA COELHO, C. A história da ciência ho-


meopática e a pesquisa no mundo e no Brasil. Brazilian Journal of Development, v. 7, n.
2, p. 14101-14122, 2021.

REIS, B. O; ESTEVES, L. R; GRECO, R. M. Avanços e desafios para a implementação das


práticas integrativas e complementares no Brasil. Revista de APS, v. 21, n. 3, 2018.

REIS, M. F; NOGUEIRA, M. I. Homeopatia e integralidade do cuidado dos indivíduos por-


tadores de Hepatite C Crônica. Cadernos de Naturologia e Terapias Complementares,
v. 5, n. 9, p. 37-49, 2016.

RESCIA, V. C. Chikungunya, epidemia em crescimento e seus tratamentos alternativos.


Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, v. 24, n. 3, p. 94-102, 2022.

121
RIBEIRO, C. S. S; COGHETTO, C. C; ROSA, C. B. Recomendações nutricionais no tra-
tamento da Doença de Hashimoto. ANAIS DA MOSTRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO
CESUCA-ISSN 2317-5915, n. 16, p. 705-705, 2022.

ROCHA, I. R et al. Práticas Integrativas e Complementares em Saúde: a construção (in)


completa da política em um município de grande porte no Brasil. Saúde em Debate, v. 47,
p. 110-125, 2023.

RODRIGUES, D. M. O et al. Afinal, Naturologia e Naturopatia são coisas distintas ou simi-


lares?. Cad. naturol. terap. complem, p. 9-12, 2017.

RODRIGUES, R. B. Princípios, filosofia e metodologia da medicina holística: Edição


revisada. Bookerang Editora, 2020.

RODRIGUES, T. Q. J; MARTINAZZO, A. P. Utilização de produtos naturais na pandemia


de COVID-19: Use of natural products in the COVID-19 pandemic. Brazilian Journal of
Development, p. 59243-59263, 2022.

RODRÍGUEZII, K. C. C; ORDUÑOIII, A. C. Algunas consideraciones sobre miasma y


homeopatia Some considerations on miasma and homeopathy Dra. Lilia Rosa Rodrí-
guez García, I Dra. Maricel Hechavarría Torres, I Dra. MEDISAN, v. 20, n. 12, p. 2536, 2016.

ROHDE, J. Vinzenz Priessnitz (1799–1851) und die Abhärtung. Schweizerische Zeitschrift


für Ganzheitsmedizin/Swiss Journal of Integrative Medicine, v. 22, n. 1, p. 45-54, 2010.

ROSSI, L. C. Análise experimental biodinâmica quântica. Revista Brasileira de Práticas


Integrativas e Complementares em Saúde, v. 5, n. 5, p. 4-28, 2016.

SAAD, M. Terapias espirituais: rumo à integração ao tratamento convencional. São Paulo:


AME-Brasil, 2020.

122
SANCHES, R. L. Curar o corpo, salvar a alma: as representações do Yoga no Brasil.
Universidade Federal da Grande Dourados, 2017.

SANCHO, R. A. S; PASTORE, G. M. Alimentos funcionais: a revolução silenciosa na ali-


mentação. Revista Processos Químicos, v. 10, n. 19, p. 13-24, 2016.

SANTOMAURO, Augusto Cezar et al. ÓLEOS ESSENCIAIS, UM PRESENTE DA NATURE-


ZA. CONSIDERAÇÕES DO ALQUIMISTA JOEL ALEIXO. Somanlu: Revista de Estudos
Amazônicos, v. 2, n. 2, p. 23-32, 2021.

SARMENTO, G. Tutela constitucional da medicina natural e complementar no sistema


único de saúde: uso de medicamentos à base de substâncias animais, vegetais e minerais.
Revista Brasileira de Direito Animal, v. 11, n. 23, 2016.

SARRICO, Leonardo Damas et al. Um estudo do uso de chás da hortelã (Mentha x Villosa
Huds), folha de Maracujá (Passiflora Edulis), Camomila-vulgar (Matricaria Chamomilla L.)
E de Erva-cidreira (Melissa Officinalis) no auxílio ao tratamento e prevenção à ansiedade:
uma revisão bibliográ: A study of the use of mint (Mentha x Villosa Huds), passion fruit
leaf (Passiflora Edulis), Chamomile (Matricaria Chamomilla L.) and Lemon balm (Melissa
Officinalis) teas in the treatment and prevention of anxiety: a bibliographic review. Brazilian
Journal of Development, v. 8, n. 9, p. 61985-62005, 2022.

SCHEFFER, M. Terapia floral do Dr. Bach: Teoria e prática. Tradução de Octavio Mendes
Cajado. São Paulo: Pensamento, 1981.

SCHNEIDER, F; DANSKI, M. T. R; VAYEGO, S. A. Uso da Calendula officinalis na preven-


ção e tratamento de radiodermatite: ensaio clínico randomizado duplo cego. Revista da
Escola de Enfermagem da USP, v. 49, p. 0221-0228, 2015.

SHELDRAKE, R. Uma nova ciência da vida: a hipótese da causação formativa e os


problemas não resolvidos da biologia. Tradução de Marcello Borges. São Paulo: Pensa-
mento-Cultrix, 2013.

123
SILVA, H. G. N.; et al. Retrato sociocultural: o uso de plantas medicinais por pacientes
idosos com diabetes melittus tipo 2. Revista Interdisciplinar, v. 11, n. 4, p. 21-29, 2018.

SILVA, José Adailton Lima et al. Obtenção de água potável a partir do uso da energia solar
disponível na região do semiárido paraibano. Revista ESPACIOS| Vol. 37 (Nº 32), 2016.

SILVA, M. E. S et al. Uso da homeopatia como terapia alternativa e complementar da de-


pressão e ansiedade entre jovens no SUS. Práticas Integrativas e Complementares.
Guarujá, SP: Científica Digital, p. 273-284, 2020.

SILVA, S. R.; ERROBIDART, N. C. G. Sobre as pesquisas relacionadas ao ensino do efeito


fotoelétrico. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, Florianópolis, v. 32, n. 3, 2015.

SILVEIRA, M. E. A. Os principais conceitos da física quântica: a física do minúsculo,


2022.

SIMÕES, R. S. O ioga e os seus novos bens de salvação: relaxamento espiritual e


Homeostase Divina. Numen, v. 20, n. 1, 2017.

SIQUEIRA, Ana Bolena Luna; MARTINS, René Duarte. Prescrição fitoterápica por nutricio-
nistas: percepção e adequação à prática. VITTALLE-Revista de Ciências da Saúde, v. 30,
n. 1, p. 72-83, 2018.

SOTO, B. O et al. Tratamiento homeopático y convencional de la urgencia hipertensi-


va. Acta Médica del Centro, v. 14, n. 1, p. 30-43, 2020.

SOUSA, P. K. S et al. Prevalência e fatores associados ao aleitamento materno na primeira


hora de vida em nascidos vivos a termo no sudoeste da Bahia, 2017. Epidemiologia e
Serviços de Saúde, v. 29, 2020.

STEIN, D. Reiki essencial. Manual completo sobre uma antiga arte de cura. Tradução de
Renata Maria Matosinho Wentzcovitch. São Paulo: Pensamento, 2003.

124
STERN, F. L. Reflexões sobre o uso da nomenclatura “medicina tradicional” pela Naturo-
logia. Cadernos de Naturologia e Terapias Complementares, v. 3, n. 4, p. 53-63, 2014.

TEIXEIRA, M. Z. Fundamentação científica do princípio de cura homeopático na farmaco-


logia moderna. Revista de homeopatia, v. 80, n. 1/2, p. 40-88, 2017.

TEIXEIRA, M. Z. Homeopatia: o que os médicos precisam saber sobre esta especialidade


médica. Diagn Tratamento, v. 24, n. 4, p. 143-152, 2019.

TEIXEIRA, M. Z. Repertório homeopático dos fármacos modernos. In: Repertório ho-


meopático dos fármacos modernos, p. 781-781. 2021.

TELESI JÚNIOR, E. Práticas integrativas e complementares em saúde, uma nova eficácia


para o SUS. Estudos avançados, v. 30, p. 99-112, 2016.

TORCHI, T. S; BARBOSA, M. A. M. A música como recurso no cuidar em enfermagem.


Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, v. 10, n. 3, p. 125-138, 2006.

TRUCOM, C. O poder de cura do limão. Planeta Estratégia, 2021.

UNITED NATIONS – UN. Committee on Economic, Social and Cultural Rights. General
Comment 15: The right to water (Twenty-ninth session, 2003). Geneva, 2003.

VEIGA JUNIOR, V. F.; MELLO, J. C. P. As monografias sobre plantas medicinais. Revista


Brasileira de Farmacognosia, v. 18, p. 464-471, 2008.

VENTURA, C. C; BICHO, P; VENTURA, D. C. Raízes, enquadramento e características


da fitoterapia natural. Revista da UI_IP Santarém-Unidade de Investigação do Instituto
Politécnico de Santarém, p. 19-19, 2016.

125
VOLPINI, C. P et al. Avaliação do conhecimento de estudantes do curso de farmácia do
Unianchieta sobre prescrição farmacêutica. Revista Multidisciplinar da Saúde, v. 3, n. 3,
p. 8-21, 2021.

VORKAPIC, Camila Ferreira; RANGÉ, Bernard. Os benefícios do yoga nos transtornos de


ansiedade. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas, v. 7, n. 1, p. 50-54, 2011.

WENDLAND, E; DE MELO PORTO, R. Modelação de sistema sifonado para captação de


água filtrada em leito aluvionar. Anais, 2007.

YUN, J. W. Possible anti-obesity therapeutics from nature–A review. phytochemistry, v.


71, n. 14-15, p. 1625-1641, 2010.

YUNES, R. A.; PEDROSA, R. C; CECHINEL FILHO, V. Fármacos e fitoterápicos: a neces-


sidade do desenvolvimento da indústria de fitoterápicos e fitofármacos no Brasil. Química
nova, v. 24, p. 147-152, 2001.

ZAMBERLAM, Cláudia Raquel; DOS SANTOS, Adauto Luiz. HOMEOPATIA NO TRATA-


MENTO DA ANSIEDADE. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Edu-
cação, v. 7, n. 2, p. 25-25, 2021.

126
ENDEREÇO MEGAPOLO SEDE
Praça Brasil , 250 - Centro
CEP 87702 - 320
Paranavaí - PR - Brasil
TELEFONE (44) 3045 - 9898

Você também pode gostar