05 - Peças de Comunicação - Cleo - Dissertação
05 - Peças de Comunicação - Cleo - Dissertação
05 - Peças de Comunicação - Cleo - Dissertação
São Paulo
2012
CAPITÃO PM CLEONICE ALVES DA SILVA
São Paulo
2012
da Silva, Cleonice Alves.
The Military Police of São Paulo has its services present in all
segments of society. The PMESP ensures the security and tranquility of
the citizens of the State, in addition to performing the planned policing
programs, participates , directly or indirectly, in various types of events:
sporting, agricultural, scientific, technological, industrial, educational
and regional. The State of São Paulo holds events known worldwide,
including for example, the Carnival, the Formula 1 Grand Prix, the Indy
Racing League, the International Hospital Fair, among others that,
despite not having international repercussions, include the participation
and visitation of thousands of people. Has the Military Police been
correctly presented and represented in these events? Has its brand
been diffused appropriately in situations like these? Proposal for the
Creation and Standardization of Media in Events is a monograph which
proposes to demonstrate the importance of divulgation of corporate
brand, aimed the rooting by its standardization, in order to make the
image of the institution increas es positively. Realized by means of
bibliographical, benchmarking with Military Institutions and companies.
It was realized that an excellent opportunity for that divulgation is the
use of the material proposed during the realization of the events,
because of the large concentration of public and the possibility of brand
exposure. The creation and standardization o f these communication
vehicles will be aligned with the objectives of the Command, to position
the image of the institution as an Organization providing services of
public security with excellence and, especially in the field of Media, to
strengthen the in stitutional advertising in all segments of the society.
2. Marketing
2.1 Conceito
1
Fred Tavares é Doutor em Psicossociologia pelo Instituto de Psicologia da UFRJ, Mestre em
Administração de Empresas e Bacharel em Comunicação Social, com Especialização em Marketing.
Atualmente, presta consultoria em estratégia e marketing e é professor titular das Faculdades
Integradas Hélio Alonso e professor da Universidade Castelo Branco.
Há quase 20 anos na área de comunicação e marketing, atuou em diversas agências de publicidade,
trabalhou como diretor de marketing do Shopping Avenida Central e é debatedor do programa Boca
Livre, da Rádio Bandeirantes.
22
2
Herbert Marshall McLuhan foi um teórico da comunicação e educador canadense (Edmonton -
21/7/1911; Toronto - 31/12/1980). Criador da frase "o meio é a mensagem", para definir a influência
da televisão, entre outros meios eletrônicos de informação, no modo de pensar da sociedade
ocidental contemporânea.
24
Na seara de troca a que se refere o autor, ele delineia que uma organização
oferece um produto ou um serviço enquanto que o cliente oferece, também, algo
para essa compensação/equilíbrio. Pode ser, por exemplo, um valor a ser pago, ou
outro produto, ou outro serviço. A troca exige, portanto, duas condições: a primeira,
a existência de duas partes; e, a segunda cada uma tem algo que poderá ter valor
para a outra parte.
Como exemplo das situações de troca, existe um quadro, na página 40 da
obra citada, o qual é exposto a seguir:
Figura 2 - Exemplos de transações de troca
Saliente-se que a primeira medida indicada pela autora, M. João Melo Neto,
é a base para as demais, que é a identificação do público alvo da oferta dos
produtos/serviços.
3
Fundada em 04 de novembro de 1971, a ABMN - Associação Brasileira de Marketing & Negócios - é
uma entidade sem fins lucrativos que reúne profissionais de marketing e áreas afins. A entidade tem
procurado ser tradutora da fronteira tecnológica, no que diz respeito aos conceitos e prática do
marketing. Através da ABMN, empresas e profissionais têm acesso a mecanismos e informações
para se aprimorarem e poderem - diante da velocidade das mudanças tecnológicas e todas as suas
reais e difíceis adaptações- utilizar com discernimento as ferramentas de que o marketing pode
dispor, ordenando- as estrategicamente, permitindo assim, alavancar melhores resultados
econômicos, financeiros e sociais.
34
Uma situação, digamos, muito peculiar, aqui transcrita, que serve para
demonstrar a profundidade e dimensão da comunicação visual a qualquer tipo de
público.
35
3.1 Conceito
Fonte: Internet
A Apple foi fundada em 1976, na Califórnia, por Steve Wozniak, Steve Jobs
e Ronald Wayne, com o nome de Apple Computer. No corrente ano, apenas no
primeiro trimestre, a empresa teve faturamento em torno dos US$ 46,3 bilhões.
Sediada em Cupertino, na Califórnia, a Apple desenvolve, vende e oferece suporte a
uma série de computadores pessoais, reprodutores de mídia portáteis, software e
hardware. Entre os produtos mais conhecidos da empresa estão a linha de
computadores Mac, seu sistema operacional Mac OS X e a inovadora linha iPod de
reprodutores de mídia portáteis. Para o iPod e seu programa, o iTunes, a Apple
vende audiobooks, filmes, jogos, música, programas televisivos e videoclipes na sua
iTunes Store, recentemente entrou no ramo de celulares com a criação do iPhone.
A empresa era conhecida por Apple Computer Inc. pelos seus primeiros 40
anos de existência, mas retirou a palavra "Computer" de sua razão social em 9 de
janeiro de 2007. A mudança de nome, que seguiu a introdução do smartphone, do
iPhone e do sistema de vídeo digital Apple TV, é uma representação da contínua
expansão da empresa em outros mercados além do seu foco tradicional em
computadores.
37
conhecimento sobre o produto e serviço, dessa forma que torne sua tomada de
decisão mais esclarecida e, neste processo gerar valor à empresa.
(KOTLER;KELLER,2006).
Seu desenvolvimento não é realizado apenas por ações de marketing que
posicionam a marca e divulgam a marca no mercado, mas também por ações
internas na empresa, transmitindo, para todos os interessados, a imagem
pretendida.
O objetivo do branding, como já falado, além do fortalecimento e criação de
um lastro para a imagem, é entre outros aumentar o brand equity (equidade de
marca ou ativo de marca) – o valor monetário da marca – e assim aumentar o valor
da empresa em si. Todo o desenvolvimento desse trabalho é feito por pessoa
qualificada em publicidade, design de comunicação ou então por profissionais ou
agências especializados em marketing, relações públicas, semiótica 5, administração,
design gráfico e arquitetura, que visam desenvolver positivamente a reputação de
marcas, produtos e organizações e alinhá-las com os objetivos organizacionais e o
público alvo.
A revista HSM Management, de informação e conhecimento para gestão
empresarial, aborda o tópico branding com propriedade, em matéria veiculada na
edição 91, de março/abril do corrente ano, de autoria de Jaime Troiano:
Afinal, o que é Branding? Gestão de marcas ou branding deixou de ser um
compromisso passageiro, um movimento da moda, uma preocupação
cosmética de designers e profissionais de comunicação. Também não é
mais uma elaboração intelectual e filosófica sem comprometimento com o
6
bottom line .
O branding tem se transformado rapidamente em uma ferramenta de gestão
nas empresas. Um estudo que realizamos há pouco mostra quanto os
7
CEOs brasileiros estão ansiosos por ver esse instrumento – e suas
manifestações – aplicado no dia-a-dia da organização.
5
Segundo o Dicionário Aurélio, semiologia é a ciência geral dos signos, conforme Ferdinand de
Saussure, que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas de signos, i. e.,
sistemas de significação. Em oposição à linguística, que se restringe ao estudo dos signos
linguísticos, ou seja, da linguagem, a semiologia tem por objeto qualquer sistema de signos (imagens,
gestos, vestuários, ritos, etc.); semiótica (q. v.). Não diferente do conceito no marketing, a semiótica
estuda os diferentes tipos de linguagens (publicidade, jornalismo, arquitetura, meios de comunicação,
design de embalagem, layout do ponto-de-venda etc.), que são constituídas de signos.
6
Bottom Line refere-se ao total de rendimento líquido da empresa, o lucro líquido ou lucro por ação.
Também se refere a quaisquer ações que possam aumentar/diminuir o lucro líquido ou o lucro global
da empresa. Uma empresa que tende a crescer seus lucros líquidos ou reduzir os seus custos tende
a "melhorar seu bottom line".
7
Chief Executive Officer (CEO) é o cargo que está no topo da hierarquia operacional de uma
empresa. Ele possui a responsabilidade de efetivar as diretrizes propostas pelo Conselho de
Administração, que por sua vez é composto por representantes dos acionistas da organização.
41
Apesar de ser possível haver mais de um CEO numa empresa, normalmente o posto é ocupado por
apenas uma pessoas, temendo-se que tal compromisso crie conflito dentro da organização sobre
quem tem o poder de decisão. Todos os outros executivos prestam contas ao CEO.
8
Designa todos os segmentos que influenciam ou são influenciados pelas ações de uma
organização, fugindo do entendimento de que o público alvo de uma organização é somente o
consumidor. Pode-se definir que stakeholder é uma evolução, com detalhes mais sofisticados, do já
conhecido e estudado ambiente empresarial.
9
Board Estratégico numa corporação é fundamental para garantir a conexão do mundo corporativo
com as atividades desenvolvidas. É formado por empresários, executivos e pensadores destaques da
empresa e tem como objetivo orientar as macro estratégias dessa empresa, inspirando dirigentes,
gerentes e coordenadores na formulação de ideias e ações.
42
marca é percebida afeta seu sucesso, não importando se você é uma start-up10,
uma organização sem fins lucrativos ou um produto.
Em sua obra Design de Identidade da Marca, a designer, consultora e
conferencista especializada em gestão de marcas apresenta um método em cinco
fases, universal e comprovado, para criar e implementar uma identidade de marca
com sucesso.
Em estudo ao lançamento da identidade da marca, ela esclarece a
importância dessa divulgação, pelo que me valho do trecho adiante transcrito:
Preparar. Apontar. Fogo. Um lançamento representa uma gigantesca
oportunidade de marketing. As organizações inteligentes aproveitam essa
oportunidade para construir consciência de marca e sinergia.
Circunstâncias diferentes exigem estratégias de lançamento diferentes,
desde campanhas multimídia, grandes reuniões na empresa e viagens, até
uma camiseta para cada colaborador.
Algumas organizações fazem uma mudança grande e visível, incluindo
sinalização externa e pintura de veículos, quase que da noite para o dia,
enquanto outras preferem um lançamento por etapas.
As pequenas organizações podem não ter o orçamento para uma
campanha multimídia. As organizações inteligentes aproveitam a
oportunidade de uma reunião de vendas para apresentar um novo cartão de
visitas ou enviam um comunicado em PDF para cada cliente, colega ou
fornecedor. Outras usam os canais de marketing existentes, por exemplo,
inserindo folhetos dentro dos relatórios mensais.
Em quase todos os lançamentos, o público mais importante são os
funcionários da empresa. Independentemente do escopo e do orçamento,
um lançamento exige um plano de comunicação completo. É raro que a
melhor estratégia de lançamento seja não ter estratégia, ou seja, fazer tudo
como sempre ou simplesmente não realizar um lançamento. Há ocasiões
em que uma organização prefere não chamar atenção da comunidade
financeira ou de seus acionistas, então decide não atuar (WHEELER, 2012).
Para fins ilustrativos, a autora cita um exemplo de divulgação que consiste
na criação de livros de marcas, que inspiram, educam e constroem a consciência de
marca. Ela afirma que a estratégia da marca jamais irá influenciar alguma pessoa se
ficar inerte em uma sala de reuniões, na cabeça de alguém ou numa página de livro
de marketing, pois a visão dessa empresa precisa de um veículo de comunicação
acessível, portátil e pessoal.
3.4.1 Benchmarking
11
O Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina - IEL/SC é uma entidade do Sistema Federação das
Indústrias do Estado de Santa Catarina - Sistema FIESC. Constituído sob a forma de sociedade civil
sem fins econômicos, é uma entidade jurídica de direito privado, de caráter técnico-cultural e
educacional, sendo regido pela lei e pelo seu estatuto.
O IEL/SC foi instituído em 1969 pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC)
e pelos departamentos regionais do Serviço Social da Indústria (SESI/SC) e do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial (SENAI/SC), na condição de núcleo regional do IEL Núcleo Central (IEL/NC).
Recebeu o nome do idealizador e primeiro presidente da CNI, Euvaldo Lodi e foi criado com o
objetivo de promover a interação universidade-indústria em nível regional, por meio da administração
de estágios de alunos universitários nas indústrias.
Em 1989, mediante reestruturação organizacional, passou a desenvolver projetos e serviços de apoio
às empresas industriais do Estado, seguindo as diretrizes e os programas estabelecidos pelo IEL/NC.
Em 1994, por meio de reformulação estatutária, o IEL/SC passou a ter como função principal
promover, estimular e articular a parceria entre indústrias, instituições de ensino/pesquisa e entidades
governamentais, agindo como indutor e executor de projetos respaldados por estratégias
estabelecidas por seu Conselho Consultivo. Essa ampliação de escopo contribuiu para tornar o
IEL/SC uma referência para os demais núcleos regionais, na busca da consolidação de seu papel
dentro do Sistema CNI e das Federações de Indústria de todo o país.
Em conformidade com a linha de atuação acima descrita, o IEL/SC consolidou-se como a entidade do
Sistema FIESC responsável pela articulação entre o setor produtivo, os agentes de fomento e as
instituições de ensino e pesquisa.
12
A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) é uma empresa pública brasileira de fomento à
ciência, tecnologia e inovação em empresas, universidades, institutos tecnológicos e outras
instituições públicas ou privadas sediada no Rio de Janeiro. A empresa é vinculada ao Ministério da
Ciência e Tecnologia. A FINEP foi criada em 24 de julho de 1967, para institucionalizar o Fundo de
Financiamento de Estudos de Projetos e Programas, criado no ano de 1965. Posteriormente, a FINEP
substituiu e ampliou o papel até então exercido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social e seu Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico com a finalidade de financiar a
implantação de programas de pós-graduação nas universidades brasileiras.
44
4 Imagem e Identidade
4.1 Conceitos
aprofundar nesse fenômeno exige começar pelo final, pois o efeito leva à causa.
Opta pela investigação experimental, nos mecanismos causais da imagem da
marca.
Para Costa, a palavra imagem, neste contexto, coloca dois mundos em
interação, sendo o primeiro o mundo físico, externo, exógeno. É o mundo da
realidade que nos rodeia, como os objetos e fenômenos que nos deparamos. Está
limitado ao nosso sistema sensorial, que nos permite captar todo esse ambiente. O
segundo é o mundo mental, interno, endógeno, ou seja, o psicológico e cultural.
Aquele que, além da imaginação compreende o aprendizado e interpreta aquilo que
percebemos e sentimos.
Para demonstrar graficamente, o autor expõe um quadro (vide a seguir) que
explica a mecânica de correlação entre esses dois universos, os quais nomeia A e B.
No mundo A, estão as coisas reais que se veem e se tocam (A1) e também
as que se representam (A2), constituindo um conjunto de imagens (eikon) e de
símbolos. O mundo B interage com o anterior, estando centrado nas percepções e
experiências, uma vez que “nasce” com o indivíduo.
13
Figura 8 - Fenomenologia da imagem da marca
13
Para Joan Costa, quando o indivíduo passa da dimensão perceptiva A1 (visual) da marca para a
sua dimensão simbólica A2 (significante) e destas para as dimensões psicológicas da experiência do
que a marca representa (B1 e B2), ela se converte em uma imagem mental, uma referência plena que
se incorpora à memória pessoal e incide nas preferências e nas decisões que têm a ver com a marca.
48
ficou coberta de sangue. A foto tentava demonstrar aos chineses então dominados
por uma sistema comunista ditatorial que ainda havia esperança.
Figura 10 - Tiananmen Square, 1989
Fonte: (IBIDEM)
Fonte: (IBIDEM)
51
Fonte: (IBIDEM)
Outra vencedora, desta vez, do World Press Photo of the Year, ano 2003,
concedido na Holanda aos destaques do meio jornalístico, a próxima fotografia,
autoria de Jean-Marc Bouju, mostra um homem num centro de prisioneiros de guerra
em An Najaf, Iraque, confortando seu filho.
Figura 13 - Pai e filho, prisioneiros de guerra, 2003
Fonte: (IBIDEM)
52
4.2 Diferenças
15
O swoosh é o símbolo do fabricante de roupas e calçados esportivos Nike. É um dos logos de
marcas mais conhecidos em todo o mundo. A curva representa uma asa da deusa da vitória na
mitologia grega, Νίκη, Níkē ou Niké (dai o nome da marca). O símbolo intencionalmente lembra o
sinal de “ok”, “checado”. Em países de língua inglesa, o logo é chamado de swoosh. A palavra,
inspirada pelo desenho, descreve o barulho feito por um jato súbito de gás ou líquido, ou o deslizar de
um objeto. Em 1971, o corredor Phil Knight e seu treinador, Bill Bowerman, procuraram Carolyn
Davidson, uma designer iniciante. Eles queriam criar uma marca para uma linha de tênis de corrida
que iriam lançar. Knight não gostou do resultado, e Carolyn recebeu o pagamento módico de 35
dólares (atualmente a Nike tem receita anual de 18 bilhões de dólares).
16
Lígia Cristina Fascioni nasceu em Florianópolis, SC, em 20 de outubro de 1966. É Engenheira
Eletricista (UFSC, 1989), Mestre em Engenharia Elétrica na área de Automação e Controle Industrial
(UFSC, 1996), Especialista em Marketing (UDESC/ESAG, 2000) e Doutora em Engenharia de
Produção e Sistemas, com foco em Gestão Integrada do Design (UFSC, 2003).
53
Num dos artigos de sua Home Page, intitulado Identidade não é Logomarca!,
disponível em www.ligiafascioni.com.br/wp-content/uploads/2010/09/faq.pdf, a autora
aborda o tema através de questões práticas, concisas e com respostas numa
linguagem muito atrativa e de fácil compreensão. Eis algumas das questões
propostas:
ENTÃO A IDENTIDADE CORPORATIVA É A MESMA COISA QUE A
MARCA CORPORATIVA?
Não. Os conceitos de identidade e marca são completamente diferentes. A
marca é uma entidade concebida unicamente com o intuito de seduzir, de
conquistar. Portanto, possui só características positivas.
Já a identidade é o que a empresa é, não o que ela gostaria de ser,
possuindo atributos positivos, mas também desagradáveis, pois nenhuma
empresa é perfeita. Pode-se dizer que a marca é a parte “bonita” da
identidade corporativa.
ENTÃO A IDENTIDADE CORPORATIVA É A LOGOMARCA?
Não. A identidade é um conjunto de características que fazem uma empresa
ser diferente das outras. Aquilo que se conhece popularmente como
logomarca é um desenho com o nome da empresa, ou seja, a sua
representação gráfica. São, portanto, duas coisas completamente distintas.
A representação gráfica é apenas uma das muitas manifestações físicas da
identidade e pode tanto estar bem ajustada como completamente
equivocada. Quando se muda a representação gráfica de uma empresa, de
maneira nenhuma ela passa a ser outra empresa. Suas características
essenciais continuam as mesmas.
A IDENTIDADE CORPORATIVA É A MESMA COISA QUE OS VALORES
DA EMPRESA?
Não. A identidade e os valores podem ter atributos em comum, mas são
conceitos diferentes. Vale lembrar que a definição de valores, no contexto
do planejamento estratégico é “aquilo que é importante para a empresa”. A
identidade, como já dito, é um conjunto de atributos, mas alguns deles não
são motivo de orgulho (lembre-se de que ninguém é perfeito), e não
necessariamente precisam ser destacados. Vejamos um exemplo: se uma
organização é basicamente conservadora nas suas práticas, isso faz parte
da sua identidade e do seu modo de ser, mas ela não precisa comunicar
com ênfase em sua declaração de valores “o importante mesmo para nós é
sermos conservadores”, você não acha?
COMO SE DEFINE A IDENTIDADE CORPORATIVA DE UMA EMPRESA?
Costuma-se perguntar diretamente aos principais executivos, porém, essa
prática não é recomendada porque pode incorporar muitas distorções. Isso
acontece porque os gestores possuem uma visão parcial da empresa e a
enxergam sob apenas um ponto de vista. Para obter uma lista de atributos
mais acurada e fiel à identidade, o método GIIC® – Gestão Integrada da
Identidade Corporativa – prevê, em seu módulo Identidade, um workshop
especialmente desenvolvido para esse fim. O trabalho inclui a participação
de todos os colaboradores da empresa em regime de imersão e dura um dia
inteiro.
O WORKSHOP SUBSTITUI O PLANO ESTRATÉGICO OU O PLANO DE
COMUNICAÇÃO?
O workshop não substitui nenhuma das ferramentas de gestão existentes, já
que ele fornece informações que nenhuma outra contempla. O workshop é
sim um valioso complemento para essas técnicas e deve ser realizado antes
delas para que possa fundamentá-las. Certamente a missão, a visão e os
valores da empresa ficarão muito mais claros e coerentes de serem
definidos por uma empresa que conhece bem seus atributos essenciais.
O QUE A MINHA EMPRESA GANHA REALIZANDO UM WORKSHOP DE
IDENTIDADE CORPORATIVA?
54
5 Comunicação
5.1 Conceito
0
60
17
Roberto P. Monti é consultor de Marketing e Qualidade. É pós graduado em Marketing – PUC – RJ
e Bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Jurídicas da USF – Universidade São Francisco –
SP. Autor do livro (IN)Fidelidade, uma questão de Qualidade. Clientes sonham, Empresas
Concretizam.
18
Master of Business Administration – mestrado em Administração
64
6 Eventos
6.1 Conceito
normalmente em cidades fora da sede da empresa para que haja maior rendimento
dos trabalhos e também haja a interação do grupo.
Workshops: Evento em que profissionais do mesmo ramo, área de negócio
ou até da mesma empresa reúnem-se em determinado local com o objetivo de
solucionar um problema ou tema a eles apresentado.
Conferências: Evento em que há a apresentação de um tema informativo,
técnico ou científico, por autoridade em determinado assunto, direcionado a um
grande número de pessoas. Sua duração é de no máximo uma hora e meia.
Seminário: Evento que se caracteriza pela discussão de um tema proposto,
do qual se estudado todos os seus aspectos, apresentados por representantes. Tem
a duração de um dia inteiro.
Simpósio:Trata-se de evento no qual apresenta-se um tema geral de
grande interesse, por especialista de renome. O objetivo final é o intercâmbio de
informações, com a tomada de decisão acerca do assunto apresentado.
Eventos sociais: Eventos com atividades de cunho social, que permitem à
empresa atingir seus propósitos de forma eficaz e prazerosa ao mesmo tempo. Há
um tratamento mais próximo e mais voltado ao seu lado humano e social. Podem
ser, por exemplo, cafés da manhã, almoços, coquetéis ou jantares.
Independente da qualificação do evento, o mais importante é que a Polícia
Militar tenha condições de estar presente em todos os tipos de eventos acima
mencionados. Uma vez bem representado por meio das peças então criadas, as
pessoas presentes nestes eventos sairão com a marca da PM, aumentando assim,
dia a dia, a credibilidade e havendo, por conseguinte, o fortalecimento da imagem de
nossa Instituição perante a sociedade paulista.
Público
Evento Cidade
estimado
Virada Cultural Capital 4 milhões
Parada GLBT Capital 3 milhões
Réveillon na Paulista Capital 2,5 milhões
Bienal do Livro Capital 740 mil
Salão do Automóvel Capital 610 mil
Salão Duas Rodas Capital 240 mil
76
continuação
continuação
7.1 Histórico
Fonte: HP da PMESP
Fonte: HP da PMESP
Fonte: HP da PMESP
Fonte: IBIDEM
Fonte: HP da PMESP
com aquilo que realiza e significa que é simpático porque está satisfeito em
prestar um excelente serviço à comunidade.
Força e agilidade, para fazer seus deveres com presteza e rapidez.
Em derradeiro, destaque-se o mote principal do Sistema de Gestão,
novamente comentado, quanto à Gestão de Comunicação Social:
A atividade de comunicação social, organizada nas áreas de relações
públicas, assessoria de imprensa, publicidade e propaganda, abrange toda
e qualquer ação capaz de propiciar interação da Instituição com seus
diferentes públicos, tanto no âmbito interno, em todos os níveis e escalões
de comando, quanto no âmbito externo, em todos os segmentos da
sociedade, sendo dever e responsabilidade de cada policial militar contribuir
para o bom conceito e a boa imagem da PMESP. (PMESP, GESPOL 2010,
pág. 86)
A proposta apresentada pelo Cap PM Alexandre de Felice, similar à
presente, foi de criação de duas mascotes únicas para a PMESP. Uma seria um
carro, com o grafismo e cores de Vtr quatro rodas, simbolizando personagem
masculino. A outra seria uma motocicleta, também com o grafismo e cores de Vtr
duas rodas, representando personagem feminino. Interessante ideia, principalmente
pelo fato de estar direcionada à faixa etária dos alunos proerdianos.
O PROERD já possui uma mascote, que é o leãozinho DARE, e o intuito do
Oficial era de incutir nas crianças até doze anos a imagem das duas Vtr, de quatro e
de duas rodas. Em entrevista que o Oficial realizou com o Inspetor Hideki Tokuda,
Perito da Polícia japonesa que se mostrou totalmente favorável à adoção de
mascotes para organizações policiais, obteve-se afirmações a respeito dessas
mascotes em geral no sentido de que “estão enraizadas no imaginário da
população” e quanto ao segmento-alvo para a veiculação dessas imagens de
mascotes, asseverou o oriental que entre as crianças existe uma maior identificação,
pois “acabam puxando os pais e mais velhos”.
7.2 Padronização
Fonte: HP da PMESP
Fonte: IBIDEM
8 Peças de comunicação
8.1 Conceito
8.2 Tipos
8.2.1 Anúncio
8.2.2 Encarte
8.2.3 Cartaz
8.2.4 Folder
8.2.5 Balão
8.2.6 Display
8.2.8 Outdoor
8.2.10 Banner
Fonte: IBIDEM
95
Fonte: IBIDEM
Fonte: IBIDEM
96
Fonte: IBIDEM
Fonte: IBIDEM
97
Figura 35 - Dirigível
Por serem mais leves que as fantasias tradicionais de espuma e/ou fibra,
uma vez que são produzidas em nylon emborrachado ou poliéster proporcionam
mais conforto ao usuário. São personalizadas e representam a mascote da
empresa/instituição. Variam de 1,80m a 2,10m de altura e são infladas através de
uma ventoinha embutida na fantasia, ligada a uma bateria fixada na cintura da
pessoa que a estiver vestindo. Permitem total interação com o público e é de fácil
limpeza, sendo necessário de um a dois minutos para o material inflar.
98
8.2.20 Backdrop
8.2.22 Personagens
Fonte: Internet
100
Uma peça vazada é uma peça que contém um orifício que a atravessa
completamente, permitindo, desta maneira, a interação do público com a peça,
variando o personagem.
9 Proposta
9.1.1 Display
Figura 42 - Proposta de Display
103
9.1.12 Backdrop
Figura 53 - Proposta Backdrop
9.1.13 Personagens
Figura 54 - Proposta Personagens
107
9.1.16 Balão
Figura 57 - Proposta Balão
108
10. Conclusão
dono ou do agradecimento sincero do nosso cliente, por mais ínfimo que tenha sido
o correto atendimento de seus anseios.
É preciso impactar o cliente, antecipando-se às suas expectativas para que
realmente viva uma experiência diferenciada em produtos e serviços de classe
mundial fazendo com que o cliente reveja seus conceitos a respeito da instituição.
O lucro de nossa Instituição não tem somente valor monetário, por mais que
se possam computar os milhares de reais na recuperação de veículos, de bens
apreendidos, objetos de ação ilícita ou quaisquer outros que, talvez, possam ser
mensurados. O lucro de nossa Instituição é muito mais do que isso. Tem valor moral,
imensurável e intangível. O verdadeiro lucro é o sentimento de dever cumprido.
Quanto mais se infundirem, não somente aos nossos colaboradores, mas
igualmente aos nossos clientes, as boas práticas que agreguem valor, dentre elas a
de difusão escorreita da nossa imagem, alinhando aquilo que todos podem ver
àquilo que verdadeiramente todos podem receber mais próximos estaremos do
derradeiro alcance dos objetivos, da missão e visão de futuro da Corporação de
Tobias.
Quanto mais distante estivermos das amarras frente à inovação, mais
próximos estaremos do ápice da excelência organizacional.
As peças aqui apresentadas, confirmam a frase: "Não basta comunicar, o
importante é saber como fazê-lo ".
111
Referências
KOTLER, Philip. Marketing para o século XXI. 4 ed. São Paulo: Futura, 1999.
____. Marketing para organizações que não visam o lucro. São Paulo: Atlas,
1988.
114
KOTLER, Philip; LEE, Nancy. Marketing no Setor Público. 1ed. Porto Alegre:
ARTMED S.A., 2007.
McCURRY, Steve. Garota afegã. Peshawar: 1984. color.; 6,5 cm X 8,12 cm.
MEIRELLES, Gilda Fleury. Tudo sobre eventos. São Paulo: STS, 1999.
MOREIRA, Júlio César Tavares et al. Dicionário de Termos de Marketing. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 1999. NOBREGA,
POYARES, Walter. Imagem pública: glória para uns, ruína para outros. 2 ed. São
Paulo: Globo, 1998.