Apostila Economia e Mercado
Apostila Economia e Mercado
Apostila Economia e Mercado
ASSUNTO PÁGINA
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................................287
UNIDADE I
INTRODUÇÃO À ECONOMIA
AULA 01
ECONOMIA CONCEITO NECESSIDADE HUMANA...............................................................................................289
PROCESSO PRODUTIVO (Produção).....................................................................................................................290
UNIDADES PRODUTORAS......................................................................................................................................290
EMPRESA
EXPLORAÇÃO PÚBLICA
EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA
EXPLORAÇÃO ARTESANAL
APARELHO PRODUTIVO.........................................................................................................................................291
SETOR PRIMÁRIO
SETOR SECUNDÁRIO
SETOR TERCIÁRIO
BENS E SERVIÇOS...................................................................................................................................................291
AGREGADOS MACROECONÔMICOS.....................................................................................................................291
MICROECONOMIA....................................................................................................................................................292
ATIVIDADES DE AUTO-AVALIAÇÃO........................................................................................................................292
AULA 02
DEMANDA.................................................................................................................................................................293
ELASTICIDADE DA DEMANDA
ATIVIDADES DE AUTO-AVALIAÇÃO........................................................................................................................295
AULA 03
OFERTA.....................................................................................................................................................................297
DEFINIÇÃO E FATORES DETERMINANTES
ELASTICIDADE DA OFERTA
OFERTA E DEMANDA
OLIGOPÓLIOS / MONOPÓLIOS
ATIVIDADES DE AUTO-AVALIAÇÃO........................................................................................................................300
AVALIAÇÕES PARCIAIS UNIDADE I........................................................................................................................301
UNIDADE II
POLÍTICAS ECONÔMICAS
AULA 01
MACROAMBIENTE ECONÔMICO............................................................................................................................309
POLÍTICA MONETÁRIA............................................................................................................................................310
POLÍTICA FISCAL.....................................................................................................................................................311
POLÍTICA CAMBIAL..................................................................................................................................................311
CÂMBIO FLUTUTANTE
CÂMBIO FIXO
FORMAS HÍBRIDAS DE CÂMBIO
SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL HISTÓRICO.........................................................................................312
ATIVIDADES DE AUTO-AVALIAÇÃO........................................................................................................................313
AULA 02
POLÍTICAS ECONÔMICAS.......................................................................................................................................315
INDICADORES ECONÔMICOS.................................................................................................................................315
PRODUTO INTERNO BRUTO (BIP)
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
DESEMPREGO
INFLAÇÃO
SETOR EXTERNO
FINANCEIRO
SETOR PÚBLICO
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)
ATIVIDADES DE AUTO-AVALIAÇÃO........................................................................................................................318
AVALIAÇÕES PARCIAIS UNIDADE II.......................................................................................................................319
UNIDADE III
SISTEMA FINANCEIRO
AULA 01
A MOEDA...................................................................................................................................................................327
MOEDA MERCADORIA
MOEDA METÁLICA
MOEDA-PAPEL
PAPEL-MOEDA OU MOEDA FIDUCIÁRIA
MOEDA ESCRITURAL OU BANCÁRIA
QUASE-MOEDA
CRÉDITO.........................................................................................................................................................................328
ATIVIDADES DE AUTO-AVALIAÇÃO.............................................................................................................................329
AULA 02
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL..............................................................................................................................331
ESTRUTURA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS OU MONETÁRIAS
INSTITUIÇÕES NÃO BANCÁRIAS OU NÃO MONETÁRIAS
SUBSISTEMA NORMATIVO...........................................................................................................................................332
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL CMN
BANCO CENTRAL DO BRASIL BACEN
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS CVM
BANCO DO BRASIL BB
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL CEF
SUBSISTEMA DE INTERMEDIAÇÃO.............................................................................................................................334
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS
BANCOS COMERCIAIS
BANCOS MÚLTIPLOS
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO BANCÁRIAS........................................................................................................335
BANCOS DE INVESTIMENTOS
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
SOCIEDADE DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO
ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO
SISTEMA BRASILEIRO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO SBPE
INSTITUIÇÕES AUXILIARES.........................................................................................................................................335
BOLSA DE VALORES
SOCIEDADES CORRETORAS
SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS
AGENTES AUTÔNOMOS DE INVESTIMENTOS
SOCIEDADES DE FOMENTO COMERCIAL FACTORING
COMPANHIAS SEGURADORAS
PRINCIPAIS PAPÉIS PRIVADOS NEGOCIADOS NO MERCADO FINANCEIRO...........................................................335
AÇÕES
OPÇÃO SOBRE AÇÕES
DEPOSITARY RECEIPTS
LETRAS DE CÂMBIO
CERTIFICADOS / RECIBOS DE DEPÓSITO BANCÁRIOS
CERTIFICADO DE DEPÓSITOS INTERFINANCEIROS
ATIVIDADES DE AUTO-AVALIAÇÃO.............................................................................................................................336
AULA 03
MERCADO MONETÁRIO................................................................................................................................................337
SELIC E CETIP
TÍTULOS PÚBLICOS
MERCADO ABERTO OPEN MARKET
ATUAÇÃO DOS BANCOS COMERCIAIS NO MERCADO MONETÁRIO
MERCADO DE TÍTULOS DE DÍVIDA EXTERNA
MERCADO DE CRÉDITO................................................................................................................................................338
MERCADO DE CAPITAIS................................................................................................................................................338
MERCADO CAMBIAL.....................................................................................................................................................339
ATIVIDADES DE AUTO-AVALIAÇÃO.............................................................................................................................339
AULA 04
ECONOMIA BRASILEIRA...............................................................................................................................................341
ATIVIDADES DE AUTO-AVALIAÇÃO.............................................................................................................................343
AVALIAÇÕES PARCIAIS UNIDADE III............................................................................................................................345
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................................................353
INTRODUÇÃO
Ao final de cada Unidade, haverá uma Avaliação Parcial (valendo nota de zero a dez).
Você poderá optar pelas atividades contidas neste volume, nas atividades presentes na
Internet, no Portal: www.exitumeducacao.com.br, ou pelas atividades sugeridas pelo
professor/tutor através da Web Can, telefone, Chat, E-mail ou presencialmente.
Após concluir uma das atividades, de cada unidade de estudo (obtendo média igual ou
superior a 6,0), e entregando-as no Centro de Educação, para o professor/tutor, automaticamente,
estará apto para realizar a Avaliação Final da disciplina.
Vamos explorar de maneira fácil e objetiva, mais aplicativa, os estudos de Economia e
Mercado, pois sabemos que compõem o dia-a-dia da profissão do Corretor de Imóveis.
Para tirar dúvidas, caso necessário, entre em contato com o seu professor/tutor.
S T U D OS!
BONS E
E
E S S O !
SU C
AULA 01
ECONOMIA - PROCESSO PRODUTIVO
As necessidades humanas são satisfeitas pela posse de coisas materiais - BENS e imateriais - SERVIÇOS.
Os Bens podem ser:
Quanto à raridade:
1) Bens não-Econômicos ou Livres: são úteis, encontrados em abundância na natureza e não têm preço no mercado.
Exemplo: o ar.
2) Os Bens Econômicos: são aqueles que, face à sua relativa escassez e utilidade, possuem um preço. Ex.:
alimentos, vestuários, etc.
Para J. Petrelli Gastaldi, “fator de produção é qualquer coisa que contribua para o processo produtivo”.
Na análise tradicional classificam os fatores de produção em três categorias:
Recursos Naturais, Trabalho e Capital.
Na análise contemporânea, entretanto, classificam os fatores de produção em cinco categorias, denominado-
as “ recursos básicos”.
São eles:
a) população Economicamente Mobilizável;
b) recursos de Capital;
c) capacidade Tecnológica;
d) capacidade Empresarial;
e) reservas Naturais.
I) A população de um país divide-se em:
a) economicamente mobilizável (ou produtiva): é o contingente de população na faixa etária apta para o exercício
de atividades de produção;
b) dependente: é contingente de população que ainda não ingressou ou já se retirou das funções produtivas.
Os limites de faixa etária variam em função do estágio de desenvolvimento da economia.
II) recursos de capital: são riquezas obtidas através do Trabalho e dos Recursos Naturais e que destinam a uma
sucessiva reprodução (bens duráveis).
Modernamente, os Recursos de Capital são representados por um variado e complexo conjunto de instrumentos
e de elementos infra-estruturais que dão suporte às operações produtivas.
III) capacidade tecnológica: a tecnologia pode ser entendida como a técnica de combinação dos demais
fatores; é um fator de produção de natureza qualitativa.
A capacidade tecnológica refere-se ao “saber fazer”, cuja capacidade acumula-se transforma-se e evolui pela
permanente transmissão de conhecimentos.
A evolução e modernização dos Recursos de Capital estão em função da evolução tecnológica.
IV) Capacidade empresarial: trata-se, também, de um fator de produção de natureza qualitativa. É o espírito
empreendedor que movimenta e anima o processo produtivo.
Essa capacidade pode ser assumida tanto pelo Estado como pelos empresários, sm suas respectivas esferas de
atuação.
V) Reservas naturais: são as dádivas da Natureza: terra, subsolo, forças motrizes, climas, etc.
UNIDADES PRODUTORAS
APARELHO PRODUTIVO
Todo sistema econômico possui enorme variedade de unidades produtoras e consiste na reunião dos diversos tipos
dessas unidades. A Economia divide o Aparelho Produtivo em três grandes fatores:
a) setor primário: engloba as atividades que se exercem próximas à base de recursos naturais (agropastoris e
extrativas);
b) setor secundário: engloba as atividades industriais mediante as quais os bens são transformados (setor de
indústrias automobilística, alimentos, vestuário, etc.);
c) setor terciário: engloba as atividades cujo produto não tem expressão material. É o setor de prestação de
serviços (bancos, transportes, educação, diversões, as atividades comerciais, etc). É o setor que mais cresce.
BENS E SERVIÇOS
Para Raymond Barre, para que haja bem econômico necessita-se de três condições a serem preenchidas:
a) existência de necessidade concreta do indivíduo e ligação estabelecida por ele entre a necessidade e o objeto que
julgar apto para satisfazê-la;
b) possibilidade de o indivíduo aplicar o objeto à satisfação de sua necessidade;
c) limitação das quantidades disponíveis do bem em relação às necessidades do homem.
O processo produtivo dá origem a um certo volume de bens e serviços econômicos que são classificados,
habitualmente em três categorias:
1) bens e serviços de consumo: são os bens que satisfazem diretamente as necessidades dos consumidores;
estão prontos para o consumo doméstico (roupas, alimentos, calçados, peça teatral, etc.).
Os bens de consumo podem ser ainda:
I) duráveis: aqueles cuja utilização se prolonga no tempo (roupas, sapatos, etc.).
II) imediatos: aqueles bens que desaparecem após uma única utilização (alimentos, peça teatral, etc.).
2) bens e serviços intermediários: são bens utilizados na produção dos bens de consumo e/ou capital. São
insumos destinados a reprocessamentos.
3) bens de capital: são os bens que não se destinam ao consumo, mas a uma sucessiva reprodução. São bens
duráveis, que irão aumentar o estoque de recursos de capital da economia.
São representados por ferrovias, portos, hidrelétricas, rodovias, edificações fabris, implementos agrícolas,
equipamentos industriais, equipamentos diversos, etc.
AGREGADOS MACROECONÔMICOS
O que é macroeconomia?
A macroeconomia analisa o comportamento da economia como um todo, por meio de preços e quantidades
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - EXITUM
291
absolutos. Fazem parte dela os movimentos globais nos preços, na produção ou no emprego. A visão
macroeconômica é a noção do país como um todo: a renda nacional e o Produto Interno Bruto surgirão a partir do fluxo
monetário e fluxo real.
Principais agregados:
a) Produto Nacional Bruto (PNB): é a medida do valor total dos bens e serviços produzidos pelo sistema
econômico, em um dado período de tempo (normalmente um ano).
Quando calculado aos preços do ano corrente, denomina-se “PNB a preços correntes”; quando calculado aos
preços de um dado ano, tomado como base, denomina-se “PNB a preços constantes”.
Quando se adiciona ao PNB o montante dos impostos diretos que incidem sobre a produção, tem-se o “PNB a
preços de mercado”; caso contrário, denomina-se “PNB a preço de fatores”.
O produto Nacional Bruto (PNB) inclui as relações comerciais com o resto do mundo.
b) Produto Interno Bruto (PIB): é a medida do valor dos bens e serviços produzidos dentro dos limites
geográficos de um país, em um determinado período de tempo (normalmente um ano).
c) Produto Nacional Líquido: é o valor do PNB após a dedução do valor correspondente à depreciação
necessária para repor os equipamentos desgastados no processo produtivo.
Pode ser definido, também, a preços de mercado ou a custo de fatores.
d) Renda Nacional (RN): é a soma dos rendimentos que os proprietários dos fatores de produção recebem por
sua contribuição no processo produtivo.
MICROECONOMIA: estuda o comportamento de cada “molécula econômica” do sistema, por meio de preços e
quantidades relativas.
ATENÇÃO!
Caro Estudante, após a Unidade 1 - Introdução à Economia, você deverá resolver as Atividades da
Unidade I deste volume (referentes à Introdução à Economia). Poderá, também, optar pelos exercícios que estão
no Site www.exitumeducacao.com.br, imprimi-los, datá-los e assinar para apresentar ao professor/tutor para
correção, pois valem nota de 0,0 a 10,0.
AULA 02
DEMANDA / PROCURA
DEMANDA:
A demanda de mercado de um bem ou serviço nos informa a quantidade que os consumidores participantes daquele
mercado desejam comprar (procuram) a cada preço unitário que tenham de pagar, num determinado período de tempo,
dado um determinado cenário.
Fluxo monetário, nominal ou renda é o conjunto dos pagamentos feitos aos fatores de produção e constitui a
procura ou demanda.
Além do preço que amplia ou reduz a própria demanda, este cenário é representado por diversas outras variáveis
como o número dos consumidores, suas rendas e grau de distribuição, seus gostos e preferências, o marketing, a
sazonalidade conforme as épocas do ano e datas específicas, os preços dos demais produtos substitutos ou
complementares, entre outros. Assim, o preço do produto estabelece a quantidade demandada e as demais variáveis
determinam o nível de demanda aumentando-a ou diminuindo-a.
- com a queda dos preços, o poder de compra ou a renda real aumenta, mesmo com a renda mensal das pessoas
permanecendo inalterada - efeito renda.
- há uma tendência dos consumidores substituírem os bens mais caros, cujos preços aumentaram, por outros
mais baratos e que satisfazem as mesmas necessidade - efeito substituição.
- os preços menores, novos consumidores passam a ter condições de adquirir o produto e novos usos podem ser
encontrados para o produto - efeito novos comprados e novos usos.
- à medida que as pessoas vão adquirindo maiores quantidades de uma mercadoria, os acréscimos de satisfação
tendem a ser cada vez menores, induzindo ao pagamento de preços também menores - efeito utilidade marginal
decrescente.
ELASTICIDADE DA DEMANDA
Entre as variáveis que afetam a quantidade demandada (Q) de um produto destacam-se o preço do produto (P), a
renda dos consumidores (R) e os preços dos demais bens substitutos (Ps) e complementares (Pc).
Para medir qual a variação na quantidade demandada, decorrente da variação em qualquer uma destas variáveis,
usa-se o conceito de elasticidade. É importante que consumidores, empresas e governo, ao adotarem uma política em
relação ao mercado, tenham antes uma noção da elasticidade, para não colherem resultados desastrosos e inversos
aos inicialmente planejados.
A primeira é a elasticidade preço da procura (EPP), que mede a variação percentual da quantidade demandada,
decorrente da variação percentual no preço do produto. Por exemplo, se com o aumento de 20% no preço de mercado,
de R$ 10,00 para R$ 12,00 à unidade, a EPP é 0,5, ou seja 10% / 20%, e o sinal menos (-) indica que a quantidade
demandada varia no sentido inverso do preço.
Nesse caso, o produto apresenta demanda inelástica a preço, ou a quantidade demandada é menos sensível ao
preço, porque a quantidade demandada varia numa proporção menor do que o preço. Enquadram-se nessa categoria os
bens essenciais, os produtos diferenciados e com pouca disponibilidade de substitutos, os bens com poucos usos
alternativos, os bens muito baratos, como preço representando muito pouco da renda do consumidor (sal, caixa de
fósforos) e a demanda em curto prazo, quando, as pessoas têm pouco tempo para conhecerem e se ajustarem às
alternativas existentes.
Elástica a preço quando a quantidade demandada varia numa proporção maior do que o preço. É o caso da maioria
a) Demografia: estuda a população, onde ela vive e como vive. A urbanização vem crescendo continuamente,
atingindo 81,5% do total da população, ampliando também a demanda por bens e serviços. O aumento do nível de
educação amplia as necessidades e, conseqüentemente, a demanda por maior variedade de bens e serviços, de
melhor qualidade, e produtos com maior valor agregado. Da mesma forma, as pessoas de meia idade consomem
mais, em média, do que as crianças e idosos, com exceções como leite e remédios.
b) Renda e sua distribuição: no Brasil, elas são baixas (R$ 6.860,00 ao ano) e mal distribuídas, fatores que
reduzem o potencial da demanda. Os alimentos in natura são bens normais e tem ERP entre 0,1 a 0,3 (1% de
aumento na renda provoca um acréscimo de 0,3% no consumo). Já, os alimentos processados, carnes e derivados
de leite, frutas e verduras selecionadas, roupas, automóveis, eletrodomésticos, entre outros bens, são considerados
como bens superiores.
A abertura da economia brasileira às importações e à globalização da produção, do comércio e das finanças,
ocorridas, a partir dos anos de 1990, aumentaram o grau de competitividade interno e a disponibilidade de bens e
serviços substitutos, diminuindo o poder de mercado das empresas sobre os preços, ou tornando a demanda mais
elástica a preços.
c) O marketing de sucesso provoca dois efeitos sobre a demanda.
1º - traz maior número de consumidor para o produto e amplia suas quantidades de demanda;
2º - torna o consumidor mais fiel àquela marca, tornando a demanda mais inelástica ou menos elástica e
conferindo à empresa maior poder sobre os preços.
d) A exportação amplia a demanda internacional sobre os produtos das empresas e pode se constituir em
alternativa a uma redução da demanda interna, provocada por mudanças na política econômica ou nas variáveis
aqui descritas.
c) A sazonalidade implica maior demanda em determinadas épocas do ano e menor em outras, obrigando as
empresas a adotarem processos adequados de logística de estocagem e distribuição dos produtos.
d) Outros fatores influenciam a demanda, como mudanças nos gostos e preferências, a disponibilidade da
mercadoria, sua qualidade e variedade, os prazos de entrega, a expectativa de variação dos preços no futuro, a
moda, a religião, a origem étnica e a política macroeconômica. Estar atento a todas essas situações e ter rápida
capacidade de adequação e resposta evidenciam a dificuldade em se atender à soberania do consumidor e encantá-
lo.
Pesquise sobre o tema: “Demanda no ramo da Construção Civil e os efeitos no ramo Imobiliário
(fatores, conseqüências, etc.)”.
Caro Estudante, após a Unidade 1 - Introdução à Economia, você deverá resolver as Atividades da
Unidade I deste volume (referentes à Introdução à Economia). Poderá, também, optar pelos exercícios que estão
no Site www.exitumeducacao.com.br, imprimi-los, datá-los e assinar para apresentar ao professor/tutor para
correção, pois valem nota de 0,0 a 10,0.
AULA 03
OFERTA
A tecnologia é uma relação entre o produto obtido e os fatores produtivos empregados. Uma evolução tecnológica
significa um aumento de produtividade e, conseqüentemente, uma redução do custo unitário de produção que é
denominado de custo médio.
Os preços de compra dos fatores guardam uma relação direta com o custo de
produção, mostrando a significativa importância de uma adequada logística de
suprimento desses fatores.
O custo de produção é a soma do custo dos fatores fixos (custo fixo que não varia com a produção) e dos fatores
variáveis (custo variável que aumenta com o aumento da produção). Também pode ser considerada a soma do custo
das matérias-primas e mão-de-obra direta (custos diretos) e dos custos indiretos de fabricação, que exibem um critério
de rateio para serem atribuídos ao produto.
O custo por unidade produzida do bem (custo médio) obtém-se pela divisão do
custo total pela quantidade produzida do bem: e o quanto custa a produção de mais
uma unidade do produto denomina-se custo marginal.
Quando às empresas, ao ampliarem o seu tamanho ou a sua escala de produção, conseguem um aumento da
produção maior que o do custo de produção (exemplo o custo aumenta 30% com o aumento de 50% na escala de
produção). Apresentam economias de escala. Nesse caso, devem buscar a ampliação da escala de produção, porque o
custo médio se reduz, tornando-as mais competitivas. As deseconomias de escala significam o oposto.
A oferta de mercado mostra o quanto de produto todas as empresas, participantes, daquele mercado, estão
dispostas a produzir e vender a cada nível de preço, num certo período de tempo, dentro de um determinado cenário
estável. Esse cenário é composto por outras variáveis que aumentam ou reduzem a oferta.
Existe uma relação direta entre preço e quantidade ofertada, porque o aumento
do preço estimula outras empresas a entrarem no mercado, e as existentes tendem a
ampliar a produção, em função da maior perspectiva de lucro. Podemos citar as
empresas de lacticínios - a quantidade de marcas novas no mercado.
Quando a produção ocorre em épocas definidas - sazonal, como os produtos agropecuários, ou quando a
empresa está operando a plena capacidade, a oferta em curto prazo pode não aumentar, com a elevação do preço
de mercado do produto. Essa situação caracteriza uma oferta perfeitamente inelástica a preço.
A evolução tecnológica gera um aumento de produtividade (maior produção com os mesmos recursos),
reduzindo o custo por unidade produzida do bem (custo médio) e melhorando a competitividade do produto no
mercado. Nesta situação, a oferta do produto fica mais elástica a preço, indicando que, para aumentar a produção,
ocorrem pequenos incrementos de custo e, conseqüentemente, sem a necessidade de grandes aumentos nos
preços de mercado do produto.
Alguns fatores que também contribuem para o aumento da oferta:
- ampliação do número de produtores:
- expectativas futuras favoráveis em termos de preço ou de expansão de mercado;
- redução dos preços dos produtos competidores pelos mesmos recursos;
- política favorável à produção (taxa de juros baixa, crédito amplo, aumento da taxa de câmbio, redução da carga
tributária sobre a cadeia produtiva, concessão de subsídios governamentais, proteção do mercado interno contra a
concorrência predatória desleal);
- clima favorável - no caso do agronegócio.
OFERTA E DEMANDA
O mercado é formado pela interação entre compradores e vendedores ou pelas forças de oferta e demanda, que
determinam preços e trocas, normalmente de bens e serviços por dinheiro. Para caracterizar a amplitude de um
mercado é necessário especificar a área geográfica onde se localizam os compradores e vendedores, o produto e o
período de tempo, como por exemplo o mercado paranaense (brasileiro ou mundial) de trigo em julho de 2002.
Pesquise sobre o assunto na Internet.
São três os pressupostos que fundamentam a análise do mercado:
Quando a oferta ou a demanda de mercado se alteram, devido a mudanças nas variáveis que as deslocam os preços
de mercado também variam.
Aumento da oferta e redução da demanda provocam movimento de baixa nos preços de mercado; e redução da
oferta e aumento na demanda, o oposto.
A globalização e a abertura do mercado tornam a demanda e a oferta mais elásticas a preço. Quando isso ocorre,
deslocamentos na oferta e demanda provocam menores variações nos preços - os preços são mais estáveis - que se
a oferta e demanda forem inelásticas a preço. É o que ocorreu na economia brasileira, no caso dos alimentos, após o
Plano Real. Lembra-se?
OLIGOPÓLIOS / MONOPÓLIOS
A formação dos preços nos mercados pouco competitivos (oligopólios) ou não competitivos (monopólios):
No oligopólio e no monopólio, existem significativas barreiras à entrada de novos competidores, e uma empresa
isoladamente tem condições de modificar o preço de mercado do que vende: preço de mercado.
O preço de mercado depende, basicamente das seguintes condições:
a) Posição da demanda: se a demanda aumenta (desloca-se para a direita), a empresa tem condições de
aumentar o preço de venda do produto.
Se a demanda fica menor, ou a empresa mantém o preço ou reduz.
b) Forma de demanda: quanto mais elástica a preço (menos inclinada) for a demanda com que a empresa se
defronta, menor será o seu poder sobre o preço de mercado; e, quanto menos elástica (mais inelástica), maior será o
poder de mercado da empresa.
c) Custo de produção: quando ocorre aumento no custo de produção, as empresas tendem a repassá-lo para os
preços de venda dos produtos. O poder de repasse depende do grau de liderança da empresa no mercado, da
concorrência com as demais e da posição e forma da demanda com que a mesma se defronta.
Se a empresa consegue uma redução no custo de produção, ou mantém o preço de venda, amplia sua margem de
lucro ou reduz o preço para buscar um aumento de sua participação no mercado. (Market share).
d) Interação com as demais empresas: as empresas tendem a evitar a competição aberta, via preços, ou guerras
de preços, porque sabem como começam, mas não sabem como terminam; além de reduzirem a lucratividade.
Se uma empresa baixar seus preços para ganhar consumidores, as demais são obrigadas a acompanhá-la para não
perderem mercado e todas podem perder sua lucratividade. Assim, as empresas tendem a praticar uma política estável
de preços (há acordos informais e/ou formais entre elas sobre preços e produção), implicitamente aceita por todas, e,
portanto, competir em outros aspectos do marketing, pela diferenciação de produtos e serviços e pela diversificação.
Podemos exemplificar o caso das indústrias de Maioneses para baratear lançaram o refil, novas embalagens, etc.
Os acordos formais entre as empresas são considerados ilegais à luz da Lei anti-
truste, devendo ser combatidos pelo governo.
Os acordos informais, geralmente, são feitos por empresas que lideram os preços de mercado e têm o maior volume
de produção - Nestlé, Souza Cruz, ou com menor estrutura de custo e a sinalização da política de preços a ser adotada
via imprensa.
São exemplos de acordos formais a divisão do mercado em áreas definidas e cada empresa exercendo sua ação em
uma área; os acordos formais de preços ou de produção, prática denominada - truste quando envolve empresas
nacionais ou cartel - quando abrange empresas de diferentes países.
Relação Preço, custo e lucro: há uma relação estreita entre estes três fatores. Numa economia fechada e com
Pesquise sobre o tema: “Acordos informais no ramo da Construção Civil e os efeitos no ramo
Imobiliário (fatores, conseqüências, etc.)”.
ATENÇÃO!
Caro Estudante, após a Unidade 1 - Introdução à Economia, você deverá resolver as Atividades da
Unidade I deste volume (referentes à Introdução à Economia). Poderá, também, optar pelos exercícios que estão
no Site www.exitumeducacao.com.br, imprimi-los, datá-los e assinar para apresentar ao professor/tutor para
correção, pois valem nota de 0,0 a 10,0.
EXERCÍCIO A
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
3) Podemos definir Economia como: “O estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar
_____________, que poderiam ter utilização alternativa, para _________________”.
Complete o período com a alternativa correta:
a) recursos variados, produzir capital.
b) recursos escassos, produzir bens de capital.
c) recursos escassos, produzir bens variados.
d) n.d.a.
EXERCÍCIO B
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
6) Para Raymond Barre, um bem econômico “é algo considerado apto à _______ de uma necessidade
____________ e disponível para este uso”.
Complete período com a alternativa correta:
a) Satisfação, econômica.
b) Satisfação, humana.
c) Satisfação, comunitária.
d) n.d.a.
EXERCÍCIO C
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
3) “Quando os consumidores substituem os bens mais caros, cujos preços elevaram, por outros mais baratos e
que satisfazem as mesmas necessidades” - denominamos efeito(s):
a) substituição.
b) novos comprados e novos usos.
c) renda.
d) utilidade marginal crescente.
9) O aumento da oferta e redução da demanda provocam que movimento nos preços de mercado?
a) Movimento de baixa nos preços de mercado.
b) Movimento de alta nos preços de mercado.
c) Movimento de escassez no mercado.
d) n.d.a.
10) “Com a abertura da economia e o aumento da competição, os produtores estão ficando menos
___________________e mais _____________________de mercado.
Complete o período com a alternativa correta:
a) ricos, conscientes.
b) formadores de preços, tomadores de preços.
c) audaciosos, conscientes.
d) n.d.a.
EXERCÍCIO D
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
2) Podemos definir Economia como: “O estudo de como as pessoas e a sociedade decidem empregar
_____________, que poderiam ter utilização alternativa, para _________________”.
Complete o período com a alternativa correta:
a) recursos variados, produzir capital.
b) recursos escassos, produzir bens de capital.
c) recursos escassos, produzir bens variados.
d) n.d.a.
10) “Quando os consumidores substituem os bens mais caros, cujos preços aumentaram, por outros
mais baratos e que satisfazem as mesmas necessidades” - denominamos efeito(s):
a) substituição.
b) novos comprados e novos usos.
c) renda.
d) utilidade marginal crescente.
AULA 01
Para que esses objetivos do setor público sejam alcançados de forma eficaz, o
governo utiliza-se de um conjunto de políticas e instrumentos econômicos que
podem ser divididos em três grandes grupos:
Política Monetária, Política Fiscal e Política Cambial.
1) POLÍTICA MONETÁRIA:
O objetivo da política monetária é controlar a oferta da moeda na economia.
Determinar a quantidade da moeda (dinheiro) na economia; essa função é do Conselho Monetário Nacional
(CMN), com participação do Banco Central do Brasil (BACEN). Ao determinar a quantidade de dinheiro, tem-se a
formação da taxa de juros, ou seja, a taxa de juros onde é simplificadamente interpretada como o “preço do dinheiro”.
A política monetária, ao controlar os meios de pagamento, visa estabilizar o nível de preços gerais da economia.
Os governos que necessitam diminuir a taxa de inflação reduzem a oferta monetária e aumentam a taxa de juros - É
esse mecanismo que controla o nível de preços, mas se as taxas de juros permanecerem elevadas por um período
longo, a economia pode deixar de elevar o crescimento econômico.
O BACEN (Banco Central do Brasil) pode alterar os meios de pagamento (oferta da moeda) utilizando-se de
quatro instrumentos:
a) Operações de mercado aberto (Open Market): são caracterizadas pela compra e venda de títulos públicos
do BACEN no mercado. Esses títulos podem ser de emissão própria ou em geral do Tesouro. O impacto é muito
grande e simples na liquidez da economia. Exemplo: O BACEN compra títulos públicos do mercado, fazendo o
pagamento em Reais (esses títulos podem ser de emissão própria ou em geral do Tesouro). A oferta da moeda
aumenta, pois o BACEN está retirando um ativo (título) que não é meio de pagamento e fornecendo ao mercado um
ativo líquido (moeda), no caso, Real. O objetivo dessa operação é aumentar a oferta de moeda e,
conseqüentemente, diminuir a taxa de juros do mercado.
Pode ocorrer o inverso: o BACEN vende títulos públicos ao mercado, recebendo em reais. O BACEN está
ofertando um ativo menos líquido (títulos) e retirando do mercado (economia) um ativo mais líquido (moeda). Essa
operação, em grande escala, tem como finalidade diminuir a oferta monetária e, como conseqüência, aumentar os
juros e, com isso, controlar o nível de preços.
b) Depósito compulsório: são depósitos sob a forma de reservas bancárias que cada banco comercial é
obrigado legalmente a manter junto ao Banco Central. É calculado como um percentual sobre os depósitos à vista
nos bancos comerciais.
Quanto maiores os depósitos, maior o nível de reservas obrigatórias dos bancos junto ao Banco Central.
Para diminuir a liquidez do sistema financeiro, o Banco Central eleva a taxa de compulsório. Com menos
2) POLÍTICA FISCAL
A política fiscal consiste na elaboração e organização do orçamento do governo, o qual demonstra as fontes de
arrecadação e os gastos públicos a serem efetuados em um determinado exercício.
A Política Fiscal visa atingir a atividade econômica e assim alcançar dois objetivos inter-relacionados -
estimular a produção e combater a elevada taxa de desemprego.
O governo pode alterar o volume das receitas e gastos públicos através dos seguintes instrumentos fiscais:
a) impostos (receita):
São classificados em duas categorias:
Impostos Diretos: incidem diretamente sobre a renda das unidades familiares e das empresas - IRPF (Imposto de
Renda de Pessoa Física); IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica).
Impostos Indiretos: são tributos que oneram as transações intermediárias e finais. São incorporados ao processo
produtivo e, portanto, incidem indiretamente sobre o contribuinte (consumidor) como ICMS; ISS; COFINS; PIS.
b) despesas do governo (gastos):
Divididas em:
Consumo: salários, administração pública, funcionalismo civil e militar.
Transferências: aposentadorias, salário-escola, FGTS (fundo de Garantia de Tempo de Serviço).
Subsídios: pagamentos feitos pelo governo a algumas empresas públicas ou privadas.
Investimentos: gasto com aquisição de novas máquinas, equipamentos, construção de estradas, pontes, infra-
estrutura.
c) Orçamento do governo:
O resultado das operações de receitas, menos os gastos do setor público, representam orçamento do governo. Este
saldo pode ser classificado assim:
Orçamento equilibrado: ocorre quando o total das receitas em valores monetários de um determinado período é
exatamente igual ao total dos gastos com valores monetários.
Orçamento superavitário: as receitas superam os gasto em valores monetários em um determinado exercício do
governo.
Orçamento deficitário: as receitas são inferiores aos gastos.
O Déficit público (quando as receitas são inferiores aos gastos) quando registrado, o governa determina a forma de
pagamento ou financiamento desse excesso de gasto.
Entretanto, o resultado do setor público pode ser dividido em duas contas:
Superávit / déficit primário ou fiscal: é o saldo positivo / negativo alcançado quando a receita do governo federal e
estadual é superior / inferior aos seus gastos - é a diferença entre os gastos públicos e a arrecadação tributária no
exercício, independente dos juros e da correção da dívida passada.
Déficit operacional (Necessidade de Financiamento do Setor Público - NFSP): é calculado pelo resultado
primário, acrescido do pagamento dos juros da dívida passada.
A duas principais fontes de recurso que financiam o déficit do setor público:
Emissão de moeda: O BACEN cria moeda para financiar a dívida do Tesouro. Procedimento conhecido como
monetização da dívida.
Empréstimos: venda de títulos da dívida pública ao setor privado (interno ou externo). Esse financiamento tende a
aumentar o déficit operacional devido ao pagamento dos juros.
3) POLÍTICA CAMBIAL:
O mercado de câmbio (divisas) é formado pelos diversos agentes econômicos que compram e vendem moeda
estrangeira. Empresas que vendem mercadorias ou ações no exterior estão aumentando a oferta de moeda estrangeira,
em particular o Dólar, pois seus gastos ocorrem em dólares. Neste sentido, o preço da moeda estrangeira em relação à
moeda nacional é determinado neste mercado. Este preço é chamado de taxa de câmbio (R$/UU$).
Para que as transações entre países possam ser liquidadas, é preciso converter
uma moeda em outra, ou seja, é necessário que exista uma relação de valor de uma
para outra.
A esta proporção de valor denominamos de: Taxa de Câmbio.
Eventuais déficits no Balanço de Pagamentos (relações econômicas, comerciais e financeiras entre sistemas
econômicos) são resultados de dois desequilíbrios: o primeiro é a exportação de bens e serviços inferior ao que
consegue importar - saída de divisas maior que a entrada. O segundo é causado pelo lado financeiro, onde não se
consegue atrair recursos (dólares) em quantidade suficiente para pagar as contas em dólar.
HISTÓRICO
Os critérios e as regras que definem o padrão dos pagamentos internacionais chama-se Sistema Monetário
Internacional. Durante muito tempo, vigorou no mundo do chamado padrão-ouro, que é o sistema monetário que
usa moedas de ouro ou cujas moedas podem ser convertidas em uma certa quantidade de ouro. Assim, o ouro é o
lastro das moedas.
Neste sistema, a taxa de câmbio ou relação de troca era fixa porque a quantidade de ouro de cada moeda
também o era. Como exemplo, imaginemos que dois países, N e M tivessem moedas cujos lastros fossem 1 grama e
3 gramas de ouro, respectivamente.
A taxa de câmbio seria então:
1 unidade monetária de N = 3 unidades monetárias de M.
O padrão-ouro, porém, exige que cada emissão de moeda seja seguida do correspondente acréscimo de outro
para que o lastro não varie.
Desta maneira, tal padrão foi se tornando gradativamente impossível porque a quantidade de outro no mundo é
finita e a procura, por parte dos governos, fez seu preço disparar. Acontece que as guerras e as revoluções fizeram os
países emitirem dinheiro sem lastro.
As guerras são muito dispendiosas para as economias que necessitam de volumes crescentes de recursos para
financiamento da compra de equipamentos bélicos, guarnição para os soldados, entre outros fins.
Em estado de guerra, cabe lembrar, entretanto, que parcela significativa da mão-de-obra sai do campo, das
fábricas, para lutar, o que retrai a produção nacional. Isso sem contar os eventuais ataques de tropas estrangeiras,
destruindo parcela significativa dos meios de produção nacionais. Num ambiente assim, as economias
abandonaram o lastro, ou seja, emissão de moeda com representatividade em ouro, e passaram a gastar muito mais
que produziam.
O resultado de tal política forma as conhecidíssimas hiperinflações ocorridas na década de 20, em grande parte
da Europa. A Alemanha e alguns países do leste europeu apresentaram, nesse período, inflação anual na casa dos
milhões % a.a. Para efeito de comparação, a mais alta taxa de inflação brasileira, entre 1989 e 1990, foi inferior a
3.000% a.a.
Entre as 1ª e 2ª guerras mundiais (1914 a 1944), o mundo abandonou o padrão-ouro e as Taxas de câmbio
passaram a ser determinadas pela oferta e pela procura.
Próximo ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1944, as economias mundiais estavam preocupadas com o
futuro dos países, que possivelmente enfrentariam novamente as hiperinflações, pelas mesmas razões ocorridas no
pós 1ª Guerra. Como medida preventiva, vários países se reuniram numa cidade americana chamada Bretton
Woods, a fim de traçar medidas que evitassem a catástrofe de vinte anos atrás.
Pesquise em revistas, Internet e responda à seguinte pergunta: “Qual é a razão das altas taxas de
desemprego no Brasil?”
Caro Estudante, após a Unidade 2 - Políticas Econômicas, você deverá resolver as Atividades da
Unidade II deste volume (referentes às Políticas Econômicas). Poderá, também, optar pelos exercícios que estão
no Site www.exitumeducacao.com.br, imprimi-los, datá-los e assinar para apresentar ao professor/tutor para
correção, pois valem nota de 0,0 a 10,0.
As avaliações estarão assim distribuídas:
Avaliação Parcial Unidade I - Introdução à Economia.
Avaliação Parcial Unidade II - Políticas Econômicas.
Avaliação Parcial Unidade III - Sistema Financeiro.
AULA 02
PRODUÇÃO INDUSTRIAL:
Este indicador revela a variação mensal da produção física da indústria brasileira, obtida a partir da Pesquisa
Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF), realizada pelo IBGE desde o início dos anos de 1970. Serve como
indicador preliminar da evolução do PIB industrial.
DESEMPREGO:
O desemprego constitui a maior preocupação da maioria das economias capitalistas, desde o final do século XX,
devido à modernização tecnológica, à automação, à abertura pouco criteriosa dos mercados e à proliferação de
distorções conjunturais. A taxa de desemprego é definida pela relação entre o número de pessoas desempregadas e a
população economicamente ativa (PEA).
A estimativa da taxa de desemprego, no Brasil, envolve uma polêmica metodológica nada desprezível entre as
instituições que procuram medir o fenômeno, o que acaba se refletindo nos números finais. As divergências começam
com a população considerada em idade ativa (PIA) e terminam com os conceitos de procura e não obtenção de emprego.
INFLAÇÃO:
A inflação pode ser entendida com uma elevação generalizada e permanente dos níveis de preços do sistema
econômico, resultando em deterioração do poder aquisitivo da moeda e depreciação dos valores ativos. A complexidade
CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - EXITUM
315
do cálculo da inflação decorre da necessidade de aferir a variação de preços de produtos distintos fisicamente, e de
serviços, que variam a taxas diferenciadas.
Existem vários e diversos índices de preços que procuram medir a inflação - índices gerais no atacado (indústria e
agricultura), no varejo (consumidores) e na construção (insumos e materiais de construção).
Efeito sobre distribuição de renda: um dos problemas mais sérios provocados pela inflação, pois reduz
relativamente o poder aquisitivo das classes com rendimentos fixos - os assalariados e, concomitantemente, o
aumento relativo do poder aquisitivo das classes proprietárias do capital - empresários industriais, comerciais e
financeiros.
Efeito sobre mercado financeiro: em um processo acelerado da inflação, o valor da moeda deteriora-se
rapidamente, ocorrendo um desestímulo à aplicação de recursos no mercado financeiro e um estímulo à aplicação
em imóveis e terras (bens de raiz) e mesmo aplicação em moeda estrangeira (dólar). Há uma renúncia da moeda
nacional.
Efeito sobre balanço de pagamento: quando ocorre um estímulo às importações e um desestímulo às
exportações, já que o produto nacional torna-se mais caro do que o produto estrangeiro, provocando um déficit na
balança comercial. Na tentativa de corrigir o erro (o déficit) o governo desvaloriza a moeda nacional em relação à
estrangeira (desvalorização cambial), no sentido de estimular exportações e desestimular importações. Todavia,
importações essenciais, como o petróleo, tornam-se mais caras, realimentando a inflação num círculo vicioso.
Efeito sobre o nível de produção e emprego: com um ambiente de instabilidade e imprevisibilidade que a
inflação acarreta, e a incerteza quanto aos lucros futuros, os empresários podem adiar ou reduzir investimentos
produtivos, direcionando os capitais para a especulação financeira, comprometendo, desta forma, o nível de
emprego e crescimento da economia.
Há 4 tipos de inflação (conforme teorias econômicas):
1) Inflação de Demanda: ocorre quando se verifica uma expansão de demanda total de bens e serviços, em
relação à oferta total (produção disponível) de bens e serviços -“dinheiro demais à procura de pouco bens”.
Os fatores causais que concorrem para o excesso de demanda, conforme teorias econômicas são aumentos
salariais, expansão da moeda e do crédito e expansão de gastos públicos (déficit público).
As medidas de combate são política de compressão salarial; política monetária que restringe a quantidade de
moeda e crédito; política fiscal de elevação da carga tributária e redução dos gastos públicos.
Essas medidas ortodoxas provocam recessão e queda do nível de emprego na economia.
2) Inflação de Custos: os preços finais de custo gravitam em torno dos custos de produção. Pois mais cedo ou
mais tarde o custo de produção será passado, parcialmente ou integralmente para os preços finais do produto.
São fatores causais mais comuns: aumentos salariais; elevação dos preços das matérias-primas, máquinas e
equipamentos.
São medidas de combate: política de contenção salarial; exame das planilhas de custos das empresas;
fiscalização sobre os lucros auferidos pelos grupos oligopolistas e controle (tabelamento) de preços de custos.
3) Inflação de Lucros: as empresas com poder de mercado - notadamente oligopólios e monopólios - praticam
elevação de preços muito acima da elevação dos custos de produção.
Medidas que penalizam o abuso do poder econômico e medidas que estimulam a expansão da oferta interna de
bens e, conseqüentemente, a concorrência (aumento das importações), são recomendadas no combate à inflação
de lucros.
4) Inflação Inercial: A teoria da inflação inercial ou autônoma assinala que a inflação é resultado, sobretudo, de um
conflito distributivo exacerbado entre os agentes econômicos. Para manter ou expandir a participação na renda e na
riqueza, os diversos agentes econômicos, trabalhadores, empresários e governo, aumentam *ou reajustam),
periodicamente, seus próprios preços: salários, aluguéis, mensalidades, tarifas públicas, câmbio, preços das
mercadorias em geral, etc.
Portanto, o mecanismo da indexação, que tende a generalizar-se, realimenta permanentemente a inflação.
Os índices de preços mais importantes do país são aqueles produzidos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV),
pelo IBGE e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo (FIPE-USP).
A inflação no Brasil, na atualidade, é medida por um sem número de índices, entre eles estão, também:
- Índice de Custo de Vida (ICV) - o ICV mede a evolução dos gastos de famílias com renda de até 5 salários
mínimos com as despesas realizadas para suprir suas necessidades básicas, tais como alimentação, habitação,
vestuário, transporte, etc.
- Índice de Preços por Atacado (IPA) - enquanto o IVC considera preços dos bens e serviços ao nível do
consumidor, o IPA considera a evolução dos preços na comercialização no atacado. Outra diferença entre esses
índices é que o IPA acompanha um número bem maior e bens, pois considera não apenas aqueles usados pelas
famílias, mas também, matérias-primas e equipamentos.
- Índice da Construção Civil (ICC) - o ICC acompanha apenas a evolução dos preços dos materiais,
equipamentos e mão-de-obra empregados na construção civil.
- Índice Geral de Preços (IGP) - o IGP é a média ponderada dos índices anteriores, sendo que o IPA tem peso 6, o
ICV, peso 3 e o ICC, peso 1.
Então para se calcular o IGP devemos fazer a seguinte operação aritmética:
SETOR EXTERNO:
Exportações: valor das vendas e outras remessas de bens e serviços de propriedade para o exterior, realizadas por
agentes econômicos residentes do país, a preços de embarque, excluindo o pagamento de fretes, seguros, impostos e
taxas.
Importações: valor das compras e outros ingressos de mercadorias e serviços procedentes do exterior do país.
Saldo da Balança Comercial: exportação menos importação.
Saldo em Transações Correntes: consolidação da balança comercial e de serviços e das transferências
unilaterais. Os serviços compreendem transportes, seguros, viagens internacionais, assistência técnica, lucros e
dividendos e juros da dívida externa. As transferências unilaterais correspondem às doações, remessas de imigrantes,
etc.
Dívida Externa: valor total de débitos do país, contratados com residentes no exterior e garantidos pelo governo,
decorrentes de empréstimos e financiamentos, com prazo de vencimento superior a um ano.
FINANCEIRO:
Juros Over/Selic: taxa de juros média (em%) praticada pelo Banco Central para a rolagem dos títulos da dívida
pública por um dia. São títulos ou papéis do governo que representam ativos de primeira linha, indicando o piso da
rentabilidade do mercado financeiro, devido à sua pronta liquidez e à plena garantia de recompra.
Poupança: Rendimento calculado para a remuneração mensal dos depósitos em caderneta de poupança, a partir da
Taxa Referencial de Juros (TR), acrescida de 0,5%. A TR é obtida a partir da combinação da remuneração média mensal,
livre de impostos, dos depósitos à prazo fixo captados pelos bancos comerciais e de investimentos e agências
operadoras com títulos públicos.
SETOR PÚBLICO:
Dívida Líquida: somatório do endividamento dos governos federal (inclusive Banco Central), estadual e municipal e
por suas empresas junto ao sistema financeiro (público e privado), ao setor privado não financeiro e ao resto do mundo,
descontados os valores correspondentes aos créditos do governo. Ao contrário do ocorrido em outros países, no Brasil,
o conceito inclui a base monetária, por contemplar os ativos e passivos do Banco Central.
Necessidade de Financiamento: déficit ou superávit resultante da variação líquida da dívida pública, deduzidos os
empréstimos concedidos ao setor privado. Conceito nominal incorpora a totalidade das receitas e despesas, o
operacional exclui as correções monetária e cambial da dívida pública e o primário desconta a correção monetária e as
receitas e despesas financeiras (juros nominais).
Um dos principais índices capazes de determinar com precisão os estágios de desenvolvimento humano e de
condições de vida é o IDH. Trata-se de um indicador do nível de atendimento, em uma determinada sociedade, das
necessidades humanas básicas.
São três os aspectos para o bem-estar de um indivíduo que o IDH incorpora: vida longa e saudável, acesso ao
conhecimento e padrão de vida digno.
Pesquise em revistas, Internet e responda à seguinte pergunta: “Como foi, no Brasil, o período dos
Presidentes Sarney e Fernando Collor, na questão da inflação e quais as medidas tomadas”? “O que
mudou na economia e na vida do brasileiro?” Faça um texto e apresente para o professor/tutor da
disciplina.
ATENÇÃO!
Caro Estudante, após a Unidade 2 - Políticas Econômicas, você deverá resolver as Atividades da
Unidade II deste volume (referentes às Políticas Econômicas). Poderá, também, optar pelos exercícios que
estão no Site www.exitumeducacao.com.br, imprimi-los, datá-los e assinar para apresentar ao professor/tutor
para correção, pois valem nota de 0,0 a 10,0.
As avaliações estarão assim distribuídas:
EXERCÍCIO A
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
1) “O universo composto por _____, ________, _______, __________ e demais variáveis ___________________
afetam o cotidiano das pessoas”.
Complete o período com a alternativa correta:
a) juros, moeda, câmbio, renda, macroeconômicas.
b) juros, inflação, salários, mundiais.
c) juros, moeda, inflação, salários, da política governamental.
d) n.d.a.
3) Indique as funções básicas do setor público para o bom funcionamento de qualquer sistema econômico:
a) reguladora.
b) provedora de bens e serviços, redistributiva.
c) estabilizadora.
d) todas as alternativas estão corretas.
5) Para que os objetivos do setor público sejam alcançados de forma eficaz, o governo utiliza-se de um conjunto
de políticas e instrumentos econômicos. Quais são eles?
a) Política Monetária.
b) Política Fiscal.
c) Política Cambial.
d) Todas as alternativas estão corretas.
8) Quais são as principais fontes de recurso que financiam o déficit do setor público?
a) Emissão de moeda.
b) Empréstimos.
c) Venda de títulos da dívida pública ao setor privado.
d) Todas as alternativas estão corretas.
9) A mistura entre câmbio fixo e câmbio livre ou flutuante é chamada de “Câmbio ____”.
Complete com a alternativa correta:
a) misto.
b) de propostas e mercado.
c) de formas híbridas de câmbio.
d) n.d.a.
EXERCÍCIO B
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
3) Medidas que estimulam a expansão da oferta interna de bens e a concorrência com o aumento das
importações, são aconselhadas para combater a inflação:
a) de lucros.
b) de custos.
c) anual.
d) n.d.a.
4) Qual é o nome atribuído para o fato a seguir: “quando se corrige periodicamente e regularmente, preços das
mercadorias, salários, aluguéis com base em algum índice aferidor de inflação:”
a) indexação.
b) correção periódica.
c) medidor de inflação.
d) n.d.a.
6) Qual é a maior preocupação da maioria das economias capitalistas, desde o final do século XX?
a) O desemprego.
b) A mortalidade infantil.
c) O aumento demográfico.
d) n.d.a.
8) “Em 1971, os EUA declararam que o dólar não mais seria convertido em ouro e o sistema monetário
passou a funcionar com _______________”.
Complete o período com a alternativa correta:
a) taxas flutuantes de câmbio.
b) o livre arbítrio dos governantes e suas respectivas moedas.
c) com taxas de juros elevadas.
d) n.d.a.
10) Quando há fuga significativa de capitais (dólares), o Banco Central perde reservas e, conseqüentemente
ocorre:
a) a desvalorização da moeda.
b) a descapitalização das empresas exportadoras.
c) a desvalorização do mercado.
d) n.d.a.
EXERCÍCIO C
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
2) Para que os objetivos do setor público sejam alcançados de forma eficaz, o governo utiliza-se de um conjunto
de políticas e instrumentos econômicos. Quais são eles?
a) Política Monetária.
b) Política Fiscal.
c) Política Cambial.
d) Todas as alternativas estão corretas.
5) A mistura entre câmbio fixo e câmbio livre ou flutuante é denominada de “Câmbio ____”.
Complete com a alternativa correta:
a) misto.
b) de propostas e mercado.
c) de formas híbridas de câmbio.
d) n.d.a.
8) Qual a maior preocupação da maioria das economias capitalistas, desde o final do século XX?
a) O desemprego.
b) A mortalidade infantil.
c) O aumento demográfico.
d) n.d.a.
9) Indique o nome que se dá para o fato de que: “quando se corrige periodicamente e regularmente, preços
das mercadorias, salários, aluguéis com base em algum índice aferidor de inflação:”
a) indexação.
b) correção periódica.
c) medidor de inflação.
d) n.d.a.
EXERCÍCIO D
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
1) “Entende-se como políticas econômicas, as ações tomadas pelo ______, que, utilizando instrumentos
_________ buscam atingir determinados objetivos ___________”.
Complete o trecho com a alternativa correta:
a) governo, financeiros, econômicos.
b) governo, econômicos, macroeconômicos.
c) país, financeiros, econômicos.
d) n.d.a.
2) Qual a maior preocupação da maioria das economias capitalistas, desde o final do século XX?
a) O desemprego.
b) A mortalidade infantil.
c) O aumento demográfico.
d) n.d.a.
4) A mistura entre câmbio fixo e câmbio livre ou flutuante é denominada de “Câmbio ____”.
Complete com a alternativa correta:
a) misto.
b) de propostas e mercado.
c) de formas híbridas de câmbio.
d) n.d.a
5) Que nome se dá ao fato a seguir: “quando se corrige periodicamente e regularmente, preços das mercadorias,
salários, aluguéis com base em algum índice aferidor de inflação?”
a) Indexação.
b) Correção periódica.
c) Medidor de inflação.
d) n.d.a.
6) Quando há fuga significativa de capitais (dólares), o Banco Central perde reservas e, conseqüentemente
ocorre:
a) a desvalorização da moeda.
b) a descapitalização das empresas exportadoras.
c) a desvalorização do mercado.
d) n.d.a.
MOEDA / HISTÓRIA
CRÉDITO
Veremos a
seguir a sua
E quando isso tudo começou? e a minha
Como começou esse Sistema história. Eu apareci
Monetário Internacional? $$$? primeiro –
A MOEDA!
A MOEDA
Nos sistemas econômicos primitivos a troca fazia-se diretamente. Nas economias de escambo, portanto, as trocas
eram amonetárias, ou seja, sem a utilização da moeda. Trocava-se mercadoria por mercadoria. Para isto, era
necessário que as necessidades entre os permutadores fossem coincidentemente inversas.
A especialização, a divisão do trabalho e o desenvolvimento do comércio tornaram evidentes as limitações do
escambo. Ao instrumento de intermediação das trocas dá-se o nome de moeda.
MOEDA MERCADORIA:
A moeda-mercadoria constitui, historicamente, a primeira forma de moeda. Eram mercadorias de aceitação geral nas
comunidades econômicas primitivas. Inicialmente, utilizadas apenas como medida de valor. Posteriormente, como meio
geral de trocas. Exemplo de moeda-mercadoria: gado, sal, algodão, etc.
MOEDA METÁLICA:
Com o desenvolvimento econômico, surge a necessidade de instrumentos mais eficazes, pois a quantidade de
trocas aumentou e diversificou - apresentando um grande problema: como dividir pequenas e grandes quantidades,
como conservar ou estocar e como transportar grandes quantidades?
Os metais, inicialmente bronze e cobre e, posteriormente, os preciosos - ouro e prata, passam substituir as
mercadorias na intermediação das trocas, surgindo a moeda-metálica.
E quais eram as principais vantagens da moeda-metálica, principalmente ouro e prata, em relação à moeda-
mercadoria? Eram a facilidade de transporte e entesouramento, concentração de grande valor em pequeno volume,
durabilidade, inalterabilidade, manejabilidade fácil, divisibilidade e de fácil reconhecimento e aceitação.
MOEDA-PAPEL:
Com o desenvolvimento dos mercados, o manejo e o transporte da moeda-metálica começaram a apresentar uma
série de riscos e dificuldades. Era conveniente, portanto, substituir a moeda-metálica por títulos representativos dessa
moeda-metálica.
Assim, passou-se a confiar nos ourives, por ser a prata e o ouro, surgindo, portanto, os banqueiros primitivos. Em
troca, os ourives emitiam certificados representativos da moeda-metálica. Esses certificados, cujo valor era totalmente
PAPEL-MOEDA OU MOEDA-FIDUCIÁRIA
Desde cedo, os banqueiros primitivos percebem que partes consideráveis dos depósitos eram inativas, ou seja,
que grande parte da moeda metálica depositada não era exigida pelos possuidores dos certificados.
Assim, os banqueiros passaram a emitir títulos em valor superior ao das moedas metálicas recebidas em
depósito. A este instrumento de troca que é parcialmente lastreado em ouro, dá-se o nome de papel-moeda.
Cabe aos bancos centrais o monopólio da emissão do papel moeda. Como ao longo do tempo a relação com o
ouro desapareceu, o que garante a moeda atualmente é a lei. No Brasil, por exemplo, por força de lei, a moeda de
curso legal é forçada, com poder liberatório - o Real.
QUASE-MOEDA
A moeda é liquidez por excelência. As modernas economias desenvolveram um conjunto de ativos financeiros
com elevado grau de liquidez, que podem ser rapidamente transformados em moeda. Portanto, denominam-se
quase-moeda os ativos financeiros não-monetários, cujos graus de liquidez se aproximam da moeda. Destacam-se:
os depósitos de poupança, os certificados de depósito bancário (CDB), títulos da dívida pública (BBC, NTN, NBC),
etc.
NOSSAS FUNÇÕES
CRÉDITO:
O crédito é uma operação financeira que consiste na permissão para que alguém entre na posse (e não na
propriedade) de um bem contra um pagamento futuro. No sistema financeiro, o crédito é a troca de dinheiro entre
duas partes, na expectativa de um ou mais pagamentos futuros. Para isto, há de haver quem empreste, o credor, e
quem tome emprestado, o devedor.
DE PRODUÇÃO
PARA O ESTADO
Quanto ao prazo de reembolso, o crédito pode ser em curto, médio e longo prazo. A definição do que sejam estes
prazos varia bastante em função de quem empresta, do tomador e da razão do empréstimo, mas em média pode-se
afirmar que o crédito em curto prazo vai até 6 meses para seu pagamento. O crédito, em médio prazo, oscila entre 6
meses e 5 anos e o crédito em longo prazo tem prazos de pagamento superiores a 5 anos.
Pesquise em revistas, Internet e responda à seguinte pergunta: “Qual é a diferença entre Mercado de
Crédito, Mercado Monetário, Mercado de Câmbio e Mercado de Capitais?”. Elabore um texto e entregue
para o seu professor/tutor no Exitum.
Caro Estudante, após a Unidade 3 - Sistema Financeiro, você deverá resolver as Atividades da Unidade II
deste volume (referentes ao Sistema Financeiro). Poderá, também, optar pelos exercícios que estão no Site
www.exitumeducacao.com.br, imprimi-los, datá-los e assinar para apresentar ao professor/tutor para correção,
pois valem nota de 0,0 a 10,0.
AULA 02
Por meio do Sistema Financeiro Nacional (SFN), viabiliza-se a relação entre agentes carentes, isto é, tomadores de
recursos no mercado para investimento, e agentes capazes de gerar poupança e, conseqüentemente, em condições de
financiar o crescimento na economia.
Estrutura do Sistema Financeiro Nacional
O Sistema Financeiro Nacional pode ser entendido como um conjunto de instituições financeiras e instrumentos
financeiros que visam, em última análise, transferir recursos dos agentes econômicos (indivíduos), empresas e
governo, para os agentes sem recursos. A função econômica e sócia do sistema financeiro se evidencia através do
processo de distribuição de recursos no mercado financeiro.
O Sistema Financeiro Nacional foi estruturado e regulado pela lei de reforma bancária (1964), pela lei do mercado de
capitais (1965) e, mais recentemente, pela lei de criação dos bancos múltiplos (1988).
SUBSISTEMA NORMATIVO:
c) Regular a constituição e o funcionamento das instituições financeiras, zelando pelo grau de liquides.
Criar moeda é diferente de emitir moeda somente o BACEN tem permissão para emitir moeda.
Depósito à vista são: papel-moeda e moeda escritural.
O papel-moeda em poder do público (dinheiro do bolso) mais os depósitos à vista nos bancos comerciais
constituem os meios de pagamento.
1) Agente Financeiro do
2) Banco Comercial
3) Banco de Investimentos e
FINAME – Agência Especial de Financiamento Industrial, voltada para o financiamento de máquinas e equipamentos
industriais a empresas nacionais.
EMBRAMEC – Mecânica Brasileira S.A. para impulsionar o processo de substituição de importação de bens de
capital.
FIBASA – Insumos Básicos S.A., Financiamento e Participações, que tem como objetivo desenvolver a produção de
insumos básicos nacionais.
IBRASA – Investimentos Brasileiros S.A., que visa reforçar a capitalização de empresas nacionais, participando
como acionista minoritário.
a) Bancos de Investimentos:
São os grandes municiadores de créditos a médio e longo prazo no mercado, suprindo os agentes carentes de
recursos para investimento em capital de giro e capital-fixo. Como agente financiador dessas empresas, essas
instituições efetuam, principalmente, operações de maior escala, como repasses de recursos oficiais de crédito,
repasses de recursos captados no exterior, operações de subscrição pública de valores mobiliários (ações e
debêntures), lease-back (arrendamento), financiamentos de bens de produção a profissionais autônomos,
securitação de recebíveis (transformam valores a receber em títulos negociáveis no mercado).
Os bancos de investimento prestam também outros tipos de serviços, tais como: avais, fianças, custódias e
administração de carteiras de títulos.
b) Bancos de Desenvolvimento:
Constituem-se em instituições públicas, de âmbito estadual, que visam promover o desenvolvimento econômico
e social da região onde atuam. O objetivo é dar apoio formalmente ao setor privado da economia, por meio de
operações de empréstimos e financiamentos, arrendamento mercantil, garantias, entre outras.
c) Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimentos:
Mais conhecidas por financeiras dedicam-se, basicamente, ao financiamento de bens duráveis (carros,
geladeiras, etc.), às pessoas físicas (usuários finais), por meio do mecanismo denominado crédito direto ao
consumidor - CDC. Entre outras atividades, podem realizar repasses de recursos governamentais, financiar
profissionais autônomos legalmente habilitados e conceder crédito pessoal.
d) Sociedades de Arrendamento Mercantil:
Têm por objetivo a realização de operações de arrendamento mercantil (leasing) de bens nacionais, adquiridos
de terceiros e destinados ao uso de empresas arrendatárias.
Os principais tipos de leasing são:
Leasing operacional: assemelha -se muito a um aluguel, e é efetuado geralmente pelas próprias empresas
fabricantes dos bens.
Leasing financeiro: é realizado por algumas instituições financeiras, como bancos múltiplos e sociedade de
arrendamento mercantil. No final do contrato, a arrendatária pode ou não comprar o bem.
Lease-back: ocorre quando uma empresa vende determinado bem de sua propriedade e o aluga imediatamente,
sem perder sua posse.
e) Cooperativas de Crédito:
São instituições voltadas a viabilizar créditos a seus associados, além de prestar determinados serviços.
f) Sociedades de Crédito Imobiliário:
Voltam-se ao financiamento de operações imobiliárias, que envolvem a compra e a venda de bens imóveis. Prestam
apoio financeiro, também, a outras operações do setor imobiliário, como vendas de loteamentos, incorporações de
prédios, etc.
g) Associações de Poupança e Empréstimo:
São instituições financeiras que atuam também na área habitacional, por meio de financiamentos imobiliários.
h) Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo - SBPE:
Com a extinção do Banco Nacional de Habitação (BNH), o sistema financeiro de habitação do Brasil passou a ser
Aplicações, por
conta própria ou Participação
de terceiros em
(intermediação), Operações no mercado lançamentos
em títulos e aberto. públicos de
valores mobiliários ações.
de renda fixa e
variável.
d) Agentes Autônomos de investimentos: são pessoas físicas credenciadas pelas instituições financeiras
intermediadoras (corretoras, distribuidoras, bancos e financeiras) para atuarem na colocação de títulos e valores
mobiliários e outros serviços financeiros no mercado, operando em troca de recebimento de uma comissão, sendo
fiscalizados pelo BACEN e CVM.
a) Sociedades de Fomento Comercial - Factoring: São empresas não financeiras que operam por meio de
aquisição de duplicatas, cheques, etc. de forma similar a uma operação de desconto bancário. A diferença é que o risco
de não receber é da própria factoring, sem danos à empresa (duplicata descontada) ou ao cliente (cheque); para isso
cobram juros dos mesmos.
b) Companhias Seguradoras: estão consideradas no sistema financeiro nacional por terem a obrigação de aplicar
parte de suas captações no mercado de capitais.
Atençáo!
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deste volume (referentes ao Sistema Financeiro). Poderá, também, optar pelos exercícios que estão no Site
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AULA 03
MERCADO DE CRÉDITO
Empréstimos de curto e médio prazos: As instituições bancárias realizam diversas modalidades de créditos,
no mercado, destacando-se o desconto de títulos, as contas garantidas, os créditos rotativos, os empréstimos para
capital de giro e para pagamento de tributos das empresas, etc.
a) Desconto bancário de títulos: é uma operação de crédito típica do sistema bancário, que envolve
principalmente duplicatas e notas promissórias, e caracteriza-se como uma operação de desconto bancário.
b) Contas garantidas: equivalem à abertura de uma conta com um limite de crédito garantido pela instituição
bancária. Os encargos financeiros são calculados sobre o saldo que permanecer descoberto (negativo) e cobrado
pelo número de dias descobertos, normalmente no final de cada mês.
c) Créditos rotativos: são linhas de créditos abertas pelos bancos, que visam o financiamento das
necessidades de curto prazo (capital de giro) das empresas e são movimentadas normalmente por meio de cheques.
A diferença das contas garantidas é que a empresa dá garantias com duplicatas.
d) Empréstimos para capital de giro e pagamento de tributos: os empréstimos para capital de giro são
oferecidos pelos bancos por meio de uma formalização contratual que estabelece as condições básicas da
operação, como garantias, prazo de resgate, encargos financeiros. As garantias podem ser oferecidas por meio de
duplicatas, avais, notas promissórias, etc.
Os empréstimos para pagamento de tributos constituem adiantamentos concedidos às empresas para
liquidação de impostos e tarifas públicas, como IPI, ECMS, IR, INSS.
e) Operações de vendor: é uma operação de crédito em que uma instituição bancária paga à vista a uma
empresa comercial os direitos relativos às vendas realizadas e recebidas em cessão, em troca de uma taxa de juros
mais baixa do que no mercado. No vendor, a empresa vendedora atua como cedente do crédito, e o banco como
cessionário e financiador do comprador.
f) Crédito direto ao consumidor: conhecido como CDC, é uma operação tipicamente destinada a financiar
aquisições de bens e serviços por consumidores ou usuários finais.
g) Adiantamento de contrato de câmbio - ACC: é uma operação que representa um incentivo de crédito aos
exportadores. As instituições financeiras, autorizadas a operar com câmbio, adiantam aos exportadores recursos
lastreados nos contratos de câmbio firmados com importadores estrangeiros, proporcionando recursos antecipados
às empresas nacionais exportadoras.
MERCADO DE CAPITAIS:
a) Financiamento de Capital de Giro: o financiamento de capital de giro, realizado por bancos comerciais /
múltiplos e bancos de investimentos, visa suprir a necessidade das empresas de ativo circulante.
MERCADO CAMBIAL:
O Mercado Cambial é o segmento financeiro em que ocorrem operações de compra e venda de moedas
internacionais conversíveis, ou seja, em que se verificam conversões de moeda nacional em estrangeiras e vice-versa.
Este mercado reúne todos os agentes econômicos que tenham motivos para realizar transações com o exterior, como
operadores de comércio internacional, instituições financeiras, investidores e bancos comerciais.
Taxas Internacionais de Juros: as operações de financiamento, no exterior, são realizadas por meio de taxas
internacionais de juros, como a libor e prime rate.
A libor é a taxa de juros interbancária do mercado de Londres, comumente utilizada nas operações internacionais de
empréstimos realizados entre instituições financeiras.
A prime rate é a taxa de juros cobrada pelos bancos americanos de seus clientes classificados como preferenciais
(menos risco).
Operações Futuras de Câmbio: nesta modalidade de operação cambial futura, a moeda é negociada no presente,
em paridade e quantidade, ocorrendo, entretanto, a entrega efetiva (pagamento) no futuro. Mas o importador corre o
risco de o câmbio aumentar e ser obrigado a pagar a mais da moeda nacional (ter um custo maior).
Taxa referencial de Juros - TR: A TR é um indexador (índice) que substitui outro indexador em 1991. A TR é formada
a partir das taxas dos CDB / RDB, as quais são definidas supondo influências das variações da taxa CDI. Na concepção,
a TR deveria corrigir todos os instrumentos financeiros do mercado, com previsão de alguma forma de indexação em
seus valores, além de permitir a emissão de títulos públicos e privados com correção atrelada à TR.
Taxa financeira Básica - TBF: A TBF foi criada, em 1995, com base nos rendimentos médios mensais, oferecidos
pelos CDB de 30 dias, informando seu percentual periodicamente ao mercado. A taxa divulgada é utilizada para
remunerar as aplicações financeiras a prazo fixo com maturidade mínima de dois meses.
Taxas do Banco Central - TBC e TBAN: o BACEN criou uma taxa de juro de caráter mensal - TBC - tendo por
objetivo referencial, o nível mínimo dos juros nas operações open market (mercado aberto), e para o mercado financeiro
de uma maneira geral. As taxas são determinadas livremente nos mercados pelos agentes financeiros, como resultado
do equilíbrio entre oferta e demanda de recursos (dinheiro), nos percentuais que excedem ao piso mínimo sugerido pela
TBC.
A TBAN - Taxa e Assistência do Banco Central funciona ao contrário da TBC, tendo o percentual máximo a ser
adotado como referência pelo mercado em suas operações de compra e venda de títulos públicos.
Taxa de juros de longo prazo - TJLP: A TJLP é uma taxa de juros aplicada preferencialmente em operações a longo
prazo e utilizada para remunerar, entre outros, os recursos do PIS / Pasep e do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.
Está previsto seu uso também em substituição à TR, em linhas de financiamento geridas pelo BNDES.
Pesquise em revistas, Internet, livros, etc., sobre: “O mercado de capitais dentro do ramo imobiliário.
Elabore um texto.
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AULA 04
ECONOMIA BRASILEIRA
A industrialização brasileira apresentou, historicamente, diferenciais que distanciaram o seu parque industrial das
demais economias latino-americanas, todas integrantes da denominada periferia do mundo desenvolvido capitalista. O
avanço do desenvolvimento capitalista brasileiro, contudo, ocorreu paralelamente com a emergência de pressões
inflacionárias, agravamento das contas externas e deterioração das finanças públicas que se manifestaram, de forma
contundente, nos anos de 1980.
No prenúncio dos anos de 1990, a nova proposta de desenvolvimento econômico, alicerçado na abertura
econômica, entre outros aspectos, e a política de estabilização, a partir de 1994, propiciaram o realinhamento da
economia brasileira a um novo contexto do desenvolvimento capitalista mundial em que palavras como globalização e
neoliberalismo, tornaram-se representativas do somatório de transformações e representações hegemônicas no
período.
A abertura econômica é entendida aqui como a redução dos impostos incidentes sobre os bens importados, bem
como a eliminação dos obstáculos, existentes nos regulamentos, leis, controles, normas, que impediam a livre
movimentação das mercadorias e capitais estrangeiros. Esse processo ocorreu, no Brasil, ao longo da década de 1990 e
representou o alinhamento do país à onda de expansão do comércio e de capitais liderados pelas empresas dos países
desenvolvidos. O movimento de expansão, chamado de globalização, foi possível com as transformações tecnológicas.
A compreensão dessa nova realidade e o impacto no desenvolvimento capitalista brasileiro, bem como a forma pela
qual o país enfrentou seus problemas, tornaram-se fundamentais para traçar as perspectivas da economia brasileira,
além de apontarem os desafios (novos e velhos) para se atingir uma realidade social menos excludente.
Os impactos da abertura comercial e da estabilização da economia brasileira dos anos 90:
A economia brasileira, enquanto economia periférica ao desenvolvimento capitalista mundial, até a década de 1980,
conseguiu avançar no seu processo de industrialização, apresentando um parque industrial com empresas produtoras
de bens de capital e de insumos modernos, além das produtoras de bens de consumo durável e não durável.
A instabilidade macroeconômica marca o período seguinte que se entende até meados de 1994. A crise da dívida
externa, impedindo o acesso a novas linhas de crédito, a deterioração das finanças públicas e a conseqüente inflação
orientaram a implementação de políticas de ajuste impedindo que as empresas realizassem um efetivo alinhamento às
mudanças organizacionais e tecnológicas dominantes no cenário econômico mundial.
A Política Industrial e de Comércio Exterior (PICE) inaugurada com o Governo Collor, a partir de 1990, pressiona para
uma adequação das organizações em curto período de tempo. A nova política industrial passa a ser questão da
competitividade que se torna indicadora do objetivo empresarial a ser perseguido. Apesar da política industrial do
Presidente Collor ser alicerçada em uma política de concorrência e uma política de competitividade, a primeira, tornou-
se mais efetiva com o processo de redução dos impostos incidentes sobre os bens importados, destacando-se pela
desmontagem do sistema de proteção e de incentivos construídos nas décadas anteriores.
O ajuste realizado pelas empresas, para fazer frente à política industrial, significou reestruturações dos processos
produtivos, pois estas são direcionadas para priorizar as atividades internas em que as empresas são competitivas,
eliminar as atividades até então realizadas e consideradas subsidiárias (terceirização), implementar programas visando
à melhoria e qualidade etc. A palavra de ordem era a busca de aumento da produtividade, obtida, nesta primeira etapa,
com a redução de custos e a maior racionalização da produção.
As medidas implementadas, porém, não atingiram as deficiências do sistema empresarial e nem alteraram a
As transformações verificadas na organização e nas tecnologias das empresas dos países desenvolvidos
determinaram novos padrões de competitividade e de concorrência tornando um impacto mundial.
O Brasil ainda deparando-se com problemas internos, como dívida externa, inflação e desequilíbrios estruturais
nas contas públicas, demorou em alinhar-se e recebeu esse impacto muito melhor do que se previa, graças à
abertura comercial e pela política econômica que segue à implementação do real ao longo da década de 1990.
Os desafios da economia brasileira ainda são significativos não somente no âmbito econômico, mas também no
social.
Telecomunicações: a tecnologia das comunicações vem atravessando uma revolução nas últimas décadas. As
comunicações, via satélite, disponibilizaram a informação em tempo real para qualquer lugar do planeta. O impacto
dos avanços tecnológicos nas comunicações, aliado ao desenvolvimento e à redução nos preços dos equipamentos
de informática, transformou o gerenciamento de negócios internacionais, ampliando as possibilidades de
planejamento, coordenação e controle de operações internacionais e agilizando a tomada de decisões.
Finanças: o setor financeiro é o segmento que atingiu o maior nível de integração mundial. Os capitais
internacionais fluem com velocidade, entre países e mercados, em busca de alternativas para aplicações
especulativas ou investimentos, tornando as economias nacionais altamente vulneráveis aos movimentos
financeiros internacionais.
Economia: as duas principais megatendências econômicas são a formação de blocos econômicos regionais,
principalmente a União Européia e a ALCA, e a queda das barreiras alfandegárias, que se verifica na maioria dos
países. Do ponto de vista das empresas, a integração da economia mundial é a tendência de maior impacto, uma vez
que a queda de barreiras alfandegárias (principalmente os impostos de importação) permite que um número maior
de competidores internacionais passe a exportar seus produtos com menores preços e melhor qualidade, alterando,
em poucos anos, a estrutura dos mercados nacionais. É crucial que os dirigentes empresariais compreendam as
tendências mundiais que afetam seus negócios e encontrem soluções para os novos desafios surgidos com a
integração da economia mundial.
Economia Brasileira: para compreender os efeitos da integração internacional na economia brasileira,
precisamos conhecer a origem e a consolidação da industrialização neste país. A indústria brasileira foi implantada
dentro do que denominou “modelo de substituição das importações”, cuja dinâmica foi a diminuição gradual da
importação de manufaturados. Portanto, é nesse ambiente de proteção ao mercado interno que se dá a implantação
da indústria brasileira entre as décadas de 1930 a 1970. Nessa época, o mito do “Brasil potência” contribuiu para a
visão utópica de auto-suficiência econômica, pela qual qualquer indústria poderia ser implantada e bem-sucedida no
mercado brasileiro. O que se pode verificar é que este modelo de substituição de importação, alicerçado no forte
protecionismo brasileiro, na realidade estagnou as empresas nacionais fazendo com que estas empresas
reproduzissem padrões tecnológicos sucateados. Conseqüentemente, isto levou o Brasil a perder grande posição
no mercado internacional. O preço deste protecionismo exagerado é que está fazendo o Brasil passar por momentos
de turbulência atualmente.
Pesquise em revistas, Internet, livros, etc., sobre “A Economia Brasileira nos anos 80”. Elabore um texto e
entregue ao seu professor/tutor no Exitum.
Caro Estudante, após a Unidade 3 - Sistema Financeiro, você deverá resolver as Atividades da Unidade II
deste volume (referentes ao Sistema Financeiro). Poderá, também, optar pelos exercícios que estão no Site
www.exitumeducacao.com.br, imprimi-los, datá-los e assinar para apresentar ao professor/tutor para correção,
pois valem nota de 0,0 a 10,0.
EXERCÍCIO A
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
1) Nos sistemas econômicos primitivos a troca fazia-se diretamente, sem a utilização da moeda (economia de
escambo). Como eram chamadas essas trocas?
a) Permuta.
b) Amonetárias.
c) Vendas indiretas.
d) n.d.a.
9) “O crédito é uma operação financeira que consiste na permissão para que alguém entre na
__________________ e não na _______________ de um bem contra um pagamento futuro”.
Complete o período com a alternativa correta:
a) posse, propriedade.
b) dívida, propriedade.
c) propriedade, posse.
d) n.d.a.
10) Quando alguém contrai uma dívida para uma compra de um bem de capital e já recebe diretamente esse
bem, denominamos:
a) crédito.
b) financiamento.
c) alienação.
d) n.d.a.
EXERCÍCIO B
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
2) Quando o devedor entra na posse do recurso financeiro e dele pode dispor com liberdade, denominamos essa
operação de:
a) empréstimo.
b) crédito.
c) débito.
d) n.d.a.
5) Onde são efetuados os financiamentos de capital de giro e do capital fixo das empresas e das construções
habitacionais?
a) No mercado monetário.
b) No mercado de crédito.
c) No mercado de capitais.
d) n.d.a.
10) “Processa todo o controle do sistema financeiro, controla as ações de órgãos normativos e legisla as
instituições financeiras públicas e privadas”. Estamos nos referindo ao:
a) Banco do Brasil.
b) Conselho Monetário Nacional.
c) Banco Central do Brasil.
d) n.d.a.
EXERCÍCIO C
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
5) “Processa todo o controle do sistema financeiro, controla as ações de órgãos normativos e legisla as
instituições financeiras públicas e privadas”. Estamos nos referindo ao:
a) Banco do Brasil.
b) Conselho Monetário Nacional.
c) Banco Central do Brasil.
d) n.d.a.
10) O Mercado de Capitais é o intermediário entre os que detêm os recursos e os deficitários. Quais são as
principais modalidades de financiamentos a médio e longo prazo dentro do mercado de capitais?
a) Financiamento de capital de giro, oferta pública de ações e debêntures.
b) Operações de repasse, arrendamento mercantil.
c) Securitização de recebíveis.
d) Todas as alternativas estão corretas.
EXERCÍCIO D
1) Você deverá entregar somente um exercício. Comece pelo exercício A, caso não alcance a média mínima 6,0
poderá passar para os exercícios subseqüentes (B,C,D) .
2) Após a resolução do exercício (A,B,C, ou D - alcançando a média mínima 6,0) imprimir e preencher o
cabeçalho acima.
3) Não esquecer de assinar (assinatura oficial constante no RG.).
4) Entregar para o professor / tutor no Exitum.
1) Nos sistemas econômicos primitivos, a troca fazia-se diretamente, sem a utilização da moeda (economia de
escambo). Como eram chamadas essas trocas?
a) Permuta.
b) Amonetárias.
c) Vendas indiretas.
d) n.d.a.
10) O Mercado de Capitais é o intermediário entre os que detêm os recursos e os deficitários. Quais são as
principais modalidades de financiamentos a médio e longo prazo dentro do mercado de capitais?
a) Financiamento de capital de giro, oferta pública de ações e debêntures.
b) Operações de repasse, arrendamento mercantil.
c) Securitização de recebíveis.
d) Todas as alternativas estão corretas.
ALBUQUERQUE, Marcos Cíntia Gonçalves. Introdução à Teoria Econômica. Ed. Mc. Graw Hill.
BARRE, Raymond. Manual de Economia Política. 1º e 2º volumes, Ed. Fundo de Cultura.
BRANSON, Willian. Macroeconomia. São Paulo: Habra, 1987.
EQUIPE DE PROFESSORES DA USP. Manual de Economia. São Paulo: Saraiva, 3ª edição, 1998.
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GRIECO, Francisco de Assis de. O Brasil e a globalização. São Paulo: Aduaneiras, 1997.
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KRAEMER, Armando. Noções de Macroeconomia. Ed. Sulina.
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