PAR - Unidade 4
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PAR - Unidade 4
Plano de Ações
Articuladas - PAR
Caderno de estudos: Unidade IV
Assessor de Educação Corporativa Designers instrucionais Designers gráficos
Carlos Alfredo Sitta Fortini Elenita Rodrigues da Silva Luz Fernando B. P. Simon – Labtime/UFG
Maysa Barreto Ornelas Thaynara A. Rabelo Alves – Labtime/UFG
Coordenadoras do Projeto Thaynara A. Rabelo Alves – Labtime/UFG
Andreia Couto Ribeiro Ilustrador
Maria Angélica Floriano Pedrosa Revisoras Jonathas Ramos – Labtime/UFG
Conteudistas Lana Karla Duques Neves
Ana Luiza Cruz Sá Barreto Maria Angélica Floriano Pedrosa Diagramadores
Andressa Maria Rodrigues Klosovski Nadia Mara Silva Leitao Fernando B. P. Simon – Labtime/UFG
Eriane de Araujo Dantas Sarah de Oliveira Santana Thaynara A. Rabelo Alves – Labtime/UFG
Iara da Paixao Correa Teixeira
Marcia Soares de Oliveira
Tayana Ferreira Machado
CDU 37.014.5(81)
Unidade IV
Etapas da elaboração
do PAR no Simec
Sumário
Unidade IV – Etapas da elaboração do PAR no Simec ________________________________________________________5
Introdução _________________________________________________________________________________________________ 5
4.1 Etapa Preparatória _________________________________________________________________________________________ 5
4.2 Diagnóstico _____________________________________________________________________________________________ 15
4.3 Planejamento ____________________________________________________________________________________________22
4.4 Termo de compromisso ____________________________________________________________________________________ 26
4.5 Transferência de recursos __________________________________________________________________________________ 27
Introdução
?
Os Dados da Unidade são as informações cadastrais da
entidade e de seus respectivos dirigentes, dos integrantes da Como esses dados são cadastrados?
Equipe Técnica e dos Conselhos. Elas são muito importantes, Como faço para atualizar esses dados?
porque representam o principal meio de contato do MEC e do
FNDE com os responsáveis pelo PAR em seu município, estado
ou Distrito Federal.
Todos os dados da Prefeitura, do(a) Prefeito(a), do(a)
Secretário(a) Estadual/Distrital e da Secretaria Municipal/Esta-
dual/Distrital de Educação são oriundos do sistema de cadas-
tro e habilitação de entes e entidades junto ao FNDE. Caso haja
necessidade de alteração de dados, ou algum campo esteja
Curso Plano de Ações Articuladas – PAR
•
Representante do Quadro Técnico-administrativo das
Escolas.
Representante dos Conselhos Escolares.
• Representante dos Coordenadores ou Supervisores
Escolares.
A Equipe Técnica é responsável por auxiliar o dirigente muni- • Representante dos Diretores de Escola.
cipal/estadual/distrital de educação na elaboração, implemen-
tação, execução e monitoramento do PAR. A Equipe Local tem • Representante dos Professores da Zona Rural.
como função o acompanhamento da implementação do PAR • Representante dos Professores da Zona Urbana.
no estado, no Distrito Federal e no município. No caso da Equi-
pe Técnica, podem ser cadastrados até 3 técnicos.
Outros segmentos podem ser convidados para integrarem
a Equipe Local, como, por exemplo, um técnico da secretaria
de planejamento da prefeitura municipal, um representante da
rede estadual de educação e outros. Não há limite para o cadas-
7
?
Sistema. Mais à frente, na Unidade VI, você verá qual o papel do
controle social no PAR.
O que é Conselho de Alimentação Escolar (CAE)?
?
• O plano municipal deve estar alinhado ao plano do
Qual a relação do PNE com os planos municipais, seu estado e ao PNE. Por conseguinte, o plano esta-
dual também deve guardar consonância com o PNE.
estaduais e distrital de educação e com o PAR?
• O plano, como o próprio nome define, deve ser do
município, e não apenas da rede ou do sistema muni-
cipal de educação e deve atender às necessidades
educacionais do cidadão daquela localidade. Da mes-
Após a publicação do PNE, os esforços foram direcionados ma forma, o plano estadual deve ser do estado referi-
para a elaboração ou adequação dos planos estaduais, distri- do e atender às necessidades educacionais do estado.
tal e municipais de educação, que devem seguir na mesma
• Deve possuir caráter intersetorial, ou seja, deve
direção que o Plano Nacional. O MEC atuou em parceria com
ser elaborado em parceira com as instituições
o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e
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O PAR pode ser definido como uma ferramenta de gestão
governamentais e contar com a participação ativa da para o planejamento da política educacional dos estados, do
sociedade. Distrito Federal e dos municípios para um período de quatro
anos. É um planejamento plurianual das políticas educacionais
• Deve estar articulado aos demais instrumentos de pla-
locais em que os entes elaboram o plano de trabalho a fim de
nejamentos locais: Plano Plurianual (PPA), Lei de Dire-
desenvolver ações que contribuam para a ampliação da oferta,
trizes Orçamentárias (LDO), Lei Orçamentária Anual
a permanência e melhoria das condições escolares e, conse-
(LOA), Plano de Ações Articuladas (PAR), entre outros.
quentemente, para a melhoria da educação básica. O plano de
• Deve ter legitimidade, isto é, precisa contar com o trabalho é o instrumento de diagnóstico e planejamento da
apoio de todos na sua elaboração e posteriormente, política educacional.
para monitorar seus resultados e impulsionar a sua
Assim podemos estabelecer a correlação entre esses instru-
concretização, por meio da mobilização da sociedade
mentos da gestão educacional, conforme esquema na Figura
ao longo dos seus dez anos de vigência.
7, a seguir:
A Lei nº 13.005/2014, que aprovou o PNE, prevê em seu art. Figura 7 – Relação entre PNE, planos (municipal/estadual/
8º a participação da comunidade educacional e da sociedade distrital) e PAR
civil na elaboração e adequação dos planos. Assim, é impor-
tante a participação da sociedade tornando o processo de
elaboração ou adequação dos planos democrático e partici- PNE
pativo. A recomendação do MEC é de que todos os cidadãos
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?
lidade da qual fazem parte. Assim, os governos precisam ter
legitimidade e capacidade para impor ou fazer com que a sua
O que é política pública? política de governo seja bem aceita pela maioria dos segmen-
Quais são as fases de um ciclo de política pública? tos da sociedade.
A política pública passa por diversos estágios. Seguindo
uma visão mais detalhada, Saravia (2006) a divide em sete eta-
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pas, a seguir:
Primeiramente, você deve compreender o conceito de polí-
tica pública e conhecer suas fases ou estágios. 1. Definição da agenda - é a inclusão de determinado assunto
ou necessidade social na lista de prioridades do poder público.
Um conceito mais amplo foi proposto por Jenkins (1978),
citado por Howlett, Ramesh e Perl (2013), que define política 2. Elaboração - consiste na identificação e delimitação de um
pública como: problema atual ou potencial. Nessa etapa podem ser apon-
tadas as possíveis alternativas para a solução do problema, a
avaliação dos custos e o estabelecimento de prioridades.
(...) um conjunto de decisões interrelacionadas, tomadas por
um ator ou um grupo de atores políticos, e que dizem respeito 3. Formulação - inclui a seleção e especificação da alternati-
à seleção de objetos e dos meios necessários, para alcançá-los, va considerada mais conveniente, seguida de declaração que
dentro de uma situação específica em que o alvo dessas decisões explicita a decisão adotada, definindo seus objetivos e seu
estaria, em princípio, ao alcance desses atores. marco jurídico, administrativo e financeiro.
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4. Implementação - é o planejamento e a organização do aparelho administrativo e dos recursos humanos, financeiros, materiais
e tecnológicos necessários para execução da política. Trata-se da preparação para pôr em prática a política pública, a elaboração
de todos os planos, programas e projetos que permitirão executá-la.
5. Execução - conjunto de ações destinado a atingir os objetivos estabelecidos pela política. É pôr em prática efetiva a política, é
a sua realização.
6. Acompanhamento - processo sistemático de supervisão da execução de uma atividade (e de seus diversos componentes), que
tem como objetivo fornecer a informação necessária para introduzir eventuais correções a fim de assegurar a consecução dos
objetivos estabelecidos.
7. Avaliação - consiste na mensuração e análise, a posteriori, dos efeitos produzidos na sociedade pelas políticas públicas, espe-
cialmente, no que diz respeito às realizações obtidas e às consequências previstas e não previstas. Muitos autores defendem que
a avaliação deve perfazer todas as etapas do ciclo.
Veja a Figura 8, a seguir, elaborada para que você entenda melhor o ciclo de políticas públicas:
Avaliação Elaboração
Ciclo de
Ciclo de políticas
Políticas
Públicas
públicas
Acompanhamento Formulação
Execução Implementação
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Agora que você assimilou o ciclo de política pública, pode cumprimento da vinculação dos recursos destinados à educa-
perceber a importância das fases descritas anteriormente para ção. Também estão disponíveis dados relacionados ao Progra-
a boa execução dos recursos públicos destinados à educação ma Nacional do Transporte Escolar (PNATE).
do seu município ou estado. No PAR, a execução e o acompa-
Ao longo deste curso você tem percebido que o Simec é um
nhamento das ações de seu município/estado estão dispo-
importante instrumento para que os gestores tenham acesso
níveis no Simec, ferramenta na qual você pode ter acesso a
a informações que vão permitir verificar se as ações do PAR
informações essenciais para o monitoramento dos termos de
estão sendo efetivamente executadas. O sistema ainda pode
compromisso firmados entre o MEC/FNDE e o ente federado.
auxiliá-los na tomada de decisão e no monitoramento dos ter-
São dados importantes como, por exemplo, a data de vigência
mos firmados com o MEC/FNDE. A boa execução e o acompa-
dos termos celebrados, os valores empenhados, os pagamen-
nhamento da política pública são fundamentais para o atingi-
tos efetivados, além de dados bancários, saldos e informações
mento dos objetivos que motivaram a formação da agenda.
a respeito do envio da prestação de contas.
4.1.5 Pendências
O objetivo dos gestores municipais/estaduais/distrital no
campo educacional é ofertar uma educação de qualidade a
toda a população. Para que esse objetivo seja atingido, o muni-
cípio/estado/Distrito Federal deverá preencher alguns requisi-
tos que, além de contribuírem para o cumprimento das metas
estabelecidas no seu planejamento educacional, ainda podem
dar acesso a recursos transferidos por meio do PAR.
Por meio do Simec, ainda é possível ao ente solicitar desem- Para a execução das ações do PAR, algumas questões impor-
bolso para determinado termo e obter outras informações tantes devem ser observadas pelo ente, como, por exemplo,
importantes sobre os documentos de obras do PAR, verificar estar com a situação regularizada em relação aos programas
os dados do Siope, no que se refere às receitas vinculadas à do FNDE e à execução físico-financeira dos termos de compro-
educação e às despesas do ente com a educação, e, ainda, ao misso do PAR.
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?
eficiência na gestão dos recursos públicos, como é o caso da
regularidade no monitoramento das obras e dos termos fir-
Quais pendências podem impedir a
mados, da obrigatoriedade de prestar contas e de declarar os
execução das ações do PAR? gastos com a educação (Siope). Perpassam, ainda, pela gestão
democrática quando inserem a questão da participação da
comunidade escolar por meio do CACS e do CAE no rol de exi-
gências de regularidade para a execução das ações do PAR.
4.2.1 Dimensões
Você teve a oportunidade de conhecer as dimensões do
PAR na Unidade III. Vamos relembrar o que significa cada uma
delas e o seu conceito no âmbito do PAR?
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Os indicadores podem ser quantitativos, quando são expres- Esses autores reforçam a importância da mobilização social
sos por números, ou qualitativos, quando medem as mudan- nas etapas que permeiam o ciclo de política pública a fim de
ças nas atitudes e no comportamento. São exemplos de indi- produzir programas indutores da qualidade da educação.
cadores quantitativos: índices de alfabetização, rendimento Assim, podemos dizer que os indicadores representam
(renda) domiciliar médio, número de crianças em escolas. Já os aspectos da realidade que se pretende avaliar. Eles expres-
indicadores qualitativos incluem os níveis de participação ou a sam a realidade a ser observada, medida e analisada. Como
capacidade de se tomarem decisões.
já dissemos, existem indicadores para cada área do PAR. Esses
Minayo (2008) afirma que os indicadores qualitativos indicadores auxiliam, indicam para o ente, o MEC e o FNDE a
“devem ser construídos de forma participativa e considerados realidade, e apontam aspectos possíveis de serem aprimora-
como balizas avaliativas, que permitem mapear com mais pro- dos a partir das ações do PAR com o objetivo de melhorar a
fundidade a natureza das mudanças ocorridas e em processo.” qualidade da educação básica pública brasileira por meio do
Reforçando esse princípio, Demo ressalta que: cumprimento das metas do PNE.
Cada um dos indicadores do Diagnóstico e seus componen-
(...) a participação dos sujeitos é essencial para a construção de tes apontam aspectos desejáveis de boas políticas de educa-
indicadores, pois a participação política no cotidiano é o cerne da ção em suas várias dimensões.
dimensão humana de qualidade, da capacidade de se autogerir, Nas quatro dimensões do PAR, existem vários indicadores
da criatividade que desenha caminhos futuros, da autodetermi- relacionados e devidamente organizados. Para cada um dos
nação e da autopromoção dos sujeitos. (DEMO, 2002). indicadores, é apresentada a sua descrição, assim como as
metas do PME/PEE relacionadas. O ente deverá ainda analisar
quais componentes do indicador estão em consonância com
Curso Plano de Ações Articuladas – PAR
Universalizar, até 2016, a educação Universalizar o ensino fundamental Universalizar, até 2016, o
infantil na pré-escola para as de 9 (nove) anos para toda a atendimento escolar para toda a
crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) população de 6 (seis) a 14 população de 15 (quinze) a 17
anos de idade e ampliar a oferta de (quatorze) anos e garantir que pelo (dezessete) anos e elevar, até o final
educação infantil em creches de menos 95% (noventa e cinco por do período de vigência deste PNE, a
forma a atender, no mínimo, 50% cento) dos alunos concluam essa taxa líquida de matrículas no ensino
(cinquenta por cento) das crianças etapa na idade recomendada, até o médio para 85% (oitenta e cinco por
de até 3 (três) anos até o final da último ano de vigência deste PNE. cento).
vigência deste PNE.
Componentes do indicador
O sistema municipal A lei que organiza o O município tem lei A lei que explicita a
de ensino está sistema municipal atualizada que explicita vinculação ao sistema
organizado em lei de ensino define as sua vinculação ao estadual de ensino
atualizada, em responsabilidades sistema estadual de define as
sintonia com a do município na ensino, em sintonia responsabilidades do
Constituição Federal relação com o com a Constituição município na relação
e com a LDB. estado. Federal e a LDB. com o estado.
Pelo exemplo citado, é possível perceber que essas informações devem ser respondidas após uma análise cuidadosa, e os entes
devem ter o compromisso de informar a real situação de sua municipalidade. Pela extensão e importância das questões aborda-
das, é possível, ainda, compreender a necessidade de uma análise detalhada de cada item no preenchimento do Diagnóstico do
PAR e no estabelecimento das metas, bem como na identificação das metas relacionadas aos planos educacionais.
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Você agora vai conhecer como se dá o Planejamento do
PAR.
no. São tabelas que contêm informações importantes para o ocorre o cadastro das iniciativas no Planejamento do PAR. Para
ente, como, por exemplo: Índice de Desenvolvimento da Edu- se cadastrar uma iniciativa, é preciso, primeiramente, verificar
cação Básica (Ideb); número de escolas por etapa de ensino, em qual das quatro Dimensões do PAR você pretende atuar
por modalidade de ensino e por localização (urbana/rural); após a análise do Diagnóstico do seu município/estado ou do
número de escolas rurais em áreas específicas; condições de Distrito Federal.
atendimento; funções dos docentes por modalidade e etapa Por exemplo, iniciando pelo Diagnóstico realizado para a
de ensino; matrículas por etapa, modalidade e turno; taxas de Dimensão “Gestão Educacional”, pode-se cadastrar a iniciati-
rendimento, matrículas em turmas de correção de fluxo, entre va “Capacitar profissionais a distância”. Ao cadastrá-la, o ente
outras. recebe do sistema as informações sobre o ciclo do PAR, os anos
Esses indicadores fornecem à equipe responsável pelo Pla- referenciados a esse ciclo, as áreas relacionadas no MEC e no
nejamento do PAR dados relacionados ao contexto socioe FNDE responsáveis pelo apoio técnico para a implementação
conômico, além de informações sobre as condições relati- da iniciativa, o programa ao qual pertence a iniciativa, o tipo
vas ao processo de ensino-aprendizagem. São instrumentos de atendimento (global ou por escolas), entre outras.
úteis para o acompanhamento e o monitoramento de aspec- No Quadro 17, você poderá visualizar um exemplo dessas
tos importantes dos sistemas educacionais. Eles devem ser informações vinculadas à iniciativa:
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Quadro 17 – Informações disponíveis no cadastro das 4.3.5 – Cronograma e itens de composição
iniciativas
O próximo passo no Planejamento de uma iniciativa é infor-
Dimensão Gestão Educacional mar o período no qual se pretende executá-la e quais itens de
composição serão necessários para isso, ou seja, qual o seu cro-
Iniciativa Capacitar profissionais a distância nograma de execução. Por exemplo, no caso do 3º ciclo do PAR,
Áreas SECADI - Secretaria de Educação Continuada, a disponibilidade é até 2020. Dessa forma, deve ser indicado
relacionadas Alfabetização, Diversidade e Inclusão em quais anos pretende-se executar aquele planejamento.
Programa Educação Inclusiva Na Unidade III, você teve a oportunidade de conhecer um
Fonte: Simec, 2018. pouco sobre as iniciativas e os itens de composição. Os itens
de composição são os itens necessários e disponíveis para que
as iniciativas possam ser executadas. Podem ser itens de capi-
No momento de cadastramento das iniciativas deverá, tal, como equipamentos, ou de custeio, como contratação de
ainda, ser informado para qual etapa, modalidade e quais palestrantes, por exemplo. O rol é extenso. A disponibilidade
desdobramentos será a solicitação. Ou seja, é nesse momento de itens de composição varia conforme a Dimensão, a iniciati-
que você informa a qual público será destinada aquela inicia- va e, em alguns casos, a etapa e modalidade para a qual a ini-
tiva. Por exemplo: você seleciona a Dimensão 1- “Gestão Edu- ciativa está sendo cadastrada, como é o caso do mobiliário de
1 Capacitar Educação
profissionais Inclusiva
a distância -
Educação Especial
Planejamento
26
Relembrando 4.5 Transferência de recursos
O termo de compromisso é o documento firmado entre Estamos chegando ao final desta Unidade. Após o caminho
o FNDE e o ente federativo que oficializa o compromisso de percorrido desde a Etapa Preparatória, passando pelo Diag-
prestação de assistência financeira por meio da transferência nóstico, pelo Planejamento e pela pactuação por meio do ter-
direta de recursos, com a finalidade de prestar apoio financei- mo de compromisso, é chegado o momento de o ente efetiva-
ro à execução das ações do PAR aprovadas. Esse instrumento mente receber os recursos financeiros.
está previsto na Lei nº 12.695/2012 e sua celebração dispensa a Primeiramente, antes mesmo da geração de um termo de
necessidade de convênio, ajuste, acordo ou contrato. compromisso, é atribuído um empenho de despesa para cada
iniciativa aprovada. Nesse momento, é aberta uma conta cor-
rente específica para o termo de compromisso, pelo próprio
sistema, e em nome do ente federado, por meio da qual será
realizada a transferência direta dos recursos financeiros.
Apenas a validação do termo de compromisso, contudo,
não garante o repasse dos recursos financeiros. Para que isso
ocorra, o ente federado deverá monitorar, no Simec, a execu-
selhos do CACS-Fundeb e do CAE são fundamentais importância de realização de um diagnóstico fiel à realidade
para a comunicação entre os entes e o MEC/FNDE. local para a consecução das ações do PAR. Você viu, também,
• A Equipe Local deve ser composta por membros que que o PAR é uma ferramenta de planejamento das ações edu-
representem vários segmentos da sociedade. O diri- cacionais e que o termo de compromisso é o instrumento de
gente municipal de educação deve, obrigatoriamen- pactuação entre o FNDE e os entes, com o objetivo de concre-
te, compor a Equipe. Já a Equipe Técnica deve ser tizar as ações propostas no PAR, viabilizando a transferência
composta por três pessoas indicadas pelo prefeito ou de recursos que contribuirão para a consecução das metas do
secretário de educação (no caso dos estados e do Dis- PNE e melhoria dos indicadores educacionais da localidade.
trito Federal).
• A criação e o fortalecimento dos conselhos de educa-
ção são fundamentais, pois esses são instrumentos de
participação da sociedade civil na definição, elabora-
ção, acompanhamento e fiscalização da política edu-
cacional local.
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Ampliando seus horizontes
A leitura dos conteúdos deste curso, certamente, não é suficiente para resolver problemas no planejamento, execução e presta-
ção de contas do PAR em seu município ou estado, mas o auxiliará a compreender todas as etapas envolvidas no Plano, de forma
que você esteja, assim, habilitado a executá-lo ou a acompanhar a sua execução, para a melhoria da educação em sua esfera de
atuação.
Quanto maior clareza você tiver sobre todas as etapas do PAR, mais efetiva poderá ser sua participação no diagnóstico, planeja-
mento, execução e prestação de contas do Plano, para a construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Daí o nosso convite para que você expanda seus horizontes, a começar com a leitura das publicações a seguir.
Referências
BATEMAN, T. S.; SNELL S. A. Administração: construindo vantagem competitiva. 1ª ed. São Paulo: Atlas S/A, 1998.
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N; PASQUINO, G. Dicionário de Política. 4ª. Ed./ Brasília, DF: Editora da Universidade, vol. 1 e 2. (Verbetes:
Estado Moderno, Governo).
BRASIL. Decreto n° 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela
Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias
e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da
qualidade da educação básica. Brasília, DF, 25 abr. 2007a. Seção 1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/decreto/d6094.htm. Acesso em: 31 ago. 2018.
29
BRASIL. Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: Imprensa Nacional,
1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 25 jul. 2018.
BRASIL. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/Leis/L4320compilado.htm.
Acesso em: 3 ago. 2018.
BRASIL. Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de
Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 31 dez. 1990. Seção 1. Disponível em: http://www.planalto.gov.
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BRASIL. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1993. Seção 1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/Leis/L8742compilado.htm. Acesso em: 11 jul. 2018.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 dez. 1996a. Seção 1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
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BRASIL. Lei n° 9.424, de 24 de dezembro de 1996. Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental
e de Valorização do Magistério, na forma prevista no art. 60, § 7º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá outras
providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 26 dez. 1996b. Seção 1. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9424.htm. Acesso em: 8 jul. 2018.
Curso Plano de Ações Articuladas – PAR
BRASIL. Lei nº 11.494, de 20 de junho de 2007. Regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb, de que trata o art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
altera a Lei no 10.195, de 14 de fevereiro de 2001; revoga dispositivos das Leis no 9.424, de 24 de dezembro de 1996, 10.880, de
9 de junho de 2004, e nº 10.845, de 5 de março de 2004; e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Brasília, DF, 22 jun. 2007b. Seção 1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11494.
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BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5°, no inciso
II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei
no 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 18 nov. 2011a. Seção 1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em: 8 jul. 2018.
BRASIL. Lei nº 12.695, de 25 de julho de 2012: dispõe sobre o apoio técnico ou financeiro da União no âmbito do Plano de Ações
Articuladas; altera a Lei no 11.947, de 16 de junho de 2009, para incluir os polos presenciais do sistema Universidade Aberta
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do Brasil na assistência financeira do Programa Dinheiro Direto na Escola; altera a Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007, para
contemplar com recursos do Fundeb as instituições comunitárias que atuam na educação do campo; altera a Lei no 10.880, de 9
de junho de 2004, para dispor sobre a assistência financeira da União no âmbito do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino
para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos; altera a Lei no 8.405, de 9 de janeiro de 1992; e dá outras providências. Brasília,
2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12695.htm. Acesso em: 13 jul. 2018.
BRASIL. Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Brasília:
Imprensa Nacional, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm. Acesso em:
27 jul. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Comitê. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/par/comite. Acesso em: 18 jul. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/CD/FNDE nº 14: Estabelece os
critérios para o apoio técnico e financeiro às redes públicas de educação básica dos estados, municípios e Distrito Federal, no
âmbito do Plano de Ações Articuladas (PAR). Brasília, junho de 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Portaria n° 481, de 11 de outubro de
2013. Estabelece procedimentos e orientações sobre criação, composição, funcionamento e cadastramento dos Conselhos de
Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, de âmbito Federal, Estadual, Distrital e Municipal e revoga a Portaria nº 430, de
10 de dezembro de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 14 out. 2013a. Seção 1. Disponível em:
http://www.fnde.gov.br/component/k2/item/4971-portaria-fnde-n%C2%BA-481,-de-11-de-outubro-de-2013. Acesso em: 9 jul.
2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Plano de Ações Articuladas (PAR): orientações
para elaboração do plano no município. Brasília: MEC, 2013b.
BRASIL. Ministério da Educação. Manual CACS-Fundeb - Orientações Gerais. Brasília, 2018. Disponível em: http://www.fnde.
gov.br/programas/par/areas-para-gestores/manuais. Acesso em: 18 jul. 2018.
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_____. Prestação de Contas – Orientações Gerais
_____. Manual CACS-Fundeb – Orientações Gerais
_____. Manual do Usuário – Emendas Parlamentares 2018 – PAR 2016/2020
_____. Reprogramação de subações de Termos de Compromisso do PAR 2011/2014
_____. PAR Fale Conosco – Manual do Usuário (Gestor)
_____. PAR Fale Conosco – Manual do Usuário (Público)
_____. Manual da Etapa de Planejamento – PAR Ciclo 2016-2019 – Versão I – set/2017
_____. Manual da Etapa de Diagnóstico – PAR Ciclo 2016-2019 – Versão II – set/2017
_____. Manual da Etapa de Diagnóstico – PAR Ciclo 2016-2019 – Versão I – jan/2016
_____. Manual de Atualização do PAR 2013
_____. Manual de Elaboração Municipal
_____. Manual de Orientações para Acompanhamento da Execução Físico Financeira do PAR no Simec
Curso Plano de Ações Articuladas – PAR
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Manual de Monitoramento de Obras 2.0:
_____. Cartilha de Obras Convencionais
_____. Manual de Monitoramento de Obras 2.0, de 03/2014
Sites pesquisados:
Ata de registro de preços (ARP): é um documento formal que obriga as empresas vencedoras da licitação a assumirem o
compromisso de fornecimento a preços e prazos registrados previamente, utilizado na contratação de bens e serviços. A
contratação só é realizada quando melhor convier aos órgãos e às entidades que integram a ata.
Atendimento educacional especializado (AEE): tem como função identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e
de acessibilidade que eliminem as barreiras e permitam a plena participação dos estudantes, considerando suas necessidades
específicas. As atividades desenvolvidas no AEE diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas
à escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos estudantes com vistas à autonomia e
independência na escola e fora dela. São exemplos práticos de atendimento educacional especializado: o ensino da Língua
Brasileira de Sinais (Libras) e do código Braille, a introdução e formação do aluno na utilização de recursos de tecnologia assistiva,
como a comunicação alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e mobilidade, a preparação e
disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, entre outros.
Benefício de Prestação Continuada (BPC): é um benefício da assistência social no Brasil, prestado pelo Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) e previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Consiste em uma renda de um salário mínimo para
idosos e deficientes que não possam se manter e não possam ser mantidos por suas famílias.
Convênio: acordo que disciplina a transferência de recursos financeiros entre órgão ou entidade da administração pública federal,
direta ou indireta, e órgão ou entidade da administração pública estadual, do Distrito Federal ou municipal, direta ou indireta,
consórcios públicos, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando à execução de programa de governo, envolvendo
a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.
Despesas de capital: são as relacionadas com aquisição de máquinas, equipamentos, realização de obras, aquisição de
participações acionárias de empresas, aquisição de imóveis, concessão de empréstimos para investimento. Uma despesa de
capital concorre para a formação ou aumento do capital do Estado.
Despesas de custeio: são as que se referem à manutenção das atividades dos órgãos públicos, abrangendo, basicamente, os
gastos com pessoal, material de consumo e serviços de terceiros.
Efetividade: diz respeito ao impacto da implementação das políticas, à relação causa-efeito entre o procedimento da implantação
e o resultado social ocasionado.
Glossário
Eficácia: fica evidenciada quando os resultados de determinada política pública alcançam seu objetivo.
Eficiência: relaciona-se com o gasto racional dos recursos públicos para obtenção do bem público.
39
Formação continuada: formação voltada para a atualização e aprofundamento de conhecimentos; aperfeiçoamento profissional
que deve ser promovido de forma contínua.
Formação inicial: ponto de partida para o ingresso no mercado de trabalho, habilitando o indivíduo à atuação em determinada
área do conhecimento.
Orçamento público: é o instrumento utilizado pelo Governo Federal para planejar a utilização do dinheiro arrecadado com os
tributos. Esse planejamento é essencial para oferecer serviços públicos adequados, além de especificar gastos e investimentos
que foram priorizados pelos poderes.
Proinfância: Programa Nacional de Restruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil,
criado em 2007, para transferir recursos financeiros, em caráter suplementar, ao DF e aos municípios, visando à construção e à
aquisição de equipamentos e mobiliários para creches e pré-escolas públicas.
Registro de Preços Nacional (RPN): modelo de gestão compartilhada de compras, por meio do Sistema de Registro de Preços
(SRP), em que o FNDE presta assistência técnica aos sistemas de ensino, visando ao atendimento de suas demandas por bens,
obras e serviços, especialmente as inscritas no PAR.
Transferências voluntárias: são os repasses de recursos de custeio ou de capital a outro ente da federação, a título de cooperação,
auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional ou legal.
Curso Plano de Ações Articuladas – PAR
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Lista de siglas
Lista de siglas
41
Programa Nacional de Formação Continuada
a Distância nas Ações do FNDE