Matemática 2 - Geometria Plana
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Superfícies poligonais,
4 círculo e áreas
PAULO MANZI
HERBERT SPICHTINGER/
CORBIS/LATINSTOCK
Composição de uma bola de futebol.
Neste capítulo, vamos estudar o cálculo da área de alguns objetos e figuras • Identificar superfícies
presentes em nosso cotidiano para, assim, conseguirmos responder a várias per- poligonais,
guntas como: quanto couro é necessário para a confecção de uma bola de futebol circunferências e
oficial? E a quantidade de tinta necessária para pintar uma parede? Mas primeiro círculos.
precisamos conhecer alguns conceitos importantes.
• Estabelecer relações
métricas entre
1.1 Congruência os elementos dos
polígonos regulares
¡ Segmentos congruentes e entre eles e o raio
da circunferência
Dois segmentos de reta são congruentes quando possuem a mesma medida,
circunscrita a eles.
considerando uma mesma unidade de comprimento.
• Resolver situações-
ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO
¡ Ângulos congruentes
Dois ângulos são congruentes quando apresentam a mesma medida.
ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO
Exemplo A
O
C
O B
D
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ADILSON SECCO
r
A circunferência é a figura formada por todos os pontos do plano que distam
O r de um ponto O fixo desse plano. A distância r é o raio da circunferência, e
o ponto O é o centro da circunferência.
O O O
A B
circunferência
circunscrita r
ADILSON SECCO
(raio r)
P
O R
circunferência
inscrita (raio R)
D C
Observação
Não distinguiremos alguns segmentos de suas respectivas medidas quando essa opção não
causar dificuldade ao entendimento do texto.
Assim, empregaremos com o mesmo significado: circunferência com raio de medida r e
circunferência de raio r; polígono com lado de medida c e polígono de lado c.
P
Reflita
P
c Quantos apótemas tem um
c
polígono de n lados?
Figura I Figura II Figura III
n apótemas
Na figura I, a medida do apótema é metade da medida do lado do quadrado.
Na figura II, a medida do apótema do triângulo equilátero é uma parte da
medida da altura desse triângulo.
Na figura III, a medida do apótema do hexágono regular é a medida da altura
do triângulo equilátero de lado r, no qual r é o raio da circunferência circunscrita
ao polígono e também a medida do lado do hexágono.
A B
ADILSON SECCO
r
c4 P
O a4
D C
4
O triângulo OBP é retângulo; seus catetos medem a4 e , e a hipotenusa, r.
2 2
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo OBP, temos: (a4 ) 2 1 4 5 r 2
2
4 4
2
4
2
Observação
Como a4 5 , temos 1 5r .
2
2 2 2 Usaremos cn e an para indicar,
Logo, a medida do lado do quadrado é dada por: 4 5 r 2 respectivamente, a medida do
lado e do apótema do polígono
regular de n lados inscrito em
r 2 uma circunferência.
Assim, a medida do apótema do quadrado é dada por: a4 5
2
c H
—3 c3
2
ADILSON SECCO
O
a3 r
a3
C M B
c
—3
2
3
a r
c3 B ângulo comum. Portanto: 3 5 2 V a 3 5
r 3 2
r
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo CHB, temos:
H c C O a M
3 2
—3 3 ( 3 ) 2
2 2 1 (a 3 1 r ) 5 3 V 4 1 (a 3 ) 1 2 a 3 r 1 r 5 ( 3 )
2 2 2 2 2
OM 5 HC
Substituindo a3 por r , temos:
OB BC
3 2
a3
5 2 ( 3 ) 2 2 3( 3 ) 2 9r 2
r 3 1 r 1 2 8 r 8 r 1 r 2 5 32 V 5 V ( 3 ) 2 5 3r 2 V 3 5 r 3
4 4 2 4 4
Observação
Exercício resolvido
Seja h a medida da altura de um A B
triângulo equilátero de lado c:
ADILSON SECCO
R1. O apótema de um hexágono regular mede 3 cm.
a) Determinar o perímetro desse hexágono. O
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
F C
b) Determinar o raio da circunferência circuns- r r
c c crita a ele. a6
ADILSON SECCO
h E D
Resolução c6
a) Traçando as diagonais de um hexágono
c
— c
— regular, que passam pelo centro da circunferência circunscrita,
2 2 obtemos triângulos equiláteros. O apótema do hexágono é a altura
Daí, temos: do triângulo equilátero. Assim, temos:
2
3 2 8 a6 283 6 6 3
2 5 h21 a65 6 V 6 5 5 5 5 52 3
2 2 3 3 3 3
4 2 5 4h 2 1 2 Portanto, o perímetro do hexágono regular é: 6 8 2 3 cm 5 12 3 cm
3
3 2 5 4 h 2 V h 5 b) Como c6 5 r, temos: r 5 2 3 cm
2
ADILSON SECCO
Aquadrado = c2
u2
Demonstração Observação
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ADILSON SECCO
justapostas com área unitária. Assim, a superfície R tem área igual a n2.
Logo, a área de uma superfície quadrada R de lado n é dada por n2 n
u2
Na demonstração aqui apresentada, consideramos n um número natural. Porém,
a relação obtida é válida para qualquer valor real de c (racional ou irracional). Área de R é n2
1 cm
ADILSON SECCO
3 cm 1 cm
1 cm 1 cm2
1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1 cm 1 cm
8 cm
Observação
Em alguns contextos que envolvem áreas, chamaremos a superfície poligonal com o nome
do polígono que a determina. Por exemplo, em vez de dizer a área de uma superfície retan-
gular, diremos a área do retângulo.
Aretângulo
cada retângulo azul.
b b2
b h
No quadro acima à direita, os polígonos são equivalentes, pois têm a mesma área.
A área da figura da esquerda é (b 1 h)2, e a da figura da direita é:
b2 1 2 8 Aretângulo 1 h2 Sim, uma vez que todo quadrado é
Igualando as expressões que representam as áreas das duas figuras, temos: retângulo, pois tem 4 ângulos retos e
lados congruentes dois a dois. Mas
(b 1 h)2 5 b2 1 2 8 Aretângulo 1 h2 V b2 1 2 8 b 8 h 1 h2 5 b2 1 2 8 Aretângulo 1 h2 V vale lembrar que nem todo retângulo
V 2 8 b 8 h 5 2 8 Aretângulo é quadrado.
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calcular a área de um quadrado?
Exemplo
Para determinar a medida da altura do retângulo de área π 3 cm2 e cuja me- Se achar conveniente relembrar
dida da base é π cm, fazemos: o que são polígonos convexos
e não convexos: se a reta que
Aretângulo 5 b 8 h V π 3 5 π 8 h V h 5 3 passa por qualquer par de vértices
Portanto, a medida da altura do retângulo é 3 cm. consecutivos mantiver todos
os demais vértices no mesmo
semiplano, então tal polígono será
h h
Reflita
b Na decomposição do paralelo-
b gramo inicial e na composição
do retângulo final, o que garante
A área do paralelogramo é igual à área do retângulo. Assim: que o triângulo retângulo se jus-
taponha perfeitamente ao outro
Aparalelogramo 5 b 8 h lado do paralelogramo?
Explorar com os alunos maneiras de
Exemplo demonstrar esse fato. Uma delas é
aplicando o conceito de paralelismo
Vamos calcular a área do paralelogramo ao lado. e semelhança de triângulos.
A medida da altura do paralelogramo é:
ADILSON SECCO
4 cm
h
h 3 h
sen 60° 5 V 5 V h52 3 60°
4 2 4
Pelo teorema de Pitágoras, podemos calcular x: x 4 cm
( )
2
2
4 5 2 3 2
1 x V 16 5 12 1 x V x 5 2 2
h h
c c
C b B C H B h
b
Vamos determinar a área de um triângulo em função das medidas de dois lados Objeto educacional digital
e da medida do ângulo formado por eles e, em seguida, em função das medidas • Área de um triângulo com base
dos três lados. Observe a figura ao lado e acompanhe os cálculos. no determinante
ADILSON SECCO
Como o :ABH é retângulo, temos: 2 b c
h
s en β 5 h V h 5 c 8 sen β (II) Demonstra-se que a área do :ABC
c também pode ser dada pela fórmula γ β
Substituindo (II) em (I), vem: de Heron: C H B
a
A triângulo 5 1 8 a 8 c 8 sen β A triângulo 5 p( p 2 a)( p 2 b)( p 2 c )
2
Exemplo
Para determinar a área do triângulo ao lado, podemos empregar três modos
3 cm
diferentes:
• Considerando os lados a 5 3 cm, c 5 4 cm e o ângulo b 5 90°:
Atriângulo 5 1 8 3 8 4 8 sen 90° 5 1 8 3 8 4 8 1 5 6
4 cm
ADILSON SECCO
2 2
• Aplicando a fórmula de Heron: A triângulo 5 6 (6 2 5)(6 2 3)(6 2 4) 5 36 5 6
m
• Em um triângulo retângulo, um cateto é a altura relativa ao outro: 5c
A triângulo 5 3 8 4 5 6
2
Portanto, a área do triângulo é 6 cm2.
ADILSON SECCO
termine a área desse retângulo sabendo que seus gulo ABC sabendo que
lados estão na razão 1 9 2. 8 m2 AB 5 8 cm, AC 5 9 cm
e BC 5 7 cm. 12 5 cm2
4. Na figura, CD 5 10, AD 5 26, DG 5 78, DE 5 30,
BC/AG/EF e AB/CE /GF . Determine a razão
entre as áreas dos polígonos DEFG e DCBA. 9
A C
E F
ADILSON SECCO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
de lados paralelos. h h h
Q P Q P
B B
Explore Observe, na figura da direita, que a área do trapézio MNPQ é igual à soma das
áreas dos triângulos NPQ e MNQ. Assim:
Experimente obter a área de um
trapézio por meio de um proce-
dimento diferente desse que foi Atrapézio 5 B 8 h 1 b 8 h V Atrapézio 5 B 8 h 1 b 8 h V A trapézio 5 (B 1 b) 8 h
2 2 2 2
exposto ao lado.
Por exemplo, em um papel, dese-
nhe e recorte dois trapézios MNPQ Exemplo
iguais. Justaponha-os de modo A medida da base maior de um trapézio é o dobro da medida da base menor.
a montar um paralelogramo. Em
Sabendo que a área do trapézio é 3 dm2 e que a medida da altura é 2 dm,
seguida, por meio da fórmula da
área de paralelogramo obtido,
vamos calcular a medida da base menor.
(2b 1 b) 8 2
consiga a fórmula da área do A trapézio 5 (B 1 b) 8 h V 3 5 V 3b 5 6 V b 5 2 V b 5 2
trapézio MNPQ. 2 2 2 2
Portanto, a medida da base menor é 2 dm.
m m
A área do paralelogramo é igual à área do retângulo. Assim:
A losango 5 D 8 d V A losango 5 D 8 d
2 2
ADILSON SECCO
3m
2m
16 m
Resolução
Podemos decompor a figura em três: um trapézio, um retângulo e
um triângulo. Assim:
3 1 2) 8 4
(3 383
A 5 A trapézio 1 A retângulo 1 A triângulo 5 1 12 8 3 1 5 50, 5
2 2
2
Portanto, a área da figura é 50,5 m .
ADILSON
SECCO
8. (UFJF-MG) Um terreno tem a 5 cm
forma de um trapézio ABCD, com C
2 cm
ângulos retos nos vértices A e D,
como mostra a fígura. Sabe-se B 19 cm
ADILSON SECCO
que AB 5 31 m, AD 5 20 m e
DC 5 45 m. Deseja-se construir 12. Na figura, DEFB é um losango inscrito no triân-
uma cerca, paralela ao lado AD, gulo ABC, em que AB 5 5 m, BC 5 20 m e o ângu-
dividindo esse terreno em dois lo ABC mede 60°. Determine a medida do lado e a
terrenos de mesma área. A dis- área desse losango. 4 m; 8 3 m2
tância do vértice D a esta cerca
A
ADILSON SECCO
A D
deve ser, em metros, igual a: E
alternativa b
D
a) 12 d) 22
b) 19 e) 26
c) 20
B C
F
9. O quadrado ABCD tem 10 m de lado. Em cada
13. Considere a malha composta de quadrados de
caso, foi sombreada uma superfície poligonal.
lados medindo 1 cm. Determine a área do losango
Sabendo que AM 5 MB, calcule a área de cada
da figura. 15 cm2
figura sombreada. 75 m2 e 50 m2
A M B A M B
ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO
ADILSON SECCO
D C D C
quadrado hexágono
Cada um desses triângulos tem pelo menos dois lados congruentes, de medida
igual ao raio da circunferência circunscrita ao polígono.
A base e a altura de cada um desses triângulos são, respectivamente, o lado e
o apótema do polígono regular. Como a área de cada um desses polígonos regu-
lares é igual à soma das áreas dos triângulos que os compõem, podemos escrever:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
a3 a5
ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO
a8
c3 c5 c8
c 3 • a3 c5 • a5 c8 • a8
A3 = 3 • ——— A5 = 5 • ——— A8 = 8 • ———
2 2 2
a4
a6
c4 c6
c4 • a4 c6 • a6
A4 = 4 • ——— A6 = 6 • ———
2 2
n 8 an n 8 n
An 5 n 8 V An 5 8 an V An 5 p 8 an
2 2
Exercícios resolvidos
5 3
R3. Determinar a área de um hexágono regular sabendo que a 6 5 cm.
2
Resolução
6 3 5 3 6 3
Como a 6 5 , então: 5 V 6 5 5
2 2 2
6 8 6 685
Sabendo que p 5 , então: p 5 V p 5 15
2 2
Substituindo o valor do semiperímetro encontrado na expressão
A 6 5 p 8 a 6, temos:
5 3 75 3
A 6 5 15 8 , ou seja, A 6 5 cm 2
2 2
Resolução
3 3
Se o perímetro do triângulo é m, seu semiperímetro é p 5 m.
2 4
Sendo A3 5 p 8 a3, temos:
3 3 4 8 3 3
5 8 a3 V a35 V a35
16 4 3 8 16 12
Como a medida do apótema de um triângulo equilátero é metade do
raio da circunferência circunscrita a ele, temos:
r 3 r 3
a35 V 5 Vr5
2 12 2 6
3
Portanto, o raio da circunferência circunscrita ao triângulo é m.
6
14. Qual é a área de um triângulo equilátero cujo apótema mede 3 cm? 9 3 cm2
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B B B
A r A
A
F C O O O
• OC é um raio.
é um arco (há dois arcos CE
• CE : um que passa por D, semicírculo coroa circular
outro que passa por A).
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3.2 Comprimento da circunferência
Exemplos Reflita
7 cm comprimento?
O comprimento também será
O multiplicado por k.
Reflita
Notamos que, quanto maior o número de lados do polígono inscrito, mais a área
dele se aproxima da área do círculo, além de a medida do apótema a se aproximar Reflita
cada vez mais do raio r do círculo.
Como podemos expressar a
Já vimos que a área de um polígono regular é dada pelo produto de seu semi- área de um círculo de raio r em
perímetro pela medida do apótema (A 5 p 8 a). Podemos estender essa ideia para função da medida d do diâmetro
a área do círculo, ao considerar que, quando o número de lados do polígono tende da circunferência desse círculo?
ao infinito, o apótema do polígono tende a r.
πd 2
2π r A círculo 5
Assim: Acírculo 5 8r 4
2
ADILSON SECCO
R
r
O
r
a c
O
r
Sabendo disso e considerando que o círculo de raio r seja um setor circular de-
terminado por um ângulo de 360°, podemos escrever para a em grau:
Reflita
A setor A setor
5 αo V 5 αo V A setor 5
απ r 2
Como podemos expressar a área
A círculo 360 πr2 360 360 o
de um setor circular de raio r em
Para a em radiano, temos: função do comprimento c do
arco determinado pelo mesmo
A setor A setor αr 2
5 α V 5 α V Asetor 5 ângulo central que determina o
A círculo 2π πr2 2π 2 setor circular?
r
A setor 5
2
ADILSON SECCO
h
a
B
O r
r απ r
A segmento 5 2 h
2 180 °
Exercícios resolvidos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
R5. Um serralheiro recortou um disco circular de uma chapa quadrada
de metal, com 4 cm de lado, para fazer um enfeite. Determinar a área da
chapa que sobrou. (Adotar π 5 3,14.)
Resolução
Vamos chamar, respectivamente, A1, A2 e 4 cm
ADILSON SECCO
A3 de a área de chapa que sobrou, a área
do quadrado e a área do círculo.
Sabendo que o raio do círculo é metade
da medida do lado do quadrado, isto é, 4 cm
que r 5 2 cm e que A1 5 A2 2 A3, temos:
A1 5 42 2 πr 2
A1 5 16 2 3,14 8 22
A1 5 3,44 cm2
Portanto, a área da chapa que
sobrou é 3,44 cm2.
Resolução
Seja d a medida do diâmetro da circunfe- d
rência máxima da bola, temos:
78
C 5 d 8 π V 78 5 d 8 3,14 V d 5 V
3,14
V d q 24,84
ADILSON SECCO
ADILSON SECCO
Resolução
45° 8 π 8 4 2 3,14 8 16
Área de um setor circular: q 5 6,28
360° 8
Área dos quatro setores: 4 8 6,28 5 25,12
Área da coroa circular 5 π 8 (72 2 42) q 3,14 8 (49 2 16) 5 103,62
Portanto, a área pintada de azul é, aproximadamente:
25,12 cm2 1 103,62 cm2 5 128,74 cm2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ADILSON SECCO
R1
ADILSON SECCO
1 cm
O
R2
B
A3
ADILSON SECCO
A1 a c
B C
b
A2
3. Calcule a área de um triângulo cujos lados medem 8. (Enem) O jornal de certa cidade publicou em uma
7 cm, 8 cm e 9 cm e, a seguir, determine a medida página inteira a seguinte divulgação de seu caderno
da altura relativa ao lado de 8 cm desse triângulo. de classificados.
12 5 cm2, 3 5 cm
4. O piso de uma cozinha retangular de 3 m de com- 26 mm
primento por 2 m de largura deverá ser revestido por
ADILSON SECCO
cerâmicas quadradas de 20 cm de lado. Quantas
peças de cerâmica serão necessárias para cobrir todo
o piso? 150 peças 4%
x mm outros
5. Calcule a área da figura: 93 cm2 jornais
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
4 cm
96% 400 mm
8 cm Pessoas que consultam
nossos classificados
5 cm
ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO
6 cm 6 cm
5m
6m (
6 61 6 )m 2
260 mm
7m
Para que a propaganda seja fidedigna à porcentagem
6m da área que aparece na divulgação, a medida do lado
do retângulo que representa os 4% deve ser de apro-
7. (Enem) Em canteiros de obras de construção civil é ximadamente: alternativa d
comum perceber trabalhadores realizando medidas a) 1 mm c) 17 mm e) 167 mm
de comprimento e de ângulos e fazendo demarcações
b) 10 mm d) 160 mm
por onde a obra deve começar ou se erguer. Em um
desses canteiros foram feitas algumas marcas no 9. O quadrado ABCD tem área 64 cm2. Se M e N são pon-
chão plano. Foi possível perceber que, das seis es- tos médios de AB e CD , respectivamente, determine
tacas colocadas, três eram vértices de um triângulo a área do polígono MQNP. 16 cm2
retângulo e as outras três eram os pontos médios
dos lados desse triângulo, conforme pode ser visto
A M B
na figura, em que as estacas foram indicadas por
letras.
ADILSON SECCO
B
P Q
ADILSON SECCO
M
P
A C D C
N N
D
C
Q N
D P C
13. Em certa pizzaria, uma pizza cujo diâmetro mede 40 cm custa R$ 40,00. Qual deve ser o preço
de uma pizza cujo diâmetro mede 35 cm, se o preço da pizza é sempre proporcional à sua área? q R$ 30,63
14. Uma bola de futebol com medida oficial, como a ilustrada na abertura deste capítulo, é com-
posta de 20 hexágonos e 12 pentágonos, todos regulares. Sabendo que o apótema do hexágono
mede aproximadamente 3,8 centímetros, e o do pentágono, 4,2 centímetros, com o auxílio de
uma calculadora, calcule quanto couro é necessário para confeccionar uma bola de futebol.
(Observe que, neste caso, os lados dos polígonos são iguais e devemos desconsiderar a área
utilizada para a costura.) 1.525,84 cm2
Aprofundamento
15. Seja o trapézio ABCD ao lado, cujas bases medem D C
8 cm e 5 cm, respectivamente, e a altura mede 4 cm. A2
ADILSON SECCO
A1
A B
16. Um quadrado tem área igual a 4 cm2. Formando-se infinitos quadrados que têm como
vértices os pontos médios dos lados do quadrado anterior, qual será a área do 5o quadrado
assim formado? 0,25 cm2
Desafio
área H
17. (UFC-CE) A razão , em que H é um hexágono regular ABCDEF (com vértices nomea-
área K
dos no sentido horário) e K é o hexágono obtido pela intersecção dos triângulos ACE e BDF,
é igual a: alternativa c
a) 2 b) 2,5 c) 3 d) 3,5 e) 4
ADILSON SECCO
responda-as em seu caderno. de alturas que medem H e h, res-
pectivamente, e MNCB um trapézio.
1. Em um inscrito em uma circunferência, a Se h é dado em função de H por M N
medida do lado é dada pela relação 5 2a 3 , em , então a área de ABC é o
que a é a medida do apótema. alternativa b dobro da área AMN. alternativa b B C
a) quadrado H 2H
a) h 5 c) h 5
b) triângulo equilátero 2 3
c) hexágono regular H 2 3H
b) h 5 d) h 5
d) octógono regular 2 5
2. Observe a figura. A área do é 1,5 cm2. 6. Considere um quadrado ABCD com lado 10 cm.
alternativa c
A B C A B
ADILSON SECCO
ADILSON SECCO
AB = 1 cm
AG = 1 cm H D
F E
GE = 2 cm
G F E
D C
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
alternativa d
a) retângulo ACEG c) trapézio ABEG A área de cada trapézio (ABEF e DCEF) é igual ao
b) triângulo AEG d) losango BDFH dobro da área de BCE. Qual é a medida de FE ?
a) 3 cm b) 4 cm c) 5 cm d) 6 cm
3. Um quadrado e um hexágono regular têm o mes-
mo perímetro. Se a medida do apótema do qua- 7. Observe a figura:
drado é a4 e a medida do apótema do hexágono
é a6, então a razão entre as áreas do hexágono e
do quadrado, nessa ordem, é: alternativa a 2 cm
ADILSON SECCO
a a4
a) 6 c) a
a4 6 1 cm
b) a6 d) a4 8 a6
Retomada de conceitos
Se você não acertou alguma questão, consulte a tabela e verifique o que precisa estudar novamente.
Releia a teoria e refaça os exercícios correspondentes.
Número da questão
Objetivos do capítulo 1 2 3 4 5 6 7
Páginas do livro referentes ao conceito 94 a 96 97 a 101 102 e 103 102 e 103 97 a 101 97 a 101 104 a 107
Os azulejos decorados com mosaicos fazem parte da cultura de muitos países, como em Portugal,
por causa da influência árabe no território. Em Marrocos e na Espanha também há azulejos de
influência árabe. No Brasil, devido à colonização portuguesa, é possível encontrar azulejos
semelhantes aos de Portugal.
Os mosaicos são constituídos de formas geométricas que se repetem formando um determinado
padrão. Alguns artistas criaram mosaicos inusitados, como o holandês M. C. Escher.
FRANS LEMMEN/ALAMY/GLOW IMAGES
Procedimentos
2) A próxima etapa é definir quais polígonos serão usados para compor cada imagem dos azulejos
e a definição da imagem geral do mosaico, levando em consideração a área predeterminada
que será coberta pelos azulejos. Essa área será estabelecida pelo professor.
3) Decisão tomada, escolham o material que será usado na confecção dos azulejos, considerando
a questão estética e a questão matemática. Lembrem-se de usar material reciclado.
4) Você e seus colegas, juntamente com o professor, poderão organizar uma mostra dos painéis
de azulejos produzidos e contar um pouco a trajetória do trabalho, destacando os sites uti-
lizados como referência.
ADILSON SECCO
da região destacada é:
a) 1 2 π 1 c) 1 2 π 2 e) 1 2 π 2
3 3 3 E
6 4 6 4 3 4
π 1
d) 1 1 π 2
3 3
b) 1 2 A B
3 2 3 2
Resolução
Como não existe uma fórmula imediata para o cálculo da área destacada na figura,
Para determinar a área de uma fi-
é necessário pensar um pouco mais para obter a solução. Vamos apresentar duas
gura da qual não conhecemos a fór-
mula direta, geralmente utilizamos formas: resolvendo por meio da composição de figuras e por decomposição da
a decomposição ou a composição figura em uma malha quadriculada.
em figuras conhecidas. Esse pro-
cesso já era utilizado por Leonardo ¢ Resolvendo pela composição de figuras
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
da Vinci há cerca de 5 séculos. A figura destacada está inserida em um quadrado de lado 1. Se fizermos com ela
Veja uma figura (apresentada no uma composição de figuras, até obtermos o quadrado, podemos relacionar suas
livro Leonardo’s dessert, no pi, de áreas e encontrar a área solicitada. Mas, nesse caso, é mais fácil fazer o caminho
Herbert Wills) em que, aplicando
contrário, ou seja, partir do quadrado, eliminando algumas figuras até encontrar
esses dois processos, podemos en-
a figura destacada.
contrar sua área mais facilmente.
O quadrado de lado 1 tem 1 unidade quadrada de área. Dessa área, podemos
subtrair a área do triângulo ADE.
ADILSON SECCO
D C
()
, centramos
Para traçar o arco DEB 2
3
60° h 2 5 12 2 1 V h2 5 1 2 1 V h 5
ADILSON SECCO
D C
30°
ADILSON SECCO
360° 360° 12
30°
A B
2 π 2 π 512 2 π
3 3
12
4 12 12 4 6
Resposta: alternativa c
A B A B A B
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
problema que uma linha no mapa e o comprimento daquela distância na realidade.
envolvam a relação
pitagórica e demais
relações métricas no
triângulo retângulo.
FERNANDO JOSÉ FERREIRA
Fonte: FERREIRA, Graça M. Lemos. Atlas geográfico: Fonte: FERREIRA, Graça M. Lemos. Atlas geográfico:
espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2010. espaço mundial. São Paulo: Moderna, 2010.
Na projeção cônica, a deformação fica mais evidente Na projeção cilíndrica, a deformação fica mais evi-
nas baixas latitudes (próximas do Equador) e os he- dente nas médias e altas latitudes (próximas dos
misférios não podem ser projetados simultaneamente. polos).
Nascen
Nascen
OCEANO OCEANO
ATLÂNTICO ATLÂNTICO para quilômetro e compare
te do
o resultado com a distância
te do ri
rio Ailã
indicada no mapa. São aproximadamente
iguais.
o Ailã
Arroio
medida, podese dizer que as
Chuí
razões são iguais? sim
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
N
Arroio
Ponto mais
meridional Rio de Janeiro: IBGE, 2009. teros. O que acontece com as
Escala 1 9 75.000.000
Essa introdução abre espaço para um trabalho medidas de dois ângulos com
interdisciplinar com Geografia. vértice em um mesmo ponto
geográfico? São iguais.
FERNANDO JOSÉ FERREIRA
Ph O
tOD
ISC/
gEt
ty
ImA
gE
S
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Teorema fundamental da proporcionalidade
¡¡
Se uma reta paralela a um dos lados de um triângulo intercepta os outros dois
lados em pontos distintos, então ela determina sobre esses lados segmentos
proporcionais.
Demonstração
Aqui supomos conhecida a fórmula da área do triângulo. O assunto “área de
uma superfície poligonal” será estudado em momento posterior.
1. 2.
M M
h
P Q P Q
B C B C
Na figura: Os triângulos QMP e QPB têm a mesma altura de medida h relativas
BMC é triângulo, P Ñ BM, Q Ñ MC e PQ/BC aos lados MP e PB, respectivamente. Então, a razão entre suas áreas é:
MP 5 MQ 1 ( )
8 MP 8 h
IluStRAçõES: ADIlSON SECCO
Vamos mostrar que: A QMP A QMP
PB QC 5 2 V 5 MP (I)
A QPB 1 ( ) A QPB PB
8 PB 8 h
2
3. M 4. M
h‘
P Q P Q
h” h”
B C B C
Os triângulos QMP e QPC têm mesma altura de medida h’ relativas Os triângulos QPB e QPC têm base PQ e altura de medida h” em
aos lados MQ e QC, respectivamente. Então, a razão entre suas relação ao lado comum PQ. Logo, têm a mesma área.
áreas é: De (I) e (II), vem que:
1 8(
A QMP MQ) 8 h’ A QMP (I)
AQMP
= MP V AQMP = MP 8 A
5 2 V 5 MQ (II) AQPB PB PB QPB
MP
A QPC 1 8 ( ) 8
QC h’ A QPC QC 8 AQPB 5 MQ 8 AQPC
2 AQMP MQ MQ 8 A PB QC
(II) = V AQMP = QPC
AQPC QC QC
1,
8
dessa rampa.
m
c
Resolução B 1,8
m
c Ao observá‑la,
A figura abaixo esquematiza a situação proposta.
E
notamos que, no triângulo ABC, DE /AB e DE intercepta
(c AC e BC.
2
Logo, DE determina sobre AC e BC segmentos proporcionais.
1, 8) 1,5 m
1,
m
8
m
Teorema de Tales
¡¡
Os segmentos correspondentes determinados por um feixe de retas paralelas
distintas sobre duas retas transversais são proporcionais.
Demonstração Observação
Sejam a, b e c retas paralelas e as retas transversais t e v que as interceptam nos Dado um feixe de retas paralelas
sobre duas transversais, o teore
PQ 5 QR
pontos P, Q, R, M, N e S, conforme a figura. Vamos mostrar que: ma de Tales garante que a razão
MN NS
entre dois segmentos quaisquer
t v x t v de uma mesma transversal é
igual à razão entre os segmen
IluStRAçõES: ADIlSON SECCO
Q N b Q F N b
Observação
6,2
5k
m
ADIlSON SECCO
1,2 km x
r s
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
A
A altura do prédio, em metros, mede: alternativa a
B
a) 25 d) 45
ADIlSON SECCO
b) 29 e) 75
c) 30
O2
ADIlSON SECCO
3x
+4 O1
O
r
x 3x – 1 T1 T2
3 Semelhança
3.1 A ideia de semelhança no dia a dia
Observação Em muitas situações cotidianas lidamos com objetos semelhantes. Se, em uma
Se a razão entre a medida da maquete de um prédio e no próprio prédio, todos os ângulos correspondentes
altura de uma maquete de 10 cm forem congruentes (tiverem medidas iguais) e se as medidas de cada par de seg-
e a medida da altura de um pré mentos correspondentes apresentarem a mesma razão, dizemos que a maquete
dio de 10 m se repetir em todos e o prédio são semelhantes.
os demais segmentos, dizemos
Isso não ocorre quando a ampliação ou a redução de uma foto deforma o
que a escala é de 1 para 100.
objeto fotografado.
Onça-pintada
Foto I Foto II Foto III
Além de estar presente na ampliação ou redução de imagens (sem deformação) Reflita
em fotografia, a ideia de semelhança também está presente nas figuras geométricas
• Dois círculos são sempre seme-
(nos polígonos, por exemplo).
lhantes?
• E dois retângulos?
3.2 Semelhança de polígonos
• Dois círculos (ou duas circunferências)
são sempre semelhantes, pois a forma
é mantida, apenas o raio é modificado.
Dois polígonos são semelhantes quando têm os ângulos internos correspon- • Apesar de as medidas dos ângulos
dentes de mesma medida e os lados correspondentes proporcionais. correspondentes serem iguais,
dois retângulos podem ser não
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
D’ 3 cm E’
ilustRações: adilson secco
150° 2 cm
D 1,8 cm E
1,2 cm 2 cm 60° A’
150°
1,2 cm 60° A
150° 150° 2 cm
1,2 cm
C 1,8 cm B C’ 3 cm B’
Esses dois polígonos são semelhantes porque têm os ângulos internos corres-
pondentes (A e A’, B e B’, C e C’, D e D’, E e E’) de mesma medida e os lados
correspondentes proporcionais. Assim:
AB 5 BC 5 CD 5 DE 5 EA 5 0,6
A‘B‘ B‘C ‘ C ‘D‘ D‘E ‘ E ‘ A‘
O quociente 0,6 é denominado razão de semelhança dos polígonos ABCDE
e A’B’C’D’E’.
1,3 cm
3 cm 55°
ilustRações: adilson secco
125°
3 cm 3 cm
2,5 cm 125°
1,3 cm
55°
3 cm 2,5 cm
Para quaisquer figuras semelhantes entre si, a razão de semelhança pode ser
calculada a partir da razão das medidas de quaisquer dois pares de segmentos
correspondentes das figuras.
C
Resolução
Os quadrados ABCD e PQRS são semelhantes, pois têm todos os ângulos
internos medindo 90° e os lados correspondentes proporcionais, já que
a razão entre a medida de um lado qualquer de ABCD e a medida de um
lado qualquer de PQRS é sempre a mesma (os lados de cada um deles
são congruentes entre si).
A argumentação acima é válida para quaisquer dois quadrados. Por‑
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tanto, podemos concluir que dois quadrados são sempre polígonos
semelhantes.
A P 1 B
ADIlSON SECCO
1 1 1
D Q C
1
r
Resolução
Vamos representar por x , x . 0, a medida do lado AB.
Se os retângulos ABCD e APQD são semelhantes, temos:
AB AD x 1
5 V 5 V x2 2 x 2 1 5 0 e x . 0 V
AD AP 1 x 21 Mais informações sobre o número
de ouro podem ser encontradas no
11 5
Vx5 livro Razão áurea: a história de Fi, um
2 número surpreendente, ver página 276,
11 5 na seção “Sugestão de leitura”.
Logo, o lado AB mede aproximadamente .
2
11 5
O número é conhecido como número de ouro, e o retângulo
2
19
83
Observação
PEtIC
• O número de ouro, também conhecido por divina proporção, é uma constante irra
Ov
cional representada pela letra grega (lemos “fi”). Ela está presente nas artes em geral. Antonio Peticov. Obra 1.618, 1983.
• Retângulo áureo é aquele no qual a razão entre a sua largura e o seu compri Madeira e tinta sobre tela,
220 3 350 cm.
mento é 1 1 5 , que é aproximadamente igual a 1,618. Espiral construída tendo como base
2
retângulos áureos.
EDSON
gRANDISOlI/
PulSAR
ImAgENS
2,5 cm
mostra a figura. Os retângulos correspondentes
ao guardanapo aberto e a ele dobrado são seme‑
lhantes? Se forem, qual é a razão de semelhança?
Praia de Taipu de
São semelhantes e a razão de semelhança é 3 .
Fora, Península de
3 dm 3 dm 3 dm Maraú, BA, 2012.
9 cm
mAuRICIO SImONEttI/
PulSAR ImAgENS
ADIlSON SECCO
3 dm
6 cm
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3 3 dm
6. a) Não, pois podemos apresentar contraexemplos: dois triângulos 6. b) Sim, pois todos os ângulos internos dos dois triângulos medem
retângulos, sendo um deles com catetos que medem a e a, e outro 60° (são congruentes) e os lados são proporcionais, já que a
com catetos que medem a e 2 a , não são semelhantes. razão entre as medidas dos lados correspondentes é sempre a
mesma (os lados de cada um são congruentes entre si).
3,8 cm 2,8 cm
1,4
:ABC { :PQR R
(lê-se: “o triângulo ABC é semelhante ao
triângulo PQR”) C
Observação Exemplos
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
b) Estes outros dois triângulos também são semelhantes:
30° 45°
45°
Exercícios resolvidos
a
ADIlSON SECCO
X
12
B C
7 Y 8
ADIlSON SECCO
12 718 8 8 12
5 V XY 5 V XY 5 6,4
XY 8 15
Portanto, XY mede 6,4 cm.
100°
R5. Os triângulos ABC e MNP a seguir têm dois lados correspondentes propor‑
cionais (medidas expressas em centímetro) e os ângulos compreendidos
entre eles congruentes. Mostrar que esses triângulos são semelhantes.
Uma reta transversal a um feixe
M de paralelas determina sobre
A elas ângulos correspondentes
8
4 congruentes.
B 30° C
5 30°
N P
10
Resolução
IluStRAçõES: ADIlSON SECCO
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
12. A mão de um garoto que segura uma pipa está a 1,50 m de altura do
solo. O cordão utilizado para empinar essa pipa tem 6 nós igualmente
espaçados, sendo o primeiro deles para apoio da mão do garoto e o últi‑
mo para amarrar a pipa. Sabendo que a pipa se encontra com o cordão
de 75 m esticado e a uma altura de 46,5 m do solo, a que altura do solo
está o terceiro nó desse cordão? 19,5 m
ADIlSON SECCO
são semelhantes
ao maior, pois
têm dois ângulos 16. Com a figura a seguir, é possível obter conclusões
ADIlSON SECCO
ADIlSON SECCO
menores são
semelhantes entre si. S
B C R
15. Considere a figura abaixo, em que os segmentos Sabendo que RS é paralelo a BC e que R é ponto
médio de AB:
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
AB, AîB î e AìB ì são paralelos.
a) Mostre que S é ponto médio de AC.
A
4 b) Pela conclusão do item a, mostre que RS é
cm metade de BC.
A’
4 c) Agora, verifique que a medida da altura do
ADIlSON SECCO
cm
triângulo ARS relativa ao lado RS é metade da
13 cm
4 Teorema de Pitágoras
4.1 Triângulo retângulo
Os triângulos retângulos têm grande importância na nossa vida, pois apare-
cem nas construções, nos trabalhos de topografia e agrimensura, nas situações
em que é preciso calcular distâncias inacessíveis etc. O estudo das relações entre
os elementos de um triângulo retângulo é bastante útil.
Muitos povos da Antiguidade conheciam o triângulo retângulo. Um triângulo
retângulo, em particular: o de lados 3, 4, 5 unidades de comprimento.
5
3
adilson secco
Área da região quadrada
sobre o cateto de 3 u:
9 u2 (I) Observação
Área da região quadrada
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Demonstração
Vamos considerar dois triângulos retângulos com catetos de medidas b e c e
hipotenusa de medida a e ainda um terceiro triângulo retângulo isósceles de
catetos de medida a.
c
Com eles, compomos um trapézio.
b
ilustrações: adilson secco
a
c a c a a c Embora a existência de Pitágoras
seja discutível, vários escultores
modelaram sua suposta imagem. Na
foto, você vê uma dessas esculturas,
b b a b de autor desconhecido, c. 570 a.C.
Exemplos
Reflita a) O lado de um quadrado mede 12 cm. Quanto mede cada uma de suas
diagonais?
Uma diagonal de um polígono 12 cm
A diagonal de um quadrado forma com dois de seus
é um segmento de reta que tem
ADIlSON SECCO
extremidades em dois vértices lados consecutivos um triângulo retângulo cujos lados
medem 12 cm, 12 cm e d cm. 12 cm d
não consecutivos desse polígono.
Existe polígono sem diagonal?
2 2 2
Assim, 12 1 12 5 d , portanto:
Caso exista, identifiqueo. d 5 288 V d 5 12 2
Sim, apenas o triângulo. Como as diagonais de um quadrado são congruentes, cada uma delas mede
12 2 cm.
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b) Um grupo de amigos acampa a 7 km de uma estrada.
Com um equipamento de rádio cujo alcance é de
ADIlSON SECCO
A
10 km, eles pretendem se comunicar com os cami-
nhoneiros que circulam nessa estrada. Vamos deter- 10
km
minar 2x, que representa o comprimento da borda x
da estrada (AB) atingidas pelas ondas desse rádio.
7 km
Observando o triângulo isósceles da figura, vemos
que está dividido em dois triângulos retângulos
congruentes. Aplicando o teorema de Pitágoras x
km
em um desses triângulos retângulos, temos:
10
x 2 1 7 2 5 10 2 V x 2 5 51 V x q 7,14
B
Portanto, a onda de rádio alcança cerca de
14,28 km da estrada (2 8 7,14).
Demonstração
Considere:
A
ADIlSON SECCO
c b
h
n m
B C
H
Observação
a
Os segmentos CH e BH, de medi
das m e n, respectivamente, são • um triângulo retângulo com catetos de medidas b e c e hipotenusa de medida a;
conhecidos por projeções dos • a altura relativa à hipotenusa desse triângulo, de medida h;
catetos sobre a hipotenusa.
• os segmentos CH e BH de medidas m e n, respectivamente.
B n m C n m
H
:ABC { :HAC V AB 5 AC 5 BC V c 5 b 5 a V bc 5 ah e b2 5 am
HA HC AC h m b
Observação
:ABC { :HBA V AB 5 AC 5 BC V c 5 b 5 a V c2 5 an
HB HA BA n h c Um triângulo com lados de medi
das a, b e c tal que
:AHC { :BHA V AH 5 AC 5 HC V h 5 b 5 m V h2 5 mn
BH BA HA n c h a2 5 b2 1 c2 é um triângulo re
tângulo. Isso pode ser deduzido
Somando as relações b2 5 am e c 2 5 an, membro a membro, temos: da lei dos cossenos, a ser vista no
volume do 2o ano desta coleção.
b2 1 c2 5 a(m 1 n) V b2 1 c2 5 a2 ! relação de Pitágoras
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Exercício resolvido
R6. Na figura, o triângulo ABC é equilátero. Determinar a medida h da al‑
tura desse triângulo e, no triângulo AHC, determinar a medida d da
altura relativa ao lado AC.
A
ADIlSON SECCO
6 6
h
D
d 3
C H B
Resolução
Em um triângulo equilátero as três alturas são congruentes. Logo,
basta determinar apenas uma delas.
No triângulo ABC, a altura AH relativa ao lado BC determina dois
triângulos retângulos congruentes (AHC e AHB ) de hipotenusa 6 e
catetos h e 3. Assim, aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo
AHC, vem:
h 2 1 3 2 5 6 2 V h 5 36 2 9 V h 5 3 3
No triângulo AHC, a altura relativa ao lado AC determina os triângulos
retângulos DHA e DCH que são semelhantes. Da proporcionalidade
AH DH
entre os lados correspondentes, vem: 5 .
AC CH
h d 3 3
Assim: 5 V 3 3 8 356 8 d V d5
6 3 2
Logo, a altura do triângulo ABC mede 3 3 e altura do triângulo AHC
3 3
mede .
2
ADIlSON SECCO
54 cm
72 cm
18. Resolva.
a) Seja um cubo cuja aresta mede 5 cm, determine:
• a medida da diagonal de uma face; 5 2 cm
• a medida da diagonal do cubo. 5 3 cm
b) Analise o item anterior e verifique qual é a relação entre as medidas
da aresta e da diagonal do cubo. Você pode resolver esse item com um
colega. dcubo 5 a 3 , em que a representa a medida da aresta do cubo.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
ADIlSON SECCO
dcubo
dface
m n
I A
H
17 cm
C
ADIlSON SECCO
A B
O H
haste
lateral
ADIlSON SECCO
mastro
piso central
a 4
24. No retângulo a seguir, temos 5 . A diagonal BD mede 10 cm. Quanto
b 3
mede AE ? 4,8 cm
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
D C
ADIlSON SECCO
b
A a B
25. (Fuvest‑SP) O triângulo ABC tem altura h e base b (ver figura). Nele, está
inscrito o retângulo DEFG, cuja base é o dobro da altura.
A
ADIlSON SECCO
D G h
B C
E F
b
26. Três números naturais não nulos, por exemplo, 3, 4 e 5, que obedecem
à relação pitagórica formam um triângulo pitagórico e são conhecidos
como terno pitagórico.
a) Dê as medidas de outros dois triângulos pitagóricos. Resposta possível: 26. c) Sim, por exemplo, 1, 1 e 2
6, 8, 10 e 5, 12 e 13
b) Que tipo de triângulo obtemos quando as medidas de seus lados for‑ formam um triângulo retângulo,
mas não um triângulo pitagórico,
mam um terno pitagórico? Justifique. triângulo retângulo
já que 2 não é um número
c) Pode existir um triângulo retângulo que não seja pitagórico? Justifique. natural.
ADIlSON SECCO
D E
Que medidas de comprimento e largura, em cm, o
aluno utilizará na construção da maquete? alternativa c
a) 4,8 e 11,2 c) 11,2 e 4,8 e) 30,0 e 70,0
B C
b) 7,0 e 3,0 d) 28,0 e 12,0 G F
ADIlSON SECCO
túnel 1 túnel 2
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
C D rua 2
1 km 1,5 km
ADIlSON SECCO
rua 1
A B
d C
40 cm D H
ADIlSON SECCO
d F B
A
PAulO mANzI
d
G
GH 4
Nessas condições, determine o quociente .
CE
8. Considere o :ABC a seguir.
4. (Mackenzie‑SP) Na figura, A
se AB 5 5 8 (AD ) 5 5 8 (FB ), C
a
FG D E
ADIlSON SECCO
DE
5
a) 3 d)
2
7
b) 4 e) a A D B
2 F G a altura relativa
c) 5 a
a) O que representa CD nesse triângulo? ao lado AB
B C b) Mostre que: (CD )2 5 (AD ) 8 (DB )
Ver resolução no Guia do professor.
internos de vértices B e D
ADIlSON SECCO
a são retos. A medida do seg‑
mento AC, em metro, é:
alternativa a
a) 10 c) 14
a A B
B C b) 12 d) 16
D
16. Em um trapézio, as bases medem 32 cm e 48 cm. Se
a) 9 b) 10 c) 12 d) 15 e) 16
a altura desse trapézio mede 64 cm, a que distância
10. O perímetro de um triângulo retângulo é 12 cm. De‑ da base maior as diagonais se cruzam? 38,4 cm
termine a medida de cada lado sabendo que a soma
17. As medidas dos lados de um triângulo retângulo,
dos quadrados dos catetos é igual a 25 cm2.
3 cm, 4 cm e 5 cm expressas em metro, formam uma PA de razão 5.
11. Em um triângulo retângulo ABC, os catetos AB e AC Quanto medem os lados desse triângulo? 15 m, 20 m e 25 m
medem 16 cm e 12 cm, respectivamente. Por um pon‑ 18. O diâmetro de uma circunferência mede 5 cm. Calcule
to M, pertencente à hipotenusa, traça‑se a mediatriz a distância de seu centro a uma corda que mede 3 cm
que intercepta AB em D. Calcule a medida de AD. de comprimento. 2 cm
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3,5 cm
aprofundamento Desafio
12. As bases de um trapézio medem 20 cm e 32 cm e a 19. Em um triângulo retângulo ABC, o cateto BC mede o
altura mede 9 cm. Prolongando os lados não paralelos, dobro da medida do cateto AB. Uma reta r, paralela
obtemos um triângulo. Calcule a medida da altura à BC, corta AB no ponto médio M, determinando um
desse triângulo. 24 cm triângulo retângulo AMN.
Mostre que a hipotenusa AN do triângulo AMN é
13. (UFSCar‑SP) Um programa de rádio é gerado em aproximadamente 12% maior do que o cateto menor
uma cidade plana, a partir de uma central C loca‑ do triângulo ABC. Ver resolução no
lizada 40 km a leste e 20 km ao norte da antena de Guia do professor.
A
transmissão T. C envia o sinal de rádio para T, que
ADIlSON SECCO
em seguida o transmite em todas as direções, a uma
distância máxima de 60 km. O ponto mais a leste M N
de C, que está 20 km ao norte de T e poderá receber r
o sinal do rádio, está a uma distância de C, em km,
igual a: alternativa c B C
a) 20( 2 21 ) c) 40( 2 21 ) (
e) 50 2 2 2 ) 20. Na espiral desenhada com segmentos consecutivos
b) 30( 3 2 1) d) 40( 3 2 1) perpendiculares entre si dois a dois, une‑se o ponto O
a cada um dos extremos desses segmentos. Assim,
14. Um grupo de escoteiros deve atravessar um rio cau‑ gera‑se a sucessão de segmentos OA, OB, OC, ..., nos
daloso. Para isso, o melhor nadador deve cruzar o rio quais a razão entre cada um deles e o seguinte é a
com uma corda de 30 m e amarrá‑la do outro lado. mesma.
Observe a imagem: Explique por quê.
Ver resolução no Guia do professor. H
PAulO mANzI
C O A E I
K G
ADIlSON SECCO
B
7m
9m
20 m F
ADIlSON SECCO
c) 2; 3 de parada de ônibus. Sabendo que este dista 2 m
s B
d) 1,9; 9,5 daquele e tem 1,50 m de altura, sua sombra mede,
r
em metro: alternativa b
C
t a) 0,75 m c) 1,80 m
b) 1,20 m d) 2,40 m
2. Todos os triângulos equiláteros são semelhantes,
pois eles: alternativa c 7. Observe a figura.
ADIlSON SECCO
a) são acutângulos A medida x vale: alternativa d
a) 12,75 m 20 m 15 m
b) não são retângulos
b) 12,25 m x
c) têm todos os ângulos internos medindo 60°
d) têm os lados de medidas diferentes c) 11,75 m
d) 11,25 m
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3. No quadrado AMOR, o segmento MI é parte de uma 10 m
de suas diagonais. Portanto, é possível afirmar que 8. Um triângulo com base de 20 m e altura relativa
os pares de polígonos são semelhantes. a essa base de 12 m está circunscrito a um qua‑
alternativa a
a) AMI e AMO A M drado ABCD. O lado desse quadrado mede:
alternativa a
ADIlSON SECCO
ADIlSON SECCO
d) ROIMA e MAISO c) 30 m 12 m
R S O d) 18 m
Retomada de conceitos
Se você não acertou alguma questão, consulte a tabela e verifique o que precisa estudar novamente.
Releia a teoria e refaça os exercícios correspondentes.
Número da questão
Objetivos do capítulo 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Identificar figuras planas semelhantes e a
X X X X X X X X
razão de semelhança entre elas.
Resolver situaçõesproblema que envolvam a
X X X X X
semelhança de figuras planas.
Resolver situaçõesproblema que envolvam a
relação pitagórica e demais relações métricas X X
no triângulo retângulo.
234 a 238 a 238 a 241 a 241 a 244 a 244 a 244 a 244 a
Páginas do livro referentes ao conceito
238 244 241 244 244 249 249 249 249
Com base nos conceitos de semelhança de triângulos e proporcionalidade, construa uma maquete
utilizando materiais recicláveis, atentando para o uso de uma escala conveniente.
A construção de maquetes é uma atividade que requer conhecimentos de semelhança de triân‑
gulos e de proporcionalidade. Além da necessidade dos cálculos matemáticos para a definição
da escala e das medidas que serão utilizadas na representação, a maquete possibilita uma
intervenção criativa, aproveitando materiais recicláveis na sua construção.
eric VandeViLLe/Gamma-raPho/Getty imaGes
Os moradores da favela Pereira da Silva, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em 1997, com a intenção
de desafiarem a percepção popular das favelas brasileiras, criaram o Projeto Morrinho, uma ação social e cultural.
A principal iniciativa do projeto foi criar uma maquete da favela. Na maquete, que ocupa uma área 320 m2, tijolos imitam
casas, materiais recicláveis pavimentam ruas e compõem a paisagem. (Foto maior de 2007 e foto menor de 2011).
Procedimentos
1) Reúna‑se com seus colegas em pequenos grupos e definam que espaço será representado
na maquete da equipe. Vocês poderão escolher algum ambiente do espaço escolar, como
a sala de aula ou a biblioteca. Porém, se preferirem, é possível representar um cômodo da
residência de um dos integrantes, como o quarto ou a cozinha.
2) Escolhido o local, vocês deverão efetuar as medidas no ambiente real. É importante medir
o comprimento e a largura desse ambiente. Depois, preocupem‑se com o mobiliário (mesas,
cadeiras etc.). Utilizem uma trena para obter as medidas reais dos objetos. Para que a ma‑
quete represente verdadeiramente o ambiente escolhido, é preciso ficar atento aos detalhes:
tapetes, vasos e objetos de decoração em geral também são bem‑vindos na maquete.
3) A escolha da escala é a etapa mais importante. Ela vai determinar o tamanho da maquete
e dos objetos representados nela. Sugerimos que vocês criem uma tabela para registrar a
medida real e a medida representada na maquete, a partir da escala escolhida, de cada um
dos itens selecionados.
4) Escolhida a escala, feitos os cálculos, passa‑se à etapa da separação dos materiais. O reapro‑
veitamento de garrafas pet, tampas, caixas de fósforo, embalagens de iogurte, rolos de papel
higiênico e de papel toalha, entre outros, tornará sua maquete ecologicamente correta. Se
necessário, pintem os objetos com tinta, giz de cera, lápis de cor e canetas hidrográficas. Não
se esqueçam de separar cola líquida para este trabalho.
Semelhança Problema
ADIlSON SECCO
Resolução
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Como as ruas do Sol e da Lua são perpendiculares, o terreno tem a forma de
Para resolver muitos problemas
do dia a dia, a situação deve ser
triângulo retângulo. Vamos desenhar um modelo matemático dessa situação:
traduzida em um problema mate- o triângulo ABS em que ASB é ângulo reto. A horta será representada pelo qua-
mático. Nesse caso, a utilização do drado PQRS de lado x.
A
triângulo como modelo traduziu
o problema original. Embora esse
x Q
ADIlSON SECCO
recurso seja muito empregado, P
36
não podemos esquecer de analisar x x
como o resultado, encontrado de
acordo com o modelo matemático, B
S x R
comporta-se na situação real.
54
a) Para calcular quantos metros de cerca foram usados para contornar todo o
terreno quadrado, basta encontrar o perímetro da região PQRS, isto é:
4 8 21,6 5 86,4
Foram usados 86,4 m de cerca para contornar a horta.
b) Para determinar a área da região ocupada pela horta, basta encontrar a área
da região quadrada PQRS, isto é:
21,6 8 21,6 5 466,56
A horta ocupa uma área de 466,56 m2.
Analisando a situação proposta pelo problema com o resultado obtido, temos:
ADIlSON SECCO
Esses softwares podem apresentar unidades de medida diferentes. 2
Para simplificar a construção, vamos trabalhar com um triângulo semelhante con-
veniente, ou seja, dividiremos as medidas do terreno por 18, obtendo um triângulo
D 3 B
com catetos proporcionais a 2 e 3 unidades de medida, como mostra a figura ao lado.
Observe os passos para reproduzir a figura do enunciado no software:
1. Em um plano cartesiano, 2. Com o auxílio de retas paralelas 3. Sabendo que todos os quadrados são
construímos o segmento de aos eixos e de pontos conhecidos, semelhantes, e novamente com auxílio de
reta AB utilizando as ferramentas escolhemos o ponto C(2, 2) e traçamos retas paralelas, traçamos o quadrado EGFH, que
para inserir um ponto e um uma reta passando pelos pontos E(0, 0) representa a horta construída no terreno. Para
segmento de reta, reproduzindo e C, formando o quadrado auxiliar ACDE. determinar a medida do lado desse quadrado,
assim o terreno do exercício. Desse modo, determinamos o ponto F, utilizamos a ferramenta “distância”: selecionamos os
que é a intersecção da reta traçada vértices E e G e obtemos 1,2 unidade de medida. Da
com o segmento AB. mesma forma, obtemos a medida EH (1,2 unidade
Se achar conveniente, explicar aos alunos que de medida).
se pode escolher qualquer ponto (x, y) para a
construção do quadrado auxiliar, sendo y 5 x.
y y y
3 3
A A C A C
2 2
F G F
1 1
EG = 1,2
B x E D B x E H D B x
1 2 3 4 1 2 3 4 EH = 1,2
Comparem as resoluções
Escolham uma das resoluções e escrevam no caderno um comentário sobre ela.
Se vocês pensaram em uma forma diferente de resolver esse problema, elaborem
a resolução no caderno e façam um comentário a respeito. resposta pessoal
Variações do problema
1. Em um triângulo retângulo qualquer, cujos catetos 3. Em um triângulo desenhou‑se um retângulo, con‑
medem a e b, desenhou‑se um quadrado, de lado x, forme a figura.
conforme indica a figura. Expressem a medida x em
função de a e b. x 5 ab
IluStRAçõES: ADIlSON SECCO
b1a x x
b
a b y
x
x 3 cm
2b
2. Mostrem que, se o triângulo do exercício anterior
fosse retângulo isósceles de cateto a, o perímetro a) Escrevam y em função de x. y 5 x 2 2 9
do quadrado seria igual a 2a. b) Qual é o valor de y para x 5 5 cm? 4 cm
Torre de canudinhos
A estabilidade e a resistência de estruturas que Resistência
aproveitam as propriedades dos triângulos Toda a estrutura, dependendo
permitem construções leves e arrojadas que do material utilizado e de como
foi construída, tem capacidade
vão de galpões e prédios imensos a torres feitas de suportar a força de tração ou
apenas com canudinhos e linha de costura. compressão aplicada a ela. Essa força
tem intensidade, direção e sentido.
Aqui a força aplicada pela mão pode
testar a resistência da torre.
FOtOS: DOttA
Esse infográfico
permite um trabalho
interdisciplinar com
Física e Arte.
Treliças
Em conjunto, os triângulos formam
estruturas muito fortes chamadas
treliças, utilizadas em pontes, telhados
e nessa torre de canudos.
Distribuição da força
No triângulo, a força exercida sobre um dos seus
vértices, representada pelo vetor vermelho, se
distribui até atingir o equilíbrio, tornando o sistema
mais resistente e estável. Em outros formatos,
a força exercida pode gerar deslocamentos em
sentidos variados, causando instabilidade.
Quadriláteros
Sensíveis ao movimento dos seus vértices e à
distribuição desigual das forças, as estruturas
baseadas em módulos quadriláteros são menos
resistentes e muito instáveis.
Estabilidade
O triângulo não pode alterar sua forma sem
alterar o comprimento dos seus lados, assim, um
sistema de triângulos – treliça –, como o dessa Como
torre, apresenta grande estabilidade, pois não poderíamos
sofre deslocamentos pela ação da força aplicada. deixar esse
Outros modelos, como, por exemplo, o quadrado, módulo estável?
não têm a mesma estabilidade.
Fontes: Universidade Federal de Juiz de Fora. Disponível em: <www.ufjf.br/lrm/files/2009/06/concursodeestruturasapostila.pdf>. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Disponível em: <civils1.fe.up.pt/pub/apoio/ano1/mec1/aulas_praticas/elementos_apoio/Sistemas%20articulados%20planos.pdf>. Acessos em: 17 dez. 2012.
2. O triângulo não pode alterar sua forma, sem alterar o comprimento de seus lados, assim um sistema de triângulos apresenta grande estabilidade, pois
não sofre deslocamento pela ação da força aplicada. A força exercida sobre um dos vértices do triângulo se distribui até atingir o equilíbrio, tornando
o sistema mais resistente e estável. Isso não ocorre com módulos quadriláteros, já que são sensíveis ao movimento dos seus vértices e à distribuição
desigual das forças, tornando-os menos resistentes e instáveis. 3. Não. A resistência de uma estrutura Capítulo 10 A semelhança e os triângulos
depende da força aplicada sobre ela, do material utilizado e de como essa estrutura foi construída.
257
11
Triângulo retângulo
paulo manzi
• Resolver problemas O grego Aristarco de Samos (310‑230 a.C.), considerado por muitos o primeiro
que envolvam razões grande astrônomo da história, fez uso das ideias da Trigonometria ao estabelecer um
método geométrico para investigar a razão entre as distâncias Terra‑Sol e Terra‑Lua.
trigonométricas.
Seus cálculos partiram da observação de que, quando a Lua está no quarto cres‑
cente – ocasião em que exatamente metade dela aparece iluminada pelo Sol –, o
triângulo TSL (sendo T um observador na Terra, S o centro do Sol e L o centro da
S L
a Lua) é retângulo em L, como mostra o esquema ao lado.
adilson secco
A semelhança dos triângulos BFG, BDE e BCA permite que escrevamos as se‑
guintes proporções:
FG 5 DE 5 CA C
BF BD BC
adilson secco
D Objeto educacional digital
F • Razões trigonométricas
adilson secco
5 4 cm
3 cm
4
• tg b = q 1, 33 • cos a = 4 = 0, 8
3 5
b α • tg a = 3 = 0, 75
F E 4
5 cm
C • sen α 5 b • sen β 5 c
a a
β
adilson secco
a
b • cos α 5 c • cos β 5 b
a a
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
α
A B • tg α 5 b • tg β 5 c
c c b
Com base nas razões acima, vamos estabelecer algumas relações importantes.
Observação
Note que os ângulos agudos a e b são complementares; portanto, podemos
Ângulos complementares são escrever b em função de a, ou seja, b 5 90° 2 a.
ângulos cuja soma de suas medi
das resulta em 90°: Como sen a = b e cos b = b , temos que sen a 5 cos b. Substituindo b 5 90° 2 a
a a
adilson secco
sen2 a 1 cos2 a = 1
Demonstração
No triângulo ABC, sabemos que sen a = b e cos a = c . Assim:
a a
2 2
b2 c2 b2 1 c2
sen2 a 1 cos 2 a 5 b 1 c 5 2 1 2 5 (I)
a a a a a2
Pelo teorema de Pitágoras, no triângulo ABC temos: a2 5 b2 1 c 2 (II)
b2 1 c2 a2
De (I) e (II), podemos escrever: sen2 a 1 cos 2 a 5 2 5 2 51
a a
Portanto, quaisquer que sejam as medidas dos ângulos agudos de um triângulo
retângulo, vale a igualdade: sen2 a 1 cos2 a 5 1
adilson secco
2 2
sen2 b 1 cos 2 b 5 4 1 3 5 16 1 9 5 25 5 1 4 cm
5 5 25 25 25
P b
Portanto, sen2 b 1 cos2 b 5 1.
sen a
Portanto, concluímos: tg a 5
cos a
Exercícios resolvidos
R1. Determinar o seno, o cosseno e a tangente dos ângulos agudos de um
triângulo retângulo cujos catetos medem 6 cm e 4 cm.
C
β
adilson secco
4 cm α B
6 cm
A
Resolução
Para o cálculo do seno, do cosseno e da tangente dos ângulos a e b,
é necessário determinar a medida a da hipotenusa. Aplicando o teo
rema de Pitágoras:
a 2 5 36 1 16 V a 5 2 13
Lembrando que a e b são complementares, temos:
4 2 13
sen a 5 cos b 5 5
2 13 13
6 3 13
sen b 5 cos a 5 5
2 13 13
4 2
tg a 5 5
6 3
6 3
tg b 5 5
4 2
Resolução
No esquema a seguir, c representa o comprimento da fita e d, a dis
tância pedida.
adilson secco
trança-fitas, na abertura da
3 Cavalhada. Festa do Divino de
Pirenópolis, GO, 2007.
30°
d
Considerando as informações apresentadas no triângulo retângulo,
podemos escrever:
3 3
sen 30 o 5 V 5 0, 5 V c 5 6
c c
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Pelo teorema de Pitágoras:
d 2 1 32 5 62 V d 2 5 27 V d 5 3 3 V d q 5,2
Portanto, a fita tem 6 metros de comprimento e sua ponta está a
5,2 metros do mastro, aproximadamente.
sen α 5
3 10 α
2 10 cm
adilson secco
10
2 cm
10
cos α 5
10 x
tg α 5 3
6 cm
Reflita
Analisando os triângulos ACH e ABH, verificamos que:
• os ângulos AHC e AHB são retos; Considere as seguintes infor
mações:
• os ângulos ACH e ABH medem 60° cada um.
• Bissetriz: semirreta que divide
Logo, os triângulos ACH e ABH são semelhantes. um ângulo em dois ângulos
de medidas iguais. Ela tem sua
Calculando a razão entre a medida dos lados correspondentes AC e AB, temos: origem no vértice desse ângulo.
AC 5 x 5 1 • Mediana: segmento de reta que
AB x tem como extremidades um
Portanto, os triângulos ACH e ABH são congruentes. vértice e o ponto médio do lado
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
x 3 x
2
• sen 60° 5
h = 2
=
3 • sen 30° 5 = 1
x x 2 x 2
x x 3
2 h = 2 3
• cos 60° 5 = 1 • cos 30° 5
x x
=
2
x 2
x 3 x x
3
• tg 60° 5 h = 2
= 3 • tg 30° 5 2 = 2 =
x x h x 3 3
2 2 2
1 2 3
seno
2 2 2
3 2 1
cosseno
2 2 2
3
tangente 1 3
3
Exemplo
Uma das extremidades de um cabo de aço está presa ao topo de um poste,
formando com este um ângulo de 30°, enquanto a outra extremidade está
fixada no chão a 5 m do pé do poste. Qual é o comprimento do cabo de aço?
Qual é a altura do poste?
30°
O teodolito é um instrumento
adilson secco
utilizado em trabalhos geodésios c h
e topográficos.
60°
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
5m
Exercício resolvido
R3. Uma pequena árvore, cuja altura está representada por x, ao ser replan
tada, foi escorada por duas vigas de madeira, como mostra o esquema.
Determinar as medidas x e y.
A
adilson secco
60° 30°
B y D 2m C
Resolução
Analisando o triângulo ABC, podemos usar a tangente de 30°, pois ela
relaciona a medida x (cateto oposto ao ângulo de 30°) com a medida
y 1 2 (cateto adjacente ao ângulo de 30°):
x 3 x y 3 12 3
tg 30° 5 V 5 Vx5 (I)
y12 3 y12 3
adilson secco
sen 60° 5 x V x 5 3 m x 2
2
y 60°
cos 60° 5 V y51 m 30°
Registre as respostas em seu caderno 2 y 2
Exercícios propostos
4. Um triângulo equilátero tem 18 cm de altura. 10. Um recipiente com forma de bloco retangular,
Determine, no caderno,y a me10 cmaproximada de
dida com 18 cm de altura, foi tombado como mostra
seus lados. q 20,78 cm a figura. Determine, no caderno, a altura aproxi
mada h entre o solo e o nível da água contida no
5. Uma escada de 8 m de comprimento
60° está encosta recipiente tombado. 15,59 cm
da em uma parede. A distância entre o pé da escada
x
e a parede é de 4 m. Determine, em seu caderno,
o ângulo formado entre a escada e a parede. 30°
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
cm
6. Uma antena de 15 m de altura
y é presa ao chão por
18
4 cabos de aço. O ângulo formado por cada um
adilson secco
deles com a ponta dax antena mede 45°. Quantos
metros de cabo de aço foram usados, aproxima h
damente, para prender essa60°antena? q 84,8530°
m
y 5 5 3 cm
8 cm
4 cm
y 10 cm 11. Observe a figura e, no caderno, calcule BC.
y 60 unidades de comprimento
x A B
60° x 5 4 3 cm; y 5 30° 60°
x
8. (Vunesp) Uma pessoa, no nível do solo, observa o
ponto mais alto de uma torre vertical, à sua frente,
y
sob o ângulo de 30°. Aproximandose 40 metros da
torre, ela passa a ver esse ponto sob o ângulo de 45°.
A xaltura aproximada da torre, em metros, é:
adilson secco
y D
x
adilson secco
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
0° , x , 90°, uma diminuição 10° 0,1736 0,9848 0,1763 55° 0,8192 0,5736 1,4281
na medida do ângulo x implica 11° 0,1908 0,9816 0,1944 56° 0,8290 0,5592 1,4826
diminuição de sen x e de tg x e 12° 0,2079 0,9781 0,2126 57° 0,8387 0,5446 1,5399
aumento de cos x. 13° 0,2250 0,9744 0,2309 58° 0,8480 0,5299 1,6003
14° 0,2419 0,9703 0,2493 59° 0,8572 0,5150 1,6643
15° 0,2588 0,9659 0,2679 60° 0,8660 0,5000 1,7321
16° 0,2756 0,9613 0,2867 61° 0,8746 0,4848 1,8040
17° 0,2924 0,9563 0,3057 62° 0,8829 0,4695 1,8807
18° 0,3090 0,9511 0,3249 63° 0,8910 0,4540 1,9626
19° 0,3256 0,9455 0,3443 64° 0,8988 0,4384 2,0503
20° 0,3420 0,9397 0,3640 65° 0,9063 0,4226 2,1445
21° 0,3584 0,9336 0,3839 66° 0,9135 0,4067 2,2460
22° 0,3746 0,9272 0,4040 67° 0,9205 0,3907 2,3559
Reflita 23° 0,3907 0,9205 0,4245 68° 0,9272 0,3746 2,4751
Sendo x e y ângulos disponíveis 24° 0,4067 0,9135 0,4452 69° 0,9336 0,3584 2,6051
na tabela, você percebe alguma 25° 0,4226 0,9063 0,4663 70° 0,9397 0,3420 2,7475
relação entre x e y para que 26° 0,4384 0,8988 0,4877 71° 0,9455 0,3256 2,9042
sen x 5 cos y? 27° 0,4540 0,8910 0,5095 72° 0,9511 0,3090 3,0777
x 1 y 5 90° 28° 0,4695 0,8829 0,5317 73° 0,9563 0,2924 3,2709
29° 0,4848 0,8746 0,5543 74° 0,9613 0,2756 3,4874
30° 0,5000 0,8660 0,5774 75° 0,9659 0,2588 3,7321
31° 0,5150 0,8572 0,6009 76° 0,9703 0,2419 4,0108
32° 0,5299 0,8480 0,6249 77° 0,9744 0,2250 4,3315
33° 0,5446 0,8387 0,6494 78° 0,9781 0,2079 4,7046
34° 0,5592 0,8290 0,6745 79° 0,9816 0,1908 4,1446
35° 0,5736 0,8192 0,7002 80° 0,9848 0,1736 5,6713
Porque a medida da hipotenusa 36° 0,5878 0,8090 0,7265 81° 0,9877 0,1564 6,3138
de qualquer triângulo retângulo
(denominador das razões que 37° 0,6018 0,7986 0,7536 82° 0,9903 0,1392 7,1154
definem seno e cosseno) é maior 38° 0,6157 0,7880 0,7813 83° 0,9925 0,1219 8,1443
que as medidas dos catetos desse
triângulo. 39° 0,6293 0,7771 0,8098 84° 0,9945 0,1045 9,5144
40° 0,6428 0,7660 0,8391 85° 0,9962 0,0872 11,4301
Reflita 41° 0,6561 0,7547 0,8693 86° 0,9976 0,0698 14,3007
Por que o seno e o cosseno de 42° 0,6691 0,7431 0,9004 87° 0,9986 0,0523 19,0811
um ângulo x, sendo 43° 0,6820 0,7314 0,9325 88° 0,9994 0,0349 28,6363
0° , x , 90°, são sempre 44° 0,6947 0,7193 0,9657 89° 0,9998 0,0175 57,2900
menores que 1? 45° 0,7071 0,7071 1,0000
Exercícios resolvidos
R4. Um fio de 15 m de comprimento, esticado, eleva uma pipa até a altura Reflita
de 6,8 m. Qual é o ângulo formado pelo fio com o solo?
Em uma calculadora científica,
qual função seria usada para
resolver o exercício R4? sin21
15 m
adilson secco
6,8 m
Resolução
Vamos determinar o seno de a:
6, 8
sen α 5 V sen α q 0, 4533. Consultando a tabela, temos a q 27°.
15
Então, o fio forma um ângulo de aproximadamente 27° com o solo.
C
adilson secco
y
x
20,5°
A
25 B
Resolução
De acordo com a figura e usando uma calculadora científica, temos:
x x
tg 20,5° 5 V 0,37 388 V x 9, 35
25 25
25 25
cos 20,5° 5 V 0, 93667 q V y q 26, 69
y y
14. Ao levantar voo, um avião faz ângulo constante de 20° com a horizontal.
Com uma calculadora, determine a altitude, em metro, em que o avião
estará quando passar sobre um conjunto de prédios situado a 1,5 qui
lômetro do ponto de partida. 546 m
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
aproximado das barras. Use
uma calculadora científica.
q 8,96 m
16. Determine as medidas aproximadas de x, y e z na figura a seguir.
x
25°
15°
5
adilson secco
15,7°
satélite
t1
adilson seCCo
d
C α
t2
Terra
Representação esquemática.
Na Topografia
¡¡
• na determinação da altura de morros, montanhas e colinas
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Na construção civil
¡¡ Paulo manzi
adilson seCCo
α α
Em geral, as inclinações dos telhados são:
10%, 15% ou 25%.
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adilson secco
3m α térreo
30 m
Resolução
3
De acordo com o enunciado, tg a 5 5 0,1. Consultando a tabela,
30
a tangente mais próxima desse valor é 0,1051, que corresponde ao
ângulo de 6°.
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
adilson secco
r
60°
1.100 m
Resolução
No esboço, a largura está representada por r. Assim:
r r
tg 60° 5 V 1,7321 q
1.100 1.100
r q 1.905
Logo, a largura aproximada do rio Amazonas nesse local é 1.905 m.
5m
0,90 m
6° 1.400 m
d
pista
adilson secco
Determine a altura apro
será o ângulo de inclinação do cabo de aço em relação
ximada do poste sabendo 45°
ao solo? 60°
que o teodolito tem 1,5 m
30°
2. (UFPelRS) A figura representa dois quartéis do Corpo de altura. q 4,1 m
de Bombeiros. O primeiro está localizado no ponto A
e o outro, 11 km distante de A, na direção leste. Num
mesmo instante, avistase, de cada posto do Corpo
de Bombeiros, um incêndio no ponto C, segundo as
direções indicadas na figura. Calcule a distância do
fogo até cada uma das unidades indicadas na figura. 6. (FuvestSP) Na figura, ABC e CDE
5,5 km de A; q 9,5 km de B são triângulos retângulos, AB 5 1, C
A 11 km B BC 5 3 e BE 5 2DE. Logo, a medida
ilustrações: adilson secco
N
de AE é: alternativa c
60°
3 11 D
30° a) d)
adilson secco
O L 2 2
E
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
5 13
b) e)
S 2 2
C
7
3. (Enem) Para determinar a distância de um barco até a c)
2
praia, um navegante utilizou o seguinte procedimen A B
to: a partir de um ponto A, mediu o ângulo visual a
fazendo mira em um ponto fixo P da praia. Mantendo 7. Duas circunferências, C1 e C2, são tangentes externas,
o barco no mesmo sentido, ele seguiu até um ponto B e a distância entre seus centros é de 15 cm. Observe
de modo que fosse possível ver o mesmo ponto P da a figura a seguir e determine o raio aproximado de
praia, no entanto sob um ângulo visual 2a. A figura cada circunferência. 6,34 cm; 8,66 cm
ilustra essa situação: C2
P
C1
adilson secco
adilson secco
O2
O1
α 2α Trajetória do barco 30°
A B
Suponha que o navegante tenha medido o ângulo
a 5 30° e, ao chegar ao ponto B, verificou que o barco
havia percorrido a distância AB 5 2.000 m. Com base
nesses dados e mantendo a mesma trajetória, a menor
distância do barco até o ponto fixo P será: alternativa b Desafio
3 8. A extremidade do pêndulo de um relógio de 80 cm de
a) 1.000 m c) 2.000 m e) 2.000 3 m
3 comprimento percorre, em seu movimento, um arco
b) 1.000 3 m d) 2.000 m de 120°. Observe no esquema as distâncias x (vertical)
e y (horizontal) que a extremidade desse pêndulo anda
4. (Udesc) Encontre os valores de x e y na figura abaixo.
e calculeas. x 5 40 cm; y 5 40 3 cm
1
(Dados: sen 30° 5 ; PQ 5 10 m, TR 5 2,3 m, PT 5 x
2
e QS 5 y.) x 5 4,6 m e y 5 2,7 m
Q 60° 60°
adilson secco
y
adilson secco
T x
S
x
30°
P
R O y
adilson secco
4 3 3 B
b) ; ; 5
5 5 4 3
3 4 3 45°
adilson secco
c) ; ; α D
5 5 4 C A
4
5 5 4
d) ; ;
3 4 3 30°
A C
2. O ângulo agudo a de um triângulo retângulo é tal 10 cm
que sen a 5 0,6. Podemos, então, afirmar que:
cos a 5 e tg a 5 . alternativa b
a) 0,6; 1 c) 0,75; 0,8 a)
(
10 3 2 3 ) b)
10 3
c)
10 3
d) 1
3 2 3
b) 0,8; 0,75 d) 1; 0,6
8. Uma rampa para pedestre tem inclinação de 10%
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
3. Num triângulo retângulo ABC cujos catetos AB e AC e 4 m de altura. Logo, a distância (d ) entre o iní
medem respectivamente 3 cm e 4 cm, cm cio A da rampa e a porta B do prédio a que ela dá
é a medida aproximada da projeção de AC sobre acesso é aproximadamente: alternativa d
a hipotenusa. alternativa c
(Use a tabela da p. 266.)
a) 2,5 b) 2,8 c) 3,2 d) 4,2
1,5 m
adilson secco
4. Se a medida de um ângulo é igual ao dobro da B C
medida do seu complemento, então o seno desse
4m
ângulo é: alternativa c A
1 3
a) c)
2 2
2 a) 33,8 m c) 38,3 m
b) d) 1
2 b) 40,9 m d) 39,8 m
5. Um triângulo retângulo tem um ângulo medin 9. Num losango os lados medem 8 cm e uma das
do 30°. Se a hipotenusa desse triângulo mede diagonais, 10 cm. Então, a outra diagonal mede
8 cm, então seus catetos medem cm e cm e seus ângulos internos medem,
aproximadamente cm. alternativa a aproximadamente, e . alternativa a
a) 4; 6,93 c) 4,5; 5 a) 12,48; 78°; 102° c) 14; 70°; 110°
b) 4; 5 d) 5; 6 b) 18,87; 78°; 102° d) 12,48; 64°; 116°
Retomada de conceitos
Se você não acertou alguma questão, consulte a tabela e verifique o que precisa
estudar novamente. Releia a teoria e refaça os exercícios correspondentes.
Número da questão
Objetivos do capítulo 1 2 3 4 5 6 7 8 9
adilson secco
é possível enxergar um balão meteorológi‑
retângulo co B, sob ângulos de 45° e 60°, conforme é
mostrado na figura [ao lado]. h
Desprezando‑se a curvatura da Terra, se
45° 60°
30 km separam X e Y, a altura h, em qui‑
X C Y
lômetro, do balão à superfície da Terra é:
a) 30 2 15 3 b) 30 1 15 3 c) 60 2 30 3 d) 45 2 15 3 e) 45 1 15 3
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
com propriedades conhecidas
pode ser um caminho facilitador Existem duas maneiras de chegar à solução: por meio de relações trigonométricas
na resolução de problemas simi- do triângulo retângulo ou pelo emprego de técnicas de construção geométrica
lares a este. com régua e compasso (Desenho geométrico).
60°
tg 60° 5 h V 35 h V h 5 3 (30 2 k ) (II) C 30 – k
Y
30 2 k 30 2 k
h5
(
30 3 8 1 2 3 ) 5
30 3 2 9 0
5 45 2 15 3
(1 1 3 ) 8 (1 2 3 ) 22
Imagem de satélite da Terra, 2010.
A altura do balão é ( 45 2 15 3 ) km, aproximadamente, 19 km.
Resposta: alternativa d
3. A intersecção das semirretas determina o ponto B. Traçamos a 4. Medimos com uma régua graduada o segmento BC.
perpendicular ao segmento XY que passa por B.
B B
(2) (3)
X (1) (1) Y X C Y
Comparem as resoluções
Escolham uma das resoluções e escrevam um comentário sobre ela.
Se vocês pensaram em uma forma diferente de resolver esse problema, elaborem
a resolução e façam um comentário a respeito. resposta pessoal
Variações do problema
1. O topo de um prédio é observado do solo por um homem através de um ângulo
de 60°. Outro observador, situado 20 m mais afastado da base do prédio que o
primeiro observador, enxerga o topo do prédio num ângulo de 30° em relação ao
solo. Desprezando as alturas dos observadores, determinem a altura do prédio. q17,3 m
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