Diagnóstica-Port. e Mat 3º Ano

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Avaliação

Diagnóstica PE
2022
LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA

3º ano/série do Caderno
Ensino Médio
C1201
Nome do(a) estudante

Data de Nascimento do(a) estudante

Caro(a) estudante,

Você está participando da Avaliação Diagnóstica PE 2022. Sua participação é muito importante.
• Este caderno é composto de questões de Língua Portuguesa e Matemática.
• Reserve os últimos 20 minutos para transcrever suas respostas para o cartão de respostas.
Cuidado e muita atenção com a ordem das questões para fazer a marcação.
• Responda com calma, procurando não deixar nenhuma questão em branco.
Bom teste!
CARTÃO DE RESPOSTAS

NOME DA TURMA TURNO

NOME DO ESTUDANTE

DATA DE NASCIMENTO DO ESTUDANTE

/ /

NÃO DESTAQUE ESTA FOLHA DO CADERNO.

ATENÇÃO! TRANSCREVA AS RESPOSTAS DO TESTE NA ÁREA ABAIXO.

01 A B C D E 14 A B C D E 27 A B C D E 40 A B C D E

02 A B C D E 15 A B C D E 28 A B C D E 41 A B C D E

03 A B C D E 16 A B C D E 29 A B C D E 42 A B C D E

04 A B C D E 17 A B C D E 30 A B C D E 43 A B C D E

05 A B C D E 18 A B C D E 31 A B C D E 44 A B C D E

06 A B C D E 19 A B C D E 32 A B C D E 45 A B C D E

07 A B C D E 20 A B C D E 33 A B C D E 46 A B C D E

08 A B C D E 21 A B C D E 34 A B C D E 47 A B C D E

09 A B C D E 22 A B C D E 35 A B C D E 48 A B C D E

10 A B C D E 23 A B C D E 36 A B C D E 49 A B C D E

11 A B C D E 24 A B C D E 37 A B C D E 50 A B C D E

12 A B C D E 25 A B C D E 38 A B C D E 51 A B C D E

13 A B C D E 26 A B C D E 39 A B C D E 52 A B C D E
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ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <https://portfoliofabricio.wordpress.com/2013/09/05/doacao-de-brinquedos/>.Acesso em: 31 jul. 2015. (P120007H6_SUP)

01) (P120007H6_2) Esse texto trata


A) da importância de ter sonhos.
B) do brinquedo preferido no Natal.
C) do desperdício de brinquedos.
D) da doação de brinquedos no Natal.
E) da rápida passagem da infância.

02) (P120009H6_2) Nesse texto, as formas verbais “doe” e “faça” estão no imperativo para indicar
A) um convite.
B) uma ordem.
C) uma recomendação.
D) um alerta.
E) uma advertência.

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Leia o texto abaixo.

Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento


Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

5 Quero vivê-lo em cada vão momento


E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim quando mais tarde me procure


10 Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):


Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
MORAES, Vinícius de. Antologia poética. Editora do Autor: Rio de Janeiro, 1960. p. 96. (P120402B1_SUP)

03) (P120402B1_2) No trecho “Quero vivê-lo em cada vão momento” (v. 5), o pronome destacado refere-se a
A) zelo.
B) pensamento.
C) momento.
D) amor.
E) encanto.

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Leia o texto abaixo.

Área interna

Morava no terceiro andar [...]: não havia vizinho, do quarto andar para cima, que não
jogasse lixo na sua área. Sua mulher era uma dessas conformadas que só existem duas no
mundo, sendo que a outra ninguém viu:
– Deixa isso pra lá, Antônio, pior seria se a gente morasse no térreo.
5 Antônio não se controlava, ficava uma fera quando via cair cascas de banana, de laranja,
restos de comida. Em época de melancia ficava quase louco, tinha vontade de se mudar. A
mulher procurava contornar:
– Tenha calma, Antônio, daqui a pouco as melancias acabam e você esquece tudo.
Mas ele não esquecia:
10 – Acabam as melancias, vêm as jacas, acabam as jacas, vêm os abacates. Já pensou,
Marieta? Caroço de abacate é fogo!
Um dia chegou na área, tinha até lata de sardinha. Procurou pra ver se tinha alguma
sardinha, mas a lata tinha sido raspada. Se queimou. Falou com o síndico, ele disse que
era impossível fiscalizar todos os quarenta e oito apartamentos pra ver quem é que atirava
15 as coisas. Pensou em fechar a área com vidro, pediram uma nota firme e se não decidisse
dentro de sete dias, ia ter um acréscimo de trinta por cento. Foi à polícia dar queixa dos
vizinhos, o delegado achou muita graça, disse que não podia dar educação aos vizinhos e,
se pudesse daria aos seus, pois ele morava no térreo e era muito pior. [...]
ELIACHAR, Leon. O homem ao zero. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. Fragmento. (P120332B1_SUP)

04) (P120334B1_2) No trecho “... se pudesse daria aos seus,...” ( . 18), a conjunção destacada estabelece
relação de
A) condição.
B) oposição.
C) tempo.
D) conclusão.
E) explicação.

05) (P120332B1_2) O fato que motivou essa narrativa foi


A) o descontrole do marido.
B) a queixa feita contra os vizinhos.
C) a resposta dada pelo delegado.
D) o lixo jogado na área.
E) a paciência da mulher.

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Leia os textos abaixo.

Texto 1 Texto 2
Na planície avermelhada os juazeiros – Bem me diziam que a terra
alargavam duas manchas verdes. Os infelizes se faz mais branda e macia
tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados quando mais do litoral
e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas a viagem se aproxima.
5 como haviam repousado bastante na areia do rio 5 Agora afinal cheguei
seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia nesta terra que diziam.
horas que procuravam uma sombra. A folhagem Como ela é uma terra doce
dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos para os pés e para a vista.
pelados da catinga rala. Os rios que correm aqui
10 Arrastaram-se para lá, devagar, sinhá Vitória 10 têm a água vitalícia.
com o filho mais novo escanchado no quarto Cacimbas por todo lado;
e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cavando o chão, água mina.
cambaio, o aió1 a tiracolo [...]. O menino mais Vejo agora que é verdade
velho e a cachorra Baleia iam atrás. o que pensei ser mentira.
15 Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, 15 Quem sabe se nesta terra
sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, não plantarei minha sina?
sentou-se no chão. Não tenho medo de terra
[...] Tinham deixado os caminhos, cheios (cavei pedra toda a vida),
de espinho e seixos, fazia horas que pisavam e para quem lutou a braço
20 a margem do rio, a lama seca e rachada que 20 contra a piçarra da Caatinga
escaldava os pés. será fácil amansar
[...] Fabiano [...] pôs o filho no cangote, esta aqui, tão feminina. [...]
levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe Por onde andará a gente
caíam sobre o peito, moles, [...]. [...] E a viagem que tantas canas cultiva?
25 prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num 25 Feriando: que nesta terra
silêncio grande. tão fácil, tão doce e rica,
não é preciso trabalhar
Vocabulário: todas as horas do dia,
1
aió: bolsa feita de fibras. [...] os meses todos da vida. [...]

RAMOS, Graciliano. Disponível em: <http://migre.me/sJabN>. MELO NETO, João Cabral de. Disponível
Acesso em: 14 jul. 2015. Fragmento. em: <http://www.releituras.com/joaocabral_
morte.asp>. Acesso em: 14 jul. 2015.
(P120014H6_SUP)
06) (P120014H6_2) Esses textos têm em comum o fato de fazerem referência
A) à chegada do retirante à terra de destino.
B) às dificuldades enfrentadas em viagens.
C) às qualidades da terra sonhada.
D) à busca por uma vida melhor longe da seca.
E) à relação entre pai e filho.

07) (P120017H6_2) No Texto 2, nos versos “Por onde andará a gente/ que tantas canas cultiva?” (v. 23-24),
o uso do ponto de interrogação
A) indica uma reflexão.
B) mostra irritação.
C) sugere vaidade.
D) expressa ansiedade.
E) marca um deboche.
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Leia novamente os textos “Na planície avermelhada os...” e “– Bem me diziam que...” para
responder às questões abaixo.

08) (P120024H6_2) No Texto 2, há uma opinião no trecho:
A) “Cacimbas por todo lado;/ cavando o chão, água mina.”. (v. 11-12)
B) “Por onde andará a gente/ que tantas canas cultiva?”. (v. 23-24)
C) “Feriando: que nesta terra/ tão fácil, tão doce e rica,”. (v. 25-26)
D) “quando mais do litoral/ a viagem se aproxima.”. (v. 3-4)
E) “e para quem lutou a braço/ contra a piçarra da Caatinga”. (v. 19-20)

09) (P120018H6_2) No Texto 2, no verso “... amansar/ esta aqui, tão feminina.” (v. 21-22), a palavra destacada
foi usada para sugerir
A) delicadeza.
B) tranquilidade.
C) vaidade.
D) beleza.
E) intimidade.

10) (P120029H6_2) No Texto 1, qual é o personagem que carregava um baú de folhas na cabeça?
A) Fabiano.
B) O filho mais novo.
C) O menino mais velho.
D) Sinhá Vitória.
E) Baleia.

Leia o texto abaixo.

Por que futuro do pretérito?

Modernamente, o tempo verbal denominado “futuro do pretérito” é mais utilizado em sentido


não literal para expressar hipóteses. Daí, inclusive, que gramáticas, até aproximadamente
os anos 60, o denominassem de tempo ou modo “condicional”, terminologia, aliás, ainda
relativamente corrente.
5 A denominação futuro do pretérito se afirmou por influência do gramático e filólogo
brasileiro Manuel Said Ali (1861-1953). Ele observou que, em sentido literal, esse termo
expressa algo que, em relação a nós, encontra-se no passado, mas é futuro em relação a
outra ação ou estado. Confuso? Nem tanto. Veja o exemplo:
“Em 1814, Napoleão foi deposto, mas em 1815 ele voltaria ao poder.”
10 A frase narra dois fatos históricos. O segundo deles, ocorrido em 1815, é passado em
relação a nós. Mas é futuro em relação ao primeiro evento, de 1814. Daí o emprego – em
sentido literal – da forma “voltaria”, no futuro do pretérito, ou seja, como expressão do futuro
em relação a um passado anterior.
Disponível em: <http://www.malscarpediem.blogspot.com/.../o-sentido-dos-tempos-verbais.html>. Acesso em: 27 out. 2010. (P120230ES_SUP)

11) (P120233ES_2) Nesse texto, no trecho “... o denominassem de tempo...” (ℓ. 3) o pronome destacado retoma
A) futuro do pretérito.
B) modo ‘condicional’.
C) filólogo brasileiro.
D) tempo verbal.
E) sentido não literal.
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Leia o texto abaixo.

RUAS, Carlos. Disponível em: <http://www.umsabadoqualquer.com/category/caes-e-gatos/page/6/>. Acesso em: 7 ago. 2016. (P100208H6_SUP)

12) (P100208H6_2) O humor desse texto está


A) na conclusão dos animais sobre os truques feitos pelo homem.
B) no fato de o homem ser interrompido pelo entregador.
C) no truque ensinado pelo homem aos animais.
D) na atenção dos animais às atitudes do homem.
E) na forma como o homem realiza a atividade física.

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Leia o texto abaixo.

HIGIENE FAZ MAL À SAÚDE


Bruno Garattoni
Nunca vivemos em meio a tanta limpeza. E isso pode estar deixando
as pessoas mais doentes

Nunca fomos tão limpos. Por dentro e por fora: dos banhos diários à comida pasteurizada, do
papel higiênico à água clorada, dos antibióticos ao aspirador de pó, uma série de avanços culturais
e tecnológicos eliminaram boa parte dos microorganismos com os quais nossos antepassados
sofriam. Várias doenças deixaram de existir, a expectativa de vida aumentou.
Os purificadores de ar acabam com os ácaros, a comida industrializada tem conservantes e
antibióticos, e até os animais de estimação estão mais limpos. Mas esse estilo de vida asseado
pode fazer mal, aumentar a incidência de certos tipos de doença.
Hoje, nos EUA, mais de 50% das pessoas têm algum tipo de doença – o dobro da década
de 1980. E os jornais publicam notícias assustadoras sobre a comida: só num dos casos,
ano passado, 10 milhões de quilos de carne tiveram de ser recolhidos do mercado devido à
contaminação. [...] Lembra de quando você era criança e chegava imundo em casa? Aí sua mãe
mandava correr para o banho. Ela estava errada. “Se você tiver um gato antes do nascimento
do seu filho, a criança nasce mais protegida contra alergia (a gato), devido a substâncias
liberadas pelo animal. Isso foi comprovado em alguns estudos”, diz Evandro Alves do Prado,
professor da UFRJ e diretor da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia. [...]
Superinteressante. Fevereiro, 2008.

13) (P120085A8_2) Um argumento que apoia a tese de que “a limpeza pode estar deixando as pessoas
doentes” é que
A) a expectativa de vida dos homens aumentou.
B) a incidência de certas doenças aumentou.
C) os animais de estimação estão bem mais limpos.
D) os alimentos industrializados tem conservantes.
E) a tecnologia avançada eliminou várias doenças.

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Leia o texto abaixo.

Conversa à beira do cais

Outro dia, dia útil, almocei com um amigo num dos restaurantes do mercado no Rio. [...]
Sei que me senti bastante completo, com desejo de ficar só [...]. Por isso, meu amigo tendo
seus afazeres e eu nada, me despedi [...] dele, e fiquei banzando, pensamento entrecerrado,
pelo cais da Praça Quinze. [...]
5 Foi quando [...] pus reparo num homem debruçado no parapeito do cais. [...] O homem
secundava manso, com forte acento português, mirando o mar. Era operário, de fato
português, com apenas dois anos de Brasil [...].
De repente [...] meio que se virou me olhando pela primeira vez e perguntou:
– Êtes-vous français?1
10 – V’oui2, que eu falei, com uma espontaneidade tão absurda que nem pude me divertir
com a pergunta. E esta era perfeitamente maluca: nada tenho de francês nem no corpo
nem na fala. [...] Porém nada me divertia, estava era espaventado com a espontaneidade
da minha mentira. [...]
A conversa continuou em francês [...]. Quis logo saber se o homem estivera na França
15 [...]. Sobretudo os lugares em que o operário estivera me preocuparam muito no começo, pra
não coincidir com eles nalguma resposta. [...] fui consertando com paciência a invencionice:
meu pai é que era bem francês, viera ao Brasil, servira como gerente numa casa de sedas
em São Paulo [...] e se casara a final nesta São Paulo com uma senhora paranaense [...].
Foram em viagem de núpcias para a França e eu nasci em Paris, voilà [...]. De resto, estava
20 no Brasil apenas de passagem, colhendo uma herança curta [...].
[...] Ele, por si, contou uma história labiríntica que me pareceu muito mal contada, em
que entrava uma mulher bastante rica apaixonada por ele [...]. De repente, tive a noção
absolutamente, posso dizer, concreta de que o homem estava mentindo. Engoli a mentira
toda bem quietinho. E concebi concomitantemente o pensamento de que talvez ele já me
25 perguntasse se eu era francês por simples mentira [...]. Estava tão distraído nestas dúvidas,
que a conversa entreparou, desiludida. O operário aproveitou a estiada e se despediu
tocando levemente no chapéu. Isto é, boné.

*Vocabulário:
1
Êtes-vous français: pergunta em francês que significa “você é francês?”.
2
V’oui: expressão em francês que significa “sim”.
ANDRADE, Mário de. Conversa à beira do cais. In: Literatura brasileira. Disponível em: <https://www.literaturabrasileira.ufsc.br/documentos/?
action=download&id=38096>. Acesso em: 5 fev. 2019. Fragmento. Mantida a ortografia original do texto. (P120082I7_SUP)

14) (P120078I7_2) Nesse texto, a palavra “espaventado” (ℓ. 12) foi usada para
A) demonstrar arrependimento.
B) reforçar expectativa.
C) sugerir costume.
D) apontar desprezo.
E) indicar surpresa.

15) (P120077I7_2) Infere-se desse texto que


A) o narrador e o operário português haviam aprendido a falar francês.
B) o narrador estava habituado a observar o mar durante as tardes.
C) o narrador fez muitas viagens durante sua vida.
D) o narrador e o operário português estavam desempregados.
E) o narrador e o operário português tinham muitos amigos.
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Leia o texto abaixo.

Verão?
Está dentro de nós o ano todo (ao meio-dia em ponto)

Dormimos pouco, temos menos apetite. Em compensação, o bom humor está impregnado
em nossa pele (tanto que ficamos mais dispostos a nos socializar) e nos sentimos plenos
de energia. Assim nos sentimos nos meses do verão. Mas toda essa disposição é mérito da
luz, que é intensa e prolongada.
5 Mas também acontece o reverso da medalha. Quando o Sol se encobre (tanto no verão
quanto no inverno), nossa atenção é reduzida ao mínimo. Acender as lâmpadas da casa,
criando uma iluminação artificial, não produz o mesmo efeito proporcionado pelo astro-rei.
Até porque o nosso organismo vive ao ritmo de um relógio biológico interno, antiquíssimo,
que é precisamente sincronizado pela alternância de luzes e escuridão. É ele quem pontua
10 nossas mudanças diárias e também as sazonais. [...]
Nos seus 13 capítulos, o livro O ritmo da vida apresenta recentes pesquisas sobre a
cronobiologia e conclui que respeitar o ritmo não é apenas seguir um monte de regras inúteis,
mas um verdadeiro elixir para uma longa vida. Sabe-se, por exemplo, que ao meio-dia, quando
ocorre o nosso “verão” cotidiano, nossa capacidade de decidir, nossa memória de curto prazo
15 e nossa atenção são altas (por isso, ficamos mais vivos e despertos), o que nos ajuda a ter
um melhor empenho nos compromissos assumidos nestas horas.
Também é inútil levantar mais cedo para estudar: entre as 6 horas e as 8 horas, a
sonolência está oculta, independentemente de como a noite transcorreu.
Planeta. Nov. 2009. Fragmento. (P120121B1_SUP)

16) (P120121B1_2) A informação principal desse texto é que


A) a disposição do ser humano aumenta no verão com a luz solar.
B) o ciclo biológico do ser humano assemelha-se ao ciclo solar.
C) o ser humano é mais capaz de tomar decisões à tarde.
D) a capacidade humana para estudo é reduzida entre as 6h e as 8h.
E) a luz solar produz o mesmo efeito das luzes artificiais no organismo.

Leia o texto abaixo.


Ando meio desligado

Ando meio desligado


Eu nem sinto meus pés no chão
Olho e não vejo nada
Eu só penso se você me quer

5 Eu nem vejo a hora de lhe dizer


Aquilo tudo que eu decorei
E depois o beijo que eu já sonhei
Você vai sentir, mas…
Por favor, não leve a mal
10 Eu só quero que você me queira
Não leve a mal
BAPTISTA, Arnaldo; DIAS, Sergio; LEE, Rita. Ando meio desligado. Intérprete: Os Mutantes. In: A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado. Rio de Janeiro:
Polydor, 1970. Lado A, faixa 1. Disponível em: <http://tropicalia.com.br/olhar-colirico/discografia#info>. Acesso em: 20 jul. 2018. (P120018I7_SUP)

17) (P120018I7_2) Nesse texto, no verso “Ando meio desligado” (v. 1), a palavra destacada significa
A) distraído.
B) independente.
C) isolado.
D) abalado.
E) entristecido. BL02P12
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Leia o texto abaixo.

O tempo das crônicas

Quando minha amiga soube que eu estava escrevendo crônicas, ela disparou por telefone
mesmo: “Sabe o que disse um escritor, com quem eu mantenho contato, sobre as crônicas?”.
Fiquei em silêncio, pressentindo as críticas que viriam.
“Ele acredita que são ficções malfeitas. Um tipo de conto preguiçoso, ou uma história de
5 pouco fôlego”.
Fiquei contente. Há tempos que eu desejava escrever sobre o tema, e o desafio me
incentivou. De início, concordei com o “pouco fôlego”. Sempre comparo esse gênero literário
à fotografia, técnica que se propõe a registrar instantâneos. As crônicas, [...], não se metem
a grandes narrativas, como um longa-metragem. Isso fica para os romances ou aos seus
10 irmãos menores, as novelas. Olha-se uma situação, escuta-se um caso, recorda-se um
episódio, e eis o material para a reflexão. Tudo, literalmente, funciona como assunto.
A palavra “crônica” está ligada ao tempo (do grego chrónos, tempo) e ela funciona como
um registro do presente. Basta procurar nos jornais de hoje. Os grandes cronistas passam
por lá.
BLOISE, Paulo. Do conto a crônica. p. 51. Fragmento. (P120090RJ_SUP)

18) (P120091RJ_2) Nesse texto, a expressão “pouco fôlego” ( . 7) tem sentido de história
A) curta.
B) personificada.
C) simples.
D) chata.
E) inferior.

19) (P120090RJ_2) O narrador ficou contente com sua amiga porque


A) percebeu que as crônicas eram como fotografias.
B) recebeu uma crítica que o motivou a escrever.
C) recebeu um telefonema inesperado dela.
D) percebeu que a palavra crônica liga-se a tempo.
E) percebeu que o seu trabalho era malfeito.

Leia o texto abaixo.

Minha viagem

Cada um no seu quadrado.


Tenho quatro filhos. De vez em quando penso comigo: não parecem nem um pouco com a
mãe. João, Gregório, Bárbara e Theodora têm estilos bem diferentes e cresceram com a minha
maneira de lidar com eles, não só respeitando, mas valorizando isso.
O Gregório nasceu sabendo tudo, leu sozinho, argumentava sobre qualquer assunto como um
palestrante desde criancinha, mas nunca gostou de sair de casa. Os amigos iam e vinham e ele ficava
aqui, recebendo. Era muito tímido quando pequeno, segurava a barra da minha saia, tinha pavor de
monstros e palhaços e roía muito as unhas. Meu pai, que é psicanalista, um dia aconselhou:
– Matricula agorinha no teatro e no futebol, tem que botar um fio terra nesse menino.
BYINGTON, Olívia. In: O Globo. 31 jan. 2010, p. 46. (P120399B1_SUP)

20) (P120401B1_2) O assunto desse texto é a


A) dependência dos filhos em relação à mãe.
B) quantidade de filhos que a família possui.
C) valorização das diferenças entre os filhos.
D) competência de Gregório em aprender sozinho.
E) forma de socialização empregada pelos filhos.
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Leia o texto abaixo.

Por euzinha 12:13 am – Sexta-feira, maio 18, 2007

Querido diário, são tantas coisas acontecendo. Hoje tive um tempinho e vim aqui. Na
verdade não é que estou com tempo, estou caindo de sono, mas estou tão feliz que eu tinha
que vir até aqui. Eu queria contar tudo bem passo a passo, com todos os detalhes, todas as
5 emoções, mas sei que não vou conseguir.
Na semana passada, estive no Planalto Central. Isso mesmo, viajei para Brasília! O que
eu fui fazer lá? Depois eu conto, eu juro que conto. [...]
Tenho dormido 5h ou menos por noite. Uma loucura, né? Ainda mais para mim que adoro
dormir por 10 horinhas.
10 Ai, diarinho, diarinho... Estou genuinamente feliz. Tá, nem tanto, né? É claro que eu
tenho do que reclamar. [...] A reclamação do dia é: não gostei das minhas tranças novas. Fiz
ontem. E ao final eu perguntei o que tinha acontecido, daí a Olivia disse que fez diferente.
Pô, eu fiquei meio sem ação, não sabia se eu não tinha gostado ou se estava só contrariada.
Mas de fato, não gostei. E fiquei triste porque eu não queria mudar, eu tinha gostado tanto
15 do jeito que ela tinha feito anteriormente. Eu tinha combinado que queria aquela. Aliás, tinha
dito que queria mechas de tal tom, e no fim, elas não tinham comprado os lances pra fazer
as mechas no tom que eu queria. Se fosse qualquer outra pessoa, eu não ficaria surpresa,
mas justo na Olivia, que eu vivo elogiando como super exemplo de profissionalismo. [...]
Buenas, diarinho, vou tentar descansar um pouco e ganhar energias pra sair hoje à
20 noite: festinha na Boomerangue.
Eu prometo que voltarei.

*Mantida a ortografia original do texto.


ROSA, Katemari. Disponível em: <http://katemari.tripod.com/blog/diario.html/>. Acesso em: 8 ago. 2016. Fragmento. (P100142H6_SUP)

21) (P100143H6_2) Nesse texto, o trecho que mostra posicionamentos opostos em relação aos sentimentos
da autora é:
A) “Eu queria contar tudo bem passo a passo, com todos os detalhes, todas as emoções, mas sei que não
vou conseguir.”.
B) “Estou genuinamente feliz. Tá, nem tanto, né? É claro que eu tenho do que reclamar. [...] A reclamação
do dia é: não gostei das minhas tranças novas.”.
C) “Buenas, diarinho, vou tentar descansar um pouco e ganhar energias pra sair...”.
D) “Querido diário, são tantas coisas acontecendo. Hoje tive um tempinho e vim aqui.”.
E) “Na semana passada, estive no Planalto Central. Isso mesmo, viajei para Brasília! O que eu fui fazer
lá? Depois eu conto, eu juro que conto”.

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Leia o texto abaixo.

Ilha da reciclagem

Imagine juntar todo o plástico que hoje está flutuando sobre as águas do Giro Pacífico
Norte (região oceânica que é considerada o maior depósito de lixo do planeta) e usar esses
resíduos para construir uma ilha sustentável com as mesmas proporções territoriais de uma
cidade como Manaus. Parece loucura? Não para os arquitetos do Whim Arctects, da Holanda,
5 que colocaram a ideia no papel ao pensar na Recycled Island, uma enorme ilha capaz de
abrigar as pessoas que poderão perder suas casas por causa de fenômenos provocados
pelas mudanças climáticas. O objetivo é formar um território insular flutuante onde existam
casas, comércio, lazer e plantações. “Queremos propor um habitat confortável, mas que não
precise depender (tanto) de recursos oferecidos por outros países”, diz Ramon Knoester,
10 um dos criadores da ideia, que está em estudos para ser viabilizada. Por enquanto, não
passa de uma ilha imaginária cuja matéria-prima continua a boiar e poluir nossos mares.
Revista Vida Simples – Julho de 2010 – Edição 94 – p.16. (P100383ES_SUP)

22) (P100385ES_2) A finalidade desse texto é


A) informar a respeito de um projeto.
B) noticiar um fato contemporâneo.
C) questionar uma ideia inovadora.
D) criticar um projeto utópico.
E) manifestar opinião sobre um fato.

Leia o texto abaixo.

LAERTE. Folhinha. Folha de S. Paulo. São Paulo, 17 jul. 2010, p. 13. (P120323ES_SUP)

23) (P121236ES_2) De acordo com esse texto, o passarinho que pediu ajuda à cabra é
A) intrometido.
B) criativo.
C) atrapalhado.
D) melancólico.
E) forte.
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Leia o texto abaixo.

O mestre da faxina

Subitamente, minha faxineira desapareceu. Deixou chinelos, um avental [...]. Três


semanas depois, resolvi:
– Eu mesmo vou limpar o apartamento!
Peguei um saco de lixo grande, botei dois coadores de café usados, a casca de uma
5 mexerica e algumas torradas secas. No processo, um pedaço de torrada caiu no chão.
Esmigalhei-o com o pé, sem querer. Observei horrorizado os pedacinhos se espalharem
pelo piso.
– Não tem importância, depois vou lavar o chão.
Joguei o lixo. Voltei. Abri a geladeira. Duas cenouras mumificadas me observavam. Retornei ao
10 lixo. Foram dez idas e vindas. Sempre esquecia alguma coisinha! Finalmente, encarei a cerâmica
da cozinha. Originalmente, é branca. A alvura ocultava-se sob manchas marrons, vermelhas e
cinzentas. Passei a vassoura. As manchas continuavam lá. Tocou o telefone.
– Estou às voltas com a vassoura – expliquei, sorridente.
– Vai voar? – perguntou meu interlocutor.
15 Desliguei e voltei à cozinha. Tinha espalhado as migalhas de torrada por todo o trajeto. Achei
melhor me concentrar e pensar na sala mais tarde. Cautelosamente, espalhei o líquido limpador
multiuso no chão. Puxei a sujeira com o rodinho. As manchas desapareciam magicamente!
– Venci as faxineiras – comemorei.
Só então descobri estar do lado oposto à porta. Ao voltar sobre a área limpa e molhada,
20 na ponta dos pés, minhas botas espalharam marcas pretas, bem redondinhas. Dava a
impressão de que uma cabra havia passado por lá. Suspirei. Tirei os sapatos, as meias
e arregacei as calças. Joguei limpador de novo. Puxei o rodinho, dessa vez ao contrário.
Trouxe uma horrível borra cinza até a porta da sala. Quando ia atingir meu tapete persa,
corri até a pia, peguei um pano e ajoelhei-me para eliminar a borra. O pano estava imundo,
25 emporcalhei tudo mais ainda. Pior: meus joelhos também se sujaram e minhas próprias
calças passaram a criar manchas. Não tive dúvida: tirei a roupa toda. [...]
Retornei à pia, tentei lavar o pano. A pia entupiu. Corri ao banheiro, acrescentando mais
marcas no chão. Molhei e torci o trapo. Mais limpador. Notei que as casquinhas da torrada,
apesar de todo o meu empenho, pareciam ter colado na cerâmica. Agachei-me e, com a
30 ponta das unhas, fui tirando uma por uma. Até quase enlouquecer. Quis chorar. Pus a mão
nos cabelos, e o líquido de limpeza começou a escorrer pelo meu rosto. Espirrei. Joguei
água por tudo, espalhei sapólio e passei o rodinho. Meus pés arderam. Ao puxar os detritos,
eles voaram no tapete persa. Deitei-me sobre o tapete para caçar os pontinhos de sujeira.
Nesse instante, o rodinho escorregou e caiu em direção ao ralo. Na batida, uma poça d’água
35 explodiu. Com fúria, agarrei o pano e passei em cada milímetro do piso. Desmaiei no tapete,
exausto. Olhei a cozinha.
Surpresa! O piso estava limpo! Suspirei, quis tomar um café. Duas gotas negras caíram
da xícara. Desesperado, quase lambi o chão. Limpei com meu próprio lenço. Respirei
profundamente, senti minha franja grudada nos cílios. Uma mancha de sapólio se instalara
40 na minha barriga! Corri para a ducha. Adormeci pensando como seria fascinante limpar a
sala, no dia seguinte.
De manhã bem cedo, a faxineira reapareceu, com uma história complicadíssíma. Quase
beijei seus pés. Sempre desdenhei os trabalhos domésticos. Quando ouvia alguém falar em
dona de casa, torcia o nariz. Já me arrependi. Francamente! Que vida!
CARRASCO, Walcyr. Pequenos delitos e outras crônicas. Rio de Janeiro: Best Seller, 2006. p. 64-65. (P120074B1_SUP)

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24) (P120075B1_2) Qual dos trechos desse texto expressa humor?


A) “Duas cenouras mumificadas me observavam.”. (ℓ. 9)
B) “Desliguei e voltei à cozinha.”. (ℓ. 15)
C) “Puxei a sujeira com o rodinho.”. (ℓ. 17)
D) “Subitamente, minha faxineira desapareceu.”. (ℓ. 1)
E) “As manchas continuavam lá.”. (ℓ. 12)

25) (P120074B1_2) Um dos trechos que identifica o personagem como um homem é:


A) “– Não tem importância, depois vou lavar o chão.”. (ℓ. 8)
B) “– Venci as faxineiras...”. (ℓ. 18)
C) “Quis chorar.”. (ℓ. 30)
D) “– Eu mesmo vou limpar o apartamento!”. (ℓ. 3)
E) “– Estou às voltas com a vassoura...”. (ℓ. 13)

Leia o texto abaixo.

Consumismo: do social ao psicológico

O modelo comportamental da [...] sociedade contemporânea tem agravado cada vez


mais o problema do consumismo exagerado. Nesse ponto, a existência de consumidores
conscientes é possível, mas depende de uma preparação psicológica dos indivíduos, a fim
de que possam lidar adequadamente com as pressões impostas pelo mundo externo.
5 É notório que a sociedade preza pelo sucesso patrimonial e que a maior parte das
pessoas, [...] por medo de rejeição dentro de seu próprio grupo, busca, a qualquer custo,
transparecer um nível razoável de bonança financeira. Consumir muito se reverte, dessa
forma, em um problema de ordem psicológica, já que os estímulos externos se desembocam
em uma tensão interior: comprar é preciso para “sentir-se bem” e para “mostrar-se bem”.
10 Fica assim evidente que o primeiro passo para se ter compradores conscientes é
exatamente prepará-los [...] para enfrentar tais pressões externas, inerentes à vida em
sociedade. Para tanto, é necessário, desde logo, que as crianças sejam educadas para se
tornarem adultos autossuficientes e com pensamento crítico. Dessa forma, ao crescerem,
estarão menos suscetíveis às constantes atratividades do mercado e aos modismos sociais.
15 [...] Um indivíduo que não se submete passivamente a um modelo que lhe é sugerido, mas
que o analisa e o critica, é certamente capaz de decidir o que é realmente necessário e o
que não o é, podendo seguramente selecionar o que ele deve e o que pode comprar.
Disponível em: <http://zip.net/bqrCTB>. Acesso em: 5 jan. 2015. Fragmento. (P120269G5_SUP)

26) (P120269G5_2) A tese desse texto está no trecho:


A) “... a existência de consumidores conscientes é possível, mas depende de uma preparação psicológica
[...] a fim de que possam lidar [...] com as pressões impostas pelo mundo externo.”. (ℓ. 2-4)
B) “Consumir muito se reverte, dessa forma, em um problema de ordem psicológica,...”. (ℓ. 7-8)
C) “... os estímulos externos se desembocam em uma tensão interior: comprar é preciso para ‘sentir-se
bem’...”. (ℓ. 8-9)
D) “O modelo comportamental da [...] sociedade contemporânea tem agravado cada vez mais o problema
do consumismo exagerado.”. (ℓ. 1-2)
E) “É notório que a sociedade preza pelo sucesso patrimonial...”. (ℓ. 5)

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ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Matemática.
27) (M120117ES_2) O tetraedro regular é um poliedro convexo formado por quatro triângulos equiláteros
congruentes.
Qual é o número de vértices desse poliedro?
A) 12
B) 6
C) 4
D) 18
E) 10
28) (M120308ES_2) Uma função real f(x) = – 2x – 2 foi representada em um plano cartesiano.
O plano cartesiano em que essa função foi representada é
A) y B) y

2 2

1 1

–2 –1 0 x –2 –1 0 x
1 2 1 2
–1 –1

–2 –2

–3 –3

C) y D) y

2 2

1 1

–2 –1 0 x –2 –1 0 x
1 2 1 2
–1 –1

–2 –2

–3 –3

E) y

–2 –1 0 x
1 2
–1

–2

–3
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29) (M110347H6_2) Para traçar estratégias de deslocamento entre os quatro polos de uma empresa, foi feito
um desenho das localizações desses polos, cujas distâncias entre eles estão representadas em linha reta
na figura abaixo.

Polo 1

Polo 2 Polo 3
Polo 4
36 km

45 km

De acordo com esse desenho, a distância entre o Polo 1 e o Polo 4, em quilômetros, é


A) 18,00.
B) 40,25.
C) 57,63.
D) 7,20.
E) 37,11.

30) (M100095ES_2) Uma indústria de brinquedos utiliza uma logomarca formada por um trapézio isósceles e
um círculo como mostra o desenho abaixo.

1 cm

2 cm

4 cm

5 cm

A medida da área ocupada por essa logomarca, em centímetros quadrados, é


A) 14 +
B) 20 +
C) 40 +
D) 11 + 2
E) 15 + 4

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31) (M120061ES_2) Observe o gráfico de uma função f definida por f(x) = ax+b com a e b IR.
y
5

0
–3 –2 –1 1 2 3 4 5 x
–1

–2

–3

A representação algébrica dessa função é


A) y = – x – 3
B) y = x – 3
C) y = 3x – 3
D) y = – 3x – 3
E) y = – x + 3

32) (M120030ES_2) Uma doceira armazenou os doces que fez em uma caixa, dispondo-os em 7 camadas da
seguinte maneira: na primeira camada ela colocou 50 doces, na segunda camada colocou 45 doces, na
terceira camada 40 doces, e assim por diante.
Quantos doces, no total, essa doceira armazenou nessa caixa?
A) 455 Dados:
B) 245
an = a1 + (n – 1) . r
C) 135
D) 490 (a1 + an) $ n
Sn = 2
E) 315

33) (M120183A9_2) O arco de parábola, representado no gráfico abaixo, mostra a altura em função do tempo
que uma bola fez, desde o momento do chute até tocar o solo.

Quantos segundos essa bola levou para atingir a altura máxima?


A) 1,5
B) 2,5
C) 3,0
D) 1,0
E) 2,0 BL01M12
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34) (M120350H6_2) A tabela abaixo apresenta os percentuais de demanda brasileira por fertilizante, separados
por cultura agrícola, no ano de 2013.

Cultura Agrícola Fertilizante demandado


Cana-de-açúcar 15%
Algodão 4%
Café 6%
Soja 38%
Milho 17%
Outras 20%
Disponível em: <http://ruralcentro.uol.com.br/analises/uso-de-fertilizantes-no-brasil-por-cultura-agricola-4696> Acesso em: 24 fev. 2017.
*Adaptada para fins didáticos.
O gráfico que apresenta a mesma relação entre os dados dessa tabela é
A) Demanda Brasileira por Fertilizantes por cultura B) Demanda Brasileira por Fertilizantes por cultura
agrícola no ano de 2013 agrícola no ano de 2013

4%
6% 20% 15%
Cana-de-açúcar Cana-de-açúcar
15% Algodão 4% Algodão
38%
Café 6% Café
Soja Soja
Milho 17% Milho
Outras Outras
17%

20% 38%

C) Demanda Brasileira por Fertilizantes por cultura D) Demanda Brasileira por Fertilizantes por cultura
agrícola no ano de 2013 agrícola no ano de 2013

15% 20% 20% 15%


Cana-de-açúcar Cana-de-açúcar
Algodão 6% Algodão
Café Café
17% 4% 4%
Soja Soja
6%
Milho 17% Milho
Outras Outras

38%
38%

E) Demanda Brasileira por Fertilizantes por cultura


agrícola no ano de 2013

20% 17%
Cana-de-açúcar
Algodão
4%
Café
6% Soja
15%
Milho
Outras

38%
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35) (M100020C2_2) Observe os triângulos que Tatiane desenhou.

Quais desses triângulos são semelhantes?


A) I e IV.
B) II e IV.
C) III e IV.
D) I e II.
E) II e III.

36) (M120783A9_2) Na véspera de um feriado, a polícia rodoviária constatou que, das 5h às 7h da noite, o
número de veículos que passou pela rodovia foi crescente e, das 7h às 10h, esse número permaneceu
constante e, a partir das 10h, esse número caiu.
Qual é o gráfico que melhor representa essa situação?
A) B)

C) D)

E)

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37) (M120439B1_2) Raquel subiu uma rampa de 3 metros de comprimento, conforme está indicado na figura
abaixo.

Considere:
sen 20° ≅ 0,342
cos 20° ≅ 0,940
tg 20° ≅ 0,364

Qual foi a altura (h) que Raquel atingiu em relação ao solo?


A) 1,092 m
B) 3,190 m
C) 8,771 m
D) 1,026 m
E) 2,820 m

38) (M120261ES_2) Para garantir o sigilo da senha de seu cofre, Jairo, que adora Matemática, escreveu essa
senha na sua agenda, usando o seguinte código: “O quadrado de um número menos 6 000 é igual a 70 vezes
esse número”. A raiz positiva da equação que traduz esse código dá a senha do cofre.
Qual é a senha do cofre de Jairo?
A) 170
B) 2 300
C) 3 035
D) 120
E) 1 100

39) (M100031C2_2) Observe abaixo a representação gráfica de uma função de variáveis reais no intervalo
[– 8, 8].

Essa função é decrescente no intervalo


A) [– 5, – 2]
B) [1, 4]
C) [2, 5]
D) [– 8, – 5]
E) [– 2, 2]
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40) (M100220EX_2) Observe no gráfico abaixo o consumo de energia elétrica em um estádio de futebol
durante 5 partidas da Copa do Mundo da FIFA.
Consumo de energia elétrica em 5 partidas
da Copa do Mundo
990

Consumo de energia elétrica


980
970
960

(em KWh)
950
940
930
920
910
900
890
1° 2° 3° 4° 5°
Partidas

Qual é o consumo total de energia elétrica, em kWh, nesse estádio nas duas últimas partidas?
A) 980
B) 1 900
C) 1 980
D) 920
E) 1 800

41) (M120388ES_2) Clara está trabalhando em uma loja especializada em vendas de aparelhos auditivos. Ela
recebe o salário de acordo com a função y = 1 000 + 55x em que y representa o valor total do salário que
Clara recebe e x o número de aparelhos vendidos durante o mês.
Qual foi o salário de Clara no mês em que ela vendeu 20 desses aparelhos?
A) R$ 1 075,00
B) R$ 2 100,00
C) R$ 2 110,00
D) R$ 1 055,00
E) R$ 1 100,00

42) (M120410H6_2) Um professor de Matemática dividiu os alunos de sua turma em 13 grupos diferentes para
apresentarem um trabalho. Para determinar a ordem das apresentações dos grupos, ele colocou em uma
urna 13 cartões idênticos, numerados de 1 a 13, que foram sorteados aleatoriamente.
Qual é a probabilidade do primeiro cartão retirado da urna ser um número maior que 8?
5
A)
13
7
B)
13
8
C)
13
1
D)
13
6
E)
13

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43) (M120096ES_2) Observe o paralelepípedo abaixo.

A planificação que melhor representa esse paralelepípedo é


A) B)

C) D)

E)

44) (M110097H6_2) Uma empresa aérea realizou uma pesquisa entre seus clientes para saber quais eram os
seus destinos preferidos. Dos 300 clientes entrevistados, 40% optaram pela Irlanda.
Quantos clientes entrevistados preferem a Irlanda como destino?
A) 40
B) 180
C) 260
D) 12
E) 120

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45) (M100134ES_2) O desenho abaixo representa uma panela de pressão de forma cilíndrica com medidas
internas de 14 cm de altura e base com 9 cm de raio.

14 cm

9 cm

A capacidade máxima, em cm3, que essa panela comporta é


A) 252
B) 1 764
C) 2 268
D) 126
E) 1 134

BL02M12
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46) (M120927E4_2) O gráfico que representa a função y = 6x + 1 é


A) y B) y

7 1

6
–2 –1 0 1 x

5 –1

4 –2

3 –3

2 –4

1 –5

–6
–2 –1 0 1 x

C) y D) y

1 7

6
–2 –1 0 1 x

–1 5

–2 4

–3 3

–4 2

–5 1

–2 –1 0 1 x

E) y

–2 –1 0 1 x

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47) (M110374E4_2) O administrador de uma fábrica de peças de automóveis utiliza a função P(t) = 30 . 3t + 1 para
estimar a quantidade de peças que são produzidas por hora. Nessa função, P(t) corresponde ao número de
peças produzidas e t é o tempo em horas.
Qual é o tempo necessário para que sejam fabricadas 2 430 peças?
A) 3 h
B) 5 h
C) 9 h
D) 2 h
E) 4 h

48) (M100259ES_2) As raízes do polinômio P(x) = x (x – 2) (x + 3) são


A) – 3, 0 e 2.
B) – 2, 0 e 3.
C) – 2 e 3.
D) – 3, – 1 e 2.
E) – 3 e 2.

49) (M120442H6_2) Uma lanchonete vende sucos em copos com capacidade para 500 mL pelo preço de
R$ 5,00. Atendendo aos pedidos de clientes, essa lanchonete também passará a vender seus sucos em
copos que comportam 200 mL a mais do que o modelo atual, e o preço desse novo copo de suco será
proporcional ao preço do suco vendido no copo de 500 mL.
De acordo com essas informações, por qual valor essa lanchonete deve vender esse novo copo de suco?
A) R$ 3,57
B) R$ 6,25
C) R$ 7,00
D) R$ 2,00
E) R$ 5,00

50) (M100018ES_2) O desenho abaixo representa um sistema de coordenadas cartesianas.

O par ordenado (– 4, – 2) corresponde ao ponto


A) N.
B) Q.
C) R.
D) M.
E) P. BL02M12
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51) (M120137H6_2) Um estudante de gastronomia está participando de um concurso culinário no qual deverá
criar um prato. Para isso, ele dispõe de 3 tipos de massas, 4 tipos de molho e 6 tipos de carne.
De quantas formas distintas ele poderá montar um prato utilizando uma massa, um molho e uma carne?
A) 6
B) 25
C) 72
D) 3
E) 13

52) (M100071EX_2) O desenho abaixo representa a planta do estacionamento de um supermercado. O seu


proprietário o contornou com duas faixas amarelas, paralelas verticalmente, para chamar mais a atenção
dos usuários.
33,8 m
21,6 m

31,8 m
18,2 m

50,8 m

Qual foi a quantidade mínima de faixa, em metros, comprada por esse proprietário?
A) 156,2
B) 286,4
C) 312,4
D) 134,6
E) 269,2

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