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Passo 1: Espaços, cara! E vai valer a pena. O primeiro passo: entenda a avaliação
como instrumento de medida. Cara, isso é forte, mas precisamos entender que
avaliação é um instrumento de medida. Vamos dar um exemplo aqui. Digamos
que você queira comprar uma estante para a sua televisão. Você está na rua e
quer comprar essa estante. Então você liga para seu esposo, esposa, mãe, enfim,
para quem você quiser. E aí você diz o seguinte: "Diga aí o tamanho da televisão
para eu poder comprar uma estante que fique igual à nossa televisão". Você liga
e a pessoa não tem fita métrica na hora. Ela diz o seguinte: "Ah, acho que tem
uns 4 palmos, 6 palmos, 10 palmos". Aí você vai com essa medida quando for
comprar a estante. Tem muitas chances de essa estante não caber ou sobrar
muito em relação ao que você queria para sua televisão. Por quê? Porque o
palmo da pessoa que mediu lá não é igual ao seu palmo, por exemplo. E muito
menos o palmo do vendedor da loja. Então, quanto mais eficiente for um
instrumento de medida que você utiliza para medir o tamanho dessa televisão,
melhor será o resultado. O que estou querendo dizer com isso? É que a
avaliação é um instrumento de medida. Quanto mais eficiente for esse
instrumento de medida, mais qualificadas serão as suas respostas. E eu costumo
dizer também, quantas vezes você dá aquela aula fantástica, você domina o
conteúdo, usa uma metodologia eficiente, percebe os alunos entendendo tudo.
E chega na hora da avaliação, os alunos não vão tão bem quanto você esperava.
A primeira coisa que você pensa é: "Ah, esses alunos não estudam". Mas será
que aquela metodologia que você usou era a mais eficiente? Ou talvez o
problema seja porque você trouxe um aspecto por mais tempo do que outro
aspecto do conteúdo programático? O problema pode não ser nenhuma dessas
situações. O problema pode estar no seu instrumento de medida. Se o seu
instrumento de medida não mede de forma eficiente, você não tem como
identificar se o problema está na metodologia, se o problema está no aluno que
realmente não estudou, se o problema é o recurso tecnológico que você
utilizou e não foi eficiente, enfim. É por isso que precisamos entender que a
avaliação é um instrumento de medida. Quanto mais qualificado for esse
instrumento de medida, melhores respostas você terá. Beleza? Vamos para o
passo 2.
Passo 5 é uma retomada dos passos anteriores, que trata do efeito da posição do item.
A forma como a prova é montada dessa maneira a torna mais qualificada do que
outras, porque precisamos ter cuidado com o efeito da posição do item. Quando um
item é muito difícil e coloco-o no início da prova, muitos desistem dele, como Mateus
mencionou. Eles não chegam ao final do teste por causa do cansaço e do tempo da
prova. Precisamos estar atentos ao efeito da posição do item, e existem vários artigos
que analisam esse efeito. Se eu fosse estudar avaliação novamente, na área de
matemática ou ciências da natureza, estudaria o efeito da posição do item para aplicá-
lo em meu doutorado, pois há poucos estudos sobre o assunto no Brasil. O Brasil tem
essa necessidade de compreender o efeito da posição do item, especialmente porque
temos um exame como o Enem, que seleciona diversos sujeitos para o acesso à
universidade e muda a posição dos itens. É interessante aproveitar esse estudo e deixá-
lo para vocês. O efeito da posição do item pode fazer com que um candidato deixe de
responder uma questão, não porque ele não saiba a resposta, mas porque ela está mal
posicionada. Essas dicas que estamos compartilhando aqui ajudam você a entender a
importância de trabalhar o efeito da posição do item. Muito obrigada, e aguardo vocês
no nosso próximo encontro, na nossa aula 2.