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Por isso, professoras e professores deste Brasil, muito obrigada por estarem

aqui conosco. Muito obrigada por estarem nos acompanhando aí em suas


casas, que agora é assim, né? A gente recebe em casa. Sejam todas e todos
também muito bem-vindos à minha casa. É com imensa satisfação que eu os
convido formalmente para tomarem um café neste curso. Vamos trazer
informações para vocês sobre como fazer uma prova nota 10. Peço que fiquem
até o final. Vocês devem estar se perguntando: "Eu faço prova desde que o
mundo é mundo, e agora vem uma pessoa que nem sei quem é me ensinar a
fazer uma prova melhor? Não preciso disso". Se conectem e me deem um voto
de confiança. Gastem 5 minutos da sua vida e descubram, em 5 minutos, o
tanto de coisas importantes que temos para trazer de novidades para vocês.
Equipe de produção, pode passar o primeiro slide, vamos direto ao ponto.
Primeira pergunta: por que tenho que fazer uma avaliação qualificada? Preciso
fazer essa avaliação de qualidade porque consigo abranger os alunos de baixo,
médio e alto desempenho. Se faço uma avaliação superficial, só cobrindo
aspectos básicos, consigo cobrir apenas os alunos de desempenho baixo ou
médio. Aqueles que estão muito abaixo ou que têm desempenho alto não são
avaliados. Essa diferença nas provas dessa forma garante que você consiga
abranger todo o espectro do conhecimento que seus alunos já dominam. Outro
detalhe importante é que você adquirirá informações sobre como clarear as
suas avaliações. Vamos trazer a importância disso para as suas avaliações.
Muitas vezes, há confusão nesse processo de avaliação. Muitas vezes, não
perguntamos o que realmente queríamos saber. Com isso, vamos auxiliar o seu
diagnóstico de aprendizagem e, certamente, trazer respostas mais eficientes.
Como costumo dizer, e tenho uma frase que gosto muito, acho que é de Tereza
Penna: "A avaliação tem que ser, não sei se é esperta ou lâmpada, espero que
não. Mas porque ela deve não apenas refletir a realidade, mas iluminar essa
realidade". Então, quando faço uma avaliação de qualidade, posso realmente
entender em que estágio meu aluno está e em que estágio meu método não
funcionou como eu queria. Por isso, a importância de fazer uma avaliação
qualificada.

Passo 1: Espaços, cara! E vai valer a pena. O primeiro passo: entenda a avaliação
como instrumento de medida. Cara, isso é forte, mas precisamos entender que
avaliação é um instrumento de medida. Vamos dar um exemplo aqui. Digamos
que você queira comprar uma estante para a sua televisão. Você está na rua e
quer comprar essa estante. Então você liga para seu esposo, esposa, mãe, enfim,
para quem você quiser. E aí você diz o seguinte: "Diga aí o tamanho da televisão
para eu poder comprar uma estante que fique igual à nossa televisão". Você liga
e a pessoa não tem fita métrica na hora. Ela diz o seguinte: "Ah, acho que tem
uns 4 palmos, 6 palmos, 10 palmos". Aí você vai com essa medida quando for
comprar a estante. Tem muitas chances de essa estante não caber ou sobrar
muito em relação ao que você queria para sua televisão. Por quê? Porque o
palmo da pessoa que mediu lá não é igual ao seu palmo, por exemplo. E muito
menos o palmo do vendedor da loja. Então, quanto mais eficiente for um
instrumento de medida que você utiliza para medir o tamanho dessa televisão,
melhor será o resultado. O que estou querendo dizer com isso? É que a
avaliação é um instrumento de medida. Quanto mais eficiente for esse
instrumento de medida, mais qualificadas serão as suas respostas. E eu costumo
dizer também, quantas vezes você dá aquela aula fantástica, você domina o
conteúdo, usa uma metodologia eficiente, percebe os alunos entendendo tudo.
E chega na hora da avaliação, os alunos não vão tão bem quanto você esperava.
A primeira coisa que você pensa é: "Ah, esses alunos não estudam". Mas será
que aquela metodologia que você usou era a mais eficiente? Ou talvez o
problema seja porque você trouxe um aspecto por mais tempo do que outro
aspecto do conteúdo programático? O problema pode não ser nenhuma dessas
situações. O problema pode estar no seu instrumento de medida. Se o seu
instrumento de medida não mede de forma eficiente, você não tem como
identificar se o problema está na metodologia, se o problema está no aluno que
realmente não estudou, se o problema é o recurso tecnológico que você
utilizou e não foi eficiente, enfim. É por isso que precisamos entender que a
avaliação é um instrumento de medida. Quanto mais qualificado for esse
instrumento de medida, melhores respostas você terá. Beleza? Vamos para o
passo 2.

Passo 2: Agora vem o passo 2, que é muito importante. Faça um bom


diagnóstico. Prestem atenção, aqui é quando gosto de levantar até 1#. Sabe
sobre isso? Não existe melhor diagnóstico pedagógico, melhor modelo
matemático do que o professor que está aí, do que você que está aí. Agora vou
dizer por quê, mas antes disso, vou pedir que façam um bom diagnóstico. O
que é um bom diagnóstico? Você precisa identificar as questões fáceis, médias
e difíceis. Mas fáceis, médias e difíceis para quem? Para o público que você vai
avaliar. Lembre-se disso. Então, você como professor(a), tem um banco de
questões de prova, onde já separou as questões que vai utilizar para as
avaliações. Pegue esse banco. Isso serve para essa questão, é fácil; essa é média;
essa é difícil. Mas faça isso pensando naquela turma. Lembre-se de que muitas
vezes, por exemplo, você é professor(a) da primeira série do ensino médio, aí da
primeira série do ensino médio. Mas há divergências entre essas turmas. Nem
tudo que é fácil para a primeira série do ensino fundamental, por exemplo, é
fácil para a primeira série do ensino médio. Então, você precisa ter cuidado de
identificar quando você faz isso. Primeiro passo: entenda que a avaliação é um
instrumento de medida. Quanto mais eficiente for a minha avaliação, melhor
será o meu instrumento de medida, melhores respostas eu terei. Beleza? Passo
2: importantíssimo, entenda, faça um diagnóstico nas suas questões, ou seja,
separe questões fáceis, médias e difíceis. Isso vai servir para o nosso terceiro
passo.
A curva normal antes era assim, mas agora vou sair. Agora é a hora de sair dessa aula
porque, cara, eu não aguento mais quando vou nessa curva normal. Esses percentuais
já me deixam triste, pois eu fico aqui tirando conclusões bem diferentes e me
comprometendo com isso. Para você, terceiro passo, 5 passe gente é muito tranquila
esse curso da gente, essa primeira etapa 5 passos de forma muito simples. Vamos lá,
primeiro vou dizer para vocês que a curva normal entrou na moda, infelizmente, com a
Covid, né, com a COVID-19. A gente fica aí, o tempo todo, esperando a curva descer,
assistindo televisão dia após dia para ver essa curva chegar ao pico. Mas por que a
gente queria chegar ao pico? Porque a gente sabia que mais pessoas iriam morrer
quando chegasse ao pico. O que a gente queria mesmo era que a curva descesse o
mais rápido possível. Às vezes, era doloroso assistir a isso, mas a gente ficava lá
assistindo. É aí que entra a curva normal. Vários fenômenos da natureza funcionam de
acordo com a curva normal. Na Covid, esperava-se que o vírus se comportasse da
mesma forma. Se eu pegar uma fita métrica agora e pedir para medir o comprimento
desse livro, é muito provável que as medidas sejam diferentes, mesmo usando o
mesmo instrumento e o mesmo livro. Alguns vão medir menos, outros a média e
outros mais. A média é o ponto em que estamos diante. A curva normal é utilizada em
vários segmentos, como a Covid. A proposta desse curso é distribuir os itens do
processo de avaliação de acordo com a curva normal. Por exemplo, você separa os
itens de dificuldade média e escolhe 66% deles para compor o teste. 17% são fáceis e
17% são difíceis. Se você tiver uma prova com 10 itens, seriam 6 itens de dificuldade
média, 2 fáceis e 2 difíceis. Agora, a distribuição dessas questões em blocos. No geral,
você pode fazer adaptações, mas vou pedir para você organizar em blocos. No
primeiro bloco, coloque as questões fáceis, no segundo bloco, as médias e difíceis.
Assim, você organiza a prova de 10 questões, começando com uma fácil, depois as
médias, outra fácil, e por fim a difícil. Essa é uma forma de distribuir as questões em
blocos, semelhante ao que é feito em avaliações externas, como o Enem. Você, como
professor, pode fazer isso também na sua sala de aula. Esse é o passo 5 do curso.

Passo 5 é uma retomada dos passos anteriores, que trata do efeito da posição do item.
A forma como a prova é montada dessa maneira a torna mais qualificada do que
outras, porque precisamos ter cuidado com o efeito da posição do item. Quando um
item é muito difícil e coloco-o no início da prova, muitos desistem dele, como Mateus
mencionou. Eles não chegam ao final do teste por causa do cansaço e do tempo da
prova. Precisamos estar atentos ao efeito da posição do item, e existem vários artigos
que analisam esse efeito. Se eu fosse estudar avaliação novamente, na área de
matemática ou ciências da natureza, estudaria o efeito da posição do item para aplicá-
lo em meu doutorado, pois há poucos estudos sobre o assunto no Brasil. O Brasil tem
essa necessidade de compreender o efeito da posição do item, especialmente porque
temos um exame como o Enem, que seleciona diversos sujeitos para o acesso à
universidade e muda a posição dos itens. É interessante aproveitar esse estudo e deixá-
lo para vocês. O efeito da posição do item pode fazer com que um candidato deixe de
responder uma questão, não porque ele não saiba a resposta, mas porque ela está mal
posicionada. Essas dicas que estamos compartilhando aqui ajudam você a entender a
importância de trabalhar o efeito da posição do item. Muito obrigada, e aguardo vocês
no nosso próximo encontro, na nossa aula 2.

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