Ito-025 Inst Da Cdoe 291121
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1 OBJETIVO
1.0.1 Este procedimento tem por objetivo fornecer instruções a serem empregados na
instalação de caixa de distribuição óptica externa – CDOE.
2 RESPONSÁVEIS
2.0.1 Este procedimento aplica-se a todas as áreas da V.tal, assim como, pelos empregados
das Empresas Prestadoras de Serviços.
2.0.2 Durante a execução dos trabalhos, devem ser aplicadas todas as disposições legais de
Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho e os Regulamentos Internos da V.tal REG
611 - Segurança em Rede Aérea e REG 615 - Segurança em Caixas Subterrâneas.
3 REQUISITOS GERAIS
3.1 Legislação e Normas Regulamentadoras
3.1.1 Resolução Conjunta Nº 001, Regulamento Conjunto para Compartilhamento de
Infraestrutura entre os Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo, de
24/11/1999 ANEEL/ANATEL/ANP.
3.1.2 Resolução nº 581, que estabelece os requisitos mínimos aplicáveis do disposto no
“caput” do artigo 5º do Regulamento Conjunto para Compartilhamento de Infraestrutura
entre os Setores de Energia Elétrica, Telecomunicações e Petróleo, de 29/10/2002 da
ANEEL.
NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
NR 35 - Trabalho em Altura.
SDT 235-610-603 – Projeto de Proteção Elétrica na Rede Aérea.
3.2 Documentações de Referência V.tal
3.2.1 Regulamentos de Segurança V.tal
REG-611 Segurança em Redes Aérea – Rede Aérea.
REG-615 Segurança em Rede Externa – Caixa Subterrânea.
3.2.2 Instrução do Trabalho Operacional – ITO.
ITO - 008 – Utilização de escadas, equipamentos de segurança e ferramentas;
ITO - 011 – Segurança do trabalho e proteção ao meio ambiente em CS;
ITO - 012 – Instalação da caixa subterrânea pré-moldada;
ITO - 013 – Instalação cabos em dutos;
ITO - 014 – Instalação de mensageiro em postes;
ITO - 015 – Instalação de cabos aéreos espinados;
ITO - 016 – Instalação de fita de aço em postes;
ITO - 017 – Uso de dinamômetro no tensionamento de cordoalha.
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3.3.1 Proteção e sinalização do local: o local dos serviços deve estar sempre sinalizado, de
acordo com as leis de trânsito e com as exigências das autoridades locais, bem como
normas e manuais de Segurança do Trabalho e Prevenção de Acidentes vigentes
estabelecidas pela V.tal conforme previsto nos Regulamentos REG-611-Segurança em
Rede Externa – Rede Aérea e REG-615-Segurança em Rede Externa – Rede
Subterrânea.
3.3.2 Sinalizar a área de trabalho antes de iniciar atividade, utilizando cones, bandeirolas para
instalações em rede aérea e para instalações em rede subterrânea utilizar grades de
proteção, cones e fitas zebradas (quando necessário).
3.3.4 Os funcionários envolvidos em atividades seja ela aérea ou subterrânea, deverão estar
devidamente treinados para a atividade, reconhecendo assim os riscos a que estão
expostos, medidas de controle e procedimentos seguros de trabalho.
3.3.6 Caso seja identificada com condição ambiental perigosa à saúde ou a vida, deverá ser
providenciada a neutralização do agente encontrado, antes da autorização para a
entrada devendo ser continuada a monitorização até o final dos trabalhos.
3.3.7 Deverá ser feita uma avaliação de risco no local e antes do início da atividade pela
supervisão e/ou pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho – SESMT com a utilização de equipamentos apropriados e devidamente
calibrados e em seguida emitir a permissão de entrada e trabalho – PET em 3 (três) vias.
3.3.8 Toda PET será por caixa subterrânea e não por serviço executado nas mesmas, sendo
assim, é proibido mais de um serviço ao mesmo tempo e na mesma caixa por equipes
diferentes.
3.3.9 Não entrar em nenhuma caixa subterrânea, antes que a mesma tenha sido submetida
aos testes necessários, considerada ou tornada, livre de perigo.
3.3.12 Avaliar as condições de acesso ao ambiente / plano de trabalho, bem como outras
condições aplicáveis e previstas. Caso haja divergência em relação ao projetado,
comunicar imediatamente a área responsável.
3.3.13 Como toda atividade de manuseio da fibra óptica é primordial a organização e a limpeza
do local onde será realizada emenda, além da atenção e do cuidado dos operadores no
momento da preparação das fibras e da avaliação do equipamento de emenda.
3.4.1 Toda atividade em rede aérea nas proximidades de redes energizadas, os funcionários
deverão utilizar o detector de tensão para verificar se possui fuga de energia nas partes
metálicas, antes de acessar tais locais como, por exemplo: cordoalhas, braçadeiras e
etc.
3.4.3 Quando as caixas subterrâneas estiverem abertas, é obrigatório usar sinais de aviso
apropriados durante o dia e durante a noite adicionar uma iluminação que delimite o
espaço ocupado pelos trabalhos, servindo de alerta aos motoristas e pedestres.
3.4.4 Quando as caixas subterrâneas estiverem abertas, próximos locais alagados, em dias
de chuva fraca, próximas ou em ruas de circulação de veículos, deve ser usada a
proteção de boca de caixa, a fim de evitar a queda de qualquer material na caixa
subterrânea.
3.4.5 O protetor de boca de caixa deve ser adequado ao formato do chassi da caixa e vedado
no seu encontro com a mesma, com massa apropriada.
3.4.6 A caixa deverá ser ventilada enquanto durarem os trabalhos no interior da caixa
subterrânea, mesmo que os testes não acusem presença de gás ou vapores de gasolina.
3.4.7 Caso haja a necessidade de esgotamento da caixa, observar a colocação dos mangotes
na via pública de modo a causar o menor transtorno possível, sinalizando se necessário
e tomando o cuidado de posicionar para uma melhor condição o escoamento d’água.
3.4.9 Após a confecção de emendas de fibra óptica, torna-se necessária sua guarda,
principalmente contra ação da poeira, umidade e possíveis acidentes.
3.4.10 Somente poderá ser instalado 1 (um) equipamento de telecomunicação por poste.
3.5.1 Não direcionar aos olhos qualquer extremidade de fibra óptica, mesmo que esteja em
plug óptico.
3.5.2 Fixar mensagens nas proximidades dos conectores ópticos, com a seguinte inscrição.
3.5.4 Não inspecionar extremidades de cabos / cordões ópticos danificados com lentes de
aumento, microscópios ou similares, até que se tenha certeza da desativação do
sistema.
3.5.6 Não esfregar os olhos quando estiver clivando fibras. Havendo suspeita de alojamento
de pedaço de fibra nos olhos, procurar socorro médico imediatamente.
3.5.10 Nos trabalhos com máquinas de fusão devem ser adotadas as seguintes precauções:
3.5.11 Nos trabalhos com Reflectómetro Óptico no Domínio do Tempo (OTDR) devem ser
adotadas as seguintes precauções:
3.5.12 Nos trabalhos com clivadores devem ser adotadas as seguintes precauções:
3.6.1 Caixa de Distribuição Óptica Externa – CDOE: é uma caixa de distribuição óptica externa
instalada em poste, cordoalha, fachadas ou caixas subterrâneas, podendo ser de dois
tipos de conexão por fusão conforme Figura 1 ou preconectorizados conforme Figura 2,
através de splitters instalados em fábrica. E o ponto da rede de acesso FTTH no
ambiente externo, onde ocorre a conexão das fibras ópticas dos cabos Drop do cliente
com a rede de distribuição V.tal, está caixa pode ser utilizada para transição da rede
primária com secundária. A CDOE é instalada durante a construção da rede óptica de
alimentação e distribuição para atendimento FTTH com drop óptico aos clientes ao seu
redor.
3.6.2 As caixas vêm de fábrica montada com duas configurações possíveis a primeira com
splitters com saídas conectorizados SC/APC, instalados e testados. A segunda com
pigtails nos adaptadores internos e acomodados na bandeja para fusão.
1) Caixa CDOE;
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Dimensões (mm)
Tipo Entrada do Cabo de cada lado φ Bandejas MFT máx.
La Li Da
1 x 21 mm
CDOE (UCAO) 378 220 160 5
1 x 6,7 ‐ 15,7 mm
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a) Alicate universal;
b) Chave de fenda;
c) Chave Canhão 8°;
d) Clivador;
e) Máquina de Fusão;
f) Cortador de tubo loose longitudinal para sangria (MSAT);
g) Roletador de tubo loose;
h) Roletador para capa dos cabos ópticos (Circular/Longitudinal);
i) Tesoura.
3.6.6 Cabo Drop Óptico Preconectorizado: cabo drop de fibra óptica para instalação de acesso
óptico preconectorizado conforme a Figura 5, para clientes FTTx em ambiente externo e
interno, sem necessidade de emenda por fusão na seguinte condição a seguir.
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c) Cabo com tecnologia do conector reforçado “macho” do tipo Optitap® ou com adaptador
compatível;
3.6.7 Cordão de Teste Optitap: Para teste de aceitação e medições da CDOE deverá ser
utilizado o cordão óptico de 3m com uma das pontas conectorizada com conector externo
do tipo Optitap e outra extremidade com conector do tipo SC/APC, conforme Figura 6.
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3.6.8 Outros modelos de CDOE e de conectores reforçados podem ser futuramente indicados
para uso, porém os procedimentos aqui descritos são similares. Se for necessário
empregar outro procedimento para instalação de caixa de distribuição óptica externa -
CDOE, devido a situações particulares, deve ser comunicado previamente à Diretoria de
Planejamento.
3.7.1 Proteção e sinalização do local: o local dos serviços deve estar sempre sinalizado, de
acordo com as leis de trânsito e com as exigências das autoridades locais, bem como
normas e manuais de Segurança do Trabalho e Prevenção de Acidentes vigentes
estabelecidas pela V.tal nos Regulamentos REG-611 Segurança em Redes Aérea –
Rede Aérea e REG-615 Segurança em Rede Externa – Caixa Subterrânea.
3.7.2 O local dos serviços deve estar sinalizado com cones de segurança e fita zebrada para
evitar acidentes, além de gradil para atividades em caixas subterrâneas.
3.7.3 Antes do início dos serviços de instalação de cabos em vias públicas, devem ser
providenciados a obtenção de Licenças dos Órgãos Públicos Municipais, Estaduais e/ou
Federais e Concessionárias responsáveis pelos serviços de energia elétrica.
3.7.4 Cones de Sinalização, onde as atividades em vias públicas deverão sempre ser
sinalizadas com 05 (cinco) cones para veículos pequenos e 10 (dez) cones para veículos
grandes (Kombi, Caminhão, entre outros);
3.7.7 Cuidados na abertura da caixa subterrânea: deve ser feita conforme os itens a seguir:
a) Antes da abertura da caixa a mesma deve ser cercada por uma grade, cones e o local
sinalizado para evitar acidentes;
b) Presença de água;
c) Limpeza;
d) Condições das ferragens como, por exemplo, gancho de puxamento dos cabos;
3.7.11 Os serviços realizados no interior das caixas subterrâneas, somente poderão ocorrer
após a neutralização e/ou eliminação dos riscos, com o monitoramento contínuo através
do detector portátil de gases e a presença de empregados treinados e equipados para
interferir em situações de emergência.
3.8.1 Toda atividade em rede aérea nas proximidades de redes energizadas, os funcionários
deverão utilizar o detector de tensão para verificar se possui fuga de energia nas partes
metálicas, antes de acessar tais locais como, por exemplo: cordoalhas, braçadeiras e
etc.
3.8.4 Os cabos, fios e cordoalhas das redes de telecomunicações devem ser instalados no
poste, no mesmo lado da rede de distribuição secundária de energia elétrica, inclusive
nos postes com transformador.
3.8.5 Cabos ópticos convencionais (AS ou DD) não compactos devem ser instalados 1 (um)
em cada furo de acesso, utilizando a cunha com dois furos pela parte de baixo da CDOE.
3.8.6 Devem ser obedecidas as distâncias mínimas de segurança estabelecido nos Quadros
A, B, C e D, deste procedimento.
3.8.7 Durante a instalação ou retirada da CDOE deve-se deixar as instalações livres de todas
as classes de elementos sem finalidade, devendo, para tanto, retirarem-se cordoalhas,
fios externos, ferragens, abraçadeiras, anéis guia ou qualquer outro produto telefônico
que não será mais utilizado.
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3.8.9 Deve ser instalada placa de advertência amarela (plástica) nos cabos ópticos entrada e
saída da CDOE a ser instalada, identificado com fita adesiva PVC de cor vermelha de
19 mm com impressão de cor branca escritos com o alfanumérico alinhado
horizontalmente de acordo com etiquetas padrões FTTH em todos os postes (fixá-la
preferencialmente sobre as alças e laços a aproximadamente 10 centímetros de sua
extremidade) devendo ser fixada com abraçadeira plástica autotravante com proteção
aos raios UV e uma etiqueta na sobra de cabo da caixa.
3.8.10 A distância entre a caixa de distribuição externa (CDOE) e o ponto de fixação do(s)
assinante(s), localizados na área urbana, não deve ser superior a 150 metros.
3.8.11 Deverá ser respeitado o raio mínimo de curvatura de 10 cm dos cabos de fibras e
diâmetro de no mínimo de 20 cm após a instalação do cabo alimentador e derivação.
Faixa de
Distância Mínima para
Objeto de Ocupação Ocupação
Rede Superior (mm)
(mm)
Cabo de Fibra Óptica ‐ Tabela 1
Iluminação Pública 300 150
1º Posição 100
2º Posição 100
3º Posição 500 100
Faixas destinadas
4º Posição 100
aos Ocupantes
5º Posição (Reserva) 100
Faixa destinada a Sistema
400 100
de Sonorização
3.9.3 Para a utilização de postes são obrigatórios os seguintes procedimentos técnicos pelas
Operadoras de Telecomunicações:
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b) Esta faixa pode ser alterada de acordo com o padrão construtivo da detentora,
respeitadas as condições mínimas de segurança, técnicas e operacionais da rede de
distribuição.
ATENÇÃO:
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3.9.6 Instalação do cabo deve ser conforme posição definida pelo projeto, dentro da faixa de
ocupação de 500 mm, destinada às instalações da rede de telecomunicação.
3.9.7 A instalação de cordoalha deverá ser feita de modo a atender as alturas exigidas em
relação ao solo, conforme Quadro D.
3.9.8 As derivações de assinantes, instaladas nos postes, com drop óptico na sua soma não
devem exceder a quantidade de 16 por vão, por ocupante. Excepcionalmente,
quantidades superiores podem ser avaliadas pela Operadora, observando aspetos
técnicos, de segurança, estéticos e operacionais da rede de distribuição de energia
elétrica.
3.9.10 As dimensões dos equipamentos da rede da Ocupante (ARD, TAR, CDOE), para
instalação em postes, não devem exceder a 600 mm de largura, 600 mm de altura e 400
mm de profundidade.
3.9.11 Na sua instalação, os drops ópticos para assinantes devem ser tensionados e agrupados
(não necessariamente amarrados entre si) de modo a garantir uma mesma catenária,
mantendo a uniformidade ao longo do vão.
3.9.12 A derivação para assinantes deve ser feita diretamente do seu ponto de fixação,
determinado pela Operadora em projeto.
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b) Travessia subterrânea.
3.9.14 ATENÇÃO: num poste onde haja feito algum aterramento da rede elétrica é de todo
desaconselhável o aterramento da rede de telecomunicações.
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4 PROCEDIMENTOS
a) Com a caixa sobre a mesa, posicionar a chave de fenda na presilha e abrir a mesma
inclinando-a levemente, conforme mostra a Figura 9;
4.1.2 A caixa é composta pela tampa superior que incorpora os conectores do splitter e os
adaptadores ópticos do tipo “Optitap”. A tampa inferior possui os acessos dos cabos,
bandejas de emendas e splitters, além do sistema que possibilita a fixação do conjunto
no mensageiro.
Configuração Configuração
Padrão Padrão
CDOE de 8 CDOE de 16
Bandeja Derivação até 5
24 F
4 Bandeja Derivação até Bandeja Derivação até 4
24 F 24 F
Bandeja Derivação até
3 Alimentação Splitters 3
24 F
Bandeja 1
Bandeja 2 Bandeja 3 e 4
Configuração Configuração
Padrão Padrão
CDOE de 8 CDOE de 16
Bandeja Derivação até 5
24 F
4 Bandeja Derivação até Bandeja Derivação até 4
24 F 24 F
Bandeja Derivação até
3 Alimentação Splitters 3
24 F
Bandeja 1 (1 a 8)
a) Para cabo de derivação ou terminal deverá ser deixado sobra técnica de 1,50 metros,
conforme Figura 15;
b) Para cabo de passagem/sangria deverá ser deixado sobra técnica de 2,20 metros,
conforme mostra a Figura 16.
4.2.2 A partir do centro da sobra do cabo, medir 1,1 metros para cada lado e marcar com fita
adesiva, conforme mostra a Figura 17.
4.2.4 Cortar +/- 20 centímetros, utilizando o cortador circular de capa de cabo óptico.
ATENÇÃO: com o cortador longitudinal de capa do cabo óptico, cortar até o ponto piloto.
b) Puxar este cordão enrolado na capa de cabo óptico no sentido longitudinal até criar uma
fissura na capa deste cabo. Fazer um “pic” com a tesoura nas bordas da capa para iniciar
o rasgamento pelo Rip cord ou linha de corte, em seguida, puxá-lo no mesmo sentido
até o ponto piloto;
c) Para soltar totalmente o tubo loose do cabo sem cruzar com os demais, deve-se verificar
a mudança de rotação dos tubos (giro “SZ”) mais próximo da parte central do trecho de
abertura do revestimento. Abrir até localizar 7 mudanças de rotação para poder separar
totalmente os tubos loose;
d) A quantidade de capa aberta pode variar entre 2,0 a 2,4 metros, dependendo do
fabricante;
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e) Abrir com cuidado a extremidade da capa do cabo óptico e removê-la, conforme mostra
a Figura 22;
f) Separar a aramida/fibra de Kevlar dos tubos loose com fibras ópticas e cortá-la com o
auxilio de uma tesoura de cerâmica ou elemento cortante como, por exemplo: alicate de
corte ou tesoura de “cabista”, tomando o cuidado para não cortar os tubos loose;
Retirar todo o elemento central dielétrico e fazer a trança com a aramida +/-15 cm.
Fazer o acabamento entre capa e tubo loose com fita de auto fusão.
A fita de auto fusão de ser utilizada esticada, para que possa aderir após a aplicação.
h) Reduzir o elemento central o máximo possível sem danificar os tubos loose, conforme
Figura 25;
4.2.5 Com o cabo marcado, iniciar a montagem da caixa CDOE conforme Item a seguir.
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4.3.1 Na base da CDOE, aplicar a fita mastique na área de entrada do cabo retirando apenas
uma das folhas de proteção (de preferencia retirar a folha menor).
4.3.2 Aplicar a fita mastique na base, alinhando o furo dos parafusos com os furos na fita
mastique.
4.3.3 Fazer uma leve pressão com os dedos sobre toda a superfície da fita, ajustando ao
contorno da base, conforme mostra a Figura 29.
4.3.4 ATENÇÃO: o excesso da fita mastique não deve ser puxado e sim cortado com uma
tesoura, deixando uma pequena sobra.
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4.3.6 Não retirar o papel da fita mastique, para evitar acumula sujeira e para facilitar o
manuseio, conforme Figura 31.
4.3.7 Antes de aplicar a fita mastique no cabo, remover marcas e sujeiras na superfície do
cabo, raspando-a com a parte de trás de uma lâmina (lâmina de aço inox tipo de barbear)
e não utilizar lixa.
4.3.9 Alinhar a abertura da capa do cabo à extremidade do elemento e marcar a capa do cabo
com caneta adequada no ponto onde será aplicada a fita mastique, conforme Figura 33.
4.3.11 Aplicar a fita mastique em rolo no cabo sobre a área marcada, conforme mostra a Figura
34.
Figura 35 – Calibrador
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4.3.13 Retirar o papel que cobre a fita mastique e acomode o cabo sobre a base da caixa,
conforme Figura 36.
4.3.15 Após a instalação do acessório de fixação do cabo na CDOE, com o cabo fixo por
abraçadeira metálica ou abraçadeira plástica, passar 2 ou 3 (duas ou três) voltas de fita
de auto fusão na capa do cabo no ponto onde será apertada a abraçadeira.
4.3.18 Para montar o outro lado da caixa CDOE, deverão ser instalados os tampões cegos com
mastique para ajustar ao diâmetro do furo da caixa.
4.3.19 Inserir o tampão na base marcando o ponto onde será aplicada a fita mastique.
Figura 41 - Tampão
4.3.20 Aplicar fita mastique nos tampões cegos, conforme os passos a seguir:
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4.3.21 Retirar o papel de proteção da fita mastique e instalar os tampões cegos preparados na
base da caixa, sobre a fita mastique, tomando o cuidado para instalar na posição correta.
4.3.22 O encaminhamento da fibra deverá ser feito seguindo a configuração das bandejas da
CDOE, conforme as Figuras 12, 13, 14 e 15 deste procedimento.
4.3.24 Posicionar as bandejas no suporte acima dos tubos loose, conforme mostra a Figura 44.
4.3.25 Deixar os tubos loose acomodados na base da CDOE e instalar a junta de estanqueidade
da caixa, que deve ser acomodada na canaleta ao redor da CDOE, sendo que a parte
com duas ondulações deve ficar por cima.
Lembrando que existe uma marcação “UP” indicando a posição correta da junta de
estanqueidade da caixa, conforme Figura 45.
4.3.26 Após a instalação dos cabos na caixa, identificar os tubos loose com anilha numerada
adequada, separar o tubo com a fibra designada para alimentar o splitter e marcar os
pontos de abertura para retirada do tubo loose.
ATENÇÃO: para os cabos que possuem identificação dos tubos loose, conforme código
de cores da ABNT não a necessidade da identificação por anilhas.
Figura 46 – Identificação
4.3.27 Medir 35 centímetros a partir das extremidades e marcar ambos os lados do tubo loose
para sua abertura.
4.3.29 Durante o corte, o tubo loose deve ser mantido esticado e preferencialmente deve ser
feito um único movimento de corte, evitando parar e mudar o sentido de abertura.
4.3.31 O corte deve ser feito entre os dois pontos marcados no tubo loose.
4.3.32 Retirar as fibras do tubo com cuidado e verificar a quantidade de fibras antes de cortar
os tubos loose.
4.3.33 Para proteger as fibras na saída do tubo loose, deverá ser aplicado um pedaço de fita
de auto fusão na extremidade do tubo loose, envolvendo um pedaço sobre as fibras nuas
e voltando a aplicação da fita de auto fusão sobre o tubo loose.
4.3.34 A Fita de auto fusão aplicada na extremidade do tubo loose, protege as fibras de
rompimento, conforme Figura 50.
4.3.35 Instalar a tampa superior com as bandejas de emendas e splitter. Recolocar a tampa e
não se esquecer de girar a trava para a posição vertical em relação base da CDOE.
4.3.36 Fixar o tubo loose na bandeja que contem a fibra alimentadora do splitter. Para isso,
retirar o clip de travamento que vem junto da bandeja utilizando um alicate de bico,
conforme Figura 51.
4.3.37 O clip pode ser travado na bandeja com a pressão dos dedos ou se preferir, utilizar um
alicate de bico para travar, mas não aplicar muita força para não esmagar as fibras.
4.3.38 Para melhorar a aderência, aplicar uma volta de fita de auto fusão no tubo loose.
Grommet/Cabo Ø
Grommet 1 2 3 4
Revestimento CDOE
6,7 ‐ 8 mm 8 ‐ 10,5 mm 10,5 ‐ 13,5 mm 10,5 ‐ 15,7 mm
CDOE/UCAO OptiSheath
CDOE OptiSheath®
Di = diâmetro interior mm mm mm mm
Anilha dentada
h) Posicionar o grommet na entrada de cabo até o batente, conforme mostra a Figura 58;
j) Colocar a haste de tração no cabo. Em seguida fixar a haste de tração com a abraçadeira
metálica, conforme Figura 60;
l) Apertar o tampão roscado até o batente com uma chave de boca de 24 mm;
4.4.2 Considerações:
a) Verificar se a caixa foi fechada corretamente e proceder com a identificação na tampa
da CDOE;
b) Se ao fechar a CDOE, descobrir que se esqueceu de colocar a junta de vedação,
proceder conforme a seguir:
Solte a trava da tampa superior;
Separe as duas partes da CDOE;
Em seguida, instale a junta de vedação pela tampa superior;
Lembrando que não há necessidade de cortar a junta de vedação.
4.5.1 A CDOE quando instalada em poste deve ser colocada preferencialmente na face do
poste voltada para a Estação GPON (subida lateral do cabo alimentador), na
impossibilidade, instalar no lado oposto à CO. Se não existir outra opção, pode-se
instalar a CDOE voltada para a calçada, desde que seja possível posicionar a escada
para os serviços de instalação e alta e não impeça a passagem dos transeuntes pelo
local. Não instalar a CDOE voltada para o lado da rua.
Face Passeio
Face Rua
4.5.2 A CDOE não deve ser instalada no poste, com a face voltada para a rua, exceto em
casos excepcionais mediante a autorização do responsável V.tal. Evitando sempre a
instalação em postes com transformadores de energia elétrica e em locais próximos a
contatos elétricos.
4.5.3 Caso a posição da face do poste voltada para a Estação GPON e a posição da face
oposta do poste em relação à Estação GPON estiverem ocupados com TAR, CEASV ou
outro CDOE, a nova CDOE deverá ser instalada na face do poste voltada para o passeio,
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desde que sua localização seja de fácil acesso ao instalador e não atrapalhe a passagem
de pedestres.
4.5.5 Não deverão ser instaladas duas caixas CDOE no mesmo poste, somente em casos
excepcionais quando não houver alternativa, estas deverão ser posicionadas em faces
adjacentes do mesmo.
4.5.6 A CDOE não deve ser instalada no poste com a face voltada para a rua, exceto em casos
excepcionais.
4.5.7 A altura ideal para fixação da cinta BAP no suporte metálico da CDOE em poste é de 4,0
metros em relação ao solo. Quando não for possível instalar na altura recomendada,
deverá ser respeitadas a altura mínima de 3,0 e máxima de 4,5 metros em relação ao
solo.
4.5.8 As dimensões dos equipamentos da rede da Ocupante (ARD, TAR, CDOE), para
instalação em postes, não devem exceder a 600 mm de largura, 600 mm de altura e 400
mm de profundidade.
4.5.9 Os suportes de fixação devem permitir a instalação da CDOE em poste, utilizando fita de
aço inoxidável de 19 mm (¾”) e fecho dentado de aço inoxidável e/ou cinta BAP.
4.5.10 Para fixação da CDOE em postes com fita de aço inox e/ou cinta BAP se faz necessário
girar o dispositivo de fixação da caixa, utilizando os 4 (quatro) parafusos para fazer a
fixação, conforme Figura 67.
4.5.11 Passar a fita de aço inoxidável pelos rasgos, conforme mostra a Figura 68.
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4.5.12 Em casos de fixação por cinta BAP, passar a cinta BAP pelo rasgo central do suporte de
fixação, conforme mostra a Figura 69.
4.5.14 A altura ideal para fixação da fita de aço inox e ou cinta BAP no suporte metálico da
CDOE em poste deverá ser de 4,0 metros em relação ao solo.
4.5.15 Após o aperto e dobramento da fita, cortá-la e rebater o fecho dobrando as garras do
fecho sobre a fita, com o auxilio do martelo, conforme Figura 70.
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ATENÇÃO: caso não seja possível instalar na altura recomendada, deverá ser
respeitada a altura mínima de 3,0 metros e máxima de 4,5 metros em relação ao solo.
Rede elétrica
Iluminação Pública
600mm
LIMITE SUPERIOR DA
FAIXA DE OCUPAÇÃO DE
TELECOMU NICAÇÕES
(mínimo)
400mm
CDOE Oi CDOE
FITA
BAP
Não inferior a 15 cm de
diâmetro e maior que 30 cm.
Máximo de 4,5 m
20 cm
Mínimo de 3,0 m
CALÇADA Rua
4.5.17 O cabo da rede externa deverá ser acomodado no poste e fixado utilizando fita plástica
com cabeça autotravante em vãos que não ultrapassem 70 centímetros.
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4.5.18 Deixar sobra técnica de cabo de pelo menos 2 (dois) metros de cabo para a emenda na
CDOE.
CDOE Oi
20 cm 4m
CALÇADA
4.5.19 A curvatura do cabo na CDOE deve ser de 90º e deve ter diâmetro entre 20 e 25
centímetros de diâmetro.
4.5.20 Não instalar CDOE sem a amarração dos cabos no poste, com folga do cabo ou “loop”
ou curvaturas acentuadas. Fazer um rolinho de cabo fixando com fita plástica
autotravante, essa sobra de cabo deverá ser fixada próxima da base da CDOE com fita
plástica 12 mm (DTC-79) e cabeça autotravante, preferencialmente em ( ) conforme
Figura 75 ou suporte tipo cruzeta.
4.5.22 Durante a instalação ou retirada da CDOE deve-se deixar as instalações livres de todas
as classes de elementos sem finalidade, devendo, para tanto, retirarem-se cordoalhas,
fios externos, ferragens, abraçadeiras, anéis guia ou qualquer outro produto telefônico
que não será mais utilizado.
4.5.23 Os equipamentos alimentados pela rede de energia elétrica devem ser identificados na
sua face frontal, com o nome da V.tal, tensão e potência nominal.
4.5.24 A CDOE Não deve ser instalada em postes localizados em esquina, bem como naqueles
que já tenham equipamentos da companhia de energia elétrica, tais como:
transformadores, religadores, seccionalizadores, capacitores, pára-raios, caixas para
medidores, ou que tenham equipamentos de outro ocupante. Pode ser aceite a
instalação de equipamento de telecomunicações, exceto fonte de tensão, em postes com
chaves seccionadoras ou dispositivas fusíveis a critério da detentora, observadas as
suas normas e procedimentos operativos.
4.5.25 Para as regionais que tem impedimento por parte do poder público para trabalho em
meio de vão, ou impedimento por parte das concessionárias de energia para implantação
de CDOE em cordoalha, inserimos este adendo para o acondicionamento da sobra
técnica no Conjunto suporte reserva – CSR fixado entre o poste e a caixa CDOE. Este
adendo se refere aos procedimentos com a CDOE tipo CTOP INLINE, porém outras
caixas de distribuição similares podem adotar os mesmos procedimentos.
4.5.26 Os passos indicados neste tópico provêm de experiência das áreas operacionais,
utilizando um suporte reserva para sobra técnica do cabo, especificado inicialmente para
um conjunto de emenda óptica, e que neste caso é aplicado para uma caixa de
distribuição óptica.
4.5.27 Opção da CDOE no poste em conjunto com o Conjunto suporte reserva - CSR
Na configuração apresentada nas Figuras 73 a 77, a sobra de cabo no poste fica
acomodada logo abaixo da CDOE. Desta forma, existem situações em que essa sobra
de cabo pode estar sujeita a vandalismos e ser danificada por possíveis choques das
escadas dos trabalhadores que irão acessar essas CDOEs para execução de serviços.
Com a instalação do Conjunto suporte reserva – CSR junto com a CDOE, essa sobra
fica acondicionada atrás da CDOE, portanto protegida pela caixa e na mesma altura.
4.5.28 A Figura 80 apresenta as embalagens dos produtos Conjunto suporte reserva – CSR e
da CDOE tipo CTOP INLINE, destacando que no kit do suporte reserva existe um
conjunto de abraçadeiras plásticas. A partir disso, seguem os passos para fixação
desses produtos.
b) 2º Passo. Passar a primeira fita plástica pequena (uma das 6 que vem no kit) pela fenda
da base do suporte e dando uma volta passando a ponta mais uma vez pela fenda, e
deixando a fita na extremidade superior da base do suporte;
c) 3º Passo. Passar a ponta da fita pelo vão (vazado) superior da sapata de fixação em
poste, que já deve estar devidamente instalada na CDOE, e travar no lacre da fita
deixando uma folga. Repetir o 2º passo para a parte inferior da base do suporte e, após,
repetir a orientação acima na parte inferior da sapata de fixação em poste da CDOE
invertendo a posição do lacre para o outro lado. Após a passagem das duas fitas,
proceder o aperto das mesmas;
d) 4º Passo. Proceder com a passagem da terceira fita plástica pelo vão central da sapata
e abraçando o suporte através da sua fenda. Ao fazer isso, posicionar a fita mais próxima
ao lado superior da CDOE. Na sequência, passe a ponta pelo lacre e dê o aperto na fita;
e) 5º Passo. Proceder com a passagem da quarta fita plástica pelo vão central da sapata,
abraçando o suporte por sobre o corpo. Ao fazer isso, posicionar a fita mais próxima ao
lado inferior da CDOE. Na sequência, passe a ponta pelo lacre e dê o aperto na fita.
Após, finalize o trabalho cortando as sobras de fita;
Após a fixação com as fitas plásticas, proceder a fixação final com uso de BAP ou fita de
aço. Utilizar o local indicado abaixo para passagem da BAP/Fita de aço;
Figura 87 – Esquemático de fixação final no poste com uso de BAP ou fita de aço
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g) 7º passo. Utilizar as duas últimas fitas plásticas menores para acondicionar a sobra.
4.6.1 Verificar os postes e traçar a rota de encaminhamento do cabo drop até o poste ou
fachada do Cliente. Prever a travessia de ruas e os materiais necessários para a
instalação, respeitando se a catenária, curvatura máxima do Drop de 1% em relação à
distância, conforme figura abaixo:
4.6.3 Na instalação da CDOE com 8 saídas em postes, os conectores Optitap ficam voltados
para baixo, os cabos alimentadores são fixados para o lado da rua e os anéis guia
deverão instalados para guia e encaminhamento dos Drop ópticos.
4.6.4 Na instalação da CDOE com 16 saídas, temos conectores em baixo e em cima, os cabos
alimentadores são fixados no lado da rua e os anéis guia são instalados nos dois lados.
Nesse caso, o Drop que for conectado na parte de cima, deve sair diretamente pelo anel
que fica centralizado acima da caixa. O Drop instalado na parte de baixo deve subir
passando pelos anéis do lado que estiver as dobradiças da tampa.
4.6.5 Exemplo de passagem de anel guia para encaminhamento de drop sentido cliente,
passando pela coroa de anéis ou roldanas.
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Manter afastado no
mínimo a 70 cm da
rede elétrica
Figura 96 - Encaminhamento drop óptico com anéis guia para coroa de anel e roldanas
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Rede elétrica
Iluminação Pública
600mm
LIMITE SUPERIOR DA
FAIXA DE OCUPAÇÃO DE
TELECOMU NICAÇÕES
(mínimo)
400mm
Curva com raio não inferior a 10x diâmetro do cabo.
CDOE Oi CDOE
FITA
BAP
Não inferior a 15 cm de
diâmetro e maior que 30 cm.
Máximo de 4,5 m
20 cm
Mínimo de 3,0 m
CALÇADA Rua
Figura 97 - Encaminhamento drop óptico com anéis guia para coroa de anel e roldanas
Manter afastado no
mínimo a 70 cm da
rede elétrica
4.6.7 É de suma importância observar a limpeza e manuseio do cabo e conectores para não
danificar a fibra.
A. Limpeza do Conector do Drop:
B. Fazer a limpeza do conector externo do Drop óptico com lenço de papel a seco.
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4.7.1 A CDOE deve ser instalada na cordoalha, de modo que a face superior fique a uma
distância mínima de 200 mm abaixo do limite inferior da faixa de ocupação e a face
inferior no máximo a 1800 mm desse limite, de forma a evitar situações de risco ou
comprometimento da segurança da infraestrutura e de terceiros.
4.7.2 A CDOE quando instalada em cordoalha ao longo do vão, no mínimo a 800 mm do poste
ou através de isolador roldana fixado na face do poste a 90° em relação à fixação do
poste.
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4.7.3 Para instalação da CDOE em cordoalha, sempre será lançada uma nova cordoalha
exclusiva para fixação da caixa entre dois postes fixados no isolador de porcelana e
totalmente isolados.
4.7.4 Os equipamentos instalados ao longo do vão, exceto caixas de emendas do cabo óptico,
devem ser fixados na cordoalha, a uma distância mínima de 800 mm do poste,
respeitando-se os espaços destinados aos demais ocupantes.
4.7.5 Caso haja a necessidade de alteração do local de instalação da CDOE em virtude das
condições encontradas, alterar e corrigir o projeto.
4.7.9 Fixar o suporte na cordoalha, apertando os parafusos até que a mesma permaneça
firmemente presa ao suporte, sem deixar a caixa tombar para frente ou para trás.
a) Quando no projeto contempla somente um cabo principal em linha, deverá ser quebrado
o IPE para entrada no primeiro furo da caixa;
b) Nos casos que houver derivação devera ser utilizado o furo inferior e instalado o IPE
complementar de 4 cm para paralelismo dos cabos.
4.7.11 Para as CDOEs não são deixadas sobra técnicas de cabos para trabalho em solo, devido
não ser possível deixar sobra de drops de clientes pelo alto volume e grande quantidade
de caixas em projeto FTTH, sendo necessário o trabalho de abertura da caixa,
preparação dos cabos e fusão das fibras seja realizada no aéreo.
4.7.12 Os cabos devem ser identificados com as plaquetas de identificação de cor amarela
fixada a +/- 10 cm da CDOE.
4.7.13 Lembrando que o cabo de derivação deverá ser de no máximo 48 fibras, pois a CDOE
possui duas bandejas para emenda de até 24 fibras cada, não sendo permitido utilizar a
bandeja de alimentação do splitter ou as bandejas de emenda dos pigtails.
Manter afastado no
mínimo a 70 cm da
rede elétrica
4.8.1 Verificar os postes e traçar a rota de encaminhamento do cabo drop até o poste ou
fachada do Cliente. Prever a travessia de ruas e os materiais necessários para a
instalação, respeitando se a catenária, curvatura máxima do Drop de 1% em relação à
distância.
4.8.3 Para organização dos Drops ópticos que atenderão os clientes foi desenvolvido
“O KIT SUPORTE GUIA PARA CABO DROP ÓPTICO“, para possibilitar a instalação do
Cabo Drop Óptico quando a plataforma de instalação é através de uma CDOE em
cordoalha com saída de drop para ambos os sentidos da cordoalha, permitindo a
padronização e agrupamentos dos cabos de forma a garantir a uniformidade. Idealizado
para garantir o raio de curvatura das fibras ópticas do cabo drop que retornam ao poste,
além de permitir perfeito encaminhamento e organização dos cabos drops ópticos,
facilitar o trabalho do técnico, garantir capacidade de rapidez e confiabilidade nas novas
instalações e manutenção das linhas.
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4.8.4 O KIT Suporte Guia para Cabo Drop Óptico (327488) é constituído por 4 componentes:
Guia Drop para cordoalha que deverá ser posicionada a 55 cm da caixa para
direcionar o cabo drop na saída da caixa CDOE no lado contrário ao poste;
Guia drop para poste que deverá ser fixado no poste e facilitar o direcionamento
do cabo drop para os anéis de distribuição para lance ou cliente;
Organizador de cabos 65 mm, que deverá ser usado para evitar a desorganização
dos cabos drops entre o guia drop de cordoalha e de poste, deverão ser
posicionados logo acima da caixa e aproximadamente a 45 cm da caixa sentido
poste;
Fita abraçadeira Hellermann, cuja finalidade é fixar na cordoalha o guia drop para
cordoalha garantindo estabilidade e evitar deslocamento horizontal da peça.
4.8.5 O kit deverá ser instalado no momento que houver da alta de clientes pela equipe do
Home Connect que deverá respeitar os afastamentos da Figura 98 abaixo:
4.8.7 O suporte guia para poste deverá ser instalado logo abaixo do isolador da cordoalha da
CDOE.
4.8.8 O suporte guia de Cordoalha deverá ser instalado pelo menos a 55 cm da CDOE sentido
contrario do poste.
a) Quando a quantidade de água for pouca que permita o trabalho interno com uso de botas
de borracha, não há necessidades de esgota-la;
b) Já quando o volume de água existente impeça o trabalho interno, a água deve ser
esgotada com o uso de bombas;
d) A bomba deve ser instalada próxima à caixa e provida de um mangote cuja extremidade
deve existir um ralo de proteção para evitar a entrada de detritos;
e) O mangote deve ser introduzido na caixa com muito cuidado para evitar que o ralo venha
a bater nas emendas ou cabos existentes o que pode causar danos aos mesmos. Este
ralo deve ser colocado dentro do poço de esgotamento existente no piso da caixa o que
permite o esgotamento total da caixa;
f) A bomba sempre que possível deve ser instalada de modo que a saída da mesma esteja
virada para o meio fio ou bueiro e munida de uma mangueira que afaste a água da bomba
e da entrada da caixa.
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4.9.2 A localização do CDOE deve ser fixada diretamente em fachadas através de parafusos.
4.9.5 A CDOE deverá ser instalada no local indicado pelo projeto, devendo ser verificado antes
da instalação se não houve alterações na parede ou fachada, que impossibilitam a
fixação da CDOE nesse local. Caso não seja possível a instalação da caixa no local
indicado no projeto, consultar o responsável V.tal.
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4.9.6 Marcar com lápis onde será realizado o furo para colocação das buchas e parafusos
para fixação da caixa CDOE, alinhando os furos do suporte com as buchas plásticas.
4.9.7 Colocar os parafusos através dos furos do suporte e apertá-los, até atingir sua completa
fixação.
4.9.8 A CDOE deverá ser instalada em paredes ou fachadas com a utilização de 2 buchas
plásticas tipo Fischer (ou similar) e dois parafusos de cabeça redonda com fenda, rosca
soberba.
4.9.9 Deve se respeitar a altura para instalação da CDOE devendo ser maior ou igual a 3,5
metros ou igual a 4,0 metros de distância do solo, em relação à parte inferior da
curvatura.
4.10.3 No momento da instalação a equipe do Home Connect, deverá instalar com pitão na
fachada para passagem do drop e instalação de esticador para acesso aos clientes.
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4.11 Cuidados
4.11.1 O cabo de fibra óptica é sensível a forças excessivas de tração, flexão e compressão.
Portanto, não curvar o cabo além do raio de curvatura mínimo recomendado. Não aplicar
mais força de tração ao cabo do que a especificada. Não comprimir o cabo nem permitir
a sua torção. Caso contrário, poderá causar danos que podem alterar as características
de transmissão do cabo. Eventualmente o cabo terá que ser substituído.
4.11.2 As fibras de vidro cortadas são muito afiadas e podem facilmente perfurar a pele. Não
deixe que pedaços cortados de fibras fiquem na roupa ou caiam na área de trabalho,
onde poderão posteriormente causar lesões. Utilize uma pinça para pegar em pedaços
cortados ou partidos de fibras de vidro e coloque-os em um circuito de fita mantido
apenas para esse efeito. Manter uma boa limpeza é muito importante.
4.11.4 Utilizar sempre EPI e EPCs recomendados para os serviços propostos de acordo com
ambiente.