Apostila Saude Adulto II Hupe 2022
Apostila Saude Adulto II Hupe 2022
Apostila Saude Adulto II Hupe 2022
Classificação dos pacientes com doença cardíaca baseada na relação entre sintomas e grau de esforço
necessário para desencadeá-los. Tem se mostrado ser um forte preditor independente de sobrevida em pacientes
com insuficiência cardíaca.
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
DIAGNÓSTICO:
__Ventriculografia com Radionuclídeo: Uma ventriculografia com radionuclídeo ou imageamento com aquisição
por múltiplas portas (MUGA), constitui um meio exato para calcular a fração de ejeção, empregando um isótopo
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radioativo,ele descreve a movimentação anormal da parede a dilatação e a espessura da parede além da fração de
ejeção.
(Segundo Smeltzer & Bare ;2015)
IMPORTANTE!!!!!
Os altos níveis de PNB é um indicador diagnóstico chave da IC. Os altos níveis de PNB constituem um
sinal de pressão de enchimento cardíaco alta e podem ajudar no diagnóstico da IC, o BNP correlaciona-se com a
pressão diastólica final ventricular e com a pressão do capilar pulmonar em cunha (PCWP).
(Segundo Smeltzer & Bare ;2015)
BNP_ valore acima de 51,2pg/mL correlaciona-se com IC branda; níveis acima de 1.000pg/mL IC grave.
(Segundo Smeltzer & Bare ;2015)
COMPLICAÇÕES:
__Arritmias.
__Insuficiência miocárdica.
__Intoxicação digitálica.
__Infarto pulmonar; pneumonia; embolia.
__Edema Agudo de Pulmão
TRATAMENTO
TERAPIA FARMACOLÓGICA
DIURÉTICOS: promovem a excreção de sódio e de água através dos rins. Três possibilidades: diuréticos tiazídicos,
alça e poupadores de potássio
__DIURÉTICOS TIAZÍDICOS (Metolazona): inibem a reabsorção de sódio e cloreto nos túbulos distais precoces.
Eles também aumentam a excreção de potássio e bicarbonato.
Dose recomendada: 2,5—20mg em dose única ou fracionada ,uma vez dia ,uma vez em dias alternados ou uma vez
ao dia durante 3-5 dias por semana
Dose recomendada: 20—600mg como única diária, dose diária dividida; como uma dose fornecida em dias
alternados ou administrada uma vez ao dia por 2-4 dias por semana. __DIURÉTICO POUPADOR DE POTÁSSIO
(Espironolactona) é um diurético poupador de potássio que inibe a reabsorção de sódio na porção final do túbulo
distal e no ducto coletor, indicador para IC moderada ou grave associado a Inibidores da ECA, diurético de alça e a
digoxina.
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AGENTES INOTRÓPICOS POSITIVOS: aumento da capacidade do coração para bombear com mais eficácia, por
causa da melhoria da força contrátil do músculo.
A digoxina, um glicosídeo cardíaco derivado do digitálico ,é usada para pacientes com insuficiência cardíaca
sistólica,fibrilação atrial e flutter atrial. A digoxina melhora a função cardíaca da seguinte forma:
__Aumenta a força de contração miocárdica
__Lenifica a condução cardíaca através do nodo AV e, portanto também a frequência ventricular nos casos de
arritmias supraventriculares
__Aumenta o débito cardíaco ao estimular a força de contração ventricular
__Promove a diurese ao aumentar o débito.
(Segundo Smeltzer & Bare ;2015)
__A digoxina é a mais prescrita, ele diminui os sintomas de ICC, aumenta a capacidade de realizar atividades diárias,
aumenta a força de contração miocárdica e lentifica a condução através do nódulo AV. Aumenta o débito ventricular
esquerdo, aumenta a diurese. Uma preocupação com a terapia digitálica é a intoxicação digitálica.
DOSE DIÁRIA: 0,125 – 0,25, 0,5mg
(Segundo Smeltzer & Bare ;2015)
A intoxicação por digoxina é tratada suspendendo-se o medicamento, enquanto monitora os sintomas e o nível
sérico de digoxina do paciente. Quando a intoxicação é grave, pode ser prescrito o FAB (Digibind) imune para a
digoxina. O Digibind liga-se á digoxina e a indisponibiliza para uso. A dosagem do digibind baseia-se no nível de
digoxina e no peso do paciente.
INFUSÕES INTRAVENOSAS
NESITIRIDA:
Trata-se de um PNB produzido com o uso da tecnologia recombinante, está indicado para pacientes com
insuficiência cardíaca agudamente descompensada. Benefícios clínicos:
__Responsável por organizar uma resposta compensatória na presença de demandas miocárdicas ,incluindo a
pressão término-diastólica ventricular aumentada, estresse da parede miocárdica e liberação aumentada de neuro-
hormonios (norepinefrina,renina,aldosterona).
__promove dilatação das artérias e veias
__Suprime os neuro-hormônios responsáveis pela retenção de líquido, promovendo, assim, a diurese.
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MILRINONA:
Inibidor da fosfodiesterase que retarda a liberação de cálcio apartir dos reservatórios intracelulares e impede a
captação do cálcio extracelular pelas células. Benefícios clínicos:
__Promover vasodilatação, resultando em pré-carga e pós-carga diminuída e em carga de trabalho cardíaca
diminuída.
Principais complicações são:
__hipotensão (PA rigorosamente monitorada)
__disfunção gastrointestinal
__arritmias ventriculares aumentadas
__raramente contagem de plaquetas diminuídas
__DOPAMINA
Também melhora o fluxo sangüíneo renal em faixa posológica baixa.
__DOBUTAMINA
É administrado por via endovenosa, para aumentar a contratilidade cardíaca, porém com doses altas pode levar ao
aumento da frequência cardíaca e arritmias.(fibrilação atrial) .
TERAPIA VASODILATADORA:
Tem como objetivo diminuir o trabalho do coração, dilatando os vasos periféricos; relaxa os vasos de
capacitância, reduzem as pressões e os volumes de enchimento ventricular (pré-carga).
Uma combinação pode ser uma alternativa para paciente que não podem tomar IECA. Os nitratos causam
vasodilatação venosa o que reduz o retorno venoso para o coração e diminui a pré-carga. A Hidralazina diminui a
resistência vascular sistêmica e a pós-carga ventricular esquerda. Essa combinação de medicamentos é usualmente
utilizada quando os pacientes não podem tolerar os IECA.
__BETABLOQUEADORES
Os betabloqueadores (Carvedilol e metropolol) reduzem os efeitos adversos da
estimulação constante do sistema nervosos simpático, constantemente prescritos associados a IECA, diuréticos e
digitálicos.
Recomendado para paciente com disfunção sistólica assintomático, como aqueles com uma FE diminuída,
para evitar o início dos sintomas da IC
(Segundo Smeltzer & Bare ;2015)
__NITROPRUSSIATO DE SÓDIO:
Usado para a redução da pós-carga e controle da pressão arterial.
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Captopril (Capoten) e o Enalapril (Vasotec) – diminuem a pós-carga ventricular esquerda com subsequente
diminuição na frequência cardíaca associada com insuficiência cardíaca, reduzindo a carga do coração e
aumentando o débito cardíaco.
ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEM
__Monitorar a resposta do cliente às atividades. Orientá-lo a evitar o repouso prolongado no leito; ele deve repousar
se os sintomas forem graves, mas deve, de outro modo, assumir uma atividade regular
__Incentivar o cliente a realizar uma atividade de modo mais lento que o habitual, com menor duração ou com ajuda,
inicialmente
__Identificar as barreiras passíveis de limitar a capacidade de o cliente realizar uma atividade e discutir os métodos
para ajustar o ritmo dessa atividade (p. ex., cortar ou descascar vegetais enquanto o cliente fica sentado à mesa da
cozinha, em vez de permanecer em pé na bancada da cozinha)
__Monitorar os sinais vitais, particularmente o pulso, antes, no decorrer e imediatamente depois de uma atividade
para identificar se eles estão dentro da faixa predeterminada; a frequência cardíaca deve retornar a seu valor basal
em 3 min. Se o cliente tolerar a atividade, desenvolver metas de curto e longo prazo para aumentar gradualmente a
intensidade, a duração e a frequência da atividade
__Encaminhar o cliente a um programa de reabilitação cardíaca, se necessário, particularmente para clientes com
infarto agudo do miocárdio recente, cirurgia cardíaca aberta recente ou aumento da ansiedade.
A síndrome coronariana aguda (SCA) é uma situação de emergência caracterizada por início agudo de
isquemia do miocárdio, que resulta em morte miocárdica (ou seja, IAM) se as intervenções definitivas não ocorrerem
imediatamente. (Embora os termos oclusão coronariana e infarto agudo do miocárdio sejam empregados como
sinônimos, o termo preferido é infarto do miocárdio.) O espectro da SCA inclui a angina instável, e o infarto agudo do
miocárdio com elevação do segmento ST.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A dor torácica que ocorre subitamente e que continua, apesar do repouso e dos medicamentos, é o sintoma
da maioria dos clientes com SCA. Alguns desses clientes apresentam sintomas prodrômicos ou um diagnóstico
prévio de DAC, mas 50% não relatam sintomas anteriores.
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As frequências cardíaca e respiratória podem estar mais rápidas do que o normal. Esses sinais e sintomas,
que são causados pela estimulação do sistema nervoso simpático, podem ocorrer por apenas um breve período ou
podem persistir. Em muitos casos, os sinais e sintomas de IAM não podem ser distinguidos daqueles da angina
instável; daí, a evolução do termo síndrome coronariana aguda.
(Segundo Smeltzer & Bare 13º ed.; pag.2708)
FORMAS DE SCA:
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ACHADOS CLÍNICOS
Geralmente gradual ,com aumento da intensidade com o tempo. Sua duração entre 10 e 20 minutos aponta
para uma maior probabilidade de AI
__Uma elevação no segmento ST em duas derivações contíguas é um indicador diagnóstico importante de IAM
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CK-MB
Existem três isoenzimas da CK: CKMM (músculo esquelético), CKMB (músculo cardíaco) e CKBB (tecido cerebral). A
CKMB é a isoenzima específica cardíaca; é encontrada principalmente nas células cardíacas e, portanto, aumenta
quando há lesão nestas células. A elevação dos níveis de CKMB é um indicador de IAM; o nível começa a aumentar
em algumas horas e atinge seu máximo em 24 h após um infarto
TROPONINAS
A troponina, uma proteína encontrada nas células miocárdicas, regula o processo contrátil miocárdico. Existem três
isômeros da troponina: C, I, e T. As troponinas I e T são específicas para o músculo cardíaco, e estes biomarcadores
atualmente são reconhecidos como marcadores confiáveis e críticos da lesão miocárdica . A elevação dos níveis
séricos de troponina é detectada em algumas horas durante um IAM. Os níveis permanecem elevados por um longo
período, geralmente por até 2 semanas, e, portanto, podem ser utilizados para detectar a lesão miocárdica recente.
formas de tensão mecânica também podem elevar a enzima como sepse, insuficiência cardíaca e insuficiência
respiratória
MIOGLOBINA
A mioglobina é uma proteína heme que auxilia no transporte do oxigênio. Assim como a enzima CKMB, A mioglobina
é encontrada no músculo cardíaco e esquelético. O nível de mioglobina começa a aumentar em 1 a 3 h e atinge o
pico em 12 h após o início dos sintomas. Um aumento na hemoglobina não é muito específico de evento cardíaco
agudo; entretanto, resultados negativos podem ser utilizados para descartar a possibilidade de IAM
DEMAIS PARÂMETROS
Rx tórax
Pode ser inespecífico, mostrar aumento de área cardíaca, congestão pulmonar ou diagnóstico diferencial
Cintilografia do Miocárdio
Avaliação da perfusão miocárdica e marcação da área de necrose
Ecocardiograma
Alterações de contratilidade segmentar, infarto de VD, avaliação da função ventricular global
Gasometria arterial
Sinais de hipoxemia em quase todos os pacientes
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COMPLICAÇÕES
__Choque cardiogênico
__Parada cardíaca
__Insuficiência cardíaca
__Ruptura do miocárdio
CONDUTAS NA ADMISSÃO
__Medida de sinais vitais, inclusive saturação de oxigênio.
__Instalação de monitor cardíaco
__Obtenção de um a dois acessos venosos
__Coleta de amostras iniciais de sangue: enzimas séricas, eletrólitos, coagulograma
__Raios-X do tórax
__ECG de 12 derivações
EXAMES SUBSIDIÁRIOS
__ECG diário
__CK-MB de 6/6 hs nas primeiras 24 horas
__Ecocardiograma nas primeiras 24 horas
(Smeltzer & Bare -1ªed. Pag.2717)
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TRATAMENTO
__Intervenção coronária percutânea: O tempo desde a chegada do cliente no PS até o momento em que a ICP é
realizada deve ser inferior a 60 min. Isso é geralmente denominado tempo da porta até o balão.
__Terapia trombolítica: agentes trombolíticos utilizados com mais frequência são alteplase e reteplase (rPA) E
tenecteplase (TNKase). Eles devem ser administrados em 30 min da apresentação no hospital Este é geralmente
chamado de período da porta até a agulha
(Smeltzer & Bare -13ªed. Pag.2717)
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
ANTIPLAQUETÁRIOS
ASPIRINA
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CLOPIDOGREL
. A administração consiste em uma dose de ataque de 300mg e manutenção com 75mg ao dia. Em pacientes
submetidos à ICP e com baixo risco de sangramento, podese considerar a dose de ataque de 600mg, com
manutenção de 150mg nos primeiros 7 dias e 75mg ao dia após esse prazo
__Dose INICIAL de 150-300 mg (pacientes sem uso prévio de AAS) e dose de manutenção de 75 a 100mg.
__Clopridogel (Plavix) e Ticlopidina (Ticlid): É fornecido aos pacientes que são alérgicos á aspirina ou é
administrado além da aspirina nos pacientes com alto risco de IM.Diferente da aspirina , esses medicamentos levam
alguns dias para atingir seu efeitos antiplaquetário.Eles também provocam desconforto gastrointestinal.
OXIGÊNIO
A administração de oxigenioterapia suplementar em pacientes com IAM está indicada quando o paciente
apresentar hipóxia com SaO2 < 90% ou sinais clínicos de desconforto respiratório.
__O objetivo terapêutico é aumentar a oferta de O2 para os tecidos isquêmicos, sendo sua indicação sempre que
houver suspeita de IAM (todos os pacientes com dor torácica isquêmica);
__Geralmente utilizado a 2 – 4 litros/min por cateter nasofaríngeo ou máscara (se a saturação mantiver baixa)
__Importante a monitorização do paciente com oximetria de pulso (manter saturação de O2 entre 97 a 98%)
__Cuidado com DPOC, já que alto influxo de O2 pode levar a depressão respiratória;
__Nenhum estudo clínico mostrou, entretanto, redução na morbidade e mortalidade com o uso de suplementação de
oxigênio de maneira rotineira e com esquemas atuais de tratamento.
SULFATO DE MORFINA
__A dor torácica pode ser tão intensa que há produção de altos níveis de catecolaminas, que aumentarão a pressão
arterial, frequência cardíaca e consumo de O2 no coração;
Ações: redução da dor isquêmica, redução da ansiedade, aumento da capacitância venosa, diminuição da
resistência vascular sistêmica; Ela também reduz a pré-carga e a pós-carga, diminuindo o esforço do coração.
Indicações: dor persistente, evidência de congestão pulmonar (edema agudo de pulmão), PS maior que 90 mmHg;
__Posologia: 2 a 4 mg EV a cada 5 minutos (máximo de 15 mg/hora em 3 horas);
__Evitar uso concomitante a outros vasodilatadores, como nitratos;
EFEITOS ADVERSOS:
__Hipotensão, especialmente em pacientes com depleção de volume, com aumento da resistência vascular periférica
e em uso de beta-bloqueadores;
__Depressão respiratória
__Náuseas e vômitos
__Bradicardia
Antídoto: Naloxone 0,4 a 0,8 mg EV de 3/3 minutos
__Para a dor, pode ser usado também Dolantina (Meperidina)
SEDAÇÃO
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NITRATOS
AÇÕES:
__Diminui a dor da isquemia
__Diminui a pré-carga e o consumo de O2
__Aumenta a dilatação venosa
__Dilata as artérias coronárias
__Diminui o retorno venoso para coração
__Aumenta o fluxo arterial cardíaco
INDICAÇÕES: pacientes com IAM complicadas com ICC, infarto anterior extenso, isquemia persistente, hipertensão
for maior que 100 mmHg), IAM, pressão arterial elevada, juntamente com o IAM
POSOLOGIA:
O tratamento intravenoso deverá ser mantido por 24 a 48h da última dor anginosa e sua suspensão deverá
ser feita de forma gradual
CUIDADOS:
B-BLOQUEADORES
__Na ausência de contraindicações (choque cardiogênico e/ou hipotensão), deve ser administrado a todos os
pacientes dentro das primeiras 12 horas de início do infarto, bem como após o infarto estabelecido;
__Está comprovado que a associação entre a reperfusão e o uso precoce de beta –bloqueadores reduz o risco de
morte;
AÇÕES:
__Redução do consumo de O2 pelo miocárdio
__Redução da descarga do nó sinusal, levando a efeito cronotrópico negativo
__Diminuição da pressão arterial
__Efeito inotrópico negativo
__Diminuição de arritmias por redução dos níveis de catecolaminas
__Objetivo terapêutico: redução do tamanho do infarto
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UTILIZA-SE:
HEPARINA
__Infarto anterior extenso, por maior risco de trombo mural ventricular e embolia cerebral;
__Infarto sem condições de se utilizarem trombolíticos, com paciente mantendo dor;
__Pode-se usar ao mesmo tempo ou após o agente trombolítico
__Dose: bolus 80 UI/kg (5.000-10.000 U), seguida de infusão contínua de 18 UI/kg/h (15.000-30.000U), da seguinte
forma (1 ml: 5.000 U) : 234 ml de SF 0,9% + 6 ml de Heparina, correndo 10 ml/hora
CONTROLE:
__Tempo Parcial de Tromboplastina (TTPa) 1,5 a 2 x valor normal (cerca de 75 segundos)
__Cuidados: respeitar as mesmas contra-indicações para o uso de trombolíticos
TERAPIA TROMBOLÍTICA
Objetivo terapêutico:
__Salvar a maior quantidade possível de miocárdio lesado e prevenir a deterioração do infarto e morte;
__A ênfase na terapêutica trombolítica é utilizar os agentes trombolíticos para dissolver os coágulos o mais rápido
possível, a fim de reabrir a artéria ocluída e prevenir a progressão da isquemia para lesão e infarto;
__Necessita apenas da disponibilidade da droga, de monitorização cardíaca adequada e de um desfibrilador para
eventual taquicardia ventricular sustentada ou fibrilação ventricular;
__É importante seu uso precoce, o que determinará os melhores resultados quanto à sobrevida a curto e em longo
prazo;
__Não se faz esta terapia em ECG com infradesnivelamento de ST e/ou onda T invertida e angina instável;
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INDICAÇÕES:
CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS
__Sangramentos ativos
__Distúrbios de sangramento conhecido
__Histórico de acidente vascular hemorrágico encefálico
__Histórico de malformação de vasos intracranianos
__Cirurgia ou traumatismo de grande porte recente
__Hipertensão não controlada
__Gestação
(Smeltzer & Bare 13ªed. Pag.2720)
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Insuficiência renal aguda é uma condição caracterizada por uma queda abrupta da taxa de filtração
glomerular (TFG), que ocasiona elevação de escórias nitrogenadas (ureia e creatinina) e outros produtos do
metabolismo normalmente excretados pelos rins.
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Atualmente, o termo injúria renal aguda (IRA) é a forma para se referir à perda aguda da função renal. É um
termo que embute um conceito mais amplo, e considera que uma injúria aos rins não resulta necessariamente em um
quadro de insuficiência renal ,associado ao fato da elevação das escórias nitrogenadas ser tardia e não ocorrer
imediatamente após a injúria, podendo esta estar presente sem ainda ter se iniciado a elevação plasmática de ureia e
creatinina.
EPIDEMIOLOGIA
IRA ocorre em aproximadamente 7% de todos os pacientes internados e em 36% a 67% dos pacientes
críticos, dependendo do critério utilizado. IRA grave ocorre em 4% a 25% dos pacientes críticos e em torno de 5% a
6% dos pacientes com IRA internados em unidade de terapia intensiva necessitam de diálise.
A epidemiologia da IRA sofreu alterações, e vem apresentando incidência crescente, acometendo pacientes
mais velhos e com comorbidades, com predominância de causas médicas. IRA é um fator de risco importante para
mortalidade!
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Em pacientes com queda da diurese e/ou elevação das escórias nitrogenadas, deve-se fazer a distinção
entre azotemia pré-renal, azotemia pós-renal e injúria renal por lesão intrínseca do parênquima.
AZOTEMIA PRÉ-RENAL: quando há queda absoluta ou relativa da volemia, com conseqüente queda da filtração
glomerular e aumento da reabsorção tubular de água e sódio, mediadas pelo ADH e aldosterona, respectivamente,
na ausência de lesão do parênquima renal.
Estas alterações laboratoriais não têm valor clínico se o paciente tiver feito uso de diuréticos. A azotemia pré-
renal deve ser tratada com normalização da volemia e pressão arterial
AZOTEMIA PÓS-RENAL: ocorre quando há obstrução do trato urinário, que pode ocorrer por causas variadas.Ao
ultrassom, a presença de hidronefrose é a alteração encontrada. Deve ser tratada com desobstrução urinária.
Em paciente hospitalizados, a causa mais comum de IRA é a necrose tubular, devido a isquemia, exposição a
toxinas (hemoglobinas,mioglobinas ,aminoglicosídeos, anti-inflamatórios não esteróides, contraste radiológicos,
inibidores da ECA,bloqueadores da angiotensinas, inibidores da renina.
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__Síndrome de Goodpasture
GLOMÉRULOS
__Glomerulonefrite pós-infecciosa
__Hemolítico-urêmica
__Hipertensão maligna
__Esclerodermia
__Síndrome do anticorpo antifosfolípide ATENÇÃO
VASOS
INTRARRENAIS __Uso de drogas ciclosporina (Usada em transplante renal), tacrolimus (Usada em
transplante renal) , clopidogrel ou ticlopidina, HIV e doença tromboembólica
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DEFINIÇÕES
Em 2007, o Acute Kidney Injury Network (AKIN) publicou uma nova classificação de LRA para adultos, uma
evolução do RIFLE. Risco, lesão e falência tornaram-se, respectivamente, os estágios 1, 2 e 3, e um aumento de 0,3
mg/dl na creatinina em 48 h foi incluído no estágio 1. A TFG foi retirada, bem como os estágios de perda e doença
renal terminal, que se tornaram desfechos, e não mais estágios.
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PREVENÇÃO
A principal causa de IRA é a sepse. Nesta condição, a reposição vigorosa de fluídos nas primeiras seis horas
tem importância fundamental no prognóstico e evolução”. Deve ser feita preferencialmente com cristaloides, com o
objetivo de se manter a pressão venosa central (PVC) entre 8 e 12 cm H,0) e a pressão arterial média normal. Após
esse período, não está mais indicado este procedimento, e pacientes com sobrecarga de volume apresentam maior
mortalidade".
O uso de dopamina em baixas doses para melhorar a perfusão renal não mostrou benefícios, e não tem
indicação. Entretanto, o uso de noradrenalina em pacientes hipotensos mostrou benefícios para a função renal"
O uso de diuréticos de alça pode melhorar a diurese em pacientes com IRA, mas não altera a história natural
da doença.
A nefropatia por contraste radiológico pode ser prevenida pelo uso de contraste não iônico e de baixa
osmolaridade, suspensão de diurético dois dias antes do exame e hidratação vigorosa com soro fisiológico 0,9% (1
ml/kg/hora, iniciando 12 horas antes e terminando 12 horas após o exame). Bicarbonato de sódio também pode ser
utilizado, com resultado semelhante).
Em casos de nefropatia induzida por pigmentos (hemoglobina ou mioglobina), deve ser realizada hidratação
vigorosa precoce, antes que o quadro de injúria tubular se instale, utilizando-se soro fisiológico 0,9%, inicialmente
com 1.000 a 1.500 mL na primeira hora, mantendo fluxo urinário de 300 mL/hora ou mais, com a urina clara, se as
condições cardiocirculatórias do paciente permitirem.
Alcalinização urinária também é fundamental, e o pH urinário deve ser mantido acima de 6,5 com uso de
bicarbonato de sódio.
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O acesso imediato á circulação do para hemodiálise aguda é alcançado inserindo-se um cateter calibroso,
com dupla luz, na veia subclávia, jugular interna ou femoral.
Este método de acesso vascular envolve algum risco (p. ex., hematoma, pneumotórax, infecção, trombose da
veia subclávia, fluxo inadequado). O cateter é removido quando não é mais necessária (p. ex., devido à melhora da
condição do cliente ou ao estabelecimento de outro tipo de acesso permanente.
Constiu-se assim, a melhor opção de acesso vascular para o cliente submetido a hemodiálise crônica
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HEMODIÁLISE
A maioria dos clientes recebe hemodiálise intermitente, que consiste em tratamentos 3 vezes/semana, com
duração média entre 3 a 5 h em um ambiente ambulatorial. A hemodiálise também pode ser realizada em casa pelo
cliente e por um cuidador familiar. Com a diálise domiciliar, o tempo de manejo e a sua frequência podem ser
ajustados para suprir as necessidades ideais do cliente.
OBJETIVOS
PRINCÍPIOS DA HEMODIALISE
O líquido se move sob alta pressão para uma área de menor pressão. Esse processo é
ULTRAFILTRAÇÃO muito mais eficiente do que a osmose na remoção da água e é realizado pela aplicação
de pressão negativa ou de uma força de sucção à membrana de diálise
COMPLICAÇÕES DA HEMODIÁLISE
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__AVC
__Doença vascular periférica
___Insuficiência vascular periférica
___Hipotensão pode acontecer durante o tratamento, á medida que o líquido é removido
___A cãibra muscular dolorosa pode acontecer ,em regra tardiamente na diálise;
___A exsanguinação pode acontecer quando as linhas de sangue se destacam ou a as agulhas de diálise se
deslocam;
___As arritmias podem resultar de alterações eletrolíticas e de pH ou da remoção de medicamentos antiarrítmicos
durante a diálise.
___A embolia gasosa é rara, porém pode acontecer quando o ar penetra no sistema vascular;
___A dor torácica pode acorre nos pacientes com anemia ou cardiopatia arteriosclerótica
DIÁLISE PERITONEAL
A diálise Peritoneal pode ser o tratamento de escolha para pacientes com insuficiência renal que incapazes
ou não tem vontade de se submeter á hemodiálise ou ao transplante renal. Pacientes com diabetes ou doença
cardiovascular ,muitos idosos e aqueles que podem estar em risco para efeitos adversos da heparina sistêmica são
candidatos prováveis á diálise peritoneal.
Na DP, a membrana peritoneal que cobre os órgãos abdominais e que reveste a parede do abdome atua
como membrana semipermeável. O líquido do dialisado de dextrose estéril é introduzido na cavidade peritoneal por
meio de um cateter abdominal a determinados intervalos, Quando a solução estéril se encontra na cavidade
peritoneal, as toxinas urêmicas, como a ureia e a creatinina, começam a ser depuradas do sangue. Ocorrem difusão
e osmose, à medida que os produtos de degradação se movem de uma área de concentração mais elevada (a
corrente sanguínea) para uma área de menor concentração (o líquido do dialisado) por meio de uma membrana
semipermeável (o peritônio). A remoção do excesso de água durante a DP ocorre pelo fato de que o dialisado possui
uma alta concentração de glicose, tornando-o hipertônico. Um gradiente osmótico é criado entre o sangue e a
solução do dialisado
Cateter para uso por longa prazo (Tenckoff, Swan, Cruz) são usualmente feitos de silicone e são radiopacos
para permitir a visualização na radiografia
Preparando o Equipamento:
Soluções frias podem provocar dor ,cólicas e vasoconstricção, além de reduzirem o Clearence de uréia.por
isso as soluções são previamentre aquecidas até a temperatura corporal.
A diálise peritoneal pode ser realizada com o emprego de diferentes condutas, diálise peritoneal intermitente
aguda; Diálise peritoneal ambulatorial contínua (CAPD); e diálise peritoneal cíclica contínua (CCPD).
A CAPD é uma forma de diálise empregada para muitos pacientes com DRET.A CAPD é realizada em, casa
pelo paciente ou por um cuidados treinado, o qual, comumente, é um familiar, o procedimento permite razoável
liberdade e o controle das atividades diárias ao paciente, As trocas podem ser realizadas manualmente durante as
horas de vigília pelo cliente
A CCPD combina a diálise peritoneal intermitente durante a noite com tempo de espera prolongado durante o
dia. O cateter peritoneal é conectado a um aparelho ciclador por toda noite, com o paciente recebendo três a cinco
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trocas de 2 a 3 L durante esse período que por meio de uma máquina de DP (ciclador), que realiza as trocas de modo
automático, em geral enquanto o cliente dorme à noite
AGUDAS
__PERITONITE: complicação mais comum. Sintomas de infecção são líquido de drenagem do dialisado turvo, or
abdominal difusa e hipersensibilidade de rebote. A hipotensão e outros sinais de choque também podem ocorrer com
a infecção avançada, Em geral, são acrescentados antibióticos (aminoglicosídios ou cefalosporinas) às trocas
subsequentes, administração intraperitoneal de antibióticos é tão efetiva quanto a administração por via intravenosa
e, portanto, é usada com mais frequência. A antibioticoterapia é mantida por 10 a 14 dias.
__VAZAMENTO: Pode ocorrer extravasamento do dialisado no local do cateter imediatamente após a sua inserção.
Em geral, o vazamento cessa de modo espontâneo se a diálise for suspensa por vários dias, dando ao tecido que
circunda os cuffs localizados no cateter abdominal a possibilidade de infiltrar o Dacron e fechar o túnel de inserção,
podese evitar o vazamento com o uso de pequenos volumes (500 mℓ) de dialisado, aumentando gradualmente o
volume até 2.000 a 3.000 mℓ.
A LONGO PRAZO:
__HIPERTRIGLICERIDEMIA: é comum em clientes que se submetem a DP a longo prazo, sugerindo que a terapia
pode acelerar a aterogênese. A doença cardiovascular constitui a principal causa de morbidade e de mortalidade em
clientes com insuficiência renal, e muitos clientes apresentam um controle subótimo da pressão arterial, Devemse
utilizar betabloqueadores e inibidores da ECA para controlar a hipertensão ou proteger o coração, e devese
considerar o uso de ácido acetilsalicílico e estatinas.
__HÉRNIAS ABDOMINAIS: incisional, inguinal, diafragmática e umbilical, provavelmente devido à pressão intra-
abdominal continuamente elevada. A elevação persistente da pressão intra-abdominal também agrava os sintomas
da hérnia de hiato e das hemorroidas.
__LOMBALGIA E ANOREXIA, devido ao líquido existente no abdome, bem como a um sabor doce constante
relacionado com a absorção de glicose
ALTERAÇÕES HIDROELETROLÍTICAS
Uma vez instalada a lesão do parênquima e o quadro de insuficiência renal, alterações hidroeletrolíticas são
esperadas: hiponatremia e hipocloremia dilucionais, acidose metabólica devido à diminuição da excreção de íons H",
hiperpotassemia devido à retenção de potássio e à acidose da metabólica, hiperfosfatemia e hipermagnesemia
devido à retenção destes íons e hipocalcemia devido à precipitação tecidual causada pela hiperfosfatemia.
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ALTERAÇÃO ECG
HIPOPOTASSEMIA
HIPERPOTASSEMIA
HIPERCALCEMIA
HIPOCALCEMIA
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O magnésio também afeta o sistema cardiovascular, atuando perifericamente para produzir vasodilatação e
diminuição da resistência periférica
Parestesias, fraqueza muscular,dor e
HIPOFOSFATEMIA sensibilidade ósseas,dor torácica,
(< 2,5 mg/dℓ) confusão, miocardiopatia, insuciência
respiratória, convulsões, hipóxia
tecidual e aumento da suscetibilidade
a infecções, nistagmo
Tetania, taquicardia,anorexia,
HIPERFOSFATEMIA náuseasevômitos, fraqueza muscular,
(> 4,5 mg/dℓ) sinaisesintomasde hipocalcemia;
reexos hiperativos; calcicaçõesde
tecidos molesem pulmões, coração,
rinsecórnea
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TRATAMENTO DA HIPERCALEMIA
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O efeito colateral mais frequente é a constipação intestinal, que deve ser tratada
com catárticos (manitol ou sorbitol).
TRATAMENTO
O tratamento visa a manutenção da homeostase orgânica durante o quadro e a correção da causa Básica.
Pacientes com boa diurese podem ser mantidos em tratamento conservador, sem necessidade de diálise, com a
prescrição de dieta hipoproteica com 0,6 g/kg de proteínas de alto valor biológico e hidratação baseada na diurese e
outras perdas, mantendo-se o balanço hídrico. A diálise deve ser indicada nas seguintes condições:
Intoxicações por algumas drogas também podem ser tratadas com hemodiálise. É efetiva para a retirada de
moléculas com pouca afinidade a lipídeos, baixa ligação a proteínas plasmáticas, com baixo volume de distribuição e
de baixo peso molecular.
Pacientes oligoanúricos e/ou hipercatabólicos devem ser submetidos a diálise precocemente, assim que se
constate a condição, e antes que a ureia atinja valores de 200 mg/dL. Nos pacientes criticamente enfermos e
hipercatabólicos, a necessidade proteica diária é mais elevada, variando de 1,2 a 1,5 g/kg/dia e está indicada terapia
dialítica diária enquanto o quadro persistir.
.
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A modalidade dialítica a ser indicada depende das condições hemodinâmicas do paciente. Diálise peritoneal
habitualmente é a primeira indicação em pacientes pediátricos.
Em adultos com boas condições hemodinâmicas, a hemodiálise convencional deve ser a primeira escolha.
Pode ser realizada sem heparina em casos onde haja necessidade. Procedimentos dialíticos contínuos
(hemodiafiltração venovenosa contínua, hemofiltração venovenosa contínua) e híbridos (hemodiálise diária estendida
de baixo fluxo) estão indicados em pacientes com instabilidade hemodinâmica.
Procedimentos contínuos também estão relacionados à melhor depuração de citocinas inflamatórias, com
benefício em pacientes com sepse e melhor preservação da perfusão cerebral em pacientes com insuficiência
hepática fulminante e lesão cerebral aguda.
Infecções: são as causas mais freqüentes de complicações nos pacientes com IRA, principalmente nos casos de
pós-operatório. São também as causas mais freqüentes de óbito. As infecções mais comuns são as pulmonares,
urinárias e sepse (80%, 60% e 30% respectivamente)". Os cateteres venosos, arteriais e vesicais, bem como os
acessos vasculares para tratamento dialítico se tornam as portas de entrada mais frequente dos agentes infecciosos.
Complicações cirúrgicas: pacientes que desenvolvem IRA pós-cirurgia têm uma alta incidência de complicações,
geralmente difíceis de diagnosticar, ocorrem em 33% dos casos e tem 83% e mortalidade
Complicações gastrointestinais: o sangramento gastrointestinal não é tão frequente se o paciente estiver bem
dialisado. Os bloqueadores de secreção gástrica têm sua utilidade na profilaxia desses sangramentos.
Frequentemente os pacientes estão anoréticos e podem apresentar náuseas e vômitos.
Outras complicações: insuficiência cardíaca por retenção de líquidos, confusão mental, comvulsões, etc.
Utilização de drogas: Deve-se considerar que tanto em casos de IRA oligúrica e não oligúrica, a depuração da
creatinina está geralmente abaixo de 10 mL/min e a correção das dosagens deve ser feita de acordo com esse
parâmetro, evitando a utilização dos valores da creatinina sérica para cálculos do ajuste de drogas.
RECUPERAÇÃO
A evolução clínica da NTA é dividida em fases oligúrica, diurética e de recuperação. Essas fases não se
aplicam para uma grande proporção de NTA não oligúrica.
A oliguria, quando presente, pode ser pequena, de algumas horas até várias semanas ou meses, com média
de duração de uma a três semanas, podendo persistir por dois meses ou mais. A oligúria prolongada é mais comum
em pacientes idosos com doença vascular e agressões múltiplas e contínuas como agentes nefrotóxicos. A maior
parte dos pacientes com IRA recupera a função renal, porém, muitos não retornam à função renal basal que tinham
antes, estabelecendo uma seqüela funcional. O início da fase diurética é sinalizado é pelo aumento progressivo da
diurese acima de 400 mL/dia, e freqüentemente uma poliúria, que menos comum se houver balanço hídrico
adequado e uma diálise prévia eficaz. Normalmente, os níveis de ureia e creatinina continuam a se elevar alguns dias
após o início da diurese mantida acima de 1.000 mL/dia. Nessa fase ainda há a possibilidade de ocorrerem várias
complicações como infecções, sangramento gastrointestinal, convulsões e distúrbios hidroeletrolíticos. É muito
importante a monitorização diária do peso corporal e diurese, para que se possa orientar ingestão hídrica e infusão de
fluídos, com objetivo de manter normal o balanço hídrico.Dosagens diárias de eletrólitos, uréia e creatinina das
escórias nitrogenadas é lenta e progressiva. Apesar da gravidade e das altas taxas de mortalidade, e creatinina
devem ser realizadas, e correções realizadas se necessário. Quando se inicia, a queda que é maior nos casos pós-
cirúrgicos, a NTA é uma doença potencialmente reversível, não havendo como prever qual paciente se beneficiará do
tratamento, que deve ser agressivo para todos, enfatizando a importância da profilaxia e tratamento precoce.
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Todo e qualquer episódio febril deve ser cuidadosamente analisado, tanto no período pós-transplante recente
como tardio. Pode ser em decorrência de complicações típicas de pós-operatório, tais quais atelectasias,
pneumonias, infecção de ferida operatória, infecção de trato urinário (ITU), sepses e até mesmo rejeição ao enxerto.
História clínica e exame físico cuidadoso a procura de rashes cutâneos, flebites, abscessos cutâneos,
otites/sinusite, lesões orais e dentarias, alteração de semiologia pulmonar, sopros cardíacos e, caso presente,
avaliação de saída e túnel de cateter de dialise peritoneal.
__Hemograma completo
__PCR, hemocultura e urocultura.
__Antigenemia para CMV se possível.
__Radiografia de tórax e seios da face.
__Gasometria arterial se suspeita de acometimento pulmonar.
PRIMEIRO MÊS PÓS-TRANSPLANTE: Apesar do uso de altas doses de imunossupressores neste período, mais de
90% das infecções no primeiro mês pós-transplante são devidas a problemas técnicos relacionados à cirurgia em si e
à manipulação de drenos, cateteres, sondas e acessos venosos. Infecções urinárias são freqüentes e causa
importante de morbidade pós-transplante.
MÊS 1-6: além das Infecções Urinarias, temos mais DUAS CAUSAS freqüentes de infecções neste período:
infecções virais (por CMV e EBV) e infecções oportunistas: Pneumocystis carinii, Listeria monocytogenes e
Aspergillus fumigatus. Suspeitar de infecção por CMV se houver alteração de função hepática elou renal, e/ou
leucopenia/ trombocitopenia. Atentar para a possibilidade de pneumonia por CMV.
A PARTIR DE SEIS MESES: a grande maioria dos pacientes encontra-se com função renal normal e baixas doses de
imunossupressores, apresentando as mesmas infecções que a população em geral: viroses respiratórias,
pneumonias bacterianas e ITUs. Os pacientes que cursam com alteração de função renal,geralmente foram expostos
a doses maiores de imunossupressores (rejeições e complicações anteriores) e apresentam risco maior de infecções
oportunistas: P. carinii, L. monocytogenes, A. fumigatus e Cryptococcus neoformans e Tuberculose. Há ainda um
grupo pequeno de pacientes que cursa com infecção viral crônica - Hepatite B/C, herpes ou CMV.
DOENÇA CARDIOVASCULAR
A doença cardiovascular - definida como doença arterial coronariana (DAC), doença cerebrovascular e
doença vascular periférica é altamente prevalente entre pacientes transplantados renais e é a principal causa de
morte nesta população, sendo responsável por cerca de 40% dos óbitos. O risco relativo de mortalidade por doença
cardiovascular é 50 vezes o risco da população geral.
Morte com rim funcionante é uma das principais causas de perda do enxerto e doença cardiovascular é a
principal causa de morte. A doença aterosclerótica pode matar o paciente por meio de insuficiência cardíaca,
infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico, colite isquêmica e doença vascular periférica. Nos casos
de colite isquêmica e doença vascular periférica, o evento terminal pode ser a infecção – sepse a partir de alça
perfurada ou celulite. A abordagem do paciente transplantado renal com emergências cardiovasculares, de modo
geral é a mesma que em outros pacientes, com a ressalva que muitos podem não apresentar o quadro clássico,
especialmente no que concerne a dor e inflamação, principalmente nos diabéticos. Sendo assim, à menor suspeita,
deve-se proceder à avaliação laboratorial e de imagem.
HIPERTENSÃO ARTERIAL H.A: é o fator de risco para DCV mais prevalente em transplantados
renais - seja pela alta prevalência pré-transplante, seja pelo uso de imunossupressores, ou pela alta prevalência de
obesidade pós-transplante. Drogas imunossupressoras exacerbam a HA: inibidores de calcineurina (Ciclosporina,
tacrolimo) promovem vasoconstrição da arteríola aferente, retenção de sódio e ativação de angiotensina II;
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corticosteroides promovem retenção de sódio e água, além de estarem associados ao ganho de peso. O manuseio
da HA em transplantados renais deve ser o mesmo que o da população em geral.
Hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, isquemia miocárdica: ECG, ecocardiograma, troponina, CK. Evitar
uso de inibidores de enzimas de conversão e/ou Bloqueadores de receptores de angiotensina sem anuência
da equipe de transplantes.
Suspeita de acometimento de sistema nervoso central (inclusive confusão mental isolada): CT crânio (avaliar
possibilidade de uso de contraste de acordo com função renal) e LCR nos casos suspeitos de infecção do SNC.
O diagnóstico diferencial inclui estenose de artéria renal, nefrotoxicidade pelo inibidor de calcineurina,
hipertensão arterial não controlada, ITU com pielonefrite, infecção pelo CMV, nefropatia por BK vírus, recidiva de
doença renal, doença renal de novo.
Estenose de artéria renal - geralmente ocorre nos dois primeiros anos pós-transplante (prevalência de até 23%) e é
mais comum em transplantes com doadores vivos. Ocasionalmente, lesões obstrutivas da artéria ilíaca ou kinking da
artéria renal podem mimetizar a estenose de artéria renal. Pacientes cursam com HA de dificil controle e piora da
função renal. Diagnóstico: US doppler(aumento do pico de velocidade sistólica e fluxo turbulento), angio RNM,
arteriografia renal.
RECIDIVA DE DOENÇA RENAL – sua incidência varia muito na literatura. Os fatores de risco para recidiva de
doença renal são: sexo masculino, retransplante, progressão rápida para IRC, imunossupressão insuficiente. A
doença renal que mais comumente recidiva pós-transplante é a Nefropatia diabética (quase 100% das biópsias em
dois anos pós-transplante). Dentre as glomerulopatias idiopáticas temos a GN membrano proliferativa tipo II e
glomeruloesclerose Segmentar e Focal (GESF)
DOENÇA RENAL DE NOVO – causa incomum de disfunção do enxerto pós-transplante. Síndrome hemolítico-
uremico é geralmente, mas não sempre, uma reação idiossincrasica aos inibidores de calcineurina: pacientes
apresentam insuficiência renal, trombocitopenia e anemia hemolítica (níveis indetectáveis de haptoglobina, elevados
de DHL e presença de esquizócitos). Conduta: Avaliar e descartar desidratação, obstrução e infecção. US renal com
doppler, hemograma, ureia, creatinina, eletrólitos, exame de urina rotina e urocultura, antigenemia para CMV,
nível sanguíneo de inibidor de calcineurina.
DISTÚRBIOS ÁCIDO-BASE
(Emergências Clínicas Brasileiras-2015)
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pH 7,35 a 7,45
PaO² 96 mmHg
PaCO² 35-45mmHg
HCO-³ 22-26 mmHg
Excesso de base - 2,5 a +2,5
Saturação de O² ≥ 92% —94%
Cloro 95 a 105 mEq/L
Ânion gap 8-12 mEq/L
Osmolaridade 285 a 295 mOsm/L
estimada
(EMERGÊNCIA CLÍNICAS BRASIELIRAS-2015)
ÂNION GAP: Seu cálculo consiste em subtrair do cátion Sódio os ânions Cloreto (CL-)e Bicarbonato (HCO-³). Ele
representa a carga negativa das proteínas séricas não mensuráveis.
AG = Na – (CL- + HCO³)
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RESPIRATÓRIO
Fadiga muscular respiratória
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se
caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. A obstrução do fluxo
aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de
partículas ou gases tóxicos, causada primariamente pelo tabagismo. Embora a DPOC comprometa os pulmões, ela
também produz conseqüências sistêmicas significativas.
O processo inflamatório crônico pode produzira alterações dos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos
(bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar). A predominância destas alterações é variável
em cada indivíduo, tendo relação com os sintomas apresentados.
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Podem ser citados como fatores de risco preveníveis para DRC. Além disso, pneumonia, bronquiolite e
tuberculose, por causarem cicatrizes nas vias aéreas, também podem ser consideradas fatores de risco com impacto
significativo sobre essas doenças
(Brasil. Ministério da Saúde. Doenças respiratórias crônicas Pag.10 )
__ Alfa-1 antiquimotripsina (genético) (inibidor de enzima que neutraliza a destruição do tecido pulmonar) Por fim, o
rastreamento para detectar deficiência de alfa1antitripsina pode ser realizado em clientes com menos de 45 anos e
naqueles com história familiar importante de DPOC.
(Smeltzer & Bare -, 2015, Pag. 1021)
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
A definição clássica de sintomático respiratório é o indivíduo que apresenta tosse, associada ou não a outra
alteração respiratória, por algumas semanas. Esse conceito se aplica tanto a adolescentes quanto a adultos
(recomenda-se a baciloscopia para descartar ou não a presença de tuberculose ) , Em pessoas acima de 40 anos, a
tosse pode estar associada a DPOC ou carcinoma brônquico.
SINTOMAS
TOSSE
Como tosse persistente a presença desse sintoma por, pelo menos, três semanas. tosse pode ser
classificada em:
EXPECTORAÇÃO
O escarro eliminado pela boca contém a mistura de secreções provenientes danasofaringe, orofaringe e
pulmões. Qualquer expectoração deve ser considerada como achado clínico anormal
É preciso observar as características do escarro:
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HEMOPTISE
Diante de hemoptise, o primeiro passo é distinguir a verdadeira da falsa. Na verdadeira hemoptise, a origem
do sangue está nos vasos da parede da traqueia, brônquios ou do tecido pulmonar, enquanto na falsa, o
sangramento se localiza nas vias aéreas superiores ou no trato digestivo superior.
Geralmente os pacientes ou familiares de crianças têm dificuldade em caracterizar a sibilância com precisão
durante a anamnese e a traduzem como “ronqueira” (originárias das vias aéreas superiores), “peito-cheio”
(relacionado geralmente à tosse produtiva) e, por isso, é indispensável comprová-la pela ausculta pulmonar.
DOR TORÁCICA
Quando a dor torácica está associada a comprometimento pleural, geralmente é superficial, bem localizada (o
paciente aponta o local da dor com o dedo), ventilatóriadependente e sem hiperestesia à palpação no local de origem
da sensação dolorosa
TAQUIPNEIA E DISPNEIA
Taquipneia é definida pelo aumento da frequência respiratória. Dispneia é caracterizada por falta de ar ou
respiração difícil. Como foi referido na sibilância, é essencial a comprovação dessas anormalidades durante a
consulta
SINAIS
CIANOSE
A cianose é a coloração azulada da pele, da região perioral, do leito ungueal e de mucosas, associada ao
aumento da hemoglobina não saturada de oxigênio e reflete hipoxemia acentuada.
BAQUETEAMENTO DIGITAL
RESPIRADOR BUCAL
O termo respirador bucal pode ser empregado para definir pacientes que substituem o padrão fisiológico de
respiração nasal pela respiração predominantemente oral ou mista (nasal e oral).
DIAGNÓSTICO
A tosse é o sintoma mais encontrado, pode ser diária ou intermitente e pode preceder a dispnéia ou aparecer
simultaneamente a ela. O aparecimento da tosse no fumante é tão freqüente que muitos pacientes não a percebem
como sintomas de doença, considerando-a como o “pigarro do fumante”. A tosse produtiva ocorre em a
aproximadamente 50% dos fumantes
A dispnéia é o principal sintoma associado à incapacidade, redução da qualidade de vida e pior prognóstico.
É geralmente progressiva com a evolução da doença. Muitos pacientes só referem a dispnéia numa fase mais
avançada da doença, pois atribuem parte da incapacidade física ao envelhecimento e à falta de condicionamento
físico aproximadamente 50% dos fumantes.
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fase estável da doença , existência de limitação do fluxo aéreo é definida pela presença da relação VEF1/CVF abaixo
de 0,70 pós-broncodilatador.
AVALIAÇÃO GASOMÉTRICA E DO PH: A avaliação da oxigenação pode ser feita, inicialmente, de maneira
nãoinvasiva pela oximetria de pulso. Se for identificada uma saturação periférica de oxigênio (SpO2) igual ou inferior
a 90%, está indicada a realização de gasometria arterial para avaliação da PaO2 e da PaCO2. A oximetria deve ser
repetida periodicamente e sempre que houver exacerbação.
OBSERVAÇÃO: Asma brônquica: é a doença com maior confusão diagnóstica. Ela difere da DPOC em muitos
aspectos, desde a epidemiologia até o processo inflamatório e, principalmente, pela resposta ao tratamento com
corticóide inalatório.
ACHADOS FÍSICOS
INSPEÇÃO
__Cianose central ou coloração azulada das mucosas.
__Anormalidades da parede torácica comum, que refletem a hiperinsuflação pulmonar observada na DPOC, tórax
“em formato de barril”
__Freqüência respiratório em repouso ,que freqüentemente esta aumentada para mais de 20 incursões por minuto.
__Respiração lábios semicerrados, que pode ser indicativo de angústia respiratória
__edemas de tornozelos ou de pernas ,que pode ser uma indicação de insuficiência cardíaca direita
PALPAÇÃO E PERCUSSÃO
__Palpação e percussão,que são, com freqüência,inúteis na DPOC
__Batimento cardíaco apical, que pode ser difícil de detectar devido á hiperventilação pulmonar
__Hhiperinsuflação pulmonar,que também leva ao deslocamento do fígado para baixo e a um aumento na percepção
desse órgão a palpação,sem que ele esteja realmente aumentado.
AUSCULTA
__Murmúrio vesicular diminuído
__Sibilos
__Estertores inspiratórios
__Batimentos cardíacos
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TÓRAX EM BARRIL
COMPLICAÇÕES
A insuficiência e falência respiratória são as principais complicações potencialmente fatais da DPOC, A
insuficiência e a falência respiratória podem ser crônicas (na DPOC grave) ou agudas (no broncospasmo grave ou na
pneumonia no cliente com DPOC grave). Outras complicações da DPOC incluem:
__Pneumonia
__Atelectasia crônica
__Pneumotórax
__Hipertensão arterial pulmonar (cor pulmonale).
(Smeltzer & Bare -, 2015, Pag. 1026)
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2 Preciso parar algumas vezes quando ando no meu passo, ou ando mais devagar que outras
pessoas deminha idade.
3 Preciso parar muitas vezes devido à falta de ar quando ando perto de 100 metros, ou poucos
minutos de caminhada no plano.
4 Sinto tanta falta de ar que não saio de casa, ou preciso de ajuda para me vestir ou tomar banho
sozinho.
BRONQUITE CRÔNICA
bronquite crônica, uma doença das vias respiratórias, é definida como a presença de tosse e produção de
escarro durante pelo menos 3 meses, a cada 2 anos consecutivos. A irritação constante da fumaça de cigarro ou
irritantes ambientais provoca aumento no número de glândulas secretoras de muco e células caliciformes, levando à
produção aumentada de muco. O tamponamento da via respiratória pelo muco diminui a função ciliar, e as paredes
brônquicas tornam-se espessadas, com estreitamento do lúmen brônquico. Os alvéolos adjacentes aos bronquíolos
podem sofrer lesão e fibrose, resultando em função alterada dos macrófagos alveolares; em consequência, o cliente
torna-se mais suscetível à infecção respiratória.
NOTA!!!!
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ENFISEMA PULMONAR
No enfisema, o comprometimento na troca de oxigênio e de dióxido de carbono resulta da destruição das
paredes dos alvéolos hiperdistendidos além dos bronquíolos terminais e destruição das paredes dos alvéolos. À
medida que as paredes dos alvéolos são destruídas (um processo acelerado por infecções recorrentes), a área de
superfície alveolar em contato direto com os capilares pulmonares diminui continuamente. Esse processo provoca
aumento do espaço morto (área pulmonar em que não pode ocorrer nenhuma troca gasosa) e comprometimento da
difusão de oxigênio, levando à hipoxemia. Nos estágios mais avançados da doença, a eliminação de dióxido de
carbono fica comprometida, resultando em aumento da pressão de dióxido de carbono no sangue arterial
(hipercapnia), com consequente acidose respiratória. À medida que as paredes capilares continuam o processo de
destruição, o leito capilar pulmonar diminui de tamanho, aumentando, assim, a resistência ao fluxo sanguíneo
pulmonar, forçando o ventrículo direito a manter pressão arterial mais elevada na artéria pulmonar. Por esse motivo, a
insuficiência cardíaca direita (cor pulmonale) constitui uma das complicações do enfisema. Existem dois tipos
principais de enfisema: o tipo panlobular (pan-acinar) (destruição do bronquíolo respiratório, ducto alveolar e
alvéolo) e o tipo centrilobular (centroacinar) (alterações patológicas que ocorrem principalmente no centro do lóbulo
secundário, preservando as porções periféricas do ácino). Ambos podem ocorrer em um
único cliente.
A medida mais eficaz de tratamento do cor pulmonale e da hipertensão arterial pulmonar na DPOC é a
oxigenoterapia, visto ser a vasoconstrição hipóxica a determinante da hipertensão arterial e do cor pulmonale na
DPOC
Para caracterizar a hipoxemia, considera-se a policitemia (hematócrito > 55) e/ou sinais de insuficiência
cardíaca direita como hipertensão pulmonar, evidenciada no ECG.
__Avaliação rápida do aparelho respiratório
__Oxigênio a baixo fluxo
__Broncodilatadores
__Xantina ( aminofilina )
__Diuréticos ( acompanhadas de hipertensão arterial )
__Esteroides
__Nebulizações
SUPRESSÃO DA VENTILAÇÃO
Em muitos clientes com DPOC, o estímulo para a respiração é a diminuição do oxigênio no sangue, em
vez da elevação dos níveis de dióxido de carbono. A administração de uma alta concentração de oxigênio remove o
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impulso respiratório que era criado em grande parte pela baixa tensão de oxigênio crônica do cliente. O decréscimo
resultante na ventilação alveolar pode causar aumento progressivo na pressão arterial de dióxido de carbono
(PaCO2).
Esta hipoventilação pode, em casos raros, levar à insuficiência respiratória aguda secundária à narcose
por dióxido de carbono, acidose e morte. A hipoventilação induzida pelo oxigênio é prevenida pela:
BRONCODILATADORES
Os broncodilatadores são a base do tratamento sintomático das doenças pulmonares obstrutivas. A via de
administração preferencial é a inalatória, pela ação direta nas vias aéreas e menor incidência de efeitos colaterais.
b2-AGONISTAS: São broncodilatadores potentes e seguros que atuam abrindo os canais de potássio e aumentando
o AMP cíclico. Os β2-agonistas de longa duração, formoterol e salmeterol, quando comparados aos β2-agonistas de
curta ação, fenoterol, salbutamol e terbutalino
Curta duração:
• ß2 agonistas: fenoterol, salbutamol, terbutalino
• Anticolinérgico: brometo de ipratrópio
Longa duração:
• ß2 agonistas: formoterol, salmeterol
• Anticolinérgico: brometo de tiotrópio
Efeitos colaterais: taquicardia sinusal; potencial para precipitar distúrbios de condução do ritmo cardíaco (porém é
muito raro); tremor de extremidades.
ANTICOLINÉRGICOS:
XANTINAS
CORTICÓIDES
Os corticoides inalatórios (CI) em uso regular não reduzem a frequência de exacerbações e não melhoram a
qualidade de vida para pacientes em estádios I e II. I
Não se deve usar corticoide inalatório como monoterapia em DPOC. Estão indicados nos pacientes com
uma a duas exacerbações ao ano e que necessitam do uso de corticoide via oral e/ou antibiótico.
A combinação de BD de longa duração e CI é mais efetiva que esses medicamentos usados isoladamente.
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ATENÇÃO: Ao uso de corticóides pois,devem estar atentos ao uso crônico desses medicamentos, pois
podem levar à monilíase orofaríngea, estrias na pele, glaucoma, osteoporose, necrose asséptica de cabeça de fêmur,
fáscies cushingoide, entre outros. I Esses efeitos são dose-dependentes e mais comumente associados ao uso de
corticoide por via oral. Deve-se ensinar ao paciente a lavar a boca e a beber um pouco de líquido para prevenir a
ocorrência de monilíase oral ou faríngea.
EXERCÍCIOS
(A) hipopotassemia.
(B) hipocalemia.
(C) hipercalemia
(D) hipercalcemia.
(E) hiperpotassemia.
(A) Onda T apiculada e de amplitude elevada; alargamento do complexo QRS e diminuição da amplitude ou
desaparecimento da onda P.
(B) Supradesnivelamento do segmento ST.
(C) Infradesnivelamento do segmento ST.
(D) Onda T achatada; alargamento do complexo QRS e diminuição da amplitude ou desaparecimento da onda P.
(E) Onda T apiculada e de amplitude elevada; alargamento do complexo QRS e aumento da amplitude da onda P.
05) O PACIENTE DRG, DE 64 ANOS, APRESENTA EDEMA AGUDO DE PULMÃO, E O MÉDICO SOLICITA UMA
COLETA DE GASOMETRIA ARTERIAL. O RESULTADO DESSE EXAME APONTA OS SEGUINTES VALORES:
PH = 7,20; PACO2 = 55MMHG E HCO3 = 24MEQ/L. DE ACORDO COM O EXAME, ASSINALE A ALTERNATIVA
QUE APRESENTA O DISTÚRBIO ÁCIDO-BÁSICO QUE ESTE PACIENTE APRESENTA.
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(A) PH 7,35 a 7,45; PO2 80 a 100 mmHg; PCO2 35 a 45mmHg; BE - 2 a + 2; HCO3 22 a 28; SatO2 > 95%.
(B) PH 7,15 a 7,35: PO2 60 a 80 mmHg: PCO2 25 a 35 mmHg; BE - 1 a + 1; HCO3 18 a 24; SatO2 > 90%.
(C) PH 7,45 a 7,55; PO2 100 a 110 mmHg; PCO2 15 a 25mmHg; BE + 2 a + 4; HCO3 15 a 20; SatO2 > 85%.
(D) PH 7,35 a 7,45; PO2 50 a 70 mmHg; PCO2 35 a 45mmHg; BE - 2 a + 2; HCO3 22 a 28; SatO2 < 95%.
(E) PH 7,20 a 7,30; PO2 80 a 100 mmHg; PCO2 15 a 25mmHg; BE - 1 a + 3; HCO3 10 a 16; SatO2 < 90%.
(B) Alcalose respiratória aguda por aumento da ventilação alveolar e eliminação excessiva de CO2 e água.
(C) Acidose respiratória aguda por diminuição da ventilação alveolar e retenção de CO2.
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10) PACIENTE A.P. FOI ATENDIDO ÀS 10H NA UNIDADE DE DOR TORÁCICA PÓS-INFARTO E NO ECG
DETECTOU-SE LESÃO EM PAREDE ANTEROLATERAL. NA SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO, APRESENTOU
PARADA CARDÍACA FOI ENTUBADO E TRANSFERIDO PARA A UTI. AO CHEGAR À UTI FOI COLOCADO EM
VENTILAÇÃO MECÂNICA, MODALIDADE A/C, VC – 600; COM FR – 12, PEEP – 5, (RELAÇÃO I:E – 1.2.3), FI02
95%. APÓS 1 HORA DA SUA CHEGADA À UNIDADE, A GASOMETRIA TEVE O SEGUINTE RESULTADO: PH –
7,32; PACO2 – 30 MMHG; PAO2 – 150 MMHG; HCO3 – 15; BE – (-) 8,5 MEQ; SAT O2 – 99 %. NA GASOMETRIA,
TEMOS:
(A) Acidose metabólica parcialmente compensada por alcalose respiratória com hiperóxia.
(B) Alcalose respiratória totalmente descompensada por acidose metabólica com hiperóxia.
(C) Acidose metabólica parcialmente descompensada por alcalose respiratória com hipóxia.
(D) Alcalose metabólica parcialmente compensada por alcalose respiratória com hiperóxia.
(E) Acidose respiratória parcialmente compensada por alcalose respiratória com hipóxia
A partir deste resultado, conclui-se que o cliente está desenvolvendo desequilíbrio acido-base do tipo
13) MULHER, 52 ANOS, DIABÉTICA, CHEGOU AO PRONTO SOCORRO TRAZIDA PELA FILHA, COM HISTÓRIA
DE VÔMITO E DIARREIA, SENDO TRANSFERIDA PARA A UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA, ONDE CHEGOU
TORPOROSA, DESIDRATADA, COM RESPIRAÇÃO PROFUNDA, PAUSA INSPIRATÓRIA E AUMENTO DA
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA. AO EXAME CLÍNICO, FOI CONSTATADO HÁLITO CETÔNICO E O SEGUINTE
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RESULTADO NA GASOMETRIA ARTERIAL: PH= 7,10; PACO2= 20MMHG; BICARBONATO= 5MM/L; EXCESSO
DE BASE= -18. DIANTE DESSE CASO, O DISTÚRBIO PRIMÁRIO DO EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO É
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(A) pressão arterial sistólica < 110mmHg em pacientes previamente hipertensos, fadiga, extremidades frias com
perfusão reduzida, sudorese fria, desorientação e pressão arterial com largura de pulso < 25%
(B) pressão arterial média > 65mmHg, cansaço, extremidades aquecidas com perfusão aumentada, sudorese e
rebaixamento do nível de consciência
(C) pressão arterial sistólica < 110mmHg, oligúria, sudorese fria, desorientação, taquipneia e pressão arterial com
largura de pulso > 25%
(D) piora ventilatória, hipotensão, desorientação, turgência de jugular, ascite e extremidades frias com perfusão
reduzida
(A) endocardite
(B) tumor cardíaco
(C) infarto agudo do miocárdio
(D) edema agudo de pulmão
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26) (CEPUERJ-2017) NO ACOMPANHAMENTO DOS PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC), UM
DOS OBJETIVOS DO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL COM O USO DE ANTI-HIPERTENSIVOS É:
29) (CEPUERJ-UERJ-2013) NA LESÃO RENAL AGUDA, AS CAUSAS PODEM TER ORIGEM PRÉ-RENAL OU
PÓS-RENAL, ALÉM DA INTRARRENAL. UMA DAS FORMAS DE DIAGNOSTICAR O TIPO DE LESÃO RENAL É
30) A AVALIAÇÃO DO PADRÃO DE ELIMINAÇÃO URINÁRIA. UMA CARACTERÍSTICA QUE CORRESPONDE À
LESÃO PRÉ-RENAL É:
(A) nictúria
(B) oligúria
(C) poliúria
(D) polaciúria
30 ) A AVALIAÇÃO DAS UNHAS DURANTE O EXAME FÍSICO REALIZADO PELO ENFERMEIRO REQUER
UM OLHAR CLÍNICO ACERCA DO ASPECTO GERAL DE SAÚDE DO PACIENTE. O HIPOCRATISMO É A
ALTERAÇÃO NO ÂNGULO ENTRE A UNHA E SEU LEITO UNGUEAL ASSOCIADO AO AMOLECIMENTO COM
ACHATAMENTO. ESTE ACHADO É INDICATIVO DE
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33) (CEPUERJ-2016-UERJ) A DENSIDADE DA URINA MEDE A CAPACIDADE DOS RINS PARA EXCRETAR OU
CONSERVAR A ÁGUA E SEU VALOR (EM MOSM/L) VARIA ENTRE:
(A) peritonite
(B) sangramento
(C) extravasamento
(D) herniação abdominal
(A) hipercalemia
(B) hipernatremia
(C) hipercalcemia
(D) hiperfosfatemia
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38) OS NITRATOS POSSUEM VÁRIOS EFEITOS, DENTRE ELES A REDUÇÃO NA PÓS-CARGA. POR ISSO,
ELA NÃO DEVE SER ADMINISTRADA DURANTE 24 HORAS APÓS O USO DE MEDICAMENTOS COMO
SILDENAFIL, VARDENAFIL OU TALADAFIL, DEVIDO Á INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA QUE PREDISPÕE O
PACIENTE A UM GRAVE EFEITO ADVERSO. O EFEITO ADVERSO REFERIDO ACIMA É:
(A) poliuria
(B) ansiedade
(C) taquipneia
(D) hipotensão com risco de morte
39) A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC) CONSTITUI DOENÇA DE ELEVADA INCIDÊNCIA E MORTALIDADE, POIS
A OCORRÊNCIA DE MORTE SÚBITA É MAIOR NOS PACIENTES COM ESSE DIAGNÓSTICO. CONSIDERANDO
O CONTEXTO DA CLASSIFICAÇÃO, FISIOPATOLOGIA E TRATAMENTO DA IC, PODE-SE AFIRMAR QUE:
40) A DIGOXINA É UM FÁRMACO MUITO UTILIZADO NO TRATAMENTO DO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.
ELA MELHORA A CONTRATILIDADE MIOCÁRDICA, AUMENTANDO O DÉBITO CARDÍACO E A DIURESE. NOS
PACIENTES EM USO DESSA TERAPÊUTICA, O ENFERMEIRO DEVE MONITORAR O POTÁSSIO, OS EFEITOS
COLATERAIS DA MEDICAÇÃO E, ANTES DA SUA ADMINISTRAÇÃO, VERIFICAR A:
(A) diurese
(B) temperatura
(C) frequência cardíaca
(D) frequência respiratória
41) O DESENVOLVIMENTO DE NOVAS ONDAS Q E/OU A ELEVAÇÃO DA CK-MB (> 3 VEZES SEU VALOR
BASAL), COM OU SEM A PRESENÇA DE DOR PRECORDIAL ASSOCIADA APÓS UM PROCEDIMENTO DE
INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA, É SINAL DE
(A) IAM..
(B) angina.
(C) arritmia cardíaca.
(D) choque cardiogênico
(E) insuficiência cardíaca congestiva.
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(A) Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, manutenção ou obtenção da perfusão tecidual adequada, adesão
ao programa de autocuidado e identificação precoce de complicações.
(B)
(B) Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, adesão ao programa de autocuidado, alívio de dor lombar e
identificação precoce de complicações.
(C) Alívio da dor torácica, manutenção ou obtenção da perfusão tecidual alterada, adesão ao programa de
autocuidado e identificação precoce de complicações.
(D) Alívio dos sinais e sintomas de isquemia, manutenção ou obtenção da perfusão tecidual adequada, identificação
precoce de complicações e realização de exames periódicos.
(E) Alívio da dor torácica, obtenção da perfusão tecidual alterada, adesão ao programa de autocuidado e identificação
precoce de complicações.
(A) oxigenoterapia de rotina em pacientes com congestão pulmonar ou saturação de oxigênio menor do que 92%.
(B) morfina por via oral, preferencialmente, para alívio da dor intensa e refratária, podendo ser repetida em intervalos
de 5 a 15 minutos.
(C) diazepam de rotina para reduzir os efeitos da ansiedade, da pressão arterial, da frequência cardíaca ou da dor
torácica.
(D) anti-inflamatórios não hormonais, que atuem como inibidores seletivos da cicloxigenase 2 por reduzirem o risco
de reinfarto.
(E) betabloqueadores, por via oral, em todos os pacientes com infarto agudo do miocárdio, independentemente da
frequência cardíaca menor do que 60 batimentos por minutos
(A) digitálicos;
(B) betabloqueadores;
(C) nitratos;
(D) diuréticos;
(E) corticoides
45) A DIGOXINA MELHORA A FUNÇÃO CARDÍACA ATUANDO DE VÁRIAS MANEIRAS, DENTRE ELAS:
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49) QUANDO O CUIDADO DE ENFERMAGEM ENVOLVE A TERAPIA COM DIURÉTICOS PARA CONDIÇÕES
COMO A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC), PRINCIPALMENTE QUANDO ADMINISTRADOS POR VIA IV, NAS
EXACERBAÇÕES DA IC, QUANDO HÁ NECESSIDADE DE DIURESE RÁPIDA. NESSES CASOS, A
ENFERMAGEM PRECISA ADMINISTRAR O MEDICAMENTO E MONITORAR A REPOSTA DO PACIENTE. DE
ACORDO COM ESSA AFIRMAÇÃO, MARQUE A ALTERNATIVA CORRETAQUE APRESENTA CUIDADOS DA
ENFERMAGEM COM A TERAPIA DIURÉTICA:
(A) Administrar o diurético em qualquer horário do dia, indiferente do estilo de vida; monitorar o peso e o balanço
hídrico diariamente; monitorar os níveis séricos de TGO e TGPà procura de elevação dos níveis; não há necessidade
de avaliação dos sons pulmonares.
(B) Administrar o diurético em um momento apropriado ao estilo de vida do paciente, evitando a nictúria; monitorar o
peso e o balanço hídrico diariamente; monitorar os níveis séricos de ureia e creatinina à procura de elevação dos
níveis, indicando disfunção renal; avaliar sons pulmonares; dentre outros.
(C) Administrar o diurético após a ceia, antes de dormir, pela melhor absorção do fármaco; pedir que o paciente urine
e faça a medicação do controle de urina nas 24h, monitorar os níveis séricos de ureia e creatinina e não há
necessidade de avaliação pulmonar.
(D) O único risco relacionado à Terapia diurética está relacionado com a hipotensão assintomática.
(E) O único risco relacionado à Terapia diurética está relacionado com a queda do ácido úrico e aumento da ureia
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(A) na Insuficiência Cardíaca (IC), o coração é incapaz de garantir o débito cardíaco adequado à demanda tecidual.
(B) no tratamento da IC com fração ejeção reduzida, é rigorosa a restrição hídrica em todos os pacientes, mesmo
após a restrição de sal.
(C) o uso de diurético é prescrito, apenas, para os pacientes com sinais de sobrecarga de volume pelo uso
indiscriminado de sal na dieta.
(D) o tratamento para a hipertensão pulmonar consiste no uso de agentes vasoconstrictores (antagonista do cálcio),
comprovado pela sua eficácia na reversão da doença.
(E) é contraindicado o cateterismo cardíaco para pacientes com suspeita de hipertensão arterial pulmonar
(A) na Insuficiência Cardíaca (IC), o coração é incapaz de garantir o débito cardíaco adequado à demanda tecidual.
(B) no tratamento da IC com fração ejeção reduzida, é rigorosa a restrição hídrica em todos os pacientes, mesmo
após a restrição de sal.
(C) o uso de diurético é prescrito, apenas, para os pacientes com sinais de sobrecarga de volume pelo uso
indiscriminado de sal na dieta.
(D) o tratamento para a hipertensão pulmonar consiste no uso de agentes vasoconstrictores (antagonista do cálcio),
comprovado pela sua eficácia na reversão da doença.
(E) é contraindicado o cateterismo cardíaco para pacientes com suspeita de hipertensão arterial pulmonar.
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56) PACIENTE MASCULINO, 67 ANOS, COM HISTÓRICO DE HAS, DEU ENTRADA NO PRONTO
ATENDIMENTO, REFERINDO CANSAÇO AOS PEQUENOS ESFORÇOS E PERDA DO APETITE NAS ÚLTIMAS
SEMANAS. AO FAZER A AVALIAÇÃO, O ENFERMEIRO OBSERVOU EDEMA NOS MMII, MUCOSAS
HIPOCORADAS E PALIDEZ CUTÂNEA. OS EXAMES LABORATORIAIS INDICAM: POTÁSSIO DE 6.2
MEQ/LITRO, HEMOGLOBINA DE 7.8 G%, CREATININA DE 5.2 MG/DL E UREIA DE 112 MG/DL. MEDIANTE O
CASO, QUAL É O POSSÍVEL DIAGNÓSTICO?
57) (HE – UFSCAR-2015) A INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA (IRA) É DEFINIDA COMO A REDUÇÃO AGUDA DA
FUNÇÃO RENAL EM HORAS OU DIAS, POTENCIALMENTE REVERSÍVEL, INDEPENDENTEMENTE DA
ETIOLOGIA OU DO MECANISMO, PROVOCANDO ACÚMULO DE SUBSTÂNCIAS NITROGENADAS (UREIA E
CREATININA), ACOMPANHADA OU NÃO DA DIMINUIÇÃO DA DIURESE. É CRITÉRIO PARA INDICAÇÃO DE
TRATAMENTO DIALÍTICO, NO PACIENTE COM IRA NA UTI,
58) NA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA, VERIFICA-SE UMA TENDÊNCIA PARA REDUÇÃO NAS TAXAS
SANGÜÍNEAS DE
59) ( SRH-UERJ -2018) O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) É CLÍNICO
E DEVERIA SER CONSIDERADO PARA TODAS AS PESSOAS EXPOSTAS AO TABAGISMO OU À POLUIÇÃO
OCUPACIONAL, QUE APRESENTAM DISPNEIA, TOSSE CRÔNICA E EXPECTORAÇÃO. OS CRITÉRIOS
CLÍNICOS SÃO SUFICIENTES PARA ESTABELECER O DIAGNÓSTICO DESSA DOENÇA, PORÉM, SE
POSSÍVEL, RECOMENDA-SE A CONFIRMAÇÃO ATRAVÉS DO(A):
(A) espirometria
(B) hemograma
(C) baciloscopia
(D) raio X de tórax
60) (SRH-UERJ -2018) JOVEM DE 21 ANOS, ASMÁTICO GRAVE DESDE OS 2 ANOS, ENCONTRA-SE
INTERNADO NA SALA DE EMERGÊNCIA MASCULINA COM DIAGNÓSTICO MÉDICO DE EXACERBAÇÃO DO
QUADRO DE ASMA. ESTÁ EM MACRONEBULIZAÇÃO COM MÁSCARA DE HUDSON. DURANTE A
VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS, ELE RELATOU QUE DURANTE A NOITE, EM ALGUNS MOMENTOS,
ACORDOU SENTINDO-SE SEM AR. EM RELAÇÃO AOS PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
CRÔNICA, A CONDUTA DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM E A FUNDAMENTAÇÃO PARA ESSA ESCOLHA,
RESPECTIVAMENTE, SÃO:
(A) realizar a aspiração das vias aéreas superiores vigorosamente, independente do nível de consciência do paciente,
uma vez que tal quadro é compatível com obstrução de vias aéreas superiores
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(B) trocar o dispositivo para cateter nasal, uma vez que a máscara de Hudson causa sensação de sufocamento por
conta do seu formato e tamanho
(C) verificar se a oferta de oxigênio está adequada / o excesso de oferta de oxigênio pode causar supressão da
ventilação
(D) verificar se a oferta de oxigênio está adequada / a hipoxemia pode causar supressão da ventilação
(A) aparecimento de B4
(B) aparecimento de B3
(C) sopro
(D) atrito
(A) Trata-se da alteração da função e/ou da estrutura do ventrículo direito (VD), resultante(s) de doenças que
afetam o parênquima pulmonar e/ou sua vasculatura.
(B) É, após as doenças isquêmica e hipertensiva, a terceira causa mais frequente de disfunção cardíaca
em indivíduos acima de 50 anos.
(C) Determina-se por anormalidades pulmonares decorrentes de cardiopatia congênita e de doença envolvendo o
ventrículo esquerdo.
(D) Seu quadro clínico está intimamente relacionado com o desenvolvimento de hipertensão da circulação pulmonar
(A) Grau 2.
(B) Grau 3.
(C) Grau 4.
(D) Grau 1.
(E) Grau 0.
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GABARITO
01 A 11 D 21 C 31 B 41 A 51 B 61 A
02 C 12 C 22 A 32 A 42 A 52 A 62 D
03 A 13 C 23 C 33 C 43 A 53 A 63 C
04 C 14 B 24 A 34 A 44 C 54 A 64 B
05 C 15 B 25 A 35 A 45 D 55 B 65 B
06 A 16 A 26 B 36 B 46 C 56 E
07 C 17 D 27 D 37 A 47 B 57 B
08 A 18 A 28 A 38 D 48 C 58 D
09 C 19 B 29 B 39 C 49 B 59 A
10 A 20 B 30 B 40 C 50 C 60 C
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