Natação
Natação
Natação
NATAÇÃO
Marília/SP
2022
Diretor Geral | Valdir Carrenho Junior
“
A Faculdade Católica Paulista tem por missão exercer uma
ação integrada de suas atividades educacionais, visando à
geração, sistematização e disseminação do conhecimento,
para formar profissionais empreendedores que promovam
a transformação e o desenvolvimento social, econômico e
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emissão de conceitos.
NATAÇÃO
PROF. FABRÍCIO COSTA DE OLIVEIRA
SUMÁRIO
CAPÍTULO 01 O QUE É NATAÇÃO? 06
CAPÍTULO 1
O QUE É NATAÇÃO?
Título: Natação
Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto/pessoa-nadando-na-agua-fazendo-bracadas-de-estilo-livre-87831/
ANOTE ISSO
RESOLVE:
ANOTE ISSO
Esporte V: natação [recurso eletrônico] / Leonardo Ristow ... [et al.] ; revisão técnica:
Marcelo Guimarães Silva. – Porto Alegre : SAGAH, 2021.
D i s p o n í v e l e m : h t t p s : // i n t e g r a d a . m i n h a b i b l i o t e c a . c o m . b r / r e a d e r /
books/9786556902845/pageid/1
crianças. Além disso, por meio da prática desse esporte, pessoas de todas as faixas
etárias desenvolvem habilidades importantes para a segurança e o desempenho motor
diário (lateralidade, visual, noção espacial e temporal, ritmo), além de melhoras nos
sistemas cardiorrespiratório e muscular, na coordenação, na força, na velocidade e
no equilíbrio.
Para que essas habilidades sejam desenvolvidas, o ensino da natação acontece
de maneira global, analítica e sintética, com objetivos de aprendizagem da técnica
dos quatro estilos de nado. Nesse sentido, a prática da modalidade deve ser aliada a
habilidades, respeitando as características individuais de cada nado e, por consequência,
contribuindo para a formação geral da competência para o esporte. Somado a isso,
quando um indivíduo entra no ambiente aquático, envolve-se com forças do meio
(como a propulsão, impulso para vencer o arrasto da água); portanto, para nadar de
forma independente e em segurança, é necessário estar ambientado com o meio e
ter, com ele, uma relação confiante e saudável.
Para ter bom desempenho na natação, é necessário treinamento constante,
com base na sistematização dos movimentos específicos do esporte, bem como
no aperfeiçoamento de variáveis de interesse aos diferentes nados desenvolvidas
sequências pedagógicas, que possibilitam o ensino de maneira progressiva. Dessa
forma, uma das melhores formas para aderir ao esporte e alcançar melhor desempenho
são as aulas de natação supervisionadas. As escolas de natação disponibilizam turmas
para crianças e para adultos, com variados níveis de prática e objetivos, aprendizagem,
saúde e desempenho.
Ainda, com o decorrer do tempo, as aulas passaram a englobar o processo de ensino
e aprendizagem dos quatro nados (crawl, costas, peito e borboleta), começando por
um período de adaptação ao meio aquático, com posteriores sequências pedagógicas
do “aprender a fazer” os nados convencionais, deixando de lado todas as demais
experiências corporais aquáticas para além do conteúdo esportivo. Porém, muito além
de dominar os movimentos da natação, é importante que os nadadores se adaptem
ao meio aquático, visando criar estratégias autônomas e seguras para utilizar em
diferentes situações. Com tantas variáveis em jogo, é fundamental que os professores/
treinadores estejam bem informados a respeito dos métodos e dos processos de ensino
e aprendizagem que concernem a esse esporte. A natação apresenta uma organização
estrutural-funcional, subdividida em três níveis diferentes: a natação elementar utilitária,
a natação esportiva formal e a natação esportiva competitiva.
ANOTE ISSO
membros adicionais. Dos 25 membros com poder de voto, 17 são eleitos no Congresso
Geral. de acordo com as eleições em cada organização continental e respeitando uma
divisão geográfica: 4 de África, 4 da América, 4 da Ásia, 4 da Ásia e 1 da Oceânia.
Outros 8 elementos são eleitos, com um máximo de 1 de África, 2 da Ásia, 2 da
América, 2 da Europa e 1 da Oceânia. Desses 17 membros, são eleitos o Presidente,
os 5 Vice-presidentes e o Tesoureiro Honorário. Os direitos e deveres da Administração
da Federação Internacional da Natação (FINA) são os seguintes:
• Discussão e tomada de decisão de matérias atribuídas à Administração pelos
Congressos
• Interpretação e Imposição das regras da FINA
• Intervenção em qualquer matéria relacionada com a FINA
• Submissão de propostas ao Congresso Geral
• Decisão e Publicação de Estatutos Administrativos
• Decisão e Publicação de Regulamentos para as competições da FINA
• Decisão sobre os Prémios FINA
• Tomada de decisões em caso de emergência
• Aprovação do título de árbitro, juiz ou juiz de linha internacional
• Estabelecimento de regras para as reuniões do Congresso Geral, Congresso
Técnico, Administração, Comités para não entrar em conflito com a constituição
da FINA
• Escolha dos locais e datas das competições da FINA e o controlo de todas as
competições que envolvam desportos aquáticos em Jogos Olímpicos e nas
várias competições
• Nomeação, Instrução e Controlo dos vários Comités da FINA
• Nomeação de Delegados para as principais competições internacionais
• Nomeação do Director Executivo da FINA, sob proposta do Presidente.
• Definição da missão, visão estratégica, políticas e valores, em particular, no que
respeita à organização e desenvolvimento dos desportos aquáticos por todo o
Mundo
• Supervisão da gestão efectuada pelo Director Executivo pela FINA
• Aprovação do orçamento e das auditorias financeiras
• Nomeação dos Presidentes, Vice-Presidentes e membros das várias comissões
com excepção daquelas que são eleitas pelo Congresso
ANOTE ISSO
Federação Aquática Paulista – FAP – desde 1996 a sucessora legal da Federação Paulista de Natação (FPN), é a entidade esportiva responsável no Estado
de São Paulo pela normatização de cinco esportes olímpicos: Natação, Nado Sincronizado, Pólo Aquático, Saltos Ornamentais e Maratonas Aquáticas.
Atualmente estão filiados e vinculados à FAP seis mil atletas de 160 entidades. A
fim de descentralizar suas atividades, a FAP conta com delegacias regionais na capital
e no interior, a quem cabe a organização de eventos em importantes polos do Estado
de São Paulo. A cada temporada, esses atletas participam de dezenas de eventos e
conta com infra-estrutura e qualidade de seus árbitros.
CAPÍTULO 2
HISTÓRIA DA NATAÇÃO
• Primeiros relatos;
• Origem das competições;
• Origem dos estilos;
• História da natação no Brasil.,
Primeiros relatos
O herói olímpico da natação que virou Tarzan no cinema. Disponível em: https://
www.olimpiadatododia.com.br/curiosidades-olimpicas/258414-johnny-weissmuller/
Johnny Weissmuller, nascido no antigo Império Austro-Húngaro, ganhou seis
medalhas olímpicas, quebrou 67 recordes mundiais e ainda fez 12 filmes como o “rei
das selvas”. 3 de agosto de 2020
Johnny Weissmuller ganhou cinco medalhas, quatro de ouro e uma de bronze, em duas Olimpíadas (COI)
Johnny Weissmuller nasceu em 1904 em Timsoara, que hoje faz parte da Romênia, mas
na época pertencia ao Império Austro-Húngaro. Quando tinha sete meses, imigrou com
sua família, que era de origem alemã para os Estados Unidos. Começou a trabalhar com
12 anos, ao mesmo tempo que frequentava aulas de natação, o esporte que mudou sua
vida. Ele foi um dos maiores nadadores de todos os tempos, quebrou 67 recordes mundiais
e ganhou seis medalhas olímpicas. Mas o salto para o estrelato aconteceu depois que ele
se aposentou das piscinas e se transformou em Tarzan no cinema. Foram 12 filmes em
que interpretou o “rei das selvas” que o transformaram definitivamente em celebridade.
Com 12 anos de idade, Johnny Weissmuller deixou a escola pública para trabalhar
e ajudar a compor a renda da família. Seu primeiro emprego foi como mensageiro de
hotel e depois como ascensorista. Nas horas vagas, fazia aulas de natação. A vida
do imigrante começou a mudar quando entrou para a equipe da Associação Cristã
de Moços, mas a coisa ficou séria para valer quando ele conheceu o técnico “Big Bill”
Bachrach, principal treinador do Illinois Athletic Club de Chicago, em 1920.
JOGOS OLÍMPICOS
ANOTE ISSO
LEITURA COMPLEMENTAR
Curiosidades
ANOTE ISSO
Leonardo Ristow no livro Natação, publicado em 2021, coloca que o primeiro manual
de que se tem registro data de 1538 e foi escrito pelo suíço Nikolaus Wynmann: O
nadador ou um diálogo acerca da arte de nadar (escrito em latim e logo traduzido para
o alemão sob o título Der Schwimmer oder ein Zwiegespräch über die Schwimmkunst).
Já na época, Nikolaus afirmava que homem precisa de um mestre para aprender a
nadar, primeiro em terra, por meio de movi-mentos simulados, depois na água. Porém,
nessa época, ainda não se falava em tipos de nados ou em regras. Os quatro nados
conhecidos atualmente foram criados em tempos diferentes e por pessoas diferentes.
O primeiro criado foi o nado peito, desenvolvido pelo francês M. Theneval, no ano
de 1696, com movimentos semelhantes aos utilizados atualmente. Em seguida, em
1794, o italiano Bernardi criou o nado costas, que, diferentemente de hoje, utilizava
giros simultâneos dos braços para trás. Após 79 anos, o inglês John Trudgen criou o
nado livre, ou crawl, aprimorado anos depois pelo australiano Richard Cavill. O último
nado criado foi o borboleta, em 1933, advindo do nado peito, por Henry Myers, embora
haja controvérsias sobre essa autoria.
Título: Hieróglifos
Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/foto/simbolos-egipcios-3199399/
ANOTE ISSO
. A última variação foi a surgida em 1960, quando Tom Estoque, treinado por James
Counsilman, nada numa posição mais horizontal, realizando um giro no eixo longitudinal
quando entra o membro superior no água, e flexionando o cotovelo 90 graus quando
o braço está perpendicular ao ombro, realizando passadas em forma de “s” tombada.
Esta técnica não varia em excesso até a atualidade.
O Estilo Peito O estilo peito, na atualidade, pode-se definir como: deslocamento humano
no água caracterizado por uma posição ventral do corpo e movimento simultâneo,
simétrico e coordenado das extremidades superiores e inferiores, descrevendo o
movimento das primeiras uma trajetória circular e o das segundas um pontapé, com
um movimento de ascensão e descenso de ombros e quadris que, coordenado com
os membros superiores permite realizar a inspiração. O peito é o estilo mais antigo
dos quatro existentes; em seus começos se nada com uma ação de empuxo com os
membros superiores completamente estendidos, e existindo muita separação entre
os membros inferiores ao realizar seu movimento, este tipo de braça se denomina
Braça inglesa.
Em 1924, o alemão Rademacher, introduz algumas variantes na técnica de nado
como são: uma braçada realizada em profundidade, um deslizamento horizontal, e uma
posição mais baixa dos joelhos, esta técnica se denomina Rademacher. Posteriormente,
o japonês Tsuruta, realiza a mesma técnica descrita com anterioridade, mas flexionando
os cotovelos durante a tração.
No ano 1946 se introduzem duas novas técnicas diferentes: por um lado a Braça
submarina, que consiste em nadar por debaixo da água, realizando três ou quatro
braçadas que levam as mãos até a altura dos quadris; dita técnica foi proibida
regulamentarmente em 1957. E por outro lado a Braça-borboleta, consistente em
realizar o recobro dos membros superiores por fora da água, os estilos se separam
provisionalmente em 1949, produzindo-se sua separação definitiva em 1953. Pouco
depois, no ano 1961, substitui-se o pontapé de tijera por uma ação simultânea e
simétrica, que é a que chega até nossos dias.
A partir de 1980 convivem no tempo duas técnicas de nado diferentes, em primeiro
lugar a chamada Braça formal, utilizada pelos nadadores americanos, que se caracteriza
por uma posição horizontal do corpo, e por realizar a inspiração obrigado a um movimento
de flexo-extensão do pescoço; e em segundo lugar, a chamada Braça natural, que é
mais utilizada pelos nadadores europeus, e que se caracteriza por uma posição mais
ANOTE ISSO
A natação pode ser definida como uma atividade que realiza movimentos na água
provocando o deslocamento do praticante.
NOTÍCIA DO ASSUNTO
Legenda: Permitir o movimento de deslocamento no meio líquido sem o uso de assessórios é o principal objetivo da atividade
Foto: Shutterstock
Famosa por ser uma atividade física completa, a natação é um esporte em que a
maioria dos grupos musculares do corpo humano atua em conjunto com a respiração
e pode permitir que o praticante domine outro ambiente, o aquático, além do habitat
terrestre.
O exercício combina força e movimentos coordenados dos membros superiores
e inferiores, auxiliando na recuperação de lesões, perda de peso e aumento do
condicionamento físico, entre outros. A prática possui alguns estilos que diferem na
forma em como o indivíduo se mexe na água, mas todas possuem o mesmo objetivo:
permitir o movimento de deslocamento no meio líquido sem o uso de assessórios.
O que é natação? A natação pode ser definida como uma atividade que realiza
movimentos na água provocando o deslocamento do praticante, sem a ajuda de agentes
externos, conforme o professor e pesquisador na área da Biomecânica da Natação
na Universidade Federal do Ceará (UFC), Barroso Lima.
Saber nadar vai além da aprendizagem e exercitação das técnicas desportiva da
modalidade — seja em decúbito frontal (frente), decúbito dorsal (costa) e na vertical
—, segundo o docente é imprescindível dominar o equilíbrio adquirido com a prática
e a respiração adaptada, além de procurar soluções motoras inovadoras.
História
Pinturas rupestres fazem referências ao uso da natação pelo ser humano há 7 mil
anos. A atividade era utilizada pelo homem ainda durante a antiguidade, como meio
de sobrevivência. Ele construía casas sobre a superfície aquática — as chamadas
palafitas — para ficar seguro de predadores, ou quando era atacado por esses animais
se atirava a água para fugir.
A prática também integrava o treinamento de guerreiros na Grécia Antiga, que,
ao se deslocarem para os campos de batalha, muitas vezes, precisavam atravessar
cursos d´água e, como muitos usavam armaduras, acabavam morrendo afogados
caso não soubessem nadar. A prática também era usada para conseguir alimento,
através da pesca.
Segundo o filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, Platão, “todo
cidadão educado é aquele que sabe ler e nadar”. Os antigos egípcios consideravam a
natação como um “requinte de educação”.
No Japão, no ano 38 a.C., o Imperador Sugin já promovia festivais de natação.
Mas foi na Europa, em 1800, que as primeiras provas isoladas, pequenos torneios, de
natação moderna, como vemos hoje, começaram a acontecer.
As competições de nado como esporte, chamada Natação Pura, iniciaram na
Inglaterra em meados do século XIX, integrando as modalidades olímpicas desde a
primeira edição dos Jogos em 1896 — destinada somente a homens. A participação
feminina na modalidade só se concretizou nos Jogos Olímpicos de 1912.
Modalidades
CRAWL OU LIVRE
A técnica é considerada a mais veloz entre as modalidades do esporte. Nela, os
braços do nadador realizam uma espécie de S alongado. Durante o tempo todo, o
nadador se mantém com a barriga para baixo.
Na prática, as ações motoras realizadas pelos membros superiores e pelos inferiores
tendem a assegurar uma propulsão contínua.
COSTAS
No estilo, o competidor fica de barriga para cima (decúbito dorsal), enquanto os
braços giram alternadamente como se fossem hélices. As pernas trabalham mais
na modalidade, executando, em média, seis batimentos para um ciclo completo de
braçadas.
A ação segmentar alternada permite a criação de uma força propulsiva quase
contínua, assim como no crawl.
PEITO
Na prática, que é comparada ao estilo de deslocamento usado por sapos, o competidor
fica com a barriga para baixo e se locomove através do movimento simultâneo dos
braços e das pernas.
Durante a braçada, o nadador faz o movimento de puxar a água em direção ao
peito, levantando a cabeça para respirar, e, em seguida, jogar os braços para frente. Já
as penas ficam na horizontal, com os pés virados para fora, executando movimentos
também simultâneos de flexão dos joelhos.
BORBOLETA
O nadador fica de barriga para baixo e movimenta simultaneamente os membros
superiores e os inferiores. No estilo, considerado um dos mais cansativos, é preciso
movimentar o corpo através de ondulações do quadril até os membros inferiores.
Em seguida, o competidor puxa os braços para fora da água, os jogando
simultaneamente para frente, completando assim a braçada. Ao fazer o movimento
com os braços, é possível que o praticante aproveite para respirar.
Regras
A Federação Internacional de Natação Amadora (Fina) é o órgão responsável pelas
regras que regulam a natação desportiva no mundo. Conforme o pesquisador, cada
uma das técnicas de nado possui normas específicas.
As principais diretrizes do esporte são as medidas que determinam o tamanho das
piscinas usada nas competições, que devem ter, pelo menos, 50 metros de comprimento,
25m de largura e 3m de profundidade para serem consideradas olímpica.
Benefícios da natação
Para ter acesso aos benefícios da prática, o indivíduo deve nadar pelo menos três vezes por semana, com o auxílio de um profissional de Educação Física
Para ter acesso aos benefícios da prática, o especialista aconselha que o indivíduo
nade pelo menos três vezes por semana, com o auxílio de um profissional de Educação
Física.
O que essa atividade faz com o corpo? A natação trabalha o corpo na totalidade,
auxiliando o aumento do condicionamento físico, combate ao estresse, melhorando
a memória e a respiração. O esporte contribui ainda para a manutenção da saúde do
coração, além de atuar no fortalecimento das articulações e ligamentos, favorecendo
o aumento da massa muscular.
Pessoas que praticam o esporte regulamente podem perder peso, ao queimar gordura
durante a execução do esporte. A atividade ainda atua na melhora da postura e da
flexibilidade corporal.
Emagrece? Sim, nadar pelo menos três vezes por semana pode contribuir para
a perda de peso, já que a natação é uma atividade que pode consumir uma grande
quantidade de energia do indivíduo, provocando o consumo de gordura do corpo.
A partir dos seis meses já é possível que o bebê tenha aulas de natação
Foto: Shutterstock
A atividade física costuma não ser recomendada para indivíduos que estão com
crises de doenças como infecções pulmonares, rinites, sinusites, faringites. Alergias
na pele também podem piorar devido ao uso de produtos químicos existentes nas
piscinas, assim como as otites.
Natação paralímpica
A natação paralímpica foi uma das modalidades participantes dos primeiros Jogos
Paralímpicos que aconteceram em 1960, em Roma. Nas primeiras edições, somente
os atletas com lesões medulares podiam competir.
Atualmente, competem atletas com deficiência física, visual e intelectual, em um
total de 14 classes. Competidores com deficiência física são divididos em 10 classes
funcionais, os atletas com deficiência visual em três classes visuais, e há apenas uma
classe para atletas com deficiência intelectual.
Na natação olímpica todos os nadadores nadam em uma mesma categoria, sendo
masculino ou feminino, desde que tenham alcançado os índices de participação
estipulados pela FINA nos seus respectivos países.
CAPÍTULO 3
PRINCÍPIOS DA HIDRODINÂMICA
PARA NATAÇÃO
Título: Flutuação
Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto/homem-usando-oculos-de-sol-lendo-um-livro-sobre-um-corpo-d-agua-1194408/
É preciso compreender o meio líquido para agir diante das diferentes situações que
surgem na prática da natação.
LEITURA COMPLEMENTAR
Fatores hidrodinâmicos de interferência no rendimento da natação, escrito pelo
professor Dr. Antonio Carlos Mansoldo e Disponível em: https://efdeportes.com/efd194/
interferencia-no-rendimento-da-natacao.htm
Densidade
A densidade da água é definida como massa por unidade de volume, e é designada
pela letra grega p (rô). A relação entre p, massa e volume é caracterizada pela fórmula:
Flutuabilidade
dominarmos o meio líquido, é uma façanha que desafia o homem desde sua origem
e quanto mais soubermos sobre a condição dos corpos humanos quando envolvidos
em água mais poderemos controlar tais situações. Quando Arquimedes saiu correndo,
segundo historiadores, gritando “Eureka”, estava ele se referindo a compreensão da
condição de seu corpo ficar na superfície da água de sua banheira ao tomar banho e
analisando esta condição criou o seguinte principio que leva seu nome: “Todo corpo
mergulhado num fluido (líquido ou gás) sofre, por parte do fluido, uma força vertical
de baixo para cima, equivalente ao peso do volume do fluido deslocado pelo corpo”.
Uma vez que a flutuabilidade é uma condição na qual nossa participação ativa não
existe a não ser pelo fator respiratório que iremos abordas a seguir, temos então na
compreensão da flutuabilidade segundo Arquimedes, três condições que poderemos
encontrar quando um corpo estiver totalmente imerso em um líquido:
E = Empuxo - P = Peso específico ou força peso
Condição I. Se o corpo permanecer totalmente parado no ponto onde ele foi colocado,
significará que a intensidade da força de empuxo é igual à intensidade da força peso
deste corpo (E = P). Condição II. Se este mesmo corpo afundar, significará que a
intensidade da força de empuxo é menor do que a intensidade da força peso (E < P).
Condição III. Se este corpo for levado e permanecer na superfície, significará que
a força de empuxo é maior do que a intensidade da força peso (E > P).
Levando-se em consideração as condições acima descritas, temos que pensar
nas variáveis que estarão atuando quando o corpo humano for o alvo desta análise.
Partindo desta premissa antes de analisarmos as variáveis humanas vamos observar
as variáveis do meio líquido aonde nós humanos poderíamos nos encontrar.
Piscinas na sua grande maioria de água doce, este tipo de água tem sua densidade
em torno de 1,00 g/cm³, por sua vez a água do mar em média, pois temos diferentes
níveis de salinidade nos diferentes mares e oceanos, 1,04 g/cm³. Já o corpo humano
tem dois diferenciações básicas, ou seja homem x mulher, levando em conta os tecidos
básicos que nos compõem, no caso massa muscular em torno de 1,1 g/cm³ e o tecido
adiposo com cerca de 0,9 g/cm³. Todos estes dados seriam fáceis de serem analisados
e poderíamos teorizar facilmente sobre as condições de flutuabilidade de qualquer
individuo que o desejasse. Porem um fator, podemos dizer, é preponderante diante
de todos os dados fornecidos até agora, estamos falando da capacidade pulmonar
ou capacidade vital, que em sua analise estabelece a condição de ser decisiva na
possibilidade do sujeito flutuar ou não.
Arrasto
Arrasto de forma
Também chamado de arrasto frontal ou resistência frontal. O arrasto de forma
tem uma condição muito especial quando falamos do corpo em contacto com a
água, sua atuação envolve particularmente cada corpo de nadador, cada nado e a
técnica empregada nestes nados. Incidindo diretamente na cabeça, ombros, região
lombar joelhos e pés, dependendo do nado, mais partes do corpo serão afetadas como
membros superiores e inferiores, este arrasto pode ser minimizado pelo rolamento do
tronco fazendo com que um ombro de cada vez toque a água, esta estratégia seria
empregada nos nados Crawl e Costas, nas saídas e viradas dos 4 nados a posição
Velocidade de Deslocamento
Entendida na Natação como “Lei Teórica do Quadrado”, esta lei quando analisada
impressiona e ao mesmo tempo justifica enorme força que qualquer objeto despende ao
ter que atravessar o meio líquido em altas velocidades. Antes de entrarmos na análise
específica desta lei e sua aplicabilidade na Natação, vamos comparar velocidades de
deslocamentos de dois dos mais usados transportes que conhecemos que são: o navio
e o avião. Como exemplo, tomaremos o percurso de um avião internacional (Jumbo
747) viajando do Brasil para qualquer país da Europa; este avião teria sua velocidade
de cruzeiro em torno de 850 a 950 Km por hora. Já um navio de cruzeiro internacional
teria sua velocidade de cruzeiro em torno de 50 a 70 nós (os transatlânticos mais
modernos do mundo) isto significa uma velocidade entre 70 a 90 Km por hora.
Considerando o peso e a potência destes dois gigantes porque tal diferença; se
considerarmos o peso e a potência de ambos não haveria uma certa relatividade?,
Sucção da extremidade
Turbilhão ou turbilhonamento
É o fenômeno das bolhas ou melhor da espuma que circunda qualquer objeto que
se desloque sobre a água em determinada velocidade, este fenômeno ocorre em
razão da mistura repentina do ar com a água, provocado pelo movimento do líquido e
também pela esteira deixada ao longo do percurso. Este turbilhão é um elemento que
Cavitação
Depois de analisarmos todas estas variáveis que envolvem o corpo humano quando
ele está em contacto com a água, preferencialmente nadando, temos que considerar
quais seriam as principais orientações hidrodinâmicas a serem recomendadas para
quem quer ter maior eficiência em seu nado.
A posição hidrodinâmica, seria a primeira seguida da movimentação dos membros
inferiores e membros superiores, movimento axial (rolamento), respiração técnica e
coordenação geral dos movimentos.
Na posição hidrodinâmica temos que considerar principalmente o arrasto de forma,
também chamado de atrito frontal, refere-se ao formato de um corpo diretamente
envolvido no meio líquido e seus pontos de contacto os quais poderiam diminuir o
deslocamento pela resistência causada. Na posição hidrodinâmica entram em ação
o alongamento integral do corpo do nadador levando em conta: a posição das mãos
as quais devem ficar com os dedos unidos, superpostas e o polegar superior deve
firmar o bordo da mão inferior firmando-a.
Os membros superiores devem ficar o mais estendidos possível, inclusive os ombros
devem ser projetados à frente e a cabeça fixa entre os braços, possivelmente com os
deltóides tocando as orelhas. O tronco permanece estendido enquanto o quadril tenta
se encaixar diminuindo ao máximo a curvatura lombar que poderia criar uma pressão
para baixo no nadador. Os membros inferiores ficam estendidos e unidos, com os pés
também em extensão se possível em inversão sobrepondo-se um pé sobre o outro.
Durante o deslocamento subaquático na posição hidrodinâmica, que ocorre durante
a saída e as viradas na Natação, a posição das mãos, cabeça e membros superiores
determinarão a horizontalidade do deslocamento ou sua alteração.
dentro, para que a resultante do batimento seja helicoidal, criando um efeito hélice de
propulsão. Outro aspecto relevante é mantermos a distância entre os pés o suficiente
para não sofrermos o efeito da cavitação, distância esta entre 30 a 40 cm, devemos
chamar esta distância de amplitude de movimentação, não esquecendo que os pés não
podem sair da água (são até os calcanhares) pois no ar não conseguimos propulsão,
só na água.
O ritmo deve ser constante para não cairmos na inércia a qual causaria maior
gasto energético e menor rendimento, quanto a velocidade ela deve ser graduada
em função da distância a ser nadada em razão de consumir grande quantidade de
energia e render em termos propulsivos, muito pouco, cerca de 9 a 10% nos nados
citados. Considerando que a movimentação é alternada para baixo e para cima, o
movimento para baixo é bem mais propulsivo, pois vai de encontro às massas de
água não agitadas, sem turbilhão, e em maior volume.
Para a golfinhada que é a movimentação da pernada do nado Borboleta, vale todos
os quesitos citados acima, considerando que a velocidade e o ritmo são menores pois
os movimentos são feitos com as pernas unidas, para baixo e para cima havendo um
grande contacto com a água, porém um tanto quanto mais propulsivo, fato este notado
na saída e nas virados dos nados Crawl Costas e Borboleta, onde os nadadores se
utilizam desta movimentação para ter um maior rendimento, realizando a golfinhada
subaquática.
No nado de Peito os membros inferiores tem bastante relevância chegando a ter
50% do total propulsivo, onde a técnica e o ritmo tem mais importância do que a
velocidade, em razão da movimentação ocorrer praticamente no plano horizontal e
não vertical como nos demais nados e envolver uma movimentação bastante ampla
a qual provoca um arrasto de forma bastante acentuado, o qual pode ser minimizado
através de um ritmo de execução onde se respeite a fase de explosão que é a extensão
dos membros inferiores para trás, para o lado e para baixo, a união dos mesmos e o
aproveitamento da propulsão criada, ficando o nadador na posição hidrodinâmica por
algumas frações de segundo, até reiniciar a próxima movimentação.
A ação dos membros superiores (braços) é a principal ação propulsiva que o nadador
tem a sua disposição, contrariamente ao que ocorre em terra, onde as pernas são
Quando se pratica os nados Crawl e Costas o arrasto de forma que ocorre nos
ombros é bastante significativo, razão pela qual atualmente damos uma grande ênfase
ao rolamento do tronco a cada braçada realizada nestes dois nados, com o intuito de
minimizarmos o efeito de arrasto em ambos os ombros, fato este limitado apenas
aos nados alternados, onde os nados Borboleta e Peito não se enquadram.
O rolamento ocorre de maneira integral envolvendo todo o corpo do nadador, exigindo
do mesmo o cuidado de manter o corpo alongado para este movimento ser efetivo; outro
fator positivo do rolamento dos ombros (corpo todo) é a facilitação da recuperação do
braço já trabalhado, ao ser realizado o rolamento o braço da recuperação praticamente
fica livre da água e também consegue elevar o cotovelo bem para o alto que seria o
ideal pra se criar um ângulo de penetração de 45◦.
Este rolamento deve ser efetuado com o devido cuidado pois o mesmo é
regulamentado pela FINA em no máximo 90◦, pois se aumentarmos este ângulo
passaríamos à posição ventral. Outro aspecto bastante relevante é que durante o
rolamento o membro superior que está tracionando consegue envolver na braçada
um número maior de músculos responsáveis pelo movimento.
Respiração técnica
Com exceção do nado de Costas todos os demais nados necessitam de
movimentações diferentes para dar condições do nadador respirar durante o nado,
a respiração na Natação deve obedecer às características de cada nado e interferir
o mínimo possível no comportamento do corpo na água, quanto menos alterações,
no posicionamento horizontal, ocorrerem durante o nado mais velocidade o nadador
poderá alcançar. Definimos na Natação duas movimentações básicas de respiração,
ou seja, a frontal e a lateral (bilateral), esta primeira típica dos nados Borboleta e Peito
e a segunda comum ao nado Crawl.
Quando falamos em respiração não podemos nos esquecer do fator flutuabilidade
em razão do volume de ar nos pulmões, sabemos que quanto mais ar nos pulmões
mais o corpo flutua e menos arrasto com a água ele acaba tendo, então é aconselhável
em todos os nados ficar sempre com os pulmões cheios de ar.
Para tanto é necessário condicionar o nadador a ficar com o ar retido nos pulmões
até a hora que desejar respirar, a partir daí deverá expirar o ar rapidamente pela
boca e pelo nariz e em seguida inspirá-lo novamente fazendo com que seus pulmões
permaneçam o menor tempo possível com pouco ar, agindo assim a posição do
corpo do nadador praticamente não sofrerá alterações durante a respiração técnica
em razão do empuxo praticamente não sofrer alterações, caso contrário o corpo do
nadador irá oscilar prejudicando seu desempenho.
Coordenação geral dos movimentos
ANOTE ISSO
LEITURA COMPLEMENTAR
Aprendendo a nadar com a extensão universitária, escrito por Enori Helena Gemente
Galdi e colaboradores, foi publicado em 2004 e está disponível em: https://www.fef.
unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/aprendendo_nadar_cap2.pdf
Frequentemente, essas forças se equilibram, o que neutraliza seus efeitos e faz certo
volume, de um corpo em situação de envolvimento com a água, manter-se emerso,
salvo em situações de posicionamento vertical, quando a gravidade sobrepõe-se à
atuação do empuxo.
A flutuabilidade interfere diretamente na realização do exercício, pois “à medida que o
corpo é gradualmente submerso, a água é deslocada, criando a força de flutuabilidade”,
por isso, para os autores, uma pessoa submersa até a região umbilical elimina
aproximadamente 50% de seu peso corporal, o que lhe confere características diferentes
das assumidas em terra e podem facilitar ou dificultar a execução de determinados
movimentos. Nesse sentido, há ainda dois fatores biológicos que interferem nesse
fenômeno: a quantidade de ar nos pulmões e a porcentagem de gordura do corpo;
tanto um quanto outro, quando presentes em maiores proporções, facilitam que o corpo
se mantenha na superfície d’água, visto que eles tornam os corpos menos densos.
A temperatura é outro fator que influencia a execução de atividades em meio
líquido é a temperatura da água, propriedade capaz de produzir alterações fisiológicas
importantes durante os exercícios aquáticos. Isso acontece porque a temperatura
externa ao organismo interfere diretamente nele para que, por trocas de energia térmica
entre ambos, estes entrem em situação de equilíbrio. Assim, o calor produzido durante
uma hora de atividade física é suficiente para aumentar a temperatura central do corpo
em até 3º C, fazendo esse acréscimo de energia ter que ser dissipado.
Os mecanismos de dissipação de calor são os responsáveis pela manutenção
da temperatura corporal. Dentre tais meios de defesa, a evaporação do suor é a
mais eficiente; entretanto, em face de temperaturas externas elevadas, ela se torna
ineficaz, incapaz de promover resfriamento satisfatório, o que leva a desempenho
deficiente. É por isso que as piscinas utilizadas para atividades vigorosas são mantidas
a temperaturas amenas, entre 27 e 29 ° C
A Pressão Hidrostática quando o corpo está imerso em meio líquido, um ponto sofre
a ação da chamada pressão hidrostática, que se manifesta igualmente em qualquer
nível e direção; sua exploração garante máximo aproveitamento da sobrecarga própria
do meio. Entretanto, essa propriedade é sentida com mais evidência na região do
tórax, pela dificuldade de sua expansão.
A situação de equilíbrio em que se encontra tal força determina o não-deslocamento
do corpo em meio aquoso, diferentemente do que acontece quando ela se manifesta
de maneira desigual, seja em relação ao nível em que o objeto está imerso ou no que
diz respeito a sua direção; neste caso, tem-se certa movimentação até que a situação
inicialmente relatada seja (re)estabelecida.
O aumento dessa pressão ocorre com de variações, crescentes, de profundidade
e densidade do fluido; a cada pé de profundidade, ela altera, positivamente, seu valor
em 0,43 pressões atmosféricas.
A sensação de ausência de peso, presente quando submersos, decorre da pressão
lateral existente no meio aquático, aplicada simultaneamente aos efeitos da flutuabilidade
(Campion, 2000). Ela atua ainda de modo benéfico no nosso organismo, já que interfere
na redistribuição sanguínea e também de outros componentes líquidos, da periferia
para o centro do corpo.
A resistência da água ou arrasto, como é cientificamente denominada, caracteriza-
se por ser força de oposição à progressão do corpo em movimento nesse meio.
Responde ao efeito retardador do deslocamento no meio aquático, já que este é cerca
de mil vezes mais denso que o ar. O arrasto enfrentado por quem nada é diretamente
proporcional à quantidade de turbulência por ele criada; assim será tanto maior quanto
mais conturbadas forem as correntes laminares.
A velocidade, a forma e a orientação do corpo são fatores diretamente relacionados
à turbulência; em geral, os objetos afilados encontram menor resistência do que os
com “cantos quadrados e formas convolutas”; o arrasto é menos evidente quando o
corpo assume posição mais horizontal, o que faz restrito número de partículas das
correntes laminares ser afetado. A velocidade, que em intensidade elevada provoca
maior fricção e turbulência na água, pode resultar em maior resistência.
Para melhor compreensão, o fluxo laminar é caracterizado como: “correntes regulares e
contínuas de moléculas de hidrogênio e oxigênio em flutuação”, compactadas umas sob as
outras; já o fluxo turbulento “ocorre quando há interrupção do fluxo contínuo, geralmente
‘descaracterizado’ pelo encontro deste com um objeto”. Deve-se salientar que, em situação
de turbulência, uma movimentação rápida e circular das moléculas, de redemoinhos, se
faz presente, diferentemente do que ocorre quando o fluxo laminar acontece.
Benefícios físicos e alterações fisiológicas proporcionados pela água Devido às
propriedades da água já citadas, o exercício em meio líquido situa-se como recurso
capaz de proporcionar momentos de satisfação física e mental, o que diminui as
possibilidades de ocorrência de doenças, reduz dores musculares, relaxa, diminui o
estresse e melhora a auto-estima.
Os benefícios que a atividade física, em meio líquido, proporciona aos que a praticam
com freqüência: o corpo sofre influência de forças do meio líquido, o que faz os sistemas
orgânicos se adaptarem às condições do seu novo hábitat. A água produz mudanças
na regulação, principalmente do sistema cárdio-pulmonar e do metabolismo, além de
Aumento da taxa metabólica de repouso, tal como do gasto energético; redução
dos riscos de diabetes, por controlar a taxa de colesterol e de triglicerídios; controle
da pressão sanguínea; melhora da auto-estima, com diminuição das possibilidades de
depressão; melhora das funções cardiovasculares, pulmonares e mentais; Sociabilização;
aumento do bem-estar e da perspectiva de vida; controle do peso corporal; melhora da
flexibilidade; prevenção do estresse; melhora da força e da resistência muscular; alívio
da dor e do espasmo muscular; diminuição do impacto; retardo do envelhecimento;
auxílio para manutenção da postura correta.
NOTÍCIA DO ASSUNTO
A natação é um treino de corpo inteiro, trabalha braços e pernas, assim como sistema cardiovascular
Foto: Logan R. Cyrus | The New York Times
Seja qual for o seu motivo para entrar na água, a natação é um dos melhores
exercícios que você pode fazer pela sua saúde. É um treino de corpo inteiro, que
trabalha bastante os seus braços e pernas, assim como seu sistema cardiovascular,
colocando menos tensão em suas articulações do que a maioria dos outros exercícios.
De acordo com Hirofumi Tanaka, professor de cinesiologia da Universidade do Texas
em Austin, a natação oferece benefícios cardiovasculares semelhantes à corrida ou
outros esportes de resistência. Pesquisas em seu laboratório também sugerem que
um programa regular de natação pode reduzir a pressão arterial e suavizar as artérias
rígidas em adultos mais velhos.
— A natação é realmente uma boa forma de exercício que muitas vezes é subestimada
— disse Tanaka. — O exercício precisa envolver grandes grupos musculares, ser rítmico
por natureza e deve sobrecarregar as funções cardiovasculares. A natação se encaixa
perfeitamente. — explica o professor. Mas por onde começar? Enfrentar uma piscina
de tamanho grande pode ser intimidante para um iniciante. Abaixo estão algumas
dicas de treinadores profissionais sobre como transformar 30 minutos na piscina em
um treino eficaz.
Comece devagar
Pesquisas sugerem que um programa regular de natação pode reduzir a pressão arterial
Foto: Logan R. Cyrus | The New York Times
Compre um bom par de óculos de proteção (uma touca de natação e uma prancha
podem ser úteis, mas não são necessários) e comece nadando uma volta – para
baixo e para trás ao longo da piscina – sem parar. Normalmente, as pessoas fazem
o nado livre quando se exercitam porque é a braçada mais eficiente, mas você pode
mudar se tiver uma preferência ou quiser alguma variedade.
A maioria das piscinas recreativas americanas tem 25 metros de comprimento, então
uma volta completa tem 50 metros, duas voltas são 100 metros e assim por diante.
As piscinas olímpicas são duas vezes mais longas, enquanto as piscinas domésticas
variam, portanto, certifique-se do tamanho para calcular bem as voltas e a duração.
Se uma volta parecer fácil, faça duas com uma pequena pausa de 10 a 20 segundos
entre elas. Aumente gradualmente, ampliando o número de voltas e diminuindo a
frequência de pausas, mas não exagere no primeiro dia – não dê mais de 10 voltas
no total.
— Quando se trata de natação, trata-se de consistência, então comece de onde você
está — disse Cullen Jones, quatro vezes medalhista olímpico que treina natação juvenil.
— Certifique-se de que o que você está fazendo é gerenciável. Tenha a mentalidade
de que você pode fazer isso de novo no dia seguinte ou após dois dias — aconselha
Jones.
Concentre-se na técnica: se sua última aula de natação foi na escola primária,
aqui estão algumas dicas a serem lembradas: Primeiro, você quer que seu corpo fique
o máximo possível no topo da água. A maneira mais fácil de fazer isso é manter a
cabeça baixa e olhar para o fundo da piscina.
— Se você levantar a cabeça e olhar para a parede suas pernas vão afundar e
isso criará muita resistência — explica Fares Ksebati, fundador e executivo-chefe do
aplicativo de natação MySwimPro.
Seu chute com as pernas também ajuda a manter o equilíbrio em cima da água. Na
verdade, a menos que você esteja correndo, chutar é mais importante para a posição
do corpo do que para a própria impulsão. Chute apenas o suficiente para manter seus
quadris e pernas em cima da água para que eles não o arrastem para baixo.
— O maior erro que os nadadores iniciantes cometem é chutar demais — diz Ksebati.
— As pernas usam mais sangue, então se você chutar muito, vai se cansar muito
mais rapidamente. — explica.
Se você está correndo, então você pode chutar suas pernas em alta velocidade, como
Jones fez na corrida de 50 metros livre nas Olimpíadas de 2012. Mas ao nadar em
Entre em intervalos
Uma vez que você conseguir completar oito voltas facilmente, tente alguns treinos
intercalados. Para nadadores profissionais, os treinos são estruturados com musculação,
divididos em séries, em vez de 30 minutos seguidos.
Para fazer isso, você precisa entender uma fórmula de intervalo usada em quase
todos os treinos de natação. Os intervalos são geralmente descritos por dois números:
1) o número de repetições e 2) a distância em metros de cada repetição como um
múltiplo de 25 (o comprimento da piscina). Descansos curtos são incorporados após
cada repetição. Por exemplo, um 2x50 significa nadar 50 metros (para baixo e para
trás), fazer uma pausa de 10 segundos e depois nadar e dar outra volta. Para um
4x25, nade a mesma distância, mas descanse toda vez que tocar em um lado. Um
1x100 significa nadar duas voltas continuamente e descansar depois. Todos os três
intervalos são de 100 metros no total, mas são nadados em taxas diferentes.
Adapte seus intervalos aos seus objetivos. Se você quiser um treino de maior
intensidade, nade intervalos mais curtos em um ritmo mais rápido. Se você quiser
trabalhar a resistência, nade longas distâncias em um ritmo mais lento com menos
pausas. Por exemplo, um 4x25 normalmente seria nadado em um sprint, enquanto
um 1x100 é geralmente um intervalo mais lento e focado na resistência.
— Se você nadar no mesmo ritmo todos os dias não terá tantos benefícios — disse
Lepinski. Por um lado, ela acrescentou, o treinamento intervalado é mais divertido. —
Isso apenas desafia seu coração um pouco melhor — disse.
Tanto Ksebati quanto a treinadora Lepinski disseram que um bom treino para
iniciantes ou intermediários é de 1.000 a 1.500 metros, ou 20 a 30 voltas, o que deve
levar cerca de meia hora. Comece com um aquecimento curto – talvez um 4x50 em
um ritmo fácil – para aumentar sua frequência cardíaca. Você pode misturar em
diferentes golpes, fazendo peito ou costas em vez de freestyle para um pouco de
variedade. Em seguida, faça um 4x25 usando um kickboard para ativar as pernas.
Em seguida, vem o conjunto principal, ou a maior parte do seu treino. Se você estiver
trabalhando em velocidade, faça 8x50 (oito voltas com uma pausa após cada) em
ritmo acelerado. Se você quiser aumentar a resistência, tente uma escada de ritmo
moderado, subindo e descendo a duração dos seus intervalos: 1x50, 1x100, 1x200,
1x100, 1x50.
Por último vem o desaquecimento, mais 4x50 de natação em ritmo descontraído.
Você pode fazer uma pausa mais longa - um ou dois minutos - entre o aquecimento,
a série principal e o resfriamento.
É um pouco confuso no começo, mas uma vez que você entende a linguagem, você
pode seguir quase que qualquer treino de natação. Quer ainda mais estrutura ou um
objetivo para trabalhar? Aplicativos como o MySwimPro fornecem planos de treino
personalizados. Acima de tudo, aproveite o processo. Para muitos nadadores, a água
não é apenas um lugar para se exercitar, é também um santuário. — É difícil pensar no
estresse do mundo quando você pensa: ‘Quando é minha próxima respiração? Onde
é o fim da piscina? Em que set estou?’ — disse Lepinski. —Quando deslizamos sob a
água, o mundo desaparece.
CAPÍTULO 4
PRINCIPAIS COMPETIÇÕES
DE NATAÇÃO
O nadador brasileiro Bruno Fratus construiu seu legado como um dos melhores
nadadores de 50m livre da última década. E ele fez isso com muita autenticidade,
declarações convictas e firmeza.
Muitos ficaram surpresos ao ver a reação emocional de Fratus depois de ganhar
sua primeira medalha Olímpica aos 32 anos em Tóquio 2020, um bronze em sua
terceira final Olímpica.
O vencedor da prova, Caeleb Dressel, disse ao Today Show que ficou comovido
com a reação de Fratus.
“Acho que nunca abri um sorriso tão grande na minha vida”, disse Fratus ao Olympics.
com, poucas semanas antes do Campeonato Mundial 2022 da FINA, em Budapeste,
Hungria, com início em 18 de junho.
Em Tóquio, Fratus carregou memórias vívidas de London 2012, quando ficou a
dois centésimos do pódio, e da Rio 2016, quando o público brasileiro esperava uma
medalha, e ele terminou na sexta posição.
“Em Tóquio, eu tive um pouco a sensação de agora ou nunca. Se não tivesse dado
muito certo, eu seria um ex-nadador.”
“Essa é a diferença que uma boa prova pode fazer.”
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
que seria realizado em maio em Fukuoka, no Japão, passou para julho de 2023. A
Federação Internacional de Natação (Fina) ainda não divulgou oficialmente sua decisão.
A notícia foi publicada primeiramente pelo site Swimchannel e, na sequência, confirmada
pelo ge.
Desde o início deste século, os Campeonatos Mundiais de esportes aquáticos --que
reúnem natação, saltos ornamentais, polo aquático e nado artístico-- são disputados
de forma bienal, sempre nos anos ímpares. Por conta da pandemia e do adiamento
das Olimpíadas de Tóquio para 2021, o Mundial, que seria no mesmo ano, passou
para 2022. Porém, nesta sexta-feira, a Fina adiou o evento para o ano que vem.
a gente perder a confiança na organização que deveria gerir o esporte. Lutamos para
que a natação seja mais séria, que o esporte seja profissional para trazer interesse de
patrocinadores e público, e agora de repente lidamos mais uma vez com incertezas. A
Fina mais uma vez lava as mãos, não apresenta uma solução. Em 2020 quem pegou
na mão da Natação foi a ISL, que é uma liga paralela. Vemos que em 2022 mais uma
vez isso deve acontecer. Você, como atleta, faz muitas perguntas nessa hora.
O Mundial de Fukuoka tinha um significado especial para Nicholas Santos, de 41
anos, tricampeão mundial dos 50m borboleta em piscina curta.
- Meu primeiro Mundial da vida foi em Fukuoka em 2001, e nadaria 20 anos depois
meu último Mundial, que seria em 2021, mas aí adiaram, adiaram… e a idéia era encerrar
a carreira ali, agora vamos ver…” - explicou o nadador, que é entusiasta da ISL, (sigla
de International Swimming League) uma liga profissional de natação que organiza
competições mundiais em paralelo a Fina desde 2019. Nicholas Santos participou
das edições de 2020 e 2021. Este ano, está no planejamento nadar a season 4, que
deve acontecer em abril.
- Preciso sentar com meu técnico e pensar, não consegui nem reagir ainda a essa
notícia. Sabia da reunião de hoje da Fina, mas pensava que era mais pra debater
protocolos sanitários, achava que aconteceria - completou Nicholas.
“Acredito que todos do clube estão muito orgulhosos do que fizemos aqui”, declarou
o head coach do Pinheiros, André Ferreira.
https://www.aquaticapaulista.org.br/arquivos/2006/20061113075043.pdf
FEDERAÇÃO AQUÁTICA PAULISTA Sucessora da Federação Paulista de Natação
Fundada em 26 de novembro de 1932 Filiada à Confederação Brasileira de Desportos
Aquáticos www.aquaticapaulista.org.br Regulamento Geral das Competições –
Federação Aquática Paulista Página 1 de 4 A DIRETORIA DA FEDERAÇÃO AQUÁTICA
PAULISTA – FAP, no exercício das atribuições que lhe confere o art. 35, letra “a” do seu
Estatuto Constitutivo, resolveu promulgar o presente Regulamento Geral para reger
todas as competições que venham a ser promovidas pela FAP. REGULAMENTO GERAL
DE COMPETIÇÕES CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A Federação
Aquática Paulista (FAP) realizará competições oficiais que, doravante denominadas
competições, reger-se-ão pelo presente Regulamento Geral, respeitadas as definições do
regulamento especifico para cada uma delas. § 1º O disposto no presente regulamento
trata das definições comuns às diversas competições das modalidades subordinadas
à Federação Aquática Paulista. § 2º Para cada competição a Supervisão Técnica de
cada modalidade da FAP elaborará um regulamento, o qual tratará dos assuntos
específicos da competição em questão. Art. 2º A denominação de cada competição
constará de seu regulamento correspondente. Art. 3º As definições relativas aos
troféus e seus títulos pertinentes a cada competição constarão dos regulamentos
correspondentes. Art. 4º Em todas as competições deverão ser consideradas as normas
da Federação Internacional de Natação (FINA) e Confederação Brasileira de Desportos
Aquáticos (CBDA), alem da legislação federal aplicável às referidas competições. Art.
5º As entidades que tenham concordado em participar de quaisquer das competições,
reconhecem a Justiça Desportiva instalada junto à FAP como a instancia própria para
resolver as questões relativas à disciplina e às competições desportivas, conforme
estabelece a Constituição Federal.
ANOTE ISSO
vídeo subaquático é utilizado pela televisão, o equipamento deve ser operado por
controle remoto e não deve obstruir a visão ou o curso dos nadadores e não deve
alterar a configuração da piscina ou obstruir as marcações exigidas pela FINA. SW 2
– OFICIAIS SW 2.1 – Árbitro Geral SW 2.1.1 – O Árbitro Geral deve ter completo
controle e autoridade sobre todos os juízes, aprovar as suas atribuições de funções
e instruí-los acerca de todas as características e regras especiais relacionadas às
competições. Ele deve fazer respeitar todas as Regras e determinações da FINA e
decidirá todas as questões relacionadas com a condução do evento, prova ou
competição, cuja decisão final não esteja prevista nas Regras. SW 2.1.2 – O Árbitro
Geral pode intervir na competição, em qualquer momento, para fazer observar as
Regras da FINA e deve julgar todos os protestos referente a competição em curso.
Regras Oficiais de Natação 2017 – 2021 www.cbda.org.br | [email protected]
Página 4 de 16 SW 2.1.3 – Quando atuarem Juízes de Chegada e não houver três (3)
cronômetros digitais, o Árbitro Geral estabelecerá a classificação sempre que necessário.
Se houver Equipamento Automático de Cronometragem e estiver funcionando, deverá
ser consultada conforme a SW 13. SW 2.1.4 – O Árbitro Geral assegurar-se-á de que
todos os oficiais estão nos respectivos lugares para a realização da competição. Ele
pode nomear substitutos para os ausentes, incapacitados de atuar ou julgados
incompetentes. Pode aumentar, se necessário, o número de Oficiais. SW 2.1.5 – No
início da cada prova, o Árbitro Geral, por meio de uma série de apitos curtos, convidará
os nadadores a tirarem todas as roupas, exceto o traje de natação, seguindo-se de
um apito longo, indicando aos nadadores que devem tomar os seus lugares nos blocos
de partida (ou, para o nado de costas e revezamento medley, entrar imediatamente
na água). Um segundo apito longo indicará aos nadadores, no nado de costas e no
revezamento medley, que se coloquem imediatamente na posição de partida. Assim
que os nadadores e os juízes estiverem preparados para a partida, o Árbitro Geral
indicará ao Juiz de Partida, com um braço estendido que os nadadores estão ao seu
controle. O Árbitro Geral deverá permanecer com braço estendido até que a partida
seja dada. SW 2.1.6 – Uma desclassificação por sair antes do sinal de partida deve
ser observada e confirmada tanto pelo Juiz de Partida quanto pelo Árbitro Geral. SW
2.1.7 – O Árbitro Geral desclassificará qualquer nadador por qualquer outra a infração
às regras que observar pessoalmente. O árbitro pode também desclassificar qualquer
nadador por qualquer violação reportada a ele por qualquer outro Oficial autorizado.
Todas as desclassificações estão sujeitas à decisão do Árbitro Geral. SW 2.2 –
constituída pelos nadadores mais rápidos que se seguirem, etc. As raias serão atribuídas
em ordem descendente aos tempos de inscrição em cada série, de acordo com regra
SW 3.1.2 abaixo mencionada. SW 3.1.1.5 – Para as provas de 400m, 800m e 1500m,
as últimas séries deverão ser compostas de acordo com a SW 3.1.1.2. SW 3.1.1.6 –
Exceção: Quando houver duas ou mais séries eliminatórias de uma prova, haverá um
mínimo de três nadadores colocados em qualquer das séries, mas subsequentes
desistências poderão reduzir o número de nadadores em qualquer eliminatória para
menos de três. SW 3.1.1.7 – Utilizando uma piscina com 10 raias, e tempos iguais
forem estabelecidos para o oitavo lugar nas eliminatórias dos 800m e 1500m livre, a
raia 9 vai ser usada com um sorteio para a raia 8 e a raia 9. Em caso de três (3)
tempos iguais para o oitavo lugar, a raia 9 e a raia 0 serão usadas com um sorteio
para a raia 8, raia 9 e raia 0. SW 3.1.1.8 – Quando uma piscina não tiver 10 raias
aplica-se a regra SW 3.2.3. SW 3.1.2 – Exceto nas provas de 50 metros em piscina
de 50 metros, a atribuição das raias deverá ser (raia 1 no lado direito da piscina (raia
0 quando usando piscina com 10 raias), quando se olha a piscina do lado da cabeceira
de partida) colocando o nadador mais rápido ou equipe de revezamento na raia central
se a piscina tiver um número ímpar de raias ou na raia 3 ou 4, respectivamente, em
piscina com 6 ou 8 raias. Nas piscinas com 10 raias, o nadador mais rápido será
colocado na raia 4. O nadador que tiver o tempo mais rápido seguinte será colocado
à sua esquerda, alternando em seguida os outros para a direita e para a esquerda, de
acordo com os tempos de inscrição. Nadadores com tempos idênticos serão colocados
conforme sorteio das raias e segundo a norma referida anteriormente. SW 3.1.3 –
Quando são disputadas provas de 50 metros em piscina de 50 metros, as provas
podem ser nadadas, segundo decisão do Comitê Organizador, ou da cabeceira de
partida para a de virada ou desta para a cabeceira de partida, dependendo de fatores
como: a existência de Equipamento Automático de Cronometragem adequado, posição
do Juiz de Partida, etc. O Comitê Organizador deverá avisar os nadadores da sua
decisão muito antes do início da competição. Independentemente de como a prova
vai ser nadada, os nadadores deverão ser colocados nas mesmas raias em que seriam
colocados se começassem e terminassem na cabeceira de partida. SW 3.2 – Semifinais
e Finais SW 3.2.1 – As semifinais serão organizadas conforme SW 3.1.1.2. SW 3.2.2
– Quando não houver necessidade de séries eliminatórias, as raias serão atribuídas
de acordo com SW 3.1.2. Quando houver séries eliminatórias e semifinais, a raias
serão atribuídas segundo SW 3.1.2 tendo em conta os tempos obtidos nessas séries
da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição de costas na sua respectiva
raia. SW 7 – NADO DE PEITO SW 7.1 – Após a saída e em cada volta, o nadador pode
dar uma braçada completa até as pernas, durante a qual o nadador pode estar
submerso. Uma única pernada de borboleta é permitida em qualquer momento antes
da primeira pernada de peito após a saída e após cada virada. A cabeça deve romper
a superfície da água antes que as mãos virem para dentro na parte mais larga da
segunda braçada. SW 7.2 – A partir da primeira braçada após a saída e após cada
virada, o corpo deve ser mantido sobre o peito. Não é permitido ficar na posição de
costas em nenhum momento exceto quando da volta, após o toque na parede onde
é permitido girar de qualquer maneira, contanto que quando deixar a parede o corpo
deve estar na posição sobre o peito. A partir da saída e durante a prova, o ciclo do
nado deve ser uma braçada e uma pernada, nessa ordem. Todos os movimentos dos
braços devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal, sem movimentos
alternados. SW 7.3 – As mãos devem ser lançadas junto para frente a partir do peito,
abaixo ou sobre a água. Os cotovelos deverão estar abaixo da água exceto para última
braçada antes da volta, durante a volta e na última braçada antes da chegada. As
mãos deverão ser trazidas para trás na superfície ou abaixo da superfície da água.
As mãos não podem ser trazidas para trás além da linha dos quadris, exceto durante
a primeira braçada, após a saída e em cada volta. SW 7.4 – Durante cada ciclo completo,
alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície da água. Todos os
movimentos das pernas devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal sem
movimentos alternados. SW 7.5 – Os pés devem estar virados para fora durante a
parte propulsiva da pernada. Não são permitidos movimentos alternados ou pernada
de borboleta, exceto o descrito na SW 7.1 . É permitido quebrar a superfície da água
com os pés, exceto seguido de uma pernada de borboleta para baixo. SW 7.6 – Em
cada virada e na chegada da prova, o toque deve ser feito com as duas mãos separadas
e simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da água. No último ciclo do nado antes
da virada e no final da prova, uma braçada não Regras Oficiais de Natação 2017 –
2021 www.cbda.org.br | [email protected] Página 11 de 16 seguida da pernada
é permitida. A cabeça pode submergir após a última braçada anterior ao toque, contanto
que quebre a superfície da água em qualquer ponto durante o último completo ou
incompleto ciclo anterior ao toque. SW 8 – NADO DE BORBOLETA SW 8.1 – A partir
do início da primeira braçada, após a saída e em cada volta, o corpo deve ser mantido
sobre o peito. Não é permitido ficar na posição de costas em nenhum momento,
exceto quando da volta, após o toque na parede é permitido girar de qualquer maneira,
quando deixar a parede o corpo deve estar na posição sobre o peito. SW 8.2 – Ambos
os braços devem ser levados simultaneamente à frente por sobre a água e trazidos
para trás simultaneamente por baixo da água durante todo o percurso, conforme SW
8.5. SW 8.3 – Todos os movimentos para cima e para baixo das pernas devem ser
simultâneos. As pernas ou os pés não precisam estar no mesmo nível, mas não podem
alternar um em relação ao outro. O movimento de pernada de peito não é permitido.
SW 8.4 – Em cada virada e na chegada, o toque deve ser efetuado com ambas as
mãos separadas e simultaneamente, acima, abaixo ou no nível da superfície da água.
SW 8.5 – Após a saída e na volta, ao nadador é permitido uma ou mais pernadas e
uma braçada sob a água, que deve trazê-lo à superfície. É permitido ao nadador estar
completamente submerso até uma distância não maior do que 15 metros após a
partida e após cada virada. Nesse ponto, a cabeça deve quebrar a superfície. O nadador
tem que permanecer na superfície até a próxima volta ou final SW 9 – NADO MEDLEY
SW 9.1 – Na prova de medley individual, o nadador nada os quatros nados na seguinte
ordem: borboleta, costas, peito e livre. Cada nado deve percorrer um quarto (1/4) da
distância. SW 9.2 – No nado livre, o nadador deve estar sobre o peito exceto quando
executar a virada. O nadador deverá retornar à posição sobre o peito antes de realizar
qualquer pernada ou braçada. SW 9.3 – Nas provas de revezamento medley, os
nadadores nadam os quatro nados na seguinte ordem: costas, peito, borboleta e livre.
Cada nado deve percorrer um quarto (1/4) da distância. SW 9.4 – Cada nado deve
ser finalizado de acordo com a regra aplicada a ele. SW 10 – A PROVA SW 10.1 –
Todas as provas individuais devem ser separadas por sexo. SW 10.2 – O competidor
nadando o percurso sozinho deve nadar a distância total para se classificar. SW 10.3
– O nadador deve permanecer e terminar a prova na mesma raia onde começou. SW
10.4 – Em todas as provas, o nadador deve fazer contato físico com a borda na virada.
A virada deve ser feita contra a borda da piscina e não é permitido andar ou tomar
impulso no fundo da piscina. Regras Oficiais de Natação 2017 – 2021 www.cbda.org.
br | [email protected] Página 12 de 16 SW 10.5 – Ficar de pé durante a prova
de nado livre ou durante o nado livre nas provas de medley, não deve desclassificar
o nadador, mas ele não poderá andar. SW 10.6 – Puxar a raia não é permitido. SW
10.7 – Obstruir outros competidores, atravessando outra raia ou interferindo de qualquer
outra forma, será motivo de desclassificação do nadador infrator. Se a falta for
intencional, o árbitro deverá relatar o fato à entidade promotora e a associação do
nadador infrator. SW 10.8 – A nenhum competidor deve ser permitido usar ou vestir
qualquer objeto adicional ou maiô que possa ajudar sua velocidade, flutuação ou
resistência durante uma competição (tais como: luvas, pés de pato, fitas terapêuticas
e fitas adesivas, etc...). Óculos podem ser usados. Nenhum tipo de adesivo no corpo
é permitido, a menos que aprovado pelo Comitê de Medicina Esportiva da FINA. SW
10.9 – Qualquer nadador que entre na piscina durante a realização de uma prova em
que não esteja inscrito antes que todos os nadadores tenham completado sua prova,
deve ser desclassificado da próxima prova em que estiver inscrito. SW 10.10 – Serão
4 (quatro) nadadores em cada equipe de revezamento. Estão permitidas equipes mistas.
Estas equipes serão formadas por dois (2) homens e duas (2) mulheres. Os tempos
parciais registrados nestas provas não poderão ser considerados como recordes e
nem como tempos de inscrição. SW 10.11 – Nas provas de revezamento, a equipe
de um competidor cujos pés perderem contato com o bloco de partida antes de o
nadador anterior tocar na parede será desclassificada. SW 10.12 – Qualquer equipe
de revezamento deve ser desclassificada de uma prova, se um membro da equipe
diferentemente do nadador designado para nadar aquela distância, entra na água
enquanto a prova está sendo disputada e antes que todos os nadadores de todas as
equipes tenham acabado a prova. SW 10.13 – Os membros de uma equipe de
revezamento e sua ordem de competir devem ser designados antes da prova. Qualquer
membro da equipe de revezamento pode competir numa prova somente uma vez. A
composição de uma equipe de revezamento pode ser mudada entre as séries
eliminatórias e as finais de uma prova, visto que isso é feito a partir da lista dos
nadadores propriamente inscritos por um responsável nessa prova. Nadar em ordem
diferente da apresentada resultará em desclassificação. Substituições podem ser
feitas somente em caso de emergência médica com atestado. SW 10.14 – Qualquer
nadador tendo acabado sua prova ou sua distância numa prova de revezamento deve
deixar a piscina assim que possível sem obstruir qualquer outro competidor que não
tenha ainda terminado sua prova. De outra maneira, o nadador faltoso ou sua equipe
de revezamento devem ser desclassificados. SW 10.15 – Se uma falta tirar a chance
de sucesso de um competidor, o árbitro terá o poder de permitir a ele, competir na
próxima série ou se a falta ocorrer numa prova final ou na última série eliminatória,
ele pode ordenar que a prova seja nadada outra vez. SW 10.16 – Nenhum artifício de
controle de tempo é permitido, nem o uso de qualquer auxílio ou plano adotado para
obter esse efeito. Regras Oficiais de Natação 2017 – 2021 www.cbda.org.br |
para ambos os sexos: Livre 50, 100, 200, 400, 800 e 1500 metros Costas 50, 100 e
200 metros Peito 50, 100 e 200 metros Borboleta 50, 100 e 200 metros Regras Oficiais
de Natação 2017 – 2021 www.cbda.org.br | [email protected] Página 14 de 16
Medley 200 e 400 metros Revezamentos Livre 4x100 e 4x200 metros Revezamento
Medley 4x100 metros Revezamento Misto 4x100 metros Livre e 4x100 metros Medley
SW 12.2 – São reconhecidos como Recordes Mundiais, em piscina de 25 metros, as
seguintes distâncias e nados para ambos os sexos: Livre 50, 100, 200, 400, 800 e
1500 metros Costas 50, 100 e 200 metros Peito 50, 100 e 200 metros Borboleta 50,
100 e 200 metros Medley 200 e 400 metros Revezamentos Livre 4x50, 4x100 e 4x200
metros Revezamento Medley 4x50 e 4x100 metros Revezamento Misto 4x50 metros
Livre e 4x50 metros Medley SW 12.3 – Os grupos etários para registros de recorde
mundial júnior são os mesmos que para os Campeonatos Mundiais Júnior da FINA.
SW 12.4 – Membros de revezamento devem ser da mesma nacionalidade. SW 12.5
– Todos os recordes devem ser obtidos em competições ou prova individual contra
o tempo, realizada em público e publicamente anunciada por pelo menos três dias de
antecedência da sua realização. Na hipótese de uma prova individual contrarrelógio
ser mencionada por uma Federação, como tentativa de recorde, durante uma competição,
então o aviso com antecedência de três dias não será necessário. SW 12.6 – O
comprimento de cada raia da piscina deve ser verificado por um inspetor ou outro
oficial qualificado, nomeado ou aprovado pela Federação Nacional onde a piscina
estiver situada. SW 12.7 – Quando for usada uma borda móvel a medição de cada
raia deverá ser confirmada após a conclusão da sessão em que o tempo foi obtido.
SW 12.8 – Os recordes mundiais e recordes mundiais juniores só serão homologados
quando os tempos registrados por Equipamento Automático de Cronometragem, ou
por Equipamento Semiautomático de Cronometragem no caso de não funcionamento
da Equipamento Automático de Cronometragem. SW 12.9 – Os recordes mundiais e
recordes mundiais juniores só serão homologados se os nadadores estiverem usando
trajes aprovados pela FINA. SW 12.10 – Tempos iguais até ao 1/100 de segundo
serão reconhecidos como recordes igualados e os nadadores que obtenham esses
tempos serão chamados co-recordistas. Apenas o tempo do vencedor de uma prova
pode ser apreciado para recorde mundial – exceto para recordes mundiais juniores.
No caso de empate numa prova, todos os nadadores empatados com tempo recorde
serão declarados vencedores. Regras Oficiais de Natação 2017 – 2021 www.cbda.
org.br | [email protected] Página 15 de 16 SW 12.11 – Os recordes mundiais
não tiver sido respeitado e na falta disso, A Federação do país do nadador pode solicitar
a homologação de um recorde mundial ou recorde mundial júnior. Após as investigações
devidas, o Secretário Honorário da FINA está autorizado a aceitar tal recorde, no caso
do pedido ser considerado correto. SW 12.20 – Se o pedido de homologação de um
recorde mundial ou recorde mundial júnior for aceito pela FINA, será enviado um
diploma assinado pelo Presidente e pelo Secretário Honorário da FINA à Federação
do país do nadador para lhe ser entregue, em reconhecimento pelo seu feito. Um
quinto diploma do recorde mundial ou recorde mundial júnior será enviado a todas as
Federações cujas equipes de revezamentos estabeleçam um recorde mundial. Este
diploma ficará de posse da Federação. SW 12.21 – Periodicamente, a FINA pode
adicionar novos eventos para os quais os nadadores podem estabelecer recorde mundial
ou recorde mundial júnior. Para cada caso, a FINA estabelecerá os tempos a serem
superados. Se um nadador consegue um tempo que é melhor do que o tempo alvo,
deve ser considerado um recorde mundial ou recorde mundial júnior, desde que todos
os requisitos em SW 12 sejam atendidos. Regras Oficiais de Natação 2017 – 2021
www.cbda.org.br | [email protected] Página 16 de 16 SW 13 – PROCEDIMENTO
ELETRÔNICO SW 13.1 – Quando for usado Equipamento Automático de Cronometragem
(ver FR 4) em qualquer competição (FR 4), a classificação e os tempos apurados por
este meio, bem como as trocas nos revezamentos julgados pelo Equipamento
Automático de Cronometragem, terão prioridade sobre a decisão dos Cronometristas.
SW 13.2 – Quando o Equipamento Automático de Cronometragem não registrar o
lugar e/ou tempo de um ou mais nadadores numa determinada prova, deve-se: SW
13.2.1 – Registrar todos os tempos e classificação do Equipamento Automático de
Cronometragem disponíveis. SW 13.2.2 – Registrar todos os tempos e classificações
manuais. SW 13.2.3 – A classificação oficial será estabelecida como segue: SW 13.2.3.1
– Um nadador com tempo e classificação dados pelo Equipamento Automático de
Cronometragem deverá manter a sua classificação relativa quando comparada com
os outros nadadores com tempos e classificação também obtidos pelo Equipamento
Automático de Cronometragem nessa mesma prova. SW 13.2.3.2 – Um nadador que
não tiver classificação do Equipamento Automático de Cronometragem, mas tiver o
tempo por ela registrado, terá a sua classificação estabelecida comparando o seu
tempo registrado automaticamente com os tempos obtidos pelo Equipamento
Automático de Cronometragem para os outros nadadores. SW 13.2.3.3 – Um nadador
que não tiver nem classificação nem tempo obtido pelo Equipamento Automático de
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
https://mrvnoesporte.com.br/atletas-de-natacao-brasileiros/Blog do Esporte
NATAÇÃO
A natação é um dos esportes mais apreciados no mundo e, a cada ano, ganha
mais popularidade. No Brasil, a categoria foi criada oficialmente em 1897, e a primeira
participação do país nas Olimpíadas, pela modalidade, ocorreu no ano de 1920, nos
Jogos Olímpicos da Antuérpia.
Desde então, grandes atletas de natação brasileiros conquistaram um total de 13
medalhas olímpicas para o país, sendo uma de ouro, quatro medalhas de prata e oito
de bronze.
Se você quer conhecer os principais atletas de natação brasileiros, fique com a
gente e siga com a leitura.
1. César Cielo
Nascido em Santa Bárbara d’Oeste, interior de São Paulo, César Cielo começou no
esporte ainda criança. Filho de uma educadora física e também professora de natação,
Cielo é considerado hoje em dia um dos maiores velocistas de piscina do mundo. É
dono dos mais longos e ainda imbatíveis recordes mundiais nos 50 e 100 metros
nado livre em piscina longa, conquistados no mundial de Roma em 2009.
Cielo também ganhou o primeiro e, por enquanto, único ouro brasileiro nos 50
metros livre, nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Na mesma competição, também
conquistou a medalha de bronze nos 100 metros livre.
2. Maria Lenk
A nadadora paulistana começou a treinar aos 10 anos de idade no Rio Tietê, nos
anos de 1925. Com 15 anos iniciou sua carreira profissional e, aos 16, venceu sua
primeira competição. Foi a primeira mulher sul-americana a competir nas olimpíadas,
nos Jogos de Los Angeles, em 1932. Sua participação estimulou a entrada de outras
mulheres na natação.
Ela também foi a primeira nadadora brasileira a estabelecer recordes mundiais nos
200 e 400 metros peito, durante a preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em
1939. Era a grande favorita para ganhar o primeiro ouro olímpico brasileiro feminino
nessa competição, mas, devido à Segunda Guerra Mundial, não se concretizou.
3. Lorrane Ferreira
Natural de Belo Horizonte, Lorrane compete nas categorias 50 e 100 metros livre.
É formada em Arquitetura e Urbanismo, mas, segunda ela, só vai trabalhar na área
depois que se aposentar da carreira como nadadora.
Em 2018, a atleta participou do Pan Pacífico em Tokyo, e em 2019, conquistou a
medalha de prata no revezamento 4×100 livre misto, nos Jogos Pan Americanos de
Lima. Hoje, ela compõe nossa seleção de atletas da MRV do #ElasTransformam, e
aguarda a divulgação da seletiva que indicará o representante do país nos próximos
Jogos Olímpicos.
4. Gustavo Borges
De Ituverava, interior de São Paulo, Gustavo Borges é o atleta de natação brasileiro
com maior quantidade de medalhas conquistadas em competições internacionais.
Entre Jogos Olímpicos, Pan Americanos, Mundiais e Pan Pacíficos são 35 medalhas
no total. Ganhou sua primeira competição aos 9 anos ao representar sua escola em
jogos escolares, em 1981.
Em 1990 começou a ganhar projeção internacional e ganhou seus primeiros outros
no campeonato Sul-Americano na Argentina. Obteve quatro medalhas olímpicas em
sua carreira, duas de bronze e duas de prata e o torneio internacional em que mais
conquistou medalhas foram os Jogos Pan Americanos. Nas edições em que o atleta
participou ganhou 18 medalhas, 8 delas de ouro.
5. Joanna Maranhão
Natural de Recife, Joanna começou a praticar o esporte aos 3 anos e venceu sua
primeira competição aos 11, na categoria 400 metros livre. Com 12 anos de idade,
no ano de 1999, participou de seu primeiro Pan Americano em Winnipeg. Durante a
trajetória como esportista, Joanna conquistou 8 medalhas em Jogos Pan Americanos,
5 de bronze e 3 de prata. Também tem vários recordes sul-americanos nos 200 metros
medley, borboleta e livre.
Infelizmente, ela teve sua carreira interrompida precocemente, aos 21 anos, devido
à exposição de um trágico evento em sua infância. Até hoje, é lembrada como um dos
talentos brasileiros que mais foram promissores, tendo sido extremamente habilidosa
em diferentes estilos da modalidade do esporte.
6. Fernando Scherer
Conhecido pelo apelido de Xuxa, por causa de sua semelhança com a apresentadora
infantil de televisão, Fernando ficou muito conhecido pelo seu temperamento irreverente,
simpático e competitivo. Natural de Florianópolis, começou a natação para tratar de
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
FABÍOLA MOLINA
Fabíola Pulga Molina é uma das principais nadadoras do Brasil. O costas foi sua
especialidade e o estilo que a levou a disputar os Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000,
Pequim, em 2008, e Londres, em 2012. Em Olimpíada, não conseguiu nenhuma final,
mas em Jogos Pan-Americanos conquistou quatro medalhas de bronze (100m costas e
4x100m medley em Mar del Plata e 4x100m medley em Winnipeg e Guadalajara) e uma
de prata (100m costas no Rio de Janeiro). Em 2011 foi suspensa por dois meses das
competições por ter sido flagrada no exame antidoping pelo uso de dimetilamilamina,
Fabíola Molina foi uma das pessoas que carregou a tocha da Rio 2016
Foto: Pedro Veríssimo/GloboEsporte.com
LAURE MANAUDOU
Atleta com um grande talento dentro das piscinas e uma forte tendência a polêmicas
fora dela. E não é apenas coincidência o sobrenome. Ela é irmã de Florent, o francês
campeão olímpico. E a precursora da dinastia Manaudou nas piscinas olímpicas. Em
Atenas, 2004, ela foi a revelação ao se tornar a primeira francesa campeã olímpica.
Isso com 17 anos. Na carreira, foram três medalhas olímpicas (ouro, prata e bronze,
todas em Atenas). Se aposentou na primeira vez em 2009. Mas após engravidar, voltou
para treinos para a Olimpíada de Londres, em 2012. Dois anos depois foi presa sob a
acusação de furtar uma loja na Disney. Atualmente é comentarista de uma emissora
francesa.
INJE DE BRUIJN
Bastaram duas edições de Jogos Olímpicos para Inge de Bruijn entrar para a história.
Em Sydney 2000 e Atenas 2004, a holandesa levou para casa oito medalhas. Foram
quatro premiações em cada uma. Três ouros em Sydney (50m livre, 100m livre e 100m
borboleta), um ouro em Atenas (50m livre), uma prata em Sydney (4x100m livre) e
uma prata (100m livre) e dois bronzes em Atenas (100m borboleta e 4x100m livre).
Depois que largou a natação, passou a se dedicar à televisão. Chegou a apresentar um
programa de viagens em uma televisão chinesa, produziu um DVD sobre fitness, além
de uma linha de biquínis e roupas de banho. Está no Rio de Janeiro para comentar
os Jogos.
IAN THORPE
Ele é simplesmente o maior nadador olímpico da história da Austrália. Foram nove
medalhas – sendo cinco de ouro. E uma vida conturbada. Se aposentou, tentou voltar
e disputar os Jogos de Londres 2012, fracassou e viveu uma série de problemas.
Depressão, drogas, álcool e internamento em um centro de reabilitação. Em 2014,
depois de ter publicado uma biografia, revelou duas coisas que o afligiam: as tentativas
de suicídio e a necessidade de esconder o fato de ser gay por medo da reação das
pessoas. O Torpedo passou por mais de quatro cirurgias no ombro e chegou a ouvir
dos médicos que não poderia mais voltar a nadar nem por lazer.
O Torpedo teve uma vida conturbada fora das piscinas e chegou a pensar em se matar
Foto: AFP
ALEXANDER POPOV
Foram oito anos com o nome de Alexander Popov ao lado do recorde mundial dos
50m livre. De 2000 até 2008, já com os maiôs tecnológicos, o russo foi o detentor da
marca mais rápida da natação. Em Olimpíadas, foram quatro ouros e cinco pratas.
Até hoje é considerado um dos maiores nadadores de todos os tempos. Fora das
piscinas, algumas polêmicas. Em 96, pouco depois de conquistar o bicampeonato
olímpico dos 50m e 100m livre, ele se envolveu em uma briga nas ruas de Moscou e
levou uma facada. O golpe atingiu um dos rins e pulmões. Esteve em estado grave,
mas conseguiu se recuperar e ainda foi campeão mundial depois do ocorrido. Em
Sydney 2000, no entanto, ficou com a prata nos 100m livre. Encerrou a carreira em
2005. Tornou-se um crítico ferrenho de Cesar Cielo e, atualmente, é membro do COI.
RICARDO PRADO
MARK SPITZ
Como falar da natação olímpica sem falar de Mark Spitz? O americano carregou
durante muito tempo o adjetivo de maior nadador olímpico. Só perdeu o posto quando
surgiu um tal de Michael Phelps. Ainda assim, as imagens dele na piscina com o
tradicional bigode não serão esquecidas tão cedo. Foram 11 medalhas olímpicas
(9 de ouro, 1 de prata e 1 de bronze) em cinco anos de profissionalismo. Sete delas
conquistadas apenas em uma edição, em Munique 1972. O ícone da natação é mais
Mark Spitz foi ultrapassado por Michael Phelps como o maior nadador olímpico
Foto: Getty Images
MATT BIONDI
Conseguir medalha de ouro em três Olimpíadas consecutivas não é para qualquer
um. São poucos os atletas que conseguem este feito. Um deles foi Matt Biondi. O
americano subiu no lugar mais alto do pódio em Los Angeles, Seul e Barcelona. Foram
oito ouros, duas pratas e um bronze em toda a sua história olímpica. Quando se
aposentou, o nadador não deixou a piscina de vez. Passou a trabalhar como treinador de
natação no Havaí e, desde 2012, foi convidado para dar aulas também de matemática
em Los Angeles.
CAPÍTULO 5
METODOLOGIAS DE
TRABALHO DA NATAÇÃO
Ana Marcela Cunha começou a nadar aos 2 anos, na creche que frequentava em
Salvador.
Ana Marcela Cunha: biografia, medalhas, recordes e prêmios. Disponível em: https://
www.esportelandia.com.br/sem-categoria/ana-marcela-cunha/
Quando o assunto é nadar em águas abertas, não há nenhum atleta tão vitorioso
em todo o planeta quanto Ana Marcela Cunha.
Ela ostenta o recorde de pódios em Campeonatos Mundiais e também na Fina
Marathon Swim World Series.
Com uma gigantesca coleção de medalhas ao longo de sua carreira, Ana Marcela
espera ainda sua primeira conquista olímpica. Uma nova oportunidade virá em Tóquio,
em 2020.
Enquanto esperamos pela terceira participação da atleta brasileira nos Jogos
Olímpicos, aproveite para conhecer toda a história de vitórias de Ana Marcela Cunha
até aqui!
Ana Marcela Cunha foi eleita a melhor nadadora do mundo em águas abertas por
6 vezes
Ana Marcela Cunha é uma nadadora brasileira especialista em maratonas aquáticas.
Ela nasceu em 23 de março de 1993, em Salvador.
Entre várias conquistas, Ana Marcela é a maior medalhista da história em
campeonatos mundiais de águas abertas, com 11 pódios. Não à toa foi eleita por
seis vezes como a melhor nadadora do mundo em maratonas aquáticas.
ANOTE ISSO
Esporte V: natação [recurso eletrônico] / Leonardo Ristow ... [et al.] ; revisão técnica:
Marcelo Guimarães Silva. – Porto Alegre : SAGAH, 2021.
ISBN 978-65-5690-284-5 1. Esporte – Natação. I. Ristow, Leonardo.
ANOTE ISSO
forma criativa, sempre respeitando o conteúdo estabelecido para aquela aula. aqui
na planeta os professores compartilham os planejamentos e assim enriquecem ainda
mais suas atividades.
São realizadas 2 avaliações ao ano, utilizando uma ficha desenvolvida pela mgb,
com itens a serem avaliados de acordo com os objetivos propostos para aquele nível
e desenvolvidos nas aulas. como somos uma escola, convidamos as famílias para
virem receber essas avaliações em mãos, em um horário agendado previamente,
onde terão 15 minutos com os professores de seu filho para conversarem e tirarem
dúvidas. esse é um momento muito rico de troca e esclarecimentos, e acontecem
sempre em julho e dezembro.
A evolução natural dos alunos é que após alcançarem os objetivos do nível em que se
encontram, sigam para o próximo, e assim vão desenvolvendo novas habilidades e maior
competência aquática. para marcar essa passagem, a mgb propõe a troca de touca, que
marca a conquista dessa etapa. assim a criança entende que se inicia um novo ciclo e
também conseguimos identificar qual é o nível da turma pela cor de touca que as crianças
usam. Cada nível é marcado então por uma cor de touca diferente e também um mascote
mgb, nos proporcionando uma piscina super colorida! aqui estão eles:
FLIC
GOLIX
SPAQUA
Nível: adaptação.
Cor da touca: laranja.
Técnica aplicada: ambientação e adaptação ao meio líquido, socialização, controle
de respiração, sustentação na barra, equilíbrio, mergulho e imersões, flutuação e
habilidades de sobrevivência, giros, deslocamentos, movimentação alternada de pernas
e braços, saltos e cambalhotas.
Objeto: espaguete e máscara.
POLWERINE
Nível: iniciação.
Cor da touca: vermelha.
Técnica aplicada: início da caracterização dos nados crawl e costas, pernada do
nado peito ondulações e saltos.
Objeto: prancha e liberdade na água.
BLOOP
Nível: aperfeiçoamento I.
Cor da touca: vermelho.
Técnica aplicada: aperfeiçoamento das técnicas dos nados crawl e costas,
aprendizado no nado peito, pernada do nado borboleta, salto de ponta.
Objeto: flutuador.
FLIPO
GLOVER
GULL
Nível: equipe.
Cor da touca: ouro.
Técnica aplicada: desenvolvimento das estratégias de treinamento, técnicas dos
nados, volume e intensidade de cargas, periodização e atitudes vencedoras.
Objeto: cronômetro e tempo.
Os nadadores do Sesi-SP a cada ano fazem novas conquistas, graças aos projetos de
Rendimento Esportivo (competição), desde 2009, e de formação, através do Programa
Sesi-SP Atleta do Futuro (PAF), de 1991. Em 2018, pela primeira vez na história, a
natação do Sesi-SP conquistou a tríplice coroa na temporada de inverno do Campeonato
Paulista, vencendo nas categorias petiz, infantil e juvenil.
Tricampeã estadual, a equipe petiz da indústria iniciou o mês de conquistas para
a modalidade. Segunda maior delegação do evento, totalizou 1.045,5 pontos no
Campeonato Paulista Petiz de Inverno, liderando a competição desde o primeiro dia
na piscina do Itaguará Country Clube, em Guaratinguetá, entre os dias 15 e 17 de junho.
No final de semana seguinte veio a primeira conquista inédita da tríplice coroa da
natação do Sesi-SP. Após protagonizar uma competição de alto nível, a equipe infantil
estreou no rol de campeões do Paulista Infantil de Inverno e comemorou a vitória na
piscina da ABDA, em Bauru. O campeão teve 84,5 pontos de vantagem sobre o Esperia,
somando 915,5 pontos e 25 medalhas, sendo 10 de ouro, 8 de prata e 7 de bronze. O
grupo ainda contou com o destaque da nadadora Thaiana Gabriel do Amaral, campeã
dos 100 e 800 metros livre infantil I.
E no último fim de semana foi a vez dos nadadores juvenis também comemoraram o
título estadual. Prova a prova disputando a pontuação e liderança com o Corinthians, a
equipe do Sesi-SP brilhou nos resultados e levou a melhor nos revezamentos, conquistando
o primeiro lugar nos 4x100m medley juvenil 1 diante do alvinegro paulista.
Entre os destaques, o time da indústria ainda garantiu o nadador Rafael Quirino de
Oliveira como o atleta mais eficiente da categoria juvenil 1 ao somar 64 pontos. No total,
foram 1.366 pontos, O Corinthians ficou com 1.256 pontos. O Esporte Clube Pinheiros
foi o terceiro colocado, com 814 pontos, seguida pela Unisanta com 491 e Paineiras com
364,5 pontos.
MARATONA AQUÁTICA
Ana Marcela lança projeto de escola e circuito nacional
Ana Marcela Cunha lança projeto Sucessores Aquáticos, que terá um circuito nacional
e uma iniciativa socioeducativa com o objetivo de popularizar a maratona aquática
Ana Marcela Cunha e o técnico Fernando Possenti criaram uma metodologia de treinamento para ser ensinada por todo o país
Arquivo pessoal
Seis vezes eleita a melhor do mundo nas águas abertas, Ana Marcela Cunha quer
retribuir para a sociedade o que o esporte deu para ela. Para isso, a nadadora vai
lançar o projeto Sucessores Aquáticos, que contempla a Escola de Maratona Aquática
e o circuito Nadar pelo Brasil.
“Estou muito feliz com nosso Projeto, quero repartir minhas experiências, agradecer
e dar oportunidade de multiplicar o número de adeptos da modalidade e poder ajudar
na formação de pessoas saudáveis e de bem com a vida através do esporte.”, afirma
Ana Marcela Cunha.
Com metodologia própria, a “Escola de Maratona Aquática” é uma iniciativa de
cunho socioeducativo para popularizar a modalidade. A intenção é fazer convênios
com prefeituras, academias, clubes e escolas públicas e privadas para aplicação da
“metodologia Possenti & Cunha”, criada pelo treinador de Ana Marcela, Fernando
Possenti, com participação da atleta. O projeto terá uma plataforma digital para
acompanhamento e controle das ações. Os primeiros contatos serão iniciados em
breve em busca de potenciais interessados. A idéia é massificar a prática, inclusive
como alternativa de atividade física e desportiva curricular.
quando a nova geração entende e visualiza que há sim um caminho vitorioso pra eles
seguirem. Vamos levar esse propósito adiante”, afirma Fernando Possenti, técnico de
Ana Marcela.
Já o circuito “Nadar pelo Brasil” terá sua primeira temporada em 2020/2021, seguindo
as regras da Federação Internacional de Natação (FINA). A prova de abertura, se a
pandemia causada pelo novo coronavírus estiver controlada, será em setembro com a
Travessia Internacional Bacia do Tocantins, com apoio da Federação Aquática do Estado
de Tocantis (FAETO). Serão seguidos todos os protocolos sanitários recomendados
pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pelos orgãos competentes.
Outra etapa já aprovada é a Travessia Internacional Baía de Todos os Santos, em
parceria com o Yacht Clube da Bahia, agendada para dezembro em Salvador. Além
das duas, outras quatro provas farão parte do circuito “Nadar pelo Brasil”, mas ainda
não tiveram suas datas confirmadas e podem ficar para o começo de 2021. São as
Travessias Internacionais Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, Baía de Florianópolis,
em Santa Catarina, Lago Paranoá, em Brasília, e Baía de Santos, no litoral paulista.
Cada etapa terá provas para todas as idades: da categoria kids até master, passando
pela elite. Os vencedores de cada uma delas terão premiações especiais. Além disso, as
cidades que irão receber os eventos terá palestras sobre temas relacionados à maratona
aquática. Para o futuro, um desafio internacional, envolvendo, prioritariamente, Ana
Marcela Cunha e uma atleta estrangeira convidada, também fará parte da programação
das etapas.
A participação de Ana Marcela nos eventos será estritamente esportiva. A atleta
continua 100% dedicada na preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que foram
adiados para 2021. A nadadora, inclusive, usará as etapas como forma de treinamento,
enquanto uma equipe especializada vai fazer a gestão de todo o projeto.
O Circuito Nadar pelo Brasil terá desde seu início a preocupação com o meio-
ambiente. Serão realizadas parcerias com orgãos ambientais para que sejam feitas
algumas ações durante as etapas, e além disso, será implantada a obrigatoriedade
de utilização de copo ou garrafa biodegradável na alimentação dos atletas, evitando
assim o descarte de plástico nas águas.
Equipe Multidisciplinar do Novos Cielos – Ano IV: Heleni, Alessandro, Cesar Cielo,
Luiz, Paulo, Eric, Tamara, Drielle e Lucas.
Os recursos captados são investidos nos profissionais que atuam na beira da piscina,
essenciais ao desenvolvimento do projeto. O quadro técnico tem a supervisão de Luiz
Fernandes Barbosa, também o treinador das categorias Júnior e Sênior, e é formado
por Drielle Morton (Pré-Mirim e Mirim), Tamara Rodrigues (Petiz), Eric Sona (Infantil),
Paulo Onorato (Juvenil) e o estagiário Lucas Bulgarelli, do COTP. Respondem pela
estruturação da rotina dos treinos esportivos (atividades teórica, prática e física) e
acompanham os atletas em competições.
A equipe administrativa garante o bom andamento técnico do projeto, a divulgação
para a sociedade, a visibilidade aos patrocinadores e o atendimento a exigências
legais, como relatórios e prestação de contas (gestor, assistência técnica, jurídica,
assessoria de imprensa e contábil).
Aprendendo a competir
Mas os atletas são os principais beneficiários. O dinheiro também é direcionado
para a participação dos Novos Cielos em competições de São Paulo (estadual) e
nacionais – os atletas de todas as categorias vivenciam, desde pequenos, o ambiente
dos torneios de natação –, em gastos com transporte, hospedagem, alimentação etc.
A verba ainda é usada para a compra de uniformes, toucas e materiais e equipamentos
esportivos.
Cesar Cielo autografando a touca de um dos atletas do Novos Cielos / COTP – Ano IV
“O esporte é dedicação o tempo todo, é organização e cada um que veste a camisa
é embaixador do Instituto. Eu espero que tenham o comportamento de campeões
não só na piscina se dedicando ao esporte, mas tirando boas notas na escola, sendo
pessoas honestas, íntegras, fazendo o certo quando ninguém está vendo – o certo é
certo o tempo inteiro. Se vai sair daqui um campeão olímpico ou mundial eu não sei.
Mas pode ser uma oportunidade – não conheço nenhum projeto de natação tão forte
como o nosso, que pense tanto no atleta na parte de competição, de treinamento e de
escola como a gente pensa. Então, aproveitem a oportunidade – e foi difícil chegar até
aqui – e pensem nisso enquanto treinam. Sempre espero que a gente faça um grande
trabalho, que vocês sejam grandes nadadores, grandes estudantes e representem o
Instituto com muito orgulho.”
Para o núcleo do Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, o Novos Cielos – Ano
IV, é uma parceria entre o Instituto Cesar Cielo, o governo federal – por meio da Lei de
Incentivo ao Esporte -, a Prefeitura de São Paulo e os patrocinadores Atlas Schindler,
HTH, Mattos Filho, Sabemi Seguradora e SporTV.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
https://o2personal.com.br/o2-kids-agua.html
Todas as 3 Unidades da O2 oferecem ambientes seguros e piscinas aquecidas a
31 graus Celsius tratadas com Ozônio ou Cloro importado.
Natação Infantil 1
Sobrevivência, uma das melhores coisas que podemos ensinar aos nossos filhos.
E nada melhor do que iniciar pela natação na O2 porque as aulas tem brincadeiras,
música, materiais de apoio em turminhas alegres. O aluno evolui por fases conquistadas:
de Estrelinha passa a Tartaruguinha, depois Peixinho até chegar a Golfinho.
4 Fases
• Grupos de até 10 crianças
• Duração: de 45 a 50 minutos
• Frequência: 1x ou 2x/ semana
• Idade: 2,5 anos a 6 anos
• CONTATE-NOS
Natação Infantil 2
Do iniciante ao avançado, com aquisição gradual das capacidades natatórias do
aluno. As aulas de Natação na O2 são estimulantes, em ambiente seguro e agradável.
O aluno é valorizado e reconhecido por cada conquista alcançada, pelo exclusivo
Método Tomaze. A O2 oferece aulas para os 5 diferentes estágios de habilitação.
5 Níveis
• Grupos de até 10 alunos
• Duração: de 45 a 50 minutos
• Frequência: 1x ou 2x/ semana
• Idade: 6 a 14 anos
• CONTATE-NOS
exercícios, das interações em aulas e nos eventos promovidos para todas as idades.
A metodologia apoia-se em três pilares:
MOTIVAÇÃO
CONQUISTA
AUTO SATISFAÇÃO
O aluno deve demonstrar seu desempenho em provas de Passagem de Fase ou Nível
quando então poderá receber o reconhecimento por medalhas, diplomas e permissão
para uso da touca de natação identificada com a fase alcançada. As crianças tornam-
se muito motivadas a desempenhar e progredir na prática saudável da natação.
FASES da Natação Infantil 1
Em ambiente seguro e agradável, o aprendizado é dividido em 4 fases. Aulas
divertidas, lúdicas que estimulam e valorizam as conquistas da criança.
Fase Estrelinha
Fase Tartaruguinha
Fase Peixinho
Fase Golfinho
5 NÍVEIS da Natação Infantil 2
O aprendizado da Natação O2 é dividido em níveis – do iniciante ao avançado –
para aquisição sistematizada e gradual das capacidades natatórias do aluno. Ambiente
agradável, aulas divertidas, lúdicas e estimulantes que respeitam e valorizam as
conquistas individuais.
Nível I
Nível II
Nível III
Nível IV
Nível V
ANOTE ISSO
O professor de Educação Física pode construir sua própria organização, basta olhar
para suas condições de trabalho e necessidades.
LEITURA COMPLEMENTAR
A natação é um dos esportes mais completos para o corpo humano, sendo inúmeros
seus benefícios. Dentre eles, podemos citar que em crianças na faixa etária entre
três e seis anos de idade, apresentam desenvolvimento significativos no que diz
respeito a sua capacidade motora, afetiva e cognitiva, explorando e vivenciando suas
possibilidades, além de melhorar seu sistema cardiorrespiratório, tônus muscular,
coordenação, equilíbrio, agilidade, força, velocidade, habilidades tais como lateralidade,
percepção tátil, auditiva e visual, noção espacial, temporal e ritmo, além da sociabilidade
e autoconfiança.
Neste sentido, a prática da natação aliada à estimulação de habilidades, respeitando
as fases sensíveis da formação, a individualidade de cada um e o ensino adequado e
programado, proporciona o desenvolvimento multilateral da criança, contribuindo para
sua formação geral bem como para o aprendizado de uma modalidade esportiva que
ele poderá praticar no decorrer da vida, seja para o esporte ou para outras finalidades.
O ensinamento da natação infantil de três aos seis anos de idade engloba diversos
fatores, onde o principal é a postura correta que um professor de natação tem que
estabelecer, principalmente respeitando o desenvolvimento físico, motor e cognitivo da
criança, onde esses fatores influenciam muito na maneira de o profissional trabalhar
e para que a criança assimile o ensinamento transmitido.
Porém, o período de aprendizagem da natação depende exclusivamente do
desenvolvimento de cada criança, pois cada uma reage a um estímulo de maneira
diferente, portanto é difícil afirmar em quanto tempo uma criança vai demorar a
aprender a nadar. No entanto, algumas crianças aprendem rápido, por não ter medo
da água, enquanto outra criança tem pavor da água, com isso dificulta o processo
de aprendizagem da mesma.
A natação é uma modalidade esportiva que foi desenvolvida através da observação
do homem, diante aos animais que se sustentavam e também tinham uma maneira de
locomoção dentro da água. No entanto, percebeu-se também que os animais tinham
algumas técnicas para se locomover dentro da água e o homem observando essa
situação, se fez o desafio de criar técnicas onde ele próprio também teria condição
de se sustentar e se locomover dentro da água. Foi dessa maneira que a natação foi
descoberta, onde hoje temos vários estilos de nado e diversas maneiras de ensiná-la.
A natação hoje é considerada um dos esportes que mais trás benefícios à saúde
não só das crianças, mas também em todas as outras faixas etárias, pois o auxilia
na prevenção de doenças cardiorrespiratórias, problemas posturais entre outros.
No entanto, quando a criança com a faixa etária de três a seis anos, é estimulada
a prática da natação, deve ser ministrada recreativamente, porque nesta fase ela
amplia seus aspectos sensório-perceptivo e sensório-motor globais, que propicia um
desenvolvimento integral da mesma. Tudo isso vai fazer com que a criança perceba
seu próprio corpo, a nível motor e cognitivo.
A natação infantil envolve desde a ativação das células cerebrais da criança até um
melhor e mais precoce desenvolvimento de sua psicomotricidade, sociabilidade e reforço
do sistema cardiovascular morfológico. Cabe ao professor respeitar a individualidade
de cada aluno, pois cada aluno estará em uma forma de desenvolvimento diferente e
reagem de maneiras distintas aos estímulos aplicados pelo professor.
A iniciação desta modalidade, nesta faixa etária, deve permitir exploração de
movimento e aprendizagem perceptivo-motora. Isto significa que o professor deve
dar oportunidade para o aluno explorar o ambiente aquático e diferentes formas de
movimentação que seu corpo pode realizar dentro dele. Além de estimular o indivíduo
a não realizar os movimentos preocupando-se apenas com a técnica, mas sim,
valorizando a percepção dos seus movimentos dentro da água e da sensação que a
água provoca em seu corpo.
No entanto, a natação deve ser muito mais que isso, valorizando a adaptação,
aprendizagem, aperfeiçoamento e treinamento; de diferentes formas de ação corporal,
aproveitando as propriedades da água e os benefícios que esta proporciona ao ser
humano.
O processo de adaptação deve ser iniciado com a ambientação, onde o aluno irá
conhecer e explorar o espaço físico. A próxima etapa é a adaptação polissensorial,
feita através da boca, nariz, olhos e ouvidos. Depois, vem o processo respiratório no
qual a inspiração ocorre fora da água e a expiração ocorre dentro da água. Assim, a
imersão na água ocorre facilmente, podendo-se passar para flutuação e sustentação.
A última etapa é a propulsão de braços e pernas. Quando essas etapas estiverem
bem assimiladas passa-se para a aprendizagem dos quatro estilos, crawl, costas,
peito e borboleta, que não precisam ser ensinados necessariamente nessa ordem. O
professor deve iniciar pelo qual o aluno tiver mais afinidade.
O nado crawl, também conhecido como nado livre é considerado o mais rápido e o
mais fácil dos quatro estilos na prática da natação, pois ele aparenta uma caminhada.
A metodologia para o ensino do nado crawl inicia com a oscilação das pernas e dos
pés, ou seja, a pernada é o que a criança aprende primeiro. O movimento de perna
é o principal fundamento no começo da aprendizagem dos nados, pois tem como
finalidade de estabilizar o corpo na água e para que a criança aprenda o movimento
correto ela inicia o movimento como se estivesse pedalando, pois não tem muita força
para bater as pernas no início da aprendizagem, então este movimento de pedalar na
água é que vai proporcionar a criança a ter um deslocamento no ambiente líquido no
começo do ensinamento.
O nado costas é semelhante ao nado crawl, à diferença é que nesse estilo de nado
o aluno fica em decúbito dorsal (flutuando de costa), uma das características deste
estilo de nado é que o corpo está praticamente na horizontal com o plano da água e
a posição do quadril estará voltada ligeiramente para baixo, o quadril ficando deste
modo não deixa que a coxa saia da superfície da água quando fizer o movimento da
pernada para cima. Quando estiver orientando a criança deve-se lembrar de que a
posição posterior da cabeça precisa repousar na água e o nível d’água, no entanto,
necessita passar em um ponto abaixo das orelhas, o queixo permanece levemente
afundado e os olhos direcionados para cima e para trás.
Na faixa etária de três a seis anos não se trabalha com o nado peito em seu
modo completo, já que a execução do mesmo é muito complexa para esta idade, no
entanto, a criança consegue fazer a pernada que nesta fase é mais conhecida como
perna do sapinho ou a perna da rã. No começo todas as crianças terão algum tipo
de dificuldade na hora de executar o movimento, entretanto, algumas pegaram o jeito
mais fácil para fazer a realização e outras ainda apresentarão dificuldades, contudo
o professor ensinando a pernada por meio de brincadeiras o aluno terá condições de
assimilar a batida da perna mais rápido. O professor, no entanto, coloca a criança em
decúbito ventral (barriga para baixo), apoiada na borda da piscina e movimenta seus
pés fazendo com que este movimento aconteça em diagonal, deixando seus pés que
palmateiam para fora, para baixo e para dentro e para trás, lembrando que a sola dos
pés são as superfícies propulsivas que tem a função de deslocar a água para trás.
O nado borboleta, também nesta faixa etária de três a seis anos não se trabalha
em seu modo completo, por que a execução do mesmo é muito complexa para esta
idade, contudo o professor consegue trabalhar a pernada, que a criança conhece
mais como a perna da seria ou perna do golfinho e algumas ainda conhecem como a
perna da minhoquinha. Porém existem crianças que apresenta dificuldades de fazer a
ondulação mesmo sendo realizada de forma lúdica. A braçada aqui não é trabalhada
visto que são muito complicada a suas fases e a criança terá bastante dificuldade
ao fazer o movimento.
Para a criança de três a cinco anos será mais desenvolvida as atividades do
movimento corporal aquático, onde ela aprenderá já os mergulhos em deslocamento
e iniciará as vivências das propulsões dorsal e ventral tanto das pernas quanto dos
braços e terá início a fase de coordenação, no começo esta coordenação será toda
desajeitada com as crianças se movimentando como “minhocas” na água, pois não tem
ainda um equilíbrio perfeito do corpo no meio líquido. Onde o professor acrescentará,
além do mergulho em deslocamento e propulsões também irá começar a fazer alguns
saltos em diferentes trajetórias e jeitos variados de se saltar da borda da piscina.
Enquanto que as crianças de cinco a sete anos já estão no auge do seu
desenvolvimento motor e será preciso então ensinar os nados crawl, costa e peito,
os quais serão aprendidos por meio das brincadeiras, deste modo à criança aprenderá
mais rápido e sentira o prazer de nadar sem que seja utilizada uma técnica perfeita,
por isso que no começo a aprendizagem será de forma simples e um pouco rústica
para a criança.
No entanto, compreendemos que a criança por ter características individuais tem
seu próprio tempo para aprender a nadar e não importa qual foi o motivo que levou
essa criança a praticar natação, isso só trará benefícios para o desenvolvimento das
mesmas. O professor, pelas técnicas de aprendizagem que dominam e principalmente
pela segurança que transmite, passa a ser uma forte referência a criança.
CAPÍTULO 6
ORGANIZAÇÃO DE
PROGRAMAS DE NATAÇÃO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
A gente pode pegar dessa data de competição para trás e determinar quando
começará o treinamento. Os objetivos do aluno dependem de quem ele é.
O objetivo de alguém pode ser melhorar a condição esportiva ou mesmo começar
um programa de treinamento para deixa de ser sedentário.
Nesse caso, você treinará para alcançar as recomendações mínimas de prática de
atividade física por semana.
Você vai planejar o tempo de treino da natação, o tempo do treino da força muscular.
Tudo visando alcançar essa recomendação mínima de atividade física semanal.
Por outro lado, apesar do meu aluno não ser um atleta, ele gosta de participar do Rei
e Rainha do Mar, ou fazer uma travessia, de viajar em um feriado ou final de semana.
E nessa competição o aluno quer manifestar essa forma esportiva.
Assim, eu vou planejar essa temporada para que nesse momento o aluno tenha
uma elevação da forma esportiva.
Para o atleta de competição, ou atleta profissional (se é que a gente pode utilizar
esse termo), a preocupação passa a ser ainda maior porque a vitória ou a derrota
naquela competição pode valer a vida esportiva dele.
Nesse caso, então, o controle da carga de treinamento e da recuperação tem que
ser muito mais preciso e muito mais frequentes.
Isso é importante para que o sucesso aconteça de forma plena na competição.
Entretanto, eu posso ter um atleta amador que quer melhorar a condição esportiva
dele, mas as vezes a sua satisfação é de conseguir terminar o Rei e Rainha do Mar
– entende?
Tem a distância de 3 km, ele nunca nadou essa distância no mar e esse é o seu
desafio. Nesse caso, o meu aluno não tem necessariamente um objetivo de tempo
ou de medalha. O objetivo é conseguir nadar os 3 km sem parar.
Ele quer terminar os 3 km e se sentir bem – mesmo que tenha terminado em último.
O mais importante é que ele treinou, treinou de forma organizada o seu
condicionamento foi feito com qualidade para que ele alcançasse os seus objetivos.
ANOTE ISSO
especialização precoce em uma única atividade. Ao fim desta fase, o aluno deverá
se encontrar com um amplo repertório motor, preparado para realizar as demandas
do esporte que ele mesmo escolher. A frequência ainda permanece três vezes por
semana podendo aumentar uma sessão caso não atrapalhe as outras atividades
extracurriculares.
Fase de especialização De 16 aos 18 anos, seguindo a sequência evolutiva e
respeitando sempre o desenvolvimento em que se encontra o indivíduo. Esta é a fase
das oportunidades de forma geral em que a especialização se concretiza, iniciando-se
a busca da perfeição e de melhores resultados técnicos para o rendimento esportivo.
O que determinará o sucesso e a participação do aluno na modalidade envolverá não
só fatores internos (desempenho), mas também externos (disponibilidade de tempo,
por exemplo). Com o aperfeiçoamento da natação, passa-se a exigir maior consciência
corporal e maior domínio emocional nas situações de definição como, por exemplo,
saídas, viradas e chegadas. A frequência também permanece três vezes por semana,
podendo aumentar mais uma sessão com carga horária de 90 a 120 minutos por treino.
Fase de aproximação/integração Dos 18 aos 21 anos. É nesta fase que a carreira
esportiva deve ser valorizada. Este é o momento ideal para se profissionalizar no
esporte. Pois, nesta faixa etária a maturação biológica provavelmente irá se encerrar. Os
traços de personalidade também já estão formados, assim como as bases psicológicas.
No entanto, é preciso estar atento às propostas aplicadas nesta fase para que os
grandes talentos se tornem sucessos efetivos. Todo o trabalho desenvolvido nesta
fase está diretamente associado com a fase seguinte.
Fase de alto nível Esta fase tem base através do trabalho realizado nas fases
anteriores. É preciso estar atento ao controle necessário do volume, das cargas, da
intensidade e da densidade dos treinos que tendem a aumentar. A meta é a melhora
constante na execução, no rendimento, nas potencialidades físicas e também nos
aspectos das estruturas cognitivas.
Fase de recuperação/readaptação O foco principal deixa de ser o rendimento e
passa a ser a readaptação do ex-atleta. O esporte é pensado enquanto ferramenta
para a saúde em geral. Considerando as necessidades e as capacidades do praticante,
devem-se elaborar propostas individualizadas às necessidades do aluno, respeitando
suas limitações e buscando atender os seus interesses.
ser facilitada aumentando a área de contato do corpo com a água, afastando braços
e pernas, e manter o oxigênio nos pulmões e relaxar a musculatura também auxilia.
A flutuação está ligada ao relaxamento corporal que depende da confiança em si e
conhecimento do meio líquido. A propulsão advinda da movimentação de membros
superiores e inferiores faz os alunos perceberem as diferentes forças exercidas no
meio aquático que interferem na propulsão, o atrito, a resistência frontal e a esteira.
Outra forma de conseguir propulsão é através do impulso na borda da piscina.
O mergulho elementar consiste nas diversas formas de entrar na água. O processo de
ensino-aprendizado deve iniciar com uma meta que deve ser alterada gradativamente à
medida que ocorre melhora do aluno. Professores devem compreender que cada aluno
tem suas particularidades, que possuem diferentes experiências motoras, diferentes
níveis de motivação e ritmo de aprendizagem. Por isso o feedback e avaliações
individuais são de extrema importância.
Neste apartado estudamos a origem e evolução dos quatro estilos de nado com
os que se compete na atualidade; dita evolução dos estilos provém essencialmente
da busca da melhora da velocidade.
O Crawl O estilo crawl, na atualidade, pode-se definir como: deslocamento humano
na água caracterizado por uma posição ventral do corpo e movimento alternativo e
coordenado das extremidades superiores e inferiores, sendo o movimento das primeiras
uma circundução completa e o das segundas um batido, com uma rotação da cabeça,
coordenada com os membros superiores para realizar a inspiração. Uma vez que
definimos o estilo crawl tal e como se desenvolve na atualidade, estudamos como
se chega a ele.
A primeira forma de nado rudimentar da qual se pode dizer que nasce o crawl, é o
“English side stroke”, que nasce em Inglaterra em 1840, e se caracteriza por nadar sobre
o custado com uma ação alternativa de membro superior, mas sempre subaquática,
enquanto os membros inferiores realizam um movimento de tijera. Somente dez anos
depois apareceu o “Single over” ou “Over singelo”, o qual consiste no nado sobre o
custado, mas com uma recuperação aérea dos membros superiores, dito estilo é
nadado pela primeira vez pelo australiano WALLIS. Posteriormente aparece o “Trudgen”
(sobrenome do primeiro nadador que o utiliza), que é “importado” a Europa por dito
nadador inglês ao observar-se realizar a indígenas sulamericanos.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO
Todo pai e toda mãe, quando procura uma escola para seu filho, procura um local
em que se priorize o aprendizado e o desenvolvimento. Dentre as diferentes linhas
pedagógicas, o processo deve ser respeitado e cumprido. Para que a escola cumpra
seu processo em educar. Alguém imagina isso sem planejamento?
COMO UM BOM PLANEJAMENTO INTERFERE NA EDUCAÇÃO POR MEIO DA
NATAÇÃO?
Um bom planejamento é aquele que você consegue colocar em prática dentro de suas
condições, que sua equipe consegue assimilar e, principalmente, se comprometer. Além
disso, que te permite mensurar com indicadores ao longo do processo e rentabilizar
um senso de progresso.
OS DESAFIOS DO PLANEJAMENTO AQUÁTICO:
Na Educação Física, assim como na natação, o planejamento não é menos importante.
Parece óbvio, mas a maioria de quem nos procura a fim de obter ajuda com o seu
negócio, se depara com problemas nessa área.
ANOTE ISSO
Antes de o indivíduo começar a aprender os quatro nados é preciso que ele esteja
bem adaptado com o meio líquido, reconhecendo seus possíveis movimentos dentro
deste ambiente, fazendo isto de forma prazerosa e motivadora.
A partir do momento que o indivíduo assimila todos esses passos, estando seguro
de si e sem receios, ele está apto para iniciar a nadar e se aprimorar na natação. Assim,
é através da adaptação ao meio líquido o aluno adquire segurança e experiência para
dar continuidade à próxima etapa: o ensino dos nados na natação. A partir destas
considerações, indagou-se: Qual a importância atribuída por professores à fase de
adaptação ao meio líquido nas aulas de natação? A adaptação ao meio líquido é “o
processo que envolve a iniciação à natação, recorrendo ao domínio do corpo na água”
. É uma fase de descoberta, ou seja, uma aproximação ao novo meio. É nesse período
que o aprendiz explora o meio líquido buscando segurança, autonomia e também uma
relação afetiva com o ambiente em que está se inserindo.
De uma boa adaptação ao meio líquido que podemos perceber no indivíduo a
capacidade de adquirir: Maior autonomia na água; maior facilidade nos deslocamentos;
menor resistência ao entrar na água (menor medo); familiarização com os materiais
e com os métodos utilizados durante as atividades; maior interação entre alunos -
professores.
Quando a adaptação é realizada de forma bem sucedida, atuando com a atenção,
descontração, segurança e experiência do professor, faz com que o aluno adquira
confiança, quebrando assim as barreiras do medo e da insegurança; então ele começa
a se soltar e desfrutar do prazer que a água proporciona.
O Fórum Internacional de Qualidade de Vida e Saúde - Curitiba, 15 de junho de 2019
aponta que já nesta fase pode-se observar alguns benefícios como o de fortalecer a
LEITURA COMPLEMENTAR
com o qual mais se identificam. A aprendizagem tem ênfase através de jogos, que
torna o cenário das aulas de educação física mais lúdico.
As propostas apresentadas auxiliam na prevenção contra aulas direcionadas,
exclusivamente, para a prática esportiva similar ao modelo adulto, bem como evitam
a iniciação precoce no alto rendimento. Além disso, os autores são contrários aos
grupos que, por falta de conhecimentos específicos na área, tendem a criticar ou
negar a prática esportiva. Como consequência, desestimulam os alunos para a sua
prática, aplicando conteúdos didáticos de forma negativa e reproduzindo modelos
mal direcionados, resultando no abandono do esporte.
O ensino, aprendizagem e treinamento deve ser administrado conforme a idade
e o nível de experiência motora. A ação do processo de ensino e aprendizagem do
treinamento deveria ser voluntária, não atropelando outros possíveis interesses.
A Iniciação Esportiva, portanto, seja no âmbito dos esportes coletivos ou de esportes
individuais, deve ser aplicada de forma abrangente, considerando a fase em que o
iniciante se encontra, valorizando e incluindo o aluno de forma em que este se torne
membro ativo no processo de ensino aprendizagem. Sendo assim, as aulas devem ser
pensadas e realizadas no modelo aberto no qual o aluno está no centro do processo.
Caso contrário, a Iniciação Esportiva pode se transformar em iniciação precoce da
criança no esporte contrariando os princípios da Iniciação Esportiva.
Quanto a isso, a Iniciação Esportiva refere-se ao momento do primeiro contato da
criança com a prática sistemática de alguma modalidade esportiva. A especialização
esportiva, por sua vez, refere-se à escolha de uma determinada modalidade em que a
criança pretende se especializar, no momento adequado, mas muito frequentemente
acontece de forma precoce.
Essa iniciação precoce tem a origem em uma visão estreita, voltada diretamente
para o esporte-rendimento. Pensando assim, os planejamentos de aula tendem a
caminhar para a formação de atletas, trabalhando na perspectiva da competição e do
melhor rendimento. Entende-se que quanto mais cedo a criança vivenciar experiências
similares às das provas de alto rendimento mais rápido e melhores atletas se formarão.
O resultado da iniciação precoce pode se manifestar de diversas formas, atingindo
variados sistemas, como fisiológico, neuromuscular, psicossocial, cognitivo e moral.
Em geral, a iniciação precoce pode comprometer severamente o desenvolvimento da
criança desde a estrutura corporal até a possibilidade de lesões agudas e crônicas.
Além disso, a precocidade é, em sua maioria, responsável pela desmotivação e a queda
apontam para uma nova abordagem na qual o aluno é a referência principal para a
construção dos 26 planos de ensino.
O movimento corporal de uma criança é parte do trabalho do profissional da educação
física. Tornar esse movimento um gesto técnico que deverá seguir um padrão pré-
estabelecido, provoca uma série de ações pedagógicas que podem desagradar os
alunos e tornar a atividade desmotivadora.
Outro aspecto muito importante desse processo é não sobrecarregar demasiadamente
o aluno dos sete aos onze anos, pois tal ação acarretaria no afastamento do mesmo,
podendo ocasionar uma evasão significativa de novos talentos do esporte. O volume
de treino, as cargas, a intensidade e a densidade devem ser aplicados respeitando as
características individuais de cada aluno, assim como a faixa etária em que se encontra
e as habilidades motoras que possui. Para cada fase, deve haver um determinado
conteúdo direcionado a modalidade esportiva, porém de forma a preservar a criança
dos possíveis excessos e de uma esportivização precoce.
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
ANOTE ISSO
CAPÍTULO 7
ADAPTAÇÃO AO MEIO LÍQUIDO
Ao analisar a imagem acima, que diz respeito a uma aula de natação desenvolvida
por um professor de Educação Física, podemos inferir várias considerações: o estágio
de aprendizagem, as estratégias de segurança para o desenvolvimento da atividade na
água, a utilização de materiais e equipamentos para a aula de natação e até mesmo
a habilidade que o professor definiu para aquele momento. Então vamos lá. Sobre o
estágio de aprendizagem, podemos prever que se trata da fase de adaptação ao meio
líquido dado e que a habilidade que está sendo priorizada aqui é a entrada na água
para um iniciante, que começa entrando em pé. A questão dos materiais utilizados,
percebemos que o aluno na imagem está usando dois tipos de flutuantes, um na
cintura e outro nos braços. O aluno também utiliza óculos de natação para iniciantes.
Sobre a segurança, o professor está olhando para o aluno e no caso de qualquer
abordagem, poderá agir prontamente.
Essa é a rotina de um professor de Educação Física que trabalha com a adaptação
ao meio líquido, considerada a fase inicial do ensino e aprendizagem da natação.
Nessa fase várias habilidades deverão ser desenvolvidas, cujo propósito é tornar o
indivíduo habilidoso no ambiente aquático.
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
LEITURA COMPLEMENTAR
Mas por onde começar? Os autores e autoras deste artigo fazem reflexões
importantes a respeito da natação e o caminho a ser seguido. As respostas a essa
pergunta encontram-se nas sequências metodológicas ou progressões pedagógicas
elaboradas em função do quadro conceitual previamente delineado para o ensino
itens a serem avaliados de acordo com os objetivos propostos para aquele nível e
desenvolvidos nas aulas. Sendo que a evolução natural dos alunos é alcançada após
atingirem os objetivos do nível em que se encontram, e assim vão desenvolvendo
novas habilidades e maior competência aquática.
ANOTE ISSO
O professor de Educação Física que atua com a fase de adaptação ao meio líquido
precisa perceber o desenvolvimento dos indivíduos e o desenvolvimento da turma.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
ESPORTES
Instituto Etiene Medeiros inicia aulas para 150 alunos no Recife nesta semana
O Instituto Etiene Medeiros (IEM) realizou a abertura oficial de oito novas turmas,
que receberão a partir desta semana 150 crianças e adolescentes em situação de
vulnerabilidade no Recife. Com o objetivo de promover desenvolvimento integral
dos alunos, o projeto amplia suas atividades e passa a oferecer aulas de natação e
de Cidadania, Cultura e Diversidade, além de acompanhamento pedagógico, apoio
psicossocial e nutricional do grupo. As ações serão desenvolvidas no Centro Esportivo
Santos Dumont, em Boa Viagem, de terça-feira a sexta-feira.
“O ano de 2022 é um marco na trajetória do projeto, com a ampliação das atividades
e do número de alunos, dando ainda mais oportunidades para quem quer praticar a
natação e, também, participar de diferentes atividades desenvolvidas pelo Instituto”,
afirma a nadadora e fundadora do IEM, a pernambucana Etiene Medeiros. “É importante
destacar que o projeto trabalha com a formação dos jovens, com ênfase na questão
social. Por isso, ampliamos nossas ações para os âmbitos educacional e cultural”,
completa.
O propósito do IEM, que tem patrocínio do BV, um dos maiores bancos privados do
país, da loja Palma Máquinas e Ferramentas e da plataforma de eventos Even3, além
do apoio do Governo de Pernambuco, é combater as desigualdades de gênero, raça
e classe social, oferecendo oportunidades de crescimento para os jovens.
“É uma Instituição que pensa no desenvolvimento das crianças que não teriam
chance de participar de eventos esportivos, de ter acesso ao esporte. Aqui, elas
vão encontrar um ambiente seguro, se sentir à vontade para serem elas mesmas. E
encontrar profissionais preparados para recebê-las tanto no aspecto técnico quanto no
aspecto social. Nosso foco principal é a formação da pessoa”, explica o coordenador
técnico Antônio Coutinho, que lidera o time técnico do IEM.
Além de Coutinho, a professora Beatriz Nascimento acompanhará as aulas de
natação, com foco no desenvolvimento físico e motor, trabalho de mobilidade, equilíbrio
e consciência corpora.
Às vezes o receio de aprender a nadar, ou mesmo de voltar a praticar o esporte,
está diretamente ligado a alguma experiência negativa da infância, fazendo com
que a pessoa nunca mais quisesse entrar numa piscina, mar, ou praticar esportes
aquáticos. Mas em outros casos, não saber nadar está relacionado às oportunidades
de aprendizado. Assim, os projetos sociais são muito importantes na disseminação
da prática da natação e da formação de futuros campeões.
LEITURA COMPLEMENTAR
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Itapevi recebe inscrições de 2 mil alunos para curso de natação
https://webdiario.com.br/itapevi-recebe-inscricoes-de-2-mil-alunos-para-curso-de-
natacao/
COTIDIANO, Da Redação. 23/03/2022
Cerca de dois mil alunos já estão matriculados no curso de natação das Escolas
do Futuro de Itapevi. As aulas começaram no dia 15 para os alunos das unidades do
Parque Suburbano e Santa Rita. Na unidade do Cardoso, recém-inaugurada, as aulas
começam em abril.
Todos os alunos matriculados nas unidades têm direito ao curso de natação, mas
para ter acesso às aulas, as crianças precisam ter autorização dos pais e apresentar
exame médico obrigatório a cada três meses. As vagas são exclusivas para os
estudantes dessas unidades escolares.
As aulas são realizadas após as 16h para não atrapalhar a grade curricular diária
que é das 7h às 16h. Todas as piscinas são cobertas e aquecidas.
Os estudantes são divididos em turmas, com aulas de 45 minutos, divididas em
três turnos: 16h10 às 16h55, 17h10 às 17h55 e 18h10 às 18h55.
Cada turma tem aula uma vez por semana, em dia e horário escolhido pelos
responsáveis que devem estar presentes no momento para dar suporte à criança
quando ela estiver fora da piscina (secagem, troca de roupa, ingestão de água, etc).
Dentro da piscina, os alunos são acompanhados por três instrutores de natação,
três estagiários e um salva-vidas. Além deles, o professor-coordenador do polo e mais
dois monitores acompanham a atividade.
ANOTE ISSO
LEITURA COMPLEMENTAR
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
atleta da categoria de base para a elite“. O técnico Rodrigo Trivino apresentará o tema
“Entenda a motivação da natação cronometrada de piscina para o atleta que aprendeu a
nadar após a maturidade“. Por fim, Fernando Possenti abordará a temática “A importância
da boa natação de piscina para as provas de maratonas aquáticas“.
O evento teve sua edição inaugural no ano de 2006 na cidade de Indaiatuba, interior
de São Paulo, sendo idealizado pelo professores Paulo Shirano e Alexandre Indiani.
A partir de 2011 o Encontro Natação mudou-se para a São Paulo e no ano passado
ocorreu pela primeira vez no formato remoto, que irá se repetir este ano. Em quase
20 anos de história o Encontro Natação já teve apresentações de renomados técnicos
e profissionais de destaque nacional e internacional.
Em parceria com o CREF e CONFEF, várias instituições tem promovido eventos
que visam aperfeiçoamento e aprofundamento técnico a respeito do ensino e prática
da natação. Esses eventos podem ser entendidos como grandes oportunidades de
trocas e compartilhamento de informações e experiências.
ANOTE ISSO
Os encontros com outros professores de Educação Física que atuam com natação,
cujo propósito é debater assuntos relacionados ao ensino e aprendizagem, torna-
se uma boa oportunidade de formação continuada e de aprofundamento teórico e
prático.
CAPÍTULO 8
NADO CRAWL OU LIVRE
Por muitos anos trabalhando com natação, adquiri uma experiência pedagógica que
me possibilitava perceber nas primeiras aulas as dificuldades, capacidades físicas e
habilidades motoras dos alunos na água. Essa expertise prática foi conquistada com
anos de atuação e também, pelo aprofundamento teórico e participação de eventos e
cursos com outros profissionais da natação. A observação sempre foi minha melhor
estratégia de avaliação e intervenção, principalmente na correção e melhoria técnica
dos estilos.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Meus pais não conseguiram um diagnóstico concreto, mas a orientação dos médicos
era que eu fizesse fisioterapia sempre. E foi o que eu fiz dos três aos sete anos de
idade. Uma rotina difícil para uma criança! Mas não pensem que me eu abatia por isso.
Sempre fui uma criança ativa, brincava, estudava e adorava ir ao parque aquático
da cidade. Brinquedo de crianças? Nem pensar! Eu gostava mesmo era de ir “nadar”
com meu pai na piscina dos adultos. Lembro que minha mãe sempre falava que eu
parecia uma sereia! Enfim, uma infância saudável!
Voltando para a saga, somente aos sete anos conseguimos ir até Curitiba (PR) pra
fazer todos os exames necessários. Por meio de uma biópsia, chegaram ao diagnóstico
de Neuropatia Periférica Hereditária e Degenerativa (CMT). É uma condição que
compromete braços e pernas, e com o tempo a pessoa vai perdendo tônus muscular
e parte motora.
Como não sabíamos o que viria nos anos seguintes, continuei fazendo fisioterapia
(era o único tratamento que existia na época). Alguns anos depois, nos mudamos
para Natal/RN e lá, um outro neurologista me orientou a fazer natação.
e quatro recordes brasileiros. Nem imaginava que ali começava uma nova vida, cheia
de objetivos e superação. No mesmo ano, fui convocada pra competir pela seleção
brasileira na Argentina. E adivinhem em que raia eu estava? Sim, na RAIA 4! Estar na
RAIA 4 na natação significa que você foi o nadador mais rápido nas eliminatórias.
Portanto, você vai nadar a final na melhor raia.
Foi em 2001, aos 14 anos, que descobri o significado mais profundo da expressão:
ser Raia 4 não é, necessariamente, ser o nadador mais rápido, mas saber se adaptar
às adversidades da vida. Aprendi que minha deficiência seria uma ferramenta de
trabalho. Que todos os meus títulos não existiriam se eu não tivesse lutado por eles,
se não tivesse me dedicado e me superado.
Já se vão 16 anos de história no esporte, com 13 medalhas em campeonatos
mundiais, a última no domingo passado (entre elas um tricampeonato), e três medalhas
paralímpicas (prata em Atenas-2004, bronze em Pequim-2008 e prata em Londres-2012).
Fonte: Edênia Garcia
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
NATAÇÃO
Paris. Após a estreia olímpica bem-sucedida do revezamento 4x100m medley misto nas
Olimpíadas de Tóquio-2020, a competição mista está de volta ao programa olímpico
de Paris-2024 e acontecerá pela segunda vez.
ÁGUAS ABERTAS
As provas de águas abertas serão realizadas no rio Sena à sombra da Torre Eiffel,
na Pont Alexandre III, e acontecerá nos dias 8 e 9 de agosto. Um total de 44 atletas (22
homens e 22 mulheres) irão competir nas provas masculina e feminina, com atletas
classificados através dos Mundiais de Fukuoka-2023 e Doha-2024. Os nadadores de
piscina que atingirem o tempo de classificação olímpico nos 800m ou 1500m nado livre
serão elegíveis para competir por seu país nas provas de águas abertas de Paris-2024.
A notícia de que em 2024 teremos muita natação brasileira nas piscinas de Paris
aumentará e muito o público que quer nadar. Para começar essa prática nas piscinas do
Brasil todo é preciso que o professor de Educação Física oriente sobre os equipamentos
pessoais para essa prática e como utilizá-los: traje ou roupa, escolha maiôs e sungas
que não sejam muito justos ao corpo e que oferecem pouco atrito. Além disso, opte
por um material bastante resistente à corrosão de cloro e sal. Toca que ela seja de
silicone ou material impermeável. Ela ajudará a segurar seu cabelo e o protegerá do
contato com o cloro e o sal. Além disso, vale destacar que para as crianças as toucas
de pano são mais confortáveis e fáceis de serem manipuladas. Os óculos devem
oferecer conforto e proteção. Por isso, opte por aquele que melhor se encaixa ao seu
rosto e que não precise apertar demais.
ANOTE ISSO
LEITURA COMPLEMENTAR
braço terminando a sua ação de tracionar, empurrar para trás com a mão espalmada,
inicia o seu movimento aéreo, ou seja, a recuperação com a flexão do cotovelo, de
modo a mantê-lo mais elevado do que a mão, solta, o dorso voltado para frente e
ponta dos dedos voltados para baixo.
Conduzir o braço à frente paralelamente ao eixo do corpo e penetrar com a ponta
dos dedos diagonalmente para frente, na área entre a linha mediana e a linha de
prolongamento do ombro. A tração acontece após efetuar a entrada na água, o braço
executa a extensão para frente e para baixo em busca do apoio ideal da mão na água.
À medida que a mão caminha em direção ao eixo do corpo e para trás, o cotovelo
procura manter-se alto, como um ponto fixo.
Daí inicia-se a extensão completa do braço. O percurso que a mão efetua sob a
água, com velocidade crescente da mão, durante a fase de tração, assemelha-se a
letra esse invertida. O movimento das pernas tem início na articulação coxo-femural
e o movimento principal se localiza nos músculos da coxa, executando movimento
flexível e solto das pernas e pés, com os dedos voltados ligeiramente para dentro.
A batida forte deverá ser efetuada para baixo, ou seja, no trajeto descendente, a
ponto de sentir a resistência da água no peito e lateral externa do pé. Executa dois
movimentos: durante a fase ascendente a perna se mantém estendida e, durante a fase
descendente, se mantém em semiflexão do joelho e que se estende na sua finalização.
A respiração gira a cabeça para o lado até que a boca saia da água, aproveitando a
formação do vácuo e efetua-se a inspiração pela boca. A expiração se faz pela boca,
pelo nariz ou boca-nariz, pouco antes da cabeça girar novamente. O movimento da
cabeça deve ser suave, mantendo-a sempre no eixo longitudinal.
Para melhor entender o que o professor Oswaldo Fumio Nakamura está relatando
quanto ao nado Crawl, assista o vídeo da https://www.youtube.com/watch?v=_
c0YCflKduw.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Campeões do Amanhã
26/11/2021 | 12:00 | 370
Disponível em: https://www.joaopessoa.pb.gov.br/noticias/aulas-de-natacao-do-
projeto-campeoes-do-amanha-sao-retomadas/
Cerca de cem crianças participaram, nesta sexta-feira (26), na piscina do Centro
Administrativo Municipal (CAM), do I Festival de Natação do projeto Campeões do
Amanhã, realizado pela Secretaria de Juventude Esporte e Recreação (Sejer) e que
insere crianças da Rede Municipal de Ensino na prática esportiva.
As crianças, com idade de 8 a 12 anos, nadaram dois estilos, crawl (nado livre) e
costas. Todos os alunos receberam certificado de participação entregue pelo secretário
de Juventude, Esporte e Lazer, Kaio Márcio.
“Esse é o primeiro festival que estamos fazendo com os alunos do projeto Campeões
do Amanhã. São crianças que já estão conseguindo nadar com qualidade nesses dois
estilos. Já é um resultado desse projeto que nasceu há três meses. Então a gente está
plantando a semente para que no próximo ano essas crianças tenham mais qualidade
na natação e possam, futuramente, competir”, disse Kaio Márcio.
Para Carlos Antônio Silva, pai de Carlos Henrique, de 12 anos, o projeto Campeões
do Amanhã, além de incentivar a prática de esporte, promove a inclusão. “Esse projeto é
importantíssimo, pois abre espaço para as crianças que não têm oportunidade de pagar
aulas particulares. E esse festival é maravilhoso. As crianças com os olhos brilhando, com
vontade de nadar e mostrar aos pais que estão evoluindo na prática esportiva”, afirmou.
ANOTE ISSO
LEITURA COMPLEMENTAR
No artigo que trata das fases de aprendizagem e dos benefícios para o corpo
humano, escrito por Emanuela Marchetti e Valéria Pauletto em 2012, disponibilizado
em http://www.efdeportes.com/, aponta que o nado crawl, também conhecido como
nado livre é considerado o mais rápido e o mais fácil dos quatro estilos na prática
da natação, pois ele aparenta uma caminhada. A metodologia para o ensino do nado
crawl inicia com a oscilação das pernas e dos pés, ou seja, a pernada é o que a criança
aprende primeiro. O movimento de perna é o principal fundamento no começo da
aprendizagem dos nados, pois tem como finalidade de estabilizar o corpo na água
e para que a criança aprenda o movimento correto ela inicia o movimento como se
estivesse pedalando, pois não tem muita força para bater as pernas no início da
aprendizagem, então este movimento de pedalar na água é que vai proporcionar a
criança a ter um deslocamento no ambiente líquido no começo do ensinamento como
você poderá perceber no vídeo https://www.youtube.com/watch?v=3LMvsHnTG70.
ANOTE ISSO
O oferecimento de atividades aquáticas adequadas à criança constitui-se em
um dos principais fatores que contribuem para o desenvolvimento das suas
capacidades motoras.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Duke Kahanamoku
Foto: Reprodução
Natação
Duke Kahanamoku protagonizou diversos feitos na natação internacional. Nasceu
em 1890 e quando tinha cerca de 16 anos de idade, teve contato com nadadores
australianos que visitavam a Ilha de Oahu. Naquela época, tinha pernas fortes devido
a pratica do surfe e unificou ao seu estilo, o conhecimento adquirido do nado de “crawl
australiano”.
Em pouco tempo se tornou o nadador mais rápido dos Estados Unidos. Nos Jogos
Olímpicos de Estocolmo em 1912, o mundo se rendeu ao seu talento e foi campeão na
prova dos 100m livre (considera a prova mais importante da natação, sendo executada
em todas as edições de Jogos Olímpicos da história)
Não havia dúvida da supremacia de Duke entre os anos de 1912 a 1916. Infelizmente
aconteceu a Primeira Guerra Mundial e não houve Jogos Olímpicos em 1916. Foi um
período difícil. Por volta de 1915, foi convidado a realizar uma clínica de natação em
Sydney, na Austrália.
Ao término da clínica, que foi promovida pela New Soth Wales Swimming Assosiation,
Duke teve um brevíssimo período de férias. Ele esculpiu uma prancha de surfe, algo
de conhecimento restrito ao povo polinésio, e pela primeira vez na história, iniciou o
surfe fora do Havaí.
Ainda em grande forma, teve força suficiente para se classificar a ganhar os Jogos
Olímpicos de 1920 na Antuérpia, novamente nos 100m livre, desta vez com 30 anos
de idade.
Tal feito foi tão “poderoso” que somente nos Jogos do Rio-2016, Michael Phelps
superou o feito de Duke, vencendo uma prova individual com 31 anos de idade.
A partir de 1920 um outro nadador que viria também a ser tornar uma lenda,
Johnny Weissmuller, ganhava os holofotes. Com rápida evolução, estabeleceu tempos
fantásticos e no ano de 1922 quebrou a incrível barreira, nadando os 100m livre abaixo
de 1 minuto.
Duke permaneceu na ativa e uma vez mais viria a participar dos 100m livre em
Jogos Olímpicos, esta vez em 1924 em Paris. Nesta altura, o Waterman já estava
com 34 anos de idade e numa disputa épica, Weissmuller ficou com o ouro e Duke
com a prata.
Johnny Weissmuller e Duke Kahanamoku; o maior duelo dos 100m nado livre da história da natação mundial
Foto: Reprodução
LEITURA COMPLEMENTAR
O professor William Urizzi de Lima que escreveu o livro Ensinando Natação descreve
exercícios que potencializam o ensino da natação, veja a seguir:
Na posição vertical, segurar a raia ou apoiar na borda, realizar movimentos com a
perna direita e com a esquerda, no início movimentos lentos e com grande amplitude
entre as pernas, progressivamente diminuir a amplitude e acelerar os movimentos.
Aproveitando o exercício anterior, deslocar-se na água na vertical, utilizando materiais
como flutuadores , pranchas ou espaguete, enfatizando o movimento partindo da
articulação coxofemoral.
Posição horizontal - cabeça na água, braços estendidos, uma mão sobre a outra,
braços estendidos, movimentos das pernas, quando não agüentar a respiração, colocar
os pés no fundo da piscina e descansar. Continuar o exercício até completar a distância
da piscina ou parar até onde der pé.
O mesmo exercício anterior com prancha ou espaguete, trocar o parar e descansar
por respiração frontal e contÍnua, ou respiração lateral com o braço do lado da respiração
solto, ao lado do corpo com objetivo de incrementar o rolamento do ombro, facilitando
a respiração lateral.
Movimentos de pernada com prancha 5 metros com as pernas fora da água e 5
metros dentro da água, com objetivo de sentir a diferença de realizar o movimento
submerso e o movimento fora da água. No submerso, apesar de mais difícil, a sensação
é de que a água prende as pernas, sendo o mais eficiente.
Na posição vertical - em duplas, segurando o espaguete na frente - deslocar-se
na água. Variar a posição do espaguete no alto. As duplas representando equipes e
disputando entre si. Anota-se o tempo de cada equipe.
Segurando a prancha com a mão esquerda, propulsão das pernas, braçada somente
com o braço direito. O movimento do braço direito deverá ser contínuo. Caso o aluno
tenha dificuldade na continuidade e parar o braço na frente, o professor deverá auxiliá-
lo. Na realização da braçada, realizar a respiração específica do nado crawl, na lateral
Realizar o movimento dos braços com auxílio do professor, que segura as mãos e
conduz os movimentos, uma mão entra e outra sai da água.
Em pé, tronco inclinado, cabeça dentro da água, braços atrás do corpo, realizar um
giro lateral com a cabeça tentando pegar água com a boca. A opção do lado cabe
ao aluno escolher, caso seja jovem ou adulto e cabe ao professor escolher, caso o
aluno seja criança
Em pé, segurando na borda, tronco inclinado, cabeça dentro da água, uma mão
segurando a borda e outra realizando o movimento do braço e giro lateral para pegar
o ar
Pernada submersa ventral, sem ou com a utilização de nadadeiras; com os braços
à frente ou com a prancha. Pernada submersa lateral, sem ou com a utilização de
nadadeiras; um braço à frente e outro ao lado corpo. Pernada lateral, sem ou com a
utilização de nadadeiras; braço esquerdo estendido à frente, braço direito ao lado do
corpo, alternando o lado a cada 6 pernadas. Pernada vertical, variando a posição dos
braços, assim como das mãos; braços ao lado do corpo, movimentando as mãos,
mãos na nuca. Segurar a prancha na frente do corpo.
Além dos exercícios pedagógicos descritos pelo professor William Urizzi de Lima,
é possível encontrar bons canais no Youtube que mostram como executar, ensinar e
corrigir os movimentos do nado crawl: ttps://www.youtube.com/c/CanalNadaMais.
ANOTE ISSO
Saber da história na natação nos faz compreender que ela não nasceu pronta, mas
foi construída ao longo da história da própria humanidade.
Para finalizar esse capítulo que trata do Nado de Crawl ou Livre, deixamos evidente
com base na nossa experiência como professor de Educação Física e também como
praticante, que esse é sem dúvidas o estilo mais ensinado e praticado nas aulas de
natação, e também um dos mais praticados por atletas amadores e profissionais. Além
de trabalhar uma grande quantidade de músculos, ele permite ao nadador velocidade,
mesmo não tendo movimentos de grande complexidade.
CAPÍTULO 9
NADO DE COSTA
ANOTE ISSO
A pesquisa acadêmica fez parte da evolução dos estilos da natação, sendo que a
biomecânica do movimento foi a ciência que mais contribuiu com a performance
técnica.
LEITURA COMPLEMENTAR
Para o professor William Urizzi de Lima autor do livro Ensinando Natação descreve
que no nado costas, o corpo deve estar na horizontal, em decúbito dorsal, o mais
paralelo possível ao nível da água, sem permitir queda dos quadris, que devem estar
mais submersos que o tronco, para facilitar o movimento das pernas.
O queixo deverá formar com o pescoço um suporte ligeiramente angular de 30°,
provocando um ligeiro afundar dos quadris, para facilitar o movimento das pernas.
Os quadris devem ser mantidos altos e fixos com uma ligeira oscilação que apenas
acompanhe o trabalho de pernas e a movimentação do tronco.
Entretanto, a tendência a “sentar” na água levando o quadril afundar mais do que
necessário deve ser evitado. Vistos por trás, os ombros do nadador devem estar
realizando um rolamento em direção ao braço que está tracionando, devem atingir
um desvio máximo do plano horizontal quando a mão e o braço passarem através
do plano do ombro, de aproximadamente 45°, tornando compatível com a mecânica
da ação dos braços.
Vendo o nadador de cima, seu “eixo longitudinal” deve estar em linha com a direção
desejada do movimento. Não deve também haver flexão do corpo devido ao movimento
dos membros, o que tenderá a aumentar a superfície de resistência e o atrito do nado.
A cabeça deve estar no nível da água, no meio da cabeça e logo abaixo do queixo,
com a cabeça imóvel, como se fosse uma plataforma, em torno da qual giram os
braços. A onda formada em torno da cabeça pode servir de apoio proporcionando
uma posição cômoda, como se estivesse sobre um travesseiro, rosto fora d’água,
como o queixo a um ângulo de 30° aproximadamente, em relação ao tórax pois os
olhos precisam manter um ângulo aproximadamente de 45° com a linha da água.
Os ouvidos ficam submersos, queixo contraído, mas ajustado levem, ente na posição.
Um ligeiro movimento é executado pela cabeça para a lateral, após passar pelas
bandeirolas de aviso paras as viradas, a fim de se situar o nadador, para a execução
da volta. Alguns nadadores, especialmente os velocistas, gostam de manter alta a
cabeça e o fazem em virtude de uma pernada forte, do aumento da velocidade e da
elevação do corpo.
Os braços executam movimentos de rotação alternados e diferenciados, formando
as principais forças propulsivas do nado. Podemos dividir o nado de costas, como o
“crawl”, em duas etapas distintas da ação dos braços: fase aérea, ou fora da água, e
a fase aquática, dentro da água.
Na fase de recuperação, o início desta fase se dá com o braço ainda submerso, palma
da mão girando para dentro, sendo que o polegar será o primeiro a romper a superfície. Na
fase área, o braço estará estendido na lateral do corpo e acima da água, então o mesmo
sofre um relaxamento e parte para o início da recuperação, com o pulso completamente
solto, o que obriga uma queda da mão e impede um atrito em seu dorso.
O braço recupera-se diretamente para cima, estendido e inicia a rotação, girando a
palma da mão para fora quando se encontra sobre o ombro (momento que o corpo
tem uma rotação de 40° a 50°) e vai descendo até a entrada na água, passando com
o braço próximo a orelha ao entrar na água. O braço parte para um movimento solto,
mas retilíneo, para trás, em direção à linha do ombro, até o ponto de entrada da mão.
Entrada da Mão na Água Corresponde a colocação do braço na água que deve
estar no prolongamento do corpo, com o braço muito próximo do ouvido, palma da
mão para fora entrando primeiro o dedo mínimo. O ponto de entrada deve ser tomado
atrás da cabeça, ligeiramente fora do eixo central do corpo. A mão terá seu dedo
mínimo como condutor, e formará em sua entrada, um ângulo de aproximadamente
145° com o antebraço tendo-se em vista o que for formado pela colocação da mão e
o eixo central do corpo. É muito importante a não flexão do braço durante a entrada.
Na fase aquática, o apoio é a posição da mão que encontra a primeira resistência
oferecida pela água, e que tem uma profundidade que varia de nadador para nadador
e está intimamente ligada ao rolamento do ombro e flexibilidade do atleta. O apoio
com a tração, a mão deve ser feito com os dedos unidos, para evitar uma posição
incômoda e um consequente desgaste desnecessário.
A tração acontece após o apoio ou a “pegada”, inicia-se a fase seguinte, que vai
desde o apoio até que a mão alcance o cotovelo que não age nesta fase, ficando
como ponto fixo. O movimento para baixo do braço que entra na água, na sua fase
final de recuperação, faz com que ele afunde ainda estendido. O cotovelo começa a
se flexionar enquanto o braço é puxado para baixo e lateralmente.
Vai acentuando a flexão do cotovelo enquanto a palma da mão fica voltada em
direção aos pés. Após a passagem do braço pelo alinhamento do ombro, o cotovelo
atinge a sua flexão máxima e começa a se estender trazendo-a próxima ao corpo,
finalizando o movimento com o braço em extensão. O trajeto em arco, descrito pela
mão na água, significa sua procura das superfícies propulsivas, o que assegura uma
resistência constante da água na palma da mão, o que não pode ser sempre na mesma
direção, perpendicular a linha da puxada.
A empurrada é quando a mão alcança o cotovelo, ela passa a ser empurrada por
ele, para frente em direção aos pés. O punho continua em hiperextensão, para permitir
que a mão se oponha à linha perpendicular da empurrada, continuando sua trajetória
em arco inclinado. O cotovelo faz a empurrada da mão, até sua extensão total.
A finalização, ocorre quando a extensão total do braço próximo ao corpo, com a
palma para baixo em direção dos quadris e ligeira rotação do corpo. A extensão do
braço se dá até mais ou menos 10 cm da coxa, quando se executa uma chicotada final.
ANOTE ISSO
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executando movimento flexível das pernas e sua batida forte deve ser efetuada para cima,
ou seja, no trajeto ascendente. O movimento deverá ser com soltura de toda a perna
com batimento dos pés soltos a ponto de sentir a resistência da água no peito dos pés.
O joelho tem uma semiflexão mais acentuada do que no estilo crawl.
Devido a posição do corpo, onde o rosto permanece fora da água, é mais fácil a
respiração. A inspiração deverá ser feita pela boca quando um braço fizer a recuperação,
e a expiração quando fizer a tração pelo outro braço. O ritmo respiratório pode ser
adaptado a qualquer braço indiferentemente. Essa é uma descrição bem mais simples,
porém eficiente, principalmente para pessoas que estão iniciando a compreensão dos
elementos da natação. Os vídeos produzidos nas grandes competições de natação da
nadadora campeã mundial Etiene Medeiros podem esclarecer um pouco melhor o nado
de costas https://www.youtube.com/watch?v=t9ArA2WA4f0.
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NOTÍCIAS DO ASSUNTO
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NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Nadadora apoiada pela Prefeitura de Araxá bate recorde brasileiro na natação paralímpica
• 12-04-2022 • 17:25
A nadadora paralímpica Ludimila Thamara Borges da Silva foi uma das representantes
de Araxá na 1ª e 2ª fase do Circuito Paralímpico Loterias Caixa de Natação. Ela
completou a prova de 50 metros nado costas (classe S2) em 1min51s21 e bateu o
recorde brasileiro da categoria.
Outro nadador que representou a cidade na competição foi o Thiago Antônio Mota
que ficou em 3º lugar da prova de 50 metros nado peito (classe SB4) com o tempo
de 1min25s27.
Os atletas da equipe Apae Araxá / Mergulho Sport Center viajaram com o apoio da
Prefeitura de Araxá, que disponibilizou o transporte e um professor de apoio, por meio
da Secretaria Municipal de Esportes. A hospedagem e alimentação foram cedidas
pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Além do profissional cedido pelo município,
o coordenador técnico de modalidade paralímpica da Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais (Apae), Amair Araújo; a fisioterapeuta da Apae, Juliana Caetano;
o professor da Mergulho Sport Center, Diego Rafael Mota; e os auxiliares técnicos,
Wadan Fernando e José Nolli Neto também viajaram com a equipe.
Os nadadores paralímpicos são divididos por categorias, de acordo com o grau da
deficiência. As classes S (do inglês swimming) de 1 a 14 são voltadas a atletas com
comprometimento físico-motor, sendo que, quanto maior o número, menor a limitação.
O Circuito Paralímpico Loterias Caixa é a principal competição paralímpica nacional
de três modalidades: atletismo, natação e halterofilismo. O objetivo é desenvolver as
práticas desportivas em todos os municípios e estados brasileiros, além de melhorar
o nível técnico dos participantes, sejam esportistas de elite ou jovens valores do país.
Resultados individuais
Ludimila Thamara Borges da Silva
- 50 metros nado costas - Classe S2 - 1:51.21 (recorde brasileiro)
- 50 metros nado livre - Classe S2 - 1:44.00
- 100 metros nado livre - Classe S2 - 4:00.15
Thiago Antônio Mota
- 50 metros nado peito - Classe SB4 1:25.27 - 3º lugar
- 50 metros nado costas - Classe S5 - 1:14.41 - 4º lugar
- 50 metros nado livre - Classe S5 - 1:08.96 - 6º lugar
Atividades paralímpicas
NOTÍCIA DO ASSUNTO
O italiano Thomas Ceccon venceu nesta segunda-feira (20) a prova de 100 metros
costas na categoria masculina do Campeonato Mundial de Natação, disputado em
Budapeste, na Hungria.
Disponível em: https://www.terra.com.br/esportes/thomas-ceccon-bate-recorde-e-
vence-100m-costas-no-mundial,346b1bbef2f2e59e5793825279eb251frz7htlqc.html
ANOTE ISSO
medial do braço de maneira que, ao final da recuperação a mão esteja voltada para
fora. A respiração com a fase de inspiração feita pela boca, no momento em que um
dos braços estiver iniciando a recuperação e o outro, o apoio.
A expiração deverá ser feita de preferência pelo nariz. Talvez não haja, porém,
necessidade de esse ou qualquer outro ritmo respiratório. Visto que sua face está fora
da água e que o nadador pode respirar quando quiser, os praticantes do nado de costas
provavelmente desenvolvem um ritmo eficiente pelo método de tentativas. O braço da
recuperação entra na água no momento em que o outro braço está completando a
segunda varredura para cima. Para cada ciclo de braçada, são realizadas seis pernadas.
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Saída
SW 6.1: Antes do sinal de partida, os competidores devem alinhar-se na água, de
frente para a cabeceira de saída, com ambas as mãos colocadas nos suportes de
agarre. Manter-se na calha ou dobrar os dedos sobre a borda da calha é proibido.
Chamada a série pelo árbitro-locutor, os nadadores se dirigem cada um para sua
respectiva raia. Dado o primeiro sinal da arbitragem para entrada na água, cada nadador
se lança e toma a barra de agarre para largada das provas de costas. Nesse momento,
deve estar voltado(a) de frente para a cabeceira do bloco (necessariamente de costas
para a piscina).
SW 6.2: Ao sinal de partida e quando virar, o nadador deve dar um impulso e nadar de
costas durante o percurso exceto quando executar a volta, como na SW 6.4. A posição
de costas pode incluir um movimento rotacional do corpo até, mas não incluindo os
90° a partir da horizontal. A posição da cabeça não é relevante.
Tão breve todos os competidores estejam alinhados cada um na sua respectiva
raia, a arbitragem dará um silvo para o tomada de posição e imediatamente anunciará
“às suas marcas”. Com todos os nadadores paralisados, vem o sinal de partida.
No voo, o nadador coordena o movimento de giro da braçada com o lançamento
do corpo em arco para trás, na intenção de penetrar a água; o giro da braçada inicia
soltando a barra metálica, perpassando o quadril, abrindo-se paralelo ao corpo e em
direção para fazer as mãos se encontrarem com braços por trás da nuca e antes da
penetração na água;
Sair da água o máximo possível, tendo por base o impulso das pernas para que o
quadril seja lançado por sobre a água, coordenado ao movimento de arco da coluna;
Na reentrada os dedos das mãos devem entrar primeiro;
No deslizamento, ficar submerso no mínimo a 45 cm, corpo horizontal e ondulação
de pernadas (pernas em paralelo e movimento inverso do estilo borboleta), buscando
o aproveitamento do deslizamento;
A regra oficial permite a fase submersa até 15 metros a partir da largada, quando
até esse momento a cabeça deverá quebrar a linha d´água, surgindo na superfície.
SW 6.3: Alguma parte do nadador tem que quebrar a superfície da água durante o
percurso. É permitido ao nadador estar completamente submerso durante a volta e
por uma distância não maior que 15 metros após a saída e cada volta. Nesse ponto
a cabeça deve ter quebrado a superfície.
Erros comuns
Na posição inicial, não flexionar os braços e pernas; lançar os braços para cima
(vertical); saltar exageradamente para cima; não lançar a cabeça para traz; impulsionar
a borda antes dos braços estarem atrás da cabeça; cabeça muito baixa durante o
deslize (tocando o queixo); batida exagerada de pernas antes da primeira braçada; não
estender completamente o corpo; após o deslize, puxar inicialmente os dois braços;
puxar um braço logo após o impulso.
Virada
SW 6.4: Quando executar a volta, tem que haver o toque na parede com alguma
parte do corpo na sua respectiva raia. Durante a volta, os ombros podem girar além
da vertical para o peito após o que uma imediata contínua braçada ou uma imediata
contínua e simultânea dupla braçada pode ser usada para iniciar a volta. O nadador
tem que retomar a posição de costas após deixar a parede.
A regra determina tocar com qualquer parte do corpo na posição de costas. Se isso
acontecer, o nadador deve girar lateralmente, mantendo-se de costas até reposicionar-
se de modo a impulsionar a borda e reiniciar o trajeto.
Porém, a virada mais veloz do estilo é com a cambalhota, também permitida por
regra: aproxima-se da borda sem perder velocidade (conta-se braçadas a partir da
passagem por sobre a cordinha dos 05 metros, aproximadamente 02 a 03 braçadas);
Início da braçada a partir do quadril girando o corpo de costas para frente e lançando
o braço que iniciou o movimento para frente, cruzando o braço da recuperação (fase
aérea) a frente do peito; estando de frente e aproximando-se da borda, realizar a
cambalhota;
Após a cambalhota, o corpo estará já na posição de costas, quando então toca-se
com os pés na borda dando impulso e buscando o deslize para reiniciar o trajeto.
Chegada
SW 6.5: Quando do final da prova, o nadador tem que tocar a parede na posição
de costas na sua respectiva raia.
Similar à virada, contam-se braçadas após passar a cordinha dos 05 metros, quando
então lança-se o corpo no último movimento de braçada de costas buscando o máximo
de velocidade e eficiência até o toque final (que deve ser de costas em qualquer parte
da borda, preferencialmente no nível da água).
ANOTE ISSO
CAPÍTULO 10
NADO DE PEITO
a abertura das costelas ao respirar. Esse trabalho permite a entrada de mais oxigênio,
o que ligado a treinos, pode aumentar a capacidade pulmonar. Esse é um dos motivos
pelo qual utilizo o peito com maior frequência, para recuperação ativa. O aumento
da capacidade pulmonar facilitada pelo movimento dos braços faz com que eu sinta
menos cansaço nos dias de treinamento de velocidade. Com relação ao raciocínio,
esse sem dúvidas foi o nado que mais demorei para dominar os movimentos. Penso
que a maior justificativa seja pela dificuldade com os movimentos complexos que o
estilo peito exige do nadador. Nadar peito é um desafio para o cérebro, que precisa
pensar em como desempenhar tais gestos.
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Jheniffer Conceição vai à final dos 50m peito e brasileiras batem recorde de finais
https://ge.globo.com/natacao/noticia/2022/06/24/jheniffer-conceicao-vai-a-final-
dos-50m-peito-e-mulheres-batem-nova-marca.ghtml Jheniffer bate recorde sul-
americano, faz o sexto melhor tempo na semifinal, se classifica para a decisão dos
50m peito, e mulheres brasileiras somam seis finais, recorde histórico para o país
Por Redação do Ge — São Paulo
24/06/2022 13h58 Atualizado há 3 semanas
A brasileira Jheniffer Conceição está na final dos 50m peito do Campeonato Mundial
de natação, que está sendo realizado em Budapeste, na Hungria. Ela completou a
semifinal em 30s28, bateu o recorde sul-americano da prova e passou à final, que
será disputada neste sábado (13h, com sportv), com a sexta melhor marca. Assim, as
mulheres brasileiras já somam seis finais neste Mundial, recorde histórico para elas.
Além de Jheniffer, nos 50m peito, o Brasil disputou as finais dos 1500m livre (Bia
Dizotti em sexto e Viviane Jungblut em sétimo, pela primeira vez duas mulheres do
país competiram a mesma decisão), os 800m livre com Viviane em oitavo, além dos
dois revezamentos (4x100m e 4x200m), que terminaram em sexto lugar.
- Estou me sentindo bem melhor, mais consciente. A gente analisou a prova de
manhã (eliminatórias), fiz ajustes, melhorei agora a tarde e estou muito feliz com esse
recorde sul-americano. Ainda dá para tirar mais ainda dessa prova, dá para melhorar
o tempo. Uma raia, uma chance na final. Então vou tentar beliscar essa medalha -
disse Jheniffer.
Na prova da Jheniffer, a italiana Benedetta Pilato passou com 29s83 na primeira
posição, seguida da lituana Ruta Meilutytė (29s97) e da sul-africana Lara van
Niekerk(27s99). É a primeira vez na história que o Brasil chega em uma final do nado
peito feminino em um Campeonato Mundial.
Antes deste Mundial, o recorde de finais das mulheres brasileiras em um Mundial
era de quatro, na competição de 2009, em Roma. Importante ressaltar que esse ano,
além das seis finais citadas, o revezamento 4x100m livre misto (com dois homens e
duas mulheres) também participou da decisão. O time nacional, com Gabriel Santos,
Vinicius Assumpção, Stephanie Balduccini e Giovanna Diamante, ficou em sexto lugar,
com recorde sul-americano.
NÃO DEU PARA LORRANE FERREIRA
A brasileira Lorrane Ferreira nadou a semifinal dos 50m livre e ficou em sétimo na
sua série, com o tempo de 25s24, encerrando a competição em 15º lugar e fora da
decisão, que será no sábado.
- Fiquei feliz por ter a chance de ir à semifinal, dei meu melhor, treinei para fazer
melhor que isso, mas a natação é incerta. Fica a lição que é possível, os tempos não
são absurdos, sou capaz de brigar para ser finalistas nas próximas competições - disse.
Nos 50m costas, Guilherme Basseto completou a prova em 24s85, melhor tempo
da carreira, e ficou em décimo na classificação geral, muito perto da vaga na decisão.
VITÓRIA DE KATIE LEDECKI
A americana Katie Ledecki se tornou, nesta sexta-feira, pentacampeã dos 800m livre
com o tempo de 8m08s04, levando a 19ª medalha de ouro da carreira em Campeonatos
Mundiais, com o quinto melhor tempo da história da prova. Ela não perde essa prova
desde 2010, ou seja, 12 anos. Ela venceu as Olimpíadas de 2012, em Londres, 2016,
no Rio de Janeiro, e Tóquio, no ano passado.
ANOTE ISSO
LEITURA COMPLEMENTAR
O atleta fica com o corpo na horizontal e o tempo todo em baixo da água. A cada
ciclo braçada/pernada, a cabeça, por um breve momento, corta a superfície da
água. O movimento do nado peito é curto, circular e de forte impulsão das pernas.
O movimento dos braços é simultâneo, assim como o das pernas. No momento da
virada ou do toque na borda, o atleta precisa bater as duas mãos na parede.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
vida anormal que eu queria: viver viajando, competindo. Foi aí que eu conheci a corrida
de rua e passei um ano competindo, ganhei algumas medalhas.
ANOTE ISSO
Na história de vida de Sheldon Breno: “minha médica pediu para eu fazer natação
para melhorar a mobilidade. Era para ser uma fisioterapia, mas eu me apaixonei, foi
amor à primeira vista pela natação”.
LEITURA COMPLEMENTAR
conhecido como plano, era o mais utilizado para o aprendizado de adultos e crianças.
Neste estilo há um deslocamento predominantemente horizontal forte provocado pela
ação da pernada e o corpo desliza sem elevação de ombros no momento da respiração.
Depois da Idade Média, o nado de peito foi o primeiro estilo utilizado em competições.
E, a partir deste estilo se desenvolveram os demais nados (crawl, costas e borboleta).
Antes, era permitido que os nadadores de peito competissem submersos durante
a prova do estilo, porém, muitos atletas desmaiavam ao tentar ficar muito tempo
debaixo da água. Afim de solucionar este problema, no final da década de 1950 foi
estabelecido que a maior parte da prova fosse executada na superfície.
No restante da prova, alguma parte do corpo, habitualmente a cabeça, deve aparecer
acima da superfície da água uma vez durante cada ciclo de braço. Este momento é
onde ocorre a respiração. Apesar de os nadadores desse estilo gerarem grandes forças
durante as fases propulsivas de cada ciclo de braço, o nado de peito é o mais lento.
Isso ocorre porque há uma desaceleração significativa a cada vez que recuperam as
pernas para a pernada, reduzindo sua velocidade média por braçada. Essas variações
intra cíclicas na velocidade de progressão tornam este nado além de lento, o mais
rigoroso dos estilos de competição.
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
“SW 7.1 Após a partida e após cada virada, o nadador poderá fazer uma braçada
completa até as pernas durante a qual pode estar submerso. Uma pernada de golfinho
é permitida durante a primeira braçada, seguida de uma pernada de peito.”
“SW 7.6 Em cada virada e no final da prova, o toque na parede deve ser feito com
ambas as mãos separadas e simultaneamente, ao nível, acima ou abaixo da superfície
da água. No último ciclo antes da virada ou no final da prova, uma braçada não seguida
de pernada é permitida. A cabeça pode estar submersa após a última braçada antes
do toque, desde que quebre a superfície da água em qualquer ponto do último ciclo,
completo ou incompleto, que preceda o toque.”
Ou seja:
Na largada (partida, saída, start), o atleta pode realizar momentos submersos antes
da primeira braçada que irá determinar o primeiro ciclo do nado. Não existe limite para
a fase submersa, ou seja, especialmente no nado de peito, pode-se ultrapassar os
15m em relação às provas dos outros estilos. Os movimentos submersos são: uma
braçada completa tracionando de frente para trás até a lateral do quadril, quando
então pode-se dar uma pernada de borboleta; daí então, segue uma pernada de peito,
concluindo a chamada “filipina”, para então iniciar a primeira braçada (sem pernada)
do ciclo do nado.
Lembre-se que não pode dar uma segunda pernada antes da primeira braçada, isso
irá configurar rompimento da regra passível de desclassificação. A primeira braçada
deve ser dada para a cabeça romper a superfície d’água, a partir daí vem a primeira
pernada e assim sucessivamente, ciclo a ciclo. Todos esses movimentos têm que ser
simultâneos, nunca alternados.
Caso o atleta não saiba realizar a “filipina”, após a largada, deverá manter o corpo
inerte, sem pernada de golfinho ou qualquer outro movimento até o corpo subir à
superfície para a primeira braçada, quando a cabeça deverá romper a superfície d’água.
Daí então, deve iniciar o ciclo de pernada-braçada. Lembre-se que a filipina é permitida,
mas não obrigada. É claro que a filipina confere mais velocidade e aproveitamento da
distância submersa, o que será determinado com treinamentos contínuos.
Na virada, obrigatoriamente o atleta deve tocar a borda com as duas mãos
simultaneamente. Não há obrigação de os cotovelos estarem dentro d’água durante
a virada, ou seja, no último movimento de braçada (a não ser durante os ciclos do
nado). Após tocar a borda, o atleta vira de frente para a continuação da distância e
então pode lançar o corpo submerso para a filipina. Também na virada a filipina não é
obrigatória, mas opcional. Caso não realize a filipina, aqueles movimentos da largada
sem filipina também deverão ser feitos pelo atleta, ou seja, só pode dar a primeira
pernada após o toque na borda depois da primeira braçada que irá fazer a cabeça
romper a superfície d’água.
ANOTE ISSO
Observação: quando a regra especifica “pode-se” isso significa que não é obrigado, é
opcional, é o que deixa a prova mais competitiva a critério do próprio atleta. E isso é
válido para as demais regras dos outros estilos.
LEITURA COMPLEMENTAR
Para o professor William Urizzi de Lima autor do livro Ensinando Natação, apesar dos
professores e técnicos erroneamente denominarem de nado clássico, modernamente é
denominado PEITO. Clássico é mais ortodoxo. Nado ou estilo peito origina-se do inglês
Breastroke. É o nado que mais sofreu modificações nos últimos anos. Na década de
60 muitos nadadores, principalmente russos e americanos, que dominavam o estilo,
davam maior ênfase à propulsão das pernas, os braços somente alisavam a água.
No final da década de 60, um atleta brasileiro destacou-se mundialmente, José Silvio
Fiolo, muito bem treinado pelo Prof. Roberto de Carvalho Pável. Fiolo, ao superar o
recorde mundial nos 100 metros nado peito com a marca de 1.06.67, causou surpresa
aos técnicos de vários países, pois dava maior ênfase à propulsão dos braços de que
outros nadadores.
Até então os nadadores recuperavam com a palma da mão para cima e no
prolongamento dos braços à frente (recuperação), colocava a palma da mão para
baixo. No inícios dos anos 70, o estilo ainda tinha como característica um trabalho forte
das pernas e um breve deslize à frente, ou seja, os nadadores finalizavam a pernada
unindo os calcanhares e deslizavam os braços à frente, David Wilkie, nadador inglês
que treinava na Universidade de Miami com o técnico Bill Diaz , superou o recorde
mundial e olímpico nas Olimpíadas de Montreal em 1976 nos 200 peito, trazendo
como novidade a eliminação da fase dos deslize dos braços à frente. Quando seus
calcanhares uniam-se, seus braços já estavam na primeira fase da braçada.
Na mesma época a nadadora americana Tracy Caulkins apareceu nadando o estilo
peito ondulado, bem diferente do estilo até então praticado. Esta nova técnica consistia
em elevar mais os pés ao final da braçada, abaixando um pouco a mão em relação à
superfície da água e uma elevação dos quadris. Esta técnica de elevação e ondulação
foi muito confundida com “estilo golfinhada” no peito o que evidentemente consistia
em erro tecnológico.
A introdução dessa modificação técnica deveu-se à necessidade de diminuir a
resistência frontal, pois o estilo peito está entre os estilos, que tem mais resistência
frontal. Em 1986, uma nadadora americana, durante as eliminatórias dos americanos
para o Campeonato Mundial de Madrid, apareceu realizando a recuperação dos braços
com as mãos acima da superfície da água, semelhante a recuperação dos braços de
golfinho. Analisando o movimento, é interessante sob
O ponto de vista propulsivo, tomando o nado mais ondulado, porém, o investimento
energético é grande. Atualmente observamos o nado peito com uma forte tendência
individual. Ao observarmos a final A de uma competição internacional, percebemos o
nado peito sendo nadado em diferentes técnicas. A técnica do nado peito, dependerá
de fatores como: Biótipo do nadador, composição corporal e habilidades do nadador.
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Best Swimming traz cobertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Notícia disponível em: https://bestswimming.swimchannel.net/2016/05/23/conheca-
as-categorias-da-natacao-paralimpica/
A Best Swimming vai trazer a melhor cobertura não só dos Jogos Olímpicos, como
também dos Paralímpicos.Para isso, nosso projeto inclui uma completa descrição e
informação de como é o esporte paralímpico, suas regras e características. Aqui, vamos
apresentar um pouco de como são as categorias da natação paralímpica facilitando
a sua compreensão e uma melhor maneira de acompanhar a disputa em setembro.
A natação está presente nos Jogos Paralímpicos desde sua primeira edição em
Roma1960, assim como o atletismo e basquete em cadeira de rodas. O Brasil conquistou
suas primeiras medalhas na natação paralímpica em 1984 em Stoke Mandeville na
Grã-Bretanha. Muitos dos grandes atletas que hoje estão nas piscinas, iniciaram a
natação como terapia e isso ocorre muito entre os atletas deficientes, em especial,
os atletas com paralisia. Temos atletas de todos os tipos de deficiência competindo,
seja ela física ou visual, sempre ela seguindo as regras do “IPC Swimming”, orgão que
é responsável pela natação do Comitê Paralímpico Internacional.
Existem adaptações nas regras que são feitas nas saídas, viradas e chegadas.
Exemplo é o bastão com uma ponta de espuma que é chamado de “tapper”, usado na
chegada das provas dos atletas que tem deficiência visual. Para a saída, as categorias
mais baixas permitem a saída feita de dentro d’água para aqueles que não conseguem
sair de cima do bloco.
As classes são determinadas por exames funcionais, alguns repetidos todos os
anos, dependendo da deficiência, testes musculares, mobilidade articular e testes
motores dentro d’água. Quanto maior a deficiência menor o número da classe.
Você deve estar se perguntando agora: “O que quer dizer aquelas letras e números
em cada categoria?”. A Best Swimming explica para você.
Para começar entendendo as categorias, é preciso saber a divisão. A letra “S” quer
dizer “Swimming”, ou “nado”, sendo assim, todas as categorias da natação tem um
“S” no começo. A sigla “SB”, quer dizer “Nado Peito” ou “Breaststroke” onde se encaixa
a letra “B”. “SM” é a outra sigla usada, que quer dizer “Swimming Medley”, ou em
português: “Nado Medley”.
A divisão geral de cada categoria acontece dessa forma: S1 a S10, SB1 a SB9, SM1
a SM10, são os atletas com Limitações físico-motoras, são os atletas que em seu
dia-dia precisam de adaptações como lugares com rampas ou elevadores. S11, SB11,
SM11 S12, SB12, SM12 S13, SB13, SM13, são os atletas com deficiência visual. S14,
SB14, SM14 são os com deficiência mental.
Essas são as divisões gerais da natação paralímpica, disputada na Paralimpíada,
Mundiais e Jogos Parapanamericanos. Agora vamos as categorias por provas:
S1: Lesão medular completa abaixo de C4/5, ou pólio comparado, ou paralisia
cerebral quadriplégico severo e muito complicado
S2: Lesão medular completa abaixo de C6, ou pólio comparado, ou paralisia cerebral
quadriplégico grave com grande limitação dos membros superiores
S3: Lesão medular completa abaixo de C7, ou lesão medular incompleta abaixo de
C6, ou pólio comparado, ou amputação dos quatro membros
S4: Lesão medular completa abaixo de C8, ou lesão medular incompleta abaixo de
C7, ou pólio comparado, ou amputação de três membros
S5: Lesão medular completa abaixo de T1-8, ou lesão medular incompleta abaixo de
C8, ou pólio comparado, ou acondroplasia de até 130 cm com problemas de propulsão,
ou paralisia cerebral de hemiplegia severa
S6: Lesão medular completa abaixo de T9-L1, ou pólio comparado, ou acondroplasia
de até 130cm, ou paralisia cerebral de hemiplegia moderada
S7: Lesão medular abaixo de L2-3, ou pólio comparado, ou amputação dupla abaixo
dos cotovelos, ou amputação dupla acima do joelho e acima do cotovelo em lados
opostos
S8: Lesão medular abaixo de L4-5, ou pólio comparado, ou amputação dupla acima
dos joelhos, ou amputação dupla das mãos, ou paralisia cerebral de diplegia mínima
S9: Lesão medular na altura de S1-2, ou pólio com uma perna não funcional, ou
amputação simples acima do joelho, ou amputação abaixo do cotovelo
S10: Pólio com prejuízo mínimo de membros inferiores, ou amputação dos dois
pés, ou amputação simples de uma mão, ou restrição severa de uma das articulações
coxofemoral
ANOTE ISSO
Para finalizar os apontamentos sobre o nado de peito, destacamos que ele é sem
dúvidas aquele que mais se difere de outros nados, porque os movimentos dos braços
e das pernas não são simultâneos. É exatamente o único nado em que as pernas têm
mais importância que os braços na movimentação. É importante dominar a técnica
dos seus movimentos para ter uma boa performance no nado.
CAPÍTULO 11
NADO BORBOLETA
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Foto: CBDA
A natação brasileira tem a sua patrona oficial: Maria Lenk, a primeira nadadora
brasileira a estabelecer um recorde mundial. A homenagem à única brasileira a integrar
o hall da fama da natação na Flórida foi feita por meio de lei sancionada e publicada
no Diário Oficial da União. As primeiras braçadas de Maria Lenk foram dadas com a
ajuda do pai, o alemão Paul Lenk, aos 10 anos de idade, no Rio Tietê, para fortalecer os
pulmões após ela ter sobrevivido a uma pneumonia dupla. Teve papel relevante para a
popularização do nado borboleta no país, tendo sido a primeira mulher a competir nessa
modalidade durante os Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, na Alemanha. Nascida
em São Paulo, em 15 de janeiro de 1915, Maria Lenk participou de seus primeiros
Jogos Olímpicos aos 17 anos, nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1932. Foi a única
mulher entre os 82 atletas da delegação; e a primeira sul-americana a disputar uma
competição olímpica. O senador Carlos Portinho, do PL do Rio de Janeiro, que relatou
o projeto de lei no Senado, ressaltou que a atleta foi a maior nadadora brasileira.
É um projeto de suma importância que faz jus a grande mulher que foi Maria Lenk
e a sua importância para a natação. Foi a primeira sul-americana a participar de uma
edição dos Jogos Olímpicos, no ano de 1932, integrando uma delegação completamente
masculina. É considerada uma pioneira da natação moderna: foi a primeira mulher a
utilizar o nado borboleta, nos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 em uma prova de
peito. Sua carreira chegou ao auge em 1939, quando quebrou dois recordes mundiais,
nos 400m e 200m do estilo peito.
A atleta bateu diversos recordes mundiais – entre eles, três na categoria de 90 a
94 anos, e três na categoria de 85 a 89 anos. Nadou 11 mundiais na categoria master
e conquistou 54 medalhas, sendo 37 de ouro. Maria Lenk recebeu, em 2000, a Ordem
Olímpica, concedida pelo Comitê Olímpico Internacional aos maiores atletas de todos
os tempos. No ano de sua morte, 2007, foi inaugurado, no Rio de Janeiro, o Complexo
Aquático Maria Lenk, sede das competições de natação dos Jogos Pan-Americanos
daquele ano. Ela morreu aos 92 anos em decorrência de uma parada cardíaca, enquanto
nadava na piscina do Flamengo, local onde sempre treinou.
ANOTE ISSO
Você também pode saber um pouco mais sobre a história dessa personalidade
do mundo da natação assistindo ao vídeo https://www.youtube.com/
watch?v=aEy6ncE8_uQ.
LEITURA COMPLEMENTAR
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Nadador de 21 anos, que triunfou nos 100m borboleta da classe S14, começou
na natação paralímpica em 2020 e disputou primeiro torneio internacional neste ano;
país teve também uma prata e um bronze
Por Redação do ge — Tóquio, Japão
25/08/2021 06h39 Atualizado há 10 meses
O paulista deixou na segunda posição o britânico Reece Dunn (55s12), que é o atual
recordista mundial, e na terceira o australiano Benjamin Hance (56s90).
- Minha vida na natação paralímpica só está começando. Queria agradecer bastante
o apoio da família e da minha avó. Isso é só o começo - afirmou.
Gabriel Bandeira leva o ouro e bate recorde paralímpico nos 100m borboleta S14
- Paralimpíadas de Tóquio 2020
- Na natação, meu ídolo é o Caeleb Dressel, gosto do jeito que ele nada. Dentro do
possível, a prova foi boa. Ainda tenho mais cinco pela frente - comentou.
Dressel, fenômeno norte-americano das piscinas, conquistou cinco ouros nas
Olimpíadas de Tóquio, encerradas no dia 8 de agosto.
Gabriel, cujo apelido é Bill, tem deficiência intelectual e déficit de atenção, conforme
explicou seu técnico, Alexandre Vieira:
- Para ser elegível para classe S14 precisa ter um diagnóstico de deficiência
intelectual. Muita gente comete o erro de falar que o atleta aqui tem TDAH [Transtorno
do Déficit de Atenção com Hiperatividade] ou hiperatividade, e isso não é elegível para
o sistema. O que é elegível para o sistema é ter uma deficiência intelectual, e através
das avaliações ele ter um QI abaixo de 75. É um teste feito por uma neuropsicóloga.
No caso do Bill ele também tem TDAH, ele é hiperativo e ele também tem traços de
autismo, mas não é diagnosticado ainda. Mas o que torna elegível para a classe S14
é fazer o teste de QI e ser abaixo de 75.
Gabriel está inscrito em mais quatro provas individuais em Tóquio, com chance real
de medalha em todas: 200m livre S14, 100m costas S14, 100m peito SB14 e 200m
medley SM14. Ele disputa ainda o revezamento misto 4x200m livre da classe S14.
Xará de prata
O primeiro pódio da natação brasileira saiu com outro Gabriel, o Araújo - foi também
a primeira medalha do Brasil nas Paralimpíadas da capital japonesa. O atleta mineiro
de 19 anos levou a prata nos 100m costas da classe S2 com a marca de 2min02s47.
O ouro ficou com o chileno Alberto Abarza (2min00s40) e o bronze com o russo
Vladimir Danilenko (2min02s74).
Gabriel Araújo celebra prata com dança no pódio - Paralimpíadas de Tóquio 2020
Nascido em Santa Luzia, criado em Corinto e treina em Juiz de Fora, em Minas
Gerais. Atualmente, defende o Clube Bom Pastor. Após a façanha nesta quarta-feira,
ele não se conteve e chorou.
- Fico muito feliz, só eu sei o que passei para estar aqui. Foi muito difícil. Essa
medalha veio com muito esforço, suor e me deixou com gostinho de quero mais -
disse Gabriel, que se emocionou na entrevista concedida logo depois da conquista.
Gabriel, que não tem os braços, começou a praticar o esporte paralímpico em 2015
ao ser visto por um professor de Educação Física que lhe perguntou se havia interesse
de tentar ingressar na natação. Convite aceito, ganhou três medalhas de ouro em sua
primeira competição e nunca mais parou.
Fã de Daniel Dias, ele brilhou no Parapan de Lima, em 2019, com cinco pódios
faturados (dois ouros, uma prata e dois bronzes) que o credenciaram a grandes
resultados em Tóquio.
Bebezinho de bronze
A terceira medalha do Brasil nas Paralimpíadas saiu com Phelipe Rodrigues, cujo
apelido é Bebezinho, nos 50m livre da classe S10. O nadador cravou a marca de 23s50,
ficando atrás do campeão Rowan Crothers (23s21), da Austrália, e de Maksym Krypak
(23s33), da Ucrânia.
Phelipe Rodrigues é bronze nos 50m livre S10 masculino - Paralimpíadas de Tóquio
2020
Foi o oitavo pódio paralímpico de Rodrigues: ele tem cinco pratas e três bronzes
em sua carreira.
- Claro que o ouro paralímpico era o que faltava, mas conseguir mais uma medalha
é excepcional. Ainda mais depois de 12 meses de restrições [por causa da pandemia]
- disse Rodrigues.
Maria Carolina Santiago termina em sexto na final dos 100m borboleta S13 feminino
- Paralimpíadas de Tóquio 2020
Mais brasileiros competiram na natação nas Paralimpíadas de Tóquio nesta
quarta. Maria Carolina Santiago terminou a final dos 100m borboleta na classe S13
na sexta posição (1min07s11). O ouro ficou com a italiana Carlotta Gilli, a prata com
a compatriota dela Alessia Berra e o bronze com a russa Pikalova.
Jose Ronaldo da Silva é o quinto na final dos 100m costas S1 masculino -
Paralimpíadas de Tóquio 2020
José Ronaldo da Silva, de 40 anos, que disputou os 100m costas da classe S1
(atletas com limitações físico-motoras mais severas). O paulista terminou na quinta
posição (3min03s18), 35 segundos depois do vencedor, o israelense Iyad Shalabi.
Douglas Matera termina em sétimo na final dos 100m borboleta S13 masculino -
Paralimpíadas de Tóquio 2020
Douglas Matera foi o sétimo nos 100m borboleta da classe S13. O ouro ficou com
o bielorusso Ihar Boki, que foi seguido do ucraniano Oleksii Virchenko e e do uzbeque
Islam Aslanov.
ANOTE ISSO
LEITURA COMPLEMENTAR
respiração completa varia de um nadador para outro, sendo o mais comum, de uma
a duas braçadas.
Assista as competições do lendário atleta americano Michael Phelps e tente identificar
nas descrição do professor Oswaldo Fumio Nakamura como ocorre o nado borboleta:
https://www.youtube.com/watch?v=77cGEsthFwA.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Após esta fase a parte anterior do tronco começa a levantar-se, as pernas estendidas
realizam o batimento forte para baixo. Os ombros imergem um pouco, mas os braços
abaixam na água para que os antebraços e as mãos fiquem próximos à superfície da
água. Depois disso, inicia-se a fase de tração.
ANOTE ISSO
Sentir-se dentro da água como um peixe e não somente sentir, mas movimentar-
se e nadar. O mais interessante estilo da natação é o nado borboleta, pela sua
desenvoltura, complexidade e beleza.
LEITURA COMPLEMENTAR
aproximação das mãos com o quadril realiza-se outra para empurrar, sendo assim,
uma braçada para cada duas pernadas.
Por fim a respiração, que pode ser classificada com o número de braçadas: 1X1,
2X1 ou 3X1. No período em que o rosto permanece na água executa-se a expiração
por meio da boca e/ou nariz e a inspiração é realizada sequencialmente a expiração,
através de uma rápida suspensão frontal da cabeça, com o queixo mantendo-se na
água.
Partindo para outra perspectiva, trataremos das saídas e viradas, sendo que no
nado borboleta, a saída não é muito diferente da saída do nado crawl, a mudança se
dá basicamente devido a utilização de golfinhadas subaquáticas para se aproveitar
a impulsão obtida na largada, sendo que o nadador deve subir a superfície antes dos
15 metros de percurso.
Já a virada é feita como no nado de peito tradicional, deve-se tocar a parede com
ambas as mãos, logo após levar uma das mãos por sob a água e a outra por cima da
superfície para se encontrarem a frente, enquanto se faz um movimento pendular com
o corpo encostando os pés na parede. Aprofunde seus estudos assistindo também os
vídeos do canal Nada Mais https://www.youtube.com/watch?v=dt92pTsf7xk. Nesse
canal você poderá compreender as descrições técnicas de autores como Ernest
Maglischo.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Com apenas 16 anos, Samuel tornou-se o paralímpico mais veloz das Américas
da classe S5 nos 50m borboleta, ao completar a prova em 33s57, superando os
33s98 registrados pelo multicampeão Daniel Dias, em 2014.- Ale Cabral/CPB/Direitos
Reservados. No ano passado, em São Paulo, o jovem tinha estabelecido marca para
competir na Paralimpíada de Tóquio (Japão) durante a seletiva da seleção brasileira,
mas como não conseguiu participar de competições específicas no ciclo, determinadas
pelo IPC, ficou inelegível para os Jogos. Desta vez, ele poderá estrear em Mundiais.
A carioca Lídia Cruz passou por situação semelhante em 2021, também ficando
fora de Tóquio, apesar de ter índice. A volta por cima veio em grande estilo, com vaga
assegurada no Mundial de Portugal e três recordes das Américas da classe S4 batidos
em São Paulo: nos cem metros e (duas vezes) nos 200m livre.
“A sensação é de que o trabalho duro, que não é de hoje, mas de muito tempo
treinando, está sendo recompensado. Tudo está dando tudo certo”, comemorou Lídia,
que já havia quebrado a marca continental dos 200m em março, na etapa de Lignano
Sabbiadoro (Itália) do circuito mundial paralímpico, na primeira competição dela fora
do Brasil.
Segundo o CPB, além dos atletas que obtivessem índice na fase nacional, os cinco
campeões da modalidade em Tóquio também teriam vaga garantida no Mundial.
Caso de Gabriel Araújo. Dono de duas medalhas de ouro no Japão, o mineiro não se
ANOTE ISSO
Vimos aqui nesse texto vários atletas com deficiência física ou visual que nadam
o estilo borboleta. O professor de Educação Física precisa encontrar mecanismos
adaptativos para inserir o atleta no nado.
Para finalizar este capítulo, sinalizamos que o Brasil não tem tradição no estilo
borboleta. O fato de não termos atletas que marcaram a história do nado borboleta
pode estar relacionado à abordagem do próprio estilo nos centros de ensino de natação.
Ou também, pela posição no processo de ensino e aprendizagem dos estilos, sendo
que o borboleta acaba sendo o último nado a ser ensinado pois exige muita habilidade
e força na água. De qualquer forma, cabe aos professores de Educação Física que
atuam com a natação, incentivarem seus alunos a praticar mais esse estilo.
CAPÍTULO 12
ENTRADAS E VIRADAS
Título: Mergulho
Fonte:https://www.pexels.com/pt-br/foto/atleta-esportista-jogador-mar-aberto-8688192/
Para chegar a perfeição técnica nas saídas e chegadas é preciso muita repetição,
análise de movimento e intervenção profissional.
posição tronco e das pernas. De qualquer forma, a imagem nos permite concluir que
muitos pontos poderiam ser melhorados de forma a tornar o salto ainda mais eficiente.
Eficiente na distância do salto, a velocidade de entrada e o atrito do corpo com a água,
denominado de arrasto. Outra questão que não podemos deixar de considerar é que
para chegar a esse ponto que vemos na imagem, muita barrigada, carada e pernada,
este aluno deu nas muitas tentativas realizadas no processo de iniciação. Há e não
podemos esquecer que tudo isso tem start no processo de adaptação ao meio líquido
que o alunos entra nas primeiras vezes em pé. O que queremos sinalizar é que assim
como os outros estilos de nadar, crawl costas, peito e borboleta, as entradas e viradas
tem suas particularidades e precisam ser treinadas como parte distinta dos estilos.
ANOTE ISSO
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O professor William Urizzi de Lima que escreveu o livro Ensinando Natação destaca que
o desempenho na natação é determinado por vários fatores, dentre eles as habilidades
técnicas, que são de suma importância para o desenvolvimento do nado principalmente
no que diz respeito ao ganho de tempo. A saída e a virada executadas de maneira
correta e eficaz, visando o melhor aproveitamento do movimento e melhor economia
de energia, atuam de forma direta no ganho de tempo, favorecendo o desempenho
dos atletas de alto rendimento.
Por vezes, técnicos e atletas negligenciam tal gesto por considerarem como fases
do nado apenas o período em que o atleta está executando o nado propriamente dito,
ignorando, portanto, a importância de uma sessão de treinamento específica para o
aprimoramento de tais técnicas.
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Durante os três dias de disputa os atletas estarão competindo em seis etapas, nas
categorias infantil e juvenil
Em Tempo* - 20/07/2022 às 15:51 Disponível em: https://emtempo.com.br/72367/
esporte/vila-olimpica-de-manaus-recebe-jogos-escolares-do-amazonas/
Etapas
Durante os três dias de disputa os atletas estarão competindo em seis etapas, nas
categorias infantil e juvenil. Os confrontos ocorrerão nas provas de 400 metros livres,
100 metros costas, 50 metros peito, 4×50 livre, 50 metros borboleta e 200 medley,
entre outras.
Participando pela primeira vez do JEAs, a atleta amazonense Angelynne Victória
conquistou o primeiro lugar da prova de 100 metros costas e destacou a importância
dos seus treinos para esse resultado.
“Eu treino de segunda a sexta-feira no Instituto Pedro Nicolas e, aos sábados, aqui
na Vila Olímpica. Com a piscina entregue, nosso nível de treinamento aumentou mais
ainda e hoje pude ter um ótimo resultado, participando pela primeira vez dos jogos
escolares”, destacou a atleta de 12 anos.
Jogos Escolares
Ao todo são 20 modalidades esportivas em disputa: Atletismo, Badminton,
Basquetebol, Basquete 3×3, Ciclismo, Futebol, Futsal, Ginástica Rítmica, Ginástica
Artística, Handebol, Judô, Karatê, Natação, Taekwondo, Tênis de Mesa, Voleibol, Vôlei
de Praia, Wrestling, Xadrez e as modalidades para Pessoas com Deficiência (PcD).
O evento conta com 29 municípios das redes estaduais, municipais, federais e
privadas de ensino. Com informações da assessoria
FOTOS: Rudson Renan/Faar
Edição Web: Bruna Oliveira
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Vivi, Cibelle e Bruce integraram a equipe brasileira que foi quinta colocada
Foto: CBDA
O Brasil ficou em quinto lugar no revezamento 4×1,5km misto das águas abertas no
Mundial de Esportes Aquáticos, disputado em Budapeste, na Hungria, neste domingo
(26). A equipe formada por Cibelle Jungblut, Viviane Jungblut, Bruce Hanson Almeida e
Guilherme Costa não fez um bom início, mas conseguiu se recuperar nas três últimas
pernas. A Alemanha levou o ouro.
Esta é uma prova inédita em Mundiais de Esportes Aquáticos. Nela, competem
dois homens e duas mulheres em cada equipe, sendo que cada atleta nada 1,5km.
A ordem dos nadadores é decidida pela própria equipe, assim como acontece nas
provas deste tipo na natação.
ANOTE ISSO
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O domínio do tempo aproxima grande parte das disputas nas Olimpíadas. A briga
pelo melhor tempo projeta o pódio. Mas nem sempre isso é perceptível ao olhar
humano. A história olímpica começou na base do improviso, em Atenas 1896. Cada
juiz levava seu próprio relógio. O vencedor era determinado depois de feita média dos
tempos dos árbitros. Mais de um século depois, em Tóquio 2020, a tecnologia dita os
rumos - e ajuda a indicar o ganhador tão logo a prova termine. Sem espera nem dúvida.
80km/h e vai para 60, 50, você vai entender em qual momento aquele atleta começa
a cansar. Aí você muda a estratégia do jogo. Com informações privilegiadas, bons
times conseguem usar isso na hora certa. Momento em que aquele atleta cansa, aí
jogar em cima daquele atleta.
Michael Phelps (à esquerda) e Milorad Cavic na chegada dos 100m borboleta em Pequim-2008
Foto: Adam Pretty/ Getty Images
cabeça a cabeça, ou você pode estar um pouco à frente do seu adversário, mas o
que resolve mesmo não é o que o monitoramento vai te dizer. É quem toca primeiro
no placar eletrônico.
Confira algumas novidades em ação em Tóquio
Pistola de largada eletrônica
O som viaja mais lentamente que a luz. Por isso, os atletas das raias mais distantes
ouvem o som de largada mais tarde que os demais, beneficiando assim os atletas
mais próximos. Em Tóquio, haverá uma pistola eletrônica conectada a alto-falantes,
posicionados atrás de cada corredor. Ao se pressionar o gatilho, o som da pistola é
gerado eletronicamente e um flash de luz é emitido, enquanto o pulso de largada é
enviado ao cronômetro.
Quantum Timer
Tem uma resolução ainda melhor, de um milionésimo de segundo. Acionado por
um componente de microcristal integrado ao cronômetro, essa resolução é 100 vezes
superior à dos dispositivos anteriores e, com uma variação máxima de apenas um
segundo a cada dez milhões de segundos, é cinco vezes mais precisa.
ANOTE ISSO
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Os últimos detalhes foram acertados. Neste domingo (24), a Sede Guarany do Recreio
da Juventude recebeu o evento-teste da natação para a 24ª edição das Surdolimpíadas
de Verão, que serão realizadas em Caxias do Sul entre os dias 1º e 15 de maio. O
teste reuniu diversas provas com 53 atletas para que a organização pudesse definir
situações essenciais nos dias de competição, como o funcionamento do equipamento
que indica a largada aos atletas e a sinalização para os competidores. No caso da
natação, as disputas começam em 2 de maio.
A prioridade do evento preparatório foi o equipamento de luz usado para dar a
largada nas provas. Na modalidade convencional, a natação usa um sinal sonoro. Já
nas provas para surdos, um aparelho com três cores é utilizado, em que o vermelho
dá o sinal para subir no bloco de partida, o amarelo indica para o atleta se colocar
em posição de largada, e o verde dá a partida da prova.
— Com a população surda, nós precisamos adaptar e essa adaptação é o sinal
luminoso. Então, conseguimos organizar o equipamento e testá-lo — explica Daniela
Gonzalez, coordenadora da Natação nas Surdolimpíadas.
Aparelho com três cores dá o sinal para largada dos atletas nas provas de natação
Porthus Junior / Agencia RBS
Aparelho com três cores dá o sinal para largada dos atletas nas provas de natação
Da mesma forma, a organização observou em que pontos do ginásio utilizar a
estrutura de sinalização para os atletas. Uma adição para a competição, por exemplo,
é uma placa de LED que será instalada no local para informar a ordem das provas e
quem estará nelas. O evento-teste não contou com esse equipamento, servindo como
oportunidade para determinar a posição desta estrutura.
— O surdo precisa de pistas visuais, então a gente tentou sinalizar todo ambiente
para que o pessoal possa acessar sem dificuldades, para que a gente possa ter um
balizamento organizado com intérpretes e ver o que precisamos viabilizar para atender
cada vez melhor o pessoal desse evento — completa a coordenadora da Natação.
O evento-teste para Surdolimpíadas contou com provas de 50m livre (iniciação);
50m, 100m, 200m, 400m livre; 100m e 200m costas; 100m e 200m peito; 100m e
200m borboleta; e 200m e 400m medley. Os participantes foram os nadadores do
projeto de paradesporto da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (SMEL) de Caxias
do Sul. Muitos competidores eram crianças acima de 8 anos, que puderam estar
com o nadador Guilherme Maia, representante da Seleção Brasileira e medalhista
das Surdolimpíadas.
— Pudemos observar vários detalhes importantes não apenas para essas
modalidades, mas para todos locais de competição. Pequenas coisas que ainda
precisamos completar, entre organização, local e algumas precauções. Foi muito
positivo, treinar como fazer bem é uma coisa muito boa — comenta Richard Ewald,
CEO do Comitê Organizador das Surdolimpíadas, avaliando também o evento-teste
da maratona, que aconteceu na manhã de domingo.
Nesta semana, as equipes das competições ainda se reunirão para avaliar de forma
mais completa as duas provas para determinsar os ajustes finais.
Autoridades do Comitê Internacional de Esportes para Surdos (ICSD) e do Comitê Organizador estiveram presentes
Porthus Junior / Agencia RBS
ANOTE ISSO
Para finalizar esse capítulo que trata das saídas e viradas, relembramos que nos
nados crawl, borboleta, peito, medley são realizadas fora da água, do bloco de partida,
por mergulho. No costa, a saída é de dentro da água. Porém no caso das provas
paralímpicas, algumas regras se alteram conforme a deficiência. Outra questão é que
nas provas oficiais voltadas para idosos as regras de saída também podem variar,
assim como nas provas de águas abertas de 5, 10 e 25 km.
CAPÍTULO 13
BRINCADEIRAS E JOGOS
NAS AULAS DE NATAÇÃO
nas aulas eram as provas de natação que envolviam a ideia de equipe, ou desafios
que estabeleciam metas em tempo ou distância. De qualquer forma, o brincar deve
ser utilizado de forma intencional, seja para ensinar habilidades motoras, seja para
desenvolver capacidades físicas. O professor de Educação Física deve usar e abusar
desse recurso pedagógico tão estimulante para os alunos.
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Para o professor William Urizzi de Lima autor do livro Ensinando Natação descreve
que no nado costas. a atividade lúdica é um meio de expressão fundamental para as
crianças e pode ser um grande recurso pedagógico, por meio da brincadeira, a criança
estará aprendendo e aperfeiçoando seu desenvolvimento motor, quando os alunos
estão motivados e sentem prazer pela prática, à freqüência nas aulas se mantém
constante e só há faltas quando realmente é preciso.
O jogo está vinculado ao divertimento (prazer e alegria) e independentemente da
cultura, da época e classe social, as atividades lúdicas fazem parte da vida da criança,
presente na formação do pensamento e na descoberta de si, aprendendo através de jogos
e brincadeiras, é considerada como um recurso metodológico capaz de propiciar uma
aprendizagem espontânea e natural. Estimula a crítica, a criatividade, a sociabilização,
sendo, portanto, reconhecido como uma das atividades mais significativas para as
crianças.
O elemento lúdico nas aulas de natação para crianças pode favorecer aulas mais
criativas e espontâneas, facilitando a aprendizagem através do prazer pela prática,
proporcionando ao professor maior facilidade de motivar a prática da natação de
forma regular.
As atividades lúdicas na relação pedagógica em meio líquido alcança uma dimensão
humana que vai além do simples entretenimento ou como recompensa por cumprimento
de tarefas durante as aulas de natação, ele possibilita desvelar emoções e sensações,
assim como aspectos relacionados à afetividade. Podemos observar que na aplicação
da ludicidade nas aulas de natação, os alunos têm o foco de atenção direcionado
para a atividade proposta, retendo assim maior tempo de atenção e uma melhora
significativa da técnica aprendida.
Para perceber melhor a satisfação de uma criança que participa de uma aula com
ações lúdicas e brincadeiras para o desenvolvimento de habilidades na água, você
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NADAR E BRINCAR
Os benefícios se estendem, ainda, a outras habilidades específicas: trabalha a
timidez e a capacidade de negociação, estende o vocabulário da criança e desenvolve
a comunicação, de forma que os pequenos estejam preparados para os desafios do
mundo adulto.
Os jogos realizados dentro das piscinas, por exemplo, que contém regras, além de
estarem diretamente ligados ao divertimento, auxiliam o aluno a respeitar limites e
estimulam sua persistência. “As brincadeiras também estimulam o senso crítico, a
criatividade e, principalmente, a socialização”, explica Martyna.
SE DIVERTIR NADANDO
Dificilmente a criança frequenta as aulas de natação com a intenção de aprender
a nadar; elas querem brincar! “Essa intenção geralmente vem dos pais, que buscam,
acima de tudo, maior segurança para seus filhos em relação à piscina. Por isso o
mundo da criança necessita de algo atrativo, diferenciado, o que exige tornar as aulas
um ambiente divertido e prazeroso”, acrescenta a professora.
ANOTE ISSO
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Traca camiseta: formam-se duas colunas de participantes, sendo que uma ficará de
um lado da piscina e outra, do lado oposto. O primeiro jogador de cada coluna deverá
trajar uma camiseta. Ao sinal do animador, os primeiros jogadores de cada coluna
sairão correndo e/ou nadando pela piscina. Chegando ao outro lado, cada jogador
deverá retirar a camiseta e entregá-la ao próximo jogador de sua coluna. Este deverá
vestir a camiseta dando procedimento ao jogo. A coluna que finalizar o revezamento
primeiro será declarada vencedora. Variações: o revezamento poderá ser realizado
com os jogadores trajando calças e camisetas, dificultando ainda mais a ação do jogo.
Splash: as duplas deverão realizar o revezamento das bexigas com água utilizando
o auxílio de uma toalha Competências e valores: concentração, esforço e perspicácia.
Com balões (bexigas) e toalhas de banho, cada dupla estará de posse de alguns
balões (bexigas) com água e uma toalha de banho. Os jogadores estarão organizados
em duplas, em fila e alinhados. Ao sinal do educador, as bexigas com água deverão
ser passadas, sobre a toalha de banho, para o companheiro, e posteriormente para
a dupla da frente, que deverá voltar ao ponto de partida e acrescentará mais um
balão, e assim sucessivamente. Vence a dupla que conseguir, sem estourar, equilibrar
mais bexigas com água. Variações: no início, o jogo acontecerá em curta distância,
e posteriormente, com a ajuda de dois cones que estarão localizados na borda da
piscina, distanciará as duplas. Vencerá a dupla que arremessar a bexiga com água
com a toalha na maior distância sem deixar explodir.
Caça submarina: diversos objetos estarão espalhados pela piscina, e cada equipe
deverá recuperar os objetos solicitados pelo animador Competências e valores:
colaboração em equipe, esforço e concentração. O animador deverá espalhar na piscina
diversos objetos flutuantes ou não. Os jogadores serão divididos em equipe, e ao
sinal de início, os jogadores deverão ir à caça dos objetos solicitados. Vence a equipe
que recolher o maior número de objetos solicitados em menor tempo. Variações: os
objetos poderão ser pontuados de acordo com a dificuldade de recuperação, onde os
que afundam valem mais e os flutuantes valem menos.
Túnel aquático: os jogadores serão divididos em duas equipes, que estarão distantes,
uma da outra, em aproximadamente 3m. Os jogadores ficarão separados entre si,
pelo espaço de um braço estendido à altura dos ombros e com as pernas afastadas
lateralmente representando enfim um túnel. Dado o sinal de início, os primeiro
jogadores, mergulharão com o objetivo de atravessar o túnel (com ou sem paradas
para respiração). Terminada a travessia, voltarão aos seus lugares. Chegando ao ponto
inicial, baterão na mão estendida do companheiro seguinte. Os segundos jogadores,
ao receberem a batida, realizarão a mesma dinâmica dos primeiros jogadores. E assim
sucessivamente. Será considerado vencedor o grupo que realizar toda a travessia
com tosos os jogadores. Variações: a travessia pelo túnel poderá ser realizado com
o jogador abraçando um objeto, como uma garrafa pet.
Heróis e vilões: muito similar ao jogo “Polícia e ladrão”. Uma equipe deverá capturar
a outra e levá-la a um dos lados da piscina estipulado pelo educador, sendo que o
jogador capturado poderá ser salvo se o mesmo mergulhar por debaixo da perna de
um de seus parceiros. Depois que todos forem capturados ou der um tempo máximo
para que isto aconteça, invertem-se os papeis das equipes. Variações: os violões
pegos pelos heróis poderão sair do jogo e aguardar a próxima rodada para uma nova
participação.
Tubarão e peixinhos: um jogador, que estará no meio da piscina, será escolhido para
representar o tubarão. Os outros jogadores serão os peixinhos e estarão dispostos
aleatoriamente nas bordas da piscina. O tubarão gritará “Peixinhos!”, e os mesmos
deverão nadar o mais rápido possível até a borda oposta da piscina, sem serem pegos
pelo tubarão. O peixinho que for pego virará o pegador – o tubarão. O jogo continuará
até sobrar só um peixinho, que será declarado o vencedor. Variações: os peixinhos que
forem pegos pelo tubarão poderão ter duas vidas, o que dará novas oportunidades
de fuga. Para as crianças menores, 3 a 5 anos, o jogo pode ser realizado sem a
prevalência da competitividade.
Marco Polo: os jogadores estarão dispostos de forma livre e aleatória pela piscina.
Um participante será o pegador – Marco Polo, e ficará de olhos vendados no meio
da piscina. Os demais, se afastam enquanto o pegador contará em voz alta até dez.
O Marco Polo gritará “Marco!” e os demais jogadores responderão “Polo!”. E pela
sensibilidade auditiva, o pegador irá atrás dos demais jogadores. Quem for pego virará
o novo pegador. Variações: para auxiliar o jogador-pegador, o animador poderá dizer
os termos “quente” e “frio” para quando o pegador se aproximar dos demais jogadores.
Joquempô aquático: o grupo será dividido em duas colunas, uma ao lado da outra.
O educador deverá ensinar o joquempô para os jogadores: - Pedra (mão fechada)
Papel (mão aberta) e Tesoura (indicador e dedo médio abertos), sendo Pedra ganha
de tesoura, tesoura ganha de papel e papel ganha de pedra. Os jogadores deverão
combinar, cada um em seu grupo respectivamente, qual ação escolherão – pedra, papel
ou tesoura. Após a escolha e no sinal do educador, os grupos se encontrarão no meio
da piscina e realizarão a ação combinada. Vence a equipe que marcar os 5 primeiros
pontos. Variações: os jogadores poderão realizar as ações de forma submersa.
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dos pés ao peito com um lençol. Os demais componentes têm a função de levar a
múmia até o outro lado do campo de jogo. A múmia estará deitada em decúbito dorsal
(barriga para cima) sobre os colegas, e não pode ser molhada. Ganhará a equipe que
conseguir chegar primeiro e com a múmia seca.
ANOTE ISSO
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Muitas pessoas inclusive acreditam que a graça do jogo está na competição, quando
sabemos que para a criança, tanto faz competir ou cooperar, o que ela quer é se divertir.
Acho que os dois (cooperação/competição) devem fazer parte da vida. Só devemos
nos preocupar como passamos esse jogo, se colocarmos que vencer é a única coisa
que importa, que não interessam os meios que se usem, então estaremos reforçando
a cultura competitiva que nos cerca.
Se, ao contrário, mostrarmos que a pessoa é mais importante que o jogo, estaremos
fazendo a nossa parte, num movimento de transformação real, tentando tornar o mundo
um lugar melhor. Os jogos cooperativos são jogos com uma estrutura alternativa,
onde os participantes, jogam uns com os outros, ao invés de uns contra os outros.
Joga-se para superar desafios e não para derrotar os outros, joga-se para se gostar
do jogo, pelo prazer de jogar. São jogos onde o esforço cooperativo é necessário para
se atingir um objetivo comum e não para fins mutuamente exclusivos.
Tendo os jogos como um processo, aprende-se a reconhecer a própria autenticidade
e a expressá-la espontânea e criativamente. Jogando cooperativamente temos a chance
de considerar o outro como um parceiro, um solidário, em vez de tê-lo como adversário,
operando para interesses mútuos e priorizando a integridade de todos.
Os jogos cooperativos são jogos de compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem
para assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso em si
mesmos. Eles reforçam a confiança pessoal e interpessoal, uma vez que, ganhar e
perder são apenas referências para o contínuo aperfeiçoamento de todos. Dessa forma
os jogos cooperativos resultam no envolvimento total, em sentimentos de aceitação
e vontade de continuar jogando.
Na realidade, existe uma aproximação muito estreita entre jogar cooperativamente.
Dependendo da orientação, da intenção e das relações estabelecidas no contexto do
jogo, este poderá ser predominante cooperativo ou competitivo tendo em geral, a
presença de ambos.
O esforço em caracterizar comparativamente jogos cooperativos e jogos competitivos,
não tem a intenção de se opor um ao outro. Ao contrário, essa dedicação visa
primeiramente, ampliar nossa percepção sobre as dimensões que o jogo e o esporte
nos oferecem como campo de vivência humana. E, em segundo lugar, pretende indicar
que nos jogos e esportes, bem como na vida, existem alternativas para jogar além
das formas de competição, usualmente sugeridas como única ou a melhor maneira
de jogar e viver.
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Recreação aquática: A professora Carmem Regina Bastiani – Profª. Ed. Física tras
uma série de brincadeiras.
Variações:
• O professor pode falar: “Casa procura Nemo”. Nesse momento os Nemos ficam
parados e as casinhas trocam de Nemo. O Nemo que sobrar paga prenda.
• Quando o professor falar TSUNAMI, toda mundo troca de lugar. Nemo vira casa,
casa vira Nemo, trocam-se os trios.. é bem bacana.
OBS: Também dá super certo com crianças de 11 a 14 anos. Eles se divertem muito.
Essa atividade é uma adaptação do Coelhinho sai da toca.
Brincadeira Jogando as Bolas…
Duas equipes. Divida a piscina em duas, com a raia, cada equipe de uma lado da
raia…bem aí vc coloca quem tem mais adaptação do lado mais fundo e quem tem
menos adaptação, do lado mais raso.
Espalhe várias bolas dos dois lados…mas tem que ter bastante bolas, vc pode por
algum outro objeto, mas que não machuque ninguém se cair na cabeça, eu ainda
prefiro por só as bolas.
No comando do professor todos começam a jogar as bolas do lado adversário, no
apito do professor todos páram, todos tem que erguer os braços, daí, o lado que tiver
menos bolas marca ponto. Faça várias vezes até sair um vencedor…
O mestre mandou: essa brincadeira deverá ser feita na parte rasa apenas. Distribua
os alunos em 3 ou 4 colunas, mais ou menos cinco pessoas em cada coluna. Peça para
as pessoas olharem quem está à sua volta, à sua direita, esquerda, à frente, e à trás.
Daí peça para todos fecharem os olhos.
Comece então à guiá-los:
Um passo, à frente, dois à direita, uma para trás, meia volta à sua esquerda…vai
fazendo vários movimentos, vai falando mais rápido…daí peça à todos para abrirem
os olhos…
E veja a surpresa!!! Tudo bagunçado, tudo misturado, sem contar as trombadas
que tiveram…hehehe
Coelhinho sai da toca: O grupo deve ser divididos em trios, sendo que dois integrantes
ficarão um de frente pro outro, de mãos dadas(toca), e o outro integrante dentro da
“toca”.
Forma-se vários trios, e apenas uma pessoa ficará sem grupo, e esse dará a voz
de comando: COELHINHO, SAI DA TOCA!!!
Nessa hora todos os “coelhinhos” sairão da sua formação, procurando uma nova
toca(não pode repetir a toca), e aquele que deu a voz de comando, entrará em uma
toca, o que sobrar dará a nova voz de comando: COELHINHO, SAI DA TOCA!!!
Variação, com a voz de comando: TOCA, SAI DO COELHINHO!!!
Nessa hora os coelhinhos ficam imóveis, e as “tocas” que serão trocadas, de parceiros
e novo “coelho”. Quem sobrar, falará a próxima vez.
Mais uma variação, com a voz de comando: TERREMOTO!!!
Nessa hora, todos sairão da sua formação, construindo, novas “tocas” e novos
“coelhinhos” dentro delas. Quem sobrar que falará a próxima vez.
Mãe da rua: Um aluno é escolhido para ficar fora da piscina, na largura, os demais,
dentro da água, no comprimento, próximos a parede, metade de cada lado.
No comando do professor, esse aluno, que está fora da água, mergulha, e todos
os demais deverão trocar de lado, o primeiro a ser pego, será o próximo pegador…
fazer várias vezes.
Caça-números: Distribua vários números de E.V.A de um lado da piscina. Realiza-se
uma conta ex:15×5=?; dado o sinal o primeiro de cada equipe irá buscar o resultado,
vence quem chegar primeiro e com o resultado certo.
Pega Rabo: Material: construir tiras de qualquer material como tiras de couro,plástico,
algo maleável para que sirva de rabo. Duração: Costumo dar esta brincadeira nos
últimos 5-10′ da aula de hidroginástica , podendo ser dada em eventos, com premiações.
Objetivo: da brincadeira é que cada um tente “roubar” o rabinho do outro ao mesmo
tempo que preserva o seu. Parte Prática: Distribuir os “rabinhos”para cada participante.
Todos devem colocar seus rabinhos atrás no biquíni ou calção.
Os alunos devem estar afastados uns dos outros e ao sinal devem tentar tomar
para si o rabinho dos outros. O participante que perder o seu tem ainda direito de
tentar pegar o do outro para que a brincadeira não tome muito tempo.Quem ficar
por último com o rabinho será o campeão. Geralmente faço esta brincadeira por 3
rodadas pois as alunas adoram independente da faixa etária.Caso tenha bastante
tempo , o professor pode acrescentar a regra de que aquele que pegar o do outro e
se tiver perdido o seu , pode recolocar o rabinho que “roubou”.
Pode-se também contar pontos: Quem roubar mais rabinhos vence o jogo. Esta
brincadeira é muito boa para descontração em dias monótonos de aula e no Deep
Water é capaz de elevar muito a frequência cardíaca das alunas, sendo um trabalho
adicional em condicionamento . Mas evite fazer a mesma brincadeira no mesmo mês.
Pode cair na monotonia.
ANOTE ISSO
Para concluir esse capítulo sobre brincadeiras nas aulas de natação, destacamos
que as crianças quando brincam, também se desenvolvem. Os momentos de
brincadeira na água possibilitam aos alunos se conhecer melhor, expressar
seus sentimentos e medos, se relacionar com o mundo e com esse ambiente
chamado de piscina. Quando o professor de Educação desenvolve uma atividade
de ensino de forma lúdica a aula fica muito mais envolvente.
CAPÍTULO 14
SALVAMENTO AQUÁTICO E OS
CUIDADOS DO PROFESSOR DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NA NATAÇÃO
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Para evitar mortes em piscinas, universitários criam equipamento que dispara alarme
com movimentos atípicos na água
Disponível em: https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2022/01/31/para-evitar-
mortes-em-piscinas-universitarios-criam-equipamento-que-dispara-com-movimentos-
atipico-na-agua.ghtml
Tecnologia desenvolvida no Paraná foi pensada para salvar, principalmente, crianças.
Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático diz que a cada três dias uma criança
morre afogada em casa.
Por Wesley Bischoff, g1 PR. 31/01/2022 05h30 Atualizado há 5 meses
Desenvolvimento
O projeto passou por três empresas juniores da UTFPR. A empresa Cromo Consultoria
foi responsável pelo desenvolvimento do equipamento. Enquanto isso, alunos da
empresa Citi fizeram o aplicativo para a tecnologia. Por fim, a empresa Júnior Design
trabalhou no desenho para o produto.
As três empresas são compostas por estudantes da universidade. A partir do
desenvolvimento do produto, a instituição fechou uma parceria com a Cyan Piscinas,
que trabalha com tecnologias na área, como um ralo de sucção que impede que as
pessoas fiquem presas.
Maryna Ishida disse que a ideia veio a partir de desenvolver um produto que trouxesse
mais segurança para momentos de lazer em piscinas. Com a parceria fechada, o
equipamento entrou na fase final de desenvolvimento.
“Ainda tem algumas coisas que precisamos verificar, que são questões de normas.
A previsão é que chegue ao mercado no meio do ano”, contou.
Como evitar afogamentos?
Confira algumas orientações dos bombeiros para evitar afogamentos em piscinas:
• Evitar banhos na piscina no horário de almoço;
• Se possível, colocar grades no entorno da piscina para dificultar o acesso de
crianças;
• Evitar brinquedos próximos à piscina, pois se tornam atrativos;
• Desligar o filtro da piscina quando estiver usando;
• Cuidado ao mergulhar em locais rasos;
• Ao deixar a piscina, leve as crianças que estão no local junto;
• Chame o serviço de socorro imediatamente em caso de afogamento.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
ANOTE ISSO
A família está de luto e quer respostas. O caso aconteceu na Geórgia, nos Estados
Unidos. 3 min de leitura
14 JUL 2022 - 17H18 ATUALIZADO EM 14 JUL 2022 - 17H18
Israel Scott, que era carinhosamente chamado de Izzy por sua família, perdeu a
vida tragicamente durante uma aula de natação, em uma piscina da Geórgia, nos
Estados Unidos. O menino de 4 anos estava empolgado para sua primeira aula, no
último dia 13 de junho. A mãe do garotinho, Dori, levou o filho para aprender com
uma instrutora experiente, que já tinha ensinado sua irmã mais velha, há dois anos.
O nome da professora é Lexie TenHuisen, que comanda a escola “Swim with Lexie”.
De acordo com o Today Parents, a mãe explicou que a professora pediu para que
os pais não ficassem para acompanhar a aula. “Entendi porque sou cabeleireira e sei
que as crianças podem agir de maneira diferente quando seus pais estão por perto”,
relatou Dori. “Eu não queria deixar meu bebê”, acrescentou. Ainda assim, ela fez o que
foi pedido e esperou no carro até que a aula acabasse.
Embora o pequeno Izzy tenha se divertido na primeira aula, ele estava relutante
para ir à segunda, no dia 14. A mãe dele contou aos investigadores que ele perguntou
a ela: “E se eu me afogar?”. Mesmo assim, ele foi. A mãe, novamente, esperou no
carro. Até que ela se assustou quando outra mãe bateu no vidro freneticamente,
chamando: “Venha verificar seu bebê. Eu desabei, imediatamente, porque vi nos olhos
dela”, contou Dori.
“Passei pelo portão e vi Izzy deitado ao lado da piscina, sem responder”, disse a
mãe. “Um pai estava fazendo manobras cardíacas, mas sem sucesso. Eu perguntei
o que tinha acontecido e Lexie disse: ‘Não sei’. Parecia um sonho, o pior pesadelo de
uma mãe”, afirmou.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
O evento aconteceu durante toda a manhã e foi dividido em duas partes: a teórica
e a prática. Os participantes souberam sobre os dados de afogamento no Brasil e
aprenderam técnicas de segurança aquática, suporte básico de salvamento aquático
e práticas para evitar situações de afogamento.
Plínio Gomes tem 56 anos e é pai de um aluno da escola. Ele participou do evento e
acredita que aprender sobre as prevenções ao afogamento é necessário para todos: “A
experiência foi excelente, as orientações e explicações que eles deram são primordiais
para a prevenção do afogamento. Num ambiente de piscina, precisamos ser um
observador constante das pessoas que estão à nossa volta. Às vezes a gente relaxa,
mas temos que estar atentos pra qualquer movimento diferente e procurar saber se
a pessoa está passando por uma situação de afogamento”, falou.
Maria Madalena faz parte do projeto de hidroginástica da escola e foi uma das
participantes. “Eu aprendi que temos que ter cuidado com as crianças, mas também
com os adultos. Agora sei como prestar socorro pra outra pessoa e também o que
fazer se eu estiver me afogando”, disse Maria.
LEITURA COMPLEMENTAR
https://www.sobrasa.org/new_sobrasa/arquivos/baixar/Manual_de_emergencias_
aquaticas_2015.pdf
51% de todos os óbitos ocorrem até os 29 anos. 75% dos óbitos ocorrem em rios
e represas. 51% das mortes na faixa de 1 a 9 anos de idade ocorrem em Piscinas
e residências Crianças < 9 anos se afogam mais em piscinas e em casa Crianças
> 10 anos e adultos se afogam mais em águas naturais (rios, represas e praias).
Crianças de 4 a 12 anos que sabem nadar se afogam mais pela sucção da bomba em
piscina. 44% ocorrem entre Novembro e Fevereiro Cada óbito por afogamento custa
R$ 210.000,00 ao Brasil Manual do Curso de Emergências Aquáticas 2 Sociedade
Brasileira de Salvamento Aquático – Dr David Szpilman nossas praias vivem fora da
orla, e, portanto não estão habituadas aos seus perigos e peculiaridades. Preocupada
com esta situação, a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático - SOBRASA vem
difundindo, as diversas formas de prevenção ao afogamento em praias, rios, lagos e
piscinas.
Poucas dicas de fácil aprendizado, mas que fazem uma grande diferença entre
a vida e a morte de todos que gostam de se divertir na água. Sensível a toda esta
situação e conhecedor das possibilidades a Sobrasa elaborou este manual básico de
emergências aquática que se propõem a educação em prevenção, resgate e primeiros
socorros de afogamento para crianças, adolescentes e adultos, especialmente aqueles
com afinidade com a água. Introdução ao salvamento aquático Embora as praias
sejam um grande atrativo para turistas, e o local onde ocorre o maior número de
salvamentos, não é na orla e sim em águas doces onde ocorre o maior número de
afogamentos com morte.
É importante conhecermos o perfil das vítimas e as razões que facilitam o
afogamento, pois nestes dados serão baseados o planejamento mais adequado
e as medidas de prevenção necessárias para cada área em particular. Manual do
Curso de Emergências Aquáticas Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático –
Dr David Szpilman 3 As maiorias dos afogados são pessoas jovens, saudáveis,
com expectativa de vida de muitos anos, o que torna imperativo um atendimento
imediato, adequado e eficaz, que deve ser prestado pelo socorrista imediatamente
após ou mesmo quando possível durante o acidente, ainda dentro da água. É fato,
portanto que o atendimento pré-hospitalar a casos de afogamento é diferenciado
de muitos outros, pois necessita que se inicie pelo socorro dentro da água. Este
atendimento exige do socorrista algum conhecimento do meio aquático para que
não se torne mais uma vítima.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
https://www.fef.unicamp.br/fef/noticias/2010/curso-salvamento-aquatico
Faculdade de Educação Física
Assuntos abordados
• História do Salvamento Aquático e da Ressuscitação (teoria); -Estatísticas de
Afogamento no Brasil e no mundo e trabalhos de prevenção (teoria); -Acidentes em
meio líquido, responsabilidade civil, definição de afogamento, sinais evidentes de
morte, fisiopatologia do afogado, os seis anéis de sobrevivência do afogamento,
classificação do afogamento, as etapas e fases do afogamento, apagamento,
mergulho no raso e o trabalho do guarda-vidas (teoria); -Avaliação inicial ao
paciente (prática); -Suporte Básico de Vida / Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)
com Desfibrilador Externo Automático e Administração de Oxigênio(prática).
Carga horária: 6 horas
• Salvamento Aquático sem equipamentos – individual e em dupla (prática);
-Desvencilhamento e judô aquático (prática); -Retirada de vítima de trauma
raqui-medular sem equipamento (prática); -Simulado de RCP (prática). Carga
horária: 3 horas
• Salvamento Aquático com equipamentos – rescue tube, rescue can, lift belt,
bóia circular, prancha de natação, espaguete, colete e cordas (prática); -Dicas
de sobrevivência e auto resgate (prática); -Retirada de vítima de trauma raqui-
medular com prancha de polietileno, cinto aranha e colar cervical (prática). Carga
horária: 3 horas
O curso será ministrado por Juliano Alves – Instrutor da Sociedade Brasileira
de Salvamento Aquático SOBRASA-BR; Instrutor do The American Safety & Health
Institute ASHI-USA; Instrutor do American Heart Association AHA-USA; Instrutor da
Medic First Aid MFA-USA; instrutor da National Association of Underwater Instructors
NAUI-USA; Instrutor do Divers Alert Network DAN-USA; Instrutor da Basic First Aid PAB-
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
SAMU de Aparecida ensina como socorrer afogados
Disponível em: https://www.aparecida.go.gov.br/aparecida-de-goiania-como-socorrer-
afogados/Por Polliana Martins
27 de julho de 2022
de motolância partiu para o local e logo uma equipe com ambulância chegou para
finalizar o atendimento e levar a criança para um hospital, que agora está internada
se recuperando.
Esse e tantos outros fatos semelhantes comprovam a importância de prevenir
afogamentos, como proceder nessas situações e a necessidade de chamar o socorro
médico o quanto antes, assunto que recebe destaque internacional nesta semana do
25 de julho, Dia Mundial de Prevenção aos Afogamentos.
Socorrista orienta a ‘posição de recuperação’, com a pessoa deitada de lado para ajudar a manter suas vias respiratórias abertas
Foto: Claudivino Antunes
São medidas simples que podem salvar vidas num momento decisivo e até o socorro
especializado chegar. Contudo, o melhor mesmo é prevenir, redobrar os cuidados e a
atenção”, reforça Gabriel Andrade.
Chamado desesperado
Gabriel Andrade recorda, emocionado, o apelo da avó da menininha de 3 anos:
“Recebemos o chamado por volta de umas duas horas da tarde, era a avó desesperada.
Ela contava que a criança havia se afogado na piscina da residência e estava desacordada.
Aí procedemos com as orientações necessárias para que os sinais vitais voltassem. A
avó disse que a criança estava roxa e com dificuldade de respirar. Então orientamos
sobre compressões no tórax, informamos quantas seriam necessárias e falamos
também sobre a respiração boca-a-boca, que é importante para restabelecer a parte
ventilatória, da respiração”.
“Para nós, que temos filhos, é ainda mais duro porque isso pode acontecer também
com nossas crianças, então foi uma ligação muito emocionante. Teve um momento
que falei “faz a ventilação, sopra a boquinha dela”, e aí veio de repente, ao fundo, no
final, um choro forte, e eu falei “olha, é isso que eu queria ouvir. Naquele momento já
tínhamos mandado nossas equipes, a motolância e a ambulância estavam a caminho
nessa ocorrência que, desde o início, mobilizou vários profissionais: o pessoal que
recebeu o chamado, os telefonistas, depois a regulação médica e um médico da
intervenção que chegou lá, deu o suporte final e encaminhou e menininha para o
hospital”, conta o médico.
ANOTE ISSO
Para finalizar esse capítulo que trata dos acidentes de afogamento nas práticas
aquáticas, sinalizamos para os professores de Educação Física que atuam com o
ensino da natação que a estratégia de campo visual é prioridade nas aulas. O professor
deve se posicionar na piscina de forma que consiga o tempo todo, observar os alunos.
Outro ponto que destacamos é a questão do respeito às limitações e medos dos
alunos. Temos que incentivar os alunos a superar seus limites e dificuldades, só não
podemos deixar de respeitar esses limites. Para isso, cabe a percepção e bom senso.
CAPÍTULO 15
NATAÇÃO PARA
GRUPOS ESPECIAIS
Pensando na deficiência, podemos dizer que a prática da natação pode ser iniciada
por vários motivo: lazer, recuperação física e mental, motivação para a vida,
adrenalina das competições e até, uma realização pessoal.
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Na hora da prova as próteses devem ser retiradas. Nas classes mais baixas é comum
o competidor largar de dentro da piscina, por conta do tipo de comorbidade. No caso
de amputados de membros superiores, alguns se apoiam em uma toalha, usando a
boca, para largar no nado costas.
O mesmo critério (quanto maior o número, menor a limitação) também distingue
as classes de S11 a S13, nas quais competem os deficientes visuais. Na S11 estão
os atletas totalmente cegos, que necessitam do tapper, um bastão com espuma na
ponta, que técnicos ou voluntários utilizam para tocá-los nos metros finais, alertando-os
que a borda da piscina está próxima. Em outras categorias, os nadadores têm baixa
visão, podendo, ou não, fazer uso do tapper. Nas três classes, os óculos devem ser
escuros, para que a competição seja igual.
Entre as categorias físico-motoras (1 a 10), as provas de revezamento são 4x100
m (livre e medley) e 4x50 m (livre). Na primeira, a soma do número das classes dos
nadadores (tanto na disputa masculina como na feminina) não pode superar 34. Na
segunda, que reúne atletas com maior grau de comprometimento, a soma máxima é 20.
Nadadores com deficiência visual (11 a 13), além daqueles com deficiência intelectual
(S14), também disputam revezamentos 4x100 m livre, todos mistos. No primeiro caso,
porém, há uma restrição: a combinação do número das categorias de cada integrante
não pode ir além de 49.
Na história da Paralimpíada, Estados Unidos e Grã-Bretanha disputam o posto de
país com mais medalhas na natação. Segundo o Comitê Paralímpico Internacional
(IPC, na sigla em inglês), os norte-americanos conquistaram 689 láureas, sendo 268
douradas, contra 681 pódios dos britânicos (217 vezes no topo). O top-5, com base
nas medalhas de ouro, ainda tem Holanda (180), Canadá (161) e Austrália (128).
Parte significativa das conquistas norte-americanas vieram com Trischa Zorn, dona
de 46 medalhas paralímpicas, sendo 32 douradas. Entre os homens, o britânico Mike
Kenny é quem mais vezes esteve no topo do pódio (16), mas o maior medalhista
é Daniel Dias, com 24 láureas (14 de ouro). Na última Paralimpíada da carreira, o
brasileiro terá a chance de se tornar o maior campeão da modalidade no masculino.
O Brasil participa das competições de natação na Paralimpíada desde os Jogos
de Heidelberg (Alemanha), em 1972. As primeiras medalhas vieram 12 anos depois,
na edição de Stoke Mandeville: um ouro, cinco pratas e um bronze. Atualmente, a
modalidade é a segunda que mais rendeu pódios ao país no evento: 102 (32 ouros,
34 pratas e 36 bronzes), atrás somente do atletismo (142).
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
ESPORTE PARALÍMPICO
Disponível em: https://brasil.elpais.com/esportes/2021-11-30/daniel-dias-14-vezes-
campeao-paralimpico-imagina-o-reconhecimento-que-eu-teria-se-fosse-atleta-olimpico.
html
Daniel Dias, 14 vezes campeão paralímpico: “Imagina o reconhecimento se eu fosse
atleta olímpico?”
Dono de 100 medalhas entre Paralimpíadas, Mundiais e Parapanamericanos, o ex-
nadador fala ao EL PAÍS sobre preconceito contra pessoas com deficiência, a carreira
vitoriosa e o desejo de seguir lutando pelo desenvolvimento do esporte
da minha decisão. Não porque eu não vou ganhar mais medalha, mas porque batalhei
tanto por esse esporte, briguei para representar meu país por tanto tempo, e vem uma
classificação na qual os atletas foram remanejados sem uma explicação lógica, sem
um estudo específico, e isso te desanima porque dediquei minha vida ao esporte. Do
meu ponto de vista, a natação paralímpica perdeu a credibilidade. Melhorei os meus
tempos e não ganhei medalhas, como explico isso? Continuei em grande nível, mas
passei a competir com atletas de uma categoria acima. Isso também pesou para me
aposentar.
P. Que tipo de deficiências foram igualadas com a reclassificação?
R. É mais fácil tentar explicar com meu caso: eu sempre fui da classe S5, porque
nasci com má formação congênita. Meu braço não vai crescer, eu só vou evoluir com
treinamento. Algumas pessoas com deficiências, como paralisia cerebral, conseguem
melhorar sua condição com a prática de exercícios físicos. Da mesma forma, outros
têm condições degenerativas que pioram com o tempo. Esses atletas poderiam passar
por uma reclassificação. Não é o caso das nossas categorias, onde a evolução tem
a ver com o treinamento, não com melhoria ou piora da deficiência. Por isso, se eu
continuo na S5, teoricamente os da S6 deveriam continuar na S6. E não existe uma
explicação lógica hoje para alguns da S6 terem passado para a S5. Para que entendam
minha revolta, competi contra atletas cuja deficiência não regrediu. Vejo que o grande
problema da natação paralímpica hoje é a classificação, que está muito subjetiva.
P. Baseado nisso, é possível dizer que seu resultado em Tóquio (três bronzes) foi
melhor que o esperado?
R. A expectativa era brigar por uma medalha só nos 100 metros livre. Fora isso,
já estaria satisfeito melhorando as marcas. Eu sabia que ia ser difícil, por isso foi
surpreendente tudo que vivi lá, ter conquistado as três medalhas e ter fechado a carreira
com 100 medalhas em campeonatos mundiais, Parapan-americanos e Paralimpíadas.
P. Como encara esses feitos, agora como ex-atleta?
R. Ainda não tive tempo de sentar e analisar friamente ou emocionalmente. O menino
que começou aos 16 anos, lá em 2004, não chegaria nem perto de imaginar tudo que
eu conquistei. Isso já dá uma ideia. E fico muito feliz por não terem conquistas só do
Daniel, mas para o esporte brasileiro, para o movimento paralímpico e para as pessoas
com deficiência. Porque representamos milhões de PcDs e abrirmos portas para elas.
Daniel com uma das medalhas de bronze que conquistou em Tóquio 2020.
ALE CABRAL/CPB
P. Por ter sido uma Paralimpíada com engajamento nas redes, recordes do Brasil
e transmissões mais inclusivas na televisão, Tóquio 2020 teve um destaque nesse
sentido?
R. Essa preocupação com a transmissão mais acessível foi algo que fez as pessoas
passarem a pensar mais nisso. Vejo que Tóquio 2020 teve esse marco de quebrar o
preconceito, da luta contra o capacitismo, e acima de tudo mostrar o valor da pessoa
com deficiência, tirando a ideia do coitadismo. Acho que foi a virada da chavinha,
para que vejam a deficiência de outra maneira. Os recordes foram importantes, mas
foi muito além disso. Pessoalmente, foi a minha pior Paralimpíada em termos de
medalhas, mas também foi a coroação do que foi minha carreira.
P. Desde Sidney 2000, os resultados do Brasil nas Paralimpíadas são melhores que
nas Olimpíadas. Na sua opinião, por que o país é uma potência paralímpica?
R. Queria falar primeiro que estou muito feliz com a evolução da natação paralímpica,
com o Bil (Gabriel Bandeira), Gabrielzinho (Araújo), Maria Carolina (Santiago), Talisson
(Glock), Wendell (Bellarmino), entre outros. Eles me dão uma tranquilidade para parar
porque sei que vão dar continuidade. No esporte em geral, é um trabalho que o Comitê
Paralímpico Brasileiro vem fazendo. Ele mostra que, quando aumenta o investimento,
o resultado vem. Temos um grande legado da Rio 2016, que é o centro de treinamento
paralímpico em São Paulo. Ele consegue atender todas as modalidades paralímpicas, e
o atleta não precisa sair mais de casa para treinar numa estrutura melhor que muitos
campeonatos mundiais. Antes eu precisava buscar essa estrutura fora do país. Então
você colhe frutos quando faz o investimento chegar onde é necessário.
P. O Brasil não é um país conhecido por oferecer muitas alternativas para pessoas
com deficiência. Assim, o esporte se torna uma das poucas ferramentas para que uma
PcD seja incluída na sociedade. Você acha que isso colabora para o ótimo desempenho
do país no esporte paralímpico?
R. Acredito que sim. Muitas pessoas que têm um filho com deficiência descobrem
a Paralimpíada quando assistem na TV. Eu entrei para a natação assim, assistindo
aos Jogos de Atenas 2004. Nesse ponto, eles vêm uma saída para “vencer na vida”.
E nem sempre a pessoa tem o sonho de seguir carreira no esporte, o que não deixa
de ser importante. Mas a procura é muito maior porque estamos muito aquém em
acessibilidade e preconceito, que é falta de conhecimento. As pessoas não conhecem
a realidade dos PcDs e, por isso, formam os preconceitos.
P. Você acha que o principal caminho na luta contra o capacitismo passa por
combater essa falta de informação?
R. Sim. Se eu fosse um atleta olímpico e tivesse ganho 27 medalhas, você imagina
o reconhecimento que eu teria? É importante fazer essa reflexão. Não que eu não
tenha reconhecimento, mas esse exercício é necessário para entender que existe um
preconceito contra o movimento paralímpico. A gente precisa quebrar isso dessa
maneira: divulgando o movimento. A sociedade precisa passar a conhecer, a consumir,
a entender.
R. Consegui me eleger com uma boa votação e hoje faço parte do conselho
internacional de atletas. Quis entrar justamente para brigar pela questão da
reclassificação, porque não é só um problema da natação. É um problema geral
do esporte paralímpico cuja evolução precisa acompanhar a tecnologia. Isso não
aconteceu e é triste. Então quis entrar para ser um porta-voz dos atletas porque só
nós sabemos o que passamos.
P. E a vida de aposentado? Já deu para passar o tempo que queria com a família?
R. Os compromissos ainda não permitiram (risos). Pelo menos estou todos os dias
em casa. Mas os compromissos são divertidos, estou gostando do que estou vivendo.
Um exemplo simples é poder ter feriados... Estou achando incrível isso de emendar
feriados. Então se tem um feriado na quinta, você também folga na sexta? Isso existe?
(risos). São pequenas coisas, mas que fazem toda a diferença. Nós treinamos todos
os dias, é uma vida desgastante, então agora dá para aproveitar a vida de ex-nadador
—não vou falar aposentado porque parece que estou velho.
P. Algum outro plano a curto prazo?
R. Eu assumi a Secretaria de Esportes de Atibaia (cidade a 60 quilômetros de São
Paulo), onde vivo com a minha família. É uma das coisas que me fazem não conseguir
parar. Sempre soube que não ia conseguir ficar longe e quis agarrar esse desafio de
contribuir com o esporte. E é bom fazê-lo de uma maneira geral, seja no alto rendimento,
na parte social ou no lazer para a sociedade. Não tenho nenhum plano específico,
mas o que eu pretendo é fazer a diferença e ajudar. Batalhar pela inclusão. Acredito
que o esporte pode transformar vidas, porque transformou a minha. Quero somar no
movimento paralímpico para que ele possa cada dia mais evoluir e ter credibilidade.
LEITURA COMPLEMENTAR
Neste artigo, vamos falar mais sobre a natação paralímpica. Caso você se interesse
pelo esporte, continue a leitura!
As categorias da natação paralímpica
As provas na natação paralímpica são organizadas conforme o grau de deficiência
e comprometimento físico dos atletas. A classificação tem nomeação numérica: de
0 a 10 são pessoas com limitações motoras; de 11 a 13 são os deficientes visuais e
14 corresponde aos atletas com deficiência intelectual.
Vale lembrar que a natação paralímpica no Brasil é conduzida pelo Comitê
Paraolímpico Brasileiro e, de acordo com suas normas, as classes são divididas em:
• S (nado livre, costas e borboleta);
• SM (nado medley);
• SB (nado peito).
A classificação sempre se inicia com S — primeira letra da palavra “swimming”,
que em inglês significa natação. Dentro desse sistema, os números são ordenados
conforme comprometimento físico ou visual do atleta. Assim, os números mais baixos
significam maior comprometimento, e os mais altos um menor comprometimento.
Por exemplo, os atletas com limitação motora são classificados como:
• S1: lesão na medula abaixo da vértebra C4, paralisia cerebral quadriplégica ou
pólio equivalente;
• S2: lesão total abaixo da C6, atletas quadriplégicos com limitação nos membros
superiores ou pólio equivalente;
• S3: lesão completa abaixo da vértebra C7 ou incompleta abaixo da C6 e nadadores
que tiveram os quatro membros amputados;
• S4: lesão total abaixo da C8 ou incompleta abaixo da C7 e amputação tripla;
• S5: lesão na medula abaixo da vértebra T1-8, acondroplasia ou hemiplegia
(paralisia de um dos lados do corpo);
• S6: lesão medular abaixo da T9-L1, acondroplasia e hemiplegia branda;
• S7: lesão na medula abaixo da L2-3, amputação dupla na parte superior do
joelho e amputação dupla abaixo dos cotovelos;
• S8: lesão abaixo da L4, amputação acima dos dois joelhos, amputação das
duas mãos e diplegia leve;
• S9: lesão na medula próximo ao S1, pólio com restrição em uma das pernas,
amputação na região acima do joelho ou amputação abaixo do cotovelo;
ANOTE ISSO
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
Natação no Brasil
O Dia da Natação foi criado para ajudar a promover a modalidade, que além dos
muitos campeões, chama atenção pelos efeitos benéficos que traz para a saúde. Em
números, só é menos praticada no Brasil que o futebol, o vôlei e o tênis de mesa. Ela
chegou ao Brasil em 1897 e no ano seguinte já foi disputado o primeiro Campeonato
Brasileiro.
Nos Jogos Olímpicos, a estreia brasileira na natação foi nos Jogos de Antuérpia, em
1920, com Orlando Amêndola e Ângelo Gammaro. Em 1932, em Los Angeles, Maria
Lenk, aos 17 anos, tornou-se a primeira mulher sul-americana a competir numa edição
dos Jogos. Ela também esteve em 1936 em Berlim, quando numa prova do nado peito
introduziu a braçada do nado borboleta, que teria surgido ali. Atualmente, temos 14
medalhas olímpicas, ficando atrás do judô (22), da vela (18) e do atletismo (17).
Na natação dos Jogos Paralímpicos, o Brasil soma 102 medalhas, sendo a segunda
modalidade que mais medalhas deu ao país, ficando atrás apenas do Atletismo, com
142. Entre os grandes campeões, nomes como Daniel Dias, o maior medalhista da
natação paralímpica mundial e detentor do Prêmio Laureus de 2008, o Oscar do Esporte.
Daniel sempre lembra que Clodoaldo foi sua referência na natação.
“Celebrar o Dia da Natação, para mim, é motivo de orgulho, pois foi através desse
esporte que comecei minha fisioterapia de recuperação da paralisia cerebral, lá em
Natal, onde nasci”, diz Clodoaldo, que agora em fevereiro completou 41 anos. “Graças
à natação, participei de cinco paralimpíadas, ganhei 14 medalhas e bati seis recordes
mundiais. Então fico muito feliz nesse dia, porque se a natação tem sua história como
modalidade esportiva, ela também é muito importante na recuperação de muitas
pessoas com deficiência”, completa.
Clodoaldo Silva
Arquivo/Rovena Rosa/Agência Brasil
NOTÍCIAS DO ASSUNTO
O Serviço Social da Indústria ( SESI ) por meio da pesquisa realizada com o profissional
Felipe Catunda, publicou em sua página na internet o artigo que trata dos benefícios do
ensino da natação para deficientes visuais. Disponível em: http://www.fiepbulletin.net/
index.php/fiepbulletin/article/view/4401#:~:text=Ap%C3%B3s%20an%C3%A1lise%20
e%20s%C3%ADn tese%20das,dos%20aspectos%20sociais%20e%20 emocionais.
Na concepção de Felipe Catunda, o paradesporto vem crescendo no Brasil em
número de participantes e profissionais envolvidos na organização e formação de
atletas (Profissionais de Educação Física, Fisioterapeutas, Nutricionista, Psicólogos
e Gestores), o que vêm gerando aumento de investimentos públicos, particulares,
criação de centros de treinamento e projetos sociais. Este movimento vem atraindo
a participação de novos adeptos da prática esportiva com o objetivo de: melhorar a
qualidade de vida, os aspectos físicos, sociais e emocionais e uma maior qualificação
na modalidade.
O desempenho dos atletas paraolímpicos vem despertando o interesse da mídia,
patrocinadores e do público em geral, devido à evolução do paradesporto que inicialmente
era visto como possibilidade de recuperação e integração social. Recentemente, essa
parcela da população passou a dar outra conotação ao esporte adaptado, isto é, a
busca da profissionalização e do alto rendimento esportivo. Esse fato tem permitido
a estes atletas com deficiência, alcançarem níveis expressivos de resultados tanto
em competições nacionais, quanto internacionais.
A prática da natação é indicada para todas as faixas etárias e pode ser praticada
com diversos objetivos: aprendizagem, lazer, reabilitação, condicionamento e alto
rendimento. Sendo um dos esportes mais indicados para indivíduos com deficiência,
pois as propriedades da água (densidade, viscosidade e empuxo) facilitam a execução
LEITURA COMPLEMENTAR
A natação paraolímpica é um dos esportes que está presente nos Jogos Paraolímpicos
desde a sua criação, em Roma (1960).
Poucas mudanças foram surgindo nesta modalidade até os dias de hoje e por esse
motivo não tem grande história em si.
Natação Paraolímpica no Brasil
Desde à bastantes anos também que a seleção brasileira teve competidores bastante
fortes nesta modalidade.
Até à data, já ganharam cerca de 69 medalhas ao todo, tendo sido em 1984 que o
Brasil começou a ganhar mais nome nesta modalidade.
Nesse ano ganharam 1 medalha de ouro, 5 de prata e 1 de bronze. Lembrando que
só em natação.
Provas e Regras na Natação Paraolímpica
As provas praticadas variam muito, havendo a maioria dos estilos disponíveis para
os competidores e distâncias também, como irá ver na seguinte lista:
• 50 metros (livre, peito, costas e borboleta)
• 100 metros (livre, peito, costas e borboleta)
• 150 metros (medley – três estilos)
• 200 metros (livre e medley – quatro)
• 400 metros (livre)
• Revezamento 4×50 metros (livre e medley)
• Revezamento 4×100 metros (livre e medley)
Regras
As provas são classificadas por grau e tipo de deficiência, de forma a separar um
pouco as competições e a torná-las mais justas.
As categorias de 1 a 10 classificam os nadadores com deficiência motora, de 11
a 13 nadadores com deficiência visual, e a categoria 14, a qual foi restituída, é para
classificar nadadores com deficiência intelectual.
Os nadadores não podem usar nada que os possa beneficiar como o uso de próteses
por exemplo, sendo só usados os tappers, que servem para avisar os nadadores invisuais
que estão a chegar perto do fim da piscina, dando um toque ao de leve nas costas.
Existem também algumas pequenas diferenças em relação a forma como eles
iniciam a prova ou fazem a sua viragem, dependendo do seu tipo de deficiência, o
que é bastante normal.
ANOTE ISSO
Os eventos que reúnem professores de Educação Física que atuam com natação
voltada para o atendimento do deficiente é uma boa oportunidade de formação e
aprofundamento de estratégias de ensino.
Para concluir esse capítulo que trata da natação para a deficiência, enfatizamos
que a adaptação ao meio líquido é a fase preparatória para a aprendizagem dos outros
nados. Esse momento surge como uma oportunidade de integração da pessoa com
o meio, de estímulos variados que proporcionem o domínio do corpo na água e da
superação pessoal. Cabe ao professor ser um estrategista na organização das aulas,
criando protocolos que facilitem o acesso à piscina e materiais e equipamentos para
a aprendizagem.