ABNT NBR 17505 3 2013 Versao Corrigida 2013
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ABNT NBR 17505 3 2013 Versao Corrigida 2013
790/0001-95
Válida a partir de
07.03.2013
Versão corrigida
06.03.2013
Número de referência
ABNT NBR 17505-3:2013
12 páginas
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos gerais ...............................................................................................................2
4.1 Normas de desempenho....................................................................................................2
4.2 Estanqueidade das tubulações .........................................................................................2
5 Materiais de construção para sistemas de tubulações ..................................................3
5.1 Especificações de materiais .............................................................................................3
5.2 Ferro nodular ......................................................................................................................3
5.3 Materiais para fabricação de válvulas ..............................................................................3
5.4 Materiais com baixo ponto de fusão ................................................................................3
5.4.1 Limitações de uso ..............................................................................................................3
5.4.2 Compatibilidade dos materiais .........................................................................................4
5.4.3 Projeto e montagem das tubulações ................................................................................4
5.4.4 Materiais de revestimento .................................................................................................4
5.4.5 Tubulações não metálicas .................................................................................................4
5.5 Junção de tubos .................................................................................................................4
5.5.1 Estanqueidade de junções de tubos ................................................................................4
5.5.2 Juntas flexíveis ...................................................................................................................4
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Anexos
Anexo A (informativo) Material explanatório ....................................................................................11
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Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 17505-3 foi elaborada pelo Organismo de Normalização Setorial de Petróleo
(ABNT/ONS-34), pela Comissão de Estudo de Distribuição e Armazenamento de Combustíveis
(CE-34:000.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 22.08.2012
a 22.10.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 17505-3.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 17505-3:2006), a qual foi
tecnicamente revisada.
A ABNT NBR 17505, sob o título geral “Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis”, tem
previsão de conter as seguintes partes:
— Parte 5: Operações;
— Parte 7: Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários.
Nesta Parte da ABNT NBR 17505, onde aparecer (*) após o número ou a letra que designa uma
seção, subseção ou parágrafo, significa que existe um material explanatório, que pode ser encontrado
no Anexo A.
Scope
This Part of ABNT NBR 17505 shall apply to the design, installation, testing, operation, and maintenance
of piping systems for flammable and combustible liquids or vapors. Such piping systems shall include
but not limited to pipe, tubing, flanges, bolting, gaskets, valves, fittings, flexible connectors, the pressure
containig parts of other components including but not limited to expansion joints and strainers, and
devices that serve purpose as mixing, separating, snubbing, distributing metering, control of flow
or secondary containment.
This Part of ABNT NBR 17505 shall not apply to any of the following:
a) tubing or casing on any oil or gas wells and any piping connected directly thereto;
b) motor vehicles, aircraft, boats, or piping that is integral to a stationary engine assembly;
c) piping withing the scope of any applicaple boiler and pressure vessel code.
This Part of Standard shall not apply to items listed in 1.1.1 of ABNT NBR 17505-1:2012
The provisions of this Part of ABNT NBR 17505 shall not apply to facilities, equipment, structures,
or installations that existed or were approved for construction or installation prior to the effective date
of the Standard. However, any reforms that change the characteristics of the design or (of the)
equipment, and the expansions of the installations, initiated from the effective date of this Part of the
ABNT NBR 17505 shall follow to your provisions. In these situations, shall be evidenced the Standards,
existing in the moment of the fact, for buildings, equipment, structuresor installations already existing
or approved.
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Introdução
1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 17505 se aplica ao projeto, instalação, ensaios, operação e manu-
tenção de sistema de tubulação para líquidos ou vapores inflamáveis e combustíveis. Tais sistemas
de tubulação incluem, mas não se limitam a, tubos, tubos de pequenos diâmetros (tubing), flanges,
parafusos, gaxetas, válvulas, acessórios, conexõesflexíveis, partes pressurizadas de outros compo-
nentes (incluindo, mas não se limitando a, juntas de expansão e filtros) e dispositivos que se aplicam
à mistura, separação, distribuição, medição, controle de vazão ou contenção secundária.
b) tubulações internas a veículos, aviões, embarcações ou tubulações que sejam parte integrante
de uma máquina estacionária;
c) tubulações que estejam inseridas no escopo de qualquer código aplicável a caldeiras e vasos
de pressão.
1.3 Para as demais restrições ao emprego desta Parte da ABNT NBR 17505, ver
ABNT NBR 17505 -1:2013, 1.2.
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1.4 As disposições desta Parte da ABNT NBR 17505 não se aplicam às edificações, equipamentos,
estruturas ou instalações já existentes ou aprovados para a construção ou instalação antes da data
da publicação desta Parte da ABNT NBR 17505. Contudo, as reformas que alterem as características
do projeto e/ou equipamentos, e as ampliações de instalações iniciadas a partir da data da publica-
ção desta Parte da ABNT NBR 17505 devem atender às suas disposições. Nestes casos, devem ser
evidenciadas as normas vigentes na época do fato, para as edificações, equipamentos, estruturas
ou instalações já existentes ou aprovados.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 14722, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Tubulação não metálica
subterrânea – Polietileno
ASTM A 395/A395M, Standard specification for ferritic ductile iron pressure-retaining castings for use
at elevated temperatures
BS 5842, Specification for thermoplastic hose assemblies for dock, road and tanker use
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 17505, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
proteção contra corrosão
meio para reduzir ou prevenir a deterioração do sistemas de tubulações contra a exposição do seu
conteúdo ao meio ambiente
3.2
conexão flexível
junta no sistema de tubulações que permite movimentos relativos entre partes deste, dentro das
limitações de esforços e danos mecânicos
3.3
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vazamento
liberação indesejável de líquido ou vapor do sistema de tubulações devido à sua falha.
3.4
contenção secundária
contenção externa e separada do sistema de tubulações primário
4 Requisitos gerais
4.1 Normas de desempenho
Os sistemas de tubulações devem ser mantidos estanques. Um sistema de tubulações que apresente
vazamentos que constituam em um risco deve ser reparado com as melhores práticas de engenharia
ou deve ser esgotado do líquido, desgaseificado e permanecer fora de operação.
Tubos, válvulas, registros, acoplamentos, juntas flexíveis, acessórios e outras peças pressurizadas
devem atender às especificações de materiais e às limitações de temperatura e pressão do ASME B 31,
exceto quando previsto em 5.2 a 5.4.
5.3.1 Válvulas em tanque de armazenamento podem ser de outros materiais que não o aço
ou o ferro nodular se as características químicas do líquido armazenado não forem compatíveis com
o aço ou se as válvulas forem instaladas internamente ao tanque.
5.3.2 (*) Válvulas instaladas externamente ao tanque podem ser fabricadas em outros materiais que
não o aço ou o ferro nodular, desde que o material de construção tenha a maleabilidade e os pontos
de fusão comparáveis ao aço e ao ferro nodular e que sua capacidade de resistência aos esforços
e às temperaturas, em caso de exposição ao fogo, também sejam semelhantes às do aço ou ferro
nodular ou, então, as válvulas devem ter uma proteção contra a exposição ao fogo, como, por exemplo,
ser fabricadas em materiais com resistência ao fogo de no mínimo 2 h.
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5.3.3 Ferro fundido, latão, cobre, alumínio, ferro maleável e materiais similares são aceitáveis
em tanques descritos em da ABNT NBR 17505-2:2013, 5.2.2.1.1 ou em tanques que armazenem
líquidos de classe IIIB e compatíveis com estes materiais, se estes estiverem localizados em áreas
externas e fora da bacia de contenção onde estejam sendo armazenados líquidos de classe I, classe II
ou classe IIIA e distantes de canaleta de drenagem oriundas de tanques contendo estes produtos.
Os materiais metálicos com baixo ponto de fusão (como o alumínio, o cobre e o latão), materiais
que amoleçam quando expostos ao fogo (como plásticos), ou materiais não maleáveis (como
o ferro fundido) podem ser utilizados em instalações subterrâneas, dentro das limitações de pressão
e temperatura especificadas pelo ASME B 31.
Estes materiais podem ser utilizados em áreas externas em sistemas de tubulações de superfície,
ou no interior de edificações, desde que atendam a uma das seguintes condições:
b) estejam localizados de tal forma que um vazamento resultante de falhas não chegue a expor
indevidamente pessoas, edificações importantes ou estruturas;
c) estejam localizados onde um vazamento possa ser prontamente controlado por uma ou mais
válvulas acessíveis ou com acionamento remoto.
Os materiais de tubulações selecionados devem ser compatíveis com os líquidos que serão
manuseados.
Os sistemas de tubulações com estes materiais devem ser projetados e montados de acordo com
as Normas Brasileiras ou, na inexistência destas, de acordo com Norma Internacionalmente aceita
ou com normas reconhecidas de projeto para os materiais especificamente escolhidos.
5.4.5.1 Sistemas de tubulações em materiais não metálicos, inclusive arranjos de tubulação incorpo-
rando contenção secundária, devem ser projetados e montados de acordo com normas reconhecidas
de projeto ou equivalentes aprovadas, e devem ser instalados de acordo com 5.4.
5.4.5.2 Tubulações não metálicas devem ser montadas e utilizadas de acordo com as características
dos materiais de construção e de acordo com a ABNT NBR 14722 ou UL 971.
5.4.5.3 Sistemas de tubulações não metálicas e seus componentes devem ser instalados de acordo
com as instruções dos fabricantes dos materiais de construção.
5.5.1.1 As juntas devem ser estanques e podem ser soldadas, flangeadas, rosqueadas ou mecani-
camente emendadas.
5.5.1.2 (*) As juntas devem ser projetadas e instaladas de tal forma que a resistência mecânica
da junta não fique prejudicada, se ela for submetida à exposição ao fogo.
5.5.1.3 As juntas rosqueadas podem ser feitas, desde que se utilize um selante adequado ou lubri-
ficante da rosca.
5.5.1.4 As juntas em sistemas de tubulações que manuseiem líquidos de classe I devem ser solda-
das quando estiverem localizadas em ambiente fechado dentro de edificações.
Juntas flexíveis, conforme 3.2, podem ser utilizadas quando forem instaladas de acordo com 5.5.3.
5.5.3.1 Juntas de tubulações, confeccionadas com materiais que sejam combustíveis, devem ser
utilizadas apenas nas áreas externas de edificações, acima do nível do solo, exceto como previsto
em 5.5.3.3, ou abaixo do solo.
5.5.3.2 Onde forem utilizadas juntas por atrito em instalações acima do solo ou onde a tubulação
deva ser protegida para evitar o desengate dos acessórios, o sistema de tubulação deva ser projetado
de tal forma que qualquer vazamento ou gotejamento, resultante do desengate, não exponha pessoas,
edificações importantes ou estruturas e possa ser prontamente controlado por meio de válvulas
de acionamento acessíveis e situadas em locais seguros ou de acionamento remoto.
a) qualquer derramamento ou vazamento possa ser prontamente controlado pela operação de uma
válvula acessível ou remotamente acionada e que esteja fora da área de risco de incêndio;
Os sistemas de tubulações devem ser adequadamente suportados e protegidos contra danos físicos
e tensões excessivas, decorrentes de recalques, vibrações, expansões ou contrações. A instalação
de tubulações não metálicas deve ser executada de acordo com as instruções do fabricante.
Suportes sob tensão de tubulações que estejam localizados em áreas com alto risco de exposição
ao fogo devem ser protegidos por um ou mais dos seguintes dispositivos:
a) drenagem para um local seguro para evitar o acúmulo de líquidos sob as tubulações;
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d) sistemas de aspersão de água, projetados e instalados de acordo com as Normas Brasileiras ou,
na inexistência destas, de acordo com Norma Internacionalmente aceita;
Tubulações que passem através ou perfurem a parede do dique ou de uma estrutura devem ser
projetadas para prevenir danos por esforços e vazamentos devido a recalque ou exposição ao fogo.
Sistemas de tubulações de superfícies que estejam sujeitos à corrosão externa devem ser
adequadamente protegidos. Tubulações subterrâneas devem ser protegidas contra corrosão,
de acordo com a ABNT NBR 17505-2:2013, 6.1.5.
5.6.5.1 Tubulações subterrâneas devem ser instaladas sobre um leito de no mínimo 150 mm de
material de aterro bem compactado.
5.6.5.2 Em áreas sujeitas ao tráfego de veículos, a vala, para instalação de tubulações subterrâneas,
deve ter uma profundidade suficiente para permitir uma cobertura de no mínimo 450 mm, acima
da geratriz superior da tubulação, de material de aterro bem compactado, mais a pavimentação final.
5.6.5.3 Em áreas pavimentadas onde uma espessura mínima de 50 mm de pavimento asfáltico for
utilizada, a profundidade entre a geratriz superior da tubulação e a pavimentação pode ser reduzida
para um mínimo de 200 mm.
5.6.5.4 Em áreas pavimentadas onde uma espessura mínima de 100 mm de pavimentação em con-
creto armado for utilizada, a profundidade entre a geratriz superior da tubulação e a pavimentação
pode ser reduzida para um mínimo de 100 mm.
5.6.5.5 Em áreas não sujeitas ao tráfego de veículos, a vala para instalação de tubulações
subterrâneas deve ter uma profundidade suficiente para permitir uma cobertura de no mínimo 150 mm
de material de aterro bem compactado.
5.6.5.6 Uma maior cobertura deve ser prevista quando requerida por instruções do fabricante
ou se estiver presente em condições de congelamento.
5.6.5.7 Tubulações instaladas mesma vala devem ser separadas horizontalmente por uma distancia
entre geratrizes de 1,5 diâmetro dos tubos, prevalecendo o diâmetro do maior tubo. Esta separação
não precisa ser superior a 230 mm.
5.6.5.8 Dois ou mais níveis de tubulações dentro de uma mesma vala devem ser separados vertical-
mente por uma camada mínima de 150 mm de aterro bem compactado.
5.6.6 Válvulas
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5.6.6.1 Os sistemas de tubulações devem ter um número suficiente de válvulas para operar o sistema
apropriadamente e para proteger os equipamentos na eventualidade de emergências.
5.6.6.2 Os sistemas de tubulações conectados a bombas devem ter um número suficiente de válvu-
las para controlar corretamente a vazão do líquido, tanto em uma operação normal quanto na even-
tualidade de uma emergência.
5.6.6.3 Cada conexão a um sistema de tubulações através do qual equipamento como vagões-
tanques, caminhões-tanques ou navios-tanques descarreguem líquidos para os tanques de arma-
zenamento deve ser provida de válvulas de retenção para garantir uma proteção automática contra
refluxo, se os sistemas de tubulações permitirem a ocorrência de uma reversão no sentido do fluxo
(ver ABNT NBR 17505-2:2013, 5.11.1).
Exceto quando ensaiadas de acordo com as seções aplicáveis do ASME B 31, todas as tubulações,
antes de serem cobertas, fechadas ou colocadas em operação, devem ser ensaiadas.
5.7.1.1 Os ensaios devem ser efetuados hidrostaticamente com 150 % da pressão máxima
de operação ou pneumaticamente com 110 % da pressão máxima de operação prevista para o sis-
tema, e a pressão de ensaio deve ser mantida por um tempo suficiente para permitir uma inspeção
visual completa de todas as juntas e conexões.
5.7.1.2 Em nenhum caso a pressão de ensaio deve ser inferior a 35 kPa, medida no ponto mais ele-
vado do sistema e nem ser mantida por um tempo inferior a 10 min.
O espaço intersticial (anular) de tubulação do tipo com contenção secundária deve ser ensaiado
hidrostaticamente ou com pressão de ar de 35 kPa, ou ser ensaiado de acordo com as instruções
do fabricante.
5.7.2.1 A fonte de pressão deve ser desconectada do espaço intersticial, a fim de assegurar que
o ensaio seja executado em um sistema fechado.
As tubulações existentes devem ser ensaiadas de acordo com esta subseção, se houver indicações
de que a tubulação esteja vazando.
Tubulações que movimentem líquidos ou vapores de classe I, classe II ou classe IIIA não podem ser
ensaiadas utilizando-se ar comprimido.
Tubulações de respiro devem ser projetadas, montadas e instaladas de acordo com o descrito
nestasubseção.
Onde as saídas dos respiros de tanques armazenando líquidos de classe I forem adjacentes
às edificações ou vias públicas, elas devem ser localizadas de forma que os vapores sejam liberados
em um ponto seguro, fora das edificações e a uma altura mínima de 3,6 m acima do piso de referência.
As saídas dos respiros devem ser localizadas de forma que os vapores não fiquem retidos em beirais
ou outros tipos de obstruções e devem situar-se, no mínimo, a 1,5 m de distância de aberturas
de edificações e, no mínimo, a 4,5 m da tomada de ventilação por dispositivo motorizado.
As saídas dos respiros e dispositivos devem ser protegidas para evitar a possibilidade
de bloqueios decorrentes de intempéries (inclusive neve e granizo), sujeira ou ninhos de insetos
e pássaros.
O agrupamento (manifold) de tubulações de respiros, em um único coletor, deve ser evitado, exceto
quando requerido para fins específicos, tais como recuperação de vapor, conservação de vapor
ou controle da poluição do ar.
5.8.1.4.1 Onde tubulações de respiro forem agrupadas, as dimensões dos tubos devem ser capazes
de descarregar, dentro das limitações de pressão do sistema, os vapores manuseados pelos tanques
agrupados e que possam estar sujeitos a uma mesma exposição ao fogo.
5.8.1.4.2 As tubulações de respiro não podem ser obstruídas por dispositivos que promovam a
recuperação do vapor ou com outros propósitos, a não ser que o tanque, as tubulações associadas
e os equipamentos sejam protegidos de outra forma que limite o desenvolvimento de contrapressão
a um nível inferior à pressão máxima de trabalho do tanque e equipamentos. Esta proteção pode
ser feita pela instalação de válvulas de pressão e vácuo, discos de ruptura ou outros dispositivos
de ventilação de tanques, instalados nas tubulações de respiro dos tanques.
Tubulações de respiro de tanques que armazenem líquidos de classe I não podem ser interligadas
com as tubulações de respiro de tanques que armazenem líquidos de classe II ou de classe III, a não
ser que sejam previstos dispositivos para evitar o seguinte:
a) que vapores de líquidos de classe I penetrem nos tanques que armazenam líquidos de classe II
ou de classe III;
b) contaminação;
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5.8.2.2 As saídas dos tubos de respiro de líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser localizadas
e direcionadas de tal forma que os vapores não se acumulem ou se dirijam para locais inseguros,
entrem em aberturas de edificações ou fiquem retidos em beirais ou outros tipos de obstruções,
e devem situar-se a uma distância mínima no centro de uma esfera livre com raio de 1,5 m de aberturas
de edificações e no mínimo a 4,5 m da entrada de ar de dispositivos de ventilação forçada.
5.8.2.3 As tubulações de respiro não podem ser obstruídas por dispositivos que promovam
a recuperação do vapor ou com outros propósitos, a não ser que o tanque, as tubulações associadas
e os equipamentos sejam protegidos de outra forma que limite o desenvolvimento de contrapressão
a um nível inferior à pressão máxima de trabalho do tanque e equipamentos. Esta proteção pode
ser feita pela instalação de válvulas de pressão e vácuo, discos de ruptura ou outros dispositivos
de ventilação de tanques, instalados nas tubulações de respiro dos tanques.
5.8.2.4 As saídas dos respiros e os dispositivos devem ser protegidos para evitar a possibilidade
de bloqueios, decorrentes de intempéries (inclusive neve e granizo), sujeira ou ninhos de insetos
e pássaros.
5.8.2.7 É permitida a instalação de dispositivos como curvas, telas ou outros dispositivos que mini-
mizem o ingresso de material estranho nas tubulações de respiro.
5.8.2.8 Tubulações de respiro e tubulações de retorno de vapor devem ser instaladas sem pontos
baixos ou sifões onde líquidos possam ficar retidos.
5.8.2.9 Tanques de condensado, se utilizados, devem ser instalados e mantidos de forma a evitar
entrada de líquido pela tubulação de retorno de vapor.
5.8.2.10 Tubulações de respiro de tanques de condensado devem ser localizadas de tal forma
que não fiquem sujeitas a danos físicos. A extremidade final desta tubulação deve entrar pelo topo
do tanque de armazenamento.
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5.8.2.11 Onde as tubulações de respiro estiverem agrupadas, o dimensionamento dos tubos deve
considerar, dentro das limitações de pressão do sistema, que todos os tanques agrupados estejam
sendo abastecidos simultaneamente.
Podem ser instaladas válvulas de retenção do tipo flutuante nas saídas dos respiros
e conectadas ao agrupamentopara prevenir a contaminação do produto, desde que a pressão
nos tanques não exceda aquela estabelecida na ABNT NBR 17505-2:2013, 6.3.3.2, quando as
válvulas estiverem fechadas.
5.8.2.12 Tubulações de respiro de tanques que armazenem líquidos de classe I não podem ser inter-
ligadas com tubulações de respiro de tanques que armazenem líquidos de classe II ou de classe III,
a não ser que sejam previstos dispositivos para evitar o seguinte:
a) que vapores de líquidos de classe I penetrem nos tanques que armazenem líquidos de classe II
ou de classe III;
b) contaminação;
Cada tubulação de enchimento e esvaziamento, em seus trechos verticais, deve ser identificada por
meio de um código de cores ou de uma marcação, para identificar facilmente o produto que está
fluindo por elas e o sentido do fluxo. O código de cores deve seguir a ABNT NBR 6493.
5.11.1 São permitidas conexões flexíveis entre a tubulação fixa e a tubulação situada em uma estrutura
flutuante ou em um pier ou entre as seções separadas e independentes de uma estrutura flutuante,
a fim de compensar a variação no nível e posição entre as instalações.
5.11.2 O material de fabricação da parte interna das conexões flexíveis, que mantém contato com
os fluidos, deve ser compatível com o líquido manuseado.
5.11.3 A parte externa da conexão flexível deve ser resistente ou protegida contra a água salgada
ou doce, radiação ultravioleta, danos físicos e danos pelo fogo.
5.11.4 As conexões flexíveis devem ser adequadas à pressão de projeto e devem ser ensaiadas
de acordo com a BS 5842.
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Anexo A
(informativo)
Material explanatório
Este Anexo contém material explanatório numerado de forma a corresponder ao texto desta Parte
da ABNT NBR 17505. O número associado à letra “A” corresponde ao da subseção desta Parte da
ABNT NBR 17505.
A.5.5.1.2 É previsto que algumas juntas possam vazar sob condições de fogo, mas elas não podem
se desconectar.
A.5.6.2 O API 2218 contém uma orientação para a seleção e instalação de revestimentos
resistentes ao fogo para proteger os suportes de aço de uma grande exposição a incêndio. A Norma
também contém uma discussão geral na determinação da necessidade de tal proteção e uma
estimativa da extensão da área exposta.
A.5.6.4 A tubulação de aço enterrada deve ser recoberta com um material adequado, além
de protegida contra corrosão. Os tubos de aço galvanizado, sem proteção adicional contra corrosão,
não são aceitáveis para tubulações subterrâneas. As uniões giratórias de aço e os conectores flexíveis
de aço inoxidável também devem ser protegidos, tornando-se resistentes à corrosão quando estão
em contato com o solo. Portanto, estes acessórios também devem ser recobertos e protegidos
catodicamente quando instalados entre tanques e tubulações não metálicas compatíveis, como
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A.5.8.2.1 A Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, as API RP 500 e API RP 505
estabelecem uma zona classificada de 3 m ao redor da maioria dos respiros dos tanques que sejam
uma fonte potencial de vapores que possam entrar em ignição. Entretanto, nenhum documento
estabelece distâncias específicas para um tanque situado abaixo do piso de referência. Aplicando
estas estratégias estabelecidas em 5.8.2.1, resultou numa altura mínima para o respiro do tanque
de 3 m acima do piso de referência. Considerando que a maioria destes respiros existe em tanques
de postos de serviços e considerando que veículos e outros usuários introduzem fontes de ignição
que podem ser localizadas próximas dos respiros, uma altura adicional de 0,6 m foi adicionada à altura
mínima como fator de segurança para assegurar que os veículos não introduzam uma fonte potencial
de ignição no espaço de vapor ao redor do respiro. Os resultados são que a altura total para um respiro
vertical de um tanque situado abaixo do piso é de 3,6 m.
A.5.1.0 Onde tubulações de carga e descarga de líquidos de classe II ou classe III A forem localizadas
em uma mesma área onde estiverem localizadas tubulações de carga e descarga de líquidos
de classe I, devem ser feitas considerações para prover dispositivos, como dimensionamento diferente
das tubulações, conexões diferenciadas, bloqueios especiais ou outros métodos projetados para
prevenir transferências erradas de líquidos de classe I em algum recipiente ou tanque que armazene
líquidos de classe II ou de classe III A. Observar que tais considerações podem ser desnecessárias
para líquidos miscíveis em água, onde a classe seja determinada pela concentração do líquido
na água ou onde o equipamento seja limpo entre transferências.
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