3.1 Comunicação e Dinamização de Grupos em Formação

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Comunicação e Dinamização de Grupos em Formação

1. Reflita sobre o que é para si a Comunicação, e procure redigir uma


definição

Comunicação não é mais do que ato ou efeito de comunicar, ação de transmitir


uma mensagem e, eventualmente, receber outra mensagem como resposta.
É um processo que envolve a troca de informações entre dois ou mais
interlocutores por meio de signos e regras semióticas mutuamente entendíveis.
Trata-se de um processo social primário, que permite criar e interpretar
mensagens que provocam uma resposta.
Os passos básicos da comunicação são as motivações ou a intenção de
comunicar, a composição da mensagem, a codificação e transmissão das
mensagens codificadas, a receção dos sinais, a decodificação e finalmente a
interpretação da mensagem por parte do recetor. O processo da comunicação
define-se pela tecnologia da comunicação, as características dos emissores e
recetores da informação, seus códigos culturais de referência, seus protocolos de
comunicação e o alcance do processo.
Através da comunicação, os seres humanos e os animais partilham diferentes
informações entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para
a vida em sociedade.
A comunicação é a transmissão efetiva de uma mensagem entre um emissor e
um recetor que compartilha um código e usa um determinado canal. E, nesse
sentido, apresenta requisitos mínimos para que a coordenação interna e externa
possa ocorrer, com um mínimo de risco de distorção na mensagem.

2. Pense em alguns exemplos da vida quotidiana onde a comunicação


tenha por principal função a persuasão e a distração.

Expressar algo com o objetivo de induzir outro indivíduo a agir de uma maneira
ou de outra é o dia a dia da interação humana.
Persuasão:
• Uma criança pedindo doces está esperando que seus pais lhe dêem doces;
• Uma rapariga abraçando no cinema está esperando o rapaz abraçá-la ou
dar-lhe o seu casaco;
• Os comerciais e a publicidade estão procurando pessoas para comprar
seus produtos;
Distração:
• Um adolescente pedindo a namorada para ir ao cinema;
• Um filho pedindo ao pai para ir ao futebol;
3. Aceda à página 13 do manual e indique qual a sua opinião sobre o
esquema apresentado? Será que nessa situação a comunicação foi
bem-sucedida? Tome nota das suas reflexões.

Aqui temos duas pessoas comunicando, temos um emissor, um recetor, um


código, um canal e uma mensagem
Não se verifica qualquer barreira na passagem da mensagem, uma vez que o
recetor reponde ao emissor, conforme se vê na página 13.

4. Refira a importância da linguagem cinésica para uma comunicação


pedagógica eficaz

É o estudo do comportamento comunicativo do corpo humano. De maneira


geral, também a chamamos de linguagem corporal, e corresponde a todos os
movimentos do corpo.
É importante saber que a comunicação cinestésica é muito poderosa. Ela
transmite muita informação sobre a personalidade e o estado emocional de uma
pessoa. Apesar de, não sermos conscientes de como transmitimos as mensagens
através destes códigos, nem de como os recebemos, este tipo de comunicação
marca claramente a interação entre duas ou mais pessoas.
A visão é o mais superficial; a audição, a mais orgulhosa; o olfato, o mais
voluptuoso; o paladar, o mais supersticioso e inconstante; o tato, o mais
profundo. Os elementos desta linguagem são basicamente os gestos, a postura, o
olhar e os movimentos corporais. Em outras palavras, tudo aquilo que substitua
ou complemente a linguagem verbal. Também podemos incluir o tom de voz e o
contato físico que é estabelecido com os demais.
Ou seja, pelo simples facto de olharmos para uma pessoa podemos saber, sem
entrar em diálogo, o que ela está a pensar.

5. Reflita um pouco sobre algumas situações do seu quotidiano. No seu entender,


quais são as principais barreiras à comunicação?

São elementos que interferem e distorcem o processo de comunicação,


dificultando ou impedindo o correto entendimento entre emissor e receptor.
As principais barreiras para uma boa e percetível comunicação são:

• Utilização de linguagem altamente técnica;


• Fornecer muita informação de uma só vez;
• Diferentes estilos de comunicação;
• Barreiras de linguagem e audição;
• Barreiras físicas;
• Ruido;
É importante adaptar suas técnicas de comunicação. Por exemplo, se
você estiver falando com alguém ao telefone, não poderá confiar na
comunicação não verbal, como gestos com as mãos, expressões faciais e
outras dicas, portanto, será necessário garantir que todas as expressões
sejam verbais.
Se você estiver comunicando se principalmente por e-mail, é crucial que
você use a mesma etiqueta que usaria nas conversas faladas, como iniciar
uma troca de mensagens com uma saudação, para não parecer tola ou
indelicada.
Uma comunicação clara e direta é essencial para manter um ambiente de
trabalho produtivo e seguro.
Falar com alguém que não entende os mesmos idiomas que você. Estas
barreiras são causadas por uma discrepância no conhecimento do emissor
e receptor, neste caso o conhecimento sobre idiomas. No entanto, estas
barreiras não se limitam às línguas conhecidas pelo emissor e pelo
receptor. Elas podem existir no uso de jargões técnicos quando o outro
não conhece os termos, na falta de conhecimentos sobre o assunto da
mensagem, na sobrecarga de informações disponíveis, em não saber
utilizar a tecnologia do canal por onde foi enviada a mensagem, e assim
por diante.
Numa farmácia, um cliente pode não conhecer totalmente todos os
tipos de remédio e suas características, e isto pode ser uma barreira à
comunicação se o vendedor fala sobre estes remédios como se o cliente
os conhecesse.
Falta de interesse, preconceitos, não estar aberto ao diálogo,
desconfiança, agressividade, elas são causadas pela postura dos
envolvidos na comunicação e a percepção que um tem em relação ao
outro. Às vezes nós recusamos até mesmo os melhores conselhos, dados
na melhor das intenções quando não confiamos no outro ou nos vemos
como superiores a ele.
Assim para conseguir melhorar sua comunicação, é preciso sempre ficar
atento ao processo de comunicação e buscar aperfeiçoar suas habilidades
nele, identificando os problemas que vierem a ocorrer e refletindo sobre
como resolvê-los.
Para derrubar estas barreiras temos que usar a linguagem e o canal
apropriados à mensagem e ao receptor. Em geral, a sua preocupação
deve estar em passar a mensagem de maneira que o receptor consiga
entendê-la totalmente. Se suas emoções e o que você está sentindo são
partes importantes da mensagem, por exemplo, a linguagem verbal pode
ser melhor que a escrita. Falar ou escrever bonito não adianta se a pessoa
que você quer que receba a mensagem não consegue entendê-la.
Sempre peça e dê feedback durante e depois da comunicação. Confirme
se a mensagem foi recebida e entendida quando for o emissor, e se você
entendeu a mensagem que recebeu, quando for o receptor. Nunca é
demais perguntar “Eu entendi isso aqui. É isso mesmo que você queria
dizer?”. É muito melhor gastar um pouco do seu tempo tentando
entender a tarefa que você tem que fazer do que desperdiçar mais tempo
refazendo ela por não a ter compreendido corretamente.
Mantenha a mente aberta durante a comunicação. Grande parte dos
conflitos com outras pessoas no ambiente de trabalho, bem como na vida
pessoal, acontecem exatamente porque os envolvidos não mantiveram a
mente aberta, chegaram na conversa com pressupostos sobre a situação
ou sobre as outras pessoas e vêem a conversa sobre esta ótica. Busque
entender primeiro toda a situação, e depois exponha sua opinião, sempre
com respeito. As melhores ideias podem vir dos lugares mais
inesperados. Dependendo de quão importante ou desafiador seja passar a
mensagem, prepare-se anteriormente. Para apresentações, delimite os
pontos mais importantes da mensagem que quer passar e o tempo para
falar cada um deles, preste atenção em sua linguagem corporal, use
auxílios visuais e técnicas de design para ilustrar sua mensagem.

6. Analise e comente a seguinte frase: "Tornar-se um comunicador não defensivo


significa não ser juiz e desenvolver uma atitude não avaliativa de escuta e
comunicação para si próprio e para os outros."

Os comunicadores, são pessoas extrovertidas, falantes, ativas e que não


apreciam a monotonia, mas que se adaptam com facilidade.
Este tipo de perfil tem facilidade na comunicação, passam de um assunto a outro
com rapidez, e gostam de trabalhos que envolvam movimentação e autonomia.
Eles precisam do contato interpessoal e de um ambiente harmonioso, entretanto,
não gostam de passar despercebidos. São amigos de todos e atuam melhor em
equipe. Vaidosos, admiram sua projeção pessoal e social. São imaginativos e
têm sentimento artístico. Apresentam rapidez e agilidade em suas atitudes. são
festivos, animados e descontraídos. Gostam de viajar e sair, essas características
os tornam mais sociáveis com pessoas do mesmo grupo. São extremamente
comunicativos e alegres.
Desta forma ele há diversos modos de comportamento, porém tem dois que se
destacam bastante. Estamos falando do comportamento defensivo e receptivo. O
defensivo, tende a ser mais grosso e não aceitar a opinião do próximo e já o
receptivo, escuta te com atenção e analisa a mensagem da melhor forma
possível.
Muitas vezes, mediante as situações não imaginárias e nada agradáveis, as
pessoas sentem-se incomodadas. Ai que é acionado o sensor de autodefesa,
fazendo com que a situação fique cada vez mais desagradável. Mas elas não
fazem isso por mal, os indivíduos apenas procuram se defender da maneira
como podem, ou seja, uma ação de impulso.
Porém, o quê muitos não levam em consideração é que as coisas não são bem
assim. Na maioria das vezes, tudo pode passar de um mau entendimento e tudo
pode ser esclarecido a base de uma boa conversa. Mas nem tudo é assim, então,
o quê acontece: o dialogo acaba sendo distorcido e a mensagem não captada.

E quanto mais ela se prende á defensiva, menos ela perceberá. Mas se ela
tentasse ver o quê está ao seu redor por outro lado, talvez fosse mais receptiva,
não haveria tanta insegurança e briga. Enfim, se os seres humanos, se
concentrassem mais e analisassem melhor as situações que passam no decorrer
do dia-a-dia, não sofreriam tanto, quanto sofrem.

Não demonstre diretamente o seu objetivo, pois quem possui o comportamento


defensivo, logo vai achar isso uma indireta. Tente não ser intolerante e muito
menos dono da razão, pois isso faz com que ligue o sensor de defesa, sem que
perceba. O que não é nada bom.
Dê sempre espaço ao próximo para que ele possa expor a sua opinião sobre
determinado assunto. E se, por acaso, você discordar e achar que a sua opinião
pode gerar confusão, tente encontrar alternativas que possa mostrar ao próximo
que sua percepção não é tão ruim assim. Se for fazer uma pergunta, faça boa
colocação dela. Não gere um interrogatório, pois isso não é saudável. E quando
for comentar algo, tente ser descritivo e não avaliativo, pois pode ter certeza, que
o defensivo não vai querer saber da sua opinião, caso esteja o avaliando.

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