Relatorio PPC Fil
Relatorio PPC Fil
Relatorio PPC Fil
FILOSOFIA
Campus I
LICENCIATURA
VALMIR PEREIRA
JOS ARLINDO DE AGUIAR FILHO
JOSE NILTON CONSERVA DE ARRUDA
A reprodução não autorizada desta publicação, por qualquer meio, seja total ou parcial, constitui a
violação da Lei nº 9.610/98. A EDUEPB segue o acordo ortográfico da língua portuguesa em vigência
no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2016.
02. APRESENTAÇÃO 23
06. OBJETIVOS 35
14. EMENTAS 89
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1 UEPB
a) Nome da Mantenedora
GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA
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c) Dados socioeconômicos e socioambientais
O Estado da Paraíba abriga população de 3,9 milhões de habitantes em uma
área de 56.469,778 km² (70 hab./km²). Cerca de um terço dessa população se
concentra na Mesorregião da Mata Paraibana (253 hab./km²) onde se localiza a
capital do Estado, João Pessoa. Outro terço vive na Mesorregião do Agreste,
principalmente em Campina Grande, a segunda cidade mais populosa do Estado. E,
nas Mesorregiões da Borborema e no Sertão, vivem cerca de um milhão de
pessoas. A zona urbana concentra 75% da população, que é bastante endogênica.
Segundo o censo demográfico de 2010, 92% da população era nascida no próprio
estado. Dos 223 municípios do Estado, apenas quatro possuem população superior
a cem mil habitantes (João Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Patos) e 63
municípios têm entre dois a cinco mil habitantes apenas. Com isso, verifica-se que a
faixa litorânea e o agreste paraibano concentram 75% da população em centros
urbanos, enquanto o restante se distribui de forma bastante fragmentada e dispersa
nas mesorregiões da Borborema e Sertão.
As principais atividades econômicas do Estado são a agricultura com a cultura
de cana-de-açúcar, abacaxi, mandioca, milho e feijão; a indústria alimentícia, têxtil,
de açúcar e álcool; a pecuária e o turismo. Entretanto, segundo dados do Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento de 2013, o Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH) do Estado da Paraíba é de 0,658, um dos mais baixos no Brasil. O
índice de educação é de 0,555; de longevidade 0,783 e de renda, 0,656, maiores
apenas em relação aos Estados do Piauí, Pará, Maranhão e Alagoas. Praticamente
60% da população vive na pobreza com índice Gini de 0,46; dependendo de
programas governamentais de distribuição de renda, como Bolsa Família. No censo
demográfico de 2010, 53% dessa população se autoidentificou como parda, 40%
como branca, 5% como afrodescendente e apenas 0,001% como indígena. Ao todo,
74% se declarou católica e 15% protestante (evangélicos). As religiões de origem
africana (candomblé e umbanda) são seguidas por menos de 0,05% da população
paraibana. Na região litorânea, existem 26 aldeias de descendentes dos índios
potiguaras, localizadas principalmente nos municípios de Baía da Traição, Marcação
e Rio Tinto.
Mais da metade do território paraibano é formado rochas antigas do período
Pré-Cambriano (2,5 bilhões de anos atrás). Exceto pela faixa
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litorânea, 98% do território está localizado na região do Nordeste Semiárido,
inseridos no polígono das secas, cuja principal característica são as chuvas
escassas e irregulares. Na Paraíba, existem onze bacias hidrográficas, sendo a
maior delas a do Rio Piranhas. Os principais reservatórios de água na Paraíba são
barragens e açudes, como o Açude Mãe d'Água e Açude de Coremas; e o Açude de
Boqueirão.
Nos últimos cinco anos se verificou no Nordeste brasileiro enormes prejuízos
derivados do fenômeno de “El Niño”, que acentuou o ciclo de seca e teve grave
impacto sobre setores da economia. A redução alarmante dos volumes de água dos
açudes e das chuvas acarretou perda de produção agropecuária, encarecimento e
redução da oferta de energia elétrica, e comprometimento do abastecimento de água
para a população. Na região do Semiárido paraibano, a vulnerabilidade hídrica é,
sem dúvida alguma, um dos principais, ou talvez o principal, desafio a ser enfrentado
pela sociedade nos próximos anos.
O contexto social, ambiental e econômico do Nordeste Semiárido se
apresenta de forma complexa e se caracteriza por diversas variáveis climáticas,
geomorfológicas e também pela ação antrópica predatória. Consequentemente,
todas essas variáveis são acentuadas pela ausência de políticas públicas baseadas
no desenvolvimento sustentável, intensificando as vulnerabilidades. A ausência de
políticas de manejo efetivo da seca contribui para ampliar as desigualdades sociais,
conflitos e desarticular as cadeias produtivas.
É possível constatar que, no Estado da Paraíba, a redução da vulnerabilidade
de crianças, adolescentes e jovens está também associada ao acesso à educação
de qualidade. Segundo dados do Plano Estadual de Educação, das crianças de 0 a
3 anos de idade, cerca de 11% são atendidas em creches, percentual que se eleva
para 78% na faixa etária de 4 a 6 anos. Verifica-se também, nesse cenário, lacuna
em relação ao acesso de crianças de 0 a 6 anos à Educação pública, gratuita e de
qualidade; bem como a demanda por formação de professores para atuarem nesse
segmento.
Em relação ao Ensino Fundamental, verifica-se taxa de escolarização da
ordem de 98% com 20% de reprovação e 5% de abandono, e cerca de 70% dos
ingressantes concluem essa etapa de ensino. Segundo o Plano Estadual de
Educação (PEE), alguns dados indicam que o domínio da linguagem oral e escrita é
o principal fator de risco para repetência e evasão do sistema, cuja
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métrica é uma das piores do país. Sem esse domínio, o estudante não é capaz de
entender e fazer uso do material didático ao qual tem acesso. Parte desses
resultados pode ser explicada pela má formação técnico-científica dos professores e
a existência de uma cultura de personificação da gestão escolar, reduzindo as
potencialidades da gestão colegiada, do diálogo e da formação em serviço nas
escolas. Disso decorre a necessidade de inovação didático-pedagógica nos
processos de ensino-aprendizagem e há que se considerar a necessidade de formar
melhor os profissionais para gestão de sala de aula e a gestão nas escolas,
valorizando o trabalho coletivo e as decisões colegiadas.
A Rede Estadual de Ensino concentra cerca de 80% das matrículas de jovens
no Ensino Médio. Dos jovens paraibanos na faixa etária de 15 a 17 anos que estão
na escola, apenas 15% estão matriculados no Ensino Médio, evidenciando que
significativa clientela potencial dessa etapa de ensino encontra-se em outros níveis,
principalmente no Ensino Fundamental.
Nos últimos quinze anos, houve um crescimento da oferta de vagas no
Educação Superior e no número de instituições que atuam neste nível no Estado.
Observe-se que, em 2003, a Paraíba contava com 24 instituições de Ensino
Superior. Atualmente, esse número cresceu para 42 instituições, contemplando,
inclusive, os institutos federais e os Centros Universitários. Deste total, 04 são de
natureza pública, e 38 de natureza privada. Neste cenário, a rede federal, na última
década, ampliou significativamente suas estruturas físicas, assim como o número de
novos cursos, por meio do programa de Apoio aos Planos de Reestruturação e
Expansão das Universidades Federais (REUNI). Destaque-se, neste contexto, a
extraordinária expansão da UEPB, que aumentou em 100% o seu número de
câmpus e de vagas no Ensino Superior. Segundo o PEE, dentre a população de 18
a 24 anos, o percentual de matrículas (33.7%) é superior ao percentual nacional
(30.3%) e ao regional (24.5%). No que se refere à Taxa de Escolarização Líquida
ajustada na educação superior, a Paraíba (20.2%) apresenta dados positivamente
diferenciados em relação ao cenário nacional (20.1%) e regional (14.2%).
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a partir do agrupamento das Faculdades de Filosofia e de Serviço Social; Faculdade
de Direito; de Odontologia, de Arquitetura e Urbanismo, de Ciências da
Administração e de Química, constituindo a Universidade Regional do Nordeste
(URNe). O financiamento da antiga URNe era público-privado, na medida em que os
custos eram parcialmente cobertos pela prefeitura de Campina Grande e
complementados com a mensalidade paga por seus estudantes. Docentes
graduados e especialistas eram contratados em regime de dedicação parcial e a
atividade se concentrava exclusivamente no ensino.
Nas décadas de 80 e 90, em consequência das dificuldades de financiamento
e como resultado das reivindicações da Comunidade Acadêmica, a antiga URNe foi
estadualizada em outubro de 1987 (Lei Estadual n° 4.977), recebendo todo o
patrimônio, direitos, competências, atribuições e responsabilidades da URNe, em
Campina Grande, bem como o Colégio Agrícola Assis Chateaubriand, em Lagoa
Seca, tornando-se autarquia do Estado da Paraíba, de natureza pública e gratuita,
passando a ser denominada “Universidade Estadual da Paraíba” ou UEPB. A partir
dessa condição, a Instituição passou a implantar uma série de políticas de
expansão, reestruturação e melhoria de sua infraestrutura. De modo que, em
novembro de 1996, obteve o Credenciamento como Universidade junto ao Ministério
da Educação (MEC).
Durante as décadas de 80 e 90 a atividade principal da UEPB esteve
concentrada no Ensino Superior, especialmente na formação de professores e
profissionais liberais. Entretanto, a partir da sua Estadualização e posterior
Credenciamento junto ao MEC, deu início ao processo de expansão e interiorização
criando novos câmpus e cursos, tendo o seu raio de ação sido ampliado pelo Brejo
paraibano, ao receber a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Guarabira, em
funcionamento desde o ano de 1966, e que veio a se tornar o Câmpus III, Centro de
Humanidades (CH), que atualmente oferta os cursos de Licenciatura em História,
Licenciatura em Língua Portuguesa, Licenciatura em Língua Inglesa, Licenciatura
em Língua em Geografia, Licenciatura em Pedagogia e Bacharelado em Direito. No
Sertão, agregou a Escola Agrotécnica do Cajueiro, em Catolé do Rocha, que depois
veio a se tornar, em 2004, o Câmpus IV, Centro de Ciências Agrárias e Letras,
ofertando também os cursos de Licenciatura em Letras e em Ciências Agrárias.
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No Câmpus I, a UEPB até hoje concentra a maior parte dos seus Centros, em
sua sede, tendo o CEDUC, que atualmente oferta os cursos de Licenciatura em
Língua Portuguesa, Licenciatura em Língua Espanhola, Licenciatura em Língua
Inglesa, Licenciatura em História, Licenciatura em Geografia, Licenciatura em
Pedagogia, Licenciatura em Filosofia, Licenciatura em Sociologia; CCSA, ofertando
os cursos de Bacharelado em Serviço Social, Administração, Ciências Contábeis e
Comunicação Social (Jornalismo); CCJ, ofertando o curso de Bacharelado em
Direito; CCBS, ofertando os cursos de Bacharelado em Odontologia, Farmácia,
Fisioterapia, Enfermagem, Educação Física, Ciências Biológicas e Licenciatura em
Educação Física e Ciências Biológicas; CCT, ofertando os cursos de Bacharelado
em Estatística, Computação, Química Industrial, Engenharia Sanitária e Ambiental,
além de Licenciatura em Matemática, Química e Física.
A partir de 2005, em nova etapa de expansão, foram criados novos câmpus e
cursos. O Câmpus II – CCAA, em Lagoa Seca, passou a ofertar, além do Curso
Técnico em Agropecuária, o Curso de Bacharelado em Agroecologia. Foram criados
o Câmpus V – CCBSA, em João Pessoa, que atualmente oferta os cursos de
graduação em Ciências Biológicas, Relações Internacionais e Arquivologia; o
Câmpus VI – CCHE, em de Monteiro, ofertando os cursos de Licenciatura em
Matemática, Letras Espanhol, Letras Português e Bacharelado em Ciências
Contábeis; o Câmpus VII – CCEA, em Patos, ofertando os cursos de Licenciatura
em Ciências Exatas, Matemática, Física, Computação e Administração; o Câmpus
VIII – CCTS, em Araruna, que oferta os cursos de Odontologia, Engenharia Civil,
Licenciatura em Ciências da Natureza e Licenciatura em Física.
Até o final da década de 90, havia poucos docentes na UEPB com titulação de
mestre e doutor, parco financiamento para a pesquisa e a extensão, salários pouco
competitivos e a Instituição enfrentava constantes e graves crises financeiras devido
à precariedade dos recursos recebidos e à falta de regularidade no repasse do
financeiro por parte do Estado.
Como resultado da permanente e intensa luta da comunidade acadêmica por
garantia do financiamento, salários dignos, melhores condições de trabalho e
ampliação da infraestrutura, em 2004, a UEPB conquista, com participação dos
segmentos da UEPB, do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa, a
aprovação da Lei 7.643, que define o critério e a regularidade do repasse de
recursos do orçamento do Estado para a UEPB.
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A partir de 2005, graças ao financiamento regular assegurado pela referida
Lei, a Instituição pode estabelecer políticas e ações que permitiram sua expansão e
interiorização, criar novos cursos de graduação e de pós-graduação, instalar bases
de pesquisa, contribuindo muito para aumentar a excelência da formação de
profissionais. Dentre as políticas implantadas no período, houve a aprovação da Lei
8.441 de 28/12/2007, que estabeleceu o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração
– PCCR para docentes e pessoal técnico e administrativo da UEPB, valorização sem
precedentes dos servidores, tornando mais dignos os salários.
Esse processo de expansão e interiorização exigiu a realização de vários
concursos públicos para docentes e técnicos/administrativos e, consequente,
contratação de docentes com perfil de pesquisa e técnicos com qualificação
apropriada à nova realidade, o que permitiu alavancar a graduação, extensão e
pesquisa, possibilitando a criação de programas de pós-graduação stricto sensu.
Ao longo dos seus 50 anos de existência, a UEPB vem formando professores
para Educação Básica e Educação Superior, profissionais em diferentes áreas e
campos do conhecimento humano, em diferentes níveis e modalidades, mão de obra
qualificada e necessária para alavancar o desenvolvimento científico, tecnológico,
cultural e socioeconômico do Estado.
Atualmente, a UEPB oferta 56 cursos de graduação ativos, nas modalidades
Presencial e A Distância. Desses, cinquenta e dois (52) são na modalidade
Presencial, sendo vinte e nove (30) em Campina Grande (Campus I); um (01) em
Lagoa Seca (Campus II); seis (06) em Guarabira (Campus – III); dois (02) em Catolé
do Rocha (Campus IV); três (03) em João Pessoa (Campus V); quatro (04) Monteiro
(Campus VI); quatro (04) em Patos (Campus – VII) e três (03) em Araruna (Campus
- VIII), e o curso de Licenciatura em Pedagogia (PAFOR), ofertado em cinco (05)
Pólos (Campina Grande, Guarabira, Monteiro, Patos, Catolé do Rocha). Na
modalidade A Distância, a UEPB oferta quatro (04) cursos, com oito (08) turmas,
sendo Letras (João Pessoa, Campina Grande), Geografia (Itaporanga, Catolé do
Rocha, São Bento, Taperoá, Itabaiana, Pombal, Campina Grande e João Pessoa),
Administração Pública (Campina Grande, João Pessoa, Itaporanga e Catolé do
Rocha) e Administração Piloto (Campina Grande, João Pessoa, Catolé do Rocha e
Itaporanga).
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Em nível de graduação, portanto, a UEPB oferta anualmente, em cursos de
Bacharelado e Licenciatura, por meio de diversos processos seletivos, quase seis
(6.000) mil vagas regulares, das quais 50% são reservadas para estudantes
egressos de escolas públicas. Metade da quantidade de cursos de graduação
ofertados pela UEPB são licenciaturas, o que representa importante contribuição
para a formação de professores aptos para atuar no ensino, principalmente, na
Educação Básica, visto que cerca de 70% dos professores que atuam no Ensino
Médio, embora licenciados, não o são na área em que atuam. Os cursos são
ofertados nos períodos diurno e noturno, o que possibilita o acesso do estudante
trabalhador à formação em nível superior.
Em nível de pós-graduação stricto sensu, a partir de 2005, a UEPB se
qualificou para criar novos cursos, para os quais passou a obter o credenciamento
junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Se de 1995 a 2005 havia apenas os cursos de mestrado em Desenvolvimento e
Meio Ambiente – PRODEMA, em parceria com a UFPB, o Mestrado Interdisciplinar
em Ciências da Sociedade e o Mestrado Interdisciplinar em Saúde Coletiva, a partir
de 2005, foram criados os Mestrados acadêmicos em Literatura e Interculturalidade;
Ensino de Ciências e Educação Matemática, Ciência e Tecnologia Ambiental,
Relações Internacionais, Desenvolvimento Regional, em associação com a UFCG;
Enfermagem, em associação com a UFPE; Saúde Pública, Odontologia, Ecologia e
Conservação, Ciências Agrárias, Ciências Farmacêuticas, Serviço Social, Psicologia
da Saúde e Química. E também os mestrados profissionais em Matemática, Ciência
e Tecnologia em Saúde, Formação de Professores, Letras, Ensino de Física. A partir
de 2010, iniciou-se um processo de consolidação dos cursos, com aprovação dos
doutorados em Literatura e Interculturalidade, Odontologia e Tecnologia Ambiental.
Vários cursos obtiveram conceito 4 e, portanto, têm potencial para aprovar a
proposta de doutorado nos próximos anos.
Em nível de pós-graduação lato sensu, a UEPB oferta os seguintes cursos:
Desenvolvimento Humano e Educação Escolar, Educação Étnico-racial na Educação
Infantil, Ensino de Geografia, Etnobiologia, Gestão em Auditoria Ambiental, Gestão
Estratégica na Segurança Pública, Filosofia da Educação, Inteligência Policial e
Análise Criminal, Matemática Pura e Aplicada, MBA em Gestão Empreendedora e
Inovação, Meios Consensuais de Solução de
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Conflitos, Gestão Pública e Gestão em Saúde.
Além dos cursos em nível de graduação e de pós-graduação, a UEPB oferta
também dois cursos em nível técnico, Técnico em Agropecuária em Integrado ao
Ensino Médio e subsequente, um (01) no Câmpus II, na Escola Agrícola Assis
Chateaubriand e outro no Câmpus IV, na Escola Agrotécnica do Cajueiro.
Neste período de expansão, a UEPB desenvolveu políticas e ações para
capacitação do seu quadro docente e de técnicos, as quais envolveram duas
principais estratégias. A primeira estratégia foi a de liberar para capacitação até o
limite de 20% dos docentes de cada Departamento e liberar técnicos e
administrativos, em conformidade com as áreas de interesse para o desempenho do
seu trabalho. A segunda foi a de estabelecer parceria solidária, por meio da
participação em cinco Doutorados Interinstitucionais (DINTER), todos com
investimentos da própria Instituição e contando com financiamento da Capes:
Educação, com a UERJ; Ciência da Motricidade, com UNESP; Ensino, Filosofia e
História de Ciências, com a UFBA; Direito, com a UERJ; Planejamento Urbano e
Regional, com a UFRJ.
Com a melhoria da capacidade instalada de docentes, a UEPB ampliou em
escala quase logarítmica a captação de recursos junto às agências financiadoras,
obtendo, a partir de 2006, aprovação de vários projetos em vários editais, resultando
na obtenção de significativo volume de recursos para bolsas, insumos e
equipamentos. Além disso, a instalação dos programas de pós-graduação promoveu
o fomento do Governo Federal por meio de bolsas de mestrado e de doutorado e do
Programa de Apoio à Pós-graduação – PROAP. Além destes recursos, a UEPB
passou a realizar significativos investimentos, os quais contribuíram para a
participação dos docentes em certames nacionais e internacionais, assim como a
realização de eventos vinculados aos programas de pós-graduação, captando
recursos que são aplicados na região. Ou seja, são recursos do Estado, da União ou
de empresas privadas que são investidos no comércio e nas cadeias produtivas
locais.
Além dos recursos captados de agências de fomento à pesquisa e à extensão,
a Universidade iniciou uma política de incentivo à produção de conhecimento e
fortalecimento dos grupos de pesquisa, com recursos próprios, por meio da criação
de Programas de Incentivo à Pesquisa, à Pós-Graduação e à Extensão, lançando
vários editais, por meio dos quais os
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pesquisadores e extensionistas da Instituição puderam receber apoio financeiro para
desenvolver seus projetos de pesquisa e de extensão e participar de eventos
científicos. Essas políticas de financiamento de projetos de pesquisa e de extensão
coordenados por docentes da UEPB foram, e ainda são, fundamentais para
consolidar a Graduação e a Pós-graduação, pois a Fundação de Apoio à Pesquisa
do Estado da Paraíba (FAPESQ) tem precária estrutura e recursos muito limitados,
de modo que não há políticas nem recursos destinados ao fomento de ações da
Universidade.
Essa capacidade de captação de recursos e produção de conhecimento,
entretanto, pode ser ainda mais potencializada. Isto porque, dos quase mil docentes
efetivos da UEPB, cerca de 50% deles são doutores e somente 10% encontram-se
vinculados aos programas de pós-graduação, por motivo de não terem produção
técnica e científica em número e em qualidade exigidos pelo Sistema de Pós-
Graduação. Considerando que a consolidação dos programas de pós-graduação
depende da melhor qualificação da produção docente, o desafio nos próximos anos
será o de ampliar as políticas e as estratégias para melhorar esses indicadores.
A grande expansão da Universidade e a significativa melhoria da capacidade
instalada de docentes, seja pela titulação, seja pela produção científica, ocorrida nos
últimos anos, provoca também no âmbito da Graduação um grande desafio, o da
consolidação dos cursos em termos de infraestrutura e a melhoria da qualidade do
ensino. Estas demandas têm sido indicadas tanto pelos resultados da Autoavaliação
Institucional quanto pelos resultados do Exame Nacional de Avaliação de
Desempenho do Estudante (ENADE). Isto porque, em relação ao número de
ingressantes nos cursos, titulam-se, anualmente, de um modo geral, metade dos
estudantes, o que sugere uma evasão, retenção ou mobilidade estudantil da ordem
de cinquenta por cento. Ressalte-se, em relação a estes dados, que a grande
maioria da retenção e da evasão se concentra nos cursos de licenciatura, com maior
incidência nos cursos de ciências exatas e, mais agudamente, nos câmpus do
interior, o que desafia o permanente esforço em empreender políticas e ações
voltadas para o incentivo à permanência.
Tendo em vista a melhoria da estrutura e do funcionamento da Graduação,
desde 2013, a UEPB iniciou um processo de reestruturação dos cursos de
graduação. Isto ocorre, porém, num contexto em que o orçamento da UEPB, devido
a vários fatores, vem sofrendo contingenciamentos, de modo
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que os recursos recebidos não têm sido suficientes para garantir sequer reajuste
salarial devido às perdas causadas pela inflação. Os recursos da Universidade, em
quase sua totalidade, estão comprometidos com a Folha de Pagamento, o que
dificulta o custeio do cotidiano institucional e a renovação de equipamentos e
ampliação da infraestrutura. Além do que se intensificam os movimentos
reivindicatórios e passam a ocorrer recorrentes paralisações do corpo docente e do
pessoal técnico-administrativo, o que impacta o planejamento e produz
desmotivação no corpo discente.
Contudo, mesmo neste adverso contexto, a questão da melhoria da qualidade
dos cursos de graduação da UEPB vem sendo debatida intensamente com a
comunidade acadêmica com vistas à execução do plano de consolidar a
reestruturação das normas e a atualização dos Projetos Pedagógicos de Cursos -
PPCs. Para isso, ao longo dos últimos três anos, foram compactadas todas as
resoluções internas para criação do Regimento dos Cursos de Graduação da UEPB
(Resolução UEPB/CONSEPE/068/2015), que permitiu maior sintonia das ações
internas com as políticas nacionais de Ensino Superior, ao tempo em que promoveu
maior organicidade ao conjunto das normas. A partir desse novo Regimento, e com
base nos Instrumentos de Avaliação de Cursos do INEP, os dados do ENADE e as
Diretrizes Curriculares Nacionais, inclusive a mais nova resolução que trata da
formação inicial e continuada de professores da Educação Básica (Res.
CNE/01/2015), toda a comunidade acadêmica envolvida com os cursos de
graduação foi mobilizada num trabalho de reflexão voltado para a atualização dos
PPCs. Os debates envolveram também a discussão em torno do cotidiano de cada
curso. Com isso, abriu-se a possibilidade para cada curso organizar seu projeto, de
modo a potencializar a qualidade do processo de ensino/aprendizagem e,
consequentemente, melhorar a qualidade da formação oferecida aos estudantes.
Para este objetivo, foi decisivo o competente trabalho realizado pelos Núcleos
Docentes Estruturantes – NDEs - e Coordenações dos Cursos, bem como as ações
promovidas pela PROGRAD, como a realização de encontros de reflexão sobre a
Graduação e Oficinas Técnico-Pedagógicas ao longo de 2014 e 2015.
Neste contexto, em 2014, a UEPB fez adesão com 100% de suas vagas ao
Sistema de Seleção Unificada - SiSU, com reserva de 50% das vagas para
estudantes egressos de escola pública, ao tempo em que qualificou os critérios de
desempenho na seleção dos candidatos, por meio da redefinição
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das notas mínimas e pesos por área de conhecimento na Prova do Exame Nacional
do Ensino Médio – ENEM, o que promoveu melhoria no perfil dos ingressantes, o
que de contribuir para minimizar a retenção e a evasão nos próximos anos. Entende-
se, entretanto, que esta é uma questão complexa, que exige rigorosa análise dos
dados e o estabelecimentos de múltiplas ações políticas e ações voltadas para
enfrentamento efetivo da problemática.
As políticas de incentivo à graduação envolveram também ações no voltadas
para o apoio acadêmico e para a Assistência Estudantil, aumentando os programas
de mérito acadêmico como Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Pesquisa
- PIBIC, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID, Programa
de Educação Tutorial - PET, Monitoria, participação em projetos de pesquisa e de
extensão e para participação em eventos acadêmicos; ao mesmo tempo, ofertando
bolsas por meio de programas de Assistência Estudantil para estudantes com
carências socioeconômicas, tendo em vista combater a retenção e evasão e
potencializar a permanência, como apoio à moradia, transporte e alimentação.
A UEPB tem investido também recursos na melhoria do acervo e do acesso às
bibliotecas, com aquisição regular de novos livros e divulgação pela Biblioteca Digital
dos Trabalhos de Conclusão de Curso, Mestrado e Doutorado.
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• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte, a
cultura e os saberes;
• Respeito ao pluralismo de ideias e de concepções, incentivando a tolerância e
resolução de conflitos por meio do diálogo e reflexão.
• Gestão Democrática e Colegiada, oriunda da autonomia universitária e
cultivada no cotidiano das relações acadêmico-administrativa (corresponsabilidade).
• Eficiência, Probidade e Racionalização na gestão dos recursos públicos
oriundos do Estado e da União para financiamento das ações da instituição;
• Valorização e Engajamento de seus servidores docentes e técnicos com o
aprimoramento do ensino, pesquisa e extensão oferecidos pela instituição à
sociedade;
• Igualdade de condições para o acesso e permanência discente na Instituição,
o que inclui planejamentos estratégicos e diálogo permanente com a realidade
discente de nossa Universidade;
• Integração e Promoção de Ações para melhoria da Educação Básica e
aprimoramento da formação inicial e continuada de professores em diferentes níveis
de ensino.
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da contemporaneidade, inclusive do mundo do trabalho;
• Promover ampla discussão sobre as licenciaturas, tendo em vista potencializar
a formação inicial desenvolvida no UEPB não apenas buscando maior sintonia com
a realidade cotidiana do “chão da escola” em que os futuros educadores irão
desenvolver as suas ações pedagógicas, notadamente nas redes públicas de Ensino
(municipais e Estadual), mas também promovendo ações de transformação dessa
realidade;
• Implementar parcerias interinstitucionais, notadamente com os municípios e
com o Estado, para que a UEPB assuma posição mais estratégica na construção
das políticas e na execução das ações de formação continuada dos profissionais da
educação das respectivas redes;
• Integrar projetos de ensino (metodologias, técnicas e estratégias, de formação
inicial e continuada às demandas das redes de Ensino (municipais e Estadual),
visando contribuir para a melhoria dos indicadores da educação, notadamente o
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB);
• Implementar ações de parceira com o Estado e os municípios, visando apoiar
a implantação da Residência Pedagógica, voltada aos professores habilitados para a
docência na educação infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental;
• Incentivar o desenvolvimento de projetos vinculados ao Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e de Bolsas de Iniciação à Pesquisa
(PIBIC), no sentido de estabelecerem maior articulação em relação às demandas
das redes de Ensino (municipais e Estadual), priorizando escolas identificadas com
pontuação abaixo de 200 no IDEB;
• Instituir o Programa Institucional de combate à retenção e evasão, promovendo
ações de incentivo à permanência e conclusão do curso;
• Instituir parcerias interinstitucionais, notadamente com o Estado, a fim de que
as atividades de ensino (estágio), de iniciação científica e de extensão dos alunos e
das alunas, possam ser desenvolvidas nos múltiplos espaços de implementação das
políticas públicas coordenadas pelo ente estadual, nas mais diversas áreas, a
exemplo da educação, da saúde, da gestão, da assistência social, entre outras;
• Potencializar a realização de eventos de reflexão sobre o processo de ensino-
aprendizagem e avaliação, bem como realizar permanentemente oficinas
pedagógicas, buscando aperfeiçoar a prática pedagógica dos docentes e fortalecer
seu compromisso com a educação;
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• Investir, em conformidade com a disponibilidade de recursos, na infraestrutura
de ensino, tendo em vista garantir as condições de um ensino de excelência
(Ampliação do acerco das bibliotecas, melhoria e implementação de novos
laboratórios; salas de aula, equipamentos e materiais, espaços de convivências.
Melhoria das condições físicas no ambiente de ensino, adequando-o a padrões de
qualidade que permitam maior interação e melhor ambiente para a aprendizagem.
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planejamento e avaliação voltados para integração e o alinhamento estratégico, no
que se refere à gestão administrativa, de pessoas e financeira, além da avaliação
institucional, de docentes e de técnicos administrativos.
Os objetivos para as atividades de gestão são: institucionalizar as práticas de
planejamento e gestão estratégicos da universidade; promover a reestruturação
administrativa da universidade para gestão das unidades administrativas; participar
ativamente da construção do orçamento do Estado visando aumentar os recursos
financeiros para a UEPB; captar recursos extra orçamentários para ampliação das
atividades de ensino, pesquisa e extensão; adequar a legislação acadêmica,
administrativa e de pessoal para assegurar a excelência acadêmica e
sustentabilidade institucional; criar mecanismos para facilitar a comunicação e o
relacionamento com a comunidade interna e externa; consolidar a avaliação como
ferramenta de gestão; desenvolver mecanismos para aumentar a eficiência da
gestão, dos controles internos e da transparência institucional; estabelecer planos de
capacitação técnica e interpessoal para os docentes e técnicos administrativos
visando a melhoria do desempenho institucional e estabelecer mecanismos para a
descentralização orçamentária e administrativa.
19
em sua plenitude.
20
construídas a partir dos modelos didáticos com os quais convivemos. Tendemos
assim a reproduzir o que fizemos se não houver uma reflexão sobre essas ações.
Para promover essa reflexão é necessário o comprometimento de todos os docentes
e seu engajamento senão não há como aprimorar os modelos.
O engajamento com a formação docente em diferentes níveis, nesta proposta,
poderá acontecer com a inserção da Metodologia de Ensino como um eixo
articulador nos cursos de Licenciatura. Em vez de um componente curricular
específico, todos os docentes de um Curso devem pensar em como ministram suas
aulas. Que objetivos de aprendizagem têm, que estratégias didáticas utilizam, quão
diversificados são essas estratégias e de que forma contribuem para
desenvolvimento, nos licenciandos, de competências e habilidades, ou apropriação
de conhecimentos factuais, procedimentais ou atitudinais. A estratégia de resolução
de situações-problema ou problematização, a contextualização, a
interdisciplinaridade devem fazer parte do planejamento diário do docente para que
isto possa também fazer parte da rotina diária do professor da Educação Básica.
A formação do professor da Educação Básica não é responsabilidade única
dos docentes que ministram os componentes pedagógicos, mas de todos os
docentes que atuam no Curso. O princípio da corresponsabilidade sobre a formação
do professor que atuará na escola pública é de todos os servidores docentes e
técnicos envolvidos no processo de formação.
21
horária de seu Curso.
22
02. APRESENTAÇÃO
23
03. CONTEXTUALIZAÇÃO
24
04. BASE LEGAL
Sobre o Projeto Político Pedagógico – Texto da Profª. Dra. Arlete Moura (DE/UEPB)
MEC.SESU. Comissão de Especialistas de Ensino de Filosofia – Diretrizes
Curriculares Aos Cursos e Graduação Em Filosofia, Brasília/DF, 1999.
Projeto de Resolução anexo ao Parecer CNE/CP 28/2001, homologado em
17/01/2002.
Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia,
Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia,
Arquivologia e Museologia. Conselho Nacional de Educação/Câmara Superior de
Educação, Parecer N.º CNE/CES 492/2001, Colegiado do CES, aprovado em
03/04/2001.
Resolução UEPB/CONSEPE/09/97. Regulamenta a elaboração e reformulação dos
currículos dos cursos de graduação e dá outras providencias.
Resolução UEPB/CONSEPE/12/99. Modifica a Resolução UEPB/CONSEPE/09/97
de 11-10-97, e dá outras providências.
Resolução UEPB/CONSEPE/13/98. Modifica a Resolução UEPB/CONSEPE/09/97
de 11-10-97, e dá outras providências.
Resolução UEPB/CONSEPE/09/97. Regulamenta a elaboração e reformulação dos
currículos dos cursos de graduação e dá outras providencias. O texto desta
Resolução já se encontra modificado pelas Resoluções/UEPB/CONSEPE/13/98 de
4-12-98, e 12/99 de 2-7-99.
Resolução UEPB/CONSEPE/068/2015. Aprova o Regimento dos Cursos de
Graduação, e dá outras providências.
RESOLUÇÃO/CNE/2/2015, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a formação inicial em nível superior.
25
05. CONCEPÇÃO E JUSTIFICATIVA
26
da UEPB tem como objetivo principal oferecer formação consistente para
professores atuarem na Educação Básica. Nessa mesma direção, a intensificação
das discussões filosóficas e a promoção dos eventos e dos debates sobre os
saberes e os temas filosóficos, por meio de Encontros, de Seminários, de
congressos e de Jornadas de natureza interdisciplinar, deverão propiciar um
ambiente em que o debate e a produção acadêmica elevem a qualidade do ensino
filosófico e os seus meios de divulgação, promovendo, assim, maior interação do
Curso de Filosofia (Licenciatura) com os demais cursos de graduação e de pós-
graduação da UEPB.
3. Consciente dessa finalidade, o Colegiado do Curso de Filosofia converge
para atender às disposições legais, bem como para contribuir com a correção de
problemas e de deficiências constatados no decurso do processo de
institucionalização e de operacionalização do referido curso, em conformidade com a
necessidade de promover alterações quanto ao seu modelo seriado – fazendo com
que o regime do curso passe de anual para semestral –, bem como definir
mudanças de carga horária e de remanejamento de componentes (com vistas a
ajustar a carga horária referente à parte dos conteúdos básicos e concentrá-los nas
séries iniciais). Disso se segue a necessidade de recomposição de toda a estrutura
curricular do curso em questão. Dessa forma, alguns componentes com carga
horária anual foram divididos e redistribuídos em dois semestres subsequentes
(caso dos de História da Filosofia, de Lógica, de Ética, de Metafísica, de Teoria do
Conhecimento, de Filosofia Social e Política, de Filosofia da Arte e de Estética), ao
passo que outros foram concentrados em um semestre (caso dos demais
componentes básicos). Essa disposição possibilitou o remanejamento dos
componentes básicos para as séries iniciais do curso, com vistas a possibilitar a
aquisição de conhecimentos básicos de Filosofia, nas séries iniciais, de modo a
igualmente fornecer suporte adequado e maturação para a elaboração do Trabalho
de Conclusão de Curso, em tempo hábil, logo adiante. De acordo com o grau de
abrangência, determinados componentes tiveram suas cargas horárias ampliadas ou
reduzidas, e até mesmo excluídas. Todavia, tais mudanças não afetaram a
configuração geral do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), o qual permanece, como
devido, em
27
conformidade com as disposições legais. Com ênfase, as alterações promovidas no
texto original do referido projeto se restringem, além dos itens já noticiados, apenas
aos casos pontuais que serão oportunamente melhor especificados mais adiante, os
quais correspondem ao seguinte: quanto à duração do curso e à definição de um
novo eixo norteador para a Prática e para o Estágio Supervisionado em Filosofia, e
quanto à nova disposição sobre a composição curricular, caso em que se fez
necessário alterar os nomes dos eixos temáticos, em razão dos remanejamentos
havidos nos componentes, assim como acrescentar ao presente texto (sem que se
alterasse, no entanto, o essencial da organização curricular original – em
conformidade com as exigências regimentais e resolutivas da UEPB). Houve, de
fato, uma alteração nas Linhas de Pesquisa do Curso de Graduação em Filosofia:
foram desmembradas as linhas, de Filosofia Antiga e Medieval para: 1) Filosofia
Antiga e 2) Filosofia Medieval, e a de Modernidade e Contemporaneidade, para 1)
Filosofia Moderna e 2) Filosofia Contemporânea; bem como acrescidas duas novas
linhas de pesquisa: 1) Filosofia da Educação e 2) Ensino de Filosofia. Quanto às
Linhas de Pesquisa e de Extensão foram acrescentadas três novas: 1) Estudos
Platônicos & Antiguidade, 2) Ensino de Filosofia e 3) Estudos Marxistas. De outra
sorte, foram substituídas as linhas “Humano e Divino”, por “Neoplatonismo e
Filosofia Medieval”; e “Problemas Contemporâneos” por “Filosofias Extemporâneas”.
Outras alterações configuram ocorrências eventuais, como novas sugestões de
nomenclatura dos componentes, ementas e bibliografias atualizadas e o
estabelecimento de critérios para a criação e para a oferta de componentes eletivos.
4. Embora, conforme notado acima, tais mudanças não afetem a configuração
essencial original deste Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia (PPCF), alguns
ajustes se fizeram necessários, haja vista as mudanças nas referidas composição e
estrutura curricular (fluxograma). Isso resultou da recomendação pela adoção do
modelo seriado semestral e dos componentes básicos a serem remanejados para as
séries iniciais. Diante disso, conforme já anunciado, as Histórias da Filosofia foram
desmembradas e redistribuídas semestralmente (o que não deixa de possibilitar o
28
planejamento e a execução concertados de ambas, dentro de cada eixo, Antigo,
Medieval, Moderno e Contemporâneo). Portanto, no tocante à organização
curricular, embora os eixos temáticos do curso (que têm por base tais componentes
das Histórias) mantenham-se – haja vista as disposições, resolução da UEPB e
Portaria do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Aplicadas Anísio
Teixeira), que assim determinam –, não é mais o caso de se seguir atrelado ao
modelo seriado anual. Os referidos eixos devem, pois, continuar constituindo-se do
processo histórico concernente ao desenvolvimento das ideias e dos sistemas de
pensamento da Filosofia, posto que conjuntamente às discussões quanto à
exposição dos problemas e dos temas filosóficos atinentes à formação do homem,
no âmbito do diálogo itinerante com a tradição, com a cultura, com a ciência e com a
realidade social atual. O conjunto desses eixos, vazado pela transversalidade das
discussões e dos temas de interesse à Filosofia, constitui os conteúdos básicos do
curso. Como no fluxograma se observa a disposição mais concentrada desses
conteúdos nas séries iniciais, as últimas séries devem ficar reservadas para os
componentes complementares, inclusive os eletivos, mais voltados para a Prática e
para a Especificação dos Exercícios Filosóficos (de Iniciação à Docência e à
Pesquisa). Os componentes Didático-Pedagógicos devem continuar distribuídos em
conformidade com os respectivos eixos pedagógicos, os quais norteiam a formação
em Licenciatura. Todavia, foi criado um quinto eixo norteador para a Prática de
Ensino em Filosofia e para o Estágio Supervisionado em Filosofia, a acrescentar,
portanto, mais um (eixo) ao projeto original.
5. Referimo-nos à necessidade de abrigar no Projeto os objetivos do Exame
Nacional de Desempenho dos Estudantes do Ensino Superior (ENADE), integrante
do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela a
Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004 e regulamentado pela Portaria Ministerial nº
2.051, de 09 de julho de 2004, e pela Portaria Normativa nº 03, de 1º de abril de
2008. O ENADE tem como objetivo geral “avaliar o desempenho dos estudantes em
relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares, às
habilidades e competências para a atualização permanente e aos conhecimentos
sobre a
29
realidade brasileira, mundial e sobre outras áreas do conhecimento”. A considerar as
definições estabelecidas pela Comissão Assessora da Área de Filosofia para o
ENADE, instituídas pela Portaria nº 155 de junho de 2011 do INEP, o/a profissional
egresso/a do Curso de Filosofia, seja ele/ela Bacharel ou Licenciado (a), deverá
apresentar uma sólida formação em História da Filosofia, que o/a capacite a
compreender os principais temas, problemas e sistemas filosóficos, bem como a
transmitir o legado da tradição filosófica como reflexão crítica de sua realidade
social, histórica, política e cultural. São igualmente ressaltadas as capacidades: 1)
de compreender a importância das questões sobre o sentido e o significado da
formação e da existência humanas no mundo e 2) de dominar o vocabulário próprio
das Filosofias, de modo a habilitá-lo/la a dialogar com as ciências, com as artes e
com a cultura em geral (Portaria Inep nº 218/11, art. 5º, I e III; art. 6º, II e IV).
5.1. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
O marco teórico do Curso de Filosofia (Licenciatura) da Universidade Estadual
da Paraíba pretende estar em conformidade com as disposições contidas no parecer
CNE/CES/583/2001, que dispõe sobre as diretrizes curriculares dos cursos de
graduação, assegurando às IES a autonomia quanto à especificação das unidades
de estudos a serem ministradas e aos campos de estudo a comportar os currículos,
entre outras deliberações. Segundo o referido parecer do Conselho Nacional de
Educação (CNE) se deve, contudo, por meio das ações pedagógicas do curso 1)
proporcionar uma sólida formação geral, a propiciar a superação dos desafios de
renovadas condições de produção do conhecimento; 2) propiciar a autonomia
profissional e intelectual do aluno e 3) fornecer a articulação da teoria com a prática.
De acordo com a RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/068/2015, o projeto pedagógico
refletirá a dimensão política – a qual expressar-se-á nos objetivos do curso – que
deve orientar a formação profissional. Em cumprimento às disposições em vigor, o
Curso de Graduação em Filosofia (Licenciatura) deve satisfazer ao que se segue: no
que concerne aos aspectos metodológicos e às perspectivas de abordagem, as
problematizações da Filosofia, em seus múltiplos aspectos, a começar pela própria
definição de Filosofia, devem se dar na medida em que representem a diversidade
das
30
posições do diálogo filosófico, diferenciando-se, contudo, como propostas e níveis
críticos específicos, metodologicamente efetivados por intermédio da dialogia e da
reflexão crítica itinerante com a tradição. O “o quê?”, o “como?”, o “por quê?” são
diretrizes validadas em todas as abordagens metodológicas dos conteúdos de
disposição filosófica, a interporem-se indefinidamente diante de qualquer construção
discursiva, convertendo-a em conteúdo problemático de relevância filosófica no
presente. Analiticamente, a Filosofia se afigura a um discurso sobre as condições de
legitimidade e de possibilidade de qualquer discurso. Tal caráter crítico e
metadiscursivo deve anular a possibilidade de dogmatismo. Ao lado da postura
inquiridora, o caráter especulativo, ao forjar explicações, assenta exercícios e
propostas de racionalidade ativamente legitimados pela práxis humana, para além
das convenções de práticas meramente discursivas, puramente teóricas e/ou
estritamente práticas (normativas) e pragmáticas (imediatistas e ideadas a fins
alienados da prática em si). Os procedimentos em Filosofia devem igualmente
afastar da atitude inquiridora a possibilidade do ceticismo inoperante. Em segundo
lugar, essas diretrizes do CNE mostram, por outro lado, a diversidade de dimensões
e de objetos, bem como de perspectivas e de métodos de abordagem de que dispõe
a Filosofia. Embora sejam múltiplos os seus objetos e perspectivas, sua atenção
está voltada para a totalidade. No que concerne aos conteúdos, uma abordagem
histórica – a apresentar às constantes mudanças paradigmáticas, os
desdobramentos das diferentes correntes de pensamento, a formação das diversas
escolas e dos seus autores, na perspectiva em que a interdisciplinaridade trame o
tecido de relações entre as diversas esferas da cultura (filosofia, política, religião,
arte, ciência, economia, etc.) – deve possibilitar a apreensão do processo de
constituição da tradição logocêntrica ocidental, desde a “ruptura” com a tradição
mítica às inquietações ante os desafios éticos e as demandas tecnológicas do
presente. Com efeito, o crescente processo de racionalização na formação e na
significação humana, embora de raiz metafísica, se emancipa fundamentalmente
desde uma guinada antimítica e, por isso, já no início, torna problemático o confronto
entre a tradição grega e a judaico-cristã; algo que reverbera na Idade Média e assim,
sucessivamente, nas
31
demais tradições metafísicas – ora a centralizarem-se no culto iluminista da razão,
ora a redundarem transfiguradas no culto positivista da ciência e da técnica, como
expressão de nova guinada antimetafísica. Trata-se, pois, da superposição de
modelos de racionalidade, cujos desdobramentos genéticos desembocam, enfim,
numa crise moderna e pós-moderna da razão. A investigação dos diversos
problemas sistemáticos – dimensões e objetos constitutivos e discursivos da
problematização filosófica – deve, por um lado, ensejar a possibilidade de
visualização externa da posição da Filosofia no conjunto das produções culturais
(ciência, arte, religião, moral, etc.), estabelecendo as devidas relações éticas e
epistêmicas para determinar a sua peculiaridade. Contudo, por outro, a sua
finalidade básica é a de igualmente apresentar a disposição interna do pensamento,
em termos específicos e com ímpeto próprio, como uma concepção racional do “ser”
e do homem em suas atribuições teórico-práticas de conhecimento e de produção
cultural da realidade. Disso se segue a significação filosófica das reflexões e das
ações humanas (teoria dos valores), mais especificamente como questões de
ordem: 1) metafísica (com seus respectivos problemas sobre os conceitos de
“Deus”, de “liberdade”, de “infinitude” e de “imortalidade)” e ontológica (com a
problematização do ser e de seu status ante a realidade de sua formação e de sua
produção no mundo); 2) lógica, linguística e gnosiológica/ de filosofia da ciência; e 3)
ética, estética, de filosofia política e de filosofia da religião.
Na medida em que, didática e metodologicamente, defina-se a Filosofia como
o exercício crítico e reflexivo do pensamento, não deve assumir-se para a mesma
uma postura nem cética, nem dogmática; algo que seria contrário ao
empreendimento dos processos humanos emancipatórios. Por certo que a finalidade
das diretrizes acima dispostas deve ser, ineludivelmente, a de promoção humana e
social. Nesse sentido, se esta depende do fomento da cultura e do incentivo às
ações críticas e reflexivas, se tem como condição primordial, senão única, para o
Curso de Graduação em Filosofia a promoção da educação para a formação
humanística. Da educação em sentido lato, como forma de promover a cultura
filosófica e, consequentemente, atingir o fim da humanização social.
Circunstancialmente, o modelo de educação aqui em vista deve ser integral,
32
tendo como paradigma não somente bases cognitivas, mas também normativas e
coletivas, bem como pragmáticas de efetivação. Em outros termos, 1) além de ser
uma educação filosófica dotada de um aspecto epistêmico, ideado à consecução e
ao aprimoramento dos conhecimentos humanísticos em geral, deve 2) proporcionar
uma formação capaz de possibilitar a visualização dos valores morais em
perspectiva sincrônica e diacrônica, potencializada pelo 3) aprimoramento das
capacidades e das habilidades de percepção e de produção estética (sensível e
sensitiva); bem como 4) – por meio de uma formação para o exercício da cidadania
– promover a preparação para a) a tomada ética de consciência sobre a
necessidade de ativo envolvimento sócio-político e b) – em satisfação à necessidade
de articulação dialética entre teoria e prática – preparar para o exercício profissional,
desde que o trabalho assuma um caráter libertador, jamais reduzido a uma espécie
de adestramento para a produção e o consumo.
Tal processo de emancipação social, no âmbito individual e coletivo, reflete-se
em termos de uma formação autônoma, criticamente capaz de desenvolver a
consciência; a qual independentemente possa se afirmar diante de quaisquer
coações autoritárias e de viés utilitarista. Somente assim, o curso satisfaz o seu
requisito primordial como instituição universitária – com esteio em processos
construtivos e argumentativos autônomos –, a contribuir para a formação de uma
sociedade politicamente ativa e livre; o que fomenta a circunstancial necessidade de
transvaloração das práticas no atual ambiente de capitalismo e favorece a tendência
à mutabilidade inerente ao processo histórico.
5.2 METODOLOGIA
Este Colegiado recomenda que os licenciandos tenham o contato direto com
os autores clássicos da filosofia e seus comentadores principais, bem como se
instrumentalizem com diversos recursos bibliográficos, didáticos e de vivências.
Em outros termos, que sejam efetivamente criadas as condições para que os
discentes participem de excursões de estudos, a fim de que in loco reflitam sobre a
realidade que estudam; uma disposição em consonância com
33
o Projeto de Resolução anexo ao Parecer CNE/CP 28/2001, homologado em
17/01/2002, no seu Art. 1º, inciso IV, que determina para os estudantes a
necessidade de 200 (duzentas) horas para outras formas de atividades acadêmico-
científico-culturais. Nesse mesmo sentido, a RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/13/98,
em seu Art. 5º, inciso III, que direciona, quanto à necessidade de flexibilidade e de
diversidade, o caráter de escolha das atividades dos discentes, sob a forma de
projetos (de ensino, de pesquisa e de extensão), de seminários, de congressos, de
oficinas, de intercâmbios e de outros.
Em atenção às disposições gerais contidas na Resolução
UEPB/CONSEPE/068/2015, orientar-se-á os discentes sob uma perspectiva que
lhes propicie a visão da necessidade do engajamento efetivo nos processos
emancipatórios e de aprendizagem contínua, por meio da formação de uma
consciência crítica, em vista dos problemas sócio-políticos. Uma vez que tal visão
deve ser melhor proporcionada mediante uma articulação dialética entre teoria e
prática, os conteúdos teóricos deste Projeto Pedagógico (sejam cognitivos,
normativos ou diretivos) devem ser complementados de forma dialética com uma
dimensão prática absolutamente atuante e comprometida, fazendo com que a práxis
educativa da relação professor-aluno se estenda em termos de atuação do discente
no meio social.
34
06. OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
35
ocidental, com base na História da Filosofia e em suas relações com outras áreas do
conhecimento humanístico e da cultura em geral;
III - Permitir ao profissional com formação filosófica a reflexão emancipada
sobre o papel da Filosofia na construção da História e nos fundamentos filosóficos
indispensáveis à formação ético-político-estética do cidadão;
IV - Propiciar o acesso e a familiarização com o instrumental teórico do
filosofar, observando-se os métodos e as especificidades próprios da Filosofia;
V - Estabelecer a relação entre a atividade filosófica e a ação pedagógica,
viabilizando, por intermédio do exercício crítico e reflexivo das práticas sociais,
ações de transformação emancipatória e humanizadora da realidade;
VI - Despertar e incentivar a capacidade intelectual do formando, a fim de que
exerça uma atividade filosófica de vida e de atuação profissional qualificada,
articulada à interpretação contínua da cultura e da vida social e política de sua
época;
VII - Formar excelentemente professores de Filosofia para os Ensinos
Fundamental e Médio da Educação Básica, tendo como principal foco a articulação
do discurso crítico, numa práxis que contemple diuturnamente a ética.
36
07. PERFIL DO EGRESSO
37
pedagogia para a docência e para a formação continuada em Filosofia; e
(VI) pela capacidade de articular dialeticamente teoria e prática, dotar os
conhecimentos teóricos obtidos de uma práxis efetiva, por meio da promoção e do
reavivamento da educação filosófica, do engajamento sócio-político e da
responsabilidade e compromisso no tocante à dimensão ética de sua ação docente.
O exposto acima possibilita ao/à Licenciado/a capacidades para estimular o
interesse pelo posicionamento e pelo conhecimento crítico-filosófico diante da vida,
de modo a demonstrar a importância do diálogo com a tradição como via de
entendimento da existência e da atualidade. Possibilita igualmente distinguir a
necessidade de um ativo envolvimento ético-político no presente. Toca, por último,
na capacidade para o desenvolvimento da pesquisa acadêmica, assim como na
possibilidade de exercer atividade e prática docentes transformadoras e
emancipatórias das contingências humanas em sua realidade.
7.1. COMPETÊNCIAS, ATITUDES E HABILIDADES.
As disposições metodológicas e dos conteúdos acima, segundo os quais se
estruturam este Curso de Graduação em Filosofia, se convertem efetivamente nas
seguintes competências, atitudes e habilidades:
a) senso crítico, capaz de proceder – pela disposição inquiridora e pela
capacidade de elaboração de problemas – os processos de problematização e de
argumentação filosóficas;
b) disposição especulativa, capaz de proceder – pela disposição investigativa
– ao processo de solução de problemas em Filosofia;
c) capacidade de apreensão e de correlação das diversas correntes de
conteúdos cognitivos, de interpretações e de saberes filosóficos – sob perspectivas e
métodos diversos – conforme a diversidade das dimensões discursivas;
d) capacidade de apreensão generalizadora e sistematizadora, bem como
particular e categórica, diante dos diversos conteúdos cognitivos da Filosofia;
e) conhecimento do processo histórico das ideias e das correntes de
pensamento, capaz de identificar e de distinguir as diversas escolas filosóficas, bem
como as mudanças paradigmáticas de suas linhas e a rede de relações conceituais
e interdisciplinares constitutivas desse processo histórico;
38
f) capacitação para o ativo envolvimento ético e sócio-político nos processos
emancipatórios, individuais e coletivos da sociedade;
g) ser capaz de uma reflexão situada e específica sobre o papel exercido pela
Filosofia no desenvolvimento da história, bem como sobre os fundamentos
filosóficos indispensáveis para a formação plena do ser humano;
h) ser capaz de estabelecer a relação entre a atividade filosófica e a ação
pedagógica, viabilizando, através dessa relação, a reflexão crítica e diagnosticadora
da realidade;
i) formação de professores/as de Filosofia excelentemente preparados para o
Ensino Médio, tendo como principal finalidade a conscientização crítica dos sujeitos;
j) capacidade para a análise, para a interpretação e para o comentário de
textos teóricos, seguindo os mais rigorosos procedimentos da hermenêutica
filosófica;
l) aptidão e sensibilidade para lidar com a realidade de modo crítico e
reflexivo, por meio da atitude filosofante; ampliando os horizontes humanos para
além da mentalidade imediatista, tecnicista, cientificista e de outras visões
deterministas e restritivas; no escopo de revivificar a aproximação das dimensões
humanas e comunitárias à política e às relações humanas de modo geral;
m) compreensão ética e estética da importância das questões sobre o sentido
e a significação da existência humana e de suas produções culturais;
n) capacidade para estabelecer uma visão trans e interdisciplinar do saber,
apreendendo as mediações lógico-epistêmicas e históricas que interligam os
diversos setores do conhecimento. Desse modo, aprender igualmente a caminhar de
maneira autônoma pelo saber filosófico, distanciando-se da visão do mero
especialista em seu “mundo fechado”.
o) capacidade de, ao buscar o fundamento do pensar e do agir, estabelecer
uma crítica da cultura e de si mesmo, para a compreensão dos conteúdos
propriamente vivenciados como via de possível transformação das experiências
meramente vividas.
39
08. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
40
discussões (com o que a escola, assim como a universidade devem deixar de ser
meramente reprodutoras das relações de dominação infraestruturais, passando a
desempenhar um papel de transformação da realidade social); e c) tornar as
relações, na sala de aula, sujeitas a critérios de racionalidade (de uma racionalidade
englobante, enquanto capaz de abarcar o âmbito dos conhecimentos teóricos, da
ação e da subjetividade). Em relação ao quarto eixo, podemos destacar: a crise da
contemporaneidade como crise de um projeto civilizatório, intensificado com o
advento e com a consolidação da sociedade capitalista em suas bases atuais de
automação e de egoísmo, um ambiente que tem nos colocado questões de natureza
ética, as quais não podem ser ignoradas por qualquer processo de formação de
professores que se pretenda emancipatório. Com isso, o discente submetido a este
projeto (em sua dimensão teórica e prática) será capaz de conceber a intervenção
pedagógica em termos de práxis efetiva, responsável e comprometida com a
promoção humana e social a partir de valores morais.
Cabe aqui destacar que tanto o período diurno quanto o noturno, oferecerão
uma carga horária diária de 4 horas/aula de sessenta minutos cada.
As linhas de pesquisa e de extensão seguem as mesmas relações com os
eixos pedagógicos que explicitamos acima.
A Prática de Ensino em Filosofia e o Estágio Supervisionado em Filosofia
obedecerão à RESOLUÇÃO Nº 277/2007 do CEE/PB, que “dispõe sobre a inclusão
obrigatória das disciplinas filosofia e sociologia na matriz curricular do Ensino Médio,
nas instituições de ensino que integram o sistema Estadual de ensino”, em execução
da Lei Nº 11.684, de 02 de junho de 2008, que inclui a Filosofia e a Sociologia como
disciplinas obrigatórias nos currículos do Ensino Médio, alterando o art. 36 da Lei nº
9.394/1996, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
O ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) obedecerá ao Decreto N°
5.626 de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei n.º 10.436, de 24 de abril
de 2002, e que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, a qual “será
um componente curricular obrigatório nos cursos de formação de professores para o
exercício do magistério, em nível médio e superior, (...) para todos os cursos de
licenciatura”. No Curso de Filosofia será ofertada no 9º (nono) período.
O componente curricular História e Cultura Afro–Brasileira e Africana,
41
criado pela Lei Nº. 10.639/03, de 09 de janeiro de 2003, conforme o Art. 1º da Lei nº.
9.394, de 20 de dezembro de 1996, é uma disciplina para ser ministrada nos
"estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares", a ter o
seu "currículo escolar, em especial, concentrado nas áreas de Educação Artística e
de Literatura e História Brasileira", observadas as competências de cada campo de
estudo. Por isso, considerada a sua importância, sugerimos que o tema e os seus
conteúdos sejam contemplados nas ementas de Antropologia.
Quanto ao componente curricular Fundamentos Teóricos e Metodológicos do
Letramento, obrigatório para os cursos de Licenciatura/UEPB, a partir do qual o
aluno desenvolverá, em sala de aula e por meio de trabalho de campo, atividades de
letramento de jovens e adultos, e considerando as competências transversais,
sugerimos o tema para futuras reflexões, e elencá-lo no rol das eletivas, posto que a
Lei Nº 11.684, de 02 de junho de 2008, determina nossa atuação no Ensino Médio e
este componente pertence a uma habilitação da Educação do Ensino Fundamental.
De todo modo, notando os conteúdos básicos do Curso de Filosofia que se inserem
no bloco dos conteúdos científico-culturais, ao lado dos complementares, satisfaz-se
a referida exigência.
A Reformulação Curricular do Curso de Filosofia corrigiu problemas
constatados no processo de operacionalização no referido curso, promoveu
alterações fazendo com que o referido curso passe de anual para semestral.
Mudanças de carga horária e de remanejamento de componentes (com vistas a
ampliar a carga horária de parte dos conteúdos básicos e concentrá-los nas séries
iniciais), bem como na de composição e de estrutura curricular do curso em questão,
também foram infligidas.
Alguns componentes com carga horária anual foram desdobrados e
redistribuídos em dois semestres subsequentes (caso das Histórias da Filosofia, da
Lógica, da Ética, da Metafísica, da Teoria do Conhecimento, da Filosofia Social e
Política, da Filosofia da Arte e Estética, da Filosofia da Ciência) e outros foram
concentrados em um semestre (caso dos demais componentes básicos). Tal
disposição possibilitou o remanejamento dos componentes básicos para as séries
iniciais do curso, no intuito de possibilitar a aquisição de conhecimentos básicos da
Filosofia, nas séries iniciais, e de fornecer suporte adequado para a elaboração do
Trabalho de Conclusão de Curso, em tempo justo.
42
Ainda, conforme o grau de abrangência, determinados componentes tiveram
suas cargas horárias ampliadas ou reduzidas, e até mesmo excluídas pela
RES/UEPB/CONSEPE/032/2005, como foi o caso de Trabalho de Conclusão de
Curso, que teve a sua carga horária dissolvida para os Componentes Curriculares
que tratam das Metodologias da Filosofia, como, Pesquisa Aplicada em Filosofia e
Metodologias do Estudo de Textos Filosóficos.
O Currículo Mínimo é fixado pelo CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
(CFE/CEE-FILO) e Resolução CNE/CP 2/2015.
A integralização curricular do Curso de Graduação em Filosofia (Licenciatura
Plena) compõe-se de 3200 horas (três mil e duzentas horas).
8.1. EIXOS TEMÁTICOS DO CURSO DE FILOSOFIA
EIXO I: ANTIGUIDADE
O eixo temático Antiguidade: do Mito ao Logos indica, sobretudo, o surgimento
da Filosofia e sua intrínseca relação com as crenças e com os cultos religiosos que
ocorreram entre os séculos VII e VI a. C. na Grécia, o que é denominado de período
arcaico pela História da Filosofia Antiga. História que no seu ulterior
desenvolvimento comporta mais de dez séculos e que se inicia com a busca do
arkhé, princípio de todas as coisas, pelos primeiros filósofos; passando pelos
Sofistas e por Sócrates, que deslocam o olhar para o anthropós (homem), que deve
estar no seu éthos (costume) como ser politikós (político), enlevando a areté
(virtude) e a eudaimonia (felicidade) como escopos constantes. Contudo, o objetivo
fundamental do filósofo e da Filosofia, como nos diz Platão, é “(...) correr sempre
atrás do todo e da totalidade do divino e do humano. (...) que por todo tempo possui
a contemplação de todo o ser” (República, VI, 486a). Dentro da História da Filosofia,
a Filosofia Antiga será classificada em cinco períodos: 1) naturalista ou relativa ao
problema da physis; 2) humanista ou relacionada ao problema da essência (ousia)
do homem; 3) as grandes sínteses de Platão e Aristóteles; 4) as escolas helenistas e
5) neoplatonismo (Cf. REALE, 1993, p. 35).
EIXO II: O MEDIEVO E AS QUESTÕES METAFÍSICAS E GNOSIOLÓGICAS
A Idade Média foi um período riquíssimo em discussões metafísicas como, por
exemplo, a respeito de Deus, d’alma e da liberdade; e gnosiológicas, como a
propósito da querela dos universais. Todas essas questões, de uma forma ou de
outra vão ser retomadas pelas Filosofias
43
Moderna e Contemporânea; o que, de algum modo, justifica tal eixo temático. Deixar
de lado ou mesmo desmerecer a Idade Média significa apagar da história um dos
seus períodos mais significativos e, com isso, se rompe o nexo de ligação entre a
Antiguidade e a Modernidade, criando-se assim um abismo intransponível na
História da Filosofia: a qual deve realizar-se como um todo coeso e coerente. Foi
preciso, entretanto, esperar o Romantismo, no século XIX, para se começar a
perceber que a Idade Média constituía uma chave de compreensão da cultura
ocidental. No século XX, o nome de E. Gilson não pode deixar de ser citado como o
principal medievalista desse período. Ele “descobriu” a Idade Média ao escrever sua
tese de doutorado intitulada La liberté chez Descartes et La théologie (DE BONI,
2000). Pelo exposto, podemos afirmar que, contrariamente ao que muitos pensam, a
Filosofia Moderna não surge do nada, ou de si mesma, não devendo nada ao
período que a antecede. Sendo assim, podemos concluir essa justificativa,
parafraseando Kant, no sentido de afirmarmos que a Idade Média sem a História da
Filosofia é vazia, e que uma História da Filosofia que não comporte nos seus
questionamentos a Idade Média, é cega.
EIXO III: MODERNIDADE, FILOSOFIA SOCIAL E POLÍTICA
A Modernidade consiste no momento em que se diferenciam as esferas
axiológicas (ciência, moral e arte), antes indiferenciadas na religião. Tal
fragmentação – que aparece nas três críticas kantianas – consiste no processo de
modernização cultural que, por um lado, cria condições emancipatórias, mas, por
outro, cinde o homem, que carece reintegrar-se num modelo de racionalidade que –
a exemplo da tentativa hegeliana – compense a integração religiosa perdida. De tal
cisão, o aspecto cognitivo, na esteira do antropocentrismo renascentista e da
revolução científica, transforma-se, em Descartes, na fundação do conhecimento no
limiar da subjetividade pela via da razão – o que culmina numa razão centrada na
subjetividade, no Iluminismo, que redunda transfigurado no culto positivista da
ciência e da técnica. Paralelamente, o processo de modernização social – na esteira
do processo de ascensão burguesa, na passagem do Feudalismo para o
Capitalismo, que politicamente consiste no desenvolvimento do Liberalismo, que
culmina na derrocada da monarquia absolutista e na implantação do Estado burguês
pós-revolucionário – faz com que as esferas política e econômica se autonomizem
independentemente da sociedade civil, criando um modelo de racionalidade
instrumental. Uma racionalidade crítica,
44
emancipatória, integral, que se coloca contra a razão instrumental, surge dentro da
própria Modernidade, na apologia kantiana da Aufklärung. Em resumo, a
Modernidade trata a respeito de: antropocentrismo, racionalidade, realidade
cognitiva e subjetividade.
EIXO IV: CONTEMPORANEIDADE
A grande virada, que marca a passagem da Idade Moderna para a
Contemporânea, situa-se na substituição da metafísica pela dialética. E, nisso,
Hegel, com o idealismo alemão, ocupa lugar eminente. Porém, será Marx que,
usando as categorias hegelianas, manifestará com clareza toda a problemática da
dialética. Marx é, neste caso, um dos primeiros representantes legítimos da
Contemporaneidade, cuja filosofia influenciará social e economicamente os séculos
XIX e XX. No pluralismo de ideias desses séculos, os movimentos filosóficos não se
apresentam um depois do outro, como acontecia no passado, mas se desenvolvem
simultaneamente, um ao lado do outro, em diversas partes do mundo e, às vezes, na
mesma nação, cruzando-se e entrelaçando-se uns com os outros. Neste sentido, em
reação ao idealismo alemão e a toda estrutura burguesa, surgiram, quase que
paralelamente, o marxismo, o voluntarismo (Schopenhauer, Nietzsche, Freud) e o
Positivismo. Em resposta ao Positivismo que se tornara incapaz de explicar alguns
aspectos fundamentais da existência humana e do mundo, insurgem as filosofias
antipositivistas e espiritualistas de Bergson a Maritain, assim como as filosofias da
existência, pautadas em Heidegger e Sartre. E para elucidar o sentido do fenômeno
ou retornar às “próprias coisas”, Husserl funda a fenomenologia. Ao lado do
movimento fenomenológico, apareceu o existencialismo como um novo modo de ver
as coisas, o qual refletirá mais tarde os destinos da condição humana, sobretudo
depois da horrenda destruição das duas guerras mundiais.
Os acontecimentos de ordem política, social, econômica e cultural da primeira
metade do século XX, revelavam os efeitos incontestes de um capitalismo
desenfreado do século anterior. O desenvolvimento industrial, com as suas
sofisticadas máquinas movidas pelo automatismo, controladas por cálculos e por
fórmulas de elevada precisão, transformou o ser humano numa máquina entre
outras. Deste modo, quebrou-se a subjetivação dos cidadãos, reduzindo-os numa
coisa, que além de perder a sua identidade, perde também a sua pátria. Enfim, em
meio a essas mudanças intensas e traumáticas na vida humana, nasceram os
sistemas filosóficos já citados, e
45
outros, como resultado do mundo pluralista e cada vez mais tecnocrata em que se
articulavam e em que cresciam, por exemplo, o neomarxismo, o neopositivismo, o
neotomismo, o personalismo, o estruturalismo e a escola de Frankfurt. Outras
correntes como a psicanálise, a hermenêutica e a discussão sobre modernidade e
pós-modernidade também fizeram parte dessa pujança filosófica dos dois últimos
séculos. Alguns sistemas da Filosofia Contemporânea se ocuparam da já então
maculada ética, cujos princípios tradicionais haveriam sido tornados obsoletos. O
marxismo e o existencialismo fizeram a sua parte, mas hoje a humanidade está
distante desses sistemas. Nesse ínterim, qual será a conduta mais acertada no início
do novo milênio? O homem continuará seguindo os ditames do capitalismo, da
ciência e da tecnologia?
Quanto aos demais conteúdos básicos, que encerram as diversas dimensões
da problematização filosófica (Lógica, Metafísica, Teoria do Conhecimento, Filosofia
da Ciência, Filosofia da Linguagem, Ética, Estética, Filosofia Social e Política,
Antropologia Filosófica, etc.), embora em alguns casos haja uma predominância em
algum período histórico e em outros uma abrangência menor, não há a necessidade
dos mesmos vincularem-se a qualquer eixo específico, e uma vez distribuído nas
séries iniciais, conforme observado anteriormente completam o processo formativo
basilar pretendido pelo referido projeto.
EIXO V: PRÁTICA E ESTÁGIO EM FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO
Do/a Licenciado/a em Filosofia, não se espera a capacidade de meramente
mencionar, como uma enciclopédia, as diversas doutrinas dos filósofos, apenas
datando-as em seu contexto histórico. Mas, ao assimilar os principais temas,
problemas e sistemas filosóficos, obtidos por meio dos componentes das atividades
básicas, complementares, eletivas e didático-pedagógicas, espera-se que possa
pronunciar-se crítica e criativamente diante da realidade social, histórica, política e
cultural diante da qual a Filosofia se faz inquiridora. Espera-se do/a Licenciado/a que
encontre, ao inserir-se e ao projetar-se, especialmente no ambiente escolar, em sua
tarefa filosófica a compreensão acerca da “importância das questões do sentido e da
significação da existência, além da integração entre Filosofia, ciência, arte e cultura,
para a promoção integral da cidadania e do respeito à pessoa humana” (MEC, 2006,
p. 31/Portaria INEP n. 218, art. 6). Para tal, a Prática e o Estágio em Filosofia devem
estar de acordo com a
46
RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/068/2015 que define os quatro eixos temáticos de
integralização, enquanto Educação e Sociedade, Organização do Trabalho na
Escola, Sala de Aula e Intervenção Pedagógica. Portanto, no intuito de promover a
conexão da História da Filosofia com a realidade escolar, a partir dos mais rigorosos
procedimentos da tradição filosófica e do que determina a Resolução a reger a
presente reformulação, é imprescindível que a Prática e o Estágio em Filosofia
discorram sobre as problemáticas existentes na Educação e na Sociedade (primeiro
eixo) com foco no Ensino Médio, em atenção à adolescência (Estatuto da Criança e
do Adolescente) e à juventude (Estatuto da Juventude) – público estratégico deste
período do ensino formal, para além da abordagem dos textos clássicos de filósofos
que escreveram sobre a Educação e sobre a Filosofia. Quanto ao eixo Organização
do Trabalho na Escola, o estudo do Marco Legal do Ensino de Filosofia, a partir da
Legislação Brasileira do Ensino Básico, estabelece como basilar para as
Orientações Curriculares Nacionais do Ensino Médio (OCNEM) – área de Ciências
Humanas e suas tecnologias – a concepção de que a Filosofia é teoria, visão, crítica
e trabalho dos conceitos e das ideias, devendo ser preservada como tal e não como
um somatório de ideias que o estudante deva decorar. De acordo com a leitura das
OCNEM, é importante o enfrentamento das seguintes questões: é possível um
retrato histórico do ensino de Filosofia no Brasil? Quais os seus objetos e a sua
finalidade? Como trabalhar e avaliar o ensino de Filosofia no Ensino médio? Para
garantir um olhar mais próximo da Sala de Aula, de acordo com o terceiro eixo,
relacionando teoria e prática, torna-se preciso um trabalho de intervenção
fundamentado no debate sobre a Observação enquanto instrumento científico-
filosófico (possível através dos pressupostos fenomenológicos), bem como na
elaboração de Planos de Observação e na Construção de pequenos projetos de
participação no ambiente escolar. O propósito é o de, finalmente, realizar uma
Intervenção Pedagógica concisa, correspondente ao eixo quatro da Resolução,
baseada, no período de regência, em debates em torno ao planejamento, ao plano
de aula, à avaliação e à atitude ética no processo de ensino-aprendizagem filosófico.
O registro de tal percurso deve acontecer no Relatório de Estágio – RE, como
momento significativo de sistematização das experiências vivenciadas nesta relação
entre a Filosofia e o seu ensino no nível médio. O 'aprender a ensinar Filosofia' não
se encerra, contudo, nesses componentes curriculares, precisa estar igualmente
47
articulado com a Extensão e com a Pesquisa – elementos fundamentais para o
fortalecimento da relação entre Filosofia, o seu ensino e a sua disseminação.
A concepção de Estágio Supervisionado Obrigatório no curso de Licenciatura
em Filosofia segue os princípios da RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/068/2015,
elaborada considerando a importância de atualizar a legislação referente à
graduação na UEPB, buscando adequação entre normas e demandas contextuais,
em harmonia com os instrumentos de avaliação institucional de cursos do Sistema
Nacional de Cursos do Sistema Nacional da Avaliação da Educação Superior –
SINAES – MEC e do Conselho de Educação – CEE.
O Estágio Supervisionado caracteriza-se como um Componente Curricular
Obrigatório, que tem como objetivo o aprendizado de competências e habilidades
profissionais, promovendo a contextualização curricular e a articulação entre teoria e
prática, devendo ser realizado pelos alunos sob a forma de vivência profissional e
regência nas instituições educacionais, preferencialmente, nas unidades escolares
das Redes Públicas Oficiais do Ensino Médio.
Para o efetivo desenvolvimento do Estágio Supervisionado no curso de
Licenciatura em Filosofia do Centro de Educação da UEPB, o trabalho será
desenvolvido a partir das atribuições da Coordenação de Estágio e dos Professores
responsáveis pelo Estágio, estes que exercerão o papel de Supervisores e
Orientadores do Estágio, responsáveis pelo acompanhamento integral dos planos de
trabalho dos alunos estagiários nas escolas conveniadas.
O Coordenador de Estágio Supervisionado do curso será um docente
escolhido entre seus pares, dentre os que ministram os componentes de Estágio
Supervisionado I, II e III, devendo necessariamente pertencer ao quadro efetivo do
curso. O Professor Supervisor e Orientador de Estágio será um docente do curso,
não necessariamente do quadro efetivo, que atue nos mencionados componentes.
O professor da escola concedente atuará como colaborador, auxiliando ao
professor orientador e supervisor, concedendo aos estagiários a autonomia
necessária ao desenvolvimento das atribuições inerentes a cada estágio.
Será utilizado o modelo I de Estágio, em que o docente da UEPB é
48
orientador e supervisor do estagiário, acompanhando-o em tempo integral nas
escolas campo de estágio, de forma a avaliar as atitudes e metodologias utilizadas
pelo estagiário, interagir com o mesmo, assim como com o professor supervisor da
escola e com as turmas.
Os convênios de estágio entre a UEPB e a Parte Concedente (a escola) serão
firmados a partir da iniciativa da Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD, sendo
posteriormente comunicados às Coordenações de cada curso de Graduação e aos
Coordenadores de Estágio, possibilitando que os alunos dos cursos de licenciatura
tenham o espaço educativo para o exercício da sua atividade de Estágio
Supervisionado.
O Estágio Supervisionado deverá ser realizado na cidade sede do Campus
onde o componente é ministrado, para que, efetivamente, possa ocorrer o
acompanhamento do plano de atividades do estagiário pelo professor da
Universidade.
A carga horária total destinada aos componentes curriculares de Estágio
Supervisionado será de 420 (quatrocentas e vinte) horas, indispensáveis à obtenção
do diploma de Licenciado em Filosofia. Tal componente será dividido em três etapas,
operacionalizadas a partir da segunda metade do curso, com a seguinte carga
horária:
49
pelo professor orientador e supervisor um relatório, que também poderá ser
adequado e apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 2, desde
que esteja em conformidade com as exigências específicas de trabalhos dessa
natureza, previamente avaliadas pelo orientador.
Também poderão ser contabilizadas como carga horária dos Estágios
Supervisionados, as atividades desenvolvidas em instituições de ensino, integrantes
de projetos de pesquisa e ensino, como o PIBID e projetos de extensão, desde que
estejam diretamente relacionadas ao nível do estágio para o qual o aluno tenha
pretensão de dispensa. Tais atividades, porém, contabilizarão no máximo 200 h.
De acordo com o artigo 65 da RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/068/2015, o
estudante também poderá obter dispensa de atividades de estágio com vistas à
integralização de até, no máximo, 50% (cinquenta por cento) das horas totais
destinadas a cada nível de estágio, nas seguintes situações:
I - caso tenha exercido, nos últimos três anos, por um período mínimo de seis
meses, atividade docente regular, devidamente comprovada, desde que compatível
com o nível/área de ensino em que realiza o estágio;
II - caso o estudante tenha participado, por um período mínimo de um ano, de
programas de iniciação à docência, desde que compatível com o nível/área de
ensino em que realiza o estágio.
Para auferir os benefícios citados, o estagiário deverá, através de
requerimento específico, instruído com a documentação comprobatória, solicitar
dispensa da carga horária junto ao professor responsável pela disciplina Estágio
Supervisionado. Não poderá haver duplicidade do uso das horas para fins de
integralização em mais de um Componente Curricular.
Cabe ao professor ministrante do componente Estágio Supervisionado em
Filosofia I, II ou III ter autonomia para resolver questões específicas que possam
ocorrer durante a realização do estágio, entre elas destacam-se: promover a
articulação entre aluno estagiário e escola conveniada, orientando os estagiários
para o encaminhamento da documentação exigida pela PROGRAD/UEPB para
oficialização dos estágios; apresentar o aluno estagiário ao professor e ao gestor da
escola conveniada, devidamente acompanhado da documentação requisitada para a
realização do estágio, destacando-se também o Plano de atividades a ser
desenvolvido pelo estagiário; exigir do estagiário a apresentação de seu plano de
trabalho elaborado conjuntamente com o professor responsável pela disciplina na
50
escola.
Também cabe a cada professor responsável pelo Estágio Supervisionado
zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso firmado entre o estagiário e a
escola, elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus discentes; comunicar à parte concedente do estágio, no início do período
letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas; enviar à
PROGRAD, nos prazos e condições previstas, os dados do(s) estagiário(s) para que
seja contratado em favor deste, seguro contra acidentes pessoais, quando este não
for providenciado pela parte concedente; cabe ao professor Supervisor e Orientador
do Estágio fazer o acompanhamento e avaliação dos estágios, através de relatório.
Por fim, cabe ao Coordenador do Curso de Graduação, realizar ou convalidar
atividades de estágio dos estudantes regularmente matriculados no Curso, nos
casos específicos anteriormente citados, bem como se responsabilizar por orientar
os estudantes em relação aos procedimentos para matrícula, convalidação
8.2. LINHAS DE PESQUISA E EXTENSÃO DO CURSO DE FILOSOFIA
1) Filosofia Antiga;
2) Filosofia Medieval;
3) Modernidade e Contemporaneidade;
4) Conhecimento e Linguagem;
5) Ética e Estética;
6) Metafísica;
7) Fenomenologia e Existencialismo;
8) Política e Sociedade;
9) Tradição Dialética e Teoria Crítica;
10) Filosofia da Educação;
11) Ensino de Filosofia.
LINHAS DE EXTENSÃO
1) Estudos Platônicos & Antiguidade;
2) Ensino de Filosofia;
3) Estudos Marxistas;
4) Neoplatonismo e Filosofia Medieval.
8.3. JUSTIFICATIVA DAS LINHAS DE PESQUISA E EXTENSÃO DO
CURSO DE FILOSOFIA
51
A linha de pesquisa de Filosofia Antiga tem uma relação direta com a
educação, na medida em que, dentre outros aspectos, procura investigar como se
deu o princípio educativo na Filosofia grega (no âmbito da História da Filosofia), a
começar pelos poetas (educação na perspectiva de uma paideia), passando pelos
sofistas (educação enciclopédica) até Sócrates, Platão e Aristóteles (educação da
alma para as virtudes, como vivência atrelada à ideia de cidade e, portanto, de
cidadania). Daí, a doxa, a mitologia, o conhecimento, a religião, a arte e a poesia
convertidos à Filosofia, na tentativa de compreensão daquilo que somos ou daquilo
que seja a verdade real. Algo que nos põe em um patamar privilegiado, uma vez que
somos os únicos capazes de colocarmos a pergunta sobre o sentido da existência.
Questionamento que, no dizer de Platão, é o objetivo maior da Filosofia e do filósofo:
(...) correr sempre atrás do todo e da totalidade do divino e do humano... que, por
todo o tempo, possui a contemplação de todo o ser. Privilégio ingrato, no entanto, já
que nos traz mais perguntas do que respostas e, quando encontramos alguma
resposta, essa é sempre finita, incompleta, imperfeita, carente de unidade e de
sentido.
A Idade Média apresenta uma educação de tipo escolástica até o contexto da
fundação das universidades, que surgem na Europa a partir do século XII. Embora
esta linha de pesquisa de Filosofia Medieval não se limite à questão da educação
(muitos são os temas que a atravessam), é ela que permeia todos os seus outros
temas. Entendemos que a Filosofia Medieval pode nos fornecer uma chave de
leitura para a educação atual, uma vez que somos herdeiros diretos de seus
princípios e de suas visões de mundo. Conhecer, portanto, como se relacionam
educação e sociedade na perspectiva das relações com o divino (o que guarda
correspondência com o eixo temático do primeiro ano da formação pedagógica)
ajudará o futuro educador a compreender melhor o processo educativo-filosófico e,
assim, a agir com uma visão mais ampla no seu universo educacional. Com relação
a esta linha de pesquisa, podemos ademais dizer que as discussões ou as
interrogações acerca das relações entre o humano e o divino são questões que
acompanham o homem desde o seu surgimento. Em pleno século XXI, ao contrário
do que se possa pensar, esse tipo de questionamento continua tão atual quanto o
era em períodos anteriores à Modernidade, com a sua razão Iluminista, e à
Contemporaneidade, com a sua fragmentação dos saberes. Hoje, mais do que
nunca, nós também nos perguntamos de fato sobre quem
52
somos e o que estamos fazendo aqui. Aliás, não deixaremos de nos indagar pelo
sentido primordial: o sentido da vida.
De toda forma, de um polo ao outro, oscilamos entre o múltiplo e o uno, o finito
e o infinito, o temporal e o eterno, o humano e o divino e, assim, talvez nunca
alcancemos encontrar uma resposta pronta e acabada para o ser que chamamos
homem. Essa carência leva-nos a especular sobre o infinito, o todo, a unidade, o
divino. Essa constante oscilação entre a unidade e a multiplicidade não nos dá outra
alternativa além da de buscarmos conhecer e divisarmos quais são as condições
objetivas de possibilidade de produção desse conhecimento para a subjetividade
humana, cujo conceito cognitivo é produção da Modernidade. Sob esse aspecto, a
Linha de pesquisa em Filosofia Moderna se baseia nos embates filosóficos da crise
metafísica do conhecimento e no estabelecimento dos sistemas racionais de
determinação objetiva e subjetiva do real. Mas, não nos enganemos acerca dessa
investigação. Uma vez que o homem é para o homem o seu horizonte, o afã da
Modernidade talvez nada mais signifique do que o desejo, a vontade racional de nos
conhecermos a nós próprios. Para a educação, esse passo determina a busca
racional e metódica dos termos da ação e da reflexão humanas.
Movemo-nos, de fato, num mundo atual de relativismo ético, em que tudo
pode perder e reassumir o seu sentido de maneira, às vezes, vertiginosa e
aparentemente contrária ao anteriormente estabelecido (mesmo em sua totalidade).
Diante disso, talvez tenhamos de buscar — na impossibilidade de encontrarmos um
significado no próprio homem, provavelmente ao arrepio de qualquer lógica possível
— uma explicação em algo que nos reinvente como projeto inédito de si, desatrelado
da própria imantação do sujeito. Nessa perspectiva, a linha de pesquisa em Filosofia
Contemporânea expõe, não exatamente a condição, mas a escansão humana no
mundo, de modo a questionarem não as suas causas fundantes, mas a
extemporaneidade desses mesmos questionamentos em quaisquer contextos de
história, que assumam dimensões éticas, estéticas e hermenêuticas indivisíveis.
Para a educação, esse eixo da contemporaneidade implica a prática do cuidado de
si, da invenção de si e da autonomia da ação e do pensamento ante as figurações
da liberdade.
Numa perspectiva não muito distanciada, entendemos que as linhas de
pesquisa e de extensão em Ensino de Filosofia e em Filosofia da Educação
53
mantêm, talvez, a relação mais direta, mais libertária e mais inventiva possível com a
educação, uma vez que trazem nas suas reflexões as questões relativas aos valores
que os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais chamam, dentro dos Temas
Transversais, de Ética. Nesse sentido, como orientam os Parâmetros Curriculares
Nacionais (Temas Transversais - Ética): “a escola pode contrapor à satisfação
individualista dos desejos a satisfação pessoal derivada da participação e da
pertinência ao coletivo. Além do trabalho de ensino, o convívio na escola deve ser
organizado de maneira que os conceitos de justiça, respeito e solidariedade sejam
vivificados e compreendidos pelos alunos como aliados a perspectivas de uma “vida
boa”. Assim, os alunos perceberão que esses valores e as regras decorrentes são
coerentes com seus projetos de felicidade e poderão integrá-los às suas
personalidades: se respeitarão pelo fato de respeitá-los” (2001, p.70).
Observamos, no que concerne à linha de Estudos Marxistas, que a sua
pesquisa filosófica e histórica propiciará ao/a educando/a visualizar a situação do
desenvolvimento educacional face aos desdobramentos dos processos histórico-
materiais, das produções socioculturais no Ocidente, desde o nível da infraestrutura
(no que se refere ao processo de massificação da sociedade capitalista e ao
processo de industrialização — notando-se, neste caso, um redimensionamento da
ação educativa com vistas a atender às demandas do mundo do trabalho), até o
nível superestrutural (em que o processo educacional, ao vincular-se às diversas
escolas de pensamento que refletem o imaginário social vigente, desmembra-se
basicamente em duas grandes correntes pedagógicas — a liberal e a progressista —
conforme a ação educativa deva reproduzir ou opor-se à ideologia dominante). Sob
esse aspecto, a linha de pesquisa de Marxismo propicia uma reflexão que busca
analisar o caráter ideológico da sociedade burguesa tendo em vista a sua
superação.
A linha de pesquisa em Filosofias Extemporâneas, por sua proposta de
redimensionamento da esfera epistêmica, a partir de uma superação da perspectiva
teórica e metodológica da especulação metafísica e da prática científica positivista, e
da valorização da esfera existencial, propicia uma reflexão sobre a possibilidade de
reestruturação da ação educativa, na direção de uma educação capaz de
proporcionar um processo de formação integral, bem como indicar novas propostas
metodológicas.
A linha de pesquisa Conhecimento e Linguagem, por sua vinculação às
54
questões epistemológicas e às questões relacionadas à simbolização e significação,
propicia, por um lado, um momento de reflexão acerca das bases epistêmicas da
educação, bem como suas ligações com a ciência e, por outro, uma análise da
amplitude do simbolismo no processo de constituição da cultura em geral.
Diante do convite ao estudo do platonismo e da Filosofia Antiga, a linha de
pesquisa e de extensão em Estudos Platônicos e em Antiguidades compreende que
se deve entender o pensamento não como algo exilado e autossuficiente, que se
compraz exercitando-se para si mesmo com uma indiferença pedante em relação às
outras solicitações do existir humano. Partindo dessa premissa, compreende-se que
nenhuma forma superior de cultura adquire inteligibilidade, senão confrontada com o
solo social e o firmamento histórico que lhe servem de suporte, tanto dinamizador
quanto aniquilador. Quer dizer, as influências recíprocas que marcam a relação
instável entre as exigências do espírito e as ofertas concreto-passíveis de
satisfazerem-nas são exatamente o que alimenta a sofrível dialética que anima o
devir do homem ateniense, sendo impossível expurgar desta relação qualquer um
dos seus termos. Absurdo, pois, seria refletir sobre a formação da razão filosófica
sem relacioná-la com o surgimento da democracia e da sofística em Atenas. Por
outro lado, é igualmente absurdo não reconhecer a infiltração racionalizante que a
abordagem logocêntrica protagoniza no conjunto dos costumes sociais (ethos) e no
domínio das produções simbólicas da cidade-estado grega. É neste paradigma que
a reflexão prática dos ideais platônicos é solicitada pelo personagem Sócrates -
tanto em sua face teórica, quanto em sua face política - pelo dinamismo
transfigurador que contém, capaz de atingir as condições concretas da organização
sócio-política dos atenienses, dispostos, então, à disputa do discurso. O
neoplatonismo não é só, como o nome poderia sugerir, uma renovação da filosofia
de Platão, mas é um sistema que, além do pensamento platônico, recolhe com
grande vigor especulativo as restantes direções fundamentais da Filosofia Antiga
(com exceção do epicurismo) na Filosofia Medieval até praticamente o
Renascimento, a abarcar, portanto, as ideias religiosas e místicas da medievalidade.
O neoplatonismo foi pela primeira vez exposto por Plotino. No cimo do seu sistema
coloca Plotino o Uno, que se ergue por sobre todos os contrários. Uma vez que o
ente existe só por sua unidade, o Uno é anterior ao ente. A própria denominação "o
Uno" deve ser entendido
55
como forma puramente negativa. Em face de toda a multiplicidade, o Uno é o ser
primitivo, a perfeição suprema que, ao produzir aquela, não muda nem perde nada
de sua plenitude. Toda essa rica tradição de reverberação no pensamento ocidental
faz objeto de estudo e de divulgação da linha de pesquisa em Neoplatonismo e
Filosofia Medieval.
8.4 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso, é um componente curricular básico
específico do curso de Filosofia, sendo ofertado nos últimos períodos do curso
diurno e noturno, cuja carga horária total destinada a sua realização será de 60
horas orientadas. Sua elaboração e defesa é requisito indispensável para obtenção
do título de graduação por parte do aluno. O processo de execução do TCC
encontra-se normatizado no Regimento Geral da Graduação, conforme
RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/068/2015 e estruturação regida pelas normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A orientação geral e
organização do TCC são atribuições do coordenador adjunto, em conjunto com o
Colegiado do Curso de Filosofia, que devem estabelecer ajustes e medidas para sua
execução.
O TCC será organizado em dois componentes curriculares: TCC I, com carga
horária de 30 horas e o TCC II, com carga horária de 30 horas.
A elaboração e defesa do TCC no âmbito do curso de Filosofia será realizada
de forma individual, tendo como orientador um docente, efetivo ou substituto, em
conformidade com o que dispõe e estabelece a SEÇÃO IV da
RESOLUÇÃO/UEPB/CONSEPE/068/2015. Para realização da defesa do TCC serão
indicados dois examinadores, membros do corpo docente do Departamento de
Filosofia, conforme entendimentos mantidos entre orientador e orientando.
Excepcionalmente o orientador do TCC ou um dos membros de sua banca
examinadora, poderá ser um docente de outro Departamento da UEPB ou de outra
IES, após análise e deliberação do Colegiado de Curso.
O Professor orientador do TCC, destinará uma hora por semana para
orientação individual ou coletiva, presencial ou a distância, podendo, o docente,
acumular o máximo de 06 (seis) orientações do TCC por período ou semestre letivo.
A data, horário e sala da realização da defesa do TCC devem ser publicados com
até 10 (dez) dias de antecedência, sendo atribuição da coordenação adjunta do
curso, como também a destinação de cópia impressa para os examinadores.
56
O TCC no âmbito do curso de Filosofia tem por objetivos:
I - desenvolver o interesse pelo Estágio Supervisionado, por Projetos de
Ensino, Pesquisa e Extensão ligados às Linhas de Pesquisa integrantes do PPC.
II - sistematizar o conhecimento adquirido no decorrer do Curso;
III - aperfeiçoar a formação profissional, por meio dos conhecimentos técnicos
e científicos, visando o aprofundamento de estudos ou a solução de problemas
cotidianos;
IV - assegurar cientificamente a abordagem dos temas relacionados à prática
profissional cotidiana, inserida nas realidades local, regional ou nacional.
A elaboração do TCC pode ter uma das seguintes naturezas/modalidades:
Artigo Científico, Monografia e/ou Relatório do Estágio Supervisionado. No início do
período letivo devem ser ministradas, para os alunos concluintes, orientações gerais
acerca do TCC.
Após a conclusão da composição curricular do curso de Filosofia será
admitida, por parte do aluno, a efetivação de no máximo três matrículas no TCC, por
três períodos consecutivos, para que o mesmo possa elaborar e defender o trabalho
final, conforme Regimento Geral da Graduação.
57
09. METODOLOGIAS DE ENSINO E AVALIAÇÃO
58
avaliação, a mesma tem que gerar notas para alimentar o sistema. Nesse sentido,
quando o licenciando não atinge a média necessária, são realizadas atividades de
recuperação, no final de cada semestre letivo, tomando-se por base todo o conteúdo
do semestre.
Tal perspectiva de avaliação aqui adotada está em consonância também com
os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, cujos
desdobramentos se dão através das Diretrizes Curriculares Nacionais.
59
10. DIMENSÃO FORMATIVA
Básico Comum
PED01001 DIDÁTICA
FIL01001 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
PED03051 LIBRAS
PED01247 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
FIL01110 METODOLOGIA CIENTÍFICA
PED01003 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA ESCOLA E O
PED01007 PSICOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM
SOC01089 SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
60
FIL01034 HISTÓRIA DA FILOSOFIA NO BRASIL
FIL01004 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
FIL01009 LÓGICA I
FIL01010 LÓGICA II
FIL01013 METAFÍSICA I
FIL01014 METAFÍSICA II
FIL01024 METODOLOGIA DE ESTUDOS DE TEXTOS
FIL01025 METODOLOGIA DE ESTUDOS DE TEXTOS
FIL01019 METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA I
FIL01020 METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA II
FIL01011 TEORIA DO CONHECIMENTO I
FIL01012 TEORIA DO CONHECIMENTO II
Complementar Eletivo
FIL01079 ALEMÃO INSTRUMENTAL
FIL01080 ANTROPOLOGIA
LTI01029 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
FIL01076 ENSINO EM DIREITOS HUMANOS
FIL01051 FILOSOFIA DA NATUREZA
FIL01068 FILOSOFIA E LITERATURA
FIL01082 GREGO INSTRUMENTAL
FIL01073 HISTÓRIA E CULTURA AFRO - BRASILEIRA
FIL01112 INGLÊS INSTRUMENTAL
61
FIL01084 ITALIANO INSTRUMENTAL
LTP01084 LÍNGUA LATINA
LTP01158 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
FIL01070 SEMINÁRIO EM ENSINO DE FILOSOFIA
FIL01043 SEMINÁRIO EM FILOSOFIA ANTIGA
FIL01049 SEMINÁRIO EM FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
FIL01115 SEMINÁRIO EM FILOSOFIA MEDIEVAL
FIL01047 SEMINÁRIO EM FILOSOFIA MODERNA
FIL01074 SEMINÁRIO EM FILOSOFIA NO RENASCIMENTO
FIL01053 SEMINÁRIO EM MARXISMO
FIL01077 SEMINÁRIO EM MÍSTICA MEDIEVAL
FIL01058 TÓPICOS ESPECIAIS EM ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
FIL01055 TÓPICOS ESPECIAIS EM DIALÉTICA
FIL01069 TÓPICOS ESPECIAIS EM ENSINO DE FILOSOFIA
FIL01065 TÓPICOS ESPECIAIS EM ESTÉTICA
FIL01064 TÓPICOS ESPECIAIS EM ESTÉTICA CLÁSSICA
FIL01072 TÓPICOS ESPECIAIS EM ESTUDOS CLÁSSICOS
FIL01062 TÓPICOS ESPECIAIS EM ÉTICA
FIL01059 TÓPICOS ESPECIAIS EM EXISTENCIALISMO
FIL01060 TÓPICOS ESPECIAIS EM FENOMENOLOGIA
FIL01042 TÓPICOS ESPECIAIS EM FILOSOFIA ANTIGA
FIL01048 TÓPICOS ESPECIAIS EM FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
FIL01071 TÓPICOS ESPECIAIS EM FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
FIL01044 TÓPICOS ESPECIAIS EM FILOSOFIA MEDIEVAL
FIL01046 TÓPICOS ESPECIAIS EM FILOSOFIA MODERNA
FIL01086 TÓPICOS ESPECIAIS EM FILOSOFIA POLÍTICA
FIL01063 TÓPICOS ESPECIAIS EM FILOSOFIA SOCIAL
FIL01061 TÓPICOS ESPECIAIS EM HERMENÊUTICA
FIL01057 TÓPICOS ESPECIAIS EM LÓGICA
FIL01052 TÓPICOS ESPECIAIS EM MARXISMO
FIL01054 TÓPICOS ESPECIAIS EM METAFÍSICA
62
FIL01050 TÓPICOS ESPECIAIS EM ONTOLOGIA
FIL01056 TÓPICOS ESPECIAIS EM TEORIA DO CONHECIMENTO
63
11. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
TURNO NOTURNO
Semestre 4
Total Semestre 30 30 0 0 0 60
Semestre 3
Semestre 9
Total Semestre 30 15 15 0 0 60
Semestre 1
65
Semestre 2
Semestre 1
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 3
Semestre 4
Semestre 3
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
66
Semestre 4
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 1
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 2
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 5
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 6
67
Semestre 3
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 4
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 5
Semestre 4
Semestre 5
68
Semestre 1
Semestre 2
Semestre 7
Semestre 8
Semestre 5
69
Semestre 6
Semestre 8
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 7
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 9
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 7
70
Semestre 6
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 9
Total Semestre 0 0 60 0 0 60
Semestre 10
Total Semestre 0 0 60 0 0 60
Semestre 7
Semestre 8
71
Semestre 9
Semestre 10
Semestre 6
Semestre 2
72
Semestre 10
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
T P O D L Total
2210
Total por Dimensão Formativa 655 135 0 0 3000
73
TURNO INTEGRAL
Semestre 4
Total Semestre 30 30 0 0 0 60
Semestre 3
Semestre 9
Total Semestre 30 15 15 0 0 60
Semestre 1
74
Semestre 2
Semestre 1
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 3
Semestre 4
Semestre 3
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
75
Semestre 4
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 1
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 2
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 5
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 6
76
Semestre 3
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 4
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 5
Semestre 4
Semestre 5
77
Semestre 1
Semestre 2
Semestre 7
Semestre 8
Semestre 5
78
Semestre 6
Semestre 8
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 7
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 9
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 7
79
Semestre 6
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
Semestre 9
Total Semestre 0 0 60 0 0 60
Semestre 10
Total Semestre 0 0 60 0 0 60
Semestre 7
Semestre 8
80
Semestre 9
Semestre 10
Semestre 6
Semestre 2
81
Semestre 10
Total Semestre 60 0 0 0 0 60
T P O D L Total
2210
Total por Dimensão Formativa 655 135 0 0 3000
Componentes Eletivos
82
SEMINÁRIO EM FILOSOFIA
FIL01074 30 0 0 0 0 30
NO RENASCIMENTO
SEMINÁRIO EM MARXISMO FIL01053 30 0 0 0 0 30
SEMINÁRIO EM MÍSTICA
FIL01077 30 0 0 0 0 30
MEDIEVAL
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01058 60 0 0 0 0 60
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01055 60 0 0 0 0 60
DIALÉTICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01069 60 0 0 0 0 60
ENSINO DE FILOSOFIA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01065 60 0 0 0 0 60
ESTÉTICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01064 60 0 0 0 0 60
ESTÉTICA CLÁSSICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01072 60 0 0 0 0 60
ESTUDOS CLÁSSICOS
TÓPICOS ESPECIAIS EM FIL01062 60 0 0 0 0 60
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01059 60 0 0 0 0 60
EXISTENCIALISMO
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01060 60 0 0 0 0 60
FENOMENOLOGIA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01042 60 0 0 0 0 60
FILOSOFIA ANTIGA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01048 60 0 0 0 0 60
FILOSOFIA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01071 60 0 0 0 0 60
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01044 60 0 0 0 0 60
FILOSOFIA MEDIEVAL
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01046 60 0 0 0 0 60
FILOSOFIA MODERNA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01086 60 0 0 0 0 60
FILOSOFIA POLÍTICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01063 60 0 0 0 0 60
FILOSOFIA SOCIAL
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01061 60 0 0 0 0 60
HERMENÊUTICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01057 60 0 0 0 0 60
LÓGICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01052 60 0 0 0 0 60
MARXISMO
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01054 60 0 0 0 0 60
METAFÍSICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01050 60 0 0 0 0 60
ONTOLOGIA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01056 60 0 0 0 0 60
TEORIA DO CONHECIMENTO
226 2280
Total Semestre 0 0 15 0
5
LEGENDA
1 - Cód - Código
2 - T - Teórica
3 - P - Prática
4 - O - Orientada
5 - D - Á Distância
6 - L - Laboratório
13. QUADRO DE EQUIVALÊNCIAS
Básico Comum
PED03051 LIBRAS 60
PSICOLOGIA,
(311306) PSICOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E
PED01007 DESENVOLVIMENTO E 60
APRENDIZAGEM (60)
APRENDIZAGEM
ORGANIZAÇÃO DO
PED01003 TRABALHO NA ESCOLA E O 60
CURRÍCULO (OTEC)
85
HISTÓRIA DA FILOSOFIA (311801) HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA II
FIL01028 60
CONTEMPORÂNEA II (60)
FIL01032 FILOSOFIA DA CIÊNCIA 60 (312903) FILOSOFIA DA CIÊNCIA I (60)
Complementar Eletivo
86
SEMINÁRIO EM FILOSOFIA
FIL01115 30
MEDIEVAL
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01072 60
ESTUDOS CLÁSSICOS
TÓPICOS ESPECIAIS EM (301001) TÓPICOS ESPECIAIS EM ENSINO DE
FIL01071 60
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO FILOSOFIA (60)
SEMINÁRIO EM ENSINO DE
FIL01070 30 (312002) SEMINÁRIO EM ENSINO DE FILOSOFIA (30)
FILOSOFIA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01069 60
ENSINO DE FILOSOFIA
FIL01068 FILOSOFIA E LITERATURA 60
87
FIL01062 TÓPICOS ESPECIAIS EM 60 (311008) TÓPICOS ESPECIAIS EM ÉTICA (60)
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01061 60
HERMENÊUTICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01060 60
FENOMENOLOGIA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01059 60
EXISTENCIALISMO
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01058 60
ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01057 60
LÓGICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01056 60
TEORIA DO CONHECIMENTO
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01055 60
DIALÉTICA
TÓPICOS ESPECIAIS EM
FIL01054 60
METAFÍSICA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E
LTI01029 60
ADULTOS (EJA)
88
14. EMENTAS
Básico Comum
PED01001 - DIDÁTICA
Ementa
Prática educativa e sociedade. O objeto de estudo da Didática. Teorias educacionais
da modernidade e da contemporaneidade que fundamentam a ação docente.
Planejamento do trabalho pedagógico: Plano de Curso, Plano de Aula, Seqüência
Didática e Projeto Didático. Avaliação da aprendizagem: concepções e práticas. As
relações pedagógicas na sala de aula.
Referências
Bibliografia básica:
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. MEC/CONSED/UNDIME. 2015.
D i s p o n í v e l
emhttp://basenacionalcomum.mec.gov.br/#/site/conhecaDisciplina?disciplina=AC_LI
N&tipoEnsino= TE_EF#conteudo-principal
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: UNESP, 1999.
COMENIUS, J.Amos. Didáctica Magna. 3 ed. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1985.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saberes necessários à prática educativa
- 43ª ed. São Paulo; Paz e Terra, 2011.
LIBÂNEO, José Carlos e ALVES, Nilda (orgs.) Temas de pedagogia: diálogos entre
didática e currículo. São Paulo: Cortez, 2012.
NOVA ESCOLA. Grandes Pensadores. São Paulo. Fundação Victor Civita. n.178,
ano XIX (Edição Especial).
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Edição Comemorativa. Campinas:
Autores Associados, 2008.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação da aprendizagem: Práticas de
Mudança – por uma práxis transformadora. 5 ed. São Paulo: Libertad, 2003.
______. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao
cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2002.
______. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político-
Pedagógico. 5 ed. São Paulo: Libertad, 1999.
Bibliografia complementar:
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da
89
pré-escola à universidade. 33 ed. Porto Alegre: Mediação, 2014.
LA TAILLE, Yves de; PEDRO-SILVA, Nelson; JUSTO, José Sterza.
Indisciplina/disciplina: ética, moral e ação do professor. 3. ed. Porto Alegre:
Mediação, 2010.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2013.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato
pedagógico. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
RIBEIRO, Maria de Lourdes e RODRÍGUEZ, Margarita Victoria. DERMEVAL
SAVIANI: Notas para uma releitura da Pedagogia Histórico-Crítica - UNIUBE / MG.
Disponível em < http://pt.scribd.com/doc/57419651/saviani-biografia>
Ementa
Concepção de ser humano e de modelo educativo na antiguidade, na idade média,
no liberalismo, no marxismo e no neoliberalismo. A racionalidade moderna e seus
paradigmas: positivismo, marxismo e fenomenologia. Trabalho e educação: o
trabalho como principal mediação da experiência humana. Alienação e educação:
alienação em Feuerbach e Hegel; alienação na produção: taylorismo, fordismo e
Toyotismo; alienação em Marx: o fetichismo da mercadoria e a reificação do
trabalhador; as relações entre alienação e educação na atualidade.
Referências
Referências Básicas:
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. Tradução de Álvaro Lorencini. São Paulo:
Editora Unesp, 1999.
MÉSZÁROS, Istvàn. A Teoria da Alienação em Marx. São Paulo: Boitempo
Editorial. 2006.
TONET, Ivo. Educação contra o Capital. Maceió: Edufal, 2007.
Complementar
BRUSTOLIN, Fabrício J. A Gênese do Conceito de Alienação. Disponível em
(http://www.faers.com.br/uploads/revista_fazer/f7af1605c73db69ec0b39cb080a3739
d.pdf ) Acessado em 12/11/2013.
CHAGAS, F. Eduardo, et all. Indivíduo e Educação na Crise do Capitalismo
Contemporâneo. Fortaleza: Edições UFC, 2012.
90
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2005.
GILES, Thomas Ranson. Filosofia da educação. São Paulo: EPU, 1993.
KUENZER, Acácia Zeneida. EXCLUSÃO INCLUDENTE E INCLUSÃO
EXCLUDENTE: A NOVA FORMA DE DUALIDADE ESTRUTURAL QUE
OBJETIVA AS NOVAS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO E TRABALHO.
D i s p o n i v e l e m
(http://forumeja.org.br/go/files/13%20Exclusao%20Includente%20Acacia%20Kuenze
r_1.pdf) Acesso em 13/10/2013.
LOMBARDI, José Claudinei. E SAVIANI, Dermeval (orgs). Marxismo e Educação:
debates contemporâneos. Campinas: Autores Associados, 2005.
PAGANI, Pedro Angelo e SILVA, Divino José da (orgs). Introdução à Filosofia da
PED03051 - LIBRAS
Ementa
Aspectos sócio-históricos, linguísticos e culturais da surdez . Fundamentos da
educação dos surdos. Cultura e Identidade Surda. Concepções de Linguagem,
língua, fala e suas implicações no campo da surdez. LIBRAS. Introdução à
gramática de LIBRAS: aspectos fonológicos, morfológicos, sintáticos e semânticos-
pragmáticos.
Referências
91
PED01247 - LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS
Ementa
Iniciação a Língua Brasileira de Sinais: sinalização básica. Introdução à gramática de
Libras. A educação de surdos no Brasil. Cultura surda e a produção literária.
Emprego da LIBRAS em situações discursivas formais: vocabulário, morfologia,
sintaxe e semântica. Prática do uso da LIBRAS em situações discursivas mais
formais.
Referências
BÁSICAS
BRITO, Lucinda Ferreira Brito. Por uma gramática da língua de sinais. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro UFRJ, 1995.
COUTINHO, Denise. Libras e língua portuguesa: semelhanças e diferenças. Vol.
1. João Pessoa: Arpoador, 1998.
COUTINHO, Denise. Libras e língua portuguesa: semelhanças e diferenças. Vol.
2. João Pessoa: Arpoador, 2000.
COMPLEMENTARES
QUADROS, Ronice Muller de & KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais
brasileira:estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artemed, 2004.
FELIPE, Tanya A. Libras em contexto: curso básico, livro do estudante cursista.
Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC; SEESP, 2001.
Ementa
Conceitos e Definições; Estrutura e organização da produção de conhecimento;
Tipos de conhecimento; Limites e possibilidades do conhecimento; Produção, limites
e possibilidades da produção filosófica no contexto acadêmico; Debate
epistemológico e produção acadêmica; Pesquisa e ensino, perspectivas de
integração; Prática de pesquisa e método científico na filosofia; Redação de texto
científico e normatização.
Referências
Referências Básicas
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 2008.
FIGUEIREDO, Antônio Macena; SOUZA, Soraia Riva Goudinho. Projetos,
92
Monografias, Dissertações e Teses: da redação científica à apresentação do texto
final. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
HESSEN, Johannes. Teoria do Conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
NBRs 10520, 6023, 14724, 15287
Referência Complementar
BACON, Francis. Novo Organum . São Paulo: Nova Cultural, 1991 .
CARRILHO, Maria Manuel. Epistemologia: posições e críticas . Lisboa: Calouste,
1991.
DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
FEYERABEND, Paul. Contra o método. São Paulo: Unesp, 2007.
FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, Jean-Jacques. Metodologia filosófica
. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemológicas do
conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
Ementa
A gestão e a organização política, jurídica e histórica da Educação Brasileira.
Dimensões administrativa, financeira e pedagógica da organização da escola.
Currículo: significados, diretrizes e propostas para o Ensino Fundamental e Médio.
Planejamento e Avaliação Educacional.
Referências
Bibliografia básica:
CARNEIRO, M. A. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva artigo a artigo. 25ª ed.
Petrópolis: Vozes. 2015.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do
currículo. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Os circuitos da história e o balanço da educação no Brasil
na primeira década do século XXI. In: Revista Braileira de Educação, v. 16, n. 46,
pp. 235- 274, jan./abr. 2011.
MICHELS, Maria Helena. Gestão, formação docente e inclusão: eixos da reforma
educacional brasileira que atribuem contornos à organização escolar. In: Revista
B r a s i l e i ra d e E d u ca çã o v. 11 n. 33 set./dez. 2006. Disponível em :
http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v11n33/a03v1133.pdf. Acesso em: 01 de abril 2014.
93
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa e SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículos, cultura e
sociedade. São Paulo: Cortez, 1994.
Bibliografia complementar:
DAVIES, Nicholas. Fundeb: a redenção da educação básica? In: Educação e
Sociedade, v. 27, n. 96 – Especial pp. 753-774, out. 2006. SAVIANI, Dermeval. O
Plano de Desenvolvimento da Educação. In: Educação e Sociedade, v. 28, n. 100,
especial, pp. 1231-1255, out. 2007. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a2728100.pdf
______. Política educacional brasileira: limites e perspectivas. In: Revista de
Educação, PUC- Campinas/SP, n. 24, p. 7-16 junho 2008.
http://periodicos.puccampinas.edu.br/seer/index.php/reveducacao/article/view/108
ZOTTI, Solange Aparecida. Sociedade, educação e política no Brasil: dos jesuítas
aos anos de 1990. Brasília: Plano, 2004.
Ementa
Introdução aos aspectos históricos da Psicologia na educação. As abordagens dos
processos de desenvolvimento e de aprendizagem: comportamental, cognitiva,
históricocultural, humanista e psicanalítica. A Psicologia e suas interfaces com a
educação: temas contemporâneos.
Referências
Bibliografia básica:
CARRARA, Kester (org.). Introdução à Psicologia da Educação. São Paulo:
Avercamp, 2004.
COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús e col. Desenvolvimento
psicológico e educação 2: psicologia da educação escolar. 2ª edição. Porto Alegre:
Armed, 2004.
GAMEZ, LUCIANO. Psicologia da educação. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
NUNES, A. I. B. L. & SILVEIRA, R. N. Psicologia da aprendizagem: processos,
teorias e contextos. Brasília, DF: Liber Livro, 2011.
Bibliografia complementar:
PETERSON, Lloyd R. Aprendizagem. São Paulo, Cultrix, 1998.
SALVADOR, Cesar Coll [at al]. Psicologia do ensino. Porto Alegre, 2000.
SANTOS, M. S.; XAVIER, A. S.; NUNES, A. I. B. L. Psicologia do desenvolvimento:
teorias e temas contemporâneos. Brasília, DF: Liber Livro, 2009.
94
SOC01089 - SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Ementa
Origens e desenvolvimento do campo científico da Sociologia e da Sociologia da
Educação. Correntes clássicas do pensamento sociológico: principais conceitos,
temas tratados e incursões em torno da educação e da escola. Abordagens
contemporâneas em Sociologia da Educação.
Referências
Básicas
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. A Reprodução: elementos para
uma teoria do sistema de ensino. Petrópolis: Vozes, 2008.
COHN, Gabriel. Sociologia: para ler os clássicos – Durkheim, Marx, Weber. Rio de
Janeiro: Azougue, 2007
CORCUFF, Philippe. As novas sociologias: construções da realidade
social. Bauru, SP: EDUSC, 2001.
Complementar
BONNEWITZ, Patrice. Primeiras lições sobre a sociologia de P.
Bourdieu. Petrópolis: Vozes, 2003.
BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Norbert Elias: formação, educação e emoções no
processo civilizatório. Petrópolis: Vozes, 2003.
CARVALHO, Alonso Bezerra de. Max Weber: modernidade, ciência e educação.
Petrópolis: Vozes, 2005.
CARVALHO, Alonso B. de; SILVA, Wilton Carlos L. da. (Orgs). Sociologia e
educação: leituras e interpretações. São Paulo: Avercamp, 2006.
CARVALHO, Alonso Bezerra de. Educação e liberdade em Max Weber. Ijuí: Ed.
Unijuí, 2004.
Ementa
O que é observação como instrumento científico? Construção do Plano de
Observação com atenção a vivência desafiadora de sala de aula. Estágio de
Observação no Ensino Médio (ida às escolas). Estágio de Observação com foco na
Participação através de projetos no Ensino Médio (nas escolas). Relatório de
Estágio: identificação da escola; fundamentação teórica; reflexão
95
filosófica; e recomendações metodológicas.
Referências
Referências Básicas:
CERLETTI, Alejandro. O ensino de filosofia como problema filosófico. Belo
Horizonte: Autêntica Editora: 2009.
D´ANTOLA, Arlete. A observação na avaliação escolar. São Paulo: Loyola, 1976.
FREIRE, Madalena (org.). Observação, registro, reflexão. Instrumentos
metodológicos I. 3ª ed. São Paulo: Artcolor, 2003. (Série Seminários).
Referências Complementares:
CORTELLA, Mario Sérgio. Filosofia e Ensino Médio. Vozes: São Paulo, 2009.
CUNHA, Maria Isabel. O bom professor e sua prática. 17ª ed. Campinas SP:
Papirus, 2005 (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professores: unidade, teoria
e prática? 4ª ed. São Paulo: Cortez 2001.
______. LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez,
2004 (Coleção Docência em formação. Série Saberes Pedagógicos)
RIOS, Terezinha Azerêdo. Compreender e ensinar: por uma docência de melhor
qualidade. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
Ementa
O Planejamento e sua importância para uma eficaz intervenção pedagógica; Plano
de Aula e seu exercício; Como realizar um Processo Avaliativo nas aulas de filosofia;
Postura ética do professor em sala de aula no Ensino Médio.
Referências
Referências Básicas:
BICUDO, Maria A. V. e SILVA JUNIOR, Celestino A. (Org). Formação do educador
e avaliação educacional: formação inicial e continuada. São Paulo: UNESP, 1999.
BUSATO, Zelir S. Lago. Avaliação nas práticas de ensino e estágios: a
importância dos registros na reflexão sobre a ação docente. Porto Alegre: Mediação,
2005. (V. 2)
CARVALHO, Marcelo, CORNELLI, Gabriele e DANELON, Márcio (coord.)
96
Filosofia: ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, 2010.
CERLETTI, Alejandro. O ensino de filosofia como problema filosófico. Belo
Horizonte: Autêntica, 2009.
Referências Complementares:
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
DALMÁS, Ângelo. Planejamento participativo na escola: elaboração,
acompanhamento e avaliação. 14 ed. Rio deJaneiro: Vozes, 2008.
GALLO, Sílvio, DANELON, Márcio e CORNELLI, Gabriele. Ensino de Filosofia:
teoria e prática. Ijuí: Unijui, 2004 (Coleção Filosofia e Ensino).
MANSUR, Odila M. F. de Carvalho e MORETTO, Renato. Aprendendo a ensinar.
São Paulo: Elevação, 2000.
MOYSÉS, Lúcia Maria. O desafio de saber ensinar. 5ª ed. Campinas, SP: Papirus,
2000.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Mª do Socorro L. Estágio e docência. São Paulo;
Cortez, 2004.
Ementa
Estágio de Regência no Ensino Médio. Estágio de Regência no Ensino Médio.
Relatório de Estágio: identificação da escola; fundamentação teórica; reflexão
filosófica; e recomendações metodológicas. (ida às escolas).
Referências
Referências Básicas:
BICUDO, Maria A. V. e SILVA JUNIOR, Celestino A. (Org). Formação do educador
e avaliação educacional: formação inicial e continuada. São Paulo: UNESP, 1999.
BUSATO, Zelir S. Lago. Avaliação nas práticas de ensino e estágios: a
importância dos registros na reflexão sobre a ação docente. Porto Alegre: Mediação,
2005. (V. 2)
CARVALHO, Marcelo, CORNELLI, Gabriele e DANELON, Márcio (coord.) Filosofia:
ensino médio. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
2010.
CERLETTI, Alejandro. O ensino de filosofia como problema filosófico. Belo
Horizonte: Autêntica, 2009.
Referências Complementares:
97
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
DALMÁS, Ângelo. Planejamento participativo na escola: elaboração,
acompanhamento e avaliação. 14 ed. Rio deJaneiro: Vozes, 2008.
GALLO, Sílvio, DANELON, Márcio e CORNELLI, Gabriele. Ensino de Filosofia:
teoria e prática. Ijuí: Unijui, 2004 (Coleção Filosofia e Ensino).
MANSUR, Odila M. F. de Carvalho e MORETTO, Renato. Aprendendo a ensinar.
São Paulo: Elevação, 2000.
MOYSÉS, Lúcia Maria. O desafio de saber ensinar. 5ª ed. Campinas, SP: Papirus,
2000.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Mª do Socorro L. Estágio e docência. São Paulo;
Cortez, 2004.
FIL01037 - TCC I
Ementa
Orientações iniciais de conclusão do curso e apresentação do projeto.
Referências
FIL01038 - TCC II
Ementa
Defesa do Trabalho de Conclusão do Curso
Referências
Ementa
O surgimento da Antropologia Filosófica no contexto cientificista contemporâneo. A
concepção antiga e medieval do homem. O hommo faber como paradigma do
conceito moderno de homem.
Referências
98
Referências Básicas:
GRAMSCI, António. A Formação dos Intelectuais Orgânicos. Tradução de
Serafim Ferreira. Portugal: Fronteira, 1976. (Coleção Prática Política).
LEIBNIZ, W. Novos Ensaios Sobre o Entendimento Humano. In Leibniz ( vol. II).
Trad. L. J. Baraúna. S Paulo; Abril cultural, 1980. (Os Pensadores).
MARX., Karl, FRIEDRICH, Engels. Obras Escolhidas. Vol. 1, 2 e 3. s/d. São Paulo:
Alfa-Omega.
Referências Complementares:
MARX, Karl. Manuscritos Econômicos – Filosóficos. Lisboa/Portugal: Edições 70
LTDA, 1975.
ROUSSEAU, J-J. Do Contrato Social. In Rousseau. Trad. Lourdes S. Machado. 2.
ed. S Paulo; Abril cultural. 1978. (Os Pensadores).
STACCONE, Giuseppe. Filosofia da Religião: o pensamento do homem ocidental e
o problema de Deus. Petrópolis/SP, 1989.
FIL01007 - ÉTICA I
Ementa
Éticas Clássicas: Platão, Aristóteles; Estoicismo e Epicurismo. Ética Cristã:
Agostinho e Tomás de Aquino.
Referências
Referências Básicas:
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2000.
EPICTETO. A Arte de Viver. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.
EPICURO. Carta sobre a Felicidade. São Paulo: UNESP, 1999.
SÊNECA. A Vida Feliz. São Paulo: Escala, 2006
Referências Complementares
AGOSTINHO. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
AQUINO. Tomás. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
PLATÃO. A República. Trad. M. Helena R. Pereira, Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1980.
99
FIL01008 - ÉTICA II
Ementa
Ética na modernidade: o Sensualismo e o Racionalismo ético; o formalismo ético
kantiano. A ética nos séculos XX e XXI.
Referências
Referências Básicas:
JONAS, Hans. O Princípio Responsabilidade: ensaio de uma ética para a
civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Prática. São Paulo: Ícone, 2005.
LEVINAS, Emmanuel. Ética e Infinito. Lisboa: Edições 70, 2002.
Referências Complementares:
Levinas, Emmanuel. Totalidade e Infinito. Lisboa: Edições 70, 2000.
NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da Moral. São Paulo: Companhia das Letras,
2007.
SINGER, Peter. Ética Prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Ementa
A concepção de arte na antiguidade e na Idade Média: Platão e Aristóteles; Plotino.
A estética do Renascimento. O nascimento da Estética Filosófica: as fontes
racionalistas e empiristas; Alexander Baumgarten e o pensar de modo belo. O juízo
estético de Immanuel Kant.
Referências
Referências Básicas:
BAUMGARTEN, A. G. Estética: a lógica da arte e do poema. Trad. M.Sutter
Medeiros, Petrópolis-RJ: Vozes, 1993.
FRANZINE, Elio. A estética do século XVIII. Trad. Isabel Teresa Santos, Lisboa:
Estampa, 1999.
CASTELLI, Patrizia. A estética do Renascimento. Trad. Isabel T. Santos, Lisboa:
Estampa, 2006.
Referências Complementares:
KANT, Immanuel. Crítica da faculdade de julgar. Trad. Valério Rohden e Antônio
Marques, Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
VATTIMO, G. O Fim da Modernidade: niilismo e hermenêutica na cultura
100
pós-moderna. Trad. Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Ementa
O Positivismo de A. Comte. O Empiriocriticismo de E. Mach. O Convencionalismo de
H. Poincaré. Instrumentalismo. Positivismo Lógico. O Racionalismo Crítico de K.
Popper. T. Kuhn. P. Feyerabend. I. Lakatos
Referências
Referências Básicas:
FEYERABEND, P. Contra o Método. Trad. O. S. Mota, L. Hegenberg. Rio de
Janeiro; Francisco Alves, 1977.
KUHN, T. A Estrutura das Revoluções Cientificas.Trad. 5 ed. S. Paulo;
Perspectiva, 1998.
POPPER, K. R. Conjecturas e Refutações. Trad. S. Bath. 2. ed. Brasilia; Ed.
Universidade de Brasília, 1982.
Referências Complementares:
LAKATOS, I. Cristicism and the Growth of Know ledge. Ed. I. Lakatos, A. Musgrave.
Cambridge; Cambridge University Press, 1970.
Ementa
Analise dos principais conceitos da Filosofia da Hist6ria e da sua vincula9ao com o
nascimento das ciências humanas.
Referências
101
WALSH, W.H, Introdução a filosofia da hist6ria. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
1978.
Ementa
O Linguistic Turn. Frege. C. S. Peirce. B. Russell.Wittgenstein: da linguagem como
transcendental à linguagem enquanto instrumento. O Positivismo Lógico. A Filosofia
Analítica da Linguagem e a Filosofia da linguagem ordinária.
Referências
Referências básicas:
FREGE, G. Sobre a Justificação Cientifica de uma Conceitografia. In
Pearce/Frege. Trad. L. M. Santos. 3. ed. S. Paulo; Abril Cultural, 1983. (Os
Pensadores).
GLOCK, H.J. O que é filosofia analítica? Porto Alegre: Penso, 2011.
MEDINA, J. Linguagem – conceitos – chave em filosofia. Porto Alegre: Artmed,
2007.
Referências Complementares:
MIGUENS, S. Filosofia da linguagem: uma introdução. Porto: Editora da
Faculdade de Letras, 2007.
PEARCE, C. S. Escritos Coligidos. In Pearce/ Frege. Trad. A.M. D’Oliveira, J.
Pemerangblum. 3 ed. S. Paulo; Abril Cultural, 1983.(Os Pensadores).
QUINE, W. V. O. Palavra e objeto. Petrópolis: Editora Vozes, 2010.
RUSSELL, B. Ensaios Escolhidos. In Russell. Trad. P. R. Mariconda. 5. ed. S.
Paulo; Abril Cultural, 1992.(Os Pensadores).
WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas. In Wittgenstein. Trad. J. C . Bruni.
2. ed. S. Paulo; Abril Cultural, 1979. (Os Pensadores).
Ementa
O interacionismo psico-físico de Descartes. Behaviorismo. Funcionalismo. O
interacionismo Biológico. Behaviorismo ontológico. Externalismo. Problemas
especiais de filosofia da mente: a causação mental. Conteúdo mental.
Reducionismo. Intencionalidade. Consciência e as teses da inteligência artificial.
102
Referências
Referências Básicas:
CHURCHLAND, P. Matéria e Consciência. Uma Introdução à Filosofia da Mente.
São Paulo: UNESP, 2004.
DAMASIO, A. R. O Erro de Descartes. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
DAMASIO, A. R. O Mistério da Consciência. São Paulo: Companhia das Letras,
2000.
Referências Complementares:
DAMÁSIO, A. R. E o cérebro criou o homem. São Paulo. Cia das Letras, 2011.
MATTHEWS, E. Mente – Conceitos – chave em filosofia. Porto Alegre:Artmed,
2007.
MASLIN, K. Introdução à Filosofia da Mente. Porto Alegre: Artmed, 2009.
PUTNAM, H. Corda tripla: mente, corpo e mundo. Aparecida: Ideias&Letras,
2008.
TEIXEIRA, J. de F. Filosofia da Mente. Neurociência, Cognição e
Comportamento. São Carlos: Claraluz, 2005.
Ementa
Os gregos e a origem de uma Filosofia da Religião. O conceito judaico-cristão de
Deus. O Problema da Relação Razão-Fé. O Sagrado e o Profano. A Crítica aos
Valores Religiosos: Feuerbach; Marx; Nietzsche; Kiekgaard e Freud.
Referências
Referências:
JAEGER, Werner. La teologia de los filósofos griegos. Trad. José Gaos. México:
Fondo de Cultura Económica, 1998.
NIETZSCHE, Friedrich. Genealogia da Moral. Trad. Paulo de Souza. São Paulo:
Cia. Das letras, 1998.
KIERKEGAARD, S. O conceito de angústia. São Paulo: Hemus, 1968.
103
FIL01015 - FILOSOFIA SOCIAL E POLÍTICA
Ementa
A política clássica: Platão e Aristóteles; O pensamento político medieval. O
pensamento político em Maquiavel. Os contratualistas. Hobbes, Locke e Rousseau.
Referências
Referências Básicas:
HOBBES, Thomas. Leviatã ou Matéria, Forma e poder de um estado
eclesiástico e civil. São Paulo: Nova Cultural, 1988. Col. Os Pensadores.
LOCKE, John. Segundo Tratado do Governo Civil. São Paulo: Nova Cultural,
1991.
ROUSSEAU J-Jacques. O Contrato Social. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Referências Complementares:
ARISTÓTELES. A Política. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MORUS, Tomas. A Utopia, Trad. Ana pereira de M. Franco, 3. ed., Brasília, EdUnB,
1992.
PLATÃO. A República. Tradução e notas de Ma. Helena R. Pereira. 3 ed., Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1980.
PEREIRA, Valmir. O indivíduo Burguês e a Crise da Escola. Jundiaí-SP: Paco
Editorial, 2013.
SANTO AGOSTINHO. A Cidade de Deus. Petrópolis: Vozes, 2001.
Ementa
Os Poetas, os Pensadores Originários, os Sofistas, Sócrates, Platão.
Referências
Referências Básicas:
BURNET, John. O despertar da filosofia grega. Trad. Mário Gama. São Paulo:
Siciliano, 1994.
KIRK, G. S. e J. E. Raven. Os Filósofos Pré-Socráticos. Tradução: Carlos Alberto
L. Fonseca, Beatriz R. Barbosa & Maria Adelaide Pegado. 3 ed., Lisboa: Fundação
Calouste Gulbekian, 1990.
PLATÃO. A República. Tradução e notas de Ma. Helena R. Pereira. 3ª ed., Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1980.
104
Referências Complementares:
______. Diálogos. Coleção Amazônica/Série Farias Brito. Tradução Carlos Alberto
Nunes. Belém: UFPA, 1980. 12 vols.
GÓRGIAS. Testemunhos e Fragmentos. Barbosa & Castro. Lisboa: Colibri, 1993.
GUTHRIE, W.K.C. Os Sofistas. Trad. 1971.
Ementa
Aristóteles e as Escolas Helenistas: Cinismo; Epicurismo; Estoicismo; Ceticismo;
Neoplatonismo.
Referências
Referências Básicas:
ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução G. Reale. São Paulo: Loyola, 2001. 3 vols.
______. Ética a Nicômaco - A Constituição de Atenas. Trad. Francisco Murari Pires.
São Paulo: Hucitec, 1995.
REALE, Giovanni. Filosofia Pagã Antiga. São Paulo: Loyola, 2009. Vol. 1.
Referências Complementares:
ARISTÓTELES. Antologia de textos. Tradução Agostinho da Silva. São Paulo:
Victor Civita, 1973. (Os Pensadores)
BROCHARD, Victor. Os Céticos Gregos. Jaimir Conte. _ São Paulo: Odysseus,
2009.
EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Tradução Álvaro Lorencini e
Enzo del Carratore. São Paulo: UNESP, 1997.
GAZOLLA, Rachel. O Ofício do Filósofo Estóico: o duplo registro do discurso da
Stoa. São Paulo: Loyola, 1999.
LAÊRTIOS, Diógenes. Vida e Doutrina dos Filósofos Ilustres. Tradução Mário da
Gama Kury. Brasília: UNB, 1977.
Ementa
A filosofia do século XIX. A filosofia do futuro, de Ludwig Feuerbach; Kierkegaard e
Shopenhauer; o materialismo histórico-dialético e o ideário comunista, de Karl Marx;
a filosofia positiva, de Augusto Comte; a morte de Deus e o niilismo, em Nietzsche; a
metodologia das ciências do espírito, em
105
Wilhelm Dilthey.
Referências
Referências Básicas:
FEUERBACH, L. Princípios da filosofia do futuro. 1843. Tradução Artur Morão,
Lisboa: 70.
MARX, Karl. A ideologia alemã, I - Feuerbach. Tradução, Rubens Enderle, Nélio
Schneider e Luciano Cavini Martorano, São Paulo: Boitempo. 2007.
________. Manuscritos econômico-filosóficos. 1963. Tradução Jesus Ranieri,
São Paulo: Boitempo. 2004.
Referências Complementares:
COMTE, A. Curso de filosofia positiva. 1983. Tradução José Arthur Giannotti, São
Paulo: Abril cultural.
MARX, Karl; Engels, F. Manifesto do partido comunista. São Paulo: Boitempo.
1998
NIETZSCHE, F. II consideração intempestiva: sobre a utilidade e os
inconvenientes da História para a vida. Escritos sobre história. Tradução Noéli
Correia de Melo Sobrinho, São Paulo: Loyola.
ROVIGHI, S. V. História da filosofia contemporânea: do século XIX à neo-
escolástica. 2004. Tradução Ana Pareschi Capovilla, São Paulo: Loyola.
SCHOPENHAUER, A. O mundo como vontade e representação. 2001. Tradução
M. F. de Sá Correia, Rio de Janeiro: Contraponto.
Ementa
A filosofia do século XX. A fenomenologia de Edmund Husserl; o existencialismo de
Jean-Paul Sartre; Witgenstein, a virada lingüístico-pragmática da filosofia e a filosofia
analítica; Heidegger, a questão do ser e a tarefa da filosofia; a escola de Frankfurt:
Adorno, Horkheimer, Marcuse, Benjamin e Habermas; a hermenêutica filosófica de
Hans-Georg Gadamer; filosofia e pós-modernidade, o pensamento pós-metafísico.
Referências
Referências Básicas:
ADORNO, T. W; Horkheimer, M. Dialética do Esclarecimento: fragmentos
filosóficos. 1985. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
HEIDEGGER. M. Ser e Tempo, Parte I. 1999. Tradução Márcia de Sá
106
Cavalcante, Petrópolis: Vozes.
HUSSERL, E. A crise da humanidade europeia e a filosofia. 1996. Tradução
Urbano Zilles, Porto Alegre: Edipucrs.
Referências Complementares:
GADAMER, H.-G. Verdade e método: traços fundamentais de uma
hermenêutica filosófica. 1997. Tradução Paulo Meurer, Petrópolis-RJ: Vozes.
HEIDEGGER, M. Conferências e escritos filosóficos. 1979. Tradução Ernildo
Stein, São Paulo: Abril cultural.
HUSSERL. E. Conferências de Paris. Tradução António Fidaldo e Artur Morão,
Lisboa: 70, s/d.
LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. Trad. bras. Ricardo Corrêa
Barbosa, José Olympio, 2008.
VATTIMO, Gianni. O fim da modernidade: niilismo e hermenêutica na cultura pós-
moderna. Trad. Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Ementa
A Filosofia Medieval e seus múltiplos centros. A Patrística grega e latina: seus
principais representantes. A Falsafa: a Filosofia entre os árabes.
Referências
Referências Básicas:
AGOSTINHO. Confissões. Tradução Maria Luiza Jardim Amarante. 5. ed. São
Paulo: Edições Paulinas, 1984. (Coleção Espiritualidade)
ANSELMO. Monológico; Proslógico; A verdade; O gramático.
ABELARDO, Pedro. Lógica para principiantes; A história das minhas
calamidades. Tradução Angelo Ricci, Ruy Afonso da Costa Nunes. 4. ed. São
Paulo: Nova Cultural, 1988. (Os Pensadores)
Referências Complementares:
DIONÍSIO AREOPAGITA. Teologia Mística. Tradução Marco Americo Lucchesi. In
A paixão do infinito. Rio de Janeiro: Clube de Literatura Cromos, 1994.
ECKHART. O livro da divina consolação e outros textos seletos. Tradução
Raimundo Vier et ali. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
ABELARDO. Lógica para principiantes. Tradução Angelo Ricci e Ruy Afonso
Nunes. 4.ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
107
CUSA, Nicolau de. A visão de Deus. Tradução João Maria André. Lisboa: Calouste
Gulbenkian, 1988.
Ementa
As Escolas e as Universidades na Idade Média. A Escolástica: principais temas e
problemas. A Mística Medieval.
Referências
Referências Básicas:
AGOSTINHO. Confissões. Tradução Maria Luiza Jardim Amarante. 5. ed. São
Paulo: Edições Paulinas, 1984. (Coleção Espiritualidade)
ANSELMO. Monológico; Proslógico; A verdade; O gramático.
ABELARDO, Pedro. Lógica para principiantes; A história das minhas
calamidades. Tradução Angelo Ricci, Ruy Afonso da Costa Nunes. 4. ed. São
Paulo: Nova Cultural, 1988. (Os Pensadores)
Referências Complementares:
DIONÍSIO AREOPAGITA. Teologia Mística. Tradução Marco Americo Lucchesi. In
A paixão do infinito. Rio de Janeiro: Clube de Literatura Cromos, 1994.
ECKHART. O livro da divina consolação e outros textos seletos. Tradução
Raimundo Vier et ali. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
ABELARDO. Lógica para principiantes. Tradução Angelo Ricci e Ruy Afonso
Nunes. 4.ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
CUSA, Nicolau de. A visão de Deus. Tradução João Maria André. Lisboa: Calouste
Gulbenkian, 1988.
Ementa
Renascimento, prelúdio da Modernidade. Modernidade e Revolução Científica do
século XVII. O universo infinito de Giordano Bruno; o naturalismo e o anseio de
reforma universal em Tomás de Campanella. Nicolau Copérnico e As Revoluções
dos corpos celestes. Galileu Galilei e as demonstrações matemáticas do universo
nos Dois máximos sistemas de mundo; Isaac Newton e os Princípios matemáticos
da filosofia natural. A Reviravolta Social e Teórica no pensamento filosófico
moderno, pós Revolução Científica. A Filosofia da era industrial no Novum organum
baconiano; a fundamentação
108
da Filosofia Moderna no método cartesiano.
Referências
Referências Básicas:
ROTTERDAM, E. Elogio da Loucura. 3ª ed. Trad. de Paulo M. Oliveira. Abril: São
Paulo, 1984.
MORUS, T. A Utopia. 3ª ed. Trad. de Luís de Andrade. Abril: São Paulo, 1984.
Coleção Os Pensadores.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. 4ª ed. Trad. de Lívio Xavier. Abril: São Paulo, 1988.
Referências Complementares:
BRUNO, G. Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos. 3ª ed. Trad. de Nestor
Deola. Abril: São Paulo, 1984. Coleção Os Pensadores.
CAMPANELLA, T. A Cidade do sol. 3ª ed. Trad. de Aristides Lôbo. Abril: São
Paulo, 1984.
COPÉRNICO, N. As Revoluções dos Orbes celestes. 1ª ed. Fundação Calouste
Gulbenkian: Lisboa, 1984.
GALILEI, G. O Ensaiador. 5ª ed. Trad. de Helda Barraco. Abril: São Paulo, 1991. Os
Pensadores.
_____. Diálogo sobre os dois máximos Sistemas de mundo. 1ª ed. 34: São Paulo,
2011.
DESCARTES, R. Discurso do Método. 4ª ed. Trad. de J. Guinsburg. Abril: São
Paulo, 1988.
Ementa
A metafísica do monismo e do imanentismo panteísta em Spinoza. O absolutismo
político em Thomas Hobbes. A fundação do empirismo crítico em John Locke. O
ceticismo de David Hume. A autonomia da razão em Blaise Pascal. O mundo civil a
Ciência Nova, de Giambattista Vico. O iluminismo francês em Voltaire e em
Montesquieu. O iluminismo herético em Jean Jacques Rousseau. A fundação da
Filosofia Transcendental moderna em Immanuel Kant.
Referências
Referências Básicas:
SPINOZA, B.B. Ética. 5ª ed. Trad. de Marilena Chauí. Abril: São Paulo, 1991.
109
Coleção Os Pensadores.
HOBBES, T. Leviatã. 4ª ed. Trad. de João Paulo Monteiro. Abril: São Paulo, 1988.
Os Pensadores.
LOCKE, J. Ensaio sobre o Entendimento humano. 5ª ed. Trad. de Carlos
Estevam Martins. Abril: São Paulo, 1991. Coleção Os Pensadores.
Referências Complementares:
HUME, D. Investigação acerca do Entendimento humano. 6ª ed. Trad. de João
Paulo Gomes. Abril: São Paulo, 1996. Coleção Os Pensadores.
PASCAL, B. Pensamentos. 4ª ed. Trad. de Sérgio Milliet. Abril: São Paulo, 1988.
Coleção Os Pensadores.
MONTESQUIEU. Do Espírito das Leis. 6ª ed. Abril: São Paulo, 1996. Coleção Os
Pensadores.
ROUSSEAU, J. J. O Contrato social. Trad. de Rolando Roque da Silva. Cultrix: São
Paulo, 1995.
KANT, I. Crítica da Razão pura. 6ª. Ed. Trad. de Valerio Rohden. Abril: São Paulo,
1996. Os Pensadores.
Ementa
A influência da Igreja católica no início da colonização do Brasil. Ecletismo,
germanismo e positivismo na formação do pensamento filosófico brasileiro. Os
pensadores brasileiros: Farias Brito, Tobias Barreto e Leonel Franca. Os rumos da
filosofia atual no Brasil.
Referências
Referências Básicas:
CRIPPA, Adolpho (coord.). As idéias filosóficas no Brasil. São Paulo: Convívio,
1978 (3 vols.).
PAIM, Antônio. História das idéias filosóficas no Brasil. São Paulo, Brasília:
Convívio, INL, Fundação Nacional Pró-Memória, 1984.
VITA, Luís Washington. Panorama da filosofia no Brasil. Porto Alegre: Globo,
1969.
Referências Complementares:
CAMPOS, Fernando Arruda. Tomismo e neotomismo no Brasil. São Paulo: Grijalbo,
1968.
VAZ, Henrique C. de Lima. O pensamento filosófico no Brasil de hoje, In:
FRANCA, Leonel. Noções de história da filosofia. Rio de Janeiro: Agir, 1978.
110
FIL01004 - INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Ementa
As origens histórico-literárias da Filosofia: Homero, Hesíodo e os Tragediógrafos
gregos. Do Mythos ao Lógos: as relações entre Mito e Filosofia. Do senso comum à
consciência filosófica: a passagem da oralidade à escrita. O primeiro filosofar.
Períodos e temas da História da Filosofia.
Referências
Referências Básicas:
HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses. Estudo e tradução Jaa Torrano. 2. ed.,
São Paulo: Iluminuras, 1995.
HOMERO. Ilíada. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
NIETZSCHE, F. A origem da tragédia. Tardução J. Faria. São Paulo: Editora
Moraes, [s/d].
Referências Complementares:
DETIENNE, Marcel. Os mestres da verdade na Grécia arcaica. Tradução Andréa
Daher. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
______ . A invenção da mitologia. Tradução A. Teles e G. Gama. 2ª ed., Brasília:
José
HAVELOCK, E. A. A revolução da escrita na Grécia e suas consequências
culturais. Tradução Ordep Serra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. Tradução A. Pereira. 2ª
ed., São Paulo: Martins Fontes, 1989.
VERNANT, Jean-Pierre. Mito e pensamento entre os gregos. Tradução H. Sariam.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
FIL01009 - LÓGICA I
Ementa
Conceito de lógica. Noções básicas de lógica aristotélica: termo, proposição e o
silogismo. Dedução e indução.
Referências
Referências Básicas:
ARISTÓTELES. Organon. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Borhein da versão
inglesa de W. A. Pickard. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os
111
Pensadores).
COPI, Irving M. Introdução à Lógica. Tradução Álvaro Cabral. _ São Paulo: Mestre
Jou, 1974.
KNEANE, William e KNEALE, Martha. O desenvolvimento da lógica. Tradução de
M. S. Lourenço. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1991.
Referências Complementares:
HEGENBERG, Leônidas. Lógica: simbolização e dedução. São Paulo: EPU-
EDUSP, 1975.
MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. S. Paulo: Editora UNESP, 2001.
KELLER, V.; BASTOS, C. L. Aprendendo Lógica. Petrópolis: Vozes, 2002.
SOARES, E. Fundamentos de Lógica. S. Paulo: Atlas, 2003.
FIL01010 - LÓGICA II
Ementa
Lógica simbólica: o cálculo proposicional e o cálculo de predicados (o cálculo
quantificacional, suas regras de formação e transformação). Procedimentos de
prova: tabelas de verdade (semântico); dedução natural (sintáxico: através de regras
de inferência e de equivalência lógica)
Referências
Referências Básicas:
ARISTÓTELES. Organon. Tradução de Leonel Vallandro e Gerd Borhein da versão
inglesa de W. A. Pickard. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Coleção Os
Pensadores).
COPI, Irving M. Introdução à Lógica. Tradução Álvaro Cabral. _ São Paulo: Mestre
Jou, 1974.
KNEANE, William e KNEALE, Martha. O desenvolvimento da lógica. Tradução de
M. S. Lourenço. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1991.
Referências Complementares:
HEGENBERG, Leônidas. Lógica: simbolização e dedução. São Paulo: EPU-
EDUSP, 1975.
MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. S. Paulo: Editora UNESP, 2001.
KELLER, V.; BASTOS, C. L. Aprendendo Lógica. Petrópolis: Vozes, 2002.
SOARES, E. Fundamentos de Lógica. S. Paulo: Atlas, 2003.
112
FIL01013 - METAFÍSICA I
Ementa
A metafísica clássica e suas características. O pensamento metafísico medieval.
Referências
Referências Básicas:
AGOSTINHO. A Cidade de Deus. Trad. J. Dias Pereira. Lisboa: Fundação Calouste
Goulbekian, 2000. 2 T.
AQUINO, Tomás de. O ente e a essência. Tradução Luiz João Baraúna. São Paulo:
Nova Cultural, 1988 (Os Pensadores).
ARISTÓTELES. Metafísica. Tradução G. Reale. São Paulo: Loyola, 2001. 3 vols.
Referências Complementares:
AGOSTINHO. A Trindade. Trad. Frei Agustinho Belmonte. São Paulo: Paulus, 1994.
______. Confissões. Trad. J. Oliveira Santos e A. Ambrósio de Pina; “Vida e obra”
por José Américo Motta Pessanha. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
ARISTOTE. Métaphysique tome 1-2. Traductions et notes par J. Tricot. Paris: J.
Vrin, 1991.
PLATÃO. A República. Tradução e notas de Ma. Helena R. Pereira. 3ª ed., Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 1980.
FIL01014 - METAFÍSICA II
Ementa
A Metafísica moderna. A crítica moderna da metafísica e sua repercussão na
contemporaneidade
Referências
Referências Básicas:
HEGEL, G. W. F. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis, Vozes, 2002.
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Tradução Márcia de Sá Cavalcante. 3. ed.
Petrópolis: Vozes, 1989 (Pensamento Humano).
KANT, Immanuel. A crítica da razão pura. Tradução Manuela Pinto e Alexandre
Fradique. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1985.
Referências Complementares:
HABERMAS, Jürgen. Pensamento pós-metafísico: estudos filosóficos.
113
Tradução Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990
(Biblioteca Tempo Universitário, nº 90 - série Estudos Alemães).
SPINOZA, B. Ética. Trad. Tomaz Tadeu. Ed. bilíngue, latim-português. Belo
Horizonte: Autêntica, 2007.
Ementa
A literatura filosófica. O texto filosófico. Condições e espécies de leitura. A leitura
direta das fontes filosóficas originais. A produção escrita de textos filosóficos: o uso
da paráfrase. A interpretação do texto filosófico. A explicação do texto filosófico. Os
planos lógicos. O encadeamento das ideias no texto. A produção escrita de textos
filosóficos: síntese de textos.
Referências
Referências Básicas:
DESCARTES, R. Discurso do método. Tradução J. Guinsburg, Bento Prado Junior,
São Paulo: Abril Cultural, 1983.
FOLSCHIED, D.; WUNENBURGER, J-J. Metodologia Filosófica. Tradução Paulo
Neves. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
GADAMER, H.-G. A Primazia Hermenêutica da Pergunta, In: Verdade e Método.
Tradução Flávio Paulo Meurer. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
Referências Complementares:
______. Texto e interpretação, In: Verdade e método II. Tradução Ênio Paulo
Giachini, São Paulo: Vozes, 2002.
KANT, I. Que significa orientar-se no pensamento, In: Textos seletos. Tradução
Emmanuel Carneiro Leão, São Paulo: Vozes, 2005.
PLATÃO. O Banquete, Fedro, Carta Sétima, Teeteto, Crátilo, Sofista, Político,
Menéxeno, Górgias. Tradução Carlos Alberto Nunes. Belém: 1973 – 2001. (Col.
Amazônica/Série Farias Brito).
RUSS, Jacqueline. Os Métodos em Filosofia. Tradução Gentil A. Titton.
Petrópolis/RJ: Vozes, 2010.
SCHLEIERMACHER, F. Hermenêutica: arte e técnica da interpretação. Trad. C.
Reni Braida, Petrópolis: Vozes, 1999.
114
FIL01025 - METODOLOGIA DE ESTUDOS DE TEXTOS FILOSÓFICOS II
Ementa
O comentário de textos filosóficos. Como elaborar perguntas ao texto. Como extrair
o tema do texto. A problematização do tema. O uso das referências; a literatura
secundária. A metodologia hermenêutica. A produção escrita de textos filosóficos: a
elaboração do plano do comentário. A dissertação filosófica. A composição da
dissertação filosófico. O recorte temático ou o âmbito da pesquisa. Trabalhando
várias obras e filósofos segundo um tema. As partes da dissertação filosófica:
introdução ou problematização, o levantamento de hipóteses, o desenvolvimento ou
a divisão do material visando o tema, a conclusão ou as respostas às hipóteses.
Referências
Referências Básicas:
ARISTÓTELES. Metafísica. Bilingue. Tradução Marcelo Perine. São Paulo: Loyola,
2001. 3 vs.
______.Órganon. Tradução e notas de Pinharanda Gomes. Lisboa: Guimarães
Editores,
DESCARTES, R. Discurso do método. Tradução J. Guinsburg, Bento Prado Junior,
São Paulo: Abril Cultural, 1983.
GADAMER, H. G. Texto e interpretação, In: Verdade e método II. Tradução Ênio
Paulo Giachini, São Paulo: Vozes, 2002.
Referências Complementares:
KANT, I. Que significa orientar-se no pensamento, In: Textos seletos. Tradução
Emmanuel Carneiro Leão, São Paulo: Vozes, 2005.
PLATÃO. A República. Trad. M. Helena R. Pereira, Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1980.
RUSS, Jacqueline. Os Métodos em Filosofia. Tradução Gentil A. Titton.
Petrópolis/RJ: Vozes, 2010.
SCHLEIERMACHER, F. Hermenêutica: arte e técnica da interpretação. Trad. C.
Reni Braida, Petrópolis: Vozes, 1999.
115
FIL01019 - METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA I
Ementa
A Escola e suas profundas contradições e contribuições no ensino básico com
atenção ao Ensino Médio. Os desafios da educação, do trabalho, da cultura e dos
sentidos de vivenciados na Adolescência e Juventude. Retratos Sócio-Históricos da
Educação no Brasil com foco no Ensino de Filosofia: período colonial, período
imperial, republicano (Primeira e Segunda República). Textos Clássicos filosóficos
sobre a relação entre filosofia e educação focando o Ensino de Filosofia.
Referências
Referências Básicas:
ABRAMO, Helena e BRANCO, P. P. M. (org.) Retratos da Juventude Brasileira:
análises de uma pesquisa nacional. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2005.
CAMARGO, Marculino. Filosofia do conhecimento e ensino-aprendizagem.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
FORACCHI, Marialice M. A Juventude na sociedade moderna. São Paulo:
Pioneira; Editora da Universidade de São Paulo, 1972.
Referências Complementares:
CORTELA, Mario Sergio. Conhecimento escolar: epistemologia e política. In: A
escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo:
Cortez, 2002.
CECCON, C. OLIVEIRA, Miguel Darcy de OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. A vida na
escola e a escola da vida. 40 ed. Petrópolis, RJ: VOZES; Rio de Janeiro: IDAC,
2008.
ERIKSON, Erik H. Identidade, juventude e crise. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
FLEURI, Reinaldo Matias. Sonho que se sonha junto é realidade! Considerações
em torno da construção da Escola Democrática. In: GONSALVES, Elisa Pereiras.
Educação e Grupos Populares: temas (re)correntes. Campinas, SP: Alínea, 2002.
HEGEL, G.W.F. Sobre o Ensino de Filosofia. Trad.: Artur Morão. Disponível em
www.lusosofia.net.
116
FIL01020 - METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA II
Ementa
Marco Legal com atenção às Orientações Curriculares Nacionais de Ensino Médio –
no tomo das Ciências humanas e suas tecnologias. Ensino de Filosofia – o quê e
para quê ensinar? Com referência à Legislação Brasileira de Educação
especialmente às direcionadas ao Ensino de Filosofia. Ensino de Filosofia – como
ensinar? Relação entre didática filosófica e o processo avaliativo. Ensino de Filosofia
– como ensinar? Certa Revisão dos livros didáticos presentes nas escolas públicas.
Referências
Referências Básicas:
GOTO, Roberto e SILVEIRA, Renê J. T. (org.) Filosofia no ensino médio: temas,
problemas e propostas. São Paulo: Ed. Loyola, 2007.
SEVERINO. Antônio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 2007.
CAMARGO, Marculino. Filosofia do conhecimento e ensino-aprendizagem.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
Referências Complementares:
DEMO, Pedro. O desafio reconstrutivo político da aprendizagem. In: Grandes
Pensadores em Educação: o desafio da aprendizagem, da formação moral e da
avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2001.
GOTO, Roberto e TRENTIN, Renê (org.). A filosofia e seu ensino: caminhos e
sentidos. São Paulo: Ed. Loyola, 2009.
HEGEL, G.W.F. Sobre o Ensino de Filosofia. Trad.: Artur Morão. Disponível em
www.lusosofia.net.
ROUSSEAU, J-J. Emílio ou da Educação. Trad. Sérgio Milliet. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 1992.
SOFISTE, Juarez, Gomes. Sócrates e o ensino de filosofia: investigação
dialógica: uma pedagogia para a docência de filosofia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
117
FIL01011 - TEORIA DO CONHECIMENTO I
Ementa
A questão filosófica do conhecimento: caracterização. Princípios e Teorias sobre o
Conhecimento. As diferenças entre Platão e Aristóteles. A Epistemologia Moderna:
Racionalismo cartesiano; Empirismo lockeano.
Referências
Ementa
O idealismo subjetivista de George Berkeley; o Ceticismo Humeano; Kant e a
recepção da Teoria Moderna do Conhecimento.
Referências
118
LOCKE, I. Ensaio Sobre o Entendimento Humano. In Locke. Trad. São Paulo;
Abril Cultural, 1973. (Os Pensadores).
Complementar Eletivo
Ementa
Levar o aluno a construir os conhecimentos básicos da língua alemã. Oportunizar o
convívio com a cultura alemã, sensibilizando o aluno para a pluralidade de
concepções e a tolerância entre os povos.
Referências
FIL01080 - ANTROPOLOGIA
Ementa
Origem, desenvolvimento e conceito. Campo de estudo e subdivisões. Método.
Relações com as demais ciências. Conceitos básicos: cultura, etnocentrismo,
relativismo, processos culturais; antropologia aplicada (consideração das
especificidades da área e/ou curso).
Referências
Referências:
CALDEIRA, Tereza Pires. A presença do autor e a pós-modernidade em
antropologia. In: Novos Estudos CEBRAP. São Paulo, CEBRAP, Nº. 21 jul. 1988.
GEETZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro:
119
DP&A, 2001.
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia Cultural: iniciação teoria e temas. Petrópolis:
Vozes, 1982.
THOMPSON, John B. Ideologia e Cultura Moderna: teoria social crítica na era dos
meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 1995.
Ementa
A EJA como direito público e subjetivo do cidadão e dever do Estado. Fundamentos
históricos, conceituais, políticos e pedagógicos da EJA e o alargamento do seu
campo conceitual. Contribuições do campo da Educação popular à EJA a partir dos
princípios Freireanos. A EJA como modalidade do ensino fundamental e médio no
âmbito do sistema educacional, as especificidades curriculares e as identidades dos
seus sujeitos. Alfabetização e letramento.
Referências
Referências
ARROYO, Miguel. Educação de jovens-adultos: um campo de direitos e
responsabilidade pública. In: SOARES, Leôncio. GIOVANETTI, Mª Amélia. GOMES,
Nilmário. (orgs). Diálogos na educação de jovens adultos. 2ª ed. Belo Horizonte:
Autêntica, 2007.
_______. Uma escola para jovens e adultos. Conferência: Reflexão sobre a
Educação de Jovens e Adultos na perspectiva da proposta de reorganização e
reorientação curricular, SP, 2003.
BRASIL/MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos. Parecer CNE/CEB 11/2000. Brasília: MEC, 2000. Disponível em:
www.portal.mec.gov.br/secad
FÁVERO Osmar. O legado de Paulo Freire: passado ou atualidade? In: Revej@ -
revista da Educação de Jovens e Adultos, v.1, n. 0, Belo Horizonte:
UFMG/Faculdade de educação, ago/2007. Disponível em: www.reveja.com.br
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do
oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
________. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a prática educativa. 39ª
ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
GIOVANNETI, Mª Amélia G. C. A relação educativa na educação de jovens e
adultos: suas repercussões no enfrentamento das ressonâncias da condição
120
de exclusão social. In: XXV Reunião Anual ANPED. Poços de Caldas: Associação
Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, 2003.
KLEIMAN, Ângela. Os significados do letramento. Campinas,SP: Mercado das
Letras, 1995.
HADDAD, S. DI PIERRO, Mª Clara. Diretrizes de política nacional de educação
de jovens e adultos: consolidação de documentos – 1985/1994. São Paulo: Ação
educativa, ago, 1994.
MACHADO, M.M. A educação de jovens e adultos no Brasil pós-LDB: a
possibilidade de constituir-se como política pública. In: Em Aberto, Brasília, v. 22, n.
82. Disponível em: www.oei.es/pdf
PAIVA, Jane. Os sentidos do direito á educação de jovens e adultos. Petrópolis,
RJ: FAPERJ, 2009.
SÉRGIO, Maria C. A organização do tempo curricular na prática pedagógica da
educação de jovens e adultos (EJA). In: Revista E-Curriculum, São Paulo, v. 3, n.
2, junho de 2008. (ISSN: 1809-3876). Disponível em:
http://www.pucsp.br/ecurriculum
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,
1998.
Ementa
Direitos Humanos: origem, essência, natureza e finalidade. Direitos Humanos e
minorias. O Estatuto do Idoso. Direitos Humanos e sistema penal. Sistema de
proteção internacional dos Direitos Humanos.
Referências
121
Editora Ltda, 2003.
HERKENHOFF, João Baptista. Curso de Direitos Humanos. São Paulo: Santuário,
2011.
LAFER, Celso. A Reconstrução dos Direitos Humanos. São Paulo: Cia. das
Letras, 1999.
Ementa
Estudo sobre o problema da natureza na tradição filosófica. O problema do
conhecimento da natureza do ponto de vista de sua fundamentação metafísica; a
crítica à fundamentação metafísica e o questionamento sobre a possibilidade do
conhecimento da natureza.
Referências
Ementa
O estilo filosófico e sua recepção literária. Diferenças e semelhanças entre Filosofia
e Literatura. O conceito filosófico e os recursos literários. Abordagem da relação
Filosofia-Literatura em alguns filósofos.
Referências
Referências:
PLATÃO. Diálogos. Coleção Amazônica/Série Farias Brito. Tradução Carlos Alberto
Nunes. Belém: UFPA, 1980. 12 vols.
ARISTÓTELES. Poética. Trad. José Américo M. Pessanha. 4.ed., São Paulo: Nova
Cultural, 1991 (Os Pensadores)
NIETZSCHE, F. A origem da tragédia. Trad. Joaquim de Faria. São Paulo: Moraes,
[s/d].
SARTRE, Jean-Paul. L’ imaginaire. Paris: Gallimard, 1996.
122
FIL01082 - GREGO INSTRUMENTAL
Ementa
Leitura do grego e assimilação da estrutura morfológica das declinações e de
tempos verbais através de exercícios frequentes de tradução e versão; introdução à
cultura ocidental através dos mitos.
Referências
Ementa
A provocação para a proposta deste curso são as Diretrizes Curriculares para a
Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana. Aprovada em 2004, pelo Conselho Nacional de Educação, tais
diretrizes visam regulamentar a Lei 10639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. Diante
desta provocação, o curso visa discutir as matrizes historiográficas para a produção
de uma História sobre a África ou sobre as “Áfricas”, procurando, através desta
discussão, pensar não só a pertinência e as especificidades do ensino da História da
África no Brasil, como também refletir sobre possíveis propostas curriculares que
abram caminhos para a integralização da História da África na Educação Básica.
Referências
123
Cultural Banco do Brasil, 2003.
BITTENCOURT, Circe (org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 2002.
DAVIS. Nicholas (org.). Para além dos conceitos no ensino de história. Rio de
Janeiro: Access, 2001.
DU BOIS, William E. B. As alamas da gente negra. Rio de Janeiro: Lacerda
Editores, 1999. FAGE, John D. História da África. Lisboa: Edições 70, s/d.
FERRO, Marc. A manipulação da história no ensino e nos meios de
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entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). São Paulo: Cia. das Letras,
1997.
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Horizonte: Autentica, 2004.
HALL, Stuart. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo
Horizonte/Brasília: Editora da UFMG/Representação da UNESCO, 2003.
HERNANDEZ, L. L. A África na sala de aula: visita à História Contemporânea. São
Paulo: Selo Negro, 2005.
KI-ZERBO, J (coord.). História Geral da África I. Metodologia e pré-história da
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LOVEJOY, Paul E. A escravidão na África: uma história de suas transformações.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
MEILLASSOUX, C. Antropologia da escravidão: o ventre de ferro e dinheiro. Rio
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PANTOJA, Selma A. e ROCHA, Maria José. (orgs.). Rompendo Silêncios. História
da África nos currículos da educação básica. Brasília: DP Comunicações, 2004.
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SLENES, Robert W. “‘Malungu, Ngoma vem!’ África encoberta e descoberta no
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THORTON, John. A África e os Africanos na formação do mundo atlântico
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VERGER, Pierre. Fluxo e Refluxo: do tráfico de escravos entre o Golfo do Benin e a
Bahia de Todos os Santos dos séculos XVII a XIX. 4a . edição. Salvador: Corrupio,
2002.
Ementa
Conscientização e transferência de estratégias de leitura em língua materna para
leitura em língua inglesa. Desenvolvimento de estratégias de leitura em língua
inglesa e noções da estrutura da mesma língua. Aquisição de vocabulário.
Referências
GAMA, A.N.M. et al. Introdução à Leitura em inglês. 2ed. rev. Rio de Janeiro: Ed.
Gama Filho, 2001.
MUNHOZ, Rosangela. Inglês Instrumental. Módulos I e II. São Paulo: Texto novo,
2002.
SOUSA, Adriana et al. Leitura em Língua Inglesa. São Paulo: Disal, 2005.
Complementar:
CRISTOVÃO, Vera Lucia Lopes. Modelos didáticos de gênero: uma abordagem
para o ensino de língua estrangeira. Londrina, PR: UEL, 2007. 298p.
SOUZA, Adriana Grade Fiori et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem
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GRELLET, Françoise. Developing reading skills: a practical guide to reading
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SWALES, John M. Genre analysis: english in academic and research settings.
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NUTTALL, Christine E. Teaching reading skills in a foreign language. London:
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DICIONÁRIO Oxford escolar: para estudantes brasileiros de inglês: português-
inglês, inglês-português. 2. ed. New York: Oxford University
125
Press, 2007. 757 p. + CD-ROM
Ementa
Objetivos. Gramática. Alfabeto Italiano. Artigo. Nome e adjetivo. Adjetivos.
Pronomes. Conectivos. Preposições. Numerais. Advérbios. Verbos.
Referências
Referências Básicas:
CHIUCHIU, A., MINCIARELLI, F., SILVERSTRINI, M. In Italiano – corso
MULTIMEDIALLE di lingua e civilità a livello elementare e avanzato. 3 ed. Perugia:
1995.
Dicionário de Italiano / Português. Porto, 1989.
FALCINELLI, M., SERVADIO, B. Leggere e Oltre – Testi autentici per strnjeri Livello
intermedio. 3 ed. Perugia: 1996.
Il nuevo Zingarelli – Vocabolario della Lingua Italiana. 11 edizione Bologna, 1993
KATERINOV, K., BORIOSI KATERINOV, M. C., BERRETINI, L., DI GREGORIO, P.
ZAGANELLI, G. Sì, parlo italiano. Milano: 1980.
Ementa
Construção de competências para compreender o sistema gramatical latino e sua
derivação portuguesa. Morfossintaxe dos casos: análise contrastiva entre o
sintetismo do latim e analitismo do português. Morfossintaxe verbal: tempos
primitivos e derivados do infectum e perfectum. Casos especiais da sintaxe latina:
acusativo com infinitivo, dativo de posse e ablativo absoluto.
Referências
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática latina: curso único e completo. 27. ed.
São Paulo: Saraiva, 1997.
AMARANTE, José. Latintas: Leitura de Textos em Língua Latina. Fábulas
mitológicas e esópicas, epigramas, epístolas. Salvador: EDUFBA, 2015.
CARDOSO, Zélia de Almeida. Iniciação ao latim. 2. ed. São Paulo: Ática, 1983.
Série Princípios.
FARIA, Ernesto (Org.) Dicionário escolar latino-português. 3. ed. Rio de
126
Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1962.
______. Gramática Superior da Língua Latina. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica,
1958.
JONES, Peter V. & KEITH, C. Sidwell. Aprendendo Latim. Tradução e supervisão:
Isabella Tardin Cardoso, Paulo Sérgio de Vasconcellos e equipe. Revisão geral:
Alessandro Rolim de Moura. São Paulo: Odysseus, 2012.
REZENDE, Antônio Martinez de. Latina Essenta: preparação ao latim. 3. ed. rev. e
ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
Bibliografia Complementar:
BAROCAS, Victor. Fairy Tales in Latin. Edited by Susan Schearer and illustrations
by Brad Rhodes. New York: Hipoocrene Books, 2005.
BERGE, D. et alii. Ars latina. 21. ed., Petrópolis: Vozes, 1982.
CART, A. et alii. Gramática Latina. São Paulo: T. A. Queiroz/EDUSP, 1982.
CASTRO, Ivo. Curso de História da Língua Portuguesa. Lisboa: Universidade
Aberta, 1991.
COMBA, Júlio. Programa de latim: introdução à língua latina. V.1. 16. ed. São
Paulo: Salesiana, 2000.
FIGUEIREDO, José Nunes de et ALMENDRA Maria Ana. Compêndio de gramática
latina. Porto: Porto Editora, s/d.
FREIRE, António. Gramática Latina. 6. ed. Braga: Apostolado da Imprensa, 1998.
FURLAN, Oswaldo Antônio. Língua e Literatura Latina e sua Derivação
Portuguesa. Petrópolis/RJ: Vozes, 2006.
GARCIA, Janete Melasso et CASTRO, Jane Adriana Ramos Ottoni de. Dicionário
gramatical de latim (nível básico). Brasília: Unb, 2003.
MASIP, Vicente. Gramática histórica portuguesa e espanhola: um estudo
sintético e contrastivo. São Paulo: E.P.U., 2003.
_______. Latim instrumental: curso sistemático e progressivo de tradução. Recife:
Bagaço, 2002.
ORBERG, Hans H. LINGVA LATINA, PER SE ILLVSTRADA. Pars I Familia
Romana. Roma: Edizioni Accademia Vivarium novum, 2010.
OVÍDIO. Poemas da carne e do exílio. Tradução José Paulo Paes. São Paulo:
Companhia das Letras, 1997.
PEDROZA, Alfredo Xavier. Compêndio de história da Literatura Latina. Recife:
Imprensa Oficial, 1947.
127
RAVIZZA, João. Gramática latina. 9. ed. Niterói: Escolas Profissionais Salesianas,
1940.
RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim: gradus primus. 15 ed. São Paulo: Cultrix,
1988.
_______. Não perca o seu latim. 5. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1980.
SANTOS, Hugo Rodrigues dos (org).Os fabulistas: Caius Julius Phaedrus,
Aesopus, Jean de la Fontaine. Salvador: Ciência Jurídica, 1992.
SARAIVA, F. R. dos Santos. Dicionário Latino-Português. Etimológico, prosódico,
histórico, geográfico, mitológico, biográfico etc. 11. ed. Rio de Janeiro/Belo
Horizonte: Garnier, 2000.
SOARES, João S. Latim I. Iniciação ao latim e à civilização romana. 3. ed.
Coimbra: Almedina, 1999.
SCHWAB, Gustav. As mais belas histórias da antiguidade clássica: os mitos da
Grécia e de Roma. Tradução de Luís Krausz. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
SPALDING, Tassilo Orpheu. Dicionário da mitologia latina. São Paulo: Cultrix,
1993.
UBIALI, Nelson Attílio. Do latim ao português sem dicionário. Londrina, UEL,
1998.
WILLIAMS, Edwin B. Do latim ao português. Trad. Antônio Houaiss. Rio de
Janeiro: INL, 1961.
Ementa
Noções de texto, coerência e coesão. Modelos teóricos da leitura. Modelos teóricos
da escrita. Gêneros textuais: resumo, resenha e seminário. Leitura e produção de
diversos gêneros textuais.
Referências
Básica
AQUINO, I. S. Como escrever artigos científicos. João Pessoa: Editora
Universitária/UFPB, 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Normalização de
documentação no Brasil. Brasília: ABNT, 2001.
Complementar
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Normalização de
128
documentação no Brasil. Brasília: ABNT, 2001.
COSCARELLI, C. V. Livro de Receita do Professor de Português: Atividades
para a Sala de Aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
DIONISIO, A. P; MACHADO, A. R; BEZERRA, M. A. (Orgs.), Gêneros Textuais &
Ensino. -4.ed.- Rio de Janeiro: Lucerne, 2005.
FARACO, C. A., TEZZA, C. 9ª Ed. Prática de Texto: Língua Portuguesa para
Estudantes Universitários. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
FARACO, C. A., TEZZA, C. Oficina de Texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
GARCEZ, L. H. do Carmo. Técnica de Redação: O Que é Preciso Saber para
Bem Escrever.São Paulo: Martins Fontes, 2002.
KLEIMAN, A. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. Campinas, SP:
Pontes, 1989.
LAKATOS, E. M. e MARCONI, M. A. A Metodologia do Trabalho Científico. 6ª Ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
MACHADO, Anna Rachel; LOUSADA, Eliane; ABREU-TARDELLI. Resumo –
Leitura e Produção de Textos Técnicos e Acadêmicos. São Paulo: Parábola
Editorial, 2004.
__________________________________________________________ Resenha –
leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos. São Paulo: Parábola
Editorial, 2004.
MARCUSCHI, L. A., Gêneros Textuais: Configuração, Dinamicidade e
Circulação. In: KARWOSKI, A. M.; GAYDECZKA, B.; BRITO, K. S. Gêneros
Textuais: Reflexões e Ensino.Palmas e União Soviética, PR: Kaygangue, 2005.
MEDEIROS, J. B. Redação Científica. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, 2000.
FIORIN, J. L. e SAVIOLI, F. P. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. São
Paulo: Ática, 1997.
SERAFINI, M. T. Como Escrever Textos. Rio de Janeiro: Global
Ementa
Este componente discute a relação entre o ensino e a aprendizagem no campo da
filosofia, com interface nas metodologias. 1. Concepções de ensino; 2. Concepções
de aprendizagem; 3 Metodologias de Ensino; 4. O Ensino de filosofia e sua
articulação com a ontologia. Este componente discute a relação entre o ensino e a
aprendizagem no campo da filosofia,
129
com interface nas metodologias. 1. Concepções de ensino; 2. Concepções de
aprendizagem; 3 Metodologias de Ensino; 4. O Ensino de filosofia e sua articulação
com a ontologia
Referências
Ementa
Discussões de obras ou temas importantes da Filosofia Antiga.
Referências
Referências Básicas:
Aristóteles. Arte retórica e arte poética. Prefácio Goffredo Telles Júnior. Tradução
Antônio Pinto de Carvalho, Introdução e notas Jean Voilquin e Jean Capelle. Rio de
Janeiro: Edições de Ouro, 1969.
Aristóteles. Política. Tradução, introdução e notas de Mário da Gama Kury. 3a ed.
Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997.
Aristóteles. Retórica das paixões. Prefácio Michel Meyer, Introdução, notas e
tradução do grego Isis Borges B. da Fonseca. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
Aubenque, Pierre. A prudência em Aristóteles. Tradução de Marisa Lopes. São
Paulo: Discurso editorial, 2003.
Comte-Sponville, André. Pequeno tratado das grandes virtudes. Tradução de
Eduardo Brandão. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1999.
130
FIL01049 - SEMINÁRIO EM FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Ementa
Referências
Ementa
Aprofundamento específico em obras ou temas importantes da Filosofia Medieval
englobando desde a apologética e patrística até a escolástica, filosofia árabe e
mística.
Referências
Referências Básicas:
ABELARDO, P., In: Os Pensadores. Sao Paulo: Abril, 1973.
AGOSTINHO. Confissões. Trad. M. L. J. Amarante. São Paulo: Ed. Paulinas, 1984.
BOÉCIO. A consolação da Filosofia. Trad. W. Li. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
BOEHNER, Ph. e Gilson, E., História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1970.
CHATELET, Fr., História da filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.
GILSON, E. A Filosofia na Idade Média. Trad. Eduardo Brandão, 2 ed., São Paulo:
Martins Fontes, 1998.
JEAUNEAU, E., A Filosofia Medieval. Lisboa: Edic; 6 es 70, 1970
LE GOFF, J., Os intelectuais na idade média. Lisboa: Gradiva, 1984.
LIBERA, A. A Filosofia Medieval. Trad. Lucy Magalhães, Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editores, 1990.
Ementa
Discussões de obras ou temas decisivos da Filosofia Moderna
Referências
Referências Básicas:
ESPINOSA, B., Tratado da Reforma do Entendimento. Traducão de Abilio
131
Queiroz. Lisboa: Edic;5es70, 1970.
CASSIRER, Ernst. A filosofia do iluminismo. Tradução de Álvaro Cabral. 3ª ed.
Campinas, SP: Ed. da Unicamp, 1997.
KANT, Immanuel Que significa orientar-se no pensamento? Traduzido por
Floriano de Souza Fernandes. In: Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 1974.
KANT, Immanuel. Resposta à pergunta que é Esclarecimento?. Traduzido por
Floriano de Souza Fernandes. In: Textos seletos. Petrópolis: Vozes, 1974.
Ementa
Abordagem de autores ou temas clássicos do Renascimento (do Século XV ao XVII).
Referências
Referências Básicas:
ERASMO DE ROTERDÃO. A guerra e Queixa da paz. Trad. A. G. Pinto. Lisboa,
edições 70, 1999.
FICINO, MARSILIO. O livro do amor. Trad. Ana Thereza Basilio Vieira. Niterói,
Cromos, 1996.
PICO DELLA MIRANDOLA, GIOVANNI. Discurso sobre a dignidade do homem.
Trad. M. L. S. Ganho. Lisboa, Edições 70, 2001.
Referências Complementares:
BLUM, PAUL RICHARD (org.). Filósofos da Renascença. Trad. Nélio Scheneider.
São Leopoldo, Editora Unisinos, 2003.
BOMBASSARO, L. C. Giordano Bruno e a Filosofia na Renascença. Caxias do Sul,
EDUCS, 2007.
CASSIRER, E. Indivíduo e cosmos na filosofia do renascimento. Trad. J. Azenha Jr..
São Paulo, Martins Fontes, 2001.
DELUMEAU, JEAN. A civilização do Renascimento. Trad. P. E. Duarte. Lisboa,
Edições 70, 2004.
KOYRÉ, ALEXANDRE. Do mundo fechado ao universo infinito. Trad. D. M.
Garschagen. 4 ed. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2006.
SANTOS, L. R. DOS. Linguagem, Retórica e Filosofia no Renascimento. Lisboa,
Edições Colibri, 2004.
132
FIL01053 - SEMINÁRIO EM MARXISMO
Ementa
Este componente discute a concepção marxista sobre liberdade, natureza humana,
Estado, indivíduo, trabalho e propriedade privada.O marxismo enquanto corrente
filosófica tem instrumentos teóricos para analisar e contrapor-se ao modelo liberal
proposto pelo contratualismo e que de certa forma continua em vigor. Contrapor-se a
esse sistema e dar subsidio teórico e filosófico para compreender o presente nas
suas mais variadas manifestações é a proposta dessa disciplina.
Referências
133
FIL01077 - SEMINÁRIO EM MÍSTICA MEDIEVAL
Ementa
Discussões de obras ou temas importantes da Mística Medieval
Referências
Referências Básicas:
PORETE, Marguerite. O espelho das almas simples e aniquiladas e que
permanecem somente na vontade e no desejo do amor. Tradução e notas de
Sílvia Schwartz. Petrópolis/RJ: Vozes, 2008. Bibliografia Secundária (básica):
ALMEIDA, Rute Salviano. Uma voz feminina calada pela inquisição. A
religiosidade no final da Idade Média, as beguinas e Margarida Porete. São Paulo:
Hagnos, 2011.
BENEITO, Pablo (Ed.). Mujeres de luz – La mística feminina, lo feminino en la
mística. Madrid: Trotta, 2001, pp. 137-154.
BOLTON, Brenda. A reforma na Idade Média – Século XII. Tradução Maria Veloso.
Lisboa: Edições 70, 1986.
FERREIRA, Maria Luísa Ribeiro (Org.). O que os filósofos pensam sobre as
mulheres. São Leopoldo: Unisinos, 2010.
LIBERA, Alain de. Pensar na Idade Média. Tradução Paulo Neves. São Paulo: Ed.
34, 1999.
MAÇANEIRO, Marcial. Mística & Erótica – Um ensaio sobre Deus, Eros e Beleza.
Petrópolis: Vozes, 1995.
Ementa
Abordagem da questão da antropologia filosófica na contemporaneidade, a partir de
interfaces com outros saberes e tradições. Os desafios socioantropológicos da
autocompreensão da filosofia no contexto da complexidade contemporânea. A
questão contemporânea da dignidade humana.
Referências
134
Antropologia. Contexto:2008.
György Markus. Marxismo e antropologia: o conceito de essência humana na
filosofia de Marx. São Paulo: Expressão popular, 2015.
MARX e ENGELS. Manifesto do partido comunista. 2º ed. São Paulo: Martin
claret, 2008. p. 45.
QUINTANEIRO, Tania. Um toque de clássicos. 2º ed. Belo Horizonte: UFMG,
2003. p. 27-59.
REALE, Giovanni. História da filosofia do romantismo até nossos dias. Vol III.
São Paulo: Paulus, 2007, p. 197-199.
VAZ, Henrique. Antropologia filosófica. 7º ed. São Paulo: Loyola, 2004. p. 115-
122.
Ementa
Debate que recupera a dialética de Heráclito a Marx.
Referências
135
__________. O Capital. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
__________. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 1998.
__________. A Sagrada Família. São Paulo: Boitempo, 2003. MARX, Karl.
Manuscritos Econômico-Filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2006.
__________. Miséria da filosofia. São Paulo: Global, 1985.
___________. ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Boitempo editorial, 2007.
MESZÁROS, I. O conceito de dialética em Lukács. São Paulo: Boitempo, 2013.
PESSANHA, José Américo Motta. Os Pensadores – Pré-Socráticos (Vida e Obra).
Rio de Janeiro: Ed. Nova Cultura, 2000.
Ementa
Este componente discute a relação entre o ensino e a aprendizagem no campo da
filosofia, com interface nas metodologias. 1. Concepções de ensino; 2. Concepções
de aprendizagem; 3 Metodologias de Ensino; 4. O Ensino de filosofia e sua
articulação com a ontologia.
Referências
Referências:
ALMEIDA, José Luis Vieira de. Mediação dialética na Educação escolar: teoria e
prática. São Paulo: Edições Loyola, 2007.
CAMPANER, Sônia. Filosofia: ensinar e aprender. São Paulo: Livraria Saraiva,
2013.
DIEZ, Carmem Lúcia Fornari (Org.). Instigar a Pensar e a Questionar: o sentido do
ensino de filosofia. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2012.
DUARTE, Newton. A Anatomia do Homem é a Chave da Anatomia do Macaco: a
dialética em Vigotski e em Marx e a questão do saber objetivo na educação escolar.
In, DUARTE, Newton. Sociedade do Conhecimento ou Sociedade das Ilusões?.
Campinas-SP. Autores Associados, 2003.
FACCI, Marilda Gonçalves Dias. Valorização ou Esvaziamento do Trabalho do
Professor?: um estudo crítico-comparativo da teoria do professor reflexivo, do
construtivismo e da psicologia vigotskiana. Campinas-SP, Autores Associados,
2004.
GHEDIN, Evandro. Ensino de Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Cortez
Editora, 2009.
136
HORN, Geraldo Balduino. Ensinar Filosofia: pressupostos teóricos e metodológicos.
Ijuí-RS: Ed. Unijuí, 2009.
Ementa
Aprofundamento em obras ou temas decisivos da Estética.
Referências
137
Janeiro: Editora UFRJ, 2009.
____. Prolegômenos para uma ontologia do ser social: questões de princípios
para uma ontologia hoje tornada possível. Tradução de Lya Luft e Rodnei
Nascimento; supervisão editorial de Ester Vaisman. São Paulo: Boitempo, 2010.
ROSENFIELD, Kathrin H. Estética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
Ementa
Compreender a gênese e o desenvolvimento do período renascentista através da
produção artística gótica, renascentista, barroca e maneirista. Relacionar com a
concepção de arte emergente no século XVI.
Referências
Ementa
Introdução aos estudos clássicos e aos seus principais autores épicos (Homero e
Virgílio) e dramáticos (Ésquilo, Sófocles e Eurípides). Conceito e funcionalidade das
literaturas grega e latina, sua periodização e especificidades, procurando ver estas
literaturas como deflagradoras do fenômeno literário do Ocidente e suas relações
com o fenômeno literário do
138
presente.
Referências
Referências Básicas:
ARISTÓTELES et alii. A poética clássica; tradução de Jaime Bruma. 2. ed. São
Paulo: Cultrix, 1985.
BRANDÃO, Junito de Sousa. Dicionário mítico-etimológico da mitologia grega.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1991 (2 vol.).
CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos?; tradução de Nilson Moulin. São Paulo:
Companhia das Letras, 1993.
Referências Complementares:
HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses; estudo e tradução de Jaa Torrano. 6.
ed (revisada e acrescida do original grego). São Paulo: Iluminuras, 2006.
HOMERO. Ilíada; tradução do grego por Carlos Alberto Nunes. 2. ed. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2002.
HOMERO. Odisséia; tradução do grego por Carlos Alberto Nunes. 5. ed. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2002.
TITE-LIVE. Histoire romaine I: la fondation de Rome; texte établi et traduit par
Gaston Baillet, introduction et notes de Jean-Noël Robert. Paris: Les Belles Lettres,
2005.
VERGÍLIO. Eneida; tradução e notas de Tassilo Orpheu Spalding. 8. ed. São Paulo:
Cultrix, 2003.
Ementa
Éticas de Conteúdo: Moralidade e Eticidade - Hegel. A Negatividade Dialética: Teoria
Crítica; Ética da Libertação: E. Dussel. Ética da Alteridade: E. Lévinas. O
Comunitarismo Ético: A. McIntyre, H. Jonas, C. Taylor; Rorty. O Neoformalismo
Ético: K. Otto Apel; J. Habermas; J. Rawls.
Referências
139
Martins Fontes, 2004.
SINGER, Peter. Ética Prática. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
Ementa
Análise de obras ou temas decisivos do Existencialismo
Referências
Ementa
Bases histórico-filosóficas da fenomenologia; conceitos fundamentais da
fenomenologia; principais representantes da fenomenologia
Referências
Referências Básicas:
BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. Modernidade, pluralismo e crise de sentido:
140
a orientação do homem moderno. Petrópolis: Vozes, 2004.
DEPRAZ, Natalie. Compreender Husserl. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
FERRAZ, Marcus Sacrini. Fenomenologia e ontologia em Merleau-Ponty. São
Paulo: Papirus, 2009.
GILES, Thomas Ransom. História do existencialismo e da fenomenologia. São
Paulo: EPU, 1989.
HAAR, M. Heidegger e a essência do homem. Tradução de Ana Cristina Alves.
Lisboa: Piaget, 1997.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. 2. ed. Tradução revisada e apresentação de
Márcia Sá C. Schuback; posfácio de Emmanuel Carneiro Leão. Petrópolis: Vozes;
Bragança Paulista: Editora Universitária São Francisco, 2006.
HUSSERL, Edmund. A crise da humanidade européia e a filosofia. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2008.
______ . Ideias para uma fenomenologia pura. São Paulo: Idéias e Letras, 2008.
______ . Meditações cartesianas. São Paulo: Madras, 2001.
LEVINAS, E. Humanismo do outro homem. Tradução de Pergentino S. Pivatto.
Petrópolis: Vozes, 1993.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Tradução de Carlos
Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
STEIN, Ernildo. Compreensão e finitude: estrutura e movimento da interrogação
heideggeriana. Ijuí, RS: Ed. Unijuí, 2001.
Ementa
Aprofundamento de obras ou temas decisivos da Filosofia Antiga
Referências
141
comentário de Ricardo Santos. Porto: Porto Editora, 1995.
Ementa
Heidegger e a Ontologia Existencial. Existencialismo de Sartre a Merleau-Ponty. O
Neo-marxismo. A Escola de Frankfurt. Ludwig Wittgenstein. Hermenêutica filosófica.
Modernidade e Pós-Modernidade.
Referências
Ementa
Promover o estudo do conceito de educação a partir de determinado filósofo,
destacando em sua obra o conteúdo educativo da atividade do pensamento humano,
vinculando esta atividade a tarefa permanente de formação, no sentido de
humanização do homem.
Referências
142
1978.
ROUSSEAU, J.J., Emilio ou da Educação. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1992.
SOUSA JUNIOR, Justino de. Marx e a Crítica da Educação: da expansão liberal à
crise regressivo-destrutiva do capital. Aparecida-SP: Ideias & Letras, 2010.
Ementa
Aprofundamento de obras ou temas importantes da Filosofia Medieval
Referências
Referências Básicas:
ABELARDO, P., In: Os Pensadores. Sao Paulo: Abril, 1973. I J I I
ALVAREZ, Angel A., Tratado de Metafisica. Madrid: Editorial Gredos, 1986.
BOEHNER, Ph. e Gilson, E., História da filosofia cristã. Petr6polis: Vozes, 1970.
CHATELET, Fr., História da filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1974.
JEAUNEAU, E., A Filosofia Medieval. Lisboa: Edic; 6 es 70, 1970
LE GOFF, J., Os intelectuais na idade média. Lisboa: Gradiva, 1984.
Ementa
Crise da Aufklärung e romantismo. A Filosofia Idealista de Hegel – Dialética. A
Esquerda Hegeliana.
Referências
143
FIL01086 - TÓPICOS ESPECIAIS EM FILOSOFIA POLÍTICA
Ementa
O curso apresenta o debate da filosofia política do século XX aos dias atuais,
incluindo os aspectos mais relevantes da para a filosofia contemporânea, em geral, e
para a filosofia política em particular. Os temas do curso serão tratados a partir dos
eixos estratégico-conceituais, como o totalitarismo nazi-fascismo-stalinismo, a
socialdemocracia, o Estado do Bem Estar Social, o Neoliberalismo, o pós-
modernismo, o feminismo, a ideologia, a democracia e a educação. O objetivo é
buscar compreender nessa produção filosófica como o mundo foi se redesenhando e
se ajustando ao capital e ao mesmo tempo.
Referências
Ementa
O curso tem por objetivo abordar o tema dos direitos humanos a partir da filosofia
política moderna. Por meio de enfoque multidisciplinar analisaremos os fundamentos
teóricos de princípios universais tais como igualdade e liberdade a partir da leitura de
filósofos contratualistas ressaltando a influência de seus pensamentos na
Declaração Universal dos Direitos Humanos, Convenções Internacionais,
Constituição Federal do Brasil de 1988 e códigos de ética. Analisaremos ainda a
missão dos atores nacionais e internacionais responsáveis pela promoção dos
direitos humanos e estudos
144
de casos sobre violações de direitos humanos.
Referências
Ementa
Origens da hermenêutica; a hermenêutica como técnica de interpretação e
compreensão dos textos; a hermenêutica filosófica.
Referências
145
UFPB/CCHLA, 2002.
VATTIMO, G. (org). Hermenéutica y Racionalidad. 1. ed. Trad. esp. Santiago
Perea Latorre, Santa Fé de Bogotá (Colômbia): Norma, 1994.
___________. O Fim da Modernidade: niilismo e hermenêutica na Cultura pós-
moderna. Trad. bras. Eduardo Brandão, São Paulo: Martins Fontes, 1996.
Ementa
Estudo dos principais problemas filosóficos à lógica associados, especialmente, dos
vínculos entre razão, lógica e linguagem. Análise da noção de proposição, dos
portadores de verdade e da natureza dos princípios lógicos. Apreciação da noção de
verdade e de consequência lógicas. Exame filosófico dos elementos-chave na
caracterização lógico-formal de teorias, tais como, consistência, completude e
decidibilidade.
Referências
146
(Biblioteca de textos universitários, 116)].
RUSSEL, B. (1978). Ensaios Escolhidos. Seleção: Hugh M. Lacey. Tradução:
Pablo R. Mariconda. São Paulo: Abril Cultural. (Os Pensadores).
TARSKI, A. A concepção semântica da verdade e os fundamentos da
semântica. In TARSKI, A. (2007). A concepção semântica da verdade: textos
clássicos de Tarski. Organizado por Cezar Augusto Mortari e Luiz Henrique de
Araújo Dutra. São Paulo: Unesp.
Ementa
Este componente discute as origens da pós-modernidade e as repercussões desta
concepção no campo da educação. No segundo momento será apresentada as
críticas feitas pelo marxismo ao pós-modernismo.
Referências
Ementa
Aprofundamento em obras ou temas decisivos da Metafísica
Referências
147
HEIDEGGER, M. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes, 1989, Vol. I e II.
Ementa
Analise de obras ou temas decisivos da Ontologia.
Referências
Ementa
Estudo da compreensão dos aspectos e dos processos epistemológicos, envolvidos
no conhecimento produzido pelo ser humano por meio das ciências empíricas,
formais e humanas. Análise das teorias do conhecimento constituídas a partir do
séc. XVII sob a ênfase de questões fundamentais acerca da natureza e da origem da
ciência e da técnica nos cenários da filosofia moderna e contemporânea.
Referências
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DESCARTES, R. Obras escolhidas. Trad. de J.Guinsburg e Bento Prado Jr.
Introdução de G-G. Granger. Prefácio e notas de G. Lebrun. São Paulo: Abril
Cultural, 1979.
HUME, D. Investigações sobre o entendimento humano e sobre o princípio da
moral. Trad. José oscar A. Marques. SP: Unesp, 2004.
KANT, I. Crítica da razão pura. Trad. Alexandre F. Morujão. Lisboa: Calouste
Gulbenkian, 2008
LANDIM-FILHO, R. Evidência e verdade no sistema cartesiano. São Paulo:
Loyola,1992.
LEIBNIZ, G. W. Correspondência com Arnauld (1686-1690). Trad. V. Quintero.
Buenos Aires: Editorial Losada, 1946.
LEIBNIZ, G.W. Novos ensaios sobre o entendimento humano. 5 ed. Trad. Luis
João Baraúna. São Paulo: Nova Cultural, 1992.
LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. Trad. João P. Monteiro. São
Paulo: Nova Cultural,1999.
VICENTINI, M. R. Como percebemos o mundo que nos cerca? Bauru: Edusc, 1999.
149
15. REFERÊNCIAS
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16. CORPO DOCENTE
Lattes: http://lattes.cnpq.br/8537138427085678
Pesquisa: Não Extensão: Bolsa: Não Ens. Dist.: Não Gestão
151
Lattes: http://lattes.cnpq.br/2213395906535616
Pesquisa: Não Extensão: Bolsa: Não Ens. Dist.: Não Gestão
Lattes: http://lattes.cnpq.br/1506168551650368
Pesquisa: Não Extensão: Bolsa: Não Ens. Dist.: Não Gestão
152
NOME: MARIA SIMONE MARINHO NOGUEIRA
Admissão: Status: Em atividade
Cargo:
Lotação:Departamento de Filosofia - CEDUC
Graduado em FILOSOFIA na UNIVERSIDADE FEDERAL RIO GRANDE DO
NORTE - UFRN no ano de 1995,
Mestrado em FILOSOFIA na UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB no
ano de 1999,
Doutorado em FILOSOFIA na UNIVERSIDADE DE COIMBRA no ano de 2008
Lattes: http://lattes.cnpq.br/9006294908415944
Pesquisa: Não Extensão: Não Bolsa: Não Ens. Dist.: Não Gestão
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NOME: SOLANGE MARIA NORJOSA GONZAGA
Admissão: Status: Aposentado
Cargo:
Lotação:Departamento de Filosofia - CEDUC
Graduado em FILOSOFIA na UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE no
ano de 1987,
Mestrado em FILOSOFIA na UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA - UFPB no
ano de 1998,
Doutorado em FILOSOFIA na UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS -
UNICAMP no ano de 2006
Lattes: http://lattes.cnpq.br/3913005924317131
Pesquisa: Não Extensão: Não Bolsa: Não Ens. Dist.: Não Gestão
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17. INFRAESTRUTURA
Núcleo Prática:
Outros Espaços:
BIBLIOTECA
O curso conta com o suporte do Sistema Integrado de Bibliotecas da UEPB
SIB/UEPB, que está organizado de modo funcional e operacionalmente interligado
através de sistema automatizado, tendo como objetivo a unidade e o consenso nas
atividades de gestão, seleção, armazenagem, recuperação e disseminação de
informações, bem como para apoio aos programas de ensino, pesquisa e extensão
oferecidos pela UEPB. O SIB/UEPB conta, atualmente, com 16 (dezesseis)
bibliotecas que atendem todos os cursos da Instituição, oferecendo os seguintes
serviços: consulta e empréstimo de obras, acesso às normas da ABNT, acesso às
bases de dados do Portal de Periódicos da CAPES, comutação de materiais
informacionais, acesso à
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Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, acesso ao Repositório Institucional,
consulta ao acervo online, reserva online, além de área climatizada para estudo e
pesquisa, entre outros. O sistema de bibliotecas da instituição possui um total1 de
213.681 exemplares de livros impressos, 26.836 periódicos nacionais e
internacionais e 30.881 trabalhos de conclusão de curso de discentes da instituição,
entre outros materiais. O acervo geral alcança o número de, aproximadamente,
300.000 obras.
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