Aula 4 - Unidade II
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Aula 4 - Unidade II
Didática Fundamental
Fonte: https://www.amazon.com.br/Os-
Ciclos-Aprendizagem-Combater-
Fracasso-ebook/dp/B019HITGC8
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
Haydt (2001) nos responde que na educação e no ensino há vários níveis de planejamento:
planejamento de um sistema educacional – é feito em âmbito nacional, estadual e
municipal e consiste na definição de prioridades e metas para o aperfeiçoamento do sistema
educacional, estabelecimento de formas de atuação e cálculos dos custos necessários à
realização das metas.
planejamento geral das atividades de uma escola – é o processo de tomada de decisão
sobre os objetivos a serem atingidos e a previsão das ações, tanto pedagógicas como
administrativas a serem executadas por toda a equipe escolar. Deve ser participativo
(professores, funcionários, pais e alunos). O resultado desse tipo de planejamento é o
plano escolar ou projeto político-pedagógico.
planejamento de currículo – é a previsão dos diversos
componentes curriculares que serão desenvolvidos ao longo
do curso, com a definição dos objetivos gerais e a previsão
dos conteúdos programados de cada componente.
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
Para Libâneo (1994), os planos devem ser como um guia de orientação e devem apresentar
uma ordem sequencial, objetividade, coerência, flexibilidade.
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
Haydt (2001) explica que a ordenação dos conteúdos é feita em dois planos:
1. no plano temporal, dispondo os conteúdos ao longo das séries (organização vertical
do currículo);
2. no plano de uma mesma série, fazendo a relação de uma área com a outra (organização
horizontal do currículo).
Para que ocorra tal aprendizagem há que se refletir sobre as atividades e os conteúdos nesse
processo. Ou seja:
1. As atividades permitem ao professor conhecer os conhecimentos prévios dos alunos?
2. Os conteúdos são significativos e funcionais para o aluno?
3. São adequados para o nível de desenvolvimento dos alunos?
4. São desafios acessíveis para os alunos?
5. Provocam conflito cognoscitivo e atividade mental no aluno que o faça relacionar conteúdos
novos aos prévios?
6. São motivadores?
7. Estimulam a autoestima e o autoconceito?
8. Ajudam o aluno a aprender a aprender?
5. Aprendizagem: Ciclos, planejamento, objetivos, conteúdos e avaliação
CONTEÚDOS CARACTERÍSTICAS
FACTUAIS Memorização
PROCEDIMENTAIS Ações/prática
Saber
Inteligência
Conhecimento
Informação
Fatos
Ideias
Sensibilidade
A sequência correta é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 4, 3, 2, 1.
c) 4, 1, 3, 2.
d) 3, 4, 2, 1.
e) 1, 2, 4, 3.
Resposta
A sequência correta é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 4, 3, 2, 1.
c) 4, 1, 3, 2.
d) 3, 4, 2, 1.
e) 1, 2, 4, 3.
6. A pedagogia dos projetos
classe capacidade
gênero idade raça/etnia
social intelectual
interesses entre
os alunos
“[...] como sermos todos ricos, brancos, homens, jovens, interessados e capacitados
intelectualmente para as situações de aprendizagens escolares?
Impossível. Somos diferentes, diversos, dessemelhantes etc. E é justamente isso que nos
propicia atuar, criar, inovar, deixar nossas e exclusivamente nossas marcas nas ações
praticadas, nas relações travadas e, o que nos interessa diretamente como educadores, nas
aprendizagens efetivamente realizadas” (Machado; Nagy, 2011, p. 71).
A pedagogia das diferenças compactua com ações que abortem o preconceito no sentido
mesmo de “pré-conceito”,
“[...] nas escolas, por exemplo, é constatado quando se trata de alunos que apresentam
alguma dificuldade de aprendizagem por serem ou estarem deficientes ou por alguma razão
relativa ao campo psicossocial, emocional ou por dezenas de outras causas que interferem no
ato de aprender” (Santos, 2005, p. 33).
Interatividade
São corretas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
Resposta
São corretas:
a) I e II.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
6. A pedagogia dos projetos
Utilização de diários pelas crianças após cada aula, para o registro de sua aprendizagem.
Assim, é possível apresentar (não como “receitas”, mas como ponto de partida), para um
trabalho diferenciado com erros, algumas práticas:
Funções distintas da avaliação: de controladora (rigor na comprovação) para formativa
(caráter orientador).
No trabalho com uma classe numerosa: perceber as diferenças existentes no grupo, dando
atendimento especial ao aluno que erra. Estratégias de eleição de monitores por fila, ou da
adoção de painel informativo, podem contribuir com o professor que trabalha com uma
classe numerosa.
Conhecer o pensamento do aluno a respeito de seus erros auxilia o professor a identificar
diferentes tipos de erros e a contribuir com a elevação da autoestima dos seus alunos.
O conhecimento “informal” dado na oralidade também
contribui muito para o professor com percepção aguçada a
respeito das falas dos seus alunos.
Interatividade
O último capítulo do livro Pedagogia das diferenças na sala de aula (André, 2002), escrito por
Maria Regina Guarnieri, trata exatamente do que expõe seu título “O professor iniciante e o
trabalho com as diferenças dos alunos”. Para tal, a autora nos apresenta dados da sua
pesquisa desenvolvida no doutorado sobre o professor em início de carreira, focalizando
aspectos do processo de construção da profissão com base em seu exercício.
Focalizou-se inicialmente o que o “choque da realidade” provocava no agir e pensar da
professora que estava fortemente influenciada pelo ambiente escolar, nem sempre
enxergando o próprio trabalho.
O movimento de distanciamento de algumas situações desse
contexto e a sua aproximação com as questões da sala de
aula foram ocorrendo à medida que a professora foi
detectando diferenças de concepções, atitudes, valores, tanto
no âmbito das situações oriundas do ambiente de trabalho
quanto das situações da sala de aula.
6. A pedagogia dos projetos
Quando fez um balanço de seu primeiro ano de carreira, seu trabalho foi considerado
positivo pelos colegas, porém sentia que o mesmo estava “amarrado” aos das outras
colegas, deixando-a insegura e confusa, pois não concordava plenamente com elas.
A influência negativa das colegas (no que se refere às suas próprias concepções) foi um dos
problemas mais preocupantes para a professora e seu descontentamento se revelava na
expectativa de realizar um trabalho diferenciado. Um desejo que refletia a necessidade de
diferenciar-se de seus pares.
6. A pedagogia dos projetos
O seu olhar também estava atento às dificuldades apresentadas pelas crianças. Diante da
identificação das dificuldades mais pontuais, procurou saná-las adotando alguns
procedimentos que demonstraram seu comprometimento com a aprendizagem dos alunos.
No mesmo estudo, a professora constatou que a concepção de si mesma a revelava uma
pessoa insegura, ansiosa, sem iniciativa, rígida, que não admitia errar. Essas características
pessoais pareciam impedi-la de arriscar-se no sentido de promover alterações em seu
trabalho, contribuindo para a manutenção de atividades pouco atraentes para os alunos. No
entanto, as características favoráveis à profissão, isto é, calma, paciência e bom humor,
permitiam a ela ter um bom relacionamento em sala de aula e um clima adequado para a
execução das tarefas.
6. A pedagogia dos projetos
Terezinha Azeredo Rios, no seu livro Compreender e ensinar: por uma docência da melhor
qualidade, trata do conceito de felicidadania.
ANDRÉ, M. (org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 2002.
COLL, C. (org.). O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.
HAYDT, R. C. C. Curso de didática geral. São Paulo: Ática, 2001.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MACHADO, S. M.; NAGY, A. C. B. Didática fundamental. São Paulo: Editora Sol, 2011.
NOGUEIRA, N. R. Pedagogia dos projetos: etapas, papéis e atores. São Paulo: Érica, 2005.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
PERRENOUD, P. Os ciclos de aprendizagem: um caminho para combater o fracasso
escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.
RIOS, T. A. Compreender e ensinar: por uma docência da
melhor qualidade. São Paulo: Cortez, 2002.
SANTOS, M. S. Pedagogia da diversidade. São Paulo:
Mennon, 2005.
Referências