Gabarito Comentado - OAB 39

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gabarito

comentado

Amanda Cardoso de Souza - [email protected] - CPF: 020.481.171-63


Simulados - Método QLR OAB
Elaborado por Ana Clara Fernandes
@viciodeumaestudante
Material de uso individual. Proibido o repasse!

1
GABARITO COMENTADO C) Errada. Não há vedação à atribuição de despesas
apenas para uma das partes, conforme previsto no
PROVA OAB 39 (2023) artigo 17-B, inciso VI, do EAOAB.
ÉTICA PROFISSIONAL
Art. 17-B. EAOAB. A associação de que trata o art. 17-A
01. LETRA A desta Lei dar-se-á por meio de pactuação de contrato
próprio, que poderá ser de caráter geral ou
TEMA: SOCIEDADE DE ADVOGADOS restringir-se a determinada causa ou trabalho e que
A) Correta. As cláusulas obrigatórias do contrato de deverá ser registrado no Conselho Seccional da OAB
associação vêm previstas no artigo 17-B, parágrafo, do em cuja base territorial tiver sede a sociedade de
Estatuto da OAB, de modo que o inciso I do referido advogados que dele tomar parte.
artigo determina que constitui cláusula essencial do Parágrafo único. No contrato de associação, o
contrato de associação a qualificação das partes, advogado sócio ou associado e a sociedade pactuarão
com referência expressa à inscrição no Conselho as condições para o desempenho da atividade
Seccional da OAB competente. advocatícia e estipularão livremente os critérios para a
Art. 17-B. EAOAB. A associação de que trata o art. 17-A partilha dos resultados dela decorrentes, devendo o
desta Lei dar-se-á por meio de pactuação de contrato contrato conter, no mínimo:
próprio, que poderá ser de caráter geral ou IV - responsabilidade pelo fornecimento de condições
restringir-se a determinada causa ou trabalho e que materiais e pelo custeio das despesas necessárias à
deverá ser registrado no Conselho Seccional da OAB execução dos serviços.
em cuja base territorial tiver sede a sociedade de
advogados que dele tomar parte. D) Errada. É necessária a especificação do prazo de
duração do contrato, tratando-se de requisito
Parágrafo único. No contrato de associação, o obrigatório, conforme dispõe o artigo 17-B, inciso V, do
advogado sócio ou associado e a sociedade pactuarão EAOAB.
as condições para o desempenho da atividade
advocatícia e estipularão livremente os critérios para a Art. 17-B. EAOAB. A associação de que trata o art. 17-A
partilha dos resultados dela decorrentes, devendo o desta Lei dar-se-á por meio de pactuação de contrato
contrato conter, no mínimo: próprio, que poderá ser de caráter geral ou
restringir-se a determinada causa ou trabalho e que
I - qualificação das partes, com referência expressa à deverá ser registrado no Conselho Seccional da OAB
inscrição no Conselho Seccional da OAB competente. em cuja base territorial tiver sede a sociedade de
B) Errada. É vedada a atribuição de responsabilidade advogados que dele tomar parte.
exclusiva a uma das partes pelos riscos decorrentes Parágrafo único. No contrato de associação, o
da prestação do serviço, conforme previsto no artigo advogado sócio ou associado e a sociedade pactuarão
17-B, inciso III, do EAOAB. as condições para o desempenho da atividade
Art. 17-B. EAOAB. A associação de que trata o art. 17-A advocatícia e estipularão livremente os critérios para a
desta Lei dar-se-á por meio de pactuação de contrato partilha dos resultados dela decorrentes, devendo o
próprio, que poderá ser de caráter geral ou contrato conter, no mínimo:
restringir-se a determinada causa ou trabalho e que V - prazo de duração do contrato.
deverá ser registrado no Conselho Seccional da OAB
em cuja base territorial tiver sede a sociedade de 02. LETRA D
advogados que dele tomar parte. TEMA: DOS DIREITOS DO ADVOGADO
Parágrafo único. No contrato de associação, o
A) Errada. É vedado ao advogado efetuar colaboração
advogado sócio ou associado e a sociedade pactuarão
premiada contra quem seja ou tenha sido seu
as condições para o desempenho da atividade
cliente. Ou seja, a vedação à delação premiada de
advocatícia e estipularão livremente os critérios para a
advogados serve tanto para clientes, quanto para
partilha dos resultados dela decorrentes, devendo o
ex-cliente.
contrato conter, no mínimo:
Art. 7º, § 6º-I. EAOAB. É vedado ao advogado efetuar
III - forma de repartição dos riscos e das receitas entre
colaboração premiada contra quem seja ou tenha
as partes, vedada a atribuição da totalidade dos
sido seu cliente, e a inobservância disso importará
riscos ou das receitas exclusivamente a uma delas.
em processo disciplinar, que poderá culminar com a

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aplicação do disposto no inciso III do caput do art. 35 A) Errada. As informações não constituem condição
desta Lei, sem prejuízo das penas previstas no art. 154 para a concessão do desagravo, que podem ser
do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 dispensadas em casos de urgência ou notoriedade do
(Código Penal). fato, e também convencendo-se o relator da
existência de prova ou indício de ofensa relacionada
B) Errada. É vedado ao advogado efetuar colaboração
ao exercício da profissão ou de cargo da OAB.
premiada contra quem seja seu cliente, em razão do
dever do sigilo profissional. Art. 18. RGOAB. O inscrito na OAB, quando ofendido
comprovadamente em razão do exercício profissional
C) Errada. A advogada estará sujeita a processo
ou de cargo ou função da OAB, tem direito ao
disciplinar, que poderá culminar na aplicação da pena
desagravo público promovido pelo Conselho
de exclusão (e não suspensão).
competente, de ofício, a seu pedido ou de qualquer
Art. 7º, § 6º-I. EAOAB. É vedado ao advogado efetuar pessoa.
colaboração premiada contra quem seja ou tenha
§1º O pedido será submetido à Diretoria do Conselho
sido seu cliente, e a inobservância disso importará
competente, que poderá, nos casos de urgência e
em processo disciplinar, que poderá culminar com
notoriedade, conceder imediatamente o
a aplicação do disposto no inciso III do caput do
desagravo, ad referendum do órgão competente do
art. 35 desta Lei, sem prejuízo das penas previstas no
Conselho, conforme definido em regimento interno.
art. 154 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de
1940 (Código Penal). §2º Nos demais casos, a Diretoria remeterá o pedido
de desagravo ao órgão competente para instrução e
Art. 35. EAOAB. As sanções disciplinares consistem
decisão, podendo o relator, convencendo-se da
em:
existência de prova ou indício de ofensa relacionada
III - exclusão. ao exercício da profissão ou de cargo da OAB, solicitar
informações da pessoa ou autoridade ofensora, no
D) Correta. É vedado ao advogado efetuar
prazo de 15 (quinze) dias, sem que isso configure
colaboração premiada contra quem seja ou tenha
condição para a concessão do desagravo.
sido seu cliente, e a inobservância disso importará
em processo disciplinar, que poderá culminar com a B) Errada. Na hipótese caso de acolhimento do
aplicação da sanção de exclusão, sem prejuízo das parecer, a sessão de desagravo deve ocorrer no prazo
penas previstas no art. 154 do Código Penal (crime de máximo de 30 (trinta) dias.
violação de segredo profissional).
Art. 18, §6, RGOAB. Em caso de acolhimento do
Art. 7º, § 6º-I. EAOAB. É vedado ao advogado efetuar parecer, é designada a sessão de desagravo,
colaboração premiada contra quem seja ou tenha amplamente divulgada, devendo ocorrer, no prazo
sido seu cliente, e a inobservância disso importará em máximo de 30 (trinta) dias, preferencialmente, no
processo disciplinar, que poderá culminar com a local onde a ofensa foi sofrida ou onde se encontre a
aplicação do disposto no inciso III do caput do art. 35 autoridade ofensora.
desta Lei, sem prejuízo das penas previstas no art.
C) Errada. Nos casos de urgência e notoriedade,
154 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de
poderá a Diretoria do Conselho competente
1940 (Código Penal).
conceder imediatamente o desagravo, ad
Art. 154, CP. Revelar alguém, sem justa causa, referendum do órgão competente do Conselho,
segredo, de que tem ciência em razão de função, conforme definido em regimento interno.
ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa
Art. 18. RGOAB. O inscrito na OAB, quando ofendido
produzir dano a outrem:
comprovadamente em razão do exercício profissional
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa ou de cargo ou função da OAB, tem direito ao
de um conto a dez contos de réis. desagravo público promovido pelo Conselho
competente, de ofício, a seu pedido ou de qualquer
Parágrafo único - Somente se procede mediante
pessoa.
representação.
§1º O pedido será submetido à Diretoria do Conselho
03. LETRA D
competente, que poderá, nos casos de urgência e
TEMA: DOS DIREITOS DO ADVOGADO notoriedade, conceder imediatamente o
desagravo, ad referendum do órgão competente do
Conselho, conforme definido em regimento interno.

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D) Correta. Conforme determina o art. §6° do art. 18 Art. 8º. EAOAB. Para inscrição como advogado é
do RGEAOAB, a sessão de desagravo deve ocorrer necessário:
preferencialmente, no local onde a ofensa foi sofrida
I - capacidade civil;
ou onde se encontre a autoridade ofensora.
II - diploma ou certidão de graduação em direito,
Art. 18, §6, RGOAB. Em caso de acolhimento do
obtido em instituição de ensino oficialmente
parecer, é designada a sessão de desagravo,
autorizada e credenciada;
amplamente divulgada, devendo ocorrer, no prazo
máximo de 30 (trinta) dias, preferencialmente, no III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se
local onde a ofensa foi sofrida ou onde se encontre brasileiro;
a autoridade ofensora.
IV - aprovação em Exame de Ordem;
04. LETRA C V - não exercer atividade incompatível com a
TEMA: DA INSCRIÇÃO DO ADVOGADO advocacia;

A) Errada. Nos termos do §2º do art. 8° do EAOAB, o VI - idoneidade moral;


estrangeiro ou brasileiro, quando não graduado em VII - prestar compromisso perante o conselho.
direito no Brasil, deve fazer prova do título de
graduação, obtido em instituição estrangeira, 05. LETRA A
devidamente revalidado, além de atender aos TEMA: DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA
demais requisitos previstos no art. 8° do EAOAB.
A) Correta. A assessoria jurídica pode ser prestada de
Art. 8º, §2º EAOAB. O estrangeiro ou brasileiro,
modo verbal, e independe de outorga de mandato
quando não graduado em direito no Brasil, deve fazer
ou formalização por contrato de honorários.
prova do título de graduação, obtido em instituição
estrangeira, devidamente revalidado, além de Art. 5º. EAOAB. O advogado postula, em juízo ou fora
atender aos demais requisitos previstos neste artigo. dele, fazendo prova do mandato.

B) Errada. Para inscrição como advogado é §4º As atividades de consultoria e assessoria jurídicas
necessário aprovação em Exame de Ordem, de podem ser exercidas de modo verbal ou por escrito, a
acordo com o art. 8º, IV do Estatuto. critério do advogado e do cliente, e independem de
outorga de mandato ou de formalização por contrato
Art. 8º. EAOAB. Para inscrição como advogado é
de honorários.
necessário:
B) Errada. As atividades de consultoria e assessoria
I - capacidade civil;
jurídicas podem ser feitas de forma verbal,
II - diploma ou certidão de graduação em direito, independentemente da outorga de mandato.
obtido em instituição de ensino oficialmente
C) Errada. Não é necessário a outorga de mandato.
autorizada e credenciada;
D) Errada. A assessoria jurídica pode ser exercida de
III - título de eleitor e quitação do serviço militar, se
forma verbal.
brasileiro;
06. LETRA D
IV - aprovação em Exame de Ordem;
TEMA: DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA
V - não exercer atividade incompatível com a
advocacia; A) Errada. A situação de urgência é uma exceção à
regra geral de fazer prova do mandato, mediante
VI - idoneidade moral;
juntada da procuração aos autos. Dessa forma, Luana,
VII - prestar compromisso perante o conselho. afirmando urgência, pode atuar sem procuração.
C) Correta. A admissão em estágio profissional de B) Errada. O artigo 5º, §1º, EAOAB exige apenas a
advocacia não é requisito para inscrição do advogado urgência da situação, sem qualquer obrigatoriedade
brasileiro ou estrangeiro. de risco à integridade física ou à vida do cliente.
D) Errada. O estrangeiro ou brasileiro, para obter a C) Errada. A procuração é essencial para prova do
inscrição na OAB, deve prestar compromisso perante mandado, de modo que Luana ainda estará obrigada
o Conselho, conforme art. 8°, VII, do EAOAB. a apresentá-la no prazo de 15 (quinze) dias,
prorrogável por igual período.

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D) Correto. Nos termos do com art. 5º do EAOAB, o 08. LETRA A
advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo
prova do mandato, ou seja, mediante juntada da TEMA: SOCIEDADE DE ADVOGADOS
procuração. Entretanto, se houver urgência, o A) Correta. Nas sociedades de advogados, a escolha
advogado pode atuar sem procuração, obrigando-se do sócio-administrador poderá recair sobre advogado
a apresentá-la no prazo de 15 (quinze) dias, que atue como servidor da administração direta,
prorrogável por igual período. indireta e fundacional, desde que não esteja sujeito
Art. 5º, EAOAB. O advogado postula, em juízo ou fora ao regime de dedicação exclusiva. Sendo assim,
dele, fazendo prova do mandato. Pedro poderá ser sócio da sociedade de advogados e
ocupar a posição de sócio administrador, desde que
§1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar não esteja sujeito ao regime de dedicação exclusiva,
sem procuração, obrigando-se a apresentá-la no conforme determina o art. 15, §8°, do EAOAB.
prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.
Art. 15. EAOAB. Os advogados podem reunir-se em
07. LETRA B sociedade simples de prestação de serviços de
advocacia ou constituir sociedade unipessoal de
TEMA: DA ATIVIDADE DE ADVOCACIA
advocacia, na forma disciplinada nesta Lei e no
A) Errada. O Magistrado não agiu corretamente, pois regulamento geral.
o advogado é indispensável à administração da
§8º Nas sociedades de advogados, a escolha do
justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações
sócio-administrador poderá recair sobre advogado
no exercício da profissão, nos limites da lei, de modo
que atue como servidor da administração direta,
que a palavra de Bruno não poderia ser cassada por
indireta e fundacional, desde que não esteja sujeito
ele estar orientando o seu cliente.
ao regime de dedicação exclusiva, não lhe sendo
B) Correta. Conforme preceitua o art. 133 da aplicável o disposto no inciso X do caput do art. 117 da
Constituição Federal, e art. 2° do EAOAB, o advogado Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, no que se
é indispensável à administração da justiça, sendo refere à sociedade de advogados.
inviolável por seus atos e manifestações no exercício
B) Errada. O advogado que atue como servidor da
da profissão, nos limites da lei. Portanto, a palavra de
administração direta, indireta ou fundacional, pode
Bruno não poderia ter sido cassada sob o
ser sócio em sociedade de advogados, e também
fundamento de que aceitar ou não o acordo é de
pode exercer a função de administrador, desde que
decisão única de Carlos sem possibilidade de
não esteja sujeito ao regime de dedicação exclusiva.
influência de seu patrono, vez que é dever do
advogado orientar seu cliente. C) Errada. Pedro poderá ser sócio da sociedade de
advogados e ocupar a posição de sócio administrador,
Art. 133. CF. O advogado é indispensável à
exceto se for sujeito a regime de dedicação exclusiva.
administração da justiça, sendo inviolável por seus
atos e manifestações no exercício da profissão, nos D) Errada. Se Pedro for submetido ao regime de
limites da lei. dedicação exclusiva, não poderá ser administrador da
sociedade de advogados.
Art. 2º. EAOAB. O advogado é indispensável à
administração da justiça. FILOSOFIA
C) Errada. Bruno agiu corretamente em orientar o 09. LETRA D
seu cliente, não incorrendo em qualquer infração
disciplinar. O conceito aristotélico de lei natural está disposto em
sua obra “V da Ética Nicomaquéia”, em que o filósofo
D) Errada. De acordo com o Artigo 6º do EAOAB, não estabelece a distinção entre: (i) justo universal; e (ii)
existe hierarquia ou subordinação entre advogados, justo particular, de modo que ele assevera que existe
juízes e membros do Ministério Público, sendo uma lei natural e universal que rege a tudo e não
obrigatório que haja um tratamento mútuo de menosprezando as leis particulares que observam as
respeito e consideração. culturas locais (ARAÚJO, Vandyck Nóbrega de.
Art. 6º. EAOAB. Não há hierarquia nem subordinação Fundamentos aristotélicos do direito natural).
entre advogados, magistrados e membros do Nas palavras de Álvaro de Azevedo Gonzaga: “[…] O
Ministério Público, devendo todos tratar-se com que é justo, portanto, age como motor do fenômeno
consideração e respeito recíprocos. jurídico, que move, por sua vez, a pólis em direção à

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harmonia social, o qual é a enteléquia do homem
político. Permitida estará, portanto, por meio do Mandado de Injunção Ação de
Direito Natural, a realização da amizade e, Inconstitucionalidade
consequentemente, da felicidade do homem […]”. por Omissão (ADO)

10. LETRA D
Essa escola (a da Exegese) é pilar do Positivismo Remédio constitucional Ação de Controle de
jurídico, com seu "apego" às leis escritas. Não há que objetiva viabilizar o Constitucionalidade
espaço para interpretações e caso haja lacunas, o que direito fundamental cujo objeto é qualquer
seria raras exceções, terá que se basear na intenção que depende de norma de eficácia
do legislador. regulamentação. limitada da CRFB/88

CONSTITUCIONAL
Qualquer um do povo Somente os legitimados
11. LETRA C
tem legitimidade, do rol do art. 103, da
TEMA: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS qualquer pessoa física CRFB/88, podem ajuizar
ou jurídica titular do ADO.
A) Errada. A via judicial é cabível, posto que o direito
Mandado de Injunção é um remédio constitucional
(uma ação) cabível sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos 12. LETRA B
direitos e liberdades constitucionais e das
TEMA: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e
à cidadania, na forma do art. 5°, LXXI da CRFB/88; A) Errada. A eficácia vinculante quando ocorre a
declaração de inconstitucionalidade não atinge ao
B) Errada. O remédio constitucional cabível de fato é
Poder Legislativo.
o Mandado de Injunção, porém não é competência
do Superior Tribunal de Justiça, mas do Supremo B) Correta. O Poder Executivo possui como função
Tribunal Federal, na forma do art. 102, I, “q” da típica administrar, satisfazer as necessidades da
CRFB/88; coletividade mediante atos concretos. O Presidente
da República legisla, quando expede medidas
C) Correta. O remédio constitucional cabível é o
provisórias, por isso, diz-se que exerce função atípica a
mandado de injunção por força do art. 5° LXXI da
função legislativa.
CRFB/88 e a competência é do Supremo Tribunal
Federal (STF), pois conforme art. 102, I, “q” da CRFB/88 O Legislador pode editar nova lei com o mesmo
caberá ao STF processar e julgar originariamente o conteúdo da decisão em que foi declarada
Mandado de Injunção quando a norma inconstitucional pelo STF (ADI 5105/DF, Rel. Min. Luiz
regulamentadora for atribuição do Congresso Fux, julgado em 1º/10/2015 (Info 801).
Nacional e, conforme narrado pelo enunciado, o
C) Errada. A decisão definitiva proferida pelo STF de
Congresso Nacional deveria ter elaborado a
fato, produz eficácia erga omnes, mas não vincula o
regulamentação, mas não o fez.
Poder Legislativo, na forma do art. 102, § 2º da
CRFB/88: Art. 102, I, q) o mandado de injunção, CRFB/88:
quando a elaboração da norma regulamentadora
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo
for atribuição do Presidente da República, do
Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de
Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas
constitucionalidade, produzirão eficácia contra todos
Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um
e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos
dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo
do Poder Judiciário e à administração pública direta
Tribunal Federal;
e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
D) Errada. Fernando não tem legitimidade para
D) Errada. Conforme o art. 102, § 2º da CRFB/88 o
ajuizar a ação direta de inconstitucionalidade por
efeito vinculante se dá ao Poder Judiciário, à
omissão (ADO), uma vez que não está inserido no rol
Administração Pública nas esferas federal, estadual e
do art. 103, da CRFB/88.
Municipal.

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13. LETRA A C) Correta. A ADC possui efeito erga omnes e
conforme previsto no art. 102, I, alínea “a” da CRFB/88
TEMA: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE esta ação é cabível em face de lei ou ato normativo
A) Correta. As súmulas vinculantes possuem efeito federal.
vinculante, isto é, devem ser seguidas pelos órgãos do CRFB/88 Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal
Poder Judiciário, pela Administração Pública direta e Federal, precipuamente, a guarda da Constituição,
indireta e os órgãos nas suas esferas (federal, estadual cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente:
e municipal). Ocorre que, o Supremo Tribunal Federal a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou
é o órgão responsável pela edição, revisão e ato normativo federal ou estadual e a ação
cancelamento, uma vez que se trata de enunciados declaratória de constitucionalidade de lei ou ato
aprovados pelo próprio STF após diversas decisões normativo federal;
sobre determinada matéria.
D) Errada. A Lei xxx/2019 do enunciado pode ser
Entendimento da Lei 11.417/06, art. 2°, § 2º. Por isso, objeto de análise por controle concentrado, como, por
não vincula o STF, além disso, também não fica exemplo, a Ação Direta de Inconstitucionalidade,
vinculado ao Legislativo, por ausência de menção no conforme precedente do STF (ADI 409-RS (DJU de
art. 103-A da CRFB/88. 26.4.2002). Rcl 595-SE, rel. Min. Sydney Sanches,
Art. 2º O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício 28.8.2002.(RCL-595)
ou por provocação, após reiteradas decisões sobre
15. LETRA A
matéria constitucional, editar enunciado de súmula
que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, TEMA: ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos
A) Correta. O Governador perderá o mandato quando
do Poder Judiciário e à administração pública direta
assumir outro cargo ou função da na administração
e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal,
pública direta, ou indireta. No caso, a Petrobras é uma
bem como proceder à sua revisão ou cancelamento,
estatal (sociedade de economia mista), portanto,
na forma prevista nesta Lei. (...) § 2º O
integra a Administração Pública Indireta. Por isso, por
Procurador-Geral da República, nas propostas que
expressa previsão na Constituição Federal, caso aceite
não houver formulado, manifestar-se-á previamente
o cargo perderá o mandato:
à edição, revisão ou cancelamento de enunciado de
súmula vinculante. CRFB/88 Art. 28. § 1º Perderá o mandato o
Governador que assumir outro cargo ou função na
B) Errada. Conforme alternativa “a” não vinculam ao
administração pública direta ou indireta, ressalvada
STF, por outro lado, a súmula vinculante vincula o STJ.
a posse em virtude de concurso público e observado
C) Errada. Ambos os advogados estão equivocados, o disposto no art. 38, I, IV e V.
conforme letra “a”.
B) Errada. Ao assumir o cargo na estatal, o
D) Errada. Ambos os advogados estão equivocados, Governador perderá o mandato na forma do art. 28. §
conforme letra “a”. 1º da CRFB/88.

14. LETRA C C) Errada. Bento não poderá acumular os dois cargos,


à exceção de que trata o art. 28, § 1º da CRFB/88 diz
TEMA: CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE respeito às hipóteses art. 38, I, IV e V da CF, que são:
A) Errada. A Ação Declaratória de Constitucionalidade Art.38 (...) I - tratando-se de mandato eletivo federal,
(ADC) possui efeitos erga omnes. Além disso, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo,
conforme art. 102, I, “a” da CRFB/88 a ADC não é emprego ou função;
cabível em face de norma municipal.
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para
B) Errada. A mesa do Senado Federal possui a o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço
legitimidade para propor a ação nos termos do art. será contado para todos os efeitos legais, exceto para
103, II da CRFB/88 promoção por merecimento;
Art. 103. Podem propor a ação direta de V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de
inconstitucionalidade e a ação declaratória de previdência social, permanecerá filiado a esse
constitucionalidade: (...) II - a Mesa do Senado regime, no ente federativo de origem.
Federal;

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Como o caso em tela não se adequa em nenhuma B) Correta. Nos termos do art. 3°, IV, “e”, da Lei n° 13.
das hipóteses, a assertiva está errada. 146/2015, são barreiras atitudinais: “atitudes ou
comportamentos que impeçam ou prejudiquem a
D) Errada. Bento pode aceitar o convite para assumir
participação social da pessoa com deficiência em
a presidência da Petrobrás, todavia, perderá o
igualdade de condições e oportunidades com as
mandato de governador, por isso, a assertiva está
demais pessoas;”. Portanto, a alternativa está correta.
equivocada.
“Art. 3º, IV, “e”, L. 13.146/2015: (...) barreiras
16. LETRA B
atitudinais: atitudes ou comportamentos que
TEMA: ORGANIZAÇÃO DO ESTADO - UNIÃO impeçam ou prejudiquem a participação social da
pessoa com deficiência em igualdade de condições e
A) Errada. Conforme o art. 24, XIV da CRFB/88 a oportunidades com as demais pessoas; (...)”
competência é concorrente e não somente dos
Municípios. C) Errada. A referida alternativa indica o conceito de
barreiras arquitetônicas (art. 3°, IV, “b”, da Lei n° 13.
B) Correta. Conforme o art. 24, XIV da CRFB/88 a 146/2015), e não das atitudinais.
competência é concorrente.
“Art. 3º, IV, “b”, L. 13.146/2015: (...) barreiras
CRFB/88: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao arquitetônicas: as existentes nos edifícios públicos e
Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: (...) privados; (...)”.
XIV - proteção e integração social das pessoas
portadoras de deficiência; D)Errada. A referida alternativa indica o conceito de
barreiras nas comunicações e na informação (art. 3°,
C) Errada. A competência não é privativa da União, IV, “d”, da Lei n° 13. 146/2015), e não das atitudinais.
mas concorrente, na forma do art. 24, XIV da CRFB/88.
“Art. 3º, IV, “d”, L. 13.146/2015: (...) barreiras nas
D)Errada. Não se trata de competência residual, mas comunicações e na informação: qualquer entrave,
de competência concorrente. obstáculo, atitude ou comportamento que dificulte
DIREITOS HUMANOS ou impossibilite a expressão ou o recebimento de
mensagens e de informações por intermédio de
17. LETRA B sistemas de comunicação e de tecnologia da
informação;”.
TEMA: ESTATUTO DA PESSOA COM
DEFICIÊNCIA 18. QUESTÃO ANULADA!
A) Errada. Diferentemente do que alega a alternativa, TEMA: ESTATUTO DOS REFUGIADOS NO
os obstáculos existentes nas vias e nos espaços BRASIL
públicos e privados abertos ao público ou de uso
coletivo tratam-se do conceito de barreira urbanística, A banca deu como correta a alternativa “C”,
nos termos do art. 3°, IV, “a”, da Lei n° 13. 146/2015. afirmando que a referida alternativa está de acordo
Dessa forma, como o enunciado solicita pelo conceito com o que estabelece os artigos 1º, I, e 2º da Lei n°
de barreira atitudinal, a afirmativa está incorreta. 9.474/97, eis que considera-se refugiado todo
indivíduo que devido a fundados temores de
“Art. 3º, L. 13.146/2015: Para fins de aplicação desta perseguição por motivos de raça, religião,
Lei, consideram-se: (...) nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas
IV - barreiras: qualquer entrave, obstáculo, atitude ou encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não
comportamento que limite ou impeça a participação possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país.
social da pessoa, bem como o gozo, a fruição e o Além disso, os efeitos da condição dos refugiados
exercício de seus direitos à acessibilidade, à liberdade serão extensivos ao cônjuge, aos ascendentes e
de movimento e de expressão, à comunicação, ao descendentes, assim como aos demais membros do
acesso à informação, à compreensão, à circulação grupo familiar que do refugiado dependerem
com segurança, entre outros, classificadas em: economicamente, desde que se encontrem em
território nacional. Contudo, o art. 2º da Lei n° 9.474/97
a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias e nos menciona, ao final, que se estenderá desde que se
espaços públicos e privados abertos ao público ou de encontrem em território nacional. De modo contrário,
uso coletivo; (...)” o enunciado narra que “Ele gostaria de permanecer
no Brasil e trazer a esposa”, o que indica que ela não

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se encontrava em solo pátrio. Por isso, nenhuma das A referida questão requer o conhecimento acerca da
alternativas está correta. Lei Nº 9.504/97 (Lei das Eleições), bem como acerca
do entendimento do Supremo Tribunal Federal no
“Art. 2º, Lei n° 9.474/97: Os efeitos da condição dos
que concerne aos direitos políticos e partidários.
refugiados serão extensivos ao cônjuge, aos
Dessa forma, vamos analisar as alternativas a seguir:
ascendentes e descendentes, assim como aos demais
membros do grupo familiar que do refugiado A) Errada, pois de fato o art. 8º, § 1º da Lei Nº 9.504/97
dependerem economicamente, desde que se versa sobre a hipótese da candidatura nata para as
encontrem em território nacional.” eleições proporcionais, contudo, no ano de 2021, por
meio da ADI Nº 2530, o Supremo Tribunal Federal
DIREITO ELEITORAL
declarou o referido artigo inconstitucional, razão
19. LETRA A pela qual torna a presente alternativa incorreta.

TEMA: LEI DAS ELEIÇÕES B) Errada, por falta de previsão legal que assegure a
referida licitude acerca da deliberação adotada na
A referida questão requer o conhecimento acerca do convenção partidária por maioria absoluta. Ademais,
art. 6º da Lei Nº 9.504/97 (Lei das Eleições). Dessa o TST entende que a escolha de candidatos e a
forma, vamos analisar as alternativas a seguir: deliberação sobre a formação de coligações
A) Correta, por expressa previsão legal do art. 6º, § 4º resultam de processo deliberativo coletivo, no qual,
da Lei Nº 9.504/97 que diz: “o partido político coligado em regra, os convencionais decidem e votam de
somente possui legitimidade para atuar de forma forma livre e de boa–fé.
isolada no processo eleitoral quando questionar a C) Correta, por expressa previsão legal do art. 17,
validade da própria coligação, durante o período caput e § 1º da CRFB/88, uma vez que “é assegurada
compreendido entre a data da convenção e o aos partidos políticos autonomia para definir sua
termo final do prazo para a impugnação do registro estrutura interna e estabelecer regras sobre
de candidatos”. escolha, formação e duração de seus órgãos
B) Errada, por falta de previsão legal que assegure o permanentes e provisórios e sobre sua organização
fato de que os partidos políticos de forma coligada e funcionamento e para adotar os critérios de
devem referendar cada ato que vier a praticar, indo de escolha e o regime de suas coligações nas eleições
modo contrário ao que dispõe o art. 6º, § 1º da Lei Nº majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições
9.504/97, que diz: “Art. 6º É facultado aos partidos proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação
políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual,
coligações para eleição majoritária. distrital ou municipal, devendo seus estatutos
estabelecer normas de disciplina e fidelidade
§ 1º A coligação terá denominação própria, que partidária.”
poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos
que a integram, sendo a ela atribuídas as D) Errada, em decorrência do art. 14, § 3º, V da
prerrogativas e obrigações de partido político no que CRFB/88 que diz que a filiação a um partido político é
se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar uma condição de elegibilidade. Outrossim, o art. 11, §
como um só partido no relacionamento com a 14 da Lei Nº 9.504/97 prevê a vedação do registro da
Justiça Eleitoral e no trato dos interesses candidatura avulsa, mesmo que o requerente tenha
interpartidários.” uma filiação. Ademais, o TST entendeu ainda que
somente os filiados escolhidos em convenção
C) Errada, em razão dos fatos abordados acima nas partidária podem concorrer a cargos eletivos.
alternativas “A” e “B”, nos termos do art. 6º, § 1º e § 4º
da Lei Nº 9.504/97, uma vez que os referidos partidos
políticos não podem atuar isoladamente em todas as
fases do processo eleitoral por expressa previsão legal.

D) Errada, pois a referida alternativa vai totalmente


contrária ao que dispõe o art. 6º, § 1º da Lei Nº
9.504/97, conforme já explanado anteriormente.

20. LETRA C

TEMA: LEI DAS ELEIÇÕES

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DIREITO INTERNACIONAL C) Errada. Não é o fato da vítima ser brasileira ou não,
o que vai ser observado é justamente o local onde
21. LETRA B ocorreu .
TEMA: APLICAÇÃO DA LEI D) Errada. Conforme previsto no art. 53, inciso V do
A) Errada. Não viola a ordem pública, tendo em vista CPC, a jurisdição brasileira tem competência para
que é possível a aplicação de lei estrangeira em nosso julgar a ação, portanto não seria cabível o envio de
ordenamento jurídico, nos termos do art. 9°, §1° da carta rogatória à Justiça Inglesa.
LINDB. DIREITO FINANCEIRO
Art. 9º, da LINDB Para qualificar e reger as
23. LETRA C
obrigações, aplicar-se-á a lei do país em que se
constituírem. TEMA: LEIS ORÇAMENTÁRIAS
§ 1º Destinando-se a obrigação a ser executada no A referida questão requer o conhecimento acerca do
Brasil e dependendo de forma essencial, será esta art. 167, § 3º e art. 62, § 1º, I, “d” da CRFB/88. Dessa
observada, admitidas as peculiaridades da lei forma, vamos analisar as alternativas a seguir:
estrangeira quanto aos requisitos extrínsecos do ato.
A) Errada, pois de acordo com o art. 62, § 1º, I “d” da
B) Correta. Alternativa em consonância com o art. 14 CRFB/88, a Medida Provisória não pode ser usada
da LINDB. para abertura de crédito suplementar por expressa
previsão legal. Vejamos o texto legal do referido
Art. 14 da LINDB. Não conhecendo a lei estrangeira,
artigo:
poderá o juiz exigir de quem a invoca prova do texto
e da vigência “Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o
Presidente da República poderá adotar medidas
C) Errada. Não depende de concordância da parte
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de
contrária para ocorrer a aplicação da legislação
imediato ao Congresso Nacional.
estrangeira.
§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre
D) Errada. Não é vedado fazer essa transferência.
matéria:
Conforme o art. 14 da LINDB, quando o juiz não
conhece a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de I - relativa a: (...)
quem a invoca prova do texto e da vigência.
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias,
22. LETRA A orçamento e créditos adicionais e suplementares,
ressalvado o previsto no art. 167, § 3º.”
TEMA: COMPETÊNCIA
B) Errada, pois conforme disposto no texto legal do
A) Correta. Como o acidente ocorreu em território artigo da alternativa anterior, a Medida Provisória
brasileiro, a ação vai ser processada no Brasil, nos pode ser usada até mesmo para a instituição de leis
termos do art. 21, inciso III do CPC.. Sendo assim, o art. de diretrizes orçamentárias, bem como para as leis de
53, inciso V do CPC prevê que a competência é do orçamento anual, mas desde que seja em caso de
domicílio do autor ou do local do fato. urgência e relevância.
Art. 21 do CPC. Compete à autoridade judiciária C) Correta, pois de fato traduz o disposto no art. 167, §
brasileira processar e julgar as ações em que: 3º da CRFB/88, onde diz:
III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado “§ 3º A abertura de crédito extraordinário somente
no Brasil. será admitida para atender a despesas
Art. 53 do CPC. É competente o foro: imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de
guerra, comoção interna ou calamidade pública,
V – de domicílio do autor ou do local do fato, para a observado o disposto no art. 62.”.
ação de reparação de dano sofrido em razão de
delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves”. Dessa forma, a referida alternativa se encaixa
perfeitamente na letra da lei.
B) Errada. O fato da empresa não ser brasileira não
impede que a ação seja ajuizada no Brasil. D) Errada, pois o art. 62, § 1º, I, “d” da CRFB/88 permite
a utilização da Medida Provisória para a abertura de
crédito extraordinário, previsto no art. 167, § 3º da

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CRFB/88, indo de modo contrário a regra que diz que “Art. 166-A. As emendas individuais impositivas
a Medida Provisória não pode versar sobre matéria apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual
orçamentária. poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal
e a Municípios por meio de:
24. LETRA A
I – transferência especial; ou
TEMA: FINANÇAS PÚBLICAS E EMENDAS
INDIVIDUAIS IMPOSITIVAS II - transferência com finalidade definida.

A referida questão requer o conhecimento acerca do § 2º Na transferência especial a que se refere o inciso I
art. 166-A da CRFB/88 e art. 166-A, § 2º, I da CRFB/88. do caput deste artigo, os recursos:
Dessa forma, vamos analisar as alternativas a seguir: I – serão repassados diretamente ao ente federado
A) Correta, pois o art. 166-A da CRFB/88 e art. 166-A, § beneficiado, independentemente de celebração de
2º da CRFB/88 prevê de forma expressa o convênio ou de instrumento congênere;”
instrumento constitucional que o Deputado Federal D) Errada, pois o art. 166-A da CRFB/88 e art. 166-A, §
José deverá utilizar, sendo a Transferência Especial. 2º da CRFB/88 prevê de forma expressa o
Vejamos o texto legal: instrumento constitucional que o Deputado Federal
“Art. 166-A. As emendas individuais impositivas José deverá utilizar, sendo a Transferência Especial.
apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual Vejamos o texto legal:
poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal “Art. 166-A. As emendas individuais impositivas
e a Municípios por meio de: apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual
I – transferência especial; ou poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal
e a Municípios por meio de:
II - transferência com finalidade definida.
I – transferência especial; ou
§ 2º Na transferência especial a que se refere o inciso I
do caput deste artigo, os recursos: II - transferência com finalidade definida.

I – serão repassados diretamente ao ente federado § 2º Na transferência especial a que se refere o inciso I
beneficiado, independentemente de celebração de do caput deste artigo, os recursos:
convênio ou de instrumento congênere;” I – serão repassados diretamente ao ente federado
B) Errada, pois o art. 166-A da CRFB/88 e art. 166-A, § beneficiado, independentemente de celebração de
2º da CRFB/88 prevê de forma expressa o convênio ou de instrumento congênere;”
instrumento constitucional que o Deputado Federal DIREITO TRIBUTÁRIO
José deverá utilizar, sendo a Transferência Especial.
Vejamos o texto legal: 25. LETRA C

“Art. 166-A. As emendas individuais impositivas TEMA: OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA


apresentadas ao projeto de lei orçamentária anual
A) Errada. Nos termos do art. 123 do CTN, salvo
poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal
disposições de lei em sentido contrário, as
e a Municípios por meio de:
convenções particulares relativas à responsabilidade
I – transferência especial; ou pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas
à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do
II - transferência com finalidade definida.
sujeito passivo das obrigações tributárias
§ 2º Na transferência especial a que se refere o inciso I correspondentes. Sendo assim, a ação deve ser
do caput deste artigo, os recursos: intentada contra os reais proprietários do bem (João e
José), que possuem legitimidade para discutir o
I – serão repassados diretamente ao ente federado
crédito tributário e figurar no polo passivo da
beneficiado, independentemente de celebração de
demanda. Ademais, nos termos da súmula 614 do STJ,
convênio ou de instrumento congênere;”
o locatório não tem legitimidade ativa para discutir a
C) Errada, pois o art. 166-A da CRFB/88 e art. 166-A, § relação jurídico-tributária de IPTU e de taxas
2º da CRFB/88 prevê de forma expressa o referentes ao imóvel alugado.
instrumento constitucional que o Deputado Federal
“Art. 123 do CTN. Salvo disposições de lei em
José deverá utilizar, sendo a Transferência Especial.
contrário, as convenções particulares, relativas à
Vejamos o texto legal:

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responsabilidade pelo pagamento de tributos, não falar em prescrição, visto que foi intentada dentro do
podem ser opostas à Fazenda Pública, para prazo legal de 05(cinco) anos.
modificar a definição legal do sujeito passivo das
26. LETRA D
obrigações tributárias correspondentes.”

“Súmula 614 do STJ. O locatário não possui TEMA: IMPOSTOS EM ESPÉCIE


legitimidade ativa para discutir a relação A) Errado. Houve apenas uma mera alteração de
jurídico-tributária de IPTU e de taxas referentes ao nomenclatura, e não de natureza da verba, que
imóvel alugado nem para repetir indébito desses continuou sendo de natureza remuneratória. Sendo
tributos.” assim, o IRPF incide sobre tal parcela, visto que nos
B) Errada. A ação poderia ter sido ajuizada em face de termos do art. 43, §1º, do CTN, a incidência do
João e José, ainda que o último seja menor de idade, imposto de renda (IRPF) independe da
visto que conforme disposto no art. 126, I, do CTN, a denominação da receita ou do rendimento, da
capacidade tributária passiva independe da localização, condição jurídica ou nacionalidade da
capacidade civil das pessoas naturais. fonte, da origem e da forma de percepção.

“Art. 126 do CTN. A capacidade tributária passiva B) Errado. A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT),
independe: I - da capacidade civil das pessoas no caso apresentado pelo enunciado, não possui
naturais”. qualquer relevância para fins de desoneração do IRPF,
de modo que incidirá o tributo sobre tal parcela.
C) Correta. Conforme determina o art. 123 do CTN,
salvo disposições de lei em contrário, as convenções C) Errado. A Convenção Coletiva de Trabalho (CCT)
particulares, relativas à responsabilidade pelo não pode estabelecer isenção tributária, de modo que
pagamento de tributos, não podem ser opostas à a isenção tributária necessita de lei específica do ente
Fazenda Pública, para modificar a definição legal do competente, nos termos do art. 150,
sujeito passivo das obrigações tributárias “Art. 150. §6º, da CF. Qualquer subsídio ou isenção,
correspondentes. Ou seja, não se pode invocar contra redução de base de cálculo, concessão de crédito
o ente público o contrato firmado entre locador e presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos,
locatário, sendo o proprietário do imóvel o sujeito taxas ou contribuições, só poderá ser concedido
passivo da obrigação tributária. Assim, a ação foi mediante lei específica, federal, estadual ou
ajuizada de forma correta, uma vez que João e José municipal, que regule exclusivamente as matérias
são proprietários do imóvel e respondem pelo tributo acima enumeradas ou o correspondente tributo ou
devido. Ademais, embora José seja menor de idade, contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º,
ainda se trata do proprietário do imóvel, de modo que XII, g.
possui capacidade tributária ativa para figurar no polo
passivo e realizar o pagamento do tributo conforme D) Correta. O Imposto sobre a Renda de Pessoa
artigo, independente das condições de capacidade Física tem como fato gerador, a aquisição da
civil, conforme o artigo 126 do CTN. disponibilidade econômica ou jurídica da renda ou
dos proventos. A incidência do imposto independe
“Art. 123 do CTN. Salvo disposições de lei em da denominação da receita ou do rendimento, da
contrário, as convenções particulares, relativas à localização, condição jurídica ou nacionalidade da
responsabilidade pelo pagamento de tributos, não fonte, da origem e da forma de percepção (art. 43, § 1º,
podem ser opostas à Fazenda Pública, para do CTN). Sendo assim, incidirá IRRF sobre as verbas
modificar a definição legal do sujeito passivo das com a nova denominação de “indenização de
obrigações tributárias correspondentes.” plantões”.
“Art. 126 do CTN. A capacidade tributária passiva 27. LETRA A
independe: I - da capacidade civil das pessoas
naturais”. TEMA: IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

D) Errada. Nos termos do art. 174 do CTN, a ação para A) Correta. Consoante disposição contida no art. 150,
a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco VI, “c”, da CF/88, é vedado à União, aos Estados, ao
anos, contados da data da sua constituição definitiva. Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos
Assim, considerando que a execução fiscal foi ajuizada sobre patrimônio, renda ou serviços das entidades
em dezembro de 2021 para a cobrança de IPTU sindicais dos TRABALHADORES. Logo, a imunidade é
referente ao exercício fiscal de 2018, não há que se apenas para os sindicatos dos empregados (parte

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mais vulnerável), não havendo previsão de imunidade I - para atender a despesas extraordinárias,
tributária dos impostos para o sindicato patronal (dos decorrentes de calamidade pública, de guerra
empregadores). externa ou sua iminência;

B) Errada. A Constituição não apresenta tal vedação. II - no caso de investimento público de caráter
Determina-se apenas que a imunidade tributária dos urgente e de relevante interesse nacional, observado
impostos é assegurada para os sindicatos (de o disposto no art. 150, III, "b".
qualquer categoria econômica) dos trabalhadores.
Parágrafo único. A aplicação dos recursos
C) e D) Erradas. Não existe imunidade tributária para provenientes de empréstimo compulsório será
sindicato de empregadores. vinculada à despesa que fundamentou sua
instituição.
28. LETRA D
29. LETRA C
TEMA: ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
TEMA: EXECUÇÃO FISCAL. CERTIDÃO DE
A) Errada. Embora o empréstimo compulsório possa
DÍVIDA ATÍVA.
ser instituído com a finalidade de atender despesas
extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, a A) Errada. Tal protesto não viola o sigilo fiscal do
Constituição Federal estabelece que tal tributo contribuinte, visto que se trata de um mecanismo
somente poderá ser instituído por Lei Complementar, constitucional e legítimo pelo qual se prova a
o que não ocorreu no caso apresentado. inadimplência e o descumprimento de obrigação
originada em títulos e outros documentos de dívida.
B) Errada. O empréstimo compulsório não poderia
ter sido instituído por lei ordinária, mas apenas por B) Errada. O protesto extrajudicial também é
Lei Complementar. admissível para a cobrança da dívida de natureza
tributária, mediante o protesto das certidões de
C) Errada. O princípio da anterioridade nonagesimal
dívida ativa.
refere-se ao intervalo de 90 dias entre a publicação da
norma que institui ou aumenta tributos e sua Art. 1º, Lei. 9.492/97. Protesto é o ato formal e solene
cobrança. Todavia, o empréstimo compulsório pelo qual se prova a inadimplência e o
instituído para atender despesas extraordinárias, descumprimento de obrigação originada em títulos e
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa outros documentos de dívida.
ou sua iminência, não se subordina, nem ao
Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos
princípio da anterioridade anual nem ao princípio
sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da
da anterioridade nonagesimal (art. 150, §1º, da CF).
União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios
Art. 150. §1º, CF. A vedação do inciso III, b, não se e das respectivas autarquias e fundações públicas.
aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV
C) Correta. Nos termos da lei 9492/97, que define
e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica
competência, regulamenta os serviços concernentes
aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e
ao protesto de títulos e outros documentos de dívida
154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos
e dá outras providências, o protesto extrajudicial é o
previstos nos arts. 155, III, e 156, I.
ato formal e solene pelo qual se prova a
#Atenção: O empréstimo compulsório instituído em inadimplência e o descumprimento de obrigação
caso de investimento público de caráter urgente e de originada em títulos e outros documentos de
relevante interesse nacional se sujeita à anterioridade dívida. Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto
anual e nonagesimal. as certidões de dívida ativa da União, dos Estados,
do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas
D) Correta. Compete à União, mediante lei
autarquias e fundações públicas.
complementar, instituir empréstimos compulsórios
para atender a despesas extraordinárias decorrentes Art. 1º, Lei. 9.492/97. Protesto é o ato formal e solene
de calamidade pública, conforme prevê o art. 148, I, da pelo qual se prova a inadimplência e o
CF/88. descumprimento de obrigação originada em títulos
e outros documentos de dívida.
Art. 148, CF. A União, mediante lei complementar,
poderá instituir empréstimos compulsórios: Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos
sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da

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União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios B) Errada. Não é exigível autorização legislativa. A
e das respectivas autarquias e fundações públicas. autorização será exigida no caso de alienações de
bens imóveis, na forma do art. 76, da Lei 14.133/21.
D) Errada. Conforme determina o art. 29, caput, da Lei
nº 9.492/97, os cartórios fornecerão às entidades C) Errada. A inexigibilidade de licitação ocorrerá
representativas da indústria e do comércio ou àquelas quando a licitação é inviável, o que não é o caso.
vinculadas à proteção do crédito, quando solicitada,
D) Errada. O procedimento adequado é o leilão
certidão diária, em forma de relação, dos protestos
conforme estabelecido em lei.
tirados e dos cancelamentos efetuados. Ademais,
conforme entendimento firmado no tema 1026 do 32. LETRA D
STJ, os entes públicos, além de poder incluir o nome
do devedor fiscal em cadastros de inadimplentes, têm
TEMA: NOVA LEI DE LICITAÇÕES
a faculdade de fazer o protesto da CDA em cartório. A) Errada. A dispensa de licitação ocorre nos casos
em que é possível a competição, porém, o certame é
DIREITO ADMINISTRATIVO
prejudicial ao interesse público. No caso narrado nos
30. LETRA D autos não se trata de situação de dispensa, uma vez
que é impossível a competição.
TEMA: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
B) Errada. A primeira parte da assertiva está correta,
A) Errada. O mandado de Segurança é o remédio
trata-se de inexigibilidade, todavia, no caso narrado,
cabível para assegurar direito líquido e certo. Além
dada às características de instalação e localização, o
disso, conforme o art. 23 da Lei 12.016/09 (Lei do
art. 74, § 5º, I a III, da Lei nº 14.133/2021 não faz tal
Mandado de Segurança) o prazo decadencial é de 120
exigência.
dias.
C) Errada. Não se trata de dispensa, pois é inviável a
B) Errada. A ação popular é o remédio constitucional
competição, trata-se de inexigibilidade.
cabível para que o cidadão fazendo prova de sua
cidadania, por meio de título de eleitor, busque a D) Correta. Trata-se de inexigibilidade, pois é inviável
anulação de ato lesivo ao Poder Público, o que não é o a competição nos termos do art. 74, V da Lei 1.4133/21:
caso. Art. 74. É inexigível a licitação quando inviável a
C) Errada. A ação anulatória é possível, todavia, o competição, em especial nos casos de: V - aquisição
requerimento de afastar o Secretário Municipal como ou locação de imóvel cujas características de
medida punitiva não é possível nessa ação. instalações e de localização tornem necessária sua
escolha.
D) Correta. Haja vista que houve reclamação
constitucional com o consequente acolhimento, nos
termos do art. 64-B da Lei 9.784/99 deve a autoridade Dispensa Inexigibilidade
prolatora adequar suas decisões administrativas em
casos similares, razão pela qual é cabível pedido de
Neste caso, há a possibilidade É a situação em
reconsideração.
de dispensar ou não, ou seja, é que a licitação
Lei 9.784/99. Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo possível que a Administração não pode ser
Tribunal Federal a reclamação fundada em violação Pública, pelo critério da exigida, uma vez
de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência discricionariedade, verifique que é inviável a
à autoridade prolatora e ao órgão competente para se há viabilidade jurídica ou competição.
o julgamento do recurso, que deverão adequar as não para realizar o
futuras decisões administrativas em casos procedimento licitatório. A
semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal competição é viável, mas o
nas esferas cível, administrativa e penal. legislador não impõe a
obrigatoriedade de licitação,
31. LETRA A
por isso, fica à critério do
TEMA: NOVA LEI DE LICITAÇÕES administrador.

A) Correta. O Leilão é a modalidade de licitação para


alienação de bens imóveis ou móveis, na forma do art. 33. LETRA C
6°, XL da Lei 14.133/21.
TEMA: LEI ANTICORRUPÇÃO

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A) Errada. Conforme o art. 16, § 2º da Lei 12.846/13 a DO DIREITO AMBIENTAL
multa civil será reduzida em até ⅔ do valor da multa
aplicável e não a metade. 35. LETRA B

B) Errada. O ressarcimento ao erário permanece, uma TEMA: PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL


vez que o art. 16 § 3° dispõe que acordo de leniência
A) Errada. No princípio da precaução inexiste
não exime a pessoa jurídica da obrigação de reparar
certeza científica sobre os possíveis danos
integralmente o dano causado.
ambientais que a eventual instalação do
C) Correta. A celebração do acordo de leniência empreendimento possa causar ao meio ambiente, ou
isentará a pessoa jurídica das sanções previstas no seja, a simples possibilidade de gerar o risco é
inciso II do art. 6º e no inciso IV do art. 19 e reduzirá tutelada por este princípio.
em até 2/3 (dois terços) o valor da multa aplicável."
B) Correta. O princípio da prevenção assegura a
O inciso II do art. 6° prevê: II - publicação preservação ambiental diante de atividade com dano
extraordinária da decisão condenatória. ao meio ambiente, tratando-se, portanto, de um
dano cientificamente comprovado. Sendo assim, tal
Art. 19, IV: proibição de receber incentivos, subsídios,
princípio determina a adoção de medidas prévias
subvenções, doações ou empréstimos de órgãos ou
para inibir a ocorrência de danos ambientais já
entidades públicas e de instituições financeiras
cientificamente conhecidos.
públicas ou controladas pelo poder público, pelo
prazo mínimo de 1 (um) e máximo de 5 (cinco) anos C) Errada. O princípio do desenvolvimento
sustentável consagra que o desenvolvimento
D) Errada. A lei não prevê isenção de multa, mas tão
econômico e social não pode ser visto isoladamente,
somente a redução em até ⅔.
mas sim em harmonia com a preservação do meio
34. LETRA A ambiente, de modo a equilibrar e satisfazer as
necessidades da geração presente sem comprometer
TEMA: PARCERIA PÚBLICO PRIVADA as necessidades da geração futura.
A) Correta. No caso narrado, a Parceria Público D) Errada. O princípio do poluidor-pagador tem por
Privada (PPP), na modalidade concessão patrocinada objetivo responsabilizar aquele que causou dano
ocorrerá com 75% da remuneração será paga pela ambiental. Ou seja, aquele que polui o meio ambiente
Administração Pública, nesse caso, conforme art.10, § no exercício de sua atividade deve ser obrigado a
3º da Lei 11.079/04, depende de autorização legislativa: promover a reparação devida.
Art. 10. A contratação de parceria público-privada 36. LETRA C
será precedida de licitação na modalidade
concorrência ou diálogo competitivo, estando a TEMA: RESPONSABILIDADE AMBIENTAL
abertura do processo licitatório condicionada a: (...) §
A) Errada. João praticou crime ambiental previsto no
3º As concessões patrocinadas em que mais de 70%
art. 69-A da Lei n.º 9.605/98, visto que praticou
(setenta por cento) da remuneração do parceiro
conduta dolosa e comissiva e elaborar e apresentar,
privado for paga pela Administração Pública
no licenciamento ambiental, estudo de impacto
dependerão de autorização legislativa específica.
ambiental parcialmente enganoso, por omissão,
B) Errada. Antes da celebração do contrato deve ser deixando de registrar os reais impactos ambientais do
constituída Sociedade de Propósito Específico, na empreendimento.
forma do art. 9° da Lei 11.079/04.
B) Errada. João praticou crime ambiental previsto no
C) Errada. A contraprestação da Administração art. 69-A da Lei n.º 9.605/98.
Pública nos contratos de PPP pode ser feita por
C) Correta. A conduta de João de elaborar um estudo
ordem bancária, cessão de créditos não tributários,
de impacto ambiental parcialmente enganoso (por
outorga de direitos em face da Administração Pública,
omissão), do qual resultou em dano significativo ao
outorga de direitos sobre bens públicos dominicais ou
meio ambiente, em decorrência do uso da
outros meios admitidos em lei, isso porque o art. 6° da
informação incompleta e enganosa, se enquadra na
Lei 11.079/04 traz um rol de contraprestações.
tipificação prevista no art. 69-A da Lei n.º 9.605/98,
D) Errada. O artigo 16 da Lei 11.079/04 traz cuja pena deve ser aumentada de 1/3 a 2/3 em
expressamente a previsão legal para a garantia. decorrência do dano significativo ao meio ambiente.

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“Art. 69-A da Lei n.º 9.605/98. Elaborar ou apresentar, §2º Quando não houver acordo entre a mãe e o pai
no licenciamento, concessão florestal ou qualquer quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os
outro procedimento administrativo, estudo, laudo ou genitores aptos a exercer o poder familiar, será
relatório ambiental total ou parcialmente falso ou aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos
enganoso, inclusive por omissão: genitores declarar ao magistrado que não deseja a
guarda da criança ou do adolescente ou quando
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.
houver elementos que evidenciem a probabilidade
§2º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois de risco de violência doméstica ou familiar. "
terços), se há dano significativo ao meio ambiente,
C) Correta. Alternativa está de acordo com o artigo
em decorrência do uso da informação falsa,
1.634 do Código Civil.
incompleta ou enganosa.
"Art. 1.634, CC: Compete a ambos os pais, qualquer
D) Errada. João cometeu crime ambiental com causa
que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do
de aumento de pena, em razão do dano significativo
poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:
ao meio ambiente, em decorrência do uso da
informação enganosa. I - dirigir-lhes a criação e a educação;

DIREITO CIVIL II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos


termos do art. 1.584;
37. LETRA C
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para
TEMA: DIREITO DE FAMÍLIA casarem;
A) Errada. Thayane não poderia impedir o contato do IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para
pai com o filho porque àquele continua sendo viajarem ao exterior;
detentor do poder familiar e este é um direito
fundamental. Conforme o artigo 1.635 do Código Civil, V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para
o poder familiar apenas será extinto quando houver a mudarem sua residência permanente para outro
morte dos pais ou do filho; com a emancipação; Município;
quando o filho atingir a maioridade; com a adoção ou VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento
por decisão judicial. autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o
"Art. 1.635, CC: Extingue-se o poder familiar: sobrevivo não puder exercer o poder familiar;

I - pela morte dos pais ou do filho; VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até
os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e
II - pela emancipação, nos termos do art. 5 o , assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem
parágrafo único; partes, suprindo-lhes o consentimento;
III - pela maioridade; VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;
IV - pela adoção; IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638." serviços próprios de sua idade e condição."

Tendo em vista não se tratar de nenhuma dessas Sendo assim, o pai detém o poder familiar e Thayane
hipóteses e não ter havido uma decisão judicial, o não poderá impedir o contato com o filho. O poder
poder familiar do pai não foi extinto. familiar será extinto nas hipóteses do Artigo 1.635 do
Código Civil.
B) Errada. A guarda compartilhada deverá prevalecer
em relação à guarda unilateral. Sendo assim, haverá a D) Errada. O motivo pelo qual Thayane não pode
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e impedir o contato de Júlio Cesar com o filho é porque
deveres do pai e da mãe, que não vivam sob o mesmo o pai continua sendo detentor do poder familiar e
teto, concernentes ao poder familiar dos filhos trata-se de um direito fundamental.
comuns. 38. LETRA D
Conforme o §2º do Artigo 1.584 do Código Civil:
TEMA: DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
"Art. 1.584, CC: A guarda, unilateral ou
A) Errada. Tendo em vista que Marcelo estava em
compartilhada, poderá ser:
mora, devem ser incluídos tanto o aluguel que deixou
de receber do outro jóquei como o equivalente

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16
pecuniário do cavalo, independentemente de caso § 3º Em três anos:
fortuito ou força maior. Isso porque ele responde pela
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos
impossibilidade da prestação, mesmo que essa
ou rústicos;
impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força
maior, quando estes ocorrerem durante o atraso. II - a pretensão para receber prestações vencidas de
rendas temporárias ou vitalícias;
B) Errada. Marcelo não devolveu o cavalo no prazo
estipulado. Sendo assim, estava em mora e deverá III - a pretensão para haver juros, dividendos ou
responder tanto pelo aluguel que deixou de receber quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em
do outro jóquei como pelo equivalente pecuniário do períodos não maiores de um ano, com capitalização
cavalo. ou sem ela;

C) Errada. O aluguel também deverá ser incluído na IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento


responsabilidade de Marcelo porque o mesmo sem causa;
responde pela impossibilidade da prestação, embora
V - a pretensão de reparação civil;
essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de
força maior, se estes ocorrerem durante o atraso. O VI - a pretensão de restituição dos lucros ou
enunciado afirma que Marcelo não devolveu o cavalo dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da
no prazo estipulado, estando assim em atraso. data em que foi deliberada a distribuição;

D) Correta. Alternativa de acordo com os Artigos 239 VII - a pretensão contra as pessoas em seguida
e 399 do Código Civil. indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado
o prazo:
"Art. 239, CC: Se a coisa se perder por culpa do
devedor, responderá este pelo equivalente, mais a) para os fundadores, da publicação dos atos
perdas e danos." constitutivos da sociedade anônima;

"Art. 399, CC: O devedor em mora responde pela b) para os administradores, ou fiscais, da
impossibilidade da prestação, embora essa apresentação, aos sócios, do balanço referente ao
impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força exercício em que a violação tenha sido praticada, ou
maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se da reunião ou assembléia geral que dela deva tomar
provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria conhecimento;
ainda quando a obrigação fosse oportunamente
c) para os liquidantes, da primeira assembléia
desempenhada."
semestral posterior à violação;
Nesse sentido, tendo em vista que Marcelo estava em
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título
mora e a impossibilidade resultante de caso fortuito
de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as
ou de força maior se deu durante o atraso, terá que
disposições de lei especial;
responder pelo equivalente mais perdas e danos.
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e
39. LETRA B a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de
TEMA: PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA responsabilidade civil obrigatório.

A) Errada. Apesar da pretensão de Felipe não estar (...)"


prescrita, o prazo será trienal e o termo inicial é a data C) Errada. O prazo prescricional não pode ser
em que Felipe completa 16 anos (quando deixa de ser convencionada pelas partes, conforme o Artigo 192 do
absolutamente incapaz), e não a maioridade. Código Civil.
"Art. 198, CC: Também não corre a prescrição: "Art. 192, CC: Os prazos de prescrição não podem ser
I - contra os incapazes de que trata o art. 3º;" alterados por acordo das partes."

"Art. 3º, CC: São absolutamente incapazes de exercer D) Errada. É possível a renúncia da prescrição de
pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 forma expressa ou tácita, conforme o Artigo 191 do
(dezesseis) anos." Código Civil.

B) Correta. A afirmativa está conforme os artigos 206, "Art. 191, CC: A renúncia da prescrição pode ser
§3º e 198, I do Código Civil. expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem
prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se
"Art. 206,CC: Prescreve: consumar; tácita é a renúncia quando se presume

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de fatos do interessado, incompatíveis com a II - (Revogado);
prescrição."
III - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
40. LETRA D
B) Errada. O cônjuge ou companheiro que não está
TEMA: DOS ATOS UNILATERAIS separado, tem prioridade na ordem de exercício da
curatela.
A) Errada. Ana não realizou doação para José Miguel
porque não teve a intenção de lhe dar o dinheiro. "Art. 1.775, CC: O cônjuge ou companheiro, não
Trata-se na verdade de pagamento indevido, esse separado judicialmente ou de fato, é, de direito,
ocorre quando um pagamento sem causa (ausência curador do outro, quando interdito."
de obrigação) é realizado a alguém com erro, C) Correta. O curador ficará responsável pelo
trazendo-lhe uma vantagem ou enriquecimento, curatelado, bem como à pessoa e aos bens dos filhos
empobrecendo ou prejudicando, em contrapartida, do curatelado.
aquele que paga.
"Art. 1.778, CC: A autoridade do curador estende-se à
B) Errada. O réu deve ser condenado a restituir a pessoa e aos bens dos filhos do curatelado,
quantia nominal indevidamente recebida, com os observado o art. 5º"
acréscimos da mora, desde a data do fato, bem como
eventuais rendimentos que José Miguel tenha D) Errada. As privações descritas nessa alternativa se
auferido por ter investido o montante, vez que se referem ao pródigo e não ao ébrio habitual. O pródigo
considera possuidor de má-fé porque esquivou-se de não poderá realizar atos patrimoniais.
realizar a notificação extrajudicial. "Art. 1.782, CC: A interdição do pródigo só o privará
"Art. 878, CC: Aos frutos, acessões, benfeitorias e de, sem curador, emprestar, transigir, dar quitação,
deteriorações sobrevindas à coisa dada em alienar, hipotecar, demandar ou ser demandado, e
pagamento indevido, aplica-se o disposto neste praticar, em geral, os atos que não sejam de mera
Código sobre o possuidor de boa-fé ou de má-fé, administração."
conforme o caso." 42. LETRA D
C) Errada. José Miguel não terá direito aos
TEMA: DIREITOS REAIS
rendimentos auferidos no investimento do montante
porque é considerado possuidor de má-fé, conforme A) Errada. Vítor poderá alienar o imóvel hipotecado e
Artigo 878 do Código Civil. não é válida a cláusula que proíbe o proprietário de
alienar o imóvel hipotecado, conforme caput do
D) Correta. Alternativa de acordo com os artigos 876
Artigo 1.475 do Código Civil.
e 878 do Código Civil. Aquele que recebeu o
pagamento indevido, deverá restituir a quantia "Art. 1.475, CC: É nula a cláusula que proíbe ao
recebida. Além disso, José Miguel é possuidor de proprietário alienar imóvel hipotecado.
má-fé porque descumpriu a notificação extrajudicial,
Parágrafo único. Pode convencionar-se que vencerá
sendo assim terá que restituir também eventuais
o crédito hipotecário, se o imóvel for alienado."
rendimentos auferidos por ter investido o montante.
B) Errada. A alienação não implicará o vencimento
"Art. 876, CC: Todo aquele que recebeu o que lhe não
automático do empréstimo, isso poderá ser
era devido fica obrigado a restituir; obrigação que
convencionado em contrato, conforme o Parágrafo
incumbe àquele que recebe dívida condicional antes
único do Artigo 1.475 do Código Civil.
de cumprida a condição."
C) Errada. É possível que Vítor realize a alienação do
41. LETRA C imóvel e é nula a cláusula que proíbe o proprietário
TEMA: DA CURATELA de alienar imóvel hipotecado.

A) Errada. O alcoolismo pode sim conduzir à curatela, D) Correta. A hipoteca irá abranger todas as acessões,
tendo em vista que entra na hipótese do inciso III do melhoramentos ou construções do imóvel, conforme
Artigo 1.767 do Código Civil. o Artigo 1.474 do Código Civil:

"Art. 1.767, CC: Estão sujeitos a curatela: "Art. 1.474, CC: A hipoteca abrange todas as
acessões, melhoramentos ou construções do imóvel.
I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, Subsistem os ônus reais constituídos e registrados,
não puderem exprimir sua vontade; anteriormente à hipoteca, sobre o mesmo imóvel."

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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE C) Errada, pois a jurisprudência do STJ diz o contrário
da referida alternativa, se fazendo possível sim.
43. LETRA B
D) Errada, pois o art. 49 do ECA diz que a morte dos
TEMA: COMPETÊNCIA adotantes não restabelece o poder familiar dos pais
A referida questão requer o conhecimento acerca do naturais.
art. 147 do ECA, que diz assim: DIREITO DO CONSUMIDOR
“Art. 147. A competência será determinada:
45. LETRA C
I - pelo domicílio dos pais ou responsável;
TEMA: BANCO DE DADOS E CADASTRO DE
II - pelo lugar onde se encontre a criança ou CONSUMIDORES
adolescente, à falta dos pais ou responsável.”
A referida questão requer o conhecimento acerca da
Dessa forma, vamos analisar as alternativas a seguir: Súmula 550 do STJ, que diz assim:
A) Errada, pois de acordo com o art. 147, I do ECA o “Súmula 550 do STJ – A utilização de escore de
juízo competente será de quem detém a guarda da crédito, método estatístico de avaliação de risco que
menor, sendo neste caso, o domicílio de Joana, uma não constitui banco de dados, dispensa o
vez que os pais não moram juntos. consentimento do consumidor, que terá o direito de
B) Correta, pois está em consonância com o disposto solicitar esclarecimentos sobre as informações
no art. 147, I do ECA. pessoais valoradas e as fontes dos dados
considerados no respectivo cálculo.”
C) Errada, pois inexiste norma legal que verse neste
sentido. Dessa forma, vamos analisar as alternativas a seguir:

D) Errada, pois nos termos do art. 147, I do ECA a A) Errado, pois o STJ por meio da Súmula 550
competência será de quem detém a guarda da entende que é desnecessário o consentimento por
menor. parte do consumidor.

B) Errado, pois o consumidor possui o direito de


44. LETRA B
saber as fontes que foram consultadas para a
TEMA: ADOÇÃO formação dos dados, nos termos da Súmula 550 do
STJ.
A referida questão requer o conhecimento acerca da
jurisprudência do STJ e do art. 49 do ECA, que dizem C) Correta, pois traduz exatamente o que diz a
assim: Súmula 550 do STJ onde diz que é desnecessário o
consentimento por parte do consumidor, contudo o
“O pedido de nova adoção formulado pela mãe
mesmo possui o direito de saber as fontes que foram
biológica, em relação à filha adotada por outrem,
consultadas para a formação dos dados.
anteriormente, na infância, não se afigura
juridicamente impossível. STJ. 4ª Turma. Processo D) Errada, pois contraria o previsto na Súmula 550 do
sob segredo de justiça, Rel. Min. Raul Araújo, julgado STJ.
em 11/10/2022 (Info 754).”
46. LETRA B
“Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o
poder familiar dos pais naturais.” TEMA: PROTEÇÃO CONTRATUAL DO
CONSUMIDOR
Dessa forma, vamos analisar as alternativas a seguir:
A referida questão requer o conhecimento acerca do
A) Errada, pois a jurisprudência do STJ diz o contrário entendimento do Supremo Tribunal Federal no que
do disposto na referida alternativa, se fazendo então concerne à aplicação da Convenção de Montreal e
possível um novo pedido de adoção, ainda que Varsóvia em relação ao CDC.
anteriormente a mãe biológica tenha entregue o filho
para a adoção. Dessa forma, vamos analisar as alternativas a seguir:

B) Correta, pois inexiste qualquer previsão legal no A) Errada, pois o CDC só é aplicável em casos de voos
ECA quanto à vantagem no procedimento da ação domésticos no que concerne às indenizações por
para a mãe biológica. danos materiais em razão do extravio de bagagens.
Por outro lado, em voos internacionais, prevalecerá as

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normas internacionais no que tange a limitação, homologação, é necessária prévia negociação coletiva
como por exemplo a Convenção de Montreal e de com o sindicato da respectiva categoria funcional.
Varsóvia para essas hipóteses de danos decorrentes
B) Errada. Os créditos de natureza trabalhista e por
de extravio de bagagens.
acidentes de trabalho podem ser incluídos no plano
B) Correta, pois traduz o entendimento do Supremo de recuperação extrajudicial, conforme artigo 161, § 1º
Tribunal Federal, conforme já exposto na alternativa da Lei nº 11.101/2005, exposto na alternativa A.
anterior. Segue um pedaço do entendimento
C) Errada. Tanto os créditos de natureza trabalhista
jurisprudencial: "Nos termos do art. 178 da
quanto os decorrentes de acidentes de trabalho
Constituição da República, as normas e os tratados
podem ser incluídos no plano de recuperação
internacionais limitadores da responsabilidade das
extrajudicial, conforme artigo 161, § 1º da Lei nº
transportadoras aéreas de passageiros,
11.101/2005, exposto na alternativa A.
especialmente as Convenções de Varsóvia e
Montreal, têm prevalência em relação ao Código de D) Errada. Os créditos de natureza trabalhista e
Defesa do Consumidor", [...]”. (Fonte: Supremo também decorrentes de acidentes de trabalho
Tribunal Federal, 2017). podem ser incluídos no plano de recuperação
extrajudicial.
C) Errada, pois conforme já explanado anteriormente
na alternativa “A”, o Supremo Tribunal Federal 48. LETRA B
entende que a limitação quanto às convenções
somente são aplicadas à voos internacionais, e não
TEMA: DO EMPRESÁRIO
domésticos. A) Errada. Para que o empresário Valério Pavão
D) Errada, pois o Supremo Tribunal Federal entende admita mais sócios, não é necessária a dissolução da
de forma contrária, não havendo então qualquer empresa individual. Basta que o mesmo solicite ao
necessidade de uma condição explícita de forma Registro Público de Empresas Mercantis a
contratual para a aplicação das Convenções em transformação de seu registro de empresário para
relação ao CDC na hipótese já abordada nas registro de sociedade empresária.
alternativas anteriores. "Art. 968, § 3º, CC: Caso venha a admitir sócios, o
empresário individual poderá solicitar ao Registro
DIREITO EMPRESARIAL
Público de Empresas Mercantis a transformação de
47. LETRA A seu registro de empresário para registro de
sociedade empresária, observado, no que couber, o
TEMA: DA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL
disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código."
A) Correta. O Artigo 161, § 1º da Lei nº 11.101/2005 que
B) Correta. Afirmativa de acordo com o Artigo 968, §
regula a recuperação judicial, extrajudicial e a falência
3º do Código Civil. Basta que o empresário Valério
do empresário e da sociedade empresária, afirma
Pavão solicite ao Registro Público de Empresas
que:
Mercantis a transformação de seu registro de
"Art. 161, Lei nº 11.101/2005: O devedor que preencher empresário para registro de sociedade empresária.
os requisitos do art. 48 desta Lei poderá propor e
C) Errada. Não há necessidade de enquadramento
negociar com credores plano de recuperação
prévio como microempresa. Basta que o empresário
extrajudicial.
individual solicite, ao Registro Público de Empresas
§ 1º Estão sujeitos à recuperação extrajudicial todos Mercantis, a transformação do registro de empresário
os créditos existentes na data do pedido, exceto os para registro de sociedade empresária (Artigo 968,
créditos de natureza tributária e aqueles previstos no §3º, do Código Civil).
§ 3º do art. 49 e no inciso II do caput do art. 86 desta
D) Errada. Não é necessária a dissolução da empresa
Lei, e a sujeição dos créditos de natureza trabalhista
individual. Basta que o empresário individual solicite,
e por acidentes de trabalho exige negociação
ao Registro Público de Empresas Mercantis, a
coletiva com o sindicato da respectiva categoria
transformação do registro de empresário para registro
profissional."
de sociedade empresária (Artigo 968, §3º, do Código
Sendo assim, os créditos de natureza trabalhista e por Civil).
acidentes de trabalho podem ser incluídos no plano
de recuperação extrajudicial, mas, para a

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49. QUESTÃO ANULADA! de outra empresa que receba tratamento jurídico
diferenciado.
TEMA: DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E
DE EMPRESA DE PEQUENO PORTE “Artigo 3º, §4º, III, Lei complementar nº 123/2006:
Não poderá se beneficiar do tratamento jurídico
A) Errada. As sociedades simples se enquadram no diferenciado previsto nesta Lei Complementar,
conceito de microempresa, não apenas as sociedades incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei
empresárias, conforme disposto no Artigo 3º da Lei Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa
Complementar nº 123/2006. jurídica:
"Art. 3º, Lei Complementar nº 123/2006: Para os III - de cujo capital participe pessoa física que seja
efeitos desta Lei Complementar, consideram-se inscrita como empresário ou seja sócia de outra
microempresas ou empresas de pequeno porte, a empresa que receba tratamento jurídico
sociedade empresária, a sociedade simples, a diferenciado nos termos desta Lei Complementar,
empresa individual de responsabilidade limitada e o desde que a receita bruta global ultrapasse o limite
empresário a que se refere o art. 966 da Lei no 10.406, de que trata o inciso II do caput deste artigo;”
de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), devidamente
registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Sendo assim, empresário individual pode sim ser
Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, sócio em uma microempresa, contanto que seu
desde que: faturamento não exceda o limite do Simples Nacional,
previsto no inciso II do Artigo 3º da Lei Complementar
I - no caso da microempresa, aufira, em cada nº 123/2006.
ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais); e A questão não trouxe nenhuma menção ao
faturamento bruto anual de Belfort Pereira, o que
II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em torna a alternativa “D” incompleta, pois é o excesso
cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ do faturamento anual que o impediria de ingressar
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou como sócio.
inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e
oitocentos mil reais)." 50. LETRA A

B) Errada. Não é possível o enquadramento como TEMA: CONTRATOS EMPRESARIAIS


microempresa as pessoas jurídicas de cujo capital
A) Correta. Tendo em vista que o enunciado deixou
participe pessoa física que seja inscrita como
claro que o contrato de comissão não contém
empresário ou seja sócia de outra empresa que
cláusula del credere, não será aplicado o caso do
receba tratamento jurídico diferenciado, conforme o
Artigo 698 do Código Civil.
Artigo 3º, §4º, III da Lei Complementar nº 123/2006.
"Art. 698, CC: Se do contrato de comissão constar a
C) Correta. Belfort Pereira é empresário individual,
cláusula del credere , responderá o comissário
contudo, é pessoa natural. Assim, Belfort é
solidariamente com as pessoas com que houver
empresário, mas não é pessoa jurídica, não se
tratado em nome do comitente, caso em que, salvo
aplicando a vedação do Artigo 3º, §4º, I da lei
estipulação em contrário, o comissário tem direito a
complementar nº 123/2006.
remuneração mais elevada, para compensar o ônus
“Art. 3º, §4º, I, Lei complementar nº 123/2006: Não assumido."
poderá se beneficiar do tratamento jurídico
Sendo assim, no caso da questão, o comissário não
diferenciado previsto nesta Lei Complementar,
responde perante o comitente pelo inadimplemento
incluído o regime de que trata o art. 12 desta Lei
do vendedor.
Complementar, para nenhum efeito legal, a pessoa
jurídica: B) Errada. Conforme o Artigo 698 do Código Civil, o
comissário apenas iria se responsabilizar caso o
I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica;”
contrato de comissão tivesse cláusula del credere, o
D) Correta (alternativa trazida pela banca como que não é o caso. Também nesse sentido, o artigo 697
correta inicialmente). Nos termos do §4º, III, do do do Código Civil afirma:
Artigo 3º da lei complementar nº 123/2006, não serão
"Art. 697, CC: O comissário não responde pela
enquadradas no regime das microempresas as
insolvência das pessoas com quem tratar, exceto em
pessoas jurídicas de cujo capital participe pessoa
caso de culpa e no do artigo seguinte."
física que seja inscrita como empresário ou seja sócia

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C) Errada. Conforme os artigos 697 e 698 do Código A) Errada. A tutela provisória visa a implementar uma
Civil, o comissário apenas iria se responsabilizar caso o medida antes de encerrado o processo, em situações
contrato de comissão tivesse cláusula del credere ou nas quais não seja possível aguardar a morosidade
no caso em que agisse com culpa para a insolvência. dos processos judiciais. Sendo assim, é possível no
direito brasileiro, não esperar o fim do processo.
D) Errada. Conforme os artigos 697 e 698 do Código
Civil, o comissário apenas iria se responsabilizar caso o A tutela provisória pode ser de urgência ou de
contrato de comissão tivesse cláusula del credere ou evidência.
no caso em que agisse com culpa para a insolvência.
B) Errada. Para a concessão da tutela de urgência há
PROCESSO CIVIL necessidade de demonstrar a presença da
probabilidade do direito e do perigo de dano ou o
51. LETRA B risco ao resultado útil do processo.
TEMA: DO INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO "Art. 300, CPC: A tutela de urgência será concedida
DA PERSONALIDADE JURÍDICA quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
A) Errada. O incidente de desconsideração da
ao resultado útil do processo."
personalidade jurídica é cabível em todas as fases do
processo de conhecimento, no cumprimento de C) Errada. Para a concessão da tutela de evidência é
sentença e na execução fundada em título executivo dispensada a necessidade de demonstração do
extrajudicial, conforme o caput do Artigo 134 do perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
Código de Processo Civil. Sendo assim, não é restrito processo.
ao âmbito da execução fiscal de débitos tributários.
"Art. 311, CPC: A tutela da evidência será concedida,
"Art. 134, CPC: O incidente de desconsideração é independentemente da demonstração de perigo
cabível em todas as fases do processo de de dano ou de risco ao resultado útil do processo,
conhecimento, no cumprimento de sentença e na quando:
execução fundada em título executivo extrajudicial."
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou
B) Correta. Alternativa de acordo com os artigos 134, o manifesto propósito protelatório da parte;
§3º e 136 do Código de Processo Civil.
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas
"Art. 134, CPC: apenas documentalmente e houver tese firmada em
julgamento de casos repetitivos ou em súmula
§3º A instauração do incidente suspenderá o
vinculante;
processo, salvo na hipótese do § 2º."
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em
"Art. 136, CPC: Concluída a instrução, se necessária, o
prova documental adequada do contrato de
incidente será resolvido por decisão interlocutória.
depósito, caso em que será decretada a ordem de
Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo entrega do objeto custodiado, sob cominação de
relator, cabe agravo interno." multa;
C) Errada. O incidente é cabível na fase de IV - a petição inicial for instruída com prova
cumprimento de sentença, assim como em todas as documental suficiente dos fatos constitutivos do
fases do processo de conhecimento e na execução, direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz
conforme o artigo 134 do Código de Processo Civil. de gerar dúvida razoável.
D) Errada. Deve haver a citação (e não a intimação) Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o
dos sócios, nos termos do Artigo 135 do Código de juiz poderá decidir liminarmente."
Processo Civil.
D) Correta. De fato, existem elementos que
"Art. 135, CPC: Instaurado o incidente, o sócio ou a demonstram a probabilidade do direito e o perigo de
pessoa jurídica será citado para manifestar-se e dano ou o risco ao resultado útil do processo. A
requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) probabilidade do direito reside no fato de que Ademir
dias." nunca contratou com o banco. Já o perigo de dano ou
o risco ao resultado útil do processo está relacionado
52. LETRA D
ao sustento de sua família. Sendo assim, será possível
TEMA: TUTELA PROVISÓRIA a concessão da tutela de urgência.

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53. LETRA C A) Errada. O juiz pode sim determinar a realização de
exame pericial.
TEMA: PROCEDIMENTO COMUM
"Art. 550, CPC: Aquele que afirmar ser titular do
A) Errada. O prazo para oferecer a contestação se direito de exigir contas requererá a citação do réu
inicia na data do protocolo do pedido de para que as preste ou ofereça contestação no prazo
cancelamento da audiência de conciliação ou de de 15 (quinze) dias.
mediação apresentado pelo réu
§ 6º Se o réu apresentar as contas no prazo previsto
"Art. 335, CPC: O réu poderá oferecer contestação, no § 5º, seguir-se-á o procedimento do § 2º, caso
por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo contrário, o autor apresentá-las-á no prazo de 15
inicial será a data: (quinze) dias, podendo o juiz determinar a realização
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou de exame pericial, se necessário."
da última sessão de conciliação, quando qualquer B) Errada. Se Maria deixar de prestar as contas no
parte não comparecer ou, comparecendo, não prazo assinalado de 15 dias úteis, não poderá
houver autocomposição; impugnar as contas que venham a ser apresentadas
II - do protocolo do pedido de cancelamento da por Samuel, conforme §5° do Artigo 550 do CPC.
audiência de conciliação ou de mediação "Art. 550, CPC: Aquele que afirmar ser titular do
apresentado pelo réu, quando ocorrer a hipótese do direito de exigir contas requererá a citação do réu
art. 334, § 4º, inciso I ;" para que as preste ou ofereça contestação no prazo
B) Errada. A contagem do prazo se inicia na data do de 15 (quinze) dias.
protocolo do pedido de cancelamento da audiência § 5º A decisão que julgar procedente o pedido
de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu. condenará o réu a prestar as contas no prazo de 15
C) Correta. Alternativa conforme o Artigo 335 do (quinze) dias, sob pena de não lhe ser lícito impugnar
Código de Processo Civil. Tendo em vista que Marcela as que o autor apresentar."
apresentou petição concordando com o pedido de C) Errada. A ação de exigir contas é composta por
cancelamento da audiência de conciliação, o prazo duas fases e a decisão acerca do direito de prestação
para oferecer a contestação irá contar a partir do de contas não tem natureza de sentença em si, sendo
protocolo do pedido de cancelamento da audiência assim, a via mais adequada para impugnar essa parte
de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu. da ação é o recurso de agravo de instrumento. Além
D) Errada. A audiência de conciliação não é disso, o prazo para prestação de contas é de 15 dias, e
obrigatória no rito comum. não 30 dias.

"Art. 334, CPC: Se a petição inicial preencher os D) Correta. Alternativa conforme os artigos 550, §5º e
requisitos essenciais e não for o caso de 551, caput do Código de Processo Civil.
improcedência liminar do pedido, o juiz designará "Art. 551, CPC: As contas do réu serão apresentadas
audiência de conciliação ou de mediação com na forma adequada, especificando-se as receitas, a
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser aplicação das despesas e os investimentos, se
citado o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de houver."
antecedência.
55. LETRA D
§ 4º A audiência não será realizada:
TEMA: DA HOMOLOGAÇÃO DE DECISÃO
I - se ambas as partes manifestarem, expressamente,
ESTRANGEIRA
desinteresse na composição consensual;
A) Errada. Para ser reconhecida ou executada no
II - quando não se admitir a autocomposição.
Brasil, a sentença arbitral estrangeira está sujeita,
§ 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu unicamente, à homologação do Superior Tribunal de
desinteresse na autocomposição, e o réu deverá Justiça.
fazê-lo, por petição, apresentada com 10 (dez) dias de
Conforme dispõe o Artigo 960 do Código de Processo
antecedência, contados da data da audiência."
Civil:
54. LETRA D
"Art. 960, CPC: A homologação de decisão
TEMA: DOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS estrangeira será requerida por ação de

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homologação de decisão estrangeira, salvo mês, não se aplica ao cumprimento de sentença (Art.
disposição especial em sentido contrário prevista em 916, §7º, do CPC).
tratado."
C) Errada. O parcelamento deve ser feito no prazo
B) Errada. É sim possível a homologação e a execução para embargos, conforme o caput do Artigo 916 do
de sentença arbitral estrangeira no Brasil, conforme Código de Processo Civil.
disposto nos artigos 960 até o 965 do Código de
D) Correta. Alternativa conforme o Artigo 916, §7º, do
Processo Civil.
Código de Processo Civil. O parcelamento em até 6
C) Errada. É sim possível a homologação e a execução parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e
de sentença arbitral estrangeira no Brasil, conforme de juros de um por cento ao mês, não se aplica ao
disposto nos artigos 960 até o 965 do Código de cumprimento de sentença. Deverá ser feito no prazo
Processo Civil. para embargos.

D) Correta. A decisão arbitral estrangeira se submete DIREITO PENAL


ao procedimento de homologação perante o STJ.
Assim, a General Food deverá apresentar pedido de 57. LETRA A
homologação da sentença arbitral estrangeira contra TEMA: APLICAÇÃO DA PENA
Rodrigo Bottas antes de executar a referida decisão
no Brasil. A) Correta. Alternativa correta, de acordo com o que
estabelece o art. 63 do CP, segundo o qual determina
"Art. 960, CPC: A homologação de decisão que a reincidência ocorrerá quando o agente comete
estrangeira será requerida por ação de novo crime, depois de transitar em julgado a
homologação de decisão estrangeira, salvo sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha
disposição especial em sentido contrário prevista em condenado por CRIME anterior. Dessa forma, não há
tratado. que se falar em ocorrência de reincidência pela
§3º A homologação de decisão arbitral estrangeira prática de ato infracional anterior, nos termos da
obedecerá ao disposto em tratado e em lei, jurisprudência do STJ. Portanto, João é primário e
aplicando-se, subsidiariamente, as disposições deste com bons antecedentes.
Capítulo." “Art. 63, CP: Verifica-se a reincidência quando o
56. LETRA D agente comete novo crime, depois de transitar em
julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o
TEMA: DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO tenha condenado por crime anterior.”
A) Errada. A possibilidade de parcelamento em até 6
parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA DO STJ
de juros de um por cento ao mês, não se aplica ao
“(...) 1. Nos termos da jurisprudência desta Corte,
cumprimento de sentença. Esse é o caso do
atos infracionais não podem ser considerados
enunciado quando fala que foi iniciado o
como maus antecedentes para fins de aumentar
cumprimento definitivo de sentença.
a pena-base, tampouco prestam-se a caracterizar
"Art. 916, CPC: No prazo para embargos, personalidade voltada para a pratica de crimes ou
reconhecendo o crédito do exequente e má conduta social. (...)” (AgInt no RECURSO
comprovando o depósito de trinta por cento do valor ESPECIAL Nº 1.906.504 - SP)
em execução, acrescido de custas e de honorários de
“3. No entanto, apesar de a medida socioeducativa,
advogado, o executado poderá requerer que lhe seja
impositiva e preponderantemente pedagógica,
permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas
possuir certa carga punitiva, certo é que não
mensais, acrescidas de correção monetária e de
configura pena e, portanto, não induz
juros de um por cento ao mês.
reincidência nem maus antecedentes. (...)” (AgRg
§ 7º O disposto neste artigo não se aplica ao no HC 647.525/SP, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI
cumprimento da sentença." CRUZ, Rel. p/ Acórdão Ministra LAURITA VAZ, SEXTA
TURMA, julgado em 06/04/2021, DJe 25/05/2021).
B) Errada. O parcelamento não será possível,
conforme disposto acima. A possibilidade de
parcelamento em até 6 parcelas mensais, acrescidas B) Errada. Conforme o descrito no enunciado, João
de correção monetária e de juros de um por cento ao cumpriu 3 anos de internação por medida

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socioeducativa em razão da prática de atos
infracionais. Portanto, conforme o exposto no Relembrando…
comentário da alternativa “A”, os atos infracionais não
O crime de desobediência está previsto no artigo
podem ser considerados para fins de caracterização
330 do Código Penal:
de reincidência ou de maus antecedentes para a
elevação da pena-base. “Art. 330, CP: Desobedecer a ordem legal de
funcionário público: Pena - detenção, de quinze
C) Errada. A alternativa está errada ao afirmar que
dias a seis meses, e multa.”
João possui maus antecedentes. Conforme o
esclarecido no comentário da alternativa “A”, os atos O referido tipo penal pune o ato de não acatar
infracionais não podem ser considerados para fins de ordem legal de funcionário público.
caracterização de reincidência e de maus
antecedentes. D) Errada. Conforme o comentário da alternativa “B”,
D) Errada. Diferentemente do que alega a alternativa, trata-se da prática de crime de abuso de autoridade.
João NÃO é reincidente ou com maus antecedentes, Assim, houve sim a prática de crime, nos termos do
pois os atos infracionais não podem ser considerados art. 12, p. único, inciso IV, da Lei nº 13.869/2019. Xavier
para fins de caracterização de reincidência ou de ignorou dolosamente o alvará de soltura por 5 (cinco)
maus antecedentes (vide comentários da alternativa dias, com o objetivo de prejudicar Maciel, seu inimigo
“A”). declarado, e incidiu, portanto, no crime de abuso de
autoridade.
58. LETRA B
59. LETRA B
TEMA: PRISÃO TEMPORÁRIA
TEMA: CRIMES CONTRA A PESSOA
A) Errada. Não há que se falar em crime de corrupção
passiva em relação à conduta descrita no enunciado. A) Errada. Alternativa errada, pois narra o enunciado
A questão narra a ocorrência de crime de abuso de que “Pablo ficou em coma por 90 dias no hospital e
autoridade, nos termos do art. 12 da Lei nº 13.869/2019. ao retornar teve diagnosticada a sua tetraplegia,
perdendo completamente os movimentos dos braços
B) Correta. A alternativa está correta, pois a conduta
e das pernas.” Dessa forma, é possível perceber que o
narrada no enunciado tipifica o crime de abuso de
resultado não foi a morte, mas sim lesões corporais
autoridade em relação a Xavier, nos termos do art. 12,
gravíssimas. Portanto, não poderá ser
p. único, inciso IV, da Lei nº 13.869/2019, pois Maciel
responsabilizado pelo crime de instigação ao suicídio
teve sua prisão temporária prolongada sem motivo
qualificado pelo resultado morte.
justo e excepcionalíssimo. Além disso, Xavier ignorou
dolosamente o alvará de soltura por 5 (cinco) dias, B) Correta. Luís somente será responsabilizado pelo
com o objetivo de prejudicar Maciel, seu inimigo crime de lesão corporal gravíssima, por expressa
declarado, e incidiu, portanto, no crime de abuso de previsão legal do art. 122 do CP. Ainda que Luís tenha
autoridade. praticado conduta que se amolda ao delito de
induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio ou a
“Art. 12, Lei nº 13.869/2019: Deixar injustificadamente
automutilação (caput do art. 122 do CP), o § 6º do art.
de comunicar prisão em flagrante à autoridade
122 do CP prevê que, se do crime resulta em lesão
judiciária no prazo legal: Pena - detenção, de 6 (seis)
corporal de natureza gravíssima e é cometido contra
meses a 2 (dois) anos, e multa.
menor de 14 (quatorze) anos, responderá o agente
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: (...) pelo crime descrito no § 2º do art. 129 deste Código.
Assim, como Pablo não veio a óbito, mas sofreu lesões
IV - prolonga a execução de pena privativa de
corporais gravíssimas e possuía 13 anos à data do
liberdade, de prisão temporária, de prisão preventiva,
crime, Luís responderá pela lesão corporal gravíssima
de medida de segurança ou de internação, deixando,
praticada.
sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar
o alvará de soltura imediatamente após recebido ou C) Errada. Com a mudança legislativa promovida pela
de promover a soltura do preso quando esgotado o Lei nº 13.968/19, atualmente a mera instigação,
prazo judicial ou legal”. induzimento ou auxílio ao suicídio ou automutilação
já consuma o crime, tratando-se, portanto, de crime
C) Errada. Conforme o comentário da alternativa “B”,
formal. Assim, não há que se falar em tentativa no
trata-se da prática de crime de abuso de autoridade.
caso narrado.
Não há que se falar em crime de desobediência.

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B) Correta. O enunciado trata da hipótese de
ANTES DA LEI 13.968/19 APÓS A LEI 13.968/19 desistência voluntária (art. 15, primeira parte, CP) eis
(ATUALMENTE) que Paulo, ao segurar a carteira, decidiu por livre e
espontânea vontade não prosseguir na empreitada
criminosa. Nota-se que a conduta criminosa ainda
Para a consumação do A mera instigação, não havia se consumado, pois o crime de furto se
crime do art. 122, induzimento ou auxílio consuma com a posse de fato da res furtiva, ainda
exigia-se que a vítima ao suicídio ou que por breve espaço de tempo e seguida de
morresse ou sofresse, automutilação já perseguição ao agente, sendo prescindível a posse
no mínimo, lesão grave consuma o crime (crime mansa e pacífica ou desvigiada. No caso apresentado,
(crime material). formal). Paulo sequer tirou a carteira da bolsa, somente a
segurou. Portanto, não houve consumação, operada a
“Art. 122, CP: Induzir ou instigar alguém a suicidar-se desistência voluntária.
ou a praticar automutilação ou prestar-lhe auxílio “Art. 15, CP: O agente que, voluntariamente, desiste
material para que o faça: (Redação dada pela Lei nº de prosseguir na execução ou impede que o
13.968, de 2019) resultado se produza, só responde pelos atos já
Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos. (...) praticados.”

§ 1º Se da automutilação ou da tentativa de suicídio C) Errada. Não há que se falar em tentativa. A


resulta lesão corporal de natureza grave ou tentativa ocorre quando, iniciada a execução, não se
gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste consuma por circunstâncias alheias à vontade do
Código: (Incluído pela Lei nº 13.968, de 2019) agente (art. 14, II, do CP), o que não é verificado no
caso, pois Paulo decidiu por livre e espontânea
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. vontade não prosseguir na empreitada criminosa
§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta
em lesão corporal de natureza gravíssima e é Súmula 582 do STJ: “Consuma-se o crime de roubo
cometido contra menor de 14 (quatorze) anos ou com a inversão da posse do bem, mediante
contra quem, por enfermidade ou deficiência mental, emprego de violência ou grave ameaça, ainda que
não tem o necessário discernimento para a prática do por breve tempo e em seguida à perseguição
ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode imediata ao agente e recuperação da coisa
oferecer resistência, responde o agente pelo crime roubada, sendo prescindível a posse mansa e
descrito no § 2º do art. 129 deste Código. (Incluído pacífica ou desvigiada.”
pela Lei nº 13.968, de 2019)”
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA DO STJ:
D) Errada. Alternativa errada, visto que Luís
responderá pela prática do crime previsto no § 2º do “1. O Superior Tribunal de Justiça consolidou o
art. 129 do CP, nos termos do que estabelece o § 6º do entendimento, no julgamento do REsp
art. 122 do CP, sendo incabível a concessão de perdão 1.524.450/RJ, sob o rito dos recursos repetitivos, de
judicial. que o delito de furto consuma-se com a simples
posse da coisa alheia móvel subtraída, ainda que
60. LETRA B por breves instantes e seguida de perseguição ao
agente, sendo prescindível a posse mansa e
TEMA: CONSUMAÇÃO E TENTATIVA
pacífica ou desvigiada” . AgRg no AREsp
A) Errada. O enunciado narra a ocorrência de 1546170/SP
desistência voluntária (vide comentários da
alternativa “B”). O arrependimento posterior (art. 16,
D) Errada. O caso narrado não traz a hipótese de
do CP) é verificado quando o crime já foi consumado,
arrependimento eficaz. No arrependimento eficaz o
o que não é verificado na descrição da questão.
agente já esgotou todos os meios disponíveis para
“Art. 16, CP: Nos crimes cometidos sem violência ou executar o crime (tentativa perfeita), mas,
grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou posteriormente, toma providências para que o crime
restituída a coisa, até o recebimento da denúncia não seja consumado. Dessa forma, é possível verificar
ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena a ocorrência da desistência voluntária, eis que Paulo,
será reduzida de um a dois terços.” ao segurar a carteira, decidiu por livre e espontânea
vontade não prosseguir na empreitada criminosa.

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diversa.” (MASSON, Cleber. Direito Penal: Parte Geral:
Arrependimento Após a consumação arts. 1.º a 120. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:
posterior (pressupõe crime Método, 2013. v. 1. p. 508-510). (grifos no original),
consumado) - é causa de situação esta que não se verifica no caso narrado no
diminuição de pena. enunciado.

“Art. 22, CP: Se o fato é cometido sob coação


Desistência Não são esgotados os meios irresistível ou em estrita obediência a ordem, não
voluntária de execução: o agente inicia manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é
a execução, mas o crime não punível o autor da coação ou da ordem.”
é consumado em razão da C) Errada. Vide comentários da alternativa “D”,
própria vontade do agressor trata-se de excludente de ilicitude por legítima
- desiste voluntariamente de defesa, e não de ilicitude em razão do exercício
prosseguir na execução do regular de um direito. Segundo a doutrina, o exercício
crime. regular de um direito ocorre quando é
desempenhada “uma atividade ou a prática de uma
conduta autorizada por lei, que torna lícito um fato
Tentativa Iniciada a execução, não se típico. Se alguém exercita um direito, previsto e
consuma por circunstâncias autorizado de algum modo pelo ordenamento
alheias à vontade do agente. jurídico, não pode ser punido, como se praticasse um
delito.” (NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de
Direito Penal. 16. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020. p.
Arrependimento Esgotados os meios de
213-216), situação esta que não se verifica no caso
Eficaz execução: posteriormente à
narrado no enunciado.
finalização da execução,,
toma providências para que “Art. 23, CP: Não há crime quando o agente pratica o
o crime não seja consumado. fato: (...)

III - em estrito cumprimento de dever legal ou no


61. LETRA D exercício regular de direito.”

TEMA: ANTIJURIDICIDADE D) Correta. Caio agiu em legítima defesa de terceiro,


tendo em vista que viu uma senhora ser agredida por
A) Errada. Vide comentários da alternativa “D”, um terceiro e não teve outra alternativa a não ser
trata-se de excludente de ilicitude por legítima desferir um soco no agressor para afastá-lo da
defesa, e não de tipicidade em razão da coação física senhora e imobilizá-lo em seguida, até a chegada da
irresistível. A coação física irresistível ocorre quando polícia. Portanto, agiu acobertado por excludente de
alguém é forçado a praticar um ato contra a sua ilicitude por legítima defesa ao repelir injusta
vontade, por meio de uma violência a sua integridade agressão contra terceiro, usando moderadamente dos
física, situação esta que não se verifica no caso meios necessários, nos termos do art. 25 do CP.
narrado no enunciado.
“Art. 25, CP: Entende-se em legítima defesa quem,
“Art. 22, CP: Se o fato é cometido sob coação usando moderadamente dos meios necessários,
irresistível ou em estrita obediência a ordem, não repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito
manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é seu ou de outrem.”
punível o autor da coação ou da ordem.”
62. LETRA A
B) Errada. Vide comentários da alternativa “D”,
trata-se de excludente de ilicitude por legítima TEMA: EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE
defesa, e não de culpabilidade em razão da coação (PRESCRIÇÃO)
moral irresistível. Segundo a doutrina, “Na coação
A) Correta. Conforme o descrito na alternativa,
moral, o coator, para alcançar o resultado ilícito
operou-se a extinção da punibilidade pela prescrição
desejado, ameaça o coagido, e este, por medo, realiza
da pretensão punitiva no ano de 2021. Isso pelo fato
a conduta criminosa. Essa intimidação recai sobre sua
de que, a prescrição, antes de transitar em julgado a
vontade, viciando-a, de modo a retirar a exigência
sentença final, regula-se pelo máximo da pena
legal de agir de maneira diferente. Exclui-se a
privativa de liberdade cominada ao crime. Como
culpabilidade, em face da inexigibilidade de conduta

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Paulo cometeu o delito de homicídio simples contra TRF-2 para julgamento da exceção. Por isso, nenhuma
um vizinho, verifica-se que a pena máxima prevista das alternativas está correta.
para o crime de homicídio simples é de 20 anos. Nos
termos do art. 109, I, do CP, a prescrição verifica-se em
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA:
vinte anos se o máximo da pena é superior a doze.
Além disso, Paulo era, ao tempo do crime, menor de “CALÚNIA, INJÚRIA E DIFAMAÇÃO. VÍTIMA COM
21 anos (Paulo contava com 20 anos na data do fato). PRERROGATIVA DE FORO. OPOSIÇÃO DE
Portanto, será reduzido de metade o prazo de EXCEÇÃO DA VERDADE. ADMISSÃO E
prescrição (art. 115 do CP). Assim, ante todo o exposto, PROCESSAMENTO PELO MAGISTRADO DE
a prescrição da pretensão punitiva em relação ao PRIMEIRO GRAU. LEGITIMIDADE. COMPETÊNCIA
crime cometido por Paulo tinha o prazo de 10 anos, DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL APENAS PARA
tendo se verificado, portanto, no ano de 2021. O JULGAMENTO DO INCIDENTE. INTELIGÊNCIA DO
ARTIGO 85 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL.
B) Errada. A prescrição da pretensão punitiva
CONSTRANGIMENTO ILEGAL INEXISTENTE. 1. Nos
ocorrerá em 10 anos, pois Paulo era, ao tempo do
termos do artigo 85 do Código de Processo Penal,
crime, menor de 21 anos (Paulo contava com 20 anos
os Tribunais só são competentes para o
na data do fato). Portanto, será reduzido de metade o
julgamento da exceção da verdade, cujo juízo de
prazo de prescrição (art. 115 do CP).
admissibilidade e instrução são feitos perante o
C) Errada. Diferentemente do que alega a alternativa, magistrado de primeira instância. Doutrina.
o crime de homicídio simples não é considerado Precedentes do STJ e do STF. 2. No caso dos autos,
crime hediondo. O homicídio simples (Código Penal, a exceção da verdade oposta pelos pacientes foi
artigo 121, "caput"), é delito hediondo somente admitida pela magistrada de primeiro grau, que
quando cometido em atividade típica de grupo de intimou o excepto para apresentar contestação,
extermínio, nos termos do artigo 1º, I, da Lei nº ressaltando que a sua competência se restringiria
8.072/90 (Lei dos Crimes Hediondos) ao processamento do incidente, cujo julgamento
será realizado pelo Tribunal Regional Federal da 4ª
D) Errada. Vide comentários da alternativa “C”, o
Região, não havendo que se falar, por conseguinte,
crime de homicídio simples não é considerado crime
em ofensa ao princípio do juiz natural. 3. Habeas
hediondo.
corpus não conhecido.” (HC 311.623/RS, j. 10/03/2015)
PROCESSO PENAL

63. QUESTÃO ANULADA! 64. LETRA C

TEMA: COMPETÊNCIA TEMA: EXECUÇÃO PENAL

A banca deu como correta a alternativa “C”. Contudo, A) Errada. Júnior foi condenado pelo delito de
a alternativa contraria o entendimento pacificado dos latrocínio, delito de ação penal pública
tribunais superiores. Conforme dispõe a incondicionada. O art. 105 do CP dispõe que o perdão
jurisprudência do STJ, a exceção da verdade é do ofendido só é cabível nos crimes em que somente
direcionada ao juízo de primeiro grau para se procede mediante queixa, portanto, não aplica-se
admissibilidade, processamento e distribuição, ao caso descrito no enunciado.
enquanto o julgamento ocorre no Tribunal. Dessa “Art. 105, CP: O perdão do ofendido, nos crimes em
forma, quando se trata de autoridade que dispõe de que somente se procede mediante queixa, obsta ao
prerrogativa de foro perante um determinado prosseguimento da ação.
Tribunal, a atribuição do Tribunal será restrita ao
julgamento da exceção, de modo que os atos de B) Errada. Como o enunciado não indica qualquer
admissão e processamento desta devem ser fração de cumprimento da pena, é incabível decreto
promovidos pela instância ordinária. No caso da presidencial de comutação de pena.
questão, o TRF-2 seria competente apenas para julgar C) Correta. A orientação jurídica que possibilita
a exceção da verdade. A admissão da exceção e o seu reduzir o tempo de encarceramento de Júnior é
processamento devem ser feitos pela instância requerer a classificação deste para trabalho e estudo
ordinária (juízo da 20ª Vara Federal Criminal da Seção no sistema carcerário, a fim de viabilizar a remição de
Judiciária do Rio de Janeiro), e, se admitida e penas. Nos termos do art. 126 da Lei nº 7.210/1984, “o
processada, posteriormente encaminhada para o condenado que cumpre a pena em regime fechado

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ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por "Art. 5º, LVII, CF: (...) ninguém será considerado
estudo, parte do tempo de execução da pena”. culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;"
D) Errada. Não há a possibilidade de pleitear um
decreto de anistia no âmbito da Assembleia D) Correta. O princípio da não autoincriminação
Legislativa do seu Estado, eis que, nos termos do art. ampara a pretensão de Osvaldo de não se submeter à
48, VIII, da CF/88, a anistia só pode ser concedida por produção de provas que exigem participação ativa do
meio de Lei do Congresso Nacional, sendo a sua denunciado, tal como a acareação. Isso pelo fato de
aplicação efetuada pelo judiciário. que, segundo o referido princípio, o réu ou o indiciado
não está obrigado a submeter-se a este meio de
“Art. 48, CF: Cabe ao Congresso Nacional, com a
prova, tendo em vista o direito da não
sanção do Presidente da República, não exigida esta
autoincriminação.
para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre
todas as matérias de competência da União, "Art. 5º, LXIII, CF: (...) o preso será informado de seus
especialmente sobre: (...) direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de
VIII - concessão de anistia; (...)”
advogado;"
65. LETRA D
66. LETRA A
TEMA: PRINCÍPIOS
TEMA: RECURSOS EM ESPÉCIE
A) Errada. O princípio da ampla defesa não veda a
A) Correta. Nos termos do art. 105, II, “a”, da CF/88, o
realização de acareação entre testemunhas de defesa
recurso cabível no caso de decisão denegatória de
e de acusação. Na realidade, o princípio da ampla
habeas corpus, julgados em única ou última instância
defesa está relacionado à garantia que o acusado
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais
possui de dispor de todos legítimos meios, sejam eles
dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, é o
materiais e/ou processuais, para se defender em um
Recurso Ordinário Constitucional (ROC).
processo.
“Art. 105, CF: Compete ao Superior Tribunal de
“Art. 5º, LV da CF: (...) aos litigantes, em processo
Justiça: (...)
judicial ou administrativo, e aos acusados em geral,
são assegurados o contraditório e ampla defesa, com II - julgar, em recurso ordinário:
os meios e recursos a ela inerentes.”
a) os habeas corpus decididos em única ou última
B) Errada. O princípio da fundamentação das instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos
decisões não tem relação com o caso enunciado. O tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
referido princípio trata do dever de fundamentar as quando a decisão for denegatória; (...)”
decisões judiciais.
B) Errada. Não se trata de Recurso de apelação,
“Art. 93, CF: Lei complementar, de iniciativa do dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, vide
Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto comentário da alternativa “A”.
da Magistratura, observados os seguintes princípios:
C) Errada. Não se trata de Agravo interno, dirigido
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder para o Tribunal de Justiça, vide comentário da
Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as alternativa “A”.
decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar
D) Errada. Não se trata de Recurso extraordinário,
a presença, em determinados atos, às próprias partes
dirigido ao Supremo Tribunal Federal, vide
e a seus advogados, ou somente a estes, em casos
comentário da alternativa “A”.
nos quais a preservação do direito à intimidade do
interessado no sigilo não prejudique o interesse 67. LETRA A
público à informação;"
TEMA: PRISÃO E OUTRAS MEDIDAS
C) Errada. O princípio da presunção de inocência não CAUTELARES
tem relação com o caso enunciado. O referido
princípio estabelece que ninguém será considerado A) Correta. A prisão em flagrante de André foi ilegal,
culpado até o trânsito em julgado de sentença penal pois foi preso quatro dias após o furto, sem qualquer
condenatória. tipo de perseguição pela Autoridade Policial nesse
período, em desacordo com o que estabelece o art.

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302, III, do CPP. Assim, diante da ilegalidade da prisão, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: Pena -
deve ser postulado o relaxamento da prisão em reclusão, de um a quatro anos, e multa.”
flagrante. Ademais, cumpre ressaltar que o crime de
68. LETRA C
furto praticado por André (art. 155 do CP) não é crime
permanente, inexistindo situação flagrancial. TEMA: ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL
“Art. 5º, LXV, CF: (...) a prisão ilegal será (ANPP)
imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;” A) Errada. Arthur não poderá ser beneficiado com o
“Art. 310, CPP: Após receber o auto de prisão em acordo de não persecução penal, pois é reincidente,
flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) contrariando o disposto no art. 28-A, incisos II, do CPP.
horas após a realização da prisão, o juiz deverá B) Errada. O art. 28-A, §2º, incisos II e III, do CPP
promover audiência de custódia com a presença do estabelece, respectivamente, que o ANPP não será
acusado, seu advogado constituído ou membro da cabível se o investigado for reincidente, ou se tiver
Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, sido beneficiado nos 5 anos anteriores ao
e, nessa audiência, o juiz deverá, cometimento da infração, em acordo de não
fundamentadamente: (Redação dada pela Lei nº persecução penal, transação penal ou suspensão
13.964, de 2019) (...) condicional do processo. Portanto, Arthur e Fernanda
I - relaxar a prisão ilegal; ou (...)” não podem ser beneficiados com o acordo de não
persecução penal, pois Arthur é reincidente e
“Art. 302, CPP: Considera-se em flagrante delito Fernanda foi beneficiada, há menos de 5 anos, com a
quem: suspensão condicional do processo, o que contraria o
I - está cometendo a infração penal; disposto no art. 28-A do CPP.

II - acaba de cometê-la; C) Correta. Somente Bruno e Camille farão jus aos


benefícios do acordo de não persecução penal, por
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo
estarem presentes os requisitos do art. 28-A do CPP.
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que
Arthur e Fernanda não podem ser beneficiados com
faça presumir ser autor da infração;
o acordo de não persecução penal, nos termos do
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, comentário da alternativa “B”.
armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele
D) Errada. Fernanda não poderá ser beneficiada com
autor da infração.”
o acordo de não persecução penal, pois foi
B) Errada. Não se trata de liberdade provisória, eis beneficiada, há menos de 5 anos, com a suspensão
que o enunciado narra uma situação de prisão ilegal, condicional do processo, o que contraria o disposto no
a qual prevê o relaxamento de prisão como medidada art. 28-A, §2º, III, do CPP.
adequada, nos termos do art. 5º, LXV da CF e art. 310, I,
“Art. 28-A, CPP: Não sendo caso de arquivamento e
do CPP (vide comentário da alternativa “A”).
tendo o investigado confessado formal e
C) Errada. Não há que se falar em concurso de circunstancialmente a prática de infração penal sem
crimes, pois, da situação narrada, é possível verificar violência ou grave ameaça e com pena mínima
tão somente a prática do crime de furto do art. 155 do inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá
CP, pois subtraiu o computador de Gustavo. propor acordo de não persecução penal, desde que
necessário e suficiente para reprovação e prevenção
“Art. 155, CP: Subtrair, para si ou para outrem, coisa
do crime, mediante as seguintes condições ajustadas
alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e
cumulativa e alternativamente: (Incluído pela Lei nº
multa.”
13.964, de 2019)
D) Errada. Não há a prática de crime de receptação,
§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica
pois em nenhum momento o enunciado demonstra
nas seguintes hipóteses: (...)
que o agente incorreu na conduta descrita no art. 180,
do CP. Na realidade, da situação narrada é possível II - se o investigado for reincidente ou se houver
verificar tão somente a prática do crime de furto do elementos probatórios que indiquem conduta
art. 155 do CP, pois subtraiu o computador de Gustavo. criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se
insignificantes as infrações penais pretéritas;
“Art. 180, CP: Adquirir, receber, transportar, conduzir
ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos
sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, anteriores ao cometimento da infração, em acordo

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de não persecução penal, transação penal ou enquadra na hipótese dos “demais dependentes” e o
suspensão condicional do processo; e (...)” mesmo fez o requerimento em menos de 90 dias
após o óbito.
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
C) Errada, pois Henrique requereu dentro do prazo de
69. LETRA C 90 dias após o óbito, conforme disposto no art. 74, I da
TEMA: SALÁRIO-FAMÍLIA Lei Nº 8.213/91.

A referida questão requer o conhecimento acerca da D) Errada, pois o art. 74 da Lei Nº 8.213/91 apresenta 3
Lei nº 8.213/91. hipóteses, e não somente do óbito, devendo então
analisar cada caso de forma isolada.
Dessa forma, vamos analisar as alternativas a seguir:
DIREITO DO TRABALHO
A) Errada, pois o art. 26 da Lei Nº 8.213/91 dispõe que
independe de carência para a concessão das 71. LETRA D
prestações do salário-família.
TEMA: FÉRIAS
B) Errada, pois o art. 66 da Lei Nº 8.213/91 dispõe que
A) Errada. Tendo em vista que o empregador pode
no caso de inválido independerá a idade para a
fazer coincidir as férias SE não resultar prejuízo para o
concessão do salário-família.
serviço, conforme previsto no art. 136, § 1° da CLT.
C) Correta, pois a referida alternativa traduz o
Art. 136 da CLT - A época da concessão das férias
disposto no art. 65 da Lei Nº 8.213/91, uma vez que o
será a que melhor consulte os interesses do
mesmo dispõe que o salário-família é assegurado ao
empregador.
empregado doméstico e ao trabalhador avulso na
proporção do respectivo número de filhos. § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem
no mesmo estabelecimento ou empresa, terão
D) Errada, pois conforme explanado na alternativa
direito a gozar férias no mesmo período, se assim o
anterior, o referido salário-família também é
desejarem e se disto não resultar prejuízo para o
assegurado ao trabalhador avulso, nos termos do art.
serviço
65 da Lei Nº 8.213/91.
B) Errada. Tendo em vista que é o empregador quem
70. LETRA B
deverá escolher para atender os seus interesses,
TEMA: BENEFÍCIOS EM ESPÉCIE - PENSÃO conforme art. 136, caput da CLT.
POR MORTE Art. 136 da CLT - A época da concessão das férias
A referida questão requer o conhecimento acerca do será a que melhor consulte os interesses do
art. 74 da Lei Nº 8.213/91, que diz: empregador.

“Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto C) Errada. Como Rita possui 16 anos, ou seja, é menor
dos dependentes do segurado que falecer, de 18 anos, conforme consta no §2° do art. 136 da CLT,
aposentado ou não, a contar da data: terá direito a fazer coincidir as suas férias com as férias
escolares.
I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e
oitenta) dias após o óbito, para os filhos menores de Art. 136 da CLT - A época da concessão das férias
16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias será a que melhor consulte os interesses do
após o óbito, para os demais dependentes; empregador.

II - do requerimento, quando requerida após o prazo “§ 2º – O empregado estudante, menor de 18 (dezoito)


previsto no inciso anterior; anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as
férias escolares.”
III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.”
D) Correta. Alternativa em consonância com o art.
Dessa forma, vamos analisar as alternativas a seguir: 136, §§ 1° e 2° da CLT.
A) Errada, pois vai de modo contrário ao que dispõe o 72. LETRA B
art. 74, II da Lei Nº 8.213/91, uma vez que não havia
passado ainda o prazo do inciso I do referido artigo. TEMA: INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO
CONTRATO DE TRABALHO
B) Correta, pois a alternativa traduz o disposto no art.
74, I da Lei Nº 8.213/91, uma vez que Henrique se

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A) Errada. Não há previsão legal para dispensa do dia
de trabalho em caso de falecimento do primo. Membro Do registro da Art. 165 da CLT
Conforme art. 473, inciso I da CLT, prevê a dispensa de eleito da candidatura até e art. 10, II,
2 dias no caso de falecimento de ascendente, CIPA 01 ano após o alínea a do
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua término do ADCT
carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua mandato
dependência econômica.

Art. 473 da CLT – O empregado poderá deixar de Membro Não tem


comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: INDICADO estabilidade
I – até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de da CIPA
falecimento do cônjuge, ascendente, descendente,
irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de
trabalho e previdência social, viva sob sua Gestantes Confirmação da Art. 391-A da
dependência econômica. gravidez até 05 CLT e art. 10, II,
meses após o alínea b do
B) Correta. Alternativa em consonância com o art. parto ADCT
473, inciso IV da CLT.

Art. 473 da CLT – O empregado poderá deixar de B) Correta. Alternativa em consonância com os
comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: artigos 543, §3° da CLT; art. 165 da CLT e art. 10, II,
IV – por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, alínea “a” e “b” do ADCT.
em caso de doação voluntária de sangue Art. 165 da CLT. Os titulares da representação dos
devidamente comprovada. empregados nas CIPA (s) não poderão sofrer
C) Errada. Em caso do gozo de auxílio despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que
doença,estamos diante de uma licença não não se fundar em motivo disciplinar, técnico,
remunerada, conforme art. 476 da CLT, portanto não econômico ou financeiro
há direito à complementação salarial. Art. 10 do ADCT. Até que seja promulgada a lei
Art. 476 da CLT - Em caso de seguro-doença ou complementar a que se refere o art. 7º, I, da
auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em Constituição:
licença não remunerada, durante o prazo desse II – fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa
benefício. causa:
D) Errada. Está incorreta, tendo em vista que a lei não a) do empregado eleito para cargo de direção de
menciona que é em casos específicos. comissões internas de prevenção de acidentes, desde
Art. 473 da CLT – O empregado poderá deixar de o registro de sua candidatura até um ano após o
comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: final de seu mandato;

VIII – pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver Art. 543 da CLT. O empregado eleito para cargo de
que comparecer a juízo. administração sindical ou representação profissional,
inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não
73. LETRA B poderá ser impedido do exercício de suas funções,
nem transferido para lugar ou mister que lhe
TEMA: GARANTIA DO EMPREGO -
dificulte ou torne impossível o desempenho das suas
ESTABILIDADE
atribuições sindicais.
A) Errada. Não são todas as modalidades de
§ 3º - Fica vedada a dispensa do empregado
estabilidade que possuem a mesma duração.
sindicalizado ou associado, a partir do momento do
registro de sua candidatura a cargo de direção ou
Dirigente Do registro da Art. 543, §3° da representação de entidade sindical ou de associação
sindical candidatura até CLT profissional, até 1 (um) ano após o final do seu
01 ano após o mandato, caso seja eleito inclusive como suplente,
término do salvo se cometer falta grave devidamente apurada
mandato nos termos desta Consolidação.

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74. LETRA A Art. 15 da Lei 8.036/90. Para os fins previstos nesta
Lei, todos os empregadores ficam obrigados a
TEMA: FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE depositar, até o vigésimo dia de cada mês, em conta
SERVIÇO - FGTS vinculada, a importância correspondente a 8% (oito
A) Correta. Alternativa em consonância com o art. 15, por cento) da remuneração paga ou devida, no mês
§5° da Lei 8.036/90; tendo em vista que o afastamento anterior, a cada trabalhador, incluídas na
de Plínio se deu em decorrência de doença remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457
ocupacional relacionada ao trabalho. E conforme o e 458 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
art. 471 da CLT, ele também tem direito a reajuste aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
salarial. 1943, e a Gratificação de Natal de que trata a Lei nº
4.090, de 13 de julho de 1962. (Redação dada pela Lei
Art. 15 da Lei 8.036/90. Para os fins previstos nesta nº 14.438, de 2022) Produção de efeitos
Lei, todos os empregadores ficam obrigados a
depositar, até o vigésimo dia de cada mês, em conta § 5º O depósito de que trata o caput deste artigo é
vinculada, a importância correspondente a 8% (oito obrigatório nos casos de afastamento para
por cento) da remuneração paga ou devida, no mês prestação do serviço militar obrigatório e licença por
anterior, a cada trabalhador, incluídas na acidente do trabalho
remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 75. LETRA B
e 458 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT),
aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de TEMA: CONTROLE DE JORNADA
1943, e a Gratificação de Natal de que trata a Lei nº
A) Errada. José não terá direito às horas extras, tendo
4.090, de 13 de julho de 1962. (Redação dada pela Lei
em vista que é teletrabalhador e recebe o salário por
nº 14.438, de 2022) Produção de efeitos
produção, conforme art. 62, III da CLT; portanto está
§ 5º O depósito de que trata o caput deste artigo é excluído do controle de jornada. Vanilda também está
obrigatório nos casos de afastamento para excluída do controle de jornada e não tem direito às
prestação do serviço militar obrigatório e licença por horas extras, pois exerce atividade externa, conforme
acidente do trabalho art. 62, I da CLT. E Regina também não recebe horas
extras, pois ocupa o cargo de gerente, recebendo
Art. 471, da CLT. Ao empregado afastado do
inclusive a gratificação de função, nos termos do art.
emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta,
62, II e parágrafo único da CLT.
todas as vantagens que, em sua ausência, tenham
sido atribuídas à categoria a que pertencia na Art. 62 da CLT. Não são abrangidos pelo regime
empresa. previsto neste capítulo:

B) Errada. Apenas está incorreta, porque Plínio não I - os empregados que exercem atividade externa
tem direito às férias, conforme consta no art. 133, incompatível com a fixação de horário de trabalho,
inciso IV da CLT. devendo tal condição ser anotada na Carteira de
Trabalho e Previdência Social e no registro de
Art. 133 da CLT. Não terá direito a férias o
empregados;
empregado que, no curso do período aquisitivo:
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de
IV – tiver percebido da Previdência Social prestações
cargos de gestão, aos quais se equiparam, para
de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por
efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes
mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.
de departamento ou filial.
C) Errada. Plínio tem direito a reajuste salarial,
III - os empregados em regime de teletrabalho que
conforme art. 471 da CLT.
prestam serviço por produção ou tarefa.
Art. 471, da CLT. Ao empregado afastado do
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo
emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta,
será aplicável aos empregados mencionados no
todas as vantagens que, em sua ausência, tenham
inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de
sido atribuídas à categoria a que pertencia na
confiança, compreendendo a gratificação de função,
empresa.
se houver, for inferior ao valor do respectivo salário
D) Errada. Plínio tem direito ao FGTS do período em efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).
que ficou em benefício previdenciário, conforme art.
B) Correta. Alternativa em consonância com o art. 62
15, §5° da Lei 8.036/90.
da CLT.

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Art. 62 da CLT. Não são abrangidos pelo regime gerente, recebendo inclusive a gratificação de função,
previsto neste capítulo: nos termos do art. 62, II e parágrafo único da CLT.

I - os empregados que exercem atividade externa Art. 62 da CLT. Não são abrangidos pelo regime
incompatível com a fixação de horário de trabalho, previsto neste capítulo:
devendo tal condição ser anotada na Carteira de
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de
Trabalho e Previdência Social e no registro de
cargos de gestão, aos quais se equiparam, para
empregados;
efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de de departamento ou filial.
cargos de gestão, aos quais se equiparam, para
III - os empregados em regime de teletrabalho que
efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes
prestam serviço por produção ou tarefa.
de departamento ou filial.
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo
III - os empregados em regime de teletrabalho que
será aplicável aos empregados mencionados no
prestam serviço por produção ou tarefa.
inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo confiança, compreendendo a gratificação de função,
será aplicável aos empregados mencionados no se houver, for inferior ao valor do respectivo salário
inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento).
confiança, compreendendo a gratificação de função,
PROCESSO DO TRABALHO
se houver, for inferior ao valor do respectivo salário
efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). 76. LETRA C
C) Errada. Vanilda está excluída do controle de TEMA: RECURSO ADESIVO
jornada e não tem direito às horas extras, pois exerce
atividade externa, conforme art. 62, I da CLT. E Regina A) Errada. Existe previsão de recurso adesivo na CLT e
também não recebe horas extras, pois ocupa o cargo ele pode ser interposto na Justiça do Trabalho,
de gerente, recebendo inclusive a gratificação de conforme consta na súmula 283 do TST.
função, nos termos do art. 62, II e parágrafo único da SÚMULA Nº 283 - RECURSO ADESIVO. PERTINÊNCIA
CLT. NO PROCESSO DO TRABALHO. CORRELAÇÃO DE
Art. 62 da CLT. Não são abrangidos pelo regime MATÉRIAS
previsto neste capítulo: O recurso adesivo é compatível com o processo do
I - os empregados que exercem atividade externa trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas
incompatível com a fixação de horário de trabalho, hipóteses de interposição de recurso ordinário, de
devendo tal condição ser anotada na Carteira de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo
Trabalho e Previdência Social e no registro de desnecessário que a matéria nele veiculada esteja
empregados; relacionada com a do recurso interposto pela parte
contrária.
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de
cargos de gestão, aos quais se equiparam, para B) Errada. Com a desistência do recurso principal, o
efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes recurso adesivo não vai ser conhecido, em razão de
de departamento ou filial. ser um recurso subordinado, nos termos do art. 997,
§2°, III do CPC.
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo
será aplicável aos empregados mencionados no Art. 997 do CPC. Cada parte interporá o recurso
inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de independentemente, no prazo e com observância
confiança, compreendendo a gratificação de função, das exigências legais.
se houver, for inferior ao valor do respectivo salário § 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso
efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas
D) Errada. José não terá direito às horas extras, tendo regras deste quanto aos requisitos de
em vista que é teletrabalhador e recebe o salário por admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo
produção, conforme art. 62, III da CLT; portanto está disposição legal diversa, observado, ainda, o
excluído do controle de jornada. E Regina também seguinte:
não recebe horas extras, pois ocupa o cargo de

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III - não será conhecido, se houver desistência do I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os
recurso principal ou se for ele considerado Municípios e respectivas autarquias e fundações
inadmissível. públicas federais, estaduais ou municipais que não
explorem atividade econômica;
C) Correta. Alternativa em consonância com o art.
997, §2°, III do CPC.

Art. 997 do CPC. Cada parte interporá o recurso


independentemente, no prazo e com observância Jurisprudência
das exigências legais. TRT-3: “(…) A execução contra a Fazenda Pública
§ 2º O recurso adesivo fica subordinado ao recurso obedece a regramento especial, em face da
independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas impenhorabilidade dos bens públicos,
regras deste quanto aos requisitos de constitucionalmente assegurada, que impõe
admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo procedimento que prevalece sobre a legislação
disposição legal diversa, observado, ainda, o trabalhista, que não possui regras específicas sobre
seguinte: a matéria. Faz-se, portanto, necessária a aplicação
subsidiária do CPC e das demais normas
III - não será conhecido, se houver desistência do processuais que regem a execução contra a União,
recurso principal ou se for ele considerado sendo aplicáveis o disposto nos art. 100 da CF, arts.
inadmissível. 534 e 535 do CPC, além dos dispostos na Lei nº
D) Errada. Não depende da concordância da outra 9.494/97 e no Decreto Lei nº 779/69. Nesse
parte. Conforme consta no art. 998 do CPC, o contexto, a garantia do juízo não é pré-requisito
recorrente pode desistir do recurso a qualquer para a interposição dos embargos à execução
momento. pelo Município. (…) [Processo nº
0010809-78.2021.5.03.0010 (AP)].”|
Art. 998 do CPC. O recorrente poderá, a qualquer
tempo, sem a anuência do recorrido ou dos
litisconsortes, desistir do recurso. C) Errada. Não precisa depositar metade do valor, em
razão da desnecessidade da garantia do juízo. Além
77. LETRA B disso, o art. 790-A da CLT estabelece que o Município
está entre as entidades isentas do pagamento de
TEMA: EXECUÇÃO - GARANTIA DO JUÍZO
custas. Portanto, como há isenção das custas
A) Errada. Não é obrigatório a garantia do juízo, processuais, o Município não precisaria garantir o
tendo em vista que o art. 790-A da CLT estabelece valor em juízo.
que o Município está entre as entidades isentas do
Art. 790-A da CLT. São isentos do pagamento de
pagamento de custas. Portanto, como há isenção das
custas, além dos beneficiários de justiça gratuita:
custas processuais, o Município não precisaria
garantir o valor em juízo. I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os
Municípios e respectivas autarquias e fundações
Além disso, os Municípios possuem prazo privilegiado
públicas federais, estaduais ou municipais que não
para opor os embargos à execução.
explorem atividade econômica;
B) Correta. Alternativa em consonância com o
D) Errada. Não precisa fazer a garantia com seguro
entendimento jurisprudencial no qual menciona que
fiança, em razão da desnecessidade da garantia do
a garantia do juízo não é obrigatória para a
juízo.
interposição dos embargos à execução pelo
município.

Além disso, o art. 790-A da CLT estabelece que o


Jurisprudência
Município está entre as entidades isentas do
pagamento de custas. Portanto, como há isenção das TRT-3: “(…) A execução contra a Fazenda Pública
custas processuais, o Município não precisaria obedece a regramento especial, em face da
garantir o valor em juízo. impenhorabilidade dos bens públicos,
constitucionalmente assegurada, que impõe
Art. 790-A da CLT. São isentos do pagamento de
procedimento que prevalece sobre a legislação
custas, além dos beneficiários de justiça gratuita:
trabalhista, que não possui regras específicas sobre

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parâmetros antes de autuar uma empresa. Um dos
a matéria. Faz-se, portanto, necessária a aplicação
critérios é a dupla visita em fiscalizações em MEs e
subsidiária do CPC e das demais normas
EPPs.
processuais que regem a execução contra a União,
sendo aplicáveis o disposto nos art. 100 da CF, arts. Art. 114 da CF. Compete à Justiça do Trabalho
534 e 535 do CPC, além dos dispostos na Lei nº processar e julgar:
9.494/97 e no Decreto Lei nº 779/69. Nesse
IV os mandados de segurança, habeas corpus e
contexto, a garantia do juízo não é pré-requisito
habeas data, quando o ato questionado envolver
para a interposição dos embargos à execução
matéria sujeita à sua jurisdição;
pelo Município. (…) [Processo nº
0010809-78.2021.5.03.0010 (AP)].”| VII as ações relativas às penalidades administrativas
impostas aos empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de trabalho
78. LETRA A
Art. 627 da CLT. A fim de promover a instrução dos
TEMA: DESPESAS PROCESSUAIS - responsáveis no cumprimento das leis de proteção
INTÉRPRETE do trabalho, a fiscalização deverá observar o critério
A) Correta. Alternativa em consonância com o art. de dupla visita nos seguintes casos:
819, §2° da CLT. b) em se realizando a primeira inspeção dos
Art. 819 da CLT. O depoimento das partes e estabelecimentos ou dos locais de trabalho,
testemunhas que não souberem falar a língua recentemente inaugurados ou empreendido
nacional será feito por meio de intérprete nomeado B) Errada. Agravo de petição é cabível na fase de
pelo juiz ou presidente. execução das sentenças na execução, portanto não
§ 2º As despesas decorrentes do disposto neste artigo seria a medida cabível.
correrão por conta da parte sucumbente, salvo se C) Errada. Não seria na Justiça Federal, mas sim na
beneficiária de justiça gratuita. Justiça do Trabalho, conforme art. 114, IV e VII da CF.
B) Errada. Quem irá arcar com o intérprete é a parte Art. 114 da CF. Compete à Justiça do Trabalho
sucumbente, conforme consta no art. 819, §2° da CLT. processar e julgar:
C) Errada. O juiz ou presidente é quem deverá IV os mandados de segurança, habeas corpus e
nomear o intérprete, conforme caput do art. 819 da habeas data, quando o ato questionado envolver
CLT. matéria sujeita à sua jurisdição;
Art. 819 da CLT. O depoimento das partes e VII as ações relativas às penalidades administrativas
testemunhas que não souberem falar a língua impostas aos empregadores pelos órgãos de
nacional será feito por meio de intérprete nomeado fiscalização das relações de trabalho
pelo juiz ou presidente.
D) Errada. Não seria a medida cabível tendo em vista
D) Errada. Conforme art. 819, §2° da CLT é alcançado que o objetivo do agravo de instrumento é utilizado
pela gratuidade da justiça. quando um recurso é negado seguimento.
Art. 819 da CLT. O depoimento das partes e 80. LETRA C
testemunhas que não souberem falar a língua
nacional será feito por meio de intérprete nomeado TEMA: PROVAS
pelo juiz ou presidente.
A) Errada. O juiz não errou, pois é possível a alteração
§ 2º As despesas decorrentes do disposto neste artigo na ordem de realização das provas nos termos do art.
correrão por conta da parte sucumbente, salvo se 765 da CLT.
beneficiária de justiça gratuita.
Art. 765, da CLT. Os Juízos e Tribunais do Trabalho
79. LETRA A terão ampla liberdade na direção do processo e
velarão pelo andamento rápido das causas,
TEMA: MANDADO DE SEGURANÇA podendo determinar qualquer diligência necessária
A) Correta. Alternativa em consonância com o art. 114, ao esclarecimento delas.
IV e VII da CF. Além disso, de acordo com o art. 627, ‘b’
da CLT, o auditor fiscal do trabalho deve seguir alguns

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B) Errada. A CLT dispõe sobre a quantidade de
testemunhas, conforme art. 852-H, § 2° da CLT e art.
821 da CLT.

Art. 852-H da CLT. Todas as provas serão produzidas


na audiência de instrução e julgamento, ainda que
não requeridas previamente.

§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para


cada parte, comparecerão à audiência de instrução
e julgamento independentemente de intimação.”

Art. 821 da CLT. Cada uma das partes não poderá


indicar mais de três testemunhas, salvo quando se
tratar de inquérito, caso em que esse número
poderá ser elevado a seis.

C) Correta. Alternativa em consonância com o art. 765


da CLT.

Art. 765, da CLT. Os Juízos e Tribunais do Trabalho


terão ampla liberdade na direção do processo e
velarão pelo andamento rápido das causas,
podendo determinar qualquer diligência necessária
ao esclarecimento delas.

D) Errada. Não é nulidade, tendo em vista que é


possível a alteração na ordem de realização das
provas nos termos do art. 765 da CLT.

Art. 765, da CLT. Os Juízos e Tribunais do Trabalho


terão ampla liberdade na direção do processo e
velarão pelo andamento rápido das causas,
podendo determinar qualquer diligência necessária
ao esclarecimento delas.

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