Exemplo - Relato de Experiência

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Instituto Federal de Brasília

Campus Brasília
Curso de Tecnologia em Processos Gerenciais

A GESTÃO DE ESTOQUES COMO FATOR COMPETITIVO NA GESTÃO


EMPRESARIAL: relato de experiência em um posto de combustíveis no
Distrito Federal

JOZIEL GARCIA FONSECA

Brasília - DF
Outubro /2020
JOZIEL GARCIA FONSECA

A GESTÃO DE ESTOQUES COMO FATOR COMPETITIVO NA GESTÃO


EMPRESARIAL: relato de experiência em um posto de combustíveis no
Distrito Federal

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Tecnologia em Processos
Gerenciais do Campus Brasília do Instituto
Federal de Brasília, como pré-requisito para
obtenção de título de Tecnólogo em
Processos Gerenciais, sob orientação do
Professor Dr. Luciano Pereira da Silva.

Brasília - DF
Outubro / 2020
JOZIEL GARCIA FONSECA

A GESTÃO DE ESTOQUES COMO FATOR COMPETITIVO NA GESTÃO


EMPRESARIAL: relato de experiência em um posto de combustíveis no
Distrito Federal

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


ao Curso de Tecnologia em Processos
Gerenciais do Campus Brasília do Instituto
Federal de Brasília, como pré-requisito para
obtenção de título de Tecnólogo em Processos
Gerenciais, sob orientação do Professor Dr.
Luciano Pereira da Silva.

Aprovado em: 27 de outubro de 2020.

BANCA EXAMINADORA
À minha esposa, Jozuleide, com alegria e amor.
Aos meus filhos, Laura, Leonel e Davi que dão
sentido ao meu dispertar diário. Aos meus pais,
que sempre me ensinaram a buscar e
compartilhar o melhor de mim.
Agradecimentos

Primeiramente à Deus, fonte de alimento e inspiração ao amor e à vida.

Ao Instituto Federal de Brasília, pela oportunidade de crescer intelectualmente e


vislumbrar um horizonte superior.

Ao meu orientador, Dr. Luciano Pereira da Silva, que sempre me deu suporte ao que
lhe coube, pelas suas correções e incentivos.

E a todos que diretamente e/ou indiretamente contribuiram com a minha formação,


o meu muito obrigado!
RESUMO

Este trabalho consiste em um relato de experiência realizado em um posto de


combustíveis quanto ao controle de estoques. A gestão de estoques surge como
uma ferramenta de gerenciamento estratégico que auxilia na redução de custos e na
melhoria dos serviços. O estudo mostra que os estoques são armazenados em
tanques subterrâneos e seu quantitativo físico é apurado de modo que gere
rentabilidade e mantenha a empresa preparada para identificar perdas e otimizar
resultados.

Palavras-chave: Gestão de Estoques. Posto de Combustíveis. Redução de Custos.


ABSTRACT

This work consists of a report of experience performed at a gas station regarding


stock control. Stock management emerges as a strategic management tool that helps
reduce costs and improve services. The study shows that stocks are stored in
underground tanks and their physical quantity is determined so as to generate
profitability and keep the company prepared to identify losses and optimize results.

Keywords: Stock Management. Gas Station. Cost Reduction.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...........................................................................................................8
2 REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................................10
2.1 Gestão de Estoques ............................................................................................10
2.2 O funcionamento de um posto de combustíveis .............................................14
3 METODOLOGIA ......................................................................................................18
4 GESTÃO DE ESTOQUES DE INFLAMÁVEIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UM
POSTO REVENDEDOR DE COMBUSTÍVEIS...........................................................19
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................................24
6 REFERÊNCIAS ........................................................................................................25
1 INTRODUÇÃO

Conforme dados do Denatran do ano de 2019, a frota de veículos brasileira


apresentou um patamar de 104.784.375 veículos automotores, um número que
aumentou consideravelmente, em comparação com a frota no Estado Brasileiro no
ano de 2018 que eram 100.746.553 veículos. Em suma, esses números mais que
dobraram nos últimos treze anos, considerando dados de 2006 a 2019, nos quais
variaram a uma taxa anual média positiva de 7%. A frota de veículos registrados no
Distrito Federal em 2008 era de 1.046.638 e, no ano de 2018, registrou um total de
1.773.295, um aumento de 40% em uma década.
A sociedade tem demandado veículos automotores, com maior frequência, e
isso tem acarretado uma procura maior por combustíveis, haja vista os bens em
questão apresentarem uma relação de complementariedade. Entretanto, por mais que
os combustíveis sejam considerados essenciais e apresentem baixa sensibilidade na
quantidade demandada em relação a variações nos preços, ainda assim os ofertantes
enfrentam problemas relacionados a competitividade e comercialização destes bens
no mercado.
Em termos estratégicos, dentre os desafios enfrentados pelos ofertantes de
combustíveis, pode-se relatar a importância da gestão de estoques. Esta auxilia no
gerenciamento estratégico quanto a quantidade adequada de produtos que poderão
ser estocados para suprir a demanda existente (CORRÊA; GIANESI; CAON, 2009).
Vale ressaltar a pertinência desta, também, na redução de erros, na fidelização de
clientes e na otimização de resultados da organização.
A estocagem integra uma etapa da gestão da cadeia de suprimentos e pode
ser analisada a partir de técnicas específicas voltadas para estoque de matéria prima,
suprimentos e produtos acabados, que subsidiarão tomadas de decisão racionais e
concisas que aloquem os níveis de estoques em face da demanda e oferta de
produtos aos clientes (VOLLMANN et al., 2006).
Nesse sentido, dentre diversos fatores, um gerenciamento eficaz de estoques
deverá ser feito levando em conta o tipo de produto, a competitividade mercadológica
e as necessidades dos clientes. No caso da gestão de estoques de bens inflamáveis,
o gestor deverá considerar vários aspectos e atributos destes, como por exemplo, a
evaporação, temperatura do tanque, legislação e normas técnicas incidentes, entre
8
outros pontos. Dado o exposto, este trabalho busca responder a seguinte questão:
Quais os desafios técnicos e comerciais enfrentados por um ofertante de bens
inflamáveis, no que se refere ao gerenciamento do estoque em um posto de
combustível?
O estudo teve como objetivo geral analisar o processo de estocagem em um
posto de combustível, situado no Sia1 trecho 12 em Brasília – DF, no período de julho
de 2019 a junho de 2020. Os objetivos específicos buscaram: elencar conceituações
de estoque e sua importância na gestão da cadeia de suprimentos, descrever o fluxo
legal de funcionamento de um posto de combustível e relatar os processos de compra
e entrega de combustíveis em um posto de revenda.
Para o desenvolvimento do estudo, foi realizada pesquisa bibliográfica e um
relato de experiência em um posto de combustível, buscando analisar e descrever o
processo de gestão dos estoques em um estabelecimento comercial de revenda de
inflamáveis. Além da importância do tema quanto à essencialidade dos combustíveis,
esta discussão também teve como justificativa o fato de uma experiência vivida
contribuir de forma relevante na formação de um gestor.
Para atender os objetivos, o trabalho está constituído de cinco seções, sendo
a primeira delas esta Introdução. Na segunda seção, será apresentado o referencial
teórico que elencará os principais conceitos e a importância da gestão de estoques
no gerenciamento empresarial, bem como apresentará os critérios técnicos e legais
vinculados ao funcionamento de um posto de combustíveis. A terceira seção aborda
a metodologia do estudo, na qual discute o tipo de pesquisa, descreve o objeto de
análise e os processos de investigação. Na quarta seção, são descritos os resultados
encontrados por meio de um relato de experiência. Por fim, a quinta última seção traz
as considerações finais do trabalho, na qual destaca as contribuições dadas pelo
trabalho bem como pontua as principais dificuldades obtidas no desenvolvimento e
novas questões possíveis de serem exploradas.

1
Setor de indústrias e abastecimento.
9
2 REFERENCIAL TEÓRICO

A gestão de estoques surge como um gerenciamento estratégico visando a


redução de custos e melhoria dos serviços, em que pelo fato de empregar um alto
custo financeiro traz grandes riscos aos empresários. Porém, uma gestão que conte
com avaliações rotineiras pode tornar essas questões em fatores diferenciais e
competitivos.
No que concerne a gestão de estoques de um posto de combustíveis, deve-se
compreender o funcionamento da empresa, a fim de analisar suas variantes. Desse
modo se torna imprescindível conhecer também as composições dos produtos e seus
processos normativos. Os postos de combustíveis têm procurado se adequar as leis
que priorizam, dentre diversos aspectos gerenciais, a mitigação dos impactos
ambientais e a segurança do trabalho dos colaboradores.
Sendo assim, esta seção discutirá os principais conceitos e a importância da
gestão de estoques no gerenciamento empresarial, bem como apresentará o
processo de funcionamento de um posto de combustíveis, dando ênfase a gestão de
estoques e a entrega de produtos finais, levando em conta os critérios técnicos e
legais vinculados ao ramo comercial em análise.

2.1 Gestão de Estoques

O controle de estoques adveio para auxiliar na coordenação dos produtos


disponibilizados para os clientes. Assim, existe maior organização e gestão da
empresa em face da demanda desses produtos o que contribui para sua revenda,
buscando suprimir as variações de mercado.
No que diz respeito a gestão de estoques, trata-se de um termo necessário em
uma organização, pois, auxilia no próprio gerenciamento estratégico quando for
analisada a quantidade de produtos que poderão ser armazenados em um
determinado espaço (CORRÊA; GIANESI; CAON, 2009).
Moura et al. (2004, p. 1) destaca vantagens da gestão de estoques: “a gestão
eficiente é possibilitar ajustes eficazes em seu processo, resultante em redução de
custo e economia nas aquisições. O estoque tem efeito impactante no êxito das
empresas. Um dos motivos é o alto volume de dinheiro empregado. ”
10
Avozani e Santos (2010) afirmam que as organizações buscam atender sua
clientela de forma célere, ofertando à quantidade desejada, no intuito de dar um passo
à frente da concorrência. Esse ato poderá atrapalhar sua administração, pois o gestor
correrá o risco de aumentar consideravelmente o volume de produtos em estoque e,
caso não consiga administrar o estoque que possui, poderá ter perdas devido a
investimentos de capital dispensáveis e, consequentemente, terá a perda do seu
cliente e de competitividade. Dessa forma,

A manutenção do estoque implica riscos de investimento e de possibilidade


de obsolescência. Em primeiro lugar, o investimento em estoque não pode
ser usado alternativamente para obter mercadorias ou outros atrativos
destinados à melhoria de desempenho da empresa. Com alternativa, os
recursos para investimento em estoque podem ser obtidos mediante
empréstimo, opção que aumenta as despesas financeiras da empresa. Outro
aspecto do risco que envolve o estoque é a possibilidade de roubos e a
obsolescência. Esses fatores e o valor relativo do estoque determinam o nível
de risco a que a maioria das empresas está exposta. É importante
compreender que a natureza e a extensão do risco variam, dependendo da
posição da empresa no canal de distribuição (BOWERSOX E CLOSS, 2010,
p. 235).

Dada uma expressiva concorrência, algumas empresas buscam manter uma


redução viável na quantidade de produtos que estão estocados. Dessa forma poderão
ter um controle viável e gerenciamento mais eficaz e econômico. Avozani e Santos
(2010) consideram que os estoques necessitam de monitoração e ainda, de avaliação
de forma rotineira para garantir que sua gestão está sendo correta e controlada quanto
aos produtos mantidos nos estoques. Cabe esclarecer que os estoques contêm
grande parte dos custos logísticos.
Moura et al. (2004) explica que a armazenagem ou estocagem é uma atividade
ordenada e sua distribuição de produtos poderá ser estocada em uma fábrica ou em
locais que se destinam ao armazenamento, seja pelos fabricantes ou ainda pelos
responsáveis em seu processo de distribuição e esses processos objetivam a
conservação e o controle das mercadorias que serão armazenadas para que sejam
posteriormente utilizadas e distribuídas.
Avozani e Santos (2010) informam que os produtos da armazenagem são
dispostos em depósitos ou ainda em centros de distribuição, os quais são
selecionados conforme o produto a ser estocado e sua quantidade, observando a
distância do cliente e o transporte, para que ocorra o melhor custo-benefício para as
partes envolvidas.
11
Bowersox e Closs (2010) complementam afirmando que os depósitos são
lugares que estocam produtos e materiais e tem um caráter de funcionalidade e a
armazenagem no sistema logístico, mas, necessitam ser eficientes sem que sejam
voltados em manter uma armazenagem por períodos excessivos e para que isso não
aconteça é necessário que exista uma estocagem estratégica.
Quanto à gestão financeira, o valor dos estoques está incluso no ativo
circulante de uma organização necessitando de atenção, pois, caso ocorra a
possibilidade de redução dos estoques, será necessária uma análise para que não
aconteça problemas e os valores que forem investidos nos estoques possam ser
utilizados de forma a gerar rentabilidade (WERNKE, 2008).
Além de gastos que uma empresa tem com a manutenção dos estoques,
poderão surgir outros fatores, como custos financeiros de estocagem, gastos com
estrutura física exigida, além de armazenagem, manuseio e despacho, além de
obsoletismo, seguros, controle e gestão (WERNKE, 2008). Portanto, estes fatores
poderão trazer mais gastos financeiros quanto a estocagem, o que necessitará de um
controle de gastos pela empresa em face dos estoques.
A minimização dos gastos financeiros e operacionais pode ser auferido por
meio da mensuração do lote econômico de compra (LEC)2 que tem o intuito de apurar
o quantitativo físico que será estocado e quando será necessário fazer um novo
pedido para o fornecedor. O cálculo do LEC auxilia para que a solicitação do produto
seja adequada a necessidade, para que os gastos financeiros e operacionais sejam
diminuídos (WERNKE, 2008).
Os custos são dispostos em três categorias:

a) Custos da compra de estoques: abrange os gastos ligados à aquisição dos


produtos (como as despesas do departamento de compras da empresa);
b) Custos de manutenção dos estoques: diz respeito aos gastos que a
empresa tem ao manter estoques;
c) Custo total dos estoques: formado pelo somatório das duas categorias
anteriores (comprar e manter estoques) (WERNKE, 2008, p. 184).

Diante do exposto, se observa que os estoques possuem custos e o gestor


deverá ter noção disso para que não obtenha prejuízos, e para tanto deverá também

2
O Lote Econômico de Compras LEC ou Economic Order Quantity – EOQ, em inglês, foi criado por
Harris (1913) e aprimorado por Wilson (1934).
12
ter conhecimento dos custos de compras, manutenção e gastos totais. A equação do
LEC, é dada por:

2 ∗ 𝑄 ∗ 𝐶𝐶𝑒
𝐿𝐸𝐶 = √ (1)
𝐶𝑀𝑒

Na equação 1, o “Q” significa quantidade necessária do produto por período, o


“CCe” é o custo de comprar por encomenda efetuada, enquanto o “CMe” é o custo de
manter o estoque por período, por unidade (WERNKE, 2008). A equação auxilia na
administração dos suprimentos e materiais quanto a sua estocagem, observando os
gastos diários com o estoque e qual a opção melhor de compra.
Conforme Cauduro e Zucatto (2011), o método, geralmente utilizado para
determinar o LEC, consiste em calcular sucessivamente as quantidades
correspondentes de um histórico de entradas e saídas durante um determinado
período a fim de se encontrar um número padrão de utilização dos materiais. Em
suma, o LEC é a quantidade do pedido de reposição que minimiza a soma dos custos
de manutenção de estoques e de emissão e colocação de pedidos.
O LEC é uma técnica antiga e, segundo Moreira (2012), a fórmula é
ultrapassada e as condições3 em que é desenvolvida não valem rigorosamente na
prática. No entanto, de acordo com Coelho (2010), por mais que algumas suposições
não sejam totalmente realistas, elas simplificam muito o modelo do LEC. Portanto, são
consideradas para estimar a melhor quantidade a ser comprada. Tal estimativa pode
depois ser ajustada para que a quantidade realmente comprada não esteja muito
distante da melhor quantidade.
No que se refere aos postos de revenda de combustíveis, a estocagem é feita,
geralmente, em tanques subterrâneos e, assim, requer atenção aos aspectos físicos,

3
Segundo Coelho (2010), para que o LEC seja considerado, algumas suposições precisam ser
atendidas, como: a demanda considerada é conhecida e constante; não há restrições quanto ao
tamanho dos lotes (os caminhões de transporte não tem capacidade limitada e o fornecedor pode suprir
tudo o que desejarmos); os custos envolvidos são apenas de estocagem (por unidade) e de pedido
(por ordem de compra); o lead time (o tempo entre o momento do pedido e a chegada do produto) é
constante e conhecido, e não é considerada a possibilidade de agregar pedidos para mais de um
produto do mesmo fornecedor.
13
ambientais e de segurança do trabalho que estão atrelados a bens inflamáveis. Além
disso, é crucial que se conheça as normas técnicas aplicadas a este ramo.

2.2 O funcionamento de um posto de combustíveis

Os postos de combustíveis armazenam produtos como gasolina comum,


gasolina aditivada, álcool e diesel, sendo que a gasolina comum e álcool são os
combustíveis mais comercializados, assim, o controle de estoques deverá observar
suas variantes, e, posteriormente os valores deverão ser calculados e analisados
antes de chegarem no cliente.
A Resolução do CONAMA n.º 273, de 29 de novembro de 2000, com alterações
advindas pelas resoluções n.ºs 276, de 2001 e 319, de 2002 traz as definições de
Postos, in verbis:

Art. 2º: Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:
I - Posto Revendedor-PR: Instalação onde se exerça a atividade de revenda
varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível
e outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas
para armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos
medidores.
II - Posto de Abastecimento-PA: Instalação que possua equipamentos e
sistemas para o armazenamento de combustível automotivo, com registrador
de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis,
veículos automotores terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas; e
cujos produtos sejam destinados exclusivamente ao uso do detentor das
instalações ou de grupos fechados de pessoas físicas ou jurídicas,
previamente identificadas e associadas em forma de empresas, cooperativas,
condomínios, clubes ou assemelhados.
III - Instalação de Sistema Retalhista-ISR: Instalação com sistema de tanques
para o armazenamento de óleo diesel, e/ou óleo combustível, e/ou querosene
iluminante, destinada ao exercício da atividade de Transportador Revendedor
Retalhista.
IV - Posto Flutuante-PF: Toda embarcação sem propulsão empregada para
o armazenamento, distribuição e comércio de combustíveis que opera em
local fixo e determinado (CONAMA, 2000).

Diante das definições supracitadas, subentende-se que existem diferenciações


quanto à classificação dos postos de combustíveis, observando que cada posto
apresenta uma estrutura diferenciada quanto ao próprio armazenamento dos
combustíveis e equipamentos que farão parte desse processo.
Os postos de combustíveis terão uma estrutura de acordo com o que for
trabalhado neste lugar. No geral, eles deverão ter uma unidade que o abastece,

14
necessitando de bombas para a transferência de material líquido. Os postos também
necessitam dos tanques de combustíveis, que poderão ser subterrâneos ou aéreos,
além de um espaço para que haja a transferência, ou seja, a descarga do produto. Na
estrutura também é necessário a existência de um tanque que recolhe e estoca óleo
lubrificante (SANTOS, 2005).
A estrutura de um posto de combustível pode ser demonstrada conforme
disposto na Figura 1, a seguir:

Figura 1: Estrutura de um Posto de Combustível

Fonte: GUIDONI, 2013.

Além disso, são necessárias as tubulações que se interligam ao ponto de


descarga, com o reservatório e bombas para abastecer os veículos, existindo um
processo que permite a drenagem de líquidos oleosos e pluviais. A estrutura também
deverá estar preparada para qualquer possibilidade de transbordamento ou de
vazamentos de produtos e combustíveis, para tanto deverá ter equipamentos que
auxiliem nesse controle concomitantemente com equipamentos de segurança, caso
ocorram incêndios ou explosões (SANTOS, 2005).
Cauduro e Zucatto (2011) analisam um caso de gestão de estoques no setor
farmacêutico hospitalar e destacam a importância de se entender que insumos
hospitalares e os medicamentos estocados nas farmácias possuem um custo elevado.
A comercialização de inflamáveis apresenta características próximas e estão sujeitos
a altos riscos ambientais e sanitários.

15
Entre os combustíveis que apresentam maior consumo, tem-se a gasolina, que
possui em sua constituição variados hidrocarbonetos, metálicos, enxofre e nitrogênio
sendo ainda misturados outros compostos para auxiliar para que o combustível traga
melhor desempenho. Quanto aos demais produtos, o diesel é mais pesado que a
gasolina, já o álcool, tem-se o etílico anidro, do qual é um dos compostos da gasolina
(tipo A), e, ainda se tem o etílico hidratado, ofertado nos postos de combustíveis. A
Agencia Nacional de Petróleo – ANP regulamenta a produção desse combustível no
país (SOUZA, 2011).
Portanto, além da venda de produtos em postos de combustíveis de revenda,
existe toda uma estrutura e processos normativos para a implementação de uma
unidade em determinada região. A NBR 13786/2009 da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT, 2009) preconiza que a criação de posto em determinada
área será inicialmente recomendada quando for avaliado o ambiente ao redor,
observando um perímetro de 100 metros.
As preocupações com os riscos causados ao meio ambiente por um posto de
combustíveis têm se tornado frequente, uma vez que se observa que o mundo tem
passado por constantes transformações, mudando a qualidade de vida dos seres
vivos. O uso de combustíveis, por um lado, oferece maior praticidade na locomoção,
abastecendo automóveis e máquinas entre outros equipamentos, mas também causa
diversos impactos ambientais.
Visando a minimização dos problemas citados no parágrafo anterior, foram
criadas normas que regulamentaram as questões ambientais e sanitárias atreladas
ao funcionamento de postos de combustíveis. Nesse sentido, a Resolução CONAMA4
nº 273/2000, em seu Art. 4º, destaca que o órgão ambiental competente exigirá as
seguintes licenças ambientais:

Licença Prévia: concedida na fase preliminar do planejamento do


empreendimento, aprovando sua localização e concepção, atestando a
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes
a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação
Licença de Instalação: autoriza a instalação do empreendimento com as
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
incluindo medidas de controle ambiental e demais condicionantes da qual
constituem motivo determinante;

4
A resolução estabelece as condições de regularização dos empreendimentos que possuem
reservatórios e armazenamento de combustíveis quanto às medidas de gestão e licenciamento
ambiental das atividades desenvolvidas.
16
Licença de Operação: autoriza a operação da atividade, após a verificação
do efetivo cumprimento do que consta nas licenças anteriores, com as
medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para
a operação. As atividades objeto do licenciamento são as de armazenamento
e abastecimento de combustíveis, bem como outras a elas relacionadas, tais
como lavagem de veículos, troca de óleo, lubrificação de veículos e serviços
administrativos relacionados. Não devem ser contempladas no licenciamento
outras atividades usualmente associadas a esses empreendimentos, como
lojas de conveniência (a menos que abrigue atividades correlatas ao
abastecimento de combustíveis), oficinas, restaurantes, lanchonetes,
estacionamento, garagem e outras atividades comerciais (CONAMA, 2000).

A instrução dos funcionários quanto ao uso adequado dos utensílios de


segurança também é um ponto que se deve dar atenção para aqueles que trabalham
fazendo o uso direto de combustíveis, evitando problemas de saúde ou até mesmo o
agravamento de outras doenças, pois:

Os trabalhadores que realizam esta atividade estão expostos diretamente aos


combustíveis, seja através dos vapores que podem ser inalados ou mesmo
pelo contato direto com o líquido. Além dos riscos citados anteriormente, que
podem ser causados pelo contato direto com os combustíveis, existe um
agravante, no caso da gasolina, que é o benzeno. O benzeno é uma
substância química altamente perigosa e causadora de câncer. O trabalhador
pode ser contaminado por essa substância através dos vapores da gasolina
liberados durante o abastecimento e inalados pelo frentista e por contato. Por
exemplo, no caso do manuseio de um pano que é utilizado durante o
abastecimento para não deixar que o produto escorra pelo carro o
colaborador pode entrar em contato direto com o benzeno presente na
gasolina (JARDIM, 2012, p. 128).

Portanto, observa-se que a comercialização de combustíveis exige um


gerenciamento que vai além dos aspectos econômicos e monetizáveis. Pois, requer
ações que garantam a sustentabilidade ambiental e sanitária, na qual o gestor deve
estar sempre bem instruído, pensando a frente dos problemas que podem surgir,
dando celeridade e eficiência ao seu trabalho.

17
3 METODOLOGIA

O presente trabalho contou com uma abordagem qualitativa, pois buscou


compreender e descrever percepções sobre a gestão de estoques, baseadas em
experiência perpassada (SAMPIERI et al., 2013) em um posto revendedor de
combustíveis. Foi realizada pesquisa bibliográfica que foi importante para se
compreender condições básicas, regulamentações e conceitos-chave da temática
estudada, e contou com dados e informações obtidas em consulta a livros, revistas
científicas, artigos, anais de eventos, sítios eletrônicos, entre outros.
A descrição dos processos de compra e entrega de combustíveis em um posto
de revenda, foi realizada por meio de um relato de experiência. Segundo a UFJF (s.
d.), o relato de experiência é um texto que discorre sobre uma dada experiência que
possa contribuir de forma relevante para a área de atuação na qual se pesquisa. Trata-
se de uma descrição que um autor ou uma equipe fazem de uma vivência profissional
tida como exitosa ou não, mas que contribua com a discussão, a troca e a proposição
de ideias.
A experiência relatada neste trabalho foi descrita a partir da visão de um
gerente comercial de um posto de combustíveis e formando do curso de Tecnologia
em Processos Gerenciais do Instituto Federal de Brasília – Campus Brasília, na qual
foi possível levantar informações da empresa, obter imagens e verificar dados
contidos em Livro de registro de Movimentação de Combustível – LMC e sistemas de
medição e monitoramento ambiental de combustíveis, em período compreendido
entre os meses de julho do ano 2019 a junho de 2020.
O objeto de estudo foi a empresa denominada “Cruzeiro Combustíveis e
Serviços S/A”, com CNPJ n.º 26.991.067/0001-29, localizada no Setor de Indústria e
Abastecimento - SIA, Trecho 12, Lote 260, Zona Industrial (Guará), Brasília-DF, a qual
será chamada de Posto J no presente trabalho.

18
4 GESTÃO DE ESTOQUES DE INFLAMÁVEIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM UM
POSTO REVENDEDOR DE COMBUSTÍVEIS

Com base nas informações do Posto J, obtidas in loco, foi visto que o quadro
de funcionários do estabelecimento é composto por 23 colaboradores, alocados em
funções de gerente, subgerente, trocador de óleo, serviços gerais e frentistas, e com
perfis comunicativos, ágeis e proativos. O horário de funcionamento da empresa é de
6h às 22h, todos os dias da semana.
O Posto J, tem suas licenças renovadas a cada 2 anos, devendo sempre
apresentar os projetos do posto: de incêndio ao Corpo de Bombeiros Militar – CBM e
de meio ambiente ao Instituto Brasília Ambiental - IBRAN. A última inspeção realizada
pelos órgãos citados anteriormente, validou a licença até o ano de 2022.
O gerente da organização tem exercício há 5 anos no posto e conta com 10
anos de experiência na área. Ele atua na parte financeira, gestão de estoques e com
recursos humanos, visando sempre resultados satisfatórios aliados a boas condições
de trabalho e práticas sustentáveis.
A gestão de estoques do Posto J é feita através da tiragem das médias diárias
que servem de subsídios para a elaboração de pedidos para os dias seguintes. A
empresa se empenha para obter mais lucros/clientes utilizando meios disponíveis
ofertados pelas distribuidoras, como os App’s, que são aplicativos para smartphones
que viabilizam a diminuição do valor do combustível para aqueles que o adquirem. As
inovações tecnológicas têm favorecido muito no crescimento da empresa.
O controle de estoque de combustíveis é feito por um sistema de medição e
monitoramento automático de combustíveis, no qual passa informações das
quantidades diárias de entrada e saída e pelo LMC que também faz o registro
diariamente para análises posteriores relativas a perdas.
Inicialmente, antes da descarga, é feito o cálculo da quantidade de combustível
que está dento do tanque antes da descarga e logo após uma avaliação em termos
monetários quanto ao valor do total contido. Posteriormente, os gestores fazem a
comparação da diferença com o volume de combustíveis que acabou de ser adquirido,
resultando assim, na diferença baseada nesse cálculo.
Outra forma de desenvolvimento deste processo seria a conferência do
caminhão tanque, em que se confere se está carregado com o combustível até uma
19
linha sinalizadora, e, assim, é verifica a existência de diferenças. Em caso positivo, o
posto completa o nível do caminhão com sua própria bomba e posteriormente, faz a
contagem da diferença, emitindo nota fiscal para o distribuidor, o que pagará a
diferença do que foi incluído.
O primeiro caso, pelo sistema eletrônico, se mostra mais célere, sendo utilizado
o segundo caso, no caminhão, apenas quando há diferença no registro do combustível
dentro do caminhão. A segunda possibilidade também tem sua validade, pois alguns
postos no mercado ainda fazem a medição manual, porém é um método que pode
gerar riscos à segurança dos colaboradores. Com o uso do sistema, os gestores
obtêm um controle mais garantido do estoque, afastando possibilidade de fraudes,
desvio de combustíveis, pois oferta um relatório automático e preciso, quanto a
volume, temperatura, evaporação, entre outros.
Quanto à armazenamento de combustíveis, foi observado que o posto possui
seis tanques subterrâneos (Figura 2), localizados em suas adjacências. Sendo que
dois dos tanques é bi compartimentado e armazena gasolina aditivada e diesel s-10,
gasolina aditivada e etanol.

Figura 2: Abastecimento de tanques de combustível subterrâneos

Fonte: Dados da pesquisa (2020).

Dos seis tanques que o Posto J apresenta, 2 possuem capacidade


para 30 mil litros de combustível cada (um de gasolina comum e outro de diesel
comum), totalizando 60 mil litros de combustíveis armazenados e os outros 4 tanques

20
possuem capacidade para 15 mil litros cada, totalizando 60 mil litros, fazendo com que
o posto tenha uma capacidade para 120 mil litros de combustíveis.
Sendo assim, a estocagem é feita em tanques subterrâneos, os quais
apresentam maior durabilidade por serem produzidos com materiais mais resistentes,
podendo vir a ser substituído entre 15 a 20 anos de uso, fazendo os testes de
estanqueidade a cada 2 anos que são obrigatórios no processo de requisição da
Licença de Operação (LO) junto ao IBRAN.
O controle de estoque desses tanques é feito de acordo com a demanda diária,
baseado em parte no cálculo do Lote Econômico de Compras, pois há dias em que a
saída de um produto é maior que os demais. Sendo assim, a aferição do LEC
possibilita que sempre haja um estoque de segurança para suprir a necessidade do
mercado, e além disso auxilia no processo de redução dos gastos com estoque.
A seguir, na Figura 3, são demostradas, graficamente, as principais demandas
de combustíveis do Posto J, para uma semana, desconsiderando efeitos sazonais.

Figura 3: Análise de vendas semanais de combustíveis do Posto J

100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
domingo segunda terça quarta quinta sexta sábado

gasolina diesel etanol

Fonte: Dados da pesquisa (2020).

Os valores contidos no gráfico da Figura 3 são referentes a venda média de 30


mil litros por dia, sendo que nos domingos e feriados as vendas caem em torno de
21
20%, já na segunda e quinta-feira as vendas tendem a subir, mostrando-se maior que
os demais dias, o que requer um estoque maior de gasolina.
O Abastecimento de veículos é realizado pelos frentistas e ocorre na pista de
abastecimento através da utilização de dez bombas de abastecimento (Figura 4).

Figura 4: Abastecimento de veículos

Fonte: Dados da pesquisa (2020).

Nesta atividade, os funcionários se mostraram sempre bem equipados como


Equipamentos de Proteção Individual, protegendo-se de futuros danos à saúde pelo
contato com os combustíveis. As operações de troca de óleo lubrificante ocorrem em
local afastado da administração, na qual que possui uma rampa construída para
proporcionar maior segurança na execução da atividade, e onde o óleo queimado
é armazenado em tambores para ser recolhido por uma empresa parceira do Posto J
que faz o reprocessamento.
O estabelecimento apresenta ainda serviço de lavagem de pintura e interiores
de veículos automotores. A água que abastece esta operação é advinda de um poço
artesiano, e após o uso é direcionada à uma caixa específica que separa o óleo
contido nela e a direciona para a rede de esgoto público. O Posto J conta também
com uma loja de conveniência onde são comercializados lanches, bebidas e

22
outros produtos alimentícios, e com um escritório administrativo em que são
desenvolvidas as atividades de administração e gerenciamento.
A empresa conta com motoristas próprios para reabastecer os tanques, os
quais se deslocam diariamente até uma base, onde fazem as compras e aquisições,
diminuindo os riscos de entregas. A adequação da empresa ao uso de aplicativos e
softwares em dispositivos inteligentes, foi bem aceita pelos clientes haja vista que
proporcionam descontos nas vendas e promovem a fidelização.
Em suma, observou-se que o controle de estoque se mostrou rigoroso,
reconhecendo a necessidade da recontagem diária da demanda para que sempre seja
mantido um estoque de segurança, bem como para que se possa acompanhar e
mitigar possíveis incertezas geradas pelas mutações ocorridas no mercado de
combustíveis.

23
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os postos de combustíveis estão inseridos em um mercado cada vez mais


competitivo. Apesar de ofertarem bens considerados essenciais e dada o crescimento
número de veículos automotores, a concorrência e a busca pela fidelização de clientes
e obtenção de lucros impõe vários desafios aos ofertantes de combustíveis.
Nesse sentido, a gestão de estoques pode ser vista como um fator primordial
dado que fornece suporte e aparato para o gestor lidar com o desempenho da
empresa. Além disso, se mostra como uma ferramenta essencial na mitigação de risco
de investimentos e na minimização de perdas de clientes e gastos financeiros.
Este relato de experiência proporcionou diversos aprendizados, a partir da
gestão de um posto de combustíveis, no qual foi dada ênfase a importância de se ter
um controle de estoques diário e eficiente. Dentre os desafios encontrados no
desenvolvimento deste trabalho, vale citar o processo de coleta de informações e a
análise destas baseadas nas teorias e aplicações discutidas em ciências
administrativas. Tais pontos foram cruciais para entender a gestão de estoques de
combustíveis em um posto de revenda, foi possível identificar atributos diferenciais
dos produtos vendidos frente a concorrência, bem como conhecer estratégias de
gerenciamento de estoques sustentáveis, legais e promissoras.
Além disso, a partir das observações in loco, pode-se compreender
competências exigidas para o cargo de gestor de um posto de combustíveis
pertencente a uma rede referenciada, no qual já incorreu em problemas relacionados
à falta de combustível que foram gerados, em algumas ocasiões, por tomadas de
decisões que ignoravam análises técnicas e evidências empíricas.
Como novas propostas de estudos, sugere-se uma análise da gestão de
estoques de combustíveis, em postos de revenda, considerando a variação de preços
de concorrentes. Pois, dada a sensibilidade dos consumidores atrelada a
essencialidade e ao peso destes bens no orçamento, a concorrência pode gerar
expressivas variações nos estoques. Dessa forma, entende-se que o controle de
estoques se insere nesse contexto a fim de viabilizar um melhor gerenciamento
estratégico, podendo ser otimizado sempre que for necessário.

24
6 REFERÊNCIAS

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sistema para instalações subterrâneas de combustíveis. Associação Brasileira
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