V de Gowin Espermatogenese
V de Gowin Espermatogenese
V de Gowin Espermatogenese
Resultados:
É no interior dos túbulos seminíferos que ocorre a espermatogénese. No lúmen destes túbulos encontram-se diversas células em diferentes estádios da
espermatogénese. Na periferia dos túbulos encontram-se as espermatogónias. Estas células sofrem depois um aumento do volume celular passando a
designar-se espermatócitos primários. Cada espermatócito primário sofre a primeira divisão da meiose dando origem aos espermatócitos
secundários. Posteriormente estas células dão origem aos espermatídios, depois de sofrerem a segunda divisão da meiose. Finalmente os
espermatídios deslocam-se até ao lúmen dos túbulos seminíferos e dão origem aos espermatozoides. Para além das células da linha germinativa,
existem células somáticas de grandes dimensões no interior dos túbulos seminíferos que se designam células de Sertoli.
Escola Secundária Pinheiro e Rosa ANO LETIVO 2023/2024
As células na espermatogénese passam por diferentes estádios e mudanças de ploidia (número de conjuntos de cromossomas de uma célula). As
espermatogónias são células diploides, ou seja, têm 2n=46 cromossomas. Os espermatócitos primários também são células diploides (2n=46
cromossomas). Os espermatócitos secundários, por resultarem da primeira divisão da meiose, que é reducional, são células haploides, ou seja, têm
n=23 cromossomas. Os espermatídios e os espermatozoides também são células haploides (n= 23 cromossomas). Finalmente as células de Sertoli
são diploides (2n=46 cromossomas).
A espermatogénese é dividida em 4 fases. A primeira é designada de multiplicação. Esta fase começa na puberdade e continua durante toda a vida do
homem e caracteriza-se pelas divisões mitóticas das espermatogónias, sendo que apenas metade das espermatogónias passam para a fase seguinte.
A segunda fase é designada de crescimento. Esta fase é caracterizada pelo aumento do volume celular das espermatogónias, devido ao aumento da
quantidade de substâncias de reserva, passando estas a designar-se espermatócitos primários. A terceira fase é designada de maturação. É nesta
fase que ocorre a meiose. Os espermatócitos primários sofrem a primeira divisão da meiose e passam a designar-se espermatócitos secundários,
sendo que um espermatócito primário dá origem a dois espermatócitos secundários, e estes vão sofrer a segunda divisão da meiose e passar a
designar-se espermatídios, sendo que cada espermatócito secundário origina dois espermatídios. Finalmente, a quarta fase é designada de
diferenciação. Nesta fase os espermatídios deslocam-se para o lúmen dos túbulos seminíferos e sofrem a espermiogénese, que é um processo de
diferenciação que transforma os espermatídios em espermatozoides. A espermatogénese ocorre da periferia dos túbulos seminíferos para o lúmen dos
túbulos seminíferos, pois é daqui que os espermatozoides são enviados para o epidídimo. Assim as espermatogónias são as células que se encontram
na periferia dos túbulos seminíferos e já experimentaram a primeira fase da espermatogénese, os espermatócitos primários encontram-se logo a seguir
às espermatogónias, mais próximo do lúmen e já experimentaram a primeira e a segunda fase da espermatogénese, os espermatócitos secundários e
os espermatídios encontram-se a seguir aos espermatócitos primários e já experimentaram a primeira, a segunda e a terceira fase da espermatogénese
e, por último, os espermatozoides estão junto ao lúmen e já experimentaram todas as quatro fases da espermatogénese.
As estruturas dos testículos que foram observadas ao MOC designam-se túbulos seminíferos. No interior destas estruturas podem ser observadas as
células da linha germinativa em diferentes fases da espermatogénese, sendo essas células designadas por espermatogónias, espermatócitos primários,
espermatócitos secundários, espermatídios e espermatozoides. Para além destas células podemos observar as células de Sertoli e o lúmen dos
túmulos seminíferos. Fora destes túbulos, nos espaços intersticiais entre eles, encontram-se as células de Leydig.
Escola Secundária Pinheiro e Rosa ANO LETIVO 2023/2024
Nos túbulos seminíferos existem diversos tipos de células que desempenham papéis específicos na produção de espermatozoides e no suporte ao processo
reprodutivo masculino. As espermatogónias são células que se formam a partir da puberdade e que têm origem nas células germinativas, depois de
sofrerem mitose. As espermatogónias podem dividir-se por mitose e dar origem a outras espermatogónias ou podem dividir-se por mitose e dar origem a
outras células da linha germinativa. Estas células originadas a partir das espermatogónias são os espermatócitos primários. Estes têm um volume celular
maior que as espermatogónias pois vão sofrer o processo de meiose. Depois de sofrerem a primeira divisão da meiose, os espermatócitos primários dão
origem aos espermatócitos secundários que são células haploides com menor volume que os espermatócitos primários. Depois estas células sofrem a
segunda divisão da meiose e dão origem aos espermatídios, que também são células haploides e têm uma forma alongada. Os espermatídios depois vão
em direção ao lúmen dos túbulos seminíferos onde vão sofrer espermiogénese e dar origem aos espermatozoides. Estas células são os gâmetas
masculinos e são divididas em três partes. A cabeça, que contém o material genético e onde se encontra o acrossoma que armazena enzimas essenciais na
fecundação, a peça intermédia, que contém mitocôndrias que produzem energia e finalmente o flagelo que permite que o espermatozoide se desloque.
Ainda no interior dos túbulos seminíferos existem as células de Sertoli, células somáticas de grandes dimensões, que desempenham um papel crucial na
nutrição, suporte e regulação das células que se encontram nos diferentes estádios da espermatogénese. Finalmente, nos espaços intersticiais entre os
túbulos seminíferos, existem as células de Leydig que produzem a hormona testosterona quando estimuladas pela hormona luteinizante (LH) da
hipófise.