DAOP
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TRATAMENTO
OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA manejo inicial
- Anticoagulação: se não for tratar imediatamente; previne trombose distal
DEFINIÇÃO - Analgesia
- Interrupção do fluxo sanguíneo arterial de forma súbita - Aquecimento da extremidade: faixa de algodão ortopédico, nunca escaldar
- Tempo de evolução: até 2 semanas do início dos sintomas - Hidratação EV
- Urgência médica: determina risco potencial de perda da extremidade e de vida - Oxigenoterapia: se necessário
- Causas: trombose arterial, embolia, aneurisma arterial periférico, dissecção e lesão arterial - Revascularização: assim que possível
traumática tratamento
fisiopatologia - Trombectomia cirúrgica: retirada do trombo
- Oclusão → fluxo arterial interrompido → metabolismo anaeróbio dos tecidos → acidose, - Trombólise dirigida por cateter
produção de lactato e aumento da concentração de radicais livres - Bypass arterial
- Isquemia prolongada → necrose da fibra muscular → liberação de K intracelular, fosfato, - Tromboaspiração
CPK e mioglobina → hipercalemia, hipocalcemia, hiperfosfatemia
- Dor: ocorre devido à produção de ácido lático pelo músculo isquêmico COMPLICAÇÕES
- Liberação de catabólitos: quanto maior a quantidade de tecido isquêmico, maior a liberação síndrome da reperfusão (compartimental)
dessas substâncias no sangue - Complicação do tratamento de isquemia arterial aguda de MI
- Comprometimento nervoso: após 30min de isquemia há alteração de sensibilidade e - A isquemia prolongada causa disfunção das células musculares esqueléticas
motricidade - Reestabelecimento da perfusão → edema intracelular intenso com extravasamento para o
*nervos são os mais sensíveis à isquemia interstício
- Comprometimento muscular: após 4h o músculo perde a contratilidade - Fáscia fibrótica: envolve a musculatura e não distende ao edema, gerando hipoperfusão
- Comprometimento endotelial: após 6-8h tecidual e isquemia muscular
- Comprometimento da pele, subcutâneo, ossos e cartilagens: resistem por até 48h - Quadro clínico: dor ao estiramento do membro, parestesia e pulso inicialmente palpável
- Danos irreversíveis: após 12-24h *pode ocorrer hipercalemia, acidose lática e mioglobinúria
- Tratamento: fasciotomia
ETIOLOGIA outras
- Trombose arterial: causa mais comum - Distúrbios metabólicos: hipercalemia, acidose lática,...
- Embolia: morte dos tecidos adjacentes é rápida e acentuada pela instalação súbita da oclusão - IRA: mioglobinúria
*principal causa: fibrilação arterial - Choque: síndrome inflamatória sistêmica
*locais: se alojam geralmente nas bifurcações aórtica, ilíaca, femoral e poplítea - Amputação da extremidade
*embolia paradoxal: êmbolo venoso vai para sistema arterial por defeito septal - Óbito
- Trauma
- Síndrome do aprisionamento da artéria poplítea: rara, em pcts jovens, variação anatômica
causa compressão da artéria poplítea e traumas de repetição no vaso → trombose
- Ergotismo: doença causada por toxinas produzidas por fungos presentes no centeio e outros
cereais
- Dissecção de aorta
- Hipercoagulação
QUADRO CLÍNICO
- 6 Ps: pain (dor), palidez, paralisia, pulseless (sem pulso), parestesia, pecilotermia
- Dor: inicialmente distal à oclusão, perda sensorial e necrose isquêmica reduzem o sintoma
- Palidez: se intensifica com a elevação do membro, pode evoluir para cianose e necrose
- Pulsos: determina o nível da oclusão
*embolia: pulsos normais acima da oclusão e ausentes abaixo dela
*trombose: pulsos podem estar ausentes acima da oclusão e reduzidos no membro contralateral
- Parestesia: encontrada em fase inicial; anestesia completa sugere isquemia grave
*pé em equino: dificuldade na dorsiflexão do pé
- Pecilotermia: redução da temperatura
- Rubor reacional: pode ser observado quando o membro está pendente
Embolia Trombose