Projeto 2 Fenômenos de Transporte
Projeto 2 Fenômenos de Transporte
Projeto 2 Fenômenos de Transporte
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
FENÔMENOS DE TRANSPORTE
O Brasil atualmente está entre os países cuja produção de petróleo mais cresce no
mundo, sendo listado como possível novo membro da Opep+. No ano de 2022 foram
produzidos 3,021 milhões de barris por dia¹. Com um mercado tão aquecido, a busca por
profissionais capacitados para lidar com os diferentes desafios do ramo se torna cada vez maior.
A exploração de petróleo traz ao cenário da engenharia desafios muito particulares, e
como um dos grandes detentores de tecnologia de exploração de petróleo offshore, é de suma
importância que os engenheiros do mercado brasileiro possuam conhecimento do ramo.
A exploração offshore traz dentre os seus desafios as altas pressões dos poços
submarinos, as grandes profundidades de exploração, as longas distâncias para transporte do
petróleo, a necessidade de minimizar as trocas térmicas entre o petróleo e o ambiente para que
não se formem hidratos ou incrustações que geram entupimento.
O presente trabalho propõe dois cenários de exploração offshore, com casos
semelhantes. Para ambos os casos serão dimensionados as perdas de pressão ao longo da linha
de transporte de petróleo, bem como as trocas térmicas em cada trecho da linha. Além disso
serão propostas soluções como o dimensionamento de sistemas de isolamento térmico ou a
necessidade de uso de bombas.
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1. OBJETIVOS
Realizar uma análise dos cenários A e B avaliando as variações de pressão e temperatura para
ambos os casos e propor soluções para alcançar atender as especificidades do sistema.
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2. METODOLOGIA
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3. MODELO MATEMÁTICO
A equação tomada por base para o cálculo da variação de pressão no sistema foi a equação de
Bernoulli. O sistema foi dividido em pontos nodais, a equação foi aplicada a cada ponto levando em
conta suas respectivas características de variação de velocidade, perda de carga localizada e distribuída
para o cálculo da pressão. A seguir está a construção do modelo
𝑃1 𝑣²1 𝑃2 𝑣²2
+
𝜌𝑔 2𝑔 + 𝑧 1 + 𝐻𝑚 = 𝜌𝑔 + 2𝑔 + 𝑧2 + 𝐻𝑡
𝑃1 𝑣²1 𝑃2 𝑣²2
+
𝜌𝑔 2𝑔 + 𝑧 1 + 𝐻 𝑚 = 𝜌𝑔 + 2𝑔 + 𝑧2 + 𝐻𝑑 + 𝐻𝑙
𝑃2 𝛥𝑣²2−1
𝜌𝑔 = 2𝑔 + 𝛥𝑧2−1 + 𝐻𝑑 + 𝐻𝑙 − 𝐻𝑚
𝑃1 𝛥𝑣²2−1
𝑃2 = 𝜌𝑔. ( + + 𝛥𝑧2−1 + 𝐻𝑑 + 𝐻𝑙 − 𝐻𝑚 )
𝜌𝑔 2𝑔
Onde :
P2 = Pressão no ponto nodal
P1= Pressão no ponto nodal anterior
V= Velocidade
g = Aceleração da gravidade
ρ = Densidade do petróleo
z = Altura do ponto nodal
Hd = Perda de carga distribuida
Hl = Perda de carga localizada
Hm = Bomba
𝑣²𝑚
𝐻𝑙 = + ∑𝑘
2𝑔
Vm = Velocidade média
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K= coeficiente de perda de carga
𝐿 𝑣²𝑚
𝐻𝑑 = 𝑓
𝐷 2𝑔
f = Fator de atrito
L= comprimento do duto
D=diâmetro do duto
1,325
𝑓=
𝜀 5,74 2
[𝑙𝑛 (3,7 𝐷 + )]
𝑅𝑒𝑦 0,9
Rey = Número adimensional de Reynolds
e/D = Rugosidade relativa
𝜌. 𝑢. 𝐷
𝑅𝑒𝑦 =
𝜇
u = velocidade de escoamento do fluido
µ = viscosidade dinâmica do fluido
Para cada um dos cenários propostos, foram separadas duas zonas de transferência de
calor, uma zona no interior do poço e uma zona dentro da água, no duto riser.
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Figura 1 - Resistência equivalente no poço
𝑅
1 𝑙𝑛 ( 𝑅𝑒𝑥𝑡 )
1
𝑖𝑛𝑡
𝑅𝑒𝑞𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = + +
ℎ𝑜𝑖𝑙 ⋅ 2π 𝑘𝑠𝑡𝑒𝑒𝑙 ⋅ 2𝜋 ℎ𝑎𝑟 ⋅ 2𝜋
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Equação correspondente ao esquema acima:
𝑅 𝑅
1 𝑙𝑛 ( 𝑅𝑒𝑥𝑡 ) 𝑙𝑛 ( 𝑅𝑒𝑥𝑡 )
1
𝑖𝑛𝑡 𝑖𝑛𝑡
𝑅𝑒𝑞𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = + + +
ℎ𝑜𝑖𝑙 ⋅ 2𝜋 𝑘𝑎ç𝑜 ⋅ 2𝜋 𝑘𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 ⋅ 2𝜋 ℎ𝑠𝑒𝑎 ⋅ 2𝜋
[
𝑑𝐸] = [𝑄 ] − [𝑄 ] + [𝑄 ] − [𝑄 ]
𝑑𝑡 𝐸 𝑆 𝐺 𝐸
[𝑄𝐸 ] = [𝑄𝑆 ]
𝑚. 𝑐𝑝. 𝑑𝑇 = −𝑄
𝛥𝑇. 𝑑𝐴
𝑚. 𝑐𝑝. 𝑑𝑇 = −
𝑅𝑒𝑞
𝑚. 𝑐𝑝. 𝑑𝑇 𝜋. 𝐷. 𝐿
=−
𝛥𝑇 𝑅𝑒𝑞
𝑚. 𝑐𝑝. 𝑑𝑇 = − ∫ 𝜋. 𝐷. 𝐿
∫
𝛥𝑇 𝑅𝑒𝑞
𝜋. 𝐷. 𝐿
𝑚. 𝑐𝑝. 𝑙𝑛(𝑇 − 𝑇𝑎𝑚𝑏 ) = − +𝐶
𝑅𝑒𝑞
𝜋. 𝐷. 𝐿
𝑙𝑛(𝑇 − 𝑇𝑎𝑚𝑏 ) = − +𝐶
𝑅𝑒𝑞. 𝑚. 𝑐𝑝.
𝜋.𝐷.𝐿
− +𝐶
𝑇 − 𝑇𝑎𝑚𝑏 = 𝑒 𝑅𝑒𝑞.𝑚.𝑐𝑝.
𝜋.𝐷.𝐿
− +𝐶
𝑇(𝐿) = 𝑒 𝑅𝑒𝑞.𝑚.𝑐𝑝. + 𝑇𝑎𝑚𝑏
Assumindo como condição inicial T(0)=Ti, logo:
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𝑇(0) = 𝑒 𝐶 + 𝑇𝑎𝑚𝑏
𝑒 𝐶 = 𝑇𝑖 − 𝑇𝑎𝑚𝑏
𝐶 = 𝑙𝑛(𝑇𝑖 − 𝑇𝑎𝑚𝑏 )
𝜋.𝐷.𝐿
− +𝑙𝑛(𝑇𝑖 −𝑇𝑎𝑚𝑏 )
𝑇=𝑒 𝑅𝑒𝑞.𝑚.𝑐𝑝. + 𝑇𝑎𝑚𝑏
4. PROJETO A
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5.2. DADOS DO PROJETO A
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5. PROJETO B
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6.2. DADOS DO PROJETO B
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6. RESULTADOS E ANÁLISES
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É possível perceber que sem isolamento térmico a temperatura de entrega de ambos os
cenários está abaixo no necessário. A tabela a seguir traz uma comparação entre os valores
entregues e os valores alvo de temperatura e pressão.
Projeto A Projeto B
Temperatura de entrega [°C] 10,0 12,0
Temperatura alvo [°C] 60,0 37,0
Delta T [PSI] 50,0 25,0
Pressão de entrega [PSI] -1083,0 -4846,0
Pressão Alvo [PSI] 600,0 730,0
Delta P [PSI] 1683,0 5576,0
Projeto A Projeto B
Potência Calculada (kW) 53,4 340,0
Fator de Segurança 20% 20%
Potência da Bomba (kW) 64,08 408
Tabela 2 – Resultados de dimensionamento da bomba
Após o dimensionamento da bomba, foi realizada uma análise com diferentes isolantes
para serem aplicados ao duto do riser com o intuito de realizar a entrega na temperatura
adequada para cada projeto. Adiante estão os resultados:
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Figura 9 – temperatura de entrega para diferentes isolantes do projeto A
Com os resultados obtidos, foi possível eleger um isolante apropriado para a aplicação
no riser tendo uma estimativa da espessura apropriada a ser empregada. O Isolante escolhido
foi o Polipropileno Expandido (EPP). Apesar de não ser o mais eficiente quanto a sua
condutividade, o mesmo possui melhores características mecânicas. Aplicando o EPP no
modelo anteriormente desenvolvido, obtêm-se os seguintes resultados:
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Figura 11 – Temperatura e pressão ao longo da linha projeto A
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Projeto A Projeto B
Temperatura de entrega [°C] 60,0 37,3
Espessura de revestimento [cm] 11,30 1,55
Pressão de entrega [PSI] 600,04 730,07
Potência Calculada (kW) 53,4 340,0
Tabela 3 – Resultados dos modelos matemáticos
A tabela acima mostra os resultados consolidados para a aplicação dos modelos matemáticos
nos sistemas propostos. Os anexos 1 e 2 trazem os códigos Matlab usados para a aplicação do
modelo.
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7. CONCLUSÃO
É possível concluir que somente com a pressão interna dos poços não seria possível entregar o
óleo aos reservatórios da superfície com a pressão adequada sem a atuação de uma bomba. As bombas
mais apropriadas para cada projeto seriam uma bomba de 64 kW (aproximadamente 85hp) para o
projeto A, que terá uma pressão de entrega de 600 PSI e uma bomba de 408 kW (aproximadamente
550hp) para o projeto B, que terá uma pressão de entrega de 730 PSI.
Além disso, percebe-se que para um riser de 4,5in, aplicado em ambos os projetos, seria possível
manter a temperatura de entrega para o projeto A aplicando-se um revestimento de EPP 12cm em
todo o o riser e para o projeto B é possível manter a temperatura de entrega aplicando-se um
revestimento de EPP de 2cm em todo o riser.
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Anexo I – Código Matlab Projeto A
API=25; % grau API do petroleo
visc_d=0.003; %Pa.s - Viscosidade dinâmica
Q=0.0046; %m³/s Vazão de petróleo
D1=0.0762; %m - diâmetro do duto do poço (3.5in)
D2=0.1143; %m - diâmetro do duto da linha (4.5in)
P1=2.14*10^7; %Pa - pressão no poço
P1psi=P1*(1.45038*10^(-4));
Z1=0; %m - altura do poço a partir do nível do mar
g=9.81; %m/s² - aceleração da gravidade
eD=0.0025;
kgate=0.2; %coeficiente de perda de carga gate valve
kglobe=10; %coeficiente de perda de carga globe valve
kmiter=1.3; %coeficiente de perda de carga miter
kflr=0.2; %coeficiente de perda de carga flanged long ratios 90°
kchoke=2;
kdiafragma=2.3;
rho=(145.5*1000)/(API+131.5);
cp_oil=2130; %J/Kg.°C - calor específico
T1=120;
Tamb1=67;
Tamb2=10;
h_oil=1040;
t_isol=0.113;
t_aco=60*10^(-3);
k_isol=0.036;%W/m.K - polipropileno expandido
k_isol2=0.038;%W/m.K - lã de vidro
k_isol3=0.024;%W/m.K - Poliuretano
k_isol4=0.029;%W/m.K - Poliestireno expandido
k_aco=71; %W/m.K
h_ar=15; %Coeficiente convectivo do Ar
h_am=85; %Coeficiente convectivo da agua do mar
%ponto2
Z2=2286; %m - altura da entrada do poço
L2=Z2; %m - comprimento do duto
V1=(4*Q)/(pi*D1^2); %m/s - Velocidade no ponto anterior
Re2=(rho*V1*D1)/visc_d; %Reynolds do escoamento no trecho estudado
fmoody2= 1.325/(log((eD/3.7)+(5.74/(Re2^0.9))))^2; %fator de atrito do escoamento no
trecho estudado
hd2=(fmoody2*L2*V1^2)/(2*D1*g); %m - Perda de carga distribuida no trecho estudado
P2=P1-rho*g*(Z2)-rho*g*hd2;%Pa - Pressão no ponto 2
P2psi=P2*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 2
L12=0:100:L2;
D1e=2*((D1/2)+t_aco);
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Req2=(1/(h_oil*(pi*D1)))+(log((D1e/2)/(D1/2))/(2*pi*k_aco))+(1/(h_ar*pi*D1e));
a2=-pi*D1/(Req2*cp_oil*rho*Q); %Coeficiente Angular da equação exponencial 2
b2=log(T1-Tamb1); %Coeficiente Linear da equação exponencial 2
T2=exp(a2*L2+b2)+Tamb1; %Temperatura no Ponto 2
T12=exp(a2*L12+b2)+Tamb1; %Temperatura no Ponto 2
%ponto3
V1=(4*Q)/(pi*D1^2); %m/s - Velocidade no ponto anterior
V2=(4*Q)/(pi*D2^2); %m/s - Velocidade no ponto calculado
hl3=((((V1+V2)/2)^2)/2)*(kgate*3+kglobe+kchoke+kmiter); %m - Perda de carga
localizada no trecho estudado
P3=P2+((V1^2-V2^2)/2)*rho-hl3*rho*g; %Pa - Pressão no ponto 3
P3psi=P3*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 3
%T3=T2;
%Ponto 4
P4=P3+11610081.8;
P4psi=P4*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 3
%T4=T3;
%ponto5
L5=14000; %m - comprimento do duto
Re5=(rho*V2*D2)/visc_d; %Reynolds do escoamento no trecho estudado
fmoody5= 1.325/(log((eD/3.7)+(5.74/(Re5^0.9))))^2; %fator de atrito do escoamento no
trecho estudado
hd5=(fmoody5*L5*V2^2)/(2*D2*g); %m - Perda de carga distribuida no trecho estudado
P5=P4-hd5*rho*g; %Pa - Pressão no ponto 5
P5psi=P5*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 5
%ponto6
P6=P5; %Pa - Pressão no ponto 5
P6psi=P6*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 5
%ponto7
Z7=1520; %m - altura da entrada do poço
L7=Z7; %m - comprimento do duto
Re7=(rho*V2*D2)/visc_d; %Reynolds do escoamento no trecho estudado
fmoody7= 1.325/(log((eD/3.7)+(5.74/(Re7^0.9))))^2; %fator de atrito do escoamento no
trecho estudado
hd7=(fmoody7*L7*V1^2)/(2*D2*g); %m - Perda de carga distribuida no trecho estudado
P7=P6-(Z2-Z7)*rho*g-hd7*rho*g; %Pa - Pressão no ponto 6
P7psi=P7*(1.45038e-4); %PSI - Pressão no ponto 6
%ponto8
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hl8=((V2^2)/2)*(kflr); %m - Perda de carga localizada no trecho estudado
P8=P7-hl8*rho*g; %Pa - Pressão no ponto 6
P8psi=P8*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 6
%ponto9
L9=100; %m - comprimento do duto
Re9=(rho*V2*D2)/visc_d; %Reynolds do escoamento no trecho estudado
fmoody9= 1.325/(log((eD/3.7)+(5.74/(Re9^0.9))))^2; %fator de atrito do escoamento no
trecho estudado
hd9=(fmoody9*L9*V2^2)/(2*D2*g); %m - Perda de carga distribuida no trecho estudado
hl9=((V2^2)/2)*(kdiafragma); %m - Perda de carga localizada no trecho estudado
P9=P8-(hd9+hl9)*rho*g; %Pa - Pressão no ponto 6
P9psi=P9*(1.45038*10^(-4)) %PSI - Pressão no ponto 6
D2e=2*((D2/2)+t_aco);
Req5=(1/(h_oil*2*pi*D2))+(log((D2e/2)/(D2/2))/(2*pi*k_aco))+(log(((D2e/2)+t_isol)/(
D2e/2))/(2*pi*k_isol))+(1/(h_am*(2*pi*((D2e/2)+t_isol))));
a5=(-1)/(Req5*cp_oil*rho*Q); %Coeficiente Angular da equação exponencial 2
b5=log(T2-Tamb2); %Coeficiente Linear da equação exponencial 7
T5=exp(a5*(L5+L7)+b5)+Tamb2 %Temperatura no Ponto 7
L10=L5+L7;
L17=0:100:L10;
p=[0,Z2,Z2+20,Z2+20,Z2+L5+L7-20,Z2+L5+L7,Z2+L5+L7+L9];
deltaP2=[P1psi,P2psi,P3psi,P4psi,P7psi,P8psi,P9psi];
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b53=log(T2-Tamb2); %Coeficiente Linear da equação exponencial 7
T5t3=exp(a53*(L5+L7)+b53)+Tamb2;
Req54=(1/(h_oil*2*pi*D2))+(log((D2e/2)/(D2/2))/(2*pi*k_aco))+(log(((D2e/2)+t*10^(-
2))/(D2e/2))/(2*pi*k_isol4))+(1/(h_am*(2*pi*((D2e/2)+t_isol))));
a54=(-1)./(Req54*cp_oil*rho*Q); %Coeficiente Angular da equação exponencial 2
b54=log(T2-Tamb2); %Coeficiente Linear da equação exponencial 7
T5t4=exp(a54*(L5+L7)+b54)+Tamb2;
Talvo=t*0+60;
figure
yyaxis left
plot(p,deltaP2,"DisplayName","Pressão")
ylabel('Pressão [PSI]')
yyaxis right
plot(L12,T12,L2+L17,T17,"LineStyle","--","DisplayName","Temperatura")
ylim ([0,130])
ylabel('Temperatura [°C]')
xlabel('Comprimento da Linha [m]')
xlim([0,18000])
title('Perda de carga ao longo da linha A')
grid on
legend
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Anexo I – Código Matlab Projeto B
API=14; % grau API do petroleo
visc_d=0.003; %Pa.s - Viscosidade dinâmica
Q=0.01012; %m³/s Vazão de petróleo
D1=0.0762; %m - diâmetro do duto do poço (3.5in)
D2=0.1143; %m - diâmetro do duto da linha (4.5in)
P1=1.0687*10^7; %Pa - pressão no poço
P1psi=P1*(1.45038*10^(-4));
Z1=0; %m - altura do poço a partir do nível do mar
g=9.81; %m/s² - aceleração da gravidade
eD=0.0025; %Rugosidade relativa do tubo
kgate=0.2; %coeficiente de perda de carga gate valve
kglobe=10; %coeficiente de perda de carga globe valve
kmiter=1.3; %coeficiente de perda de carga miter
kflr=0.2; %coeficiente de perda de carga flanged long ratios 90°
kchoke=2;
kdiafragma=2.3;
rho=(145.5*1000)/(API+131.5);
cp_oil=2130; %J/Kg.°C - calor específico
T1=100;
Tamb1=67;
Tamb2=12;
h_oil=1040;
t_isol=0.0155;
t_aco=60*10^(-3);
k_isol=0.036;%W/m.K - polipropileno expandido
k_isol2=0.038;%W/m.K - lã de vidro
k_isol3=0.024;%W/m.K - Poliuretano
k_isol4=0.029;%W/m.K - Poliestireno expandido
k_aco=71; %W/m.K
h_ar=15; %Coeficiente convectivo do Ar
h_am=85; %Coeficiente convectivo do Ar
%ponto2
Z2=2500; %m - altura da entrada do poço
L2=Z2; %m - comprimento do duto
V1=(4*Q)/(pi*D1^2); %m/s - Velocidade no ponto anterior
Re2=(rho*V1*D1)/visc_d; %Reynolds do escoamento no trecho estudado
fmoody2= 1.325/(log((eD/3.7)+(5.74/(Re2^0.9))))^2; %fator de atrito do escoamento
no trecho estudado
hd2=(fmoody2*L2*V1^2)/(2*D1*g); %m - Perda de carga distribuida no trecho estudado
P2=P1-rho*g*(Z2)-rho*g*hd2; %Pa - Pressão no ponto 2
P2psi=P2*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 2
L12=0:100:L2;
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D1e=2*((D1/2)+t_aco);
Req2=(1/(h_oil*pi*D1))+(log((D1e/2)/(D1/2))/(2*pi*k_aco))+(1/(h_ar*pi*D1e));
a2=-pi*D1/(Req2*cp_oil*rho*Q); %Coeficiente Angular da equação exponencial 2
b2=log(T1-Tamb1); %Coeficiente Linear da equação exponencial 2
T2=exp(a2*L2+b2)+Tamb1 %Temperatura no Ponto 2
T12=exp(a2*L12+b2)+Tamb1; %Temperatura no Ponto 2
%ponto3
V1=(4*Q)/(pi*D1^2); %m/s - Velocidade no ponto anterior
V2=(4*Q)/(pi*D2^2); %m/s - Velocidade no ponto calculado
hl3=((((V1+V2)/2)^2)/2)*(kgate*5+kchoke+kmiter); %m - Perda de carga localizada no
trecho estudado
P3=P2+((V1^2-V2^2)/2)*rho-hl3*rho*g %Pa - Pressão no ponto 3
P3psi=P3*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 3
%T3=T2;
%Ponto 4
P4=(P3+34413802.1)*1.2205;
P4psi=P4*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 3
%T4=T3;
%ponto5
L5=14000/cos(3*pi/180) %m - comprimento do duto
Re5=(rho*V2*D2)/visc_d %Reynolds do escoamento no trecho estudado
fmoody5=1.325/(log((eD/3.7)+(5.74/(Re5^0.9))))^2 %fator de atrito do escoamento no
trecho estudado
hd5=(fmoody5*L5*V2^2)/(2*D2*g); %m - Perda de carga distribuida no trecho estudado
P5=P4-hd5*rho*g ;%Pa - Pressão no ponto 5
P5psi=P5*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 5
%ponto6
P6=P5; %Pa - Pressão no ponto 5
P6psi=P6*(1.45038*10^(-4)); %PSI - Pressão no ponto 5
%ponto7
Z7=180+(14000*tan(3*pi/180)); %m - altura da entrada do poço
L7=180; %m - comprimento do duto
Re7=(rho*V2*D2)/visc_d; %Reynolds do escoamento no trecho estudado
fmoody7= 1.325/(log((eD/3.7)+(5.74/(Re7^0.9))))^2; %fator de atrito do escoamento
no trecho estudado
hd7=(fmoody7*L7*V2^2)/(2*D2*g); %m - Perda de carga distribuida no trecho estudado
P7=P6-(Z2-Z7)*rho*g-hd7*rho*g; %Pa - Pressão no ponto 6
P7psi=P7*(1.45038e-4); %PSI - Pressão no ponto 6
%ponto8
Página | 23
hl8=((V2^2)/2)*(kflr); %m - Perda de carga localizada no trecho estudado
P8=P7-hl8*rho*g; %Pa - Pressão no ponto 6
P8psi=P8*(1.45038*10^(-4)) %PSI - Pressão no ponto 6
p=[0,Z2,Z2+20,Z2+20,Z2+L5+L7-20,Z2+L5+L7-2];
deltaP=[P1,P2,P3,P4,P7,P8];
D2e=2*((D2/2)+t_aco);
Req5=(1/(h_oil*2*pi*D2))+(log((D2e/2)/(D2/2))/(2*pi*k_aco))+(log(((D2e/2)+t_isol)/(
D2e/2))/(2*pi*k_isol))+(1/(h_am*(2*pi*((D2e/2)+t_isol))));
a5=(-1)/(Req5*cp_oil*rho*Q); %Coeficiente Angular da equação exponencial 2
b5=log(T2-Tamb2); %Coeficiente Linear da equação exponencial 7
T5=exp(a5*(L5+L7)+b5)+Tamb2 %Temperatura no Ponto 7
L10=L5+L7;
L17=0:100:L10;
p=[0,Z2,Z2+20,Z2+20,Z2+L5+L7-20,Z2+L5+L7];
Página | 24
%plot do gráfico de comparação dos isolantes
figure
plot(t,T5t1,'DisplayName','EPP','Marker','x')
hold on
plot(t,T5t2,'DisplayName','Lã de vidro','Marker','*')
plot(t,T5t3,'DisplayName','Poliuretano','Marker','o')
plot(t,T5t4,'DisplayName','Lã de vidro','Marker','+')
plot(t,Talvo,'DisplayName','Temperatura alvo','Color','r','LineStyle','--')
hold off
title('Temperatura de entrega para diferentes isolantes-linha B')
xlabel('Espessura de isolamento [cm]')
ylabel('Temperatura de entrega')
legend("Position", [0.61856,0.16077,0.25112,0.24251])
deltaP2=[P1psi,P2psi,P3psi,P4psi,P7psi,P8psi];
figure
yyaxis left
plot(p,deltaP2,"DisplayName","Pressão")
ylabel('Pressão [PSI]')
yyaxis right
plot(L12,T12,L2+L17,T17,"LineStyle","--","DisplayName","Temperatura")
ylim ([0,130])
ylabel('Temperatura [°C]')
xlabel('Comprimento da Linha [m]')
xlim([0,16000])
title('Perda de carga ao longo da linha B')
grid on
legend
Página | 25