Estatuto Do Servidor (Funcionário) Público de Sete Lagoas - MG
Estatuto Do Servidor (Funcionário) Público de Sete Lagoas - MG
Estatuto Do Servidor (Funcionário) Público de Sete Lagoas - MG
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Versão consolidada, com alterações até o dia 19/09/2023
O Povo do Município de Sete Lagoas, por seus representantes legais votou, e eu em seu nome sanciono a
seguinte Lei Complementar:
TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei Complementar institui o Estatuto dos Servidores da Administração Pública Direta, das
Autarquias e das Fundações Públicas do Município de Sete Lagoas, Estado de Minas Gerais.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar são adotadas as seguintes definições:
III - cargo público de carreira, assim declarados em lei, de provimento efetivo, ocupados por
servidores aprovados em concurso público;
V - função de confiança stricto sensu se refere à função pública que é o conjunto de deveres,
atribuições e responsabilidades cometidas, exclusivamente e transitoriamente, ao servidor público,
ocupante de cargo efetivo, e os cargos de confiança em comissão, a serem preenchidos por servidores de
carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições
de direção, chefia e assessoramento.
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trabalho, ou grau de conhecimento exigido pelo seu desempenho;
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VII - referência é a designação numérica indicativa da posição do cargo na hierarquia da tabela de
vencimentos;
IX - padrão de vencimento é o algarismo romano que identifica a retribuição pecuniária recebida pelo
servidor dentro da sua faixa excluídas as vantagens pessoais decorrentes de legislações especificas;
X - interstício é o lapso de tempo estabelecido com o mínimo necessário para que o servidor se
habilite a progressão.
§ 1º Os cargos e as funções de confiança stricto sensu, que são espécies do gênero função de
confiança latu sensu, serão criados com denominação própria, número certo, atribuições especificas e
corresponderão a valores determinados por lei de iniciativa do Poder Executivo.
§ 3º No mínimo 20% (vinte por cento) das funções de confiança latu sensu serão preenchidos por
ocupantes de cargo de provimento efetivo.
§ 4º O disposto neste Estatuto, ressalvados os dispositivos que esta Lei identificar situações
específicas, aplicar-se-á aos ocupantes do Quadro Especial de Servidores, constituído de funções públicas
e de funções atividades.
I - que adquiriram estabilidade por força do artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais
Transitórias da Constituição Federal de 1988, que tiveram seus empregos transformados em funções
públicas, assegurados, entre outros direitos, a estabilidade no serviço público, a carreira, a remuneração e
as atribuições dos empregos transformados;
TITULO II
DO CONCURSO E DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
CAPÍTULO I
DO CONCURSO
Art. 3ºA investidura em cargo público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou
de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo de confiança declarado em Lei, de livre
nomeação e exoneração.
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Art. 4º As normas gerais para a realização de concursos, para a convocação e nomeação
dos candidatos
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serão estabelecidas em regulamento e deverão ser expedidas pela entidade ou órgão competente, com
ampla publicidade.
Art. 5º Poderá inscrever-se em concurso público quem satisfizer os requisitos disciplinares contidos em
Lei.
II - os concursos terão validade de até 02 (dois) anos, a contar da homologação, prorrogável uma vez,
por igual período;
III - o edital conterá todas as exigências ou condições, de modo que o candidato comprove a
viabilidade de sua participação;
IV - garantia de ampla defesa aos candidatos, quando da homologação das inscrições, publicação do
resultado, homologação do concurso ou nomeação dos aprovados.
Art. 7º O aprovado em concurso público será convocado, observada a ordem de classificação, com
prioridade sobre novos concursados, para assumir o cargo na carreira, no prazo de sua validade previsto
no edital de convocação.
Parágrafo único. A inobservância do disposto neste artigo implica nulidade do ato e punição da
autoridade responsável, nos termos da Lei.
CAPITULO II
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Art. 8º Estágio probatório é a exigência a que se submete o servidor nomeado e empossado por
concurso para cargo de carreira, destinado a apurar as qualidades e aptidões do servidor para o cargo,
julgando a conveniência de sua permanência no serviço.
I - assiduidade;
II - pontualidade;
III - disciplina;
IV - responsabilidade;
V - capacidade de iniciativa;
VI - eficiência e aptidão.
Seção I
Da Avaliação do Estágio Probatório
Art. 9º Como condição essencial para a aquisição da estabilidade, o servidor nomeado para cargo de
provimento efetivo ficará sujeito ao Programa de Avaliação Probatória pelo período de 36 (trinta e seis)
meses de efetivo exercício durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação especial
de desempenho.
Parágrafo único. A Avaliação Probatória é o instrumento legal, a ser aplicada semestralmente, pelo
qual serão avaliadas a eficiência, aptidão e a capacidade demonstrada no trabalho pelo servidor nomeado
para cargo de provimento efetivo em cumprimento de estágio probatório.
Art. 10 O Programa de Avaliação Probatória, gerido pela Secretaria Municipal, Autarquias, e Fundações
responsáveis pela gestão de pessoal, se caracteriza como processo pedagógico, participativo e integrador
e suas ações deverão ser articuladas com o planejamento institucional e com o programa de capacitação
e aperfeiçoamento disciplinado na Lei que tratar das carreiras dos servidores municipais.
Art. 11São objetivos do Programa de Avaliação Probatória, sem prejuízo de outros que a Lei vier a
determinar:
I - avaliar a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelo servidor estagiário, tendo em vista a
satisfação dos usuários dos serviços prestados pelo Município;
III - fornecer elementos para avaliação da política de pessoal e subsidiar os programas de melhoria do
desempenho gerencial;
VII - propiciar o auto desenvolvimento do servidor estagiário e assunção do papel social que
desempenha como servidor público.
Art. 12 A Avaliação Probatória será realizada durante os primeiros 36 (trinta e seis) meses de efetivo
exercício do servidor estagiário, ressalvadas as hipóteses de suspensão previstas nesta Lei, observando-se
o seguinte procedimento:
I - o servidor será avaliado, conforme critérios estabelecidos pela Comissão Permanente de Avaliação
Probatória, e pela Comissão Setorial, sendo esta composta por:
a) Chefia imediata;
b) 03 (três), servidores efetivos e estáveis escolhidos, mediante votação, dentre aqueles lotados no
setor de trabalho
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pontuais, disciplinados e que não tenham sofrido nenhuma sanção administrativa disciplinar;
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II - ao servidor avaliado deve ser dada ciência, mediante sua assinatura, das conclusões de sua
avaliação, sendo-lhe permitido o pedido de reconsideração no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, após
conhecimento da avaliação, que será analisado pela Comissão Setorial, devendo esta comunicar ao
servidor da retificação ou ratificação da avaliação, antes do envio da mesma para a Comissão Permanente
de Avaliação;
III - o servidor enviará avaliação própria, com base no mesmo instrumento de avaliação,
semestralmente.
I - detectar a aptidão do servidor estagiário e a necessidade de sua integração nas diversas atividades,
visando à qualidade do trabalho;
Parágrafo único. O servidor em estágio probatório poderá exercer cargo ou função de confiança de
qualquer natureza, e terá o estágio probatório suspenso durante o período em que exercer o cargo de
confiança.
a) faltas injustificadas;
b) suspensões disciplinares.
Parágrafo único. Na contagem dos prazos do inciso II, serão considerados todos os dias em que o
servidor esteve em licença ou em afastamento dentro do mesmo mês e, no caso das licenças para
tratamento de saúde somar-se-ão os períodos de concessão da mesma natureza ou conexa, segundo a
versão atualizada da Classificação Internacional de Doenças.
Art. 15A Comissão Permanente de Avaliação Probatória, nomeada pelo Prefeito Municipal, Presidente
ou Diretor de Fundação ou Autarquias Públicas Municipais e o Presidente da Câmara Municipal, com
mandato de 02 (dois) anos, de forma paritária, será composta na forma que o instrumento próprio do
Poder Executivo ou do Poder Legislativo dispuser.
Art. 16 São atribuições da Comissão Permanente de Avaliação Probatória, sem prejuízo das que forem
regulamentadas por instrumento próprio do Poder Executivo ou do Poder Legislativo:
I - organizar e realizar encontros dos responsáveis pela avaliação probatória para uniformizar
parâmetros e mecanismos, bem como para tirar dúvidas acerca do procedimento da avaliação probatória;
II - analisar e julgar o resultado das avaliações encaminhadas pela Comissão Setorial responsável pela
avaliação probatória;
III - recomendar a manutenção, efetivação ou exoneração do servidor cujo desempenho não atenda
ao estabelecido neste Estatuto e no regulamento, baseando-se no parecer da Comissão Setorial
responsável pela avaliação probatória e pela avaliação do próprio servidor estagiário;
V - encaminhar ao órgão responsável pela Gestão de Pessoal onde o estagiário estiver lotado, para
arquivamento, anotações e providências, os documentos referentes à Avaliação de Desempenho no
prontuário de cada servidor avaliado.
Art. 17A avaliação probatória do servidor estagiário, sempre baseada nos planos de metas contidos nos
instrumentos de avaliação, deverá observar em todos os casos se as condições de trabalho acordadas e
constantes do instrumento de avaliação foram postas à disposição do servidor estagiário.
Art. 18 O servidor que não obtiver conceito favorável, na avaliação da Comissão Permanente, à sua
confirmação no estágio probatório, recebendo nota de aproveitamento inferior à contida na
regulamentação específica, poderá apresentar defesa escrita no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da
data da ciência do parecer.
§ 1º O parecer e a defesa serão julgados pela Comissão Permanente de Avaliação Probatória, no prazo
de 15 (quinze) dias, a contar da data da apresentação da defesa do servidor avaliado.
TÍTULO III
DO PROVIMENTO, DA NOMEAÇÃO, DA POSSE DO EXERCÍCIO E DA VACÂNCIA
CAPÍTULO I
DO PROVIMENTO
I - nomeação;
II - reintegração;
III - aproveitamento;
IV - reversão;
V - readaptação;
VI - recondução;
VII - promoção.
Art. 21 Só poderá ser investido em cargo público quem satisfizer os seguintes requisitos:
VII - ter atendido condições especiais prescritas em lei e no respectivo edital de concurso;
VIII - ter boa conduta, comprovada por atestado de bons antecedentes emitido pela autoridade
competente;
II - em caráter precário, para cargos de confiança ou funções públicas com provimento provisório, ou
em substituição ao ocupante de cargo ou função pública afastado temporariamente de acordo com a Lei.
§ 1º Os cargos e as funções públicas serão providos, no âmbito da Administração Pública, por atos
próprios das autoridades competentes.
CAPITULO III
DA POSSE
Parágrafo único. A posse em cargo de confiança só se fará após a apresentação, pelo empossado, da
cópia de declaração de bens.
São competentes para dar posse o Prefeito, a Presidência da Câmara, o Presidente ou Diretor de
Art. 24
Fundação e Autarquias Públicas Municipais.
Parágrafo único. O ato de que trata o caput do artigo, poderá ser delegado aos responsáveis pelas
atividades de pessoal dos respectivos poderes e entidades, devidamente formalizado por instrumento
legal compatível.
Art. 25 A posse verificar-se-á mediante a lavratura de um termo, no qual deverão constar as atribuições,
os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, assinado pela autoridade que a
der e pelo servidor, e será arquivado no órgão de pessoal competente, depois dos respectivos registros.
Art. 26A autoridade que der posse deverá verificar, sob pena de ser pessoalmente responsabilizada, se
foram satisfeitas as condições fixadas em Lei e regulamento, para a investidura no cargo.
Art. 27 A posse deverá verificar-se no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da
publicação do ato de provimento.
§ 1º Esse prazo poderá ser prorrogado por outros 30 (trinta) dias, mediante solicitação escrita e
fundamentada do interessado e despacho favorável da autoridade competente para dar posse.
§ 2º Se a posse não se der dentro do prazo estabelecido no "caput" deste artigo ou no da prorrogação
prevista no parágrafo 1º, será tornado sem efeito, por ato da autoridade competente, o provimento.
CAPITULO IV
DO EXERCÍCIO
Art. 28 O exercício é o desempenho dos deveres e atribuições do cargo ou função pública.
Art. 29 O exercício do cargo ou função pública terá início até 30 (trinta) dias a contar:
I - da data da publicação oficial do ato, nos casos da designação para o desempenho de função
pública;
Art. 31 O servidor público municipal não poderá ausentar-se do Município durante o horário de
expediente, com ou sem ônus para a Administração Pública, sem autorização ou designação expressa da
autoridade competente.
Art. 32Nenhum servidor poderá ser colocado, com ônus para a entidade ou órgão em que estiver lotado,
à disposição de outro órgão ou entidade, salvo para prestação de serviços decorrentes de convênio.
Parágrafo único. Cabe ao servidor preso ou a alguém, em seu nome, comunicar ao órgão responsável
pela gestão de pessoal a ocorrência da reclusão ou detenção, visando à efetivação do afastamento.
Art. 34 Terminada a reclusão ou detenção o servidor afastado deve se apresentar à Secretaria Municipal,
Autarquia ou Fundação responsável pela gestão de pessoal para reinício do exercício no prazo de 10 (dez)
dias corridos, contados da data da soltura, constante do Alvará oficial que lhe concedeu a liberdade.
II - destinar a nova unidade de trabalho do servidor, sendo que em caso de absolvição o servidor
deverá ser encaminhado preferencialmente à unidade em que trabalhava antes da reclusão ou detenção.
§ 2º No caso de o servidor se apresentar ao órgão Municipal responsável pela gestão de pessoal para
reinício do exercício após o 10º (décimo) dia e antes de se passarem 30 (trinta) dias da data da soltura,
constante do Alvará oficial que lhe concedeu a liberdade, configura-se a ocorrência de falta injustificada
ao trabalho punível na forma prevista nesta Lei.
§ 3º Passados 30 (trinta) dias da data da soltura, constante do Alvará oficial que concedeu a liberdade
ao servidor afastado por prisão, não se verificando a apresentação do mesmo para o exercício, configura-
seValorizamos
o abandonosua deprivacidade
cargo passível de demissão na forma prevista no Título desta Lei que trata dos deveres
eUtilizamos
do regime disciplinar.
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§ 4º Nos casos previstos neste artigo, o servidor perderá, durante o tempo do afastamento, o direito à
percepção da remuneração.
CAPITULO V
DA VACÂNCIA
I - exoneração;
II - demissão;
III - aposentadoria;
III - aposentadoria, ressalvado o disposto no §2º do art. 69 desta Lei Complementar; (Redação dada
pela Lei Complementar nº 234/2020)
IV - falecimento;
I - a pedido;
I - do falecimento;
III - da publicação:
§ 2º O substituto optará pela remuneração do cargo em que for titular ou a do cargo em que exercer
a substituição, excluídas as vantagens pessoais do substituído.
CAPITULO II
DA REMOÇÃO E DA PERMUTA
Art. 40 Remoção é o deslocamento do servidor de uma unidade de trabalho para outra, a pedido ou de
ofício, no âmbito do mesmo quadro de pessoal.
§ 1º A remoção será feita para cargos de vencimentos e função iguais, atendida a habilitação
profissional.
Art. 41O processo e os critérios para a remoção do servidor serão regulados em instrumento próprio do
Poder Executivo ou do Poder Legislativo específico e, quando não forem praticados em consequência de
recomendação de saúde e segurança do trabalho, deverão se orientar pelos princípios da impessoalidade,
da publicidade, da eficácia e da moralidade pública, respeitando-se as necessidades institucionais.
CAPITULO III
DA REINTEGRAÇÃO
§ 1º A reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado e, se este houver sido transformado,
no cargo resultante da transformação ou ainda, se extinto ou declarado desnecessário, em cargo de
vencimento
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funções equivalentes, atendida a habilitação profissional.
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§ 2º Não sendo possível fazer a reintegração pela forma prescrita no parágrafo anterior, será o
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servidor posto em disponibilidade do cargo que exercia, com remuneração integral.
§ 4º Havendo a reintegração, o outro servidor que estiver ocupando o cargo e a especialidade, se não
for estável, será posto em disponibilidade.
CAPITULO IV
DA REVERSÃO
Art. 44 Reversão é o ato pelo qual o aposentado reverte-se ao serviço público, após verificação em
processo, de que não subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.
§ 1º A reversão far-se-á a pedido ou ex-officio, atendido sempre o interesse público, desde que:
§ 2º Em nenhum caso poderá efetuar-se a reversão sem que, mediante perícia médica, fique provada
a capacidade para o exercício do cargo.
§ 3º Será tornada sem efeito a reversão do servidor que não tomar posse e não entrar em exercício
dentro dos prazos legais, salvo motivo de força maior ou caso fortuito, devidamente comprovados e
aceitos pela Administração.
Art. 46 A reversão não dará direito, para nova aposentadoria e disponibilidade, à contagem do tempo em
que o servidor esteve aposentado.
Art. 47 O servidor revertido, a pedido, não poderá ser novamente aposentado, com maior remuneração,
antes de decorrido 05 (cinco) anos de reversão, salvo se sobrevier moléstia que o incapacite para o
serviço público.
CAPITULO V
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Art. 48 O aproveitamento é o reingresso no exercício de cargo público, de servidor em disponibilidade,
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respeitada a habilitação profissional.
Parágrafo único. Se houver empate na contagem de tempo de serviço público municipal, terá
preferência no aproveitamento o servidor que for mais idoso.
Art. 51 Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não tomar
posse no prazo estabelecido nesta Lei Complementar, salvo nos casos de doenças comprovadas por meio
de perícia médica.
Parágrafo único. Provada a incapacidade definitiva, será o servidor aposentado, observadas as normas
do Regime Previdenciário vigente.
IV - a readaptação não acarretará prejuízo de direitos vantagens pessoais, exceto quando a percepção
de adicionais provenientes de atividades insalubres, penosas e perigosas, quando a atividade a ser
exercida pelo readaptando não tiver tal característica.
§ 1º Quando a limitação que tenha sofrido, for apenas para determinadas atribuições, não
integrantes do núcleo essencial, de seu cargo ou funções, o servidor poderá nele permanecer, exercendo
somente aquelas atribuições autorizadas pela junta médica oficial da Prefeitura Municipal de Sete Lagoas,
desde que aquelas que forem vedadas não impeçam o exercício do núcleo essencial das atribuições do
cargo.
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§ 3º O servidor readaptado deverá ser reavaliado pela junta médica oficial da Prefeitura Municipal de
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Sete Lagoas, a cada dois anos de readaptado, devendo a junta médica oficial da Prefeitura Municipal de
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Sete Lagoas emitir laudo conclusivo da permanência ou não do servidor na readaptação.
§ 4º Cessando as limitações que deram origem a readaptação e considerado apto pela junta médica
oficial da Prefeitura Municipal de Sete Lagoas, o servidor poderá retornar ao exercício integral das
atribuições de seu cargo de acordo com o interesse da Administração.
§ 5º Se julgado incapaz para o serviço público, mediante laudo da junta médica oficial da Prefeitura
Municipal de Sete Lagoas, o readaptando será licenciado por 15 (quinze) dias e após este período
encaminhado ao regime previdenciário vigente, com solicitação de afastamento por prazo indeterminado
ou aposentadoria por invalidez.
§ 6º Não sendo concedido, pelo regime previdenciário vigente, o afastamento por tempo
indeterminado ou a sua aposentadoria por invalidez, o servidor retornará ao serviço público, sendo
colocado em disponibilidade até seu aproveitamento adequado em outro cargo, mediante laudo da pela
junta médica oficial da Prefeitura Municipal de Sete Lagoas.
§ 7º O servidor que sofrer limitações para a função laborativa passará por uma junta médica oficial da
Prefeitura Municipal de Sete Lagoas, composta por pelo menos três médicos especialistas, os quais
deverão apresentar um parecer da necessidade de sua readaptação, bem como estipular as limitações
que deverão ser respeitadas na nova função do servidor.
§ 8º Caso a junta médica entenda por não haver a necessidade de readaptação, o servidor terá direito
de apresentar recurso, requerendo a marcação de uma nova perícia.
CAPÍTULO VII
DA RECONDUÇÃO
CAPÍTULO VIII
DA CONTRATAÇÃO POR EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO
Art. 54 Cumprindo o disposto na Lei Orgânica do Município e para atender à necessidade temporária de
excepcional interesse público, a administração direta e seus órgãos da administração indireta poderão
efetuar contratação de pessoal por tempo determinado, nas condições e prazos definidos em leis
especificas.
Parágrafo único. O preenchimento dos referidos cargos dar-se-á mediante processo seletivo
simplificado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do
inciso IX do artigo 37 da Constituição Federal.
Art. 56 A declaração de desnecessidade do cargo, será feita através de ato da Autoridade competente.
Art. 57Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar
em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por perícia médica oficial.
CAPÍTULO X
DA ACUMULAÇÃO
Art. 59 Verificada em processo administrativo a acumulação proibida e provada a boa fé, o servidor
optará por um dos cargos ou funções.
Parágrafo único. Provada a má fé, perderá todos os cargos ou funções e será obrigado a restituir o que
tiver recebido indevidamente, sem prejuízo do procedimento penal cabível.
Art. 60 As autoridades e chefes de serviço e de seção, que tiverem conhecimento que qualquer de seus
subordinados acumula, indevidamente, cargos ou funções públicas, comunicarão o fato ao órgão de
pessoal, para os fins indicados no artigo anterior, sob pena de responsabilidade.
CAPÍTULO XI
DA CESSÃO
Art. 61 O servidor público da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações Públicas do
Município de Sete Lagoas poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade da
Administração Pública Municipal, entidades sem fins lucrativos, de saúde, educação, assistência social,
órgãos ou entidades da União ou Estado, nas seguintes hipóteses:
II - para atender a termo de Convênio de cooperação mútua firmado com órgão ou entidade dos
poderes da União ou do Estado;
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III - para atender a termo de Convênio de cooperação mútua firmado entre Administração Direta e
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Indireta do Município;
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Art. 62 Para efeitos desta Lei Complementar são adotadas as seguintes definições:
I - cessão é o ato autorizativo para atendimento de uma das situações previstas no artigo 61 desta Lei
Complementar, em que o servidor público municipal presta serviços em órgão diverso, sem alteração da
lotação no órgão de origem;
Art. 63 O Convênio de cooperação mútua que vier a ser firmado para os fins dos incisos II e III do artigo
61, será por prazo certo e para fim determinado, e deverá prever, entre outros, necessariamente:
IV - a descrição das funções que serão exercidas pelo servidor cedido no órgão cessionário;
V - a responsabilidade do cessionário, no caso de cessão com ônus para o órgão cedente por informar
nos prazos estabelecidos:
VI - a responsabilidade do cessionário no caso de cessão com ônus para o órgão cedente, por zelar
pela assiduidade e pelo cumprimento da jornada de trabalho do servidor informando eventuais faltas
injustificadas;
VII - a possibilidade de ser requisitada a devolução de servidores, quando assim o exigir o interesse
público por motivo
Valorizamos de reduzido quadro de pessoal, ou indisponibilidade financeira e orçamentária, do
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órgão ou entidade cedente.
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Parágrafo único. O servidor cedido com ônus para os órgãos municipais deverá cumprir o
ordenamento do órgão cessionário.
Art. 64 A cessão do servidor municipal não será autorizada quando for contrária ao interesse público por
motivo de reduzido quadro de pessoal, ou indisponibilidade financeira e orçamentária, do órgão ou
entidade cedente.
Parágrafo único. Poderá ser requerida a devolução de servidor, quando assim o exigir o interesse
público, por motivo de reduzido quadro de pessoal, ou indisponibilidade financeira e orçamentária, do
órgão ou entidade cedente.
Art. 65 A cessão para atender a termos de convênio de cooperação mútua, firmados com órgão ou
entidade da União, do Estado, entidades da Administração Pública Municipal e entidades sem fins
lucrativos de Saúde, Educação e Assistência Social, deverá ser formalizado pelo interessado, mediante
requerimento, devidamente protocolizado.
§ 1º O requerimento seguirá para o órgão de pessoal, a fim de que seja efetuado o levantamento da
situação funcional do servidor, e ainda:
III - se o servidor se encontra ou não em gozo de alguma licença, bem como, outras informações
pertinentes.
§ 2º Efetuado o levantamento de que trata o parágrafo 1º deste artigo, o órgão de pessoal emitirá
parecer sobre o atendimento ou não dos requisitos de:
III - trâmite ou não de eventual processo administrativo disciplinar ou sindicância em face do servidor;
IV - compatibilidade entre as atribuições do cargo de que o servidor é titular e as funções que serão
exercidas no órgão cessionário, bem como compatibilidade da jornada de trabalho;
Art. 66 A cessão dar-se-á mediante decisão final da Autoridade competente, com publicação do
respectivo ato no órgão de imprensa oficial do Município.
Art. 67O período de afastamento correspondente à cessão será considerado para todos os efeitos legais
previstos, inclusive promoção e progressão funcional, nos termos da Lei.
Art. 68 Outras
Valorizamos disposições
sua necessárias serão regulamentadas pela Autoridade competente.
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nossa Política de Privacidade CAPÍTULO XII
DA APOSENTADORIA
Art. 69 O Município de Sete Lagoas adotará o Regime Geral de Previdência Social para concessão de
aposentadoria aos servidores da Administração Direta e Indireta, até que seja criado o Regime Próprio de
Previdência Social do município.
§ 2º O disposto no parágrafo anterior não se aplica a aposentadorias concedidas pelo Regime Geral
de Previdência Social até a data de entrada em vigor da Emenda Constitucional nº 103, de 12 de
novembro de 2019. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 234/2020)
TITULO V
DOS DIREITOS, DOS VENCIMENTOS E DAS VANTAGENS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
Seção I
Do Tempo de Serviço
Art. 70 A apuração do tempo de serviço far-se-á em dias, convertidos estes em ano de 365 (trezentos e
sessenta e cinco) dias.
Art. 71 Será considerado como de efetivo exercício o período de afastamento em virtude de:
III - luto pelo falecimento de pai, mãe, padrasto, madrasta, cônjuge, companheiro (a), filho (a), irmão
(ã), neto (a), de 07 (sete) dias consecutivos a contar do falecimento;
IV - luto de 02 (dois) dias a contar da data do falecimento: tio, tia, sobrinho, sobrinha, cunhado,
cunhada, genro, nora, sogro e sogra;
VI - luto de 01 (um) dia a contar da data do falecimento de parente de 3º e 4º graus, não previsto no
inciso IV;
XVI - ausências do servidor estudante para a realização comprovada de provas e exames, conforme
regulamentação;
II - o período de serviço ativo nas Forças Armadas, prestado durante a paz, computando-se pelo
dobro do tempo em operações de guerra;
Art. 74O servidor efetivo e o estabilizado que vier a tomar posse em outro cargo de caráter efetivo, em
virtude de concurso público, exonerando-se do anterior, terá garantido os direitos e vantagens daquele
cargo.
Seção II
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Da Estabilidade
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Art. 75 O servidor nomeado e empossado em virtude de concurso público, adquire estabilidade após 03
(três) anos de efetivo exercício no cargo, após avaliação favorável no estágio probatório.
§ 1º A estabilidade diz respeito ao serviço público e ao cargo.
II - mediante decisão em processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - quando extinto o cargo, ficando o servidor automaticamente em disponibilidade, recebendo seus
vencimentos integrais até novo aproveitamento.
Seção III
Das Férias
Art. 77 O servidor, após doze meses de exercício adquirirá direito a férias na seguinte proporção:
I - trinta dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 12 (doze) vezes, consecutivas ou
não, no período aquisitivo;
II - vinte e quatro dias corridos quando houver tido de 13 (treze) a 21 (vinte e um) faltas, consecutivas
ou não, no período aquisitivo;
III - doze dias corridos, quando houver tido de 22 (vinte e dois) a 32 (trinta e dois) dias de faltas,
consecutivas ou não, no período aquisitivo, observando o disposto no artigo 184 desta Lei Complementar.
§ 1º Durante as férias, o servidor terá direito a remuneração que lhe for devida na data da sua
concessão.
§ 3º As horas-extras serão consideradas na remuneração das férias e serão calculadas com base na
média aritmética do número de horas trabalhadas no período aquisitivo.
§ 4º Onde houver a adoção do regime de extensão de carga horária, esta será considerada na
remuneração das férias e serão calculadas com base na média aritmética do número de horas trabalhadas
no período aquisitivo.
§ 5º É vedada a conversão de férias em espécie, salvo por motivo relevante e justificado interesse
público e com limitação a 10 (dez) dias.
§ 6º É vedado levar à conta de férias, qualquer falta ao serviço, salvo o disposto no artigo77 desta Lei
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Complementar.
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§ 7º
nossa O gozo
Política de férias
de Privacidade de que trata este artigo será remunerado com 1/3 (um terço) a mais do que a
remuneração normal.
Art. 78 As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de estado de emergência ou de
calamidade pública, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço
declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.
Parágrafo único. O restante do período interrompido será gozado de uma só vez, observando-se o
disposto no artigo anterior.
Art. 79 O servidor que trabalha em atividade insalubre, considerada em grau máximo, e em atividade
periculosa, gozará 20 (vinte) dias consecutivos de férias, por semestre de atividade profissional, proibida
em qualquer hipótese, a acumulação, aplicando- se o disposto no parágrafo 7º do artigo 77 desta Lei
Complementar.
Art. 80 É proibida a acumulação de férias salvo por absoluta necessidade do serviço e pelo máximo de 02
(dois) anos.
Art. 81Caberá à Chefia Imediata organizar, no mês de dezembro, a escala de férias de seus subordinados
para o ano seguinte, que poderá ser alterada de acordo com as conveniências do serviço e com os direitos
do servidor.
§ 2º Caso não ocorra o que preconiza o "caput" deste artigo, não será considerado como acúmulo as
férias não gozadas, mantendo o servidor o direito a gozá-las quando assim decidir.
§ 3º A Chefia Imediata que deixar de organizar a escala de férias e que não promover condições
necessárias para ao cumprimento desta, conforme o disposto no "caput", será passível de penalidade
conforme artigo 179, inciso I, desta Lei Complementar.
Seção IV
Das Férias-prêmio
Art. 82 Após cada 05 (cinco) anos de efetivo exercício no serviço público, conceder-se-á ao servidor
efetivo e ao integrante do quadro especial 03 (três) meses de férias-prêmio, sendo admitida a sua
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conversão em espécie, por opção do servidor e conforme interesse público.
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§ 1º
nossa Serádeconvertida
Política em espécie as férias-prêmio, a pedido do servidor, que fizer jus às mesmas, em
Privacidade
casos de doenças crônicas e/ou graves, devidamente comprovadas por Laudo Médico, emitido pela
Perícia Médica Municipal, dispensada análise de interesse público pela autoridade competente, e a
pedido do servidor, que fizer jus às mesmas, em casos de liquidação ou amortização de tributos e taxas
junto ao Município e abatimento de valores em aberto junto ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto de
Sete Lagoas - SAAE.
§ 2º As férias-prêmio não gozadas que o servidor fizer jus serão convertidas em espécie no momento
do cálculo e pagamento da rescisão.
§ 4º Não terá direito às férias-prêmio o servidor que, no período de sua aquisição houver:
I - faltado ao serviço injustificadamente, por mais de 45 (quarenta e cinco) dias consecutivos ou não,
no período aquisitivo;
II - sofrido pena de suspensão, superior a 20 (vinte) dias, no período aquisitivo, apurado em Processo
Administrativo Disciplinar;
a) por motivo de doença em pessoa da família, por mais de 90 (noventa) dias, consecutivos ou não;
b) para tratar de interesse particular, por mais de 30 (trinta) dias.
§ 5º Nas hipóteses do parágrafo 4º a contagem de novo período aquisitivo de férias prêmio iniciará
somente com o retorno do servidor ao efetivo exercício.
Art. 83 As férias-prêmio poderão ser gozadas, por inteiro ou parceladamente e, neste último caso, em
período não inferior a 01 (um) mês devendo o servidor, para esse fim, declarar expressamente, no
requerimento em que pedir as férias-prêmio, o número de meses que pretende gozar.
§ 1º A concessão das férias-prêmio será processada e formalizada pelo órgão de pessoal, depois de
verificado se foram satisfeitos todos os requisitos legais exigidos, inclusive o parecer favorável do chefe
imediato do servidor, quanto à oportunidade da concessão e consequentemente com o deferimento do
pedido.
§ 2º O servidor aguardará em exercício a concessão das férias-prêmio, as quais deverão ser iniciadas
dentro do prazo máximo de 10 (dez) dias da assinatura do documento oficial emitido pelo órgão
competente pela Gestão de Pessoal.
Seção V
Das Progressões
Art. 84 As progressões, obedecerão às regras estabelecidas na Lei que dispuser sobre o Plano de
Carreiras dos servidores municipais.
Seção VI
Das Licenças
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nossa Política de Privacidade Subseção I
Disposições Preliminares
Art. 85 O servidor poderá ser licenciado:
X - licença de Aniversário;
Parágrafo único. Ao ocupante de cargo provimento de confiança não se concederá licença nos casos
dos itens V e VI deste artigo.
Subseção II
Da Licença Para Tratamento de Saúde
Art. 86 A licença para tratamento de saúde será concedida conforme regulamentado pelas normas do
Regime Previdenciário vigente.
§ 1º A Licença para tratamento de saúde de 2 (dois) até 15 (quinze) dias será precedida de inspeção
efetuada pelo serviço médico do órgão municipal competente, conforme regulamentação do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT.
Art. 87Mediante Laudo Médico, emitido pelo serviço médico do órgão ou entidade, o servidor receberá
todas as orientações necessárias e terá atendimento prioritário, junto ao Departamento de Recursos
Humanos, da Administração Direta e Indireta.
Art. 88 Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença em pessoa da família, sem
prejuízo da remuneração de cargo efetivo pelo prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias consecutivos
ou não, no período de 02 (dois) anos.
§ 2º Excedendo os prazos do "caput" deste artigo, a licença será concedida com 50% (cinquenta por
cento) da remuneração, por até 120 (cento e vinte) dias e acima de 120 (vinte e dias) até o máximo de
180 (centro e oitenta) dias sem remuneração.
§ 3º Para fins da licença de que trata este artigo o servidor deverá comprovar, perante o SESMT, a
necessidade de permanência junto à pessoa da família que estiver doente.
§ 4º O SESMT quando julgar necessário deverá solicitar um profissional técnico da área de Assistência
Social para emitir a correspondente sindicância social.
Art. 89 A licença somente será deferida se a assistência direta do servidor for indispensável e não puder
ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário.
Subseção IV
Da Licença à Gestante e à Adotante
Art. 90 A licença à gestante e à adotante será concedida conforme regulamentação das normas do
Regime Previdenciário vigente, ficando os Poderes Executivo e Legislativo Municipais autorizados a
prorrogá-la por 60 (sessenta) dias.
§ 1º A prorrogação estabelecida neste artigo será garantida à servidora que apresentar requerimento
até o final do quarto mês após o parto e concedida imediatamente após a fruição da licença à gestante
com a duração de 120 (cento e vinte dias) de que trata o inciso XVIII do "caput" do art. 7º da Constituição
Federal.
Subseção V
Da Licença Para o Serviço Militar Obrigatório
Art. 91 Ao servidor convocado para o serviço militar e outros encargos da segurança nacional será
concedida licença sem remuneração, quando pelo serviço militar, perceber qualquer vantagem
pecuniária, pelo prazo que se tornar necessário, sem prejuízo de outros direitos e vantagens.
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§ 1º A licença será concedida mediante comunicação, por escrito, do servidor ao chefe imediato,
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acompanhada de documento oficial que comprove a incorporação.
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§ 2º Ao servidor desincorporado, será concedido prazo de 30 (trinta) dias para reassunção do cargo.
§ 3º Ao servidor oficial da reserva das Forças Armadas será também concedida licença sem
remuneração, conforme o "caput",durante os estágios previstos pelos regulamentos militares.
Subseção VI
Da Licença Para Tratar de Interesse Particular
Art. 92 O servidor efetivo e o integrante do quadro especial poderá obter licença, sem remuneração,
para tratar de interesses particulares, desde que não haja ônus para o Serviço Público Municipal.
§ 3º O período da licença não excederá a 02 (dois) anos, prorrogável por mais um período de até 02
(dois) anos.
Art. 93 Poderá ser concedido mais de um período de licença para tratar de interesses particulares pelo
prazo de até 02 (dois) anos, desde que tenha sido esgotado o prazo máximo previsto no parágrafo 3º do
artigo anterior e o interstício mínimo de 02 (dois) anos contados do término da licença anteriormente
concedida.
Subseção VII
Da Licença Por Doença Profissional ou Acidente de Trabalho
Art. 94A licença por doença profissional ou por acidente de trabalho será concedida conforme
regulamentação das normas do Regime Previdenciário vigente.
Art. 95 A Licença será concedida, com remuneração integral, ao servidor acometido de doença
profissional ou acidente de trabalho.
I - acidente de trabalho é aquele que ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço do Município,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, perda ou redução permanente ou
temporária da capacidade para o trabalho;
VI - ofensa física intencional, inclusive de terceiros, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
VIII - ato de pessoa privada que provoque lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte,
perda ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho;
IX - acidente sofrido pelo Servidor, no período destinado às refeições ou descanso ou por satisfação
de necessidades fisiológicas no local de trabalho, durante o horário deste.
Art. 97Equiparam-se também ao acidente de trabalho, para efeito deste Estatuto, acidente sofrido pelo
servidor ainda que fora do local e horário de trabalho:
II - na prestação espontânea de serviço, na área de sua competência funcional, para evitar prejuízo ao
Município ou proporcionar proveito;
III - em viagens a serviço do Município, seja qual for o meio de locomoção utilizado, inclusive veículo
de propriedade do servidor;
IV - acidente de trajeto é aquele sofrido pelo servidor, no percurso de sua residência para o trabalho
ou vice-versa, desde que este percurso seja usual e não tenha sido interrompido ou alterado por interesse
pessoal, que haja ocorrência policial e/ou testemunhas.
Art. 98 A CAT - Comunicação de Acidente de Trabalho, deverá ser emitida para todo acidente ou doença,
relacionados com o trabalho, ainda que não haja afastamento ou incapacidade, emissão esta de
responsabilidade do órgão responsável pela Fiscalização em Segurança do Trabalho, após comunicado
prévio do órgão de Gestão de Recursos Humanos, para as devidas providências de fiscalização, inspeção,
investigação e análise do acidente, para a devida emissão da CAT.
§ 1º O acidente de trabalho deverá ser comunicado à Chefia Imediata, bem como, ao órgão de Gestão
de Pessoal, preferencialmente até o primeiro dia útil após o acidente, para as devidas medidas cabíveis.
§ 3º Quando o acidente causar morte do servidor, a Chefia imediata ou órgão de Gestão de Pessoal
do servidor, deverá comunicá-lo também às autoridades policiais.
Art. 99 Ao servidor municipal estável e efetivo que se afastar do cargo e/ou especialidade ou função que
estiver exercendo, para concorrer a cargo eletivo, fica assegurado o direito à percepção de sua
remuneração integral.
Parágrafo único. Para efeito do disposto neste artigo, o servidor deverá apresentar cópia do
documento emitido pelo partido político onde conste seu nome como um dos indicados na convenção
partidária a concorrer como candidato ao pleito, bem como o comprovante do registro de sua
candidatura.
II - no primeiro dia útil subsequente à eleição para o cargo eletivo a que concorreu.
§ 2º O afastamento do servidor, bem como sua reassunção nas hipóteses previstas nos incisos I e II
deste artigo, deverão ser comunicados pelo servidor ao órgão responsável pela Gestão de Pessoal.
Subseção IX
Da Licença Para o Desempenho de Mandato Eletivo
Art. 101 O servidor municipal, no exercício de mandato eletivo, obedecerá às disposições deste artigo.
§ 1º Tratando-se de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo, emprego ou
função.
§ 2º Investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo ou função, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração.
§ 4º Em qualquer caso em que lhe seja exigido o afastamento para o exercício do mandato, o seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.
Subseção X
Licença Por Nascimento de Filho, ou Adoção, à Título de Licença Paternidade
Art. 102 Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor público terá direito à licença paternidade de 05
(cinco) dias consecutivos, contados a partir do nascimento ou adoção e comprovado pela respectiva
certidão de nascimento ou guarda judicial, ficando os Poderes Executivo e Legislativo Municipais
autorizados a prorrogá-la por 15 (quinze) dias.
§ 1º A prorrogação será concedida ao servidor que requeira tal benefício até o último dia da licença
ordinária de cinco dias, com início no dia subsequente ao término da citada licença.
§ 2º O disposto neste artigo é aplicável a quem adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção
de criança.
§ 3º Para os fins do disposto no parágrafo 2º deste artigo, considera-se criança a pessoa de até 12
(doze) anos de idade incompletos.
Subseção XI
Da Licença de Aniversário
Art. 103A Licença de Aniversário será devida ao servidor, pelo seu aniversário, mediante conhecimento
prévio da Chefia Imediata.
Parágrafo único. Será concedido, 01 (um) dia de licença, podendo este ser gozado na data do
aniversário, ou em até 60 (sessenta) dias após.
Subseção XII
Da Licença Para Participação em Concurso Público
Art. 104A Licença para participação em Concurso Público, será concedida ao servidor, mediante
conhecimento prévio da Chefia Imediata e comprovação da inscrição no certame.
Parágrafo único. A Licença de que trata o "caput", será concedida quando a realização da prova do
Concurso Público, for realizada em dia de trabalho do servidor.
Subseção XIII
Da Licença Para Doação de Sangue
Art. 105 A Licença para doação de sangue será concedida por 01(um) dia ao servidor doador, à contar da
data da efetivação da doação, mediante comprovação fornecida pela instituição de saúde.
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Art. 105 O
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por pelo menos 03
(três) vezes de
nossa Política a cada ano, além de ter justificado o dia em que se ausentou do serviço para a doação de
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sangue, fará jus a uma folga do serviço de 01 (um) dia em cada 12 (doze) meses de trabalho.
§ 1º A folga de serviço referida no caput deste artigo ocorrerá obrigatoriamente durante o ano em
que o servidor em questão tenha doado o sangue.
§ 2º O órgão que realizar a coleta do sangue doado deverá emitir um atestado de doação voluntária
ao doador, onde conste seu nome completo, número da carteira de identidade e do CPF, data da doação,
carimbo do órgão, assinatura do responsável técnico, e o histórico das coletas realizadas.
Seção VII
Da Frequência e da Jornada de Trabalho
Art. 106 Nenhum servidor poderá faltar ao serviço sem causa justificada.
Art. 107 A frequência será apurada por meio de ponto manual, eletrônico ou magnético.
Art. 108 O ponto é o registro pelo qual verificar-se-ão, diariamente, a entrada e a saída dos servidores em
serviço.
§ 1º Salvo nos casos expressamente previstos em Lei ou regulamento, é vedado dispensar o servidor
de registro de ponto e abonar faltas ao serviço.
§ 2º Nos registros de ponto deverão ser lançados todos os elementos necessários à apuração da
frequência.
No caso de faltas sucessivas incluindo jornadas diferenciadas, serão computados, para efeito de
Art. 110
desconto, o repouso semanal remunerado e feriados intercalados.
Art. 111 Ao servidor estudante poderá ser concedido horário especial, quando comprovada a
incompatibilidade entre o horário escolar e o da sua unidade de exercício, sem prejuízo da jornada de
trabalho.
Parágrafo único. O interessado deverá apresentar ao órgão de pessoal respectivo, atestado fornecido
pela secretaria do estabelecimento de ensino, comprovando ser aluno do mesmo e declarando o horário
das aulas.
Art. 111-A Os servidores públicos municipais terão direito à redução de até 50% (cinquenta por cento) da
carga horária legalmente estabelecida para os cargos nos quais estiverem investidos, desde que a redução
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não acarrete jornada de trabalho inferior a 20 (vinte) horas semanais, e comprovadamente tiverem
cônjuge,
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§ 1º Para efeito de concessão do benefício de que trata este artigo, considera-se pessoa com
deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas, bem como a pessoa com transtorno do
espectro autista, nos termos do Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei Federal nº 13.146/2015, e da Lei
Federal nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012.
§ 2º A redução da jornada de trabalho de que trata o caput deste artigo dependerá de requerimento
do interessado ao titular ou dirigente do órgão em que estiver lotado, e será instruído com atestado
médico juntamente com a certidão de nascimento ou termo de curatela ou tutela.
§ 4º O prazo da concessão de que trata o caput deste artigo será de 06 (seis) meses, podendo ser
renovada, mediante requerimento, por iguais períodos, observados os procedimentos constantes do
parágrafo 2º deste artigo.
§ 5º No caso da redução da carga horária de que trata o caput deste artigo não se exigirá a
compensação de horário, nem causará prejuízo da remuneração do servidor. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 276/2023)
Art. 112 O expediente normal das repartições públicas municipais será o estabelecido em leis e normas
em vigor.
Parágrafo único. Nos dias úteis, somente por determinação expressa da autoridade competente,
poderão deixar de funcionar as repartições públicas, ou serem suspensos os seus trabalhos, sem prejuízo
da remuneração.
Art. 113 O servidor que por motivo de moléstia grave ou súbita, não puder comparecer ao serviço, fica
obrigado a fazer pronta comunicação do fato por escrito ou por alguém a seu rogo ao chefe direto.
Seção VIII
Da Assistência
Art. 114O Município, diretamente ou não, prestará serviços de assistência e previdência social a seus
servidores, extensivas ao cônjuge ou companheiro e aos dependentes na forma da lei.
Art. 116 O Auxílio-Funeral será pago aos herdeiros do servidor falecido, mediante apresentação da
Certidão de Óbito, no Órgão responsável pela Gestão de Pessoal, limitado a dois vencimentos base do
padrão mínimo do Município.
Seção IX
Da Petição
Art. 117 É assegurado a todo servidor o direito de requerer ou de representar e de pedir reconsideração.
Art. 118 O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo, após exame e
informações prestadas pela entidade ou órgão a que competir o assunto, objeto do requerimento.
Parágrafo único. O requerimento será decidido no prazo máximo de 30 (trinta) dias, prorrogável por
mais 15(quinze) dias, desde que seja dado ciência ao interessado.
Art. 119O pedido de reconsideração, não renovável, será dirigido à autoridade que houver expedido o
ato ou proferido a decisão.
Parágrafo único. O pedido de reconsideração será decidido no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
§ 1º O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver proferido a decisão ou
expedido o ato, para encaminhamento à Junta de Recursos Administrativos, a ser nomeada
paritariamente.
I - por 02(dois) servidores e igual número de suplentes, indicados pelos Sindicatos representativos das
categorias;
§ 5º O pedido de reconsideração e o recurso não terão efeito suspensivo e o que for provido
retroagirá, nos seus efeitos, à data do ato impugnado.
I - em 05 (cinco) anos, quanto aos atos de que decorram demissão, cassação de aposentadoria ou
disponibilidade;
Parágrafo único. O prazo de prescrição contar-se-á da data da publicação do ato ou da data em que o
interessado dele tiver ciência.
Art. 125 É assegurado ao servidor o direito de vista do processo administrativo em que seja parte.
CAPITULO II
SEÇÃO I
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 127 Vencimento é a retribuição pecuniária paga ao servidor pelo efetivo exercício do cargo fixado em
Lei.
Parágrafo único. Nenhum servidor receberá, a título de remuneração, importância inferior ao salário
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mínimo vigente.
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Política
Art. 128 de Privacidade corresponde ao vencimento do cargo, acrescido de vantagens pecuniárias
estabelecidas por Lei.
Art. 129 O vencimento dos servidores públicos municipais serão estabelecidos e regulamentados através
dos Planos de Cargos e Vencimentos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Servidor.
Art. 130 O teto remuneratório do servidor público municipal, ativo e aposentado, incluídas todas as
parcelas integrantes de seus vencimentos ou salários, incorporados ou não, tem como limite máximo, o
subsídio atribuído ao Prefeito Municipal.
Art. 131 As consignações em folha, para efeitos de desconto da remuneração, serão disciplinadas em
regulamento próprio baixado pelo Poder Executivo.
Art. 132 Somente nos casos previstos em Lei, poderá perceber remuneração, o servidor que não estiver
no efetivo exercício do cargo.
Art. 133 O servidor que receber dos cofres públicos vantagem indevida, será punido se tiver agido de má
fé, respondendo em qualquer caso, pela reposição da quantia que houver recebido solidariamente com
quem tiver autorizado o pagamento.
As reposições e indenizações devidas pelo servidor em razão de prejuízos que tenha causado ao
Art. 134
erário municipal serão descontadas em parcelas não excedentes a 30% (trinta por cento) da
remuneração.
Parágrafo único. Quando o servidor solicitar exoneração, abandonar o cargo, ou for demitido, não
terá direito ao parcelamento previsto neste artigo.
Art. 135 Salvo por imposição legal, ou determinação judicial, nenhum desconto incidirá sobre
vencimento, remuneração ou proventos, decorrentes do exercício de cargo ou função.
Art. 136A remuneração do servidor não poderá ser objeto de arresto, sequestro ou penhora, salvo nos
casos previstos por Lei.
Art. 137 É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do
mesmo Poder, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de
trabalho.
Seção II
Das Diárias
Art. 139 O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto
do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas
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de despesas extraordinárias, com hospedagem, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em
regulamento.
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§ 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o
deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando o Município custear, por meio diverso, as
despesas extraordinárias cobertas por diárias.
§ 2º Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência do cargo, o servidor não fará jus a
diárias, sendo-lhe devida a retribuição de caráter indenizatório com despesas de transporte e alimentação
ou através de concessão de adiantamento a ser solicitado a chefia imediata.
§ 3º Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro do Município de Sete Lagoas.
§ 4º O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a
restituí-las integralmente, no prazo de 05 (cinco) dias.
§ 5º Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu
afastamento, restituirá as diárias ou o valor de adiantamento recebidos em excesso, no prazo previsto no
parágrafo 4º deste artigo.
Art. 140É vedado o pagamento de diária, cumulativamente, com qualquer outra retribuição de caráter
indenizatório de despesas com transporte, estadia e alimentação.
Art. 141 Constitui infração disciplinar grave, punível na forma da lei, conceder ou receber diária
indevidamente.
Seção III
Art. 142 É devida a indenização, para despesas com transporte e alimentação, para o servidor cujo cargo,
exija deslocamento do órgão de trabalho e ou da sede, conforme dispuser o regulamento.
Seção IV
Do Auxílio-transporte e Alimentação
CAPITULO III
DAS VANTAGENS
Art. 144 Além do vencimento do cargo, o servidor poderá auferir as seguintes vantagens:
I - adicionais;
II - gratificações;
IV - abono de aniversário;
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V - prêmios.
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Seção I
Dos Adicionais
Art. 145 O servidor integrante do quadro efetivo e do quadro especial, a cada período de 03 (três) anos
de exercício, terá direito ao adicional de 10% sobre seu vencimento, o qual a este se incorpora, para fins
de aposentadoria, limitando-se a 10 (dez) triênios.
Art. 146 Ao completar 30 (trinta) anos de serviço, o servidor integrante do quadro efetivo e do quadro
especial, terá direito ao adicional de 20% sobre a remuneração, desde que conte com o mínimo de 25
(vinte e cinco) anos no serviço público municipal de Sete Lagoas.
Parágrafo único. Não será permitida a acumulação deste adicional com outro de mesma natureza.
Pelo exercício de atividade insalubre, penosa ou perigosa, o servidor terá direito a adicional de
Art. 147
remuneração, segundo critérios estabelecidos em Leis Federais e Normas Regulamentadoras.
Art. 148 O serviço noturno, prestado em horário compreendido entre 22 (vinte e duas) horas de um dia e
05 (cinco) horas do dia seguinte, terá o valor-hora acrescido de 20% (vinte por cento), computando-se
cada hora como cinquenta e dois minutos e trinta segundos.
Seção II
Das Gratificações
V - por produtividade;
VIII - por incentivo à escolaridade, a partir da vigência deste Estatuto, ao servidor integrante do
quadro efetivo e do quadro especial, que comprovar ter concluído Curso de: Ensino Médio, Graduação,
Pós-Graduação, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado, em área afeta ao Poder Público, nos seguintes
termos:
a) será devida gratificação de 5% (cinco por cento) do vencimento do cargo de carreira, ao servidor,
comprovadamente detentor de Ensino Médio, que no ingresso do cargo público de carreira foi exigido
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escolaridade inferior;
b) será
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concorda com ao servidor
efetivo ou estável, comprovadamente detentor de título de Graduação, que no ingresso do cargo público
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de carreira foi exigido escolaridade inferior;
c) será devida gratificação de 20% (vinte por cento) do vencimento do cargo de carreira, ao servidor,
comprovadamente detentor de título de Pós-Graduado, que no ingresso do cargo público de carreira foi
exigido escolaridade inferior;
d) será devida gratificação de 25% (vinte e cinco por cento) do vencimento do cargo de carreira, ao
servidor, comprovadamente detentor de título de Mestre, que no ingresso do cargo público de carreira foi
exigido escolaridade inferior;
e) será devida gratificação de 30% (trinta por cento) do vencimento do cargo de carreira, ao servidor,
comprovadamente detentor de título de Doutor, que no ingresso do cargo público de carreira foi exigido
escolaridade inferior;
f) será devida gratificação de 35% (trinta e cinco por cento) do vencimento do cargo de carreira ao
servidor, comprovadamente detentor de título de Pós-Doutorado, que no ingresso do cargo público de
carreira foi exigido escolaridade inferior.
§ 1º A Gratificação por incentivo à escolaridade será requerida pelo servidor, devendo no ato do
requerimento anexar cópia autenticada do documento comprobatório de conclusão do curso e será
devida a partir do mês seguinte ao requerimento.
§ 2º Não será permitida a acumulação da gratificação, sendo devida a gratificação relativa ao título de
maior grau.
§ 3º Será devida a gratificação a cada cargo, quando o servidor acumular cargos remunerados
conforme disposto no art. 58 deste Estatuto.
Art. 150 As gratificações previstas nos incisos III, VI e VII do artigo anterior, que necessitam de maiores
detalhamentos, serão regulamentadas por instrumento próprio do Poder Executivo ou do Poder
Legislativo.
Seção III
Da Gratificação Natalina (décimo Terceiro)
Art. 151 Ao servidor inativo ou ativo, será concedida gratificação correspondente a 1/12 (um doze avos)
da remuneração a que o servidor fizer jus durante o ano, por mês de efetivo exercício, e será paga até o
dia 20 de dezembro.
§ 1º A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho, será computada como mês integral para
efeitos do parágrafo anterior.
§ 2º As faltas legais e justificadas ao serviço não serão deduzidas para fins de cálculo da remuneração.
Art. 154O abono de aniversário se constitui numa vantagem pecuniária a que fará jus exclusivamente o
servidor público municipal integrante do quadro efetivo e do quadro especial, ativo ou inativo, seja ele
ocupante ou não de cargo de confiança.
Art. 155O abono de aniversário será correspondente ao menor vencimento base pago na Administração
Municipal, sem consideração de vantagens e adicionais integrantes da remuneração, independente de
sua natureza, a ser incluído na competência do mês de seu aniversário.
Art. 156 O abono de aniversário não será incorporado à remuneração do servidor para quaisquer fins e
efeitos.
Seção V
Dos Prêmios
Art. 157Será devido prêmio pela iniciativa e elaboração de trabalho técnico e especial no interesse do
Município, desde que realizado fora do horário de trabalho, a ser definido em Lei.
Art. 158 Pelo desempenho individual o servidor integrante do quadro efetivo e do quadro especial, terá
direito, anualmente, no percentual de 50%(cinquenta por cento) sobre seu vencimento base, desde que
atendidos os requisitos abaixo, os quais serão apurados por comissão paritária constituída para este fim:
I - assiduidade;
IV - pontualidade.
Art. 159 De reconhecimento os servidores inativos e pensionistas terão direito anualmente, aos seguintes
valores:
I - para os que recebem remuneração de até 02 (dois) salários mínimos a gratificação será de 84%
(oitenta e quatro por cento) do salário mínimo vigente;
Art. 161Pelo alcance de metas e resultados, o servidor fará jus a prêmio conforme disposto em
regulamento.
TÍTULO VI
DO SISTEMA DEMOCRÁTICO DE RELAÇÕES DE TRABALHO
Art. 162 Fica instituído o Sistema Democrático de Relações do Trabalho destinado à autocomposição de
conflitos, individuais ou coletivos, entre as partes interessadas, a saber:
I - a Administração Pública;
Art. 163 As Comissões que compõem o Sistema Democrático de Relações do Trabalho, citadas no § 1º do
artigo anterior, deverão se reunir ordinariamente uma vez por mês, sendo que, na primeira reunião anual,
deverá ser elaborada a agenda do ano.
§ 1º A pauta das reuniões ordinárias das Comissões do Sistema Democrático de Relações do Trabalho
bem como os documentos necessários à sua análise devem ser entregues aos seus membros, pela parte
que apresentou o tema para o debate, ou quando for caso também pela administração municipal, pelo
menos 15 (quinze) dias antes da realização das mesmas.
§ 3º As Comissões do Sistema Democrático de Relações do Trabalho podem, por iniciativa de uma das
partes ser convocadas para reunião extraordinária, desde que respeitados os limites de competência da
instância e o prazo mínimo de 05 (cinco) dias úteis de preparação das partes, contados da data da entrega
aos membros da comissão, dos documentos necessários à análise do tema, pela parte que apresentou o
tema e provocou a reunião.
§ 5º Respeitados os prazos acima descritos, quando não houver a análise prévia da pauta por uma das
partes das comissões, a coordenação dos trabalhos liberará a outra parte para o desenvolvimento do
tema, não cabendo a hipótese de protelação do debate, a menos que por consenso de toda a comissão o
tema seja retirado de pauta e remetido para outra reunião.
§ 6º Os temas desenvolvidos serão concluídos na própria reunião, com exceção de casos mais
complexos que mereçam um maior aprofundamento, por deliberação da comissão, cujas pendências
deverão ser solucionadas no prazo de 15 (quinze) dias, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual
período, em rito ordinário ou, por mais períodos quando acordado entre as partes.
§ 7º As reuniões das comissões que compõem o Sistema Democrático de Relações de Trabalho devem
ser documentadas, produzindo-se ao final destas uma ata dos trabalhos que deverá conter as decisões, os
encaminhamentos e os registros formais das partes sobre o temário debatido.
§ 8º As atas dos trabalhos das comissões e os termos de acordo, reduzidas a termo e aprovadas ao
final de cada reunião, deverão conter a pauta debatida, os acordos, conclusões, encaminhamentos,
registros e declarações de voto e, serão tornadas públicas através da publicação no Diário Oficial do
Município.
CAPÍTULO I
DAS COMISSÕES SETORIAIS
A Comissão Setorial tem por finalidade promover estudos, resolver conflitos no âmbito de sua
Art. 164
abrangência, patrocinar acordos em matéria manifestamente específica e apresentar à Comissão
Permanente de Negociação, propostas sobre os temas que envolvam as relações de trabalho para além
do âmbito setorial, neste caso sem poder deliberativo.
Art. 165 Haverá em cada ambiente organizacional da administração municipal, pelo menos uma
Comissão Setorial, que deverá ter em sua composição os seguintes membros:
III - um representante sindical de cada categoria profissional do funcionalismo público municipal, que
serão indicados pelos sindicatos respectivos de cada categoria;
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IV - um
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V - um representante institucional indicado pelo órgão responsável pela gestão de pessoal;
VI - três representantes dos usuários do serviço, escolhidos pelos seus pares, sem poder de voto.
§ 1º Para a aplicação do disposto no "caput" deste artigo, considerar-se-ão os ambientes
organizacionais definidos e identificados na Lei que tratar das carreiras dos servidores públicos
municipais.
§ 3º Além das comissões previstas no "caput" poder-se-á, mediante iniciativa de uma das partes e
acordo das demais, constituir-se Comissões Setoriais Específicas, com o objeto de debate e prazos de
funcionamento definidos, visando exclusivamente à solução da demanda pautada.
§ 4º Cabe ao representante do órgão responsável pela gestão de pessoal a coordenação dos trabalhos
das Comissões Setoriais.
CAPÍTULO II
DA COMISSÃO PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO
Art. 166 A Comissão Permanente de Negociação responsável por envolver, no plano geral, os atores do
Sistema Democrático de Relações de Trabalho, destina-se a identificar e a mediar os conflitos e as
demandas tendo em vista a qualidade de vida e as condições de trabalho ofertadas aos servidores, bem
como a eficácia da prestação de serviços, que envolvam mais de um ambiente organizacional da
administração municipal.
§ 3º Ressalvadas as competências constitucionais e legais exclusivas dos chefes dos Poderes Executivo
e Legislativo e as definidas na lei que tratar das carreiras dos servidores municipais para Conselho de
Política e Administração de Pessoal, previsto no art. 39 da Constituição Federal, a Comissão Permanente
de Negociação é instância competente para o debate e a busca de acordo para a solução de demandas e
conflitos por ela identificados, ou encaminhados pelas comissões setoriais.
§ 6º Mediante iniciativa de uma das partes e acordo das demais, poderá ser constituído Grupo de
Trabalho Específico, com objeto e prazos de funcionamento definidos, visando exclusivamente à
preparação técnica e administrativa de solução para a demanda pautada.
Art. 167 A Comissão Permanente de Negociação terá em sua composição os seguintes membros:
I - três representantes da administração pública municipal, dois deles indicados pelos órgãos
responsáveis pela gestão de pessoal e pela Secretaria Municipal da Fazenda;
Art. 168 A partir do mês de dezembro de cada ano, a Comissão Permanente de Negociação fará até oito
reuniões extraordinárias, tendo como pauta as reivindicações referentes à data-base da categoria
identificada para efeito deste sistema de negociação no dia primeiro de janeiro.
Parágrafo único. Tendo em vista o disposto no "caput" deste artigo, a representação sindical da
categoria deve apresentar formalmente a pauta de reivindicações referente à data base da categoria até o
primeiro dia útil do mês de dezembro de cada ano, sob pena de atraso automático na agenda de
negociações em tantos dias úteis quantos importarem o descumprimento do prazo aqui definido.
TÍTULO VII
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
DOS DEVERES E PROIBIÇÕES
Seção I
Dos Deveres
III - comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade, nas horas de trabalho ordinário e
extraordinário, quando convocado;
VIII - manter espírito de cooperação e solidariedade no grupo de trabalho a que pertence, guardando
respeito mútuo e evitando comportamento capaz de conturbar o ambiente e prejudicar o bom
andamento do serviço;
IX - cientificar o seu superior imediato das irregularidades que tiver conhecimento e que possam
concorrer para possíveis prejuízos morais ou materiais à Administração Municipal;
X - zelar pela boa conservação dos materiais e equipamentos confiados à sua guarda ou utilização,
bem como pelo patrimônio público municipal em geral;
XIV - submeter-se aos exames médicos ocupacionais (admissional, mudança de função, periódico,
retorno ao trabalho e o demissional) quando solicitado pela Administração Municipal;
XV - informar, sistematicamente, à área competente, sobre quaisquer alterações verificadas nos seus
dados cadastrais (estado civil, dependentes, residência, grau de escolaridade e outros);
XVII - comunicar ao seu chefe imediato o registro de sua candidatura a qualquer cargo eletivo e, no
caso de não se licenciar, cumprir integralmente a jornada de trabalho a que estiver obrigado;
XVIII - prestar, por ocasião da admissão, declaração de bens e de acumulação de cargo, de acordo
com o disposto neste Estatuto;
XIX - manter, dentro ou fora do órgão onde o servidor se encontra lotado, conduta compatível com a
moralidade administrativa de modo a não comprometer o nome da Administração Municipal;
XX - responder em testemunho da verdade, ressalvado o impedimento, no prazo que lhe for marcado,
às interpelações formuladas por superior hierárquico.
Art. 170 São deveres dos ocupantes de cargos de confiança, sem prejuízo dos prescritos no artigo
anterior:
III - orientar
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IV - manter o grupo que dirige em ambiente de boas relações interpessoais;
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V - fazer cumprir, nos locais de trabalho, as normas e instruções de higiene e segurança no trabalho;
VI - comunicar à área competente, qualquer irregularidade sobre a frequência de seus subordinados;
VII - propor medidas que visem a melhor execução e racionalização dos serviços.
Seção II
Das Proibições
I - valer-se de sua condição funcional para lograr, direta ou indiretamente, qualquer proveito pessoal;
IV - portar armas nos locais de trabalho, salvo se o servidor estiver devidamente autorizado e possuir
porte de arma;
VII - receber propinas, comissões, presentes ou vantagens de qualquer espécie, em razão de suas
atribuições;
CAPÍTULO II
DA RESPONSABILIDADE
Art. 172
ValorizamosPelo exercício irregular de suas atribuições, o servidor responde civil, penal e
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administrativamente.
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Art. 173 A responsabilidadecivil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo que importem
em prejuízo para a Fazenda Pública Municipal e ou a terceiros.
§ 1º A indenização de prejuízos causados à Fazenda Pública Municipal poderá ser liquidada mediante
o desconto em prestações mensais não excedentes a 30 % (trinta por cento) da remuneração.
§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executado, até o
limite do valor da herança recebida.
Art. 174 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções previstas no Código Penal
Brasileiro, bem como em outros diplomas legais vigentes no país.
Art. 175 A responsabilidade administrativa resulta de atos ou omissões praticados no desempenho das
atribuições funcionais.
Art. 176As cominações civis, penais e administrativas poderão acumular-se sendo umas e outras
independentes entre si, bem assim as instâncias, civil, penal e administrativa.
CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES
Art. 177 As faltas puníveis por sanções administrativas disciplinares, de acordo com a sua graduação,
classificam-se em:
I - Leve;
II - Média;
III - Grave;
IV - Gravíssima.
§ 1º Falta leve é aquela punida com pena de advertência por escrito e que não acarreta prejuízo à
Administração Pública, mas que perturba a ordem do serviço.
§ 2º Falta média é aquela punida com pena de repreensão, embora não se revista de gravidade, pode
acarretar danos ao serviço ou ao patrimônio público municipal ou ao usuário, ou exercer influência
negativa sobre a disciplina.
§ 3º Falta grave é aquela punida com pena de suspensão, decorrente de culpa, que pode ocasionar
prejuízo à Administração Municipal ou ao seu quadro de servidores, ou ao usuário.
§ 4º Falta gravíssima é aquela punida com pena de demissão, decorrente de dolo ou não, que pode
ocasionar prejuízo à Administração Municipal, a seu quadro de servidores, ou ao usuário.
III - Suspensão;
IV - Destituição do cargo;
V - Demissão;
§ 1º A sanção administrativa disciplinar será aplicada de acordo com a gradação da falta cometida
pelo servidor e prevista em Lei regulamentar.
Seção I
Da Advertência
Art. 179 Caberá sanção administrativa disciplinar de advertência nos casos de:
I - falta leve;
II - inobservância das condutas previstas nos artigos 169 e 170 e nos incisos II, III, VIII, X e XI do artigo
171 deste Estatuto.
Parágrafo único. A sanção administrativa disciplinar de advertência será sempre registrada e implicará
na comunicação formal lavrada em termo circunstanciado que será anexado à ficha funcional do servidor
junto ao órgão responsável pela gestão de pessoal, limitando-se ao máximo de 05 (cinco) registros.
Seção II
Da Suspensão
Art. 180 Caberá sanção administrativa disciplinar de suspensão nos casos de:
§ 1º As condutas previstas nos incisos V, IX, XII e XIII do artigo171 serão consideradas faltas graves,
puníveis com pena prevista no inciso I deste artigo.
Art. 182 Caberá sanção administrativa disciplinar de demissão nos casos de:
II - prática de crime doloso em serviço ou fora dele, em que a pena mínima cominada, seja igual ou
superior a um ano;
IV - ofensa física e moral em serviço contra servidor ou particular, salvo em legítima defesa;
VII - lesão ao erário, quando não houver ressarcimento ou quando os danos forem irreparáveis;
Art. 183 Constatada a acumulação ilícita de cargos públicos, o servidor optará por um deles, sob pena da
aplicação da sanção de demissão.
I - a ausência em serviço, sem justa causa, por mais de 30 (trinta) dias consecutivos;
II - quando o servidor comparecer ao serviço, dentro da hora seguinte à marcada para o início dos
trabalhos, ou quando se retirar antes de findo do período de trabalho, desde que em número superior a
90 (noventa) dias, ao longo de um semestre;
III - quando o servidor que, durante o período de 02 (dois) anos, faltar ao trabalho em número
superior de 60 (sessenta) dias alternados, sem causa justificada.
§ 2º Não pode ser considerado como falta o dia em que não houver expediente no local de trabalho
do servidor. sua privacidade
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§ 3º As faltas de servidor lotado em Escola Municipal deverão ser verificadas de acordo com o
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Calendário Escolar e Calendário de Reposição, quando for o caso.
Seção IV
Da Destituição e da Cassação de Aposentadoria e Disponibilidade
Parágrafo único. Será aplicada a sanção administrativa disciplinar de destituição ao servidor que
praticar ato sujeito a penalidade de suspensão ou demissão.
Seção V
Das Circunstâncias Atenuantes e Agravantes e da Incompatibilidade
Art. 187 Todo e qualquer ato administrativo que envolva a aplicação das sanções disciplinares previstos
neste Estatuto deverá ser motivado.
A demissão ou a destituição incompatibiliza o servidor sancionado que não poderá ser investido
Art. 188
em novo cargo, emprego, ou função pública municipal pelo prazo de 05 (cinco) anos.
Art. 189 São circunstâncias atenuantes especiais na aplicação da sanção administrativa disciplinar:
III - em legitima defesa no caso de ter sido motivada por provocação de superior hierárquico.
Art. 190 São circunstâncias agravantes especiais na aplicação da sanção administrativa disciplinar:
I - o dolo;
IV - a acumulação de infrações;
V - a reincidência.
TÍTULO VIII
Valorizamos sua privacidade DO PROCESSO DISCIPLINAR
Utilizamos cookies para aprimorar sua experiência neste Portal. Ao clicar em “Aceitar todos”, você concorda com
nossa Política de Privacidade CAPÍTULO I
DO PROCESSO
Art. 191 A autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço público é obrigada a
denunciá-la ou promover-lhe a apuração imediata, por meios sumários ou mediante processo
administrativo, assegurada, em ambos os casos, ampla defesa ao indiciado.
Parágrafo único. A apuração será feita através de processo quando a falta for punível com pena de
suspensão por mais de 15 (quinze) dias, destituição de função, demissão, cassação de aposentadoria ou
de disponibilidade.
Art. 192 São competentes para determinar a instrução do processo administrativo o Prefeito, a Mesa da
Câmara e Presidentes das autarquias e fundações, que designarão uma comissão composta de 03 (três)
membros.
Parágrafo único. Ao designar a comissão, a autoridade indicará dentre seus membros o respectivo
presidente.
Art. 193O prazo para conclusão do processo administrativo será de 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por
mais de 30 (trinta) dias, mediante autorização de quem tenha determinado a instauração do processo.
Art. 193 O prazo para conclusão do processo administrativo será de 60 (sessenta) dias, prorrogáveis por
igual período, mediante autorização de quem tenha determinado a instauração do processo.
Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância será de 30 (trinta) dias, podendo ser
prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. (Redação dada pela Lei Complementar nº
199/2017)
Art. 194 A comissão poderá realizar investigação sumária ou sindicância, promover levantamentos ou
quaisquer outros atos que possam elucidar o fato guardando, o sigilo.
§ 2º Achando-se o indiciado em lugar incerto ou não sabido, será citado por edital, com prazo de 15
(quinze) dias para apresentação, publicando na imprensa local.
Art. 195 Na data da citação ou da abertura de vista ao defensor correrá o prazo de 10 (dez) dias para
defesa prévia, na qual o acusado poderá contrariar a acusação, requerer meios de prova e apreciar os
elementos coligidos na fase preliminar da sindicância ou investigação.
Parágrafo único. O acusado terá direito de acompanhar por si ou seu advogado, todos os termos e
atos do processo e produzir as provas, em direitos permitidos, em prol de sua defesa, podendo a
comissão indeferir a juntada das inúteis em relação ao objeto do processo, ou as inspiradas em propósito
manifestamente protelatório.
Art. 196A comissão poderá citar o acusado para prestar declaração; e se não comparecer ou se recusar a
prestá-las, ser-lhe-á aplicada a pena de confesso quanto a matéria de fato, desde que verossímeis e
coerentes com as demais provas.
Art. 197 A perícia, quando cabível, será feita por técnico escolhido pela comissão, o qual poderá ser
assistido por sua
Valorizamos outro perito, indicado pelo acusado, devendo a comissão emitir o parecer que será
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encaminhado à autoridade competente.
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Art. 198 Os depoimentos serão tomados em audiência, por termo.
Art. 199 Encerrada pela comissão a fase de apuração, será concedido prazo de 05 (cinco) dias para o
oferecimento de razões finais da defesa.
Parágrafo único. Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 10 (dez) dias.
Art. 200 Decorrido o prazo do artigo anterior, com ou sem as razões, a comissão lançará, nos autos, o seu
relatório final e submeterá ao julgamento da autoridade competente.
Art. 201 Recebido o processo com o relatório final, a autoridade competente proferirá o julgamento no
prazo de 20 (vinte) dias, salvo se baixar os autos em diligência, quando se renovará o prazo para
conclusão desta.
Parágrafo único. Não decidido o processo no prazo deste artigo, o indiciado reassumirá
automaticamente o exercício do cargo ou função e aguardará o julgamento.
Art. 202 A autoridade a quem for remetido o processo, proporá, a quem de direito no prazo de 20 (vinte)
dias, as sanções e providências que excederem as de sua alçada.
Art. 203 O fato, objeto do inquérito ou processo administrativo, quando constituir em crime, será
comunicado pelo Prefeito, pela Mesa da Câmara ou pelos Presidentes das autarquias e fundações à
autoridade judiciária ou policial, para os devidos fins e, concluindo o processo administrativo, será
remetida cópia dos autos à autoridade competente, arquivando o original no órgão respectivo.
Art. 204 O servidor só poderá ser exonerado a pedido, após a conclusão do processo disciplinar a que
responder, reconhecida a sua inocência.
A comissão, sempre que necessário, dedicará tempo integral ao processo, ficando seus membros
Art. 206
dispensados do serviço na repartição, durante o curso das diligências e elaboração do relatório.
Art. 207 Da decisão final são admitidos os recursos previstos neste Estatuto.
III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto às infrações puníveis com advertência.
§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido pela
administração pública.
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§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas
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também como crime.
§ 4º interrompido o curso da prescrição, o prazo começará a correr a partir do dia em que cessar a
interrupção. (Redação dada pela Lei Complementar nº 199/2017)
CAPÍTULO II
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA
Art. 209 A autoridade competente poderá determinar a suspensão preventiva do servidor, até 30 (trinta)
dias, prorrogáveis por igual prazo, se fundamentadamente houver necessidade de seu afastamento para
apuração de falta a ele imputada.
§ 1º Findo o prazo de que trata este artigo, cessarão os efeitos da suspensão, ainda que o processo
não esteja concluído.
CAPÍTULO III
DA REVISÃO
Art. 210 A qualquer tempo, poderá ser requerida a revisão do processo administrativo de que resultou
pena disciplinar, quando se aduzirem fatos ou circunstâncias susceptíveis de demonstrar a inocência do
servidor.
§ 2º Tratando-se de servidor falecido ou declarado ausente, a revisão poderá ser requerida por
ascendente, descendente, cônjuge, irmão ou procurador constituído por algum destes.
Art. 211 Correrá o processo de revisão em apenso nos autos do processo ordinário.
Art. 212 Na inicial, o requerente poderá solicitar a designação de dia e hora, para a inquirição das
testemunhas que arrolar.
§ 1º Concluída a revisão, em prazo não superior a 60 (sessenta) dias, será o processo, com o
respectivo relatório, encaminhado à autoridade competente para julgá-lo.
§ 2º A autoridade competente para decidir, fá-lo-á em 20 (vinte) dias, salvo se baixar o processo em
diligência, quando se renovará o prazo após a conclusão deste.
Art. 213 O processo de revisão será realizado por comissão, nos termos do capítulo I, deste título,
composta por membros que não tenham participado do processo original.
Art. 214Julgada procedente a revisão será tornada sem efeito a penalidade imposta, restabelecendo-se
todos os direitos por ela atingidos.
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TÍTULO
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nossa Política de Privacidade DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 215O ingresso nas carreiras criadas pelos novos planos, a serem elaborados para os servidores
municipais, deverá ser regulamentado pelos mesmos, sendo que havendo reenquadramento de cargos,
deverá ser respeitada a correlação de vencimentos.
Art. 216 Os prazos previstos neste Estatuto serão contados por dias corridos, salvo as exceções previstas
em Lei.
§ 2º Se este cair em dia feriado, sábado, domingo ou ponto facultativo, considerar-se-á prorrogado o
prazo até o primeiro dia útil seguinte.
Art. 217 O servidor, quando investido em cargo de diretoria de sindicato reconhecido perante o
Ministério do Trabalho e com representatividade constituída no município de Sete Lagoas, fica autorizado
a prestar serviço, com remuneração integral, no Sindicato de Filiação, respeitada sua carga horária sem
prejuízo de qualquer outro direito.
§ 1º O Município obriga-se a liberação de pelo menos 01 (um) servidor por sindicato ao máximo de
03 (três) servidores por entidade representativa.
§ 2º O sindicato reconhecido e que receba servidores à disposição conforme "caput" do artigo deverá
enviar mensalmente ao órgão gestor de pessoal a declaração de frequência do servidor cedido.
Art. 218 O dia 28 (vinte e oito) de outubro, será consagrado ao Servidor Público Municipal.
Parágrafo único. Na última segunda-feira do mês de outubro de cada ano será ponto facultativo, dia
em que não funcionarão as repartições públicas municipais, exceto os setores considerados
imprescindíveis, podendo em instrumento próprio do Poder Executivo ou do Poder Legislativo
fundamentado alterar a data do ponto facultativo.
Art. 219 A data-base dos servidores públicos municipais, para fins de revisão anual da tabela de
vencimentos, será cada mês de março, devendo ser aplicado como fator de correção monetária o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE,
ou outro que vier a substituí-lo.
Art. 219.A data-base dos servidores públicos municipais, para fins de revisão anual da tabela de
vencimentos, será cada mês de janeiro, devendo ser aplicado como fator de correção monetária o Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE,
ou outro que vier a substituí-lo.
Parágrafo único. A data-base dos servidores públicos municipais do Poder Legislativo Municipal, para
fins de revisão anual da tabela de vencimentos, será cada mês de março, devendo ser aplicado como fator
de correção monetária o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística - IBGE, ou outro que vier a substituí-lo. (Redação dada pela Lei Complementar nº
232/2020) (Revogado
Valorizamos pela Lei Complementar nº 258/2021)
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Art. 220 Os vencimentos dos ocupantes de cargos de confiança, ou daqueles detentores de funções e
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empregos públicos da Administração Municipal Direta, Indireta, Autárquica e Fundacional e dos
contratados temporários, bem como dos subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito, dos Secretários
Municipais, do Chefe de Gabinete do Prefeito e do Procurador Geral do Município, serão reajustados de
acordo com a data prevista no artigo anterior desta lei, e pelos mesmos índices dos servidores efetivos.
(Vide Lei nº 9287/2022)
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo aos servidores públicos municipais efetivos, cargos
de confiança, detentores de funções públicas e contratados temporários do Poder Legislativo Municipal,
bem como aos subsídios dos Vereadores do Município de Sete Lagoas.
Art. 222Nenhum servidor público municipal, efetivo, estável ou do quadro especial, na ativa ou inativo,
poderá ter remuneração superior ao subsídio do Chefe do Poder Executivo Municipal.
Art. 223 Nenhum servidor poderá ser transferido ex-ofício no período de 06 (seis) meses anteriores e no
de 03 (três) meses posteriores às eleições.
Art. 224 É vedada a transferência ou remoção de ofício ao servidor investido em cargo eletivo, desde a
expedição do diploma até o término do mandato.
Art. 225O disposto no artigo 77, incisos I, II e III e artigo 79 desta Lei Complementar, será aplicado para
períodos aquisitivos iniciados a partir da vigência desta Lei.
Art. 226 O pagamento do servidor público municipal será efetuado até o 5º (quinto) dia útil do mês
subsequente ao mês trabalhado.
Art. 227 As gratificações previstas no artigo 149 desta Lei Complementar não são cumulativas com os
benefícios previstos nos Planos de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos servidores da Administração
Direta e Indireta, dispostos nas Leis Complementares nº 80/2003, 81/2003, 82/2003, 83/2003, 126/2008,
143/2011 e 183/2015.
Art. 228Ficam assegurados os benefícios e vantagens aos servidores estáveis e efetivos adquiridos em
conformidade com o respectivo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos vigente, bem como as
disposições da Lei Complementar nº 84 de 08 de setembro de 2003.
Art. 229Para fins de cálculo do percentual, disposto no § 3º do art. 2º da presente Lei complementar,
não serão somados os cargos comissionados criados pela Lei nº 7.706 de 13 de janeiro de 2009 que cria a
estrutura administrativa de gabinete de vereador na Câmara Municipal e leis posteriores que a
modificaram ou sobre o mesmo tema dispuseram.
Art. 230 O presente Estatuto dos Servidores deverá sofrer revisão em todo seu conteúdo após três anos
de vigência, a ser elaborada por comissão devidamente nomeada para esta finalidade e, após esse prazo,
deverá sofrer revisões qüinqüenais.
(Originária do Projeto de Lei Complementar nº 14/2015 nos termos do Substitutivo nº 01/2016 de autoria
do Chefe do Poder Executivo Municipal)