Projeto Terapia Ocupacional

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1

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE CEILÂNDIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM TERAPIA OCUPACIONAL

LAYS RODRIGUES PONTES

Terapia Ocupacional na escola: práticas atuais


Occupational Therapy at School: Current Practices

Brasília – DF
2016
2

LAYS RODRIGUES PONTES

Terapia Ocupacional na escola: práticas atuais

Trabalho de Conclusão de curso apresentado à


Universidade de Brasília – Faculdade de
Ceilândia, como requisito parcial para obtenção
do título de Bacharel em Terapia Ocupacional.

Professor Orientador: Ms. Ana Rita Costa de


Souza Lobo Braga

Brasília – DF
2016
3

LAYS RODRIGUES PONTES

Terapia Ocupacional na escola: práticas atuais

Trabalho de Conclusão de curso apresentado à


Universidade de Brasília – Faculdade de
Ceilândia, como requisito parcial para obtenção
do título de Bacharel em Terapia Ocupacional.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________

Profª Ms. Ana Rita Costa de Souza Lobo Braga


Orientador (a)

_______________________________________________________

Profª Ms. Maria Ivoneide de Lima Brito

Faculdade de Ceilândia – Universidade de Brasília

Aprovado em:

Brasília,..........de.........................de..............
4

LAYS RODRIGUES PONTES

Terapia Ocupacional na escola: práticas atuais

Trabalho de Conclusão de curso apresentado à


Universidade de Brasília – Faculdade de
Ceilândia, como requisito parcial para obtenção
do título de Bacharel em Terapia Ocupacional.

Professor Orientador: Ms. Ana Rita Costa de


Souza Lobo Braga

Núcleo Rural Lago Oeste, Rua 17, chácara 528-G

Email: [email protected]

Brasília – DF
2016
5

RESUMO

O objetivo desta pesquisa consiste em buscar na literatura estudos que mostrem a atuação

do terapeuta ocupacional na área escolar e as práticas atuais utilizadas no ambiente

educacional. Esta revisão bibliográfica foi desenvolvida a partir de artigos encontrados na

base eletrônica de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), incluindo os artigos em

português que tivessem a disponibilidade do texto inteiro e “online” e com assuntos

correlacionados sobre a atuação da Terapia Ocupacional, suas práticas e intervenções no

âmbito escolar. Os artigos tiveram sua periodicidade estabelecida entre os anos 2004 a 2016.

Seguindo estes critérios, os resultados obtidos na busca na base de dados Biblioteca Virtual

em saúde (BVS), com os descritores “Terapia Ocupacional” e “escola” em conjunto com o

operador booleano: “AND”, teve o resultado de 49 artigos, e 5 entraram para o estudo. Nos

textos estudados foram encontradas variadas formas de práticas atuais e como eram

realizadas pela Terapia Ocupacional no âmbito escolar.

Palavras-chave: Terapia Ocupacional; Escola; Terapia; Contexto Escolar


6

ABSTRACT

The objective of this research is to search in the literature studies that show an action of the

occupational therapist in the school area and as current practices used in the educational

environment. This bibliographic review was developed from articles located in the electronic

database of Virtual Health Library (VHL), including articles in Portuguese that became a full

and online text availability and a correlative publication on an update of the Occupational

Therapy, its practices and interventions in the school environment. The results showed their

periodicity established between the years 2004 to 2016. Following these criteria, the results

obtained in the search of a Virtual Health Library (VHL) database, with the descriptors

"Occupational Therapy" and "school" together with The Boolean operator: "AND", had the

result of 49 articles, and 5 entered the study. Our texts were found in various forms of current

practices and how they were performed by Occupational Therapy in the school context.

Keywords: Occupational Therapy; School; Therapy; School context


7

SUMÁRIO

Introdução....................................................................................................... 8

Método........................................................................................................... 10

Resultados e Discussão................................................................................ 12

Considerações finais..................................................................................... 23

Referências..................................................................................................... 24

Anexo I............................................................................................................. 26
8

INTRODUÇÃO

A Terapia Ocupacional está presente nas atividades cotidianas, tem caráter

terapêutico no intuito de facilitar os hábitos e rotinas dos indivíduos em diferentes ambientes,

de acordo com Associação Americana de Terapia Ocupacional (AOTA, 2015) ¹. Ainda para

AOTA (2015) ¹ o profissional que trabalha com Terapia Ocupacional dispõe do conhecimento

para trabalhar direcionado sobre a relação transacional entre a pessoa e as atividades diárias

importantes e, a partir disso, ele vai traçar planos de intervenção satisfatórios para o cliente

em si e para suas habilidades.

Por meio da ocupação é possível alcançar qualidade de vida, saúde e bem-estar,

afirmação esta que descreve o domínio e o processo de Terapia Ocupacional.¹

A escola, ambiente favorável para as intervenções do terapeuta ocupacional, e que

foi definida como “lócus” dessa pesquisa, necessita de apoio para conseguir lidar com a

diversidade e singularidade dos alunos. Neste sentido é preciso criar uma rede de apoio para

que juntos, num processo de permanente diálogo entre diferentes profissionais, sejam criados

espaços para debater ideias que possam auxiliar na resolução de problemas e compartilhar

conhecimentos sobre os métodos, técnicas e atividades que possam auxiliar professores e

alunos no sucesso das ações escolares. Esse debate precisa ser constituído por professores,

alunos, diretores, orientadores e especialistas, ainda psicólogos, terapeutas e supervisores. ²

A Terapia Ocupacional oferece à escola parceria ao constituir equipes em função das

necessidades dos alunos, levando em consideração a realidade do local onde o trabalho

poderá ser desenvolvido.²

O terapeuta ocupacional está habilitado para avaliar os aspectos relacionados às

atividades de vida diária, às atividades instrumentais de vida diária, descanso e o sono,

educação, trabalho, brincar, lazer e a participação social, bem como suas inter-relações em

seus contextos, reconhecendo a importância da integração entre mente, corpo e espírito. ¹

A ação da Terapia Ocupacional na escola foge dos padrões clínicos, pois não se atem

especificamente à deficiência do aluno e não tem a intenção de questionar o trabalho


9

pedagógico, e sim desenvolver um trabalho permeado pelo diálogo com os educadores, os

alunos, os pais, a comunidade e toda equipe pedagógica, no sentido de facilitar a identificação

das dificuldades, tanto emocionais como sentimentais que permeiam as relações. Desta forma

a função da Terapia Ocupacional está fundamentada na interdisciplinaridade e tem como

sujeito alvo, os educadores, os estudantes com ou sem deficiência, equipamentos escolares,

a família e a comunidade. 3,4

Cada sujeito alvo permite um tipo de intervenção. Com os educadores e demais

membros da equipe escolar, o trabalho é de direcionar atividades que facilitem as ações dos

alunos que necessitam de acompanhamento por dificuldades variadas. Neste caso, o

terapeuta ocupacional promove oficinas, palestras, roda de conversas, estudo de caso entre

outras atividades, para obter trocas e construção de diálogos. Além disso, existe o trabalho

junto aos professores de avaliar e fazer o diagnóstico terapêutico ocupacional para que as

crianças com “déficits” e dificuldades mais graves sejam encaminhadas para os serviços de

saúde e/ou de reabilitação. 4

A possível prática com os estudantes busca auxiliá-los na independência do acesso a

diferentes espaços e participação em atividades. O terapeuta ocupacional é o agente

facilitador nas variadas necessidades do aluno, seja ela física, cognitiva, psicomotora ou

dificuldades na aprendizagem, pois devido aos seus conhecimentos, o terapeuta ocupacional

consegue ver com mais sensibilidade a subjetividade de cada indivíduo, sabendo pôr na

prática a atividade que melhor se encaixa em cada caso.4

Os artigos pesquisados apontam que no trabalho diferenciado com a família e a

comunidade o terapeuta ocupacional pode promover e organizar grupos para a discussão e

diálogo sobre as necessidades dos alunos, problemas e sobre o cotidiano desses na escola.4

Com vistas ao desempenho do aluno, a escola busca participação de profissionais

externos para troca de saberes e parcerias. A participação de profissionais como terapeutas

ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, junto à escola

na educação especial, está garantida pelas diretrizes curriculares desde 2001.5


10

Nesse contexto, o presente estudo foi idealizado com objetivo de verificar as práticas

e intervenções mais utilizadas por terapeutas ocupacionais nas escolas brasileiras.

MÉTODO

Este é um estudo de revisão bibliográfica. Segundo Gil6 a pesquisa bibliográfica

consiste em desenvolver trabalhos baseados em materiais já elaborados, organizados

principalmente de artigos científicos e livros. As pesquisas baseadas em publicações

periódicas advindas de revistas são publicadas em fascículos em intervalos regulares ou

irregulares, com a cooperação de vários autores, tratando de variados assuntos com um

objetivo definido, a revista é uma fonte bibliográfica mais profunda e elaborada.6

A vantagem principal da pesquisa bibliográfica está em permitir que o pesquisador

tenha uma cobertura de uma série de fenômenos mais vasta, do que teria na pesquisa direta,

e quando o problema da pesquisa necessita de dados que estão mais difundidos pelo espaço,

essa vantagem se torna particularmente relevante.6

Para tanto, foi desenvolvida uma busca na base eletrônica de dados da Biblioteca

Virtual em Saúde (BVS), selecionada no “site” da Biblioteca central da Universidade de

Brasília, na aba - base de dados.

A Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) é um portal de acesso a informações científicas

e técnicas da área de saúde da América Latina e Caribe e é coordenada pela Biblioteca

Regional de Medicina (BIREME) e une em uma única interface bases internacionais como

“Medline”, bases de organismos internacionais e bases de dados nacionais como a “Lilacs”,

entre outras. 7

Seguindo a BVS, foram verificados descritores controlados junto ao “Medical Subject

Headings” (MeSH) dessa base, os quais foram usados para a pesquisa “Terapia Ocupacional”

e “escola” juntamente com o operador booleano: “AND”. Os operadores booleanos têm como

objetivo ampliar ou restringir a pesquisa, com as palavras “AND” / E, “OR”/ OU e “NOT”/ NÃO

o sistema de busca configura a pesquisa combinando as expressões ou os termos usados.8

O critério de inclusão consistiu em ser artigos em português, que tivessem a

disponibilidade do texto inteiro e “online” e com assuntos correlacionados sobre a atuação da


11

Terapia Ocupacional, suas práticas e intervenções no âmbito escolar. Além disso os artigos

tiveram sua periodicidade estabelecida entre os anos 2004 a 2016. Os critérios de exclusão

foram: ser outro tipo de publicação, que não fosse de artigo; estarem fora da periodicidade

estabelecida; escritos em outro idioma que não fosse português e aqueles que não continham

temática e o enfoque de práticas da Terapia Ocupacional no contexto escolar.

Para obter os dados, foi utilizada a análise dos artigos a partir da leitura dos textos

completos e observação das diferentes intervenções e práticas abordadas para a identificação

da atuação da Terapia Ocupacional no âmbito escolar.


12

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A busca dos artigos foi realizada na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),

com os descritores “Terapia Ocupacional” e “escola” em conjunto com o operador booleano:

“AND”. Todos os textos selecionados estavam disponíveis “online” e completos no idioma

português e seguindo estes critérios, foram selecionados 49 artigos. Contudo, apenas 5

entraram para o estudo, por seguir os critérios de inclusão e estarem relacionados à atuação

da Terapia Ocupacional, suas práticas e intervenções no âmbito escolar.

Para um melhor detalhamento das características de cada artigo incluído na revisão,

foi elaborado o quadro a seguir:

__________________________
Quadro: 1
Apresentação das características dos artigos incluídos na Revisão Bibliográfica

Título Autores/Ano Objetivos Métodos Resultados

Terapia Andrea Perosa O objetivo desse Foram feitas Houve gradativas adesões
ocupacional e Saigh Jurdi, artigo é: relatar intervenções com às atividades por parte dos
propostas de Maria Inês Britto uma parceria entre atividades lúdicas em alunos, pois muitos se
intervenção na Brunello, os campos da uma classe da negavam a participar.
rede pública Marcelo Honda Terapia Educação infantil com Devido à mobilização da
2004 Ocupacional e da criança de 5 a 6 anos, turma, contagiou outras
Educação, indicada pela escola turmas e os alunos se
utilizando como como classe de difícil colocaram para ensinar às
recurso para a convivência. atividades as outras
intervenção na Seguindo os passos de turmas. Aos poucos grupos
escola, a atividade observação, escuta do de alunos que se negavam
lúdica. professor, realização a participar passaram a se
das atividades. envolver nas atividades.
O trabalho com os
docentes deixou reflexões
sobre o lugar que o
professor ocupa como
cidadão nas políticas
públicas.
13

Contribuições da Patrícia Carla O objetivo deste Este é um estudo de Obtiveram resultados


Terapia de Souza Della artigo está em caso, onde teve positivos quanto à
Ocupacional para Barba; Martha relatar a intervenções baseadas realização da inclusão
a inclusão escolar Morais Minatel experiência da na Consultoria escolar, pondo em
de crianças com 2013 atuação do colaborativa na inclusão destaque o acesso e a
autismo terapeuta escolar. Os permanência das crianças
ocupacional participantes foram 2 na escola, a facilitação do
fundamentada na alunos de escolas aprendizado e a
consultoria diferentes com conscientização de todos
colaborativa em diagnóstico de autismo, quanto à diversidade, o
duas escolas de mães e equipe escolar. respeito e o trabalho em
educação infantil As intervenções que equipe
da rede regular de consistiam na
ensino. construção de parceria
entre as crianças e de
partilha de experiências
e planejamento de
ações com as mães e
equipe escolar.

Oficinas de Roseli Esquerdo O objetivo era As elaborações partiram Os resultados mostram a


atividades com Lopes; Patrícia propor uma de atividades de oferta de subsídios para a
jovens da escola Leme de discussão sobre extensão discussão acerca da
pública: Oliveira Borba; uma experiência, universitária que vêm implantação desses
Tecnologias Natalia Keller de na forma de sendo realizadas pelo dispositivos nos espaços da
sociais entre Almeida Trajber; oficinas de Núcleo UFSCar educação formal, com
educação e terapia Carla Regina atividades, com (Universidade Federal vistas à construção de
ocupacional Silva; Brena jovens de uma de São Carlos) do propostas socioeducativas
Talita Cruel escola pública. Projeto METUIA em para a contribuição e
2011 uma escola pública da enfrentamento de
periferia da cidade problemáticas sociais
de São Carlos (SP), O contemporâneas.
método trata de
intervenções que
buscam o exercício de
metodologias
participativas,
fundamentadas na
defesa de direitos que
compõem a cidadania.
Com o apoio da terapia
ocupacional social e da
educação para a
liberdade defendida por
Paulo Freire, as
Oficinas de Atividades
têm se constituído como
uma tecnologia social
de aproximação,
reconstrução de
projetos e ampliação de
redes de suporte para
jovens em situação de
vulnerabilidade social.
14

A inclusão escolar Andréa Perosa O objetivo desta A pesquisa foi realizada Ficou evidente a
de alunos com Saigh Jurdi; pesquisa foi no horário de recreio de transformação das relações
deficiência mental: Maria Lúcia compreender como uma escola estadual de interpessoais estabelecida
uma proposta de Toledo de a atividade ensino fundamental da durante a intervenção nos
intervenção do Moraes proposta pela cidade de São Paulo. O jogos e nas atividades
terapeuta Amiralian terapia artigo não traz um lúdicas realizadas durante o
ocupacional no 2006 ocupacional método claro. Fez uma recreio da escola,
cotidiano escolar poderia interferir e análise principalmente as relações
modificar as qualitativa da de cooperação, mais
relações intervenção realizada respeito às intervenções,
estabelecidas em pela Terapia pedidos e propostas dos
relação aos alunos ocupacional, por meio alunos entre si. A atividade
com deficiência do relato de uma baseada na confiabilidade
mental no experiência de trouxe trocas e encontros
ambiente escolar. intervenção realizada mostrando uma real
por inclusão de todos os
estagiários de Terapia, alunos.
para verificar se a
atividade lúdica -
provocaria
possibilidades de
encontro entre os
alunos da classe
especial e os outros
alunos.

“Hoje na escola a Daniela Tavares Esta pesquisa teve Este estudo foi Observou-se
gente está falando Gontijo; como objetivo realizado pelo Núcleo uma ampliação e
em Estenifer descrever e de Estudos e aprofundamento das
vulnerabilidade”: Marques; analisar a Pesquisas em concepções
contribuições da Heliana Castro experiência Vulnerabilidade e abordadas, sendo possível
terapia Alves de um programa Saúde na Infância notar uma
ocupacional no 2012 de formação de e Adolescência maior sensibilização destes
processo de educadores do (NEPVIAS - UFTM) em para a realidade vivenciada
formação ensino parceria pelos alunos, o que pode
continuada de fundamental sobre com a Secretaria contribuir para uma
professores as possibilidades Municipal de Educação mudança de sentimentos,
de utilização de e Cultura pensamentos e posturas
jogos pedagógicos de um município no em seu contexto de
com crianças em interior de Minas trabalho. Acredita-se que o
situação de Gerais. Fez uso de um curso possa
vulnerabilidade estudo de caso ter contribuído para a
social. qualitativo, com 14 ampliação de ferramentas
professores do ensino tanto teóricas, quanto
fundamental, sendo práticas, que possibilitem
1 (um) homem e 13 ao professor a
(treze) mulheres. Foi maximização do seu
utilizado questionário e desempenho
um grupo focal. no processo educativo de
forma contextualizada.
15

A revisão dos artigos selecionados e analisados ressaltam em sua maioria a viabilidade

política para a atuação da Terapia Ocupacional no contexto escolar. A AOTA (2015) ¹ destaca

que a Terapia Ocupacional está em uma profunda ligação com uma relação transacional, que

inclui o domínio e o processo da profissão, e dentro deste contexto a educação está inserida

nas ocupações dos sujeitos. Corroborando com isso, Jurdi et al (2004)9 destaca em seus

estudos que o trabalho da Terapia Ocupacional no campo da educação tem possibilitado que

a prática terapêutica ocupacional promova ações enriquecedoras no cotidiano escolar. Neste

sentido, é possível observar que a partir dos trabalhos desempenhados em escolas, os apelos

feitos pela equipe escolar “refletem a necessidade de se pensar práticas mais efetivas que

contemplem as atividades do cotidiano escolar e as relações que se estabelecem no mesmo”.9

Lopes et al. (2007)10 discursa sobre a intervenção terapêutica-ocupacional que sempre

concebeu a escola, “como equipamentos sociais relevantes, historicamente, permitiram o

acesso de grupos populares à visibilidade social, às experiências educacionais, culturais e/ou,

ainda, possibilitaram melhores condições de vida”, norteado por essa consideração, Lopes et

al (2007)10 ainda discorre que “experiências nacionais e internacionais têm sido descritas e

revelado a escola como foco na atenção da Terapia Ocupacional”, incluindo como objetivos

para a profissão atividades que integram e inclui educandos.

Nos estudos selecionados nesta revisão, os autores apresentam a prática e visão sobre a

Terapia Ocupacional no contexto escolar e todas apontam resultados satisfatórios e

enriquecedores.

Assim como Cardoso e Matsukura (2012)11, que acreditam que as práticas cotidianas dos

terapeutas ocupacionais brasileiros demonstram mudanças, analisando e identificando essas

práticas no ambiente escolar, em um caminho sistemático, é possível haver contribuições para

a obtenção de mais conhecimento nesta área, e um maior desenvolvimento da Terapia

Ocupacional.

Rocha et al. (2001)12 relata que o terapeuta ocupacional conta com a capacidade de

delinear sua prática com isso podendo agir ligadamente ao ambiente escolar.
16

Seguindo pela ordem do quadro 1 apresentado anteriormente, o primeiro artigo é da

pesquisadora Jurdi et al9, intitulado “Terapia ocupacional e propostas de intervenção na rede

pública”, e nele pode-se observar que as propostas de prática estão além de ambientes

tradicionais de terapia, desejando alcançar um aumento do entorno social, da melhora da

qualidade de vida dos envolvidos, da autonomia em si, os quais se encontram com alguma

dificuldade para a realização da rotina a qual estão inseridos.

As práticas usadas no estudo de Jurdi et al 9, se baseiam em atividades lúdicas para com

as crianças e dialogo periódicos com toda equipe escolar.

As atividades lúdicas têm como objetivo ensinar o indivíduo de forma prazerosa, alegre e

promovendo o entretenimento, sendo de grande importância deixar claro que a educação

lúdica nada tem comparação com a concepção de um mero passatempo ou algo superficial.13

Chateau (1954)14 defende que para a criança toda atividade é jogo, e é pelo jogo que ela

advinha e antecipa as condutas posteriores. Adverte ainda que a infância sem a brincadeira

é inimaginável. Assim fica claro que o brincar é uma estratégia poderosa na aprendizagem da

criança, seja ela deficiente ou não.

As atividades usadas na intervenção foram: brincadeira de roda, contação de histórias,

colagem confecção de brinquedos de sucata. Com isso foi possível conhecer mais sobre o

grupo, suas subjetividades e perfil.

“Estas atividades nos possibilitaram conhecer a dinâmica do grupo no


que diz respeito à cooperação, trocas e vínculos afetivos, presença de sub-
grupos, relação dos alunos com o professor, movimentos de exclusão no
grupo e de negação de participação nas atividades, temas conversados entre
as crianças espontaneamente; lideranças negativas e positivas; percepção
dos limites e reconhecimento das regras sociais, capacidade de lidar com
situações e atitudes novas, envolvimento com o processo de atividade,
criatividade, relação com o produto final, capacidade de autonomia,
improvisação ou habilidade e coordenação realizada pela professora e
participação da escola.” (p. 30) 8

Observando cada ponto, das atividades, eles identificaram de onde vinham os

problemas da classe, quais alunos eram os dificultadores da dinâmica da sala de aula, os que

não conseguiam ter uma certa autonomia e a falta de autoridade que a professora tinha em

relação a classe. Verificando esses pontos os terapeutas ocupacionais, reorganizaram as


17

crianças, promoveram o vínculo entre professor e alunos e conduziram a prática para um

melhor resultado. Por fim conseguiram atingir o objetivo da intervenção, trazendo discussões

e reflexões para o corpo docente e técnico da escola sobre a melhor forma de lidar com as

dificuldades encontradas no cotidiano escolar.

Apesar desta pesquisa não ter abrangido as intervenções para outras classes

existentes na própria escola da pesquisa ou também outras instituições, os resultados da

intervenção mostraram-se adequados para essa realidade.

Percebe-se também neste estudo, como é possível a resolução de diversos problemas

apenas com o brincar, porém há uma intensa rotina escolar que envolve conteúdos e prazos

a serem cumpridos e uma falta de experiência por parte da equipe escolar e educadores em

aplicar corretamente a brincadeira na hora e forma correta para os alunos.

No segundo artigo de Della Barba, P. C. S. e Minatel, M. M. com o título “Contribuições

da Terapia Ocupacional para a Inclusão escolar de crianças com autismo”, os pesquisadores

se sensibilizaram a realizar a pesquisa devido a necessidade de suporte e instruções na

inclusão em um ambiente escolar regular. Essa situação foi trazida pelas famílias que tem

suas crianças sendo acompanhadas na Unidade saúde escola referida na pesquisa. O estudo

aconteceu com duas crianças, matriculadas em escolas diferentes, porém com diagnósticos

iguais, no caso o autismo.

Com isso os pesquisadores deste estudo viram a importância de construir uma

parceria entre escola, a Terapia Ocupacional e a família, já que conheceram o contexto em

que aconteceria a prática, chegando até mesmo a construir uma proposta de atividades em

cima da consultoria colaborativa.

Pode-se afirmar então que essa parceria está constituída em uma relação igualitária,

sem hierarquia, onde um auxilia o outro nas tomadas de decisões e nas ações para com os

educandos, tendo como objetivo o sucesso dos alunos no cotidiano escolar.

Em relação às ações realizadas nas duas escolas elas se construíram, adaptações do

material escolar, uso de recursos e pistas visuais, organização do tempo e espaço, estratégia

para atividades escolares, flexibilização do currículo e ajuda no enfrentamento de situações


18

complicadas. Na outra escola o trabalho consistiu em: apresentar bons resultados na

qualidade da permanência da criança na escola e ampliar as relações sociais dentro da

escola. A prática de consultoria colaborativa proporcionou resultados satisfatórios para ambas

as escolas, promovendo desenvolvimento, aprendizado e levando reflexões para as equipes

sobre a importância da inclusão escolar

A consulta colaborativa é um modelo de suporte que conta com um trabalho entre

profissionais especializados, como os terapeutas ocupacionais e educadores. A equipe deve

compartilhar um mesmo objetivo, recursos e responsabilidades para atuar juntas. 15,16 Frente

a esse conceito de consultoria colaborativa, pode-se verificar que essa prática apresenta
15
resultados satisfatórios, segundo trabalhos que a utilizaram, como o de Mendes (2004) eo
16
de Zanata (2005) , sendo que esses pesquisadores afirmam que na escola a Terapia

Ocupacional pode usar como prática a consultoria colaborativa, como um sistema de

prestação de serviços, para que haja a participação efetiva e inclusão de alunos especiais no

ambiente escolar.

A inclusão escolar é real hoje para os que necessitam, porém há muito o que se fazer

para ser efetivada, como pode ser visto neste estudo em questão, o número de profissionais

preparados para realizar as intervenções certas, é restrito, tendo como consequência um

quórum baixo de alunos que aproveitaram dessa oportunidade de inclusão.

A pesquisa de Lopes, R.E. et al, “Oficinas de atividades com jovens da escola pública:

tecnologias sociais entre educação e terapia ocupacional”, aponta que a Terapia Ocupacional,

vem se encaixando em diferentes temáticas, com diferentes públicos alvo, onde a educação

junta-se ao trabalho social trabalhando também a cidadania.

Nesta pesquisa, a prática utilizada foi a oficina de atividades, e o público alvo foram

adolescentes e jovens que vivem em uma comunidade carente e com grandes índices de

vulnerabilidade social. Esses alunos apresentavam indisciplina, desrespeito para com os

educadores e com a equipe, além de apresentar grande falta de interesse pelo cotidiano

escolar.
19

As oficinas usaram diferentes recursos como: jogos interativos, músicas, rodas de

conversa, leitura de imagens, criação de paródias, fotografia, elaboração de documentários

em vídeos, esquetes, construção de textos, debates, apresentações culturais, dinâmicas de

trocas de informações e muitos outros. Estes recursos serviram para focar em temas como:

sexualidade, violência, drogas, política, cidadania, trabalho, educação, questões históricas

sobre violações e conquistas de direitos e projetos futuros.

Com estas práticas o pesquisador trouxe para a realidade destes jovens a

possibilidade de criarem espaços de experimentação e aprendizado, fazendo com que cada

um seja ativo no processo de construção de subjetividade, transformando-os em um ser da

“práxis”, de ação e reflexão.

“Uma educação que, por ser educação, haveria de ser corajosa,


propondo ao povo a reflexão sobre si mesmo, sobre seu tempo, sobre suas
responsabilidades, sobre seu papel no [...] clima cultural [...], que lhe
propiciasse a reflexão sobre seu próprio poder de refletir e que tivesse sua
instrumentalidade [...] no desenvolvimento desse poder, na explicitação de
suas potencialidades, de que decorreria sua capacidade de opção. ” (p. 59) 17

É observado que a prática das oficinas de atividades traz uma boa repercussão e pode

até ser utilizada com diversos tipos de público, pois de uma forma geral segundo Silva

(2011)18, as oficinas permitem uma variedade de grandiosas ações, as quais podem ser

compreendidas, classificadas e aplicadas com propósitos dissemelhantes como: perspectiva

de vida, cotidiano, processos educativos acerca de direitos e deveres, entre tantas outras. É

importante destacar ainda que apesar dos direcionamentos prévios, o profissional deve

perceber que o interesse está na percepção individual de cada participante dessa intervenção.

A Terapia Ocupacional neste texto entra tanto na área social como na educacional,

mostrando suas potencialidades frente a diversas situações e com o apoio das atividades o

terapeuta ocupacional é inserido na cultura dos indivíduos e cumpre ações significativas para

jovens e adolescente construindo uma relação democrática e aberta.

O estudo da Jurdi e da Amiralian intitulado “ A inclusão escolar de alunos com

deficiência mental: uma proposta de intervenção do terapeuta ocupacional no cotidiano


20

escolar”, tem como objetivo verificar o impacto da intervenção no cotidiano escolar de alunos

especiais, destacando a inclusão de alunos deficientes com os outros sem deficiência.

No estudo, os pesquisadores observaram diferentes rotinas da escola e variados

contextos, como a rotina na sala de aula dos alunos especiais, o vínculo da equipe escolar

com os alunos deficientes, e o vínculo entre os alunos sem deficiência com os com deficiência.

Após a observação decidiram intervir no vínculo entre as crianças especiais e as sem

deficiência e escolheram a hora do recreio, pois perceberam que esse momento era o que

proporcionava maior interação entre as crianças. Usaram como intervenção as atividades

lúdicas, brincadeiras que já eram corriqueiras e preferidas nos recreios. Com a mediação da

Terapia Ocupacional foram inseridos os alunos deficientes nas brincadeiras e trabalhado a

conscientização com os alunos sem deficiência em relação aos limites e às potencialidades

dos com deficiência.

“O campo da Terapia Ocupacional oferece-nos a compreensão de


que a atividade pode nos trazer respostas mais concretas a esse respeito,
respaldando intervenções que tragam para o cotidiano escolar um outro olhar
para o aluno com deficiência mental, suas possibilidades e singularidades,
intervenções que instaurem as diferenças e não as imprimam como valores.
” (p. 195)19

Observou-se neste estudo, o efeito da atividade lúdica, porém neste a ludicidade é em

favor da inclusão escolar. Soares (2010)20 cita na sua pesquisa, que a atividade lúdica

favorece a interação dos alunos no ambiente escolar, deixando o aluno com deficiência

inteirado de todo o contexto escolar, sendo respeitado e aceito por todos os colegas. Com

interação entre todos através da ludicidade, o aluno com deficiência apresenta uma

autoestima elevada, se sentindo e estando de fato incluído no contexto escolar.

Constata-se nesta pesquisa que ainda há muito trabalho a se fazer, e cabe neste caso

mais de uma prática, pois a intervenção ainda tem que ser utilizada em diversas vertentes na

escola. Analisando essa pesquisa, observa-se que cabe também outra prática neste contexto

estudado, para um melhor desenvolvimento dos alunos com necessidades especiais, que

seria a educação continuada aos educadores e da equipe escolar, como o estudo de Gontijo

et al21 demonstra.
21

A pesquisa de Gontijo et al, denominada “Hoje na escola a gente está falando em

vulnerabilidade”: contribuições da terapia ocupacional no processo de formação continuada

de professores”, propõe uma intervenção diferenciada, a qual ocorre somente com

professores e a prática em questão consiste em um curso de formação que ajuda os

educadores na identificação de alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade

social, sensibilizando o professor frente a estas questões e na construção de recursos

educativos adaptados à realidade desses alunos.

Observa-se um despreparo e confusão por parte dos professores sobre o tema tratado

no curso, porém ao final eles se mostraram bem mais situados com a temática. Os professores

começaram a se enxergar como identificadores e mediadores dos possíveis problemas de

tais alunos e mais instruídos em aplicar os jogos pedagógicos, respeitando a particularidade

e necessidade de cada educando. Então é nítido perceber que com esse curso potencializa

a prática do professor, pois para a realidade cotidiana a educação continuada se torna uma

necessidade dos professores e da equipe escolar.

“A utilização de metodologias participativas, durante o curso de formação,


caracterizou-se como um instrumento efetivo para seu desenvolvimento. A
utilização dos jogos, como mediadores do processo de conhecimento,
possibilitou a vivência pelos professores de estratégias que estes podem
utilizar no seu cotidiano na escola, principalmente no que se refere ao
potencial de atividades lúdicas para o desenvolvimento do processo de
ensino aprendizagem e às possibilidades de integração entre teoria e prática.”
(p. 265) 21

Nesta pesquisa, os resultados da educação continuada para educadores são

satisfatórios, porém, pode haver uma falta de interesse dos professores em aprender sobre

novas visões, devido ao número de professores que foi chamado para o curso e a quantidade

que de fato participaram, pois dos 71 que foram convidados, somente 21 aceitaram participar,

e apenas 14 continuaram até o fim, pois 7 foram excluídos devido à pouca frequência.

A educação continuada é uma ótima prática educativa para os professores, pois como
22
Libâneo JC (1998) afirma, a formação continuada sucinta nos educadores uma ação

reflexiva, onde adquirem uma sensibilidade em promover atividades cada vez melhores, pois

analisam os pontos negativos e positivos para futuros e possíveis aperfeiçoamentos.


22

Observa-se que há ainda muitos educadores que não conhecem o trabalho da Terapia

Ocupacional e suas potenciais contribuições para o cotidiano escolar, com isso se mostram

um tanto desestimulados para participarem dessas educações continuadas. Mas essa

desestimulação pode ser aceitável, devido a profissão está recente na área escolar e alguns

ainda acharem que iremos questionar didáticas pedagógicas, porém o nosso trabalho é

facilitar o cotidiano escolar para o aluno e para o próprio educador através das atividades,

sem entrar em uma relação hierárquica, mas sim em uma relação igualitária e cooperativa.

Observando todas as pesquisas contidas nesta revisão, não foram identificadas

divergências entre os pesquisadores em relação a qual prática seria mais eficaz. Pode-se

identificar que há somente diferentes intervenções que trazem o bem-estar, qualidade de vida,

cidadania, informação, educação, inclusão, entre outros, alcançando diferentes sujeitos no

ambiente escolar, seja aluno, educador, equipe escolar, família ou comunidade.


23

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesta revisão bibliográfica foi identificado práticas de diferentes formas e elas

consistem em: atividades lúdicas, consulta colaborativa, oficinas de atividades e cursos de

formação. E para públicos variados como: educandos, educadores, equipe pedagógica,

família e comunidade.

Verifica-se que a gama de pesquisadores sobre a temática proposta neste estudo é

baixa, foi possível observar também que as pesquisas são limitadas, devido não haver um

número considerável de terapeutas ocupacionais contratados para intervir efetivamente e

cotidianamente no ambiente escolar, os estudos apresentados aqui nesta revisão mostram

que a Terapia Ocupacional foi solicitada apenas por um curto período e em formato de projeto

de pesquisa ou estágio, e tais formatos não conseguem proporcionar um trabalho tão

abrangente e duradouro como deveria ser, incluindo o maior número de indivíduos.

Porém, esta revisão aponta para as contribuições dos terapeutas ocupacionais na

área escolar, os quais direcionam para uma ação com diversas características e oferecem

suporte não só ao aluno, mas aos professores e equipe escolar como um todo.

A Terapia Ocupacional é interligada com a prática e as atividades que desempenha,

transforma de forma permanente e satisfatória os indivíduos de diferentes contextos que

participam das intervenções, ela também é mediadora para facilitar diversos desafios

encontrados na área, através da atividade, do conhecimento, do domínio e da habilidade

profissional.

Esta revisão serviu como reflexão para suscitar o interesse em produzir mais

conhecimento sobre este assunto, com desenvolvimento de pesquisas e revisões voltadas

para as possibilidades diversificadas de intervenção da Terapia Ocupacional no âmbito

escolar, devido haver ainda poucos estudos tratando sobre essa temática.
24

REFERÊNCIAS

1. Associação Americana de Terapia Ocupacional. Estrutura da prática da Terapia


Ocupacional: domínio & processo. 3ª ed. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2015;26(Ed.
Especial):1-49. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/rto/article/view/97496 > Acessado
em: 27 de outubro de 2016.

2. Pelosi MB; Nunes LRDP. A ação conjunta dos profssionais da saúde e da educação na
escola inclusiva. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 22, n. 1, p. 52-59, jan./abr. 2011

3. Rocha EFA, et al. Reflexões sobre as possíveis contribuições da terapia ocupacional nos
processos de inclusão escolar. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v. 14, n. 2, p. 72-8, maio/ago.
2003.

4. Rocha EFA. Terapia Ocupacional e as ações na educação: aprofundando interfaces. Rev.


Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v.18, n. 3, p. 122-127, set./dez. 2007.

5. Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes nacionais para a educação especial na educação


básica. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2001.

6. Gil AC. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. – 10. reimpr. São Paulo: Atlas 2007.

7. Biblioteca central da Universidade de Brasília. base de dados. Disponível em


<http://www.bce.unb.br/bases-de-dados/> Acessado em novembro de 2016

8. Sistema de bibliotecas PUC Rio. Operadores booleanos. Disponível em


<http://www.dbd.puc-rio.br/wordpress/?p=116> Acessado em dezembro de 2016.

8- 9.Jurdi APS et al. Terapia Ocupacional e propostas. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v.15,
n.1. p. 26-32, jan./abr., 2004.

9 - 10.Lopes RE; Silva CR. O campo da educação e demandas. Rev. Ter. Ocup. Univ. São
Paulo, v.18, n. 3, p. 158-164, set./dez. 2007.

10. Cardoso PT; Matsukura TS. Práticas e perspectivas. Rev. Ter. Ocup. Univ. São Paulo, v.
23, n. 1, p. 7-15, jan./abr. 2012.

11. Rocha EF et al. A inclusão de crianças com deficiência na escola comum: reflexões sobre
o papel da Terapia Ocupacional. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São
Paulo, v. 12, n. 1/3, p. 8-14, 2001.

12. Dallabona SR; Mendes SMS. O lúdico na educação infantil: jogar, brincar, uma forma de
educar. Revista de divulgação técnico-científico do ICPG, v. 1, n.4, p. 107-112, 2004

13.Chateau J. O jogo e a criança. 2. ed. São Paulo: Summus, 1954

14. Mendes EG. Construindo um lócus de pesquisa sobre inclusão escolar. In: Mendes
EG, et al. Temas em educação especial: avanços recentes 1 ed. São Carlos: EDUFSCar,
2004.

15. Zanata EM. Práticas pedagógicas inclusivas para alunos surdos uma perspectiva
colaborativa. 2005. 198 f. Tese (Doutorado em Educação Especial). Programa de Pós
Graduação em Educação Especial. Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, 2005.
25

16. Freire P. Educação como prática da liberdade. 8.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.

17.Silva CR. Percursos juvenis e trajetórias escolares: vidas que se tecem nas periferias das
cidades. 2011. 330 f. Tese (Doutorado em Educação)-Programa de Pós-Graduação em
Educação, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2011.

18.Jurdi APS; Amiralian MLTM. A inclusão escolar de alunos com deficiência mental: uma
proposta de intervenção do terapeuta ocupacional no cotidiano escolar. Estudos de Psicologia
I Campinas I 23(2) I 191-202 I abril – junho 2006.

19.Soares EM. A ludicidade no processo de inclusão de alunos especiais no ambiente


educacional. Edna Machado Soares. – 2010.

20.Gontijo DT; Marques E; Alves HC. “Hoje na escola a gente está falando em
vulnerabilidade”: contribuições da terapia ocupacional no processo de formação continuada
de professores. Cad. Ter. Ocup. UFSCar, São Carlos, v. 20, n. 2, p. 255-266, 2012

21.Libâneo JC. Adeus Professor, Adeus Professora? novas exigências educacionais e


profissões docente. São Paulo: Cortez, 1998.
26

Anexo I - Formatação para a Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São


Paulo

Diretrizes para Autores


1. Apresentação dos originais: Os originais deverão ser digitados em redator de texto
apropriado com espaço 2, letra arial 11. Arquivo da submissão deve estar em formato
Microsoft Word. Os Artigos Originais devem conter no máximo 30.000 caracteres sem
espaço incluindo recursos gráficos, referências. Artigo teórico, Relatos sobre Projetos e
Experiências, Estudo de Caso, Artigo de Atualização, Ponto de Vista e revisão devem conter
no máximo 21.300 caracteres sem espaço incluindo recursos gráficos, referências.

Para pesquisas realizadas com seres humanos é OBRIGATÓRIO anexar em documentos


suplementares o comprovante de aprovação no COMITÊ de ÉTICA

A REVISTA RESPEITA A RESOLUÇÃO CNS Nº 466, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012.

Os artigos podem ser escritos em português, inglês ou espanhol. Os textos em português e


espanhol devem ter título, resumo e palavras-chave na língua original e em inglês. Os em
inglês devem ter título, resumo e palavras-chave na língua original e em português. Além
disso, os artigos em inglês de autores nacionais devem ser apresentados nas duas versões:
inglês e português. No caso de aprovação, ambas serão publicadas.

2. Página de rosto: Deve constar: título do trabalho em português e versão em inglês;


nome completo dos autores e identificação das instituições as quais os autores estão
vinculados; referência ao trabalho como parte integrante de dissertação, tese ou projeto;
referência à apresentação do trabalho em eventos, indicando nome do evento, local e data
de realização; endereço para correspondência.

3. Resumo/abstract: Os trabalhos devem apresentar dois resumos, um em português e


outro em inglês, com no máximo 1.200 caracteres (incluindo descritores/key words), em um
único parágrafo e deve explicitar o: objeto, objetivos, procedimentos metodológicos,
abordagem teórica e resultados do estudo e/ou principais conclusões. Indicar mínimo de três
e máximo de seis Descritores/Keywords, que melhor descrevam o conteúdo do trabalho.
Consultar "Descritores em Ciências da Saúde" (DECS) parte da metodologia LILACS-
Literatura Latino Americana e do Caribe em da Saúde.(http://decs.bvs.br/)

4. Elementos gráficos: Devem ser anexados ao final do texto e em arquivo à parte em


documentos suplementares, nomeados de acordo com a referência no texto. O trabalho
deve conter no máximo cinco elementos gráficos (figura, tabela, gráfico e diagramas), não
sendo permitido aglutinar mais de um elemento gráfico sob um mesmo título. O título
deve constar na parte superior da tabela. Evitar o uso de linhas verticais e inclinadas.

5. Estrutura do texto: O caráter interdisciplinar da publicação permitiu estabelecer um


formato mais flexível quanto à estrutura dos trabalhos, sem comprometer o conteúdo. A
publicação sugere que os trabalhos de investigação científica devem ser organizados
mediante a estrutura formal: Introdução; que deve contemplar a apresentação e/ou
justificativa do trabalho, seu objetivo, sua relação com outras publicações, esclarecendo o
estado atual em que se encontra o objeto investigado e/ou apresentando a base teórica
27

adotada; Procedimentos Metodológicos; que inclui a descrição dos procedimentos


empreendidos para o desenvolvimento do trabalho, a caracterização do contexto da
pesquisa e/ou da população estudada, o período de realização, o referencial teórico e/ou as
técnicas escolhidas para a análise de dados e/ou discussão do tema
proposto. Resultados; exposição objetiva do que foi observado em relação aos objetivos
propostos, pode ser apoiado em gráficos e tabelas. Discussão; apresentação dos dados
obtidos e resultados alcançados, estabelecendo compatibilidade ou não com resultados
anteriores de outros autores e/ou dialogando com o referencial teórico
adotado. Conclusões; são as considerações fundamentadas nos Resultados e Discussão.
Não é necessário que os textos sejam subdivididos em seções, mas é importante que sua
estruturação contemple esses aspectos.

6. Referências: Organizadas em ordem de aparecimento no texto pelo último sobrenome do


primeiro autor; todos os autores dos trabalhos devem ser citados; os títulos dos periódicos
devem ser abreviados pela “List of Jounals Indexed in Index Medicus”. A Revista sugere
sejam utilizadas até 25 referências. URLs para as referências e DOI dos artigos devem ser
informados, quando possível.

Para elaboração das referências observar as recomendações das NORMAS DE


VANCOUVER

CHECK LIST PARA SUBMISSÃO DE ARTIGOS

a) Número de Caracteres

 Arquivo da submissão deve estar em formato Microsoft Word


 Artigos Originais: os trabalhos não devem ultrapassar 30.000 caracteres (sem espaço)
incluindo recursos gráficos, referências.
 Artigos de Revisão e Relatos de Experiência: os trabalhos não devem ultrapassar 21.3000
caracteres (sem espaço) incluindo recursos gráficos, referências.
 Resumos: Português e Inglês 1.200 caracteres (sem espaço) incluindo Palavras chaves e
Keywords.
 Indicar mínimo de três e máximo de seis Descritores/Keywords

b) Autores: Cadastrar todos os autores no Portal da Revista no link do seu artigo

c) Página de rosto deve conter nesta ordem (e deve ser anexada na primeira página do
arquivo de seu artigo):

 Título em Português;
 Título em Inglês;
 Nome completo dos autores e identificação das instituições as quais os autores estão
vinculados;
 Referência ao trabalho como parte integrante de dissertação, tese ou projeto;
 Referência à apresentação do trabalho em eventos (indicando nome do evento, local e data
de realização);
 Endereço para correspondência do autor principal;
 E-mail de todos os autores.

d) Elementos gráficos:

 Até 5 (podem ser figuras, quadros, gráficos, tabelas) com seus respectivos títulos e
legendas.
 Não é permitido compilar dois ou mais recursos gráficos e contabilizá-los como um único
 Devem vir ao final do texto e anexados separadamente em documentos suplementares
28

e) Referências e Citações no texto:

 Para citações no texto observar as normas da revista (Vancouver), ordem numérica de


acordo com o aparecimento no texto. Para elaboração das Referências observar as
recomendações das Normas de Vancouver, conforme diretrizes de autores disponíveis no
site da revista.
 A Revista sugere que sejam utilizadas até 25 referências.
 URLs para as referências e DOI dos artigos foram informads quando possível

f) Anexar no site (em documentos suplementares):

 Declarações de cessão integral dos direitos autorais à Revista de Terapia


Ocupacional da USP e de responsabilidade, de conflitos de interesse e de autoria do
conteúdo do artigo (conforme modelo disponível no item DECLARAÇÃO DE DIREITO
AUTORAL) assinadas por TODOS os autores;
 Comprovante de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da
instituição (Parecer consubstanciado do CEP obtido no site da PlataformaBrasil)

Os artigos que não atenderem em um prazo máximo de 6 meses às solicitações de


complementação da documentação de check list solicitada serão automaticamente
arquivados
Condições para submissão:

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade


da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não
estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

1. A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por
outra revista; caso contrário, deve-se justificar em "Comentários ao editor".

2. Número de Caracteres

o Arquivo da submissão deve estar em formato Microsoft Word


o Artigos Originais: os trabalhos não devem ultrapassar 30.000 caracteres (sem
espaço) incluindo recursos gráficos, referências.
o Artigos de Revisão e Relatos de Experiência: os trabalhos não devem ultrapassar
21.3000 caracteres (sem espaço) incluindo recursos gráficos, referências.
o Resumos: Português e Inglês 1.200 caracteres (sem espaço) incluindo Palavras
chaves e Keywords.
o Indicar mínimo de três e máximo de seis Descritores/Keywords
3. Autores: Cadastrar todos os autores no Portal da Revista no link do seu artigo

4. Página de rosto deve conter nesta ordem (e deve ser anexada na primeira página
do arquivo de seu artigo):

o Título em Português;
o Título em Inglês;
o Nome completo dos autores e identificação das instituições as quais os autores
estão vinculados;
o Referência ao trabalho como parte integrante de dissertação, tese ou projeto;
o Referência à apresentação do trabalho em eventos (indicando nome do evento, local
e data de realização);
29

o Endereço para correspondência do autor principal;


o E-mail de todos os autores.

5. Elementos gráficos:

o Até 5 (podem ser figuras, quadros, gráficos, tabelas) com seus respectivos títulos e
legendas.
o Não é permitido compilar dois ou mais recursos gráficos e contabilizá-los como um
único
o Devem vir ao final do texto e anexados separadamente em documentos
suplementares

6. Referências e Citações no texto:

o Para citações no texto observar as normas da revista (Vancouver), ordem numérica


de acordo com o aparecimento no texto. Para elaboração das Referências observar
as recomendações das Normas de Vancouver, conforme diretrizes de autores
disponíveis no site da revista.
o A Revista sugere que sejam utilizadas até 25 referências.
o URLs para as referências e DOI dos artigos foram informadas quando possível.

7. Anexar no site (em documentos suplementares):

o Declarações de cessão integral dos direitos autorais à Revista de Terapia


Ocupacional da USP e de responsabilidade, de conflitos de interesse e de
autoria do conteúdo do artigo (conforme modelo disponível no item
DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL) assinadas por TODOS os autores;
o Comprovante de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da
instituição (Parecer consubstanciado do CEP obtido no site da PlataformaBrasil)

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