Reforma Protestante
Reforma Protestante
Reforma Protestante
Quando tudo parecia perdido, um homem lê à luz de velas: Justo viverá pela
Fé. Rm 1:17.
Há 506 anos, a Reforma Protestante foi iniciada por Martinho Lutero, monge
agostiniano alemão, e professor da Universidade de Wittenberg. Crítico,
negava algumas práticas comuns apregoadas pela Igreja Católica Romana
como o uso que o clero fazia da sua autoridade para obter privilégios e a venda
de cargos da Igreja. O maior escândalo e estopim para Martinho foi a venda
indiscriminada de indulgências, isto é, o perdão dos pecados em troca de
pagamento em dinheiro a religiosos.
Em resposta, no dia 31 de outubro de 1517, escreveu 95 teses que criticavam
a Igreja Católica e Papa, fixando-os na porta da Catedral de Wittenberg, para
que todos que ali passassem pudessem ler. Pois naquela época, a Igreja fazia
questão de não dar acesso à Bíblia, tendo assim o controle absoluto do
conhecimento sobre as revelações de Deus para seu povo.
Sola Fide = Só a Fé
Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio
da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é
imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.
Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa
ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que
uma instituição que reivindique ser igreja, mas negue ou condene SÓ PELA FÉ
possa ser reconhecida como igreja legítima.
Ao redescobrir e autentificar que “o justo vive pela fé”, o frade Martinho Lutero
desmentiu um grande dogma da igreja católica, que trazia o homem como
colaborador e cooperador de sua salvação.
Logo, favoreceu o fundamento de que ninguém é salvo pelas obras que pratica,
mas sim pela obra de Deus, por intermédio de seu filho. Portanto, pode-se
proclamar que a salvação é recebida mediante a fé.
Jesus cumpriu perfeitamente a lei para que, ao comprovar-se justo, entregasse
sua justiça aos homens, que por meio da fé, se apropriam dela.
Estes cinco pilares não são somente a base da Reforma, mas devem ser as
bases do nosso cristianismo.
Devemos nos voltar aos Solas e repensar se vivemos um cristianismo centrado
nas Escrituras e naquilo que elas nos revelam.
O lema da Reforma era “Igreja reformada, sempre se reformando”, a reforma
deve ser constante.
Devemos sempre nos voltar às escrituras e certificar que o nosso cristianismo
está centrado na boa, agradável e perfeita vontade de Deus, como diz a
Palavra de Deus em Romanos 12:2.