Rede de Distribuicao 2018
Rede de Distribuicao 2018
Rede de Distribuicao 2018
Introdução
A energia elétrica é um pouco como o ar que respiramos - você não pensa sobre ela até
ficar sem. A energia apenas está "lá", satisfazendo cada uma de suas necessidades
constantemente. Você a usa para, aquecimento, esfriamento, cozimento, refrigeração,
iluminação, som, computador... Sem ela, a vida pode ficar meio desconfortável.
A energia viaja desde a usina elétrica até sua casa por um sistema incrível chamado,
rede de distribuição de energia.
A rede elétrica - se você vive em um subúrbio ou em uma zona rural, pode ser que ela
esteja ao ar livre, para todos verem. Ela está tão a vista que você provavelmente nem a
percebe mais. Seu cérebro provavelmente ignora todos os cabos de eletricidade porque
são vistos com freqüência. Nesta apostila, vamos ver todo o equipamento que traz a
energia elétrica até sua casa. Da próxima vez que você olhar para uma rede elétrica,
você vai realmente vê-la e entender o que está acontecendo.
A usina elétrica
A energia elétrica é gerada na usina elétrica. Em quase todos os casos, a usina elétrica
consiste de um gerador elétrico rotativo. Algo tem que acionar esse gerador - pode ser
uma turbina hidráulica em uma represa hidrelétrica, um grande motor a diesel ou uma
turbina a gás. Nos Estados Unidos, na maioria dos casos o gerador é acionado por uma
turbina a vapor. O vapor pode ser obtido pela queima de carvão, óleo ou gás natural. O
vapor pode vir também de um reator nuclear como este, na usina elétrica nuclear
Shearon Harris, próximo a Raleigh, na Carolina do Norte:
1
Não importa o que os aciona, geradores elétricos comerciais de qualquer tamanho
geram o que é chamado de energia trifásica CA.
Na geração de energia elétrica uma tensão alternada é produzida, a qual é expressa por
uma onda senoidal, com freqüência fixa e amplitude que varia conforme a modalidade
do atendimento em baixa, média ou alta tensão. Essa onda senoidal propaga-se pelo
sistema elétrico mantendo a freqüência constante e modificando a amplitude à medida
que trafegue por transformadores. Os consumidores conectam-se ao sistema elétrico e
recebem o produto e o serviço de energia elétrica.
Redes de Distribuição
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A rede BT representa o nível final na estrutura de um sistema de potência. Um grande
número de consumidores, setor residencial, é atendido pelas redes em BT. Tais redes
são em geral operadas manualmente.
Rede Primária
A rede primária consiste em um conjunto de linhas elétricas com equipamentos e
materiais destinados à distribuição de energia elétrica em média tensão.
a) Radial
sem recurso (aéreo o subterrâneo)
com recurso ( aéreo ou subterrâneo)
b) Anel
O alimentador sai da subestação e forma um anel na área de carga, retornando à
subestação.
Aéreo e subterrâneo
Radial simples
São aqueles circuitos em que o fluxo de potencia tem um único trajeto. Apresenta baixa
confiabilidade.
SE
3
NF
SE
NA
NF
Chaves de Operação
As chaves seccionadoras de operação são destinadas a abrir e fechar circuitos da rede
primária em operações de manobra. As seccionadoras do tipo chave fusível estão
localizadas nas derivações dos alimentadores primários, nas ligações dos consumidores
de alta tensão e em todos os trafos de distribuição.
Estão instaladas em postes de 12m com abertura para o lado da SE.
Fonte (SE)
4
Consumidores em AT.
Todo consumidor com demanda superior a 76 KVA (200 A) será ligado em AT e
deverá ter trafos próprios, montados em poste ou cabine.
Rede Secundária
A rede secundária ou rede de baixa tensão é energizada pelo secundário dos trafos de
distribuição que alimentam os consumidores em BT e as luminárias instaladas nos
postes.
As tensões nominais secundárias padronizadas são para 4 fios: 220/127 V, 380/220 V, e
para 2 ou 3 fios: 254/127 V, 440/220 V.
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Legenda dos condutores
CA – condutor de alumínio simples
CAA – condutor de alumínio com alma de aço
CU – condutor de cobre
Os condutores de alumínio simples (CA) são utilizados para vãos de até 40m, se for
rede secundária, e 80m para rede primária.
Os condutores de alumínio com alma de aço (CAA) são utilizados na rede rural ou em
redes primárias que exigem vãos maiores que os normais.
Os condutores de cobre (CU) são utilizados somente nas redes terminais.
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Ramal de ligação
É o conjunto de condutores e acessórios necessários para a ligação de um consumidor
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Rede Secundária Reticulada
Rede “Spot-network”
Este tipo de rede é utilizado para alimentar pequenos trechos com grande densidade de
carga. É em linhas gerais um pequeno reticulado secundário.
Uma rede reticulada pode ser iniciada com a instalação de alguns “spot-network”,
alimentando cargas concentradas distantes entre si.
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A grande vantagem da rede “spot-network” é a economia que se obtém com a utilização
de tensões secundárias mais altas para a alimentação de grandes edifícios residenciais
ou comerciais.
Posteamento
Os postes básicos são de 9m, 10,5m e 12m de comprimento e conforme sua altura são
utilizados conforme abaixo:
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Engastamento
É a região do poste encoberta pelo solo. A ABNT definiu por meio da taxa de trabalho
do solo que o poste deverá ser engastado num comprimento “C”, onde:
Transformadores e estais
Os mais utilizados são: 15, 30, 45, 75, 112,5, 150 e 225 kVA. Os de 45 e 75 kVA são
utilizados para reforços e ampliações de redes secundárias. Os de 112,5 kVA são
utilizados para melhoria ou reformas da rede secundária e os de 150 kVA são utilizados
para edifícios de uso coletivo. Os trafos de 15 e 30 kVA são utilizados para
consumidores isolados da rede rural.
Os estais são utilizados no poste para anular o esforço mecânico provocado pela tração
dos cabos da rede em estruturas de fim de curso.
Para-raios
São colocados nos postes inclinados em relação à linha e para o lado da pista de
rolamento. Podem estar fixados nos trafos.
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Legislação Básica
Resoluções Normativas
Estudo de Carga
Introdução
Os estudos de um sistema de distribuição e seu planejamento permitem ao engenheiro
alguma liberdade na seleção de fatores a esse sistema de distribuidor. No entanto, o
fator mais importante no planejamento de um sistema distribuidor são os diferentes
tipos de carga a serem alimentadas pelo sistema. Entre os principais tipos de cargas
temos: industrial, residencial, comercial, iluminação pública etc.
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Conceito de Carga
Carga está relacionada a potencia absorvida por equipamentos elétricos, portanto
denominaremos carga a todo dispositivo e/ou sistema que absorve energia elétrica.
Classificação de cargas
Das várias maneiras possíveis de classificarmos as cargas, destacamos:
a) Pela localização geográfica – podem estar nas cidades ou nas zonas rurais.
b) Pela dependência de energia elétrica – leva-se em consideração os prejuízos
causados pela interrupção no fornecimento da energia elétrica.
c) Pelo ciclo de trabalho – são classificadas como transitórias cíclicas, acíclicas ou
normais.
d) Pelo tamanho – grande, média e pequena.
e) Pela rentabilidade – as cargas mais elevadas produzem mais receita para os
sistemas distribuidores fazendo com que haja maior rentabilidade, tem portanto,
maior prioridade.
f) Pela tarifação – esta classificação é a que melhor indica a natureza da carga
sendo a mais utilizada nos estudos de distribuição de energia elétrica. São
distribuídas nas seguintes classes:
Residencial
Industrial
Comercial
Rural
Iluminação pública
Serviços públicos
Consumo próprio
Curva de carga
As cargas variam ao longo de um dia de acordo com os usos e hábitos dos
consumidores. Estas variações podem ser representadas graficamente no intervalo
diário.
Demanda (D)
É a potência, em kVA ou em kW, requisitada por determinada carga instalada. .
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Demanda mínima
Exemplo 1
a)
b) 120 kW
c) 10 kW
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Demanda diversificada (Dd)
Um sistema de potencia alimenta uma pequena cidade que tem cargas industriais,
residenciais, comerciais e iluminação pública. A potencia absorvida por cada uma delas
está indicada na tabela abaixo:
Pede-se:
a) A demanda individual diária
b) A demanda diária do conjunto
c) As demandas máximas individuais
d) A demanda máxima do conjunto
e) A demanda diversificada máxima
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Ind 200 20 200 30 300 45 600 850 95 950 98 400 450 78 960 99 950 75 700 600 50 500 20 200
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
res 120 12 120 12 180 20 300 450 50 350 45 300 350 30 400 38 450 50 900 950 89 900 60 250
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Co 90 90 90 90 90 12 180 250 25 250 35 380 300 30 400 38 450 70 750 650 50 300 30 250
m 0 0 0 0 0 0 0 0
Ilu 50 50 50 50 50 - - - - - - - - - - - - 50 50 50 50 50 50 50
∑ 460 46 460 56 620 77 108 155 17 155 17 108 110 13 176 17 185 20 240 225 19 175 11 750
0 0 0 0 0 00 0 80 0 0 80 0 50 0 00 0 0 40 0 50
a)
Dind = (200x5) + (300x2) + (450x2) + (600x2) + 850 + (950x3) + 980 + 400 + 780 +
960 + 990 + 750 + 700 + (500x2) /24 = 13960 /24 = 581,66 kW
Dres = (120x4) + 180 + 200 + (300x3) + (450x3) + (500x2) + (350x2) + 400 + 380 +
(900x2) + 950 + 890 + 600 + 250 / 24 = 10080 / 24 = 420 kW
Dcom = (90x5) + 120 + 180 + (250x4) + 350 + (380x2) + (300x4) + 400 + 450 + 700 +
750 + 650 + 500 / 24 = 7510 / 24 = 312,92 kW
Dilu = (50x12) / 24 = 25 kW
c) Dind = 990 kW, Dres = 950 kW, Dcom = 750 kW, Dilu = 50 kW
d) 2400 kW
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e) Ddiv = 2400 / 4 = 600 kW (19h)
Fator de Demanda
Exemplo 3:
Exemplo 4:
Industrial 1500 kW
Residencial 1200 kW
Comercial 900 kW
Ilum. Pública 50 kW
a)
15
Fc = 1/ Fdi
Fator de utilização
Verifica qual o transformador mais adequado a instalação.
Exemplo 1:
Tenho 3 consumidores solicitando cada um 30 KW, 20 KW e 20 KW. Qual o
transformador que atende a alimentação dos 3 consumidores, o 75 KVA, o 100 KVA ou
o 112,5 KVA.
É a relação entre a demanda média obtida com base no consumo e a demanda máxima
de potência durante um período de tempo. Ex.: período de um ano,
FC = Dmédia / Dmáx
Exemplo 4:
Do exemplo 2 pede-se:
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a)
Dmed ind = 400 + 450 + 780 + 960 + 990 + 950 + 750 / 7 = 754,29
FC = 754,29 / 990 = 0,762
Dmed res = 300 + 350 + 300 + 400 + 380 + 450 + 500 / 7 = 382,86
Dmed com = 380 + 300 + 300 + 400 + 380 + 450 + 700 / 7 = 415,7
b)
Dmed cj = 1550 + 1700 + 1550 + 1780 + 1080 + 1100 + 1380 + 1760 + 1750 + 1850 / 10
=15500 / 10 = 1550 FC = 1550 / 1850 = 0,838
c)
d)
Como Energia = Demanda média x tempo, então Demanda média = Energia / tempo.
Aplicando na fórmula de Fator de carga podemos calcular como segue:
FC = kWh / (kW x T)
Sendo:
kWh – energia
kW – Demanda máxima
T – tempo
Exemplo 5:
Uma empresa, num determinado mês consumiu 109.500 kWh e registrou uma demanda
máxima medida de 300 kW. Qual o FC de carga do mês?
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Melhoramento do Fator de Carga
Exemplo 6:
Equipamentos 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Freza
Torno
Forno 1
Furadeira
Plaina
Prensas
Forno 2
Torno Aux.
Ilminação
Total kW 27 27 27 27 8 44 44 44 41 32
Forno 1
Forno 2
Total kW 35 35 35 32 8 36 36 36 36 32
Nota-se que com a reprogramação a demanda máxima caiu de 44 kW para 36 kW.
Tarifação
Sistema Tarifário
Em estudos realizados nos anos oitenta, foi constatado que o perfil de comportamento
do consumo ao longo do dia encontra-se vinculado aos hábitos do consumidor e às
características próprias do mercado de cada região. Foi também caracterizado que o
sistema elétrico brasileiro, em quase sua totalidade, possui geração por meio de
hidroelétricas. Portanto, o maior potencial de geração concentra-se no período chuvoso.
Baseando-se nestas características originou-se, em 1982, a nova Estrutura Tarifaria
Horo-sazonal. Em que as tarifas tem valores diferenciados segundo: horários do dia e
períodos do ano, conforme descrito abaixo:
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1) Divisão do Dia
• Horário de Ponta - Corresponde ao intervalo de 3 horas consecutivas, ajustado de
comum acordo entre a concessionária e o cliente, situado no período compreendido
entre as 17:30h e 20:30h e durante o horário de verão e das 18:30h à 21:30h.
Tipos de Tarifas
Itens considerados nos cálculos de faturas de energia elétrica para as tarifas Azul e Verde.
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Tarifa Verde
Tarifa Azul
Demanda na Ponta Demanda
Demanda Fora de Ponta Consumo na Ponta
Consumo na Ponta Consumo Fora de Ponta
Consumo Fora de Ponta
Grupos Tarifários
O Grupo Tarifário "A" é formado por clientes que tem fornecimento de energia, em
tensão, igual ou superior a 2,3 kV. Dentro do grupo, a Light atende aos subgrupos A2
(com tensão de 88 kV a 138 kV), A3A (com tensão de 30kV a 44kV), A4 (com tensão de
2,3 kV a 25 kV) e AS (atendidas a partir do sistema subterrâneo, com tensão menor que
2,3 kV).
Somente aplicável de forma opcional aos consumidores dos tipos A-3a, A-4 e A-S. Tem-
se:
Ft = Dfat x Td + C x Tc em que,
Ft - valor da fatura, R$
Dfat - valor da demanda faturável, kW, Td - tarifa de demanda, R$/kW
C - consumo de energia elétrica medido no mês, kWh, Tc - tarifa de consumo, R$/kW/h
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Ft = Dfatp x Tdp + Dfatfp x Tdfp + Cp x Tcp + Cfp x Tcfp
em que,
Dfatp - demanda faturada no horário de ponta, kW
Tdp - tarifa de demanda de ponta, R$/kW
Dfatfp - demanda faturada no horário fora de ponta, kW
Tdfp - tarifa de demanda fora de ponta, R$/kW
Cp - consumo medido no mês - horário de ponta, kWh
Tcp - tarifa de consumo no horário de ponta, R$/kWh
Cfp - consumo medido no mês - horário fora de ponta, kWh
Tcfp - tarifa de consumo no horário fora de ponta, R$/kWh
Rede de Transmissão
A rede de transmissão liga as grandes usinas de geração às áreas de grande consumo.
Em geral apenas poucos consumidores com um alto consumo de energia elétrica são
conectados às redes de transmissão onde predomina a estrutura de linhas aéreas.
Qualquer falta neste nível pode levar a descontinuidade de suprimento para um grande
número de consumidores. A energia elétrica é permanentemente monitorada e
gerenciada por um centro de controle. O nível de tensão depende do país.
Subestação de transmissão
A energia trifásica (sinais de tensão e corrente CA) sai do gerador e segue para a
subestação de transmissão na usina elétrica. Essa subestação utiliza grandes
transformadores para elevar a tensão do gerador (que está em um nível de milhares de
volts) até tensões extremamente altas, para a transmissão de longa distância através da
rede de transmissão.
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Uma típica subestação em uma usina elétrica
Você pode ver, várias torres com três cabos saindo da subestação. A tensão alta visa
reduzir as perdas nas linhas. A distância máxima de uma transmissão típica é de
aproximadamente 483 km.
Todas as torres da figura possuem três cabos, sendo um para cada fase. Muitas torres,
como as mostradas acima, possuem cabos extras correndo ao longo de seu topo. Estes
são cabos aterrados (denominados pára-raios ou cabo-guarda) e eles estão lá
principalmente em uma tentativa de atrair raios.
Materiais utilizados
a) Alta condutibilidade elétrica, para que as perdas por efeito Joule possam ser
toleráveis;
b) Baixo custo;
c) Boa resistência mecânica;
d) Baixo peso específico;
e) Alta resistência à oxidação e a corrosão por agentes químicos poluentes.
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Por muito tempo, a partir das primeiras linhas de transmissão, o cobre dominou o
mercado, devido principalmente ao preço do alumínio na época. Outro fator é o
alumínio ter uma resistência mecânica menor, o que foi resolvido, em 1908, com o
surgimento dos cabos de alumínio com alma de aço.
Os isoladores de porcelana vitrificada devem ter pouca porosidade ser isentos de bolhas
de ar e impurezas e ter alta resistência mecânica e alta resistência ao impacto. Os bons
de porcelana vitrificada apresentam resistência dielétrica da ordem de 6 a 6,5 kV/mm. O
grande problema dos isoladores está na dificuldade de obtenção de peças espessas e de
grandes dimensões.
b) Isoladores tipo pilar – são isoladores constituídos de uma peça só. São pouco
usados devido a problemas de resistências mecânicas.
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c) Isoladores de suspensão – São os mais utilizados, podendo ser de vidro ou
porcelana. São usados em tensões extra elevadas e ultraelevadas. Utilizam-se
basicamente 2 tipos:
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Isoladores tipo Pilar de Subestação e de Linha
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Disposição dos condutores
São basicamente 3:
Linhas Monofásicas
A Indutância por condutor de uma linha de transmissão monofásica composta por fios
maciços é dada por:
Onde:
Exemplo:
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Linhas Trifásicas Equilibradas
Para linhas trifásicas os cálculos são semelhantes aos da linha monofásica – os cálculos
deverão ser feitos por fase – devido ao equilíbrio as correntes terão o mesmo valor e a
indutância também.
Exercícios:
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1) Uma linha de transmissão trifásica equilibrada tem seus condutores dispostos
verticalmente nas distancias de 1,8 m e 2,0 m. Os condutores são cabos de
alumínio de 150 mm2. Determine a reatância por fase da linha de transmissão.
A diferença de potencial entre os condutores de uma linha de transmissão faz com que
se carreguem da mesma maneira que as placas de um capacitor quando entre elas existe
uma diferença de potencial. A capacitância entre os condutores paralelos é constante,
dependendo da secção e da distancia entre eles. Para linhas até 80 km de comprimento o
efeito da capacitância é desprezível. A partir de 80 km, os efeitos da capacitância devem
ser levados em consideração.
Bibliografia
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Garcia F°, Francisco. Apostila de Redes de Distribuição
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