Apresentação - Patologias Na Construção Civil

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Patologias na Construção Civil

Alunos: ANA PAULA DOS SANTOS SILVA


ANDRÉ INÁCIO DA SILVA FILHO
DANIEL SILVA BARBOSA
HIGOR GUSTAVO CORDEIRO DE OLIVEIRA
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Patologia é o estudo das alterações estruturais,
bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e
órgãos, que visa explicar os mecanismos pelos
quais surgem os sinais e os sintomas das
doenças.

A palavra "patologia" significa literalmente "estudo da


doença" e tem origem no grego, onde Pathos = doença
e Logos = estudo.
INTRODUÇÃO
As patologias em edificações são doenças que
acometem as matérias-primas da estrutura das
construções.

As consequências são diversas. A lista envolve


prejuízos financeiros, atrasos de cronograma,
insatisfação de clientes, entre outros. Nos casos mais
graves, acidentes sérios como desabamentos ou
evacuação devido ao comprometimento da estrutura
predial.
RESULTADOS E
DISCUSSÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

O Centro Acadêmico do Agreste (CAA)


foi o primeiro campus da UFPE no
interior de Pernambuco, tendo sido
inaugurado em março de 2006, com o
objetivo de contribuir com o
desenvolvimento social, econômico e
cultural do Estado. Inicialmente, o CAA
funcionou em instalações do Polo
Comercial de Caruaru, hoje está
localizado na Av. Marielle Franco, s/n -
Km 59 - Nova, PE, 55014-900, no
município de Caruaru – PE.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

Foram identificadas várias patologias no campus, entre elas:


nos pilares, banheiros, passarelas, pintura, cobertura e telhado,
entre outros.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

PILARES
Nas patologias dos pilares do
campus foram identificados um
número enorme de insetos do tipo
Anthophila (abelhas) no pilar oco da
estrutura devido a uma abertura
para passagem de um eletroduto no
local.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

PILARES

Para a solução desse problema


indicamos primeiro solicitar a retirada
das abelhas por parte do corpo de
bombeiros, evitando matá-las, conforme
lei ambiental (Lei n º 9605/98), em
seguida tampar o local com reboco e
revestir com pintura de texturização.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

COBERTURA E TELHADO
Para a parte da cobertura e telhado do
campus foram identificados várias telhas
afastadas e quebradas , muito por conta
do vento ou por galhos de árvores locais
que empurram as telhas, e
consequentemente causando problemas
patológicos por formar poças de água e o
risco de quedas das telhas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

COBERTURA E TELHADO
Para solucionar o problema patológico
indicamos uma manutenção das telhas
por um profissional que deve se
locomover sobre tábuas, que permitem
melhor distribuição das cargas,
evitando quebra de telhas e
preferencialmente sempre usar
calçados antiderrapantes, bem como
utilizar os EPI's adequados. Além disso,
realizar o serviço de jardinagem nas
árvores no local.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

CALÇADAS
Para as calçadas do campus foram identificados várias fissuras
provenientes da dilatação e retração do piso de cimento queimado.
Isso acontece porque o cimento é um produto químico que reage
com água, em reação exotérmica (libera calor). Isto é, tal reação
aquece o material, que se dilata resultando no aparecimento de
trincas e fissuras na superfícies.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

CALÇADAS
Para a solução vai ser realizado do reparo
do piso de concreto consiste inicialmente
no recorte da área danificada, formando
uma figura geométrica regular, e na
regularização da superfície de modo a
garantir a espessura mínima para o
material que será empregado no reparo.
O próximo passo é a aplicação de um
primer e, em seguida, da argamassa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

DISSIPADORES DE ENERGIA
Para os dissipadores de energia do
campus foi identificado um problema
patológico no dimensionamento da
energia que vai ser dissipada do fluxo
d’água. Isto é, os dissipadores vão
reduzindo consequentemente a
velocidade do fluxo d’água do local
escoando através do dispositivo de
drenagem para que tenha um deságue
para o terreno natural.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

DISSIPADORES DE ENERGIA
Para solucionar o problema recomendamos aumentar o dimensionamento dos dissipadores de
energia conforme o manual do DNIT aplicáveis às saídas de bueiros e descidas d’água (DEB) e
valetas de proteção de corte e sarjetas (DES)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

BANHEIRO MASCULINO DO BLOCO D


Para o banheiro masculino do bloco D
encontramos uma patologia na execução
do corte do mármore da pia ou no
dimensionamento da torneiro do local.
Este corte permite a passagem de insetos
na pia e também deixa a torneira “frouxa”
no local.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

BANHEIRO MASCULINO DO BLOCO D


Uma solução seria fechar a abertura para
que a torneira não fique folgada e que
evite também a passagem de insetos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

PASSARELA
Para a passarela identificamos uma
oxidação do ferro devido a intempéries
provocadas por sol e chuva (corrosão pelo
desgaste do metal) na estrutura
resultando no fenômeno conhecido como
ferrugem.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

PASSARELA
Uma solução seria utilização de aço
galvanizado para proteger as superfícies
contra corrosão e ferrugem.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

PINTURA DA PAREDE
Para a pintura da parede no primeiro
andar do bloco O identificamos o
enrugamento da pintura causada pela
aceleração da secagem superficial e a
aplicação de camadas muito espessas
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1. CASO: UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO-CAA

PINTURA DA PAREDE
Nesse caso, a solução do problema pode
ser o uso de solventes menos voláteis e
também a diminuição da espessura da
camada de tinta, respeitando os intervalos
entre uma aplicação e outra.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
2. EDIFÍCIO COMERCIAL EM BELO JARDIM-PE NA COHAB 1

Inicialmente era uma escola antiga do município, hoje está sendo construído um edifício comercial
localizado na Av. Júlia Rodrigues Tôrres no município de Belo Jardim – PE
RESULTADOS E DISCUSSÃO
2. EDIFÍCIO COMERCIAL EM BELO JARDIM-PE NA COHAB 1

REDE ELÉTRICA
A construção do edifício se encontra com
um problema patológico de rede elétrica
passando por dentro do terreno. Além
disso, o terreno se encontra avançado em
relação a planta de locação do quarteirão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
2. EDIFÍCIO COMERCIAL EM BELO JARDIM-PE NA COHAB 1

REDE ELÉTRICA
Uma solução para a patologia é solicitar a
retirada da rede elétrica do terreno e
deslocar o poste para frente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

POSTES E REDE ELÉTRICA


O poste foi instalado em local inadequado, impedindo a utilização da
abertura de entrada/saída do edifício e causando riscos devido à
proximidade da rede elétrica com a edificação.
A solução indicada é a solicitação da remoção do poste e
rearranjamento da rede elétrica local.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

PROXIMIDADE DA FIAÇÃO
Neste caso, a fiação elétrica passa muito perto da marquise. Esta,
por sua vez, já encontra-se parcialmente danificada, havendo
risco de desabar e atingir os fios.
O ideal é que, além dos reparos na extremidade da marquise,
também fosse executado um distanciamento (ou, se possível,
remoção) dos fios.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

CONFLITO DE INSTALAÇÕES
Há um fio passando por dentro da canaleta, causando risco de
choque elétrico aos transeuntes.

A solução é realizar a troca dos equipamentos, fechar o


buraco exposto e separar adequadamente as instalações de
águas pluviais e elétrica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

POSTES E REDE ELÉTRICA


Os fios de energia encontram-se muito próximos à varanda do imóvel
em níveis distintos, podendo ocasionar acidentes aos usuários da
residência que se aproximem, especialmente em dias chuvosos.
O mais adequado, nesse caso, é solicitar à concessionária o
distanciamento dos fios (substituindo o poste por outro mais distante da
residência, por exemplo).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

CONTATO COM CANOS DE ÁGUA


Semelhante ao caso anterior, aqui a fiação também passa muito
próxima ao espaço útil da casa, além de estar em contato com
tubulações de água, o que pode ocasionar choques e danos à rede.
Mais uma vez, a remoção ou afastamento dos fios e, neste caso,
também dos canos, reduziria consideravelmente o risco de acidentes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

LUMINÁRIA MAL INSTALADA


A luminária encontra-se mal
instalada, deixando a fiação
exposta e propiciando risco de
choque elétrico.
A melhor solução é remover e
reinstalar adequadamente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

FISSURAS NAS PAREDES


A presença de fissuras nas paredes pode ser
devido a falhas de projeto, execução ou
materiais inadequados.

Um paliativo para fissuras abertas é preenchê-


las com argamassa adequada ou algum outro
material impermeabilizante.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

MAIS FISSURAS EM PAREDES


O formato das fissuras (vertical, diagonal, horizontal
etc.) pode sugerir as possíveis causas das mesmas.
Em fissuras horizontais próximas ao piso, possíveis
causas incluem o recalque do baldrame e a
infiltração de água no solo. A solução mais
adequada seria, nestes casos, refazer a estrutura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

TRINCAS E QUEBRAS DE PLACAS CERÂMICAS


A ocorrência de trincas e quebras, nos blocos cerâmicos, está
quase sempre associada às falhas no processo de assentamento.

Exemplos de falhas incluem falta de argamassa de assentamento


no verso das placas, uso de argamassa vencida, falha na
especificação...
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

TRINCAS E QUEBRAS DE PLACAS CERÂMICAS


Esta patologia pode ser causada, ainda, por liberação de
trânsito no local antes do prazo mínimo que a argamassa
necessita para apresentar resistência mecânica adequada;
e, também, por movimentações não previstas no substrato
(as quais podem ser de natureza mecânica, térmica,
estrutural etc.)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

TRINCAS E QUEBRAS DE PLACAS CERÂMICAS


Em um caso assim, a solução mais adequada é a remoção e
substituição da parte que necessita de reparos. Deve-se ter
cuidado, na hora de trocar o piso, com a impermeabilização da
área, a utilização de argamassas adequadas, uma execução
bem feita, entre outros fatores.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

CERÂMICAS SUPERPOSTAS
É possível assentar uma nova camada de cerâmicas sobre o piso
antigo, desde que alguns cuidados sejam tomados, tais como: verificar
se a camada inferior não possui partes descoladas; conferir a elevação
do piso final; limpar a superfície; observar o escoamento superficial de
águas; utilizar argamassa colante adequada para assentamento etc.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

CERÂMICAS SUPERPOSTAS
Se alguns destes fatores não forem respeitados, é bastante
provável que haja desplacamento, quebras e fissuras; nestes
casos, o mais indicado, do ponto de vista de execução, é remover
toda a camada superposta e refazer o trabal
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

UMIDADE ASCENDENTE

A umidade por capilaridade se eleva a partir do


solo úmido, podendo ocorrer a partir das vigas
baldrames das edificações, devido ao solo úmido
ou pode ser decorrentes dos materiais utilizados,
os quais apresentam canais capilares. A água da
chuva é a principal responsável pelo aparecimento
da umidade.
UMIDADE ASCENDENTE - SOLUÇÃO

1- IMPERMEABILIZANTE CIMENTÍCIO DE BASE ACRÍLICA SEMIFLEXÍVEL


UMIDADE ASCENDENTE - SOLUÇÃO
2 - UTILIZAÇÃO DE CRISTALIZANTES LÍQUIDOS
UMIDADE ASCENDENTE - SOLUÇÃO
3 - IMPERMEABILIZAÇÃO DA VIGA BALDRAME
NBR 9575 - IMPERMEABILIZAÇÃO – SELEÇÃO E PROJETO
NBR 9574 – EXECUÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO

As instalações de esgotos sanitários têm por finalidade a coleta e condução dos


despejos provenientes dos aparelhos sanitários. A condução dos esgotos sanitários
à rede pública ou ao sistema receptor será feita, sempre que possível, por gravidade
(CARVALHO, 2014).

NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – projeto e execução


SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO
SOLUÇÃO

NBR 14162 - APARELHOS SANITÁRIOS — SIFÃO — REQUISITOS E MÉTODOS DE ENSAIO


RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

DRENAGEM DE ÁGUA PLUVIAL

O sistema de drenagem da água pluvial é constituído por calhas, condutores


verticais, coletores prediais, ramais de ligação, coletor público, destinando à água da
rede predial a rede pública. O sistema deve ser dotado de caixas de inspeção, para
eventuais manutenções (ALVES, 2010; MACINTYRE, 2015).

NBR 10844 - Instalações prediais de águas pluviais - Procedimento


DRENAGEM DE ÁGUA PLUVIAL
SOLUÇÃO

Para resolver o problema, a tubulação destinada à água da chuva deve ser


desconectada do sistema de esgoto e ligada a rede de drenagem de água pluvial
municipal ou conduzida diretamente para a rua.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
3. LOGRADOUROS E EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

RESERVATÓRIO ENTERRADO

Os reservatórios moldados in loco podem ser construídos de de concreto armado,


alvenaria, entre outros materiais. Na edificação analisada o abastecimento de água
encontra-se interrompido. A residência possui um reservatório enterrado de água
potável de 2000L e uma caixa d’água elevada de 500L

NBR 5626 - Sistemas prediais de água fria e água quente — projeto, execução,
operação e manutenção.
RESERVATÓRIO ENTERRADO
RESERVATÓRIO ENTERRADO
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO

IMPERMEABILIZANTE TECPLUS LASTIC IMPERMEABILIZANTE CAMADA GROSSA


QUARTZOLIT QUARTZOLIT
Não altera a potabilidade da água; Os cantos É uma argamassa pronta que impermeabiliza e
devem ser reforçados com tela estruturante; regulariza; Permite a aplicação de revestimentos;
Não permite a aplicação sobre revestimentos Também não altera a potabilidade da água.
cerâmicos e proteções térmicas, e não pode
ser usado como acabamento.

NBR 9575 - Impermeabilização – Seleção e Projeto


NBR 9574 – Execução de impermeabilização
NBR 12.170 - Materiais de impermeabilização - determinação da potabilidade da água após o contato
RESULTADOS E DISCUSSÃO
4. EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

EFLORESCÊNCIA NO REJUNTE DE
REVESTIMENTOS CERÂMICOS

Banheiro de uma residência em Lajedo-PE;

Eflorescência: resultado da deposição de sais sobre a superfície do


revestimento após a evaporação da água na qual estavam dissolvidos.
EFLORESCÊNCIA

Infiltração de água nos poros de materiais cimentícios (substrato ou a


argamassa colante);

Os sais presentes nesses materiais (hidróxido de cálcio e outros) são


dissolvidos e transportados até a superfície por meio da percolação da
água.

A água evapora e os sais transportados se acumulam na forma sólida


formando manchas brancas
EFLORESCÊNCIA - UMIDADE ASCENDENTE

Casos onde não tenha sido realizada a


impermeabilização da fundação;
A umidade do solo pode subir pela parede por meio
da capilaridade;
Essa umidade evapora através das juntas do
revestimento e deixa os resíduos de sais na
superfície;
A solução exige a impermeabilização do baldrame
sobre o qual a parede foi assentada.
Substituição do rejunte por outro com características
impermeabilizantes.
Tal solução irá mascarar o problema maior que é o da
umidade ascendente.
EFLORESCÊNCIA - CONDENSAÇÃO DA UMIDADE

Banheiros e demais áreas molhadas exigem


revestimento que resistam à umidade frequente;
A umidade e o material cimentício estão em lados
opostos do revestimento cerâmico,
A única forma de haver contato entre os dois é por
meio da passagem da umidade através do rejunte;
Substituição do rejunte por outro com características
impermeabilizantes.
EFLORESCÊNCIA EM MURO EXTERNO

Muro de residência em Lajedo-PE;

Atmosfera mais arejada, porém exposta às


intempéries;

Revestimento inadequado da alvenaria;

Fissuração do rejunte;

Exposição à radiação solar (não indicado epóxi);


ALTERNATIVA À SUBSTITUIÇÃO DO REJUNTE

O principal fator da eflorescência é a umidade,


esta deve ser eliminada;

Nos casos onde a umidade atinge o interior da


alvenaria por meio do rejunte (condensação,
chuva), pode ser realizada a impermeabilização
do rejunte.

É um tratamento temporário que precisa ser


repetido periodicamente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
4. EDIFÍCIOS DIVERSOS EM LAJEDO-PE

PROBLEMAS DE INFILTRAÇÃO EM COBERTAS

Salão localizado no centro de Lajedo-PE, onde funcionava um loja;

Possibilidade de colapso do forro de gesso, podendo atingir curiosos


que se aproximem;

Infiltrações em telhados são mais comuns devido ao grande número de


elementos individuais que precisam estar devidamente encaixados;
PRINCIPAIS CAUSAS DE INFILTRAÇÕES EM TELHADOS

INCLINAÇÃO INCOMPATÍVEL

A inclinação do telhado durante a elaboração dos


projetos;

Varia em função do tipo e material da telha e do


comprimento do telhado.

O projetista deve consultar o fabricante da telha a


ser utilizada na obra, para definir a inclinação mais
adequada.

Inclinações incorretas não proporcionam a


velocidade adequada para o escoamento da água.
PRINCIPAIS CAUSAS DE INFILTRAÇÕES EM TELHADOS

DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DA ESTRUTURA

Mau dimensionamento da estrutura da coberta;

A inclinação das telhas varia ponto a ponto;

Pontos com inclinação menor que a mínima, geram


gotejamento;

Pontos com inclinação maior que a máxima, estão


sujeitos à movimentação das telhas;
PRINCIPAIS CAUSAS DE INFILTRAÇÕES EM TELHADOS

TELHAS QUEBRADAS, FALTANTES OU DESLOCADAS

Podem surgir após fortes chuvas ou temporais


acompanhados de ventania;

A existência do forro impossibilita a visualização do


problema a partir do interior da edificação;

Recomenda-se fazer inspeções no telhado após a


ocorrência de chuvas. Telhas quebradas devem
ser substituídas, e telhas afastadas devem ser
devolvidas ao local correto.

Prender as telhas à estrutura do telhado por meio


de arames ou grampos.
PRINCIPAIS CAUSAS DE INFILTRAÇÕES EM TELHADOS

CALHAS ENTUPIDAS

Comum em regiões com muitas árvores, as quais


derrubam suas folhas sobre os telhados;

As folhas acumulam-se nas calhas de drenagem


impedindo o escoamento e captação da água, que
por sua vez pode transbordar sobre o telhado.

Limpeza periódica das calhas, principalmente em


épocas de chuva;

Instalação de filtros ou telas que impeçam a


entrada e acúmulo das folhas nas calhas, evitando
a necessidade de limpeza
PRINCIPAIS CAUSAS DE INFILTRAÇÕES EM TELHADOS

AUSÊNCIA DE RUFOS

A função do rufo é impedir que a água da chuva


passe entre a platibanda e o telhado.

Caso não sejam instalados, ou tenham uma


instalação deficiente, haverá infiltração de água a
cada ocorrência de chuva;

O rufo deve ser adequadamente fixado à


platibanda de modo a captar a chuva interceptada
pela platibanda em que escoa sobre ela.

Pode ter parte embutida dentro da platibanda, ou


ser colado a esta com adesivos adequados.
SOLUÇÃO DA PATOLOGIA APRESENTADA

Recomendamos que seja feita inicialmente uma inspeção no telhado da edificação a fim de
identificar qual a causa da infiltração apresentada.

De acordo com o que for constatado no local, deverá ser iniciado o processo de recuperação
seguindo as recomendações apresentadas.
CONCLUSÃO

As manifestações patológicas na construção civil podem ter suas origens em qualquer uma das etapas
do processo de construção. Devido a este fato, observa-se a importância das manutenções preventivas,
do controle tecnológico dos materiais empregados, de uma padronização e qualidade na execução dos
projetos e da qualidade dos serviços de execução que constituem o processo como um todo.

Antes de se realizar qualquer medida para a correção de uma patologia é necessário saber sua origem,
pois manifestações patológicas com origens diferentes podem ter as mesmas características físicas,
fazendo com que uma patologia acabe "encobrindo" outra.
CONCLUSÃO

Portanto, conclui-se que há uma grande necessidade pela busca da qualidade, tanto na construção civil
quanto em qualquer outra área da engenharia. É necessário entender que, para uma estrutura alcançar
um nível satisfatório de durabilidade sem manifestações patológicas, todas as áreas envolvidas no
processo devem estar em harmonia: a mão de obra de execução, os projetistas, os conhecimentos
necessários para a realização do projeto, os materiais utilizados etc.
OBRIGADO!

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