Tese SMJ
Tese SMJ
Tese SMJ
São Carlos
2004
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E
ENGENHARIA DE MATERIAIS
São Carlos
2004
Ficha catalográfica elaborada pelo DePT da
Biblioteca Comunitária/UFSCar
Aos Meus Pais, Nelson e Marlene, Irmãos, Celso e Álvaro, Cunhada, Neusa,
Sobrinhos, Bárbara e Nicolas por constituirmos uma verdadeira família.
VITAE DO CANDIDATO
AGRADECIMENTOS
Muito Obrigado!
iv
Joanna de Angelli
v
RESUMO
ABSTRACT
PUBLICAÇÕES
SUMÁRIO
ÍNDICE DE TABELAS
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 4.17 Mapeamento de Raios-X dos Elementos Mg, Al, Si, Ca, Ti e Fe do
Cadinho Sem Impregnação Após Escorificação – Ampliação 500x. .............. 106
Figura 4.18 Mapeamento de Raios-X dos Elementos Mg, Al, Si, Ca, Ti e Fe do
Cadinho Sem Impregnação Após Escorificação – Ampliação 1000x. ............ 106
Figura 4.19 Imagens de Composição do Cadinho Impregnado com Cério –
Linha de Escória Após Escorificação, ilustrando a Proteção realizada por este
Elemento no Refratário. .................................................................................. 107
Figura 4.20 Mapeamento de Raios-X dos Elementos Mg, Al, Si, Ca, Ce e Fe do
Cadinho Impregnado com Cério – Linha de Escória Após Escorificação –
Ampliação 32x. ............................................................................................... 108
Figura 4.21 Ampliação 32x ............................................................................. 108
Figura 4.22 Mapeamento de Raios-X em Linha dos Elementos Mg, Al, Si, Ca e
Ce do Cadinho Impregnado com Cério – Linha de Escória Após Escorificação –
Ampliação 32x. ............................................................................................... 109
Figura 4.23 Mapeamento de Raios-X dos Elementos Mg, Al, Si, Ca e Ce do
Cadinho Impregnado com Cério – Linha de Escória Após Escorificação –
Ampliação 100x . ............................................................................................ 110
Figura 4.24 Ampliação 100x ........................................................................... 110
Figura 4.25 Mapeamento de Raios-X em Linha dos Elementos Mg, Al, Si, Ca e
Ce do Cadinho Impregnado com Cério – Linha de Escória Após Escorificação –
Ampliação 100x. ............................................................................................. 111
Figura 4.26 Mapeamento de Raios-X dos Elementos Mg, Al, Si, Ca e Ce do
Cadinho Impregnado com Cério – Linha de Escória Após Escorificação –
Ampliação 1000x . .......................................................................................... 111
Figura 4.27 Ampliação 1000x ......................................................................... 112
Figura 4.28 Mapeamento de Raios-X em Linha dos Elementos Mg, Al, Si, Ca e
Ce do Cadinho Impregnado com Cério – Linha de Escória Após Escorificação –
Ampliação 1000x. ........................................................................................... 112
Figura 4.29 Imagens de Composição do Cadinho Impregnado com Zircônio –
Linha de Escória Após Escorificação. ............................................................ 114
xxv
Figura 4.58 Trabalho de Fratura dos Corpos de Prova Impregnados com Cério
Comparados com os Corpos de Prova Sem Impregnação. ........................... 139
Figura 4.59 Trabalho de Fratura dos Corpos de Prova Impregnados com
117Zircônio Comparados com os Corpos de Prova Sem Impregnação. ....... 140
Figura 4.60 Energia de Fratura dos Corpos de Prova Impregnados
Comparados com os Corpos de Prova Sem Impregnação. ........................... 140
Figura 4.61 Ganho Percentual da Energia de Fratura dos Corpos de Prova
Impregnados Comparados com os Corpos de Prova Sem Impregnação. ..... 141
Figura 4.62 Módulo de Ruptura à Quente (1400oC) dos CP´s Sem
Impregnação, Impregnados com Cério e Zircônio Comparados com a
Especificação da FDT. ................................................................................... 143
Figura 5.1 Montagem do Forno Rotativo para Ensaio de Molhamento da
Escória Dopada com MgO. ............................................................................ 149
Figura 5.2 Reator de Refratário ASCM para Realização do Ensaio de Aderência
da Escória Dopada com MgO com Substrato Refratário. .............................. 150
Figura 5.3 Análise Granulométrica da Sucata Refratária de MgO após
Beneficiamento. ............................................................................................. 151
Figura 5.4 Difração de Raios-X da Amostra Global de Sucata Refratária de
MgO. .............................................................................................................. 152
Figura 5.5 Superposição dos Espectros de Difração de Raios-X das Frações
Granulométricas Retidas da Amostra de Sucata Refratária de MgO. ............ 152
Figura 5.6 Aspecto das Amostras de Escória Dopada com MgO – Ensaio de
Fluidez à 1400oCx10min ................................................................................ 154
Figura 5.7 Superposição dos Espectros de Difração de Raios-X das Amostras
de Escória de AF Dopadas com MgO - Ensaio de Fluidez à 1400oCx10min. 155
Figura 5.8 Imagens de Composição Acoplada ao Mapeamentos de Raios-X dos
Elementos Ca, Si, Mg e Al da Amostra de Escória Dopada com 4%MgO. .... 156
Figura 5.9 Imagens de Composição Acoplada ao Mapeamentos de Raios-X dos
Elementos Ca, Si, Mg e Al da Amostra de Escória Dopada com 6%MgO. .... 157
Figura 5.10 Visão da Escória Dopada com 8% MgO oriunda da Sucata
Refratária de MgO, Fundida a 1450oC em Forno Rotativo............................. 158
xxviii
1.2 Objetivo
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 Processo de Tratamento de Refino por Injeção Pneumática de
Agente Dessulfurante
equivalente foi obtido com 3% de Al, além do que para menores tamanhos de
partícula de alumínio, o efeito é melhorado. A técnica de pré-mistura do Al com
grafite apresentou similar e comum efeito de prevenção à oxidação perante a
mistura uniforme da magnésia, grafite e alumínio metálico. A adição de alumina
na matriz levou à formação de espinélio, mas o efeito de prevenção à oxidação
não foi obtido.
Williams[32] estudou o mecanismo de formação de camada
desenvolvido em refratários de Alumina/Magnésia/Carbono para revestimento
de panelas de aço. Em seus estudos laboratoriais, foi observada à formação de
espinélio de magnésio alumínio em temperaturas acima de 1050 oC,
alcançando elevado desenvolvimento da fase ao redor de 1600 oC. Sob
condições de atmosfera neutra, a fase espinélio se desenvolve na forma da
reação da magnésia ao redor das partículas de alumina. Reações de expansão
são absorvidas pelo desenvolvimento da porosidade aberta do produto. Sob
condições de atmosfera oxidante, a alumina e a fase espinélio mostram
evidente recristalização a partir da presença de fase parcialmente líquida com
simultânea precipitação das fases alumina e espinélio, o que permite a
formação de uma camada monolítica de proteção. Durante este estágio, uma
parcela do carbono presente no sistema é oxidada, promovendo a liberação de
CO gasoso na interface parcialmente líquida, responsável pelo incremento
acima de 9% dos níveis de expansão térmica linear em relação à temperatura
ambiente, acompanhado do aumento da porosidade aberta acima de 34%.
Os efeitos de quantidades variadas de magnésia adicionadas em
refratários de Alumina/Magnésia/Carbono para panelas de aço foram
estudados por Miglani[33]. Foi observada para misturas de maior teor de
magnésio uma maior variação linear permanente correspondente a uma
quantidade proporcional de fase espinélio produzida, sendo o efeito amplificado
com o aumento da temperatura de exposição e número de ciclos de tratamento
térmico. Na matriz, a reação entre a magnésia e alumina produzindo espinélio,
resulta na formação de uma estrutura do tipo swiss cheese. O aumento da
concentração de magnésia é refletido em aumento da resistência à corrosão
por escórias à base de CaO-Al2O3 (Basicidade Binária CaO/SiO2 BB: 1,35) e
13
Uma vez coletadas as amostras de tijolos para o estudo Post Mortem, foi
aplicado um plano de amostragem caracterizado por três regiões: 0mm (Face
Quente), 50mm e 100mm, conforme ilustrado na Figura 3.2.
34
Figura 3.2 Plano de Amostragem das Amostras Coletadas para Estudo Post
Mortem.
( g. cm-3) 2,86
RCTA (MPa)
30 101
RFTA (MPa)
7 23
Água para Aplicação 4,5 - 5,5 5,0 - 5,6
Al O (%) 79,0
2 3
Propriedades Físicas
-3
Densidade Aparente ( g. cm ) 2,30
37
Al2O3, Si, Al, Na2O, K2O Via Instrumental Espect. Absorção Atômica
LE 0mm 73,86 6,63 4,29 5,52 0,03 0,00 0,17 0,29 0,18 0,14 0,02
LE 50mm 73,89 6,26 4,02 5,62 0,03 0,00 0,15 0,15 0,24 0,11 0,01
LE 72,26 6,17 5,20 5,36 0,02 0,00 0,13 0,23 0,09 0,08 0,02
100mm
LE Nova 77,30 6,61 8,91 6,45 0,02 0,00 0,22 0,56 0,14 0,08 0,03
ZI 0mm 72,86 6,49 4,66 5,23 0,06 0,00 0,12 0,31 0,10 0,03 0,01
ZI 50mm 74,41 6,70 4,28 4,82 0,07 0,00 0,14 0,31 0,11 0,03 0,02
ZI 100mm 73,82 6,64 4,24 5,47 0,03 0,00 0,16 0,33 0,11 0,04 0,02
ZI Nova 77,30 6,61 8,91 6,45 0,02 0,00 0,22 0,56 0,14 0,08 0,03
Cone 78,54 6,14 5,38 0,07 0,01 1,03 0,17 0,17 0,25 0,09 0,02
0mm
Cone 80,41 5,87 3,93 0,09 0,01 0,66 0,28 0,29 0,80 0,08 0,02
50mm
Cone 79,31 6,88 4,61 0,08 0,01 1,47 0,11 0,08 0,09 0,15 0,03
100mm
Cone 78,55 6,50 9,02 0,09 0,02 1,51 0,16 1,00 0,31 0,16 0,03
Nova
Especific. 82,00 6,50 8,00 - - 1,00 - - - - -
Abóbada 72,19 6,19 4,39 4,97 0,02 0,00 0,18 0,27 0,08 0,08 0,01
44
0mm
Abóbada 73,05 5,68 3,56 5,08 0,03 0,00 0,18 0,29 0,12 0,06 0,02
50mm
Abóbada 72,40 6,02 3,45 5,13 0,02 0,00 0,17 0,26 0,12 0,11 0,01
100mm
Abóbada 77,30 6,61 8,91 6,45 0,02 0,00 0,22 0,56 0,14 0,08 0,03
Nova
Especific. 77,00 6,50 8,00 6,50 - - - - - - -
Cilindro 73,89 6,31 4,13 5,17 0,06 0,00 0,19 0,32 0,17 0,05 0,02
0mm
Cilindro 72,71 5,58 3,74 5,57 0,03 0,00 0,17 0,26 0,15 0,12 0,02
50mm
Cilindro 70,58 5,85 3,40 5,65 0,03 0,00 0,19 0,36 0,16 0,05 0,02
100mm
Cilindro 77,30 6,61 8,91 6,45 0,02 0,00 0,22 0,56 0,14 0,08 0,03
Nova
Especific. 77,00 6,50 8,00 6,50 - - - - - - -
76,0
Percentagem %
74,4
73,9 73,9 73,9 73,8
73,1
74,0 72,9 72,7
72,4
72,2 72,3
72,0 70,6
70,0
68,0
66,0
64,0
0mm 50mm 100mm Nova
Profundidade
Percentagem %
4,0
3,0
2,0
1,0
0,07 0,09 0,08 0,09
0,0
0mm 50mm 100mm Nova
Profundidade
6,8 6,7
6,1
6,2 6,0
5,8 5,7
5,6 5,6
5,4
5,2
5,0
0mm 50mm 100mm Nova
Profundidade
% C versus Profundidade
10,0
8,9 8,9 9,0 8,9 8,9
9,0
8,0
Percentagem %
7,0
6,0 5,4
5,2
5,0 4,7
4,3 4,4 4,3 4,6
4,1 4,2
4,0 3,9
4,0 3,7
3,5 3,4
3,6
3,0
0mm 50mm 100mm Nova
Profundidade
1,51
1,47
1,50
Percentagem %
1,03
1,00
0,66
0,50
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,0 0,0 0,0 0,0
0,00
0mm 50mm 100mm Nova
Profundidade
0,14
0,12
0,11
0,12 0,11
Percentagem %
0,10 0,09
0,08
0,08 0,08 0,08
0,08 0,08 0,08
0,08
0,06
0,06 0,05
0,05
0,04
0,03
0,04 0,03
0,02
0,00
0mm 50mm 100mm Nova
Profundidade
0,80
0,70
0,60
Percentagem %
0,50
0,40
0,31
0,00
0mm 50mm 100mm Nova
Profundidade
0,25
0,22 0,22
0,22 0,22
0,19
0,19
0,20 0,18 0,18
Percentagem %
0,17
0,17 0,17 0,16 0,17
0,15 0,16
0,14
0,13
0,15
0,12
0,11
0,10
0,05
0,00
0mm 50mm 100mm Nova
Profundidade
Interior do refratário:
3.2.3 Dilatometria
3,68 3,69
3,70 3,66 3,66
3,64
3,64
3,65
3,60 3,59
3,58 3,58
3,60 3,56 3,55 3,55 3,55
3,54
Densidade Real (g/cm3)
3,55
3,48 3,48
3,48 3,48
3,50
3,45
3,40
3,35
3,29
3,30
3,25
3,20
0 mm 50 mm 100mm Nova
Localização
Linha de Escória Zona de Impacto Cone
Abóbada Cilíndro Central
3,20
3,15
3,10 3,10
3,10 3,10 3,10 3,10
3,09 3,09
Densidade Aparente (g/cm3)
3,10 3,07
3,05
3,04 3,04
3,05 3,02 3,02 3,02 3,02 3,02
3,00 3,00
3,00
2,95 2,92
2,90
2,85
2,80
0 mm 50 mm 100mm Nova
Localização
3,60
3,55
3,55
3,49
3,50 3,47
Densidade Estrutural (g/cm3)
3,46 3,45
3,44 3,43
3,42 3,42
3,45 3,41
3,38 3,38
3,38
3,40 3,37
3,33
3,35 3,31 3,31
3,31 3,31
3,30
3,25
3,20
3,15 3,12
3,10
0 mm 50 mm 100mm Nova
Localização
8,00
7,19 7,00
7,00
5,71
Porosidade Fechada %
5,57 5,70
6,00
5,08 4,89
4,64 4,64
4,64 4,64 4,64 4,77
5,00
4,06 3,94
4,00 3,35
3,12
3,00 2,39
2,31
2,00
1,23
1,00
0,00
0 mm 50 mm 100mm Nova
Localização
15,36
16,00
14,00
12,48
Porosidade Aparente %
12,08
11,75 11,39 11,66
11,22
12,00 11,07
10,64
10,44 10,09
10,00
9,33
10,00 9,29
9,04
8,00
6,38 6,19
6,19
6,00
4,00
0 mm 50 mm 100mm Nova
Localização
35,0
30,0
25,0
Percentagem %
20,0
15,0
10,0
5,0
100 mm
Local
0,0
0 mm
210,6443
105,3222
70,6889
42,2715
30,4696
23,9492
19,5948
11,5846
3,6602
0,8424
0,3620
0,1968
0,0701
0,0425
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
0 mm 50 mm 100 mm Nova
100,0
90,0
80,0
70,0
Percentagem %
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
Nova
10,0 100 mm
Local
0,0 50 mm
0 mm
210,6443
105,3222
70,6889
42,2715
30,4696
23,9492
19,5948
11,5846
3,6602
0,8424
0,3620
0,1968
0,0701
0,0425
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
Tamanho de Poro microns
0 mm 50 mm 100 mm Nova
35,0
30,0
25,0
Percentagem %
20,0
15,0
10,0
5,0 Nova
100 mm
Local
0,0 50 mm
0 mm
210,6443
103,9225
70,6889
42,4746
30,4696
23,8176
19,5507
11,5954
3,4486
0,8056
0,3635
0,1979
0,0700
0,0424
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
0 mm 50 mm 100 mm Nova
100,0
90,0
80,0
70,0
Percentagem %
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
Nova
10,0 100 mm
Local
0,0 50 mm
0 mm
210,6443
103,9225
70,6889
42,4746
30,4696
23,8176
19,5507
11,5954
3,4486
0,8056
0,3635
0,1979
0,0700
0,0424
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
0 mm 50 mm 100 mm Nova
35,0
30,0
25,0
Percentagem %
20,0
15,0
10,0
5,0 Nova
100 mm
Local
0,0 50 mm
0 mm
210,6443
107,7715
70,6889
42,8973
30,7919
23,8191
19,5948
11,6076
3,6170
0,8329
0,3631
0,1980
0,0702
0,1378
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
Tamanho de Poro microns
0 mm 50 mm 100 mm Nova
100,0
90,0
80,0
70,0
Percentagem %
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
Nova
10,0 100 mm
Local
0,0 50 mm
0 mm
210,6443
107,7715
70,6889
42,8973
30,7919
23,8191
19,5948
11,6076
3,6170
0,8329
0,3631
0,1980
0,0702
0,1378
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
0 mm 50 mm 100 mm Nova
35,0
30,0
25,0
Percentagem %
20,0
15,0
10,0
5,0
100 mm
Local
0,0
0 mm
215,5430
104,0392
71,2683
42,8973
30,4696
23,9492
19,5948
11,5914
5,5408
0,7915
0,3672
0,1965
0,0697
0,0425
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
0 mm 50 mm 100 mm Nova
100,0
80,0
Percentagem %
60,0
40,0
20,0
Nova
100 mm
Local
0,0 50 mm
0 mm
215,5430
104,0392
71,2683
42,8973
30,4696
23,9492
19,5948
11,5914
5,5408
0,7915
0,3672
0,1965
0,0697
0,0425
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
Tamanho de Poro microns
0 mm 50 mm 100 mm Nova
35,0
30,0
25,0
Percentagem %
20,0
15,0
10,0
5,0 Nova
100 mm
Local
0,0 50 mm
0 mm
215,5430
107,7715
70,1094
42,8973
30,5751
23,7518
19,5948
11,6047
3,4966
0,7729
0,3732
0,1982
0,0701
0,0424
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
0 mm 50 mm 100 mm Nova
100,0
90,0
80,0
70,0
Percentagem %
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
Nova
10,0
100 mm
Local
0,0 50 mm
0 mm
215,5430
107,7715
70,1094
42,8973
30,5751
23,7518
19,5948
11,6047
3,4966
0,7729
0,3732
0,1982
0,0701
0,0424
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
0 mm 50 mm 100 mm Nova
0,60
Diâmetro Médio de Poro m
0,4670
0,50
0,4147
0,40
0,3214
0,30
0,1968
0,20
0,1606
0,1362 0,1595 0,1595
0,1182 0,1202
0,0675
0,10 0,0503
0,00
0 mm 50 mm 100 mm Nova
Localização
0,70
0,60
0,40
0,3026
0,30
0,1865
0,20 0,1318
0,10
0,00
0 mm 50 mm 100 mm Nova
-0,10
Localização
Cone
Figura 3.42 Diâmetro Médio de Poro do Sistema ASC do Estudo Post Mortem.
S – MgAl2O4
N - AlN
N
S
N S
N
S
S
S – MgAl2O4
S
S
S
3.3 Conclusão
TaxadeDesgate
Si Sf * 100 (4.1)
Si
onde :
Si : Área Inicial da secção do cadinho;
Sf : Área Final da secção do cadinho após desgaste.
Após a documentação fotográfica dos cadinhos foi realizado um plano
de amostragem caracterizado pelo preparo de amostras da região da linha de
escória (LE) e linha de metal (LM), para as técnicas de Microscopia Eletrônica
de Varredura acoplada à Microssonda Eletrônica e Difração de Raios-X.
89
1,8% 1,84%
Ganho de Massa Acumulado %
1,6% 1,62%
1,4%
1,2% 1,22%
1,08% 1,07%
1,04%
1,0%
0,84%
0,8% 0,79%
0,75%
0,6% 0,57% 0,55%
0,4%
0,2%
0,0% 0,01%
1o CICLO 2o CICLO 3o CICLO 4o CICLO 5o CICLO 6o CICLO
Ciclos
ISOPROPÓXIDO DE ZIRCÔNIO CITRATO DE ZIRCÔNIO CITRATO DE CÉRIO
70% SOL. ÁLCOOL
PROPÍLICO
30,0
25,0
Percentagem %
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
215,5430
107,7715
71,8477
43,1086
30,7919
23,9492
19,5958
11,6188
3,5041
0,9282
0,3653
0,1996
0,0699
0,0428
0,0214
0,0143
0,0107
0,0086
0,0072
Sem Impregnação
Impreg. Nitrato de Cério 85% Agua
Impreg. Isopropóxido de Zircônio 70% Alcool Propílico
Figura 4.5 Aspecto da Seção Longitudinal dos Cadinho Impregnado com Cério.
Avaliações das seções dos cadinhos ilustradas na Figuras 4.4 até 4.6,
indicam acentuado desgaste na região de interface entre a linha de metal e
linha de escória do cadinho sem impregnação quando comparado com a seção
dos cadinhos impregnados com Cério e Zircônio. No caso especial do cadinho
impregnado com Zircônio não é visualizado o desgaste do material, porém é
visualizada uma estrutura repleta de fraturas, sinalizando possíveis
transformações de fase deletérias à microestrutura refratária, que podem
conduzir à degradação da resistência mecânica do material, assunto este que
será abordado em detalhe posteriormente.
Em paralelo, foi mensurada a taxa de desgaste dos cadinhos
impregnados com Cério comparada aquela do Cadinho Sem Impregnação
conforme ilustra a Tabela 4.1. A avaliação da taxa de desgaste do cadinho
impregnado com Zircônio foi descartada em função da obtenção da
microestrutura fragilizada após ensaio. Desta forma, este estudo será
centralizado na Impregnação com Solução Portadora de Cério.
Camada
Penetrada
pela
Escória
Figura 4.16 Mapeamento de Raios-X em Linha dos Elementos Mg, Al, Si, Ca e
Ti do Cadinho Sem Impregnação Após Escorificação – Ampliação 50x.
Figura 4.17 Mapeamento de Raios-X dos Elementos Mg, Al, Si, Ca, Ti e Fe do
Cadinho Sem Impregnação Após Escorificação – Ampliação 500x.
Figura 4.18 Mapeamento de Raios-X dos Elementos Mg, Al, Si, Ca, Ti e Fe do
Cadinho Sem Impregnação Após Escorificação – Ampliação 1000x.
Figura 4.20 Mapeamento de Raios-X dos Elementos Mg, Al, Si, Ca, Ce e Fe do
Cadinho Impregnado com Cério – Linha de Escória Após Escorificação –
Ampliação 32x.
Figura 4.22 Mapeamento de Raios-X em Linha dos Elementos Mg, Al, Si, Ca e
Ce do Cadinho Impregnado com Cério – Linha de Escória Após Escorificação –
Ampliação 32x.
Figura 4.25 Mapeamento de Raios-X em Linha dos Elementos Mg, Al, Si, Ca e
Ce do Cadinho Impregnado com Cério – Linha de Escória Após Escorificação –
Ampliação 100x.
Figura 4.28 Mapeamento de Raios-X em Linha dos Elementos Mg, Al, Si, Ca e
Ce do Cadinho Impregnado com Cério – Linha de Escória Após Escorificação –
Ampliação 1000x.
Figura 4.32 Mapeamento de Raios-X em Linha dos Elementos Mg, Al, Si, Zr e
Ca do Cadinho Impregnado com Zircônio – Linha de Escória Após
Escorificação – Ampliação 100x.
Figura 4.47 Aspecto das Misturas de Escória com CeO2 após Fusão a
1400oCx10min.
Figura 4.48 Aspecto das Misturas de Escória com ZrO2 após Fusão a
1400oCx10min.
132
Figura 4.52 Mapeamentos de Raios-X dos Elementos Mg, Al, Si, Ca, Ti, Ce e
Fe da Amostra EGAF Dopada 8%CeO2 – Ampliação 200x.
Figura 4.54 Mapeamentos de Raios-X dos Elementos Mg, Al, Si, Ca, Ti, Ce e
Fe da Amostra EGAF Dopada 8%CeO2 – Ampliação 1000x.
90,0
80,0
70,0
60,0
Carga Kgf
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
0,00000 0,20000 0,40000 0,60000 0,80000 1,00000 1,20000 1,40000 1,60000
Deslocamento mm
ASCMg Sem Impreg. cp#1 ASCMg Sem Impreg. cp#2 ASCMg Sem Impreg. cp#3
ASCMg Impreg. Ce cp#1 ASCMg Impreg. Ce cp#2 ASCMg Impreg. Ce cp#3
Figura 4.58 Trabalho de Fratura dos Corpos de Prova Impregnados com Cério
Comparados com os Corpos de Prova Sem Impregnação.
140
90,0
80,0
70,0
60,0
Carga Kgf
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0,0
0,00000 0,20000 0,40000 0,60000 0,80000 1,00000 1,20000
Deslocamento mm
ASCMg Sem Impreg. cp#1 ASCMg Sem Impreg. cp#2 ASCMg Sem Impreg. cp#3
ASCMg Impreg. Zr cp#1 ASCMg Impreg. Zr cp#2 ASCMg Impreg. Zr cp#3
360,0
340,0
320,0 320,88
300,0
2
WOF J/m
280,0
260,0 266,43
240,0 247,55
220,0
200,0
ASCMg Sem Impreg. ASCMg Impreg. Zr ASCMg Impreg. Ce
Material
35,0
29,62
30,0
Ganho da Energia de Fratura %
25,0
20,0
15,0
10,0
7,62
5,0
0,0
ASCMg Impreg. Zr ASCMg Impreg. Ce
Material
onde:
ɣWOF: Energia de Fratura;
E: Módulo de Young;
t: Tensão Térmica requerida para levar o corpo à Fratura;
: Coeficiente de Poisson;
: Coeficiente de Expansão Térmica Linear.
O aumento do Parâmetro R´´´´ refletirá em menor perda da resistência
mecânica do material, dado o início do processo de propagação de trinca [77],
durante a campanha do revestimento (Carro Torpedo em campanha), enquanto
que o aumento do Parâmetro RST resultará em prorrogar o enfraquecimento da
microestrutura diante do crescimento das trincas, conferindo maior estabilidade
durante o processo de propagação de trinca.
Desta forma, a técnica de ISP confere além do aumento da resistência à
corrosão, a otimização das propriedades termomecânicas do refratário,
conduzindo a um melhor desempenho do revestimento refratário dos Carros
Torpedo frente às solicitações operacionais, resultando em maior
disponibilidade do equipamento, e conseqüentemente, aumento do
escoamento de gusa do Alto Forno para Aciaria.
4.3 Conclusão
45,0%
39,0%
40,0%
Distribuição Fracionada %
35,0%
30,0%
25,0%
20,0% 18,0%
15,0%
15,0% 13,0% 13,0%
10,0%
5,0%
1,0% 1,0%
0,0%
1 0,5 0,25 0,15 0,075 < 0,075 Perda
Malha mm
Figura 5.6 Aspecto das Amostras de Escória Dopada com MgO – Ensaio de
Fluidez à 1400oCx10min.
A – Fe-Mg-Al-SiO A 10%
B – Na2MgSiO4 A A BB CA MgO
DC
C – Mg2SiO4 8%
D – (Mg0,6Fe0,4)2SiO4 MgO
6%
MgO
4%
MgO
2%
MgO
0%
MgO
5.3 Conclusão
120
Sem…
103
oC
97
100
Queda de Temperatura
87
80
60 60
40
20
0 0
Canal AF#2 CT AF#2 CT EDG CT EDG Após CT LD
Antes Dessulf.
Dessulf.
Anel
Tirantes
Malha de Aço
Figura 6.3 Sistema de Colocação e Retirada das Tampas dos Carros Torpedos.
Composição Química
SiO2 68%
TiO2 -
Al203 < 5%
ZrO2 27%
50
45,07
45
40
35
PERCENTUAL %
30
23,48
25
20
15
11,49 10,84
10
5,55
5
1,030 0,661 0,499 0,436 0,134 0,042 0,021 0,002
0
Fe2O3 CaO FeO SiO2 Al2O3 F MnO MgO Fe° S Na2O C K2O
COMPOSTOS
15 minutos
KP 2,0 horas
30 minutos
1500
Sem Tampa
00:00
1480 00:00
Temperatura do Gusa oC
1460
00:25
1440
00:42
1420
03:26
1400
04:25
03:45
04:55
04:03
1380 05:20
1360
00:00 01:12 02:24 03:36 04:48 06:00
Tempo hora:minutos
1,4 1,43
Queda de Temperatura em Função do Tempo
1,2 1,20
1,0
0,8
0,6
0,43
0,42
0,4 0,42
0,31 0,32
0,32
0,2
0,0 0,00
Canal AF#2 CT AF#2 CT EDG Antes CT EDG Após CT LD
Dessulf. Dessulf.
INÍCIO DE CAMPANHA
1600
1400 1400
SEM SÍLICA MICROPOROSA COM SÍLICA MICROPOROSA
1400
1248
1192
1200 1078
TEMPERATURA oC
962 962
1000 903
800
600
349
400 340
244 240
200
0
FACE QUENTE IF1 IF2 IF3 IF4 FACE FRIA
INTERFACES
FIM DE CAMPANHA
1600
SEM SÍLICA MICROPOROSA COM SÍLICA MICROPOROSA
1400 1400 1374
1400 1339 1310
1187 1187
1200
TEMPERATURA oC
982
1000
800
600
394 382
400
261 256
200
0
FACE QUENTE IF1 IF2 IF3 IF4 FACE FRIA
INTERFACES
6.3 Conclusão
Figura 7.2 Aspecto das Pastilhas de Resina Fenólica Dopadas com CeO2.
Tabela 7.2 Resultados de ΔWOF das Formulações F#1 e F#2 Prensadas à Frio e
à Quente.
Trabalho de Área Energia de Ganho
MATERIAL Fratura Projetada Fratura Energia de
N.m (J) (2*Área) m2 J/m2 Fratura %
F#1 – PF / 0,11 0,000991 110,28
Cp#1
F#1 – PF / 0,07 0,000979 69,87
Cp#2
F#1 – PF / 0,09 0,000979 91,94
Cp#3 4,78
Média 0,09 0,000983 90,70
Desvio 0,02 0,000007 20,23
Padrão
F#1 – PQ / 0,11 0,000930 117,64
Cp#1
208
Figura 7.5 Aspecto da Seção dos CP´s Após Fratura das Formulações #1 e #2
Prensadas à Frio e à Quente.
Tabela 7.3 Resultados de Finger Test das Formulações F#1 e F#2 Prensadas à
Frio e à Quente.
1a Bateria ASCM - F#1 - PF F#1 – PQ
Convencional
Área Inicial mm2 565,25 639,20 616,78
Área Final mm2 365,04 391,16 382,81
Taxa de 35,42 38,80 37,93
Desgaste %
Resistência à 0 -9,5 -7,1
Corrosão
Relativa* %
2a Bateria ASCM - F#2 - PF F#2 – PQ
Convencional
Área Inicial mm2 585,52 650,63 588,18
Área Final mm2 264,50 269,12 276,83
Taxa de 54,83 58,64 52,93
Desgaste %
Resistência à 0 -6,9 3,5
Corrosão
Relativa* %
7.3 Conclusão
8 CONCLUSÃO
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS