TCC Aline Corrigido
TCC Aline Corrigido
TCC Aline Corrigido
São Luís - MA
2018
ALINE RAFAELA SANTANA RAMOS
São Luís - MA
2018
Ramos, Aline Rafaela Santana
As ações de enfermagem referente ao controle da sepse, em Unidades
de Terapia Intensiva - UTI: uma revisão de literatura / Aline Rafaela
Santana Ramos -. São Luís, 2017.
Impresso por computador
(fotocópia) 18 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Cuidados
Intensivos em Enfermagem) Faculdade LABORO. -. 2017.
Orientadora: Profa. Fernanda Duarte
1. Terapia intensiva. 2. Enfermagem. 3. Intervenções. 4. Sepse. I. Título.
CDU: 616-083
ALINE RAFAELA SANTANA RAMOS
Aprovado em: / /
BANCA EXAMINADORA
Examinador 1
Examinador 2
AS AÇÕES DE ENFERMAGEM REFERENTE AO CONTROLE DA SEPSE, EM
UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA- UTI: UMA REVISÃO DE LITERATURA
RESUMO
1
Especialização em Cuidados Intensivos em Enfermagem pela Faculdade Laboro, 2018.
5
Keywords: Intensive therapy. Nursing. Interventions. Sepsis.
1 INTRODUÇÃO
6
Nesse contexto, esse estudo é justificado pela necessidade de identificar as
intervenções adotadas pela enfermagem frente a uma situação de septicemia grave e para a
leitura clinica das manifestações sugestivas da Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica
dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva-UTI.
Para isso, faz-se necessário que o Enfermeiro conheça a fisiopatologia e a evolução da
doença, para que o mesmo possa reconhecer os sinais e sintomas do paciente com sepse,
podendo prevenir, sequelas e aumentando a sobrevida do paciente na UTI. Com isso, esta
pesquisa torna-se de grande relevância, para a identificação das ações na assistência de
enfermagem, que possibilite entender questões presentes, através da sistematização da
assistência de enfermagem em UTIs, assim como as estratégias para identificar, monitorar e
controlar a sepse, objetivando assim, identificar as ações de enfermagem no controle da sepse
em UTI geral, questionando-se sempre quais seriam as ações de enfermagem relacionado ao
controle da sepse, em Unidades de terapia intensiva.
O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura de cunho qualitativo que para o
levantamento de dados bibliográficos da revisão de literatura, foram realizadas pesquisas
online, com os respectivos critérios de inclusão: artigos de publicações no período de 2008 até
2017, que estavam disponíveis na íntegra e publicados na língua portuguesa e o critério de
exclusão foram os artigos que fugiram ao sentindo do tema abordado.
7
infecção generalizada, traziam frequentes confusões, no ponto de vista assistencial das
instituições de saúde.
Com isso, a não conformidade para um discernimento adequado na realização de
estudos clínicos sobre o tema, inibia uma avaliação eficiente nos tratamentos. Havia, portanto,
uma necessidade de padronização das definições que identificasse o cliente portador da
infecção. Essa padronização ocorreu no ano de 1992, que tinha como base, uma definição
padrão, realizada em reunião entre a Society Critical Care Medicine (SCCM) e o American
College of Chest Physicians (ACCP), publicada em 1992, com as seguintes nomenclaturas:
Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica (SRIS), Sepse, Sepse grave e choque séptico
(LELIS, AMARAL e OLIVEIRA, 2017).
Dellinger (2013), evidencia a identificação de um cliente com SRIS, como uma
manifestação de uma resposta inflamatória, derivada de uma agressão infecciosa ou não,
como por exemplo um diagnóstico de pancreatite ou um grande queimado.
No entanto, Carvalho (2010) conceitua a sepse como uma síndrome que possui ação
infecciosa grave, gerando uma inflamação sistêmica e deficiência no organismo do indivíduo.
O cliente posteriormente apresentará um prognóstico de SRIS associada a um quadro
infeccioso, que quando confirmado ou suspeito, descarta-se o reconhecimento do agente
etiológico (CARVALHO, 2010).
Já a Sepse grave é caracterizada pela existência de sepse, que está associada à um
descontrole orgânico de baixa perfusão, hipotensão, hipoxemia, acidose lática, oligúria (ILAS,
2015).
O ILAS (2015), também descreve choque séptico como uma consequência de uma
sepse mal curada, onde há um quadro de falência no sistema circulatório, apresentando uma
descompensação hemodinâmica, e a insistência de uma hipotensão mesmo depois de
reposições volêmicas, para a estabilização hemodinâmica. Entende-se aqui, que uma
hipotensão é quando a pressão arterial sistólica é menor que 90 mmHg. Neste caso, há uma
diminuição de 40mmHg de uma pressão arterial normal ou ainda uma pressão arterial média
que seja menor que 60mmHg com a necessidade da administração de vasopressores
(HENKIN, 2009).
A fisiopatologia da infecção é entendida como uma contaminação por um
microrganismo parasita, principalmente por vírus, bactérias, fungos, protozoários ou
helmintos. Quando ocorre a presença de tais agentes infecciosos, o organismo desenvolve um
processo inflamatório, através da produção excessivamente de
8
mediadores inflamatórios. Neste caso, o sistema imunológico do indivíduo ativa as células
fagocitárias (macrófagos, monócitos, e granulócitos polimorfonucleares), que tem ação não
específica. Em seguida, as imunoglobulinas iniciam uma resposta especifica (NETTINA,
2014).
Nettina (2014), ressalta ainda, que durante a fisiopatologia da infecção, a bactéria
libera endotoxinas através de suas paredes, que excitam a liberação de citocinas nos
monócitos e nos macrófagos. Portanto entende-se que a característica fagocitária e bactericida
das células tem uma expressiva importância na defesa do organismo, mas, quando essa
ativação aumenta excessivamente, essas células colaboram para o desenvolvimento de uma
resposta inflamatória generalizada no organismo, favorecendo assim, uma necrose tumoral
alfa e a Interleucina (ABCMED, 2014).
Isso acontece através de mediadores primários e secundários. Os primários, provocam
uma resposta excessiva da célula, que permite uma liberação de mediadores secundários como
o fator de ativação plaquetária que aumenta a adesão celular, leucotrienos e outros. Já as
endotoxinas estimulam a produção de óxido nítrico no músculo liso venoso, no endocárdio e
miocárdio, que facilitam a diminuição do retorno venoso e disfunção miocárdica, facilitando
uma maior permeabilidade do leito capilar, que tem o seu volume sanguíneo arrebatado para o
espaço intersticial, contribuindo para uma hipotensão e diminuição no débito cardíaco
(JÚNIOR, 2008).
Diante de uma infecção, algumas alterações celulares e circulatórias estabelecem
importância quando se desenvolve dentro da microcirculação e da circulação sistêmica. Nessa
circunstância, a circulação sistêmica e o aumento da permeabilidade capilar desenvolverão
uma hipovolemia, hipotensão e depressão miocárdica. Ocorrendo uma perda da reatividade
vasomotora na microcirculação, lesionando as células endoteliais, causando microtrombose,
aderência de leucócitos que irão prejudicar o fluxo sanguíneo posteriormente (JANEWAY,
2006).
Essa associação contribui para que haja uma diminuição de oxigênio, desencadeando
um desajuste entre a oferta e o consumo, tendo como consequência, um desenvolvimento
exagerado do metabolismo anaeróbio, causado pelas células (JÚNIOR, 2008).
9
A UTI é definido como parte de um conjunto de elementos organizados
agrupadamente, indicados a clientes em situação grave ou que apresentam instabilidade
hemodinâmica, exigindo uma assistência intensiva da equipe multiprofissional capacitada
nesta unidade, assim como recursos humanos especializados, que atendam a um prognóstico
eficaz, diante dos procedimentos ali ofertados, preservando a vida do indivíduo hospitalizado.
(RODRIGUES, PAULA e SANTANA, 2017).
O conceito de UTI, segundo Florence Nightingale surgiu na guerra da Criméia, em
Scutari (Turquia), quando a mesma prestou um assistencialismo, com outras a 38 enfermeiras,
a soldados britânicos gravemente feridos, que eram agrupados em áreas isoladas para medidas
preventivas, que tinham o objetivo de evitar infecções e epidemias, como exemplo o tétano,
sendo esta historicamente marcada com uma redução acentuada da mortalidade (FERNADES
et al, 2011).
Contudo, com o passar dos anos, o principal objetivo das UTI ainda continua sendo o
de manter uma estrutura que seja capaz de fornecer um suporte adequado a pacientes graves,
com risco eminente de morte. Tornando-se então, uma das mais importantes áreas
hospitalares, que auxiliam diretamente na recuperação do paciente. Entretanto, com o aumento
do aparecimento de neoplasias, doenças infecciosas e auto -imune que podemos evidenciar os
possíveis riscos que facilitam para um diagnóstico de sepse (FERNADES et al, 2011).
Com isso, observa-se que o Brasil tem 17% dos leitos de UTIs ocupados por pacientes
com diagnóstico de sepse, e a taxa de mortalidade está em torno de 55%, sendo que os custos
do Brasil relacionados aos pacientes internados com sepse, chega em torno de
aproximadamente 17 bilhões, vitimando cerca de 400 mil brasileiros por ano (ILAS, 2015).
Por isso, que o diagnóstico precoce dessa infecção é crucial, para a identificação de onde está
o foco infeccioso e o patógeno para a utilização de uma terapêutica adequada (RODRIGUES,
PAULA e SANTANA, 2017).
Porém, controlar a sepse torna-se cada dia mais complicado, já que os profissionais de
saúde, de fato não possuem uma autonomia nas tomadas de decisões referente a sepse, pois a
responsabilidade de controlar e monitorar a sepse pertence a CCIH (Comissão em Controle de
Infecção Hospitalar), que diminui a responsabilidade do profissional de saúde, transferindo
essa reponsabilidade a CCIH
1
que tem o poder de fiscalizar/supervisionar os implementos e intervenções, objetivando a
prevenção e o controle da sepse nas Unidade de Terapia Intensiva (RODRIGUES, PAULA e
SANTANA, 2017).
Criada na década de 80 pelo Ministério da Saúde, e sancionada pela portaria 196 de 24
de julho de 1983, posteriormente regulamentada no dia 12 de maio de 1998, a CCIH
representada por médicos e enfermeiros, veio com o objetivo de realizar o controle
epidemiológico na unidade, coletando dados, sistematizando e fiscalizando a assistência de
enfermagem. Dano ao enfermeiro atribuições e habilidades, capacitando o mesmo para o
planejamento, implementação e a participação dos programas de qualificação e promoção à
saúde da sociedade (LELIS, AMARAL e OLIVEIRO, 2017 apud ANVISA, 2004).
A partir disso, a Organização Mundial de saúde (OMS) lançou em 2008, o programa
Cuidado Limpo é Cuidado Seguro, que tinha como prioridade a higienização das mãos
classificadas como oportunidades. As oportunidades dividiam-se em: 1. Antes do contato com
o paciente; 2. Antes da realização de processo asséptico; 3. Após a exposição com fluidos
corporais e 4. Após o contato com o ambiente próximo ao paciente (OMS, 2008). A aplicação
desse método tinha como objetivo induzir a equipe na conscientização sobre a importância do
Higienizar as Mãos, dentro da rotina da equipe multiprofissional das unidades de saúde,
principalmente em UTIs, analisando sempre os índices de IRAS e sepse na UTI (BATHKE et
al., 2013).
A sepse, a algum tempo a atrás, era conhecida como septicemia. Atualmente ela é
tratada como infecção generalizada, sendo classificada como uma resposta inflamatória
sistêmica do hospedeiro, que desenvolve graves alterações de foco infeccioso no organismo.
Já sepse grave, é habitualmente identificada como a presença da sepse, de origem suspeita ou
confirmada, acometendo múltiplos órgãos com baixa perfusão nos tecidos, que induz o
paciente ao choque séptico. O choque séptico age em decorrência da sepse grave,
caracterizada por hipotensão ou hipoperfusão refratária a reanimação volêmica, sendo
necessário a administração de drogas vasopressoras (DIAS et al., 2014).
Com relação aos altos índices de óbitos ocorridos em UTIs, por diagnóstico de sepse,
criou-se em 2002 um comitê com 68 especialistas, elaborado por representantes das
organizações internacionais, que se preocupavam com esses acelerados índices de
mortalidades. Tais especialistas desenvolveram uma
1
Campanha chamada Surviving Sepsis Campaim (Campanha de Sobrevivência a Sepse),
que tinha como principal objetivo reduzir em 25% os óbitos relacionados a essa infecção em 5
anos (DELLING et al., 2012).
Através disto, buscou-se algumas estratégias para tentar obter uma padronização das
principais condutas relacionadas diante de um diagnóstico de Sepse, instituindo protocolos,
com embasamento científico, que poderiam diminuir os riscos de óbitos. Para resultados
significativos, foram divididos pequenos grupos, e cada grupo obtiveram um tema. Os grupos
realizaram uma revisão na literatura, uma avaliação das respostas terapêuticas beira leito que
direcionava cada cliente, para um tratamento adequado da sepse grave e choque séptico. Tais
protocolos veio com o objetivo de aprimorar um diagnóstico mais rápido, para promover um
tratamento mais adequado para cada estágio da sepse (SILVA, 2006).
Cada cliente que apresenta diagnóstico de sepse é considerado como com um risco
potencial para desenvolver a sepse grave, precisando apenas para a confirmação desta
avaliação, os seguintes parâmetros: lactato acima dos valores normais; diurese < que
0,5mL/kg/h, por mais de 2hs; lesão pulmonar aguda com ou sem presença de pneumonia
como foco de infecção; creatinina > de 2,0mg/ dL; bilirrubina > 2 mg/ dL e coagulopatia.
Portanto, diante desses fatores é imprescindível que o enfermeiro esteja alerta para qualquer
modificação dos parâmetros citados acima, já que estes indicam a disfunção dos órgãos e a
sepse grave (DIAMENT et al., 2011).
1
No intuito de reduzir os índices de mortalidades relacionados a sepse em Unidades de
Terapia Intensiva, faz-se necessário que haja a realização de diagnóstico imediato, que
identifique possíveis disfunções orgânicas. Quando o diagnóstico for confirmado, por sepse
grave ou choque séptico torna-se indispensável o estabelecimento de condutas nas primeiras
horas de diagnóstico, que visem uma estabilização hemodinâmica do cliente crítico (LELIS,
AMARAL e OLIVEIRA, 2017).
Diante disto, criou-se, alguns pacotes denominados de bundles, que significa um
conjunto de intervenções cientificas evidenciadas e publicadas em artigos científicos, que
contém condutas para as primeiras horas do diagnóstico de sepse (três e seis horas), e que
são intervenções primárias para o tratamento da infecção, tendo o enfermeiro com um
importante papel diante da sua aplicação (ZANON, 2008).
Para isso, é necessário que o enfermeiro tenha total iniciativa para o início de uma
observação criteriosa das manifestações clínicas, como a: hipoperfusão, a hipotensão,
hipoxemia e oligúria. Também são avaliados os parâmetros hemodinâmicos da frequência
cardíaca, PVC e a saturação venosa devem ser destacados. (ABCMED, 2014).
- Pacote de cuidados das 3 horas
Esse pacote tem que ser implementado nas primeiras três horas do diagnóstico da
sepse, junto com a realização da coleta de lactato sérico e de hemocultura, que devem ser
feitos antes da administração de antibióticos. Em seguida realiza-se a administração de
antibióticos de amplo espectro e cristaloides para reposição volêmica em clientes hipotensos
ou com que tenham lactato aumentado (VIANA, 2017).
É obrigatório a realização da coleta de lactato sérico para pacientes suspeitos de sepse
grave. Já que a presença de lactado sérico é encontrado em todos os pacientes com infecção,
mesmo que não haja uma disfunção orgânica evidente. A cultura é coletada com o intuito de
identificar de maneira objetiva o agente causador da infecção. Para que o uso de antibióticos
seja administrado de forma correta. Para isso deve-se realizar a hemocultura de todos os sítios
que podem da origem a um foco de infecção, como secreções do trato respiratório, urocultura,
secreções de abcessos, cateteres e outros (COREN-SP, 2016).
Depois de coletar as culturas, inicia-se uma antibiocoterapia venosa de largo espectro.
Pois a demora da administração dos antibióticos torna-se perigoso para o
1
risco de óbito. Por isso, não é necessário que se espere o resultado das culturas para que se
inicie o tratamento, mas, se for o caso pose-se trocar o antibiótico quando houver a
identificação da bactéria (DELLINGER, 2013).
Quando o diagnóstico de sepse grave for confirmado, a reposição volêmica agressiva,
deve ser realizada preferencialmente pelo enfermeiro, já que a hipovolemia na sepse pode ser
causada por inúmeros fatores, como por exemplo: Aumento da permeabilidade capilar,
elevação das perdas hídricas por febre e taquipnéia. Esses sinais causam uma diminuição do
débito cardíaco, podendo levar a uma disfunção miocárdica e uma redução da contração do
ventrículo (DELLINGER, 2013).
- Pacote de cuidados das 6 horas
Passando a fase das 3 horas, os clientes mais graves, com choque séptico ou
hiperlactemia, acrescenta-se medidas adicionais como a ressuscitação hemodinâmica, ainda
dentro das 6 horas. Tais medidas incluem: administração de vasopressores, visando manter
uma pressão arterial media (PAM) acima de 65 mmHg, uma reavaliação da volemia, perfusão
e mensuração dos níveis de lactato, quando esses clientes mostrarem lactato inicial acima do
normal (VIANA, 2017).
Se a hipotensão persistir com uma PAM < que 65 mmHg depois de uma reposição de
volume, torna-se necessário iniciar uma infusão de vasopressores. A noradrenalina deve ser a
droga de primeira escolha e a de segunda escolha a adrenalina. E para obter uma melhora na
hemodinâmica, realiza-se a administração de dobutamina ou transfusão de hemácias, que são
utilizadas quando a oferta de oxigênio está inadequadamente alterada. (DELLINGER, 2013).
1
Quando se refere a um paciente com sepse, entende-se que há um aumento das
necessidades desse paciente que foram afetadas. Então, torna-se imprescindível do
enfermeiro, um cuidar aprimorado, sistematizado, garantindo a qualidade e a eficiência nos
cuidados prestados (COREN-SP, 2016).
Os clientes com diagnóstico de sepse, deveram ser atendidos seguindo os passos da
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).
Esses passos, são extremamente importantes para a organização do trabalho da
enfermagem diante da sua metodologia e instrumentos utilizados, facilitando a
operacionalização do cuidado através do Processo de Enfermagem (PE). Tal processo é
organizado em cinco fases inter-relacionadas que são: coleta de dados, Diagnósticos de
Enfermagem (DE), planejamento, intervenções de Enfermagem e avaliação dos resultados que
visam uma solução dos problemas diagnosticados e estabelecimento de metas para atingir
uma qualidade nos resultados encontrados (VIANA, 2017).
Abaixo, estão alguns dos diagnósticos e intervenções de Enfermagem que mais
prevalecem em pacientes séptico (Quadro 1):
1
1
Fonte: North American Nursing Diagnosis Association (NANDA International). Diagnósticos de enfermagem
da NANDA: definições e classificação 2012-2014. Porto Alegre: Artmed; 2013. 456 p. [57]
1
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
1
REFERÊNCIAS
BATHKE, J. et al. Infrainstrutura e adesão a higienização das mãos: desafios à se- gurança do
paciente. Revista Gaúcha Enferm. Rio Grande do Sul. V. 34,n.2, p 78- 85, 2013
ILAS. Campanha de sobrevivência a sepse protocolo clínico. Sepse institute, jun 2014.
1
JUNIOR, D.M, et al. Aspectos celulares e moleculares da inflamação. Revista
Brasileira de Sinopse de Reumatologia. Grupo Editorial Moreira Junior. São Paulo
– SP, v.10, n.3, p. 66-81, Agos. 2008.
OMS. Ministerio da Saúde. Estratégia Multimodal da OMS para a melhoria da higie- nização
das mãos. ANVISA. Brasília. 2008.