Tec Mil II - UD 2
Tec Mil II - UD 2
Tec Mil II - UD 2
EXÉRCITO BRASILEIRO
ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS
ESCOLA SARGENTO MAX WOLF FILHO
PERÍODO BÁSICO
COLETÂNEA DE MANUAIS
DE
TÉCNICAS MILITARES II
UD 2
(UTILIZAÇÃO DO TERRENO)
2019
(Coletânea de Manuais / Tec Mil II – UD 2.....................................................2/60 )
ÍNDICE DE ASSUNTOS
UD 2- UTILIZAÇÃO DO TERRENO
Generalidades
a. O conhecimento do terreno é necessário a todo combatente, qualquer queseja a sua
função. O seu perfeito conhecimento concorre para que o militar com ele se familiarize,
sentindo-o nas suas minúcias, ficando apto a:
(1) conhecer o valor militar dos diversos acidentes;
(2) utilizá-lo judiciosamente;
(3) ser capaz de a ele referir-se em linguagem militar.
b. A execução de qualquer missão (ofensiva ou defensiva) exige o reconhecimento do
terreno em que se vai operar. Isto só será bem feito, se o executante tiver perfeita noção de
como conduzi-lo tendo em vista o máximo aproveitamento dos recursos que o terreno pode
oferecer à missão recebida.
c. Em princípio, todo terreno é defensável ou atacável, desde que a tropa encarregada
de sua defesa ou ataque, saiba utilizá-lo com objetividade, ajustando, aos seus acidentes, os
fogos de suas armas e dele tirando o máximo proveito para organizar-se defensivamente ou
progredir.
Classificação Do Terreno
a. Visibilidade - Quanto à visibilidade, o terreno tem a seguinte classificação:
(1) Descoberto - Quando não apresenta obstáculo algum que impeça a vista de
descortinar grandes distâncias. Os terrenos descobertos dificultam as ações de surpresa e
geralmente permitem a execução de tiros a grandes distâncias.
(2) Coberto - É o caso contrário, quando apresenta obstáculos que limitam a
visibilidade. Terrenos nessas condições favorecem as ações de surpresa, permitem a
infiltração e reduzem a amplitude dos campos de tiro.
b. Campos de tiro - Podem ser favoráveis ou desfavoráveis.
(1) Favoráveis - Quando as formas do terreno e a vegetação permitem adaptar as
trajetórias dos projetis ao terreno, proporcionando, ao combatente, possibilidade de batê-lo
com armas de trajetória tensa, dificultando ou mesmo impedindo a progressão do inimigo. Os
campos de tiro favoráveis são sempre procurados para as ações defensivas, sendo que os
terrenos que mais se prestam a esse fim são os descobertos, e uniformemente inclinados.
Esses terrenos permitem o máximo de zonas rasadas.
(2) Desfavoráveis - Quando a vegetação impede as vistas ou o terreno apresenta
reentrâncias e saliências, dando origem a ângulos mortos que limitam o aproveitamento das
armas de tiro tenso, reduzindo a sua eficiência.
c. Progressão - Quanto à progressão ou movimento de tropas, o terreno tem a
seguinte classificação:
FIGURA 1–Comandamento
e. Elevações
(1) Elevação é a designação genérica das partes altas do terreno.
(2) Elevações isoladas - Quando uma elevação aparece isolada no terreno,
geralmente toma a forma de uma colina ou de um mamelão:
(a) A colina tem o aspecto geral alongado segundo uma direção.
(b) O mamelão apresenta as encostas mais ou menos arredondadas e
uniformes.
FIGURA 3– Garupa
FIGURA 4 – Espigão
FIGURA 9 – Garganta
(5) Corredor e desfiladeiro - Quando uma garganta tem extensão
apreciável, recebe o nome de corredor. Se este apresenta encostas íngremes e de difícil
acesso é chamado desfiladeiro.
(6) Grotas e grotões - São vales estreitos, profundos, de aspecto sombrio
e com encostas rochosas e escarpadas.
(7) Brecha - É a garganta formada por rupturas naturais do terreno.
(8) Cortes - São depressões artificiais, de aspecto uniforme, feitas
nas elevações para a passagem de estradas (de ferro ou de rodagem).
(9) Colo - É uma depressão de pequena extensão e mais ou menos suave,
existente na linha de crista de uma elevação.
(10) Linha de aguada, de fundo ou talvegue - É a forma oposta à linha de
cumeada, ou seja, é a linha de ligação das encostas de elevações opostas, em sua parte mais
baixa; serve como coletora e escoadora das águas.
(h) Planície
(1) Planície - uma grande extensão de terreno plano situada em
regiões de baixaaltitude.
(2) Pampas, estepes e pradarias - São nomes dados às vastas
planícies cobertas de vegetação rasteira e apropriadas para a criação de gado,
existentes em algumas regiões do mundo. O nome varia com o lugar: pampa, na
região meridional da AMÉRICA DO SUL; pradaria, na AMÉRICA DO NORTE; e
estepe, na ÁSIA e EUROPA ORIENTAL.
(3) Várzea - Terreno baixo, plano e fértil que margeia os rios e
ribeirões. É também chamado vargem ou varge.
(4) Baixada - Planície existente entre o sopé de grandes
elevações e o mar ou um rio.
3) Planimetria
Planimetria é a parte da topografia que se ocupa da representação e projeção
horizontal das linhas naturais e artificiais do terreno (estradas de rodagem, vias férreas, cursos-
d ’água, vegetação, áreas urbanas, etc.).
a. Hidrografia
(1) Curso-d’água
(a) Rio - Curso-d’água doce, natural, mais ou menos volumoso e que é,
normalmente, navegável em grande parte de sua extensão.
(b) Ribeirão - Curso-d’água de menor volume que o rio, porém mais caudaloso
que um riacho.
(c) Riacho, ribeiro ou córrego - Curso-d’água muito pequeno e que geralmente
dá vau em toda sua extensão; no Norte do Brasil chama-se igarapé e no Sul arroio.
(4) Nesse caso, usa-se dizer que a via de menor importância se entronca na principal
e o sentido do deslocamento tem muito pouca importância.
(5) Será bifurcação, quando a estrada (ou caminho) que se une, parece ir na
mesma direção geral que se segue; a junção apresenta o aspecto geral de uma
forquilha ou forqueta, e se faz em ângulo agudo.
(6) Entretanto, quando no ponto de junção se tem a impressão que a estrada (ou
caminho) que se une vem da direção geral daquela que se segue, essa junção será um
entroncamento, muito embora apresente a configuração de uma forquilha (invertida).
(7) Cruzamento - É o ponto em que duas estradas (ou caminhos) se cortam. Quando
formam entre si ângulos aproximadamente retos, denominam-se encruzilhada.
(8) Nó de estradas - Ponto ou região em que várias estradas se cortam.
Generalidades
FIGURA 17 - Abrigo
Generalidades
O terreno apresenta diversos indícios que nos permitem concluir ou deduzir quais os
acidentes que se acham ocultos às nossas vistas. Cada região apresenta particularidades e o
combatente deve estar sempre atento e procurando ampliar, cada vez mais, a sua capacidade
de interpretação dos indícios que lhe apresenta o terreno onde atua.
Interpretação de Indícios
a. Fábricas, usinas ou engenhos - Poderão ser indicados por uma chaminé, vista ao
longe.
Generalidades
a. A habilidade na avaliação de distâncias tem, para o combatente, importância capital
para a observação e execução do tiro. O militar tem necessidade de avaliar distâncias, seja
para fornecer um informe preciso, seja para verificar se um deter minado objetivo está dentro
do limite de emprego de sua arma.
b. Obtenção das distâncias
(1) Calculadas - As distâncias podem ser calculadas pelas cartas, fotografias aéreas
em escala, etc.
(2) Medidas
(a) Diretamente, aplicando-se sobre o terreno uma medida conhecida (odômetro
de Vtr, fita métrica, etc).
(b) Indiretamente, por meio de aparelhos (teodolito, telêmetro, etc).
(3) Avaliadas - Por intermédio de instrumentos óticos (binóculos), pelo som, luz,
vista, etc.
c. Classificação das distâncias - Militarmente, quanto à avaliação, as distâncias
classificam-se em: pequenas, até 600 m; médias, de 600 a 1.200 m; e grandes, além de 1.200
metros.
Quando houver tempo e a situação permitir, deve-se utilizar o processo da média das
avaliações feitas, para uma mesma distância, pelos diversos componentes de uma fração,
porque a média é, geralmente, mais aceitável do que uma única avaliação.
a. Existem várias causas que influem neste processo de avaliação, por exemplo:
posição de quem avalia a distância, estado atmosférico, luz, cor, altitude, hora, fundo sobre o
qual se destaca o objetivo, o terreno no sentido da altura e da profundidade, etc., umas
concorrendo para aumentá-las, outras para diminuí-las.
b. Avalia-se em geral para menos quando o tempo está claro, o objetivo é iluminado, se
acha em movimento ou sua cor difere nitidamente do fundo sobre o qual se acha; quando se
observa de baixo para cima, depois de uma forte chuva, etc. Avalia-se para menos, ainda, na
posição deitado.
c. Avalia-se para mais ao amanhecer, ao anoitecer, quando o objetivo não é iluminado;
quando se acha em um fundo sombrio e cor quase se confunde com este; ao se observar de
cima para baixo; quando o objetivo está imóvel ou quando é visível somente em parte, etc.
a. O som percorre 331 metros por segundo, na temperatura de zero grau centígrado. Ao
aumento de cada grau, corresponde um aumento de 0,63 metro por segundo. Assim, na
temperatura de 25º C, a velocidade do som terá o valor de 347 m/seg. 331 + (25 x 0,63) = 347.
b. Tomando-se por base os princípios acima, a avaliação de distância poderá ser feita
de duas formas.
(1) Processo normal - Quando se percebe o clarão de uma explosão ou da boca de
uma arma de fogo, inicia-se a contagem dos segundos, até se ouvir o ruído correspondente. A
seguir, multiplica-se o número de segundos achados pela velocidade do som em 1 segundo,
Generalidades
Para descobrirmos a distância de algum objeto utilizando o binóculo, temos que obter
os seguintes dados e aplicá-los a formula:
Exemplo: Um homem visto pelo retículo do binóculo a certa distância, tem a frente (F) de 2
milésimos. Aplicando a fórmula, a distância do observador até o homem seria:
D=1000 x F
N
D=1000 x 1,8
2
D= 900 m
Generalidades
A descoberta e designação de alvos e objetivos, do mesmo modo que a avaliação de
distâncias, tem aplicação tanto sob o ponto de vista da observação como da execução do tiro.
O combatente quer esteja isolado, quer se ache enquadrado numa unidade elementar, tem,
comumente, necessidade de descobrir e designar alvos e objetivos.
(2) Distância - Normalmente avaliada pela vista e dada em metros. Exemplo: 800 m
(3) Situação - É o local onde se encontra o objetivo ou alvo.
Exemplo: Na meia encosta da elevação, na margem esquerda do rio, na linha de
crista, etc.
(4) Natureza - De que se trata o objetivo ou alvo. Exemplo: Grupo de homens, casa,
carros de combate, casamata, etc.
(5) Particularidades - Detalhes do objetivo ou alvo.
Exemplo: branca com telhado marrom, com uma chaminé na extremidade esquerda,
etc.
(6) Terminada a designação, deve-se verificar se o objetivo foi identificado,
perguntando: Visto?
Exemplo:
- As duas horas! (direção)
- 500 m! (distância)
- No corte da estrada! (situação)
- Um grupo de homens! (natureza)
- Realizando trabalhos de sapa! (particularidade) - Visto?
b.Processo indireto - Utilizado quando o alvo ou objetivo não surgir à nossa vista tão
facilmente como no processo direto, aparecendo menos perceptível, devido a sua coloração,
fundo em que se acha, natureza do terreno, tamanho ou interferência de outros objetos na
paisagem. Para designá-lo é necessário um objetivo auxiliar, bem nítido, para servir como
ponto de referência e também a determinação do afastamento angular.
Exemplo:
- Em frente, temos esta linha de crista. Visto?
- Mais adiante, na encosta daquela elevação mais alta distingue-se um grupo de
árvores. Visto?
- A direita, um terreno cultivado, de vegetação rasteira e verde escura. Visto?
- Mais para a direita um trecho de mato queimado. Visto?
- Na sua extremidade esquerda, existe uma moita verde-clara. Visto?
- Três dedos à direita da moita, dois homens, um de joelhos e outro deitado,
parecendo observar o terreno. Visto?
d. Processo da utilização dos projetis traçantes
(1) É um processo rápido e preciso, no entanto, tem a desvantagem de
revelar aposição do atirador, não permitindo mais, por exemplo, a surpresa de uma
rajada contra o inimigo.
(2) Neste processo, para se designar um alvo (reduzindo a um ponto), o
atirador, após definir sua natureza e particularidades, anuncia:
Alça tal! (Ex: alça cinco zero zero);
Observem meu tiro! E dispara um tiro traçante sobre o alvo, verificando, em seguida,
se o mesmo foi observado; - Visto?
(3) Quando o objetivo tem frente extensa, seus flancos são indicados por
projetis traçantes e anunciados: flanco esquerdo! Flanco direito!
Observações Importantes
Utilização de Cobertas
Generalidades
Utilização de Abrigos
1) Generalidades
Genericamente abrigo é qualquer coisa que proteja contra os efeitos do fogo inimigo,
particularmente do fogo direto. Além dos abrigos naturais encontrados no terreno, pode-se,
através de trabalhos de sapa, construir abrigos sumários e abrigos reparados. A construção de
abrigos é assunto do Capítulo 5 deste Manual.
2) Condições a Satisfazer
a. Os abrigos devem satisfazer às seguintes condições:
(1) oferecer proteção contra os tiros inimigos;
(2) permitir a observação;
(3) facilitar a execução do tiro;
(4) estar disfarçado.
b. O abrigo que não satisfizer as condições acima mesmo depois de melhora do
deve ser abandonado.
3) Exemplos de Abrigos Naturais
a.Tronco de árvores - No mínimo com 1 metro de diâmetro.
b.Monte de terra - No mínimo com 0,90 metro de espessura.
c.Monte de pedras - Para evitar ricochete e estilhaços, este tipo de abrigo deverá ser
revestido com uma camada de terra de, no mínimo, 0,20 metro.
d. Areia - No mínimo 0,70 metro de espessura. A areia resiste melhor à penetração
dos projetis quando molhada. A melhor maneira de se utilizar este material é acondicionando-a
em sacos.
e.Dobras do terreno, fossos, escavações, etc. - Desde que a espessura seja
suficiente para quebrar a força do projetil.
OBSERVAÇÃO - Não se deve ocupar um abrigo que possua pedras ou muro à retaguarda,
pois o ricochete dos projetis causa, geralmente, ferimentos tão graves, quanto os impactos
diretos.
4) Influência da Trajetória
a.Armas de trajetória tensa (fuzis e metralhadoras)
(1) A distâncias menores que 800 m as trajetórias são tensas. Num terreno plano
e descoberto, caso fique deitado ou empregue a marcha rastejante, o combatente fica exposto
ao fogo, porém a menor ondulação do terreno constituir-se-á num abrigo eficiente.
(2) Quando o inimigo atira de distâncias superiores a 800 m (metralhadoras,
normalmente), será necessário procurar abrigos que apresentem maior altura, pois os tiros
serão mergulhantes.
(4) Moita, arbusto, macega, tronco, pedra, muro, cerca ou monte de terra - Para sua
utilização o combatente deve seguir as regras gerais para ocupação de cobertas e abrigos. É
conveniente retirar ou camuflar o capacete para disfarçar-lhe o contorno peculiar.
FIGURA
(Coletânea de Manuais 30–Utilização
/ Tec Mil de uma Moita
II – UD 2.....................................................37/60 )
(5) Crista – Para observar de uma elevação o homem deve ter a preocupação de
selecionar um lugar onde a crista seja irregular haja vegetação. Especial cuidado deve ser
tomado quando da ocupação e do retraimento, para evitar a projeção da silhueta.
h. Método de observação de um setor
(1) Inicialmente o combatente deve visualizar todo o seu setor de observação
procurando identificar pontos bem destacados, contornos ou movimentos que não sejam
naturais. Para tanto, deve olhar diretamente para o centro do setor, imediatamente à frente da
sua posição e levantar rapidamente os olhos em direção à distância máxima que deseja
observar. Se o setor de observação for muito amplo, o combatente deve subdividi-lo e proceder
de maneira idêntica para cada subsetor.
(2) Em seguida passará a examinar o terreno por faixas de aproximadamente 50m
de profundidade, iniciando a observação pela faixa mais próxima, percorrendo-as com o olhar,
da direita para a esquerda e da esquerda para a direita, sucessivamente. Coberto todo o setor,
o combatente reiniciará a observação pela faixa mais próxima.
(3) Ao observar um setor deve-se ter em mente todos os indícios possíveis, que
revelem atividade inimiga, tais como: reflexos, poeira, fumaça, animais em movimento, etc.
i. Observação em movimento – Quando em movimento, o combatente poderá manter
observação sobre determinado setor, porém o resultado obtido será bastante inferior ao
conseguido com a observação estática. Sempre que a situação permitir, o homem, em
deslocamento, deve ocupar postos de observação sucessivos, longo do itinerário de marcha.
j. Transmissão do resultado de uma observação - Toda observação feita de ser
rapidamente informada, seja verbalmente ou por escrito, da forma mais completa. Um processo
eficiente poderá ser utilizado dividindo-se o informe, em cinco itens.
Observação à Noite
Generalidades
Execução do Lanço
c.Após cada lanço, parar, escutar, observar, fazer um novo estudo, e, só então
prosseguir.
Passagem de Obstáculos
(b) Em princípio é melhor ultrapassar uma rede de arame por baixo, porque o
homem não se expõe muito e pode ver os fios contra a claridade do céu, mesmo nas noites
mais escuras. O combatente deve rastejar de costas para o solo, por baixo dos arames,
usando os calcanhares para empurrar o corpo. Com as mãos, deve apalpar o terreno à frente
da cabeça, para levantar fios baixos e localizar possíveis minas e arames de tropeço; a arma
deve ser levada ao longo do corpo e sobre a barriga, para que as mãos fiquem livres.
2) A abertura de brechas nos obstáculos de arame exige mais tempo e pode alertar o
inimigo. No entanto pode ser necessária, para a passagem de patrulhas, na realização de
infiltrações ou como medida preparatória de um ataque. A abertura deve ser feita em direção
oblíqua à frente e os fios superiores da rede não devem ser cortados, a fim de dificultar ao
inimigo a descoberta da brecha. Para abafar o ruído produzido pelo corte, é conveniente
envolver o fio com um pano no local onde será aplicado o alicate.
(a) Estando só, o combatente deve segurar o arame próximo a uma estaca. Em
seguida, aplicará o alicate sobre o pano em um ponto localizado entre a mão e à estaca. Desta
(2) Se a vala ou trincheira for estreita, pode saltá-la, procurando cair do outro lado,
fazendo o mínimo de ruído possível e permanecendo deitado, imóvel e em silêncio por algum
tempo, observando e escutando, antes de prosseguir.
Progressão à Noite
FIGURA 48 –
(2) Deitar à noite nas proximidades do inimigo - Inicialmente o soldado deverá apoiar
o joelho direito sobre o solo, segurando a arma sob o braço direito. Em seguida, apoiando-se
na mão esquerda, lança a perna esquerda para a retaguarda. A tomada final da posição é feita
com o apoio sobre o cotovelo direito, ao mesmo tempo em que a perna direita é levada para
juntar-se à esquerda. Toma a posição de tiro deitado e mantém-se colado ao solo.
Tiro Noturno
BRASIL. Exército. Estado Maior. C 21-74: Manual de Campanha – Instrução Individual para o
Combate. 2ª edição Brasília, 1986