Vida de Médium

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CHAKRAS e CORPOS SUTIS

INTRODUÇÃO

É necessário que o homem entenda melhor sua constituição e como seus corpos
interagem com a natureza. Todas as religiões apresentaram suas concepções de
mundo, cosmo e homem e na Umbanda não seria diferente.
Para compreender essa relação, cada terreiro busca em uma ou mais escolas
iniciáticas o desenvolvimento do homem para assim, auxiliar seus adeptos no caminho
da evolução. Para esse material, teremos apoio nas religiões orientais, mais
propriamente a hinduísta para tal concepção.
Segundo os hindus, quando o Ser se dissocia de Deus (Brahma, nesse caso), o
espirito para evoluir necessitará de corpos, veículos os quais possibilitarão a sua
consciência viajar pelos mundos, corpos adensados vibratoriamente do mais sutil e puro
até a própria existência física.
Assim, para iniciarmos a jornada de entendimento de como interagimos com
nossos Orixás e nossos Ancestrais, iremos entender como funcionam esses corpos.
Depois do físico, o mais próximo desses veículos é o bioelétrico, o que para algumas
escolas é chamado também de etérico. Basicamente é uma reprodução do nosso corpo
físico, que fica milímetros de nossa pele e órgãos, onde, se nutrindo de axé (energia
cósmica) oriunda de alimentos, ambiente, pensamentos, emoções, possibilita nosso
corpo de funcionar organicamente.
Nesse corpo temos órgãos inerentes de sua vibração, ou seja, assim como no
físico temos o coração para circulação sanguínea, nesse corpo bioelétrico temos os
famosos chacras, que significam rodas girantes, em sânscrito, sendo seu significado
etimológico "disco giratório".
Eles são consubstanciados no indivíduo, para proverem os elementos vitais ao
bom funcionamento e consequente equilíbrio de seus corpos mental, astral e físico, quer
esteja nesta última condição, quer fora dela, isto é, sem o corpo físico.
Os chacras são pontos de conexão pelos quais a energia flui de um corpo a outro.
Os fluxos energéticos criam vórtices ou redemoinhos, aproveitando essa entrada para
atravessarem o perispírito e o duplo etérico e passarem para o organismo físico.
Eles servem de centros para a manifestação de várias emoções humanas, como
o amor, o medo, a raiva e a alegria. Os chacras têm sido descritos como ‘centros
nervosos que governam os vários órgãos’, ou como ‘rodas giratórias’, ou como ‘vórtices
que servem para ligar o corpo físico aos corpos etérico, astral e mental ou casual’. Os
chacras também funcionam num contexto prático. Diz-se que o que experimentamos na
vida depende, até certo ponto, do chakra com o qual estamos sintonizados, pois cada
chakra é energizado por atributos emocionais, mentais, psíquicos e espirituais.
Os Chacras, que são 7 principais, são pontos etéreos sobre os quais incidem os
Fluidos Cósmicos Básicos, ou sete imagens elétricas, para então se transplantarem aos
Plexos e Gânglios materiais em número de 49, todas as emanações necessárias à
vitalidade, ao fim e ao uso da carcaça humana.
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Como apresentado acima, temos chacras de maior funcionamento e tamanho,


mas possuímos também inúmeros chacras pelo corpo, chegando ao caso de algumas
escolas ensinarem algo em torno de 72.000... eles chegam até 10cm de diâmetro, que
irão energizar nosso corpo, e nossos principais chacras (difundido pelo hinduísmo) são
7 (porém, na Umbanda, outros pontos do corpo terão fundamental importância no culto).
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FUNÇÕES
Algumas pessoas chamam os chacras de “poros da aura”, ou seja, extremidades
da aura individual e pontes de comunicação entre as emoções e a possibilidade de
captação de energia vital pelo corpo físico (exemplo: alguém triste não consegue sentir
beleza ao seu redor, que diminui a capacidade de absorção de energia vital).
Outras funções: vitalização do corpo áurico: o corpo físico absorve, digere e
distribui o prana (ou energia vital) às diferentes regiões dos organismos físicos e astrais;
controle e energização de todo o corpo físico, seus diferentes órgãos e partes, permitindo
um adequado funcionamento; provocar o desenvolvimento de diferentes aspectos da
autoconsciência; transmitir energia entre os níveis áuricos.

OS NADIS E O PRANA
O Corpo Etérico se assemelha a uma grande multidão de finos canais de matéria
energética sutil que os iogues chamam de nadis e os tibetanos chamam de tza. Os nadis
representam uma rede energética que envolve o corpo inteiramente.
De acordo com os ensinamentos iogues e tântricos, existem 72 mil nadis ou canais
etéreos na anatomia sutil dos seres humanos. Esses condutos da força vital (ou prana)
formam uma rede complexa de fibras sutis, portadoras de energia, que interpenetram a
forma física.
Em todas as formas de terapia vibracional, os nadis assumem importância
particular e, entre os 14 nadis maiores, três são de alcance fundamental: Sushumna
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(todos os demais canais são a estes ligados), Pingala e Ida. Em todas as práticas
tântricas e místicas, nos mecanismos de encarne e desencarne, esses três condutos
representam um eixo essencial da fisiologia energética.
O prana se escoa pelo canal Sushumna, do plexo pélvico, sob a coluna vertebral
para o que os iogues chamam de Brahma Randhra, 'o porão de Brahma', o espaço vazio
entre os dois hemisférios cerebrais. A rede dos nadis forma, portanto, uma grade de
inteligência fisiológica no interior do Corpo Etérico e tece as características do corpo
físico a partir de energias de criação que os místicos do Kryia Yoga chamam de Tattwas.
Para efeito de uma melhor compreensão, podemos dizer que os nadis tem a
função, para os corpos sutis como as veias e as artérias o tem para o corpo físico: levar
vitalidade. Assim, a vitalidade é transferida do campo universal para o campo individual.

E onde está a força de que nos nutrimos? É aqui que entra a Umbanda. Em
nossas práticas, essa energia (prana, axé) esta presente nos ambientes naturais, nos
elementos que constituem os reinos animal, vegetal e mineral. Afinal de contas, somos
um microcosmo, responsável pelo fluxo de vida entre nossos órgãos e células (cada um
ser vivo autônomo que precisa de “um Deus para existir”.
Existe vida em um corpo enquanto existe o axé. É o axé que traz a alma ao corpo,
possibilita a evolução desde a forma mais primária à última, da sabedoria, quando vamos
embora. Sim, viemos (pelo menos deveríamos) do Amor, e voltamos pela Sabedoria, é
lindo ver a vida e a Umbanda tão próximas, não?
Para compreender melhor o conceito das Nadis e ou do prana (Axé), seguem
algumas explicações adicionais:
NADI = NATUREZA
Coquet esclarece que: "Cada Nadi tem uma natureza quíntupla e encerra cinco
fibras de energia estreitamente ligadas no interior de uma bainha que os recobre. Estes
filamentos de energia são unidos uns aos outros em relações transversais." É preciso,
entretanto, notar que cinco tipos de energia formam uma unidade e que, tomados em
seu conjunto, eles formam a própria bainha etérica. É, diz-se, através destes cinco canais
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que correm os cinco prana maiores, vitalizando assim todo o organismo humano. Não
existe uma só parte do corpo que não possua uma rede de nadis subjacente à sua forma.
PRANA – ESPÉCIES
As cinco diferenciações do Prana no corpo humano são:
- PRANA: estende-se do nariz ao coração e influencia particularmente a garganta
e a palavra, o coração e os pulmões;
- SAMANA: estende-se do coração ao plexo solar e age, sobretudo, sobre o poder
de assimilação do alimento e da bebida. Está deste modo em estreita relação com o
estômago;
- APANA: é particularmente ativo desde o plexo solar até a planta dos pés e age
sobre os órgãos de eliminação, de dejeção e da geração. Seu poder está, pois,
fortemente unido aos órgãos geradores e eliminadores;
- UDANA: está situado entre o nariz e a parte superior do crânio; está em relação
com o cérebro, os olhos e o nariz.
- VYANA: corresponde à soma total das energias prânica tal como é repartida
através de todo o corpo por intermédio de milhares de nadis e nervos, assim como dos
canais sanguíneos, das veias e das artérias" (Coquet - Lês Çakras - L"anatomie occulte
de L"homme, Paris, 1982, p. 43).

INFLUENCIAÇÃO RECÍPROCA DOS CHAKRAS - Destaca Pierre Weil que os


chacras não estão isolados uns dos outros; eles mantêm uma influenciação recíproca.
Os chacras inferiores retêm o homem na vida animal, propiciando-lhes, no entanto, as
energias necessárias à sobrevivência, enquanto os superiores buscam acelerar a
evolução do indivíduo ("Fronteiras da Evolução e da Morte", Vozes, p. 69). No Yoga se
afirma que cada chakra é constituído metade dele mesmo e metade dos seis chacras
restantes. As características funcionais de um chakra seriam assim influenciadas pelos
outros chacras (vide para maiores detalhes, Pierre Weil).
CENTROS DE CONSCIÊNCIA - Os chacras não são simples centros energéticos,
mas também centros de consciência. Esclarece a respeito Anagarika Govinda:
"Enquanto que de acordo com as concepções Ocidentais o cérebro é a sede
exclusiva da consciência, a experiência yogue mostra que nossa consciência cerebral é
apenas "uma" entre muitas formas possíveis de consciência, e que esta, de acordo com
suas funções e natureza, pode ser localizada ou centralizada em vários órgãos do corpo.
Estes "órgãos" que coletam, transformam e distribuem as forças que fluem através deles
são chamados de chacras ou centros de força. Deles irradiam correntes secundárias de
força psíquica, comparáveis aos raios de uma roda, às varetas de um guarda-chuva, ou
às pétalas de um lótus" (op. cit., p. 145).
Depois de destacar que os chacras são pontos nos quais as forças psíquicas do
corpo se interpenetram, situando-se a sede da alma nos pontos em que o mundo exterior
e interior se encontram (Novalis), concluí: "Por isso, podemos dizer que cada centro
psíquico nos quais nos tornamos cônscios desta penetração espiritual torna-se a sede
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da alma, e que pela ativação ou despertar das atividades dos vários centros nós
espiritualizamos e transformamos nosso corpo" (idem p. 145/146).
Jung considera-os também centros de consciência: "uma espécie de graduação
de consciência que vai desde a região do períneo até o topo da cabeça" ("Fundamentos
de Psicologia Analítica", Vozes, 1972, p. 26). Miguel Serrano registrou uma conversação
tida com Jung sobre os chacras: "Os chacras, diz Jung, são centros da consciência e
Kundalini, a Serpente Ígnea, que dorme na base da coluna vertebral, é uma corrente
emocional que une de baixo para cima e também de cima para baixo" ("O Círculo
Hermético" - Hermann Hesse a C. G. Jung, Ed. Brasiliense, 1970, p. 71).
E reafirmou na conversação:
"Os chacras são centros de consciência. Os inferiores são centros de consciência
animal. Existem outros centros ainda abaixo do Muladhara" (p. 72) (10).
Este ponto de vista também foi sustentado em um seminário ("Hauers Seminar.
Psychological comentary by C. G. Jung", Zurich, 1932, exemplar datilografado,
Bíblíthéque de Jung - cit., por Pierre Weil, "Mística do Sexo", E. Itatiaia, pp. 104/105 e
113). Jung observa que na história da humanidade, o centro da consciência sofreu
variações e, ainda agora, existem tribos como dos Pueblos que situam no coração o
centro de consciência ("Fundamentos", pp. 06 e 07). Os ensinamentos esotéricos
também indicam que as várias raças-mãe desenvolveram determinados centros
preferentemente (Coquet, op. cit., pp. 35/37).
Jung interpreta estes vários centros assinalando o grau de consciência de cada
um deles:
Centro Fundamental - Mundo dos instintos. Consciente.
Centro Sacro - Entrada no Inconsciente. Novo nascimento. Batismo.
Centro Umbilical - Emoções. Paixões. O Inferno.
Centro Cardíaco - Começo do Self. Sentimento. Pensamento e valores.
Individuação.
Centro Laríngeo - Reconhecimento da independência da psique.
- Pensamento abstrato. Conceitos; produtos da imaginação.
Centro Frontal - União do Self no todo, não no ego.
Centro Coronário - Nirvana.
(cit. por Pierre Weil, "Mística do Sexo", pp 104/105).

OS CHAKRAS

Chakra Coronário - 7º Chakra


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Conhecido no Hinduísmo como SAHASRARA. Localiza-se no topo da cabeça,


prolongando-se mais acima. É a abertura para a Consciência Universal. As cores
associadas a este chakra são: violeta, lilás, roxo, branco, prateado ou dourado. Os
elementos associados são os pensamentos e a vontade. Rege a glândula Pineal
(epífise), córtex cerebral, sistema nervoso central, olho direito. Vitaliza o cérebro superior
(cerebrum). Está associado ao mundo espiritual e à ligação com o Divino. Tem como
gemas e minerais associados: a ametista, alexandrita, diamante, sugilite, fluorite
púrpura, cristal de quartzo, selenite. Este chakra associa-se à idéia de jejum e também
às frutas e vegetais de cor violeta e púrpura.
É o chakra mais importante, pois é o responsável pela irrigação energética do
cérebro. Bem desenvolvido, facilita a lembrança e a conscientização das projeções da
consciência. É muito importante na telepatia, na mediunidade, nas expansões da
consciência e na recepção de temas elevados. É o chakra por onde penetra a energia
cósmica.
Indica como qualidades e lições a aprender: unificação do Eu Superior com a
personalidade humana, união com o infinito, vontade espiritual, inspiração, unidade,
sabedoria e compreensão divina. E ainda, idealismo, serviço voluntário (desinteressado),
percepção além do espaço-tempo e conformidade de consciência. Pode manifestar
como qualidades negativas, se a pessoa estiver funcionando numa baixa vibração, as
seguintes características: falta de inspiração, confusão, depressão, alienação, hesitação
em servir, senilidade.

• RAIOS – 960 PÉTALAS


• COR – VIOLETA, BRANCO
• ELEMENTO – FOGO
• MANTRA – PRECE INTERNA
• FORMAÇÃO – 42 AOS 49 ANOS
• ORIXÁ – ORIXALÁ
• COR DO ORIXÁ – BRANCO OU AMARELO OURO
• SIGNO – LEÃO
• PLANETA – SOL
• CORPO – ÁTIMO
• CRISTAL – AMETISTA, TURMALINA NEGRA
• FUNÇÃO – LIGAÇÃO COM A ESPIRITUALIDADE E ILUMINAÇÃO INCONSCIENTE,
TRANSFORMAÇÃO INTERIOR
• REGE – PLEXO CEREBRAL SUPERIOR, CONSCIÊNCIA UNIVERSAL, PAZ E
SABEDORIA, OLHO DIREITO.
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• LIGAÇÃO – GLÃNDULA PINEAL (EPÍFISE)


• ASPECTO POSITIVO – PACIÊNCIA

Chakra Frontal ou Terceiro Olho - 6º Chakra

Conhecido no Hinduísmo como AJNA ou AGNYA. Localiza-se no centro da testa


entre as sobrancelhas. É conhecido como 3º olho ou 3ª visão. A cor associada a este
chakra é o azul índigo (azul escuro). O elemento associado é a luz. Rege a glândula
pituitária (hipófise), o olho esquerdo, o nariz e orelhas. Está associado à telepatia,
clarividência, intuição e desenvolvimento mental. Dá visão interior, intuição e a habilidade
de se conhecer a si próprio.
Vitaliza o baixo cérebro (cerebelo) e o sistema nervoso central. Responsável pela
Visão. Os minerais e gemas associados a ele são o lápis lazuli, azurite, sodalite, cristal
de quartzo puro, safira, turmalina. Os alimentos que lhe são benéficos são os da cor azul
ou púrpura, frutas e vegetais.
Este ponto atua diretamente sobre a fronte, os sinos e os olhos. Sua energia é o
Poder Oculto da Palavra. Seu atributo é o respeito. Segundo o grau de sua vitalidade
pode gerar a firmeza ou a leviandade.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: realização da alma,
intuição, imaginação; clarividência, concentração, paz de espírito; sabedoria, devoção,
percepção para além da dualidade. Pode manifestar como qualidades negativas, se a
pessoa estiver funcionando numa baixa vibração, as seguintes características: falta de
concentração, medo, cinismo, tensão, dor de cabeça, problemas nos olhos, pesadelos e
demasiado deslocamento deste mundo.

• RAIOS – 96 PÉTALAS
• COR – AZUL ESCURO
• ELEMENTO – MADEIRA
• MANTRA – OM
• FORMAÇÃO – 35 AOS 42 ANOS
• ORIXÁ – YEMANJÁ
• COR DO ORIXÁ – AMARELO
• SIGNO – CÂNCER
• PLANETA – LUA
• CORPO – BUDÍCO
• CRISTAL – SODALITA
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• FUNÇÃO – SABEDORIA INTERIOR, CONTROLE, PERCEPÇÃO, INTUIÇÃO E


CLARIVIDÊNCIA
• REGE – MENTE CONSCIENTE, INTELIGÊNCIA, RACÍOCINIO
• LIGAÇÃO – GLÂNDULA PITUITÁRIA, OLHO ESQUERDO, NARIZ, SEIO DA FACE,
SISTEMA NERVOSO, CÉREBRO INFERIOR, CRESCIMENTO.
• ASPECTO POSITIVO – FIRMEZA, DOMÍNIO DA PERSONALIDADE E DO EU
INFERIOR
• ASPECTO NEGATIVO – LEVIANDADE, DESEJO DE CONTROLAR OS OUTROS.

Chakra Cervical ou Laríngeo - 5º Chakra

Conhecido no Hinduísmo como VISHUDDHA. Localiza-se na garganta. A cor a


ele associada é o azul turquesa. O elemento é o Akasha e o éter. Rege a glândula
tireoide, paratireoide, hipotálamo, garganta, boca. Está associado ao mundo da
comunicação, expressão, audição e todos os usos do som e da palavra. As suas funções
incluem a criatividade, receptividade, habilidade para comunicar, discurso, som,
vibração, comunicação. Tem como gemas e minerais associados a turquesa, a celestite,
o topázio azul, a sodalita, o lápis lazuli, a água marinha, a azurite e a ryanite. Os
alimentos benéficos são: as frutas e vegetais azuis e púrpuras.
Atua diretamente na região do pescoço. Sua energia é o Poder Supremo. Seu
atributo é o entendimento. Segundo o grau de sua vitalidade, pode gerar a esperança ou
o receio. Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: poder da palavra
falada, verdadeira comunicação, expressão criativa no discurso, na escrita, nas artes.
Integração, paz, verdade, conhecimento, sabedoria, lealdade, honestidade, confiança,
amabilidade, gentileza. Pode manifestar como qualidades negativas, se a pessoa estiver
funcionando numa baixa vibração, as seguintes características: problemas na
comunicação e/ou discurso, excesso de uso insensato do conhecimento, ignorância,
falta de discernimento, depressão e problemas da tiróide.

• RAIOS – 16 PÉTALAS
• COR – AZUL CLARO
• ELEMENTO – TERRA
• MANTRA – HAM
• FORMAÇÃO – 28 AOS 35 ANOS
• ORIXÁ – YORI
• COR DO ORIXÁ – VERMELHO
• SIGNOS – GÊMEOS E VIRGEM
• PLANETA – MERCURIO
• CORPO – MENTAL SUPERIOR
• CRISTAL – QUARTZO AZUL
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• FUNÇÃO – INSPIRAÇÃO, CRIATIVIDADE, COMUNICAÇÃO


• REGE – A ARTE, A MÚSICA, O DOM DA PALAVRA, CONFERE A CLARIAUDIÊNCIA
ASTRAL E ETÉRICA, INTUIÇÃO, RAZÃO E LÓGICA,ONDE SE FALA SE CRIA.
• LIGAÇÃO – GLÂNDULAS TIREÓIDE E PARATIREÓIDE, OMBROS E PESCOÇO,
CORDAS VOCAIS E METABOLISMO, 5 SENTIDOS.
• ASPECTO POSITIVO – ESPERANÇA
• ASPECTO NEGATIVO – RECEIO

Chakra Cardíaco - 4º Chakra

Conhecido no Hinduísmo como ANAHATA. Localiza-se no centro do tórax, na


área do osso esterno. A cor associada a este chakra é o verde (cor secundária, pirite).
O elemento associado a ele é o ar. Rege a glândula do timo, coração, sistema
circulatório, braços, mãos, pulmões. Associado ao coração e ao amor abnegado pela
transcendência do ego e do julgamento. As suas funções são amor e paz incondicional;
dá a habilidade (capacidade) de amar a si próprio e aos outros incondicionalmente.
Ancora, dá fundamento a força-vida do Eu Superior. As gemas e minerais associados a
ele são a esmeralda, turmalina verde e rosa, malaquita, jade verde, aventurina verde,
crisopásio, quartzo rosa, rubi. Os alimentos que lhe são benéficos são as frutas e
vegetais verdes.
É o chakra responsável pela energização do sistema cardiorrespiratório. É
considerado o canal de movimentação dos sentimentos. É o chakra mais afetado pelo
desequilíbrio emocional.
Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência
espiritual. Quando existe um bloqueio nesse chakra, a pessoa sente depressão,
angústia, irritação ou pontadas no peito.
Este ponto situado à altura do coração físico atua diretamente sobre o coração,
sangue, aparelho circulatório, etc. Sua energia é o Poder do Conhecimento. Seu atributo
é a sabedoria.
Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a humildade ou a soberba.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: divino/incondicional
amor. Perdão, compaixão, compreensão, equilíbrio, consciência de grupo, união com a
vida. Aceitação, paz, abertura, harmonia, contentamento. Pode manifestar, se a pessoa
estiver funcionando numa baixa vibração, como qualidades negativas, as seguintes
características: repressão do amor, instabilidade emocional, desequilíbrio, problemas de
coração e circulação.
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• RAIOS – 12 PÉTALAS
• COR – VERDE
• ELEMENTO – AR
• MANTRA – YAM
• FORMAÇÃO – 21 AOS 28 ANOS
• ORIXÁ – XANGÔ
• COR DO ORIXÁ – VERDE
• SIGNOS – SAGITÁRIO E PEIXES
• PLANETA – JUPITER
• CORPO – MENTAL INFERIOR
• CRISTAL – CRISOPASO, ESMERALDA,QUARTZO ROSA
• FUNÇÃO – DOAÇÃO DE AMOR AO UNIVERSO
• REGE – S. CIRCULATÓRIO, S. ENDÓCRINO, S.CARDÍACO, S.PULMONAR,
IMUNIDADE, BRAÇOS E PERNAS.
• LIGAÇÃO – GLANDULA TIMO
• ASPECTO POSITIVO – HUMILDADE

Chakra Plexo Solar ou Umbilical - 3º Chakra

Conhecido no Hinduísmo como MANIPURA. Localiza-se em cima da boca do


estômago (acima do umbigo e abaixo do osso esterno – peito). A cor associada a este
chakra é o amarelo. O elemento a ele associado é o fogo. Rege todos os órgãos
localizados na barriga: fígado, vesícula biliar, pâncreas, supra-renais, músculos e
estômago e ainda o sistema nervoso.
Está associado ao poder. Dá a vitalidade, força para exprimir emoções e para ter
integridade. Tem como função vitalizar o sistema nervoso simpático bem como os
processos digestivos, o metabolismo e as emoções.
As gemas e minerais a ele associados são a citrina, o topázio dourado, o âmbar,
o olho de tigre, a calcita dourada e o ouro. Os alimentos benéficos: os amidos, e as frutas
ou vegetais amarelos.
Este ponto atua diretamente sobre as vísceras abdominais, tais como, fígado,
pâncreas, órgãos do aparelho digestivo, etc. Sua energia é o Poder do Pensamento
Criador. Seu atributo é a justiça. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a
generosidade ou o egoísmo.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: vontade, poder pessoal,
autoridade, energia, controle do desejo, autocontrole, brilho (esplendor), calor humano,
despertar, transformação, humor, riso, imortalidade, tomar mais do que se pode assimilar
ou usar,demasiado ênfase no poder e/ou identificação, fúria, medo, ódio, problemas
digestivos.
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• RAIOS – 10 PÉTALAS
• COR – AMARELA
• ELEMENTO – FOGO
• MANTRA – RAM
• FORMAÇÃO – 14 AOS 21 ANOS
• ORIXÁ – OGUM
• COR DO ORIXÁ – ALARANJADO
• SIGNOS – ÁRIES E ESCORPIÃO
• PLANETA – MARTE
• CORPO – ASTRAL
• CRISTAL – CITRINO AMARELO
• FUNÇÃO – É A VONTADE, PODER E O MODO COMO AGIMOS , MEDO, ANGÚSTIA,
ÓDIO, SENTIMENTOS.
• REGE – SISTEMA DIGESTIVO, FÍGADO, BAÇO, PÂNCREAS, ESTOMÂGO,
VESÍCULA ,INTESTINOS E APÊNDICE.
• LIGAÇÃO – INTELECTO, LIBERDADE, CONTROLE, AUTO-DEFINIÇÃO, AUTO
VALORIZAÇÃO, DEFINIÇÃO DE METAS
• ASPECTO POSITIVO – GENEROSIDADE
• ASPECTO NEGATIVO – EGOÍSMO

Chakra Esplênico ou Sacro - 2º Chakra

Conhecido no hinduísmo como SVADHISTHANA. Localiza-se logo acima dos


órgãos reprodutores, acima do osso púbico. A cor associada a este chakra é a laranja.
O elemento associado é a água. Rege os órgãos reprodutores, ovários, testículos,
próstata, genitais, baixo ventre, bexiga, vesícula. Está associado a sexualidade,
criatividade, procriação, sensualidade, habilidade de sentir emoções, contentamento,
assimilação dos alimentos, força física, vitalidade e sexualidade. As gemas e minerais a
ele associados são a turmalina, coral, calcite dourada, âmbar, citrina, topázio dourado,
aventurina pêssego. Quanto aos alimentos que lhe são benéficos: líquidos, frutos e
vegetais laranja.
É o responsável pela irrigação dos órgãos sexuais; pela energização do baço, é
também responsável pela vitalização do feto em formação, função essa que divide com
o chakra básico. Aliás, a ligação desses dois chacras é estreita demais. Isso se deve ao
fato de que parte da energia kundalini é veiculada do básico para dentro do chakra sacro.
É por esse fator que alguns tibetanos consideram esses dois chakras como um único
centro.
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É considerado um “dínamo do corpo humano”, pois é através dele que penetra


uma parte da energia (prana) do ambiente. Bem desenvolvido, favorece a soltura do
duplo etérico e, consequentemente, o desenvolvimento da mediunidade, bem como a
soltura do psicossoma
Em relação às projeções da consciência. Atua diretamente sobre o baço,
pâncreas e glândulas supra renais. Sua energia é o Poder da Vontade. Seu atributo é o
Conselho. Segundo o grau de sua vitalidade pode gerar a Prudência ou a Imprudência.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: dar e receber, emoções,
desejos, prazer, amor sexual/passional, movimento, assimilação de novas ideias, saúde,
família, tolerância, abandono (entrega), trabalhar harmoniosa e criativamente com os
outros. Pode ainda manifestar como qualidades negativas, se a pessoa estiver
funcionando numa baixa vibração, as seguintes características: exagerada indulgência
com a comida ou sexo, dificuldades sexuais, confusão, ausência de objetivos, ciúme,
inveja, desejo de possuir, impotência, problemas uterinos e/ou de bexiga.

• RAIOS – 6 PÉTALAS
• COR – LARANJA
• ELEMENTO – ÁGUA
• MANTRA – VAM
• FORMAÇÃO – 7 AOS 14 ANOS
• ORIXÁ – OXOSSI
• COR DO ORIXÁ – AZUL
• SIGNOS – TOURO E LIBRA
• PLANETA – VÊNUS
• CORPO – ETÉRICO
• CRISTAL – CALCITA LARANJA
• FUNÇÃO – CATALIZADOR E DISTRIBUIDOR DE PRANA, VITALIZA O CORPO
ASTRAL E ETÉRICO, PERMITE AS RECORDAÇÕES DAS VIAGENS ASTRAIS.
SEXUALIDADE E CRIATIVIDADE, REGENDO NOSSAS SENSAÇÕES,
SENTIMENTOS E ACEITAÇÃO, MUDANÇA DE HUMOR.
• REGE – SANGUE, RINS, SISTEMA REPRODUTOR, S. CIRCULATÓRIO E BEXIGA.
• LIGAÇÃO – GONADAS (GLÂNDULAS SEXUAIS )
• ASPECTO POSITIVO – PRUDÊNCIA

Chakra Raiz ou Básico - 1º Chakra

Conhecido no Hinduísmo como MULADHARA. Localiza-se em cima da base da


coluna ou cóccix. A cor associada a este chakra é a vermelha (cor secundária: preto). O
elemento a ele associado é a terra. Rege o sistema locomotor, as glândulas endócrinas,
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rins, coluna espinal, cólon, pernas e ossos. Está associado a terra e a matéria, a
vitalidade, a saciedade dos desejos, dar fundamento (bases), coordenação física e
sobrevivência. Dá vitalidade ao corpo físico. É a força da vida, da sobrevivência, auto-
preservação e instintos. As gemas e minerais a ele associados são o rubi, a granada, a
hematita, o jaspe sanguíneo, a turmalina preta, a obsidiana, o quartzo fumado. Quanto
aos alimentos que lhe são benéficos: as proteínas (carne e produtos lácteos não são
recomendados), frutos vermelhos e vegetais.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: assuntos relacionados
ao mundo material, sucesso. O corpo físico, o domínio do corpo. Base (fundação),
individualidade, estabilidade, segurança, imobilidade, tranquilidade, saúde, coragem,
paciência. Pode também manifestar como qualidades negativas, se a pessoa estiver
funcionando numa baixa vibração, as seguintes características: egocentrismo,
insegurança, violência, ganância, fúria; demasiada preocupação com a própria
sobrevivência; tensão na coluna e prisão de ventre.
É o responsável pela absorção da kundalini (energia telúrica) e pelo estímulo
direto da energia no corpo e na circulação do sangue. Sua energia é o KUNDALINI ou
Fogo Serpentino Regenerador. Seu atributo é a pureza. Segundo o grau de sua
vitalidade pode gerar a castidade ou a imoralidade.

• RAIOS – 4 PÉTALAS
• COR – VERMELHO
• ELEMENTO – TERRA
• MANTRA – LAM
• FORMAÇÃO – 0 A 7 ANOS
• ORIXÁ – YORIMÁ
• COR DO ORIXÁ – LILÁS
• SIGNOS – CAPRICÓRNIO E AQUARIO
• PLANETA – SATURNO
• CORPO – FÍSICO
• CRISTAL – GRANADA VERMELHA OU MADEIRA FOSSILIZADA
• FUNÇÃO – É A SOBREVIVÊNCIA, SUSTENTAÇÃO E POSTURA PERANTE O
MUNDO
• REGE – PERNAS, PÉS, SISTEMA ESQUELÉTICO, COLUNA VERTEBRAL,,
INTESTINO GROSSO
• LIGAÇÃO – GLÂNDULAS SUPRA RENAIS E LINFA
• ASPECTO POSITIVO – CASTIDADE, CARIDADE
• ASPECTO NEGATIVO – LUXURIA

HARMONIZANDO OS CHAKRAS

Quando os chakras estão em equilíbrio, desfrutamos de ótima saúde física e


psíquica. Caso contrário, ficamos vulneráveis aos distúrbios e às doenças. Ao estarmos
saudáveis, nossos chakras giram com ritmo e sincronia, porém, com o organismo doente,
eles ficam acelerados ou lentos demais, rodando com dificuldade e provocando perda
de energia vital.
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A saúde está no equilíbrio, que pode ser conseguido através de uma dieta
saudável (rica em verduras, legumes e frutas), de exercícios físicos moderados, do
respeito às horas de descanso e de práticas religiosas, meditativas e relaxantes. Enfim,
tudo aquilo que propicie a harmonia interior. O passe, a prece, a irradiação e a água
fluidificada servem como apoio para a recuperação, mas não são base real para o
equilíbrio, alinhamento ou harmonização dos chakras e centros de força. Devemos
lembrar que chakra bloqueado não é causa, mas consequência. A causa do desequilíbrio
são nossos pensamentos, sentimentos, emoções, palavras, desejos e ações de baixo
teor vibratório, como pessimismo, mágoa, rancor, inveja, egoísmo, orgulho, vingança,
ódio e vícios.
Para que a pessoa se rearmonize energeticamente, é essencial que haja uma
moralização e o abandono de seus vícios, ou seja, ela precisa se reformar moralmente,
agindo de maneira cristã em todos os momentos da vida. Porém, como isso não é
comum às nossas ampliadas comodidades, cabe a nós, falíveis espíritos devedores,
realizarmos essa ação por meio do perdão, da fraternidade e da compreensão, ajudando,
socorrendo e orando pelo próximo.
Dessa forma, vibraremos em ondas de elevado teor moral para fazermos nosso
centro coronário se valer como captador das boas energias espirituais, distribuindo o
equilíbrio devido aos demais centros e espiritualizando nossa matéria.

REIKI, AS PEDRAS E OS CHAKRAS

Pode-se utilizar a ajuda e poder de cura das pedras juntamente com a sessão de
Reiki.
O Reiki, por sua capacidade de ativação da energia, possibilita a ampliação do
poder de cura contido nas pedras. Cada pedra é colocada em seu respectivo chakra e
permanecem por volta de 20 minutos.

CHAKRA COR PEDRA


1 Chakra Básico Vermelho Jaspe Vermelho, Ágata Vermelha
2 Chakra Sacral Laranja Calcita Alaranjada, Cornalina, Pedra da Lua
Chakra do Plexo
3 Amarela Citrino, Olho de Tigre, Âmbar
Solar
4 Chakra do Coração Verde Rosa Amazonita, Esmeralda
5 Chakra Laríngeo Azul Claro Água Marinha, Turquesa
Azul
6 Chakra do 3º Olho Sodalita, Lápis Lázuli, Ágata azul
Escuro
7 Chakra Coronário Lilás Branco Ametista, Cristal de Quartzo Branco

AURA
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A aura, segundo várias religiões e tradições esotéricas, é um elemento etéreo,


imaterial, que emana e envolve seres ou objetos; é, por vezes, também considerada
como um atributo inerente aos seres vivos.
Há quem diga ver a aura de seres vivos e que a forma e a cor da aura refletem o
estado físico, mental e emocional da pessoa. Problemas de ordem física e/ou
psicológica, ao alimentar sentimentos negativos, dariam à aura uma cor escura, como o
marrom; cores claras significariam que a pessoa goza de boa saúde emocional. A aura
é visualizável quando a vibração está dentro do espectro da luz entre o vermelho e o
violeta. Emoções conscientes tendem a modificar a cor da pele da pessoa observada,
dando às vezes uma impressão de alteração da sua textura. Estados emocionais semi-
conscientes teriam maior propensão a projetar um halo luminoso, de uma distância de
alguns centímetros até um metro do corpo, o que cria um efeito de campo detectável por
quem esteja próximo, uma explicação para produção de simpatias ou antipatias,
aparentemente gratuitas, mas que são efeitos de um fenômeno similar à influência de
um campo magnético.
Algumas pessoas fotografam a aura por um processo chamado fotografia kirlian
ou kirliangrafia. A aura é um campo energético que envolve o nosso corpo físico. A aura
nos dá toda a leitura emocional do nosso corpo físico. Nossos medos, nossas angústias,
nossas raivas, enfim, todo o emocional. Nossa aura tem 7 faixas, cada faixa tem uma
cor, cada cor está relacionada com a cor dos nossos chakras. Assim, quando você está
de bem com a vida, num estado de espírito muito bom, as cores da aura são bem vivas
e bem fortes.

7– SARASHARA – CORONÁRIO – EU ENTENDO


6– AJNA – FRONTAL – EU VEJO
5– VISHUDDHA – LARÍNGEO – EU FALO
4– ANAHATA – CARDÍACO – EU AMO
3– MANIPURA – PLEXO SOLAR – EU FAÇO
2– SVADHISHTHNA – UMBILICAL – EU SINTO
1– MULADHRA – BÁSICO – EU SOU
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CORPOS SUTIS

INTRODUÇÃO

Toda criação , é emanada por uma única mente (Brahma, Deus), a causa sem
causa, icogniscível e absoluto, que passa do estado de não existência , para um estado
de existência, que e a partir do momento que começa a existir passa para o segundo
estágio da sua criação onde se polariza, e se transforma nas duas grandes forças do
universo ( Purusha e Prakiti ) Espírito e Matéria que em essência são unas , a Matéria
sendo uma forma mais densa do Espírito , e o Espírito sendo a forma mais sutil da
Matéria. A Matéria precisando do Espírito para vivifica-la e o Espírito precisando da
Matéria para emana-lo, veja que ambas precisam um do outro para existir, e que são
formados pela mesma coisa, mas em vibrações diferentes.

Tendo isso em mente tudo que existe no universo são feito da mesma matéria, e
o que modifica de um estado de existência para o outro é a frequência, vibração, e ritmo
seguindo os princípios Herméticos. O princípio Hermético de correspondência nos
ensina que, o que está em cima é como o que está em baixo e o que está em baixo e
como o que está em cima, também encontramos essas informação na literatura bíblica
que assim diz: O homem é imagem e semelhança de Deus. Sendo o Criador Uno em
essência, Trino em manifestação e Sétuplo em evolução, o homem também o é. O
homem como fragmento do próprio o Criador, ele é uno em essência, faz parte da
energia una, trino manifestação formado por Físico, Alma e Espírito. Sétuplo em
evolução, através dos sete estado de consciência (sete estados de existência) que
formam uma coisa só, o próprio homem.
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Existem 7 estados de consciência, sendo eles o estado FÍSICO, ETÉRICO


(áurico), EMOCIONAL (astral), MENTAL CONCRETO (mente inconsciente), a
VONTADE (monádico), INSTRUCIONAL e MENTE ABSTRATA ou Consciência Crística.

Sendo o homem trino em manifestação ele tem em sua constituição os seguintes


corpos:

Corpo Físico, onde também se encontra o Corpo Etérico o que vivifica a matéria.

Na alma está o corpo Astral e Mental concreto. O Astral referente as emoções, desejos,
instintos e sentimentos e no corpo Mental Concreto está o conjunto de raciocínio
comparativo que fazemos.

No espírito está a Intuição, a Vontade e a Mente Abstrata.

Esses sete princípios são divididos em dois estados existente no homem, o


Quaternário Inferior formado pelo Físico, Etérico, Emocional e Mental abstrato
responsável pela existência humana. A Tríade Superior formado pela Intuição, Vontade
e Mente Abstrata que são características do divino. Esse conhecimento se faz necessário
para que possamos através da jornada iniciática, dominar as emoções, que faz ligação
entre o estado físico e espiritual, Transformando as formas grosseiras de pensamentos
que vem do plano Mental Concreto, para formas mais sutis emanadas pela nossa
essência Crística (Mental Abstrato), ligando o quaternário inferior a tríade superior. Feito
isso tornamos adeptos perfeitos, seres evoluídos e nesse momento somos templos vivos
dá sabedoria iniciática na terra.

Os números 1 3 7 respectivamente quando vistos de cabeça pra baixo e invertidos


se transformam na palavra L E I. As leis Herméticas:

Justas, infalíveis e imparciais. Sem polaridade, apenas elas mesmas. Esta


apostila apresentará para você os Corpos e Malhas Sutis de que somos compostos, ela
é apenas um resumo introdutório, com o fim de despertar em você buscador o desejo de
conhecer mais a você mesmo e procurar maiores informações sobre esse assunto.

Só nos conhecendo somos capazes de entender nossas reações, nossas


programações e podemos com esse conhecimento buscar a transformação da nossa
vida. Nossa primeira missão aqui na Terra é sonhar e realizar sonhos, o Criador sonha
e realiza esses sonhos através de nossas experiências, nos conhecendo podemos
proporcionar ao próprio Deus experiências felizes.

Deixemos de vez a condição de vítima e assumamos a responsabilidade por atrair


para nossas vidas acontecimentos que nos tornam infelizes. É difícil fazer isso né?
Sozinhos ainda mais, estamos tão entranhados em nossos próprios dramas que nem
sequer percebemos o padrão destrutivo que vivemos, repetindo e repetindo experiências
sem nem imaginar que há uma saída. É de cada um de nós despertarmos.

CORPOS

O ser humano é composto:


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Nôus: é o princípio Cósmico Inteligente. Eterno, Iluminado. Capaz de ordenar


todos os elementos que compõem o universo.

O Espirito está dividido em três: Mental Superior, Budi e Atmã. A Alma e o corpo
estão divididos em: Corpo Físico, Corpo Vital, Corpo Astral e Corpo Mental Inferior. Estes
quatro corpos tão perfeitamente sincronizados que os tratamos como um só, ao ponto
de atribuirmos todas as funções desses corpos exclusivamente ao corpo físico.

CORPO FÍSICO

O corpo físico é um veículo denso, orgânico, biológico, é o veículo de todos os outros


seis princípios na classe classificação setenária. É chamado de veículo causal ou veículo
da causa não é só um conjunto de matéria atômica e reações bioquímicas é o veículo
que proporcionam a alma transformar-se e aprimorar-se. A alimentação e a respiração
são os alicerces indispensáveis para o funcionamento das demais funções corpóreas.
Um corpo equilibrado é uma grande conquista. A Alquimia Evolucional através da
Radiestesia, Apometria e Comandos Alquímicos promove a harmonização de todos os
Corpos e Malhas.

CORPO VITAL

Através dos cinco sentidos captamos as impressões do mundo físico e essas


impressões ficam gravadas no corpo Vital, sendo transmitidas então ao Corpo Astral ou
a Alma/Psiquê, onde despertam sensações, sentimentos, desejos e pensamentos. Isso
desencadeia mecanismos anímicos sustentados pela energia Vital, resultando em
respostas orgânicas diversas. O corpo suporta a exteriorização dos pensamentos,
emoções e desejos; sofre com as consequências dos desequilíbrios da Alma.

CORPO ASTRAL

O corpo astral é o corpo do suporte da evolução. É na alma que se processa essa


evolução. Para a evolução acontecer é necessário que haja ação. Com ações boas ou
más vamos formando nossa consciência, viver e transformar a vida-energia em vida-
consciência. A Alma/Psiquê é a parte da natureza que se aprimora, que evolui. Não é o
corpo físico que pensa mas, é a alma. A Alma é a sede dos impulsos, sejam estes
impulsos negativos ou positivos, eles é que obrigam o corpo agir. Veículo da 4ª
Dimensão, dentro desse corpo encontram-se as memórias kármicas e os apegos não
resolvidos do passado. Tem forma humanoide é com ele que saímos do corpo. Sua
função é envolver e proteger o Corpo Emocional e as Linhas Axiotonais.
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CORPO EMOCIONAL

O Corpo Emocional como vimos antes, por estar tão sincronicamente ligado ao
corpo físico, achamos que as funções do corpo emocional são funções físicas. Achamos
que os pensamentos são formados no cérebro. Outro exemplo, é quando amamos ou
odiamos achamos que essas emoções são geradas no coração, ou quando sentimos o
frio na barriga por alguma emoção ou medo. Todos esses sentimentos são gerados no
corpo emocional, que também é um veículo da 4ª Dimensão. É a sede das emoções dos
desejos ligados ao “ego”. Com “e” minúsculo é o ego humano do sentido egóico, não o
Ego com “E” maiúsculo que é ligado à personalidade. Aqui neste corpo somos
manipuláveis e facilmente vampirizados, é o corpo que mais cria cargas elementais e é
muito confundido com o corpo astral.

CORPO MENTAL

O corpo mental divide-se em dois. O mental inferior ou metal concreto, usado para
análises lógicas e para atividades intelectuais. Vista pelos videntes com forma ovoide, é
mais sutil que o corpo astral porém o interpenetra ligando-se a manifestações emocionais
inferiores. Está ligado a Linhas Axiotonais do lóbulo esquerdo do cérebro.

Mental superior ou mental abstrato, processa sinais do plano abstrato e é por ele
que se observa a manifestação das leis universais e naturais, os grandes conceitos sobre
a evolução da vida, a gravitação, ideias básicas ou ideias substanciais acerca dos seres.
Para Helena Blavatsky na Teosofia é a intuição ou discernimento espiritual, compreende
as coisas da “Alma ou da Mente Universal.”

CORPO BÚDICO

O Corpo Búdico é o que é o sexto princípio é o estado permanente da intuição


dos Seres Superiores. È onde se tem consciência da unidade com o universo. Não há a
sensação de que não há separação.

CORPO ÁTMICO

Aqui se tem consciência do mundo das causas, é o plano da formação do universo


é o corpo do Nirvana, da condição do ser perfeito com sua poderosa inteligência e
santidade. A criatura humana pouco sabe a respeito do Espírito embora tente entendê-
lo com o Mental Concreto pouco sabe a respeito dessa realidade única, seu verdadeiro
Ser, a Centelha Divina e Imortal.

É o EU SOU.

LINHAS AXIATONAIS

Rede de condutos interligando pontos de concentração e de distribuição Vital


(Prana). Possibilita a vida biológica, conecta todos os corpos ao Espírito. São pequenos
chakras ou vórtices de energia eletromagnética. Emitem frequência de luz e som
promovendo que átomos e moléculas trabalhem. Esse é um dos motivos que explicam
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como o uso das frequências Sonoras e da Cromoterapia tem efeitos sobre nossos
corpos. Energias cristalizadas nas linhas causam à desconexão como EU SOU e a
queda no padrão vibracional.

CORDÃO DE PRATA

O Cordão de Prata une o corpo físico aos Slots Genéticos e a Mônada Secundária.
Sua aparência é a de um cabo de fibra óptica. O rompimento é revertido com a Chama
Trina. Tem três pontos de ligação com o corpo físico: O Umbigo, Cardíaco e o Umeral
(Chakra localizado nas costas, chamado de as asas dos anjos). É através do Cordão de
Prata que nos conectamos com as Equipes Superiores, quanto mais limpo e puro está,
mais aumentamos essa conexão. Sua principal função é unir o Ajustador de Pensamento
as Linhas Axiotonais. Promove a conexão e a comunicação entre todas essas outras
malhas, quando bem conectado a essas malhas promove a dissolução de Elementais
Pesados e transmuta Realidades Paralelas.

MALHA MAGNÉTICA

Formada por minúsculos fios que permeiam todo o campo Áurico, está
diretamente relacionada com a vibração dos corpos Físico e Etérico, reflete a saúde
desses dois corpos. Sua função proteger de energias intrusas, proteger as Linhas
Axiotonais, proteger a Chama Trina, facilitar o fluxo das informações do Ajustador de
Pensamentos. Participa da fusão da génese ao corpo celular.

MALHA TEMPORAL

A Malha Temporal é a protetora dos corpos e a sua função é nos manter na


condição de tempo da terra, nos manter na cronologia da encarnação atual, não
possibilitando a entrada de aspectos de vidas passadas, nem do futuro nessa linha
temporal. Por seu campo mórfico circulam informações da Malha Búdica e da Malha
Crística. Envolve e protege a Malha Magnética e registra a história da nossa
personalidade atual, alimentando o registro Akashico.

MALHA BÚDICA

Essa é uma forte malha de proteção que impede que um plano não passe para o
outro. Trata-se de uma tela de textura extremamente fechada formada por um campo de
Energia Atômica e Energia Quântica. Suas funções são proteger contra Manipulação
Consciencial, Sub personalidades e Elementais Pesados. Reforça e protege as outras
malhas.

MALHA CRISTICA OU CRIACIONAL

A função da malha Cística é codificar e abastecer os programas que dão


sustentação a alma no projeto encarnacional. Pode ser detectada em todos os corpos.
Protege e fortalece o Ajustador de Pensamentos, os corpos e malhas e superiores. Tem
capacidade de transmutar e desprogramar elementais pesados contidos na gênese de
todos os corpos e Campos mórficos.
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MALHA ATMICA

Atman significa Espírito Universal, a Mônada da Divina, o Sétimo Princípio, é a


conexão existente entre o DNA dos corpos para que possamos receber os atributos da
Mente Superior do Espírito e da Mônada. Envolve diferentes níveis dimensionais do
ambiente para desprogramar tentativas de manipulação consciencial feita por seres
renegados e ataque de energias intrusas. Programa Ajustador de Pensamento para a
fusão da chama Trina, para que não soframos manipulações. É o veículo da Mônada
que leva seus códigos até o corpo físico.

AJUSTADOR DE PENSAMENTOS

O ajustador de pensamento é o cara que imprimi o selo da personalidade da


Mônada até os corpos inferiores. Emite os comandos da Mônada para os corpos
inferiores. Alvo de manipulação para desconexão entre a Mônada e a personalidade
atual. É a bússola cósmica que conduz direto para Deus. Protege e abriga a génese do
Espirita ao Mental Superior. Programa a chama Trina para a limpeza do Ser. Promove a
transcomunicação de comando com a multidimensionalidade e preparação de todos os
níveis de consciência.

MECÂNICA DE INCORPORAÇÃO

Aprendemos que Umbanda é uma religião genuinamente mediúnica, ou seja, é


intrínseco que parte do processo religioso do adepto em alguma instância passa pelo
intercâmbio na comunicação com os espíritos, em alguns de modo ativo, sendo aqueles
que exercem o mediunato ou mesmo de modo passivo, prestando-se a ouvir e sentir as
energias comungadas no momento de um atendimento.

O assunto mediunidade não se esgota. Na Umbanda, uma religião formada do


caldeamento de elementos presentes em praticamente todas as partes do mundo,
menos ainda.

Em nossa liturgia sempre digo o seguinte: “A mediunidade é tão singular quanto


o próprio médium.” Evidentemente, existem inúmeras formas de se caracterizar a
comunicação entre espíritos encarnados e desencarnados, porém, em nossa
experiência na religião de Umbanda, além dos aspectos caraterísticos relacionados a
cada modalidade mediúnica (algumas escolas tratam por faculdade mediúnica) entender
a dinâmica singular do médium antes, durante e após o intercâmbio mediúnico é um
papel essencial que em nosso entendimento deve ser exercido pelo dirigente espiritual
em troca de experiências com seus filhos de santo e estudo, muito estudo além de
práticas bem dirigidas.

Quanto as modalidades mediúnicas, existem inúmeras, alguns designam algo em


torno de 70, outras escolas mais de 100, e por ai vai.
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Como objeto de estudo iremos nos pautar pela mecânica de incorporação, que
por mais que seja conhecida nos terreiros como uma mecânica, ela por si só compreende
pelo menos 12 modalidades para se configurar como tal.

Inicialmente uma constatação: Incorporar não significa que uma entidade entre
em nosso corpo físico, substituindo nosso espírito. Incorporação é a atuação da entidade
em nosso corpo astral, processo que se dá na constituição etéreo-física. Entender como
isso se processa é um dever do médium, e promover condições energéticas e psíquicas
para que o ambiente facilite e proteja os médiuns dever do templo umbandista.

A incorporação, no instante da conexão entre médium e espírito comunicante,


para que aconteça genuinamente, deve haver influência nas seguintes funções:

1. Função Psíquica (centros encefálicos superiores: pontos principais das linhas de força
dos médiuns).

2. Função Sensorial (centros encefálicos sensitivos: são as sensações do médium de


acordo com cada entidade).

3. Função Motora (córtex motor: é como o médium se comporta e se posiciona quando


mediunizado)

Podemos ainda mencionar a influência energética e emocional, pois a incorporação é


por si só uma frenagem busca no ego individual do médium para que a comunicação se
processe.

Assim, podemos constatar que a incorporação, mesmo exercendo influências, não


se trata de um processo de possessão. Na incorporação, há um leve (estamos falando
de milímetros) afastamento do corpo astral do médium de seu corpo físico e uma vez
com o seu guia conectado, a entidade atua enviando constantes impulsos aos chacras,
tendo cada linha de trabalho, cada falange suas particularidades. Quanto aos impulsos
aos chacras, podemos mencionar:

¤ Chacras superiores: (laríngeo, frontal, coronário).

¤ Chacras situados do tórax e abdômen: (esplênico, plexo solar e cardíaco).

¤ Chacra básico.

O grau de sensibilidade e atuação no conjunto de chacras necessários para o


processo da incorporação apresenta algumas variantes: condições físicas, energéticas
e mentais do médium, as influências das forças dos orixás que regem o Ori, a falange e
em cada falange a regência cósmica do guia que esta atuando, entre outras.

A atuação neste ou naquele chacra depende da vibração original de cada entidade


e é esta atuação sobre as três regiões do médium que vai determinar o grau de
profundidade da incorporação, ou seja, o que chamamos de incorporação inconsciente
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ou semiconsciente. Vamos estudá-las a seguir de acordo com as obras de Francisco


Rivas Neto.

INCORPORAÇÃO INCONSCIENTE

Na incorporação inconsciente, a entidade domina completamente a organização


astral, etérica e física do médium. Nesse caso o médium não tem consciência alguma
sobre o que acontece com ele durante o transe mediúnico, pois são médiuns de
passividade total. Atualmente, são raros os médiuns que apresentam essa modalidade
e os poucos que existem, estão sob a força do carma, são dotados de uma mediunidade
probatória.

Assim se processa o mecanismo de incorporação inconsciente:

1. Existe uma abundância de prana no chacra coronário, mais especificamente sobre a


glândula epífise. Isso também ocorre no chacra cardíaco (coração) e no chacra básico
(gônadas ou ovários).

2. No corpo astral também existe uma abundancia fluídica.

3. A entidade envolve o corpo astral do médium e com a mão direita emite fluidos sobre
o chacra coronário, enquanto que com a esquerda emite outros fluidos para a região
sacral. Esses fluidos são de contato e a sua manutenção é feita pelo prana do médium,
juntamente com o da entidade.

Geralmente os médiuns inconscientes perdem a noção de espaço/tempo devido


à atuação da entidade no cerebelo do médium. Essa atuação é facilitada por uma
intensificação da oxigenação no cérebro do médium, que fisicamente se dá por meio de
bocejos, que leva maior quantidade de ar para os pulmões. Essa hiperoxigenação pode
causar leve perda de equilíbrio.

INCORPORAÇÃO SEMICONSCIENTE

Na incorporação semiconsciente, acontece uma ligação fluídico-vibratória entre


médium e entidade e nesse caso a entidade atuante não tem um domínio total sobre o
médium. Esta ligação se expressa na postura, nos movimentos, na fala e na percepção
interna e externa dos médiuns. Nessa modalidade de incorporação o médium não perde
a consciência, mas a percepção consciente manifestada externamente pelo médium está
voltada basicamente para o trabalho realizado pela entidade. Desse modo, o médium
envolve-se em um aprendizado indireto, tendo pouca ou nenhuma influência no ambiente
exterior ou no trabalho desenvolvido pela entidade. Importante ressaltar que a memória
de curto prazo do médium terá acesso durante um curto período (geralmente até 12
horas), e passado esse período tende a esquecer dos atendimentos. Os guias,
manipulando nossas vibrações, irão inserir informações na memória de longo prazo
apenas quando os registros dos atendimentos vibrarem em ressonância com o trabalho
íntimo do médium.
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Muitos médiuns ficam receosos e desistem do mediunato por serem médiuns


semiconscientes. Esses receios são gerados pelas dúvidas que o médium sente em
relação à incorporação, o que gera muita insegurança. Isso só acontece por ignorância
de como se processa o mecanismo da sua mediunidade.

IRRADIAÇÃO INTUITIVA

Irradiação intuitiva é como denominamos mais adequadamente a incorporação


consciente. Nesta modalidade não se dá o transe e a entidade atua sobre o médium
única e exclusivamente na esfera psíquica. Por não haver atuação da entidade sobres
nas regiões sensorial e motora do médium, não ocorre envolvimento fluídico-vibratório,
ou ocorre sem que haja impulsos nervosos. No entanto, a entidade atua no campo
psíquico do médium com tal maestria que imprime suas características particulares, e se
o médium é bem preparado, a manifestação da entidade em nada vai parecer diferente
aos olhos dos outros.

É importante deixar claro que não existe mérito ou demérito quando se trata de
mediunidade. O que importa é a dedicação e o trabalho que você realiza utilizando as
ferramentas que lhe foram concedidas. O que realmente conta é o serviço que você
presta ao Sagrado.

Muitas escolas de Umbanda não consideram a irradiação intuitiva como


mediunidade genuinamente Umbandista.

Não existe modalidade de incorporação que exija mais ou menos atenção tanto
da parte do médium quanto da parte dos dirigentes espirituais. Sobretudo o trabalho e a
dedicação diante do Sagrado são os fatores mais levados em consideração, afinal, não
podemos esquecer que cada vez mais, ainda que em passos curtos a consciência
coletiva vem aumentando, trazendo cada vez mais médiuns plenamente conscientes da
realidade da vida espiritual para que esses possam promover o equilíbrio, a harmonia e
estabilidade entre pensamentos, sentimentos e suas ações perante a si e ao mundo.

Agora que sabemos quais os mecanismos de incorporação e conhecemos um


pouco mais sobre cada um deles, vamos estudar como acontece a manifestação
mediúnica das principais linhas de trabalho em um terreiro.

Neste estudo abordaremos as entidades de acordo com a vibração original de seu


orixá.

Tais impressões não encerram os estudos e lembrem-se: as vibrações de fato são


tão singulares quanto o próprio médium que as sente.

VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OXALÁ

As entidades dessa vibratória atuam no chacra coronário, influenciando a


atividade da glândula epífise, causando ligeiras alterações fisionômicas, psíquicas e
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vocais. A ligação dessas entidades com o médium se dá desde o alto da cabeça, em sua
região posterior, causando uma leve sensação de friagem que desce do pescoço até os
ombros, espalhando-se rapidamente pelo tórax, causando uma leve aceleração
respiratória, devido a maior necessidade energética do médium. Causa também um
aumento da frequência cardíaca de modo que essa energia alcance todo corpo do
médium. Esta sensação de friagem toma também o tórax e o abdômen, principalmente
na região do plexo solar. São incorporações suaves, mas firmes. Esses caboclos são
calmos, falam pausadamente e suas mensagens trazem sempre uma grande riqueza
moral. Quase não dão consultas e não costumam usar a fumaça como dissipador
energético, só fazendo uso do charuto em condições especialíssimas.

São exemplos de entidades da faixa vibratória de Oxalá: Caboclo Urubatão da


Guia, Caboclo Guaracy, Caboclo Guarany, Caboclo Aymoré, Caboclo Ubiratan, Caboclo
Ubirajara, Caboclo Águia Branca, Caboclo Girassol, Caboclo Lírio Branco etc.

VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OGUM

As entidades dessa vibratória atuam no plexo solar, no chacra frontal e no chacra


cardíaco, causando alterações fisionômicas, psíquicas e vocais. A ligação dessas
entidades com o médium se dá pelo alto da cabeça, fixando seus fluidos pelas costas,
precipitando a respiração e tornando-a arfante. Esses caboclos vibram fortemente no
corpo astral do médium, tomam o controle do corpo físico dando uma espécie de meio
giro com o tronco. Geralmente soltam um brado que se ouve como OGUM IÊ. São
entidades vibrantes que se comunicam com vivacidade e inteligência.

São exemplos de entidades da faixa vibratória de Ogum: Caboclo Ogum Delê, Caboclo
Ogum Rompe Mato, Caboclo Ogum Beira Mar, Caboclo Ogum De Malê, Caboclo Ogum
Megê, Caboclo Ogum Yara, Caboclo Ogum Matinata, Caboclo Tira Teima, Caboclo Sete
Ondas, Caboclo Espada Dourada, Caboclo Treme Terra etc.

VIBRAÇÃO ORIGINAL DE OXÓSSI

As entidades dessa vibratória atuam no chacra esplênico, frontal, laríngeo e


básico, causando alterações fisionômicas, psíquicas e vocais. A ligação dessas
entidades com o médium acontece pelo alto da cabeça, lançando seus fluidos pelas
pernas, causando uma sensação de formigamento e, por vezes, até mesmo dor. Suas
incorporações são potentes e vibrantes, tomando o médium por completo. São entidades
suaves e de fala calma, porém enérgicos em suas mensagens, transmitem sabedoria e
incitam o crescimento espiritual dos seres encarnados.

São exemplos de caboclos da linha vibratória original de Oxóssi: Caboclo Arranca


Toco, Caboclo Cobra Coral, Caboclo Tupynanbá, Cabocla Jurema, Caboclo Pena
Branca, Caboclo Arruda, Caboclo Arariboia, Caboclo Juremá, Caboclo Sete Flechas,
Caboclo Folha Verde, Caboclo Tupaíba, Cabocla Jussara etc.
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VIBRAÇÃO ORIGINAL DE XANGÔ

As entidades dessa vibratória atuam no chacra cardíaco, em uma equivalência


muito particular com o coração, atuando principalmente no nó sinusal, o qual marca o
ritmo e a frequência cardíaca. Agem também na respiração, na mente e na região
cervical do médium, causando suaves alterações fisionômicas, psíquicas e vocais. A
ligação dessas entidades com o médium inicia-se pelo alto da cabeça, descendo pelo
pescoço e rapidamente tomando conta do tórax do médium, tornando a respiração
ofegante e aumentando a frequência e a força de contração cardíaca. Ao incorporarem
soltam um brado que se ouve como KAÔ. As incorporações são fortes, porém discretas.
Falam de maneira bem audível e pausada.

São exemplos de caboclos da linha vibratória de Xangô: Caboclo Xangô Kaô,


Caboclo Xangô Pedra Preta, Caboclo Xangô Sete Cachoeiras, Caboclo Xangô Sete
Pedreiras, Caboclo Xangô Pedra Branca, Caboclo Xangô Sete Montanhas, Caboclo
Xangô Agodô, Caboclo Serra Negra, Caboclo Ventania, Caboclo Quebra Pedra, Caboclo
Pedra Verde etc.

VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YEMANJÁ

As entidades dessa vibratória atuam no chacra frontal, influenciando o


funcionamento da glândula hipófise e do hipotálamo, causando pequenas alterações
fisionômicas, psíquicas e vocais. Seu contato acontece pelo alto da cabeça, irradiando
para os braços e joelhos. Causam um ligeiro estremecimento em todo o corpo do
médium, levantando os braços em sentido horizontal e tremulando suavemente as mãos.
Ocorre uma elevação respiratória, tornando a respiração arfante. Ao incorporarem
emitem um som suavemente agudo, por vezes soando como um lamento. Trabalham
limpando e equilibrando energeticamente os consulentes e tratando com eficiência os
problemas emocionais dos seres encarnados.

São exemplos de Caboclos que atuam na faixa vibratória de Yemanjá: Cabocla


Yara, Cabocla Estrela do Mar, Cabocla do Mar, Cabocla Indayá, Cabocla Cinda, Cabocla
Sete Luas, Cabocla Jandira, Cabocla Lua Nova, Caboclo da Praia, Caboclo Sete
Conchas etc.

VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORIMÁ

As entidades dessa vibratória atuam no chacra básico e também no frontal e


laríngeo, causando profundas alterações fisionômicas, posturais e vocais. A ligação
dessas entidades com o médium começa pelo alto da cabeça, descendo pela fronte e
irradiando uma friagem que se prolonga até a garganta, descendo pela coluna vertebral.
Ao incorporarem dão um sacolejo geral no médium, arqueando gradativamente o tórax
e as pernas, emitem um som surdo e interiorizado. Costumam trabalhar sentados,
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geralmente utilizam cachimbos, falam muito calmamente e com grande sabedoria. São
os verdadeiros Mestres da Magia e Senhores da Lei. Possuem profundos conhecimentos
da Lei Kármica, suas mensagens costumam ser simples na forma e grandiosas no
conteúdo.

São exemplos das entidades da linha vibratória de Yorimá: Pai Guiné, Pai Congo
de Aruanda, Pai Arruda, Pai Tomé, Pai Benedito, Pai Joaquim, Pai Chico, Vovó Maria
Conga, Vovó Cambinda, Vovó Catarina, Pai Cipriano, Pai Chico Carreiro, Vovó Maria
Redonda, Vovó Chica etc.

VIBRAÇÃO ORIGINAL DE YORI

As entidades dessa vibratória atuam no chacra laríngeo, agindo diretamente na


fonação. São emissários diretos do Verbo Divino. Agem também na região dos lóbulos
frontais e no sistema límbico. Atuam no chacra cardíaco, equilibrando as emoções e
vitalizando integralmente o médium. Equilibram as funções endócrinas por meio do eixo
hipófise-hipotálamo-tireoide-timo-gônadas/ovários. É uma atuação teoricamente muito
complexa, mas que essas entidades realizam com grande maestria na prática. Quando
incorporados, causam suaves alterações fisionômicas, mas profundas modificações
psíquicas e vocais. A ligação dessas entidades com os médiuns se dá pelo alto da
cabeça, irradiando seus fluidos pelos ombros, descendo pelos braços e pernas do
médium. Tomam rapidamente o corpo pelo mental, pela motricidade e pelo sensório.
Quando em terra, sentam-se no chão e interagem com os encarnados com muito carinho
e alegria. Dão mensagens sutis, mas de grande elevação moral e imensa sabedoria, que
são chamamentos às coisas do amor, do belo e do puro. Suas falas são alegres e
musicais, transmitem muita vivacidade e força de vontade. Por serem espíritos altamente
evoluídos, quando incorporados não fazem birras, não sujam os consulentes com bolos
e guloseimas nem se comportam de maneira mal educada.

São exemplos das entidades da linha vibratória de Yori: Tupanzinho, Yariri, Ori,
Yari, Mariazinha, Ricardinho, Aninha, Joaninha, Crispin, Dominguinho, Joquinha,
Guaraína etc.

A mecânica de incorporação é um assunto complexo e que não pode ser esgotado


em uma aula. As descrições que fizemos anteriormente são de cunho geral, ou seja, são
comuns a todos os médiuns. No entanto, cada médium tem suas particularidades
podendo exibir outros sintomas que não os apontados. Esses sintomas podem
manifestar-se de várias maneiras: suores, taquicardia, sentir-se “fora do ar”, sentir-se
flutuando, sensação de frio, sensação de calor, arrepios, sensação de que partes do
corpo estão maiores, tontura, cabeça pesada, cabeça aérea etc.

É importante relembrar que não existe mediunidade melhor ou pior. O que existem
são médiuns mais adiantados em seu aprendizado e preparação.
29

O estudo sistematizado da mediunidade é uma importante ferramenta para o


crescimento do médium. Aliás, qualquer estudo dignificante deve estar sempre em pauta
para todos que desejem se tornar melhores médiuns.

A finalidade de estudar as entidades e como elas atuam nos médiuns é aumentar


a compreensão dos alunos sobre os mecanismos que são utilizados na incorporação,
trazendo um pouco de luz sobre um assunto tão importante e tão pouco conhecido.
Desejamos que todos tenham um excelente aproveitamento, tendo sempre em mente
que o material é um apoio importante, mas é fundamental que todas as dúvidas que
surgirem no decorrer do estudo devem ser levadas ao professor em sala de aula.

Um abraço fraterno a todos.

Axé, Maná e Mandinga!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

NETO, F. Rivas. Umbanda – O Elo Perdido, Rio de Janeiro, Círculo Cruzado Editora,
1990.

NETO, F. Rivas. Umbanda – A Proto-Síntese Cósmica, Rio de Janeiro, Freitas Bastos


Editora, 1989.

12 TIPOS DE MEDIUNIDADE PRESENTES NA UMBANDA

A mediunidade de Umbanda desenvolvida nos terreiros tem como ponto principal


a incorporação para que se procedam os trabalhos. Entretanto, historicamente, outras
faculdades mediúnicas presente nos médiuns brasileiros fazem parte da formatação dos
aspectos religiosos na Umbanda. Algumas modalidades mediúnicas inclusive são
exploradas pelos guias em seus médiuns para potencialização da sua atuação ou
mesmo complementação de uma tarefa mediúnica para resolução de algum caso
especial.

Como já dissemos anteriormente, são inúmeras as faculdades mediúnicas


utilizadas nos trabalhos espirituais nossa humilde pretensão não é de maneira alguma
esgotar o tema mas sim, proporcionar aos adeptos e estudantes da Umbanda uma
nuance das modalidades mais presentes nos terreiros de modo que isso fomente ainda
mais as suas autodescobertas.

1 – Psicografia

A primeira menção sobre psicografia dentro da Umbanda é de Rubens Saraceni.


Com mais de 50 obras, o sacerdote divide seus livros entre os que fundamentam a
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Umbanda em seus diversos aspectos e os romances psicografados. Rubens iniciou um


processo que ia na contramão do que se considerava “correto”. Hoje, é fácil encontrar
obras de diversos autores umbandistas que psicografam romances mediúnicos, porém,
nem sempre eles foram bem aceitos.

Em entrevista com a Revista Sexto Sentido, Pai Rubens Saraceni contou que,
quando deu início a prática de psicografar na Umbanda, recebeu diversas críticas,
inclusive de irmãos kardecistas. Porém respondeu a elas dizendo: Médium é médium,
seja de Umbanda, Candomblé ou Espiritismo, não importa a doutrina que ele siga. Eu
mostrei que o dom da pessoa independe da formação religiosa e que tendo o dom, ela
canaliza o que o astral quer.

2 – Psicometria

Pode ser entendida como a mediunidade que possibilita que o médium obtenha
informações sobre a história do objeto em questão. A edição 47 da Revista Cristã do
Espiritismo publicou um artigo sobre o termo, contando que o seu surgimento se deu em
1849, pelo médico norte-americano J. Rhodes Buchanan. No texto, Érika Silveira
descreve a psicometria (pela visão do médico) como o método de estudo que consistia
em apresentar aos pacientes objetos pertencentes ao presente ou passado de uma
pessoa. “Os sonâmbulos passavam a descrever cenas relativas às épocas de existência
do objeto e até mesmo o próprio caráter da pessoa a quem pertencia o objeto
psicometrado”, descreve Érica. Depois disso, estudiosos espíritas também se
empenharam em aprofundar-se no estudo desse fenômeno. No livro Médium:
Incorporação não é Possessão, Alexandre Cumino descreve essa projeção como “a
leitura do registro astral e temporal que fica em cada objeto revelando seu histórico.”

3 – Psicofonia

Nessa modalidade, o espírito se comunica por meio da fala do médium


transmitindo sua mensagem. Um caso que gerou polêmica e ficou conhecido em todo o
país, foi o do deputado Luiz Carlos Bassuma, que durante uma sessão solene diz ter
recebido a mensagem de um espírito.

4 – Xenoglossia

Resumidamente, a xenoglossia pode ser tipificada como a capacidade que o


médium desenvolve de falar em línguas que nunca aprendeu ou sequer teve contato.

5 – Clariaudiência

Ouvir a voz do espírito. Rodrigo Queiroz fala sobre esse dom: “a clariaudiência é
a capacidade de ouvir os espíritos ao vivo, você não ouve espírito no passado, nem no
futuro e também não ouve coisas acontecendo fora do lugar, não tem premonidiência,
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nem nada disso, tem clariaudiência, que é quando um guia espiritual se aproxima de
você, fala e você escuta. Escuta assim como está me escutando, isso sim é
clariaudiência.”

6 e 7 – Clariolfativo e Clarigustativo

Dom de sentir aromas e/ou gostos presentes no mundo espiritual, ou seja, que
não estão materializados nesse plano.

8 – Clarividência

Esse fenômeno ocorre quando o médium consegue ter a visão do mundo astral.
É uma mediunidade muito difícil de se encontrar, e às vezes há também uma confusão
entre a pessoa que possui clarividência e aquele que vê “vultos” esporadicamente. O
clarividente manifesta o dom a qualquer momento, basta que esteja concentrado. Isso
acontece principalmente quando a pessoa está no terreiro, o mesmo processo que
ocorre na incorporação no médium.

9 – Vidência

Nessa modalidade de mediunidade, encontramos o médium que consegue


conceber imagens de fatos e cenas que existem/existiram em algum lugar. Segundo
Rodrigo Queiroz: “A vidência é quando a pessoa abre uma visão e às vezes abre-se uma
tela na frente dela, semelhante a um computador, abre essa tela/janela e ela consegue
enxergar uma cena e/ou situação. Um indivíduo em outro ambiente, lugar ou tempo e
traduz isso, isso é vidência.”

10 – Pictografia

Conhecido como pintura mediúnica, a pictografia é o dom de pintar e produzir arte


conduzido pelo espírito. Nesse ato, a entidade toma as funções motoras do médium
desenvolvendo a pintura como forma de manifestação.

11 – Inspiração ou irradiação

Consiste em “escutar” mentalmente ou intuir algo, mas é importante ressaltar que


difere da clariaudiência, pois nessa modalidade, como já dito, o médium escuta
claramente a voz do espírito, podendo até identificar e discernir o timbre da voz de seu
mentor. A inspiração é algo mais sutil.
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12 – Projeção astral

Nesse tipo de mediunidade o perispírito ou a alma da pessoa se projeta para fora


do corpo realizando a famosa viagem astral. Esse desdobramento ocorre quando o
espírito da pessoa tem alguma tarefa no astral e se “desliga” temporariamente do seu
corpo físico para executá-la.

PROBLEMAS NO DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO

O tema é polêmico. Muitos devem estar se perguntando porque estamos


abordando o tema nas vésperas do fim de nosso curso. Assunto como os problemas no
desenvolvimento mediúnico muitos ainda se recusam a falar, escrever ou mesmo
orientadores espirituais apresentam relutância de falar a respeito com seus filhos.

Nenhum de nós estamos libertos da “humanidade” que ainda ousa nos permitir as
falhas da vida mundana, dessa forma, abordamos o assunto em tons de advertência.
Não queremos, de maneira nenhuma, nos arvorarmos de juízes das causas alheias, visto
termos também nosso débitos com o astral superior, mas sim, após anos de trabalho,
termos observados médiuns fracassando ou caindo, incorrendo em erros elementares e,
para se reabilitarem, continuando na prática de suas mazelas, culminando em suas
quedas, muitas vezes sem retorno.

Temos observado que muitos médiuns vivem hoje em estado de constantes


perturbações de toda ordem, mesmo com acesso ao conhecimento. Se é extremamente
difícil nos conectarmos com nossos guias e manter conduta moral e cuidados
energéticos para mantermos a nossa vibração elevada, mais difícil ainda será se livrar
das garras dos espíritos afins com médiuns desequilibrados. Será necessária uma
intensa reforma íntima, acrescida de renúncia dos erros passados, muita oração e prática
dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, principalmente na realização da
caridade desmedida e constante.

Mas situemos desde já, dentre os diversos meios pelos quais os médiuns têm
fracassado, os três aspectos principais ou os três pontos-vitais que os precipitam nos
abismos de uma queda mediúnica etc.

Ei-los:

I – A vaidade excessiva, que causa o empolgamento e lança o médium nos maiores


desatinos, abrindo os seus canais-medi anímicos a toda sorte de influências negativas.

II – A ambição pelo dinheiro fácil, exaltada pelo interesse que ele identifica nos “filhos-
de-fé” em lhe agradar, em lhe presentear, para pedir favores, trabalhos, pontos,
afirmações etc., que envolvem elementos materiais.

III – A predisposição sensual incontida, que lhe obscurece a razão, dada a facilidade que
encontra no meio do elemento feminino/masculino que gira em torno de si por interesses
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vários e que comumente se deixa fascinar pelo “cartaz” de médium- chefe... de “chefe-
de-terreiro”, babá etc.

Como a coisa começa a balançar a moral-mediúnica desses aparelhos?

O 1º CASO – O da vaidade excessiva:

Uma criatura, homem ou mulher, tem o dom mediúnico. Naturalmente que o trouxe
de berço, isto é, desde que se preparava para encarnar. Em certa altura de sua vida,
manifesta-se a sua mediunidade. Eis que surge o protetor – caboclo ou preto-velho.
Como no médium de fato e da Corrente Astral de Umbanda a entidade também é de fato,
é claro que ela faz coisas extraordinárias. Cura. Ajuda. Aconselha. Tem conhecimentos
irrefutáveis etc...São tantos os casos positivos do protetor através da mediunidade do
médium, que logo se forma em torno dele uma corrente de admiração, e de fanatismo
também.

A maioria dos elementos que o cercam, diante das coisas que veem, são levados
a agradar, a bajular, e com essas coisas, inconscientemente, vão-lhe incentivando a
vaidade latente. Isso de forma contínua. A maioria desses médiuns não estudam, porque
também não receberam ou não se interessam por uma preparação mediúnica adequada.

O protetor faz o que pode e deve (respeitando o livre-arbítrio), isso é, ensina,


doutrina, alerta pelos canais mediúnicos: na manifestação, nas intuições, nos avisos etc.
Mas acontece sempre que o médium, devido a fortes predisposições à vaidade, começa
por não dar muita atenção aos conselhos, às advertências que o seu protetor vem
fazendo... chega a ponto de se julgar o tal, quase um “pequeno- deus”. Ele pensa que a
força é dele... que o protetor é dele – é propriedade sua...

O médium vai crescendo em gestos, em palavras, pois que todos se acostumam


a acatá-lo em respeitoso silêncio, quando não, pelo medo ou por interesse próprio... Vai
crescendo a sua vaidade e logo começa a fazer exibições mediúnicas...

Ele começa a praticar uma coisa que será fatalmente a sua cova... Passa a
“trabalhar” sem estar corretamente mediunizado (ou seja, pede apenas a irradiação do
“guia” de sua preferência sobre ele). A sua entidade protetora pode usar certos meios
para manifestar o seu desagrado, mas respeita também o seu livre-arbítrio, é claro... pois
até as Hierarquias Superiores respeitam esta faculdade. Então, começam os desatinos,
as bobagens e as confusões e a respectiva falta de penetração nos casos e coisas.
Começa a criar casos, a ter preferências e outras coisas mais. Não obstante as
reiteradas advertências do protetor, ele continua... Eis que surgem os “transtornos”. Os
seus canais-mediúnicos, dada a faixa-mental que ele criou com os efeitos de sua
excessiva vaidade, abre portas aos kiumbas, que entram na dita faixa...

Daí tem início uma série de absurdos, de envolvimento negativos etc. O ambiente
do terreiro sai da tônica de outrora. Tudo se altera. Nessa altura o médium percebe
apavorado que o seu protetor mesmo – aquilo que era bom, foi embora... deixou de sentir
a positividade de suas fluidos benéficos... No princípio ele tem um tremendo
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abalo...depois...ah! depois, ele vai se acostumando com os fluidos dos kiumbas etc., e
mantém a sua excessiva vaidade de qualquer forma... não quer perder o “cartaz”...

Porém, as curas, a antiga eficiência, não há mais... muitos percebem e dão o


fora... compreendendo que o “seu fulano não é mais o mesmo” e alguns até passam a
olhá-lo com desprezo... e se afastam ironizando dele, muito embora, no passado, tenham
se beneficiado com sua mediunidade. O pobre médium que fracassou pela excessiva
vaidade no íntimo é um sofredor, muitos se desesperam com o viver da arte de
representar os caboclos, os pretos-velhos etc... Enfim, ser um “artista do mediunismo”
também cansa, porque a “descrença” é o “golpe de misericórdia” em suas almas.

O 2º CASO – O da ambição pelo dinheiro fácil:

Aqui é preciso que se note a diferença entre o médium de fato que cai pela
ambição desenfreada do vil metal e do “caso” em que se incluem centenas e centenas
de espertalhões, desses vândalos que usam o nome da Umbanda e de suas entidades
a fim de explorarem a ingenuidade da massa, de todas as maneiras. Esses são bem
reconhecidos... Seus “terreiros” são enfeitados, há muita bebida, os “comes e bebes” são
constantes, há muita roupagem vistosa, enfim, esses “terreiros” se caracterizam pelos
cocares de penas multicores, pelos tais capacetes de Ogum, pelas espadas, pelas capas
de cores, pelos festejos que fazem sob qualquer pretexto, onde os médiuns exibem tudo
isso e mais os pescoços sobrecarregados de colares de louça e vidro como se fossem
“condecorações”... Tudo nesses ambientes é movimento, encenação, panorama...

São verdadeiras arapucas, onde tudo é duvidoso. Por ali se paga tudo. Desde
uma consulta até um dos tais “despachos”, até as famigeradas “camarinhas” com seus
obis e orobôs para “firmar o santo na cabeça”... do paspalhão que acredita nisso. Esses
antros de exploração, que chafurdam o bom nome da Umbanda na lama da sujeira moral
e espiritual, são fáceis de ser reconhecidos. De vez em quando os jornais dão notícias
deles... Mas voltemos ao caso do médium de fato, que fracassou pelo dinheiro... É sabido
que a Corrente Astral de Umbanda manipula constantemente a Magia positiva (chamada
de magia-branca) sempre para o bem de seus filhos-de-fé ou para qualquer um
necessitado, venha de onde vier...

A magia, dentro de certas necessidades ou casos, requer determinados


elementos materiais. São velas, flores, ervas, plantas, raízes, panos, pembas e até o
fumo e certas bebidas... O fato é o seguinte: quando há mesmo necessidade disso, a
entidade pede e a pessoa TRAZ, ou providencia, satisfazendo a Lei de Salva (O que
uma entidade pede, independente de seu médium, dentro da Lei de Salva, numa
operação mágica, é uma coisa. E o uso legal da Lei de Salva por um médium-magista,
é outra coisa.

A coisa quando é manipulada pelas entidades – os caboclos, os pretos-velhos –


costuma sempre dar certo. O resultado é satisfatório... De sorte que quase todo mundo
que “gira” pelos terreiros, pelas Tendas, sabe disso. Daí é que entra na observação do
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médium a facilidade, a presteza com que as pessoas se dispõem a fazer um “trabalhinho”


para o seu bem, para abrir ou melhorar seus caminhos, etc....

De princípio ele obedece tão-somente às ordens do seu protetor, quanto a esses


aspectos. Depois, através de presentes, de agrados diversos dos beneficiados, ele
começa a pensar seriamente na facilidade do dinheiro...

Então lança mão de uma chave: a questão da salva...em dinheiro para seu anjo-
de-guarda, para o cambono etc. Aí, já começou a imperar nele a ambição pelo ganho
fácil, por via desses trabalhos... Então, começa a exceder a regra da salva (dentro da
magia) e sobre a qual ele já foi bem esclarecido, porque essa salva existe, na Umbanda
em relação com a Quimbanda. E como é isto? Diremos: o médium recebe ordens para
fazer determinado trabalho, reconhecidamente necessário, quer seja para um
“desmancho” de baixamagia, quer seja para um encaminhamento ou desembaraço
qualquer de ordem material ou de um proveito qualquer, tudo dentro da linha justa, isto
é, que jamais implique no prejuízo de alguém... Quer seja uma descarga, um
“desmancho” ou proveito qualquer, se for manipulado dentro da movimentação de certas
forças mágicas e que impliquem em elementos de oferenda para certas falanges de
elementares, à pessoa para quem é feito esse trabalho se pede a dita salva. Essa salva
pode constar de certo número de velas ou de azeite para iluminação ou para posterior
uso do médium ou de uma compensação financeira relativa, da qual parte deve ser dada
de esmola pelo dito médium, na intenção de sua guarda. Essa é uma lei da magia que
existe, nós não a inventamos, nem ninguém, e sobre a qual não podemos nos estender
em detalhes maiores.

Todavia, devemos esclarecer que essa lei de compensação da Magia, ou para os


trabalhos de cunho nitidamente mágico é indispensável. E uma espécie de fator de
equilíbrio entre a ação, a reação e o desgaste relativo ao operador (Então repisemos: é
claro que estamos fazendo referência aqui aos médiunsmagistas, isto é aqueles que
sabem e podem movimentar elementos de ligação mágica, para fins adequados... Não
estamos incluindo nisso essa “corja” de espertos, de exploradores que interpenetram o
citado meio umbandista, justamente para fazer meio de vida, criando a indústria de
umbanda. Porque essa “máquina” está montada e é impressionante verificar como
funciona. E a propósito: Aqui cabe a todos os umbandistas dignos que felizmente existem
aos milhares, fazer a seguinte pergunta: que fazem essas tais “uniões, federações,
primados, confederações, colegiados e congressos” que, nunca jamais em tempo algum
ousaram levantar suas vozes em defesa da dignidade dessa mesma Umbanda, desses
mesmos caboclos e pretos-velhos, desses mesmos “orixás” que dizem representar...)

Disso também nos falam os Rosa-cruzes em seus ensinamentos ou instruções


internas (esotéricas). Agora, compete ao magista, seja ele de que corrente for, não
abusar, não exceder, não ambicionar, não derivar para o puro lado da exploração...

Ora, o médium-magista então, ambiciosamente, começa a abusar disso. Começa


por se exceder na lei de salva, pedindo mais dinheiro. Passa a cobrar grosso em tudo e
por tudo. Inventa “trabalhos” de toda espécie, assim como “desmanchos” e afirmações
para isso e aquilo... E os aflitos, os supersticiosos, os impressionáveis, os filhos-de-
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terreiro, dão e sempre com prazer, visto esperarem sempre uma melhoria ou uma
vantagem qualquer por via disso (aliás a tendência da maioria das pessoas que
frequentam “giras”, é pagar, gostam de o fazer). Assim – ele, o médium – de tanto fazer
trabalhos materializados, sempre por conta própria, mas tudo relacionado com os “exus”
(que é o espantalho para essa maioria de ignorantes, de simples, de ingênuos etc.) e
que envolvem materiais grosseiros, acaba chafurdado na vibração pesada dos espíritos
atrasados, que passam a rondá-lo ou a viver em torno dele, ansiosos por esses tipos de
oferendas...

A sua entidade protetora, como sempre, já lhes deu vários alertas que ele não
levou na devida consideração, pois o dinheiro está entrando que é uma beleza... E nessa
situação o aparelho já está “cego e surdo” a qualquer advertência e o seu aboclo ou o
seu preto-velho, que, para ele, já são incomodativos, visto temer que se manifestem
mesmo de fato nele e levantem toda essa sujeira, desmoralizando-o (como tem
acontecido), se afastam e deixam-no envolvido com o baixo-astral, com quem já esta
conluiado... pois ele, o médium, tem o sagrado direito de usar o seu livre-arbítrio como
bem queira... já o dissemos.

Porém, chega dia em que esse infeliz aparelho necessita de uma firme proteção
para um caso duro e apela para a presença do verdadeiro guia e NADA... Abalado,
dentro de um tremendo choque, aterrado mesmo, ele verifica que os fluidos são de exu
e de outros, bastante esquisitos e que lhe causam mal-estar e que não tinha percebido
antes, claramente. Alguns ainda param, fazem preceitos, para o anjo da guarda, enfim,
pintam o sete, para ver se o protetor volta... porém, NADA...

Então, comumente se deixam enterrar mais ainda nesses aspectos, porque afinal
de ontas o dinheiro é coisa boa e traz muito consolo por outros lados. Todavia, apesar
da fartura do dinheiro fácil reconhecem depois de certo tempo que é um dinheiro
maldito... passam a viver com a consciência pesada, irritados e sempre angustiados. O
fim de todos eles têm sido muito tristes... ou surgem doenças insidiosas, ou os vícios
para martirizá-los por toda a vida ou acabam seus dias na miséria material, pois a moral
já é uma cruz que ele carrega desde o princípio de seu fracasso mediúnico...

Agora falemos do 3º CASO – A queda pelo fator Sexo:

Esse é um dos aspectos mais escabrosos, um dos mais escusos e um dos mais
difíceis de ser perdoados pela entidade protetora...

É um caso que está intimamente ligado ao 1º, ou seja, o da vaidade excessiva. Um se


completa, quase sempre, com o outro, e às vezes os três juntos. Temos em nossos 26
anos de Umbanda, assistido, constatado, identificado, positivamente, a situação ou as
condições de vários médiuns que caíram desastrosamente por causa do elemento
sexo...

É que esse é um dos fracassos mais duros de ser suportado, não resta a menor
dúvida, porque mais do que nos outros, a MORAL do médium fica na LAMA em que ele
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se SUJOU. Por mais que eles digam e se desculpem de toda forma, ninguém se
esquece, ninguém consegue apagar da lembrança a causa do seu fracasso....

É uma MANCHA, que, mesmo que ele tenha se regenerado completamente ,


mesmo assim, não se apaga...

Já dissemos como é que o médium de fato é logo envolvido pelas criaturas, com
admiração, bajulações e fanatismo. Ele sente um constante endeusamento em torno de
si e quase que sem sentir vai caindo na faixa da vaidade. Particularmente (convém
repetir) se sente muito visado pelo elemento feminino, que tem a propensão para se
deixar fascinar pela mediunidade, mormente quando a vê num homem bem apessoado.

Bem, todo médium que trabalha na faixa da luz, no combate a todas as mazelas,
especialmente contra o baixo-astral – convém sempre que o lembremos – é avisado
constantemente pelas entidades protetoras de que sua regra de todo instante é o “orai e
vigiai”... Por quê? Porque o baixo-astral que ele contraria, por força de sua mediunidade
positiva, fica na sombra aguardando uma oportunidade para atacá-lo...

Logo, se ele tem um ponto fraco qualquer, nesse caso, uma forte predisposição
sensual, é certo que esse mesmo baixo-astral lançará mão de todos os recursos para
instigá-lo nessa parte... Então, como não podem atacar diretamente, costumam fazê-lo,
lançando sobre ele a tentação do sexo através de algum elemento feminino que o cerca
e que por sua própria natureza é fraco. Isso no caso do homem-médium. No caso da
mulher-médium é a mesma coisa. Essa cai mais depressa. Lançam o elemento
masculino sobre elas e pronto... quase não tem muito trabalho, pois a mulher tem uma
ponte de contato maior, muito maior do que o homem, para o baixo-astral – é sua natural
vaidade que é logo decuplicada... e pronto... é difícil escapar (há exceções, é claro.
Estamos nos referindo à causa comum do fracasso).

Mas que não haja dúvidas do seguinte: o médium é alertado, pela sua entidade
protetora, de todos os aspectos negativos que o cercam. Exercem uma constante
vigilância sobre ele e nada acontece a esse médium se ele está dentro da moral ou da
“linha justa”. Agora, se esse médium, usando de seu livrearbítrio, dentro de uma incontida
predisposição, já por ter criado pela vaidade uma série de condições negativas, vira as
costas à moral e à “linha justa”, construiu a ponte de contato mental ou vibratório para
as influências inferiores. Dentro dessas condições ele está repelindo as influências
benéficas e protetoras de suas entidades, que se veem jogadas a um segundo plano...

E é por tudo isso que, nessas questões, nesses casos de médiuns-fracassados


por causa de forte incontinência sexual ou pelo irrefreável sensualismo em torno de
mulher ou moça de seu próprio terreiro, não tem desculpa... ou melhor: um ou outro,
excepcionalmente, dadas certas condições particularíssimas de sua vida, foram
desculpados, porém, dentro do ultimatum de ser o primeiro e o último... Porque,
infelizmente, é duro mas nós vamos dizer: todos os fracassos, todas as quedas de
médiuns, quer seja homem ou mulher, tem se dado, invariavelmente, com elementos ou
criaturas que estão dentro do terreiro ou que fazem parte do corpo-mediúnico, isto é,
criaturas que estão sob a responsabilidade moral e espiritual do médium-chefe...
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E é claro, patente que, se esses protetores não mais voltaram a ter ligações
mediúnicas com o seu “aparelho”, é porque ele NÃO SE REGENEROU, não entrou no
sincero arrependimento, indispensável à verdadeira reintegração moral-mediúnica...
Assim falamos porque, além da observação direta, além dos esclarecimentos dados
sobre o assunto por uma entidade amiga, temos acolhido as lágrimas de remorso de
inúmeros irmãos que foram, no passado, médiuns de fato e que depois de terem
usufruído por muito tempo de toda uma aparente situação, acabaram rolando pelo
caminho da doença, da miséria material e moral... Assim, queremos reafirmar aqui, em
tintas negras, para esses irmãos médiuns que estão predispostos ou que
PROSTITUIRAM a sua mediunidade e que CONTINUAM dentro dessas condições, isto
é, sem terem até o presente procurado o caminho da REGENERAÇÃO, sinceramente,
humildemente, que a LEI É DURA e eles não podem nem imaginar o ABISMO DE
HORRORES que os esperam do outro lado da vida...

Esses médiuns decaídos, fracassados, que persistem no caminho do erro, quando


desencarnarem se verão face a face com o cortejo de horrores, blasfêmias, ameaças e
clamores de vingança daqueles que eles envolverem em suas tramas de erros,
interesses mesquinhos, por via de seus trabalhos, de suas consultas erradas, de toda
má orientação que deram a seus semelhantes. Por via da influência inferior que
acolheram.

Verá todo aquele baixo-astral, que ele arrebanhou para servi-lo através dos
preceitos grosseiros em que ele se transviou, RIR SATÂNICAMENTE, fazendo valer
seus diretos de conluio, isto é, arrebatá-lo para o seu lado...

Verá, quando transpuser o túmulo (se desprender dos laços carnais, pela “morte”)
como num panorama tétrico, o desfilar em sua própria consciência de todos os seus
desacertos. A sua imaginação apavorada, exaltada, fará uma revisão tão precisa de seu
passado, que tremendos pesadelos astrais o acometerão como hediondos fantasmas
que não dominará e nem sequer poderá afastar de sua mente-espiritual...

Angustiado, acovardado, se verá presa desse astral-inferior e dos irmãos que ele
enganou e prejudicou na vida terrena...

Ele será arrebatado – quase sempre é assim – pelo astral inferior por muito tempo,
até que a Providência Divina lhe dê uma chance para libertação...

Agora devemos reafirmar duas coisas. 1a – Que nem todos os médiuns, por que
são da Corrente de Umbanda e por força dessa circunstância tem de lidar com os efeitos
do baixo-astral, tendem fatalmente a serem atacados, a serem envolvidos, enfim, a
fracassar...Conhecemos também vários médiuns de fato que tem a proteção do seu
“caboclo, de seu pretovelho”, desde o princípio, há 15, 20 e mais anos. Nunca se
desviaram da linha-justa e nunca sofreram nada a não ser as naturais injunções ou
provações de seus próprios karmas...

A 2a reafirmação é a seguinte: que no caso de todos os médiuns fracassados, os


seus protetores muito lutaram para evitar as suas quedas; fizeram o possível e o
“impossível”. Muitos desses “caboclos, desses pretos-velhos”, chegam até a disciplinar,
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a castigar mesmo o aparelho, antes do abandono final. Por vezes, jogado numa cama,
com pertinaz moléstia, por meses e até por um, dois e mais anos.

Dão-lhes certos tombos na vida material. Fazem ficar desempregados, passando


ecessidades etc. É como se diz na “gira de terreiro”... “fulano está apanhando que só boi
de canga”... Esses médiuns que estão dentro dessas condições disciplinares ficam
revoltados, chegam até a xingar os seus guias etc., e costumam “correr outra gira”, para
ver “o que é que há com eles”. E lá vão se queixar ao protetor do outro, que naturalmente
já sabe do que se trata. É quando “preto-velho” diz com muita propriedade: “em surra de
preto-velho eu não boto a mão”... ou então, “quando caboclo bate, não reparte
pancada”...

Depois de uma séria disciplina, alguns desses médiuns se emendam, ficam com
medo e não facilitam mais, isto é, começam a dominar a excessiva-vaidade ou voltam à
linha-justa quanto à ambição pelo dinheiro ou às cobranças desregradas, ou sobrepujam
as suas predisposições sensuais incontidas... Porém, a maior parte desses médiuns,
mesmo passando por uma disciplina, um duro castigo, mesmo assim, voltam a inclinar-
se desastrosamente nas antigas e adormecidas predisposições... então “caboclo ou
preto-velho”, vê que não há mais jeito... não adiantou o castigo, nem advertência, nem
nada...

Assim, é um fato, é uma verdade que nenhum desses médiuns-fracassados ficou


com o seu protetor, em sua guarda, depois de terem errado, persistindo no erro.

Esses “médiuns” costumam se desculpar, depois, dizendo que caíram vítimas de


emandas muito fortes etc... mas não! Foi “força de pemba” mesmo. Foi a Lei que faz
executar sobre eles o “semeia e colhe”...

A “força de pemba” às vezes é tão grande, desce com tanta rapidez sobre o
médium que prostituiu sua mediunidade que muitos são levados ao suicídio, à
embriaguez e a vergonhas maiores... Você, meu irmão umbandista (ou não) que acaba
de ler tudo isso, sabe lá o quão doloroso é, para um médium, depois de ter sido admirado,
acatado, respeitado, tido sua fase de glória mediúnica, acabar completamente
desmoralizado, desprezado, em face de sua moral-mediúnica, sua moral-doméstica e
social que ficou a ZERO?....

Porque, meu irmão umbandista – cremos que você compreendeu bem o caso –
não é o erro em si, porque errar é humano e afinal todos nós podemos escorregar, de
uma forma ou de outra! A questão é cometer o mesmo erro, é persistir nos MESMOS
ERROS. Caboclo e preto-velho não são CARRASCOS, mas não podem acobertar erros
nem a repetição dos mesmos erros....

Texto extraído da obra de: W.W da Mata e Silva - Segredos da Magia de Umbanda e
Quimbanda

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