Vida de Médium
Vida de Médium
Vida de Médium
INTRODUÇÃO
É necessário que o homem entenda melhor sua constituição e como seus corpos
interagem com a natureza. Todas as religiões apresentaram suas concepções de
mundo, cosmo e homem e na Umbanda não seria diferente.
Para compreender essa relação, cada terreiro busca em uma ou mais escolas
iniciáticas o desenvolvimento do homem para assim, auxiliar seus adeptos no caminho
da evolução. Para esse material, teremos apoio nas religiões orientais, mais
propriamente a hinduísta para tal concepção.
Segundo os hindus, quando o Ser se dissocia de Deus (Brahma, nesse caso), o
espirito para evoluir necessitará de corpos, veículos os quais possibilitarão a sua
consciência viajar pelos mundos, corpos adensados vibratoriamente do mais sutil e puro
até a própria existência física.
Assim, para iniciarmos a jornada de entendimento de como interagimos com
nossos Orixás e nossos Ancestrais, iremos entender como funcionam esses corpos.
Depois do físico, o mais próximo desses veículos é o bioelétrico, o que para algumas
escolas é chamado também de etérico. Basicamente é uma reprodução do nosso corpo
físico, que fica milímetros de nossa pele e órgãos, onde, se nutrindo de axé (energia
cósmica) oriunda de alimentos, ambiente, pensamentos, emoções, possibilita nosso
corpo de funcionar organicamente.
Nesse corpo temos órgãos inerentes de sua vibração, ou seja, assim como no
físico temos o coração para circulação sanguínea, nesse corpo bioelétrico temos os
famosos chacras, que significam rodas girantes, em sânscrito, sendo seu significado
etimológico "disco giratório".
Eles são consubstanciados no indivíduo, para proverem os elementos vitais ao
bom funcionamento e consequente equilíbrio de seus corpos mental, astral e físico, quer
esteja nesta última condição, quer fora dela, isto é, sem o corpo físico.
Os chacras são pontos de conexão pelos quais a energia flui de um corpo a outro.
Os fluxos energéticos criam vórtices ou redemoinhos, aproveitando essa entrada para
atravessarem o perispírito e o duplo etérico e passarem para o organismo físico.
Eles servem de centros para a manifestação de várias emoções humanas, como
o amor, o medo, a raiva e a alegria. Os chacras têm sido descritos como ‘centros
nervosos que governam os vários órgãos’, ou como ‘rodas giratórias’, ou como ‘vórtices
que servem para ligar o corpo físico aos corpos etérico, astral e mental ou casual’. Os
chacras também funcionam num contexto prático. Diz-se que o que experimentamos na
vida depende, até certo ponto, do chakra com o qual estamos sintonizados, pois cada
chakra é energizado por atributos emocionais, mentais, psíquicos e espirituais.
Os Chacras, que são 7 principais, são pontos etéreos sobre os quais incidem os
Fluidos Cósmicos Básicos, ou sete imagens elétricas, para então se transplantarem aos
Plexos e Gânglios materiais em número de 49, todas as emanações necessárias à
vitalidade, ao fim e ao uso da carcaça humana.
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FUNÇÕES
Algumas pessoas chamam os chacras de “poros da aura”, ou seja, extremidades
da aura individual e pontes de comunicação entre as emoções e a possibilidade de
captação de energia vital pelo corpo físico (exemplo: alguém triste não consegue sentir
beleza ao seu redor, que diminui a capacidade de absorção de energia vital).
Outras funções: vitalização do corpo áurico: o corpo físico absorve, digere e
distribui o prana (ou energia vital) às diferentes regiões dos organismos físicos e astrais;
controle e energização de todo o corpo físico, seus diferentes órgãos e partes, permitindo
um adequado funcionamento; provocar o desenvolvimento de diferentes aspectos da
autoconsciência; transmitir energia entre os níveis áuricos.
OS NADIS E O PRANA
O Corpo Etérico se assemelha a uma grande multidão de finos canais de matéria
energética sutil que os iogues chamam de nadis e os tibetanos chamam de tza. Os nadis
representam uma rede energética que envolve o corpo inteiramente.
De acordo com os ensinamentos iogues e tântricos, existem 72 mil nadis ou canais
etéreos na anatomia sutil dos seres humanos. Esses condutos da força vital (ou prana)
formam uma rede complexa de fibras sutis, portadoras de energia, que interpenetram a
forma física.
Em todas as formas de terapia vibracional, os nadis assumem importância
particular e, entre os 14 nadis maiores, três são de alcance fundamental: Sushumna
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(todos os demais canais são a estes ligados), Pingala e Ida. Em todas as práticas
tântricas e místicas, nos mecanismos de encarne e desencarne, esses três condutos
representam um eixo essencial da fisiologia energética.
O prana se escoa pelo canal Sushumna, do plexo pélvico, sob a coluna vertebral
para o que os iogues chamam de Brahma Randhra, 'o porão de Brahma', o espaço vazio
entre os dois hemisférios cerebrais. A rede dos nadis forma, portanto, uma grade de
inteligência fisiológica no interior do Corpo Etérico e tece as características do corpo
físico a partir de energias de criação que os místicos do Kryia Yoga chamam de Tattwas.
Para efeito de uma melhor compreensão, podemos dizer que os nadis tem a
função, para os corpos sutis como as veias e as artérias o tem para o corpo físico: levar
vitalidade. Assim, a vitalidade é transferida do campo universal para o campo individual.
E onde está a força de que nos nutrimos? É aqui que entra a Umbanda. Em
nossas práticas, essa energia (prana, axé) esta presente nos ambientes naturais, nos
elementos que constituem os reinos animal, vegetal e mineral. Afinal de contas, somos
um microcosmo, responsável pelo fluxo de vida entre nossos órgãos e células (cada um
ser vivo autônomo que precisa de “um Deus para existir”.
Existe vida em um corpo enquanto existe o axé. É o axé que traz a alma ao corpo,
possibilita a evolução desde a forma mais primária à última, da sabedoria, quando vamos
embora. Sim, viemos (pelo menos deveríamos) do Amor, e voltamos pela Sabedoria, é
lindo ver a vida e a Umbanda tão próximas, não?
Para compreender melhor o conceito das Nadis e ou do prana (Axé), seguem
algumas explicações adicionais:
NADI = NATUREZA
Coquet esclarece que: "Cada Nadi tem uma natureza quíntupla e encerra cinco
fibras de energia estreitamente ligadas no interior de uma bainha que os recobre. Estes
filamentos de energia são unidos uns aos outros em relações transversais." É preciso,
entretanto, notar que cinco tipos de energia formam uma unidade e que, tomados em
seu conjunto, eles formam a própria bainha etérica. É, diz-se, através destes cinco canais
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que correm os cinco prana maiores, vitalizando assim todo o organismo humano. Não
existe uma só parte do corpo que não possua uma rede de nadis subjacente à sua forma.
PRANA – ESPÉCIES
As cinco diferenciações do Prana no corpo humano são:
- PRANA: estende-se do nariz ao coração e influencia particularmente a garganta
e a palavra, o coração e os pulmões;
- SAMANA: estende-se do coração ao plexo solar e age, sobretudo, sobre o poder
de assimilação do alimento e da bebida. Está deste modo em estreita relação com o
estômago;
- APANA: é particularmente ativo desde o plexo solar até a planta dos pés e age
sobre os órgãos de eliminação, de dejeção e da geração. Seu poder está, pois,
fortemente unido aos órgãos geradores e eliminadores;
- UDANA: está situado entre o nariz e a parte superior do crânio; está em relação
com o cérebro, os olhos e o nariz.
- VYANA: corresponde à soma total das energias prânica tal como é repartida
através de todo o corpo por intermédio de milhares de nadis e nervos, assim como dos
canais sanguíneos, das veias e das artérias" (Coquet - Lês Çakras - L"anatomie occulte
de L"homme, Paris, 1982, p. 43).
da alma, e que pela ativação ou despertar das atividades dos vários centros nós
espiritualizamos e transformamos nosso corpo" (idem p. 145/146).
Jung considera-os também centros de consciência: "uma espécie de graduação
de consciência que vai desde a região do períneo até o topo da cabeça" ("Fundamentos
de Psicologia Analítica", Vozes, 1972, p. 26). Miguel Serrano registrou uma conversação
tida com Jung sobre os chacras: "Os chacras, diz Jung, são centros da consciência e
Kundalini, a Serpente Ígnea, que dorme na base da coluna vertebral, é uma corrente
emocional que une de baixo para cima e também de cima para baixo" ("O Círculo
Hermético" - Hermann Hesse a C. G. Jung, Ed. Brasiliense, 1970, p. 71).
E reafirmou na conversação:
"Os chacras são centros de consciência. Os inferiores são centros de consciência
animal. Existem outros centros ainda abaixo do Muladhara" (p. 72) (10).
Este ponto de vista também foi sustentado em um seminário ("Hauers Seminar.
Psychological comentary by C. G. Jung", Zurich, 1932, exemplar datilografado,
Bíblíthéque de Jung - cit., por Pierre Weil, "Mística do Sexo", E. Itatiaia, pp. 104/105 e
113). Jung observa que na história da humanidade, o centro da consciência sofreu
variações e, ainda agora, existem tribos como dos Pueblos que situam no coração o
centro de consciência ("Fundamentos", pp. 06 e 07). Os ensinamentos esotéricos
também indicam que as várias raças-mãe desenvolveram determinados centros
preferentemente (Coquet, op. cit., pp. 35/37).
Jung interpreta estes vários centros assinalando o grau de consciência de cada
um deles:
Centro Fundamental - Mundo dos instintos. Consciente.
Centro Sacro - Entrada no Inconsciente. Novo nascimento. Batismo.
Centro Umbilical - Emoções. Paixões. O Inferno.
Centro Cardíaco - Começo do Self. Sentimento. Pensamento e valores.
Individuação.
Centro Laríngeo - Reconhecimento da independência da psique.
- Pensamento abstrato. Conceitos; produtos da imaginação.
Centro Frontal - União do Self no todo, não no ego.
Centro Coronário - Nirvana.
(cit. por Pierre Weil, "Mística do Sexo", pp 104/105).
OS CHAKRAS
• RAIOS – 96 PÉTALAS
• COR – AZUL ESCURO
• ELEMENTO – MADEIRA
• MANTRA – OM
• FORMAÇÃO – 35 AOS 42 ANOS
• ORIXÁ – YEMANJÁ
• COR DO ORIXÁ – AMARELO
• SIGNO – CÂNCER
• PLANETA – LUA
• CORPO – BUDÍCO
• CRISTAL – SODALITA
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• RAIOS – 16 PÉTALAS
• COR – AZUL CLARO
• ELEMENTO – TERRA
• MANTRA – HAM
• FORMAÇÃO – 28 AOS 35 ANOS
• ORIXÁ – YORI
• COR DO ORIXÁ – VERMELHO
• SIGNOS – GÊMEOS E VIRGEM
• PLANETA – MERCURIO
• CORPO – MENTAL SUPERIOR
• CRISTAL – QUARTZO AZUL
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• RAIOS – 12 PÉTALAS
• COR – VERDE
• ELEMENTO – AR
• MANTRA – YAM
• FORMAÇÃO – 21 AOS 28 ANOS
• ORIXÁ – XANGÔ
• COR DO ORIXÁ – VERDE
• SIGNOS – SAGITÁRIO E PEIXES
• PLANETA – JUPITER
• CORPO – MENTAL INFERIOR
• CRISTAL – CRISOPASO, ESMERALDA,QUARTZO ROSA
• FUNÇÃO – DOAÇÃO DE AMOR AO UNIVERSO
• REGE – S. CIRCULATÓRIO, S. ENDÓCRINO, S.CARDÍACO, S.PULMONAR,
IMUNIDADE, BRAÇOS E PERNAS.
• LIGAÇÃO – GLANDULA TIMO
• ASPECTO POSITIVO – HUMILDADE
• RAIOS – 10 PÉTALAS
• COR – AMARELA
• ELEMENTO – FOGO
• MANTRA – RAM
• FORMAÇÃO – 14 AOS 21 ANOS
• ORIXÁ – OGUM
• COR DO ORIXÁ – ALARANJADO
• SIGNOS – ÁRIES E ESCORPIÃO
• PLANETA – MARTE
• CORPO – ASTRAL
• CRISTAL – CITRINO AMARELO
• FUNÇÃO – É A VONTADE, PODER E O MODO COMO AGIMOS , MEDO, ANGÚSTIA,
ÓDIO, SENTIMENTOS.
• REGE – SISTEMA DIGESTIVO, FÍGADO, BAÇO, PÂNCREAS, ESTOMÂGO,
VESÍCULA ,INTESTINOS E APÊNDICE.
• LIGAÇÃO – INTELECTO, LIBERDADE, CONTROLE, AUTO-DEFINIÇÃO, AUTO
VALORIZAÇÃO, DEFINIÇÃO DE METAS
• ASPECTO POSITIVO – GENEROSIDADE
• ASPECTO NEGATIVO – EGOÍSMO
• RAIOS – 6 PÉTALAS
• COR – LARANJA
• ELEMENTO – ÁGUA
• MANTRA – VAM
• FORMAÇÃO – 7 AOS 14 ANOS
• ORIXÁ – OXOSSI
• COR DO ORIXÁ – AZUL
• SIGNOS – TOURO E LIBRA
• PLANETA – VÊNUS
• CORPO – ETÉRICO
• CRISTAL – CALCITA LARANJA
• FUNÇÃO – CATALIZADOR E DISTRIBUIDOR DE PRANA, VITALIZA O CORPO
ASTRAL E ETÉRICO, PERMITE AS RECORDAÇÕES DAS VIAGENS ASTRAIS.
SEXUALIDADE E CRIATIVIDADE, REGENDO NOSSAS SENSAÇÕES,
SENTIMENTOS E ACEITAÇÃO, MUDANÇA DE HUMOR.
• REGE – SANGUE, RINS, SISTEMA REPRODUTOR, S. CIRCULATÓRIO E BEXIGA.
• LIGAÇÃO – GONADAS (GLÂNDULAS SEXUAIS )
• ASPECTO POSITIVO – PRUDÊNCIA
rins, coluna espinal, cólon, pernas e ossos. Está associado a terra e a matéria, a
vitalidade, a saciedade dos desejos, dar fundamento (bases), coordenação física e
sobrevivência. Dá vitalidade ao corpo físico. É a força da vida, da sobrevivência, auto-
preservação e instintos. As gemas e minerais a ele associados são o rubi, a granada, a
hematita, o jaspe sanguíneo, a turmalina preta, a obsidiana, o quartzo fumado. Quanto
aos alimentos que lhe são benéficos: as proteínas (carne e produtos lácteos não são
recomendados), frutos vermelhos e vegetais.
Este chakra indica como qualidades e lições a aprender: assuntos relacionados
ao mundo material, sucesso. O corpo físico, o domínio do corpo. Base (fundação),
individualidade, estabilidade, segurança, imobilidade, tranquilidade, saúde, coragem,
paciência. Pode também manifestar como qualidades negativas, se a pessoa estiver
funcionando numa baixa vibração, as seguintes características: egocentrismo,
insegurança, violência, ganância, fúria; demasiada preocupação com a própria
sobrevivência; tensão na coluna e prisão de ventre.
É o responsável pela absorção da kundalini (energia telúrica) e pelo estímulo
direto da energia no corpo e na circulação do sangue. Sua energia é o KUNDALINI ou
Fogo Serpentino Regenerador. Seu atributo é a pureza. Segundo o grau de sua
vitalidade pode gerar a castidade ou a imoralidade.
• RAIOS – 4 PÉTALAS
• COR – VERMELHO
• ELEMENTO – TERRA
• MANTRA – LAM
• FORMAÇÃO – 0 A 7 ANOS
• ORIXÁ – YORIMÁ
• COR DO ORIXÁ – LILÁS
• SIGNOS – CAPRICÓRNIO E AQUARIO
• PLANETA – SATURNO
• CORPO – FÍSICO
• CRISTAL – GRANADA VERMELHA OU MADEIRA FOSSILIZADA
• FUNÇÃO – É A SOBREVIVÊNCIA, SUSTENTAÇÃO E POSTURA PERANTE O
MUNDO
• REGE – PERNAS, PÉS, SISTEMA ESQUELÉTICO, COLUNA VERTEBRAL,,
INTESTINO GROSSO
• LIGAÇÃO – GLÂNDULAS SUPRA RENAIS E LINFA
• ASPECTO POSITIVO – CASTIDADE, CARIDADE
• ASPECTO NEGATIVO – LUXURIA
HARMONIZANDO OS CHAKRAS
A saúde está no equilíbrio, que pode ser conseguido através de uma dieta
saudável (rica em verduras, legumes e frutas), de exercícios físicos moderados, do
respeito às horas de descanso e de práticas religiosas, meditativas e relaxantes. Enfim,
tudo aquilo que propicie a harmonia interior. O passe, a prece, a irradiação e a água
fluidificada servem como apoio para a recuperação, mas não são base real para o
equilíbrio, alinhamento ou harmonização dos chakras e centros de força. Devemos
lembrar que chakra bloqueado não é causa, mas consequência. A causa do desequilíbrio
são nossos pensamentos, sentimentos, emoções, palavras, desejos e ações de baixo
teor vibratório, como pessimismo, mágoa, rancor, inveja, egoísmo, orgulho, vingança,
ódio e vícios.
Para que a pessoa se rearmonize energeticamente, é essencial que haja uma
moralização e o abandono de seus vícios, ou seja, ela precisa se reformar moralmente,
agindo de maneira cristã em todos os momentos da vida. Porém, como isso não é
comum às nossas ampliadas comodidades, cabe a nós, falíveis espíritos devedores,
realizarmos essa ação por meio do perdão, da fraternidade e da compreensão, ajudando,
socorrendo e orando pelo próximo.
Dessa forma, vibraremos em ondas de elevado teor moral para fazermos nosso
centro coronário se valer como captador das boas energias espirituais, distribuindo o
equilíbrio devido aos demais centros e espiritualizando nossa matéria.
Pode-se utilizar a ajuda e poder de cura das pedras juntamente com a sessão de
Reiki.
O Reiki, por sua capacidade de ativação da energia, possibilita a ampliação do
poder de cura contido nas pedras. Cada pedra é colocada em seu respectivo chakra e
permanecem por volta de 20 minutos.
AURA
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CORPOS SUTIS
INTRODUÇÃO
Toda criação , é emanada por uma única mente (Brahma, Deus), a causa sem
causa, icogniscível e absoluto, que passa do estado de não existência , para um estado
de existência, que e a partir do momento que começa a existir passa para o segundo
estágio da sua criação onde se polariza, e se transforma nas duas grandes forças do
universo ( Purusha e Prakiti ) Espírito e Matéria que em essência são unas , a Matéria
sendo uma forma mais densa do Espírito , e o Espírito sendo a forma mais sutil da
Matéria. A Matéria precisando do Espírito para vivifica-la e o Espírito precisando da
Matéria para emana-lo, veja que ambas precisam um do outro para existir, e que são
formados pela mesma coisa, mas em vibrações diferentes.
Tendo isso em mente tudo que existe no universo são feito da mesma matéria, e
o que modifica de um estado de existência para o outro é a frequência, vibração, e ritmo
seguindo os princípios Herméticos. O princípio Hermético de correspondência nos
ensina que, o que está em cima é como o que está em baixo e o que está em baixo e
como o que está em cima, também encontramos essas informação na literatura bíblica
que assim diz: O homem é imagem e semelhança de Deus. Sendo o Criador Uno em
essência, Trino em manifestação e Sétuplo em evolução, o homem também o é. O
homem como fragmento do próprio o Criador, ele é uno em essência, faz parte da
energia una, trino manifestação formado por Físico, Alma e Espírito. Sétuplo em
evolução, através dos sete estado de consciência (sete estados de existência) que
formam uma coisa só, o próprio homem.
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Corpo Físico, onde também se encontra o Corpo Etérico o que vivifica a matéria.
Na alma está o corpo Astral e Mental concreto. O Astral referente as emoções, desejos,
instintos e sentimentos e no corpo Mental Concreto está o conjunto de raciocínio
comparativo que fazemos.
CORPOS
O Espirito está dividido em três: Mental Superior, Budi e Atmã. A Alma e o corpo
estão divididos em: Corpo Físico, Corpo Vital, Corpo Astral e Corpo Mental Inferior. Estes
quatro corpos tão perfeitamente sincronizados que os tratamos como um só, ao ponto
de atribuirmos todas as funções desses corpos exclusivamente ao corpo físico.
CORPO FÍSICO
CORPO VITAL
CORPO ASTRAL
CORPO EMOCIONAL
O Corpo Emocional como vimos antes, por estar tão sincronicamente ligado ao
corpo físico, achamos que as funções do corpo emocional são funções físicas. Achamos
que os pensamentos são formados no cérebro. Outro exemplo, é quando amamos ou
odiamos achamos que essas emoções são geradas no coração, ou quando sentimos o
frio na barriga por alguma emoção ou medo. Todos esses sentimentos são gerados no
corpo emocional, que também é um veículo da 4ª Dimensão. É a sede das emoções dos
desejos ligados ao “ego”. Com “e” minúsculo é o ego humano do sentido egóico, não o
Ego com “E” maiúsculo que é ligado à personalidade. Aqui neste corpo somos
manipuláveis e facilmente vampirizados, é o corpo que mais cria cargas elementais e é
muito confundido com o corpo astral.
CORPO MENTAL
O corpo mental divide-se em dois. O mental inferior ou metal concreto, usado para
análises lógicas e para atividades intelectuais. Vista pelos videntes com forma ovoide, é
mais sutil que o corpo astral porém o interpenetra ligando-se a manifestações emocionais
inferiores. Está ligado a Linhas Axiotonais do lóbulo esquerdo do cérebro.
Mental superior ou mental abstrato, processa sinais do plano abstrato e é por ele
que se observa a manifestação das leis universais e naturais, os grandes conceitos sobre
a evolução da vida, a gravitação, ideias básicas ou ideias substanciais acerca dos seres.
Para Helena Blavatsky na Teosofia é a intuição ou discernimento espiritual, compreende
as coisas da “Alma ou da Mente Universal.”
CORPO BÚDICO
CORPO ÁTMICO
É o EU SOU.
LINHAS AXIATONAIS
como o uso das frequências Sonoras e da Cromoterapia tem efeitos sobre nossos
corpos. Energias cristalizadas nas linhas causam à desconexão como EU SOU e a
queda no padrão vibracional.
CORDÃO DE PRATA
O Cordão de Prata une o corpo físico aos Slots Genéticos e a Mônada Secundária.
Sua aparência é a de um cabo de fibra óptica. O rompimento é revertido com a Chama
Trina. Tem três pontos de ligação com o corpo físico: O Umbigo, Cardíaco e o Umeral
(Chakra localizado nas costas, chamado de as asas dos anjos). É através do Cordão de
Prata que nos conectamos com as Equipes Superiores, quanto mais limpo e puro está,
mais aumentamos essa conexão. Sua principal função é unir o Ajustador de Pensamento
as Linhas Axiotonais. Promove a conexão e a comunicação entre todas essas outras
malhas, quando bem conectado a essas malhas promove a dissolução de Elementais
Pesados e transmuta Realidades Paralelas.
MALHA MAGNÉTICA
Formada por minúsculos fios que permeiam todo o campo Áurico, está
diretamente relacionada com a vibração dos corpos Físico e Etérico, reflete a saúde
desses dois corpos. Sua função proteger de energias intrusas, proteger as Linhas
Axiotonais, proteger a Chama Trina, facilitar o fluxo das informações do Ajustador de
Pensamentos. Participa da fusão da génese ao corpo celular.
MALHA TEMPORAL
MALHA BÚDICA
Essa é uma forte malha de proteção que impede que um plano não passe para o
outro. Trata-se de uma tela de textura extremamente fechada formada por um campo de
Energia Atômica e Energia Quântica. Suas funções são proteger contra Manipulação
Consciencial, Sub personalidades e Elementais Pesados. Reforça e protege as outras
malhas.
MALHA ATMICA
AJUSTADOR DE PENSAMENTOS
MECÂNICA DE INCORPORAÇÃO
Como objeto de estudo iremos nos pautar pela mecânica de incorporação, que
por mais que seja conhecida nos terreiros como uma mecânica, ela por si só compreende
pelo menos 12 modalidades para se configurar como tal.
Inicialmente uma constatação: Incorporar não significa que uma entidade entre
em nosso corpo físico, substituindo nosso espírito. Incorporação é a atuação da entidade
em nosso corpo astral, processo que se dá na constituição etéreo-física. Entender como
isso se processa é um dever do médium, e promover condições energéticas e psíquicas
para que o ambiente facilite e proteja os médiuns dever do templo umbandista.
1. Função Psíquica (centros encefálicos superiores: pontos principais das linhas de força
dos médiuns).
¤ Chacra básico.
INCORPORAÇÃO INCONSCIENTE
3. A entidade envolve o corpo astral do médium e com a mão direita emite fluidos sobre
o chacra coronário, enquanto que com a esquerda emite outros fluidos para a região
sacral. Esses fluidos são de contato e a sua manutenção é feita pelo prana do médium,
juntamente com o da entidade.
INCORPORAÇÃO SEMICONSCIENTE
IRRADIAÇÃO INTUITIVA
É importante deixar claro que não existe mérito ou demérito quando se trata de
mediunidade. O que importa é a dedicação e o trabalho que você realiza utilizando as
ferramentas que lhe foram concedidas. O que realmente conta é o serviço que você
presta ao Sagrado.
Não existe modalidade de incorporação que exija mais ou menos atenção tanto
da parte do médium quanto da parte dos dirigentes espirituais. Sobretudo o trabalho e a
dedicação diante do Sagrado são os fatores mais levados em consideração, afinal, não
podemos esquecer que cada vez mais, ainda que em passos curtos a consciência
coletiva vem aumentando, trazendo cada vez mais médiuns plenamente conscientes da
realidade da vida espiritual para que esses possam promover o equilíbrio, a harmonia e
estabilidade entre pensamentos, sentimentos e suas ações perante a si e ao mundo.
vocais. A ligação dessas entidades com o médium se dá desde o alto da cabeça, em sua
região posterior, causando uma leve sensação de friagem que desce do pescoço até os
ombros, espalhando-se rapidamente pelo tórax, causando uma leve aceleração
respiratória, devido a maior necessidade energética do médium. Causa também um
aumento da frequência cardíaca de modo que essa energia alcance todo corpo do
médium. Esta sensação de friagem toma também o tórax e o abdômen, principalmente
na região do plexo solar. São incorporações suaves, mas firmes. Esses caboclos são
calmos, falam pausadamente e suas mensagens trazem sempre uma grande riqueza
moral. Quase não dão consultas e não costumam usar a fumaça como dissipador
energético, só fazendo uso do charuto em condições especialíssimas.
São exemplos de entidades da faixa vibratória de Ogum: Caboclo Ogum Delê, Caboclo
Ogum Rompe Mato, Caboclo Ogum Beira Mar, Caboclo Ogum De Malê, Caboclo Ogum
Megê, Caboclo Ogum Yara, Caboclo Ogum Matinata, Caboclo Tira Teima, Caboclo Sete
Ondas, Caboclo Espada Dourada, Caboclo Treme Terra etc.
geralmente utilizam cachimbos, falam muito calmamente e com grande sabedoria. São
os verdadeiros Mestres da Magia e Senhores da Lei. Possuem profundos conhecimentos
da Lei Kármica, suas mensagens costumam ser simples na forma e grandiosas no
conteúdo.
São exemplos das entidades da linha vibratória de Yorimá: Pai Guiné, Pai Congo
de Aruanda, Pai Arruda, Pai Tomé, Pai Benedito, Pai Joaquim, Pai Chico, Vovó Maria
Conga, Vovó Cambinda, Vovó Catarina, Pai Cipriano, Pai Chico Carreiro, Vovó Maria
Redonda, Vovó Chica etc.
São exemplos das entidades da linha vibratória de Yori: Tupanzinho, Yariri, Ori,
Yari, Mariazinha, Ricardinho, Aninha, Joaninha, Crispin, Dominguinho, Joquinha,
Guaraína etc.
É importante relembrar que não existe mediunidade melhor ou pior. O que existem
são médiuns mais adiantados em seu aprendizado e preparação.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NETO, F. Rivas. Umbanda – O Elo Perdido, Rio de Janeiro, Círculo Cruzado Editora,
1990.
1 – Psicografia
Em entrevista com a Revista Sexto Sentido, Pai Rubens Saraceni contou que,
quando deu início a prática de psicografar na Umbanda, recebeu diversas críticas,
inclusive de irmãos kardecistas. Porém respondeu a elas dizendo: Médium é médium,
seja de Umbanda, Candomblé ou Espiritismo, não importa a doutrina que ele siga. Eu
mostrei que o dom da pessoa independe da formação religiosa e que tendo o dom, ela
canaliza o que o astral quer.
2 – Psicometria
Pode ser entendida como a mediunidade que possibilita que o médium obtenha
informações sobre a história do objeto em questão. A edição 47 da Revista Cristã do
Espiritismo publicou um artigo sobre o termo, contando que o seu surgimento se deu em
1849, pelo médico norte-americano J. Rhodes Buchanan. No texto, Érika Silveira
descreve a psicometria (pela visão do médico) como o método de estudo que consistia
em apresentar aos pacientes objetos pertencentes ao presente ou passado de uma
pessoa. “Os sonâmbulos passavam a descrever cenas relativas às épocas de existência
do objeto e até mesmo o próprio caráter da pessoa a quem pertencia o objeto
psicometrado”, descreve Érica. Depois disso, estudiosos espíritas também se
empenharam em aprofundar-se no estudo desse fenômeno. No livro Médium:
Incorporação não é Possessão, Alexandre Cumino descreve essa projeção como “a
leitura do registro astral e temporal que fica em cada objeto revelando seu histórico.”
3 – Psicofonia
4 – Xenoglossia
5 – Clariaudiência
Ouvir a voz do espírito. Rodrigo Queiroz fala sobre esse dom: “a clariaudiência é
a capacidade de ouvir os espíritos ao vivo, você não ouve espírito no passado, nem no
futuro e também não ouve coisas acontecendo fora do lugar, não tem premonidiência,
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nem nada disso, tem clariaudiência, que é quando um guia espiritual se aproxima de
você, fala e você escuta. Escuta assim como está me escutando, isso sim é
clariaudiência.”
6 e 7 – Clariolfativo e Clarigustativo
Dom de sentir aromas e/ou gostos presentes no mundo espiritual, ou seja, que
não estão materializados nesse plano.
8 – Clarividência
Esse fenômeno ocorre quando o médium consegue ter a visão do mundo astral.
É uma mediunidade muito difícil de se encontrar, e às vezes há também uma confusão
entre a pessoa que possui clarividência e aquele que vê “vultos” esporadicamente. O
clarividente manifesta o dom a qualquer momento, basta que esteja concentrado. Isso
acontece principalmente quando a pessoa está no terreiro, o mesmo processo que
ocorre na incorporação no médium.
9 – Vidência
10 – Pictografia
11 – Inspiração ou irradiação
12 – Projeção astral
Nenhum de nós estamos libertos da “humanidade” que ainda ousa nos permitir as
falhas da vida mundana, dessa forma, abordamos o assunto em tons de advertência.
Não queremos, de maneira nenhuma, nos arvorarmos de juízes das causas alheias, visto
termos também nosso débitos com o astral superior, mas sim, após anos de trabalho,
termos observados médiuns fracassando ou caindo, incorrendo em erros elementares e,
para se reabilitarem, continuando na prática de suas mazelas, culminando em suas
quedas, muitas vezes sem retorno.
Mas situemos desde já, dentre os diversos meios pelos quais os médiuns têm
fracassado, os três aspectos principais ou os três pontos-vitais que os precipitam nos
abismos de uma queda mediúnica etc.
Ei-los:
II – A ambição pelo dinheiro fácil, exaltada pelo interesse que ele identifica nos “filhos-
de-fé” em lhe agradar, em lhe presentear, para pedir favores, trabalhos, pontos,
afirmações etc., que envolvem elementos materiais.
III – A predisposição sensual incontida, que lhe obscurece a razão, dada a facilidade que
encontra no meio do elemento feminino/masculino que gira em torno de si por interesses
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vários e que comumente se deixa fascinar pelo “cartaz” de médium- chefe... de “chefe-
de-terreiro”, babá etc.
Uma criatura, homem ou mulher, tem o dom mediúnico. Naturalmente que o trouxe
de berço, isto é, desde que se preparava para encarnar. Em certa altura de sua vida,
manifesta-se a sua mediunidade. Eis que surge o protetor – caboclo ou preto-velho.
Como no médium de fato e da Corrente Astral de Umbanda a entidade também é de fato,
é claro que ela faz coisas extraordinárias. Cura. Ajuda. Aconselha. Tem conhecimentos
irrefutáveis etc...São tantos os casos positivos do protetor através da mediunidade do
médium, que logo se forma em torno dele uma corrente de admiração, e de fanatismo
também.
A maioria dos elementos que o cercam, diante das coisas que veem, são levados
a agradar, a bajular, e com essas coisas, inconscientemente, vão-lhe incentivando a
vaidade latente. Isso de forma contínua. A maioria desses médiuns não estudam, porque
também não receberam ou não se interessam por uma preparação mediúnica adequada.
Ele começa a praticar uma coisa que será fatalmente a sua cova... Passa a
“trabalhar” sem estar corretamente mediunizado (ou seja, pede apenas a irradiação do
“guia” de sua preferência sobre ele). A sua entidade protetora pode usar certos meios
para manifestar o seu desagrado, mas respeita também o seu livre-arbítrio, é claro... pois
até as Hierarquias Superiores respeitam esta faculdade. Então, começam os desatinos,
as bobagens e as confusões e a respectiva falta de penetração nos casos e coisas.
Começa a criar casos, a ter preferências e outras coisas mais. Não obstante as
reiteradas advertências do protetor, ele continua... Eis que surgem os “transtornos”. Os
seus canais-mediúnicos, dada a faixa-mental que ele criou com os efeitos de sua
excessiva vaidade, abre portas aos kiumbas, que entram na dita faixa...
Daí tem início uma série de absurdos, de envolvimento negativos etc. O ambiente
do terreiro sai da tônica de outrora. Tudo se altera. Nessa altura o médium percebe
apavorado que o seu protetor mesmo – aquilo que era bom, foi embora... deixou de sentir
a positividade de suas fluidos benéficos... No princípio ele tem um tremendo
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abalo...depois...ah! depois, ele vai se acostumando com os fluidos dos kiumbas etc., e
mantém a sua excessiva vaidade de qualquer forma... não quer perder o “cartaz”...
Aqui é preciso que se note a diferença entre o médium de fato que cai pela
ambição desenfreada do vil metal e do “caso” em que se incluem centenas e centenas
de espertalhões, desses vândalos que usam o nome da Umbanda e de suas entidades
a fim de explorarem a ingenuidade da massa, de todas as maneiras. Esses são bem
reconhecidos... Seus “terreiros” são enfeitados, há muita bebida, os “comes e bebes” são
constantes, há muita roupagem vistosa, enfim, esses “terreiros” se caracterizam pelos
cocares de penas multicores, pelos tais capacetes de Ogum, pelas espadas, pelas capas
de cores, pelos festejos que fazem sob qualquer pretexto, onde os médiuns exibem tudo
isso e mais os pescoços sobrecarregados de colares de louça e vidro como se fossem
“condecorações”... Tudo nesses ambientes é movimento, encenação, panorama...
São verdadeiras arapucas, onde tudo é duvidoso. Por ali se paga tudo. Desde
uma consulta até um dos tais “despachos”, até as famigeradas “camarinhas” com seus
obis e orobôs para “firmar o santo na cabeça”... do paspalhão que acredita nisso. Esses
antros de exploração, que chafurdam o bom nome da Umbanda na lama da sujeira moral
e espiritual, são fáceis de ser reconhecidos. De vez em quando os jornais dão notícias
deles... Mas voltemos ao caso do médium de fato, que fracassou pelo dinheiro... É sabido
que a Corrente Astral de Umbanda manipula constantemente a Magia positiva (chamada
de magia-branca) sempre para o bem de seus filhos-de-fé ou para qualquer um
necessitado, venha de onde vier...
Então lança mão de uma chave: a questão da salva...em dinheiro para seu anjo-
de-guarda, para o cambono etc. Aí, já começou a imperar nele a ambição pelo ganho
fácil, por via desses trabalhos... Então, começa a exceder a regra da salva (dentro da
magia) e sobre a qual ele já foi bem esclarecido, porque essa salva existe, na Umbanda
em relação com a Quimbanda. E como é isto? Diremos: o médium recebe ordens para
fazer determinado trabalho, reconhecidamente necessário, quer seja para um
“desmancho” de baixamagia, quer seja para um encaminhamento ou desembaraço
qualquer de ordem material ou de um proveito qualquer, tudo dentro da linha justa, isto
é, que jamais implique no prejuízo de alguém... Quer seja uma descarga, um
“desmancho” ou proveito qualquer, se for manipulado dentro da movimentação de certas
forças mágicas e que impliquem em elementos de oferenda para certas falanges de
elementares, à pessoa para quem é feito esse trabalho se pede a dita salva. Essa salva
pode constar de certo número de velas ou de azeite para iluminação ou para posterior
uso do médium ou de uma compensação financeira relativa, da qual parte deve ser dada
de esmola pelo dito médium, na intenção de sua guarda. Essa é uma lei da magia que
existe, nós não a inventamos, nem ninguém, e sobre a qual não podemos nos estender
em detalhes maiores.
terreiro, dão e sempre com prazer, visto esperarem sempre uma melhoria ou uma
vantagem qualquer por via disso (aliás a tendência da maioria das pessoas que
frequentam “giras”, é pagar, gostam de o fazer). Assim – ele, o médium – de tanto fazer
trabalhos materializados, sempre por conta própria, mas tudo relacionado com os “exus”
(que é o espantalho para essa maioria de ignorantes, de simples, de ingênuos etc.) e
que envolvem materiais grosseiros, acaba chafurdado na vibração pesada dos espíritos
atrasados, que passam a rondá-lo ou a viver em torno dele, ansiosos por esses tipos de
oferendas...
A sua entidade protetora, como sempre, já lhes deu vários alertas que ele não
levou na devida consideração, pois o dinheiro está entrando que é uma beleza... E nessa
situação o aparelho já está “cego e surdo” a qualquer advertência e o seu aboclo ou o
seu preto-velho, que, para ele, já são incomodativos, visto temer que se manifestem
mesmo de fato nele e levantem toda essa sujeira, desmoralizando-o (como tem
acontecido), se afastam e deixam-no envolvido com o baixo-astral, com quem já esta
conluiado... pois ele, o médium, tem o sagrado direito de usar o seu livre-arbítrio como
bem queira... já o dissemos.
Porém, chega dia em que esse infeliz aparelho necessita de uma firme proteção
para um caso duro e apela para a presença do verdadeiro guia e NADA... Abalado,
dentro de um tremendo choque, aterrado mesmo, ele verifica que os fluidos são de exu
e de outros, bastante esquisitos e que lhe causam mal-estar e que não tinha percebido
antes, claramente. Alguns ainda param, fazem preceitos, para o anjo da guarda, enfim,
pintam o sete, para ver se o protetor volta... porém, NADA...
Então, comumente se deixam enterrar mais ainda nesses aspectos, porque afinal
de ontas o dinheiro é coisa boa e traz muito consolo por outros lados. Todavia, apesar
da fartura do dinheiro fácil reconhecem depois de certo tempo que é um dinheiro
maldito... passam a viver com a consciência pesada, irritados e sempre angustiados. O
fim de todos eles têm sido muito tristes... ou surgem doenças insidiosas, ou os vícios
para martirizá-los por toda a vida ou acabam seus dias na miséria material, pois a moral
já é uma cruz que ele carrega desde o princípio de seu fracasso mediúnico...
Esse é um dos aspectos mais escabrosos, um dos mais escusos e um dos mais
difíceis de ser perdoados pela entidade protetora...
É que esse é um dos fracassos mais duros de ser suportado, não resta a menor
dúvida, porque mais do que nos outros, a MORAL do médium fica na LAMA em que ele
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se SUJOU. Por mais que eles digam e se desculpem de toda forma, ninguém se
esquece, ninguém consegue apagar da lembrança a causa do seu fracasso....
Já dissemos como é que o médium de fato é logo envolvido pelas criaturas, com
admiração, bajulações e fanatismo. Ele sente um constante endeusamento em torno de
si e quase que sem sentir vai caindo na faixa da vaidade. Particularmente (convém
repetir) se sente muito visado pelo elemento feminino, que tem a propensão para se
deixar fascinar pela mediunidade, mormente quando a vê num homem bem apessoado.
Bem, todo médium que trabalha na faixa da luz, no combate a todas as mazelas,
especialmente contra o baixo-astral – convém sempre que o lembremos – é avisado
constantemente pelas entidades protetoras de que sua regra de todo instante é o “orai e
vigiai”... Por quê? Porque o baixo-astral que ele contraria, por força de sua mediunidade
positiva, fica na sombra aguardando uma oportunidade para atacá-lo...
Logo, se ele tem um ponto fraco qualquer, nesse caso, uma forte predisposição
sensual, é certo que esse mesmo baixo-astral lançará mão de todos os recursos para
instigá-lo nessa parte... Então, como não podem atacar diretamente, costumam fazê-lo,
lançando sobre ele a tentação do sexo através de algum elemento feminino que o cerca
e que por sua própria natureza é fraco. Isso no caso do homem-médium. No caso da
mulher-médium é a mesma coisa. Essa cai mais depressa. Lançam o elemento
masculino sobre elas e pronto... quase não tem muito trabalho, pois a mulher tem uma
ponte de contato maior, muito maior do que o homem, para o baixo-astral – é sua natural
vaidade que é logo decuplicada... e pronto... é difícil escapar (há exceções, é claro.
Estamos nos referindo à causa comum do fracasso).
Mas que não haja dúvidas do seguinte: o médium é alertado, pela sua entidade
protetora, de todos os aspectos negativos que o cercam. Exercem uma constante
vigilância sobre ele e nada acontece a esse médium se ele está dentro da moral ou da
“linha justa”. Agora, se esse médium, usando de seu livrearbítrio, dentro de uma incontida
predisposição, já por ter criado pela vaidade uma série de condições negativas, vira as
costas à moral e à “linha justa”, construiu a ponte de contato mental ou vibratório para
as influências inferiores. Dentro dessas condições ele está repelindo as influências
benéficas e protetoras de suas entidades, que se veem jogadas a um segundo plano...
E é claro, patente que, se esses protetores não mais voltaram a ter ligações
mediúnicas com o seu “aparelho”, é porque ele NÃO SE REGENEROU, não entrou no
sincero arrependimento, indispensável à verdadeira reintegração moral-mediúnica...
Assim falamos porque, além da observação direta, além dos esclarecimentos dados
sobre o assunto por uma entidade amiga, temos acolhido as lágrimas de remorso de
inúmeros irmãos que foram, no passado, médiuns de fato e que depois de terem
usufruído por muito tempo de toda uma aparente situação, acabaram rolando pelo
caminho da doença, da miséria material e moral... Assim, queremos reafirmar aqui, em
tintas negras, para esses irmãos médiuns que estão predispostos ou que
PROSTITUIRAM a sua mediunidade e que CONTINUAM dentro dessas condições, isto
é, sem terem até o presente procurado o caminho da REGENERAÇÃO, sinceramente,
humildemente, que a LEI É DURA e eles não podem nem imaginar o ABISMO DE
HORRORES que os esperam do outro lado da vida...
Verá todo aquele baixo-astral, que ele arrebanhou para servi-lo através dos
preceitos grosseiros em que ele se transviou, RIR SATÂNICAMENTE, fazendo valer
seus diretos de conluio, isto é, arrebatá-lo para o seu lado...
Verá, quando transpuser o túmulo (se desprender dos laços carnais, pela “morte”)
como num panorama tétrico, o desfilar em sua própria consciência de todos os seus
desacertos. A sua imaginação apavorada, exaltada, fará uma revisão tão precisa de seu
passado, que tremendos pesadelos astrais o acometerão como hediondos fantasmas
que não dominará e nem sequer poderá afastar de sua mente-espiritual...
Angustiado, acovardado, se verá presa desse astral-inferior e dos irmãos que ele
enganou e prejudicou na vida terrena...
Ele será arrebatado – quase sempre é assim – pelo astral inferior por muito tempo,
até que a Providência Divina lhe dê uma chance para libertação...
Agora devemos reafirmar duas coisas. 1a – Que nem todos os médiuns, por que
são da Corrente de Umbanda e por força dessa circunstância tem de lidar com os efeitos
do baixo-astral, tendem fatalmente a serem atacados, a serem envolvidos, enfim, a
fracassar...Conhecemos também vários médiuns de fato que tem a proteção do seu
“caboclo, de seu pretovelho”, desde o princípio, há 15, 20 e mais anos. Nunca se
desviaram da linha-justa e nunca sofreram nada a não ser as naturais injunções ou
provações de seus próprios karmas...
a castigar mesmo o aparelho, antes do abandono final. Por vezes, jogado numa cama,
com pertinaz moléstia, por meses e até por um, dois e mais anos.
Depois de uma séria disciplina, alguns desses médiuns se emendam, ficam com
medo e não facilitam mais, isto é, começam a dominar a excessiva-vaidade ou voltam à
linha-justa quanto à ambição pelo dinheiro ou às cobranças desregradas, ou sobrepujam
as suas predisposições sensuais incontidas... Porém, a maior parte desses médiuns,
mesmo passando por uma disciplina, um duro castigo, mesmo assim, voltam a inclinar-
se desastrosamente nas antigas e adormecidas predisposições... então “caboclo ou
preto-velho”, vê que não há mais jeito... não adiantou o castigo, nem advertência, nem
nada...
A “força de pemba” às vezes é tão grande, desce com tanta rapidez sobre o
médium que prostituiu sua mediunidade que muitos são levados ao suicídio, à
embriaguez e a vergonhas maiores... Você, meu irmão umbandista (ou não) que acaba
de ler tudo isso, sabe lá o quão doloroso é, para um médium, depois de ter sido admirado,
acatado, respeitado, tido sua fase de glória mediúnica, acabar completamente
desmoralizado, desprezado, em face de sua moral-mediúnica, sua moral-doméstica e
social que ficou a ZERO?....
Porque, meu irmão umbandista – cremos que você compreendeu bem o caso –
não é o erro em si, porque errar é humano e afinal todos nós podemos escorregar, de
uma forma ou de outra! A questão é cometer o mesmo erro, é persistir nos MESMOS
ERROS. Caboclo e preto-velho não são CARRASCOS, mas não podem acobertar erros
nem a repetição dos mesmos erros....
Texto extraído da obra de: W.W da Mata e Silva - Segredos da Magia de Umbanda e
Quimbanda