Apostila Curso - Exú
Apostila Curso - Exú
Apostila Curso - Exú
CORPO E ALMA
(CHACRAS, OBSESSORES E DEMANDA)
Correlações astrológicas:
Áries/Marte: Novo início, energia vital primitiva, força de vontade, agressividade;
Touro: Ligação à Terra, estabilidade, propriedade, sensualidade.
Escorpião/Plutão: Repressão inconsciente, força sexual, transformação e renovação.
Capricórnio/Saturno: Estrutura, firmeza.
Correlações astrológicas:
Câncer/Lua: Riqueza de sentimentos, receptividade, fertilidade
Libra/Vênus: Dedicação, relacionamentos de parceria, sensualidade, senso artístico.
Escorpião/Plutão: Desejo sensual, transformação da personalidade através do abandono do Eu no
relacionamento sexual
Correlações astrológicas
Leão/Sol: Calor, força, plenitude, empenho por reconhecimento, poder e status
Sagitário/Júpiter: Afirmação das experiências da vida, crescimento e expansão, síntese, sabedoria,
integridade.
Virgem/Mercúrio: Decifração, Análise, adaptação, serviço abnegado
Marte: Energia, atividade, disposição para negociar, imposição da própria personalidade.
Correlações astrológicas:
Leão/Sol: Ardor, cordialidade, generosidade
Libra/Vênus: Contato, amor, empenho em estabelecer a harmonia
Saturno: Superação do ego individual, o que possibilita o amor incondicional.
Elemento correspondente: Ar
Correlações astrológicas:
Mercúrio: Compreensão intelectual, pensamento racional.
Sagitário/Júpiter: Pensamento integralizado, compreensão de relacionamentos internos.
Aquário/Urano: Pensamento divinamente inspirado, compreensão superior, reconhecimentos
súbitos.
Peixes/Netuno: Imaginação, intuição, acesso a verdades interiores por intermédio da persistência.
Correlações astrológicas:
Capricórnio/Saturno: Visão Interior, concentração no essencial, penetração da matéria com a luz
divina.
Peixes/Netuno: Dissolução do limite, abnegação, unidade.
Os três corpos energéticos mais densos são o etérico, o emocional e o mental. Cada um encontra-
se em um “plano” de frequência energética, sendo o corpo etérico o mais denso e o corpo mental o mais
sutil, ou seja, possui uma maior frequência. Em estados dimensionais superiores encontram-se os
demais corpos sutis. No entanto, o homem comum geralmente não tem consciência desses corpos, uma
vez que estão habitualmente ligados no nível dimensional do corpo físico. Os corpos energéticos
superiores associam-se às energias do mundo espiritual, onde estão registradas, inclusive, as
impressões de nossas vidas passadas.
Os chacras encontram-se estreitamente correlacionados aos nossos corpos sutis. O ser humano
possui sete corpos energéticos, sendo que cada um corresponde a um campo de frequência vibratória
específica e, consequentemente, possui uma emanação característica. Embora cada campo seja
independente, os diversos corpos de energia não são separados um do outro. Eles se interpenetram,
enquanto cada um vibra na sua própria esfera de frequência. A aura é justamente, uma emanação
energética que aparece como um grande campo magnético circundando todos os corpos. Pode produzir
e receber impressões, sendo responsável por atrações e repulsões instintivas, aparentemente sem
motivos
O corpo etérico é o que mais se aproxima do corpo físico, com o qual interage energeticamente
através do sistema de meridianos, que constitui o primeiro elo entre o corpo etérico e o corpo físico em
desenvolvimento. É como um molde holográfico que direciona a organização espacial do crescimento,
desde a embriogênese até a idade adulta. O corpo etérico é formado de novo a cada reencarnação do
ser humano. Ele sai dos poros em forma de fios retos, com cerca de 5 cm, formando a aura etérica.
Quanto mais desenvolvida for uma pessoa, na expressão dos seus sentimentos, tendências e
aspectos característicos, mais brilhante e claro será o corpo emocional. Os chacras astrais são
transmissores e receptores de energia astral, que por sua vez é reduzida e passada para os chacras
etéricos, onde, através dos nadis, as energias são traduzidas em função nervosa e glandular.
Estando o corpo astral envolvido na expressão das emoções, os chacras astrais proporcionam uma
ligação de energia sutil através da qual o estado emocional de uma pessoa pode prejudicar ou fortalecer
a sua saúde. Desbloquear os nódulos dos chacras do corpo emocional faz com que as vibrações do
nosso corpo espiritual penetrem neste último, aumentando sua frequência vibratória e descartando
experiências negativas armazenadas. Com isso, perdemos a recordação emocional dessas
experiências, perdoando a nós mesmos e aos outros
O corpo mental é o veículo dos nossos pensamentos, idéias e conhecimentos racionais, bem como
intuitivos. Assim como o corpo astral, o corpo mental também possui chacras que, em última análise,
estão ligados ao corpo físico. As energias mentais exercem seus efeitos sobre a matéria do corpo
emocional, que é particularmente sensível a esse tipo de estímulo. Depois, através de modificações no
veículo astral, as alterações energéticas são transmitidas ao veículo etérico e, finalmente ao veículo
físico, por intermédio das conexões etéricas discutidas anteriormente. O corpo mental também sofre
influência do corpo emocional que, com suas estruturas emocionais bloqueadas, as informações são,
com frequência, distorcidas e o pensamento alterado. Quando o corpo mental se encontra totalmente
desenvolvido, ele torna-se um espelho do corpo espiritual, e a pessoa concretiza a sabedoria e o
reconhecimento do seu Eu Interior na vida.
Subindo para o próximo nível da substância energética sutil, encontramos os demais corpos sutis
associados às energias do mundo espiritual. Nas pessoas que ainda estão bastante inconscientes do plano
espiritual eles se contraem, juntamente com sua aura, ficando cerca de um metro do corpo físico. Em
pessoas totalmente despertas espiritualmente sua aura pode irradiar-se a vários quilômetros de distância.
Quando nos abrimos às vibrações espirituais, tudo ganha uma qualidade nova. Nossa vida e todos os nossos
atos expressam a sabedoria, a força, a felicidade e o amor do aspecto mais elevado de nosso ser.
• OBSESSÃO SIMPLES - O médium tem perfeita consciência de que não obtém nada de bom e não
se ilude sobre a natureza do Espírito que se obstina em se manifestar por ele e do qual tem o desejo
de se desembaraçar. Esse caso não oferece nenhuma gravidade: não é senão um simples desgosto,
e o médium a ele cede por deixar momentaneamente de escrever. O Espírito, cansando-se de não
ser escutado, acaba por se retirar.
A experiência prova que, em semelhante caso, os exorcismos não produziram jamais nenhum
resultado satisfatório, e que antes agravaram do que melhoraram a situação. Só o Espiritismo,
indicando a verdadeira causa do mal, pode dar os meios de combatê-lo. É preciso, de certa forma,
educar moralmente o Espírito_obsessor; por conselhos sabiamente dirigidos, chega-se a torná-lo
melhor e a fazê-lo renunciar voluntariamente ao tormento do doente, e então este está livre (O Livro
dos Médiuns, nº 279 - Revista Espírita, fevereiro, março e junho de 1864. A jovem obsedada de
Marmande).
A subjugação obsessiva, o mais ordinariamente, é individual; mas, quando uma falange de Espíritos
maus se abate sobre uma população, ela pode ter um caráter epidêmico. Foi um fenômeno desse
gênero que ocorreu ao tempo do Cristo; só uma poderosa superioridade moral podia domar esses
seres malfazejos, designados então sob o nome de demônios, e devolver a calma às suas
vítimas. (1)
(1) Uma epidemia semelhante castigou por vários anos uma aldeia da Haute-Savoie. (Ver: a Revista
Espírita, abril e dezembro de 1862; janeiro, fevereiro, abril e maio de 1863: Os possessos de
Morzines.)
Um fato importante a considerar é que a obsessão, qualquer que seja sua natureza, é independente
da mediunidade, e é encontrada em todos os graus, principalmente a última, em uma multidão de
indivíduos que jamais ouviram falar de Espiritismo. Com efeito, os Espíritos tendo existido de todos os
tempos, deveram, de todos os tempos, exercer a mesma influência; a mediunidade não é uma causa, mas
apenas um modo de manifestação dessa influência; de onde se pode dizer, com certeza, que todo médium
obsedado deve suportar de uma maneira qualquer, e, freqüentemente, nos mais vulgares atos da vida, os
efeitos dessa influência; que sem a mediunidade ela se traduziria por outros efeitos, atribuídos muitas vezes
a essas moléstias misteriosas que escapam a todas as investigações da medicina.
AUTO-OBSESSÃO
Neste caso o Ser é responsável por todos os sinais e sintomas que apresenta, considerando ser ele o mentor
intelectual de todos os seus equívocos, passados e presentes. Assim sendo, em dado momento da vida,
começa a tomar consciência dos fatos e a partir daí exercita-se em culpas, que geram cobranças. Então
teremos os conflitos interiores, com os pensamentos_fixado em alguma coisa, tanto em vigília como
em desdobramento. Após a instalação do quadro, caminha com desinteresse total pela vida, isola-se e
apresenta baixas vibrações em seu campo eletromagnético, permitindo a partir deste momento a afinização
com irmãos em grandes desequilíbrios, grandes cobradores, evoluindo assim com graves quadros
específicos que se enquadram nas doenças nervosas e mentais.
1) TRABALHO
2) FÉ
3) ESFORÇO
4) BOA-VONTADE.
HETERO-OBSESSÃO
Estágio de degradação a que chegam certos espíritos sofredores- obsessores. O espírito, ligado
ao obsediado, de maneira intrínseca no seu afã de prejudicar, adquire uma forma ovóideassemelhando-se
á um ovo de consistência indefinida que se "cola" no corpo de seu alvo distorcendo-lhe pensamentos,
opiniões e agindo incessantemente para lhe proporcionar toda sorte de infortúnios. A ligação de um obsessor
ao obsediado no nível de ovóide, apesar de não muito freqüente, acontece mais do que se imagina. Ela
ocorre quando há uma ligação cármica de dois espíritos em um nível avançadíssimo. Sob vidência, um
indivíduo sofrendo a ação de um ovóide aparece com uma "massa" humana colada ao corpo, geralmente
nas costas ou na região do abdome. Um ovóide, além da obsessão psicológica propiamente dita, age,
drenando as forças do obsidiado a nível de levá-lo á morte. No trabalho de desobsessão se
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faz possível subtrair um ovóide de uma pessoa, apesar da grande dificuldade e das inúmeras sessões a
serem realizadas, mas há casos de fracasso ao término de anos de sessões. O que mostra o nível de ligação
entre perseguidor e perseguido.
PARASITAS OVÓIDES
Inúmeros infelizes, obstinados na ideia de fazerem justiça pelas próprias mãos ou confiados a vicioso
apego, quando desafivelados do carro_físico, envolvem sutilmente aqueles que se lhes fazem objeto da
calculada atenção e, auto-hipnotizados por imagens de afetividade ou desforço, infinitamente repetidas por
eles próprios, acabam em deplorável fixação monoideística, fora das noções de espaço e tempo, acusando,
passo a passo, enormes transformações na morfologia doveículo_espiritual, porquanto, de órgãos
psicossomáticos retraídos, por falta de função, assemelham-se a ovóides, vinculados às próprias vítimas
que, de modo geral, lhes aceitam, mecanicamente, a influenciação, à face dos ...
Nessas condições, o obsessor ou parasita_espiritual pode ser comparado, de certo modo, à Sacculina
carcini, que, provida de órgãos perfeitamente diferenciados na fase de vida livre, enraíza-se, depois, nos
tecidos do crustáceo hospedador, perdendo as características morfológicas primitivas, para converter-se em
massa celular parasitária.
Reparei, não longe de nós, como que ligadas às personalidades sob nosso exame, certas formas
indecisas, obscuras. Semelhavam-se a pequenas esferas ovóides, cada uma das quais pouco maior que
um crânio humano. Variavam profusamente nas particularidades.
• Algumas denunciavam movimento próprio, ao jeito de grandes amebas, respirando naquele clima
espiritual
• Outras, contudo, pareciam em repouso, aparentemente inertes, ligadas ao halo_vital das
personalidades em movimento.
Grande número de entidades transportavam essas esferas vivas, como que imantadas às irradiações
que lhes eram próprias.
Nunca havia observado, antes, tal fenômeno.
Em nossa colônia de residência, no plano espiritual, ainda mesmo em se tratando
decriaturas_perturbadas_e_sofredoras, o campo de emanações era sempre normal. E quando em
serviço, ao lado de almas em desequilíbrio, na Esfera_da_Crosta, nunca vira aquela irregularidade,
pelo menos quanto me fora, até ali, permitido observar.
Meu assombro foi muito mais longe, quando concentrei todo o meu potencial de atenção na cabeça
da jovem singularmente abatida. Interpenetrando a matéria espessa da cabeceira em que
descansava, surgiam algumas dezenas de “ corpos ovóides”,
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Dominadas as vias do equilíbrio no cerebelo e envolvidos os nervos óticos pela influência dos
hipnotizadores, seus olhos espantados davam ideia dos fenômenos_alucinatórios que lhe
acometiam a mente, deixando perceber o baixo teor das visões e audições interiores a que
se via submetida.
(DEMANDA)
A demanda é sempre o objeto de uma irradiação de fluídos que podem ser frutos de mal vindo de pessoas
ou grupos adversos, envoltos e tomados por raivas, rancores, mágoas, inveja, ciúmes, mas principalmente
motivados pela vingança e pelo ódio, sentimentos que ocupam de tal forma a mente, o coração e o próprio
espírito, tornando obcecada a pessoa que deles se deixar influenciar.
O sentimento de vingança e ódio arrebata e concentra espíritos inferiores que se alimentam e se satisfazem
com esta sensação nefasta, fazendo com que a mesma se intensifique e fortaleça ainda mais este domínio
sobre o espírito e a mente, tornando-o cada vez mais dependente e doentio. É neste estágio de força maligna
mancomunada que são idealizados os despachos, fazendo uso de objetos e alimentos característicos e
necessários aos espíritos das sombras o que denominamos espíritos ou Exus do mal.
As pessoas ou grupos tomados por esta força maligna irradiam de forma muito intensa e negativa fluídos
para atingir aqueles que são alvos de sua ira. Quando estas pessoas, alvo do mal emanado, encontram-se
fragilizados, desatentos ou não possuem uma defesa vinda de uma corrente espiritual forte e consistente
são atingidas de tal forma que causam verdadeiros desastres de ordem material, mental, física que pode
estender-se a suas famílias ou mesmo aqueles mais próximos, visto que também é uma maneira de causar
sofrimentos e infortúnios ainda maiores. É neste momento de fragilidade e baixa defesa que se impõe a
demanda, ocupando as frestas abertas que dão vazão para que o mal possa atingi-lo em seu ponto de maior
vulnerabilidade. Na retaguarda deste fecho de negatividade, vingança e violência, seguem os espíritos
inferiores para fazerem garantir que o mal irradiado tome o maior efeito possível. Alguns destes espíritos
inferiores são chamados através de oferendas para auxiliarem na realização desta encomenda do mal, mas
em muitos casos os espíritos malignos vêem de vidas passadas no encalço destas pessoas, estimulados
pela vingança ou mesmo cobrança de dívidas que no entender deles não foram pagas. Vale lembrar que
outra forma de exposição aos efeitos das demandas é a sintonia que se estabelece através de pensamentos
negativos, momentos de instabilidade emocional vindos do resultado de discórdias, rancores e outros
estados de desequilíbrio da mente e do espírito.
O efeito da demanda também se dá a partir de pensamentos dirigidos a uma pessoa de forma intensa e
constante no desejo forte e na forma de uma transferência de sentimentos ruins de toda ordem, com o
objetivo de causar dor e sofrimento a seu semelhante ou de forma a impedir que algo não tenha êxito ou
mesmo não aconteça.
Estas pessoas colocam-se em sua maioria no papel de vítimas ou injustiçadas e usam de artifícios,
difamações ou desmerecem o trabalho, autoridade, opinião, decisão daqueles que elas acreditam estar
contrariando suas vontades e interesses. Julgam-se munidos de poder e capacidade de realizar justiça,
usando de seus próprios valores e conceitos, colocando-se acima da razão e da verdade.
Algumas destas pessoas já vêem ao mundo trazendo sentimentos adversos em relação a outras, em muitos
casos dentro de suas próprias famílias como missão de resgate, e não conseguindo revertê-los, passam a
empreender uma relação de perseguição, ciúme e inveja que atormenta a todos ao longo de suas vidas, isto
quando o desfecho não é ainda pior, causando danos maiores que podem chegar a ceifar uma vida.
Para eliminar, quebrar todos estes efeitos e reverte-los, devolvendo o equilíbrio, fortalecendo e protegendo
a pessoa atingida pela demanda, o Templo Espiritual de Umbanda Caboclo Pena Verde tem como prática
os trabalhos de descarrego, feito por uma corrente firme e consistente de Entidades de Esquerdas que
atuam no Templo com este propósito, cortando toda influencia que possa haver.
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Associado ao descarrego é feito também um trabalho de orientação no sentido de prevenir e tornar alertas
estas pessoas, evitando assim novas recaídas, bem como e principalmente atuar na doutrina dos espíritos
obsessores que as acompanham, na tentativa de trazê-los para o caminho de aprendizado em busca de luz.
A demanda tem em seu real significado aquilo que você procura ou está aberto a receber, por não estar
adequadamente protegido e resguardado, muito mais do que é enviado a você, isto se compara a estar
fisicamente debilitado sujeitando-se a uma gripe ou mesmo uma doença mais grave. Quando se está
fortalecido e devidamente amparado estes efeitos não o atingem. Para manter-se fortalecido, devem-se
cultivar pensamentos, atos e palavras altamente positivas. Seguir orientações de incentivo e fortalecimento,
que ajudem no combate ao mal e que possa isentá-los de todas e qualquer influências negativas, rebatendo-
as de forma consciente e natural, com a mesma intensidade que chegam, sem uso de qualquer artifício ou
interferências.
A demanda também tem seu lado positivo e benéfico, pois com a mesma força que se pode irradiar o mal,
a ponto de que o mesmo possa atingir seu objetivo interferindo e desestabilizando a vida de alguém, pode-
se da mesma forma e com o mesmo vigor emanar o bem, levando positividade, fluidos de energia e
revitalização física, mental e espiritual, podendo interferir inclusive na condição de saúde e equilíbrio
emocional. A demanda positiva pode configurar uma corrente de energia vibrante muito abrangente, na
Umbanda este conceito fica muito claro nos trabalhos de vibração no intuito de firmar ou fortalecer um Filho
ou mesmo o Templo. Da mesma forma o favorecimento de uma demanda positiva tem que encontrar
também o outro lado aberto e propicio para receber esta irradiação e dependendo do quanto esteja favorável
o efeito benéfico será ainda maior.
Certa vez escrevi o seguinte: “A Umbanda é predadora natural da Magia ‘Negra’” e cada vez estou mais
convencido deste fato e desta verdade. Claro que a Umbanda não se resume em apenas combater, anular
e cortar ações mágicas trevosas. No entanto, o campo de atuação mágica dentro da Umbanda é simples,
funcional e direto. Vemos os Guias de Umbanda cortando magias tenebrosas apenas com alguns elementos
naturais.
Na Umbanda, existe um conjunto de recursos mágicos como ervas, pedras, bebidas, flores, fumo e
pemba, entre outros elementos. Muitas vezes, o médium vai retirando estes elementos do ritual com a
ideia de que assim está colaborando para a evolução de seus Guias. Esta é a ideia de que espíritos não
precisam de elementos para trabalhar, “fazer a caridade” e que o fumo e a bebida, por exemplo, seriam um
atraso espiritual por se caracterizar como vício.
Pois bem, realmente os espíritos evoluídos não têm a necessidade, apego pessoal, de elementos e nem o
vício, mas eles podem e devem se utilizar destes elementos como recursos para criar um ambiente, para
realizar seu ritual e para manipular forças, poderes e mistérios que estão contidos ou relacionados com
estes elementos. Assim, nós trabalhamos na Umbanda com espíritos que usam nomes simbólicos e
trabalham por meio de rituais e simbolismo mágico. Dentro desta realidade, tendo por premissa que a
Umbanda é Sagrada e Divina, toda a ação mágica de Umbanda se volta para a cura e o bem estar de
médiuns e consulentes.
Após uma demanda, uma ação mágica negativa em suas vidas, muitos médiuns passam a se interessar
pela Magia Divina e Positiva; depois de um estrago, muitos se dão conta da importância dos elementos
mágicos de Umbanda. É triste, mas muitos só aprendem na dor, pois na dor descemos do salto; na
dor nos tonamos mais humildes; na dor acaba toda a nossa arrogância, soberba e empáfia. Na dor
se julga menos e se aceita mais a verdade do outro. Que bom seria se todos pudessem aprender com o
Amor!
Muitos umbandistas ainda têm medo de Magia Negativa, medo de Demanda, porque eles sabem que
existem, mas não sabem como cortar, desfazer e neutralizar sua ação. Então, falta algo a ser
aprendido. Umbandista com medo de magia é como espírita com medo de espíritos, ou budista que
não sabe meditar. Falta entender, aprender e praticar Magia Divina. Pai Rubens Saraceni conta que, antes
de aprender Magia Divina com seus mentores, ele mesmo parecia um “garçom de Exu”, pois todos os dias
tinha trabalhos para cortar e sempre ia resolvê-los por meio de oferendas para diversas Linhas de Esquerda.
Ainda assim, ele sabia como resolver, não é mesmo?
Eu, quando conheci Pai Rubens Saraceni, não sabia cortar demandas, nem por meio de oferendas para as
Linhas de Esquerda. Hoje temos muitos recursos abertos ao plano material por Rubens Saraceni. Entre
eles está a Magia do Fogo (Magia Divina das Sete Chamas Sagradas), que foi o primeiro grau
de Magia Divina aberto para todos. Nesta Magia Divina se aprende a correta utilização da pemba, das
velas, das cores, dos símbolos e sua relação com os Tronos de Deus, Divindades, nossos Orixás.
Trabalhando com Pontos Riscados e outros espaços mágicos inscritos com escrita mágica, como
“mandalas” e “cabalas”.
Se você ainda tem medo de demanda, se ainda sofre o choque violento de cada demanda que chega; se
você observa como muda seu humor ou sua saúde com estes embates com as trevas, está na hora de
estudar e aprender Magia Divina. Não importa o que fizeram ou como fizeram a Magia Negativa; importa
que o que se faz por Magia Negativa, por Magia Divina pode ser desfeito. O que um homem faz, outro
desfaz e ninguém pode mais do que Deus. E, na maioria das vezes, ao desfazer uma Magia Negativa, a
Lei do retorno age sozinha, devolvendo a quem fez e a quem mandou fazer o seu próprio veneno. Aprenda,
estude e pratique Magia Divina.
Observação: “Magia Negra” é o que tecnicamente deveríamos chamar de “Magia Negativa”, por conta de
que “Negro” é raça. Com o tempo, esperamos colaborar para que a palavra “Negro” seja desassociada do
que é Negativo.
(Ervas)
Na Umbanda militam um conjunto de espíritos, espíritos estes que reúnem conhecimentos das mais vastas
civilizações, não só o que tange as tradições africanas, mas sumérios, povo da Babilônia e mesmos os
nativos índios americanos.
• DESCENDENTES DE ATLÂNTIDA
• Há 4000 anos, existia uma rota de comércio onde se cruzavam as culturas mais antigas do
Mediterrâneo e da África. Através dela, acontecia o comércio e troca de diferentes
mercadorias como por exemplo: ouro, olíbano, temperos e especiarias em geral;
conseqüentemente, trocavam conhecimentos de suas diferentes culturas. E foi bem no meio
desta rota que nasceu a maior civilização desta época: "O Egito".
• Os materiais das plantas aromáticas eram entregues como tributos ao estado, e doados a
templos especiais, onde se conservavam sobre altares como oferendas aos deuses e deusas.
Todas as manhãs as estátuas eram untadas pelos sacerdotes com óleos aromáticos.
Queimava-se muito incenso nas cerimônias do templo, durante a coroação dos faraós e rituais
religiosos. Queimava-se em enterros para extrair do corpo mumificado os espíritos negativos.
• Sem dúvida o incenso egípcio mais famoso foi o Kyphi. O Kyphi se queimava durante as
cerimônias religiosas para dormir, aliviar ansiedade e iluminar os sonhos
• OS SUMÉRIOS E OS BABILÔNIOS
• É difícil separar as práticas destas culturas distintas já que os Sumérios tiveram uma grande
influência dos babilônios, e transcreveram muita da literatura dos seus antepassados para o
idioma sumério. Sem engano sabemos que ambos os povos usavam o incenso. Os
Sumérios ofereciam bagas de junípero como incenso à deusa Inanna. Mais tarde os
babilônios continuaram um ritual queimando esse suave aroma nos altares de Ishtar.
• Tudo indica que o junípero foi o incenso mais utilizado, eram usadas outras plantas também.
Madeira de cedro, pinho, cipreste, mirto, cálamo e outras, eram oferecidas às divindades. O
incenso de mirra, que não se conhecia na época dos Sumérios foi utilizados posteriormente
pelos babilônios. Heródoto assegura que na Babilônia queimaram uma tonelada de incenso.
Daquela época nos tem chegado numerosos rituais mágicos. O Baru era um sacerdote
babilônio esperto na arte da adivinhação. Acendia-se incenso de madeira de cedro e
acreditava-se que a direção que a fumaça levantava determinaria o futuro, se a fumaça
movia-se para a direita o êxito era a resposta, se movia-se para a esquerda a resposta era
o fracasso.
• OS GREGOS E ROMANOS
• Estes povos acreditavam que as plantas aromáticas procediam dos deuses e deusas. O povo
chegou a consumir tantos materiais aromáticos para perfumar-se que no ano de 565 foi
decretada uma lei que proibia utilizar essenciais aromáticas pelas pessoas com temor de não
ter suficiente incenso para queimar nos altares das divindades.
• NATIVOS AMERICANOS
INCENSO DO TEMPLO
• Desde épocas mais antigas, as substâncias aromáticas naturais de plantas tem um papel vital na
vida diária dos povos. Estas ligações vitais entre povos e plantas perderam-se, e muitos de nós
perdemos o toque com a terra e com nosso próprio estado de saúde.
• De acordo com o Zohar, oferecer incenso é a parte a mais preciosa do serviço do templo para os
olhos do grande deus. Ter a honra de conduzir este serviço, é permitido somente uma única vez na
vida. Diz-se que quem teve o privilégio de oferecer o incenso está recompensado pela sorte com
riqueza e prosperidade para sempre, neste mundo e no seguinte.
• DEFUMAÇÃO DE DESCARREGO
• Serve para afastar seres do baixo astral e dissipar larvas astrais que impregnam qualquer ambiente,
tornando-o carregado e ocasionando perturbações nas pessoas que neles se encontram. Ervas
utilizadas:
• ARTEMíSIA VULGARIS : Esta erva pode utilizado para estimular energia psíquica e sonhos
proféticos.Os lakotas acreditam que quando artemisia (Mugwort) é queimada faz com que os maus
espíritos fogem
• ALECRIM DO CAMPO: defesa dos males; tira inveja e olho gordo, protege de magias.
• INCENSO: tanto a erva como a resina (pedra) são bons para limpeza em geral.
• DEFUMAÇÃO LUSTRAL
• Além de afastar alguns remanescentes astrais que por ventura tenham se mantido após a defumação
de descarrego, esta defumação atrai para o ambiente correntes positivas das entidades que se
encarregarão de abrir seus caminhos. Ervas usadas:
• ABRE CAMINHO: abre o caminho atraindo bons fluidos dando força e liderança.
• ALFAZEMA: atrativo feminino, deixa o lar mais suave, limpa, purifica e traz o entendimento.
• SÂNDALO: atrativo do sexo oposto e também ajuda a conectar com a essência Divina.
(JUREMA)
• O nome "Jurema" vem do tupi-guarani, onde Ju significa "espinho" e Remá, "cheiro ruim".
A jurema é uma planta da família da leguminosas. Os frutos das plantas leguminosas são vagens.
Existem várias espécies de jurema, como por exemplo: Jureminha, Jurema Branca, Jurema Preta,
Jurema da Pedra e Jurema Mirim.
A Jurema, também conhecida como Jurema-preta, também é nome de uma Bebida Sagrada feita
com a raiz da árvore do mesmo nome (Mimosa hostilis).
• Os pajés, sacerdotes tupis, também fazem outra Bebida Sagrada da jurema-branca (Mimosa
verrucosa), para estimular sonhos afrodisíacos. É um tipo de Bebida Sagrada servida em
reuniões especiais.
Das raízes e raspas dos galhos, os feiticeiros e pajés, babalorixás, os mestres do catimbó, os
pais-de-terreiro do candomblé de caboclo fazem uso abundante.
Sua substância ativa é o DMT (N-dimetiltriptamina).
• Sua casca é usada para fins medicinais e a casca de sua raiz é a parte da planta usada nas
cerimônias religiosas, pois possui maior parte dos alcalóides psicoativos.
Esta planta tem muita importância no culto espiritual dos caboclos e nas regiões Norte e
Nordeste do Brasil, tanto que dá nome a um culto chamado de "Culto à Jurema".
• Faz ainda: figas, patuás, rosários. Utiliza-se para fazer rezas com suas folhas contra mau-olhado e
olho-grande.
Serve ainda para fazer um dos maiores fundamentos do Culto à Jurema, que é uma bebida à base
de infusão das folhas da jurema, com casca do tronco e da raiz misturado com mel de abelha, garapa
de cana-de-açúcar e cachaça. Essa é a bebida preferida dos Encantados que baixam no Toré e no
Culto à Jurema.
Arvore tipicamente paraibana, a jurema é venerada quase como uma divindade. Frondosa e de
beleza impressionante, vive mais de 200 anos, é espinheira e sua fama corre o Brasil e o mundo.
Em sua parte externa existe uma camada de lodo empregada em defumações, para o banho de
limpeza.
Da casca, flor, e folhas são extraídas emulsões para o preparo de bebidas, banhos aromáticos para
afastar entidades maléficas e fortificar os mestres
(AYAHUASCA)
Ayahuasca ou Yagé (nome Tupi que se pronuncia Ya-hay) é uma beberagem de origem Inca. Também é
muito conhecida e utilizada pelos índios e xamãs do noroeste do Brasil. Várias tribos indígenas brasileiras
como os Kampas e os Kaxinawás usam até hoje a Ayahuasca em muitos de seus rituais sagrados.
Atualmente a Ayahuasca já não é domínio exclusivo dos índios e o uso da bebida é muito difundido em
seitas religiosas cristãs e espiritualistas.
No início do século, com a migração de seringueiros para o território amazônico, a Ayahuasca começou a
ser conhecida fora das tribos e hoje o seu uso é liberado no Brasil (oficialmente desde 2 de junho de 1992),
embora muitos setores conservadores da sociedade tenham resistido e pressionado o Conselho Federal de
Entorpecentes (CONFEN) a proibir a existência das seitas religiosas que utilizavam o chá de Ayahuasca,
também conhecido no Brasil como Santo Daime.
O Chá do Santo Daime é preparado do cipó do Jagube ou Mariri (Banisteriopsis caapi) e da folha da Rainha
ou Chacrona (Psycotria viridis) - naturais da região amazônica.
KÓ SI EWÉ, KÓ SÍ ÒRÌSÀ
(SEM FOLHAS NÃO HÁ ORIXÁ)
• DIA: Quinta-feira.
• SAUDAÇÃO: Ewé ó!
• Kó si ewé, kó sí Òrìsà, ou seja, sem folhas não há orixá, elas são imprescindíveis aos rituais do
Candomblé. Cada orixá possui suas próprias folhas, mas só Ossaim (Òsanyìn) conhece os seus
segredos, só ele sabe as palavras (ofó) que despertam o seu poder, a sua força.
• Ossaim desempenha uma função fundamental no Candomblé, visto que sem folhas, sem a sua
presença, nenhuma cerimónia pode realizar-se, pois ele detém o axé que desperta o poder do
‘sangue’ verde das folhas.
• Ossaim é o grande sacerdote das folhas, grande feiticeiro, que por meio das folhas pode realizar
curas e milagres, pode trazer progresso e riqueza. È nas folhas que está à cura para todas as
doenças, do corpo ou do espírito. Portanto, precisamos lutar por sua preservação, para que
consequências desastrosas não atinjam os seres humanos.
• Ossaim teria um auxiliar que se responsabilizaria por causar o terror em pessoas que entram
na floresta sem a devida permissão. Aroni seria um misterioso anãozinho perneta que fuma
cachimbo (figura bastante próxima ao Saci-Pererê), possui um olho pequeno e o outro grande
(vê com o menor) e tem uma orelha pequena e a outra grande(ouve com a menor). Muitas
vezes Aroni é confundido com o próprio Ossaim, que, segundo dizem, também possui uma
única perna. Não se pode por isso confundir Ossaim com o Saci-Pererê, que é um personagem
do folclore brasileiro. Ossaim é orixá de grande fundamento, que possui uma só perna porque
a árvore, base de todas as folha possui um só tronco.
• Uma confusão latente refere-se ao sexo de Ossaim; é preciso esclarecer que se trata de um orixá
do sexo masculino. Entretanto, como feiticeiro e estudioso das plantas, não teve tempo de
relacionamentos amorosos. Sabe-se que foi parceiro de Iansã, mas o controvertido relacionamento
com Oxóssi, que ninguém pode afirmar se foi ou não amoroso, é o mais comentado.
Na verdade, Ossaim e Oxóssi possuem inúmeras afinidades: ambos são orixás do mesmo espaço, da
floresta, do mato, das folhas, grandes feiticeiros e conhecedores dos segredos da mata
Como usamos todo esse conjunto de sistemas para o uso das ervas na Umbanda?
• As ervas possuem vasto uso, nos rituais são muito utilizadas em homenagens, invocando sua
proteção para que os atos litúrgicos sejam bem encaminhados. Enfim, seu uso é primordial,
pois nada acontece sem folhas.
• Um dos grandes mistérios em quase todos os ramos da Magia em todo o mundo é a utilização
das plantas, raízes e sementes das ervas mais variadas. São usadas tanto em forma de
defumações para os Deuses quanto para banhos purificadores, protetores e de cura.
• A seguir citaremos algumas das ervas mais usadas na Umbanda e o Orixá pertencente:
• Oxalá: Tapete de Oxalá (boldo), algodão, arnica da horta, alecrim, folhas e ramos de palmeiras,
folhas de laranjeira, hortelã, erva cidreira, rama de leite, malva branca, saião branco, folha da
costa, rosa branca, louro, manjerona, manacá, macaça, erva doce;
• Oxossi: Alfavaca do campo, jureminha, caiçara, arruda, abre caminho, malva rosa, capeba, taioba,
sabugueiro, jurema, capim limão, acácia, cipó caboclo, goiabeira, erva de passarinho, guaco, guiné,
malva do campo, são gonçalinho, Louro, cabelo de milho, eucalipto, manjericão, samambaia;
• Ogum: Espada de São Jorge, crista de galo, folhas de mangueira, Taioba, Cipó chumbo, Palmeira
de dendezeiro (Mariwo), abre caminho, alfavaquinha, arnica, aroeira, capim limão, carqueja, dandá
da costa, erva tostão, eucalipto, jaboticabeira, losna, pau rosa, peregum, porangaba, são gonçalinho,
jatobá, peregum;
• Xangô: Folha da costa, matamba, betis cheiroso, levante, folha de fogo, cerejeira, figueira branca,
amoreira, ameixeira, espada de Santa Bárbara, Comigo ninguém pode, cipó mil homens, folhas de
café, folha de manga, Guiné, arruda, limoeiro, umbaúba, vence demanda, urucum, pessegueira, pau
pereira, para raio, noz moscada, nega mina, mutamba, mulungu, manjericão, malva cheirosa,
jaqueira, folha da fortuna, folha da costa, fedegoso, erva tostão, erva de são João, cavalinha;
• Omulu/Obaluaê: Zínia, folhas de laranja lima, folhas de milho, barba de velho, vassoura preta,
velame, sete sangrias, sabugueiro, musgo, manjerona, mamona, espinheira santa, carobinha do
campo, assa peixe, quitoco, babosa;
• Exu: Abranda fogo, mamona, carqueja, picão preto, unha de gato, arruda, comigo ninguém pode,
arrebenta cavalo, azevinho, bardana, beladona, cactus, cana de açúcar, cansação, catingueira,
corredeira, figueira preta, folha da fortuna, garra do diabo, mangueira, pau d’alho, pau santo, pimenta
da costa, pinhão roxo, urtiga, chorão;
• Oxum: Folha de vintém, folha da fortuna, malva, dracena, rama de leite, malva rosa, narciso, flores
de tonalidade amarela, lírios de toda espécie, margaridas, flor de maio, amor perfeito, madressilva,
quioco, oriri, mutamba, melissa, macaça, ipê amarelo, folha da costa, erva de santa Maria, erva de
santa luzia, colônia, camomila, assa peixe, aguapé;
• Iansã: Erva santa, umbaúba, folhas de bambu, folha de fogo, capeba, perientária, bredo sem
espinho, malmequer branco, dormideira, espada de santa bárbara, flores amarelas ou coral,
dracena, papoula, gerânio, erva de passarinho, erva tostão, guiné, jaborandi, louro, malva rosa,
nega mina, peregum, pinhão roxo;
• Nanã: Alfavaca roxa, assa peixe, avenca, cana do brejo, capeba, cedrinho, cipreste, erva de
passarinho, jarrinha, manacá, Maria preta, mutamba, quaresmeira, rama de leite, manjericao roxo,
pinhao roxo;
• ERVAS QUENTES
• Vamos chamar de "ervas quentes" as ervas fortes cuja atuação energética é agressiva. Elas tem alto
poder de limpeza, todavia, seu uso excessivo pode causar buracos ou rompimentos em nossa áurea
e campo energético. Devem ser usadas com moderação
• ERVAS MORNAS
• Vamos chamar de "ervas mornas" as ervas que atuam de forma equilibradoras de energia, são ervas
que não agridem, pelo contrário, atenuam efeitos negativos de ervas quentes. São ervas que ajudam
a reconstruir a nossa energia, o nosso campo astral, nosso campo magnético, nossa áurea, etc
• ERVAS FRIAS
• Vamos chamar de "ervas frias" as ervas de uso específicos, ervas que trazem energias em um
determinado campo magnético.
ERVAS FRIAS
(DESCARREGO)
• Alecrim - Usada para atrair prosperidade e abertura de caminhos, também destrói larvas astrais e
afasta a tristeza.
• Arruda - Erva de grande poder. Desagrega fluidos negativos, destrói as larvas astrais e o acúmulo
energético proveniente da repetição de pensamentos negativos emitidos pela pessoa que toma o
banho, bem como pelas entidades do baixo astral.
• Alfazema - Equilibra nossas energias, traz paz e harmonia, e ajuda na limpeza e purificação do
ambiente.
• Anis estrelado - Usada para chamar dinheiro, melhorar a autoestima e abrir os caminhos amorosos.
Também potencializa boas amizades, paz e triunfo quando usada na forma defumada em conjunto
com outros ingredientes.
• Elevante - Funciona para abrir caminhos, recuperar energias e dar ânimo. Quando usada em
conjunto com o alecrim, traz clientes e atrai dinheiro.
• Folhas de eucalipto - Usadas para limpar energias que um médium vai atrair para fortificar o espírito.
• Guiné - Facilita a comunicação com os bons espíritos, desagrega formas e pensamentos de baixa
vibração, transmite boas energias, elimina o cansaço e a indisposição e combate as obsessões de
natureza sexual.
• Canela, mangueira (manga espada), cravo, erva-doce, abre-caminho, camomila, anis estrelado e
louro.
• Rosa branca, anis estrelado, jasmim, cipó prata, cipó caboclo, erva de Santa Luzia, artemísia, colônia
(ou cardamono).
• Elas são específicas, vão despertar a nossa percepção do mundo espiritual e a intuição. Criam um
campo magnético positivo que favorece o contato entre os Guias e o médium.
• É bom acrescentar samambaia, pitanga ou guiné, que são ervas expansoras e vão atuar para o
maior afloramento dos dons mediúnicos da pessoa.
• Para ajudar no comércio: Alecrim, abre-caminho, hortelã, levante, girassol, cana, açúcar mascavo.
(Fazer banho, defumação e passar no chão do escritório ou loja.)
• Para o amor: Anis-estrelado, calêndula, rosa vermelha, patchuli, malva branca e jasmim.
• Para a saúde, ajuda a fortalecer pessoas debilitadas: Banho de leite com levante (feito às terças
e quintas feiras).
• Para descarga forte: Folhas de eucalipto, casca de alho, palha ou bagaço de cana (seco), folha de
bambu, folha de pinhão roxo.
• Para descarga de energias sexuais densas: Cravo, canela, casca de alho roxo, erva-doce, casca
de limão.
• Para afastar a obsessão e alcoolismo: Alho, salsão, arruda, guiné, espada de São Jorge, folha de
fumo, folha de mangueira, levante e cipó mil-homens
• Para abrir caminhos: Açucena, agrião, angico, aroeira e espada de São Jorge
• Genesis cap .: 1
•
• 11
E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto
segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi.
•
• 12
E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera,
cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom.
•
• 29
E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de
toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
Milhares de Pais João e de Avós Maria, o que mostra um trabalho despersonalizado do elemento individual
valorizando o elemento coletivo identificado pelo termo genérico "preto-velho". Muitos até dizem "nem tão
preto e nem tão velho" ainda assim "preto velho fulano de tal". A falta de informação é a mãe do preconceito,
e, no caso do "preto-velho", muitos que são leigos da cultura religiosa Umbandista ou de origem africana
desconhecem valor do "preto-velho" dentro das mesmas.
Preto é Cor e Negro é Raça, logo o termo "preto-velho" torna-se característico e com sentido apenas dentro
de um contexto, já que fora de tal contexto o termo de uso amplo e irrestrito seria "Negro Velho", "Negro
Ancião" ou ainda "Negro de idade avançada" para identificar o homem da raça negra que se encontra já na
"terceira idade" (a melhor idade). Por conta disso alguns se sentem desconfortáveis em utilizar um termo
que à primeira vista pode parecer desrespeitoso ao citar um amável senhor negro, já com suas madeixas
brancas, cachimbo e sorriso fácil, por trás do olhar de homem sofrido, que na humildade da subjugação
forçada e escrava encontrou a liberdade do espírito sobre a alma, através da sabedoria vinda da Mãe África,
na figura de nossos Orixás, vindo ao encontro da imagem e resignação de
nosso senhor Jesus Cristo.
No imaginário popular, por falta de informação ou por má fé de alguns formadores de opinião, a imagem do
"preto-velho" pode estar associada por alguns a uma visão preconceituosa, há ainda os que se assustam "
com estas coisas" pois não sabem que a Umbanda é uma religião e como tal tem a única
proposta de nos religar a Deus, manifestando o espírito para a caridade e desenvolvendo o sentimento de
amor ao próximo. Não existe uma Umbanda "boa" e uma Umbanda "ruim", existe sim única e exclusivamente
uma única Umbanda que faz o bem, caso contrário não é Umbanda e assim é com os "Preto-velhos", todos
fazem o bem sem olhar a quem, caso contrário não é de fato um "preto-velho", pode ser alguém disfarçado
de "velho-negro", o "preto velho" trabalha única e exclusivamente para a caridade espiritual.
São espíritos que se apresentam desta forma e que sabem que em essência não temos raça nem cor, a
cada encarnação, temos uma experiência diferente. Os pretos velhos trazem consigo o "mistério ancião",
pois não basta ter a forma de um velho, antes, precisam ser espíritos amadurecidos e reconhecidos como
irmãos mais velhos na senda evolutiva.
Quanto menos valor se dá a forma, mais valor se dá à mensagem, e "preto-velho" fala devagar, bem
baixinho; quando assim se pronuncia, todos se aquietam para ouvi-lo, parece-nos ouvir na língua Yorubá a
palavra "Atotô", saudação a Obaluayê que quer dizer exatamente isso: "silêncio".
Nas culturas antigas o "velho" era sempre respeitado e ouvido como fonte viva do conhecimento ancestral.
Hoje ainda vemos este costume nas culturas indígenas e ciganas. Algumas tradições religiosas mantêm
esta postura frente o sacerdote mais velho, trata-se de uma herança cultural religiosa tão antiga quanto
nossa memória ou nossa história pode ir buscar, tão antigos também são alguns dos pretos velhos que se
manifestam na Umbanda.
Muitos já estão fora do ciclo reencarnacionista, estão libertos do karma, já desvendaram o manto da ilusão
da carne que nos cobre com paixões e apegos que inexoravelmente ficarão para trás no caminho evolutivo.
Por tudo isso e muito mais, no dia 13 de Maio, dia da libertação dos escravos eu os saúdo: "Salve os Pretos
Velhos! Salve as Pretas Velhas! Adorei as Almas! Salve nosso Amado Pai Obaluayê, Atotô meu Pai! Salve
nossa Amada Mãe Nanã Buroquê, Saluba Nana!"
Usamos para eles velas brancas ou bicolores, metade preta e metade branca, tomam café e fumam
cachimbo.
(CRIANÇAS)
As Crianças trazem a alegria para os Terreiros mas, infelizmente, nem todas as pessoas ou médiuns
sabem da importância dessas crianças dentro de uma gira de Umbanda e acabam desvirtuando e
levando somente para o lado da brincadeira ou diversão. Muitas pessoas acabam por fim esquecendo-
se de respeitar ainda mais as crianças que, através de suas brincadeiras, nos trazem o alívio e, muitas
vezes, a cura para determinadas doenças espirituais, provocadas por energias densas que estão
entranhadas em torno de nosso espírito e matéria.
São espíritos sábios, de muita luz que não aceitam pensamentos maus ou negativos. Representam a
inocência e pureza do ser humano e as usam para melhor cumprir sua missão, em seus trabalhos
espirituais dentro dos terreiros. Trabalhos esses que não se resumem em apenas atender um pedido
para ajudar a achar determinada coisa que está sumida, mas sim, através da renovação, contribuir para
a evolução e aprendizado de seus médiuns e aqueles
que os procuram. Por isso mesmo, a Linha das Crianças
é regida por Ibeji - o único Orixá permanentemente duplo.
Ibejí ou Ibejís são os Orixás africanos que protegem as
crianças. Foram sincretizados com São Cosme e São
Damião, são conhecidos na Umbanda como os Orixás
da alegria e do amor.
As crianças da Linha de Cosme e Damião não gostam de assuntos ligados à morte. Não atuam
somente em praças ou jardins, mas também, nos mais diversos pontos da natureza, tais como: praias,
cachoeiras, matas, pedreira.
Adoram ganhar brinquedos e fazem deles alguns de seus instrumentos de trabalho quando
incorporados, por isso é comum ver uma criança pegar o nome de alguém e colocar, por exemplo,
dentro do seu carrinho ou boneca, junto com a chupeta, etc...
Esses Espíritos têm acesso a vários planos espirituais e respostas para as mais difíceis perguntas e
muitas vezes atuam como mensageiros dos Orixás.
Nas giras, eles incorporam nas mais variadas formas, algumas vezes, virando uma cambalhota, outras
pulando muito, rolando no chão, etc. Esse tipo de comportamento na incorporação nada mais é do que
uma forma de descarregarem seus médiuns e as pessoas ali presentes e, ao mesmo tempo, trazendo
a alegria para o ambiente.
Você já ouviu dizer que a Linha das Crianças é formada por seres
encantados que incorporam nos médiuns se identificando como crianças? Se sim, hoje
você vai entender as razões pela qual a Umbanda Sagrada traz essa interpretação para
a manifestação dos Êres ou Ibejis. Agora, caso você nunca tenha ouvido dizer sobre isso,
antes de começar a leitura siga o que Pai Alexandre Cumino ensina “esvazie seu copo e se
permita a uma nova informação”.
Essa manifestação é “guiada” por espíritos adultos, ou seja pelos guias.. Pretos Velhos,
Caboclos, Baianos enfim os guias aos quais já estamos familiarizados.
Esses espíritos fazem a comunicação com nosso plano visando entender nossas
questões e isso acontece porque eles representam o estágio anterior ao nosso. No plano
em que vivem se relacionam diretamente com as divindades que os regem e nesses reinos
não há dúvida sobre a existência de Deus e suas Divindades.
Os seres do Quinto Plano da Vida não discutem as divindades que os regem, porque as
vêem o tempo todo e não têm porque duvidar de sua existência
Plano Encantado
A concepção de que existe 7 Planos da Vida em que os seres se desenvolvem, justifica a
existência do Plano Encantado ou Quinto Plano da Vida. Nele se desenvolvem os erês nos
reinos que são regidos por tronos (pais e mães Orixás), nesse plano também existem 49
O que queremos deixar claro aqui é que “da onde vem” os Erês e Ibejis manifestados
na Linha das Crianças existe um objetivo pleno que é o de abrir os sentidos e as
faculdades desses seres para que eles tenham capacidade de se diferenciar entre si,
de desenvolver suas percepções sobre o todo, de se sensibilizar e sentir a vida como nós
sentimos.
O livro Gênese Divina de Umbanda Sagrada, descreve os seres desse estágio que
desenvolveram sua consciência como “senhores de suas faculdades mentais relacionadas
aos Sete Sentidos da Vida, ao ponto de chegar um momento em que se tornam irradiadores
naturais de vibrações mentais”.
Rubens Saraceni.
Dentro dessa falange se abrigam espíritos de diversas ordens e afinidades para o trabalho magístico a se
realizar. Alguns com características voltadas ao trabalho de cura e socorro aos enfermos, outros com aptidão
maior ao enfrentamento direto de seres trevosos e desmanche de demandas, outros voltados ao estímulo
da fé e suas propriedades incríveis de irradiação, e assim por diante dando um entendimento maior as suas
relações diretas com as forças de sustentação do universo, os nossos amados Orixás.
Todo caboclo possui uma ligação direta e íntima com o nosso Pai Oxossi, senhor da flora e da fauna, grande
caçador e guardião dos conhecimentos sagrados. Porém cada caboclo traz em seu nome, ponto riscado,
ponto cantado, semblante, gestual, as características do Orixá que está vinculado.
Emissário e/ou intermediário dentro da falange de caboclos de uma determinada faixa vibratória. (Esse
entendimento pode-se aplicar as demais linhas de trabalho na Umbanda).
Como exemplo Caboclo Pedra Preta (caboclo de Xangô), Caboclo Rompe Mato (caboclo de Ogum), Caboclo
Pena Branca (caboclo de Oxalá), Caboclo Folha Seca (caboclo de Omulu), Cabocla Janaina (cabocla de
Yemanjá). Porém teremos inúmeros caboclos que apenas com seus nomes de trabalho não será possível
identificar suas linhas de atuação, como por exemplo: Caboclo Guaraci, Caboclo Araribóia, Caboclo
Tupinambá, Cabocla Jurema.
Essa falange costuma atuar com maior intensidade no chacra do plexo solar
(na altura do estômago) e no frontal (na altura do terceiro olho, na testa).
Ampliam a troca de substâncias sutis através do plexo e estimulam a
clarividência pelo frontal, trazendo maior sensibilidade a energias semidensas
e resistência para lidar com elas. Afinal muitas vezes são os caboclos que
junto à falange dos Guardiões acessam as regiões umbralinas para levar a
ordem, a doutrina e a Lei em meio ao “caos”.
Logo, EU – procuro perceber o cheiro da mata, o ar ficando mais úmido, o ranger de galhos, e no meio de
uma mata escura sob clarões de trovoadas vejo um Xamã sentado numa pedra já em transe. E quando
menos percebo estou arriado me sentindo com 3 metros e a sensação de que posso entalhar uma montanha
com um único brado. Nesse momento não sou mais eu ali (sozinho), mas sim acompanhado do que devemos
nos transformar, um espírito doutrinado.
Ser um supermédium, ter entidades “fortes”, ter mão-de-feitiço, ser pé-de-chumbo, médium-bolshoi, tudo
isso não passa de adjetivos, alguns só pra massagear o ego alheio. Ser bom médium é incorporar o
aprendizado de nossos guias e no caso dos caboclos introjetar a doutrina, a disciplina, o compromisso, a
retidão do bom caminhar.
Entendemos que a falange de caboclos é composta pelos povos das matas, das pedreiras, das águas, das
planícies, dos planaltos, das geleiras, das montanhas. Mas acima de tudo isso, os caboclos são o povo da
doutrina.
C.T. da TUFAL
Caio Bayma
Companheiros espirituais ainda pouco conhecidos na Umbanda, os Caboclos Africanos são entidades
fortes, fiéis e muito alegres.
Eles vieram das profundas selvas africanas, do dos antigos quilombos brasileiros e das distantes ilhas do
Caribe.
Quando chegam no terreiro soltam seus gritos de guerra: “Huia!”, “Huhuia!”, “Hui!”. Gostam de trabalhar
com bom charuto, cachimbo, pembas coloridas e ervas medicinais. Sentam-se no chão, olham fundo nos
olhos dos consulentes, cumprimentam com força e passam muita confiança.
A maioria destes espíritos apresenta influências bantu na linguagem, roupagem e modos. A sensação é
que estamos falando com um Preto Velho, mas sem a presença do banquinho e das palavras doces. Os
Caboclos Africanos usam linguagem mais firme, expressões mais coloridas e palavras menos
simbólicas. Vão direto ao assunto.
Pai Manuel da Serraria, velho umbandista e juremeiro, dizia com seu humor habitual:
- “Esses caboclos parecem uma mistura de exu, caboclo e preto velho mandingueiro tudo junto. Que gente
grande essa...
Excelentes combatentes, guerreiros do Axé e da luz, muito invocados para desmanchar demandas e feitiços.
Eles conhecem os mistérios da ciência da Mpemba (pemba) e dos encantamentos do Mpolo Mpemba (pó
de pemba), que utilizam no corte das energias negativas com muita destreza. Também usam fubá de milho,
carvão, farinha e café para desenhar seus signos mágicos no chão. Nas giras não dispensam a fabricação
de patuás, amuletos e outras mandingas de tradição para ajudar os necessitados.
Costumam dividir-se espiritualmente em sólidas famílias ou clãs como na Mãe África. A mais conhecida é
a dos “Arranca”, grupo arredio de lutadores das matas, que literalmente arrancam as mazelas e miasmas
astrais dos lugares e pessoas.
Esta família é predominantemente masculina e não devemos confundir os “Arranca” Africanos com seus
irmãos nativos brasileiros que também possuem o nome arranca (Caboclo Arranca-Toco, por exemplo).
A magia dos felinos está bem representada na pessoa do poderoso Pantera Negra Africano (parente
espiritual do Caboclo Pantera Negra, um tradicional caboclo de Umbanda) e sua Falange. Outros caboclos
africanos trabalham sob o glorioso estandarte da Família Malê, levantado bem alto a espada da vitória e
cortando a cabeça do dragão da escravidão (moral, espiritual e material), como os Africanos Mussurumi,
Lele Mussurumi e Assumano.
Na Família dos guerreiros Congos e Angolas estão os Africanos: Azambuja, Calungueiro, Macalé, Mezala e
Zambará. A chefia da tropa está sob a liderança de Pai Simão Africano, como dizem os mais velhos.
As Caboclas Africanas são autênticas amazonas. Mulheres que lutavam com facão, lança e porrete ao lado
dos homens. As mais famosas, que ainda baixam nas giras, são: Africana Rosa, Africana Maria, Africana
Rosária e Africana Matamba. Detalhe interessante: o culto aos Caboclos Africanos é
mais popular no sul do Brasil, Argentina e Uruguai, regiões que receberam grande influência da cultura do
negro bantu. Terreiros de Umbanda Cruzada do Rio Grande do Sul, que trabalham com a tradição do
Batuque, conhecem bastante as mirongas destas entidades.
LITURGIA: Cores simbólicas (para velas, panos e toalhas de oferendas): vermelho, branco, preto e roxo
(possuem bastante influência dos Orixás Ogum, Omulu e Obaluaiê).
COMIDAS E OFERENDAS TÍPICAS: feijoada, ovos cozidos e temperados com pimenta branca, bananas,
laranjas e outras frutas doces. Tabacos fortes (charuto e fumo de corda), marafo, Bomba (marafo com
pólvora, pimenta malagueta e pó de pemba). Observação: a Bomba não se bebe, se oferenda!, marafo ou
vinho tinto preparado ervas medicinais e vinho branco.
ACESSÓRIOS DE GIRA: costumam vestir, sempre que o Terreiro permite, chapéu de palha, lenços no
pescoço, colares (guias de trabalho) e lenços na cabeça (africanas).
(BOIADEIROS)
A bebida que a maioria de nós conhece é a meladinha (cachaça com mel ou melado de cana), já estive em
casas que ofereciam leite, vinho, caldo de cana e etc. As oferendas aos caboclos boiadeiros podem ser :
Frutas Rapaduras e amendoim torrado. Abóbora cozida com farofa de torresmos. Aipim cozido com carne
seca desfiada por cima. feijão branco com linguiça, bacon, toucinho. Uma farofa de carne seca com alho,
cebola, linguiça, feijão de corda. Carne de boi com feijão tropeiro, feijão de corda ou feijão cavalo. Feijão de
corda refogado no dendê com cebola e alho. Cozido de abóbora com linguiça, bacon, toucinho, maxixe,
carne seca... Pé-de-moleque, pedaços de cana e rapaduras. Churrasco. Alguns nomes mais conhecidos
são: Boiadeiro Navizala Boiadeiro da Jurema Boiadeiro Menino Boiadeiro do Sertão Boiadeiro da campina
Boiadeiro do lajedo Boiadeiro da senzala Boiadeiro sete laços Boiadeiro Riachão Boiadeiro João Mineiro
Boiadeiro laçador Boiadeiro Zé Mineiro Boiadeiro
Chapéu de couro Boiadeiro Chapéu de palha Boiadeiro do Ingá Boiadeiro do rio Boiadeiro da estrada
Boiadeiro das sete encruzilhadas Boiadeira Jussara Boiadeira Zeferina Boiadeiro Capineiro Boiadeiro
Chapadão Boiadeiro da serra Boiadeiro Venâncio Boiadeiro das almas Elementos que podem ser usados
para o assentamento ou imantação do seu caboclo boiadeiro: Cabaça, alguidar, vaso de planta, panela de
ferro ou panela de barro. Ervas: tabaco, cana-de-açúcar e café. Erva da jurema Uma Ferradura usada Otá
Estrela de cinco pontas (Símbolo da vitalidade, e da Umbanda) Um imã de ferradura Rabo de cavalo Chifres
de boi Tira de couro (ou guia de couro) Laço ou corda de cisal Dois olhos de boi Sete metais (Ouro, prata,
cobre, estanho chumbo, ferro, latão) O ponto riscado em ferro, madeira, ou riscado em pemba para soprar
por cima do assentamento. Moedas Fava divina Vinho Caldo de cana Orobô (pacto com ancestrais) Se for
plantar o caboclo, utilizar Barro vermelho ou barro branco, deixando os elementos por três dias no banho
das ervas imantando no tempo, colocar o barro terra, ervas picadas, colocar os elementos tampar com o
barro temperado com caldo de cana quinado com as ervas e os pós, a ferradura pode ir enterrada ou em
cima com a planta que pode ser um pé de jurema, a árvore do pilar de magia ou um cactos sem espinho.
Fazer oferenda em cima do vaso de planta, nos pés da planta. Se ficar grande pode enfeitá-lo com ojás e
fitas em dias de festas.
Se for esconder em algum lugar colocar tudo dentro do chifre de boi e tampar com a Argila branca temperada
com caldo de cana, ervas e cêra de abelha derretida. Caso não tenha assentamento dentro do seu ritual,
encomende uma imagem com o fundo aberto, lave os elementos com o sumo de ervas preparado no caldo
de cana, coloque tudo dentro da imagem e feche. Lave a imagem com o mesmo sumo. O
otá não é bom ficar dentro da imagem preso. é bom estar numa plantinha, livre em contato direto com a vida
e o tempo. Na necessidade de sacrifício animal, bater com caldo de cana, vinho moscatel e erva da jurema.
Deixe sua intuição fluir, e monte sua firmeza para seu camarada Boiadeiro, Coloque berrantes, laços,
Couraça, Moringas, cabaças, esporas... Com certeza ele se fará presente, a cada dia mais. Morrumbá Xêtu!
Jetruê!
Os Boiadeiros na Umbanda São espíritos de pessoas, que em vida trabalharam com o gado, em fazendas
por todo o Brasil, estas entidades trabalham da mesma forma que os Caboclos nas sessões de Umbanda.
Usam de canções antigas, que expressam o trabalho com o gado e a vida simples das fazendas, nos
ensinando a força que o trabalho tem e passando, como ensinamento, que o principal elemento da sua
magia é a força de vontade, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta. Nos seus trabalhos
usam de velas, pontos riscados e rezas fortes para todos os fins. O Caboclo Boiadeiro traz o seu sangue
quente do sertão, e o cheiro de carne queimada pelo sol das grandes caminhadas sempre tocando seu
berrante para guiar o seu gado. Normalmente, eles fazem duas festas por ano, uma no inicio e outra no meio
do ano. Eles são logo reconhecidos pela forma diferente de dançar, tem uma coreografia intricada de passos
rápidos e ágeis, que mais parece um dançarino mímico, lidando bravamente com os bois. Seu dia é quinta
feira, gosta de bebida forte como por exemplo cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha,
mas também bebem vinho. Fumam cigarro, cigarro de palha e charutos. Seu prato preferido é carne de boi
com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora
com farofa de torresmo. Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha.
No Terreiro os Boiadeiros vêm "descendo em seus aparelhos" como estivessem laçando seu gado,
dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração. Com seus chicotes e laços vão
quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência.
Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se
grandes protetores, assim como os Exus. Quando o médium é mulher, freqüentemente, a entidade pede
para que seja colocado um pano de cor, bem apertado, cobrindo o formato os seios. Estes panos acabam,
por vezes, como um identificador da entidade, e até da sua linha mais forte de atuação, pela sua cor ou
composição de cores. Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, calças de bombachas, e
tem alguns, que até tocam berrantes em seus trabalhos. Nomes de alguns boiadeiros: Boiadeiro da Jurema,
Boiadeiro do Lajedo, Boiadeiro do Rio, Carreiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro Navizala, Boiadeiro José,
Boiadeiro de Imbaúba, João Boiadeiro, Boiadeiro Chapéu de Couro, Boiadeiro Juremá, Zé Mineiro, Boiadeiro
do Chapadão, etc. Sua saudação: “Jetruá Boiadeiro”, “Xetro Marrumbaxêtro” Os Boiadeiros são entidades
que representam a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, "o caboclo
sertanejo". São os Vaqueiros, Boiadeiros, Laçadores, Peões, Tocadores de Viola. O mestiço Brasileiro, filho
de branco com índio, índio com negro e assim vai. Os Boiadeiros representam a própria essência da
miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé. Ao amanhecer o dia, o
Boiadeiro arrumava seu cavalo e levava seu gado para o pasto, somente voltava com o cair da tarde,
trazendo o gado de volta para o curral.
Nas caminhadas tocava seu berrante e sua viola cantando sempre uma modinha para sua amada, que
ficava na janela do sobrado, pois os grandes donos das fazendas não permitiam a mistura de empregados
com a patroa. É tal e qual se poderia presenciar do homem rude do campo. Durante o dia debaixo do calor
intenso do sol ele segue, tocando a boiada, marcando seu gados e território. À noite ao voltar para casa, o
churrasco com os amigos e a família, um bom papo, ponteado por um gole de aguardente e um bom palheiro,
e nas festas muita alegria, nas danças e comemorações. Sofreram preconceitos, como os "sem raça", sem
definição de sua origem. Ganhando a terra do sertão com seu trabalho e luta, mas respeitando a natureza
e aprendendo, um pouco com o índio: suas ervas, plantas e curas; e um pouco do negro:
seus Orixás, mirongas e feitiços; e um pouco do branco: sua religião (posteriormente
TUFAL - TENDA DE UMBANDA FALANGEIROS DE LUANDA Página 46
C.I.S.U.
Conceitos Intermediários Sobre Umbanda
misturada com a do índio e a do negro) e sua língua, entre outras coisas. Dá mesma maneira que os Pretos-
Velhos representam a humildade, os Boiadeiros representam a força de vontade, a liberdade e a
determinação que existe no homem do campo e a sua necessidade de conviver com a natureza e os animais,
sempre de maneira simples, mas com uma força e fé muito grande. O caboclo boiadeiro está ligado com a
imagem do peão boiadeiro - habilidoso, valente e de muita força física. Vem sempre gritando e agitando os
braços como se possuísse na mão, um laço para laçar um novilho. Sua dança simboliza o peão sobre o
cavalo a andar nas pastagens. Enquanto os "caboclos índios" são quase sempre sisudos e de poucas
palavras, é possível encontrar alguns boiadeiros sorridentes e conversadores.
Os Boiadeiros vêm dentro da linha de Oxossi. Mas também são regidos por Iansã, tendo recebido da mesma
a autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada quando encarnados. Levam
cada boi (espírito) para seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, quiumbas, etc.) de
volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem). Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns
têm algumas dificuldades de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos.
São sérios, mas gostam de festas e fartura. Gostam de música, cantam toadas que falam em seus bois e
suas andanças por essas terras de meu Deus. Os Boiadeiros também são conhecidos como
"Encantados",pois segundo algumas lendas, eles não teriam morrido para se espiritualizarem, mas sim se
encantados e transformados em entidades especiais. Os Boiadeiros também apresentam bastante
diversidade de manifestações. Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre e muitos outros
tipos de Boiadeiros, sendo que alguns até trabalham muito próximos aos Exus. Suas cantigas normalmente
são muito alegres, tocadas num ritmo gostoso e vibrante. São grandes trabalhadores, e defendem a todos
das influências negativas com muita garra e força espiritual. Possuem enorme poder espiritual e grande
autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita
facilidade. Sabem que a prática da caridade os levará a evolução, trabalham incorporados na Umbanda,
Quimbanda e Candomblé. Fazem parte da linha de caboclos, mais na verdade são bem diferentes em suas
funções. Formam uma linha mais recente de espíritos, pois já viveram mais com a modernidade do que os
caboclos, que foram povos primitivos. Esses espíritos já conviveram em sua ultima encarnação com a
invenção da roda, do ferro, das armas de fogo e com a prática da magia na terra. Saber que boiadeiros
conheceram e utilizaram essas invenções nos ajuda muito para diferenciarmos dos caboclos. São rudes nas
suas incorporações, com gestos velozes e pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta como
os Pretos-velhos, nem os passes e muito menos as receitas de remédios como os caboclos, e sim o
"dispersar de energia" aderida a corpos, paredes e objetos. É de extrema importância essa função pois
enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, existe essa linha
"sempre" atenta a qualquer alteração de energia local (entrada de espíritos). Quando bradam alto e rápido,
com tom de ordem, estão na verdade ordenando a espíritos que entraram no local a se retirar, assim
"limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações. Esses espíritos atendem aos
boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhes passam e são levados por eles para locais
próprios de doutrina. Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros ''e no descarrego e no preparo dos
médiuns.
Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros guias e tornando- se
grandes protetores, como os Exus. Outra grande função de um boiadeiro é manter a disciplina das pessoas
dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes. Costumam proteger demais seus
médiuns nas situações perigosas. São verdadeiros conselheiros e castigam quem prejudica um médium que
ele goste. "Gostar" para um boiadeiro é ver no seu médium coragem, lealdade e honestidade, aí sim é
considerado por ele "filho". Pois ser filho de boiadeiro não é só tê-lo na coroa. Trabalham também para
Orixás, mais mesmo assim, não mudam sua finalidade de trabalho e são muito parecidos na sua forma de
incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalhe para Ogum é praticamente igual a um que trabalhe
para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no entanto as características
deles. Dentro dessa linha a diversidade encontra-se na idade dos boiadeiros. Existem
boiadeiros mais velhos, outros mais novos, e costumam dizer que pertencem a locais
TUFAL - TENDA DE UMBANDA FALANGEIROS DE LUANDA Página 47
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Conceitos Intermediários Sobre Umbanda
diferentes, como regiões, por exemplo: Nordeste, Sul, Centro-Oeste, etc. Os Boiadeiros representam a
própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé. Jetruá
Boiadeiro... Saravá Seu Boiadeiro. Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros ''e no descarrego e no
preparo dos médiuns. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros
guias e tornando- se grandes protetores, como os Exus. Outra grande função de um boiadeiro é manter a
disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes. Costumam
proteger demais seus médiuns nas situações perigosas. São verdadeiros conselheiros e castigam quem
prejudica um médium que ele goste. "Gostar" para um boiadeiro é ver no seu médium coragem, lealdade e
honestidade, aí sim é considerado por ele "filho". Pois ser filho de boiadeiro não é só tê-lo na coroa.
Trabalham também para Orixás, mais mesmo assim, não mudam sua finalidade de trabalho e são muito
parecidos na sua forma de incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalhe para Ogum é praticamente
igual a um que trabalhe para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no
entanto as características deles. Dentro dessa linha a diversidade encontra-se na idade dos boiadeiros.
Existem boiadeiros mais velhos, outros mais novos, e costumam dizer que pertencem a locais diferentes,
como regiões, por exemplo: Nordeste, Sul, Centro-Oeste, etc... Os Boiadeiros representam a própria
essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé. Jetruá
Boiadeiro... Saravá Boiadeiro.
(EXÚ)
Exú orixá é um dos Deuses africanos que representa a dinâmica e o inicio de tudo, este Orixá tem
varios nomes só diversificando de região o pais ao qual ele foi ou é cultuado. Veja os mais comuns ao
qual este ser é chamado: Eleguá, Elebara, Bara (aquele que habita o corpo), Akesan (exú de ifá), Iangi
(exú do inicio da criação), Onan (Exú senhor dos caminhos), Exú Tiriri (aquele que encherga tudo), este
são apenas alguns de muitos nomes aos quais este Orixá é conhecido dentro da religião africana e
também no Candomblé.
Conta uma das lendas que Exú Yangi fez parte da criação do mundo, tendo como papel de mensageiro
de Deus (Olodumare), assim foi ordenado que viesse a terra para saber se ela já poderia ser habitada
pelos seres humanos e os Orixás. Chegando aqui não quis mais voltar a Orun (ceú), então percebe-se
que logo este orixá novamente foi o primeiro orixá e ser a chegar na terra, por isso ele é o primeiro a
ser reverenciado no Culto como: Agrados, Matanças, Primeiro do Xirê (canticos), etc. As Cidades
africanas que ele é mais cultuado são: Ekiti, Ketu (onde se tornou rei), Ondo, Inebu, etc.
Exú de Umbanda não é Exú Orixá. Por que? Exú na Umbanda são entidades ou espíritos de luz que
tem por missão ajudar seus protegidos dando lhes orientação em forma de consultas de adivinhação,
pois estes incorporados em seus mediuns respondem com a verdade aquilo que o consulente quer
saber com a finalidade de lhe avisar de algum mal ou bem que esteja preste a acontecer, com o intuito
de impedir algum mal ou lhe mostrar algum bem em seus caminhos (sua vida).
No Candomblé esses Exús que não são Orixás são conhecidos como Ecuru ou Ekuru(próprios Eguns
ancestrais) que no Candomblé já pertencem a outro típico de culto, na Africa existe um culto típico
somente para este tipo de espírito (O culto aos Eguns ou Elesé Egum). Então como podem ver
Exú Orixá não se manifesta em Giras de Exú na Umbanda, porém, algumas casas de candomblé
cultuam Exús Ekurus (entidades), pois alguns devotos já vieram antes de se iniciar dentro do culto ao
Orixá (candomblé) da religião da Umbanda, então ja traziam estas entidades que as vezes não querem
deixar de dar suas consultas e orientações aos seus devotos. Casas de Santo como na nação de Angola
tem por natureza cultuar essas entidades, mas hoje em dia é muito comum dentro do candomblé
assentar estes Exús mo no Ketu, Jeje, Engenho velho, etc. Escute Pontos de Exú na Umbanda no final
do artigo.
Esses exús tem nomes e histórias bem diferentes uma das outras. Na Umbanda eles são conhecidos
como: Exú tranca rua, Maria Mulambo, Exú Caveira, Exú tiriri, Marabô, Padilha, Zé pelintra, Calunga,
Exú mirin, Lodo, Reis das Sete Encruzilhadas, Exú veludo, Toquinho, Pinga fogo, Meia noite, Maria
Navalha, etc..
Alberto Ebomi_2006
QUIMBANDA / KIMBANDA:
s.m. Em Angola, adivinho ou médico indígena de Benguela.
Bras. Pai de terreiro do culto banto, ao mesmo tempo médico, feiticeiro e adivinho.
ORIGEM:
REGISTRA A GRAMÁTICA DE KIBUNGO, DO PROFESSOR JOSÉ L. QUINTÃO, PÁGINA 107:
QUIMBANDA tem sua fonte de origem no QUIMBUNDO. que é uma mistura de dialetos africanos,
criado pelo governo para ser ensinado nas escolas das colônias portuguesas, afim de que todos
angolenses se entendessem entre si nas regiões tribais de angola e moçambique.
QUIM ou KIM, quer dizer em linguagem africana, médico ou grão-sacerdote dos cultos BANTOS.
Resumindo, chegamos à conclusão de que em nosso idioma, quimbandeiro quer dizer grão-sacerdote
dos cultos bantos, vindos de angola, moçambique e benguela.
Busca a cura, nas matas ou campos, cachoeiras, mares, enfim nos elementos da natureza, aonde vai
em busca de plantas medicinais.
_________________________________________________________________________________
RESPEITE A QUIMBANDA:
A Quimbanda ou Kimbanda não é simplesmente mais uma das linhas existentes dentro dos cultos afro-
brasileiros, suas influências não são somente Bantu, Nagô e Yorubá, também abrangem em larga escala
vários aspectos da Religião Indígena, Católica, o Espiritismo moderno, a alquimia, o estudo da natureza
fundamental da realidade e Correntes Orientais.
É importante lembrar que o sincretismo entre Exu e o Diabo existe, salvaguardando várias confusões ao
verificar que atualmente muitas pessoas pensam que a Quimbanda é um culto satanista, tendo aquele
sentimento de dualidade aonde as pessoas vêem o bem e o mal em uma luta eterna confundindo a figura
do Diabo com tudo de ruim sem lembrar que Ele já teve seu martírio e foi vencido por Deus que é Quem
determina o espectro e a liberdade de suas ações desde o princípio dos tempos.
O conceito de polaridades, positiva e negativa não se encaixa no plano material, aonde não quer dizer o
mesmo que atitudes, positiva e negativa, principalmente tratando-se de energia pura. É como disse o sábio
preto velho Pai Maneco, falando da importância dos Exus, apontou uma lâmpada e disse: “Aquela é
resultado do perfeito encontro entre o positivo e o negativo”.
É bom deixar claro também que o Exu da Quimbanda não é o mesmo Exu do Candomblé aonde ele é um
Orixá menor da cultura Yorubá, o Exu da Quimbanda é geralmente um Egum sendo que na maioria dos
casos é a Alma de alguém que pertenceu ao culto, conscientemente ou não, e agora trabalha como
mensageiro dos Orixás, como Exu, mais ou menos o mesmo que ocorre em outras Linhas e Bandas
dedicadas a algum Orixá, por exemplo como na Linha de Ogum trabalham Espíritos de Índios e Negros que
em vida foram guerreiros, usaram espada e de alguma forma pertenceram ao culto, como sabemos que Seu
Ogum Sete Espadas e Ogum Sete Ponteiras do Mar não são o mesmo que o Orixá maior Ogum.
Os Espíritos, Exus, com os quais estamos tratando tiveram em sua maioria encarnações aqui na Terra em
finais do século XIX e princípios a meados do século XX, daí vêm as suas vestimentas e a forma de seu
comportamento.
Ainda na questão do sincretismo é muito importante frisar que os autores que até hoje discorreram sobre o
assunto usaram um organograma básico para apresentar o que muitos pensam ser a verdadeira
organização hierárquica da Quimbanda mas é somente a cópia de um livro antigo de evocação e cultos
diabólicos da cultura ocidental que fala sobre os demônios, suas hierarquias e poderes, o “Grimorium
Verum”.
Considerando que este livro já existia muito antes do descobrimento do Brasil e que a Quimbanda como
conhecemos é uma religião brasileira afirmo que é errado basear-se neste organograma como base para
estudarmos este assunto porém não devemos esquecê-lo pois os Exus, como nós, tiveram já várias
encarnações, alguns inclusive viveram nos primórdios da nossa civilização como por exemplo Exu Tata
Caveira que foi um Sacerdote no Egito antigo ou inda mais longe Exu Caveira que a 30.000 anos atrás era
um nômade bruxo e curandeiro, outrora estes Espíritos já trabalharam no plano astral nesta mesma Linha e
alguns até ajudaram a escrever o “Grimorium”.
A Umbanda não vive sem a Quimbanda, como a árvore não vive sem a copa ou sem a raiz, então com base
em estudos e prática na Quimbanda podemos afirmar que o culto como o conhecemos é o mesmo praticado
na maior parte dos Terreiros de Umbanda do Brasil que para obterem equilíbrio em seus trabalhos cultuam
as Sete Linhas da Umbanda e as Sete Linhas da Quimbanda, desta forma podemos discorrer aqui sobre o
assunto de uma forma mais ampla e que leve a implementar os atuais conhecimentos sobre os Exus.
Quimbanda não é sinônimo de satanismo e de jeito nenhum pode ser ligada a obscuridade, é apenas
um termo usado no Espiritismo é uma forma de estar na vanguarda do Espiritismo e da magia trabalhando
a espiritualidade como um todo, uma ferramenta destinada a evolução espiritual através do poder e dos
conselhos destes nossos guias protetores, os Exus, que tanto nos auxiliam nas horas de aflição.
Embora não devamos julgar sabemos sim que lamentavelmente existem pessoas inescrupulosas e de má
índole que usam a magia da Quimbanda para a prática do mal mas isto é culpa exclusiva do homem e não
das entidades, não podemos culpar o veneno por matar e sim aquele que o utiliza como arma, não podemos
culpar o Exu por fazer o que lhe é pedido mas sim quem se aproveitou deste contato espiritual
para pedir que praticasse o mal. Nunca podemos esquecer da imutável Lei do Karma, tudo o que você fizer
volta pra você.
Existe muita confusão a respeito do termo Macumba e acho importante esclarecer isto, este nome deriva do
Banto “ma-quiumba” que quer dizer espíritos da noite, também este nome era usado no sul do país para
definir mulheres negras no tempo da escravidão, por isso o uso do nome ainda hoje é usado de forma
preconceituosa por pessoas ignorantes a respeito do assunto.
A Macumba pelo que sabemos é o mais primitivo culto sincretista do Brasil e originou-se na região sul dada
a sua maior predominância da nação Banto, é desta nação que descendem a maior parte dos cultos afro-
brasileiros com influências da Igreja Católica, Indígenas e das nações do Congo, Angola e Nagô.
A principal razão do culto ser denominado como Macumba foi justamente por motivo de os rituais serem
realizados à noite em razão de os trabalhos serem feitos com Eguns e porque durante o dia os negros
trabalhavam sem descanso, vem daí a interpretação errada do ritual pelos leigos, os negros que praticavam
a Maquiumba ou como ficou conhecida Macumba eram geralmente menosprezados, perjuriados e mal
interpretados pelos que os escravizaram em razão de sua fé.
A Igreja também condenava estes cultos com influências indígenas ou africanas dizendo que praticavam
beberagens e até orgias. É verdade que as entidades bebem e até pitam e que as curimbas, danças, as
vezes são bastante sensuais mas venhamos e convenhamos que entre isto e orgias e beberagem há uma
grande diferença.
Quando os grupos de nações começaram a procurar e a valorizar mais a sua natureza e identidade cultural
é que a Macumba se dividiu, surgiu então o Candomblé de Angola, o Candomblé do Congo, o Candomblé
de Caboclo ou dos Encantados e o Catimbó, no final do século XIX surgiu a Macumba Urbana que tinha
participação de brancos pobres e descendentes de escravos, finalmente no inicio do século XX surgiram a
Umbanda e a Quimbanda com uma forte influência do Espiritismo e com o sincretismo religioso.
A formação da Quimbanda teve uma forte influência dos escravos e índios que sincretizaram Exu com o
Diabo por este ser “inimigo dos brancos” e por não aceitarem os Santos Católicos, identificando-se assim
mais uma vez com o Diabo. Com o advento da Umbanda começou o trabalho de Quimbanda em Terreiros
de Umbanda o que deu sustentação firme aos trabalhos com os, “Compadres”, Exus e assim formatou-se o
atual culto da Quimbanda.
Na verdade pode-se dizer que a Quimbanda como a conhecemos atualmente nasceu juntamente com a
Umbanda em 15 de novembro de 1908 pois uma Linha completa o outra formando esta força que nos da
vida e este reino cheio de luz.
_ASSEMA
_____________________________________________________________________________________
o que está em cima - a Luz que parte do ponto para a abrangência de cima para baixo. A oração aos
senhores da Luz, em analogia com as duas mãos unidas para cima; (em verdade, o ato reproduz a geometria
cósmica) o Karma ativo. Este sinal relaciona-se a Umbanda.
o que está em cima - a Luz que parte do ponto para a abrangência de cima para baixo. A oração aos
senhores da Luz, em analogia com as duas mãos unidas para cima; (em verdade, o ato reproduz a geometria
cósmica) o Karma ativo. Este sinal relaciona-se a Umbanda.
o que está embaixo - as ordens de cima ou a Lei em execução; a bênção das hierarquias superiores ao
indivíduo, ou a súplica do indivíduo aos seres superiores; o Karma Passivo; as duas mãos unidas para baixo,
em oração aos senhores da Forma; Este sinal relaciona-se a Kimbanda.
O resgate e a ascenção de todas as almas rumo a espiritualidade. Pois em verdade aquele que se encontra
em grau mais alto possui um correspondente em grau mais baixo. Esta simbologia refere-se ainda, a não
estaticidade da evolução, pois não existem dores e tampouco infernos eternos, uma vez que. se a evolução
é infinita, aquele que se situa no ponto mais alto, ao evoluir, leva consigo todo o sistema. sendo que o que
está no grau mais baixo, por sintonia. também subirá.
Após a descida do Ser Espiritual ao Universo Astral, vários desses espíritos tomaram-se marginais
cósmicos, pois traziam dentro de si a revolta. a insubmissão e o ódio. Por afinidade. estes seres foram
atraídos às zonas internas de planetas semelhantes a Terra em seus locus subcrostais (umbral), habitando
a contraparte astral destes ambientes é lógico.
Bem estes ditos como "Marginais Cósmicos” não podiam ficar por aí a vagar dentro de um círculo pernicioso
tanto a suas consciências quanto a de outros seres. Estes tinham de ser trazidos de volta à Luz e ao caminho
da paz e da harmonia. sendo que tal condição deveria ser alcançada por eles através de seus próprios atos,
direcionando-os a aprender por força das variações do Karma a conquistar esta harmonia, primeiro
interiormente e depois exteriormente com as "forças Cósmicas".
OS EXÚS:
"Muitos anos de incompreensão religiosa, aliados a um sincretismo mal feito com a doutrina católica e um
aprendizado incompleto dos novos Babalorixás (donos de terreiros), são os principais motivos para a
deturpada visão que ainda hoje se tem do Exu. Mas bem diferente do diabo cristão, essa entidade do
panteão africano tem fundamental importância, interligando e dinamizando os diversos planos em que se
divide a Criação. Aliás toda pessoa tem seu Exu particular, responsável pela força necessária ao seu
desenvolvimento." - Afirma Ari Moraes em seu artigo da Revista Candomblé e Umbanda. - Revista Planeta.
Em nosso sistema solar, os sete guardiões da Luz para as sombras, os Sete Exús Planetários se
encarregaram de arrebanhar milhões de almas insubmissas e colocá-las na Roda das Reencarnações, para
que estes adquirissem o equilíbrio há muito perdido. Muitos. após reencarnarem dezenas de vezes
conseguiram recuperar o equilíbrio próprio. sendo que agora regenerados, foram chamados a trabalhar
dentro da faixa vibratória afim aos Sete Guardiões da Luz para as Sombras, sendo esta a oportunidade que
teriam para se reajustarem definitivamente com as Leis Universais.
Assim surgiram após se erguerem das noites escuras do erro, depois de passarem por uma completa
reabilitaçâo, aqueles que seriam chamados de Agentes da Justiça e da Disciplina Kármica - Exú de
Umbanda. É por isso seu trabalho voltado ao terra-a- terra e as zonas subcrostais , onde combate e impede
que entidades ainda presas às correntes do ódio e do rancor se infiltrem nos locais que não lhes dizem
respeito. Os Exús conhecem a mentalidade e o modo de agir destes seres, pois que muitos já foram magos
negros. e agora trabalham na reabilitação destas outras almas ainda endividadas e endurecidas por séculos
de embrutecimento espiritual.
Os Exús são espíritos ainda na fase de elementares, pois evoluem dentro doe determinadas funções
kármicas e se agrupam, dentro da Kimbanda em Falanges, subfalanges, Grupos, Subgrupos e colunas,
atuando na cobrança do Karma Coletivo Grupal e Karma Individual exercendo sua ação da Luz para
sombras e das Sombras para as Trevas.
Nada acontece de cima para baixo de qualquer forma como se o Karma fosse algo sem rumo que se
manifestasse espontaneamente. Existe direção e controle para tudo e quem o faz são os Exús de Umbanda
que aplicam as Leis Superiores aos casos Kármicos Coletivos Grupais e Individuais Exú de Umbanda não
é pois. um Ser Espiritual trevoso, um agente do mal.
Pelo contrário é antes um agente da Justiça (amparador) e da magia celestes com responsabilidades
definidas perante os tribunais Kármicos e executor fiel das Leis de Cima para Baixo.
Os Exús atuam mais nos serviços terra-a-terra e talvez seja por isso que a maior parte das pessoas ainda
acreditem ser ele o "rei da barganha", que faz o mal em troca de alguma coisa. A verdade não é bem essa.
Exú: trata é verdade dos problemas mais afeitos à matéria tais como demandas, trabalho, dinheiro, etc, mas
um Exú jamais dará a alguém algo que este não mereça.
Sabemos de casos em que pessoas pediram o mal para outro em "trabalho” para Exú e disseram ter
conseguido seu intento. Na realidade, quem faz os trabalhos de morte e aceita em troca por eles elementos
onde existe o sangue e outros, não são os Exús, mas sim os Kiumbas, entidades que odeiam os Exús, por
serem por eles policiadas e que não perdem a oportunidade de se fazerem passar por eles, usando-lhes os
nomes de "guerra", exatamente para "sujarem-lhes" a imagem.
(Muitos anos de incompreensão religiosa, aliados a um sincretismo mal feito com a doutrina católica e
um aprendizado incompleto dos novos Babalorixás (donos de terreiros), são os principais motivos para a
deturpada visão que ainda hoje se tem do Exu. Mas bem diferente do diabo cristão, essa entidade do
panteão africano tem fundamental importância, interligando e dinamizando os diversos planos em que se
divide a Criação. Aliás toda pessoa tem seu Exu particular, responsável pela força necessária ao seu
desenvolvimento." - Afirma Ari Moraes em seu artigo da Revista Candomblé e Umbanda. - Revista
Planeta.)
Em nosso sistema solar, os sete guardiões da Luz para as sombras, os Sete Exús Planetários se encarregaram
de arrebanhar milhões de almas insubmissas e colocá-las na Roda das Reencarnações, para que estes
adquirissem o equilíbrio há muito perdido. Muitos. após reencarnarem dezenas de vezes conseguiram recuperar
o equilíbrio próprio. sendo que agora regenerados, foram chamados a trabalhar dentro da faixa vibratória afim
aos Sete Guardiões da Luz para as Sombras, sendo esta a oportunidade que teriam para se reajustarem
definitivamente com as Leis Universais.
Assim surgiram após se erguerem das noites escuras do erro, depois de passarem por uma completa reabilitaçâo,
aqueles que seriam chamados de Agentes da Justiça e da Disciplina Kármica - Exú de Umbanda. É por isso seu
trabalho voltado ao terra-a- terra e as zonas subcrostais , onde combate e impede que entidades ainda presas às
correntes do ódio e do rancor se infiltrem nos locais que não lhes dizem respeito. Os Exús conhecem a
mentalidade e o modo de agir destes seres, pois que muitos já foram magos negros. e agora trabalham na
reabilitação destas outras almas ainda endividadas e endurecidas por séculos de embrutecimento espiritual.
Os Exús são espíritos ainda na fase de elementares, pois evoluem dentro doe determinadas funções kármicas e
se agrupam, dentro da Kimbanda em Falanges, subfalanges, Grupos, Subgrupos e colunas, atuando na cobrança
do Karma Coletivo Grupal e Karma Individual exercendo sua ação da Luz para sombras e das Sombras para as
Trevas.
Nada acontece de cima para baixo de qualquer forma como se o Karma fosse algo sem rumo que se manifestasse
espontaneamente. Existe direção e controle para tudo e quem o faz são os Exús de Umbanda que aplicam as
Leis Superiores aos casos Kármicos Coletivos Grupais e Individuais (Exú de Umbanda não é pois. um Ser
Espiritual trevoso, um agente do mal.)
Pelo contrário é antes um agente da Justiça (amparador) e da magia celestes com responsabilidades definidas
perante os tribunais Kármicos e executor fiel das Leis de Cima para Baixo.
Os Exús atuam mais nos serviços terra-a-terra e talvez seja por isso que a maior parte das pessoas ainda
acreditem ser ele o "rei da barganha", que faz o mal em troca de alguma coisa. A verdade não é bem essa.
Exú: trata é verdade dos problemas mais afeitos à matéria tais como demandas, trabalho, dinheiro, etc, mas um
Exú jamais dará a alguém algo que este não mereça.
Sabemos de casos em que pessoas pediram o mal para outro em "trabalho” para Exú e disseram ter conseguido
seu intento. Na realidade, quem faz os trabalhos de morte e aceita em troca por eles elementos onde existe o
sangue e outros, não são os Exús, mas sim os Kiumbas, entidades que odeiam os Exús, por serem por eles
policiadas e que não perdem a oportunidade de se fazerem passar por eles, usando-lhes os nomes de "guerra",
exatamente para "sujarem-lhes" a imagem.
Exército de Resgatadores:
Dissemos atrás que existem os Exús que atuam da Luz para as Sombras. Estes são os 49 chefes de Legião
chamados também de "Cabeça-Grande". Cada um deles comanda verdadeiros exércitos, que avança da Luz
para as Sombras e das Sombras para as trevas.
São eles:
CORRESPONDÊNCIA ENTRE OS EXUS E AS DIFERENTES IRRADIAÇÕES DOS ORIXÁS
Uma vez se entendendo que há uma perfeita harmonia entre as ações dos elementos que compõe as linhas da
Quimbanda e da Umbanda, cada elemento destes há um paralelo, um elo de ligação entre a Umbanda e a
Quimbanda.
Há ainda outros elos de ligação entre os Orixás da Umbanda com os Exus da Quimbanda.
No caso de Ogum, há uma manifestação de Ogum, para corresponder com cada uma das sete Linhas da
Quimbanda. Vejamos:
Estes são os chamados Exús de 32 Ciclo ou Exús coroados os quais recebem as ordens-diretas dos Orixás
menores. Abaixo destes se encontram os Exús Cruzados. que recebem as ordens dos Guias e ainda abaixo
destes se encontram os Exús Espadado, que recebem as ordens diretas dos Protetores.
Os Exús Cruzados são os Exús de 22 Ciclo e os Exús espadados são os Exús de 12 ciclo. Lembramos
novamente e lembraremos sempre que nenhum Exú, em qualquer grau evolutivo se compraz com entregas onde
existe o sangue Exú nenhum se alimenta de galinha crua e muito menos de suas emanações fluídicas como
querem explicar alguns.
Quem assim procede são os Kiumbas. São estes que recebem estas entregas e se grudam no aura dos que
as fazem para fomentá-los a sempre mantê-los "abastecidos", forçando-os a realizar novas matanças e novas
entregas ou arrumando motivos para isso.
Lembramos ainda que os Exús coroados raramente incorporam, pois possuem funções importantíssimas no
astral. Mas sempre que podem o fazem. quando encontram médiuns que já se livraram de certos estereótipos
atribuídos aos Exús.
Os Cruzados e Espadados são mais constantes e vêm sempre em nome dos "maiorais" como eles mesmo
falam e embora sejam Exús de categoria inferior não vêm falando palavrões como marginais ou "dando de beber
ao burro (médium)" de modo a deixar o aparelho sem condições até mesmo de andar. Os Exús igualmente não
ficam rolando no chão babando e exibindo as mão em forma de garras.
Suas incorporações são fortes e marcantes e suas auras realmente possuem uma constituição mais
agressiva além do que, por atuarem na parte Inconsciente do médium, estes liberam determinados bloqueios e
traumas, além de certa parte instintiva, que faz com que o médium sinta em si, uma espécie de ronco surdo que
sobe das entranhas até as cordas vocais.
Os leitores mais atentos já devem ter percebido que quanto maior for a carga de inconsciente que o médium
carregue maior será o grau do estereotipo que ele botará para fora.
Como?
O inconsciente é a parte da mente humana onde estão armazenados desde os processos instintivos como já
dissemos, até aos traumas, recalques e mesmo a violência. Num prisma mais abrangente. no inconsciente são
armazenadas todas as lembranças das encarnações pregressas do indivíduo e este é praticamente desconhecido
por todos nós. Ele é liberado apenas nos chamados atos falhos, nos sonhos e nas neuroses e psicoses. Pode-se
entende agora que o médium mostra seu próprio interior quando da incorporação dos Exús guardiões. Estes
realmente executam uma espécie de terapia, pois ao Permitirem que os médiuns coloquem suas mazelas para
fora. estão os ajudando a se melhorar, para no futuro nas encarnações vindouras poderem ser bons veículos de
suas palavras e poderem passar suas mensagens sem distorções.
Para que o leitor possa se situar melhor perante as funções dos Exús Guardiões da Lei, daremos algumas das
inúmeras funções dos sete Exús coroados para que o leitor entenda por onde andam as distorções acerca dos
trabalhos destas entidades.
Fonte:
Revista UMBANDA Uma Religião Brasileira – por: W. da Mata e Silva; F.Rivas Neto; Diamantino Trindade; Wilson
Rivas.
Alguns espíritos, que usam indevidamente o nome de Exu, procuram realizar trabalhos de magia dirigida
contra os encarnados. Na realidade, quem está agindo é um espírito atrasado. É justamente contra as
influências maléficas, o pensamento doentio desses feiticeiros improvisados, que entra em ação o
verdadeiro Exu, atraindo os obsessores, cegos ainda, e procurando trazê-los para suas falanges que
trabalham visando a própria evolução.
O chamado “Exú Pagão” é tido como o marginal da espiritualidade, aquele sem luz, sem conhecimento da
evolução, trabalhando na magia para o mal, embora possa ser despertado para evoluir de condição.
Já o Exu Batizado, é uma alma humana já sensibilizada pelo bem, evoluindo e, trabalhando para o bem,
dentro do reino da Quimbanda, por ser força que ainda se ajusta ao meio, nele podendo intervir, como um
policial que penetra nos reinos da marginalidade.
Não se deve, entretanto, confundir um verdadeiro Exú com um espíritos zombeteiros, mistificadores,
obsessores ou perturbadores, que recebem a denominação de Kiumbas e que, às vezes, tentam mistificar,
iludindo os presentes, usando nomes de "Guias".
Para evitar essa confusão, não damos aos chamados “Exus Pagões” a denominação de “Exu”, classificando-
os apenas como Kiumbas. E reservamos para os ditos “Exus Batizados” a denominação de “Exu”.
Exus do Cemitério: São Exus que, em sua maioria, servem à Obaluaiê. Durante as consultas são sérios,
reservados e discretos, podem eventualmente trabalhar dando passes de limpeza (descarregando) o
consulente. Alguns não dão consulta, se apresentando somente em obrigações, trabalhos e descarregos.
Exus da Encruzilhada: São Exus que servem a Orixás diversos. Não são brincalhões como os Exus da
estrada, mas também não são tão fechados como os do cemitério. Gostam de dar consulta e também
participam em obrigações, trabalhos e descarregos. Alguns deles se aproximam muito (em suas
características) dos Exus do cemitério, enquanto outros se aproximam mais dos Exus da estrada.
Exus da Estrada: "São os mais "brincalhões". Suas consultas são sempre recheadas de boas gargalhadas,
porém é bom lembrar que como em qualquer consulta com um guia incorporado, o respeito deve ser mantido
e sendo assim estas "brincadeiras" devem partir SEMPRE do guia e nunca do consulente. São os guias
que mais dão consultas em uma gira de Exu, se movimentam muito e também falam bastante, alguns
chegam a dar consulta a várias pessoas ao mesmo tempo.
Os Exus, estão também, divididos em hierarquias. Onde temos desde Exus muito ligados aos Orixás até
aqueles Exus ligados aos trabalhos mais próximos às trevas.
Os exus dividem-se hierarquicamente, em três planos ou três ciclos e em sete graus e a divisão está formada
"de cima para baixo" :
TERCEIRO CICLO:
Neste Ciclo encontramos os chamados Exus Coroados. São aqueles que tem grande evolução, já estão nas
funções de mando. São os chefes das falanges. Recebem as ordens diretas dos chefes de legiões da
Umbanda. Pouco são aqueles que se manifestam em algum médium. Apenas alguns médiuns, bem
preparados, com enorme missão aqui na Terra, tem um Exu Coroado como o seu guardião pessoal. São
os guardiões chefes de terreiro. Não mais reencarnam, já esgotaram há tempos os seus karmas.
Sétimo Grau - Estão os Exus Chefe de Legião e para cada Linha da Umbanda, temos Um Exu no Sétimo
Grau, portanto, temos Sete Exus Chefes de Legião
Sexto Grau - Estão os Exus Chefes de Falange. São Sete Exus Chefes de Falange subordinados a cada
Exu Chefe de Legião, portanto, temos 49 Exus Chefes de Falange.
Quinto Grau - Estão os Exus Chefes de Sub-Falange. São Sete Exus Chefes de Sub-Falange subordinados
a cada Exu Chefe de Falange, portanto, são 343 Exus Chefes de Sub-Falange.
SEGUNDO CICLO:
Exus Cruzados ou Batizados. São subordinados dos Exus Coroados. Já tem a noção do bem e do mal. São
os exus mais comuns que se manifestam nos terreiros. Também, tem funções de sub-chefes. Fazem parte
da segurança de um terreiro. O campo de atuação destes exus está nas sombras (entre a Luz e as Trevas).
Estão ainda nos ciclos de reencarnações.
Quarto Grau - Estão os Exus Chefes de Agrupamento. São Sete Exus Chefes de Agrupamento e estão
subordinados a cada Exu Chefe de Sub-Falange, portanto, são 2401 Exus Chefes de Agrupamento.
PRIMEIRO CICLO:
Exus Espadados - São subordinados do Exus Cruzados. O seu campo de atuação encontra-se entre as
sombras e as trevas.
Exus Pagãos (Kiumbas) - São subordinados aos exus de nível acima. São aqueles que não tem distinção
exata entre o bem e o mal. São conhecidos, também como "rabos-de-encruza". Aceitam qualquer tipo de
trabalho, desde que se pague bem. Não são confiáveis, por isso.
São comandados de maneira intensiva pelos Exus de hierarquias superiores. Quando fazem algo errado,
são castigados pelos seus chefes, e querem vingarem-se de quem os mandou fazer a coisa errada.
O campo de atuação dos Exus Pagãos, é as trevas. Conseguem se infiltrar facilmente nas organizações
das trevas. São muito usados pelos Exus dos níveis acima, devido esta facilidade de penetração nas trevas.
Terceiro Grau - Estão os Exus Chefes de Coluna. São Sete Exus Chefes de Coluna e estão subordinados a
cada Exus Chefes de Agrupamento, portanto, são 16.807 Exus Chefes de Coluna.
Segundo Grau - Estão os Exus Chefes de Sub-Coluna. São Sete Exus Chefes de Sub-Coluna e estão
subordinados a cada Exu Chefe de Coluna, portanto, são 117.649 Exus Chefes de Sub-Coluna.
Primeiro Grau - Estão os Exus Integrantes de Sub-Colunas e são milhares de espíritos nesta função.
Os Exus, em geral, não são bons nem ruins, são apenas executores da Lei.
Ogum, responsável pela execução da Lei, determina as execuções aos Exus.
Além destes aspectos já abordados, vale à pena mencionar os diversos níveis vibracionais, onde os espíritos
ligados à Terra, habitam.
Estes níveis são e foram criados de acordo com cada grau evolutivo. Os níveis estão mais relacionados com
o mundo da consciência do que com o mundo físico, ou seja, são mais estados de consciência do que um
lugar fisicamente localizado.
Como são níveis gerados por espíritos ligados de alguma forma com a evolução da Terra, estes níveis estão
vinculados ao próprio planeta. Portanto, quando vemos descrições de camadas umbralinas localizadas em
abismos sob a crosta terrestre, devemos entender que embora elas estejam localizadas com estes espaços
físicos, elas estão no lado espiritual deste plano físico.
Superfície:
Espíritos encarnados
_SEXTA, QUINTA E QUARTA CAMADAS - Zona das Sombras, Zona Purgatoriais ou de Regeneração
Espíritos sofredores purgando parte de seus karmas, e que serão encaminhados o mais rápido possível à
reencarnação para novas provas e expiações.
QUEM É A POMBA-GIRA?
Quem são as Guardiãs Pomba-Gira?
Vamos falar bem reduzidamente o que seriam as Guardiãs Pomba-Gira:
Se os Guardiões Exus são marginalizados, mais ainda são as senhoras Guardiãs Pomba-Gira (grafa-
se também Pomba-Jira).
Há muitas pessoas que as associam com prostitutas, ou simplesmente, mulheres que gostam de se
expor aos homens e sedentas por sexo. As distorções e preconceitos são características dos seres
humanos quando eles não entendem corretamente algo, querendo trazer ou materializar conceitos
abstratos, distorcendo-os. Essas nossas irmãs em Deus nada mais são que espíritos desencarnados,
que como os Exus, viveram na Terra e hoje, por afinidade fluídica, militam como mais uma corrente de
trabalho portentosa dentro da Umbanda.
Não temos culpa se certos “médiuns” medíocres dão passividade para Kiumbas ou mesmo fingem uma
incorporação de uma Guardiã Pomba Gira, para serem aceitos e terem suas opiniões e mesmo trejeitos
aceitos pela comunidade religiosa. Com certeza, exteriorizam somente aquilo que suas mentes doentias
acham serem certos.
Dentro da hierarquia das Guardiãs Pomba-Gira, estão divididas em níveis diversas outras Pomba-Gira,
da mesma forma que as demais legiões. É claro que em alguns casos podem ocorrer que uma delas
em alguma encarnação tivesse passado pela experiência dolorosa de ser uma prostituta, mas, isso não
significa que as Guardiãs Pomba-Gira tenham sido todas prostitutas e que assim agem. As que foram,
hoje estão integradas na Umbanda, a fim de realizarem a grande reforma íntima através da caridade e
do mediunismo redentor.
Não se torna uma Guardiã Pomba Gira pelo simples fato de se ter errado perante as Leis Divinas. Afinal,
quem nunca errou na vida? Ser uma Guardiã Pomba Gira exige preparo, conhecimento, magia,
discernimento e muito amor. É mais uma corrente de trabalho espiritual na Umbanda, onde espíritos
seletos atuam na faixa vibratória que mais se afinizam.
As Guardiãs Pomba-Gira não são a representação da sexualidade e nem da sensualidade, mas sim
frenam os desvios sexuais dos seres humanos e direcionam essas energias para a construção da
espiritualização, evitando a destruição espiritual e material de cada ser.
A sensualidade desenfreada destrói o homem: a volúpia. Este vício moral é alimentado pelos
encarnados e desencarnados pela invigilancia das Leis de Deus, criando um ciclo ininterrupto, caso as
Pomba-Gira não atuem neste campo emocional, frenando-o e redirecionando-o.
As Guardiãs Pomba-Gira são grandes magas e conhecedoras das fraquezas humanas. São executoras
da Lei.
Cabem as Guardiãs Pomba-Gira esgotar os vícios ligados ao sexo, equilibrando o ser humano.
Gostaríamos de salientar que as Guardiãs Pomba-Gira não são Exus fêmeas como dizem muitas das
literaturas encontradas, mas sim, é mais uma das hierarquias de Deus;
Tudo que se refere ao estudo sobre os Guardiões Exus vale também para as Guardiãs Pomba-Gira, ou
seja, elas se manifestam na Umbanda através de espíritos incorporados as suas hierarquias. Elas são
elementos mágicos ativados através de oferendas e elementos religiosos quando ativados num Templo.
Também são agentes da Lei de Deus que podem ser ativadas pela Lei Maior. Os Guardiões Exus
vitalizam/desvitalizam, as Guardiãs Pomba-Gira esgotam o emocional ou despertam o desejo.
As Guardiãs Pomba-Gira de Trabalho são tão maravilhosas quanto os Guardiões Exus. Elas realizam
curas até mesmo de enfermidades dadas como incuráveis, desmancham trabalhos de magia negra,
resolvem problemas, nos dão conselhos preciosos de como bem dirigir nossas vidas, enfim, fazem tudo
pelas pessoas bem intencionadas que as procuram para a prática da caridade. È uma pena que ainda
existam pessoas que as procuram somente para desmanchar relacionamentos amorosos ou conquistar
alguém.
Como nossos irmãos Guias Espirituais, os Guardiões Exus, e as Guardiãs Pomba-Gira, quando
terminarem o círculo de trabalhos espirituais e permanência nas correntes de trabalho na Umbanda irão
para uma faixa de espiritualidade superior, e serão conduzidas pelas Leis do Eterno Amor para o seu
verdadeiro destino, a sua perfectibilidade e a verdadeira e eterna felicidade nas moradas do Senhor.
Por isso, considerando que as Guardiãs Pomba-Gira são criaturas como nós, filhos de Deus,
considerando que bem orientadas por Orixás, e Guardiãs Pomba-Giras de Lei trabalhem somente para
o bem, devemos tratá-las com todo carinho, respeito, procurar compreendê-las e conduzi-las (as não
esclarecidas. As que estão iniciando o seu caminho rumo a espiritualidade maior) para o caminho da
redenção.
• As Guardiãs Pomba-Gira conhecem profundamente os mais íntimos segredos dos seres humanos e
que apesar dos absurdos em seus nomes, ainda assim, nos auxiliam a evoluir, esperando
pacientemente à hora de nossa maturidade.
• A Guardiã Pomba-Gira são valorosas Guardiãs da Antiga Sabedoria, da Tradição da Umbanda. Não
são vulgares. São guerreiras, heroínas, protetoras e grandes magas.
Lembre-se que nenhuma Guardiã Pomba Gira jamais atua negativamente na vida de qualquer ser,
promovendo desuniões, feitiçarias, magias negras, fofocas, maledicências e toda sorte de coisas ruins.
Infelizmente a maldade é um imperativo humano. Quando um ser humano, negativamente invoca o
poder da Guardiã Pomba Gira, não é a entidade em si que vai atender ao seu pedido maléfico, mas
sim, a força Pomba Gira, força magnética ígnea telúrica, que vai ser acionada e utilizada. Seria a mesma
coisa que utilizarmos à força elétrica; podemos usá-la para o bem ou para o mal. A força é a mesma,
mas não tem vontade própria.
Vamos agora usar de um artigo maravilhoso (de autor desconhecido), adaptando-o, e encontraremos
que é a fiel imagem da uma mulher. E isso é ser a Senhora Guardiã Pomba Gira:
• Ser Guardiã Pomba Gira é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida
toda.
• Ser Guardiã Pomba Gira é conseguir encontrar uma flor no deserto, água na seca e labaredas no mar.
• Ser Guardiã Pomba Gira é chorar calada as dores do mundo e em apenas um segundo já estar
sorrindo.
• Ser Guardiã Pomba Gira é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda, é tropeçar,
cair e voltar a andar.
• Ser Guardiã Pomba Gira é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar cinderela quando a
noite chega.
• Ser Guardiã Pomba Gira é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um tesouro
escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo.
Existem casos de médiuns desavisados, não doutrinados, ignorantes e não evangelizados, que abrem
as portas da sua mediunidade para a atuação de Kiumbas, verdadeiros marginais do baixo astral, que
tudo farão para ridicularizar não só o médium, como o terreiro, bem como a Umbanda.
Em muitas incorporações onde a entidade espiritual ora se faz presente como Guia Espiritual e hora
como Guardião, ou é a presença do animismo do médium (arquétipo) ou é a presença de um Kiumba.
Vamos estudar e entender a atuação dos Kiumbas, para uma fácil identificação:
O Kiumba nada mais é do que o marginal do baixo astral, e também é considerado um tipo de obsessor.
Espíritos endurecidos e maldosos, que fazem o mal pelo simples prazer de fazer, e tudo o que é da luz
e o que é do bem querem a todo custo destruir. Esses espíritos, “Kiumbas”, vivem onde conhecemos
por “Umbral” onde não há ordem de espécie alguma, onde não há governantes e é cada um por si.
Muitas vezes são recrutados através de propinas, pelos magos negros para que atuem em algum
desafeto.
Na Umbanda existe uma corrente de luz, denominada de Boiadeiros, que são especializados em
desobsessão, na caça e captura desses marginais (os Kiumbas os temem muito), e os trazem até nós
para que através da mediunidade redentora possam ser “tratados”, ou seja, terem seu corpo energético
negativo paralisado através da incorporação e serem levados para as celas prisionais das Confrarias
de Umbanda, onde serão devidamente esgotados em seus mentais e futuramente se transformarão em
um sofredor, e ai sim estarão prontos a serem encaminhados aos Postos de Socorros Espirituais mais
avançados, pois já se libertaram através do sofrimento, de toda a maldade adquirida.
O processo que devemos realizar para evitar os nossos irmãos “Kiumbas” é o mesmo da obsessão,
mas, o processo para “tratá-los” é peculiar a Umbanda e cada caso é analisado particularmente pelos
Guias Espirituais que utilizam diversas formas (que conhecemos como arsenal da Umbanda) para
desestruturar as manifestações deletérias negativas desses nossos irmãos.
• Nesses ambientes, as consultas são exclusivamente efetuadas para casos amorosos, políticos,
empregatícios, malandragem, castigar o vizinho, algum familiar, um ex-amigo, o patrão, etc. Os
atendimentos são preferenciais, dando uma grande atenção aos marginais, traficantes, sonegadores,
estelionatários, odiosos, invejosos, pedantes, malandros, alcoólatras, drogados, etc., sempre
incentivando, e dando guarida a tais indivíduos, procedendo a fechamento de corpos, distribuindo
“patuás e guias” a fim de protegê-los. Com certeza, neste ambiente estará um Kiumba como mentor.
• Certamente será um Kiumba, quando este pedir o nome de algum desafeto para formular alguma
feitiçaria para derrubá-lo ou destruí-lo.
• Os Kiumbas invariavelmente exigem rituais disparatados, e uma oferenda atrás da outra, todas
regadas a muita carne crua, bebidas alcoólicas, sangue e outros materiais de baixo teor vibratório.
Atentem bem, que sempre irão exigir tais oferendas constantemente, a fim de alimentarem suas
sórdidas manipulações contra os da Luz, e sempre efetuadas nas ditas encruzilhadas de rua ou de
cemitério, morada dos Kiumbas.
• Pelo modo de falarem: impróprio para qualquer ambiente (impropérios); É impressionante como
alguém pode se permitir ouvir palavrões horrorosos, a guiza de estarem diante de uma pretensa
entidade a trabalho da luz.
• Pelas vestimentas: são exuberantes, exigentes e sempre pedem dinheiro e jóias aos seus médiuns
e consulentes.
Os Kiumbas incorporados conseguem convencer algumas consulentes, que devem fazer sexo
com ele, a fim de se livrarem de possíveis magias negras que estão atrapalhando sua vida amorosa. E
ainda tem gente que cai nessa.
Se for uma Kiumba, mesmo incorporadas em homens, costumam alterar o modo de se portarem,
fazendo com que o homem fique com trejeitos femininos e escrachados. Costumam também travestir o
médium (homem) com roupas femininas com direito a maquiagem e bijuterias.
Os Kiumbas fazem de um tudo para acabar com um casamento, um namoro, uma família,
incitando as fofocas, desuniões e magias negras.