Revisão 8°ano

Revisão COMENTADA para Avaliação 1 - 3ª etapa - 8º ano - 2023
Questão 1 - Explique como se deu o processo de emancipação política do Brasil.
- Bloqueio Continental (1806)

- Vinda da Família Real para o Brasil (1808)
- Elevação do Brasil à condição de Reino Unido.
- Tratados de 1810 - põem fim ao Pacto Colonial.
A emancipação política do Brasil se deu a partir da Revolução do Porto quando D. João VI se viu obrigado a voltar para
Portugal. Sob o risco da recolonização do Brasil. D. Pedro ficou no Brasil e conduziu o processo de independência.
O processo se dá a partir da articulação de forças políticas no Brasil, através dos partidos políticos.
Questão 2 - Quais são as principais características da Constituição de 1824.
- Centralização do poder nas mãos do Imperador.

- Constituição outorgada por D. Pedro I.
- Voto Censitário.
- 4 poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
- Garantia dos direitos individuais limitados.
- Oficialização da religião católica como oficial do Brasil.
- A divisão do Brasil em províncias
- Monarquia Hereditária Constitucional e Representativa.
Questão 3 - Quais as causas que levaram D. Pedro a declarar a independência do Brasil.
A crise do sistema colonial.

As ideias iluministas.
A influências dos movimentos emancipatórios ocorridos nas Américas.
A ameaça de recolonização do Brasil por parte da burguesia portuguesa.
Questão 4 - Aponte os principais acontecimentos que sucederam a independência do Brasil.

O reconhecimento da independência por outros países.
A Independência da Cisplatina.
A abdicação de D. Pedro I.
O Período Regencial.
Questão 5 - Quais fatores externos contribuíram para a abdicação de D. Pedro I?
A morte de D. João VI e a necessidade de D.Pedro assumir o trono em Portugal. Tentativa fracassada de manter o trono
na família real casando sua filha, Maria II com o tio, D. Miguel.
D. Miguel dá um golpe em Maria II e assume o trono em Portugal, forçando o retorno de D. Pedro e a consequente
abdicação ao trono no Brasil.
Questão 6 - Quais fatores internos contribuíram para a abdicação de D. Pedro I?
A rivalidade entre portugueses e brasileiros.

A disputa entre conservadores e liberais.
A abdicação de dom Pedro I foi ocasionada por uma série de fatores, como a crise financeira que assolava o país, o
autoritarismo da monarquia, a repressão violenta à Confederação do Equador e a derrota da Guerra da Cisplatina, que
resultou em baixas e gastos excessivos, sem que a região fosse anexada ao Brasil. Isso sem contar o contexto político
de Portugal após a morte de dom João VI, cujo sucessor foi o próprio dom Pedro.
Questão 7 - Aponte como ficou o Brasil após D. Pedro a abdicar ao trono.
Com a abdicação ao trono, abriu-se o caminho para que Pedro de Alcântara, filho de d. Pedro I, assumisse o trono no
lugar do pai.
A grande questão é que o menino tinha apenas cinco anos e, segundo a Constituição Imperial de 1824, caso o imperador
do Brasil fosse menor de idade, teria que ser eleita uma regência provisória formada por membros escolhidos pela
Assembleia Geral, que era composta pelo Senado e pela Câmara dos Deputados.
Questão 8 - Descreva como estava a formação dos partidos políticos do Brasil durante o período regencial.
• Restauradores (ou caramurus) – grupo constituído por integrantes com uma postura mais conservadora, que
defendiam o retorno de d. Pedro I ao poder e buscavam um controle centralizado da política nacional. Esse grupo era
composto por comerciantes, burocratas e militares portugueses. Era o grupo que tinha uma proximidade maior com o
regime monárquico. Perdeu sua relevância após o falecimento de d. Pedro I em 1834.
• Liberais moderados – grupo formado por membros que defendiam a monarquia constitucional e a manutenção da
ordem por meio da centralização do poder. Eram integrantes da aristocracia rural que estavam descontentes com o
centralismo de d. Pedro I; estavam ligados à ordem escravista e defendiam o monopólio da participação política para as
elites.
• Liberais exaltados – grupo que defendia o federalismo e a democratização. Muitos eram antiescravistas e alguns eram
republicanos. Eram profissionais livres que defendiam a participação das camadas menos favorecidas. Entusiasmados
com a renúncia de d. Pedro I, participaram de várias revoltas armadas contra o governo.
Questão 9 - Explique o que foram as regências trinas e quem eram seus regentes.
A Regência Trina Provisória tinha por função governar o Brasil desde o momento em que o Imperador estivesse fora do
poder, seja por morte ou por renúncia, e convocar as eleições para a Regência Trina Permanente.
Os três regentes escolhidos foram:
- Brigadeiro Francisco de Lima e Silva

- Senador Nicolau de Campos
- José Joaquim Carneiro de Campos, que representavam as Forças Armadas, o Senado Imperial e a sociedade
civil, respectivamente.
Em 17 de junho de 1831, foi eleita a Regência Trina Permanente, composta por
- Lima e Silva
- Bráulio Muniz
- Carvalho Costa
Representava a presença, de forma mais ampla, de liberais moderados no poder. Como os regentes não eram o
Imperador, não poderiam exercer alguns de seus poderes, como poder moderador, a possibilidade de fechamento da
Câmara e a concessão de títulos e condecorações.
Questão 10 - Explique o que foram as regências Unas e quem eram seus regentes.
Após o Ato adicional de 1834, as regências Trinas (três regentes) se tornaram UNAS ( Um regente).
- Padre Diogo Antônio Feijó

- Pedro de Araújo Lima
Questão 11 - Explique o que foi o ato adicional de 1834 e quais transformações ele trouxe para o Brasil.
Em 1834, foi aprovado o chamado Ato Adicional, que tinha por proposta reformar a Constituição de 1824. Essa medida
contemplava os interesses de grupos liberais e buscava sanar conflitos entre liberais e conservadores, já que ambos
disputavam o poder político central. Dentre as principais mudanças na Constituição, podem-se destacar:
• A criação de Assembleias Legislativas nas províncias, com poder de elaborar leis sobre assuntos civis, militares,
políticos e econômicos dos municípios.
• Extinção do Conselho de Estado, herança do centralismo de d. Pedro I.
• A regência, que era trina, passou a ser una, ou seja, exercida por um único regente eleito para um mandato de quatro
anos. Esse período é conhecido como o da “experiência republicana”
Apesar das concessões aos liberais exaltados, o regime continuava sendo uma monarquia centralizada. Os presidentes
de províncias continuavam sendo nomeados pelo imperador, e o Senado mantinha-se vitalício em troca do apoio dos
conservadores.
É importante destacar que o Ato Adicional de 1834 teve consequências para seus defensores e opositores, pois houve
uma divisão política dentro do grupo dos liberais moderados, já que alguns apoiaram as medidas descentralizadoras que
foram tomadas, os chamados progressistas, enquanto outro grupo não estava de acordo e buscava retornar ao quadro
de concentração política de antigamente, os chamados regressistas.
Questão 12 - Explique como foi instituída a guarda nacional no Brasil e o que isso representou.
A Guarda Nacional era caracterizada por uma força armada composta por homens livres, em sua maioria proprietários de
terras, comerciantes e oficiais do Exército.
O objetivo da criação da Guarda Nacional era combater grupos e instituições que fossem contra as novas autoridades
imperiais e, dessa forma, buscar manter a “ordem” no Brasil.

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- Bloqueio Continental (1806)

Questão 2 - Quais são as principais características da Constituição de 1824.

- Centralização do poder nas mãos do Imperador.

Questão 3 - Quais as causas que levaram D. Pedro a declarar a independência do Brasil.

A crise do sistema colonial.

Questão 4 - Aponte os principais acontecimentos que sucederam a independência do Brasil.

Questão 5 - Quais fatores externos contribuíram para a abdicação de D. Pedro I?

Questão 6 - Quais fatores internos contribuíram para a abdicação de D. Pedro I?

A rivalidade entre portugueses e brasileiros.

Questão 7 - Aponte como ficou o Brasil após D. Pedro a abdicar ao trono.

Os três regentes escolhidos foram:

- Brigadeiro Francisco de Lima e Silva

Em 17 de junho de 1831, foi eleita a Regência Trina Permanente, composta por

- Padre Diogo Antônio Feijó

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