17.o Aula - 28.10
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Legislação
e) A alteração da utilização de edifícios ou suas frações em área não abrangida por operação de
loteamento ou plano municipal de ordenamento do território, quando a mesma não tenha sido
precedida da realização de obras sujeitas a licença ou autorização administrativas.
DL n.º 177/2001, de 4 de junho
f) A utilização de edifícios ou suas frações, bem como as alterações à mesma que não se encontrem
previstas na alínea e) do número anterior;
g) As demais operações urbanísticas que não estejam isentas ou dispensadas de licença ou autorização,
nos termos do presente diploma.
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Competência
(Art.º 5.º)
A concessão da autorização administrativa: presidente da câmara, podendo ser delegada nos vereadores,
com faculdade de subdelegação, ou nos dirigentes dos serviços municipais (n.º 2).
a) As obras de conservação;
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b) As obras de alteração no interior de edifícios não classificados ou suas frações que não impliquem
modificações da estrutura resistente dos edifícios, das cérceas, das fachadas e da forma dos telhados;
c) As obras de edificação ou demolição promovidas pelos institutos públicos que tenham por atribuições
específicas a promoção e gestão do parque habitacional do Estado e que estejam diretamente
relacionadas com a prossecução destas atribuições;
d) As obras de edificação ou demolição promovidas por entidades públicas que tenham por atribuições
específicas a administração das áreas portuárias ou do domínio público ferroviário ou aeroportuário,
quando realizadas na respetiva área de jurisdição e diretamente relacionadas com a prossecução
daquelas atribuições;
(Art.º 7.º)
o As operações urbanísticas anteriormente elencadas, com exceção das promovidas pelos municípios, a
ser emitido no prazo de 20 dias a contar da data da receção do respetivo pedido (n.º 2);
Início do procedimento
(Art.º 8.º)
Requerimento escrito, dirigido ao presidente da câmara municipal, do qual deve constar os seguintes
elementos:
O requerimento inicial deve ser apresentado em duplicado, sendo a cópia devolvida ao requerente
depois de nela se ter aposto nota, datada, da receção do original (n.º 6).
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Termo de responsabilidade
Art.º 10
o O requerimento inicial é sempre instruído com declaração dos autores dos projetos da qual conste que
foram observadas na elaboração dos mesmos as normas legais e regulamentares aplicáveis,
designadamente as normas técnicas de construção em vigor (n.º 1) e deve ainda constar referência à
conformidade do projeto com os planos municipais de ordenamento do território aplicáveis à
pretensão, bem como com a licença ou autorização de loteamento, quando exista (n.º 2).
o Os técnicos cuja atividade não esteja abrangida por associação pública podem subscrever os projetos
para os quais possuam habilitação adequada, nos termos do disposto no regime da qualificação
profissional exigível aos autores de projetos de obras ou em legislação especial relativa a organismo
público oficialmente reconhecido (n.º 4).
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O presidente da câmara municipal pode delegar nos vereadores com faculdade de subdelegação ou nos
dirigentes dos serviços municipais as competências referidas (n.º 9).
Publicidade do pedido
(Art.º 12.º)
O pedido de licenciamento ou autorização de operação urbanística deve ser publicitado pelo requerente
sob a forma de aviso, segundo modelo aprovado por portaria do Ministro do Ambiente e do Ordenamento
do Território, a colocar no local de execução daquela de forma visível da via pública, no prazo de 15 dias a
contar da apresentação do requerimento inicial.
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Informação prévia
(Art.º 14.º)
Qualquer interessado pode pedir à câmara municipal, a título prévio, informação sobre a viabilidade de
realizar determinada operação urbanística e respetivos condicionamentos legais ou regulamentares,
nomeadamente relativos a infra-estruturas, servidões administrativas e restrições de utilidade pública,
índices urbanísticos, cérceas, afastamentos e demais condicionantes aplicáveis à pretensão (n.º 1);
Quando o interessado não seja o proprietário do prédio, o pedido de informação prévia inclui a
identificação daquele bem como dos titulares de qualquer outro direito real sobre o prédio, através de
certidão emitida pela conservatória do registo predial (n.º 3);
No caso previsto no número anterior, a câmara municipal deve notificar o proprietário e os demais titulares
de qualquer outro direito real sobre o prédio da abertura do procedimento (n.º 4).
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Informação prévia
(Art.º 16.º)
1 — A câmara municipal delibera sobre o pedido de informação prévia no prazo de 20 dias ou, no prazo de
30 dias, quando o pedido respeite a operação de loteamento, em área não abrangida por plano de
pormenor, ou a obra de construção, ampliação ou alteração em área não abrangida por plano de pormenor
ou operação de loteamento.
b) Da data da receção do último dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades
exteriores ao município, quando tenha havido lugar a consultas; ou
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Informação prévia
(Art.º 16.º)
c) Do termo do prazo para a receção dos pareceres, autorizações ou aprovações, sempre que alguma das
entidades consultadas não se pronuncie até essa data.
4 — No caso de a informação ser desfavorável, dela deve constar a indicação dos termos em que a mesma,
sempre que possível, pode ser revista por forma a serem cumpridas as prescrições urbanísticas aplicáveis,
designadamente as constantes de plano municipal de ordenamento do território ou de operação de
loteamento.
DL n.º 177/2001, de 4 de junho
Informação prévia
(Art.º 17.º)
Licença
(Art.º 18.º)
2 — No âmbito do procedimento de licenciamento há lugar a consulta às entidades que, nos termos da lei,
devam emitir parecer, autorização ou aprovação sobre o pedido, exceto, nos casos em que as mesmas, já
se tenham pronunciado no âmbito do pedido de informação prévia ( n.º 2).
(Art.º 19.º)
É competência do presidente da câmara municipal promover a consulta às entidades que, nos termos da
lei, devam emitir parecer, autorização ou aprovação relativamente às operações urbanísticas sujeitas a
licenciamento (n.º 1), em simultâneo, no prazo de 10 dias a contar da data do requerimento inicial (n.º 4).
DL n.º 177/2001, de 4 de junho
Licença
(Art.º 19.º)
Findo o prazo dos 10 dias, o interessado pode solicitar a passagem de certidão da promoção das consultas
devidas, a qual será emitida pela câmara municipal no prazo de 8 dias (n.º 6).
O parecer, autorização ou aprovação das entidades consultadas deve ser recebido pelo presidente da
câmara municipal ou pelo requerente, consoante quem houver promovido a consulta, no prazo de 20 dias
(…), a contar da data da receção do processo ou dos elementos [nas situações em que as entidades
consultadas solicitaram a apresentação de outros elementos indispensáveis à apreciação do pedido], (n.º
8).
Verifica-se deferimento tácito do pedido, se não for recebida resposta no prazo dos 20 dias (n.º 9).
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Licença
(Art.º 20.º)
Apreciação dos projetos de obras de edificação
1 — A apreciação do projeto de arquitetura, no caso de pedido de licenciamento relativo a obras de:
construção, de ampliação ou de alteração em área não abrangida por operação de loteamento ou
plano de pormenor e;
reconstrução, ampliação, alteração ou demolição de edifícios classificados ou em vias de classificação e
as obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração ou demolição de edifícios situados em zona
de proteção de imóvel classificado ou em vias de classificação ou em áreas sujeitas a servidão
administrativa ou restrição de utilidade pública.
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Licença
(Art.º 20.º)
Apreciação dos projetos de obras de edificação
Incide sobre a sua conformidade com planos municipais de ordenamento no território, planos especiais de
ordenamento do território, medidas preventivas, área de desenvolvimento urbano prioritário, área de
construção prioritária, servidões administrativas, restrições de utilidade pública e quaisquer outras normas
legais e regulamentares relativas ao aspeto exterior e a inserção urbana e paisagística das edificações, bem
como sobre o uso proposto (n.º 1);
3 — A câmara municipal delibera sobre o projeto de arquitetura no prazo de 30 dias contado a partir da
data da receção:
Licença
(Art.º 20.º)
Apreciação dos projetos de obras de edificação
b) do último dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município,
quando tenha havido lugar a consultas; ou ainda
c) do termo do prazo para a receção dos pareceres, autorizações ou aprovações, sempre que alguma das
entidades consultadas não se pronuncie até essa data.
O interessado deve requerer a aprovação dos projetos das especialidades necessários à execução da obra
no prazo de seis meses a contar da notificação do ato que aprovou o projeto de arquitetura, caso não
tenha apresentado tais projetos com o requerimento inicial (n.º 4).
DL n.º 177/2001, de 4 de junho
Licença
(Art.º 20.º)
Apreciação dos projetos de obras de edificação
A falta de apresentação dos projetos das especialidades no prazo de seis meses a contar da notificação do
ato que aprovou o projeto de arquitetura, implica a caducidade do ato que aprovou o projeto de
arquitetura e o arquivamento oficioso do processo de licenciamento (n.º 6).
Apreciação dos projetos de loteamento, de obras de urbanização e trabalhos de remodelação de
terrenos
(Art.º 21.º)
A apreciação dos projetos de loteamento, de obras de urbanização e dos trabalhos de remodelação de
terrenos pela câmara municipal incide sobre a sua conformidade com:
DL n.º 177/2001, de 4 de junho
(Art.º 21.º)
• planos municipais de ordenamento do território;
• planos especiais de ordenamento do território;
• medidas preventivas;
• área de desenvolvimento urbano prioritário;
• área de construção prioritária;
• servidões administrativas; e
• restrições de utilidade pública.
DL n.º 177/2001, de 4 de junho
Discussão pública
(Art.º 22.º )
A aprovação pela câmara municipal do pedido de licenciamento de operação de loteamento é precedida
de um período de discussão pública, (n.º 1);
Mediante regulamento municipal podem ser dispensadas de discussão pública as operações de
loteamento que não excedam nenhum dos seguintes limites (n.º 2):
a) 4 ha;
b) 100 fogos;
c) 10% da população do aglomerado urbano em que se insere a pretensão.
DL n.º 177/2001, de 4 de junho
Discussão pública
(Art.º 22.º )
O anúncio da discussão pública deve ter a antecedência mínima de 8 dias a contar da data da receção do
último dos pareceres, autorizações ou aprovações emitidos pelas entidades exteriores ao município ou do
termo do prazo para a sua emissão não podendo a sua duração ser inferior a 15 dias (n.º 3).
A discussão pública tem por objeto o projeto de loteamento, que deve ser acompanhado da informação
técnica elaborada pelos serviços municipais, bem como dos pareceres, autorizações ou aprovações
emitidos pelas entidades exteriores ao município (n.º 4).
DL n.º 177/2001, de 4 de junho
Deliberação final
(Art.º 23.º )
A câmara municipal delibera sobre o pedido de licenciamento (n.º 1):
a) No prazo de 45 dias, no caso de operação de loteamento;
b) No prazo de 30 dias, no caso de obras de urbanização;
c) No prazo de 45 dias, no caso das obras de construção, de ampliação ou de alteração em área não
abrangida por operação de loteamento ou plano de pormenor, e as obras de reconstrução, ampliação,
alteração ou demolição de edifícios classificados ou em vias de classificação e as obras de construção,
reconstrução, ampliação, alteração ou demolição de edifícios situados em zona de proteção de imóvel
classificado ou em vias de classificação (…); e
d) No prazo de 30 dias, no caso de alteração da utilização de edifício ou de sua fração.
DL n.º 177/2001, de 4 de junho
Licença
(Art.º 26.º)
A deliberação final de deferimento do pedido de licenciamento consubstancia a licença para a realização
da operação urbanística.
Procedimentos especiais
Operações urbanísticas cujo projeto carece de aprovação da administração central – art.º 37.º;
Empreendimentos turísticos – art.º 38.º.