Aula 1 e 2 - Pré Calculo 2 - (30-06, 02-07)

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Introdução

Derivadas de funções elementares


Regras de derivação

Pré-CálculoI

30 de junho de 2021

Cálculo II e L.E.
Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Sumário

1 Introdução

2 Derivadas de funções elementares



Derivadas de xn e n x
Derivadas de ex e lnx
Derivada de funções trigonométricas
Derivabilidade e Continuidade

3 Regras de derivação

Cálculo II e L.E.
Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Introdução
*
Na aula anterior consideramos a derivada de uma função f em
um número fixo p:

f (p + h) − f (p)
f 0 (p) = lim (1)
h→0 h

*
Aqui mudamos nosso ponto vista e deixamos o número p variar.
Se substituirmos p na Equação1 por uma variável x, obtemos

f (x + h) − f (x)
f 0 (x) = lim (2) brasao
h→0 h

Cálculo II e L.E.
Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Seja f uma função derivável no intervalo aberto I. Para cada


f (p + h) − f (p)
p ∈ I existe e é único o limite f 0 (p) = lim .
h→0 h
Portanto, podemos definir uma função f 0 : I → R que associa a
cada p ∈ I a derivada de f no ponto p. Esta função é chamada
função derivada de f ou, simplesmente, derivada de f.

brasao

Cálculo II e L.E.
Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

*
A função é denominada derivada de f , pois foi derivada a partir
de f pela operação limite na Equação2. O domı́nio de f 0 é o
conjunto {x|f 0 (x) existe} e pode ser menor que o domı́nio de f.

*
df
Habitualmente a derivada de f é representada por f 0 ou dx ou
Df .

brasao

Cálculo II e L.E.
Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

*
A função é denominada derivada de f , pois foi derivada a partir
de f pela operação limite na Equação2. O domı́nio de f 0 é o
conjunto {x|f 0 (x) existe} e pode ser menor que o domı́nio de f.

*
df
Habitualmente a derivada de f é representada por f 0 ou dx ou
Df .

brasao

Cálculo II e L.E.
Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 1
a)Se f (x) = x3 − x, encontre uma fórmula para f 0 (x)
b) Ilustre essa fórmula comparando os gráficos de f e f 0 .

Solução 1

f (x + h) − f (x)
f 0 (x) = lim
h→0 h
[(x + h)3 − (x + h)] − [x3 − x]
= lim
h→0 h
x3 + 3x2 h + 3xh2 + h3 − x − h − x3 + x
= lim
h→0 h
2 2
3x h + 3xh + h − h3
= lim
h→0 h brasao
= lim 3x + 3xh + h2 − 1 = 3x2 − 1
2
h→0
Cálculo II e L.E.
Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 1
a)Se f (x) = x3 − x, encontre uma fórmula para f 0 (x)
b) Ilustre essa fórmula comparando os gráficos de f e f 0 .

Solução 1

f (x + h) − f (x)
f 0 (x) = lim
h→0 h
[(x + h)3 − (x + h)] − [x3 − x]
= lim
h→0 h
x3 + 3x2 h + 3xh2 + h3 − x − h − x3 + x
= lim
h→0 h
2 2
3x h + 3xh + h − h3
= lim
h→0 h brasao
= lim 3x + 3xh + h2 − 1 = 3x2 − 1
2
h→0
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Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 1
a)Se f (x) = x3 − x, encontre uma fórmula para f 0 (x)
b) Ilustre essa fórmula comparando os gráficos de f e f 0 .

Solução 1

f (x + h) − f (x)
f 0 (x) = lim
h→0 h
[(x + h)3 − (x + h)] − [x3 − x]
= lim
h→0 h
x3 + 3x2 h + 3xh2 + h3 − x − h − x3 + x
= lim
h→0 h
2 2
3x h + 3xh + h − h3
= lim
h→0 h brasao
= lim 3x + 3xh + h2 − 1 = 3x2 − 1
2
h→0
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Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Solução 2

*
b)Vamos fazer os gráficos de f e f 0 utilizando alguma
ferramenta gráfica. O resultado está na Figura 3. Observe que
f 0 (x) = 0 quando f tem tangentes horizontais e que f 0 (x) é
positivo quando as tangentes têm inclinação positiva. Assim,
esses gráficos servem como verificação do trabalho feito em (a).

brasao

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Regras de derivação

brasao

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Regras de derivação

Definição 1

/1/1 brasao

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Regras de derivação

Definição 2

/1/1 brasao

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Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Dizemos que f é derivável ou diferenciável em A ⊂ Df se f for


derivável em cada p ∈ A. Diremos, simplesmente, que f é uma
função derivável ou diferenciável se f for derivável em cada
ponto de seu domı́nio.

brasao

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Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Observação 1
Segue da propriedades dos limites que

f (x) − f (p) f (p + h) − f (p)


lim == lim .
x→p x−p h→0 h
Assim,

f (x) − f (p) f (p + h) − f (p)


f 0 (p) = lim ou lim .
x→p x−p h→0 h

brasao

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Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Observação 2
Conforme vimos na introdução, a reta de equação
y − f (p) = f 0 (p)(x − p) é por definição, a reta tangente ao
gráfico de f no ponto (p, f (p)). Assim, a derivada de f , em p, é
o coeficiente angular da reta tangente ao gráfico de f no ponto
de abscissa p.

brasao

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Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 2
Seja f (x) = x2 . Calcule a) f 0 (1) b)f 0 (x) c)f (−3)
Solução 3
f (x) − f (1) x2 − 1
f 0 (1) = lim = lim = lim x + 1 = 2
x→1 x−1 x→1 x − 1 x→1
(x+h)2 −(x)2
b) f 0 (x) = limh→0 f (x+h)−f
h
(x)
= limh→0 h . Como
(x+h)2 −(x)2 2xh−(h)2
= limh→0 h = limh→0 h = 2x + h , h 6= 0

brasao

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Regras de derivação

Exemplo 2
Seja f (x) = x2 . Calcule a) f 0 (1) b)f 0 (x) c)f (−3)
Solução 3
f (x) − f (1) x2 − 1
f 0 (1) = lim = lim = lim x + 1 = 2
x→1 x−1 x→1 x − 1 x→1
(x+h)2 −(x)2
b) f 0 (x) = limh→0 f (x+h)−f
h
(x)
= limh→0 h . Como
(x+h)2 −(x)2 2xh−(h)2
= limh→0 h = limh→0 h = 2x + h , h 6= 0

brasao

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Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 2
Seja f (x) = x2 . Calcule a) f 0 (1) b)f 0 (x) c)f (−3)
Solução 3
f (x) − f (1) x2 − 1
f 0 (1) = lim = lim = lim x + 1 = 2
x→1 x−1 x→1 x − 1 x→1
(x+h)2 −(x)2
b) f 0 (x) = limh→0 f (x+h)−f
h
(x)
= limh→0 h . Como
(x+h)2 −(x)2 2xh−(h)2
= limh→0 h = limh→0 h = 2x + h , h 6= 0

brasao

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Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 3
Seja f (x) = x2 . Determine a equação da reta tangente ao
gráfico de f no ponto a) (1, f (1) b) (−1, f (−1))
Solução 4
A equação da reta tangente em (1, f (1)) é

y − f (1) = f 0 (1)(x − 1)

. Como f (1) = 12 = 1 e f 0 (p) = 2p =⇒ f 0 (1) = 2

brasao

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Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 3
Seja f (x) = x2 . Determine a equação da reta tangente ao
gráfico de f no ponto a) (1, f (1) b) (−1, f (−1))
Solução 4
A equação da reta tangente em (1, f (1)) é

y − f (1) = f 0 (1)(x − 1)

. Como f (1) = 12 = 1 e f 0 (p) = 2p =⇒ f 0 (1) = 2

brasao

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Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

brasao

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Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 4
Seja f (x) = k uma função constante. Mostre que f 0 (x) = 0 para
todo x.

Exemplo 5
Seja f (x) = x. Prove que f (x) = 1, para todo x.

Exemplo 6

Seja f (x) = x. Calcule f 0 (2).

brasao

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Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 7
x2 sin x1

se x 6= 0
Seja f (x) =
0 se x = 0

Solução 5
f (x) − f (0) f (x) 1
= = x sin , x 6= 0. Assim,
x−0 x x
f (x) − f (0) 1
f 0 (0) = lim = lim x sin = 0.
h→0 x−0 h→0 x
Portanto, f 0 (0) existe e f 0 (0) = 0
brasao

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Introdução
Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 7
x2 sin x1

se x 6= 0
Seja f (x) =
0 se x = 0

Solução 5
f (x) − f (0) f (x) 1
= = x sin , x 6= 0. Assim,
x−0 x x
f (x) − f (0) 1
f 0 (0) = lim = lim x sin = 0.
h→0 x−0 h→0 x
Portanto, f 0 (0) existe e f 0 (0) = 0
brasao

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Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 7
x2 sin x1

se x 6= 0
Seja f (x) =
0 se x = 0

Solução 5
f (x) − f (0) f (x) 1
= = x sin , x 6= 0. Assim,
x−0 x x
f (x) − f (0) 1
f 0 (0) = lim = lim x sin = 0.
h→0 x−0 h→0 x
Portanto, f 0 (0) existe e f 0 (0) = 0
brasao

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Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Exemplo 8
Mostre que f (x) = |x| não é derivável em p=0.

brasao

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Derivadas de xn e n x
Introdução
Derivadas de ex e lnx
Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Teorema 1
Seja n 6= 0 um natural. são válidas as fórmulas de derivação:
a) f (x) = xn =⇒ f 0 (x) = nxn−1 , x 6= 0
b) f (x) = x−n =⇒ f 0 (x) = −nx−n−1 , x 6= 0
1 1
c) f (x) = x n =⇒ f 0 (x) = n1 x n −1 , em que x > 0 se n for par e
x 6= 0 se n for ı́mpar (n ≥ 2).

brasao

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Derivadas de xn e n x
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Derivadas de ex e lnx
Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Teorema 1
Seja n 6= 0 um natural. são válidas as fórmulas de derivação:
a) f (x) = xn =⇒ f 0 (x) = nxn−1 , x 6= 0
b) f (x) = x−n =⇒ f 0 (x) = −nx−n−1 , x 6= 0
1 1
c) f (x) = x n =⇒ f 0 (x) = n1 x n −1 , em que x > 0 se n for par e
x 6= 0 se n for ı́mpar (n ≥ 2).

brasao

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Derivadas de xn e n x
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Derivadas de ex e lnx
Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Teorema 1
Seja n 6= 0 um natural. são válidas as fórmulas de derivação:
a) f (x) = xn =⇒ f 0 (x) = nxn−1 , x 6= 0
b) f (x) = x−n =⇒ f 0 (x) = −nx−n−1 , x 6= 0
1 1
c) f (x) = x n =⇒ f 0 (x) = n1 x n −1 , em que x > 0 se n for par e
x 6= 0 se n for ı́mpar (n ≥ 2).

brasao

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Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Derivadas de ex e lnx

Teorema 2
São válidas as fórmulas de derivação
a) f (x) = ex =⇒ f 0 (x) = ex
b) g(x) = lnx =⇒ f 0 (x) = x1 , x > 0

brasao

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Derivadas de ex e lnx
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Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Derivadas de ex e lnx

Teorema 2
São válidas as fórmulas de derivação
a) f (x) = ex =⇒ f 0 (x) = ex
b) g(x) = lnx =⇒ f 0 (x) = x1 , x > 0

brasao

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Derivadas de xn e n x
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Derivadas de ex e lnx
Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Exemplo 9
Seja f (x) = ax , com a ∈ R e 0 < a 6= 1, calculemos sua
derivada. Temos:
f (x + h) − f (x)
f 0 (x) = lim =
h→0 h
a x+h − ax
lim =
h→0 h
ax [ah − 1]
lim =
h→0 h
h
[a − 1]
lim ax lim =
h→0 h→0 h
x
a .lna
brasao

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Derivadas de xn e n x
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Derivadas de ex e lnx
Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Exemplo 9
Seja f (x) = ax , com a ∈ R e 0 < a 6= 1, calculemos sua
derivada. Temos:
f (x + h) − f (x)
f 0 (x) = lim =
h→0 h
a x+h − ax
lim =
h→0 h
ax [ah − 1]
lim =
h→0 h
h
[a − 1]
lim ax lim =
h→0 h→0 h
x
a .lna
brasao

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Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Exemplo 9
Seja f (x) = ax , com a ∈ R e 0 < a 6= 1, calculemos sua
derivada. Temos:
f (x + h) − f (x)
f 0 (x) = lim =
h→0 h
a x+h − ax
lim =
h→0 h
ax [ah − 1]
lim =
h→0 h
h
[a − 1]
lim ax lim =
h→0 h→0 h
x
a .lna
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Derivadas de xn e n x
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Derivadas de ex e lnx
Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Derivada de funções trigonométricas

1 sen0 x = cosx
2 cos0 x = −senx
3 tg 0 x = sec2 x
4 sec0 x = secx × tgx
5 cotg 0 x = −cosec2 x
6 cosec0 x = −cosecx × cotgx

brasao

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Derivadas de ex e lnx
Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Derivada de funções trigonométricas

1 sen0 x = cosx
2 cos0 x = −senx
3 tg 0 x = sec2 x
4 sec0 x = secx × tgx
5 cotg 0 x = −cosec2 x
6 cosec0 x = −cosecx × cotgx

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Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Derivada de funções trigonométricas

1 sen0 x = cosx
2 cos0 x = −senx
3 tg 0 x = sec2 x
4 sec0 x = secx × tgx
5 cotg 0 x = −cosec2 x
6 cosec0 x = −cosecx × cotgx

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Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Derivada de funções trigonométricas

1 sen0 x = cosx
2 cos0 x = −senx
3 tg 0 x = sec2 x
4 sec0 x = secx × tgx
5 cotg 0 x = −cosec2 x
6 cosec0 x = −cosecx × cotgx

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Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Derivada de funções trigonométricas

1 sen0 x = cosx
2 cos0 x = −senx
3 tg 0 x = sec2 x
4 sec0 x = secx × tgx
5 cotg 0 x = −cosec2 x
6 cosec0 x = −cosecx × cotgx

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Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Derivada de funções trigonométricas

1 sen0 x = cosx
2 cos0 x = −senx
3 tg 0 x = sec2 x
4 sec0 x = secx × tgx
5 cotg 0 x = −cosec2 x
6 cosec0 x = −cosecx × cotgx

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Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Demonstração:
tg(x + h) − tgx
lim
h→0 h
Fazendo t = x + h (h −→ 0, t −→ x)
sent
tgt − tgx − senx
lim = lim cost cosx
=
t→x t−x t→x t−x
sentcosx − senxcost 1
lim =
t→x t−x costcosx
Como sen t cos x − sen x cos t = sen (t − x) resulta
sen (t − x) 1 1
lim = 1 e lim = = sec2 x. Portanto
t→x t−x t→x costcosx cos2 x
tg 0 x = sec2 x brasao

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Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Demonstração:
tg(x + h) − tgx
lim
h→0 h
Fazendo t = x + h (h −→ 0, t −→ x)
sent
tgt − tgx − senx
lim = lim cost cosx
=
t→x t−x t→x t−x
sentcosx − senxcost 1
lim =
t→x t−x costcosx
Como sen t cos x − sen x cos t = sen (t − x) resulta
sen (t − x) 1 1
lim = 1 e lim = = sec2 x. Portanto
t→x t−x t→x costcosx cos2 x
tg 0 x = sec2 x brasao

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Derivadas de xn e n x
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Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Demonstração:
tg(x + h) − tgx
lim
h→0 h
Fazendo t = x + h (h −→ 0, t −→ x)
sent
tgt − tgx − senx
lim = lim cost cosx
=
t→x t−x t→x t−x
sentcosx − senxcost 1
lim =
t→x t−x costcosx
Como sen t cos x − sen x cos t = sen (t − x) resulta
sen (t − x) 1 1
lim = 1 e lim = = sec2 x. Portanto
t→x t−x t→x costcosx cos2 x
tg 0 x = sec2 x brasao

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Derivabilidade e Continuidade

Teorema 3
Se f for derivável em p, então f será contı́nua em p.

Demonstração 1
Pela hipótese, f é derivável em p, logo limx→p f (x)−f
x−p
(p)
existe e
é igual f 0 (p). Precisamos provar que f é contı́nua em p, isto é,
que limx→p f (x) = f (p). Temos
f (x) − f (p) = f (x)−f
x−p
(p)
.(x − p) x 6= p, ou seja,
limx→p f (x) − f (p) = limx→p f (x)−f
x−p
(p)
. limx→p (x − p) = f 0 (p).0
Portanto, limx→p f (x) = f (p)

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Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Teorema 3
Se f for derivável em p, então f será contı́nua em p.

Demonstração 1
Pela hipótese, f é derivável em p, logo limx→p f (x)−f
x−p
(p)
existe e
é igual f 0 (p). Precisamos provar que f é contı́nua em p, isto é,
que limx→p f (x) = f (p). Temos
f (x) − f (p) = f (x)−f
x−p
(p)
.(x − p) x 6= p, ou seja,
limx→p f (x) − f (p) = limx→p f (x)−f
x−p
(p)
. limx→p (x − p) = f 0 (p).0
Portanto, limx→p f (x) = f (p)

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Derivada de funções trigonométricas
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Teorema 3
Se f for derivável em p, então f será contı́nua em p.

Demonstração 1
Pela hipótese, f é derivável em p, logo limx→p f (x)−f
x−p
(p)
existe e
é igual f 0 (p). Precisamos provar que f é contı́nua em p, isto é,
que limx→p f (x) = f (p). Temos
f (x) − f (p) = f (x)−f
x−p
(p)
.(x − p) x 6= p, ou seja,
limx→p f (x) − f (p) = limx→p f (x)−f
x−p
(p)
. limx→p (x − p) = f 0 (p).0
Portanto, limx→p f (x) = f (p)

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Cálculo II e L.E.

Derivadas de xn e n x
Introdução
Derivadas de ex e lnx
Derivadas de funções elementares
Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Exemplo 10
x2 se x ≤ 1

Seja Seja f (x) =
1 se x > 1
a) f é contı́nua em 1?
b) f ´diferenciável em 1?

brasao

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Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Solução 6
a) limx→1− = limx→1+ = 1 = f (1), logo f é continua em 1.
b) Como f é contı́nua em 1, f poderá ser derivável ou não em
1. Temos ( 2
f (x) − f (1) x −1
x−1 se x ≤ 1
=
x−1 0 se x > 1
f (x) − f (1)
Assim, lim =0e
x→1+ x−1
f (x) − f (1) f (x) − f (1)
lim = lim (x + 1) = 2. Portanto lim
x→1 − x−1 x→1 − x→1 x−1
não existe, ou seja, f não é derivável em 1.

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Derivada de funções trigonométricas
Regras de derivação
Derivabilidade e Continuidade

Solução 6
a) limx→1− = limx→1+ = 1 = f (1), logo f é continua em 1.
b) Como f é contı́nua em 1, f poderá ser derivável ou não em
1. Temos ( 2
f (x) − f (1) x −1
x−1 se x ≤ 1
=
x−1 0 se x > 1
f (x) − f (1)
Assim, lim =0e
x→1+ x−1
f (x) − f (1) f (x) − f (1)
lim = lim (x + 1) = 2. Portanto lim
x→1 − x−1 x→1 − x→1 x−1
não existe, ou seja, f não é derivável em 1.

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Derivabilidade e Continuidade

Solução 6
a) limx→1− = limx→1+ = 1 = f (1), logo f é continua em 1.
b) Como f é contı́nua em 1, f poderá ser derivável ou não em
1. Temos ( 2
f (x) − f (1) x −1
x−1 se x ≤ 1
=
x−1 0 se x > 1
f (x) − f (1)
Assim, lim =0e
x→1+ x−1
f (x) − f (1) f (x) − f (1)
lim = lim (x + 1) = 2. Portanto lim
x→1 − x−1 x→1 − x→1 x−1
não existe, ou seja, f não é derivável em 1.

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Derivabilidade e Continuidade

Solução 6
a) limx→1− = limx→1+ = 1 = f (1), logo f é continua em 1.
b) Como f é contı́nua em 1, f poderá ser derivável ou não em
1. Temos ( 2
f (x) − f (1) x −1
x−1 se x ≤ 1
=
x−1 0 se x > 1
f (x) − f (1)
Assim, lim =0e
x→1+ x−1
f (x) − f (1) f (x) − f (1)
lim = lim (x + 1) = 2. Portanto lim
x→1 − x−1 x→1 − x→1 x−1
não existe, ou seja, f não é derivável em 1.

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Derivadas de funções elementares
Regras de derivação

Regras de derivação

Teorema 4
Sejam f e g deriváveis em p e seja k uma constante. Então as
funções f + g, kf, f.g são deriváveis em p e têm-se
D1 (f + g)0 (p) =f 0 (p)+ g 0 (p)
D2 (kf )0 (p)=kf 0 (p)
D3 (f.g)0 (p)= f 0 (p)g(p) + f (p)g 0 (p)

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Regras de derivação

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Teorema 4
Sejam f e g deriváveis em p e seja k uma constante. Então as
funções f + g, kf, f.g são deriváveis em p e têm-se
D1 (f + g)0 (p) =f 0 (p)+ g 0 (p)
D2 (kf )0 (p)=kf 0 (p)
D3 (f.g)0 (p)= f 0 (p)g(p) + f (p)g 0 (p)

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Teorema 4
Sejam f e g deriváveis em p e seja k uma constante. Então as
funções f + g, kf, f.g são deriváveis em p e têm-se
D1 (f + g)0 (p) =f 0 (p)+ g 0 (p)
D2 (kf )0 (p)=kf 0 (p)
D3 (f.g)0 (p)= f 0 (p)g(p) + f (p)g 0 (p)

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Teorema 5
f
Se f e g forem deriváveis em p e g(p) 6= 0, então g será
derivável em p e
 0
f f 0 (p)g(p) − f (p)g 0 (p)
1 (p) =
g [g(p)]2

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Regras de derivação

Exemplo 11
Seja f (x) = 4x3 + x2 . Calcule
a) f 0 (x). b)f 0 (1).

Exemplo 12
Calcule g 0 (x) em que g(x) = 5x4 + 4 .
a) f 0 (x). b)f 0 (1).

Exemplo 13
2x+ 3
Calcule f 0 (x) em que f (x) = .
x2 + 1
a) f 0 (x). b)f 0 (1).
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Exemplo 11
Seja f (x) = 4x3 + x2 . Calcule
a) f 0 (x). b)f 0 (1).

Exemplo 12
Calcule g 0 (x) em que g(x) = 5x4 + 4 .
a) f 0 (x). b)f 0 (1).

Exemplo 13
2x+ 3
Calcule f 0 (x) em que f (x) = .
x2 + 1
a) f 0 (x). b)f 0 (1).
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Regras de derivação

Exemplo 11
Seja f (x) = 4x3 + x2 . Calcule
a) f 0 (x). b)f 0 (1).

Exemplo 12
Calcule g 0 (x) em que g(x) = 5x4 + 4 .
a) f 0 (x). b)f 0 (1).

Exemplo 13
2x+ 3
Calcule f 0 (x) em que f (x) = .
x2 + 1
a) f 0 (x). b)f 0 (1).
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