Projecto 22
Projecto 22
Projecto 22
1. INTRODUCAO .............................................................................................................................. 2
1. Objectivos do Trabalho ................................................................................................................... 4
1.1. Objectivo Geral ....................................................................................................................... 4
1.2. Objetivo específico ................................................................................................................. 4
2. Componentes de uma Subestação ................................................................................................... 5
2.1. Transformador de potência ................................................................................................. 5
2.2. Seccionadores...................................................................................................................... 5
2.3. Os pára-raios ....................................................................................................................... 5
2.4. Condutor de Terra ............................................................................................................... 5
2.5. Eléctrodos de Terra ............................................................................................................. 5
4. Localização ..................................................................................................................................... 7
4. Alimentação da Subestação .................................................................................................... 7
5. Dimensionamento dos TC’s da subestação ..................................................................................... 8
5.1. Dimensionamento de Condutores e Barramentos ................................................................... 8
5.2. Dimensionamento a secção dos condutores que compõem a malha de terra .................... 16
6. Estudo dos solos para determinação da resistividade eléctrica com base no método de Wenner no
local da implantação da subestação ...................................................................................................... 18
6.1. Método de Frank Wenner ..................................................................................................... 18
7. Dimensionar as tensões de passo e de contacto na subestação ..................................................... 20
8. Dimensionamento Para-raios ........................................................................................................ 22
8.1. Escolha do Para-raios ............................................................................................................ 22
9. ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL ........................................................................................... 25
10. BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ 29
1
1. INTRODUÇÃO
Este projecto retrata as condições gerais para o estabelecimento dos seguintes equipamentos:
- 1ª. Entrada vem da central (220 kV), contendo: 3 pára-raios, “carrier” de comunicação, 3
TC's 300-5 A, 3 TC's 600-5 A, 3 TC's 1200-5 A, disjuntor, “Bypass” e barramentos principal
e de transferência.
- O 1°. Circuito alimentador desse BP da parte B é igual ao 1°. Circuito da parte A, também
ligado ao BP de 66 kV (parte B).No BP de 66 kV encontra-se uma chave seccionadora para
separar parte A da parte B.
2
se 3 circuitos iguais com destino alimentar uma zona, contendo disjuntor, “bypass”, chave de
aterramento, 3 TC's 300-5 A, 3 TC's 600-5 A, 3 TC's 1200-5 A, carrier, 3 pára-raios.
3
1. Objectivos do Trabalho
2. Fazer estudo dos solos para determinação da resistividade eléctrica com base no método de
Wenner no local da implantação da subestação;
4
2. Componentes de uma Subestação
2.2. Seccionadores São equipamentos que funcionarem sem carga, usados para isolar
equipamentos sujeitos a manutenção.
2.3. Os pára-raios são as principais proteções contra sobretensões atmosféricas e de
comutação no sistema. São normalmente conectado em paralelo com o equipamento a
ser protegido para desviar a corrente de descarga, podendo ser instalado na entrada da
linha, na saída da linha e na extremidade de algumas barras de media tensão de
subestações.
Para o inicio das actividades de concepção do projecto, importa referir que a substação estará
albergada na zona do Marracuene (de predominância de solos arenosos, sendo que a
substação em questão esta em uma zona meio pantanosa), instalada em uma área de mais de
7200m2
5
2.6. Topologias de barramentos
Barramento Simples
Barramento principal e de transferência
Barramento duplo com disjuntor simples
Barramento duplo com “By-pass”
Barramento duplo com disjuntor duplo.
3. Características gerais da subestação
b) Dois transformadores de potência trifásico a óleo, com 160MVA, 220/66 kV, 50Hz;
d) Todos os elementos da subestação estarão dentro do recinto vedado num espaço de 120 x
60m.
6
4. Localização
4. Alimentação da Subestação
O fornecimento de energia eléctrica a instalação será efectuado em alta tensão a 220kV pela
concecionária (Electricidade de Moçambique), através de uma derivação directa de duas
linhas de alta tensão para garantir redundância no sistema. A tensão de chegada é de 220kV e
a de utilização de 66/33kV a 50Hz.
7
5. Dimensionamento dos TC’s da subestação
5.1. Dimensionamento de Condutores e Barramentos
Para iniciar o projecto eléctrico é essencial fazer o cálculo das correntes nos níveis de 220kV
,66kV e 33Kv, em regime contínuo e em regime de curto-circuito.
1a Passo
√ √
Tensão Média: 66 KV
√ √
Tensão inferior: 33 KV
√ √
2a Passo
Critério do curto-circuito
8
De acordo com a tabela da electricidade moderna da NBR5410 : os valores aproximados da
corrente de curto-circuito no secundário de transformadores 160 MVA e .
√ √
Na barra de 66 KV
√ √
Na barra de 33 KV
√ √
Corrente de serviço
Na barra de 220 kv
9
419.8
é o coeficiente dependente do tipo de condutor (94 para alumínio e 143 para cobre)
Para o valor de corrente obtido, o condutor adequado deve ser o de cobre com 500 mm2 de
secção, mas devido ao custo, aplica-se ou opta-se por condutor de alumínio-aço com 95 mm2
de secção.
Carga Imposta ao TC
Com base no manual do fabricante do relé utilizado, a potência consumida pelo relé para
uma corrente nominal de 5 A é igual a 0,1 VA, assim, utilizando a equação :
10
b) Impedância imposta pelo secundário do TC(ZTC )
( )
( )
50 MVA
Tensão: 66 KV
11
√ √
Tensão inferior: 33 KV
√ √
Impedância do transformador
Corrente curto-circuito
𝑣
√ √
𝑣
√ √
Carga Imposta ao TC
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Cabos Utilizados: 95 mm²
Distância dos cabos: 2 x 10m = 20 metros
Com base no manual do fabricante do relé utilizado, a potência consumida pelo relé para
uma corrente nominal de 5 A é igual a 0,1 VA, assim, utilizando a equação :
( )
13
( )
Cargas Eléctricas
Barramentos
14
Verificação da condição de aquecimento
Escolha do tubo
Corrente de choque:
√ √
15
Valor mínimo de módulo de resistência à flexão:
Primeiramente foi necessário estabelecer dimensões iniciais para o espaço que a malha de
aterramento ocuparia. Estabeleceu-se então os valores máximos que ela poderia ter, 120 ×
60 , encontrando o seguinte valor de área:
2o passo: A segunda etapa, foi a de determinar o tamanho maior que ela possui em uma
direção. Neste caso, devido a malha ser retangular, sua diagonal é a maior dimensão. Fez-se
então:
134.16 m
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5º passo: A quantidade de hastes basta fazer o produto entre e , chegando a nove
hastes na malha.
𝐿 [( ) ( )]
𝐿 [( ) ( )]
√ √
( )
( )
17
√
√
( )
( )
onde :
6. Estudo dos solos para determinação da resistividade eléctrica com base no método
de Wenner no local da implantação da subestação
Medição por amostragem: onde é recolhido uma amostra do solo para testa-la em
laboratórios;
Medição local: na qual consiste na utilização de equipamento que injeta corrente
elétrica no solo por meio de eletrodos.
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Para implementação do método, devem ser cravadas no solo quatro hastes cilíndricas
igualmente espaçadas e dispostas em linha. O diâmetro das hastes não deve exceder a um
décimo do espaçamento e a profundidade atingida pelas hastes deve ser a mesma.
(VISACRO, FILHO, 2016)
A figura Ilustra esta configuração, onde o “b” representa a profundidade atingida pelas
Frank Wenner também conseguiu mostrar que é possível estabelecer uma relação linear entre
a resistência mensurada e a resistividade do solo, conforme mostra a equação.
Onde:
19
A fórmula para encontrar o valor da constante de K para esta configuração geométrica se dá
por:
√ √
O método de cálculo ilustrado tem por base a norma do IEEE para malhas de terra de
subestações.
= ℎ – 𝑠𝑜 𝑜
𝑡𝑜𝑞𝑢 = ( + f/2)
Onde:
A resistência pé-solo ( ) é dada por uma chapa metálica de raio b (0,08) em metros, numa
superfície de resistividade 𝜌 homogénea (em Ω).
A sua fórmula é
N:B - Numa subestação, muitas vezes, é colocada uma camada fina de material altamente
resistivo ao longo da superfície da terra de forma a aumentar a resistividade entre o solo e os
20
pés de uma pessoa, reduzindo a corrente de corpo e assegurando uma maior proteção do
indivíduo.
R = 3 𝜌𝑠 𝑠
Onde:
( )
Tensão de passo
Tensão de passo é a diferença de potencial entre dois pontos à superfície do solo, separados
por uma distância de um passo, que é assumido ser 1 metro, na direção do gradiente de
potencial máximo. Assim, para o cálculo da tensão de passo tolerável é:
𝑃 𝑠𝑠𝑜 = ( b +2 )
Admitindo uma pessoa com 50 kg, para determinar as correntes passo toleráveis e uma
resistência de corpo de 1000 Ω, usam-se as seguintes fórmulas:
( 𝜌)
√𝑡𝑠
( 𝜌)
√𝑡𝑠
21
Será colocada no solo uma camada de gravilha que terá uma resistividade de 3000 . .
Assim, esta terá de se multiplicar pelo factor corretivo para chegar ao valor da resistividade
superficial equivalente do solo.
1º passo:
𝜌
( 𝜌) ( )
2º passo:
3ºPasso :
( 𝜌) ( )
√𝑡𝑠 √
( 𝜌) ( )
√𝑡𝑠 √
Calculados os valores das tensões de passo e contacto também para os casos do solo não ter a
camada de gravilha (𝜌𝑠𝑢𝑝 =300 . )
( ) ( )
459,34 V
√ √
( 𝜌) ( )
√𝑡𝑠 √
8. Dimensionamento Para-raios
8.1. Escolha do Para-raios
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No projecto o método a ser usada para a seleção do para-raios será o método simplificado que
consiste na determinação da tensão nominal do para-raios para o sistema com base na tensão
nominal do sistema, na localização do para raio, na eficiência do aterramento do sistema, no
tempo necessário para a extinção da falha e na distancia de fuga.
Selecionar o valor Ur padrão imediatamente superior ao Uro na tabela VII.4 em anexo VII e
teremos que Ur =180 kVrms.
Desta forma com o auxílio das tabelas encontramos a classificação do para-raios que é de 10
kA, classe 3 PEXLIM Q. Para o projecto será aplicado um para-raios do modelo: PEXLIM
R27 YV036 do fabricante ABB ou um equivalente.
Dimensionamento de disjuntor
( )
√ √
Condição
243.09 A
( )
√ √
Condição
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131..21 A
√ √
500 A/ 220 kv
√ √
1500A/66kv
√ √ 299.2A
300A/ 33kv
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9. ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
O cabo AAAC tem resistência à corrosão que o cabo de alumínio com alma AAC. O
condutor AAAC 1120 é do tipo concêntrico. A utilização da liga 1120 na fabricação de
condutores para linhas de transmissão está fundamentada na maior resistência mecânica
quando comparado comos condutores com liga 1350 e menor resistividade quando
comparado com os condutores com liga 6201,.
Cabo XLPE
Os cabos de alumínio cobertos de 15kV, 25kV e 35kV são fabicados com fios de alumínio
compactados, apresentando bloqueio contra a penetração longitudinal de água e blindagem
semicondutora obrigatória para os cabos de 35kV, ficando a critério do cliente.
Transformador
Os transformadores de média potência da ABB são utilizados para abaixar ou elevar o nível
de tensão de sistemas trifásicos, principalmente em áreas metropolitanas e para aplicações
industriais. Os transformadores podem ser projetados para as mais adversas condições
climáticas e serem instalados tanto em ambientes internos como externos.
Características Padrão
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g) Dispositivo de alívio i) Meios de ligação para k) Abertura de inspeção.
de pressão; filtro;
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Subtotal 1.121.231,40
3.3 Montagem de linha Km 3.5 Km 5.228,31 62.739,72
subterrânea
3.4 Caixas de uniões 120 Un 6 29.462,58 176.577,48
mm2
3.5 Caixas terminais 120 Un 6 29.429,58 176.577,48
2
mm
3.6 Terminais de cobre 120 Un 24 86.60 2.090,90
mm2
3.7 Terminais de cobre 95 Un 24 74.05 1.786.08
2
mm
Subtotal 423.230,30
3.8 Montagem na
subestação
3.9 Transformador 160 MVA Un 1 6.356.487,28 6.356.487,28
220/66 Kv 50 Hz
4 Transformador 50 MVA un 1 5.400.333,30
220/66 Kv 50 Hz
4.1 Para-raios PEXLIM Q27 Un 6.400,71
YV036
4.2 Cela de saídas com un 1 1.323.944,42 1.323.944,42
disjuntor, com isolamento
integral de SF6, com
barramento de cobre,
interruptor seccionador
tripolar de 3 posições,
480x845x1740mm
4.3 Estacas de apoios dos Un 12 28.568.56 410.311.36
barramentos
Subtotal 4 17.970,30
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O custo apresentado no projecto encontra-se isento do valor de IVA da aquisição de todos
elementos envolvidos, sendo que o valor é de 20.038.292,78Mt (vinte e nove milhões e trinta
e oito mil, duzentos e noventa e dois e setenta e oito centavos)
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10.Conclusões
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11. BIBLIOGRAFIA
[01].ERSE.[Online].Available:http://www.erse.pt/pt/electricidade/actividadesdosector/
distribuicao/Paginas/RND-Linhas.aspx.
de Engenharia de Lisboa.
Coimbra, Coimbra.
[09]. Solidal, Q. & Q. (2007). Guia Técnico. Solidal - Condutores Eléctricos, S.A.,
Quintas & Quintas - Condutores Eléctricos, S.A, 10ªEd., p. 12, p.92, pp. 214-255.
Teixeira, C. (2006).
[11].http://www.google.com/url?sa=t&soure=web&rct=j&url=Https://www.romagnole.c
om.br/uploads/filemanager/produtos/2689200322/download/br/Catalogo_de_Transfo
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ANEXOS
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A constante K tem os seguintes valores
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Anexo V. Tabelas para o dimensionamento do seccionador Tabela VI.1.Limites de temperatura e sua elevação
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